diagnóstico da flora e vegetação do morro josé...
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Diagnóstico da Flora e
Vegetação do Morro José
Lutzenberger, Guaíba-RS Subsídios para a criação de Unidade de Conservação
Biólogo e Mestre em Botânica Martin Grings
Número de registro CRBio: 58904-03D
Empresa Práticas em Botânica Comércio e Serviços de Consultoria Ambiental LTDA-ME
CNPJ 16.926.284/0001-81
Introdução
O presente diagnóstico de vegetação, subsidiado pela Prefeitura Municipal de
Guaíba, faz parte de um diagnóstico mais abrangente do Morro José Lutzenberger
coordenado pela AMA-Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Guaíba-RS. O
objetivo principal deste levantamento é de apresentar subsídios e justificativas para a
implantação de uma Unidade de Conservação (UC) no Morro José Lutzenberger,
também conhecido como Morro da Hidráulica, que está localizado na área central da
cidade de Guaíba. Há pelo menos 11 anos já é discutida a criação de uma UC no local, o
que já tem sido indicado por outros estudos como Metroplan (2002), FZB (2002, 2006),
Schenkel (2009), devido a sua importância ecológica e paisagística para o município.
O Morro José Lutzenberger é um morro de origem granítica, continuação dos
morros do Escudo Cristalino Sul-Rio-Grandense, que apresenta sua projeção mais
setentrional nos morros do município de Porto Alegre. Possui 78 m de altitude máxima
e a área de interesse para a criação da UC, é de mais ou menos 30 hectares.
Material e Métodos
O levantamento da vegetação foi realizado através do Método do Caminhamento
proposto por Filgueiras (1994). Ou seja, todas as fitofisionomias do Morro José
Lutzenberger foram percorridas a pé em três dias de saídas de campo, tendo sido
anotada a ocorrência de todas as espécies que foram observadas, juntamente com
informações do seu hábito e habitat, frequencia e abundância. Posteriormente elaborou-
se a listagem florística completa das espécies de plantas vasculares que ocorrem no
local (Quadro 1). As espécies exóticas foram marcadas com asterisco (*), logo após o
seu nome científico. Já as espécies nativas ameaçadas de extinção (Decreto Estadual
42.099 de 2003 e Instrução Normativa 06 de 2008) foram marcadas com seu respectivo
status também logo após o nome científico, além de serem apresentadas à parte no
Quadro 2.
Os estágios sucessionais das florestas foram definidos de acordo com a
Resolução Conama nº 33 de 1994.
Caracterização fitogeográfica
O município de Guaíba está inserido no Bioma Pampa, segundo o Mapa de
Biomas do Brasil, IBGE (2004) (Figura 1). Localiza-se na região setentrional deste
bioma, muito próximo do Bioma Mata Atlântica e recebendo grande influência deste.
Segundo o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e o Manual Técnico da
Vegetação Brasileira (IBGE, 2012), o município de Guaíba está localizado na região
fitoecológica da Estepe e pequena porção nas Áreas de Formações Pioneiras (Figura 2).
Logo ao sul de Guaíba inicia grande mancha da região fitoecológica da Floresta
Estacional Semidecidual, a qual, apesar de não contemplada no Mapa de Vegetação do
Brasil para o município de Guaíba, devido à escala, ocorre nos morros do município, da
mesma maneira como ocorre nos morros de Porto Alegre, do outro lado do Lago
Guaíba. Segundo o mapa de aplicação da “Lei da Mata Atlântica” (Lei 11.428/2006), a
área do município não está enquadrada na aplicação da mesma, apesar de essa ser uma
questão bastante controversa e que deve ser revista do ponto de vista ecológico e
legislativo (Figura 3). Isso porque apesar de ser considerada como uma região de
transição entre os dois Biomas, todas as Formações Pioneiras e a Floresta Estacional
Semidecidual que ocorrem no Bioma Pampa, devem ser consideradas como parte do
Bioma Mata Atlântica para fins de aplicação da Lei 11.428/2006.
Figura 1. Mapa de Biomas do Brasil.
Figura 2. Recorte do Mapa de Vegetação do Brasil
Figura 3. Recorte Mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica
Caracterização da Cobertura Vegetal
Nos três dias de saídas de campo foram encontradas 286 espécies nativas e
exóticas. Destas 261 espécies são nativas do local, pertencendo a 76 famílias botânicas.
Quanto ao hábito das espécies nativas, 91 são árvores, 60 são trepadeiras, 53 são ervas,
40 são arbustos, 17 são epífitas e uma é hemiparasita. Do número total de espécies
(considerando as exóticas), 47 ocorrem em campos, 81 em vassourais, 221 em florestas,
9 são ruderais e 5 ocorrem em borda de mata. Dentre as espécies nativas, as famílias
com maior riqueza específica foram Asteraceae (30spp.), Fabaceae (12spp.), Solanaceae
(12spp.), Malvaceae e Myrtaceae (11spp. cada), Apocynaceae (10 spp.), Rubiaceae
(9spp.), e Euphorbiaceae (8 spp.). Entre as espécies arbóreas nativas, destaque para a
família Myrtaceae, com 10 espécies, seguida de Fabaceae com oito espécies e
Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae, Moraceae e Salicaceae com quatro espécies
cada.
Das 261 espécies nativas encontradas, 92 são de importância direta para a fauna,
principalmente para as aves, que se alimentam de seus frutos carnosos. Algumas destas
espécies que servem de alimento para a fauna são: pitangueira (Eugenia uniflora),
camboim (Myrciaria cuspidata), guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa),
camboatá-vermelho (Cupania vernalis), camboatá-branco (Matayba elaeagnoides), chá-
de-bugre (Casearia sylvestris), figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia), figueira
(Ficus luschnatiana), butiazeiro (Butia odorata), balieira (Cordia curassavica), cipó-
timbó (Paullinia elegans), pau-d’arco (Guarea macrophylla), pau-ervilha (Trichilia
elegans), canela-guaicá (Ocotea puberula), etc.
Quanto às formações vegetais encontradas no Morro José Lutzenberger, temos
as florestas, os campos e os vassourais. As florestas podem ser divididas em três
estágios sucessionais. Todos os tipos vegetacionais encontrados no morro e suas
variantes são descritos a seguir:
Florestas em estágio avançado de sucessão
De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, uma floresta em
estágio avançado de sucessão é aquela que apresenta fisionomia arbórea predominando
sobre os demais estratos, formando um dossel fechado, uniforme, de grande amplitude
diamétrica, apresentando altura superior a 08 (oito) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP)
médio, superior a 15 (quinze) centímetros. Além disso, as epífitas são presentes em grande
número, as trepadeiras em geral são lenhosas, a serapilheira é abundante e apresenta grande
diversidade biológica. A composição florística pode ser caracterizada pela presença de espécies
como: Cordia americana (guajuvira); Matayba ealeagnoides (camboatá-branco); Enterolobium
contortisiliquum (timbaúva) Cupania vernalis (camboatá-vermelho); Ocotea puberula (canela-
guaicá) (Figura 20) entre outras. Estas espécies citadas acima foram todas encontradas nos
trechos que apresentam florestas em estágio avançado de sucessão no Morro José Lutzenberger,
estando presentes principalmente nas encostas mais íngremes voltadas para o Lago Guaíba
(Figura 13). Das espécies acima citadas, puderam ser observados alguns grandes indivíduos
arbóreos com mais de 20 metros de altura, como por exemplo, de guajuvira (Cordia americana)
(Figura 21) e timbaúva (Enterolobium contortisiliquum). Outras espécies de grande porte
observadas, também com alguns indivíduos apresentando mais de 20 metros de altura foram:
figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia) (Figura 7), canela-do-brejo (Machaerium
paraguariense), açoita-cavalo (Luehea divaricata) sendo esta uma das espécies de grande porte
mais abundantes no morro. Algumas espécies abundantes do estrato médio, que chegam a mais
ou menos 15 metros de altura são maria-mole (Guapira opposita) (Figura 7), o chal-chal
(Allophylus edulis), camboatá-vermelho (Cupania vernalis), camboatá-branco (Matayba
elaeagnoides), canela-guaicá (Ocotea puberula), farinha-seca (Machaerium stipitatum), aguaí-
mirim (Chrysophyllum marginatum), entre outras. Já no estrato arbóreo inferior, alcançando no
máximo 8 metros de altura, merece destaque pela sua grande abundância a espécie pau d’arco
(Guarea macrophylla) (Figura 8). Outra espécie abundante é o pau-ervilha (Trichilia elegans)
(Figura 8). Outras árvores do estrato inferior observadas em menor quantidade e ainda com
porte pequeno foram: cincho (Sorocea bonplandii), pau-cutia (Esenbeckia grandiflora),
laranjeira-do-mato (Gymnanthes concolor), catiguá-vermelho (Trichilia claussenii), camboim
(Myrciaria cuspidata). No estrato arbustivo é muito comum a espécie de cafeeiro-do-mato
(Psychotria carthagenensis) e em alguns trechos da floresta a espécie arbustiva Justicia
brasiliana também se torna abundante. Foram observadas algumas espécies de epífitas como:
Vriesea gigantea (Figura 11), Campylocentrum aromaticum, Trichocentrum pumilum (Figura
9), Cattleya cf. intermedia (Figura 10), Rhipsalis baccifera (Figura 9), Lepismium cruciforme
(Figura 10), Peperomia catharinae, Peperomia pereskiifolia (Figura 11), entre outras. Entre as
trepadeiras merece destaque a grande abundância da espécie estojo-de-luneta ou olho-de-boi
(Dioclea violacea) (Figura 12). Outra espécie de trepadeira abundante é Amorimia exotropica.
Este estágio sucessional da floresta foi definido por Sheckel (2009), como mata alta.
O pequeno fragmento florestal do extremo norte localizado entre as coordenadas WGS
84 S 30º06’48.33” W 051º19’01.19” e S 30º06’38.61” W 051º18’59.69”, separado do
grande fragmetno principal do morro, apesar de pequeno, merece atenção por abrigar
interessante floresta em estágio avançado de sucessão. Além disto, foram observadas aí algumas
espécies não encontradas em nenhum outro local do morro, como por exemplo: laranjeira-do-
mato (Gymnanthes concolor), arroz-de-macuco (Pharus lappulaceus), e duas espécies de sucará
(Dasyphyllum tomentosum e D. spinescens). Destaca-se também o sub-bosque desenvolvido,
devido à quase ausência de Asparagus setaceus, tão comum em outros locais do morro, onde
danifica o crescimento dos estratos herbáceos e arbustivos da vegetação nativa. Somente a ponta
norte deste fragmento que é muito alterada, com a dominância de paineira (Ceiba crispiflora) e
taquareiras (Bambusa tuldoides).
Florestas em estágio médio de sucessão
De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, uma floresta em estágio
médio de sucessão é aquela que apresenta vegetação com fisionomia de porte
arbustivo/arbóreo cuja formação florestal apresenta altura de até 08 (oito) metros e Diâmetro a
Altura do Peito (DAP) até 15 (quinze) centímetros. A cobertura arbórea varia de aberta a
fechada, com ocorrência eventual de indivíduos emergentes. No Morro José Lutzenberger, as
florestas em estágio médio de regeneração cobrem grande parte das encostas médias e
superiores, em contato com os vassourais. As espécies arbóreas mais comuns deste estágio de
sucessão, no Morro José Lutzenberger são: chá-de-bugre (Casearia silvestris), aroeira-salsa
(Schinus molle), cambará (Gochnatia polymorpha), maricá (Mimosa bimucronata), camboatá-
vermelho (Cupania vernalis), chal-chal (Allophylus edulis), timbaúva (Enterolobium
contortisiliquum), açoita-cavalo (Luehea divaricata), capororoca (Myrsine guianensis), cocão
(Erythroxylum argentinum), mamica-de-cadela (Zanthoxylum astrigerum), louro-mole (Cordia
ecalyculata). No estrato inferior é comum uma espécie de camboim (Myrcia multiflora). Entre
as trepadeiras merece destaque a grande abundância da espécie estojo-de-luneta ou olho-de-boi
(Dioclea violacea) (Figura 11). Já nas bordas de mata, em contato com os vassourais é muito
comum a espécie de trepadeira Mandevilla pentlandiana. Este estágio sucessional da floresta foi
definida por Sheckel (2009), como mata baixa.
Florestas em estágio inicial de regeneração, Campos e Vassourais
De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, a vegetação em estágio
inicial de sucessão é aquela que apresenta fisionomia herbácea/arbustiva, apresentando
altura média da formação até 03 (três) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP),
menor ou igual a 08 (oito) centímetros, podendo eventualmente apresentar dispersos na
formação, indivíduos de porte arbóreo. Na Figura 4, extraída do Google Earth, uma
imagem de 2003, quando existiam manchas com vegetação campestre no Morro José
Lutzenberger. Já na Figura 5 uma imagem de 2013 do Google Earth, onde se observa
que restaram poquíssimas manchas com vegetação campestre, sendo que a maioria foi
tomada por vassourais e capoeiras (Figura 14), que são enquadradas como estágio
inicial de regeneração segundo a Resolução Conama acima referida. As espécies mais
comuns deste estágio são: vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa), vassoura-branca
(Baccharis dracunculifolia), barbassco (Buddleja thyrsoides), chá-de-bugre (Casearia
sylvestris), cambará (Gochnatia polymorpha), maricá (Mimosa bimucronata), fumo-
bravo (Solanum mauuritianum), Eugenia hiemalis, capororoquinha (Myrsine coriacea),
capororoca (Myrsine guianensis), Lantana fucata (Figura 22), carquejinha (Baccharis
articulata), balieira (Cordia curassavica), capim-rabo-de-burro (Andropogon bicronis),
macega-estaladeira (Saccharum angustifolium), Baccharis tridentata, olho-de-boi
(Dioclea violacea), camaradinha (Lantana chamara), Cestrum strigilatum, cipó-mil-
homens (Aristolochia triangularis), quebra-tudo (Calea serrata). Existem poucos
trechos com vegetação de campo, a maioria delas já misturada a vassourais, ou seja,
formando pequenos trechos de campos arbustivos e em poquíssimos locais ainda com
campos herbáceos. Agumas espécies campestres observadas nos campos são: gravatá
(Eryngium horridum), macela (Achyrocline satureoides), Senecio selloi, Senecio
heterotrichus, Bernardia multicaulis, Pavonia friesii, Ditassa burchelii, Baccharis articulata,
Baccharis cognata, Smilax campestris, Galium humile, Krapovickasia urticifolia entre outras.
Figura 4. Imagem do ano de 2003 do Morro José Lutzenberger obtida do Google Earth,
ainda com grande quantidade de formações campestres.
Figura 5. Imagem do ano de 2013 do Morro José Lutzenberger obtida do Google Earth
onde pode ser observada a evolução da vegetação campestre para formações florestais.
Com apenas três dias de saídas de campo não é possível fazer a delimitação
exata de todos os estágios sucessionais do Morro José Lutzenberger. No entanto foram
marcados vários pontos para tentar mapeá-los. Alguns trechos com floresta em estágio
avançado de sucessão estão marcados na Figura 6, georeferenciados pelas coordenadas
geográficas (WGS 84) que seguem em tabelas logo abaixo. Como já comentado, as
florestas em estágio avançado estão localizadas principalmente nas encostas voltadas
para o Lago Guaíba, área com altitudes mais baixas do morro, maior declividade e
provavelmente com solo mais profundo e com menor incidência solar, o que permite o
desenvolvimento de uma floresta mais alta e com mais espécies da Mata Atlântica.
Estágio Avançado
S 30º06’43.9” W 051º19’00.3”
S 30º06’42.9” W 051º19’01.2”
S 30º06’47.53” W 051º19’1.10”
S 30º 06’54.7” W 051º18’59.6”
S 30º06”51.17” W 051º18’58.89”
S 30º7’3.14 W 051º18’58.50”
S 30º07’2.98” W 051º19’04.29”
S 30º06’53.7” W 051º19’04.8”
S 30° 7'2.83" W 51°19'10.25"
S 30º6’59.86” W 051º18’58.48”
Estágio Médio
S 30º06’56.8” W 051º18’58.8”
S 30º06’52.3” W 051º19’03.9”
S 30° 6'55.28" W 051°19'1.41"
S 30° 6'58.36"S W 051°19'4.80"
Estágio Inicial
S 30º07’01.7” W 051º19’07.0”
S 30° 7'0.09" W 051°19'4.33"
S 30° 7'3.17" W 51°19'7.97"
S 30° 6'57.17"S W 51°19'5.02"
S 30° 6'59.36" W 51°19'7.21"
Campo
S 30° 7'5.06" W 051°19'7.57"
S 30° 6'59.50" W 051°19'10.99"
S 30° 6'55.19" W 051°19'10.06"
S 30° 6'59.41" W 51°19'14.28"
S 30° 7'4.09"S W 51°19'1.72"
Eucalipto e Estágio Médio
S 30° 6'55.27" W 51°19'13.58"
S 30° 6'52.46" W 51°19'9.69"
Figura 6. Alguns pontos com a localização dos diversos estágios sucessionais das
florestas do Morro José Lutzenberger.
Quadro 1. Listagem florística das espécies de plantas vasculares nativas e exóticas encontradas no Morro José Lutzenberger, Guaíba-RS, no
presente levantamento. Legenda: Hábito: arb=arbóreo, arbu=arbustivo, epi=epifítico, hemiparasita, herb=herbáceo, tre=trepador; Habitat:
borda=borda de floresta, ca=campo, fl=floresta, ru=ruderal, va=vassoural; *=espécie exótica;
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Justicia brasiliana Roth Acanthaceae arbu fl
Yucca guatemalensis Baker* Agavaceae arbu borda
Gomphrena vaga Mart. VU - Vulnerável Amaranthaceae tre fl
Pfaffia tuberosa Hicken Amaranthaceae herb ca, va
Lithraea brasiliensis Marchand Anacardiaceae aroeira-brava arb fl, va
Schinus molle L. Anacardiaceae aroeira-piriquita arb fl, va
Schinus polygamus Anacardiaceae assobiadeira arb va
Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae aroeira-mansa arb fl, va
Annona sylvatica A. St.-Hil. Annonaceae araticum arb fl
Centella asiatica (L.) Urb. Apiaceae herb ca
Eryngium horridum Malme Apiaceae gravatá-do-banhado herb ca
Hydrocotyle leucocephala Cham. & Schltdl. Apiaceae herb fl
Araujia sericifera Brot. Apocynaceae tre fl
Asclepias curassavica L. Apocynaceae oficial-de-sala herb fl
Ditassa burchellii Hook. & Arn. Apocynaceae tre ca, va
Forsteronia glabrescens Müll. Arg. Apocynaceae cipó-de-leite tre fl
Forsteronia thyrsoidea (Vell.) Müll. Arg. Apocynaceae tre fl
Mandevilla pentlandiana (A. DC.) Woodson Apocynaceae tre fl, va
Orthosia scoparia (Nutt.) Liede & Meve Apocynaceae tre fl
Orthosia urceolata E. Fourn. Apocynaceae tre fl
Oxypetalum pannosum Decne. Apocynaceae tre fl, va
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Oxypetalum tomentosum Wight ex Hook. & Arn. Apocynaceae tre va
Araceae sp.* Araceae hemi
borda,
fl
Monstera sp.1* Araceae hemi
borda,
fl
Monstera sp.2* Araceae hemi
borda,
fl
Spathicarpa hastifolia Hook. Araceae herb fl
Hedera sp.* Araliaceae hera tre fl
Schefflera arborea (L.) M. Gómez* Araliaceae arbu fl
Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick (antiga Butia capitata) EN - Em Perigo Arecaceae butiazeiro arb ca, va
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Arecaceae jerivá arb fl
Aristolochia triangularis Cham. Aristolochiaceae cipó-mil-homens tre fl, va
Asparagus setaceus (Kunth) Jessop* Asparagaceae tre fl
Asplenium claussenii Hieron. Aspleniaceae herb fl
Achyrocline satureoides (Lam.) DC. Asteraceae macela herb ca, va
Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze Asteraceae herb ca, va
Austroeupatorium inulifolium (Kunth) R.M. King & H. Rob. Asteraceae arbu va
Baccharidastrum sp. Asteraceae arbu va
Baccharis anomala DC. Asteraceae parreirinha-do-mato tre fl, va
Baccharis articulata (Lam.) Pers. Asteraceae carquejinha arbu ca, va
Baccharis cognata DC. Asteraceae arbu ca, va
Baccharis dracunculifolia DC. Asteraceae vassoura-branca arbu ca, va
Baccharis longiattenuata A.S. Oliveira Asteraceae vassourão arb fl, va
Baccharis tridentata Giuliano Asteraceae arbu va
Baccharis trimera (Less.) DC. Asteraceae carqueja herb va
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Baccharis trinervis Pers. Asteraceae tre fl
Calea serrata Less. Asteraceae tre fl
Chaptalia nutans (L.) Pol. Asteraceae arnica-do-mato herb fl
Chromolaena laevigata (Lam.) R.M. King & H. Rob. Asteraceae arbu va
Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera Asteraceae sucará arb fl
Dasyphyllum tomentosum (Spreng.) Cabrera Asteraceae sucará arb fl
Elephatopus mollis Kunth Asteraceae suçuaiá herb fl
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae cambará arb fl, va
Mikania cordifolia (L. f.) Willd. Asteraceae tre fl, va
Mikania glomerata Spreng. Asteraceae tre fl
Mikania involucrata Hook. & Arn. Asteraceae tre fl, va
Mutisia coccinea A. St.-Hil. Asteraceae tre fl, va
Pterocaulon cf. angustifolium DC. Asteraceae herb ca
Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Asteraceae maria-mole arbu ca, va
Senecio heterotrichus DC. Asteraceae herb ca, va
Senecio selloi (Spreng.) DC. Asteraceae herb ca, va
Soligado chilensis Meyen Asteraceae erva-lanceta herb ca, va
Trixis praestans (Vell.) Cabrera Asteraceae assa-peixe arbu fl, va
Vernonanthura nudiflora (Less.) H. Rob. Asteraceae alecrim-do-campo herb ca, va
Impatiens balsamina L.* Balsaminaceae herb borda
Begonia cucullata Willd. Begoniaceae begônia herb fl
Cybistax antisiphylitica (Mart.) Mart. Bignoniaceae ipê-verde arb fl
Dolichandra unguis-cati (L.) L.G. Lohmann Bignoniaceae unha-de-gato tre fl
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos* Bignoniaceae ipê-do-brejo arb fl
Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H. Gentry Bignoniaceae pente-de-macaco tre fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Bignoniaceae cipó-são-joão tre fl
Tynnanthus elegans Miers Bignoniaceae cipó-cravo tre fl
Blechnum austrobrasilianum de la Sota Blechnaceae herb fl
Cordia americana (L.) Gottschling & J.S. Mill. Boraginaceae guajuvira arb fl
Cordia ecalyculata Vell. Boraginaceae louro-mole arb fl
Tournefortia breviflora DC. Boraginaceae tre fl
Varronia curassavica Jacq. Boraginaceae balieira arbu ca, va
Varronia polycephala Lam. Boraginaceae arbu ca, va
Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. Sm. VU - Vulnerável Bromeliaceae cravo-do-mato epi fl
Tillandsia geminiflora Brongn. VU - Vulnerável Bromeliaceae cravo-do-mato epi fl
Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. VU - Vulnerável Bromeliaceae bromélia epi fl
Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. Cactaceae epi fl
Pereskia aculeata Mill. VU Cactaceae orapronóbis tre fl
Rhipsalis baccifera (J.S. Muell.) Stearn Cactaceae epi fl
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Cannabaceae taleira tre fl
Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae grandiúva arb fl
Maytenus cassineformis Reissek Celastraceae coração-de-negro arb ca, va
Pristimera andina Miers Celastraceae tre fl
Convolvulus crenatifolius Ruiz & Pav. Convolvulaceae tre ca, va
Dichondra sericea Sw. Convolvulaceae herb ca
Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. Convolvulaceae tre fl
Cayaponia sp. Cucurbitaceae tre fl
Sycidium gracile Cogn. Cucurbitaceae tre fl
Bulbostilys sp. Cyperaceae herb ca, va
Carex sellowiana Schltdl. Cyperaceae herb fl
Rhynchospora sp. Cyperaceae herb ca
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Dioscorea multiflora Mart. Dioscoreaceae rasga-canela tre fl
Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching Dryopteridaceae samambaia-preta herb fl
Diospyros inconstans Jacq. Ebenaceae caquizinho-do-mato arb fl
Erythroxylum argentinum Erythroxylaceae cocão arb fl
Acalypha communis Müll. Arg. Euphorbiaceae herb ca, va
Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg. Euphorbiaceae laranjeira-do-mato arb fl
Bernardia multicaulis Müll. Arg. Euphorbiaceae herb ca, va
Dalechampia micromeria Baill. Euphorbiaceae tre fl, va
Ricinus communis L.* Euphorbiaceae mamona arbu ru
Sapium glandulosum (L.) Morong Euphorbiaceae leiteiro arb fl
Sebastiania brasiliensis Spreng. Euphorbiaceae leiterinho arb fl
Sebastiania serrata (Baill. ex Müll. Arg.) Müll. Arg. Euphorbiaceae branquilho arb fl
Tragia volubilis L. Euphorbiaceae tre fl
Acacia mearnsii De Wild. * Fabaceae acácia-negra arb fl
Albizia edwallii (Hoehne) Barneby & J.W. Grimes Fabaceae angico-branco arb fl
Dioclea violacea Mart. ex Benth. Fabaceae olho-de-boi tre fl
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Fabaceae timbaúva arb fl
Inga marginata Willd. Fabaceae ingá-feijão arb fl
Inga sessilis (Vell.) Mart. Fabaceae ingá-ferradura arb fl
Inga vera Willd. Fabaceae ingá-de-beira-de-rio arb fl
Machaerium paraguariense Hassl. Fabaceae canela-do-brejo arb fl
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Fabaceae canela-do-brejo arb fl
Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze Fabaceae maricá arb fl, va
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae angico-vermelho arb fl
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.* Fabaceae canafístula arb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Rhynchosia cf. phaseoloides (Sw.) DC. Fabaceae tre fl
Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake* Fabaceae guapuruvu arb fl
Senegalia bonariensis (Gillies ex Hook. & Arn.) Seigler & Ebinger Fabaceae tre fl
Neomarica candida (Hassl.) Sprague Iridaceae herb fl
Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke Lamiaceae pau-gamela arb fl
Hyptis mutabilis (Rich.) Briq. Lamiaceae arbu fl
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Lamiaceae tarumã arb fl
Cinnamomum zeylanicum Blume* Lauraceae canela-de-cheiro arb fl
Ocotea catharinensis Mez VU - Vulnerável e Brasil Lauraceae canela-preta arb fl
Ocotea puberula (Rich.) Nees Lauraceae canela-guaicá arb fl
Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez Lauraceae canela-lageana arb fl
Persea americana Mill.* Lauraceae abacateiro arb fl
Strichnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Loganiaceae esporão-de-galo arb fl
Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. Loranthaceae erva-de-passarinho hemi fl
Heimia apetala (Spreng.) S.A.Graham & Gandhi Lythraceae erva-da-vida arbu fl
Amorimia exotropica (Griseb.) W.R. Anderson Malpighiaceae tre fl
Heteropterys aenea Griseb. Malpighiaceae tre fl
Heteropterys sp. Malpighiaceae tre fl
Janusia guaranitica (A. St.-Hil.) A. Juss. Malpighiaceae tre
fl, ca,
va
Abutilon umbelliflorum A. St.-Hil. (Figura 17) Malvaceae arbu fl
Byttneria urticifolia K. Schum. Malvaceae arbu fl
Ceiba crispiflora (Kunth) Ravenna* Malvaceae paineira arb fl
Krapovickasia urticifolia (A. St.-Hil.) Fryxell Malvaceae herb ca, va
Luehea dicaricata Mart. Malvaceae açoita-cavalo arb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Malvastrum coromandelianum Malvaceae herb ca, ru
Pavonia friesii Krapov. Malvaceae arbu ca, va
Pavonia sepium A. St.-Hil. Malvaceae carrapicho arbu fl
Pavonia xanthogloea Ekman Malvaceae arbu ca, va
Sida planicaulis Cav. Malvaceae herb fl, ru
Sida tuberculata R.E. Fr. Malvaceae herb ca, va
Sida urens L. Malvaceae herb ca, ru
Triumfetta sp. Malvaceae arbu va
Maranta arundinacea L. Maranthaceae araruta arbu fl
Leandra australis (Cham.) Cogn. Melastomataceae pixirica arbu fl
Leandra sp. Melastomataceae arbu ca, va
Cedrela fissilis Vell. Meliaceae cedro arb fl
Guarea macrophylla Vahl Meliaceae pau-d'arco arb fl
Trichilia claussenii C. DC. Meliaceae catiguá-vermelho arb fl
Trichilia elegans A. Juss. Meliaceae pau-ervilha arb fl
Cissampelos pareira L. Menispermaceae tre fl
Ficus cestrifolia Chodat imune Moraceae figueira-da-folha-miúda arb fl
Ficus luschanthiana (Miq.) Miq. imune Moraceae figueira arb fl
Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moraceae tajuva arb fl
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanj. & Wess. Boer Moraceae cincho arb fl
Campomanesia xanthocarpa Mart. ex O. Berg Myrtaceae guabirobeira arb fl
Eucalyptus sp.1* Myrtaceae eucalipto arb fl
Eucalyptus sp.2* Myrtaceae eucalipto arb fl
Eugenia hiemalis Cambess. Myrtaceae arbu
fl, ca,
va
Eugenia ramboi D. Legrand Myrtaceae batinga-branca arb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Eugenia rostrifolia D. Legrand Myrtaceae batinga-vermelha arb fl
Eugenia uniflora L. Myrtaceae pitangueira arb fl
Eugenia uruguayensis Cambess. Myrtaceae arb fl
Eugenia verticillata (Velloso) Angely Myrtaceae cerejeira arb fl
Myrcia multiflora (Lam.) DC. Myrtaceae guamirim arb fl
Myrcia palustris DC. Myrtaceae guamirim arb fl
Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand Myrtaceae guabiju arb fl
Myrciaria cuspidata Myrtaceae camboim arb fl
Psidium cattleyanum Sabine Myrtaceae araçá arb fl
Syzygium jambos (L.) Alston* Myrtaceae jambolão arb fl
Guapira opposita (Vell.) Reitz Nyctaginaceae maria-mole arb fl
Ochna serrulata Walp. Ochnaceae ócna arbu fl
Ligustrum japonicum Thunb.* Oleaceae ligustro arb fl
Campylocentrum aromaticum Barb. Rodr. Orchidaceae epi fl
Cattleya cf. intermedia Graham VU Orchidaceae epi fl
Octomeria crassifolia Lindl. Orchidaceae epi fl
Oncidium sp. Orchidaceae epi fl
Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W. Chase & N.H. Williams Orchidaceae epi fl
Oxalis sp. Oxalidaceae herb ca
Passiflora alata Curtis* Passifloraceae tre ca, fl
Passiflora elegans Mast. VU-Vulnerável Passifloraceae maracujá-mirim tre fl
Passiflora suberosa L. Passifloraceae tre
fl, ca,
va
Passiflora tenuifila Killip Passifloraceae tre fl
Phyllanthus niruri L. Phyllanthaceae quebra-pedra herb fl
Petiveria alliacea L. Phytolaccaceae capim-guiné herb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Seguieria aculeata Jacq. Phytolaccaceae tre fl
Peperomia blanda (Jacq.) Kunth Piperaceae herb fl
Peperomia catharinae Miq. Piperaceae epi fl
Peperomia pereskiifolia (Jacq.) Kunth Piperaceae epi fl
Peperomia tetraphyla Piperaceae
epi fl
Piper gaudichaudianum Kunth Piperaceae pariparoba arbu, arb fl
Plantago australis Lam. Plantaginaceae tansagem herb ru, ca
Andropogon bicornis L. Poaceae herb ca, va
Bambusa tuldoides Munro* Poaceae taquara ces fl
Chusquea ramosissima Lindm. Poaceae tacuarembó tre fl
Melica sarmentosa Nees Poaceae capim-trepador tre fl
Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv. Poaceae herb fl
Pharus lapullaceus Aubl. Poaceae herb fl
Saccharum angustifolium (Nees) Trin. Poaceae macega-estaladeira herb ca, va
Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. Podocarpaceae pinheiro-bravo arb ca
Ruprechtia laxiflora Meisn. Polygonaceae marmeleiro-do-mato arb fl
Campyloneuron nitidum (Kaulf.) C. Presl Polypodiaceae herb fl
Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota Polypodiaceae cipó-cabeludo epi fl
Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel. Polypodiaceae cipó-cabeludo epi fl
Polypodium angustum (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Liebm. Polypodiaceae epi fl
Serpocaulon menisciifolium (Langsd. & Fisch.) A.R. Sm. Polypodiaceae epi ca
Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. Primulaceae capororoquinha arb fl, va
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Primulaceae capororoquinha arb fl, va
Myrsine laetevirens (Mez) Arechav. Primulaceae capororoca arb fl
Myrsine lorentziana (Mez) Arechav. Primulaceae capororoca arb fl
Adiantum raddianum C. Presl Pteridaceae avenca herb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Doryopteris pedata (L.) Fée Pteridaceae herb fl
Pteris denticulata Sw. Pteridaceae herb fl
Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. Quillajaceae sabão-de-soldado arb fl, va
Clematis bonariensis Juss. ex DC. Ranunculaceae ter fl
Clematis denticulata Vell. Ranunculaceae tre fl
Gouania ulmifolia Hook. & Arn. Rhamnaceae tre fl
Hovenia dulcis* Rhamnaceae uva-do-japão arb fl
Eryobotria japonica (Thunb.) Lindl.* Rosaceae nespereira arb fl
Prunus myrtifolia (L.) Urb. Rosaceae pessegueiro-bravo arb fl
Chioccoca alba (L.) Hitchc. Rubiaceae cainca tre fl
Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. Rubiaceae rasga-trapo arb fl
Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. Rubiaceae herb
fl, ca,
va
Galium humile Cham. & Schltdl. Rubiaceae herb ca
Galium hypocarpium (L.) Endl. ex Griseb. Rubiaceae tre fl, va
Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl. Rubiaceae veludinho arb fl
Psychotria brachyceras Müll. Arg. Rubiaceae cafeeiro-do-mato arbu fl
Psychotria carthagenensis Jacq. Rubiaceae cafeeiro-do-mato arbu fl
Randia ferox (Cham. & Schltdl.) DC. Rubiaceae limoeiro-do-mato arb fl
Citrus limonia Osbeck* Rutaceae bergamoteira arb va
Esenbeckia grandiflora Mart. Rutaceae pau-cutia arb fl
Zanthoxylum astrigerum (R.S. Cowan) P.G. Waterman Rutaceae mamica-de-cadela arb fl
Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Rutaceae coentrilho arb fl
Banara parviflora (A. Gray) Benth. Salicaceae olho-de-pombo arb fl
Casearia decandra Jacq. Salicaceae guassatunga arb fl
Casearia sylvestris Sw. Salicaceae chá-de-bugre arb fl
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Xylosma pseudosalzmannii Sleumer Salicaceae sucará arb fl
Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex Niederl. Sapindaceae chal-chal arb fl
Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae camboatá-vermelho arb fl
Dodonaea viscosa Jacq. Sapindaceae vassoura-vermelha arbu va
Matayba elaeagnoides Radlk. Sapindaceae camboatá-branco arb fl
Paullinia elegans Cambess. Sapindaceae cipó-timbó tre fl
Serjania sp. Sapindaceae cipó-timbó tre fl
Urvillea uniloba Radlk. Sapindaceae tre fl
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. Sapotaceae aguaí-guassu arb fl
Chrysophylum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Sapotaceae aguaí-mirim arb fl
Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn. VU Sapotaceae coronilha-da-praia arb fl
Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl. Scrophulariaceae barbasco arbu ru
Buddleja thyrsoides Lam. Scrophulariaceae arbu va
Smilax campestris Griseb. Smilacaceae japecanga tre ca, va
Brugmansia suaveolens (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Sweet* Solanaceae arbu fl
Brunfelsia cf. australis Benth. Solanaceae arb fl
Capsicum flexuosum Sendtn. Solanaceae arbu fl
Cestrum strigilatum Ruiz & Pav. Solanaceae arbu fl, va
Salpichroa organifolia (Lam.) Thell. Solanaceae grão-de-galo herb ru
Solanum americanum Mill. Solanaceae erva-moura arbu ru
Solanum commersonii Dunal Solanaceae herb va
Solanum guaraniticum A.St.-Hil. Solanaceae joá-manso arbu ca, va
Solanum laxum Spreng. Solanaceae tre fl
Solanum mauritianum Scop. Solanaceae fumo-bravo arb fl, va
Solanum pseudocapsicum L. Solanaceae herb va
Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat
Solanum pseudoquina A. St.-Hil. Solanaceae peloteira arb fl
Solanum sanctaecatharinae Dunal Solanaceae joá-manso arb fl
Thelypteris spp. Thelypteridaceae herb fl
Daphnopsis racemosa Griseb. Thymelaeaceae embira arbu fl, va
Tropaeolum pentaphyllum Lam. VU-Vulnerável (Figura 17) Tropaeolaceae crem-nativo herb fl
Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae embaúba arb fl, va
Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini Urticaceae mata-pau arb fl
Parietaria debilis G. Forst. Urticaceae herb ru
Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke Verbenaceae tarumã-de-espinho arb fl
Citharexylum myrianthum Cham. Verbenaceae tarumã-branco arb fl
Lantana camara L. Verbenaceae camaradinha arbu va
Lantana fucata Lindl. Verbenaceae arbu ru, va
Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Verbenaceae gervão arbu ca, va
Anchietea parviflora Hallier f. Violaceae cipó-suma tre fl
Cissus striata Ruiz & Pav. Vitaceae tre fl
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis Vitaceae tre fl
Espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção e imunes ao corte
Entre as 261 espécies nativas encontradas no Morro José Lutzenberger, 11
espécies constam em listas de espécies ameaçadas e duas são imunes ao corte. Das
ameaçadas, todas as 11 espécies constam na Lista Oficial da Flora Ameaçada do Rio
Grande do Sul (Decreto Estadual 42.099, 2003) e uma delas, a canela-preta (Ocotea
catharinensis), consta também na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Brasil
(Instrução Normativa Nº 6, 2008). Duas espécies, figueira-da-folha-miúda (Ficus
cestrifolia) e figueira (Ficus luschnatiana) são imunes ao corte segundo o Código
Florestal do Rio Grande do Sul (Lei Estadual 9.519 de 1992).
Quadro 2. Listagem das espécies ameaçadas de extinção (Lista Oficial da Flora
Ameaçada do RS, Decreto 42.099 de 2003, e do Brasil, Instrução Normativa 06 de
2008) e espécies imunes ao corte (segundo o Código Florestal Estadual de 1992).
Legenda Ameaçadas no RS: VU = Vulnerável; EN = Em Perigo
Legenda Ameaçadas no Brasil: Brasil
Nome científico Família Status
Gomphrena vaga Mart. Amaranthaceae VU
Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick (antiga Butia capitata) Arecaceae EN
Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. Sm. Bromeliaceae VU
Tillandsia geminiflora Brongn. Bromeliaceae VU
Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. Bromeliaceae VU
Pereskia aculeata Mill. Cactaceae VU
Ocotea catharinensis Mez Lauraceae
VU e
Brasil
Ficus cestrifolia Chodat Moraceae imune
Ficus luschanthiana (Miq.) Miq. Moraceae imune
Cattleya cf. intermedia Graham Orchidaceae VU
Passiflora elegans Mast. Passifloraceae VU
Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.)
T.D. Penn. Sapotaceae VU
Tropaeolum pentaphyllum Lam. Tropaeolaceae VU
Na Tabela abaixo seguem as coordenadas (WGS 84) de alguns locais onde foi
observada a ocorrência de espécies ameaçadas ou imunes ao corte, no Morro José
Lutzenberger.
Nome científico Coordenada
Ocotea catharinensis S 30º06’42.9” W 051º19’01.2”
Cattleya cf. intermedia S 30º06’50.9” W 051º18’58.5”
Cattleya cf. intermedia S 30º06’52.7” W 051º18’58.6”
Sideroxylon obtusifolium S 30º07’01.6” W 051º18’56.5”
Ficus cestrifolia S 30º07’02.6” W 051º18’57.6”
Cattleya cf. intermedia S 30º07’01.2” W 051º18’59.6”
Ocotea catharinensis (Figura 19) S 30º07’03.3” W 051º18’58.5”
Ficus cestrifolia S 30º06’53.4” W 051º19’05.7”
Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º07’00.’” W 051º19’05.1”
Vriesea gigantea S 30º07’04.5” W 051º19’03.0”
Vriesea gigantea S 30º07’04.2” W 051º19’05.8”
Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º07’02.7” W 051º19’07.3”
Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º07’02.7” W 051º19’07.3”
Butia odorata (antiga Butia capitata)
(Figura 18) S 30º07’02.7” W 051º19’07.3”
Ficus luschnatiana (Figura 18) S 30º07’00.1” W 051º19’10.4”
Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º07’00.1” W 051º19’10.4”
Espécies exóticas
Quanto às espécies exóticas que foram observadas no Morro José Lutzenberger,
algumas merecem destaque:
1) paineira (Ceiba crispiflora) - esta espécie de paineira não é nativa do Rio Grande
do Sul, sendo que ocorre naturalmente apenas na região Sudeste do Brasil nos
estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A espécie é muito comum no Morro
José Lutzenberger onde são encontrados grandes indivíduos arbóreos nas matas
de encosta (Figura 16) e onde a espécie foi observada se regenerando em alguns
locais, no sub-bosque da mata. Ela é especialmente comum na porção norte do
fragmento de mata isolado na coordenada WGS 84 30º6’40.99” S 51º18’59.85”
O. A sua erradicação é complicada visto que a espécie já forma o dossel da mata
juntamente com espécies nativas e sob este dossel desenvolveu-se um sub-
bosque diversificado de espécies nativas, muitas características de ambiente
sombreado.
2) aspargo-samambaia (Asparagus setaceus) – esta espécie é um dos principais
problemas quanto a espécies exóticas invasoras no Morro José Lutzenberger. Ela
domina grandes trechos no sub-bosque de florestas do morro, formando por
vezes áreas quase impenetráveis (Figura 15). Em outros trechos não ocorre ou
aparecem alguns indivíduos esporádicos. Esta espécie é realmente de difícil
controle, visto que ocupa grandes áreas no sub-bosque das florestas, formando
por vezes densos emaranhados. E para dificultar ainda mais, ele se alastra
também através de rizomas, além dos frutos negros dispersos pelas aves. Ao
arrancá-la, os rizomas permanecem no solo, de onde a planta rebrota.
3) taquareira (Bambusa tuldoides) – Ela é especialmente comum na porção norte do
fragmento de mata isolado na coordenada WGS 84 30º6’40.99” S 51º18’59.85”
O
4) Eucalipto (Eucalyptus sp.) – o eucalipto não é uma espécie exótica invasora no
Morro José Lutzenberger, no entanto ocorre em uma área grande, na porção
noroeste do morro, onde é bem provável que tenha sido plantado.
Existem ainda várias outras espécies exóticas que ocorrem no Morro José
Lutzenberger, a maioria delas não ocorrendo em grandes áreas e sendo restritas a
pequenos trechos, principalmente em bordas das florestas, próximas a casas.
Comparação com outros estudos já realizados no local
Foram observadas várias espécies que ainda não haviam sido registradas como
ocorrentes no morro pelos estudos e levantamentos anteriores. Compararam-se as
espécies encontradas neste estudo com aquelas registradas por Schenkel (2009) para o
Morro José Lutzenberger. Destaque para a família Myrtaceae que foi enriquecida com
quatro espécies arbóreas antes não observadas, sendo elas: Eugenia uruguayensis,
Eugenia ramboi, Eugenia verticillata e Myrcia multiflora. A coronilha-da-praia
(Sideroxylon obtusifolium) é outra espécie arbórea que ainda não havia sido registrada
para o local, onde é rara. O tarumã-de-espinho (Citharexylum montevidense),
característico das florestas da Metade Sul do RS, também foi encontrado no morro,
onde ainda não havia o seu registro. As espécies arbóreas guassatunga (Casearia
decandra), joá-manso (Solanum sanctae-catharinae), veludinho (Guettarda
uruguensis), sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis), sucará (Xylosma
pseudosalzmanii), capororoca (Myrsine laetevirens), capororoca (Myrsine lorentziana),
tajuva (Maclura tinctoria), marmeleiro-do-mato (Ruprechtia laxiflora), canela-lageana
(Ocotea puclhella), tamanqueiro (Aegiphila integrifolia), ingá-de-beira-de-rio (Inga
vera), sucará (Dasyphyllum tomentosum) esucará (Dasyphyllum spinescens) também
anda não haviam sido registradas para o morro. Outras espécies encontradas no morro e
que ainda não haviam sido citadas são o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) e o
ingá-ferradura (Inga sessilis), as quais podem ser nativas, como também terem sido
plantadas, visto que estão próximas a alguns indivíduos de guapuruvu (Schizolobium
parahyba), espécie não nativa do RS. Schnkel (2009) encontrou 85 espécies arbóreas e
arbustivas para o morro enquanto no presente levantamento foram encontradas 91
espécies de árvores nativas para o morro e 40 espécies de arbustos nativos.
Algumas espécies já citadas nos estudos anteriores como ocorrentes no Morro
José Lutzenbeger não foram observadas nas três saídas de campo do presente estudo,
entre elas a canjerana (Cabralea canjerana), Pisonia aculeata, Sesbania punicea,
Miconia hiemalis, umbu (Phytolacca dioica), mamica-de-cadela (Zanthoxylum
rhoifolium). O camboim (Myrciaria tenella), citado por FZB (2002) como ocorrente na
área, também não foi observado, tendo sido observadas outras duas espécies de
camboim (Myrciaria cuspidata e Myrcia multiflora).
Enfoca-se a necessidade de mais estudos na área, pois mesmo tendo o presente
diagnóstico encontrado vários novos registros para a flora do Morro José Lutzenberger,
o esforço de campo pode ser ainda melhorado em estudos posteriores e novidades ainda
deverão aparecer. Da mesma forma estudos fitossociológicos também seriam
importantes para a área, para quantificar melhor a estrutura das formações vegetais
existentes.
Considerações finais
As 100 espécies de árvores nativas encontradas no Morro José Lutzenberger
representam 18,7% da flora de árvores nativas registradas até o momento para o Rio
Grande do Sul por Sobral et al. (2013). Matzenbacher et al. (2011) registraram a
ocorrência de 1005 espécies de plantas nativas para a Fazenda São Maximiano no
Morro São Maximiano, localidade de Passo do Petim em Guaíba-RS, área com 160
hectares. O Morro José Lutzenberger, que possui área cinco vezes menor (30 hectares),
apresenta número um pouco maior de espécies por hectare do que a Fazenda São
Maximiano. Ou seja, o Morro José Lutzenberger apresenta uma riqueza significativa de
espécies em uma pequena área, apesar das populações de algumas espécies de plantas
mais raras serem pequenas. Mas dentro de um contexto de conservação regional,
somando-se a outros fragmentos de vegetação nativa das proximidades, estas pequenas
populações são importantes para a manutenção destas espécies na região.
Treze espécies das 261 espécies nativas encontradas para o morro são ameaçadas
ou imunes ao corte, o que corresponde a 5% da flora do morro que possui ameaças ou é
protegida.
Aconselha-se a criação de Unidade de Conservação no Morro José
Lutzenberger, devido à relevante riqueza de espécies de plantas nativas presentes em
uma área pequena (30 hectares), considerando ainda que 5% da flora do morro é
ameaçada ou protegida, e considerando ainda existência de grande área coberta com
florestas em estágio avançado de sucessão. Além das justificativas apresentadas levando
em conta a flora, merece destaque também o refúgio e alimentação para a fauna (92
espécies de plantas com frutos principalmente para as aves) que a vegetação do morro
oferece e a importância paisagística para a cidade de Guaíba, visto a sua localização
central na cidade. Uma das categorias de Unidade de Conservação aconselhada é o
Parque Natural Municipal, o qual é de proteção integral e permite a visitação, para lazer,
recreação e com o objetivo de educação ambiental. Portanto, além de preservar um
resquício de vegetação natural de Guaíba, com significância para a conservação, um
Parque Natural Municipal estará também cumprindo papel importante para a educação
ambiental, lazer e qualidade de vida da população de Guaíba.
Referências Bibliográficas
DECRETO ESTADUAL 42.099. 2003. Lista Oficial da Flora Ameaçada do Rio Grande
do Sul.
FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E.; BROCHADO A.L.; GUALA II, G.F. 1994.
Caminhamento – Um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos.
Cadernos de Geociências, n. 12, p. 39-43.
FZB. 2002. Laudo de Cobertura Vegetal, Morro da Hidráulica, Guaíba-RS.
IBGE. 2004. Mapa da vegetação do Brasil e mapa dos biomas do Brasil. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em 29 de Novembro de 2012.
IBGE. 2012. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Manuais Técnicos de
Geociências, n.1. Rio de Janeiro.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06. 2008. Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de
Extinção. Ministério do Meio Ambiente.
LEI ESTADUAL 9519. 1992. Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul.
MATZENBACHER, N.I; LIMA, L.F.P; DETTKE, G.A.; DURIGON, J.; KIELING-
RUBIO, M.A.; TREVISAN, R. 2011. Flórula da Fazenda São Maximiano, Guaíba, Rio
Grande do Sul, Brasil. EDIURCAMP.
METROPLAN 2002. Análise ambiental expedita do Morro da Hidráulica. Município de
Guaíba-RS.
SCHENKEL, F.R. 2009. Levantamento florístico do componente arbóreo-arbustivo e
caracterização da vegetação do Morro José Lutzenberger, Guaíba, Rio Grande do Sul.
Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas, UFRGS, Porto Alegre-RS.
SOBRAL, M.; JARENKOW, J.A.; BRACK, P.; IRGANG, B.; LAROCCA, J.;
RODRIGUES, R.S. 2013. Flora Arbórea e Arborescente do Rio Grande do Sul. 2ª
Edição. Editora Rima.
Anexos
Figura 7. À esquerda, grande indivíduo de figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia) e
à direita indivíduo arbóreo de maria-mole (Guapira opposita) em flor.
Figura 8. Pau-ervilha (Trichilia elegans) e pau d’arco (Guarea macrophylla), duas
árvores comuns no sub-bosque de florestas em estágio médio e avançado do Morro José
Lutzenberger.
Figura 9. Epífitas observadas no Morro José Lutzenberger. À esquerda temos a
cactácea Rhipsalis baccifera e à direita a orquídea Trichocentrum pumilum.
Figura 10. Epífitas observadas no Morro José Lutzenbeger. À esquerda a orquídea
Cattleya cf. intermedia e à direita a cactácea Lepismium cruciiforme.
Figura 11. Epífitas observadas no Morro José Lutzenbeger. À esquerda a bromélia
Vriesea gigantea, a qual consta com Vulnerável na Lista Oficial da Flora Ameaçada do
RS. À direita Peperomia pereskiifolia.
Figura 12. Fruto e sementes de estojo-de-luneta ou olho-de-boi (Dioclea violacea), uma
das espécies de trepadeiras mais comuns das florestas do Morro José Lutzenberger.
Figura 13. Floresta em estágio avançado de sucessão no Morro José Lutzenberger,
Guaíba-RS.
Figura 14. Antiga área de campo, agora coberta por vassoural, este cercado por
florestas em estágio médio de regeneração.
Figura 15. Floresta em estágio avançado de sucessão com sub-bosque infestado pela
espécie exótica Asparagus setaceus, à esquerda. Ramo com frutos negros, à direita.
Figura 16. Tronco de paineira (Ceiba crispiflora) espécie exótica invasora de grande
porte, comum nas florestas do Morro José Lutzenberger.
Figura 17. À esquerda uma espécie de arbusto (Abutilon umbelliflorum) que ocorre nas
beiras de florestas do Morro José Lutzenberger, já à direita uma espécie de trepadeira
(Tropaeolum pentaphyllum) que ocorre no morro e que consta na Lista Oficial da Flora
Ameaçada do RS na categoria Vulnerável.
Figura 18. Grande indivíduo de butiazeiro (Butia odorata) com figueira (Ficus
luschnatiana) crescendo sobre ele.
Figura 19. Tronco e ramo com folhas de canela-preta (Ocotea catharinensis)
fotografada no Morro José Lutzenberger.
Figura 20. Ramo de canela-guaicá (Ocotea puberula) com folhas e frutos.
Figura 21. Tronco e parte da copa de grande indivíduo de guajuvira (Cordia
americana) encontrado na floresta em estágio avançado de sucessão, mata alta, das
encostas inferiores da face leste do Morro José Lutzenberger.
Figura 22. Lantana fucata, espécie de arbusto de bordas de mata e de vegetação em
estágio inicial de regeneração.