diagnóstico nutricional e adubação da videira niagara rosada
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DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL E ADUBAÇÃO DA VIDEIRA
NIAGARA ROSADA
Engº Agrº Dr. Marco Antonio Tecchio
Pesquisador Científico
CENTRO DE FRUTAS
IAC
CENTRO DE FRUTAS
IAC
TÓPICOS ABORDADOS
Aspectos gerais da nutrição de plantas
Calagem
Adubação de plantio, de formação e de produção
Diagnostico nutricional de plantas
Projetos desenvolvidos pelo Centro de Frutas na área de nutrição da videira
� Levantamento nutricional da videira no Estado de São Paulo
� Influência de porta-enxertos na videira Niagara Rosada cultivada nas regiões Leste e Noroeste do Estado de São Paulo.
POTENCIAL
PRODUÇÃO
PRAGAS
DOENÇASPLANTAS
DANINHAS
CULTIVAR
ADEQUADAPOPULAÇÃO
DE PLANTAS
ADEQUADAFERTILIDADE DO
SOLO
DISPONIBILIDADE
DÍDRICA
FATORES DE CONSTRUÇÃO
FATORES DE
PROTEÇÃO
Fatores tecnolFatores tecnolóógicos que afetam a produtividade gicos que afetam a produtividade
Elementos essenciais da planta
Ar + Água = 93 a 95%
Solo = 5 a 7% *
Variável em função:
Condições climáticas;
Tipo de solo - Características físicas
Características químicas
Técnicas de cultivo Aração profunda;
Irrigação;
Produtividade;
Variedade copa e porta-enxerto;
M (adubo) = (M(exigência) – M(fornecimento) X F
M = nutrientes – N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn, etc...
Exigência = necessidade da planta
Fornecimento = o que o solo pode contribuir
F = Fator>1 – compensar perdas: Volatização – N e S
Lixiviação – N, K, S, B, Cl
Fixação – P, K, N, B…
Erosão – todos.
Participação do solo – 20 a 80%.
-Distribuição do sistema radicular das espécies frutíferas
- Profundidade de 0-40 cm
OPERAÇÕES
-Limpeza da área
- Amostragem de solo
- CALAGEM - Até 5 toneladas de calcário:
calagem - gradagem - aração – gradagem
A gradagem faria uma pré-incorporação na camada superficial
do solo, posteriormente a aração incorporaria na profundidade adequada.
+ 5 toneladas de calcário
1/2 dose de calcário - aração - 1/2 dose de calcário -
gradagem, repetindo posteriormente a operação de aração e gradagem.
UTILIZAÇÃO
(Produtor)
Retirada de amostra de solo
(Produtor)
Interpretação e Recomendação
(Pesquisador e Extensionista)
Análise do solo
(Laboratório)
AMOSTRAGEM ANTES DA
IMPLANTAÇÃO DO POMAR
AMOSTRAGEM DO SOLO
15 a 20 subamostras ���� amostra composta (500 g)
AMOSTRAGEM DO SOLO
Definição de corretivos
Corretivos são substâncias capazes de corrigir características desfavoráveis do solo, no caso a acidez do solo e ainda levar nutrientes vegetais ao solo, principalmente Ca+2 e Mg+2
A acidez do solo é avaliada através do índice Ph
pH ideal para a videira6.0 a 6,5
V% = 70 a 80.
QUANTIDADE DE CÁLCARIO A SER APLICADO
Estado de São Paulo
NC (t/ha) = CTC x ( V2 – V1) /10xPRNT
ELEVAR O pH DO SOLOELEVAR O pH DO SOLO
REDUZIR AlREDUZIR Al3+3+, Mn, Mn3+ 3+ e Fee Fe33
AUMENTAR OS TEORES DE CaAUMENTAR OS TEORES DE Ca2+2+ e Mge Mg2+ 2+ (fonte)
ESTIMULAR O CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOSESTIMULAR O CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS
AUMENTAR A DISPONIBILIDADE DE N, AUMENTAR A DISPONIBILIDADE DE N, PP, , K, eK, e ALGUNS ALGUNS MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES.
OBJETIVOS DA CALAGEM
Distribuição uniforme na área;
Vento – baixa velocidade
Teor de umidade do solo adequado;
Conhecimento do PRNT do calcário;
Profundidade de incorporação;
Preferência para calcário com alto teor de MgO.
Recomendação IAC (TERRA et al ,2003)
PARA UVA RÚSTICA DE MESA
Adubação de implantação – aplicar/cova
10L esterco curral
1 Kg calcário dolomítico
P e k – análise do soloP resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3
0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0
P2O5, g/cova K2O, g/cova
80 60 40 40 30 20
Aplicar em cobertura 20 g N/vez aos 30 e 120 dias após o plantio
Recomendação IAC (TERRA et al. ,2003)
PARA UVA RÚSTICA DE MESA
Adubação de formação – baseado em análise do solo
Nitrogênio P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3
0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0
N, g/planta P2O5, g/cova K2O, g/cova
20 30 20 10 30 20 10
Aplicação em cobertura, parcelada em 3 x. Primeira 30 dias após a brotação e as demais até dezembro
Meta de produtividade
N P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3
0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0
T/há N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
<13 70 320 180 80 225 110 60
13-22 100 400 250 100 300 150 75
>22 130 500 310 120 380 190 90
1 - Sulcos - Março/Abril - Esterco curral , 100% P e 1/2 K
2 - Cobertura inicio da brotação – 1/2 N
3 - Fases chumbinho a ½ baga - 1/2 N e 1/2 K
Teor B no solo < 0.21mg/dm3 – aplicar 1,5 Kg/ha de B
- 3 pulverizações com ácido bórico (g/l)
Meta de produtividade
N P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3
0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0
t/ha N, g/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
<13 70 320 180 80 225 110 60
13-22 100 400 250 100 300 150 75
>22 130 500 310 120 380 190 90120 90
Quantidade recomendada:
Kg/ha g/plantag adubo Recomendado 400g 4-14-8 **
N 130 26 (8)* 130g nitrocálcio 16g
P2O5 120 24 (3) 130g SS 56g
K2O 90 18 (16) 35g KCl 32g
OBS: *Exigência nutricional para produção de 3Kg uva/planta.
** Adubação com 400g de 4-14-8
130
RECOMENDAÇÃO 170g 4-14-8 /planta
PRODUTORES 400g 4-14-8 /planta
ESPAÇAMENTO 1,8 x 0,8m = 6.940 plantas/ha
QDADE APLICADA A MAIS 230g/planta x 6.940 plantas/ha
=1.596Kg
PREÇO DA TONELADA 4-14-8 R$ 680,00
VALOR TOTAL R$1.085,00 + custo aplicação
Preço na análise de solo R$ 30,00
• Amostrar os pomares em função:
� Idade da planta
� Variedade copa e porta-enxerto
� Calagem e adubação anteriores.
� Textura do solo
�Topografia.
• Loca de amostragem:
•Próximo a linha de plantio
• Profundidade de amostragem: 0-20 e 20-40cm.
• Frequencia: 2 ou 3 anos.
Princípio - “As alterações fisiológicas em função de desequilíbrios nutricionais, tornam-se mais evidentes nas folhas”
Premissas:
- Relação entre o suprimento de nutrientes x teor foliar;
- Relação entre teor de nutrientes x produtividade.
Fundamental - Valores de referência
Época de amostragem
Órgão amostrado: Folha completa (limbo+pecíolo), Limbo e Pecíolo.
Número de folhas amostradas – 50 a 100 folhas/área
Nível crítico
Faixas de interpretação de nutrientes
Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)
Terra (2003)
Época – pleno florescimento
Órgão – folha, limbo e pecíolo
Época – pleno florescimento
Órgão – folha, limbo e pecíolo
Terra (2003)
Apoio Financeiro: FAPESP
Coordenador: Marco Antonio Tecchio
Colaboradores: Maurilo Monteiro Terra, Luiz Teixeira, Erasmo JoséPaioli Pires, Mara Fernandes Moura, José Luiz Hernandes, Casa da Agricultura de Louveira, Jundiaí, Jales e de São Miguel Arcanjo e Prefeitura de Louveira.
São MiguelArcanjo
2,0
13,8
3,7
10,2
2,0
66,8
Regioanal agrícola Campinas
Regioanal agrícola Itapetininga
Regional Agricola Jales
Regional Agricola Sorocaba
Regional Agricola Bragança Paulista
Regional Agricola Piracicaba
Avaliar a produtividade, teores de nutrientes nas análises de solo e folhas dos vinhedos;
Interpretar os resultados de análise de solo e de folhas;
Correlacionar os dados de produção com os resultados de análise de solo e de folhas;
Identificar possíveis problemas nutricionais;
Estabelecer faixas de teores de nutrientes para cada região de estudo.
Número de vinhedos amostrados
Região de Jundiaí – 45
Região de Jales – 25
Região de São Miguel Arcanjo - 25
Características dos vinhedos amostrados
Sistema de condução Porta-enxerto
Jundiaí Espaldeira IAC 766
Jales Latada IAC 572
São Miguel Arcanjo Espaldeira Ripária do Traviú
Identificação dos vinhedos e marcação das plantas
Amostragem de folhas.
Épocas - Pleno florescimento
►2 folhas inteiras – para análise FOLHA COMPLETA
►2 folhas separadas em limbo e pecíolo – para análise de LIMBO E PECÍOLO.
►1 folha – retirado pecíolo – leitura teor de nitrato e potássio.
Amostragem de solo.
Instrumento – trado tipo sondaterra
20 amostras simples de solo: 0-20cm
20-40cm
Próximo a linha de plantio
No meio da rua
Análise química – pH, MO, P, K, Ca, Mg, Al trocável, H + Al, SB, CTC, V%, B, Cu, Zn, Fe e Mn.
AVALIAÇÕES
DADOS GERAIS
Datas – Poda, Colheita e duração do ciclo
ANÁLISE DE SOLO
ANÁLISE QUÍMICA DO TECIDO FOLIAR
Tabela 1 – Resultados médios da análise química do solo em amostragem realizada no
meio da entrelinha de plantio a 0-20cm e 20-40cm de profundidade em vinhedos de
“Niagara Rosada” nas regiões de Jundiaí, São Miguel Arcanjo (SMA) e Jales, 2007.
AMOSTRAGEM A 0-20CM PROFUNDIDADE pH M.O. Presina S H+Al K Ca Mg SB CTC V%
Região CaCl2 g dm-3 mg dm-3 _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mmolc dm-3 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __ _
Jundiaí 5,6 C 29 B 479 B 7 B 22 A 4,2 B 80 B 16 B 100 B 122 B 79 C SMA 6,4 A 39 A 702 A 30 A 15 B 5,7 A 207 A 25 A 238 A 254 A 93 A Jales 6,1 B 28 B 347 B 9 B 14 B 3,6 B 97 B 22 A 123 B 137 B 87 B Média 5,9 31,2 509 13,6 18,3 4,5 117,7 21 141,9 160,3 84,5 CV% 6,4 23,4 58,3 156,0 29,7 41,3 51,4 45,9 47,3 40,8 10,0
Boro Cobre Ferro Manganês Zinco Região _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mg dm-3 __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Jundiaí 0,56 A 11,3 A 46 A 19,0 A 9,5 A SMA 0,73 A 13,2 A 38 A 14,0 AB 7,6 A Jales 0,62 A 9,1 A 27 B 8,3 B 11,1 A Média 0,62 11,3 39,1 15,1 9,4 CV% 105,3 65,0 43,9 72,1 61,2
ANÁLISE DO SOLO – INTERPRETAÇÃO
pH M.O. P S K Ca Mg Al H + Al SB T V mCaCl2 g.dm-3
0 - 20 4,0 12 7 12 1 10 5 4 20 16 36 44 4,25
Prof.mg.dm-3 mmolc.dm-3 %
M. baixo 0-5Baixo 6-12
Médio 13-30
Alto 31-60
Muito alto >60
Baixo 0 - 3
Médio 4 - 7
Alto > 7
Baixo 0 - 4
Médio 5 - 8
Alto > 8
P – 347 a 702mg/dm3Ca – 80 a 207mg/dm3 Mg – 16 a 25mg/dm3
Causa: Excesso de calcário e adubo fosfatado
Figura 1 Correlações entre a produtividade da videira ‘Niagara Rosada’com o teor de B na folha completa e no pecíolo coletados durante o pleno florescimento, nos vinhedos em São Miguel Arcanjo, SP..
r = 0,47*
r = 0,48*
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
5 25 45 65 85 105
Pro
du
tiv
ida
de
(t
ha
-1)
B Folha Completa (mg kg-1)
1 ciclo
2 ciclo
r = 0,42*
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35 40 45 50 55 60 65 70
Pro
du
tiv
ida
de
(t
ha-1
)
B Pecíolo (mg kg-1)
1 ciclo
Figura 2 Correlação entre a produtividade da videira ‘Niagara Rosada’com a relação k/Mg no pecíolo coletado durante o pleno florescimento, nos vinhedos em São Miguel Arcanjo, SP.
r = 0,51*
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
Pro
du
tiv
ida
de
(t
ha
-1)
Relação k/Mg no pecíolo
2 ciclo
Figura 3 Correlação entre o teor de Ca no solo com o teor de K na folha coletada durante o pleno florescimento, nos vinhedos em São Miguel Arcanjo, SP.
Figura 4 Correlação entre o teor de Mg no solo com o teor de K na folha coletada durante o pleno florescimento, nos vinhedos em São Miguel Arcanjo, SP.
Figura 5 Correlação entre o teor de K no solo com o teor de Ca na folha coletada durante o pleno florescimento, nos vinhedos em São Miguel Arcanjo, SP.
Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)
Balanço nutricional utilizando a relação entre nutrientes.
Etapas:
►Seleção de vinhedos, amostragem de folhas e produtividade.►Definição da população padrão – alta produtividade;
►Cálculo das relações dos nutrientes da população padrão –estabelecimento dos Índices de nutrientes:
IN, IP, IK, ICa, IMg e IS – ideal = 0
Exemplo: IN – N/P, N/K, N/Ca, N/Mg, N/S
Quanto mais positivo – excesso; Quanto mais negativo – deficiência
►IBN – Índice de balanço de nutrientes – somatório dos índices de nutrientes – ideal = 0
►Comparação das relações da população padrão com a amostra
DADOS DE PRODUTIVIDADES DE CADA REGIÃO -SEPARADOS EM FUNÇÃO DA MÉDIA DE
PRODUTIVIDADE
Produtividade média em São Miguel Arcanjo- 16,3t ha-1
População alta prod. - Produtividade>16,3 – 14 vinhedos
População baixa prod.–Produtividade<16,3
OBJETIVO - comparar os teores de nutrientes nas folhas e no solo nestas duas populações, com o intuito de se conhecer o nutriente que pode estar afetando a produtividade.
Tabela 1 - Índices DRIS para cada nutriente baseado na metodologia de
JONES (1981). Vinhedo
Prod.t/ha
Índice DRIS IBN Seqüência deficiência a excesso
N P K Ca Mg B Cu Fe Mn Zn S24 6 14 6 8 -9 7 -15 0 20 -29 -17 15 140 Mn>Zn>B>Ca>Cu>P>Mg>K>N>S>Fe23 7 -2 -9 -6 6 12 6 -11 19 -1 -23 10 106 Zn>Cu>P>K>N>Mn>Ca>B>S>Mg>Fe12 7 -1 -16 -5 1 0 -10 11 -8 18 1 8 79 P>B>Fe>K>N>Mg>Ca>Zn>S>Cu>Mn3 11 10 0 -7 8 6 -28 -4 8 10 -5 4 90 B>K>Zn>Cu>P>S>Mg>Ca>Fe>N>Mn9 11 -11 2 15 -1 10 -4 -6 11 -9 1 -10 79 N>S>Mn>Cu>B>Ca>Zn>P>Mg>Fe>K19 11 -5 -9 -10 -8 1 -3 15 4 9 2 2 68 K>P>Ca>N>B>Mg>S>Zn>Fe>Mn>Cu10 11 6 7 7 1 -1 -3 4 -16 -1 -4 0 52 Fe>Zn>B>Mn>Mg>S>Ca>Cu>N>K>P18 13 -1 1 -2 6 2 7 0 -9 -2 -3 1 33 Fe>Zn>Mn>K>N>Cu>S>P>Mg>Ca>B21 14 6 2 -4 -6 7 -11 11 5 -4 -10 4 71 B>Zn>Ca>Mn.K>P>S>Fe>N>Mg>Cu16 15 10 -6 -4 -8 14 0 0 -16 -3 10 4 74 Fe>Ca>P>K>Mn>Cu>B>S>Zn>N>Mg15 17 -7 -7 -13 -12 -17 -5 78 -27 10 4 -5 65 Fe>Mg>K>Ca>N>P>S>B>Zn>Mn>Cu20 18 4 -2 -9 11 -3 -5 -4 2 13 -13 7 74 ZN>K>B>Cu>Mg.P>Fe>N>S>Ca>Mn8 19 -13 13 -18 12 -5 13 1 -6 -1 8 -4 94 K>N>Fe>Mg>S>Mn>Cu>Zn>Ca>B>P13 19 -1 -9 3 4 -5 8 14 -19 17 -5 -7 93 Fe>P>S>Mg>Zn>N>K>Ca>B>Cu>Mn14 20 -4 -5 -5 -10 4 6 24 -9 2 0 -3 72 Ca>Fe>K>P>N>S>Zn>Mn>Mg>B>Cu2 20 2 -2 -1 4 -3 -17 12 3 6 -5 2 58 B>Zn>Mg>P>K>N>S>Fe>Ca>Mn>Cu4 20 -2 5 2 8 5 8 10 -1 -18 -15 -2 78 Mn>Zn>N>S>Fe>K>Mg>P>Ca>B>Cu6 20 -7 10 11 0 4 6 -2 -7 -4 -12 -1 63 Zn>N>Fe>Mn>Cu>S>Ca>Mg>B>P>K5 21 5 1 9 -4 -5 -1 -2 -6 -5 8 1 45 Fe>Mn>Mg>Ca>Cu>B>P>S>N>Zn>K22 23 -1 4 -4 4 9 2 -15 -5 6 3 -4 56 Cu>Fe>K>S>N>B>Zn>P>Ca>Mn>Mg7 25 -4 -2 -5 -4 0 -1 -1 5 8 4 1 36 K>Ca>N>P>B>Cu>Mg>S>Zn>Fe>Mn11 26 3 -16 -7 -1 4 8 3 10 -3 5 -7 68 P>K>S>Mn>Ca>N>Cu>Mg>Zn>B>Fe1 26 1 -1 -9 6 -3 -8 -4 0 13 -1 8 55 K>B>Cu>Mg>Zn>P>Fe>N>Ca>S>Mn17 27 4 1 5 -12 -11 3 -2 1 -3 12 0 54 Ca>Mg>Mn>Cu>S>Fe>P>B>N>K>Zn
Populações t/há FOLHA LIMBO PECIOLO FOLHA LIMBO PECIOLOAlta produtividade 16,5 29,0 33,2 32,6 33,9 33,5 34,7
Baixa produtividade 8,4 43,9 39,0 42,6 49,1 51,2 45,8
FLORESCIMENTO AMOLECIMENTO BAGASÍNDICE DE BALANÇO DE NUTRIENTES
Figura 6 Relação entre IBN e Produtividade da videira ‘Niagara Rosada’, nos vinhedos de São Miguel Arcanjo, Jundiaí e Jales.
Figura 7 Teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn ótimos para videira ‘Niagara Rosada’ derivados dos índices DRIS.
O levantamento nutricional realizado nas regiões de Jundiaí, São
Miguel Arcanjo e Jales, foi de extrema importância, pois forneceu
informações que irão dar suporte a pesquisas na área de adubação e
calagem nas regiões de estudo.
Deve-se também considerar a importância prática deste trabalho,
uma vez que, nos vinhedos selecionados, os dados de análise de solo e
folhas, bem como a recomendação de adubação e calagem, foram
repassados para os produtores.
Este projeto também colaborou para a formação de recursos
humanos, pois inúmeros estudantes de graduação auxiliaram nas diversas
atividades relacionadas no levantamento. Ressalta-se também que parte
dos dados foram utilizados na dissertação de mestrado da aluna de pós-
graduação do Instituto Agronômico
IMPORTÂNCIA PRÁTICA DO PROJETO
Influência de porta-enxertos na videira Niagara Rosada
cultivada nas regiões Leste e Noroeste do Estado de
São Paulo.
OBJETIVOS
� Recomendar nas condições de cultivo das regiões Leste e
Noroeste do Estado de São Paulo, o porta-enxerto mais
adequado para a cultivar de videira “Niagara Rosada”,
levando-se em consideração a produtividade, as características
físicas e físico-químicas dos cachos.
� A quantificação dos nutrientes extraídos pelas podas poderá
auxiliar na revisão da recomendação de adubação para a
videira Niagara Rosada.