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Diagnóstico Socioambiental de Reciclagem

INTRODUÇÃO

A atual carteira de Investimento Social Privado da Braskem, que reúne cerca de 70 projetos e iniciativas, alcança um leque diversificado de temas e regiões geográficas, beneficiando diversas comunidades nas diferentes partes do Brasil. Em seu Programa de Investimento Social Privado (ISP), a Braskem foca em três eixos básicos: inclusão social, educação ambiental e promoção cultural.

No eixo de inclusão social, a Braskem inaugurou, em 2009, uma parceria com governo e empresas locais para apoiar organizações da sociedade civil e cooperativas de catadores de material reciclável no intuito de incentivar a reciclagem e mudar a condição social desses catadores. Tais investimentos foram ganhando corpo e escala e a Braskem reuniu esforços na geração de conhecimento e no desenho de estratégias para ampliar e alinhar os seus investimentos neste tema.

O presente relatório apresenta um sumário de uma série de diagnósticos sobre as cooperativas de catadores de material reciclável que contemplam municípios dos estados: Alagoas, Bahia e São Paulo.

Para a realização dos diagnósticos sobre reciclagem de Mauá e Santo André, foram entrevistados os gestores locais vinculados às prefeituras e às associações de catadores. O diagnóstico referente ao município de São Paulo foi realizado com base em entrevistas com 50 associações, cooperativas, projetos e movimentos sociais ligados à coleta e seleção de materiais recicláveis. Para o diagnóstico de Maceió foram realizadas 97 entrevistas com cooperativas de materiais recicláveis, comerciantes, empresas e indústrias ligadas à reciclagem de plástico. O mais extenso diagnóstico é o referente ao estado da Bahia que, além de fornecer um panorama da cadeia produtiva no Brasil, traz detalhes de como o mercado está organizado: catadores que coletam diretamente e vendem, intermediários que compram e revendem e indústrias que compram, transformam e revendem o material reciclado.

Este relatório executivo pretende identificar as principais características e entraves para o aumento de produção nas cooperativas de reciclagem nos estados brasileiros estudados para orientar potenciais investimentos no segmento, e é parte do esforço de alinhar os investimentos sociais de forma que contribuam efetivamente para o desafio da Braskem de transformar-se em um agente de desenvolvimento humano.

LISTA DOS DIAGNÓSTICOS REALIZADOS

Os estudos sobre as associações e cooperativas de coleta e seleção de material reciclável foram realizados entre dezembro de 2010 e abril de 2011, conforme a tabela:

Diagnóstico Socioambiental de Reciclagem

Estudos sobre Cooperativas de Reciclagem

UF Município(s) Nome

ALAGOAS Maceió Panorama da indústria da reciclagem de plástico em Maceió/AL

SÃO PAULO

Mauá e Santo André Mapeamento sobre a reciclagem nas cidades de Mauá e Santo André.

São Paulo Mapeamento de cooperativas e grupos de trabalhadores com coleta e seleção de materiais recicláveis no município de São Paulo

BAHIA Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus, Salvador e Vitória da Conquista.

Estudo de viabilidade logístico-econômica da coleta seletiva, potencial de geração de plástico e outros resíduos em cidades baianas com população acima de 200.000 habitantes.

PANORAMA DAS COOPERATIVAS ANALISADAS

Segundo AVINA1, apenas 327 dos 5.560 municípios brasileiros adotam um sistema de coleta seletiva. Deste universo, apenas 142 municípios mantêm algum tipo de relação com as associações e cooperativas de catadores. Em consequência disto, aproximadamente 80% dos catadores atuam de forma não organizada em lixões e nas ruas, segundo o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).

O trabalho dos catadores gera valores reais para a economia e ao meio ambiente, consequentemente, à sociedade em geral. Ao reduzir o volume de resíduos, a atividade do catador favorece o aumento da vida útil do aterro, gerando menor aporte pelo governo.

Há pouca orientação e iniciativas de sensibilização, especialmente em relação à valorização do produto reciclado e da participação do catador. A taxa global de reciclagem do lixo urbano no Brasil vem aumentando vagarosamente nos últimos anos. Estimativas preliminares do MNCR mostram que quase 90% dos resíduos entregues para as indústrias de reciclagem são recolhidos pelos catadores que atuam de forma independente através de intermediários. A participação das associações de catadores é variável, dependendo do tipo de produto e da lógica da cadeia de produção.

1 AVINA, Reciclaje Sustenable y Solidário, 2008, consultado em 25/04/2011, disponível em. http://www.avina.net/ImagesAvina/ReciclajeSolidarioySustentableesp.zip.

Diagnóstico Socioambiental de Reciclagem

RESUMO - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

O Mapeamento de Cooperativas e Grupos de Trabalhadores com Coleta e Seleção de Materiais Recicláveis no município de São Paulo listou cinquenta grupos relacionados à coleta seletiva e triagem de material reciclável no município de São Paulo. Deste total, 82% são formalizadas e apresentam a figura jurídica de Cooperativa , Centrais de Triagem ou Associações. Metade destes grupos surgiu entre seis e 10 anos atrás, ou seja, entre 2000 e 2004. Nesta mesma época houve a implantação do Programa Coleta Seletiva no município de São Paulo2.

Foi identificado que 90% destes grupos possuem algum tipo de parceria com empresas privadas, poder público ou ONGs. O principal apoio do poder público é o estabelecimento de convênios com a LIMPURB3, entretanto os apoios podem contemplar: para assessoria técnica, doação de material para reciclagem, apoio para aquisição de equipamentos e capacitação.

A pesquisa traz a informação de que em 72% dos empreendimentos visitados, a carga horária de trabalho é de 8 horas e a prática estabelecida de remuneração salarial dos cooperados é prioritariamente por hora trabalhada.

Do total de grupos, apenas cinco possuem espaço próprio. A maioria desenvolve suas atividades em espaços cedidos, principalmente pelo Poder Público. É possível dizer que as Centrais de Triagem apresentam melhores condições quanto às instalações físicas e equipamentos disponíveis, em relação aos demais grupos. Possuem áreas de trabalho mais extensas (grandes galpões), assim como sala administrativa, cozinha e sala para reuniões ou oficinas.

A remuneração dos trabalhadores nos grupos estudados está entre R$400,00 e R$800,00 em 57%dos casos, e, em 14%, menor do que R$ 400,00.

Dentre os desafios enfrentados pelos grupos e cooperativas de materiais recicláveis, os problemas relacionados à infra-estrutura têm grande destaque, seguidos pela atitude e comportamento dos cooperados com 32% e 14% das respostas dos entrevistados, respectivamente.

Foram, enfim, elencados os pontos críticos para ação:

ü infra-estrutura; 2 O Programa de Coleta Seletiva do município de São Paulo foi implementado em 2002, através do Decreto nº 42.290. Inicialmente era chamado de Programa Socioambiental de Cooperativa de Catadores de Material Reciclável, e destacava a importância de formalizar a atuação, ainda informal, dos catadores de resíduos recicláveis no programa de coleta seletiva do Município. 3LIMPURB – Departamento de Limpeza Urbana do município de São Paulo

Diagnóstico Socioambiental de Reciclagem

ü formação dos trabalhadores e trabalhadoras;

ü educação para consumidores e consumidoras;

RESUMO – MUNICÍPIOS DE SANTO ANDRÉ E MAUÁ

O mapeamento sobre a reciclagem nas cidades de Mauá e Santo André, em São Paulo, foi baseado em pesquisa com o poder público e com cooperativas de reciclagem dos municípios. As quantidades de material reciclável coletadas pelo município em 2009 e 2010 foram de 405 e 550 toneladas, respectivamente, que foram doadas a uma cooperativa local.

O poder público promoveu, em 2010, educação ambiental através: da montagem dos eco pontos para recebimento de resíduos da construção civil, recicláveis, pilhas e baterias, móveis, eletrodomésticos; cursos de captação de cooperativismo, educação ambiental, confecção de produtos para catadores e população em áreas críticas; e educação permanente nas escolas municipais (junto com a Secretaria de Educação) para a educação ambiental, além de cuidados com parques e com a própria cidade.

A renda média dos cooperados e número de cooperados estão descritos a seguir:

Cooperativa* Número de

cooperados Rendimento médio

mensal na produção (em R$)

Rendimento médio mensal na

administração (em R$)

Cooperativa 1 74 700 700 Cooperativa 2 74 510,00 + cesta básica 800,00 + cesta básica Cooperativa 3 30 510 700 Cooperativa 4 30 300 300

O diagnóstico identificou que não há consistência nos preços praticados por material, indicando assimetria do mercado de materiais recicláveis. Material Vendido em 2009 (kg) Material Vendido em 2010 Cooperativa* Papel Plástico Vidro Metal Papel Plástico Vidro Metal Cooperativa 1 1.582.958 566.167 210.336 289.560 952.363 286.938 168.759 165.805 Preço médio R$/kg 0,12 0,74 0,12 0,27 0,14 0,80 0,13 0,35 Cooperativa 2 335.000 267.000 50.000 160.000 365.000 297.000 50.000 165.000 Preço médio R$/kg 0,06 0,40 0,10 0,15 0,13 0,72 0,10 0,20 Cooperativa 3 181.000 57.000 9.000 17.000 217.000 84.000 6.000 18.000 Preço médio R$/kg 0,26 0,89 0,06 0,22 0,34 0,76 0,09 0,32 Cooperativa 4 0 0 0 0 0 0 0 0 Preço médio R$/kg 0,26 0,89 0,06 0,22 0,34 0,76 0,09 0,32

*Os nomes das Cooperativas foram omitidos.

Diagnóstico Socioambiental de Reciclagem

RESUMO – MUNICÍPIO MACEIÓ

O diagnóstico sobre o Panorama da Indústria da Reciclagem de Plástico em Maceió/AL baseou-se nos componentes básicos da cadeia produtiva local da reciclagem do plástico: catadores de materiais recicláveis, cooperativas e associações de materiais; comerciantes (sucateiros); e a indústria de plástico (empresas recicladoras e indústria de transformação).

O diagnóstico listou 35 intermediários, 8 indústrias de transformação , 4 cooperativas e uma estimativa de 1000 catadores independentes. Este universo representa os componentes analisados da cadeia produtiva local da reciclagem do plástico em Maceió. Deste universo, analisou-se, de forma amostral, o perfil de 97 catadores.

Dentre as cooperativas duas estão regularizadas e as demais trabalham na informalidade. Foi identificado que a capacidade instalada das cooperativas é frágil e que a maior parte coleta seletiva do município é realizada pelos catadores individuais.

Apenas 60% da demanda da indústria de reciclagem é suprida localmente e o intermediário é o principal elo entre os catadores e a industria recicladora.

Dentre os principais gargalos identificados estão:

ü Desenvolvimento de mecanismos de integração dos elos da cadeia; ü Encubação de cooperativas de reciclagem; ü Sensibilização da população local para separação dos resíduos.

RESUMO - ESTADO DA BAHIA

O diagnóstico se debruçou na análise de 65 indústrias formais, das quais 48 empresas reciclam plástico; 109 comerciantes intermediários de material reciclável e 17 organizações de catadores legalmente constituídas.

A partir dos dados podemos observar que o tipo de material que predomina no âmbito da reciclagem é o plástico.

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Atores da Cadeia de Reciclagem no estado da Bahia

Fonte: Bainema, 2011.

No que se refere aos catadores de materiais recicláveis, estes podem ser encontrados em três estágios de organização distintos. Os que já estão planamente organizados, ou seja, que trabalham em cooperativas ou associações, os semi-organizados que já trabalham num modelo associativo ou de cooperativismo, porém ainda não está legalmente constituído, e catadores desorganizados que não se enquadram nos seguimentos citados. No estado da Bahia, dos 295 aterros e lixões relativos a 276 municípios (pois existem municípios com mais de um lixão/aterro ou com a ocorrência dos dois) que têm presença de catadores segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR, regional Bahia, 5,09% encontram-se organizados, 2,03% semi-organizados e 92,88% desorganizados. O enquadramento para classificação dos catadores como organizados dar-se por grupos legalmente constituídos, ou seja, aqueles que estão em cooperativa ou associação. Atualmente o estado da Bahia conta com 17 grupos formalizados em 14 municípios: Juazeiro; Senhor do Bomfim; Paulo Afonso; Entre Rios; Lauro de Freitas; Salvador; Alagoinhas; Feira de Santana; Vitoria da Conquista; Jequié; Itapetinga; Itororó, Ilhéus, Caetité e Vera Cruz.

A indústria de plástico, por sua vez, se concentra em 5 localidades no Estado da Bahia: região metropolitana de Salvador, Feira de Santa, Vitoria da Conquista, Itapetinga e Barreiras. As indústrias transformadoras estão localizadas principalmente nos municípios com população acima de 200 mil habitantes, com 62% do total, em seguida nos municípios entre 50.000 e 200.000, com 22%. Ou seja, próximo de fontes de matéria prima, por um lado, e de mercado consumidor por outro. Os comerciantes de plástico (4) são encontrados principalmente na região metropolitana de Salvador.

O incentivo à constituição de redes de comercialização é apontado no diagnóstico do estado da Bahia como uma solução para equacionar alguns dos entraves da cadeia produtiva já que articula as pequenas, médias e grandes organizações de catadores para uma comercialização simultânea e sistemática. Uma rede de comercialização

Comerciantes  57%  

Catadores  Organizados  

9%  

Indústria  de  Papel  4%  

Indústria  de  Plás<co  25%  

Indústria  de  Metal  5%  

Indústria  de  Pneu  0%  

Other  34%  

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possibilita que certos tipos de materiais que são coletados por cooperativas que não apresentam escalam produtiva sejam vendidos a preços melhores. O seu principal objetivo é agrupar, uniformizar – e em alguns casos estocar – materiais recicláveis até que sejam obtidos os volumes necessários para atender às especificações de demanda das indústrias.

Para isso, o estudo sugere o incentivo à organização de 04 polos regionais. O primeiro polo reúne as unidades de produção localizadas no Litoral Norte do estado, bem próximo a Salvador. O segundo polo reúne as unidades do Sul/Sudoeste baiano, com destaque para o município de Vitória da Conquista. Em Feira de Santana, importante centro comercial e de abastecimento da Bahia, localiza-se o terceiro polo, estratégico pela proximidade de rotas de escoamento e vocação como centro de distribuição. A capital Salvador constitui o quarto polo. A apresentação em polos regionais estimula a possibilidade de organização dos catadores em redes de comercialização. Em tese, a negociação conjunta das unidades de produção de recicláveis permite que o material coletado possa ser vendido em escala, gerando ganhos na comercialização, rompendo a barreira representada pelos atravessadores e permitindo a venda direta às grandes empresas recicladoras do país.

Os dados obtidos nos estudos no estado da Bahia permitem constatar:

ü Potencial para implantação de um modelo de coleta diferenciada de resíduos orgânicos, materiais recicláveis e os rejeitos, com a utilização de três recipientes;

ü Importância e necessidade de incentivar programas de educação ambiental permanente, associada à formulação de um marco legal de regulamentação e que estimule a participação dos atores sociais envolvidos no processo;

ü Necessidade de estimular a triagem e o acondicionamento seletivo dos resíduos sólidos na fonte geradora (domicílios - residências, escolas, postos de saúde etc. e indústrias), com destinação dos materiais recicláveis para as organizações de catadores (cooperativas, associações etc.), compostagem da matéria orgânica para utilização na produção de alimentos e em praças, canteiros etc. e, o refugo restante deve ser destinado a um aterro sanitário, que deverá ter o aproveitamento máximo de biogás.

Segundo a avaliação, neste arranjo proposto, há uma maximização dos ganhos no aspecto social (com a geração de empregos nas empresas de reciclagem e a inclusão de catadores organizados em cooperativas e/ou associações), econômico (a partir da criação e manutenção de empresas e cooperativas que geram renda e trabalho, bem

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como por meio dos benefícios que o biogás pode atrair junto ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e na geração de energia) e ambiental (com uma redução significativa de resíduos sólidos em aterros sanitários, com a remediação de áreas degradadas por resíduos sólidos quando do encerramento dos aterros sanitários.

PRINCIPAIS DESAFIOS E OPORTUNIDADES

A consolidação dos estudos permite elencar, de modo geral, os principais entraves ao aumento de produção das cooperativas de reciclagem analisadas. Estes entravem podem ser classificados em três grandes temas:

1) Mão de obra:

ü Grande contingente de catadores em lixão e rua em condições indignas de trabalho e com sérios problemas de saúde;

ü Falta de capacitação técnica das cooperativas e de suas lideranças em áreas como gestão, logística, captação de resíduos recicláveis, entre outros;

ü Falta de organização econômica da maioria dos catadores, trabalhando de forma individual e pouco articulada;

ü Insalubridade e falta de condições de saúde e instalações e inadequadas no tocante a aspectos de saúde e segurança como proteções para partes móveis, botoeiras de emergência, proteção contra incêndios, etc.;

2) Infra-estrutura:

ü Precárias condições de funcionamento das cooperativas/associações existentes, com falta de infra-estrutura e equipamentos básicos, provocando restrição do espaço no tocante à estocagem de grandes quantidades de materiais recicláveis e diminuição do valor de venda.

ü Restrição do espaço para a acomodação de equipamentos (a falta de espaço adequado e de manutenção dos equipamentos ligados ao processo produtivo representa riscos aos trabalhadores, pois não atendem requisitos básicos de saúde e segurança)

3) Cadeia produtiva:

ü Cadeia da reciclagem estruturada a partir de uma rede de fornecedores intermediários de recicláveis, em alguns casos, baseada em exploração do trabalho infantil, e, em diversas situações de desigualdade. A maioria aluga os

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carrinhos de coleta aos catadores, que vendem aos próprios (intermediários), que compram os materiais coletados a preços irrisórios.

ü Cooperativas não apresentam eficiência na coleta e na triagem – escala e regularidade de fornecimento para a indústria de transformação. Inexistência de uma comercialização centralizada, o que gera dificuldade de trabalhar em escala e superar os intermediários.

ü Falta de valorização do material reciclado, pois o volume coletado é crescente, porém os preços ainda são baixos e a comercialização insatisfatória.

Paralelamente, destacam-se algumas oportunidades:

ü Desenvolver modelos de negócios inclusivos a partir dos projetos de reciclagem;

ü Aumentar iniciativas de orientação e conscientização do papel do consumidor, e do valor do produto reciclado;

ü Apoiar o fortalecimento institucional das cooperativas e seus cooperados em torno das necessidades do mercado para aumentar o valor agregado do material reciclado;

ü Fomentar o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos voltados para a limpeza e processamento de material reciclável visando agregar valor ao produto pós-consumo;

ü Promover redes de comercialização para gerar escala e disponibilidade de material.