diagnÓstico da gestÃo dos resÍduos sÓlidos no municÍpio de pombal – pb

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

MARCELLO FABRÍZIO DE OLIVEIRA CAVALCANTE

DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO

MUNICÍPIO DE POMBAL – PB

Aspectos técnicos e sociais

Pombal - PB

2010

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MARCELLO FABRÍZIO DE OLIVEIRA CAVALCANTE

DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO

MUNICÍPIO DE POMBAL – PB

Aspectos técnicos e sociais

Pré Projeto apresentado na disciplina de

Metodologia Científica como requisito básico para

conclusão do primeiro período no curso de

Engenharia Ambiental turma 2010.1 turno integral,

da Universidade Federal de Campina Grande

campus Pombal - PB.

Orientadora: Professora Msc. Ricélia Maria Marinho Sales

Pombal – PB

2010

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Localização do Lixão .............................................................................. 15

Figura 02 – Imagem do Lixão ................................................................................... 15

Figura 03 - Disposição dos Resíduos Sólidos no Lixão ............................................ 16

Figura 04 - Contaminação do entulho por lixo doméstico ......................................... 16

Figura 05 - Disposição do entulho em área estratégia para reuso futuro ................. 16

Figura 06 - Disposição da poda ................................................................................ 17

Figura 07 - Simbologia dos Materiais Recicláveis .................................................... 23

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Eventos Importantes e suas Contribuições para o Conceito de

Desenvolvimento Estratégico .................................................................................... 12

Tabela 2 - Tipos de serviços prestados .................................................................... 20

Tabela 3 - Identificação dos Resíduos para Coleta Seletiva ..................................... 22

Tabela 4 - Identificação do Tipo de Resíduo e Cor do Recipiente para Reciclagem 16

Tabela 5 - Materiais a compostar e a não compostar ............................................... 29

Tabela 6 - Cronograma de Atividades ...................................................................................... 32

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 04

1.1 – DELIMITAÇÕES DO TRABALHO ...................................................................... 05

2- JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 06

3- OBJETIVOS .......................................................................................................... 07

3.1 – OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 07

3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 07

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 08

5- PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE PESQUISA .............................................. 10

6- CONCEITOS E DEFINIÇÕES ............................................................................... 11

6.1 – RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................... 11

6.1.2 – Resíduos sólidos no mundo .......................................................................... 11

6.1.3 – Resíduos sólidos no Brasil ............................................................................ 11

6.1.4 – Resíduos sólidos em Pombal ........................................................................ 12

6.1.4.1 – Caracterização dos resíduos sólidos urbanos ................................. 12

7 – SISTEMA DE GERENCIAMENTO ...................................................................... 17

7.1 - A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS SOCIALMENTE

INTEGRADA ............................................................................................................ 18

7.2 – SOLUÇÕES VIÁVEIS....................................................................................... 19

7.2.1 – Sistema de coleta seletiva ............................................................................. 19

7.2.1.1 - As Principais Vantagens Da Coleta Seletiva .................................... 21

7.2.2 – Reciclagem .................................................................................................... 22

7.2.2.1 - Resultados de Melhorias .................................................................. 23

a) Ambientais b) Econômicos c) Políticos

7.2.3 – Compostagem ............................................................................................... 24

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7.2.3.1 - As principais vantagens da utilização do composto .......................... 25

7.2.3.2 - Material necessário no processo de compostagem .......................... 25

7.2.3.3 - Modo de preparo das pilhas de composto ........................................ 27

8- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ....................................................................... 28

9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 30

10- ANEXOS ............................................................................................................. 31

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1- INTRODUÇÃO

O tratamento e a destinação final do lixo urbano ou resíduos sólidos

urbanos1 sempre foi uma preocupação dos municípios e principalmente das

organizações governamentais e não governamentais ligadas a área de saneamento

ambiental. Na maioria dos municípios brasileiros de pequeno porte a administração

se limita a varrer os logradouros e recolher o lixo domiciliar de forma nem sempre

regular depositando-o em locais afastados da vista da população sem maiores

cuidados sanitários. Essa situação é provocada ou pela falta de consciência das

autoridades municipais com a problemática do lixo urbano ou pelas dificuldades

financeiras que impedem a aquisição de equipamentos necessários e disponíveis no

mercado para coleta, compactação, transporte e destinação dos resíduos sólidos. As

conseqüências desses procedimentos são graves como por exemplo o

assoreamento de rios e canais devido ao lançamento de detritos nesses locais, a

contaminação de lençóis de água comprometendo seu uso domiciliar, a poluição da

atmosfera, com o desprendimento de gases e o mau cheiro, a proliferação de

insetos, roedores, transmissores de doenças, e o problema da presença de

catadores nos locais onde os resíduos sólidos são depositados a céu aberto, os

conhecidos “lixões”.

Já faz parte também do senso comum, principalmente nos grandes centros,

a percepção de que os resíduos sólidos (domiciliar, industrial ou agrícola) são uma

das mais sérias formas de desperdício no país.

Segundo Chermont (2000), em função das sérias dificuldades financeiras

que os municípios de pequeno porte vêm enfrentando, os mesmos não podem

desprezar as oportunidades de gerar recursos para o erário público e bem estar da

população. Dentre as oportunidades reais existentes, a reciclagem e compostagem

dos resíduos sólidos começam a ser vistas como solução factível tanto para a

destinação final do lixo recolhido como para a geração de riquezas.

Segundo Homma (2000), os resíduos sólidos urbanos nas últimas décadas,

tem sido estudado no sentido de se obter técnicas mais eficientes e seguras de

dispô-lo no ambiente ou torná-lo novamente útil.

Segundo Bley Jr. (2001), os resíduos sólidos domiciliares são compostos por

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uma fração orgânica que pesa em média 50% (são resíduos orgânicos de origem

vegetal e animal) e cerca de 1/3 é industrialmente reciclável.

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Além dos domicílios onde normalmente os orgânicos são misturados a

plásticos, vidros e outros materiais que contribuem para a sua contaminação, outras

fontes geradoras de resíduos orgânicos ocorrem no meio urbano. São exemplos os

restos vegetais gerados em podas, capinas e roçadas, os resíduos de centrais de

abastecimento, cozinhas industriais, restaurantes, agroindústrias entre outras que na

maioria das vezes, se diferem dos resíduos sólidos domiciliares por serem materiais

homogêneos reconhecidos como resíduos orgânicos limpos.

A área caracterizada para estudo é o Município de Pombal no Estado da

Paraíba, com uma proposta de aproveitamento por meio de uma usina de triagem e

compostagem, face à necessidade de melhorar a disposição final de resíduos

sólidos no Município, no sentido da preservação ambiental, saúde pública, economia

ao erário público, fertilidade dos solos agrícolas e oferta de novos empregos com a

triagem de recicláveis, tornam-se o ponto central desta pesquisa.

1.1 – DELIMITAÇÕES DO TRABALHO

Tendo em vista a abrangência do tema enfocado e a complexidade tanto do

ambiente urbano quanto do processo de planejamento e gestão que o envolve além

da dificuldade na obtenção de dados oficiais em relação à caracterização qualitativa

e quantitativa dos resíduos sólidos da área em estudo, foi necessário delimitar os

aspectos a serem observados e as variáveis a serem trabalhadas, optando-se por

enfocar os pontos críticos para que o desenvolvimento fosse considerado

sustentável.

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2- JUSTIFICATIVA

O Município de Pombal está inserido na unidade geoambiental da

Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semi-árido nordestino,

região que concentra alguns dos piores indicadores sociais do nordeste. A

vegetação é basicamente composta por Caatinga Hiperxerófila com trechos de

Floresta Caducifólia, Bioma altamente ameaçado e ainda pouco conhecido

cientificamente. Sua população é de 33.212 habitantes (IBGE, 2006), sendo que

73,87% residem na zona urbana e apenas 26,13% na zona rural. Seu IDH é 0,661.

Cabe salientar que o município de Pombal encontra-se inserido nos

domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, uma das mais importantes da

região, entre a sub-bacia do Rio Piancó e a região do Alto Piranhas, O município

gera em torno de 17.000 kg de resíduos sólidos diários (SEINFRA) que são

destinados ao lixão do município.

O alvo do estudo na questão ambiental é alertar a sociedade e autoridades

constituídas sobre a importância da preservação do ambiente natural privilegiado em

que o município se encontra e chegar a um patamar de equilíbrio da comunidade

com a natureza, dando subsídio na tomada de decisões para o gerenciamento de

Resíduos Sólidos tendo um dos passos pioneiros para se chegar a esse alvo,

estruturando a questão da destinação desses resíduos.

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3- OBJETIVOS

A promoção de ambientes urbanos qualificados e sustentáveis com foco na

inclusão social demanda novas formas de atuação nos processos de planejamento e

gestão para os quais o presente trabalho visa contribuir a partir dos objetivos a

seguir propostos

3.1 – OBJETIVO GERAL

Fornecer elementos que para uma análise da gestão dos resíduos sólidos do

município de Pombal – PB na perspectiva de apontar as principais dificuldades,

desafios e conquistas do município e refletir sobre a sustentabilidade desse

processo.

3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Redução do impacto causado pelo sistema atual de gerenciamento dos

resíduos sólidos aplicados no município.

• Apresentar relatório situacional do processo de gerenciamento dos resíduos

sólidos no município.

• Impulsionar uma política pública voltada para o reaproveitamento dos

resíduos sólidos urbanos com inclusão social e preservação ambiental

• Subsidiar a gestão pública municipal na tomada de decisão para um melhor

gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no município.