diagnÓstico territorial do baixo tocantins

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 1 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO BAIXO TOCANTINS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL - SDT PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS

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Page 1: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 1

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL

SUSTENTÁVEL DO BAIXO TOCANTINS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL - SDT

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PTDRS

TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 2

PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Guilherme Cassel

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

José Humberto Oliveira

DELEGADO FEDERAL DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NO PARÁ

Soraya Viana Almeida

ARTICULADOR ESTADUAL DA SEC DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO

PARÁ

José Wilson da Silva

ASSESSOR TÉCNICO TERRITORIAL

Luiz Augusto Rodrigues

NÚCLEO DIRIGENTE DO COLEGIADO TERRITORIAL BAIXO TOCANTINS

EQUIPE TERRITORIAL

Jose Hermínio Dias Feio- Coordenador Técnico SOMEC/PTC

Raul Chucair do Couto - Coordenador do Núcleo Diretivo CODETER-Baixo Tocantins

Luiz Augusto Rodrigues- Assessor Técnico Baixo Tocantins

EQUIPE DE ELABORAÇÃO E REVISÃO DO PTDRS

João Daltro Paiva – Coordenador Geral

Rossilan Martins da Rocha – Coordenadora de Pesquisa e Documentação

Mônica Lorena de Souza Moreira – Assistente Técnica de Pesquisa

Apoio institucional

Sociedade de Meio Ambiente Educação e Cidadania Av. Duque de Caxias, nº723, Sala C – Altos – Bairro: Marco

CEP. 66093 – 400 – Fone/Fax: (91)32260212 Belém -

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 3

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 4

SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO 3

APRESENTAÇÃO 5

DIAGNOSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

Dimensão Ambiental

Dimensão Socioeconômica

Dimensão Sócio Cultural Educacional

Dimensão Político Institucional

8

VISÃO DE FUTURO 25

EIXOS DE DESENVOLVIMENTO, OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS

26

VALORES E PRINCÍPIOS 29

PROJETOS EXECUTIVOS 29

SISTEMA DE GESTÃO DO PLANO TERRITORIAL 59

CONSIDERAÇÕES FINAIS 63

BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL 65

ANEXOS 66

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 5

LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO

SIGLA SIGNIFICADO

APACC Associação Paraense às Comunidade Carentes

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ALEPA Assembléia do Estado do Pará

APL Arranjos Produtivos Locais

BNDS Banco Nacional do Desenvolvimento Social

BB Banco do Brasil

BANPARÁ Banco do estado do Pará

BASA Banco da Amazônia

CREAS Centros de Referência Especializados de Assistência Social

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CODETER Conselho Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável

COFRUTA Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba

DEMA Delegacia de Meio Ambiente

DRT Delegacia Regional do Trabalho

ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FNMA Fundo Nacional de Meio Ambiente

FAPIC Federação das Associações de Apicultores do Estado do Pará

IFPA Instituto Federal do Pará

IDESP Instituto de Desenvolvimento do Estado do Pará

ITERPA Instituto de Terras do Pará

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

IDEFOR Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará

SAGRI Secretaria de Agricultura

SEPRF

SDT Secretaria de Desenvolvimento Territorial

SEDH Secretaria Especial de Direitos Humanos

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SEPIR Secretaria Especial de Políticas de Integração Racial

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 6

SEDES Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

SETRANS Secretaria de Estado de Transportes

SECDET Secretaria de Estado de Ciência, Desenvolvimento e Tecnologia

SOMEC

SEIR Secretaria de Estado de Integração Regional

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio à Empresas

SESPA Secretaria de Estado de Saúde

SJUDH Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos

SPU Superintendência do Patrimônio da União

SPE Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos

SEPAQ Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura

SPM Secretaria de Políticas para as Mulheres

SEMMA Secretaria Municipal de Meio Ambiente

SEMA Secretaria estadual de Meio Ambiente

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

MDA Ministério de Desenvolvimento Agrário

MEC Ministério da Educação

MS Ministério da Saúde

MMA Ministério de Meio Ambiente

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MJ Ministério da Justiça

MAPA Ministério da Agricultura e Pecuária

NAEA Núcleo de Altos Estudos Amazônicos

PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

PNDTR Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

PROGATER Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural Pública

UFPA Universidade Federal do Pará

UFRA Universidade Federal Rural da Amazônia

UHE Usina Hidrelétrica

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 7

APRESENTAÇÃO

O Governo Federal ao propor uma política de desenvolvimento rural

sustentável com enfoque na estratégia territorial teve como embasamento

reivindicações históricas dos setores públicos e organizações da sociedade civil por

um modelo de desenvolvimento que corresponda as diversas necessidades da

realidade brasileira.

Entre as realizações focadas no fortalecimento do desenvolvimento

sustentável, tendo os territórios rurais como espaço de protagonismo, planejamento

e gestão social de políticas públicas, foi concebido o Programa Nacional de

Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais que dentre outros aspectos apóia

o processo de construção do PTDRS – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural

Sustentável, ferramenta norteadora da gestão compartilhada de políticas públicas e

interação planejada dos diversos atores públicos, sociais e econômicos do território.

O PTDRS contempla as vocações e estratégias priorizadas pelos atores territoriais,

com vista a promover alterações significativas na realidade local.

Em 2005, após 25 anos de construção de uma coesão social, tendo como

identidade o território que foi cunhado pelos próprios atores locais como “Baixo-

Tocantins”, a sociedade civil se aliou com o poder publico de nove municípios da

região para se situarem como promotores da abordagem de desenvolvimento

territorial no âmbito do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de

Territórios Rurais. Assim, nos dias 08 a 10 de agosto, na chácara No Limite,

município de Barcarena, representantes de 41 instituições realizaram a Oficina de

Criação do Território Rural do Baixo-Tocantins, onde, após realizarem uma leitura da

situação socioeconômica do território e expressarem uma visão de futuro a respeito

do desenvolvimento rural no Baixo-Tocantins, esboçaram uma primeira proposta em

vista da construção do PTDRS.

No governo Ana Júlia foi lançada, em 2008, as bases de um novo modelo de

desenvolvimento sustentável para os territórios rurais no Estado do Pará através de

13 seminários territoriais voltados para o planejamento do Plano Safra Estadual

2008-2009 e das discussões sobre o Programa Estadual de Assistência Técnica e

Extensão Rural Pública – PROGATER. O maior desafio para construção deste

modelo de desenvolvimento foi o estabelecimento de uma estratégia de

planejamento, com foco territorial, e na indicação dos Arranjos Produtivos Locais, os

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 8

APLs, que melhor se ajustassem aos critérios do desenvolvimento local com

viabilidade econômica, eqüidade social e sustentabilidade ambiental, capaz de

construir uma trajetória de crescimento sustentável, com participação ativa dos

atores sociais locais, nas definições dos investimentos a serem realizados em seus

municípios.

No Baixo-Tocantins e Vale do Acará, além de definir os principais APLs de

cada território, o Plano Safra permitiu definir os melhores sistemas de produção

destes territórios orientados para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento

da agricultura familiar. A proposição de índices técnicos territoriais possibilitou

também, um melhor diálogo entre agentes de desenvolvimento e instituições

financeiras.

Em 2009, o Programa Territórios da Cidadania chegou ao Baixo-Tocantins,

incorporando os municípios de Acará e Tailândia aos nove municípios deste

Território da Cidadania que passaram a ser beneficiados pela integração de políticas

públicas do Governo Federal que promovem o desenvolvimento econômico regional

e universalizam programas básicos de cidadania em regiões que mais precisam,

especialmente no meio rural.

Com o apoio do MDA/SDT, através dos convênios MDA/SOMEC e

MDA/Cáritas do Brasil, e contrato Cáritas do Brasil/Associação Paraense de Apóio

às Comunidades Carentes - APACC, o CODETER Baixo-Tocantins desenvolveu um

processo participativo de atualização do PTDRS, tendo como ponto de partida as

definições estratégicas originais realizadas no Seminário de Constituição do

Território e incorporando as proposições das ações de dinamização dos APLs

prioritários definidas nos seminários do Plano Safra 2008-2009, bem como dos eixos

estruturantes do Programa Territórios da Cidadania, ao mesmo tempo em que

priorizaram como populações significativas para o desenvolvimento territorial, as

mulheres e as comunidades quilombolas.

Nesse esforço desenvolveram-se 3 oficinas de qualificação dos projetos

estratégicos territoriais, bem como uma Plenária de Validação e Aprovação do

PTDRS, envolvendo 103 pessoas, entre técnicos dos governos federal, estadual e

municipais e do setor produtivo, representantes da sociedade civil organizada,

produtores familiares, populações e comunidades tradicionais, associações de

classe e instituições de ensino e pesquisa e financeiras. Ao todo foram elaboradas

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 9

de forma participativa e colaborativa um conjunto de 24 ações prioritárias que se

desdobram em 88 propostas de projetos para o desenvolvimento territorial com

sustentabilidade.

O presente Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável atualiza o

diagnóstico territorial e referenciado pela visão de futuro dos atores sociais do Baixo-

Tocantins, define os projetos estratégicos para o período de 2011 a 2014 que

contribuirão para que o Território Rural do Baixo-Tocantins seja um lugar onde se

harmonizem Desenvolvimento Social e Econômico e Equilíbrio Ambiental.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 10

1 - DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

A área de abrangência do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural

Sustentável do Território do Baixo Tocantins, esta localizado no Estado do Pará

(Figura 01), abrange uma área de 36.024,20 Km², sendo composta por 11

municípios: Abaetetuba, Acará, Baião, Barcarena, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do

Ajuru, Mocajuba, Muju, Oeiras do Pará e Tailândia.

Figura - 01

Secretaria de Integração Regional - SEIR- 2010

A elaboração do Diagnóstico Territorial do Baixo Tocantins levou em

considerações quatro dimensões, as quais são descritas abaixo (MDA-SDT: 2010:

16-20):

Dimensão Ambiental – refere-se aos recursos naturais (cobertura vegetal,

solo e rios);

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 11

Dimensão Sócio Cultural Educacional - descreve o processo histórico do

Território e a situação sociodemográfica (população, educação e saúde);

Dimensão Socioeconômica – apresenta a forma de organização social dos

atores e atrizes e a economia do Território, que contribui para o

desenvolvimento sustentável da região;

Dimensão Político Institucional - descreve o processo de construção do

Território do Baixo Tocantins e apresenta a estrutura de poder que

proporcionará o fortalecimento da nova Institucionalidade na região.

Esta abordagem do território sob o foco de dimensões possibilita que a

elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, expresse

uma compreensão mais integrada da realidade, em vista de superar o equívoco de

intervenções ou proposições que não levem em conta a dinâmica e o fluxo das

profundas interações entre os diversos atores sociais e o ambiente territorial.

1.1 - DIMENSÃO AMBIENTAL

A cobertura vegetal na região do Baixo Tocantins, segundo Rodrigues (apud

SEIR: 2009: 11), é formada de floresta Ombrófila Densa, com áreas de matas, de

várzeas e de igapós. Parte dessa região está intensamente antropisada, devido às

atividades sociais, econômicas e culturais, que são exercidas sobre o ambiente.

O exemplo de antropisação pode se visualizado pela extensão de área

desmatada. Em 2007 houve 10.412 km2 de desmatamento, os municípios de

Cametá, Tailândia, Moju e Baião, foram os que mais desmataram, superando a

média de desmatamento da região que ficou em torno de 1.041 km2, Moju foi o

município de mais desmatou,segundo estimativas do Governo do Pará,

sistematizadas em 2009.

O solo da região é formado por terra firme e várzea. O solo de terra firme tem

a predominância de neossolo quartzarênico e latosssolo amarelo, sendo que os

solos na margem direita do rio Tocantins são regulares para lavouras. Em Limoeiro

do Ajuru e parte norte de Cametá, os solos são regulares, conformados em

pastagens planas, mas há também áreas para a lavoura. Já o solo de várzea está

localizado nas margens dos rios, sendo adubados e drenados naturalmente pelas

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 12

enchentes periódicas. São ricos em húmus (matéria orgânica), que são depositados

as margens dos rios. A formação geomorfológica aponta que estas terras são

originário de terrenos sedimentares (terciários e quaternários), hidromorfos e

geralmente argilo - arenosos. (SEIR: 2009: 10).

Os rios da região são utilizados como vias para transporte de cargas e

pessoas. O conjunto de rios, furos e igarapés desta região é plenamente navegável,

durante todo o ano, o que permite um fluxo intenso de embarcações dos mais

variados calados e capacidades de operação. O Tocantins, rio que nomeia o

território e que confere identidade cultural à região, apresenta declive desde a Usina

Hidrelétrica de Tucurui - UHE até a foz nas proximidades da cidade de Belém, com

influência de marés e das vazões efluente da UHE, mas é navegável em todas as

épocas do ano.

O Território do Baixo Tocantins encontra-se numa zona de fronteira, está

localizado entre a Amazônia Central e Amazônia Oriental, no nordeste do Pará, por

onde passa a microrregião da Bacia do rio Tocantins, considerada a segunda mais

importante do país, superada apenas pela Bacia do Rio Amazonas. O rio Tocantins,

faz parte do complexo estuário amazônico, se comunicando com o rio Pará e o rio

Guamá, que se juntam na foz do rio Amazonas.

1.2 - DIMENSÃO SÓCIO CULTURAL EDUCACIONAL

A História dos primeiros povoamentos na região do Baixo Tocantins deu-se

no século XVII, com o surgimento das cidades de: Cametá (1620), Oeiras do Pará

(1653) e Baião (1694). Nos séculos seguintes surgiram as cidades de Barcarena

(1709), Abaetetuba (1745), Mocajuba (1953) e Limoeiro do Ajuru (1956), Igarapé Miri

(1710), Moju (1754), Acará (1839). A cidade de Tailândia tem sua origem no século

XX, seu povoamento está ligado aos assentamentos rurais conduzidos pelo Instituto

de Terras do para - ITERPA às margens da PA-150, na segunda metade da década

de 1970.

A historia dessa região tem como um de seus elementos constitutivos o

sistema de plantation (introduzido pelos portugueses, tendo como base o latifúndio,

a monocultura, a mão-de-obra escrava e o foco no mercado externo). Sendo que a

ocupação de terras na região baseou-se primeiramente no cultivo do cacau e

posteriormente na cana-de-açúcar.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 13

Esta conjugação de elementos sistêmicos favoreceu a concentração de terras

e de populações negras, que participaram ativamente na economia regional,

trabalhando nos engenhos de açúcar, nos cacauais, nas fazendas de gado, em

plantações de tabaco, algodão e arroz, principalmente em Cametá, Acará, Oeiras do

Pará e Moju.

A chegada de escravos africanos no Pará foi intensificada com a Companhia

de Comércio do Grão Pará, que trouxe aproximadamente 7.606 escravos até o ano

de 1782, vindos de Cachéo Bisnao. Antes dos africanos, haviam chegado

portugueses de Açores e em meados do século XVIII havia sido retomado o

processo de colonização com a chegada de mais portugueses e açorianos das ilhas.

Em 1633 Feliciano Coelho de Carvalho recebeu do governador do estado do

Pará, “todas as terras de Cametá”, para formar uma capitania, a qual deu origem à

vila Viçosa de Santa Cruz de Cametá. A vila foi a segunda cidade fundada no

estado, a primeira foi Belém. A cidade de Cametá foi também ocupada por franceses

e holandeses, que já tinham o domínio sobre a exploração do nordeste brasileiro.

Conforme publicação da SEIR(2009: 21), as sesmarias distribuídas no

Tocantins foram enumeradas com a produção de cacau, cana-de-açúcar, tabaco,

mandioca, e em menor quantidade em gado. As sesmarias revelam o incremento da

produção do cacau cultivado. O cacau era exportado seco para os portos europeus,

principalmente para os centros de beneficiamento e transformação do produto em

chocolate na cidade de Nante na França.

A cana-de-açúcar e o cacau tiveram dinâmicas diferentes. A primeira gerou

empreendimentos econômicos mais complexos tecnologicamente, pois possibilitou o

surgimento dos engenhos, ao mesmo tempo em que a produção demandou força de

trabalho escrava nos canaviais e na moenda. Os produtos (aguardente, açúcar,

rapadura), circulavam no mercado interno. Já o cacau era exclusivamente voltado ao

mercado externo. Tanto o cacau, quanto a cana-de-açúcar dependiam de

comercialização e beneficiamento organizados pelos fazendeiros e donos de

engenhos.

Há dois momentos históricos marcantes no século XIX, na busca da

emancipação: um foi a Cabanagem e o outro o Movimento de Resistência conhecido

como Anilzinho, anos 1970, quando o país ainda vivia num processo de ditadura

militar.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 14

A Cabanagem (1835-1840) é um dos momentos mais significativos no Estado

do Pará e no Brasil; foi pela primeira vez que o povo oprimido conseguiu chegar ao

poder. Entretanto, o movimento agrupava representantes das elites locais e o povo

pobre da região. Já o Movimento de Resistência do Anilzinho se constitui como um

marco no campesinato do Baixo Tocantins, precisamente no município de Baião, foi

o primeiro no contexto da luta pela tomada do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

1.2.1 - Situação sociodemográfica (ênfase em população, educação e saúde)

De acordo com Sistema de Informações Territoriais - MDA (2010) existem no

Território 98 ações, que estão distribuídas em 08 programas, que são: Programa

Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), Programa Bolsa

Família - Benefício Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada da Assistência

Social à Pessoa com Deficiência, Benefício de Prestação Continuada da Assistência

Social à Pessoa Idosa, Programa de Atenção Integral à Família, Serviço

Socioeducativo do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Centros de

Referência Especializados de Assistência Social - CREAS.

De acordo com o IBGE (dados provisórios do censo de 2010), o Território

possui uma população de 728.574 habitantes (tabela 01). Conforme a tabela os

municípios de Abaetetuba, Barcarena, Cametá e Tailândia, apresentam a maior

quantidade populacional no ano de 2010. Mas os municípios de Baião, Moju e

Tailândia apresentam a maior variação positiva em termos de crescimento

populacional. Somente o município de Tailândia apresenta respectivamente maior

crescimento populacional e maior variação em termos de crescimento.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 15

Tabela 01 – População

MUNICÍPIO Área Territorial

População (2007)

População (2010)

Variação (%)

Abaetetuba 1.610,7 132.222

139.749

+ 5,39

Acará 4.343,7 47.923

52.353

+ 8,46

Baião 3.758,3 26.190

35.518

+ 26,26

Barcarena 1.310,3 84.560

94.641

+ 10,65

Cametá 3.081,4 110.323

120.897

+ 8,75

Igarapé-Miri 1.996,8 54.673

57.640

+ 5,15

Limoeiro do Ajuru 1.490,2 23.484

25.005

+ 6,08

Mocajuba 870,8 23.258

26.686

+ 12,85

Moju 9.093,9 53.821

68.070

+ 20,93

Oeiras do Pará 3.852,3 25.420

28.595

+ 11,10

Tailândia 4.430,1 64.281

79.282

+ 18,92

Total do Território 35.852,5 655.955

728.436

+ 11,04

Fonte: IBGE: 2010 (dados sujeitos as modificações, censo não concluído)

Tendo em conta que as variações demográficas são decorrentes das

transformações econômicas, sociais e políticas que influenciam diretamente nas

taxas de natalidades, de mortalidade e de migração, faz-se necessário destacar que

especificamente em relação ao município de Baião a expectativa das análises

elaboradas antes da realização do censo, apontavam que este município teria um

ritmo de crescimento populacional lento (juntamente com Acará, Igarapé-Miri,

Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru e Mocajuba), contrastando com Abaetetuba,

Barcarena, Cametá, Moju e Tailândia, que se presumia apresentarem um ritmo de

crescimento populacional rápido e constante. Assim, se percebe que há uma

dinâmica infra-territorial que precisa ainda ser analisado com maior precisão, o que

será possível após a consolidação dos dados do Censo 2010.

Contudo, ainda que Baião desponte como o município com a maior variação

positiva de crescimento, Abaetetuba continua a ser a municipalidade com o maior

contingente populacional do território. A compreensão desta constante exige que se

leve em conta que a dinâmica populacional também é decorrente da relação intra-

regional.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 16

Assim, o processo de mobilidade populacional sofre impactos quando uma

determinada região começa exercer atrações devido à implantação de uma

determinada atividade econômica ou de aspecto intra-estruturais, como melhores

condições de serviços de saúde, de educação, de transporte e de implantação de

indústrias.

Portanto, uma explicação possível para a manutenção deste indicador é que o

mesmo ainda é conseqüência da instalação do distrito industrial do complexo Albras-

Alunorte em Barcarena (município próximo à Abaetetuba) que promoveu a atração

da população de outros municípios do estado e de fora. Outro fato que também pode

explicar esse crescimento, é que os dois municípios ficam próximos da cidade de

Belém e a facilidade de deslocamento e movimentação de pessoas com a

construção da Alça Viária.

Em relação à saúde (conforme os dados do IBGE de 2009), os serviços de saúde

oferecidos à população do Território, se dão através da rede pública e privada

(tabela 02). A tabela mostra que os municípios de Abaetetuba, Cametá e Barcarena,

apresentam maior quantidade de unidades de assistência a saúde (sendo

considerados em sua totalidade: hospitais públicos e privados, unidades básicas de

saúde e unidades ambulatoriais privadas).

Tabela 02 – Serviços de Saúde

Serviços de Saúde

Unidades Públicas Unidades Privadas Total de Unidades

Abaetetuba 44 13 57

Acará 16 1 17

Baião 11 0 11

Barcarena 29 9 38

Cametá 32 5 37

Igarapé Miri 11 5 16

Limoeiro do Ajuru 18 0 18

Mocajuba 13 0 13

Moju 19 3 22

Oeiras do Pará 12 0 12

Tailândia 6 2 8

Total de Hospitais 211 38 249

Fonte: IBGE: 2009 – Assistência Médica Sanitária

Page 17: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 17

A situação educacional no Território é visualizada na tabela 03, que descreve

a distribuição de estabelecimentos escolares segundo os municípios, constando de

Creche, de Pré-escola, de Ensino Fundamental Ano Inicial, de Ensino Fundamental

Ano Final e de Classes Multidisciplinares.

A Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional - LDB (1996) chama o

equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O

equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos de "pré-escola".

O ensino fundamental é uma das etapas da educação básica, que tem

duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com

idade entre 6 e 14 anos.

A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de 8 para 9 anos

pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, passando a abranger a Classe de Alfabetização

(fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos 6 anos) que, não fazia parte

do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era

realizada normalmente na 1ª série). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até

2010 para Estados e Municípios se adaptarem, ficando da seguinte forma: C.A

(classe de alfabetização) = 1º ano; 1ª série = 2° ano; 2ª série = 3° ano; 3ª série = 4°

ano; 4ª série = 5° ano; 5ª série = 6° ano; 6ª série = 7° ano; 7ª série = 8° ano e 8ª

série = 9° ano (LDB -1996).

De acordo com a tabela abaixo o estabelecimento intitulado de creche, atende

crianças de 0 a 3 anos de idade, a pre-escola atende crianças de 4 a 6 anos de

idade, o ensino fundamental anos iniciais, corresponde a classe de alfabetização até

a 5ª série ou 6°ano e ensino fundamental anos finais, equilave a 6ª série ou 7º ano e

vai a última série que é corresponde a 8ª série ou 9º ano.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 18

Tabela 03 – Educação: Distribuição de estabelecimentos escolares

Municípios

Creche

Pré-escola

Ensino Fundamental Anos Iniciais

Ensino Fundamental Anos Finais

Classes Multidisciplinares

Total Por

município

Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur.

Total

Abaetetuba 0 0 0 27 127 154 31 139 170 0 0 0 0 30 30 354

Acará 1 1 2 6 192 198 7 198 205 6 19 25 0 69 69 499

Baião 0 0 0 8 58 66 5 78 83 3 11 14 0 28 28 191

Barcarena 6 4 10 22 73 95 17 66 83 9 4 13 2 42 44 245

Cametá 4 19 23 12 249 261 18 262 280 12 58 70 0 149 149 783

Igarapé-Miri 6 4 10 16 106 122 7 19 26 7 60 67 0 69 69 294

Limoeiro do Ajuru 1 0 1 1 67 68 1 71 72 0 11 11 0 49 49 200

Mocajuba 1 0 1 6 47 53 8 62 70 6 0 6 0 34 34 164

Moju 0 0 0 3 27 30 13 172 185 3 19 22 0 4 4 241

Oeiras do Pará 1 1 2 3 20 23 4 60 64 2 17 19 0 0 0 108

Tailândia 1 0 1 8 50 58 11 73 84 3 1 4 0 48 48 195

Total do Território 21 29 50 112 1016 1128 122 1200 1322 51 200 251 2 522 524 3.275

Fonte: Governo do Estado do Pará – Secretaria de Integração Regional -2009. Urb: Unidades escolares no meio urbano Rur: Unidades escolares no meio rural

Os dados apresentados pela Secretaria de Integração Regional (2009: 27),

referente à educação, informam a existência de uma estrutura de ensino presente

nos 11 municípios, que estão tanto no meio urbano, quanto no meio rural.

Conforme os dados da tabela 03, referentes à creche há destaque para os

municípios de Barcarena, Cametá e Igarapé Miri, ficando Cametá com o maior

número de estabelecimentos. Em relação à Pré-escola, os municípios que chamam

a atenção pela quantidade são: Abaetetuba, Acará, Cametá e Igarapé Miri, ficando

Cametá com o maior número de estabelecimentos.

Com referência ao ensino fundamental anos inicias, os municípios de

Abaetetuba, Acará, Cametá e Moju, se destacam pela quantidade de

estabelecimento oferecidos à população, ficando novamente Cametá com o maior

destaque.

Page 19: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 19

A informação referente aos estabelecimentos de ensino fundamental anos

finais, apresenta uma redução, pois há uma situação bastante diferenciada com

relação ao município de Abaetetuba que não apresenta nenhum estabelecimento de

ensino. Mas novamente o município de Cametá, apresenta maior número de

estabelecimentos desta modalidade em toda a região do Baixo Tocantins.

Com relação à classe multidisciplinar, há de se chamar atenção pela

quantidade de estabelecimentos presentes nos municípios (com exceção de Oeiras

do Pará), tanto na área rural, quanto na urbana. Esse sistema de ensino propõe o

funcionamento de várias séries simultaneamente com a presença de apenas um

professor ou de uma professora, o que por si mesma já aponta para sérias

dificuldades em garantir qualidade no processo de ensino e aprendizagem, o que

igualmente significa um sério compromentimento da qualidade da educação como

um todo, especialmente na zona rural do território.

DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA

O processo de organização social no Baixo Tocantins está relacionado aos

enfrentamentos de desafios, esses podem ser entendidos sob diversas formas: luta

pela terra, reivindicação de crédito, assistência técnica para a produção, melhoria da

infra-estrutura (estradas e eletrificação), garantia dos serviços sociais básicos

(educação, saúde e transporte), sendo que tais lutas forjaram a existência de uma

diversidade de organizações, instituições sociais e movimentos reivindicatórios.

A produção pecuária (tabela 04), extrativismo vegetal (tabela 05) produção

agrícola temporária (tabela 06), Projetos de assentamentos (tabela 06) e pesca são

as atividades econômicas que dão o tom à dinâmica vital da maioria dos municípios

e pessoas que vivem no território do Baixo Tocantins, ou seja, as atividades

econômicas que tem o maior alcance populacional são aquelas vinculadas à

ocupação da terra e não tanto à atividade da industrialização, por exemplo, que se

configura no território como um enclave que atinge diretamente o município de

Barcarena, ainda que tenha ressonâncias sociais e culturais nos municípios

próximos.

Os dados da tabela 04 demonstram que os municípios de Acará e Moju, se

destacam por apresentarem a maior quantidade de produtos em comum, que são:

bubalinos, galinhas e galos, vacas e ovos.

Page 20: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 20

Na lista dos maiores produtores estão: Tailândia com a produção de bovino,

vacas e leite, Acará com bubalino, galinha e galo, mel e ovos, Cametá com suíno e

galinhas e galos.

Tabela 04 – Produção Pecuária

Municípios

Produção Pecuária Anual

Bovino Mil

Cabeças

Bubalino Mil

Cabeças

Suíno Mil

Cabeças

Galinha e galo Mil

cabeça

Vacas Mil

Cabeças

Leite Mil

Litros

Mel Mil KG

Ovos Mil

Unid.

Abaetetuba 4.194 1.315 18.2140 116.900 236 173 1.000 20

Acará 25.000 2.800 14.650 206.000 1.500 810 6.000 218

Baião 60.514 79 2.042 18.522 1.654 593 100 23

Barcarena 2.103 188 5.680 12.760 263 195 0 9

Cametá 1.626 35 28.301 105.682 130 52 4.725 66

Igarapé-Miri

1.719 95 8.050 30.350 110 72 1.200 18

Limoeiro do Ajuru

13 7 13.330 5.989 0 0 49 10

Mocajuba 3.558 12 3.366 50.565 191 70 0 30

Moju 56.431 1.326 13.951 150.330 1.300 1.053 400 56

Oeiras do Pará

5.041 22 1.649 10.258 42 13 525 5

Tailândia 93.863 580 5.500 53.700 5.690 5.121 0 49

Total da Produção

254.062 6.459 101.574 761.056 10.516 8.152 13.999 504

Fonte: IBGE – 2008

OBS: Embora apareça na categoria como produção pecuária Galinhas/Galos, Mel e ovos e que aparentemente não se enquadrariam como produção pecuária, esta denominação é adotada pelo IBGE (Produção da Pecuária Municipal 2009).

Fazendo um paralelo entre o maior e o menor produtor, destaca-se

Barcarena, como o município de menor produção pecuária, tal explicação pode se

atribuída a quatro fatores abaixo relacionados:

1 – Sua importância como pólo industrial, onde é feita a industrialização, o

beneficiamento e a exportação de caulim, alumina, alumínio e cabos para

transmissão de energia elétrica;

2 – O crescimento do turismo no município, que possui uma variedade de

hospedagem. Sendo um dos diferenciais a Casa da Árvore na Praia do Caripi;

3 – A ampliação da atividade do artesanato, feitos com sementes, cipós, talas

(gurumã, jupati e piaçaba) e bambu, assim como trabalhos manuais (vestidos,

bolsas, sandálias e acessórios). Tendo como diferencial o fato de que o município

abriga o Pólo de Cestaria do Pará, localizado na Ilha Trambioca, na comunidade de

Utinga-Açú, onde são produzidas peças de artesanato para serem comercializadas

na Casa do Artesão, em Belém;

Page 21: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 21

4 – As belezas naturais, como as praias de água doce que são um atrativo

turístico singular. As mais frequentadas são: Conde, Caripi, Itupanema, localizadas

no Distrito do Murucupi (Vila dos Cabanos), Sirituba, Cuipiranga, Guajarino, Farol,

Boa Morte, situada na ilha Trambioca (SEIR: 2009:27).

Outro município que também apresenta uma pequena produção pecuária é

Oreiras do Pará, tal fato pode se explicado pela hipótese de possuir a menor

quantidade populacional de toda a região do Baixo Tocantins.

O extrativismo vegetal, já foi a maior atividade realizada na Amazônia,

principalmente nos séculos XVII e XVIII, ao longo dos anos perdeu importância

econômica. A tabela 05 mostra que a madeira é o principal produto extrativo do

Baixo Tocantins e o açaí como produto não madeireiro mais extraído.

A seguir os municípios que mais se destacam na extração de produtos

madeireiros e não madeireiros, em destaque por suas produções, estão assim

relacionados: Abaetetuba (carvão), Baião (lenha), Tailândia (madeira), Cametá

(palmito), Limoreiro do Ajuru (açaí), Acará (Castanha do Pará).

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 22

Tabela 05 - Produção de Extrativismo Vegetal

Municípios

Produção de Extrativismo Vegetal

Madeireiros Não madeireiros

Carvão Lenha Madeira Palmito Açaí Castanha

do Pará

(tonelada) (metro3) (metro

3)

(tonelada) (tonelada) (tonelada)

Abaetetuba 1.290 32.000 300 28 770 12

Acará 210 120.000 24.000 0 84 723

Baião 76 248.928 629.923 0 433 28

Barcarena 38 12.000 5.100 130 3.300 0

Cametá 269 10.395 11.939 903 0 24

Igarapé-Miri 21 16.000 25 450 6.500 0

Limoeiro do Ajuru 11 61.215 9.979 205 18.350 0

Mocajuba 55 74.614 77.177 0 4.878 0

Moju 500 750 10.000 5 317 21

Oeiras do Pará 12 15.131 255.559 404 8.081 15

Tailândia 300 20.000 900.000 0 0 11

Produção Total 2.782 611.033 1.924.002 2.529 42.713 834

Fonte: IBGE: 2008

Segundo o SEIR (2009), os municípios de Tailândia e Baião foram os que

mais desmataram na região, esses superam a média da região que ficou em torno

de 1.041 km2, o que se relaciona diretamente com os altos volumes de produção

extrativa madeireira nestes municípios, como é de se destacar a produção de carvão

pelo município de Baião.

É importante mencionar que a extração do açaí, ocorre em todos os

municípios do Baixo Tocantins, informação que não consta no IBGE (2008),

principalmente com relação aos municípios de Cametá e Tailândia. Segundo o

presidente da Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba – COFRUTA (depoimento

colhido na Plenária Territorial de Validação, de 30-11 a 1º-12 de 2010), em 2008 a

cooperativa negociou 286 toneladas de açaí e em 2010 teriam sido 80 toneladas,

porém a aferição estatística da informação não é possível, tendo em conta que os

dados ainda não estão disponíveis no IBGE em 2010.

Os dados da tabela 07 apresentam informações sobre a produção agrícola

temporária na região do Baixo Tocantins. Todos os municípios apresentam

potencialidade na produção de mandioca (com exceção Limoeiro do Ajuru), o que

Page 23: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 23

corrobora levantamento feito pela SEIR em 2009 que apontou ser a mandioca a

cultura com cerca de 80% de ocorrência no território. Destaque-se igualmente a

produção de abacaxi nos municípios de Abaetetuba e Acará.

Tabela 06 - Produção Agrícola Temporária

Municípios Produção Agrícola Temporária

Abacaxi Mil frutos

Arroz Cana-de açúcar

Feijão Mandioca Melancia Milho

Abaetetuba 60.000 12 3.000 60 24.000 4.000 20

Acará 40.000 60 13 60 592.000 0 270

Baião 0 1.000 0 90 6.600 12.000 1.000

Barcarena 1.200 63 600 40 14.400 240 288

Cametá 480 30 0 36 28.800 0 30

Igarapé-Miri 150 48 400 25 18.000 140 40

Limoeiro do Ajuru 0 0 0 0 0 0 0

Mocajuba 0 6 0 0 8.400 0 9

Moju 1.440 300 0 120 62.500 1.000 520

Oeiras do Pará 0 250 0 4 22.800 300 96

Tailândia 0 325 0 78 8.400 175 2.880

Produção Total 103.270 2.094 4.218 513 785.900 14.255 5.153

Fonte: IBGE - 2009

OBS: O município de Limoeiro do Ajuru, não apresenta nenhum dado numérico. Segundo o IBGE “atribui-se “zero” aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida”.

A tabela 08 refere-se aos projetos de assentamentos existentes no Território.

Conforme os dados do IBGE (2006), a totalidade dos projetos de assentamento não

possuem titulação definida, sendo que o município de Acará apresenta a maior

quantidade de projetos, tanto em numero de estabelecimentos agropecuários por

sexo (unidade), quanto por área dos estabelecimentos agropecuários (hectares).

Esta informação estatística comprova o depoimento colhido nas oficinas que indicou

ser a regularização fundiária um dos maiores entraves para o processo de

desenvolvimento sustentável do Baixo Tocantins, uma vez que tal situação

potencializa conflitos pelo uso e posse da terá e gera insegurança, especialmente

junto aos agricultores e agricultoras familiares.

É oportuno citar que os homens têm mais acesso a terra que as mulheres,

fato constatado em 10 municípios, com exceção de Tailândia. Quando as mulheres

têm acesso a terra, é em quantidade menor, bem como em tamanho por hectares.

Page 24: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 24

Tabela 07 - Projetos de Assentamentos

Projetos de Assentamentos

Municípios Assentado sem titulação definitiva Número de estabelecimentos

agropecuários por sexo (unidade)

Assentado sem titulação definitiva Área dos estabelecimentos

agropecuários (hectares)

Masculino Feminino Masculino Feminino

Abaetetuba 104 05 1.427 31

Acará 435 54 7.195 1.085

Baião 153 38 3.303 646

Barcarena 2 1 Não disponível Não disponível

Cametá 34 24 62 23

Igarapé-Miri 4 0 16 0

Limoeiro do Ajuru 0 0 0 0

Mocajuba 2 2 Não disponível Não disponível

Moju 72 6 2.350 135

Oeiras do Pará 2 2 Não disponível Não disponível

Tailandia 0 0 0 0

Fonte: IBGE - 2006 - Censo Agropecuário

OBS: Os dados com menos de 3 (três) informantes estão desidentificados, apresentando a expressão Não disponível, a fim de evitar a individualização da informação e “atribui-se “zero” aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida.”

Dentro do Território existem duas Reserva Extrativista que já foram

reconhecidas pelo governo de Federal, como unidadeS de conservação, por

possuírem uma grande biodiversidade (biológica e cultural), são elas: Reservas

Extrativistas Arióca Pruanã e Ipaú Anilzinho, ambas foram criadas com objetivo de

proteger os meios de vida, a cultura e assegurar o uso sustentável dos recursos

naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela população extrativista residente.

A primeira está localizada no Município de Oeiras do Pará, com área de 83.445

hectares; a segunda está localizada no Município de Baião, com a área de 50.816

hectares (Decreto Lei de 16/11/2005 e 22/08/2002).

Com relação à produção pesqueira, o Pará conta com um vasto sistema

hidrográfico, que corresponde a cerca de 1/3 do total de seu território, caracterizado

expecionalmente por rios, lagos, furos, e bacias hidrograficas, especialmente a do

Rio Amazonas.

A produção pesqueira é caracterizada pela variedade de espécies,

responsável pela maior produção desembarcada de pescado do país com 154.546

toneladas em 2003, e apresenta a maior participação relativa na captura total,

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 25

equivalente a 15,6% de toda a produção pesqueira do Brasil (Universidade Federal

Rural da Amazônia- 2006)

A pesca possui um importante papel sócio-econômico para o Estado, pois

além de representar a principal fonte de proteína animal para a maioria da

população, os produtos oriundos da pesca movimentam a economia das populações

ribeirinhas. Sob esta ótica, a pesca artesanal destaca-se tanto por seu volume de

produção, quanto pela quantidade de pessoal envolvido.

Este segmento responde por 60% de todo o pescado do Estado, contribuindo

significativamente também para os números nacionais e regionais. Ainda que estes

sejam dados oficiais, supõe-se que este percentual seja superior, devido às áreas de

produção serem dispersas e por vezes de difícil acesso.

Nos municípios do território do Baixo Tocantins, onde ocorrem pescarias de

água doce, a única infra-estrutura de apoio à pesca são os trapiches de

desembarque. O município de Tailândia é o único no território que não pratica pesca

artesanal, por não possuir malha hidrográfica, apesar de já estar desenvolvendo

atividade na área de aqüicultura.

Em alguns portos também são encontradas escadarias, que facilitam o

desembarque da produção. Abaetetuba se destaca em volume de produção

desembarcada e é o único município que possui barracão e que a manutenção das

embarcações é feita tanto em estaleiros quanto em carpintarias.

A maior parte do pescado é comercializada dentro dos próprios municípios,

diretamente ao consumidor ou através de atravessadores, sendo comercializado,

preferencialmente, resfriado e em poucos casos seco ou salgado. Todos os

municípios que possuem, produção pesqueira no Território utilizam caixa isotérmica

na conservação do pescado, e apenas os municípios de Baião e Igarapé Miri

utilizam freezers na conservação do pescado.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 26

1.3 - DIMENSÃO POLÍTICO INSTITUCIONAL

O estuário do rio Tocantins, no Estado do Para, foi marcado durante a década

de 80 por grandes articulações políticas e debates que culminaram na construção de

diretrizes para o enfrentamento das mudanças que se apresentavam no cenário

socioeconômico e político da região. É nessa época que reaparecem os movimentos

sociais e organizações não governamentais, que juntos assumiram o compromisso

com a população local, para buscarem solução aos problemas de ordem econômica

e ambiental, dessa forma, contribuíram para o desenvolvimento e a difusão da

agroecologia na região.

Após 25 anos de construção por uma coesão social no Baixo Tocantins, a

sociedade civil em conjunto com o poder público dos municípios da região, passa a

discutir o desenvolvimento territorial, no âmbito da política de desenvolvimento rural

sustentável do Ministério do Desenvolvimento Agrário. É a partir dessas discussões

que a sociedade civil formula a proposta para a criação do “Território Rural do

BaixoTocantins”.

Em 2009 o Governo Federal passa a promover o desenvolvimento econômico

no Baixo Tocantins, com o Programa Territórios da Cidadania. A partir daquele ano,

houve a integração dos municípios de Tailândia e Acará aos nove municípios que já

faziam parte do Território Rural do BaixoTocantins.

Em 2009 e 2010 o Colegiado de Desenvolvimento do Territorial do Baixo-

Tocantins, passa a debater as ações programadas pelo Governo Federal no

Território, definindo prioridades, enriquecendo o conjunto de ações ofertadas pelo

Programa e contribuiu para o desenvolvimento sustentável da região.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 27

2 - VISÃO DE FUTURO

Na proposta metodológica do PTDRS do Baixo Tocantins, a realização de

oficinas anteriomente à Plenária de Validação, possibilitou um amplo debate sobre

os desejos, sonhos e espectativas das populações dos 11 municípios em relação ao

futuro do Território. Este olhar prospectivo para o a região é o que segue abaixo,

expressando como as populações e comunidades que vivem no Baixo Tocantins

futuro desejado pela sociedade para o Território da Cidadania do Baixo-Tocantins se

vêem num horizonte de tempo de longo prazo.

O Território da Cidadania do Baixo Tocantins se apresenta como uma

região em que as comunidades rurais, povos originários e tradicionais não

conviverão mais com o analfabetismo, a violência, a fome e adquirirão melhor

qualidade de vida, traduzida em melhoria dos níveis de: escolaridade, com

todas as crianças, jovens e adultos na escola pública de qualidade; de

saúde, pois o atendimento público será completo, de alta qualidade, gratuito e

universal; de renda e segurança alimentar e de habitação digna para todos e

todas.

No Território não haverá mais a desigualdade social, de gênero e de

raça. O princípio básico de igualdade será a regra número um.

Com a conscientização da população, sobre a importância da relação

harmoniosa entre atividade humana e os ecossistemas, haverá maior uso

racional dos recursos naturais. Dessa forma, será garantida a qualidade do

meio-ambiente para o benefício também das futuras gerações.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 28

3 – EIXOS DE DESENVOLVIMENTO, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS:

EIXOS DE DESENVOLVIMENTO

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES PRIORITÁRIAS

1. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

1. 1 -Regularizar as propriedades de terras Parcerias para a regularização fundiária.

Participação social no apoio às ações de regularização fundiária.

2. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

2.1 - Garantir que os Governos Federais, Estaduais, Municipais e a iniciativa privada, façam a manutenção das malha rodo-fluvial do território para permitir o escoamento da produção da Agricultura Familiar (agrícola, extrativa e pesqueira) com segurança

Recuperação da malha viária do território

Melhoria das vias fluviais e dos portos

2.2 - Garantir o tratamento de água potável e a instalação de fossas com tecnologia regional apropriada para áreas de terra firme e várzea.

Implantação de esgotamento sanitário, captação, tratamento e distribuição de água para assentamentos e comunidades ribeirinhas.

2.3 - Proporcionar a instalação de eletrificação urbana e rural em toda a região, incluindo soluções técnicas: rede convencional, eólica, solar e gaseificada.

Foi validado o Programa Luz para Todos, sendo que o CODETER irá envidar esforços para avançar na qualidade da implantação do mesmo no território, assim como em relação à melhoria dos serviços executados pela prestadora privada.

3 ORGANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO

3.1 - Garantir e desenvolver a agricultura familiar e pesca artesanal, com alta produtividade e rentabilidade, de forma agroecológica.

Apoiar a agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura com infraestrutura para a produção.

Ampliar e fortalecer as ações de TER para a agricultura familiar, pesca e piscicultura

Qualificação profissional dos(as)

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 29

agricultores(as) familiares(as),e piscicultores(as)

Desenvolver a pesquisa e tecnologias adequadas à agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura.

3.2 - Efetivar as cadeias produtivas do açaí, da mandioca e horti-fruti-granjeiro, agregando valor à produção agrícola e extrativas locais.

Qualificação profissional dos(as) agricultores(as) familiares(as),e piscicultores(as)

Apoiar a agricultura familiar com instalação de infraestrutura para produção.

3.3 - Facilitar o acesso às linhas de crédito. Ampliar o acesso ao crédito para os(as) agricultores(as) familiares.

3.4 - Construir as redes de comercialização interna e externa para produtos da agricultura familiar do território.

Valorização e incentivo ao consumo dos produtos da agricultura familiar.

Apoiar a agricultura familiar, pesca artesanal e piscicultura com instalação de infraestrutura para comercialização.

3.5 Aproveitar a potencialidade do ecoturismo, com geração de renda e inclusão social

Capacitação e incentivo à formulação de atividades no ramo ecoturístico.

4: QUALIDADE NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE.

4.1 - Utilizar os recursos naturais com sustentabilidade, garantindo as formas de produção e de vida dos/as agricultores/as familiares.

Apoio à formação e capacitação ambiental de agricultores(as) familiares.

Incentivo à recuperação ou preservação de áreas ambientalmente impactadas ou frágeis.

4.2 - Intensificar as ações da saúde preventiva.

Apoio ao controle sanitário dos alimentos produzidos pela apicultura e pescadores(as) artesanais.

Favorecer ações de educação em saúde.

4.3 - Garantir que a educação seja voltada para o desenvolvimento sustentável e a agricultura familiar e referendando os modelos de educação do campo

Apoio à qualificação da formação.

Page 30: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 30

propostos pela sociedade civil em interação com os governos das três esferas.

5: ORGANIZAÇÃO SOCIAL, GÊNERO, ETNIA E GERAÇÃO

5.1 - Fortalecer as organizações sociais e redes que atuam no Baixo Tocantins.

Formação sócio-políticas das organizações e redes, com ênfase na incidência política e controle social.

Appio ao desenvolvimento organizacional e institucional das organizações sociais e redes do Baixo Tocantins.

5.2 - Efetivar o pagamento sobre as dívidas sociais dos grandes projetos implantados.

Repovoamento dos lagos e rios impactados pelos grandes projetos.

5.3 - Erradicar o trabalho infantil e o trabalho escravo

Mobilização e ação territorial para o enfrentamento ao trabalho escravo e infantil.

Page 31: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 31

4 - VALORES E PRINCÍPIOS TERRITORIAIS

Que o modelo de desenvolvimento seja sustentável, solidário e territorial;

Que os resultados de toda e qualquer ação tenha em vista proporcionar o

protagonismo dos atores sociais envolvidos na agricultura familiar;

Que seja incessante a busca da autonomia dos (as) agricultores (as)

familiares; o fortalecimento da organização social; o trabalho com grupos

organizados para irradiar e potencializar as ações;

Que seja sempre considerado as diferentes perspectivas: de geração, gênero,

raça e de etnia;

Que a agricultura familiar influencie nas políticas públicas, contribuído para a

segurança alimentar;

Que seja respeitada as expressões culturais das comunidades, povos

originários e tradicionais que convivem no território..

Os esforços empenhados sejam permanentemente em prol de grupos com

menor acessibilidade as políticas publicas e menor condição de

organizacional;

Fortalecimento de uma economia justa e solidaria.

5 – PROJETOS EXECUTIVOS

Além do esforço coletivo das organizações e pessoas em expressar seus sonhos e

ideais em relação ao Território (Visão de Futuro) e formular os elementos

constitutivos de uma nova mentalidade ético-política de relações territoriais (Valores

e Principios Territoriais), os atores sociais envolvidos no processo de elaboração do

PTDRS se viram exigidos a construir propostas concretas de intervenção pública

que pudessem materializar as expectativas destes mesmos atores em relação às

mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da região.

O quadro que segue abaixo é o detalhamento destas propostas, expressas em 24

ações que se desdobram em 88 projetos.

Page 32: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 32

5.1 – Detalhamento dos Projetos Executivos

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 1: REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

OBJETIVO ESTRATÉGICO 1.1 - Regularizar as propriedades de terra

AÇÃO PROJETOS E META VALOR (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Parcerias para a

regularização fundiária.

Parcerias para criação de bases físicas de apoio às ações varredura, titulação e fiscalização das áreas. Finalidade: Agilizar a liberação de 100% das titulações pendentes relacionadas à agricultura familiar (até ao final do quadriênio). Execução: Convênios visando à criação de bases físicas nos onze (11) municípios do território,

500.000

500.000

300.000

200.000

SPU MDA INCRA ITERPA, PREFEITURAS,

Continuação da implantação dos PAs Estaduais, garantindo ações de acompanhamento e fiscalização. Execução: Convênio entre ITERPA, INCRA e prefeituras, para assentar 1.200 famílias, (2011 a 2014) em Tailândia, Baião e Moju.

6.000.000

6.000.000

6.000.000

6.000.000

ITERPA INCRA PREFEITURAS

Parcerias para criar uma Vara Agrária no Baixo-Tocantins. Execução: Vara Agrária a ser sediada em Moju, implantada até ao final de 2011.

800.000

TJE MPE PREFEITURA DE MOJU

Participação social no

apoio às ações de

regularização fundiária.

Plenárias do CODETER sobre o PPA Federal, com ênfase em apoio à regularização fundiária. Finalidade: Elaborar propostas para a ampliação dos recursos de custeio e investimento para dotar de infra-estrutura e autonomia de gestão os postos avançados do INCRA Execução: Realização de 4 Plenárias do CODETER) Locais: Abaetetuba, Tailândia, Cametá e Mocajuba.

25.000

MDA INCRA PREFEITURAS

Consultas Públicas para formulação participativa de instrumentos de regularização fundiária Finalidade: elaborar propostas de instrumentos jurídicos que efetivem

50.000

10.000

INCRA SPU MDA

Page 33: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 33

a regularização fundiária, especialmente em áreas de várzea. Execução: Uma Consulta Pública em cada município, de 2011 a 2012.

MMA SEPAQ PREFEITURAS

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 2 : INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOTERRITÓRIO

OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.1 - Garantir que os Governos Federais, Estaduais, Municipais e a iniciativa privada, façam a manutenção da malha rodo-fluvial do território para permitir o escoamento da produção da Agricultura Familiar (agrícola, extrativa e pesqueira) com segurança

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Reais)

PARCERIAS ´ POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Recuperação da malha viária do Território

Recuperação de 80% da malha viária existente nos municípios e intermunicipal. Finalidade: Possibilitar menores custos ao produtor comercialização dos seus produtos. Execução: Ações de recuperação de 2011 a 2014. Prioridades para o biênio 2011 a 2012: BR 422, PA 246 (em situação de estrada de chão) e PA 252 (pontes do MERUÚ- Igarapé Miri, Moju-Soledade, Anunerá e Cupijó, Rio Mupí, Guajará, no município de Cametá, Jasapetuba no município de Limoeiro OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

DNIT SETRANS PREFEITURAS PETROBRAS VALE ELETRONORTE

Melhoria das vias fluviais e

dos portos.

Construção e adequação de dez (10) portos no Território do Baixo Tocantins. Execução: Um (1) porto em cada município, à exceção de Tailândia, sendo dois (2) em 2011, dois (2) em 2012, três (3) em 2013 e três (3) em 2014. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

SETRAN PREFEITURA MDA INCRA INICIATIVA PRIVADA

Perenização dos rios e furos dos municípios do Território. Municípios priorizados para 2011: a) Igarapé-Miri: Rios Maioatá, Pidobal, Somauma, Anapú e Meruú. Canal que entre Igarapé-Mirí e Mojú. Furos: Tapiaí, Do Pajé, do Seco,

MMA SEMMA PETROBRAS VALE

Page 34: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 34

Timboí e São José Anapuzinho. b) Abaetetuba: Furos Gentil, Paramajó. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

ELETRONORTE

Manutenção nos rios e furos dos municípios do Território, para melhoria da navegabilidade. Execução: Ações de manutenção de 2011 a 2014. Prioridades para o biênio 2011 a 2012 a) Município de Igarapé-Miri: Rios Maioatá, Pidobal, Somauma, Anapú e Meruú. Canal que entre Igarapé-Mirí e Mojú. Furos: Tapiaí, Do Pajé, do Seco, Timboí e São José Anapuzinho. b) Município de Abaetetuba: Furos Gentil, Paramajó. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

MMA SEMMA PETROBRAS VALE ELETRONORTE

OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.2 - Garantir o tratamento de água potável e a instalação de fossas com tecnologia regional apropriada para áreas de terra firme e várzea.

AÇÃO PROJETO E META

Valor (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Implantação de esgotamento sanitário, captação, tratamento e distribuição de água para assentamentos e comunidades

Instalação de Unidades Sanitária Biológicas (UBS). Execução Instalação de oito mil (8.000) UBSs especificas para ribeirinhos nos onze (11)municípios do território Baixo Tocantins.

6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000

MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE

Execução: Instalação de dezesseis mil (16.000) UBSs especificas para moradores em terra firme de comunidades tradicionais e assentamentos de reforma agrária.

12.000.000

12.000.000

12.000.000

12.000.000

MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORT

Page 35: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 35

ribeirinhas. E VALE

Instalação de unidades de captação e tratamento de água. IExecução: Instalação de oito mil (8.000) unidades individual de captação e tratamento de água, com atenção especial a ribeirinhos.

4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000

MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE

Execução: Instalação de duas mil (2000) unidades comunitárias de captação e tratamento de água,com a tenção especial a agrovilas.

2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000

MMA SEMMA MDS INCRA MDA ELETRONORTE VALE

OBJETIVO ESTRATÉGICO 2.3 - Proporcionar a instalação de eletrificação urbana e rural em toda a região, incluindo soluções técnicas: rede convencional, eólica, solar e gaseificada.

Foi validado o Programa Luz para Todos, sendo que o CODETER irá envidar esforços para avançar na qualidade da implantação do mesmo no Território e a qualidade dos serviços da prestadora privada.

Page 36: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 36

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 3: ORGANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO

OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.1 - Garantir e desenvolver a agricultura familiar e pesca artesanal, com alta produtividade e rentabilidade, de forma agroecológica.

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Apoiar a agricultura

familiar, pesca artesanal e piscicultura com infra-

estrutura para a produção.

Instalação de infra-estrutura para cadeia das oleaginosas, com ênfase em processamento, armazenamento e transporte. Por Pólo Articulador Pólo 1: Sede: Moju / Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Moju e Acará Tailândia Estrutura: 1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco por município Pólo 2: Sede: Mocajuba Abrangência: Mocajuba e Baião. Igarapé-Miri Estrutura: 1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco para Mocajuba e Baião Pólo 3: Sede: Cametá Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará Estrutura:1 galpão coletivo, 1 caminhão coletivo e 1 barco por município Especificações: 1 galpão, caminhão, (7 toneladas),barcos (10 toneladas). Instalação em cada ano a partir de 2012.

660.000

660.000

660.000

MDA PREFEITURAS

Investimento (reforma e equipamentos) e Custeio (gastos de funcionamento e pessoal) para reestruturação do laboratório de alevinos de Abaetetuba. Finalidade: Fortalecimento do laboratório, em vista de reprodução de alevinos com maior qualidade e distribuição mais ágil para os piscicultores do território.

MDA MPA ELETRONORRTE

Page 37: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 37

Execução: Investimentos: 2012 Custeio: 2012 a 2014 OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

Instalação de um laboratório de alevinos. Finalidade: Instalação de um (1) laboratório de alevinos no município de Cametá. Execução: Investimentos: 2012 Custeio: 2012 a 2014 OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

MDA-MPA - ELETRONORTE

Custeio dos serviços de retro-escavadeira e trator de esteira para escavação e implantação de tanques. Execução: Trinta (30) piscicultores atendidos ao ano, em cada município.

660.000

660.000

660.000

660.000

MDA MPA SEPAQ.

Aquisição de veículos automotivos e de tração animal e cessão aos produtores de dendê. Finalidade: colaborar para a logística de coleta da produção dos agricultores/as. Execução: Aquisição de 6 caminhonetes e 6 carroças à tração animal ao ano para os municípios de Tailândia, Moju, Baião, Abaetetuba, Igarapé-Miri e Mocajuba,

625.000

625.000

625.000

625.000

MDA SAGRI BB CAIXA Econômica PREFEITURAS

Instalação de equipamentos e infra-estrutura física de apoio ao processamento do pescado e camarão. Execução por pólo articulador: Pólo 1: Sede: Abaetetuba Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Igarapé-Miri e Moju, Pólo 2: Sede: Mocajuba Abrangência: Mocajuba, Tailândia, Acará e Baião Pólo 3:

500.000

500.000

500.000

MPA SEPAQ PREFEITURAS

Page 38: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 38

Sede: Cametá Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará

Aquisição de 10 caminhões refrigerados para cada município. Finalidade: colaborar no transporte da produção dos pescadores/as artesanais. Execução: Sendo 6 em 2012 e cinco (5) em 2013.

1.500.000

1.250.000

MPA SEPAQ PREFEITURAS

Ampliar e fortalecer

ações de ATER para a

Agricultura Familiar, Pesca e Piscicultura.

Ampliação das equipes técnicas da EMATER. Finalidade: Melhorar o acompanhamento dos agricultores/as dos APLs da Fruticultura, Apicultura, Piscicultura, Mandiocultura e a assistência na elaboração e acompanhamento dos projetos de acesso ao PRONAF-Mulher.. Execução: a) Em 2011: estudo-diagnóstico das necessidades de pessoal da EMATER para atender as demandas da Fruticultura, da Apicultura, Piscicultura, Mandiocultura e das Trabalhadoras Rurais b) Em 2012: abertura de chamada pública, seleção e contratação de pessoal.

40.000

500.000

MDA SAGRI EMATER SEPOF

Qualificação de técnicos dos órgãos públicos para exercer a assistência técnica na área de piscicultura Execução: Cinquenta (50) em 2012 e Cinquenta (50) em 2013.

50.000

50.000

MDA SAGRI EMATER SEPOF

Encontros temáticos do CODETER com a EMATER , empresas privadas de ATER e ONGs que atuam ou atuarão no território sobre a cadeia do Biodiesel Finalidade: inclusão da temática do Biodiesel na política de ATER desenvolvida no território, considerando as demandas e a ótica da AF para o enfrentamento dos riscos ambientais e econômicos dos empreendimentos. Execução: Quatro (4) encontros no ano de 2011,

20.000

MDA EMATER SAGRI VALE PETROBRAS

Estudo e Seminário Territorial sobre ATER no Baixo MDA

Page 39: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 39

Tocantins. Execução: a) De 2011 a 2012: - Estudo-diagnóstico sobre ATER realizado no território de 2011 a 2012. - Estudo-diagnóstico socializado e discutido em três (3) Plenárias Subterritoriais em 2012: Plenária 1: Sede: Moju / Abrangência: Abaetetuba, Barcarena, Moju e Acará Tailândia Plenária 2: Sede: Mocajuba / Abrangência: Mocajuba e Baião. Igarapé-Miri Plenária 3: Sede: Cametá / Abrangência: Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará - Seminário de culminância.

100.000

60.000

INCRA

Curso de capacitação de técnicos de ATER: 1. Eixo de formação Analise de Solo. 2. Eixo de formação Difusão de novas tecnologias apropriadas à Agricultura Familiar. Execução: Em cada eixo será realizado um curso anual, de 2011 a 2012. Em cada eixo serão formadas duas turmas por, de vinte e dois (22) participantes, com 2 técnicos por município em cada turma.

30.000

30.000

MDA SAGRI EMATER EMBRAPA SEBRAE PREFEITURAS

Qualificação profissional

dos/as agricultores/as

familiares e piscicultores/as

Cursos anuais de capacitação para as mulheres atuarem no beneficiamento, gestão e comercialização da sua produção. Execução: Cada eixo de capacitação (fruticultura, horticultura, aproveitamento dos subprodutos da mandioca, suinocultura, avicultura, camarão, peixe) terá dois cursos anuais. Cada curso atenderá trinta e três (33) mulheres por turma, com três (3) vagas por município ao ano.

750.000

750.000

750.000

50.000

MDA SENAES MTE MPA CONAB SEDES SAGRI SEPAQ -PETROBRAS

Capacitação de agricultores/as familiares na elaboração de projetos para a cadeia do Biodiesel Finalidade: capacitando-os/as acessarem esta linha de financiamento da AF (PRONAF-Dendê).

200.000

200.000

200.000

MDA CAIXA SAGRI PETROBRAS

Page 40: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 40

Execução: Capacitação realizada de 2011 até 2013. Formação de duas turmas de 25 agricultores/as familiares nos municípios de Tailândia, Moju, Baião, Acará, Igarapé-Miri e Mocajuba. Cada ano 50 agricultores/as por município.

AGROPALMA-

Curso anual de qualificação de piscicultores/as e camaroeiros/as. Execução: Curso realizado anualmente de 2011 a 2014. Cada eixo de capacitação (Gestão da produção e Classificação/Processamento do pescado e camarão) terá duas turmas por município (á exceção de Tailândia), de 25 participantes cada.

250.000

250.000

250.000

250.000

MDA MPA SENAR TEM SEDES SEPAQ PETROBRAS

Curso de formação básica em associativismo e cooperativismo para piscicultores/as. Finalidade: Que a formação estimule a retomada e legalização da Associação dos Pescadores do Baixo Tocantins Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2014. Serão (110) piscitultores (as) capacitados: quarenta e quatro (44) em 2012 (4 vagas por município), trinta e três (33) em 2013 (3 vagas por município) e trinta e três (33) em 2014 (3 vagas por município).

15.000 12.000 12.000 MDA MPA SENAES SEPAQ PREFEITURAS SEBRAE

Desenvolver à pesquisa e tecnologias adequadas à Agricultura

Familiar, Pesca Artesanal e Piscicultura

Implantação de um (1) laboratório de pesquisa universitária, direcionada para a agricultura familiar. Execução: Será sediado no município de Abaetetuba, instalado até ao final de 2013. OBS: Especificações e custos do projeto a serem elaboradas pelo CODETER/NT em parceria com UFPA/NEAF

MDA MEC UFPA/NEAF – SAGRI EMATER SECDET

Produção de uma publicação com mapas temáticos sobre a atividade pesqueira no território. Finalidade: Sistematizar e consolidar os dados territoriais sobre a Ênfase nos pesca artesanal (quantidade produzida, períodos de

100.000

50.000

MPA CNPQ-

Page 41: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 41

produção e de defeso, espécies da região, etc). Execução: Finalização até 2012.

Implantação e desenvolvimento de um banco de dados da produção das oleaginosas no Baixo Tocantins Finalidade: Sistematizar e consolidar os dados territoriais sobre a cadeia das oleaginosas nativas Execução: Um (1) banco implantado até ao final do ano de 2011 e sendo alimentado até 2014.

200.000

30.000

30.000

30.000

MDA MAPA CNPQ SECDET SAGRI UFRA UFPA

Estudo de Viabilidade Econômica das oleaginosas nativas. Execução: Estudo finalizado até 2011.

100.000

MDA MAPA CNPQ SECDET SAGRI IDESP UFRA UFPA

Implantação de um sistema de levantamento e de divulgação da demanda de mercado das oleaginosas (base de serviços). Execução:Sistema implantado até ao final do ano de 2011 e sendo operado até 2014

100.000

30.000

30.000

30.000

MDA MAPA SENAES PRODEPA SECDET SAGRI

Pesquisa sobre tecnologias apropriadas e fitopatologias da cultura do dendê . Execução: Pesquisa de campo e sistematização no decorrer do quadriênio. Abrangência: Tailãnia, Moju, Abaetetuba, igarapé-Miri, Mocajuba e Baião.

10.000

10.000

10.000

10.000

MDA MAPA EMBRAPA CNPQ

Pesquisa sobre espécies locais adequadas para a piscicultura. Execução: Ações de campo e sistematização realizadas de 2011 a 2012. Restituição ao território em Plenárias Municipais no decorrer de 2013 (seis plenárias) e 2014 (cinco plenárias).

50.000

50.000

30.000

25.000

MDA CNPQ

Page 42: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 42

OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.2 - Efetivar as cadeias produtivas do açaí, da mandioca e horti-fruti-granjeiro, agregando valor à produção agrícola e extrativas locais.

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Qualificação profissional

dos/as agricultores/as

familiares e piscicultores/as

Cursos de capacitação para produtores/as familiares de mandioca: Execução: Cursos realizados anualmente, de 2011 a 2014. Cada eixo de capacitação (Transformação dos resíduos da mandioca, Boas práticas no processo produtivo, Gestão das Casas de Farinha) terá dois cursos anuais. Cada curso atenderá trinta e três (33) produtores/as por turma, com três (3) vagas por município ao ano..

200.000

200.000

200.000

200.000

MDA SEBRAE SENAR SEBRAE SETER SAGRI

Curso de elaboração de projetos para comercialização pelo PAA. Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Serão formadas cinco (5) turmas/ano, com vinte (20) participantes para cada turma. Duração do curso: quatro (4) dias.

50.000

50.000

50.000

50.000

CONAB

Apoiar a agricultura

familiar, com instalação de infra-estrutura para produção.

.

Instalação de agroindústria para o beneficiamento da polpa de frutas Execução: a) Em 2011: estudo de viabilidade em 2011 b) De 2012 a 2013: Instalação de duas (2) unidades no Território. Uma no município de Moju e outra em Igarapé-Miri.

30.000

900.000

900.000

MDA SAGRI

Modernização dos equipamentos das organizações de produtores/as familiares da cadeia da fruticultura. Execução: a) Em 2011: Estudo-diagnóstico em 2011, b) De 2012 a 2014: Detalhamento de demandas serão definidas após o estudo no limite máximo de tres municípios ao ano de 2012 a 2014,

30.000

300.000

300.000

300.000

MDA SAGRI PREFEITURAS

Page 43: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 43

Aquisição de equipamentos para casas de farinha artesanais para aproveitamento de resíduos. Execução: Serão atendidas um total de 110 casas de farinha no quadriênio, proporcional à produção de mandioca de cada um dos 11 municípios. 2012: 55 casas 2013: 55 casas

264.000

264.000

MDA – PRONAF - SAGRI – EMATER - PREFEITURAS

Implantação de Casas de Farinha semi-industrial nos municípios. Execução: Serão implantadas (11) casas de farinha, sendo (1) em cada municipio, assim distribuídos: (2) em 2011; (3) em 2012 e (3) em 2013 e (3) em 2014 Serão atendidas (10) casas de farinha por município, totalizando (110) no quadriênio.

60.000

90.000

90.000

90.000

SEBRAE SENAR MDA SAGRI

Apoio à implantação de Agroindústria para produção de Fécula de Mandioca Execução: Elaboração de projeto e estratégias de mobilização e captação de recursos

30.000

BNDES BB MDA PETROBRÁS BASA BANPARÁ SPE

Instalação de entreposto para armazenamento e distribuição de calcário. Execução: Um (1) entreposto instalado. Sediado no município de Igarapé Miri, até ao final de 2011.

500.000

MDA PRONAF SAGRI PREFEITURA DE IGARAPÉ MIRI

Implantação e funcionamento de viveiros de mudas para fruticultura. Execução: Onze (11) viveiros implantados, sendo um (1) em cada um dos municípios. Sendo implantados dois (2) em 2011; três (3) em 2012, três (3) em 2013; e três (3) em 2014.

500.000

750.000

750.000

750.000

MDA IDEFLOR EMBRAPA SAGRI PREFEITURAS

Page 44: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 44

Instalação e custeio de Bases Físicas para apoio ao armazenamento e conservação da produção frutífera das agricultoras familiares. Descrição: As unidades são compostas por Espaço de Armazenamento.e um kit de equipamentos (despolpadora/empacotadora/freezer). Haverá uma em cada município do território Execução: a) De Investimento: 2012: Seis (6) unidades instaladas até o primeiro semestre. 2013: Cinco (5) unidades instaladas até o primeiro semestre. b) De custeio: 2012: Seis (6) unidades por seis (6) meses. 2013: Seis (6) unidades por doze (12) meses e cinco (5) unidades por seis (6) meses. 2014: Onze (11) unidades por doze (12) meses.

1.026.000

2.585.000

3.168.000

MDA – SETER – SEDES - SENAER – PETROBRAS - VALE – INICIATIVA PRIVADA LOCAL - PREFEITURAS

Implantação de projetos coletivos de manejo de açaizal nativo em comunidades quilombolas Execução: Serão implantados vinte e quatro (24) projetos de 20 hec cada (ao custo médio de R$ 5 mil por hec), de 2011 a 2012. Nos municípios de Acará, Abaetetuba, Moju, Cametá, Mocajuba e Baião.

120.000

120.000

MDA MMA

Page 45: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 45

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 3: Organização sustentável da produção.

OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.3 - Facilitar o acesso às linhas de crédito.

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Ampliar o acesso ao crédito por

Agricultores/as Familiares

Consultas públicas para revisão da normativa, dos mecanismos e dos valores de crédito para a Agricultura Familiar. Finalidade: Garantir tratamento diferenciado entre o acesso individual e coletivo ao crédito pelo PRONAF e formatar uma proposta que simplifique o acesso aos recursos públicos privilegiando Agricultores/as Familiares. Execução: Uma (1) Consulta Pública em cada município, realizadas de fevereiro a novembro de 2011.

22.000

MDA – BB – CAIXA – BASA, SAGRI

Campanhas de informação sobre linhas de crédito para a Agricultura Familiar. Execução: Uma campanha anual realizada em cada município, com duas sessões de informação para cem (100) agricultores/as em cada e distribuição de material informativo.

30.000

30.000

30.000

30.000

MDA MAPA BB CAIXA BANPARÁ

Consultas Públicas para reestruturação da política de crédito da agricultura familiar para as mulheres. Finalidade: Elaborar proposta de legislação, normativas e procedimentos que ampliem e garantam tratamento diferenciado para as mulheres agricultoras no acesso ao crédito e encaminhar as propostas para ser aprovada pelo poder legislativo até ao final do ano de 2012. Execução: Duas (2) Consultas Públicas realizadas por regionalidade ao ano, em 2011 e 2012.

100.000

100.000

MDA SPM ALEPA

Page 46: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 46

Capacitação específica para as mulheres sobre financiamento e crédito rural, gestão de projeto econômico rural familiar. Execução: Curso realizado em três (3) etapas, em todos os municípios, sendo atendidos três (3) municípios por ano. Nº de vagas: quarenta (40) mulheres por município, tendo um total de quatrocentos e quarenta (440) mulheres no quadriênio.

100.000

100.000

100.000

100.000

MDA CAIXA BANPARÁ

Curso de capacitação de agricultores/as familiares da cadeia da fruticultura na elaboração de projetos de captação de recursos. Finalidade: Ampliar a capacidade de acesso ao crédito para a Agricultura Familiar, por meio de projetos para o PRONAF e linhas de crédito estadual. Execução: Curso realizado anualmente de 2011 a 2012. Serão formadas duas turmas de vinte e dois(22) agricultores/as familiares, sendo quatro (4) de cada município, Uma turma em 2011, e outra em 2012.

15.000

15.000

MDA MAPA BB CAIXA BANPARÁ BASA

Consultas Públicas para criação e ou adequação da legislação tributária e fiscal para os produtos da biodiversidade. Finalidade: Elaborar proposta de legislação tributária e fiscal para os produtos da biodiversidade e encaminhá-la para ser aprovada pelo poder legislativo até ao final do ano de 2012. Execução: Uma Consulta Pública em cada município, no decorrer de 2011 a 2012.

50.000

10.000

MDA MMA SAGRI ALEPA PREFEITURAS

Estudo propositivo sobre a criação de uma linha de credito especifica para a apicultura, na esfera estadual e federal. Execução: Estudo finalizado em 2012

20.000

MDA SEPOF BASA BANPARÁ

OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.4 - Construir as redes de comercialização interna e externa para produtos da agricultura familiar do território.

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Page 47: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 47

Valorização e incentivo ao

consumo dos produtos da Agricultura

Familiar

Realização feiras microregionais da agricultura familiar. Execução: Uma (1) feira ao ano no território, em calendário anual articulado com as atividades culturais dos municípios

100.000

100.000

100.000

100.000

MPA SENAER MINC MTEP MDA SAGRI SEPAQ

Criação de um Programa Estadual de Apoio às Atividades Apícolas Execução: Em 2011, conforme cronograma abaixo: a) Contração de consultoria para elaborar uma proposta. b) Desenvolvimento das atividades de mobilização, debate e definições das propostas do programa Estadual de Apoio às Atividades Apícolas. c) Ciclo de Plenárias Territoriais para deliberação sobre o Programa em 2011, em vista de sua inclusão no PPA estadual.

100.000

MDA CONAB MAPA SEPOF ALEPA

Campanha de informação e divulgação dos benefícios a saúde, proporcionado pelo consumo dos produtos apícolas. Execução: Uma (1) campanha anual realizada em cada município do território.

10.000

10.000

10.000

10.000

MDA MS ANVISA SESPA (Vigilância Sanitária) PREFEITURAS (Secretarias de Saúde)

Apoiar a agricultura

familiar, pesca artesanal e piscicultura

com instalação de infra-

estrutura para comercializaçã

o.

Construção de Espaços de comercialização do pescado beneficiado (produtos ou culinária). Execução: Instalação de um (1) espaço em cada município do território (à exceção de Tailândia). Sendo dois (2) em 2011, quatro (4) em 2012, dois (2) em 2013 e dois (2) em 2014. OBS: Para a estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

MPA SEPAQ - PREFEITURAS

Page 48: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 48

Investimento (instalação e restauração) e Custeio (funcionamento) das feiras da produção familiar. Execução: a) Instalação de uma (1) feira da produção familiar nos municípios de Baião, Cametá, Oeiras, Limoeiro, Mocajuba, Igarapé Miri e Tailândia, 1 em 2011 e 2 em cada ano subseqüente, totalizando 07. b) Restauração da feira de Barcarena, no ano de 2011, totalizando 01 de feira. c) Custeio destas feiras no decorrer do quadriênio. OBS: Para a estimação dos valores anuais de custeio serão consultados órgãos especializados na temática.

110.000

300.000

220.00

220.000

AGRI MDA MAPA MDA SAGRI CONAB PREFEITURAS MAPA PMB PREFEITURAS

Aquisição de caminhão e cessão às organizações do produtores/AS. Finalidade: Estes equipamentos serão destinados à logística de comercialização de produtos da agricultura familiar Execução: Serão adquiridos 1 caminhão, (7 toneladas) para cada município (totalizando 11 caminhões), sendo quatro (4) em 2012, quatro (4) em 2013 e três (3) em 2014. .

600.000

600.000

450.000

450.000

MDA SAGRI PREFEITURAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO 3.5 Aproveitar a potencialidade do ecoturismo, com geração de renda e inclusão social

AÇÃO

PROJETO E META

Valor (Em Unidades de Mil Reais)

POTENCIAIS APOIADORE

S 2011 2012 2013 2014

Capacitação e incentivo à

formulação de atividades no

ramo do

Estudo diagnóstico-propositivo sobre a potencialidade do ecoturismo no Baixo Tocantins. Execução: Estudo finalizado em 2011.

300.000

MINISTÉRIO DO TURISMO MDA SENAR SETER

Page 49: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 49

ecoturismo

SEDES PARATUR PREFEITURAS

Curso anual de capacitação em elaboração de projetos de roteiros ecoturísticos. Finalidade:Que as associações e comunidades da Agricultura Familiar e Quilombolas possam elaborar roteiros ecoturísticos. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas com duração de quatro (4) dias por etapa, de 2012 a 2013. Cada curso/ atenderá trinta e três (33) pessoas por ano (de 2012 a 2014), com três (3) vagas por município ao ano. Realizado

99.000

99.000

MINISTÉRIO DO TURISMO – MDA – SEBRAE – SENAES – SETER – SEDES – PARATUR – PREFEITURAS

Execução de projetos-pilotos de roteiro ecoturístico. Finalidade: Colocar em prática três roteiros elaborados pelas associações e comunidades da Agricultura Familiar e Quilombolas, no curso de capacitação. Execução: Em 2013, nos municípios de Abaetetuba, Cametá e Tailândia.

600.000

MINISTÉRIO DO TURISMO MDA SEBRAE SENAR SETER SEDES PARATUR PREFEITURAS DE ABAETETUBA, CAMETÁ E TAILÂNDIA

Page 50: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 50

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 4: QUALIDADE NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

OBJETIVO ESTRATÉGICO 1: Utilizar os recursos naturais com sustentabilidade

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Apoio à formação e capacitação ambiental de

agricultores/as familiares.

Implantação e desenvolvimento de programa de formação e capacitação para o desenvolvimento sustentável da cadeia do Biodiesel Execução: Programa elaborado até ao final de 2011 e executado de 2012 a 2014 nos municípios de Tailândia, Moju, Igarapé-Miri, Mocajuba, Baião e Cametá. Atendendo 30 trécnicos/as e produtores/as por ano em cada município.

10.000

35.000

35.000

35.000

MDA EMBRAPA SENAR UFPA UEPA IFPA

Curso de formação em manejo de recursos naturais (ênfase em Legislação ambiental, Agroecologia e Práticas de Proteção de rios e matas ciliares) 1. Modalidade técnica e de nível superior (Extensão Universitária): Execução: Curso anual, de 2011 a 2014, realizado em três (3) módulos.. Serão formadas duas (2) turmas de trinta (30) participantes ao ano. 2. Modalidade formação básica (Curso Livre) Curso anual, de 2011 a 2014, realizado em duas (2) etapas.. Serão formadas duas (2) turmas de cinquenta (50) participantes ao ano.

70.000

100.000

70.000

100.000

70.000

100.000

70.000

100.000

MDA IBAMA MMA SAGRI- SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS MDA IBAMA MMA SAGRI- SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS

Page 51: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 51

Curso de agroecologia para produtores/as quilombolas. Execução: Curso realizado anualmente. Sendo atendidos trinta (30) quilombolas por ano (de 2011 a 2014). Curso com duração de cinco (5) dias.

8.000

8.000

8.000

8.000

MDA SAGRI SJUDH ELETRONORTE

Curso de capacitação e aplicação de tecnologia da roça sem uso do fogo. Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2013. Sendo atendidos cinqüenta (50) pessoas por ano (de 2011 a 2014).

50.000

50.00

50.00

MDA MMA IBAMA SEMA EMBRAPA IDEFLOR UFPA, UFRA UEPA

Incentivo à recuperação ou preservação de

áreas ambientalmente impactadas ou

frágeis.

Projetos de recuperação de áreas degradadas e matas ciliares, nascentes dos rios e berçários. Execução: Serão custeados duzentos e vinte (220) projetos para recuperação de áreas degradadas e matas ciliares existentes no território. Sendo que 20 (vinte projetos por municípios e 55 projetos por ano de 2011 a 2014. OBS: A ênfase será de essências florestais, oleagionas nativas e frutíferas.

6.000.000

6.000.000

6.000.000

6.000.000

INCRA MMA IBAMA SEMA EMATER IDEFLOR PREFEITURAS PETROBRAS ELETRONORTE VALE

Institucionalizar a função de Agentes Ambiental Municipais. Execução: a) Em 2011: Reconhecimento legal dos Agentes Ambientais Municipais já existentes e criando a função nos demais municípios . b) Em 2012: Formar 550 Agentes Ambientais Municipais no Território do Baixo Tocantins 2012 a 2014: Custeio dos Agentes Ambientais Municipais. c) De 2011 a 2012: Garantir, infra-estrutura, logística e financeira para o desenvolvimento das atividades em todo o Território do Baixo Tocantins.

1.000.000

1.500.00

2.000.000

2.500.000

MMA IBAMA MDA FNMA FEMA SEMA SEMA UFPA UFRA UEPA PREFEITURAS E CÃMARAS

Page 52: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 52

MUNICIPAIS PETROBRAS

Parceria entre os órgãos de fiscalização e as Colônias de Pescadores para o acompanhamento das ações de controle do período de defeso. Execução: Convênios firmados entre os órgãos de fiscalização e as colônias de pescadores dos 10 municípios durante todo o quadriênio.

150.000 130.000 120.000 100.000 IBAMA SEMA Colônias de Pescadores

Manutenção da cota dos CARs pelos STRs, FETAGRI e FETRAF Execução: Efetivar os CARs em todos os municípios do Território até 2014.

50.000

70.000

90.000

120.000

SEMA DEMA MDA MMA

Implantação de projetos de reflorestamento em SAF, em comunidades quilombolas. Execução: a) Em 2011: Georeferenciamento e mapeamento das áreas degradas. b) De 2011 a 2014: Implantação e manutenção dos SAFs, nos municípios de Acará, Moju, Abaetetuba, Mocajuba, Cametá, Baião. Dez (10) SAFs em cada município.

600.000

610.000

620.000

630.000

MDA MMA (Fundo Nacional de Florestas) IDEFLOR(Fundo Estadual de Florestas

OBJETIVO ESTRATÉGICO 4.2 - Intensificar as ações da saúde preventiva.

AÇÃO

PROJETO E META

Valor (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Apoio ao controle

sanitário dos alimentos

produzidos pela apicultura e

pescadores/as

Ações integradas de informação e fiscalização mais efetiva em relação à denúncias de uso de formol na conservação do pescado. Execução: Uma (1) campanha anual de informação de 2011 a 2014 Quatro (4) vistorias anuais nos municípios produtores de peixe, de 2011 a 2014

200.000

200.000

200.000

200.000

ANVISA- MS MPA SEPAQ SESPA (Vigiância Sanitária)

Page 53: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 53

artesanais PREFEITURAS

Controle Sanitário sobre o mel Execução: Realizar duas vistorias anuais em cada município, em vista de combater o comércio do mel falsificado nas feiras e supermercados.

40.000

40.000

40.000

40.000

ANVISA- MS MPA SEPAQ SESPA (Vigiância Sanitária) PREFEITURAS

Favorecer ações de

educação em saúde

Oficinas de capacitação em ervas e plantas medicinais Execução: Oficinas realizadas anualmente em cada município, de 2011 a 2014. Uma oficina por município, com trinta (30) participantes.

60.000 60.000 60.000 60.000 MDA MS SESPA PREFEITURAS

Cursos de formação em saúde preventiva Finalidade: Formação de multiplicadores/as voluntários/as acerca de prevenção de DSTs,higiene pessoal, planejamento familiar, prevenção de doenças de origem hídrica e pelo consumo de alimentos. Execução: Cursos realizados anualmente em cada município, de 2011 a 2014. Um curso por município, com trinta (30) participantes.

80.000

80.000

80.000

80.000

MDA MS SESPA PREFEITURAS

Seminário sobre saberes locais em fitoterápicos. Finalidade: troca de experiências e intercâmbio de saberes com formulação de propostas de políticas públicas, Execução: Dois 02 seminários, um em 2011 e outro em 2013. Participação de 100 pessoas dos 11 municípios do Território, em cada seminário.

100.000

100.000

MDA MS SESPA PREFEITURAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO 4.3 - Garantir que a educação seja voltada para o desenvolvimento sustentável e a agricultura familiar e referendando os modelos de educação do campo propostos pela sociedade civil em interação com os governos das três esferas.

AÇÃO PROJETO E META) Valor (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Apoio à qualificação da

formação.

Revisão da proposta de cursos das CFRs. Execução: Em 2011:

20.000

MDA SENAR SEBRAE

Page 54: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 54

a) Estudo propositivo para agregar à proposta pedagógica das CFRs do Território a tarefa de atuar como centro de formação de técnicos de assistência técnica e técnicos de apicultura. Finalizado no primeiro semestre de 2011. b) Ciclo de estudos e debates em cada CFR sobre o tema, no segundo semestre de 2011. 2012: Socialização dos resultados dos estudos e debates em Plenária Territorial, com presença do CODETER, órgãos dos governos federal e estadual.

10.000

10.000

PARÁ RURAL ELETRONORTE

Instalação (Investimento) e funcionamento (custeio) da Escola de Formação para as Comunidades Quilombolas do Baixo-Tocantins. Execução: 2011: Uma (1) Escola construída. equipada, com pessoal básico. 2012: Escola em funcionamento. Atendendendo duzentos e quarenta (240) pessoas-ano: gestores de associações, gestores de cooperativas, juventude quilombola,

500.000

200.000

200.000

200.000 MEC (Brasil Quiolombola) SEJUDH SEDUC

Page 55: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 55

EIXO DE DESENVOLVIMENTO 5: ORGANIZAÇÃO SOCIAL, GÊNERO, ETNIA E GERAÇÃO

OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.1 - Fortalecer as organizações sociais e redes que atuam no Baixo Tocantins.

AÇÃO

PROJETO E META

VALOR (Em Unidades de Mil Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Formação sócio-política das

organizações e redes, com ênfase em incidência política e

controle social.

Curso de formação em Políticas Públicas e Noções de Legislação Fundiária. Execução: Trezentos e trinta (330) membros das associações de aqüicultura e assentamentos capacitados no âmbito das políticas públicas e legislação fundiária, com foco nos assentamentos. Sendo uma turma de trinta (30) participantes por cada município. Cinco (5) turmas em 2012 e seis (6) turmas em 2013.

50.000

60.000

MDA SAGRI SEAP SEPAQ ITERPA INCRA

Curso sobre Políticas Públicas e Incidência/Controle Social. 1. Eixo de formação Mulheres e Relações de Gêneros: Execução: Curso realizado em cada município, em três (3) etapas. Sendo atendidos três (3) municípios por ano (de 2011 a 2013) e dois (2) municípios em 2014. Público por curso de quarenta (40) mulheres por município. 2. Eixo de formação Quilombolas: Execução: Curso realizado anualmente. Sendo atendidos trinta (30) quilombolas por ano (de 2011 a 2014). Cada etapa com duração de cinco (5) dias.

180.000

8.000

180.000

8.000

180.000

8.000

120.000

8.000

MDA SPM MDA SEPIR SEJUDH ELETRONORTE

Page 56: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 56

Curso de Formação Sócio-Política. 1. Eixo de formação Juventude Quilombola. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas. Sendo atendidos trinta (30) jovens por ano (de 2011 a 2014). Cada etapa com duração de uma semana. 2. Eixo de formação Mulheres em Mandatos Eletivos: Espera-se com o curso, estimular a ampliação quantitativa e qualitativa da participação política das mulheres em mandatos eletivos. Execução: Curso realizado anualmente, em três (3) etapas, em nível territorial. Sendo atendidas 33 mulheres por ano, com três (3) vagas por município ao ano.

22.000

180.000

22.000

180.000

22.000

180.000

22.000

180.000

MDA, MAPA, ELETRONORTE, SEJUDH SEPIR MDA SPM

Fortalecimento do Colegiado de Desenvolvimento Territorial Execução: Realização de (1) seminário anual de capacitação do colegiado e avaliação do PTDRS.

10.000

10.000

10.000

10.000

MDA INCRA SUDAM

Contribuir ao desenvolvimento organizacional

e institucional das

organizações sociais e redes

do Baixo Tocantins

Curso de capacitação em desenvolvimento organizacional (DO) e desenvolvimento institucional (DI) para organizações sociais e de produtores/as. Finalidade: Que as organizações, aprimorem sua intervenção nos conselhos municipais de políticas públicas e realizem ações em rede. Execução: Curso realizado em duas etapas anuais, em 2011 (Básico) e 2012 (Avançado). Para cada etapa serão formadas duas turmas de quarenta (40) participantes.

40.000 40.000 MPA SEPAQ MDA CONAB PREFEITURAS

Ampliação da Rede de Agricultores/as Multiplicadores de Conhecimentos Agroecológicos. Execução: a) Em 2011: Consolidação da Rede de Agricultores/as Multiplicadores de Conhecimentos Agroecológicos existente nos

300.000

800.000

800.000

800.000

MDA SAGRI IDESP UFPA

Page 57: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 57

municípios de Cametá, Oeiras do Pará e Limoeiro do Ajuru. b) De 2012 a 2014: Formação e capacitação de novos/as agricultores/as multiplicadores/as em oito (8) municípios do Território.

Apoio institucional (custeio) para a instalação ou fortalecimento dos Conselhos Municipais de Mulheres Execução: Onze (11) Conselhos Municipais de Mulheres funcionando plenamente no território até ao final de 2011.

165.000

MDA SPM SEJUDH (Coordenadoria de Políticas para as Mulheres) PREFEITURAS

Campanha em defesa da Lei 4887/2003 Execução: Uma (1) campanha anual em todos os municipios do território, com eventos públicos de divulgação da lei e distribuição de material informativo, a partir de 2011.

110.000

110.000

110.000

110.000

SEPIR MJ SEJUDH MPE

Seminários territoriais de formulação de estratégia política do movimento quilombola Exedução: Quatro (4) seminários anuais para discussão da estratégia política do movimento quilombola, envonvendo as 36 Terras Quilombolas do Território.

20.000

20.000

20.000

20.000

MDA SEPIR

Cursos de formação técnico-administrativa para associações de comunidades quilombolas: 1. Eixo de formação Gestão de Associações: Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados cinquenta e cinco (55) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 2. Eixo de formação Boas Práticas na Organização de Cooperativas: Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados

15.000

15.000

15.000

15.000

15.000

15.000

15.000

15.000

MDA, MAPA, SEJUDH SEPIR ELETRONORTE MDA SEJUDH SEPIR

Page 58: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 58

cinquenta e cinco (55) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 3. Eixo de formação Elaboração de Projetos Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) produtores/as quilombolas ao ano. Duração do curso: cinco (5) dias. 4. Eixo de formação Utilização do SICONV Execução: Curso realizado anualmente, de 2011 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) lideranças quilombolas ao ano. Duração do curso:cino (5) dias.

8.000

12.000

8.000

12.000

8.000

12.000

8.000

12.000

ELETRONORTE MDA SEJUDH SEPIR ELETRONORTE

Instalação do Fórum de Produtores/as e Extrativistas de Oleaginosas Nativas do Baixo Tocantins 1. Ciclo de encontros temáticos municipais e seminário territorial para instalação do Fórum Execução: 2011: Um (1) encontro municipal realizado em cada município. 2012: Seminário de instalação e planejamento territorial do Fórum, até ao final do primeiro semestre. 2013 a 2014: Um (1) encontro territorial de monitoramento e avaliação do planejamento do Fórum. 2. Curso de formação em cooperativismo para produtores/as e/ou extrativistas de oleaginosas nativas. Execução: Curso realizado anualmente, de 2012 a 2014. Sendo capacitados trinta (30) pessoas em 2012, trinta (30) em 2013 e quarenta (40) em 2014.

55.000

20.000

30.000

10.000

30.000

10.000

40.000

MDA MMA IBAMA SENAR SAGRI IDESP SEBRAE PREFEITURAS MDA MMA IBAMA SENAES SAGRI IDESP SEBRAE PREFEITURAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.2 - Efetivar o pagamento sobre as dívidas sociais dos grandes projetos implantados.

AÇÃO

PROJETO E META

Valor (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

Page 59: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 59

2011 2012 2013 2014

Repovoamento dos lagos e rios

impactados pelos grandes

projetos

Projeto de repovoamento de lagos e rios nos municípios de Baião, Mocajuba, Moju, Abaetetuba, Cametá, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru, Barcarena, Acará,Igarapé Miri. OBS: Para a identificação das sub-bacias hidrográficas atingidas e estimação dos valores anuais serão consultados órgãos especializados na temática.

MMA IBAMA ELETRONORTE VALE PETROBRAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO 5.3 - Erradicar o trabalho infantil e o trabalho escravo

AÇÃO

PROJETO E META

Valor (Em Reais)

PARCERIAS POTENCIAIS

2011 2012 2013 2014

Mobilização e ação territorial

para enfrentamento

ao trabalho escravo e

infantil

Sensibilização social para o enfrentamento ao trabalho escravo e infantil Execução: Uma campanha anual sobre cada temática realizada em todos os municípios do Baixo Tocantins.

22.000

22.000

22.000

22.000

MTE SEJUDH MDS PREFEITURAS MJ MINISTÉRIO PÚBLICO SRT(DRT) MTE

Curso de capacitação de professores/as da rede pública de ensino para identificação das situações de Trabalho Escravo e Infantil Finalidade: Capacitar os/as professores/as a atuarem como multiplicadores/as nos municípios junto à rede escolar local. Execução Curso realizado em onze (11) municípios, anualmente de 2011 a 2014. Serão formadas duas turmas ao ano de (33) professores/as cada. Sendo (3) vagas por município para cada turma. OB

66.000

66.000

66.000

66.000

MTE SEDH SEDES SEDUC UNICEF PREFEITURAS

Criação do Pacto Territorial pela Erradicação do Trabalho Escravo e Infantil no Baixo Tocantins Finalidade: Constituição uma agenda de políticas integradas para a erradicação do trabalho escravo e infantil no território.

50.000

22.000

30.000

SEDH SEJUDH MDS

Page 60: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 60

Execução: a) Em 2011: Estudo diagnóstico sobre a situação de trabalho infantil e escravo no território. b) Em 2012: Encontros municipais com representantes da sociedade civil organizada, setor produtivo e entidades públicas. c) Em 2013: Plenária do CODETER e evento público para convalidação do Pacto Territorial pela Erradicação do Trabalho Escravo e Infantil no Baixo Tocantins.

PREFEITURAS MJ MINISTÉRIO PÚBLICO SRT (DRT) MTE

Page 61: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 61

6 - SISTEMA DE GESTÃO DO PLANO TERRITORIAL

A gestão do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) diz

respeito a um processo de tomada de decisões de forma compartilhada entre o

Estado e a Sociedade Civil, permitindo o empoderamento de atores e atrizes sociais,

favorecendo o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades coletivas para

transforma a realidade na região.

As políticas públicas definidas no PTDRS do Baixo Tocantins demandam maior

intersetorialidade, com criação de espaços de comunicação e relação entre as

instituições, tendo em conta a sua diversidade setorial (setores político, técnico,

administrativo e outros), de áreas de intervenção (saúde, educação, meio ambiente,

assistência social, planejamento e outros) e seu formato jurídico( organizações não-

governamentais – ONGs, sindicatos e movimentos sociais -, organizações

governamentais – nas três esferas de governo -, setor produtivo – cooperativas,

empresas de pequeno,médio e grande porte e organizações internacionais).

A proposta de gestão do Plano Territorial refere-se ao processo de tomada de

decisões que envolve as etapas, de organização, planejamento, implementação,

monitoramento e a avaliação das estratégias e ações estabelecidas no PTDRS. Esta

dinâmica, por sua vez, tem por finalidade primeira a gestão compartilhada das ações

a serem desenvolvidas no Baixo Tocantins, possibilitando a melhor utilização de

conhecimentos e de experiências acumuladas, colaborando para o alcance de

metas comuns

6.1. Monitoramento de Processo do PTDRS.

Esta etapa do monitoramento é referente ao acompanhamento da evolução dos

projetos quanto à sua elaboração, financiamento e execução, uma vez que o avanço

em cada uma destas etapas dá um maior ou menor grau de efetividade às ações

prioritárias que foram propostas.

Segue abaixo a matriz que aponta os indicadores, sendo que os instrumentos de

aferição (que implicam igualmente na definição dos procedimentos de aferição) e os

responsáveis estão ainda em definição, tendo em conta que o próximo passo do

CODETER do Território do Baixo Tocantins, após a homologação deste PTDRS, é

realizar o seu seminário organizativo do próximo quadriênio.

Page 62: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 62

MONITORAMENTO DE PROCESSO DO PTDRS

(Pergunta orientadora: Como está o andamento dos projetos?)

INDICADORES INSTRUMENTOS

DE AFERIÇÃO

RESPONSÁVEL(EIS)

Nº de projetos elaborados/Nº de

projetos aprovados

Nº de projetos em execução por

ano

Nº de projetos finalizados por

ano

Volume de recursos financeiros

executados por APL, População

e Município ao ano

Nº de beneficiários (pessoas e

famílias) atendidos por APL,

População e Município

Principais entraves e

facilitadores para a elaboração

e aprovação dos projetos APL,

População e Município

Principais entraves e

facilitadores para a elaboração

e execução e finalização dos

projetos APL, População e

Município

Page 63: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 63

6.2 - Avaliação de Resultados do PTDRS:

Aqui, a avaliação tem como elemento de referencia para aferição, as mudanças

efetivas que o Plano trará para a vida das pessoas, grupos e comunidades no

Território. Desta forma, é um procedimento e processo de médio e longo prazo,

estando prevista para ocorrer no segundo ano e ao final do quadriênio, sendo

alimentado pelo processo de monitoramento.

Assim como no item anterior estão definidos apenas os indicadores, ficando os

demais elementos para serem estabelecidos no planejamento quadrienal do

CODETER.

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PTDRS

(Pergunta Orientadora: Quais mudanças e transformações o PTDRS

realizou no território do Baixo Tocantins?)

INDICADORES INSTRUMENTOS

DE AFERIÇÃO

RESPONSÁVEL (EIS)

Índice de melhoria de renda

individual e familiar dos

beneficiários dos projetos

Índice de melhoria de qualidade

de vida das famílias

beneficiárias

Índice de recuperação das

áreas degradadas ou de áreas

conservadas

Índice de melhoria de qualidade

de vida das famílias

beneficiárias

Índice de melhoria dos

Indicadores de

Desenvolvimento Humano

Page 64: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 64

Municipal (IDH-M) dos

municípios atendidos pelos

projetos

5.3 – Mecanismos e dinâmica de socialização e sistematização coletiva do

Monitoramento e Avaliação do PTDRS:

A tabela abaixo apresenta a dinâmica da gestão do PTDRS, definindo o tipo de

atividade que será utilizada para a avaliação (Mecanismo Utilizado), qual é a sua

finalidade, quando acontecerá (Periodicidade) e quem participará.

MECANISMO

UTILIZADO

FINALIDADES PERIODICIDADE PARTICIPANTES

Seminário territorial

de Monitoramento

(STM) de projetos,

por município.

Identificar os

avanços e entraves

dos projetos por

APL ou por

População,

conforme cada

município.

Definir as medidas

corretivas para

superar os

entraves

Anualmente, a

partir do início do

projeto.

- Beneficiários dos

projetos.

- Representantes

das prefeituras dos

municípios onde os

projetos são

executados.

- Representante da

Câmara Técnica

do CODETER

relacionada ao

projeto

Reuniões de

Trabalho do NT

Consolidar os

relatórios dos

STMs de projetos

Até sessenta dias

após a realização

de cada STM

Membros do

Núcleo Técnico

(NT)

Reuniões de

Trabalho do ND

Analisar os

relatórios dos

STMs

Uma a cada

semestre.

Membros do

Núcleo

Diretivo(ND) e do

Page 65: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 65

consolidados e dar

encaminhamento

às medidas

corretivas.

NT

- Consolidar as

informações sobre

o andamento do

PTDRS para

apresentar na

PTAR do PTDRS .

- Elaborar a

programação da

(PTAR) do PTDRS.

Até quinze dias

antes da PTAR do

PTDRS.

Membros do ND e

do NT

Plenária Territorial

de Avaliação de

Resultados do

PTDRS

Analisar os

avanços e entraves

do PTDRS.

Avaliar as medidas

corretivas

adotadas, em vista

de validá-las ou

definir os ajustes

necessários.

Anualmente Membros do

CODETER

Page 66: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 66

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Baixo Tocantins,

não é um produto acabado. Pretende, a partir da Visão de Futuro ser norteador no

planejamento e no desenvolvimento das ações a serem implementados nos 11

municípios o e ainda, contribuir nas reflexões e definição de ações no território dos

atores sociais e demais institucionalidades governamentais e do setor privado

quando forem pensar e atuar territorialmente.

De acordo com o que foi exposto, há compromissos assumidos que precisam

ser concluídos, e como grandes desafios, o fortalecimento da articulação entre os

atores envolvidos nos Território..

Assim, mais do que um instrumento técnico de planejamento e execução da

política territorial, o PTDRS no Território do Baixo Tocantins expressa a vitalidade

dos atores sociais em interação com o setor público e produtivo na construção e

efetivação de políticas integradas e integradas que garantam cidadania aos povos e

comunidades do Baixo Tocantins.

Page 67: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 67

BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL

Governo do Pará. (2009). Secretaria de Estado de Integração Regional. Plano de

Desenvolvimento Regional Sustentável do Tocantins. Região de Integração

Tocantins.

IBGE (2008). Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites

Territoriais.

IBGE (2010). Censo - Primeiros Resultados

IBGE (2009). Assistência Médica Sanitária 2009

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996)

Ministério do Desenvolvimento Agrário (2010).Sistema de Informações Territoriais.

Ministério do Desenvolvimento Agrário (2010).Sistema de Informações Territoriais.

Universidade Federal Rural da Amazônia. (2006). Relatório do Censo Estrutural da

Pesca de Águas Continentais na Região Norte. UFRA

Page 68: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 68

11- Anexos

Lista de Tabelas

Tabela 1 - IDH

Tabela 2 – Economia

Tabela 3 – Educação

Tabela 4 – Utilização da Terra

Tabela 5 - Área ocupada pelas diferentes atividades econômicas

Tabela 6 - Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Rurais, por Categoria

Tabela 7 - Estabelecimentos Rurais Conforme a Condição do Produtor

Tabela 8 - Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Agropecuários, conforme o

Sexo

Tabela 9 - Perfil da estrutura fundiária do Território

Tabela 10 - Assentamentos no território

Tabela 11 - Produção Agrícola Permanente

Tabela 12 - Produção Agrícola Temporária

Tabela 13 - Produção Pesqueira ( Espécies Capturadas)

Tabela 14 - Comercialização do Pescado no Estado do Pará

O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Baixo Tocantins

se constitui em um documento que traduz as necessidades e anseios da população

que nele reside. Ele foi construído para que sirva de referência tanto para ao atores

sociais e governos.

Assim, encontram-se em anexo, algumas tabelas de pronta citação com

dados estatísticos a cerca dos municípios do Território, com temas como IDH,

Economia, Número de Estabelecimentos Rurais, Pessoal Ocupado Por Categoria,

entre outros.Estes dados embasaram a construção coletiva deste documento e

também são citados no texto do mesmo.

Page 69: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

69

11- Anexos

TABELA 1

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (2000)

Município IDH-M IDH-M por componente

Longevidade Educação Renda

Abaetetuba 0,706 0,763 0,811 0,545

Acará 0,677 0,705 0,820 0,507

Baião 0,769 0,800 0,870 0,635

Barcarena 0,671 0,705 0,823 0,484

Cametá 0,669 0,763 0,734 0,510

Igarapé-Miri 0,642 0,705 0,754 0,468

Limoeiro do Ajuru 0,702 0,763 0,828 0,515

Mocajuba 0,643 0,714 0,690 0,525

Moju 0,520 0,705 0,765 0,486

Oeiras do Pará 0,687 0,736 0,788 0,519

Tailândia 0,723 0,725 0,815 0,629

Território 0,766 0,727 0,849 0,723

Estado 0,814 0,770 0,906 0,790

País 0,706 0,763 0,811 0,545

Santa Catarina 0,677 0,705 0,820 0,507

Fonte: UNESCO

Page 70: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

70

Tabela 2 :

Economia

Municípios

Valores absolutos

Renda Total (1)

(2010)

Renda Per

Capita (2)

(2010)

Produção

Animal e

Vegetal (3) /

(2010)

Arrecadação

de ICMS

(R$ 1000)

(2010)

Trab. nos

estab. Rurais

(2010

Receita Pública

Total R$ Mil

(2010)

de Transf. R$

Mil (2010)

Abaetetuba 14.723,82 117,84 10.273 1.346 14.978 17.750 16.993

Acará 10.263,62 478,83 3.434 1.137 5.796 5.811 526

Baião 109.056,58 1.591,97 7.849 28.213 4.115 29.350 24.550

Barcarena 14.376,66 141,81 10.570 4.872 28.741 18.639 18.026

Cametá 5.472,99 97,98 14.678 2.468 8.654 8.526 8.259

Igarapé-Miri 3.111,27 151,78 2.957 576 7.012 4.769 4.683

Limoeiro do Ajuru 4.839,24 228,70 2.322 988 4.903 5.879 5.814

Mocajuba 8.343,97 147,06 19.028 3.795 16.659 10.609 9.551

Moju 4.553,74 101,87 7.934 804 9.810 66.833 6.222

Oeiras do Pará 174.741,88 292,96 79.045 44.200 100.668 168.166 94.625

Tailândia 2.127.528,88 323,93 867.580 883.290

a) Total do Território 8,2 90,4 9,1 11,4

b) Total do Estado 14.723,82 117,84 10.273 1.346 14.978 17.750 16.993

c) % de a/b 10.263,62 478,83 3.434 1.137 5.796 5.811 526

(1) Em R$ mil/mês

(2) Em R$/mês

(3) Em R$ mil/ano

Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins, 2005.

Page 71: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

71

Tabela 3

Educação ( Principais indicadores )

Municípios

Analfabetismo Escolarização de 7 a 14 anos

Escolarização dos resp.

p/domicilios

Pop. Com 15 anos e mais Pop. De 7 a 14 anos Resp. por domicilios

Total Analfabetos

Total

Matriculados nas

escolas Total

menos de 4 anos de

freqüência à escola

Nº % Nº % Nº %

Abaetetuba 38.356 4.756 12,4 13.172 10.486 79,6 13.292 3.352 25,2

Acará 71.566 13.787 19,3 25.325 18.815 74,3 21.414 6.849 32,0

Baião 29.683 8.903 30,0 12.284 6.839 55,7 9.680 3.210 33,2

Barcarena 30.633 7.790 25,4 11.858 7.188 60,6 9.078 3.769 41,5

Cametá 10.556 2.437 23,1 4.538 2.526 55,7 3.216 1.394 43,3

Igarapé-Miri 55.467 8.993 16,2 22.450 15.794 70,4 16.137 6.373 39,5

Limoeiro do Ajuru 12.266 2.895 23,6 5.361 3.096 57,8 3.870 1.659 42,9

Mocajuba 11.668 1.771 15,2 4.702 3.291 70,0 3.577 1.276 35,7

Moju 12.170 2.245 18,4 4.639 2.789 60,1 3.782 1.446 38,2

Oeiras do Pará 272.365 53.577 19,7 104.329 70.824 67,9 84.046 29.328 34,9

Tailândia 5.414.552 1.251.463 23,1 1.204.041 881.327 73,2 1.309.033 330.559 25,3

a) Totais do território 5,0 4,3 - 8,7 8,0 - 6,4 8,9 -

b) Totais do Estado 38.356 4.756 12,4 13.172 10.486 79,6 13.292 3.352 25,2

c) % (a/b) 71.566 13.787 19,3 25.325 18.815 74,3 21.414 6.849 32,0

Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins, 2005.

Page 72: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

72

Tabela 4

Utilização da terra

Municípios

Utilização da Terra ( hectares )

Total Culturas Pastagens Matas e Florestas Em

Descanso

Não

Utilizaveis Inaprovei.

Perm. Temp. Nat. Plant. Nat. Plant.

Abaetetuba 40.428 5.684 771 2.861 6.543 336 2.523 59.146 40.428 5.684

Acará 25.229 11.733 4.092 11.308 19.591 512 8.310 80.775 25.229 11.733

Baião 7.259 2.004 692 23.131 13.356 8.007 2.417 139.921 7.259 2.004

Barcarena 18.376 729 99 302 13.356 11 215 33.088 18.376 729

Cametá 119.164 12.431 839 61 2.238 286 4.618 139.637 119.164 12.431

Igarapé-Miri 76.842 3.872 3.000 589 10.644 207 672 95.826 76.842 3.872

Limoeiro do Ajuru 18.076 249 933 8 50 36 2.713 22.065 18.076 249

Mocajuba 27.472 9.817 872 62 14.918 Não Disponivel 99 53.240 27.472 9.817

Moju 32.267 31.157 4.499 15.841 17.995 71 5.403 75.305 32.267 31.157

Oeiras do Pará 3.910 1.663 4.969 1.663 2.471 Não Disponivel 8.134 22.810 3.910 1.663

Tailândia 2.618 1.085 8.472 22.544 35.239 1.012 1.804 72.774 2.618 1.085

a) Território 371.641 80.424 29.238 78.370 136.401 10.478 36.908 95.584 371.641 80.424

b) Estado 1.021,47 730.739 1.781,81 7.975,59 4.170,81 67.015 307.273 1.119.976,68 1.021,47 730.739

c) % de a/b 3,638 0,110 0,164 0,098 0,327 0,156 0,120 8,534 3,638 0,110

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 2006

Page 73: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

73

Tabela 5

Área ocupada pelas diferentes atividades econômicas

Municípios Área total

ocupada (há)

Área conforme a atividade (há)

Lavoura Temp.

Hort. E

Produtos de

Viveiro

Lavoura

Perman. Pecuária

Prod. Mista

(Lavoura e

Pecuária)

Silvic. Pesca e

Aqüicultura

Exploração

do Carvão

Vegetal

Abaetetuba 62.453 17.343,05 303,671 24.187,02 4.650,50 2.583,20 11.597,88 1.234,93 553,146

Acará

Baião 58.660 14.870,16 11,076 6.932,55 28.286,85 2.279,09 6.060,41 68,592 151,44

Barcarena 22.527 7.156,00 1.106,44 2.281,14 488,716 75,053 11.090,51 4 325,258

Cametá 79.027 35.317,21 196,488 10.965,06 2.752,92 1.259,51 27.793,18 193,56 549,56

Igarapé-Miri 36.894 15.917,16 - 14.076,54 2.139,40 374,98 4.354,36 6,411 25

Limoeiro do Ajuru 34.838 2.434,89 25 1.400,95 839,842 60,23 29.958,52 68,28 50

Mocajuba 28.305 18.080,14 95,32 5.679,04 1.110,25 1.051,08 1.882,72 238,555 167,742

Moju 258.390 137.856,59 106 64.602,95 8.407,72 3.107,15 43.048,41 220 1.041,42

Oeiras do Pará 81.275 38.299,06 16 8.712,58 4.349,01 1.531,40 28.068,97 87 210,75

Tailândia

a) Total do Território 662.370 287.274 1.860 138.838 53.025 12.322 163.855 2.121 3.074

b) Total do Estado 22.520.229 3.690.518 27.388 1.234.300 11.936.162 1.942.128 3.582.456 52.954 54.322

c) % a/b 2,9 7,8 6,8 11,2 0,4 0,6 4,6 4,0 5,7

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 2006

Page 74: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

74

Tabela 6

Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Rurais, por Categoria

Municípios

Pessoal Ocupado por Categoria

Total do

Pessoal

Residentes nos Est.

Rurais

Resp. e

Familiares

não Remun.

Empregados

permanentes

Empregados

Temporários

Parceiros

(empregados)

Outra

Condição Nº

% do

Total

Abaetetuba 14.238 491 12 174 63 14.978 14.903 99,5

Acará 4.913 638 5 132 108 5.796 5.683 98,1

Baião 3.857 188 12 44 14 4.115 4.089 99,4

Barcarena 28.119 490 10 91 31 28.741 28.700 99,9

Cametá 8.038 478 50 65 23 8.654 8.581 99,2

Igarapé-Miri 6.692 107 160 25 28 7.012 6.824 97,3

Limoeiro do Ajuru 4.487 298 20 30 68 4.903 4.815 98,2

Mocajuba 15.653 498 8 451 49 16.659 16.602 99,7

Moju 8.766 806 70 81 87 9.810 9.653 98,4

Oeiras do Pará 94.763 3.994 347 1.093 471 100.668 99.850 99,2

Tailândia 761.245 64.204 5.013 36.981 16.482 883.925 289.209 32,7

a) Total do Território 12,4 6,2 6,9 3,0 2,9 11,4 34,5

b) Total do Estado 14.238 491 12 174 63 14.978 14.903 99,5

c) % de a/b 4.913 638 5 132 108 5.796 5.683 98,1

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995-96.

Elaboração: MDA-SDT & FASE-PA, 2005.

Page 75: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

75

Tabela 7

Estabelecimentos Rurais Conforme a Condição do Produtor

Municípios

Total dos Estabelec.

Rurais

Condição do Produtor

Proprietário Arrendatário Parceiro Ocupante

Nº Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área

Abaetetuba 4.856 93.533 4.346 85.578 17 842 58 737 239 1.950

Acará 4.645 142.662 3.509 126.710 22 3.646 233 791 91 3.256

Baião 2.126 86.028 1.747 78.803 9 99 29 296 115 2.880

Barcarena 937 30.786 843 25.521 11 1.002 28 2.100 51 2.087

Cametá 9.633 268.744 8.523 252.812 111 4.576 84 172 651 11.129

Igarapé-Miri 2.175 111.830 1.887 108.542 4 401 28 247 142 2.626

Limoeiro do Ajuru 2.883 51.519 2.855 51.149 4 101 5 26 18 242

Mocajuba 1.306 74.493 1.106 74.047 1 34 16 37 378

Moju 3.845 196.671 3.314 179.604 39 2.296 70 214 215 12.072

Oeiras do Pará 2.374 80.827 1.610 78.004 4 31 31 59 102 2.733

Tailândia 220 111.681 213 108.391

Não

disponivel

Não

disponivel

Não

disponivel

Não

disponivel 7 3.300

a) Total do Território 35.000 1.248.774 29.953 1.169.161 222 12.994 600 4.658 1.668 42.653

b) Total do Estado 222.028 22.466,03 173.358 20.249,08 2.565 180.147 3.660 83.944 14.437 1.165.561

c) % de a/b 0,150 0,550 0,170 0,570 0,080 0,072 0,163 0,055 0,115 0,036

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006

Page 76: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

76

Tabela 8

Pessoal ocupado nos Estabelecimentos Agropecuários, conforme o Sexo

Municípios Total Geral

Pessoas Ocupadas

Homens Mulheres

Abs. % Abs. %

Abaetetuba 16.960 11.390 67 5.570 33

Acará 15.952 9.796 61 6.156 39

Baião 11.046 7.039 63 4.007 37

Barcarena 3.637 2.237 61 1.400 39

Cametá 39.883 23.018 57 16.865 43

Igarapé-Miri 7394 5.759 77 1.635 23

Limoeiro do Ajuru 7.371 5.111 69 2.260 31

Mocajuba 5.580 3.372 60 2.208 40

Moju 16.357 10.494 64 5.863 36

Oeiras do Pará 8474 5.301 62 3.173 38

Tailândia 1034 845 81 189 19

a) Total do Território 133.688 84.362 100 49.326 100

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006

Page 77: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

77

Tabela 9

Perfil da estrutura fundiária do Território.

Grupos de área dos estabelecimentos rurais

Participação no total ( % )

Nº de

Estabelecimentos Área Pessoal Ocupado Valor da Produção

1. Até 10 hectares 51,50 6,35 48,92 38,71

2. Mais de 10 a 20 hectares 14,70 7,75 14,55 13,39

3. Sub - Total (1+2) 66,20 14,10 63,47 52,10

4. Mais de 20 a 50 hectares 21,0 24,53 21,76 21,85

5. Mais de 50 a 100 hectares 8,7 20,87 9,12 10,01

6. Sub - Total (3+4+5) 95,90 59,50 94,35 83,96

7. Mais de 100 a 200 hectares 3,13 14,56 3,76 5,91

8. Mais de 200 a 500 hectares 0,72 8,31 1,04 2,19

9. Sub - Total (7+8) 3,85 22,87 4,80 8,10

10. Mais de 500 a 1000 hectares 0,16 4,21 0,23 3,75

11. Mais de 1000 hectares 0,10 13,41 0,61 4,20

12. Sub - Total (10+11) 0,26 17,62 0,84 7,95

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 1995/1996

Page 78: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

78

Tabela 10

Assentamentos no território

Municípios

Projetos de Assentamentos e Famílias

Total Reforma Agrária Governo do Estado1 Banco da Terra PNCF

PA Famílias PA Famílias PA Famílias PA Famílias PA Famílias

Abaetetuba 2 310 2 310

Baião - - - -

Barcarena - - - -

Cametá 1 60 1 60

Igarapé-Miri - - - -

Limoeiro do Ajuru - - - -

Mocajuba - - - -

Moju 5 872 5 872

Oeiras do Pará

Total do Território 8 1.242 8 1.242

% no Estado 5,80 3,25 5,80 3,25

Fonte: MDA- INCRA.

Elaboração: MDA-SDT & FASE-PA, 2005.

Page 79: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

79

Tabela 11

Produção Agrícola Permanente

Municípios

Banana (Cacho)

Cacau (Amêndoa) Café

Côco da Baia Laranja Maracujá

Cajú (Castanha) Limão Mamão

Urucum (Semente)

Pimenta do Reino

Dendê (Cacho de Côco)

Abaetetuba 600 6 9 1920 140 120 80 266

Acará 1.200 428 ---- 23.276 600 90 750 184.600

Baião 1.260 30 6 650 80 2522

Barcarena 3.150 71 4680 1750 210 40 720 210

Cametá 120 1149 12 14 120 90

Igarapé-Miri 840 82 1875 720 10 465

Limoeiro do Ajuru 60 13 14 40 14

Mocajuba 130 280 395 50 960 140.800

Moju 12.500 18 71 952 291 14 60 30 2.000

Oeiras do Pará 1.250 27 300 4 470

Tailândia 225 1.800 52 40 51 15 80 100

Total do Território 21335 2104 27 34695 4684 875 75 135 860 30 7847 325400

Total do Estado 501.344 54.216 12.731 248.188 203.188 26.763 1.867 10.174 14.120 2.268 51.881

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006

Page 80: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

80

Tabela 12

Produção Agrícola Temporária

Municípios

Principais Produtos de Lavouras Temporárias (2009)

ABACAXI

Mil Frutos Arroz CANA-DE-AÇUCAR FEIJÃO MANDIOCA MELANCIA MILHO

Abaetetuba 60.000 12 3000 60 24.000 400 20

Acará 40.000 60 18 60 592.000 270

Baião 1.000 90 6.600 12.000 1.000

Barcarena 1.200 63 800 40 14.400 240 288

Cametá 480 30 36 28.800 30

Igarapé-Miri 150 48 400 25 18.000 140 40

Limoeiro do Ajuru

Mocajuba 6 8.400 9

Moju 1.440 300 120 62.500 1.000 520

Oeiras do Pará 250 4 22.800 300 96

Tailândia 325 78 8.400 175 2.880

Total do

território 103.270 2094 4218 513 785.900 14255 5153

Fonte: Relatório da Oficina de Instalação do Território da Cidadania do Baixo Tocantins,

2005

Page 81: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

81

Tabela 13: Produção Pesqueira Municípios

Abaetetuba Acará *

Baião

Barcarena

Cametá Igarapé-

Miri Limoeiro do Ajuru

Mocajuba

Moju*

Oeiras do Pará * Tailândia*

Bagre Presente

Dourada Presente Presente Presente Presente Presente Presente

Mapará Presente. Presente Presente Presente

Gurijuba Presente.

Apapá Presente. Presente

Aracu Presente. Presente

Branquinha Presente. Presente Presente Presente

Curimantã Presente. Presente Presente Presente

Filhote Presente. Presente Presente Presente Presente

Jatuarana Presente. Presente

Pescada

Branca

Presente.

Presente

Presente

Surubin Presente. Presente Presente

Tucunaré Presente. Presente Presente

Jaraqui Presente

Pacu Presente

Piau Presente

Sarda Presente

Pescada

Cururuca

Presente

Caratinga Presente

Jacundá Presente

Mandubé Presente

Tainha Presente

Jurupiranga Presente

Pirarara Presente * Municipios sem dados pesqueiros disponíveis Fonte: Ministério da Pesca - Censo Estrutural da Pesca de Águas Continentais da Região Norte do Brasil 2009

Page 82: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

82

Page 83: DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS

83

Tabela 14: Comercialização do Pescado no Estado do Pará

Comercialização do Pescado no Estado do Pará

Destino da Produção ( % ) Compradores (%)

Municípios

Peixe

Comunidade Municipio Outros Consum. Interm. Emp.

Abaetetuba 30 70 X X

Acará *

Baião 85 15 X X

Barcarena 90 10 X X

Cametá 70 30 X X

Igarapé-Miri 80 20 X X

Limoeiro do Ajuru 65 35 X X

Mocajuba 100 X X

Moju 100 X X

Oeiras do Pará *

Tailândia *

* Municipios sem dados pesqueiros disponivéis

Fonte: Ministério da Pesca - Censo Estrutural da Pesca de Águas Continentais da Região Norte do

Brasil 2009