dia do farmacêutico
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20 DE JANEIRO
DIA DO FARMACÊUTICO
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FARMACÊUTICO
É um profissional da saúde de tradição milenar, sucessor dos boticários, perito no
uso de fármacos e medicamentos, bem como das consequências do seu uso ao
organismo humano ou animal.
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SÍMBOLO
A serpente representa a
sabedoria, o poder, a ciência e a
transmissão do conhecimento com sabedoria. A taça representa a cura.
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OFICIAL DE FARMÁCIA
É o auxiliar técnico do Farmacêutico nos seus diversos místeres profissionais sob sua
supervisão e responsabilidade.
CFF - RESOLUÇÃO Nº 61, DE 25 DE SETEMBRO DE 1968 - Art. 2º
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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
"Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde
demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção, a difusão de informação sobre
medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade
para assegurar o uso racional de medicamentos".
Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos 2001. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
É o conjunto de ações, promovidas por um farmacêutico, em colaboração com os demais profissionais de saúde, que visam promover o
uso racional dos medicamentos e a manutenção da efetividade e segurança do
tratamento.
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Segundo a OMS, a atenção farmacêutica (AF) é: um conceito de prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações
do farmacêutico. A AF é o compêndio das atitudes, os comportamentos, os
compromissos, as inquietudes, os valores éticos, as funções, os conhecimentos, as
responsabilidades e as habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia,
com o objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na
qualidade de vida do paciente.7
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
"É o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente
como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Nesse ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso
adequado do medicamento. São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a influência dos
alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as
condições de conservação dos produtos".
Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos 2001. Brasília: Ministério da Saúde, 2001
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ATENDIMENTO FARMACÊUTICO
"É o ato em que o farmacêutico, fundamentado em sua práxis, interage e responde às demandas dos usuários
do sistema de saúde, buscando a resolução de problemas de saúde, que envolvam ou não o uso de
medicamentos. Este processo pode compreender escuta ativa, identificação de necessidades, análise da situação, tomada de decisões, definição de condutas,
documentação e avaliação, entre outros".
OPAS (org.). Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p.
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ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
"É um componente da Atenção Farmacêutica e configura um processo no qual o farmacêutico se
responsabiliza pelas necessidades do usuário relacionadas ao medicamento, por meio da detecção, prevenção e resolução de Problemas Relacionados
aos Medicamentos (PRM), de forma sistemática, contínua e documentada, com o objetivo de alcançar
resultados definidos, buscando a melhoria da qualidade de vida do usuário".
OPAS (org.). Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p.
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INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
"É um ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e profissionais de saúde, que
visa resolver ou prevenir problemas que interferem ou podem interferir na
farmacoterapia, sendo parte integrante do processo de acompanhamento/seguimento
farmacoterapêutico".
OPAS (org.). Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p
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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
"É o processo que compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna; a
dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de
medicamentos eficazes, seguros e de qualidade".
Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos 2001. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
É quando utilizamos o medicamento correto e de origem conhecida, com orientação médica e farmacêutica, nos horários e nas quantidades
especificadas na literatura. Todo medicamento apresenta riscos, mesmo
quando utilizado de forma correta. O seu consumo de forma racional objetiva
proporcionar o máximo benefício com uma minimização
dos possíveis efeitos prejudiciais.http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d1ebd3804745871090afd43fbc4c6735/Cartilha+o+qu
e+devemos+saber+sobre+medicamentos.pdf?MOD=AJPERES
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AUTOMEDICAÇÃO
A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são “percebidos” pelo usuário, sem a
avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).
A propaganda muitas vezes induz e incentiva o consumo de determinado medicamento que nem sempre é o indicado para aquela necessidade.
http://www.anvisa.gov.br/propaganda/folder/uso_indiscriminado.pdf
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USO INDISCRIMINADO DE MEDICAMENTOS
O uso indiscriminado de medicamentos não se restringe somente à automedicação. Está relacionado à “medicalização”, ou seja, uma forma de encontrar a cura para as doenças e promover o bem-estar usando
exclusivamente o medicamento.
http://www.anvisa.gov.br/propaganda/folder/uso_indiscriminado.pdf
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RISCOS CAUSADOS PELA AUTOMEDICAÇÃO
Uma das preocupações frente à automedicação e ao uso indiscriminado de medicamentos é o risco de
intoxicação. A intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar dentre as causas de intoxicação
registradas em todo o país, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados. Os analgésicos, os antitérmicos e os anti-inflamatórios representam as classes de medicamentos que mais
intoxicam.
http://www.anvisa.gov.br/propaganda/folder/uso_indiscriminado.pdf
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PRESCRIÇÃO OU RECEITA MÉDICA
A prescrição é o ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e duração do tratamento; esse ato é expresso mediante
a elaboração de uma receita médica.Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos 2001. Brasília: Ministério da Saúde, 2001
Trata-se de uma ordem escrita, emitida por profissional habilitado (médico, dentista e médico
veterinário, e ainda por enfermeiros somente dentro de alguns programas de Saúde Pública).
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PRESCRIÇÃO OU RECEITA MÉDICA
O uso do nome genérico no receituário médico e odontológico é obrigatório.
Decreto Presidencial N°793
No âmbito do SUS, as prescrições pelo profissional responsável adotarão
obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a
Denominação Comum Internacional (DCI).Brasil. ANVISA Resolução N°10/01
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PRESCRIÇÃO MÉDICA E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A prescrição é o instrumento no qual se apóia a dispensação. Deve cumprir aspectos legais contidos na Lei n°5991/73 e na
resolução da ANVISA, n°10/01.
A receita apenas deve ser aviada se:•Estiver escrita a tinta, em vernáculo por extenso e de modo
legível, observados a nomenclatura e sistema de pesos e medidas;
•Contiver nome e endereço residencial do paciente;•Contiver descrito o modo de usar o medicamento;
•Contiver a data e assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência, e n° de inscrição do
respectivo Conselho Profissional.
Lei Nº 5991/73 – Art. 35 19
DISPENSAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DO MUNICÍPIO DO RJ
Todas as unidades de saúde devem dispensar os medicamentos em local próprio que possibilite a
dispensação e o depósito exclusivo da farmácia. Fica vedada a dispensação de medicamentos nos
consultórios médicos ou de outros profissionais.
A dispensação de medicamentos deve ser realizada mediante apresentação de receita.
Carteira de Serviços/SMSDC-RJ/2010 - 18p.
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VALIDADE DAS RECEITAS
A validade da receita comum deve ser determinada pelo médico. Se a medicação for de uso contínuo e
não houver especificação da validade de receita simples, esta terá validade para dispensação de até 12
meses para anticoncepcionais e até 6 meses para demais medicamentos. Para tanto, o médico deve
prescrever na receita no campo “quantidade” a informação que o medicamento é de “USO
CONTÍNUO”. Para efeitos de validade de receita simples, NENHUM anti-inflamatório, analgésico,
antitérmico, antibiotico deve ser considerado como uso contínuo.
Carteira de Serviços/SMSDC-RJ/201121
ELABORADO POR:
ELAINE PAIXÃO SILVAFARMACÊUTICA DA ESF – CMS JARDIM ANÁPOLIS
BRUNO PEREIRA DE CASTROFARMACÊUTICO DA ESF – CMS ADÃO PEREIRA NUNES
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2013.
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