diagnÓstico territorial do baixo tocantins
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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 1
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL
SUSTENTÁVEL DO BAIXO TOCANTINS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL - SDT
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PTDRS
TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
Guilherme Cassel
SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
José Humberto Oliveira
DELEGADO FEDERAL DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NO PARÁ
Soraya Viana Almeida
ARTICULADOR ESTADUAL DA SEC DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO
PARÁ
José Wilson da Silva
ASSESSOR TÉCNICO TERRITORIAL
Luiz Augusto Rodrigues
NÚCLEO DIRIGENTE DO COLEGIADO TERRITORIAL BAIXO TOCANTINS
EQUIPE TERRITORIAL
Jose Hermínio Dias Feio- Coordenador Técnico SOMEC/PTC
Raul Chucair do Couto - Coordenador do Núcleo Diretivo CODETER-Baixo Tocantins
Luiz Augusto Rodrigues- Assessor Técnico Baixo Tocantins
EQUIPE DE ELABORAÇÃO E REVISÃO DO PTDRS
João Daltro Paiva – Coordenador Geral
Rossilan Martins da Rocha – Coordenadora de Pesquisa e Documentação
Mônica Lorena de Souza Moreira – Assistente Técnica de Pesquisa
Apoio institucional
Sociedade de Meio Ambiente Educação e Cidadania Av. Duque de Caxias, nº723, Sala C – Altos – Bairro: Marco
CEP. 66093 – 400 – Fone/Fax: (91)32260212 Belém -
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SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO 3
APRESENTAÇÃO 5
DIAGNOSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS
Dimensão Ambiental
Dimensão Socioeconômica
Dimensão Sócio Cultural Educacional
Dimensão Político Institucional
8
VISÃO DE FUTURO 25
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO, OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS
26
VALORES E PRINCÍPIOS 29
PROJETOS EXECUTIVOS 29
SISTEMA DE GESTÃO DO PLANO TERRITORIAL 59
CONSIDERAÇÕES FINAIS 63
BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL 65
ANEXOS 66
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LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO
SIGLA SIGNIFICADO
APACC Associação Paraense às Comunidade Carentes
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ALEPA Assembléia do Estado do Pará
APL Arranjos Produtivos Locais
BNDS Banco Nacional do Desenvolvimento Social
BB Banco do Brasil
BANPARÁ Banco do estado do Pará
BASA Banco da Amazônia
CREAS Centros de Referência Especializados de Assistência Social
CONAB Companhia Nacional de Abastecimento
CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CODETER Conselho Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável
COFRUTA Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba
DEMA Delegacia de Meio Ambiente
DRT Delegacia Regional do Trabalho
ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
FNMA Fundo Nacional de Meio Ambiente
FAPIC Federação das Associações de Apicultores do Estado do Pará
IFPA Instituto Federal do Pará
IDESP Instituto de Desenvolvimento do Estado do Pará
ITERPA Instituto de Terras do Pará
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IDEFOR Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará
SAGRI Secretaria de Agricultura
SEPRF
SDT Secretaria de Desenvolvimento Territorial
SEDH Secretaria Especial de Direitos Humanos
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
SEPIR Secretaria Especial de Políticas de Integração Racial
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SEDES Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
SETRANS Secretaria de Estado de Transportes
SECDET Secretaria de Estado de Ciência, Desenvolvimento e Tecnologia
SOMEC
SEIR Secretaria de Estado de Integração Regional
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio à Empresas
SESPA Secretaria de Estado de Saúde
SJUDH Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
SPU Superintendência do Patrimônio da União
SPE Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos
SEPAQ Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura
SPM Secretaria de Políticas para as Mulheres
SEMMA Secretaria Municipal de Meio Ambiente
SEMA Secretaria estadual de Meio Ambiente
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
MDA Ministério de Desenvolvimento Agrário
MEC Ministério da Educação
MS Ministério da Saúde
MMA Ministério de Meio Ambiente
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MJ Ministério da Justiça
MAPA Ministério da Agricultura e Pecuária
NAEA Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PNDTR Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PROGATER Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural Pública
UFPA Universidade Federal do Pará
UFRA Universidade Federal Rural da Amazônia
UHE Usina Hidrelétrica
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APRESENTAÇÃO
O Governo Federal ao propor uma política de desenvolvimento rural
sustentável com enfoque na estratégia territorial teve como embasamento
reivindicações históricas dos setores públicos e organizações da sociedade civil por
um modelo de desenvolvimento que corresponda as diversas necessidades da
realidade brasileira.
Entre as realizações focadas no fortalecimento do desenvolvimento
sustentável, tendo os territórios rurais como espaço de protagonismo, planejamento
e gestão social de políticas públicas, foi concebido o Programa Nacional de
Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais que dentre outros aspectos apóia
o processo de construção do PTDRS – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural
Sustentável, ferramenta norteadora da gestão compartilhada de políticas públicas e
interação planejada dos diversos atores públicos, sociais e econômicos do território.
O PTDRS contempla as vocações e estratégias priorizadas pelos atores territoriais,
com vista a promover alterações significativas na realidade local.
Em 2005, após 25 anos de construção de uma coesão social, tendo como
identidade o território que foi cunhado pelos próprios atores locais como “Baixo-
Tocantins”, a sociedade civil se aliou com o poder publico de nove municípios da
região para se situarem como promotores da abordagem de desenvolvimento
territorial no âmbito do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de
Territórios Rurais. Assim, nos dias 08 a 10 de agosto, na chácara No Limite,
município de Barcarena, representantes de 41 instituições realizaram a Oficina de
Criação do Território Rural do Baixo-Tocantins, onde, após realizarem uma leitura da
situação socioeconômica do território e expressarem uma visão de futuro a respeito
do desenvolvimento rural no Baixo-Tocantins, esboçaram uma primeira proposta em
vista da construção do PTDRS.
No governo Ana Júlia foi lançada, em 2008, as bases de um novo modelo de
desenvolvimento sustentável para os territórios rurais no Estado do Pará através de
13 seminários territoriais voltados para o planejamento do Plano Safra Estadual
2008-2009 e das discussões sobre o Programa Estadual de Assistência Técnica e
Extensão Rural Pública – PROGATER. O maior desafio para construção deste
modelo de desenvolvimento foi o estabelecimento de uma estratégia de
planejamento, com foco territorial, e na indicação dos Arranjos Produtivos Locais, os
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APLs, que melhor se ajustassem aos critérios do desenvolvimento local com
viabilidade econômica, eqüidade social e sustentabilidade ambiental, capaz de
construir uma trajetória de crescimento sustentável, com participação ativa dos
atores sociais locais, nas definições dos investimentos a serem realizados em seus
municípios.
No Baixo-Tocantins e Vale do Acará, além de definir os principais APLs de
cada território, o Plano Safra permitiu definir os melhores sistemas de produção
destes territórios orientados para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento
da agricultura familiar. A proposição de índices técnicos territoriais possibilitou
também, um melhor diálogo entre agentes de desenvolvimento e instituições
financeiras.
Em 2009, o Programa Territórios da Cidadania chegou ao Baixo-Tocantins,
incorporando os municípios de Acará e Tailândia aos nove municípios deste
Território da Cidadania que passaram a ser beneficiados pela integração de políticas
públicas do Governo Federal que promovem o desenvolvimento econômico regional
e universalizam programas básicos de cidadania em regiões que mais precisam,
especialmente no meio rural.
Com o apoio do MDA/SDT, através dos convênios MDA/SOMEC e
MDA/Cáritas do Brasil, e contrato Cáritas do Brasil/Associação Paraense de Apóio
às Comunidades Carentes - APACC, o CODETER Baixo-Tocantins desenvolveu um
processo participativo de atualização do PTDRS, tendo como ponto de partida as
definições estratégicas originais realizadas no Seminário de Constituição do
Território e incorporando as proposições das ações de dinamização dos APLs
prioritários definidas nos seminários do Plano Safra 2008-2009, bem como dos eixos
estruturantes do Programa Territórios da Cidadania, ao mesmo tempo em que
priorizaram como populações significativas para o desenvolvimento territorial, as
mulheres e as comunidades quilombolas.
Nesse esforço desenvolveram-se 3 oficinas de qualificação dos projetos
estratégicos territoriais, bem como uma Plenária de Validação e Aprovação do
PTDRS, envolvendo 103 pessoas, entre técnicos dos governos federal, estadual e
municipais e do setor produtivo, representantes da sociedade civil organizada,
produtores familiares, populações e comunidades tradicionais, associações de
classe e instituições de ensino e pesquisa e financeiras. Ao todo foram elaboradas
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de forma participativa e colaborativa um conjunto de 24 ações prioritárias que se
desdobram em 88 propostas de projetos para o desenvolvimento territorial com
sustentabilidade.
O presente Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável atualiza o
diagnóstico territorial e referenciado pela visão de futuro dos atores sociais do Baixo-
Tocantins, define os projetos estratégicos para o período de 2011 a 2014 que
contribuirão para que o Território Rural do Baixo-Tocantins seja um lugar onde se
harmonizem Desenvolvimento Social e Econômico e Equilíbrio Ambiental.
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1 - DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS
A área de abrangência do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural
Sustentável do Território do Baixo Tocantins, esta localizado no Estado do Pará
(Figura 01), abrange uma área de 36.024,20 Km², sendo composta por 11
municípios: Abaetetuba, Acará, Baião, Barcarena, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do
Ajuru, Mocajuba, Muju, Oeiras do Pará e Tailândia.
Figura - 01
Secretaria de Integração Regional - SEIR- 2010
A elaboração do Diagnóstico Territorial do Baixo Tocantins levou em
considerações quatro dimensões, as quais são descritas abaixo (MDA-SDT: 2010:
16-20):
Dimensão Ambiental – refere-se aos recursos naturais (cobertura vegetal,
solo e rios);
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Dimensão Sócio Cultural Educacional - descreve o processo histórico do
Território e a situação sociodemográfica (população, educação e saúde);
Dimensão Socioeconômica – apresenta a forma de organização social dos
atores e atrizes e a economia do Território, que contribui para o
desenvolvimento sustentável da região;
Dimensão Político Institucional - descreve o processo de construção do
Território do Baixo Tocantins e apresenta a estrutura de poder que
proporcionará o fortalecimento da nova Institucionalidade na região.
Esta abordagem do território sob o foco de dimensões possibilita que a
elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, expresse
uma compreensão mais integrada da realidade, em vista de superar o equívoco de
intervenções ou proposições que não levem em conta a dinâmica e o fluxo das
profundas interações entre os diversos atores sociais e o ambiente territorial.
1.1 - DIMENSÃO AMBIENTAL
A cobertura vegetal na região do Baixo Tocantins, segundo Rodrigues (apud
SEIR: 2009: 11), é formada de floresta Ombrófila Densa, com áreas de matas, de
várzeas e de igapós. Parte dessa região está intensamente antropisada, devido às
atividades sociais, econômicas e culturais, que são exercidas sobre o ambiente.
O exemplo de antropisação pode se visualizado pela extensão de área
desmatada. Em 2007 houve 10.412 km2 de desmatamento, os municípios de
Cametá, Tailândia, Moju e Baião, foram os que mais desmataram, superando a
média de desmatamento da região que ficou em torno de 1.041 km2, Moju foi o
município de mais desmatou,segundo estimativas do Governo do Pará,
sistematizadas em 2009.
O solo da região é formado por terra firme e várzea. O solo de terra firme tem
a predominância de neossolo quartzarênico e latosssolo amarelo, sendo que os
solos na margem direita do rio Tocantins são regulares para lavouras. Em Limoeiro
do Ajuru e parte norte de Cametá, os solos são regulares, conformados em
pastagens planas, mas há também áreas para a lavoura. Já o solo de várzea está
localizado nas margens dos rios, sendo adubados e drenados naturalmente pelas
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enchentes periódicas. São ricos em húmus (matéria orgânica), que são depositados
as margens dos rios. A formação geomorfológica aponta que estas terras são
originário de terrenos sedimentares (terciários e quaternários), hidromorfos e
geralmente argilo - arenosos. (SEIR: 2009: 10).
Os rios da região são utilizados como vias para transporte de cargas e
pessoas. O conjunto de rios, furos e igarapés desta região é plenamente navegável,
durante todo o ano, o que permite um fluxo intenso de embarcações dos mais
variados calados e capacidades de operação. O Tocantins, rio que nomeia o
território e que confere identidade cultural à região, apresenta declive desde a Usina
Hidrelétrica de Tucurui - UHE até a foz nas proximidades da cidade de Belém, com
influência de marés e das vazões efluente da UHE, mas é navegável em todas as
épocas do ano.
O Território do Baixo Tocantins encontra-se numa zona de fronteira, está
localizado entre a Amazônia Central e Amazônia Oriental, no nordeste do Pará, por
onde passa a microrregião da Bacia do rio Tocantins, considerada a segunda mais
importante do país, superada apenas pela Bacia do Rio Amazonas. O rio Tocantins,
faz parte do complexo estuário amazônico, se comunicando com o rio Pará e o rio
Guamá, que se juntam na foz do rio Amazonas.
1.2 - DIMENSÃO SÓCIO CULTURAL EDUCACIONAL
A História dos primeiros povoamentos na região do Baixo Tocantins deu-se
no século XVII, com o surgimento das cidades de: Cametá (1620), Oeiras do Pará
(1653) e Baião (1694). Nos séculos seguintes surgiram as cidades de Barcarena
(1709), Abaetetuba (1745), Mocajuba (1953) e Limoeiro do Ajuru (1956), Igarapé Miri
(1710), Moju (1754), Acará (1839). A cidade de Tailândia tem sua origem no século
XX, seu povoamento está ligado aos assentamentos rurais conduzidos pelo Instituto
de Terras do para - ITERPA às margens da PA-150, na segunda metade da década
de 1970.
A historia dessa região tem como um de seus elementos constitutivos o
sistema de plantation (introduzido pelos portugueses, tendo como base o latifúndio,
a monocultura, a mão-de-obra escrava e o foco no mercado externo). Sendo que a
ocupação de terras na região baseou-se primeiramente no cultivo do cacau e
posteriormente na cana-de-açúcar.
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Esta conjugação de elementos sistêmicos favoreceu a concentração de terras
e de populações negras, que participaram ativamente na economia regional,
trabalhando nos engenhos de açúcar, nos cacauais, nas fazendas de gado, em
plantações de tabaco, algodão e arroz, principalmente em Cametá, Acará, Oeiras do
Pará e Moju.
A chegada de escravos africanos no Pará foi intensificada com a Companhia
de Comércio do Grão Pará, que trouxe aproximadamente 7.606 escravos até o ano
de 1782, vindos de Cachéo Bisnao. Antes dos africanos, haviam chegado
portugueses de Açores e em meados do século XVIII havia sido retomado o
processo de colonização com a chegada de mais portugueses e açorianos das ilhas.
Em 1633 Feliciano Coelho de Carvalho recebeu do governador do estado do
Pará, “todas as terras de Cametá”, para formar uma capitania, a qual deu origem à
vila Viçosa de Santa Cruz de Cametá. A vila foi a segunda cidade fundada no
estado, a primeira foi Belém. A cidade de Cametá foi também ocupada por franceses
e holandeses, que já tinham o domínio sobre a exploração do nordeste brasileiro.
Conforme publicação da SEIR(2009: 21), as sesmarias distribuídas no
Tocantins foram enumeradas com a produção de cacau, cana-de-açúcar, tabaco,
mandioca, e em menor quantidade em gado. As sesmarias revelam o incremento da
produção do cacau cultivado. O cacau era exportado seco para os portos europeus,
principalmente para os centros de beneficiamento e transformação do produto em
chocolate na cidade de Nante na França.
A cana-de-açúcar e o cacau tiveram dinâmicas diferentes. A primeira gerou
empreendimentos econômicos mais complexos tecnologicamente, pois possibilitou o
surgimento dos engenhos, ao mesmo tempo em que a produção demandou força de
trabalho escrava nos canaviais e na moenda. Os produtos (aguardente, açúcar,
rapadura), circulavam no mercado interno. Já o cacau era exclusivamente voltado ao
mercado externo. Tanto o cacau, quanto a cana-de-açúcar dependiam de
comercialização e beneficiamento organizados pelos fazendeiros e donos de
engenhos.
Há dois momentos históricos marcantes no século XIX, na busca da
emancipação: um foi a Cabanagem e o outro o Movimento de Resistência conhecido
como Anilzinho, anos 1970, quando o país ainda vivia num processo de ditadura
militar.
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A Cabanagem (1835-1840) é um dos momentos mais significativos no Estado
do Pará e no Brasil; foi pela primeira vez que o povo oprimido conseguiu chegar ao
poder. Entretanto, o movimento agrupava representantes das elites locais e o povo
pobre da região. Já o Movimento de Resistência do Anilzinho se constitui como um
marco no campesinato do Baixo Tocantins, precisamente no município de Baião, foi
o primeiro no contexto da luta pela tomada do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
1.2.1 - Situação sociodemográfica (ênfase em população, educação e saúde)
De acordo com Sistema de Informações Territoriais - MDA (2010) existem no
Território 98 ações, que estão distribuídas em 08 programas, que são: Programa
Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), Programa Bolsa
Família - Benefício Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada da Assistência
Social à Pessoa com Deficiência, Benefício de Prestação Continuada da Assistência
Social à Pessoa Idosa, Programa de Atenção Integral à Família, Serviço
Socioeducativo do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Centros de
Referência Especializados de Assistência Social - CREAS.
De acordo com o IBGE (dados provisórios do censo de 2010), o Território
possui uma população de 728.574 habitantes (tabela 01). Conforme a tabela os
municípios de Abaetetuba, Barcarena, Cametá e Tailândia, apresentam a maior
quantidade populacional no ano de 2010. Mas os municípios de Baião, Moju e
Tailândia apresentam a maior variação positiva em termos de crescimento
populacional. Somente o município de Tailândia apresenta respectivamente maior
crescimento populacional e maior variação em termos de crescimento.
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Tabela 01 – População
MUNICÍPIO Área Territorial
População (2007)
População (2010)
Variação (%)
Abaetetuba 1.610,7 132.222
139.749
+ 5,39
Acará 4.343,7 47.923
52.353
+ 8,46
Baião 3.758,3 26.190
35.518
+ 26,26
Barcarena 1.310,3 84.560
94.641
+ 10,65
Cametá 3.081,4 110.323
120.897
+ 8,75
Igarapé-Miri 1.996,8 54.673
57.640
+ 5,15
Limoeiro do Ajuru 1.490,2 23.484
25.005
+ 6,08
Mocajuba 870,8 23.258
26.686
+ 12,85
Moju 9.093,9 53.821
68.070
+ 20,93
Oeiras do Pará 3.852,3 25.420
28.595
+ 11,10
Tailândia 4.430,1 64.281
79.282
+ 18,92
Total do Território 35.852,5 655.955
728.436
+ 11,04
Fonte: IBGE: 2010 (dados sujeitos as modificações, censo não concluído)
Tendo em conta que as variações demográficas são decorrentes das
transformações econômicas, sociais e políticas que influenciam diretamente nas
taxas de natalidades, de mortalidade e de migração, faz-se necessário destacar que
especificamente em relação ao município de Baião a expectativa das análises
elaboradas antes da realização do censo, apontavam que este município teria um
ritmo de crescimento populacional lento (juntamente com Acará, Igarapé-Miri,
Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru e Mocajuba), contrastando com Abaetetuba,
Barcarena, Cametá, Moju e Tailândia, que se presumia apresentarem um ritmo de
crescimento populacional rápido e constante. Assim, se percebe que há uma
dinâmica infra-territorial que precisa ainda ser analisado com maior precisão, o que
será possível após a consolidação dos dados do Censo 2010.
Contudo, ainda que Baião desponte como o município com a maior variação
positiva de crescimento, Abaetetuba continua a ser a municipalidade com o maior
contingente populacional do território. A compreensão desta constante exige que se
leve em conta que a dinâmica populacional também é decorrente da relação intra-
regional.
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Assim, o processo de mobilidade populacional sofre impactos quando uma
determinada região começa exercer atrações devido à implantação de uma
determinada atividade econômica ou de aspecto intra-estruturais, como melhores
condições de serviços de saúde, de educação, de transporte e de implantação de
indústrias.
Portanto, uma explicação possível para a manutenção deste indicador é que o
mesmo ainda é conseqüência da instalação do distrito industrial do complexo Albras-
Alunorte em Barcarena (município próximo à Abaetetuba) que promoveu a atração
da população de outros municípios do estado e de fora. Outro fato que também pode
explicar esse crescimento, é que os dois municípios ficam próximos da cidade de
Belém e a facilidade de deslocamento e movimentação de pessoas com a
construção da Alça Viária.
Em relação à saúde (conforme os dados do IBGE de 2009), os serviços de saúde
oferecidos à população do Território, se dão através da rede pública e privada
(tabela 02). A tabela mostra que os municípios de Abaetetuba, Cametá e Barcarena,
apresentam maior quantidade de unidades de assistência a saúde (sendo
considerados em sua totalidade: hospitais públicos e privados, unidades básicas de
saúde e unidades ambulatoriais privadas).
Tabela 02 – Serviços de Saúde
Serviços de Saúde
Unidades Públicas Unidades Privadas Total de Unidades
Abaetetuba 44 13 57
Acará 16 1 17
Baião 11 0 11
Barcarena 29 9 38
Cametá 32 5 37
Igarapé Miri 11 5 16
Limoeiro do Ajuru 18 0 18
Mocajuba 13 0 13
Moju 19 3 22
Oeiras do Pará 12 0 12
Tailândia 6 2 8
Total de Hospitais 211 38 249
Fonte: IBGE: 2009 – Assistência Médica Sanitária
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A situação educacional no Território é visualizada na tabela 03, que descreve
a distribuição de estabelecimentos escolares segundo os municípios, constando de
Creche, de Pré-escola, de Ensino Fundamental Ano Inicial, de Ensino Fundamental
Ano Final e de Classes Multidisciplinares.
A Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional - LDB (1996) chama o
equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O
equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos de "pré-escola".
O ensino fundamental é uma das etapas da educação básica, que tem
duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com
idade entre 6 e 14 anos.
A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de 8 para 9 anos
pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, passando a abranger a Classe de Alfabetização
(fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos 6 anos) que, não fazia parte
do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era
realizada normalmente na 1ª série). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até
2010 para Estados e Municípios se adaptarem, ficando da seguinte forma: C.A
(classe de alfabetização) = 1º ano; 1ª série = 2° ano; 2ª série = 3° ano; 3ª série = 4°
ano; 4ª série = 5° ano; 5ª série = 6° ano; 6ª série = 7° ano; 7ª série = 8° ano e 8ª
série = 9° ano (LDB -1996).
De acordo com a tabela abaixo o estabelecimento intitulado de creche, atende
crianças de 0 a 3 anos de idade, a pre-escola atende crianças de 4 a 6 anos de
idade, o ensino fundamental anos iniciais, corresponde a classe de alfabetização até
a 5ª série ou 6°ano e ensino fundamental anos finais, equilave a 6ª série ou 7º ano e
vai a última série que é corresponde a 8ª série ou 9º ano.
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Tabela 03 – Educação: Distribuição de estabelecimentos escolares
Municípios
Creche
Pré-escola
Ensino Fundamental Anos Iniciais
Ensino Fundamental Anos Finais
Classes Multidisciplinares
Total Por
município
Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur.
Total
Abaetetuba 0 0 0 27 127 154 31 139 170 0 0 0 0 30 30 354
Acará 1 1 2 6 192 198 7 198 205 6 19 25 0 69 69 499
Baião 0 0 0 8 58 66 5 78 83 3 11 14 0 28 28 191
Barcarena 6 4 10 22 73 95 17 66 83 9 4 13 2 42 44 245
Cametá 4 19 23 12 249 261 18 262 280 12 58 70 0 149 149 783
Igarapé-Miri 6 4 10 16 106 122 7 19 26 7 60 67 0 69 69 294
Limoeiro do Ajuru 1 0 1 1 67 68 1 71 72 0 11 11 0 49 49 200
Mocajuba 1 0 1 6 47 53 8 62 70 6 0 6 0 34 34 164
Moju 0 0 0 3 27 30 13 172 185 3 19 22 0 4 4 241
Oeiras do Pará 1 1 2 3 20 23 4 60 64 2 17 19 0 0 0 108
Tailândia 1 0 1 8 50 58 11 73 84 3 1 4 0 48 48 195
Total do Território 21 29 50 112 1016 1128 122 1200 1322 51 200 251 2 522 524 3.275
Fonte: Governo do Estado do Pará – Secretaria de Integração Regional -2009. Urb: Unidades escolares no meio urbano Rur: Unidades escolares no meio rural
Os dados apresentados pela Secretaria de Integração Regional (2009: 27),
referente à educação, informam a existência de uma estrutura de ensino presente
nos 11 municípios, que estão tanto no meio urbano, quanto no meio rural.
Conforme os dados da tabela 03, referentes à creche há destaque para os
municípios de Barcarena, Cametá e Igarapé Miri, ficando Cametá com o maior
número de estabelecimentos. Em relação à Pré-escola, os municípios que chamam
a atenção pela quantidade são: Abaetetuba, Acará, Cametá e Igarapé Miri, ficando
Cametá com o maior número de estabelecimentos.
Com referência ao ensino fundamental anos inicias, os municípios de
Abaetetuba, Acará, Cametá e Moju, se destacam pela quantidade de
estabelecimento oferecidos à população, ficando novamente Cametá com o maior
destaque.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 19
A informação referente aos estabelecimentos de ensino fundamental anos
finais, apresenta uma redução, pois há uma situação bastante diferenciada com
relação ao município de Abaetetuba que não apresenta nenhum estabelecimento de
ensino. Mas novamente o município de Cametá, apresenta maior número de
estabelecimentos desta modalidade em toda a região do Baixo Tocantins.
Com relação à classe multidisciplinar, há de se chamar atenção pela
quantidade de estabelecimentos presentes nos municípios (com exceção de Oeiras
do Pará), tanto na área rural, quanto na urbana. Esse sistema de ensino propõe o
funcionamento de várias séries simultaneamente com a presença de apenas um
professor ou de uma professora, o que por si mesma já aponta para sérias
dificuldades em garantir qualidade no processo de ensino e aprendizagem, o que
igualmente significa um sério compromentimento da qualidade da educação como
um todo, especialmente na zona rural do território.
DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA
O processo de organização social no Baixo Tocantins está relacionado aos
enfrentamentos de desafios, esses podem ser entendidos sob diversas formas: luta
pela terra, reivindicação de crédito, assistência técnica para a produção, melhoria da
infra-estrutura (estradas e eletrificação), garantia dos serviços sociais básicos
(educação, saúde e transporte), sendo que tais lutas forjaram a existência de uma
diversidade de organizações, instituições sociais e movimentos reivindicatórios.
A produção pecuária (tabela 04), extrativismo vegetal (tabela 05) produção
agrícola temporária (tabela 06), Projetos de assentamentos (tabela 06) e pesca são
as atividades econômicas que dão o tom à dinâmica vital da maioria dos municípios
e pessoas que vivem no território do Baixo Tocantins, ou seja, as atividades
econômicas que tem o maior alcance populacional são aquelas vinculadas à
ocupação da terra e não tanto à atividade da industrialização, por exemplo, que se
configura no território como um enclave que atinge diretamente o município de
Barcarena, ainda que tenha ressonâncias sociais e culturais nos municípios
próximos.
Os dados da tabela 04 demonstram que os municípios de Acará e Moju, se
destacam por apresentarem a maior quantidade de produtos em comum, que são:
bubalinos, galinhas e galos, vacas e ovos.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 20
Na lista dos maiores produtores estão: Tailândia com a produção de bovino,
vacas e leite, Acará com bubalino, galinha e galo, mel e ovos, Cametá com suíno e
galinhas e galos.
Tabela 04 – Produção Pecuária
Municípios
Produção Pecuária Anual
Bovino Mil
Cabeças
Bubalino Mil
Cabeças
Suíno Mil
Cabeças
Galinha e galo Mil
cabeça
Vacas Mil
Cabeças
Leite Mil
Litros
Mel Mil KG
Ovos Mil
Unid.
Abaetetuba 4.194 1.315 18.2140 116.900 236 173 1.000 20
Acará 25.000 2.800 14.650 206.000 1.500 810 6.000 218
Baião 60.514 79 2.042 18.522 1.654 593 100 23
Barcarena 2.103 188 5.680 12.760 263 195 0 9
Cametá 1.626 35 28.301 105.682 130 52 4.725 66
Igarapé-Miri
1.719 95 8.050 30.350 110 72 1.200 18
Limoeiro do Ajuru
13 7 13.330 5.989 0 0 49 10
Mocajuba 3.558 12 3.366 50.565 191 70 0 30
Moju 56.431 1.326 13.951 150.330 1.300 1.053 400 56
Oeiras do Pará
5.041 22 1.649 10.258 42 13 525 5
Tailândia 93.863 580 5.500 53.700 5.690 5.121 0 49
Total da Produção
254.062 6.459 101.574 761.056 10.516 8.152 13.999 504
Fonte: IBGE – 2008
OBS: Embora apareça na categoria como produção pecuária Galinhas/Galos, Mel e ovos e que aparentemente não se enquadrariam como produção pecuária, esta denominação é adotada pelo IBGE (Produção da Pecuária Municipal 2009).
Fazendo um paralelo entre o maior e o menor produtor, destaca-se
Barcarena, como o município de menor produção pecuária, tal explicação pode se
atribuída a quatro fatores abaixo relacionados:
1 – Sua importância como pólo industrial, onde é feita a industrialização, o
beneficiamento e a exportação de caulim, alumina, alumínio e cabos para
transmissão de energia elétrica;
2 – O crescimento do turismo no município, que possui uma variedade de
hospedagem. Sendo um dos diferenciais a Casa da Árvore na Praia do Caripi;
3 – A ampliação da atividade do artesanato, feitos com sementes, cipós, talas
(gurumã, jupati e piaçaba) e bambu, assim como trabalhos manuais (vestidos,
bolsas, sandálias e acessórios). Tendo como diferencial o fato de que o município
abriga o Pólo de Cestaria do Pará, localizado na Ilha Trambioca, na comunidade de
Utinga-Açú, onde são produzidas peças de artesanato para serem comercializadas
na Casa do Artesão, em Belém;
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 21
4 – As belezas naturais, como as praias de água doce que são um atrativo
turístico singular. As mais frequentadas são: Conde, Caripi, Itupanema, localizadas
no Distrito do Murucupi (Vila dos Cabanos), Sirituba, Cuipiranga, Guajarino, Farol,
Boa Morte, situada na ilha Trambioca (SEIR: 2009:27).
Outro município que também apresenta uma pequena produção pecuária é
Oreiras do Pará, tal fato pode se explicado pela hipótese de possuir a menor
quantidade populacional de toda a região do Baixo Tocantins.
O extrativismo vegetal, já foi a maior atividade realizada na Amazônia,
principalmente nos séculos XVII e XVIII, ao longo dos anos perdeu importância
econômica. A tabela 05 mostra que a madeira é o principal produto extrativo do
Baixo Tocantins e o açaí como produto não madeireiro mais extraído.
A seguir os municípios que mais se destacam na extração de produtos
madeireiros e não madeireiros, em destaque por suas produções, estão assim
relacionados: Abaetetuba (carvão), Baião (lenha), Tailândia (madeira), Cametá
(palmito), Limoreiro do Ajuru (açaí), Acará (Castanha do Pará).
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 22
Tabela 05 - Produção de Extrativismo Vegetal
Municípios
Produção de Extrativismo Vegetal
Madeireiros Não madeireiros
Carvão Lenha Madeira Palmito Açaí Castanha
do Pará
(tonelada) (metro3) (metro
3)
(tonelada) (tonelada) (tonelada)
Abaetetuba 1.290 32.000 300 28 770 12
Acará 210 120.000 24.000 0 84 723
Baião 76 248.928 629.923 0 433 28
Barcarena 38 12.000 5.100 130 3.300 0
Cametá 269 10.395 11.939 903 0 24
Igarapé-Miri 21 16.000 25 450 6.500 0
Limoeiro do Ajuru 11 61.215 9.979 205 18.350 0
Mocajuba 55 74.614 77.177 0 4.878 0
Moju 500 750 10.000 5 317 21
Oeiras do Pará 12 15.131 255.559 404 8.081 15
Tailândia 300 20.000 900.000 0 0 11
Produção Total 2.782 611.033 1.924.002 2.529 42.713 834
Fonte: IBGE: 2008
Segundo o SEIR (2009), os municípios de Tailândia e Baião foram os que
mais desmataram na região, esses superam a média da região que ficou em torno
de 1.041 km2, o que se relaciona diretamente com os altos volumes de produção
extrativa madeireira nestes municípios, como é de se destacar a produção de carvão
pelo município de Baião.
É importante mencionar que a extração do açaí, ocorre em todos os
municípios do Baixo Tocantins, informação que não consta no IBGE (2008),
principalmente com relação aos municípios de Cametá e Tailândia. Segundo o
presidente da Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba – COFRUTA (depoimento
colhido na Plenária Territorial de Validação, de 30-11 a 1º-12 de 2010), em 2008 a
cooperativa negociou 286 toneladas de açaí e em 2010 teriam sido 80 toneladas,
porém a aferição estatística da informação não é possível, tendo em conta que os
dados ainda não estão disponíveis no IBGE em 2010.
Os dados da tabela 07 apresentam informações sobre a produção agrícola
temporária na região do Baixo Tocantins. Todos os municípios apresentam
potencialidade na produção de mandioca (com exceção Limoeiro do Ajuru), o que
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 23
corrobora levantamento feito pela SEIR em 2009 que apontou ser a mandioca a
cultura com cerca de 80% de ocorrência no território. Destaque-se igualmente a
produção de abacaxi nos municípios de Abaetetuba e Acará.
Tabela 06 - Produção Agrícola Temporária
Municípios Produção Agrícola Temporária
Abacaxi Mil frutos
Arroz Cana-de açúcar
Feijão Mandioca Melancia Milho
Abaetetuba 60.000 12 3.000 60 24.000 4.000 20
Acará 40.000 60 13 60 592.000 0 270
Baião 0 1.000 0 90 6.600 12.000 1.000
Barcarena 1.200 63 600 40 14.400 240 288
Cametá 480 30 0 36 28.800 0 30
Igarapé-Miri 150 48 400 25 18.000 140 40
Limoeiro do Ajuru 0 0 0 0 0 0 0
Mocajuba 0 6 0 0 8.400 0 9
Moju 1.440 300 0 120 62.500 1.000 520
Oeiras do Pará 0 250 0 4 22.800 300 96
Tailândia 0 325 0 78 8.400 175 2.880
Produção Total 103.270 2.094 4.218 513 785.900 14.255 5.153
Fonte: IBGE - 2009
OBS: O município de Limoeiro do Ajuru, não apresenta nenhum dado numérico. Segundo o IBGE “atribui-se “zero” aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida”.
A tabela 08 refere-se aos projetos de assentamentos existentes no Território.
Conforme os dados do IBGE (2006), a totalidade dos projetos de assentamento não
possuem titulação definida, sendo que o município de Acará apresenta a maior
quantidade de projetos, tanto em numero de estabelecimentos agropecuários por
sexo (unidade), quanto por área dos estabelecimentos agropecuários (hectares).
Esta informação estatística comprova o depoimento colhido nas oficinas que indicou
ser a regularização fundiária um dos maiores entraves para o processo de
desenvolvimento sustentável do Baixo Tocantins, uma vez que tal situação
potencializa conflitos pelo uso e posse da terá e gera insegurança, especialmente
junto aos agricultores e agricultoras familiares.
É oportuno citar que os homens têm mais acesso a terra que as mulheres,
fato constatado em 10 municípios, com exceção de Tailândia. Quando as mulheres
têm acesso a terra, é em quantidade menor, bem como em tamanho por hectares.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 24
Tabela 07 - Projetos de Assentamentos
Projetos de Assentamentos
Municípios Assentado sem titulação definitiva Número de estabelecimentos
agropecuários por sexo (unidade)
Assentado sem titulação definitiva Área dos estabelecimentos
agropecuários (hectares)
Masculino Feminino Masculino Feminino
Abaetetuba 104 05 1.427 31
Acará 435 54 7.195 1.085
Baião 153 38 3.303 646
Barcarena 2 1 Não disponível Não disponível
Cametá 34 24 62 23
Igarapé-Miri 4 0 16 0
Limoeiro do Ajuru 0 0 0 0
Mocajuba 2 2 Não disponível Não disponível
Moju 72 6 2.350 135
Oeiras do Pará 2 2 Não disponível Não disponível
Tailandia 0 0 0 0
Fonte: IBGE - 2006 - Censo Agropecuário
OBS: Os dados com menos de 3 (três) informantes estão desidentificados, apresentando a expressão Não disponível, a fim de evitar a individualização da informação e “atribui-se “zero” aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida.”
Dentro do Território existem duas Reserva Extrativista que já foram
reconhecidas pelo governo de Federal, como unidadeS de conservação, por
possuírem uma grande biodiversidade (biológica e cultural), são elas: Reservas
Extrativistas Arióca Pruanã e Ipaú Anilzinho, ambas foram criadas com objetivo de
proteger os meios de vida, a cultura e assegurar o uso sustentável dos recursos
naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela população extrativista residente.
A primeira está localizada no Município de Oeiras do Pará, com área de 83.445
hectares; a segunda está localizada no Município de Baião, com a área de 50.816
hectares (Decreto Lei de 16/11/2005 e 22/08/2002).
Com relação à produção pesqueira, o Pará conta com um vasto sistema
hidrográfico, que corresponde a cerca de 1/3 do total de seu território, caracterizado
expecionalmente por rios, lagos, furos, e bacias hidrograficas, especialmente a do
Rio Amazonas.
A produção pesqueira é caracterizada pela variedade de espécies,
responsável pela maior produção desembarcada de pescado do país com 154.546
toneladas em 2003, e apresenta a maior participação relativa na captura total,
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 25
equivalente a 15,6% de toda a produção pesqueira do Brasil (Universidade Federal
Rural da Amazônia- 2006)
A pesca possui um importante papel sócio-econômico para o Estado, pois
além de representar a principal fonte de proteína animal para a maioria da
população, os produtos oriundos da pesca movimentam a economia das populações
ribeirinhas. Sob esta ótica, a pesca artesanal destaca-se tanto por seu volume de
produção, quanto pela quantidade de pessoal envolvido.
Este segmento responde por 60% de todo o pescado do Estado, contribuindo
significativamente também para os números nacionais e regionais. Ainda que estes
sejam dados oficiais, supõe-se que este percentual seja superior, devido às áreas de
produção serem dispersas e por vezes de difícil acesso.
Nos municípios do território do Baixo Tocantins, onde ocorrem pescarias de
água doce, a única infra-estrutura de apoio à pesca são os trapiches de
desembarque. O município de Tailândia é o único no território que não pratica pesca
artesanal, por não possuir malha hidrográfica, apesar de já estar desenvolvendo
atividade na área de aqüicultura.
Em alguns portos também são encontradas escadarias, que facilitam o
desembarque da produção. Abaetetuba se destaca em volume de produção
desembarcada e é o único município que possui barracão e que a manutenção das
embarcações é feita tanto em estaleiros quanto em carpintarias.
A maior parte do pescado é comercializada dentro dos próprios municípios,
diretamente ao consumidor ou através de atravessadores, sendo comercializado,
preferencialmente, resfriado e em poucos casos seco ou salgado. Todos os
municípios que possuem, produção pesqueira no Território utilizam caixa isotérmica
na conservação do pescado, e apenas os municípios de Baião e Igarapé Miri
utilizam freezers na conservação do pescado.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 26
1.3 - DIMENSÃO POLÍTICO INSTITUCIONAL
O estuário do rio Tocantins, no Estado do Para, foi marcado durante a década
de 80 por grandes articulações políticas e debates que culminaram na construção de
diretrizes para o enfrentamento das mudanças que se apresentavam no cenário
socioeconômico e político da região. É nessa época que reaparecem os movimentos
sociais e organizações não governamentais, que juntos assumiram o compromisso
com a população local, para buscarem solução aos problemas de ordem econômica
e ambiental, dessa forma, contribuíram para o desenvolvimento e a difusão da
agroecologia na região.
Após 25 anos de construção por uma coesão social no Baixo Tocantins, a
sociedade civil em conjunto com o poder público dos municípios da região, passa a
discutir o desenvolvimento territorial, no âmbito da política de desenvolvimento rural
sustentável do Ministério do Desenvolvimento Agrário. É a partir dessas discussões
que a sociedade civil formula a proposta para a criação do “Território Rural do
BaixoTocantins”.
Em 2009 o Governo Federal passa a promover o desenvolvimento econômico
no Baixo Tocantins, com o Programa Territórios da Cidadania. A partir daquele ano,
houve a integração dos municípios de Tailândia e Acará aos nove municípios que já
faziam parte do Território Rural do BaixoTocantins.
Em 2009 e 2010 o Colegiado de Desenvolvimento do Territorial do Baixo-
Tocantins, passa a debater as ações programadas pelo Governo Federal no
Território, definindo prioridades, enriquecendo o conjunto de ações ofertadas pelo
Programa e contribuiu para o desenvolvimento sustentável da região.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 27
2 - VISÃO DE FUTURO
Na proposta metodológica do PTDRS do Baixo Tocantins, a realização de
oficinas anteriomente à Plenária de Validação, possibilitou um amplo debate sobre
os desejos, sonhos e espectativas das populações dos 11 municípios em relação ao
futuro do Território. Este olhar prospectivo para o a região é o que segue abaixo,
expressando como as populações e comunidades que vivem no Baixo Tocantins
futuro desejado pela sociedade para o Território da Cidadania do Baixo-Tocantins se
vêem num horizonte de tempo de longo prazo.
O Território da Cidadania do Baixo Tocantins se apresenta como uma
região em que as comunidades rurais, povos originários e tradicionais não
conviverão mais com o analfabetismo, a violência, a fome e adquirirão melhor
qualidade de vida, traduzida em melhoria dos níveis de: escolaridade, com
todas as crianças, jovens e adultos na escola pública de qualidade; de
saúde, pois o atendimento público será completo, de alta qualidade, gratuito e
universal; de renda e segurança alimentar e de habitação digna para todos e
todas.
No Território não haverá mais a desigualdade social, de gênero e de
raça. O princípio básico de igualdade será a regra número um.
Com a conscientização da população, sobre a importância da relação
harmoniosa entre atividade humana e os ecossistemas, haverá maior uso
racional dos recursos naturais. Dessa forma, será garantida a qualidade do
meio-ambiente para o benefício também das futuras gerações.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 28
3 – EIXOS DE DESENVOLVIMENTO, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS:
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES PRIORITÁRIAS
1. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
1. 1 -Regularizar as propriedades de terras Parcerias para a regularização fundiária.
Participação social no apoio às ações de regularização fundiária.
2. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO
2.1 - Garantir que os Governos Federais, Estaduais, Municipais e a iniciativa privada, façam a manutenção das malha rodo-fluvial do território para permitir o escoamento da produção da Agricultura Familiar (agrícola, extrativa e pesqueira) com segurança
Recuperação da malha viária do território
Melhoria das vias fluviais e dos portos
2.2 - Garantir o tratamento de água potável e a instalação de fossas com tecnologia regional apropriada para áreas de terra firme e várzea.
Implantação de esgotamento sanitário, captação, tratamento e distribuição de água para assentamentos e comunidades ribeirinhas.
2.3 - Proporcionar a instalação de eletrificação urbana e rural em toda a região, incluindo soluções técnicas: rede convencional, eólica, solar e gaseificada.
Foi validado o Programa Luz para Todos, sendo que o CODETER irá envidar esforços para avançar na qualidade da implantação do mesmo no território, assim como em relação à melhoria dos serviços executados pela prestadora privada.
3 ORGANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO
3.1 - Garantir e desenvolver a agricultura familiar e pesca artesanal, com alta produtividade e rentabilidade, de forma agroecológica.
Apoiar a agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura com infraestrutura para a produção.
Ampliar e fortalecer as ações de TER para a agricultura familiar, pesca e piscicultura
Qualificação profissional dos(as)
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 29
agricultores(as) familiares(as),e piscicultores(as)
Desenvolver a pesquisa e tecnologias adequadas à agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura.
3.2 - Efetivar as cadeias produtivas do açaí, da mandioca e horti-fruti-granjeiro, agregando valor à produção agrícola e extrativas locais.
Qualificação profissional dos(as) agricultores(as) familiares(as),e piscicultores(as)
Apoiar a agricultura familiar com instalação de infraestrutura para produção.
3.3 - Facilitar o acesso às linhas de crédito. Ampliar o acesso ao crédito para os(as) agricultores(as) familiares.
3.4 - Construir as redes de comercialização interna e externa para produtos da agricultura familiar do território.
Valorização e incentivo ao consumo dos produtos da agricultura familiar.
Apoiar a agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura com instalação de infraestrutura para comercialização.
3.5 Aproveitar a potencialidade do ecoturismo, com geração de renda e inclusão social
Capacitação e incentivo à formulação de atividades no ramo ecoturístico.
4: QUALIDADE NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE.
4.1 - Utilizar os recursos naturais com sustentabilidade, garantindo as formas de produção e de vida dos/as agricultores/as familiares.
Apoio à formação e capacitação ambiental de agricultores(as) familiares.
Incentivo à recuperação ou preservação de áreas ambientalmente impactadas ou frágeis.
4.2 - Intensificar as ações da saúde preventiva.
Apoio ao controle sanitário dos alimentos produzidos pela apicultura e pescadores(as) artesanais.
Favorecer ações de educação em saúde.
4.3 - Garantir que a educação seja voltada para o desenvolvimento sustentável e a agricultura familiar e referendando os modelos de educação do campo
Apoio à qualificação da formação.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 30
propostos pela sociedade civil em interação com os governos das três esferas.
5: ORGANIZAÇÃO SOCIAL, GÊNERO, ETNIA E GERAÇÃO
5.1 - Fortalecer as organizações sociais e redes que atuam no Baixo Tocantins.
Formação sócio-políticas das organizações e redes, com ênfase na incidência política e controle social.
Appio ao desenvolvimento organizacional e institucional das organizações sociais e redes do Baixo Tocantins.
5.2 - Efetivar o pagamento sobre as dívidas sociais dos grandes projetos implantados.
Repovoamento dos lagos e rios impactados pelos grandes projetos.
5.3 - Erradicar o trabalho infantil e o trabalho escravo
Mobilização e ação territorial para o enfrentamento ao trabalho escravo e infantil.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 31
4 - VALORES E PRINCÍPIOS TERRITORIAIS
Que o modelo de desenvolvimento seja sustentável, solidário e territorial;
Que os resultados de toda e qualquer ação tenha em vista proporcionar o
protagonismo dos atores sociais envolvidos na agricultura familiar;
Que seja incessante a busca da autonomia dos (as) agricultores (as)
familiares; o fortalecimento da organização social; o trabalho com grupos
organizados para irradiar e potencializar as ações;
Que seja sempre considerado as diferentes perspectivas: de geração, gênero,
raça e de etnia;
Que a agricultura familiar influencie nas políticas públicas, contribuído para a
segurança alimentar;
Que seja respeitada as expressões culturais das comunidades, povos
originários e tradicionais que convivem no território..
Os esforços empenhados sejam permanentemente em prol de grupos com
menor acessibilidade as políticas publicas e menor condição de
organizacional;
Fortalecimento de uma economia justa e solidaria.
5 – PROJETOS EXECUTIVOS
Além do esforço coletivo das organizações e pessoas em expressar seus sonhos e
ideais em relação ao Território (Visão de Futuro) e formular os elementos
constitutivos de uma nova mentalidade ético-política de relações territoriais (Valores
e Principios Territoriais), os atores sociais envolvidos no processo de elaboração do
PTDRS se viram exigidos a construir propostas concretas de intervenção pública
que pudessem materializar as expectativas destes mesmos atores em relação às
mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da região.
O quadro que segue abaixo é o detalhamento destas propostas, expressas em 24
ações que se desdobram em 88 projetos.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 32
5.1 – Detalhamento dos Projetos Executivos
EIXO DE DESENVOLVIMENTO 1: REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
OBJETIVO ESTRATÉGICO 1.1 - Regularizar as propriedades de terra
AÇÃO PROJETOS E META VALOR (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Parcerias para a
regularização fundiária.
Parcerias para criação de bases físicas de apoio às ações varredura, titulação e fiscalização das áreas. Finalidade: Agilizar a liberação de 100% das titulações pendentes relacionadas à agricultura familiar (até ao final do quadriênio). Execução: Convênios visando à criação de bases físicas nos onze (11) municípios do território,
500.000
500.000
300.000
200.000
SPU MDA INCRA ITERPA, PREFEITURAS,
Continuação da implantação dos PAs Estaduais, garantindo ações de acompanhamento e fiscalização. Execução: Convênio entre ITERPA, INCRA e prefeituras, para assentar 1.200 famílias, (2011 a 2014) em Tailândia, Baião e Moju.
6.000.000
6.000.000
6.000.000
6.000.000
ITERPA INCRA PREFEITURAS
Parcerias para criar uma Vara Agrária no Baixo-Tocantins. Execução: Vara Agrária a ser sediada em Moju, implantada até ao final de 2011.
800.000
TJE MPE PREFEITURA DE MOJU
Participação social no
apoio às ações de
regularização fundiária.
Plenárias do CODETER sobre o PPA Federal, com ênfase em apoio à regularização fundiária. Finalidade: Elaborar propostas para a ampliação dos recursos de custeio e investimento para dotar de infra-estrutura e autonomia de gestão os postos avançados do INCRA Execução: Realização de 4 Plenárias do CODETER) Locais: Abaetetuba, Tailândia, Cametá e Mocajuba.
25.000
MDA INCRA PREFEITURAS
Consultas Públicas para formulação participativa de instrumentos de regularização fundiária Finalidade: elaborar propostas de instrumentos jurídicos que efetivem
50.000
10.000
INCRA SPU MDA
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a regularização fundiária, especialmente em áreas de várzea. Execução: Uma Consulta Pública em cada município, de 2011 a 2012.
MMA SEPAQ PREFEITURAS
EIXO DE DESENVOLVIMENTO 2 : INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOTERRITÓRIO
OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.1 - Garantir que os Governos Federais, Estaduais, Municipais e a iniciativa privada, façam a manutenção da malha rodo-fluvial do território para permitir o escoamento da produção da Agricultura Familiar (agrícola, extrativa e pesqueira) com segurança
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Reais)
PARCERIAS ´ POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Recuperação da malha viária do Território
Recuperação de 80% da malha viária existente nos municípios e intermunicipal. Finalidade: Possibilitar menores custos ao produtor comercialização dos seus produtos. Execução: Ações de recuperação de 2011 a 2014. Prioridades para o biênio 2011 a 2012: BR 422, PA 246 (em situação de estrada de chão) e PA 252 (pontes do MERUÚ- Igarapé Miri, Moju-Soledade, Anunerá e Cupijó, Rio Mupí, Guajará, no município de Cametá, Jasapetuba no município de Limoeiro OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
DNIT SETRANS PREFEITURAS PETROBRAS VALE ELETRONORTE
Melhoria das vias fluviais e
dos portos.
Construção e adequação de dez (10) portos no Território do Baixo Tocantins. Execução: Um (1) porto em cada município, à exceção de Tailândia, sendo dois (2) em 2011, dois (2) em 2012, três (3) em 2013 e três (3) em 2014. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
SETRAN PREFEITURA MDA INCRA INICIATIVA PRIVADA
Perenização dos rios e furos dos municípios do Território. Municípios priorizados para 2011: a) Igarapé-Miri: Rios Maioatá, Pidobal, Somauma, Anapú e Meruú. Canal que entre Igarapé-Mirí e Mojú. Furos: Tapiaí, Do Pajé, do Seco,
MMA SEMMA PETROBRAS VALE
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Timboí e São José Anapuzinho. b) Abaetetuba: Furos Gentil, Paramajó. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
ELETRONORTE
Manutenção nos rios e furos dos municípios do Território, para melhoria da navegabilidade. Execução: Ações de manutenção de 2011 a 2014. Prioridades para o biênio 2011 a 2012 a) Município de Igarapé-Miri: Rios Maioatá, Pidobal, Somauma, Anapú e Meruú. Canal que entre Igarapé-Mirí e Mojú. Furos: Tapiaí, Do Pajé, do Seco, Timboí e São José Anapuzinho. b) Município de Abaetetuba: Furos Gentil, Paramajó. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
MMA SEMMA PETROBRAS VALE ELETRONORTE
OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.2 - Garantir o tratamento de água potável e a instalação de fossas com tecnologia regional apropriada para áreas de terra firme e várzea.
AÇÃO PROJETO E META
Valor (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Implantação de esgotamento sanitário, captação, tratamento e distribuição de água para assentamentos e comunidades
Instalação de Unidades Sanitária Biológicas (UBS). Execução Instalação de oito mil (8.000) UBSs especificas para ribeirinhos nos onze (11)municípios do território Baixo Tocantins.
6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000
MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE
Execução: Instalação de dezesseis mil (16.000) UBSs especificas para moradores em terra firme de comunidades tradicionais e assentamentos de reforma agrária.
12.000.000
12.000.000
12.000.000
12.000.000
MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORT
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ribeirinhas. E VALE
Instalação de unidades de captação e tratamento de água. IExecução: Instalação de oito mil (8.000) unidades individual de captação e tratamento de água, com atenção especial a ribeirinhos.
4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000
MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE
Execução: Instalação de duas mil (2000) unidades comunitárias de captação e tratamento de água,com a tenção especial a agrovilas.
2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000
MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE
OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.3 - Proporcionar a instalação de eletrificação urbana e rural em toda a região, incluindo soluções técnicas: rede convencional, eólica, solar e gaseificada.
Foi validado o Programa Luz para Todos, sendo que o CODETER irá envidar esforços para avançar na qualidade da implantação do mesmo no Território e a qualidade dos serviços da prestadora privada.
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EIXO DE DESENVOLVIMENTO 3: ORGANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.1 - Garantir e desenvolver a agricultura familiar e pesca artesanal, com alta produtividade e rentabilidade, de forma agroecológica.
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Apoiar a agricultura
familiar, pesca artesanal e piscicultura com infra-
estrutura para a produção.
Instalação de infra-estrutura para cadeia das oleaginosas, com ênfase em processamento, armazenamento e transporte. Por Pólo Articulador Pólo 1: Sede: Moju / Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Moju e Acará Tailândia Estrutura: 1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco por município Pólo 2: Sede: Mocajuba Abrangência: Mocajuba e Baião. Igarapé-Miri Estrutura: 1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco para Mocajuba e Baião Pólo 3: Sede: Cametá Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará Estrutura:1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco por município Especificações: 1 galpão, caminhão, (7 toneladas),barcos (10 toneladas). Instalação em cada ano a partir de 2012.
660.000
660.000
660.000
MDA PREFEITURAS
Investimento (reforma e equipamentos) e Custeio (gastos de funcionamento e pessoal) para reestruturação do laboratório de alevinos de Abaetetuba. Finalidade: Fortalecimento do laboratório, em vista de reprodução de alevinos com maior qualidade e distribuição mais ágil para os piscicultores do território.
MDA MPA ELETRONORRTE
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Execução: Investimentos: 2012 Custeio: 2012 a 2014 OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
Instalação de um laboratório de alevinos. Finalidade: Instalação de um (1) laboratório de alevinos no município de Cametá. Execução: Investimentos: 2012 Custeio: 2012 a 2014 OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
MDA-MPA - ELETRONORTE
Custeio dos serviços de retro-escavadeira e trator de esteira para escavação e implantação de tanques. Execução: Trinta (30) piscicultores atendidos ao ano, em cada município.
660.000
660.000
660.000
660.000
MDA MPA SEPAQ.
Aquisição de veículos automotivos e de tração animal e cessão aos produtores de dendê. Finalidade: colaborar para a logística de coleta da produção dos agricultores/as. Execução: Aquisição de 6 caminhonetes e 6 carroças à tração animal ao ano para os municípios de Tailândia, Moju, Baião, Abaetetuba, Igarapé-Miri e Mocajuba,
625.000
625.000
625.000
625.000
MDA SAGRI BB CAIXA Econômica PREFEITURAS
Instalação de equipamentos e infra-estrutura física de apoio ao processamento do pescado e camarão. Execução por pólo articulador: Pólo 1: Sede: Abaetetuba Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Igarapé-Miri e Moju, Pólo 2: Sede: Mocajuba Abrangência: Mocajuba, Tailândia, Acará e Baião Pólo 3:
500.000
500.000
500.000
MPA SEPAQ PREFEITURAS
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Sede: Cametá Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará
Aquisição de 10 caminhões refrigerados para cada município. Finalidade: colaborar no transporte da produção dos pescadores/as artesanais. Execução: Sendo 6 em 2012 e cinco (5) em 2013.
1.500.000
1.250.000
MPA SEPAQ PREFEITURAS
Ampliar e fortalecer
ações de ATER para a
Agricultura Familiar, Pesca e Piscicultura.
Ampliação das equipes técnicas da EMATER. Finalidade: Melhorar o acompanhamento dos agricultores/as dos APLs da Fruticultura, Apicultura, Piscicultura, Mandiocultura e a assistência na elaboração e acompanhamento dos projetos de acesso ao PRONAF-Mulher.. Execução: a) Em 2011: estudo-diagnóstico das necessidades de pessoal da EMATER para atender as demandas da Fruticultura, da Apicultura, Piscicultura, Mandiocultura e das Trabalhadoras Rurais b) Em 2012: abertura de chamada pública, seleção e contratação de pessoal.
40.000
500.000
MDA SAGRI EMATER SEPOF
Qualificação de técnicos dos órgãos públicos para exercer a assistência técnica na área de piscicultura Execução: Cinquenta (50) em 2012 e Cinquenta (50) em 2013.
50.000
50.000
MDA SAGRI EMATER SEPOF
Encontros temáticos do CODETER com a EMATER , empresas privadas de ATER e ONGs que atuam ou atuarão no território sobre a cadeia do Biodiesel Finalidade: inclusão da temática do Biodiesel na política de ATER desenvolvida no território, considerando as demandas e a ótica da AF para o enfrentamento dos riscos ambientais e econômicos dos empreendimentos. Execução: Quatro (4) encontros no ano de 2011,
20.000
MDA EMATER SAGRI VALE PETROBRAS
Estudo e Seminário Territorial sobre ATER no Baixo MDA
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Tocantins. Execução: a) De 2011 a 2012: - Estudo-diagnóstico sobre ATER realizado no território de 2011 a 2012. - Estudo-diagnóstico socializado e discutido em três (3) Plenárias Subterritoriais em 2012: Plenária 1: Sede: Moju / Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Moju e Acará Tailândia Plenária 2: Sede: Mocajuba / Abrangência: Mocajuba e Baião. Igarapé-Miri Plenária 3: Sede: Cametá / Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará - Seminário de culminância.
100.000
60.000
INCRA
Curso de capacitação de técnicos de ATER: 1. Eixo de formação Analise de Solo. 2. Eixo de formação Difusão de novas tecnologias apropriadas à Agricultura Familiar. Execução: Em cada eixo será realizado um curso anual, de 2011 a 2012. Em cada eixo serão formadas duas turmas por, de vinte e dois (22) participantes, com 2 técnicos por município em cada turma.
30.000
30.000
MDA SAGRI EMATER EMBRAPA SEBRAE PREFEITURAS
Qualificação profissional
dos/as agricultores/as
familiares e piscicultores/as
Cursos anuais de capacitação para as mulheres atuarem no beneficiamento, gestão e comercialização da sua produção. Execução: Cada eixo de capacitação (fruticultura, horticultura, aproveitamento dos subprodutos da mandioca, suinocultura, avicultura, camarão, peixe) terá dois cursos anuais. Cada curso atenderá trinta e três (33) mulheres por turma, com três (3) vagas por município ao ano.
750.000
750.000
750.000
50.000
MDA SENAES MTE MPA CONAB SEDES SAGRI SEPAQ -PETROBRAS
Capacitação de agricultores/as familiares na elaboração de projetos para a cadeia do Biodiesel Finalidade: capacitando-os/as acessarem esta linha de financiamento da AF (PRONAF-Dendê).
200.000
200.000
200.000
MDA CAIXA SAGRI PETROBRAS
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Execução: Capacitação realizada de 2011 até 2013. Formação de duas turmas de 25 agricultores/as familiares nos municípios de Tailândia, Moju, Baião, Acará, Igarapé-Miri e Mocajuba. Cada ano 50 agricultores/as por município.
AGROPALMA-
Curso anual de qualificação de piscicultores/as e camaroeiros/as. Execução: Curso realizado anualmente de 2011 a 2014. Cada eixo de capacitação (Gestão da produção e Classificação/Processamento do pescado e camarão) terá duas turmas por município (á exceção de Tailândia), de 25 participantes cada.
250.000
250.000
250.000
250.000
MDA MPA SENAR TEM SEDES SEPAQ PETROBRAS
Curso de formação básica em associativismo e cooperativismo para piscicultores/as. Finalidade: Que a formação estimule a retomada e legalização da Associação dos Pescadores do Baixo Tocantins Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2014. Serão (110) piscitultores (as) capacitados: quarenta e quatro (44) em 2012 (4 vagas por município), trinta e três (33) em 2013 (3 vagas por município) e trinta e três (33) em 2014 (3 vagas por município).
15.000 12.000 12.000 MDA MPA SENAES SEPAQ PREFEITURAS SEBRAE
Desenvolver à pesquisa e tecnologias adequadas à Agricultura
Familiar, Pesca Artesanal e Piscicultura
Implantação de um (1) laboratório de pesquisa universitária, direcionada para a agricultura familiar. Execução: Será sediado no município de Abaetetuba, instalado até ao final de 2013. OBS: Especificações e custos do projeto a serem elaboradas pelo CODETER/NT em parceria com UFPA/NEAF
MDA MEC UFPA/NEAF – SAGRI EMATER SECDET
Produção de uma publicação com mapas temáticos sobre a atividade pesqueira no território. Finalidade: Sistematizar e consolidar os dados territoriais sobre a Ênfase nos pesca artesanal (quantidade produzida, períodos de
100.000
50.000
MPA CNPQ-
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 41
produção e de defeso, espécies da região, etc). Execução: Finalização até 2012.
Implantação e desenvolvimento de um banco de dados da produção das oleaginosas no Baixo Tocantins Finalidade: Sistematizar e consolidar os dados territoriais sobre a cadeia das oleaginosas nativas Execução: Um (1) banco implantado até ao final do ano de 2011 e sendo alimentado até 2014.
200.000
30.000
30.000
30.000
MDA MAPA CNPQ SECDET SAGRI UFRA UFPA
Estudo de Viabilidade Econômica das oleaginosas nativas. Execução: Estudo finalizado até 2011.
100.000
MDA MAPA CNPQ SECDET SAGRI IDESP UFRA UFPA
Implantação de um sistema de levantamento e de divulgação da demanda de mercado das oleaginosas (base de serviços). Execução:Sistema implantado até ao final do ano de 2011 e sendo operado até 2014
100.000
30.000
30.000
30.000
MDA MAPA SENAES PRODEPA SECDET SAGRI
Pesquisa sobre tecnologias apropriadas e fitopatologias da cultura do dendê . Execução: Pesquisa de campo e sistematização no decorrer do quadriênio. Abrangência: Tailãnia, Moju, Abaetetuba, igarapé-Miri, Mocajuba e Baião.
10.000
10.000
10.000
10.000
MDA MAPA EMBRAPA CNPQ
Pesquisa sobre espécies locais adequadas para a piscicultura. Execução: Ações de campo e sistematização realizadas de 2011 a 2012. Restituição ao território em Plenárias Municipais no decorrer de 2013 (seis plenárias) e 2014 (cinco plenárias).
50.000
50.000
30.000
25.000
MDA CNPQ
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OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.2 - Efetivar as cadeias produtivas do açaí, da mandioca e horti-fruti-granjeiro, agregando valor à produção agrícola e extrativas locais.
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Qualificação profissional
dos/as agricultores/as
familiares e piscicultores/as
Cursos de capacitação para produtores/as familiares de mandioca: Execução: Cursos realizados anualmente, de 2011 a 2014. Cada eixo de capacitação (Transformação dos resíduos da mandioca, Boas práticas no processo produtivo, Gestão das Casas de Farinha) terá dois cursos anuais. Cada curso atenderá trinta e três (33) produtores/as por turma, com três (3) vagas por município ao ano..
200.000
200.000
200.000
200.000
MDA SEBRAE SENAR SEBRAE SETER SAGRI
Curso de elaboração de projetos para comercialização pelo PAA. Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Serão formadas cinco (5) turmas/ano, com vinte (20) participantes para cada turma. Duração do curso: quatro (4) dias.
50.000
50.000
50.000
50.000
CONAB
Apoiar a agricultura
familiar, com instalação de infra-estrutura para produção.
.
Instalação de agroindústria para o beneficiamento da polpa de frutas Execução: a) Em 2011: estudo de viabilidade em 2011 b) De 2012 a 2013: Instalação de duas (2) unidades no Território. Uma no município de Moju e outra em Igarapé-Miri.
30.000
900.000
900.000
MDA SAGRI
Modernização dos equipamentos das organizações de produtores/as familiares da cadeia da fruticultura. Execução: a) Em 2011: Estudo-diagnóstico em 2011, b) De 2012 a 2014: Detalhamento de demandas serão definidas após o estudo no limite máximo de tres municípios ao ano de 2012 a 2014,
30.000
300.000
300.000
300.000
MDA SAGRI PREFEITURAS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 43
Aquisição de equipamentos para casas de farinha artesanais para aproveitamento de resíduos. Execução: Serão atendidas um total de 110 casas de farinha no quadriênio, proporcional à produção de mandioca de cada um dos 11 municípios. 2012: 55 casas 2013: 55 casas
264.000
264.000
MDA – PRONAF - SAGRI – EMATER - PREFEITURAS
Implantação de Casas de Farinha semi-industrial nos municípios. Execução: Serão implantadas (11) casas de farinha, sendo (1) em cada municipio, assim distribuídos: (2) em 2011; (3) em 2012 e (3) em 2013 e (3) em 2014 Serão atendidas (10) casas de farinha por município, totalizando (110) no quadriênio.
60.000
90.000
90.000
90.000
SEBRAE SENAR MDA SAGRI
Apoio à implantação de Agroindústria para produção de Fécula de Mandioca Execução: Elaboração de projeto e estratégias de mobilização e captação de recursos
30.000
BNDES BB MDA PETROBRÁS BASA BANPARÁ SPE
Instalação de entreposto para armazenamento e distribuição de calcário. Execução: Um (1) entreposto instalado. Sediado no município de Igarapé Miri, até ao final de 2011.
500.000
MDA PRONAF SAGRI PREFEITURA DE IGARAPÉ MIRI
Implantação e funcionamento de viveiros de mudas para fruticultura. Execução: Onze (11) viveiros implantados, sendo um (1) em cada um dos municípios. Sendo implantados dois (2) em 2011; três (3) em 2012, três (3) em 2013; e três (3) em 2014.
500.000
750.000
750.000
750.000
MDA IDEFLOR EMBRAPA SAGRI PREFEITURAS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 44
Instalação e custeio de Bases Físicas para apoio ao armazenamento e conservação da produção frutífera das agricultoras familiares. Descrição: As unidades são compostas por Espaço de Armazenamento.e um kit de equipamentos (despolpadora/empacotadora/freezer). Haverá uma em cada município do território Execução: a) De Investimento: 2012: Seis (6) unidades instaladas até o primeiro semestre. 2013: Cinco (5) unidades instaladas até o primeiro semestre. b) De custeio: 2012: Seis (6) unidades por seis (6) meses. 2013: Seis (6) unidades por doze (12) meses e cinco (5) unidades por seis (6) meses. 2014: Onze (11) unidades por doze (12) meses.
1.026.000
2.585.000
3.168.000
MDA – SETER – SEDES - SENAER – PETROBRAS - VALE – INICIATIVA PRIVADA LOCAL - PREFEITURAS
Implantação de projetos coletivos de manejo de açaizal nativo em comunidades quilombolas Execução: Serão implantados vinte e quatro (24) projetos de 20 hec cada (ao custo médio de R$ 5 mil por hec), de 2011 a 2012. Nos municípios de Acará, Abaetetuba, Moju, Cametá, Mocajuba e Baião.
120.000
120.000
MDA MMA
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 45
EIXO DE DESENVOLVIMENTO 3: Organização sustentável da produção.
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.3 - Facilitar o acesso às linhas de crédito.
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Ampliar o acesso ao crédito por
Agricultores/as Familiares
Consultas públicas para revisão da normativa, dos mecanismos e dos valores de crédito para a Agricultura Familiar. Finalidade: Garantir tratamento diferenciado entre o acesso individual e coletivo ao crédito pelo PRONAF e formatar uma proposta que simplifique o acesso aos recursos públicos privilegiando Agricultores/as Familiares. Execução: Uma (1) Consulta Pública em cada município, realizadas de fevereiro a novembro de 2011.
22.000
MDA – BB – CAIXA – BASA, SAGRI
Campanhas de informação sobre linhas de crédito para a Agricultura Familiar. Execução: Uma campanha anual realizada em cada município, com duas sessões de informação para cem (100) agricultores/as em cada e distribuição de material informativo.
30.000
30.000
30.000
30.000
MDA MAPA BB CAIXA BANPARÁ
Consultas Públicas para reestruturação da política de crédito da agricultura familiar para as mulheres. Finalidade: Elaborar proposta de legislação, normativas e procedimentos que ampliem e garantam tratamento diferenciado para as mulheres agricultoras no acesso ao crédito e encaminhar as propostas para ser aprovada pelo poder legislativo até ao final do ano de 2012. Execução: Duas (2) Consultas Públicas realizadas por regionalidade ao ano, em 2011 e 2012.
100.000
100.000
MDA SPM ALEPA
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 46
Capacitação específica para as mulheres sobre financiamento e crédito rural, gestão de projeto econômico rural familiar. Execução: Curso realizado em três (3) etapas, em todos os municípios, sendo atendidos três (3) municípios por ano. Nº de vagas: quarenta (40) mulheres por município, tendo um total de quatrocentos e quarenta (440) mulheres no quadriênio.
100.000
100.000
100.000
100.000
MDA CAIXA BANPARÁ
Curso de capacitação de agricultores/as familiares da cadeia da fruticultura na elaboração de projetos de captação de recursos. Finalidade: Ampliar a capacidade de acesso ao crédito para a Agricultura Familiar, por meio de projetos para o PRONAF e linhas de crédito estadual. Execução: Curso realizado anualmente de 2011 a 2012. Serão formadas duas turmas de vinte e dois(22) agricultores/as familiares, sendo quatro (4) de cada município, Uma turma em 2011, e outra em 2012.
15.000
15.000
MDA MAPA BB CAIXA BANPARÁ BASA
Consultas Públicas para criação e ou adequação da legislação tributária e fiscal para os produtos da biodiversidade. Finalidade: Elaborar proposta de legislação tributária e fiscal para os produtos da biodiversidade e encaminhá-la para ser aprovada pelo poder legislativo até ao final do ano de 2012. Execução: Uma Consulta Pública em cada município, no decorrer de 2011 a 2012.
50.000
10.000
MDA MMA SAGRI ALEPA PREFEITURAS
Estudo propositivo sobre a criação de uma linha de credito especifica para a apicultura, na esfera estadual e federal. Execução: Estudo finalizado em 2012
20.000
MDA SEPOF BASA BANPARÁ
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.4 - Construir as redes de comercialização interna e externa para produtos da agricultura familiar do território.
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 47
Valorização e incentivo ao
consumo dos produtos da Agricultura
Familiar
Realização feiras microregionais da agricultura familiar. Execução: Uma (1) feira ao ano no território, em calendário anual articulado com as atividades culturais dos municípios
100.000
100.000
100.000
100.000
MPA SENAER MINC MTEP MDA SAGRI SEPAQ
Criação de um Programa Estadual de Apoio às Atividades Apícolas Execução: Em 2011, conforme cronograma abaixo: a) Contração de consultoria para elaborar uma proposta. b) Desenvolvimento das atividades de mobilização, debate e definições das propostas do programa Estadual de Apoio às Atividades Apícolas. c) Ciclo de Plenárias Territoriais para deliberação sobre o Programa em 2011, em vista de sua inclusão no PPA estadual.
100.000
MDA CONAB MAPA SEPOF ALEPA
Campanha de informação e divulgação dos benefícios a saúde, proporcionado pelo consumo dos produtos apícolas. Execução: Uma (1) campanha anual realizada em cada município do território.
10.000
10.000
10.000
10.000
MDA MS ANVISA SESPA (Vigilância Sanitária) PREFEITURAS (Secretarias de Saúde)
Apoiar a agricultura
familiar, pesca artesanal e piscicultura
com instalação de infra-
estrutura para comercializaçã
o.
Construção de Espaços de comercialização do pescado beneficiado (produtos ou culinária). Execução: Instalação de um (1) espaço em cada município do território (à exceção de Tailândia). Sendo dois (2) em 2011, quatro (4) em 2012, dois (2) em 2013 e dois (2) em 2014. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
MPA SEPAQ - PREFEITURAS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 48
Investimento (instalação e restauração) e Custeio (funcionamento) das feiras da produção familiar. Execução: a) Instalação de uma (1) feira da produção familiar nos municípios de Baião, Cametá, Oeiras, Limoeiro, Mocajuba, Igarapé Miri e Tailândia, 1 em 2011 e 2 em cada ano subseqüente, totalizando 07. b) Restauração da feira de Barcarena, no ano de 2011, totalizando 01 de feira. c) Custeio destas feiras no decorrer do quadriênio. OBS: Para a estimação dos valores anuais de custeio serão consultados órgãos especializados na temática.
110.000
300.000
220.00
220.000
AGRI MDA MAPA MDA SAGRI CONAB PREFEITURAS MAPA PMB PREFEITURAS
Aquisição de caminhão e cessão às organizações do produtores/AS. Finalidade: Estes equipamentos serão destinados à logística de comercialização de produtos da agricultura familiar Execução: Serão adquiridos 1 caminhão, (7 toneladas) para cada município (totalizando 11 caminhões), sendo quatro (4) em 2012, quatro (4) em 2013 e três (3) em 2014. .
600.000
600.000
450.000
450.000
MDA SAGRI PREFEITURAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.5 Aproveitar a potencialidade do ecoturismo, com geração de renda e inclusão social
AÇÃO
PROJETO E META
Valor (Em Unidades de Mil Reais)
POTENCIAIS APOIADORE
S 2011 2012 2013 2014
Capacitação e incentivo à
formulação de atividades no
ramo do
Estudo diagnóstico-propositivo sobre a potencialidade do ecoturismo no Baixo Tocantins. Execução: Estudo finalizado em 2011.
300.000
MINISTÉRIO DO TURISMO MDA SENAR SETER
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 49
ecoturismo
SEDES PARATUR PREFEITURAS
Curso anual de capacitação em elaboração de projetos de roteiros ecoturísticos. Finalidade:Que as associações e comunidades da Agricultura Familiar e Quilombolas possam elaborar roteiros ecoturísticos. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas com duração de quatro (4) dias por etapa, de 2012 a 2013. Cada curso/ atenderá trinta e três (33) pessoas por ano (de 2012 a 2014), com três (3) vagas por município ao ano. Realizado
99.000
99.000
MINISTÉRIO DO TURISMO – MDA – SEBRAE – SENAES – SETER – SEDES – PARATUR – PREFEITURAS
Execução de projetos-pilotos de roteiro ecoturístico. Finalidade: Colocar em prática três roteiros elaborados pelas associações e comunidades da Agricultura Familiar e Quilombolas, no curso de capacitação. Execução: Em 2013, nos municípios de Abaetetuba, Cametá e Tailândia.
600.000
MINISTÉRIO DO TURISMO MDA SEBRAE SENAR SETER SEDES PARATUR PREFEITURAS DE ABAETETUBA, CAMETÁ E TAILÂNDIA
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 50
EIXO DE DESENVOLVIMENTO 4: QUALIDADE NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE
OBJETIVO ESTRATÉGICO 1: Utilizar os recursos naturais com sustentabilidade
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Apoio à formação e capacitação ambiental de
agricultores/as familiares.
Implantação e desenvolvimento de programa de formação e capacitação para o desenvolvimento sustentável da cadeia do Biodiesel Execução: Programa elaborado até ao final de 2011 e executado de 2012 a 2014 nos municípios de Tailândia, Moju, Igarapé-Miri, Mocajuba, Baião e Cametá. Atendendo 30 trécnicos/as e produtores/as por ano em cada município.
10.000
35.000
35.000
35.000
MDA EMBRAPA SENAR UFPA UEPA IFPA
Curso de formação em manejo de recursos naturais (ênfase em Legislação ambiental, Agroecologia e Práticas de Proteção de rios e matas ciliares) 1. Modalidade técnica e de nível superior (Extensão Universitária): Execução: Curso anual, de 2011 a 2014, realizado em três (3) módulos.. Serão formadas duas (2) turmas de trinta (30) participantes ao ano. 2. Modalidade formação básica (Curso Livre) Curso anual, de 2011 a 2014, realizado em duas (2) etapas.. Serão formadas duas (2) turmas de cinquenta (50) participantes ao ano.
70.000
100.000
70.000
100.000
70.000
100.000
70.000
100.000
MDA IBAMA MMA SAGRI- SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS MDA IBAMA MMA SAGRI- SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 51
Curso de agroecologia para produtores/as quilombolas. Execução: Curso realizado anualmente. Sendo atendidos trinta (30) quilombolas por ano (de 2011 a 2014). Curso com duração de cinco (5) dias.
8.000
8.000
8.000
8.000
MDA SAGRI SJUDH ELETRONORTE
Curso de capacitação e aplicação de tecnologia da roça sem uso do fogo. Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2013. Sendo atendidos cinqüenta (50) pessoas por ano (de 2011 a 2014).
50.000
50.00
50.00
MDA MMA IBAMA SEMA EMBRAPA IDEFLOR UFPA, UFRA UEPA
Incentivo à recuperação ou preservação de
áreas ambientalmente impactadas ou
frágeis.
Projetos de recuperação de áreas degradadas e matas ciliares, nascentes dos rios e berçários. Execução: Serão custeados duzentos e vinte (220) projetos para recuperação de áreas degradadas e matas ciliares existentes no território. Sendo que 20 (vinte projetos por municípios e 55 projetos por ano de 2011 a 2014. OBS: A ênfase será de essências florestais, oleagionas nativas e frutíferas.
6.000.000
6.000.000
6.000.000
6.000.000
INCRA MMA IBAMA SEMA EMATER IDEFLOR PREFEITURAS PETROBRAS ELETRONORTE VALE
Institucionalizar a função de Agentes Ambiental Municipais. Execução: a) Em 2011: Reconhecimento legal dos Agentes Ambientais Municipais já existentes e criando a função nos demais municípios . b) Em 2012: Formar 550 Agentes Ambientais Municipais no Território do Baixo Tocantins 2012 a 2014: Custeio dos Agentes Ambientais Municipais. c) De 2011 a 2012: Garantir, infra-estrutura, logística e financeira para o desenvolvimento das atividades em todo o Território do Baixo Tocantins.
1.000.000
1.500.00
2.000.000
2.500.000
MMA IBAMA MDA FNMA FEMA SEMA SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS E CÃMARAS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 52
MUNICIPAIS PETROBRAS
Parceria entre os órgãos de fiscalização e as Colônias de Pescadores para o acompanhamento das ações de controle do período de defeso. Execução: Convênios firmados entre os órgãos de fiscalização e as colônias de pescadores dos 10 municípios durante todo o quadriênio.
150.000 130.000 120.000 100.000 IBAMA SEMA Colônias de Pescadores
Manutenção da cota dos CARs pelos STRs, FETAGRI e FETRAF Execução: Efetivar os CARs em todos os municípios do Território até 2014.
50.000
70.000
90.000
120.000
SEMA DEMA MDA MMA
Implantação de projetos de reflorestamento em SAF, em comunidades quilombolas. Execução: a) Em 2011: Georeferenciamento e mapeamento das áreas degradas. b) De 2011 a 2014: Implantação e manutenção dos SAFs, nos municípios de Acará, Moju, Abaetetuba, Mocajuba, Cametá, Baião. Dez (10) SAFs em cada município.
600.000
610.000
620.000
630.000
MDA MMA (Fundo Nacional de Florestas) IDEFLOR(Fundo Estadual de Florestas
OBJETIVO ESTRATÉGICO 4.2 - Intensificar as ações da saúde preventiva.
AÇÃO
PROJETO E META
Valor (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Apoio ao controle
sanitário dos alimentos
produzidos pela apicultura e
pescadores/as
Ações integradas de informação e fiscalização mais efetiva em relação à denúncias de uso de formol na conservação do pescado. Execução: Uma (1) campanha anual de informação de 2011 a 2014 Quatro (4) vistorias anuais nos municípios produtores de peixe, de 2011 a 2014
200.000
200.000
200.000
200.000
ANVISA- MS MPA SEPAQ SESPA (Vigiância Sanitária)
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 53
artesanais PREFEITURAS
Controle Sanitário sobre o mel Execução: Realizar duas vistorias anuais em cada município, em vista de combater o comércio do mel falsificado nas feiras e supermercados.
40.000
40.000
40.000
40.000
ANVISA- MS MPA SEPAQ SESPA (Vigiância Sanitária) PREFEITURAS
Favorecer ações de
educação em saúde
Oficinas de capacitação em ervas e plantas medicinais Execução: Oficinas realizadas anualmente em cada município, de 2011 a 2014. Uma oficina por município, com trinta (30) participantes.
60.000 60.000 60.000 60.000 MDA MS SESPA PREFEITURAS
Cursos de formação em saúde preventiva Finalidade: Formação de multiplicadores/as voluntários/as acerca de prevenção de DSTs,higiene pessoal, planejamento familiar, prevenção de doenças de origem hídrica e pelo consumo de alimentos. Execução: Cursos realizados anualmente em cada município, de 2011 a 2014. Um curso por município, com trinta (30) participantes.
80.000
80.000
80.000
80.000
MDA MS SESPA PREFEITURAS
Seminário sobre saberes locais em fitoterápicos. Finalidade: troca de experiências e intercâmbio de saberes com formulação de propostas de políticas públicas, Execução: Dois 02 seminários, um em 2011 e outro em 2013. Participação de 100 pessoas dos 11 municípios do Território, em cada seminário.
100.000
100.000
MDA MS SESPA PREFEITURAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO 4.3 - Garantir que a educação seja voltada para o desenvolvimento sustentável e a agricultura familiar e referendando os modelos de educação do campo propostos pela sociedade civil em interação com os governos das três esferas.
AÇÃO PROJETO E META) Valor (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Apoio à qualificação da
formação.
Revisão da proposta de cursos das CFRs. Execução: Em 2011:
20.000
MDA SENAR SEBRAE
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 54
a) Estudo propositivo para agregar à proposta pedagógica das CFRs do Território a tarefa de atuar como centro de formação de técnicos de assistência técnica e técnicos de apicultura. Finalizado no primeiro semestre de 2011. b) Ciclo de estudos e debates em cada CFR sobre o tema, no segundo semestre de 2011. 2012: Socialização dos resultados dos estudos e debates em Plenária Territorial, com presença do CODETER, órgãos dos governos federal e estadual.
10.000
10.000
PARÁ RURAL ELETRONORTE
Instalação (Investimento) e funcionamento (custeio) da Escola de Formação para as Comunidades Quilombolas do Baixo-Tocantins. Execução: 2011: Uma (1) Escola construída. equipada, com pessoal básico. 2012: Escola em funcionamento. Atendendendo duzentos e quarenta (240) pessoas-ano: gestores de associações, gestores de cooperativas, juventude quilombola,
500.000
200.000
200.000
200.000 MEC (Brasil Quiolombola) SEJUDH SEDUC
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 55
EIXO DE DESENVOLVIMENTO 5: ORGANIZAÇÃO SOCIAL, GÊNERO, ETNIA E GERAÇÃO
OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.1 - Fortalecer as organizações sociais e redes que atuam no Baixo Tocantins.
AÇÃO
PROJETO E META
VALOR (Em Unidades de Mil Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Formação sócio-política das
organizações e redes, com ênfase em incidência política e
controle social.
Curso de formação em Políticas Públicas e Noções de Legislação Fundiária. Execução: Trezentos e trinta (330) membros das associações de aqüicultura e assentamentos capacitados no âmbito das políticas públicas e legislação fundiária, com foco nos assentamentos. Sendo uma turma de trinta (30) participantes por cada município. Cinco (5) turmas em 2012 e seis (6) turmas em 2013.
50.000
60.000
MDA SAGRI SEAP SEPAQ ITERPA INCRA
Curso sobre Políticas Públicas e Incidência/Controle Social. 1. Eixo de formação Mulheres e Relações de Gêneros: Execução: Curso realizado em cada município, em três (3) etapas. Sendo atendidos três (3) municípios por ano (de 2011 a 2013) e dois (2) municípios em 2014. Público por curso de quarenta (40) mulheres por município. 2. Eixo de formação Quilombolas: Execução: Curso realizado anualmente. Sendo atendidos trinta (30) quilombolas por ano (de 2011 a 2014). Cada etapa com duração de cinco (5) dias.
180.000
8.000
180.000
8.000
180.000
8.000
120.000
8.000
MDA SPM MDA SEPIR SEJUDH ELETRONORTE
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 56
Curso de Formação Sócio-Política. 1. Eixo de formação Juventude Quilombola. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas. Sendo atendidos trinta (30) jovens por ano (de 2011 a 2014). Cada etapa com duração de uma semana. 2. Eixo de formação Mulheres em Mandatos Eletivos: Espera-se com o curso, estimular a ampliação quantitativa e qualitativa da participação política das mulheres em mandatos eletivos. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas, em nível territorial. Sendo atendidas 33 mulheres por ano, com três (3) vagas por município ao ano.
22.000
180.000
22.000
180.000
22.000
180.000
22.000
180.000
MDA, MAPA, ELETRONORTE, SEJUDH SEPIR MDA SPM
Fortalecimento do Colegiado de Desenvolvimento Territorial Execução: Realização de (1) seminário anual de capacitação do colegiado e avaliação do PTDRS.
10.000
10.000
10.000
10.000
MDA INCRA SUDAM
Contribuir ao desenvolvimento organizacional
e institucional das
organizações sociais e redes
do Baixo Tocantins
Curso de capacitação em desenvolvimento organizacional (DO) e desenvolvimento institucional (DI) para organizações sociais e de produtores/as. Finalidade: Que as organizações, aprimorem sua intervenção nos conselhos municipais de políticas públicas e realizem ações em rede. Execução: Curso realizado em duas etapas anuais, em 2011 (Básico) e 2012 (Avançado). Para cada etapa serão formadas duas turmas de quarenta (40) participantes.
40.000 40.000 MPA SEPAQ MDA CONAB PREFEITURAS
Ampliação da Rede de Agricultores/as Multiplicadores de Conhecimentos Agroecológicos. Execução: a) Em 2011: Consolidação da Rede de Agricultores/as Multiplicadores de Conhecimentos Agroecológicos existente nos
300.000
800.000
800.000
800.000
MDA SAGRI IDESP UFPA
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 57
municípios de Cametá, Oeiras do Pará e Limoeiro do Ajuru. b) De 2012 a 2014: Formação e capacitação de novos/as agricultores/as multiplicadores/as em oito (8) municípios do Território.
Apoio institucional (custeio) para a instalação ou fortalecimento dos Conselhos Municipais de Mulheres Execução: Onze (11) Conselhos Municipais de Mulheres funcionando plenamente no território até ao final de 2011.
165.000
MDA SPM SEJUDH (Coordenadoria de Políticas para as Mulheres) PREFEITURAS
Campanha em defesa da Lei 4887/2003 Execução: Uma (1) campanha anual em todos os municipios do território, com eventos públicos de divulgação da lei e distribuição de material informativo, a partir de 2011.
110.000
110.000
110.000
110.000
SEPIR MJ SEJUDH MPE
Seminários territoriais de formulação de estratégia política do movimento quilombola Exedução: Quatro (4) seminários anuais para discussão da estratégia política do movimento quilombola, envonvendo as 36 Terras Quilombolas do Território.
20.000
20.000
20.000
20.000
MDA SEPIR
Cursos de formação técnico-administrativa para associações de comunidades quilombolas: 1. Eixo de formação Gestão de Associações: Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados cinquenta e cinco (55) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 2. Eixo de formação Boas Práticas na Organização de Cooperativas: Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
MDA, MAPA, SEJUDH SEPIR ELETRONORTE MDA SEJUDH SEPIR
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 58
cinquenta e cinco (55) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 3. Eixo de formação Elaboração de Projetos Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 4. Eixo de formação Utilização do SICONV Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) lideranças quilombolas ao ano. Duração do curso:cino (5) dias.
8.000
12.000
8.000
12.000
8.000
12.000
8.000
12.000
ELETRONORTE MDA SEJUDH SEPIR ELETRONORTE
Instalação do Fórum de Produtores/as e Extrativistas de Oleaginosas Nativas do Baixo Tocantins 1. Ciclo de encontros temáticos municipais e seminário territorial para instalação do Fórum Execução: 2011: Um (1) encontro municipal realizado em cada município. 2012: Seminário de instalação e planejamento territorial do Fórum, até ao final do primeiro semestre. 2013 a 2014: Um (1) encontro territorial de monitoramento e avaliação do planejamento do Fórum. 2. Curso de formação em cooperativismo para produtores/as e/ou extrativistas de oleaginosas nativas. Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) pessoas em 2012, trinta (30) em 2013 e quarenta (40) em 2014.
55.000
20.000
30.000
10.000
30.000
10.000
40.000
MDA MMA IBAMA SENAR SAGRI IDESP SEBRAE PREFEITURAS MDA MMA IBAMA SENAES SAGRI IDESP SEBRAE PREFEITURAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.2 - Efetivar o pagamento sobre as dívidas sociais dos grandes projetos implantados.
AÇÃO
PROJETO E META
Valor (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 59
2011 2012 2013 2014
Repovoamento dos lagos e rios
impactados pelos grandes
projetos
Projeto de repovoamento de lagos e rios nos municípios de Baião, Mocajuba, Moju, Abaetetuba, Cametá, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru, Barcarena, Acará,Igarapé Miri. OBS: Para a identificação das sub-bacias hidrográficas atingidas e estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.
MMA IBAMA ELETRONORTE VALE PETROBRAS
OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.3 - Erradicar o trabalho infantil e o trabalho escravo
AÇÃO
PROJETO E META
Valor (Em Reais)
PARCERIAS POTENCIAIS
2011 2012 2013 2014
Mobilização e ação territorial
para enfrentamento
ao trabalho escravo e
infantil
Sensibilização social para o enfrentamento ao trabalho escravo e infantil Execução: Uma campanha anual sobre cada temática realizada em todos os municípios do Baixo Tocantins.
22.000
22.000
22.000
22.000
MTE SEJUDH MDS PREFEITURAS MJ MINISTÉRIO PÚBLICO SRT(DRT) MTE
Curso de capacitação de professores/as da rede pública de ensino para identificação das situações de Trabalho Escravo e Infantil Finalidade: Capacitar os/as professores/as a atuarem como multiplicadores/as nos municípios junto à rede escolar local. Execução Curso realizado em onze (11) municípios, anualmente de 2011 a 2014. Serão formadas duas turmas ao ano de (33) professores/as cada. Sendo (3) vagas por município para cada turma. OB
66.000
66.000
66.000
66.000
MTE SEDH SEDES SEDUC UNICEF PREFEITURAS
Criação do Pacto Territorial pela Erradicação do Trabalho Escravo e Infantil no Baixo Tocantins Finalidade: Constituição uma agenda de políticas integradas para a erradicação do trabalho escravo e infantil no território.
50.000
22.000
30.000
SEDH SEJUDH MDS
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Execução: a) Em 2011: Estudo diagnóstico sobre a situação de trabalho infantil e escravo no território. b) Em 2012: Encontros municipais com representantes da sociedade civil organizada, setor produtivo e entidades públicas. c) Em 2013: Plenária do CODETER e evento público para convalidação do Pacto Territorial pela Erradicação do Trabalho Escravo e Infantil no Baixo Tocantins.
PREFEITURAS MJ MINISTÉRIO PÚBLICO SRT (DRT) MTE
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6 - SISTEMA DE GESTÃO DO PLANO TERRITORIAL
A gestão do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) diz
respeito a um processo de tomada de decisões de forma compartilhada entre o
Estado e a Sociedade Civil, permitindo o empoderamento de atores e atrizes sociais,
favorecendo o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades coletivas para
transforma a realidade na região.
As políticas públicas definidas no PTDRS do Baixo Tocantins demandam maior
intersetorialidade, com criação de espaços de comunicação e relação entre as
instituições, tendo em conta a sua diversidade setorial (setores político, técnico,
administrativo e outros), de áreas de intervenção (saúde, educação, meio ambiente,
assistência social, planejamento e outros) e seu formato jurídico( organizações não-
governamentais – ONGs, sindicatos e movimentos sociais -, organizações
governamentais – nas três esferas de governo -, setor produtivo – cooperativas,
empresas de pequeno,médio e grande porte e organizações internacionais).
A proposta de gestão do Plano Territorial refere-se ao processo de tomada de
decisões que envolve as etapas, de organização, planejamento, implementação,
monitoramento e a avaliação das estratégias e ações estabelecidas no PTDRS. Esta
dinâmica, por sua vez, tem por finalidade primeira a gestão compartilhada das ações
a serem desenvolvidas no Baixo Tocantins, possibilitando a melhor utilização de
conhecimentos e de experiências acumuladas, colaborando para o alcance de
metas comuns
6.1. Monitoramento de Processo do PTDRS.
Esta etapa do monitoramento é referente ao acompanhamento da evolução dos
projetos quanto à sua elaboração, financiamento e execução, uma vez que o avanço
em cada uma destas etapas dá um maior ou menor grau de efetividade às ações
prioritárias que foram propostas.
Segue abaixo a matriz que aponta os indicadores, sendo que os instrumentos de
aferição (que implicam igualmente na definição dos procedimentos de aferição) e os
responsáveis estão ainda em definição, tendo em conta que o próximo passo do
CODETER do Território do Baixo Tocantins, após a homologação deste PTDRS, é
realizar o seu seminário organizativo do próximo quadriênio.
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MONITORAMENTO DE PROCESSO DO PTDRS
(Pergunta orientadora: Como está o andamento dos projetos?)
INDICADORES INSTRUMENTOS
DE AFERIÇÃO
RESPONSÁVEL(EIS)
Nº de projetos elaborados/Nº de
projetos aprovados
Nº de projetos em execução por
ano
Nº de projetos finalizados por
ano
Volume de recursos financeiros
executados por APL, População
e Município ao ano
Nº de beneficiários (pessoas e
famílias) atendidos por APL,
População e Município
Principais entraves e
facilitadores para a elaboração
e aprovação dos projetos APL,
População e Município
Principais entraves e
facilitadores para a elaboração
e execução e finalização dos
projetos APL, População e
Município
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 63
6.2 - Avaliação de Resultados do PTDRS:
Aqui, a avaliação tem como elemento de referencia para aferição, as mudanças
efetivas que o Plano trará para a vida das pessoas, grupos e comunidades no
Território. Desta forma, é um procedimento e processo de médio e longo prazo,
estando prevista para ocorrer no segundo ano e ao final do quadriênio, sendo
alimentado pelo processo de monitoramento.
Assim como no item anterior estão definidos apenas os indicadores, ficando os
demais elementos para serem estabelecidos no planejamento quadrienal do
CODETER.
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PTDRS
(Pergunta Orientadora: Quais mudanças e transformações o PTDRS
realizou no território do Baixo Tocantins?)
INDICADORES INSTRUMENTOS
DE AFERIÇÃO
RESPONSÁVEL (EIS)
Índice de melhoria de renda
individual e familiar dos
beneficiários dos projetos
Índice de melhoria de qualidade
de vida das famílias
beneficiárias
Índice de recuperação das
áreas degradadas ou de áreas
conservadas
Índice de melhoria de qualidade
de vida das famílias
beneficiárias
Índice de melhoria dos
Indicadores de
Desenvolvimento Humano
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 64
Municipal (IDH-M) dos
municípios atendidos pelos
projetos
5.3 – Mecanismos e dinâmica de socialização e sistematização coletiva do
Monitoramento e Avaliação do PTDRS:
A tabela abaixo apresenta a dinâmica da gestão do PTDRS, definindo o tipo de
atividade que será utilizada para a avaliação (Mecanismo Utilizado), qual é a sua
finalidade, quando acontecerá (Periodicidade) e quem participará.
MECANISMO
UTILIZADO
FINALIDADES PERIODICIDADE PARTICIPANTES
Seminário territorial
de Monitoramento
(STM) de projetos,
por município.
Identificar os
avanços e entraves
dos projetos por
APL ou por
População,
conforme cada
município.
Definir as medidas
corretivas para
superar os
entraves
Anualmente, a
partir do início do
projeto.
- Beneficiários dos
projetos.
- Representantes
das prefeituras dos
municípios onde os
projetos são
executados.
- Representante da
Câmara Técnica
do CODETER
relacionada ao
projeto
Reuniões de
Trabalho do NT
Consolidar os
relatórios dos
STMs de projetos
Até sessenta dias
após a realização
de cada STM
Membros do
Núcleo Técnico
(NT)
Reuniões de
Trabalho do ND
Analisar os
relatórios dos
STMs
Uma a cada
semestre.
Membros do
Núcleo
Diretivo(ND) e do
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 65
consolidados e dar
encaminhamento
às medidas
corretivas.
NT
- Consolidar as
informações sobre
o andamento do
PTDRS para
apresentar na
PTAR do PTDRS .
- Elaborar a
programação da
(PTAR) do PTDRS.
Até quinze dias
antes da PTAR do
PTDRS.
Membros do ND e
do NT
Plenária Territorial
de Avaliação de
Resultados do
PTDRS
Analisar os
avanços e entraves
do PTDRS.
Avaliar as medidas
corretivas
adotadas, em vista
de validá-las ou
definir os ajustes
necessários.
Anualmente Membros do
CODETER
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 66
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Baixo Tocantins,
não é um produto acabado. Pretende, a partir da Visão de Futuro ser norteador no
planejamento e no desenvolvimento das ações a serem implementados nos 11
municípios o e ainda, contribuir nas reflexões e definição de ações no território dos
atores sociais e demais institucionalidades governamentais e do setor privado
quando forem pensar e atuar territorialmente.
De acordo com o que foi exposto, há compromissos assumidos que precisam
ser concluídos, e como grandes desafios, o fortalecimento da articulação entre os
atores envolvidos nos Território..
Assim, mais do que um instrumento técnico de planejamento e execução da
política territorial, o PTDRS no Território do Baixo Tocantins expressa a vitalidade
dos atores sociais em interação com o setor público e produtivo na construção e
efetivação de políticas integradas e integradas que garantam cidadania aos povos e
comunidades do Baixo Tocantins.
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 67
BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL
Governo do Pará. (2009). Secretaria de Estado de Integração Regional. Plano de
Desenvolvimento Regional Sustentável do Tocantins. Região de Integração
Tocantins.
IBGE (2008). Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites
Territoriais.
IBGE (2010). Censo - Primeiros Resultados
IBGE (2009). Assistência Médica Sanitária 2009
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996)
Ministério do Desenvolvimento Agrário (2010).Sistema de Informações Territoriais.
Ministério do Desenvolvimento Agrário (2010).Sistema de Informações Territoriais.
Universidade Federal Rural da Amazônia. (2006). Relatório do Censo Estrutural da
Pesca de Águas Continentais na Região Norte. UFRA
PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 68
11- Anexos
Lista de Tabelas
Tabela 1 - IDH
Tabela 2 – Economia
Tabela 3 – Educação
Tabela 4 – Utilização da Terra
Tabela 5 - Área ocupada pelas diferentes atividades econômicas
Tabela 6 - Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Rurais, por Categoria
Tabela 7 - Estabelecimentos Rurais Conforme a Condição do Produtor
Tabela 8 - Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Agropecuários, conforme o
Sexo
Tabela 9 - Perfil da estrutura fundiária do Território
Tabela 10 - Assentamentos no território
Tabela 11 - Produção Agrícola Permanente
Tabela 12 - Produção Agrícola Temporária
Tabela 13 - Produção Pesqueira ( Espécies Capturadas)
Tabela 14 - Comercialização do Pescado no Estado do Pará
O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Baixo Tocantins
se constitui em um documento que traduz as necessidades e anseios da população
que nele reside. Ele foi construído para que sirva de referência tanto para ao atores
sociais e governos.
Assim, encontram-se em anexo, algumas tabelas de pronta citação com
dados estatísticos a cerca dos municípios do Território, com temas como IDH,
Economia, Número de Estabelecimentos Rurais, Pessoal Ocupado Por Categoria,
entre outros.Estes dados embasaram a construção coletiva deste documento e
também são citados no texto do mesmo.
69
11- Anexos
TABELA 1
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (2000)
Município IDH-M IDH-M por componente
Longevidade Educação Renda
Abaetetuba 0,706 0,763 0,811 0,545
Acará 0,677 0,705 0,820 0,507
Baião 0,769 0,800 0,870 0,635
Barcarena 0,671 0,705 0,823 0,484
Cametá 0,669 0,763 0,734 0,510
Igarapé-Miri 0,642 0,705 0,754 0,468
Limoeiro do Ajuru 0,702 0,763 0,828 0,515
Mocajuba 0,643 0,714 0,690 0,525
Moju 0,520 0,705 0,765 0,486
Oeiras do Pará 0,687 0,736 0,788 0,519
Tailândia 0,723 0,725 0,815 0,629
Território 0,766 0,727 0,849 0,723
Estado 0,814 0,770 0,906 0,790
País 0,706 0,763 0,811 0,545
Santa Catarina 0,677 0,705 0,820 0,507
Fonte: UNESCO
70
Tabela 2 :
Economia
Municípios
Valores absolutos
Renda Total (1)
(2010)
Renda Per
Capita (2)
(2010)
Produção
Animal e
Vegetal (3) /
(2010)
Arrecadação
de ICMS
(R$ 1000)
(2010)
Trab. nos
estab. Rurais
(2010
Receita Pública
Total R$ Mil
(2010)
de Transf. R$
Mil (2010)
Abaetetuba 14.723,82 117,84 10.273 1.346 14.978 17.750 16.993
Acará 10.263,62 478,83 3.434 1.137 5.796 5.811 526
Baião 109.056,58 1.591,97 7.849 28.213 4.115 29.350 24.550
Barcarena 14.376,66 141,81 10.570 4.872 28.741 18.639 18.026
Cametá 5.472,99 97,98 14.678 2.468 8.654 8.526 8.259
Igarapé-Miri 3.111,27 151,78 2.957 576 7.012 4.769 4.683
Limoeiro do Ajuru 4.839,24 228,70 2.322 988 4.903 5.879 5.814
Mocajuba 8.343,97 147,06 19.028 3.795 16.659 10.609 9.551
Moju 4.553,74 101,87 7.934 804 9.810 66.833 6.222
Oeiras do Pará 174.741,88 292,96 79.045 44.200 100.668 168.166 94.625
Tailândia 2.127.528,88 323,93 867.580 883.290
a) Total do Território 8,2 90,4 9,1 11,4
b) Total do Estado 14.723,82 117,84 10.273 1.346 14.978 17.750 16.993
c) % de a/b 10.263,62 478,83 3.434 1.137 5.796 5.811 526
(1) Em R$ mil/mês
(2) Em R$/mês
(3) Em R$ mil/ano
Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins, 2005.
71
Tabela 3
Educação ( Principais indicadores )
Municípios
Analfabetismo Escolarização de 7 a 14 anos
Escolarização dos resp.
p/domicilios
Pop. Com 15 anos e mais Pop. De 7 a 14 anos Resp. por domicilios
Total Analfabetos
Total
Matriculados nas
escolas Total
menos de 4 anos de
freqüência à escola
Nº % Nº % Nº %
Abaetetuba 38.356 4.756 12,4 13.172 10.486 79,6 13.292 3.352 25,2
Acará 71.566 13.787 19,3 25.325 18.815 74,3 21.414 6.849 32,0
Baião 29.683 8.903 30,0 12.284 6.839 55,7 9.680 3.210 33,2
Barcarena 30.633 7.790 25,4 11.858 7.188 60,6 9.078 3.769 41,5
Cametá 10.556 2.437 23,1 4.538 2.526 55,7 3.216 1.394 43,3
Igarapé-Miri 55.467 8.993 16,2 22.450 15.794 70,4 16.137 6.373 39,5
Limoeiro do Ajuru 12.266 2.895 23,6 5.361 3.096 57,8 3.870 1.659 42,9
Mocajuba 11.668 1.771 15,2 4.702 3.291 70,0 3.577 1.276 35,7
Moju 12.170 2.245 18,4 4.639 2.789 60,1 3.782 1.446 38,2
Oeiras do Pará 272.365 53.577 19,7 104.329 70.824 67,9 84.046 29.328 34,9
Tailândia 5.414.552 1.251.463 23,1 1.204.041 881.327 73,2 1.309.033 330.559 25,3
a) Totais do território 5,0 4,3 - 8,7 8,0 - 6,4 8,9 -
b) Totais do Estado 38.356 4.756 12,4 13.172 10.486 79,6 13.292 3.352 25,2
c) % (a/b) 71.566 13.787 19,3 25.325 18.815 74,3 21.414 6.849 32,0
Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins, 2005.
72
Tabela 4
Utilização da terra
Municípios
Utilização da Terra ( hectares )
Total Culturas Pastagens Matas e Florestas Em
Descanso
Não
Utilizaveis Inaprovei.
Perm. Temp. Nat. Plant. Nat. Plant.
Abaetetuba 40.428 5.684 771 2.861 6.543 336 2.523 59.146 40.428 5.684
Acará 25.229 11.733 4.092 11.308 19.591 512 8.310 80.775 25.229 11.733
Baião 7.259 2.004 692 23.131 13.356 8.007 2.417 139.921 7.259 2.004
Barcarena 18.376 729 99 302 13.356 11 215 33.088 18.376 729
Cametá 119.164 12.431 839 61 2.238 286 4.618 139.637 119.164 12.431
Igarapé-Miri 76.842 3.872 3.000 589 10.644 207 672 95.826 76.842 3.872
Limoeiro do Ajuru 18.076 249 933 8 50 36 2.713 22.065 18.076 249
Mocajuba 27.472 9.817 872 62 14.918 Não Disponivel 99 53.240 27.472 9.817
Moju 32.267 31.157 4.499 15.841 17.995 71 5.403 75.305 32.267 31.157
Oeiras do Pará 3.910 1.663 4.969 1.663 2.471 Não Disponivel 8.134 22.810 3.910 1.663
Tailândia 2.618 1.085 8.472 22.544 35.239 1.012 1.804 72.774 2.618 1.085
a) Território 371.641 80.424 29.238 78.370 136.401 10.478 36.908 95.584 371.641 80.424
b) Estado 1.021,47 730.739 1.781,81 7.975,59 4.170,81 67.015 307.273 1.119.976,68 1.021,47 730.739
c) % de a/b 3,638 0,110 0,164 0,098 0,327 0,156 0,120 8,534 3,638 0,110
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 2006
73
Tabela 5
Área ocupada pelas diferentes atividades econômicas
Municípios Área total
ocupada (há)
Área conforme a atividade (há)
Lavoura Temp.
Hort. E
Produtos de
Viveiro
Lavoura
Perman. Pecuária
Prod. Mista
(Lavoura e
Pecuária)
Silvic. Pesca e
Aqüicultura
Exploração
do Carvão
Vegetal
Abaetetuba 62.453 17.343,05 303,671 24.187,02 4.650,50 2.583,20 11.597,88 1.234,93 553,146
Acará
Baião 58.660 14.870,16 11,076 6.932,55 28.286,85 2.279,09 6.060,41 68,592 151,44
Barcarena 22.527 7.156,00 1.106,44 2.281,14 488,716 75,053 11.090,51 4 325,258
Cametá 79.027 35.317,21 196,488 10.965,06 2.752,92 1.259,51 27.793,18 193,56 549,56
Igarapé-Miri 36.894 15.917,16 - 14.076,54 2.139,40 374,98 4.354,36 6,411 25
Limoeiro do Ajuru 34.838 2.434,89 25 1.400,95 839,842 60,23 29.958,52 68,28 50
Mocajuba 28.305 18.080,14 95,32 5.679,04 1.110,25 1.051,08 1.882,72 238,555 167,742
Moju 258.390 137.856,59 106 64.602,95 8.407,72 3.107,15 43.048,41 220 1.041,42
Oeiras do Pará 81.275 38.299,06 16 8.712,58 4.349,01 1.531,40 28.068,97 87 210,75
Tailândia
a) Total do Território 662.370 287.274 1.860 138.838 53.025 12.322 163.855 2.121 3.074
b) Total do Estado 22.520.229 3.690.518 27.388 1.234.300 11.936.162 1.942.128 3.582.456 52.954 54.322
c) % a/b 2,9 7,8 6,8 11,2 0,4 0,6 4,6 4,0 5,7
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 2006
74
Tabela 6
Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Rurais, por Categoria
Municípios
Pessoal Ocupado por Categoria
Total do
Pessoal
Residentes nos Est.
Rurais
Resp. e
Familiares
não Remun.
Empregados
permanentes
Empregados
Temporários
Parceiros
(empregados)
Outra
Condição Nº
% do
Total
Abaetetuba 14.238 491 12 174 63 14.978 14.903 99,5
Acará 4.913 638 5 132 108 5.796 5.683 98,1
Baião 3.857 188 12 44 14 4.115 4.089 99,4
Barcarena 28.119 490 10 91 31 28.741 28.700 99,9
Cametá 8.038 478 50 65 23 8.654 8.581 99,2
Igarapé-Miri 6.692 107 160 25 28 7.012 6.824 97,3
Limoeiro do Ajuru 4.487 298 20 30 68 4.903 4.815 98,2
Mocajuba 15.653 498 8 451 49 16.659 16.602 99,7
Moju 8.766 806 70 81 87 9.810 9.653 98,4
Oeiras do Pará 94.763 3.994 347 1.093 471 100.668 99.850 99,2
Tailândia 761.245 64.204 5.013 36.981 16.482 883.925 289.209 32,7
a) Total do Território 12,4 6,2 6,9 3,0 2,9 11,4 34,5
b) Total do Estado 14.238 491 12 174 63 14.978 14.903 99,5
c) % de a/b 4.913 638 5 132 108 5.796 5.683 98,1
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995-96.
Elaboração: MDA-SDT & FASE-PA, 2005.
75
Tabela 7
Estabelecimentos Rurais Conforme a Condição do Produtor
Municípios
Total dos Estabelec.
Rurais
Condição do Produtor
Proprietário Arrendatário Parceiro Ocupante
Nº Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área
Abaetetuba 4.856 93.533 4.346 85.578 17 842 58 737 239 1.950
Acará 4.645 142.662 3.509 126.710 22 3.646 233 791 91 3.256
Baião 2.126 86.028 1.747 78.803 9 99 29 296 115 2.880
Barcarena 937 30.786 843 25.521 11 1.002 28 2.100 51 2.087
Cametá 9.633 268.744 8.523 252.812 111 4.576 84 172 651 11.129
Igarapé-Miri 2.175 111.830 1.887 108.542 4 401 28 247 142 2.626
Limoeiro do Ajuru 2.883 51.519 2.855 51.149 4 101 5 26 18 242
Mocajuba 1.306 74.493 1.106 74.047 1 34 16 37 378
Moju 3.845 196.671 3.314 179.604 39 2.296 70 214 215 12.072
Oeiras do Pará 2.374 80.827 1.610 78.004 4 31 31 59 102 2.733
Tailândia 220 111.681 213 108.391
Não
disponivel
Não
disponivel
Não
disponivel
Não
disponivel 7 3.300
a) Total do Território 35.000 1.248.774 29.953 1.169.161 222 12.994 600 4.658 1.668 42.653
b) Total do Estado 222.028 22.466,03 173.358 20.249,08 2.565 180.147 3.660 83.944 14.437 1.165.561
c) % de a/b 0,150 0,550 0,170 0,570 0,080 0,072 0,163 0,055 0,115 0,036
Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006
76
Tabela 8
Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Agropecuários, conforme o Sexo
Municípios Total Geral
Pessoas Ocupadas
Homens Mulheres
Abs. % Abs. %
Abaetetuba 16.960 11.390 67 5.570 33
Acará 15.952 9.796 61 6.156 39
Baião 11.046 7.039 63 4.007 37
Barcarena 3.637 2.237 61 1.400 39
Cametá 39.883 23.018 57 16.865 43
Igarapé-Miri 7394 5.759 77 1.635 23
Limoeiro do Ajuru 7.371 5.111 69 2.260 31
Mocajuba 5.580 3.372 60 2.208 40
Moju 16.357 10.494 64 5.863 36
Oeiras do Pará 8474 5.301 62 3.173 38
Tailândia 1034 845 81 189 19
a) Total do Território 133.688 84.362 100 49.326 100
Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006
77
Tabela 9
Perfil da estrutura fundiária do Território.
Grupos de área dos estabelecimentos rurais
Participação no total ( % )
Nº de
Estabelecimentos Área Pessoal Ocupado Valor da Produção
1. Até 10 hectares 51,50 6,35 48,92 38,71
2. Mais de 10 a 20 hectares 14,70 7,75 14,55 13,39
3. Sub - Total (1+2) 66,20 14,10 63,47 52,10
4. Mais de 20 a 50 hectares 21,0 24,53 21,76 21,85
5. Mais de 50 a 100 hectares 8,7 20,87 9,12 10,01
6. Sub - Total (3+4+5) 95,90 59,50 94,35 83,96
7. Mais de 100 a 200 hectares 3,13 14,56 3,76 5,91
8. Mais de 200 a 500 hectares 0,72 8,31 1,04 2,19
9. Sub - Total (7+8) 3,85 22,87 4,80 8,10
10. Mais de 500 a 1000 hectares 0,16 4,21 0,23 3,75
11. Mais de 1000 hectares 0,10 13,41 0,61 4,20
12. Sub - Total (10+11) 0,26 17,62 0,84 7,95
Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 1995/1996
78
Tabela 10
Assentamentos no território
Municípios
Projetos de Assentamentos e Famílias
Total Reforma Agrária Governo do Estado1 Banco da Terra PNCF
PA Famílias PA Famílias PA Famílias PA Famílias PA Famílias
Abaetetuba 2 310 2 310
Baião - - - -
Barcarena - - - -
Cametá 1 60 1 60
Igarapé-Miri - - - -
Limoeiro do Ajuru - - - -
Mocajuba - - - -
Moju 5 872 5 872
Oeiras do Pará
Total do Território 8 1.242 8 1.242
% no Estado 5,80 3,25 5,80 3,25
Fonte: MDA- INCRA.
Elaboração: MDA-SDT & FASE-PA, 2005.
79
Tabela 11
Produção Agrícola Permanente
Municípios
Banana (Cacho)
Cacau (Amêndoa) Café
Côco da Baia Laranja Maracujá
Cajú (Castanha) Limão Mamão
Urucum (Semente)
Pimenta do Reino
Dendê (Cacho de Côco)
Abaetetuba 600 6 9 1920 140 120 80 266
Acará 1.200 428 ---- 23.276 600 90 750 184.600
Baião 1.260 30 6 650 80 2522
Barcarena 3.150 71 4680 1750 210 40 720 210
Cametá 120 1149 12 14 120 90
Igarapé-Miri 840 82 1875 720 10 465
Limoeiro do Ajuru 60 13 14 40 14
Mocajuba 130 280 395 50 960 140.800
Moju 12.500 18 71 952 291 14 60 30 2.000
Oeiras do Pará 1.250 27 300 4 470
Tailândia 225 1.800 52 40 51 15 80 100
Total do Território 21335 2104 27 34695 4684 875 75 135 860 30 7847 325400
Total do Estado 501.344 54.216 12.731 248.188 203.188 26.763 1.867 10.174 14.120 2.268 51.881
Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006
80
Tabela 12
Produção Agrícola Temporária
Municípios
Principais Produtos de Lavouras Temporárias (2009)
ABACAXI
Mil Frutos Arroz CANA-DE-AÇUCAR FEIJÃO MANDIOCA MELANCIA MILHO
Abaetetuba 60.000 12 3000 60 24.000 400 20
Acará 40.000 60 18 60 592.000 270
Baião 1.000 90 6.600 12.000 1.000
Barcarena 1.200 63 800 40 14.400 240 288
Cametá 480 30 36 28.800 30
Igarapé-Miri 150 48 400 25 18.000 140 40
Limoeiro do Ajuru
Mocajuba 6 8.400 9
Moju 1.440 300 120 62.500 1.000 520
Oeiras do Pará 250 4 22.800 300 96
Tailândia 325 78 8.400 175 2.880
Total do
território 103.270 2094 4218 513 785.900 14255 5153
Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins,
2005
81
Tabela 13: Produção Pesqueira Municípios
Abaetetuba Acará *
Baião
Barcarena
Cametá Igarapé-
Miri Limoeiro do Ajuru
Mocajuba
Moju*
Oeiras do Pará * Tailândia*
Bagre Presente
Dourada Presente Presente Presente Presente Presente Presente
Mapará Presente. Presente Presente Presente
Gurijuba Presente.
Apapá Presente. Presente
Aracu Presente. Presente
Branquinha Presente. Presente Presente Presente
Curimantã Presente. Presente Presente Presente
Filhote Presente. Presente Presente Presente Presente
Jatuarana Presente. Presente
Pescada
Branca
Presente.
Presente
Presente
Surubin Presente. Presente Presente
Tucunaré Presente. Presente Presente
Jaraqui Presente
Pacu Presente
Piau Presente
Sarda Presente
Pescada
Cururuca
Presente
Caratinga Presente
Jacundá Presente
Mandubé Presente
Tainha Presente
Jurupiranga Presente
Pirarara Presente * Municipios sem dados pesqueiros disponíveis Fonte: Ministério da Pesca - Censo Estrutural da Pesca de Águas Continentais da Região Norte do Brasil 2009
82
83
Tabela 14: Comercialização do Pescado no Estado do Pará
Comercialização do Pescado no Estado do Pará
Destino da Produção ( % ) Compradores (%)
Municípios
Peixe
Comunidade Municipio Outros Consum. Interm. Emp.
Abaetetuba 30 70 X X
Acará *
Baião 85 15 X X
Barcarena 90 10 X X
Cametá 70 30 X X
Igarapé-Miri 80 20 X X
Limoeiro do Ajuru 65 35 X X
Mocajuba 100 X X
Moju 100 X X
Oeiras do Pará *
Tailândia *
* Municipios sem dados pesqueiros disponivéis
Fonte: Ministério da Pesca - Censo Estrutural da Pesca de Águas Continentais da Região Norte do
Brasil 2009