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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO-UNIVASF COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA Farmacologia Clinica de Pequenos Animais

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Page 1: DIABETES MELLITUS EM CÃES.ppt

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO-UNIVASF

COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIAFarmacologia Clinica de Pequenos Animais

Page 2: DIABETES MELLITUS EM CÃES.ppt

DIABETES MELLITUSConjunto de distúrbios metabólicos, caracterizado por

hiperglicemia decorrente da secreção insuficiente de insulina e/ou na sua atividade

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DIABETES MELLITUS EM PEQUENOS ANIMAIS

• Endocrinopatia comum em cães e pode ser fatal se não for diagnosticada e adequadamente tratada.

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MORFOFISIOLOGIA DO PÂNCREAS

GLÂNDULA MISTA

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PÂNCREAS EXÓCRINO

Àcinos Pancreáticos

Degradação enzimática de carboidratos, lipídeos e proteínas

Page 6: DIABETES MELLITUS EM CÃES.ppt

Insulina: células β , hipoglicemiante

Glucagon: células α , hiperglicemiante

Somatostatina: células δ ou D . Inibir secreções pancreáticas.

PÂNCREAS ENDÓCRINO

Polipeptídios pancreáticos: células PP, redução no apetite.

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Importante hormônio anabólico dos mamíferos

- Estimular o metabolismo dos carboidratos e lipídeos;

- Transportar glicose através das membranas plasmáticas das células sensíveis à insulina (adipósitos, músculo esquelético);

- Potente inibidor da lipólise

INSULINA

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HOMEOSTASE DA GLICOSE

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Classificação baseada na capacidade secretória das células beta pancreáticas:

Grupo I ou dependente de insulina;

Grupo II ou não dependente de insulina;

Grupo III (glicose alta e insulina normal devido a ação de hormônios diabetogênicos)

CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS

Page 10: DIABETES MELLITUS EM CÃES.ppt

Destruição das células betaPredisposição GenéticaHormônios Diabetogênicos (Glucagon, Hormônios do

crescimento, cligocorticoides, adrenalina)Estro, PrenhezObesidadeIdadeMedicamentosOutras doenças

ETIOLOGIA

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Deficiência insulina:

Diminuição da utilização de glicose, aminoácidos e ácidos graxos pelos tecidos periféricos (fígado, músculos e adipócitos).

Aumento na neoglicogênese hepática.

Acumulo da glicose dietética e hepática na circulação (hiperglicemia).

FISIOPATOLOGIA

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Concentração plasmática de glicose excede a capacidade de excreção renal (180 a 220 mg/dl -glicosúria).

A glicosúria cria uma diurese osmótica, causando poliúria e perda de peso.

A polidipsia compensatória impede a desidratação.

FISIOPATOLOGIA

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A gordura e a proteína do músculo são metabolizadas (gliconeogênese).

A glicose não penetra nas células ventromedial do hipotálamo, o centro da saciedade não é inibido (polifagia).

FISIOPATOLOGIA

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POLIÚRIA

POLIDIPSIA

POLIFAGIA

PERDA DE PESO

PRINCIPAIS SINTOMAS

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ANAMNESE

EXAME CLÍNICO Animal obeso Incidência de infecção (especialmente do trato urinário) Pancreatites Alopecia de aspecto endócrino Piodermatite Insuficiência cardíaca congestiva Prostatite Tumores testiculares Piometra Hepatomegalia Catarata Alterações na motilidade gastrintestinal.

DIAGNÓSTICO

Page 16: DIABETES MELLITUS EM CÃES.ppt

EXAMES COMPLEMENTARESGlicemia em jejumTeste de tolerância a glicoseProvas da função renal (uréia e creatinina)HemogramaPerfil Bioquímico SéricoEnzimas pacreáticasUrináliseRaio X

DIAGNÓSTICO

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DIAGNÓSTICOGLICEMIA EM JEJUM

Jejum de 12 horas.

Sangue com Fluoreto.

Soro separação rápida.

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DIAGNÓSTICOURINÀLISE

GlicosúriaQuando a glicemia é maior que a capacidade de reabsorção pelo TPC.

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POLIDIPSIA

POLIÚRIA

POLIFAGIA

EMAGRECIMENTO

CEGUEIRA COM CATARATA

HIPERGLICEMIA DE JEJUM

GLICOSÚRIA

ESTABELECIMENTO DO DIAGNÓSTICO

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Objetivo:Restabelecer a homeostase do metabolismo dos carboidratos,

lipídios e proteínas

Tratamento:Diabetis tipo I: Aplicações diárias de insulina

Diabetes tipo II: Hipoglicemiantes orais, dieta

TERAPIA DO CÃO DIABÉTICO

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NPHAdministração subcutâneaInício do efeito: 1 a 3hPico sangüíneo:4 a 8 horas; Duração total do efeito: 12 a 24 horas.

PZI: é considerada menos potente; mas de ação maior.

DOSECães pequenos (pesando menos de 15 kg) 1 U/kg Cães maiores (pesando mais de 25kg) 0,5 U/kg

TRATAMENTO

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Hospitalizar animal

Estabilizar glicemia (NPH, em dose matinal única).

Alimentos específicos para seu peso corpóreo. Cães pequenos 75 Kcal/kg de peso ao diaCães maiores recebem 40 Kcal/kg/dia.

Esquema de Alimentação:Metade da ração após a injeção de insulina Restante 6 a 12 horas mais tarde

TRATAMENTO DE ROTINA

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Objetivo: Manutenção da glicemia em níveis próximos do normal, prevenindo a recidiva dos sinais clínicos.

Monitorar os níveis de glicose no sangue e urina

Aplicar a insulina matinal

Levar ao Veterinário para reavaliar periodicamente até que se alcance um controle glicêmico satisfatório.

TRATAMENTO DOMICILIAR

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OBJETIVOS:

1. Avaliar a eficácia da insulina(Tipo de diabetes mellitus)

2. Avaliar o ponto mais baixo da glicemia ou o pico do efeito da insulina (Dose da insulina)

3. Determinar a duração do efeito da insulina(Número e intervalos das aplicações, tipo de insulina)

CURVA GLICÊMICA

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Menor glicemia (80 - 120mg/dl) ocorre 10 a 12 horas após a administração de insulina.

A duração do efeito da insulina deve ser de 20 a 24 horas.

CURVA GLICÊMICA IDEAL

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Programa alimentar visa minimizar a hiperglicemia pós-prandial, impedir ou corrigir a obesidade.

Fornecimento de diversas refeições, três ou quatro, ao longo do dia, começando com a administração de insulina.

O fornecimento da metade da ingestão diária total de calorias por ocasião da injeção de insulina e o restante aproximadamente 6 a 10 horas depois

MANEJO NUTRICIONAL E CONTROLE DE PESO

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MANEJO NUTRICIONAL E CONTROLE DE PESO

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