dia 10 dia 11 - marxists.org · são paulo. a mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes...

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Kubitschek não pode contiuar indefi- nidamente a acender uma vela a Deus e outra ao Dia- bo, a falar em luta contra o subdesenvolvimento e fa- zer concessões vergonhosas aos trustes americanos, a desfiar falsas promessas ante os trabalhadores para em seguida, reduzi-los à fome. sinais evidentes de que o povo náo está maii disposto a suportar a ação criminosa do grupo entre- guista e reacionário que rodeia o Presidente da Repú- blica. Ora com ameaças, ora com insidias, essa cama- rilha impede qualquer medida efetiva no sentido do desenvolvimento independente do pais do bem-es- tar do povo. Sabota veladamente a candidatura d* marechal Lott prepara, com sua política impopular, a vitória eleitoral üe Jfinio Quadros, o favorito dos trustes petrolíferos. Coloca o desenvolvimento do país em função dos empréstimos norte-americanos, relê- gando as amplas oportunidades que se abrem para e progresso com independência. Estimula o enriqueci mento ostentoso de um punhado de parasitas, por meio da carestia e da especulação, enquanto nega aos trabalhadores qualquer direito a participarem da ri- queza por eles criada. Contra esta politica é que os operários, os esíudan- tes, os militares e todo o povo começam a erguer vigo- ror.os protestos. Por todo o pais os trabaltadores se levantam num poderoso movimento pela elevação ge- ral dos salários. Mais de um milhão de operários re- clamam reajustamento salarial somente no Sio e em São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança- se a nova batalha contra a sabotagem governamental ao projeto de diretrizes e bases ào ensino. !U.i'.p-se n oficialidade democrática do Exérrito, apuUinde de- Rassombradamente a Frente Parlamenta: Naciona- lista no inquérito do vidro plano e c&^detiando a", in- clinações entreguistas do governo. O movimento de massas está impulsionando as forças políticas mais ligadas ao povo para novas po*'- ções. Quando a Frente Parlamentar Nacionalista as sume uma atitude combativa em face dos agente dos trustes infiltrados no governo, quando o PTB de- safia a Light, a Bond and Share e o próprio JK com o projeto Temperam, a exigência de medidas de emer- gência contra a carestia e a campanah pela revisão do salário minimo, nestes atos se reflete o estado-de- espirito das mansas, que estão indo às ruas para reclamar a mudança da politica ao governo. A gravidade da situação em que se colocou o sr. Kubitschek, com sua duplicidade favorável aos inimi- 70S do povo, pode ser medida pelo recente editorial do >rgâo governista "Ultima Hora», que faz a seguinte advertência: "... Se o Presidente da República não souber encontrar agora uma resposta capaz de dar ao povo a certeza de que os sacrificios têm um limite, e de que este limite chegou então a ira, a revolta e o desespero, lentamente acumulados, acabarão poi voltar-se contra o próprio Chefe da Nação, -orno res- ponsável máximo». Que resposta estão dando, no entanta, os homen» do governo ao clamor popular? Mais uma vez presen- :iamos a farsa degradante da união dos reacionários do governo e da oposição para enfrentarem juntos a revolta do povo. Os entreguistas e os tubarões que cer- cam o Presidente da República entraram em pânico com as lutas populares conlra a carestia e pelo au- mento de salários, com a ação nacionalista da FPN do PTB e da oficialidade democrática do Exército Com as calças na mão, murmuram ameaças de esta- do-de-sitio, sunondo com isto intimidar as forcas no- cionalistas e os setores da esquerda. Mandam a Belo rlorizonte o coronel Humberto de Melo, que na quali- dade de aoente do FBI ou de membro do Conselho Na- cional de SeguTcmra r-o <" -cS" exatamente fa- Ia em passar «durex» na Constituição. Por baixo do pa- no, èsseb setores do governo corvejam o apoio da di- reção da UDN e se aliam ao «•cristão novo» do lega- lismo, Carlos Lacerda. Nem as massas trabalhadoras, nem os setores po- liticos nacionalistas podem deixar-se intimidar e con- fundir pelas manobras e ameaças dos grupos antina- cionais. O momento exige uma luta firme e tenaz pela mudança da política e da composição do governo por medidas nacionalistas e democráticas, como as- sinala o artigo do Luiz Carlos Prestes que publicamos hoje e quc reflete a opinião dos comunistas sobre a atual conjuntura do país. O povo precisa ir às ruas, em manifestações paci- ficas, para exigir do governo soluções legais porém eficazes, enérgicas, e não ilusórias para os proble- mas angustiantes do abastecimento e dos preços! O povo não auer a desordsm, mas também não quer a ((.'oiicliil na 11.' página' POSSE DA TERRA CRÉDITO :, MAQUINAS MÉDICOS ' .'.üUUrtiiJ \ Resoluções da I ConferêncÍ2 dos Livradores Fluminenses 5.c págin») A MANIFESTAÇÃO Dl PROU* TO CONTRA.A ÇJkRESTJA DE VI, DA, PROMOVIDA. PELOS MAR! TIMOS ANTE A CÂMARA FEDERAI (FOTO) COM O APOIO DOS LI DERES SINDICAIS DAS DEMAIS CORPORAÇÕES OPERÁRIAS, DE VE SER ENTENDIDA PELO GOVER NO COMO SEP.A ADVERTÊNCIA DE QUE OS TRABALHADORES - E COM ELES TODO O NOSSO PO VO - 1STAO DISPOSTOS A UAO S Ü P àt *A* PÁ^AMINTI >S PRIVAÇÕES E SOFRIMENTOS CAU SADOS PELA INCONTROLADA ELEVAÇÃO DOS PREÇOS DOS GE- NEROSE UTILIDADES. E A LUTA ORGANIZADA CONTRA O ALTO CUSTO DA VIDA JA ESTA SE AVO LUMANDO E INTENSIFICANDO, NA BASE, NO CSTRITO FEDERAL, DE UM PLANO QUE TEM A SUA FRENTE AS CONFEDERAÇÕES I SINDICATOS OPERÁRIOS, COM APOIO DOS ESTUDANTES E DO NAS DE CASAS, ESTANDO PRE VISTA A REALIZAÇÃO DE DIVER sos comícios em bairro: e CONJUNTOS RESIDENCIAIS, E UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO CENTRAL NO PRÓXIMO D4A 10 (REPORTAGEM NA lia. PAGINA). JK ante o dilema: fiCAK COM O POVO OU TRAIU A NACAÓ È A DEMOCRACIA 0.a página; Protesto Popular W JÈ3 JK* ws OS COMUNISTAS E A SUCESSÃO PRESIDENCIAL ¦mnÀmt- Ift. mi m.- DIA 10 COMÍCIO NO RIO DIA 11 COMÍCIO EMS. PAULO ÉÉÉPS Artigo de LUIZ CARLOS PRESTES na 3.» págin* /

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Page 1: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 — SALAS 1711/1712

É Hora De lutarO clima de Intranqüilidade que começa a envolver

o país confirma a advertência feita repetidas yèze.<pelos comunistas e outros setores democráticos: — ogoverno do sr. Kubitschek não pode contiuar indefi-nidamente a acender uma vela a Deus e outra ao Dia-bo, a falar em luta contra o subdesenvolvimento e fa-zer concessões vergonhosas aos trustes americanos, adesfiar falsas promessas ante os trabalhadores paraem seguida, reduzi-los à fome.

Há sinais evidentes de que o povo náo está maiidisposto a suportar a ação criminosa do grupo entre-guista e reacionário que rodeia o Presidente da Repú-blica. Ora com ameaças, ora com insidias, essa cama-rilha impede qualquer medida efetiva no sentido dodesenvolvimento independente do pais • do bem-es-tar do povo. Sabota veladamente a candidatura d*marechal Lott • prepara, com sua política impopular,a vitória eleitoral üe Jfinio Quadros, o favorito dostrustes petrolíferos. Coloca o desenvolvimento do paísem função dos empréstimos norte-americanos, relê-gando as amplas oportunidades que se abrem para eprogresso com independência. Estimula o enriquecimento ostentoso de um punhado de parasitas, pormeio da carestia e da especulação, enquanto nega aostrabalhadores qualquer direito a participarem da ri-queza por eles criada.

Contra esta politica é que os operários, os esíudan-tes, os militares e todo o povo começam a erguer vigo-ror.os protestos. Por todo o pais os trabaltadores selevantam num poderoso movimento pela elevação ge-ral dos salários. Mais de um milhão de operários re-clamam reajustamento salarial somente no Sio e emSão Paulo. A mocidade estudantil, após uma ondasem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra a sabotagem governamentalao projeto de diretrizes e bases ào ensino. !U.i'.p-se noficialidade democrática do Exérrito, apuUinde de-Rassombradamente a Frente Parlamenta: Naciona-lista no inquérito do vidro plano e c&^detiando a", in-clinações entreguistas do governo.

O movimento de massas está impulsionando asforças políticas mais ligadas ao povo para novas po*'-ções. Quando a Frente Parlamentar Nacionalista assume uma atitude combativa em face dos agentedos trustes infiltrados no governo, quando o PTB de-safia a Light, a Bond and Share e o próprio JK como projeto Temperam, a exigência de medidas de emer-gência contra a carestia e a campanah pela revisãodo salário minimo, nestes atos se reflete o estado-de-espirito das mansas, que já estão indo às ruas parareclamar a mudança da politica ao governo.

A gravidade da situação em que se colocou o sr.Kubitschek, com sua duplicidade favorável aos inimi-70S do povo, pode ser medida pelo recente editorial do>rgâo governista "Ultima Hora», que faz a seguinteadvertência: "... Se o Presidente da República nãosouber encontrar agora uma resposta capaz de dar aopovo a certeza de que os sacrificios têm um limite, ede que este limite já chegou — então a ira, a revoltae o desespero, lentamente acumulados, acabarão poivoltar-se contra o próprio Chefe da Nação, -orno res-ponsável máximo».

Que resposta estão dando, no entanta, os homen»do governo ao clamor popular? Mais uma vez presen-:iamos a farsa degradante da união dos reacionáriosdo governo e da oposição para enfrentarem juntos arevolta do povo. Os entreguistas e os tubarões que cer-cam o Presidente da República entraram em pânicocom as lutas populares conlra a carestia e pelo au-mento de salários, com a ação nacionalista da FPNdo PTB e da oficialidade democrática do ExércitoCom as calças na mão, murmuram ameaças de esta-do-de-sitio, sunondo com isto intimidar as forcas no-cionalistas e os setores da esquerda. Mandam a Belorlorizonte o coronel Humberto de Melo, que na quali-dade de aoente do FBI ou de membro do Conselho Na-cional de SeguTcmra — r-o <" -cS" exatamente — fa-Ia em passar «durex» na Constituição. Por baixo do pa-no, èsseb setores do governo corvejam o apoio da di-reção da UDN e se aliam ao «•cristão novo» do lega-lismo, Carlos Lacerda.

Nem as massas trabalhadoras, nem os setores po-liticos nacionalistas podem deixar-se intimidar e con-fundir pelas manobras e ameaças dos grupos antina-cionais. O momento exige uma luta firme e tenaz pelamudança da política e da composição do governopor medidas nacionalistas e democráticas, como as-sinala o artigo do Luiz Carlos Prestes que publicamoshoje e quc reflete a opinião dos comunistas sobre aatual conjuntura do país.

O povo precisa ir às ruas, em manifestações paci-ficas, para exigir do governo soluções legais — porémeficazes, enérgicas, e não ilusórias — para os proble-mas angustiantes do abastecimento e dos preços! O

povo não auer a desordsm, mas também não quer a

((.'oiicliil na 11.' página'

POSSEDA TERRACRÉDITO :,MAQUINASMÉDICOS

' .'.üUUrtiiJ

\ Resoluções da I

ConferêncÍ2 dosLivradores

Fluminenses —

5.c págin»)

A MANIFESTAÇÃO Dl PROU*TO CONTRA.A ÇJkRESTJA DE VI,DA, PROMOVIDA. PELOS MAR!TIMOS ANTE A CÂMARA FEDERAI(FOTO) COM O APOIO DOS LIDERES SINDICAIS DAS DEMAISCORPORAÇÕES OPERÁRIAS, DEVE SER ENTENDIDA PELO GOVERNO COMO SEP.A ADVERTÊNCIADE QUE OS TRABALHADORES -E COM ELES TODO O NOSSO PO

VO - 1STAO DISPOSTOS A UAOS Ü P àt *A* PÁ^AMINTI >SPRIVAÇÕES E SOFRIMENTOS CAUSADOS PELA INCONTROLADAELEVAÇÃO DOS PREÇOS DOS GE-NEROSE UTILIDADES. E A LUTAORGANIZADA CONTRA O ALTOCUSTO DA VIDA JA ESTA SE AVOLUMANDO E INTENSIFICANDO,NA BASE, NO CSTRITO FEDERAL,DE UM PLANO QUE TEM A SUA

FRENTE AS CONFEDERAÇÕES ISINDICATOS OPERÁRIOS, COMAPOIO DOS ESTUDANTES E DONAS DE CASAS, ESTANDO PREVISTA A REALIZAÇÃO DE DIVERsos comícios em bairro: eCONJUNTOS RESIDENCIAIS, EUMA GRANDE MANIFESTAÇÃOCENTRAL NO PRÓXIMO D4A 10

(REPORTAGEM NA lia. PAGINA).

JK ante o dilema:

fiCAK COM O POVO OU TRAIUA NACAÓ È A DEMOCRACIA

0.a página;

Protesto PopularW JÈ3

JK* ws

OS COMUNISTASE A SUCESSÃOPRESIDENCIAL

¦mn Àmt- Ift. mi m.-

DIA 10COMÍCIONO RIO

DIA 11COMÍCIO

EMS. PAULO

ÉÉÉPS

Artigo de LUIZ CARLOSPRESTES na 3.» págin*

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PÁGINA I NOVOS RUMOS 4 a 10 - 9 - 1959

/ITÓRIA DOS POVOSi

PENSAS AARMAS ATÔM

41 BILHÕESPARA ARMAMENTOS

O fim io mês de agostooi assinalado por uma im-¦ortante vitória das forçasa paz: o acordo tácito en-re a União Soviética e asotênclas ocidentais — Es-ados Unidos e Inglaterra- para suspensão têmpora-Ia das provas atômicas.

A 28 de agosto, o govêr-o soviético anunciou oflci-

: lmente estar disposto a¦ oncluir com as pcítênclas. cldentais um acordo para; proscriçào definitiva das(xperifincla» com armas nu-(leares.

Os soviéticos — sX6 a con-i lusáo desse acordo — com-] rometem-se a suspende,- as] rovas com armas atômicas< termonucleares enquanto£ s potências ocidentais n&o: .iniciarem as suas.

UM POUCO DE HISTÓRIA

As experiências com ar-mas atômicas e termonuclea-res — Isto é, bombas atômi-cas e de hidrogênio —¦ vêmdesde a SegundR GuerraMundial. Foram os EstndosUnidos o primeiro pais a efe-tuA-las. lançando cm segui-da bombas atômicas sobreas cidades japonesas do Hi-rorhtma e Nagassaki, arra-sando-as, e x t e r m I nandogrande parte de sua popu-laçâo e contaminando de talforma as áreas das duas ci-dades e seus arredores queainda hoje morrem vitimasdaquelas explosões. Criançasnasceram deformadas emconseqüência. E presume-seque multas outras pessoasainda morrerfto vitimas deleucemia.

Jfil.TO SÉRGIO MACHADODE OLIVEIRA

Após longa enfermidade, faleceu no dia 1 do cor-rente o Major Júlio Sérgio Machado de Oliveira, luta-dor destacado e querido da causa da emancipação na-cion.il do Brasil.

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Júlio Sérgio, filho dooficial do exército Djal-ma Ulrlch de Oliveira ede D. Amélia Machadode Oliveira, nasceu a 13de outubro de 1910, nacidade de UrugauianaRio Grande do Sul.

Brilhante oficial doExército, goza ndo delargo prestigio entre co-legas e superiores porsua cultura, espirito dedisciplina e dedicação aotrabalho, Júlio Sérgiodesde o inicio de sua car-relra militar foi um rstu-dioso devotado dos pro-blemas nacionais. Em ..1937 empenha-se na lutacívica em prol do desen-volvimento Independente

da economia do pnis, trabalhando ativamente na cam-

panha popular pela criação da siderurgia nacional.Nas difíceis condições do Estado Novo. contribui ab-negadamente para a mobilização do povo contra o

fascismo, para a rutura das relações rio Brasil rom as

potências do Eixo. para a declaraçfio rio guerra do

Brasil a essas potências. Todos os patriotas quc so vo-

taram h campanha pela organização c o envio h Euro-na da Forca Expedicionária Brasiliera, pela solidarie-dade e ajuda dn povo brasileiro aos seus prac nhascombatentes, sabem o que foi a incansável atividadede Júlio Pérpio na Liga de Defesa Nacional, que cen-

trallzava a ação patriótica em torno daqueles elevadosobjetivos Ansioso pnr participar da guerra foi incorpn-rarlo à 2a. Divisão da F.E.B., que não chegou a ser em-barcada Após a derrota do nazismo, teve destacaraatuação na luta pela democratização do pais. pelaconvocação da Assembléia Constituinte, tendo dado

prova nessa ocasião, de agudo espirito de vigilãn-

cia contra as tentativas golpistas reacionárias, contra

as quais desenvolveu eficiente atuação. Foi preso pe-Ia primeira vez por ocasião do golpe rie 29 rie outubrode 1945 Nos anns seguintes, participou com destaqueda luta pelo petróleo, pela .sua exploração em base

estatal, tornando-se um dos precursores rin atual mo-

vimento nacionalista, pela notável atuação patrióticaque então desenvolveu, ao lado de seus companheirosde farda, nas campanhas cívicas do Clube

Militar. Vi-

tima das incompreensões da época, foi preso em 19Me levado ante o tribunal. Seu comportamento, na pri-são durante o ano e meio em que esteve ilegalmentedetido, constitui exemplo para todos os patriotas, pe-Ia firmeza e altivez com que defendeu seus ideais.

Posto em liberdade por absolvição, mas sob a amea-

ci'iminente de ser condenado em segunda instância,como em seguida aconteceu. Júlio Sérgio tomou a

Sve decisão de renunciar á sua vida profissional,como única forma de continuar ocupando o seu postode primeira linha na luta em defesa da.s causas do

povo Desdc.então até o dia rie sua morte, en rentou

os duros sacrifícios ria viria clandestina com Inexce-divcl coraeem e estoicismo.

Estreitamente ligado á prática da luta do povobrasileiro, Júlio Sérgio ao mesmo tempo dedicou-se

urame longos anos ao estudo das ciências sociais,

tendo se tornado um profundo conhecedor rio maneis-

To Patriota conseqüente, dotado de elevado espirito

de fraternidade, inspirou todo n seu pensamento e tt-

a a sua rica atividade politica na compreensão dos

estreitos laços que unem a toda a humanidade na lu-

ia nela paz e a emancipação social, manifestandosempre o seu irrestrito apoio militante ã causa da so-

lldarieclade internacional rios povos.A Classe operária e sua vanguarda comunista, os

patriotas e democratas irmanados nas fileiras rio

movimento nacionalista, todo o povo brasileiro la-

montam profundamente a morte de Julio bèr-

gio Machado rio Oliveira. Sua vida de trabalho e sa-crificio em prol ria emancipação rio Brasi' é um exem-

p'o rie firmeza rio caráter, de fidelidade o rie heroísmoem prol rias causas rio povo. Seu nome ficará parasempre gravado no coração generoso da gente brasi-loira.

Rio. 2 de setembro de 1959.Luiz Carlos PrestesCarlos MarlghelaAgliberto de AzevedoIvan Ramos Ribeiro

Finda a guerra, foi pro-posta na ONU, pela UniftoSoviética, a proibição terml-nante e para sempre das ar-mas atômicas. Os EstadosUnidos, acreditando deter oseu monopólio Indefinida-mente ou por muitos anos,rejeitaram Rs propostas so-viéticas.

lístabeleceu-se assim acorrida ãs armas atômicasDentro em pouco a URSSexperimentava as suas, emais tarde a Grã-Bretanhaseguia o mesmo caminho. Asbombas atômicas sucederam-se as de hidrogênio, aindamais terríveis.

E continuarem a ser repe-lidas na ONU todas as pro-postas para a sua interdição.

UMA DECISÃOIMPORTANTE

Cerca de 200 explosõesatômicas Já haviam sido efe-tuadas — mais de três quar-tas partes pelos EstadosUnidos e Inglaterra. Os po-vos reclamavam a proibiçãodas armas de extermínio ernmassa. Um passo importan-te fei então dado pela URSScom esse objetivo- A 31 demarço de 1958 o Sovlet. Su-premo da URSS resolvia sus-pender unllateralmente asprovas com bombas atômi-cas e de hidrogênio, conci-tando os governos das potên-cias ocldentats a fazerem omesmo. Anunciava Moscou:não reiniciaremos as expe-rlênciag atômicas se o Oci-dente as abandonarem tam-bém.

Mas logo depois veio umasérie enorme de provas atô-micas e termonucleares nodeserto de Nevada, nos Es-tados Unidos. O govf mo so-vlético deu por findo 0 pra-zo de cessação rie suas expe-riênclas. E anunciou a decl-são de Igualá-las em níime-r0 ás das potêncins ociden-tais.

A continuação das provasatômicas seria um gravlssl-mo perigo para r humatüda-de. A atmosfera terrestreaumentava dia a dia suacarga de contaminação atô-mlca, pondo em perigo a vi-da humana em todo o globo.

Os sábios atômicos alerta-ram os governos para a gra-ve ameaça. E. ante o fra-casso completo dos que acre-ditavam poder ter ° mundoajoelhado a seus pés pelaforça das armas, melhoraramas conriiçôcp para a cessnçã.orias provas com bombas atô-micas e de hidrogênio.

Mais de um ano depois dahistórica decisão da URSS,os Estados Unidos e (Irã-Bretanha resolviam BUspen-der também suas experiên-cias para fins militares até31 de outubro rie 1959.

E agora, aproximando-seo término desse prazo — en-quanto prosseguem em Ge-nebra conversações paraprescrição das armas atômi-cas — rs duas potênr-ws-oei.--dentais anunciam a sua pror-rogação até 31 de dezembrodéste ano.

NOVA PROPOSTADA URSS

Foi quando a agencia so-viética TASS transmitiu ocomunicado do governo daURSS ide 28 de agostoi de-cidir.do manter a suspensão

das provas com armas atô-micas p termonucleares en-quanto Rs potências ociden-tais não reiniciarem as suas.Mais ainda: o governo sovié-tico anuncia estar disposto aconcordar com as seguintesmedidas:

1) Suspensão definitivadas experiências com armasatômicas e termonucleares:

2i Destruição dos esto-que.s das referidas arnias;

3) Proscrição total dasmesmas, através de umacordo internacional .

MAS, E A FRANÇA?

A decisão das potênciasdetentoras d« armas Rtômi-cas o termonucleares de ces-sar suas experiências se de-para agora com um sérioobstáculo: a França de Der.anlle resolve realizar ex"periênclas com bombas atô-micas.

A França, como g« sabe, éaliada dos Eit3i!os Unidos,Inglaterra e Alemanha Oci-dental no pacto de guerra,io Atlântico Norte (OTAN).Assim, a violação de umacordo (mesmo tácito 1 entreu Leste e o Oeste por umpais membro da OTAN põeInevitavelmente em perigoaquele acordo. Desanimariaa esperança de um acordodefinitivo e formal.

Além disso, os militaristasda República Federal Alemãjá anunciaram sua decisão

i através do Ministro daGuerra, Straugs) de que sea França fabricasse bombas'atômicas, a Alcnfanha Oci-dental se considerava «ar-rastada> à corrida aos ar-mamentos nucleares.

Sabe-se também que, Jáagora, os militaristas oci-dental-alemãfg estão asso-ciados com os fr.tnceses nafabricação da bomba atômi-ca francesa.

A decisão da França ln-quieta particularmente ospovos da Europa e du Nor-te da África. Da Europa,porque a entrada da Alemã-nha Ocidental na competi-ção atômica aumentará operigo do militarismo ger-mAnico sobre todo o Contl-nente, Na África, porque aFrança pretende efetuarsuas experiências não em seuterritório metropolitano, masno Saara. Esta decisão, co-mo era natural, provocou in-dignação e protesto? porparte rins povos norte-africa-canos. Protestos oficiais jáforam feitos ao governofrancês pelos governos riaLibéria. Ghana, Guiné, Etlô-pia, Sudão, Tunísia, Marro-cos. Libla e República Ara-be Unida.

Se a riecisáo do governode De Gaulle fôr mantida.estará em perigo mesmo oacordo temporário entre aspotências ocidentais e aUnião Soviética.

Poderá o Presidente Eise-nho\ver exercer Influência

I

ERALDO VIANA

Não fala em nome dos

comunistas

Os comunistas rieCampos, Estado do Rio.estão comunicando aosirabalhadores e a todaa população do NorteFluminense que o sr.Ernlrio Viana náo inter-preta o pensamento doscomunistas e não pode,pois, falar ou apjlr emseu nome.

junto ao general De Gaullepara que êle abandone suamania de «grandeza» e osinsensatos projetos atômi-cos, que sõ poderão impediro alivio da tensão internado-nal?

Existe esta possibilidade.Se a França náo encontrarmão forte nas sua.s aventu-ras bélicas, não Irá adiante,pois sozinha náo-pode fazera guerra sequer contra umpovo colonial-

Não podemos esparar que os interessados no prós-seguimento da corrida armamsntista renunciem facilmenteà manutenção do nível de seus lucros astronômicos.

À notícia das conversações entre Krusehiõv e Eise-nhower, as ações dos consórcios militares na Bolsa doNova York sofreram uma queda drástica.

Os trustes ligados à produção de foguetes tele-guiados e outras armas de guerra foram os que maisreagiram negativamente ante a possibilidade de um ali-vio da tensão internacional. A perda de valor global desuas ações atingiu, nos dias subseqüentes à informaçãodo encontro Eisenhower-Kruschiov, a cerca de 5 bilhõese 500 milhões de dólares.

O órgão de imprensa dos monopólios «Wall StreefJournal» indagou ansioso: «A primeira pergunta consisteno seguinte: Não serão reduzidas as verbas para a de-fesa?»

Três dias depois o Presidente Eisenhower aquietavaos círculos interessados na corrida armamentista. E san-cionava a lei, aprovada pelo Congresso, destinando 40bilhões e 945 milhões de dólares para as despesas mi-litares (diretas) no ano fiscal de 1959 a 1960.

As verbas em apreço possibilitam às indústrias dcguerra dos Estados Unidos ligadas às forças aéreas con-tar com encomendas do Estado no valor de 18 bilhõef675 milhões de dólares.

VISITA DE EISENHOWERO anseio de paz dos povos

é invencível. Pela primeiravez no apôs-guerra, a visitade um governante dos Esta-rios Unidos á Europa nãoencontra os famosos «Go lio-me!» com que eram recebi-dos em toda parte.

Ao contrário, assinalam asagências telegráficas quemelo milhão de londrinossaudaram o Presidenta dosEstados Unidos com alegriae entusiasmo, porque sa-biam-no empenhado numamissáo de paz, de aproxima-ção com a União Soviética.

O principal objetivo davisita de Eiscnhower à Eu-ropa, para encontros 'm se-parado com o chanceler Ade-najer, o Prlinelro^MinlstroMacMIllan, o Presidente DeGaulle e o «premier» ltalla-

no Segnl parece ser ellmi-nar — ou pelo menos amai-nar — contradições exlsten-tes entre estes países.

Sabe-se que os mllltaris-tas da Alemanha Ocidentalnão admitem ainda um acôr-rio com a União Soviéticavisando a paz. O sonho dosmilitaristas alemães é umaguerra de revanche contra aURSS, 6 a conquista rie ter-rilórios pertencentes á Po-lônla e ã Tchecoslováqula,seus vizinhos, é varrer daface da terra a RepúblicaDemocrática Alemã.

Náo são boas as relaçõesentre a República FederalAlemã e a Grã-Bretanha.Existem sérias divergênciasno terreno comercial, quan-to a zonas de Influência e àcorrida armamentista.

A França, por sua vez,

con.sidera-se legrada por nã»obter um apoio aberto dosEstados Unidos á sua guer-ra colonial na Argélia. Nãose contenta mais com os ml-Ihôes de dólares para lubrl*ficar sua máquina de guer-ra em ação na África d»Norte.

A Itália, transformada erabase de foguete dog Esta»rios Unidos, partilha dos pe-rigos a que a expõe serne-lhante política, sem alean»Çar grandes vantagens.

Em resumo, hã dlvergên»cias — que tendem a agra-var-se caso não haja um en-tendi mento em favor da paamundial — tanto entre og

países da Europa Ocidentalcomo entre eles, de um la-do, e os Estados Unidos, dooutro.

EM ERUPÇÃO.

V fJ

mm\\\\\\\mm\X ^ JJ ^Sll/^ÚMj/W

¦Pt fflWmmm\:* -lÜfà®

J^ AMERICA, \\!?W"SHLjrffá l lATINA XV^^f^B

-60 MHHÕES M-DÓLARES DA URSS À BOLÍVIAAo reprotfuzir uni telegra-

ma da FP sobre umn ofertade concessão de credito aogoverno rin Bolívia para ex-piorar n í en petróleo, o¦'Correio da Manhã" tentaconfundir seus leitores. Pa-rere que tem grande dúvidaquanto á capacidade w. ra-ciocinio deles, Segundo aKl', a URSS teria oferecidoa Bolívia BO milhões rie dò-bres de crédito, s Juros de'!.'"¦ no Rno, a longo prazo,para fornecimento rie equl-(inmentn técnico petrolífero.

E quando só há motivo.» deregozijo por ta! oferta,ipols o.« Estados Unidos re-cusam semelhantes créditossem interesse na Indústria depetróleo do pais que o re-cebei, o "Correio da Manhã"coloca a seguinte nota daredação ao pt4 rio telegrama:"Começa-se a ver porquetantos "nacionalistas" brasi-lelros são contra os Interessesbrasileiros na Bolívia. Em

primeiro lugar a Rússia. Éprr-clro ceder o passo áURSS".

Haverá alguém que con-funem este tipo de créditooferecido pela URSS — paraa compra de equipamentos —com os empréstimos norte-americanos, que exigem aentrega do petróleo ou pelomenos a participação de ca-pilais americanos na sua ex-ploração?

Créditos semelhantes, aUnião Soviética tem dario amuitos países, sem qualqtieiparticipação na exploraçãodp..>. riquezas do país favore-r.ldo. i o caso inclusive daArgentina. Ai, os americanosexploram diretamente o pe-tróleo argentino; a URSSconcedeu um crédito parafornecer equipamentos, semnada ter a ver com o petró-leo argentino.

O mais é Intriga tóla do"Correio da Manh4r.

CRÉDITO RUSSO "

AO PETRÓLEOBOLIVIANO ^0.^7LA PAZ, 15 - AnunrU-st (foi

a Itussla ofrrrrtu & mim dc A60 0011.(1011 it díilatf! como crMit^.

VacimientOi Pctrnlifnns Bu

ida pri*rabalhiia rnalj

aos.livianos

Essa Inlorraacllo Iol dadardrratlo Sindical dos Ttorfj F'fUolrintv a qualce e t defrfldf, unmrírrancli

iif ésse rtnprrsllino, (juc dll oirido iilirlalnirntc por Mosro

cuhdiçdn siimamriiir vanifaiis, como sejam Juro* nniuis

p«r t r ti tr», louco priwoiimortiraçio i «Juda Ifrnira.

Iria, rm lac» dn nt-taiiva alisnln!do» jovrriius capitalista* doi K

dos Unidos c <S» Btiropa -s unr-saJvaçÂo para a crise rcutiô-

im do Yaclmknto» t do Es-.do". (KP)N, da R. «?> Comcça-sr a ver

lorqui li nin "nacionaliMjis"rasllelros lio contra os Inlcrcs-rs bmllrlroí na Bollvl». Em pri-í»Uo lnjar a Bdsila E' preciso.,.« o pa.»

^'nsa^^

NOVOS RUMOS

Üiretoi — Mário AlvesGerente — Guttemberg

CavalcantiRedator-chefe — Orlanrto

Bomfim Jr.Secretário — Fragmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facó,Paulo Motta Lima, Mariada Graça, Luis Ghilardinl,

MATRIZRedação: Av. Rio Bxan-

co, 257, 17.» andar, S/1712— Tel: 42-7344

Gerência: Av. Rio Bran-;o, 257, 9.' andar, S/905Endereço teleRnUico —

líNOVOSRUMOS»ASSINATURAS

Anual CrS 250,00Semestral , " 130.00Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, des-pesas ft parte

N. avulso .. CrS 5,00N,' atrasado . " 8,00.,

i

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Thulz Carlos Prestes J

O pleito eleitoral de 1960, no qual o povo brati-lelro deverá eleger oi sucessor*, dos Srs. Juscelino Kubi-Ischek e João Goulart, assume neste momento uma gran-de significação politica.

As campanhas pela sucessão presidencial despertam

para q vida politica amplas camadas da população, «ce-leram o processo de seu esclarecimento e impulsionam eavanço do movimento nacionalista e do movimento ope-rário e democrótico.

Io c|UA_r_ A.s -.tua.fio po-

-nua cm (íue se desenrolaa campanha eleitoral cara-cipn__-.se pelo choque cadave/ mais agudo entre as cor-rentes nacionalistas , popu'a*res e os grupos eutregulstos eretrógrados (|tie servem anc.pltnl monopolista dos Ks-lados Unido.-.

O (ovérttB do Si Kubiis*rei. continua realizando con-cessões bo imperialismo nor-le-americano o recusando kh

atendei' nas reclamo.- damaioria da nação no semi-dn or alterações substanciai*na .ua orientação politicarontreianto, Importantes ron-qili-Hlas parciais tem sidy as-/inaladas pelas forças piitri-óticas, Além dn êxito concre*

o que constitui a defesa dopetróleo brasileiro contra asinvestidas dos trustes. umpasso adiantp acaba de seidado com a encampação daCLERO, subsidiária da Bondand Share. pelo governo doRio Grande ao 'tínl. «Io qnfrepresenta profundo golpe nomonopólio estraugeuo deí-nergia elétrica. A rui ura da-negociações entre o governorio Brasil t o FimdO Mone-i?no Internacional Ioi outroacontecimento significativo,que alcançou repercussão emiono o continente. Ao tomaressa atitude, o Sr. Kubistchek¦releu è« exigência do movi-mento nacionalista *» às 'h-ias rios trabalhadores t dupovo contra a carestia. re-chaçando pela primeira vezns, 'inposic.õcs daquela organi-7H<*âo' financeira controladapelos imperialistas norte-ame-ricanos. Ultimamente, comoresultado de uma tenaz iam*punha popular. íoram desa-lojados das posições-chavesque ocupavam no aparelho d'Estado os Srs. Lucas. Lope-Roberto Campos, GarridoCorres * outro.- conhecido-eiitreguistas. Se este fato re-uresenta uma Inegável viló-ria nacionalista. .- necessário

pi* r:n vista, entretanto, que( recente reforma ministerialifto levou ao- postos de no-/.rno homens merecedores dRconfiança do povo.

('iu fator particularmentefavorável ao rxito da^ torçasnacionalistas e democráticas»-:n im-.s. pais é o alivio (iaif-usPu internacional que severifica nos últimos tempos,Com o debilitameiuo eccle-rado do ¦-.-''lema ca -italista e

i fortalecimento continuo dosistema socialista, torna-se<*ada vez maisdiíici! o vKsen-cadeaniento da guerra n un-dial ou ate mesmo a nianu-lenção da "guerra fria" e dater-:ão entre as grande.'1 po-lêncins. Oi iicontecimenlosdas últimas semanas, assina-lado,- pelas reuniões cie Oe*tu-bra. as visitas de Ko*-'ovno' Estados Unidos e df1N*i\'o:i á •'mão Soviética,assim como a-s próximas vi-.ilas de Kruschoiv aos Esta-dos Unidos e de Eisenhower áURSS representam êxitos in-contestáveis (ia política deoa*/, do govèrn. soviético eda luta des novos pela pa/i» revelam a iwsibilidade deefetiva coexistência pacificaentre n-* duas maiores poién-rias. cuio entendimento écondição b*-"' ¦ •¦¦.ni lmnediradefla.ração (ic uni conflito

mundial I*-*ia noi.. situaçãoreflete-se em no.-so pais. es-liinulaiuio as torças q'i<* i*-slstem ao Imperialismo noi-le-aiuciicaiio e pugnam po:uma politica externa inde-pendente de na*/, e amizadecom iodos os povo-, incltisi-vf com _ Uniáo Soviética «demais paisps socialistas.

o povo brasileiro náo lo-gruu, porém, até m>o;a. s i-iar do poder os partidáriosii., dependência ho iinperia-lismo ianque cuja Inlerte-rência em nossos assunto-internos se manifesta publi-ia menie através das declara-cões afronlosas do embaixa-(iui Cabot, A politica econò-niica r financeira, mesmoa pos ¦_ demissão de Lucas Lo-

.pes e Roberto Campos, co:--luitia a ressentir-.-, de aspei-'o? anlinacionais e luiüpo-oulares. sobretudo no qui*tauge ao comércio exterior,•so sistema cambial, ao aba.*-.ircimeuto t preços. Persiste

a recusa a abril' novos mo-rados, s reatar relações ioma URSS p outros paises sou-alistas. A recente elevação dodólar-caíe impulsionou a do-valorização do cruxeiro ncbeneficio exchisivo das lati-fundiários t exportadores, em

.detrimento do poder aquisi-nvo das massas. Enquanto semantém de né o plano d'estabili/.acáo monetária, «o-'o novo Ministro da Fazendacontinua aplicando, não to-

ma o governo qualquer me*ilida "*;etiv_ para o tombai'A carestia. Ultimamente sur-

.•.'pm ameaças à liberdade sin-dical p ao direito de greve,assim como manifestações dfanticomunismo por parle dapotfclfl i)0'íf;ca e outros ó:_ío.«do poder.

Esses asoevtos impopuia <"•ri., politica do governo espe-

. Ialmei.fr « alj*n vertiginosado custo (ir. vida. acentuam odescontentamento do povoque se manifesta por v__e_ d'lorma espontânea e violenis.

.como nos acontecimentos deNiterói. Nn situação assim cri-adu conjucam-se obieliva-iiienlp o* esforço1! dos eleme::-los entreguistas e reacloná-cios p-' .í"i. íl«,<i "*-'¦"'-•tad''"*

.no governo ou mil;fem v.soposição. De um lado. o? **.r-tores pvó-imperlalistas do ?o-vêrno tratam de impor a po-lírica de submissão ao caoi-

.iii monopolista estvange^o,d_ concessões- aos latifundiã-rios. de carestia desenfreada.Xa meri!da em que ímtDÓemp-[r poética, cresce a mdig-nação dn= massas', estreita-sea base social do covêmo, cuiodesprestifio aumenta, Deoutro lado. os <",*<vp""i't ,".:¦* e

,reacionários da fno'*:""i. no-tadnmente setores dírlpente.»dn tTD\ e a-- forcas d.. 24 deasôsto, sem desiitir de sua-1tentativas golvilstas, l*tr.**niaproveitar-se do desconteta-mento nopular para Sp moverdn uovêrno, atrav!s do golpeo setor nacionalista.

Embora sejam extrema*mente complexos o.-* ínterês-ses oue se entrechoenm naatual situação politica. oconflito entre nacionalistas eentreguistas define, no fun-dnmental, o aeni.am""•¦¦> deforça'-* '*a!'a o pleito eleitoralde 19B0.

pei.i sen aspecto cletiiagógicu, capa/ tle puganar impor-larij.es camadas populares. Procura beneliciarse do seu-timento de oposição <• do descontentamento popular ge*rados e agravados pela política econômica e Ihianceirado atual governo. A lim de conseguir a adesão de setu*res dar. camadas médias e das massas trabalhadoraslevanta a bandeira da moralidade administrativa e daluta contra a corrupção, atitude que llie \alen, em Sáu

Paulo, o apoio <Ip algumas lòrça.v políticas 'de base

popular

Na realidade, pülélil av principais posições polinas de |ànio Quadros se ideulilieaiii com o programa

das torçjis autinacionais e antipopiilarcs, líui novembrode I9õ5 converteu São I aulo no reduto da conspiração

golpista e enlie«uisla (pie visava impedii a posse dos(••leitos pelo povo. mutilei no poder as forças do 2-1 deagosto e implantar o "regime de exceção" reclamado

pelos agentes do imperialismo norte-americano comoCarlos Lacerda. A campanha eleitoral de outubro deIW,.S mostrou como sabe utilizar os dinhetros <? a pressãodo poder público em seu benefício. S.m particularmenteelucidativos os contratos de construção, -sem concorreu-cia pública, de usinas termelétricas e outras obras, emSáo Paulo, num valor superior a cinco bilhões de cru/.eiros. I.' conhecida sua posição contrária ao monopólioí-stalal do petróleo. Quando os grupos ligados ao imperialisino lançavam a campanha conlra os <• iipreendhiieu-

##V.

Ira candidalura lançada _ sucessão presi-i do si. |ãnio Quadros, uu. sc apresenta

\ prhdin*. il Ioi ., ¦como candidato de oposição ao atual governo. (J ex-go

vernador úc Sao Paulo tem como patronos a alta dire*

ção da UDN, os grupos responsáveis pelo golpe de 2*4

de a"ôslo. elementos reacionários e entreguistas corno

Carieis Lacerda, e seus porta-vozes sáo n "Estado de

Sáo Paulo". "Correio da Manhã". "O Globo" e outros

ór"áos identificados com os interesses dos trustes es

Irangeiros.

A candidatura Jânio Quadros se caracteriza também

¦^'__í**_ÍB ___p*k'-íi'.ii"':-í-:' ¦'*•'^?-i-.i/tf'* *-_.'«íi>__s___.___j

•j_-__i RBuSQj ___Bla-x¥^i[l'A^ ¦ ^^jIvTwíSÍK^^^vsBS ___Pp*.

___^_._^^íí_-H > ,"}.J. *. . * . > \

wMiFmmi mW¥>& <• • *<*^. ' *$'*l,!___f_

Luiz Carlos Prestei

ios estatais, lendo em mira sabotar o desenvolvimentoindependente de nossa economia. Jânio Quadros asso-

ciou-se a tal movimento, em entrevista ao "Correio da

Manhã". Sua alegada oposição ao atual governo limi-Ia-se a.simples exploração demagógica, sabido como é

ipie sempre apoiou os aspectos mais negativos da açãorrovernamental: manifestou-se pela reforma cambial, exi-'_;ida pelo Fundo Monetário Internacional para deter i»

desenvolvimento econômico do país. e declarou-se sob-

dario com a politica financeira de Lucas Lopes, (pie

dorravou consideravelmente a carestia da vida.

•\o assumii tais posições. Jânio Quadros tornou-seintérprete de grupos econômicos dos mais reacionáriosrio país - os latifundiários, exportadores e banqueiroslidados ao comércio exterior, que constituem ò cerneda oligarquia paulista vinculada ao imperialismo. Aliado.s a setores retrógrados de outras regiões do paise.vtes grupos pretendem alcançar o poder com JânioQuadros para tentar restringir o desenvolvimento in-

clustrial através da suposta "estabilização monetária",abolir o chamado "confisco cambial" e desvalorizarainda mais o cruzeiro, congelar os salários e vencimen-los e estender os privilégios do capital estrangeiro sobo disfarce de proteção à "livre empresa".

lànio Quadros é o candidato ideal das lòrças entre-"ii.stas e reacionárias. Sua candidatura representa um

perigo precisamente porque, pela primeira vez, essas

forças encontraram uma figura demagógica capaz de

enganar os setores "descontentes da população e misli-

ficar uma parte das massas trabalhadoras e' populares.

Lm oposição à candidatura de Jânio Quadros, nume.

rosos deputados da Frente Parlamentar Nacionalista, a"ala moça" do PSD, os militares do dispositivo vitorioso

a 11 de novembro e outros setores do nacionalismo lan"

çaram a candidatura do marechal Teixeira 1 xixt, Minis-

tro da Guerra.

Chefe inilitai do* acontecimento? de I9õ5 Loll

esteve a tronlc -Ias hi.j-ya* que garantiram a legalidad.democrática c lem sido. durante o atual período gover-nanicutal. uma Figura representativa tio setor naciona-lista do governo e um defensor da Constituição. Comuexpressão do sentiinenlo nacionalista do Exercita, o mm*

rechal Teixeira I oll é um partidário intransigente du

monopólio estatal do petróleo, Propiigna o voto paru us

analfabetos, declara-se lavorável a medidas de retoriniiagrária e nao permitiu que o l.xercito lóss*e lançadoconlra os posseiros (|in de ,iimas na mão. lutaram pelaterra uo oesle do Paraná, Pronuncia se pela limitaçãodas remessas do capital estrangeiro r tem se oposto .ms

aspectos mais ne'_iifivo" da reforma cambial,

Lançada pelu> scloie- nacionalistas (Íh coligaçãoao\eniameiital. a caudidatiira Loll foi aceita pelo pur-Tido majoritário governamental, o PSD. contra a vou-

i.ide dos grupos reacionários que influem na direção

desse partido. Tais grupos preferiam um candidato de"uniáo nacional" das lon as conservadoras, a fim dc

i-ular as forças democráticas e evitar que o embate elei-

loral sc trave em lermos de lula enire nacionalismo -

enlreguismo.

A candidatura Lotl rellete a.s contradições exisleiiles

no seio do próprio governo e cia coalizão de partidossiluacionislas, Articulada por setores radicais do nacio

iialisiuo. logo ficou sujeita us pressões do grupo reacio-

uárioda cúpula do PSD. t) marechal Loll. militar decla

radamente conservador, lem manifestac|o, no lado (li

promuiciainentus patrióticos e democráticos, opiniões

inaceitáveis, como a que se opõe ás relações diploma*

licas entre o brasil <• a Uniáo Soviética, listes pontosde vista do marechal Lotl dificultam o apoio das lòrças

nacionalistas e populares a sua candidatura e liivorecein

a propaganda demagógica de Jânio Quadros. iMitrelan*

lo, a adesão do marechal I ."H ao programa de "n .ornais

de base" do PTB flimilação da remessa de lucros das

empresas estrangeiras, reforma agrária, lei de gro\creforma cia previdência social e recuperação do \"i-

deste i e a conseqüente indicação tle seu noinu ¦- con

venção nacional do PTB significam uma n nplia.ãn da

base política e popular de sua caiididaliua.

Ue outro lado. pelo lato dc surgii vinculado aos

partidos governaineiitais a candidatura do marechal

Lott sofra'a influencia negativa dos atos impopulares

do governo, sobretudo no que diz respeito aos aspectosreacionários de sua política econômica e financeira quese refletem 'diretamente na crescente elevação dos pre-ços. A modificação dessa política, a aplicação de me/

didas tendentes a romper com a deiiendencia ao iinpi -

rialismo • conter a alta acelerada cio custo da vida. é

rondição necessária para qus a candidatura ligada aosituacionismo possa contar com o apoio popular e euln n

tar com sucesso x camrpanhn demagógica de |aniuQuadro*

Nao sr ilevc excluil n possibilidade de que u (piadmaluai da sucessão sofra Iransloniiações substanciais,desde que se tenham em couta outras contradições davida política do pais e os obstáculos que se erguemdiante de cada uma das candidaturas ja lançadas. \ocampo da coligação situacionista, as principais contra-dições se manifestam entre o PSD e o PTB, lauto uo

que concerne às divergências de ordem política e pro.gramática como no terreno da disputa de posições, (J

problema da vice presidência na chapa do marechalLotl, ainda náo decidido, suscita dificuldades que nãose podem desprezar. Por sim vez, o sr. Ademar deBarros insiste em jogar com a sua candidatura «* arli-iiila com o PRI. unia "terceira força" eleitoral a lim deinfluir na escolha definitiva dos candidatos. Igualmenli

perduram obstáculos à unificação das forças em torno;le Jânio Quadros. Amplos setores da UDN, particular*mente no Nordeste, onde as seções udenistas. com algo-mas exceções, assumem posições nacionalistas e demo-cráticas e se aliam ao PTB e. aos comunistas, ainda re.sistem à candidatura do ex-governador paulista. O si.|uraci Magalhães, utilizando a bandeira das reivindicaçóe.. do Nordeste, procura articular o lançamento despii nome com o apoio de «Mores dn I D\ ¦* do PM).

lllEm face do problema da

"ucessâo, o esfór.o dos co-munistas d«v« ter concen-trado nas mguintej tare-ias políticas:

A \ Participar ativa-y\ 1 mente, e desde já,

I da campanha elei-I § tor ai e intervir

no. acontecimentosa (im de contribuor paraassegurar a vitória das fôr-ças nacionalistas e democrá-tieas. Neste sentido, é neces-sário intensificar a atuaçãoentre as massas e, junta.mente com a luta por suasreivindicações, realizar oalistamento eleitoral, partici-par da discussão do proble-ma sucessório nas fábricas,bairros, escolas e outros lo-cais, a íim de .*>e as pró-prias massas se manifestem,critiquem as posições doscandidatos e formulem suasexigências a eles t ao atualgoverno. Deste modo, é pos-sível dar mais vigor, nos pró*xlmos meses, à luta perma-nente Qu. sustentamos por

democrático, através de tno-dificações da politica c com-posição do atual governo, Acampanha eleitoral para asucessão presidencial criacondições particularmente favoráveis ao êxito dessa luta,visto qne o governo e as tàt-ças políticas que o apoiampodem ser agora mai,- sen-siveis à pressão das massastrabalhadoras e populares,aos reclamos da opinião na*cionalista • democrática.Ademais, a mudança de ru-mos do govârno é imprescin-dível para ampliai e consoli-dor a coligação eleitoral emtôino da candidatura apoia.da pelas forças nacionalis-tas e pelos partidos políticossituacionistas. Uma vez queo programa de «reformas debase» do PTB obteve o concordáncia oficial da direçãodo PSD, já pode contar comampla maioria para seraprovado no parlamento,sendo indispensável, potém,a pressão das massas para,que essas reformas, no maisbreve praio, sejam con'*a-

)

Explicar ao povocomo se agrupamvs forças políticasp.ra a sucessão,revelar o sentido

e as características de cadacandidatura. Para isto é ne-ces::ário esclarecer, com basecm fatos e argumentos, ocaráter entreguista e reacio-nário da candidatura JânioQuadros, mostrar as forçasreacionárias que a apoiam ea politica em que se inspi-ia, alertar o povo para quenáo se deixe ludibriar pelasartimonhas demagógicas epseudomoralizantes dessecandidato, fazendo esforcesa fim de ganhar para as P«-siçõe.s nacionalistas todosaqueles que equivocadamenteainda seguem ao ex-governflfdor de São Paulo. Em rela-çáo à candidatura do maré-chal Teixeira Lott, devem oscomunistas mostrar ao poroas características patrióticase democráticas das lòrçasque lançaram essa cândida-tura. Ao mesmo, tempo, êindispensável criticar firme-mente as posições concilia-doras de Lott, exigir sua de-linição em torno de proble-mas bá-.icos paia o _ povo,apresentar reivindicações aocandidato e aos partidos qu»o sustentam. Consideramosque. em torno da candidatu-ra do marechal Teixeira Lott,é possível reforçar agora o mo-vimento nacionalista. Os co-munistas e outras forças po-pnlares não são, assim, in-diferentes á necessidade deconsolidação dessa cândida-tura, que pode vir a ser porpor eles apoiada. Com *ste>fim, é necessário lutar en*r-gicamente contra a influén-cia de elementos reacioná*.no-s e entreguistas na coli-narão que sustenta a esndi*datiira em apreço.

No qus se relere ao Sr.Ademcr de Barros, é precisofazer sentir à base populardo PSP e aos seus dirigentesa inviabilidade de sua can-didatura e a necessidade deunir tôdas as forças contra-rias à candidatura entreguís-ta e reacionária de JamoQuadros,

)A

perspectiva qu*se abre com acampanha eleito-ral e com o agra-vamento das con*

dições de vida do Povo é deintensificação das lutos pe-ias reivindicações populares.pula emancipação nacionale pela democracia. Nestascondições, cabe aos comunis*tas levar ã prática sua orien-t.**ão politica, com redobra-do vigor, fortalecer e am-phar as fileiras do movi-mento comunista e concen-trai sua atuação junto asmassas cm torno das segumtes questões :

_ Melhoria da situaçãoaflitiva dos trabalhadores •d0 povo, por meio do aumen*to dos salários e vencimen-tos de medidas práticas con-tra a carestia da vida, e apro-vação da lei orgânica de

plevidèncía social.

_ Política externa inde-

pendente e de paz.Estabele*-cimento de relações diplo-máticas c comerciais com «União Soviética e demo»p.ises socialista». Sohdarie*dade á revolução cubana.

Política econômica e H-

nanceira qu» lavoieça o de-i.nvolvimento independented« Dais. Repúdio a* *mP?"íçõoPs do Fundo MonetáriaInternacional e limitação'dasremessas do capital estran-

goiro. Desenvolvimento e in-dustrialização do Nordestecom ajuda financeira • P^'nificada do governo federão.

Relotma agrária qu*eleve o nível de vida da«massas trabalhadoras do

campo e estimule o aume£to da produção agropecua.na,

salvaguarda das liber.dades democráticas, aprova-ção da lei quo regulamentao direito de greve e revoga0 decreto-lei 9.070. LegaU-dade do Portido Comutíi,.t*e revogação do artigo 58 «aLei Eleitoral.

A cempanha sucessória J4iniciada, cria condições te*voráveis ao desenvolvimentoda luta que trava o povobrasileiro pela constituiçãode um governo nacionalistae democrático, através d*mudanças na politica • aácomposição do atual govér»no, e pela vitória em out*.«br0 de 1960, dos candidato*que expressem os anseios doemancipação * progresso danação.

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.PAGINA 4 mm NOVOS RUMOS 4 a 10 - 9 - 1959

il* Maquinas De Traduzirpor EM ILE DELAVENAY

Chefe do Serviço de Document*" •Publicações da UNESCO

'A idéia de que um apa-

relho eletrônico possa rea-lizor todo ou parte do tra-balho de um tradutor, istoé, consultar um dicionárioou traduzir um texto deum idioma para outro é, à

primeira vista, incrèdu-lamente rechaçada pelamente. Contudo, desde

que o inglês A. D. Boothacenou com semelhante

posibilidade, em 1946, so-mos obrigados a nos ren-der à evidAncia e a reco-nhecer qut os trabalhosrealizados durante trezeanos por inúmeros sábio:ingleses, americanos e so-viéticos não estão longe deatingir sua meta.

As calculadoras numérl-cas automáticas foramconcebidas para efetuar, a

giande ,ve'ocidade, cál-tuiot. em cadeia, nos quaiso homem teria de gastarmuito tempo, além de ex-

por-se a muitos erros. Es-sas máquinas demonstra-ram ser capazes de resol-ver problemas de gestãoindustrial e comercial queexigem, além do cálculooutomálico, certas decisõeslógicas

Em ambos os casos —

cálculo centífico e gestãode negócoi (da qual umdos aspectos é a investiga-CÒc opciccional) — a má-

quina cctbe informaçõesde dois ' pos: numéricas,em fotma de cifras, e alfa-beticas, l«tc é, palavras dolinguajar corrente, «ob aforrna 6* letras do alfabe-to. A máquina transforma-as, aut'medicamente, num

código adaptado às opera-ções que realiza. Tais ope-rações sõo, por exemplo,a identificação lógica deuma quantidade ou depalavra com seu equiva-lente gravado numa me-mória eletrônica, o cálculoautomático, o transportedos resultados parciais deuma memória a outra, apesquisa de instruções deacordo com o resultadoobtido e, por fim, a «sai-da» do reulludo definiti-vo mecanog rolado, porexemplo. A «.oraclerlsticamais imporlanto dessas má-quinas ó sua «eiTginosa ra-

pidez: algumas operaçõesnecessitam apenas de ummilionésimo de segundo.COMO TRADUZIR AUTO-

MÀTICAMENTEA tradução automática

seria concebivel como umacombinação exiremamenterápida das seguintes ope-rações: entrada de uma

palavra na máquina, pes-cuiSa e identificação da pa-lavra no dicionário eletrô-nico, identificação slmul-târea do equivalente da

palavra no secundo Idio-ma, grafia desse equiva-lente e sua ia;ca. O dicio-rário seria portanto, umdicionário bilíngüe, comocs utilizados rormalmentepara as traHnões, só quegravado numa memóriamagnética. Todavia, estasérie de operações exces-sivamente simples convémapenas para as palavrasque se encontram no dl-cionário com a mesma for-mo que estfio na» frases

CINEMA

UMA COMÉDIA BEM BOLADA

ETERNOS DESCONHECIDOSETERNOS DESCONHECIDOS (T Soliti Ignoti) pa-

rodiando o filme de «suspense», em especial o já clássico«nififi», reúne uma rica inventiva de situações cômicas,rara sutileza e a melhor linguagem cinematográfica. «Éter-noa Desconhecidos» baseia-se numa idéia dc Age e Scar-pclli colaboradores habituais do direotor .Mário Monicelli.Todas as confusões Riram em torno de um roubo planeja-do «cientificamente» em qtte cada um dns larápios teráuma atuação especifica, do planejamento h execução. Àmedida que o «golpe» vai sendo montado acontecem inci-dentes incríveis que vêm perturhar os metódicos «amigosdo alheios, Pouco a pouco os planos vão se modificandoaté o curioso final encerrando a moral ria história: «émais dificil rnuhnr do que trabalhar». Através do riso éque .Monicelli leva a esta conclusão, pois náo existe ne-nhiinia alusão explicita de parte rios personagens.

Pretendendo divertir antes de qualquer coisa, ê atra-vês de pequenos detalhes que Age-Scarpelli-Monicelli re-constituem a realidade dinâmica onde vivem seus tipos.Mesmo sendo ladrões são vistos como homens capazes de,ao Intimo, se enternecer, amar e até., trabalhar. Roubarpara eles é tão natural cobio respirar ou comer, mas o in-sucesso de um golpe fracassado poderá corrigi-los? Pra-ticarãn a contravenção e o roubo por simples prazer?Monicelli não faz estas perguntas, porém, elas ficam no«ar», esperando resjMistas quando o espetáculo termina.

Vivendo a enorme galeria de tipos cômicos encontra-mo.s alguns dos melhores atores do cinema peninsular co-mo: Marcello Mastroianni, Totó, Viltorio Gassman, alémde Renato Salviilori (jovem e prometedor), Rossana Rory,Carla Grnvina r outros coadjuvantes. Náo é possível dei-xar de registrar a extrema versatilidade de Marcello Mas-troianni, ator cômico de enorme categoria, capaz de viverpapéis inteiramente diversos com o mesmo brilho, comoé o caso de «Um Rosto na Noite», ainda inédito no Rio deJaneiro. O enorme elenco tem interpretação magistral.

Monicelli, de passagem pelo Brasil para o Festivalde Cinema Italiano realizado em I95S no Rio e em SáoPaulo, foi abordado pelo cronista que procurava sahersua opinião sôhre as tendências rio filme em sua pátria.O realizador rie «Eternos Desconhecidos» explicou entãoas transformações sofridas pelo gosto popular, preferin-rio a comédia ao drama. Monicelli já experimentara, com«As Infiéis», o terreno dramático e foi categórico ao nfir-mar: «a maneira mais moderna rie fazer chegar an públi-co os problemas, a ânsia e o pensamento rio nosso tempoestá em usar os temas cômicos, humorísticos e satíricos».Depois de ver teu filme rie colorido humano tão intenso.pleno de otimismo, alegre e irreverente, niio se po**-1, wg«"- que o púhliro o compreende e aceita.

CLUBE DE CINEMA DORIO DE JANEIRO

Programa para o mês de Setembro de 1959Dia 7 — Não haverá exibição em virtude do fe-

riario. Dia 11 — A TRATACA 'II Blrionel; Dlreçfio de:Federiro Fellini; Argumento: F. Fellini, Ennio Flaiano

o Tulin Pineli Com: Gittlieta Mr.sina, Richard Base-hart, Broderick Ornwforrt, Franco Fahrlzzl, etc. Dia2i _ AS -INFIÉIS (Le Infideli); Direção de: Steno eMonicelli; Com: f.inn l-ollobrlglda, Pierre Cressoy, MayBritt, Anna Marria Ferrero, etc. Dia 28 — OUTROSTEMPOS ' Alt ri Tempi); Diroção rie: Alessandro Bla-setti: Com: nina Lollobrlgida, Vlttorlo De Sica, AmedeoKazzari, AUln Fnhrl/.i, Pnolo Stoppa, Elisa Ceganl, etc.

¦

• OENNYSON AZEVEDO :j

(isto é, as palavras Inva-riáveis) e quo têm um sósignificado. As palavrasvariáveis e as palavras commúltiplos significados criamproblemor, o mesmo ocor-terdo com a ordem daspalavras e com os idiotis-mos, expressões cujo senti-do geral difere da somados sentidos de suas par-tes.

50 PALAVRAS •= 10.000OPERAÇÕES

Na Grã-Bretanha, nosEstados Unidos, na URSS eno Japão, a pesquisa foiorientada, durante anos,para os problemas dasformas variáveis das pala-vras; para os problemasda sintaxe, rios idiotismosa dos significados múlti-pios. O russo, o inglês, oalemão, o francês, o hún-garo, o norueguês, o ára-bo, o chinês e o japonêsforam objeto de análise,com a finalidade de trans-formar todos os fatos etodas as regras do idiomaem algoritmos, ou sistemasnuméricos que possibilitemà máquina traduzir frasesde um idioma A para umidioma B. Assim, foi pos-swel elaborar programasextremamente complexosque abarcam, por exem-

pio, 10.000 operações 16-

gicas para a tradução deuma frase de 20 palavras)contudo, a rapidez das má-

quinas é tal que ainda se

ganha tempo em relaçãoà tiadução comum. Assimcomo a calculadora queefrlua cálculos em cadeiaconsulta tábuas de loga-ritmos ou tábuas de fun-

ções, a tradutora automá-tica consultará, além dodicionário eletrônico, tá-buas gromaticais, morfo-lógicas ou slntáxlcas —

como, por exemplo, tábuasde preposições, de temposverbais, oe declinações ourje conjt gações — fazen-do, no fundo, exatamenteo que faz um tradutor quedecifra um texto de Idio-ma estrangeiro um poucocomplexo. Essas tábuas •ésse dicionário serão com-

postos de séries de cifras

que representem os algo-ritmos do Idioma de entra-da e do idioma de salda.

Antes de transformar osfatos da linguagem em ai-

gorltmos, foi necessáriodescobrir certas regras quehaviam sido omitidas pelasgramáticas antigas, em vir-tude de tais gramáticasterem sido feitas para ho-mens conscientes e não pa-ra máquinas Inconscientes

que só podem Identificarsinais explícitos.

O HOMEM FICA COM AMELHOR PARTE

Assim, a tradução auto-mática abre novas pers-pectlvas à lingüística; le-va a estudos variados sô-bre os sistemas objetivosde sinalização que exis-tem nas línguas faladas eescritas. Tais estudos, ver-dudeiros exames microscó-

picos da linguagem, mos-tram a existência de crité-tiios aceitáveis para umamáquina, onde podíamoscrer que só a intuição nos

guiava para a compreen-são das frases.

A máquina de trdauzlr

|á não está longe de nós,mas ainda há muita coisaa fazer. Se as máquinaseletrônicas podem tradu-zir, os homens, entretan-to, não sabem servir-sedessa admirável faculdade.Têm a palavra, portanto,os lingüistas, aqueles quehoje podem adaptar-se aomundo novo da eletrônica,aqueles que amanhã fa-rão extensiva a todos osidiomas a nova lingüística,com a ajuda das máqul-nas. Poli ot trabalhos d«

lingüística necessários paraque a máquina possa tra-dipir, só sôo possíveis seexecutados à velocidadedas novas máquinas.

Nesse terreno, o futuropertence aos «programa-dores», lingüistas e mate-máticos que conheçam, aomesmo tempo, o compor-tumento das palavras nairase, o estatística da lin-guagem e os métodos detrabalho das calculadoras.Assim como no cálculo emcadeia, como na gestão, amáquina nada mais fará

que ope oções automáti-cas e ref elidoras; o enge-nho do I ornem, seu espí-rito tr'a< ci e seu raciocí-nio é t,ue ficarão com amelhor perte — a de criaros proçromas que a má-

quina executará como ser-vidor ceÇjC, e inconsciente.

Por t«* ria uma série derazões, os textos científicosó quo rrderão e deverãoser subn-etidos em primeirolugar à análise particularquo pern ila sua traduçãoautomática. Os primeirostrabalhos americanos, in-

glêses e soviéticos realiza-ram-se com obras de ma-temáticas química, eletrô-nica e genética das plan-tas. As necessidades de to-dos oi países em tradu-ções de obras cientificassão tão grandes que só asmáquinas poderão trazerum inicio de solução paraesse problema.

A máquina traduzirá, ai-

gum dia, os textos «literá-'•>

pesquisadores

0 MUNDO QUE EU VI

ENEIDA

Dur.i.nte muito-* e muitos anosShangai foi ocupada pelos imperia-listas que transformaram a cidadetão bela, num paraíso de aventu-reiros. Chegou a ter conto e vintemil delinqüentes, quase 2'- da po-pulação. Cada bairro possuía umaverdadeira organização de ladrões,prostitutas, viciados cm ópio, ven-dedores de entorpecentes, batedoresde carteira e vigaristas. Essa org.a-nizaçcão era controlada polas pvos-titutas e os vendedores de ópio vin-dos de vários países estrangeiros.Havia mesmo um grande crimino-so líder dos demais. Chamava-seOien-Tcliin-Cloin, tão amigo deTchan-Kai-Cheg que êste, todas asvezes que ia a «Shangai, mandavachamá-lo. Compreendiam-se perfei-tamonte.

Trinta mil prostituta? agiamnum prédio de seis andares chama-do «Le grand monde» (em fran-cês) e de propriedade de OienTchin-Cloin. Os habitantes de Shan-gai sofriam terrivelmente; jamaisalguém podia p.assar pela porta do«Le grand monde-o sem sofrer ve-xames. Cidade de todos os vícios,os chineses assistiam revoltados o

enlamear moral, Intelectual e mes-mo econômico de sua cidade.

Hoje tudo isso terminou. Otrabalho de readaptação e reabili-tação dos delinqüentes e prostilu-tas foi demorado e lento; a revo-lução liquidando com o vício re-ergueu a cidade. «O Grande Mun-do» transformou-se num dos maisdeliciosos lugares de Shangai. Ago-ra êle não é apenas um teatro, masdoze. Cada andar possui duas sa-Ias de espetáculos. Uma pessoacompra apenas — e por preço ba-ratíssimo — a entrada e tem o di-reito de ver os espetáculos que dese-jar: do teatro de sombras aos «bal-iets»; marionetes, cinema e óperas.

Naturalmente que nada disso foifeito ou poderia ser realizado sema Libertação, sem a grande revolu-ção que o povo chinês deflagrouhá dez anos e que continua na suamarcha gloriosa, liquidando tudoque havia de mau no passado, re-constituindo tudo o que possuiu debom no passado. Os dois verbos queimperam na China de hoje — cons-truir, reconstruir — são gloriosa-mente realizados em Shangai.

DIRIGENTES OPERÁRIOSESTUDAM E DEBATEM OSPROBLEMAS NACIONAIS

nos» imais oi!**.Mas abrigam es-sa espeicnça e já vislum-brart o caminho que há delevar a esse resultado.Quando fôr possível a tra-dução de todot os textosem prosa, a velocidadesque parecem sonhos (jánão se fala em 20.000 pa-lavras por hora?), entãoas nações poderão verda-deiramente se conhecer eapreciar mutuamente seustesouros científicos erários. (UNESCO).

lite

Contínua crescendo a aflu-ência dos dirigentes sindicaiscariocas ao Curso de Intro-dução cos Problemas do Pais,que vem sendo realizado peoISEB, sob o patrocínio da Dc-legiicia regional da CNTI.

Todas as quintas-feiras oauditório de CNTI flcn su-perlotario de militantes sin-dicais nos setores da inriús-trla, do comércio e dos trnns-portes que, atentos a pala-va dos professores do ISEB,revelam o seu grande Inte-resse pelo estudo dos pro-blemas do pais.

Até agora JA foram mlnls-tradaa aulas sobro "Culturae desenvolvimento" (RolandCorblsler), "A EconomiaBrasileira "(Gilberto Palm),"Reforma Agrária" (Dep.Josué de Castro), "CapitaisEstrangeiros" (Dep. SércinMagalhães), e "Nacionnlis-mo e Dosenvovlnientiv'(Cândido Antônio Mendes de

Almeida). Restam ainda asaulas sobre "Formação eEstrutura da Sociedade Bra-sileira" 'Cel. Nelson Wer-neck Sortroi. "O Desenvolvi-mento Brasileiro" (ÁlvaroVieira Plntoi, "MovimentoSindical e Politica" (Dep-Neiva Moreira), e "Movimen-to Sindica^ e Realidade Brasi-letra" 'Ari Campistai. Asaulas têm inicio às 10 horas,no auditório da CNTI, e seprolongam, com os debates,até às 11.10

Fato digno de ser assinalado

è o proveitoso Intercâmbio de(opiniões) que vai se esta-belecendo, graças ao contatodireto entre os professores doISEB P os '(deres do movi-mento operário brasileiro.

A esta altura pode-se afir-mar que a iniciativa doISEB e da CNTI tem sidobenéfica nfto só para os tra-balhadores, como para ospróprios professores.

Seria louvável, sobretudopelo que isso significa parao melhor esclarecimento Aosmassas trabalhadores, tendoem vista a sua maior parti-clpaçfto no movimento pelaemancipação econômica, po-litica e social do pais, qu» ocurso iniciado no Distrito Fe-deral se estendesse a SaoPaulo Belo Horizonte, PortoAlegre, e a outras grande/cidades d0 Brasll.

TEATRO

0 BRASIL É NOSSO' l

X/*»•i^*****'^! i i \^r 1 (•** 11 l****i I"^v"OOtV^^ ii \

n.-Mldamente parece haver uma tendência à -volta g

Macedo se ii.ão me falha a memória, e «Vovó de bonde |MD" íro não ?oma avião a Jato» C^ta nome comprido.)

|lljüs autores esquecemos. Seja como fôr o certo é que

gdcuj antiveram em cartaz has- $unhas tiveram público e se mantiveram em can«» ¦>«¦>-

|„• tempo. O que prova que nem só de pornogra a v.^e

guma rcvWa. Vemos agora uma novnjentativa muito^im- giim-i revista unos uk1"" >"."¦ •_ ... j„„». <•?Tücí da Empresa de Espetáculos Teatrais Ltda. tat. J

v.-/ a oual escolheu o musical «O BRASIL E ^&s,uf" |, a,, ori de Luiz Peixoto e Geysa Boscoli, com 22 mm- g

cas inéditas de Ari Rnrroso, para estrear o novo Teatro |

Jardel Essa volta a„ musicado me parece muito inte- -|

ressante. pois

A técnica das máquinas de traduzir já se aplicaem grande escala, mas o homem a suplanta. Pro-vam-no os seguintes dados publicados pela UNESCO:Em 1957, publicaram-se 27.978 traduções em 65 pai-ses. O autor mais traduzido é lênin, com 278 tra-duções (185 das quais nas diversas línguas da URSS).Em seguida vem Júfio Verne, com 121 troefuções,tendo 30 delas na Espanha, 12 na URSS, 10 ncr Re-

pública Federal Alemã, 9 na Itália. O terceiro lugaré ocupado por Shakespeare, com J20. Seguem-notrês autores russos.- Tolstoí (94), Dostoievski (82) eGorki (78). A Agatha Christio correspondem 76 tra-duçôes, das quais 19 no Japão • 15 na Espanha*.Depois vêm Engels (72) e Stmenon e Somerset Mau-

gham (67). Alexandre Dumas, Balzac, Mark Twaine Dickens foram fraduiídos mais de 60 vezes. KarlMarx, Hemingway, Jat/c London e Pearl Buck ma/s de50 vezes. Seguem-nos Victor Hugo, A. J. Cronin,Goethe, R. L. Sfevenson, Rab/ndranafh Tagore, ConanDoy/e, J. Steinbeck, Hans Chrlstian Andersen, os Ir-mãos Grimm, Tchecov, Turguenev, louis Bromfield eCervanfes.

A URSS ocupa, como nos anos anteriores, o prl-meiro lugar por países, com 4.608 traduções em fô-da$ aJ línguas da União. Em seguiria vem a Alemã-nha (as duas Repúblicas em conjunto) com 2.041 tra-duções e, depois, frança, Japão, Itália, Tchecosiovó-

quia, Paises Baixos, Suécia e Rumania, países em

que o número d» fraduçòttt ultrapasia o milhoTi

.¦«.«.«.anie. po.* o gênero é, sem dúvida, dos mais popu- |lares Pena «'• que os preços nada tenham de populares, g

n !•• tempo dos srs. empresários compreenderem querpreços gI populares não trazem prejuízo h empresa. Ao contráno. g

O interesse por teatro entre nós 6 Imenso. E publico ha- |

verá sempre, desde que os preços deixem de ser proihi- ^

tlvos à maioria das famílias. -gNão diremos que essa revista, o que aliás acontece-0

mesmo com as melhores, possa ser classificada como es- g

netáculo de certo nivel artístico. Mas constitui, sem duvi- ga aa uma diversão agradável, sempre que o espectador |I acücnte os quadros iniciais, fraquissimos. Com o quadro gI «Aquarela do Brasil» já tudo começa a melhorar, muito gÍ sé devendo no caso h graça da8 jovens atrizes que, no

|I nanei de suburbanas a quem os namorados fazem sere- g'"¦ nata, exibem vivacidade e juvenil faceirice. A atriz Celme *

Silva que vem da comédia, estreou no gfmero de maneira gpromissora. No papel de preta velha diz um longo mono- |logo com muita propriedade, e o jeito resmungueiro de „uma verdadeira preta saudosista. Mas onde ela está ver-

pdadeiramente esplêndida è na imitação que faz da jrrande gatriz Giullieta Massina no papel de Cahiria. Em matéria <--

de imitações o de se apreciar, também, o trabalho de umanovata, Maria Olivia, que tão bem interpretou os manei-rismos o peculiaridades de conhecidos cartazes do nossoteatro de Comédia, sendo muito aplaudida. Enfim, é umespetáculo limpo, agradável, em que não falta o Bal deuma certa malícia que, não sendo Rrosseira, nâo chega aser chocante. Achamos, entretanto, que a revista ganha-ria muito se fossem suprimidos, pelo menos, os quatroprimeiros quadros.

NOS BASTIDORES

%

,1á no dia 2 se iniciou no Teatro Municipal a tempo-rada — curtíssima — de Maria Delia Costa, que ence-nará a poça do Gianfrancesco Guarnieri — Gimba — em-barrando n seguir, no dia 8, rumo à Europa, onde se apre-

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sentará em Lisboa e, posteriormente, em Paris, no Festival gInternacional de Teatro. O Rrasil será bem representado, psem dúvida. g

Surge um novo grupo, «OS DUENDES», dirigido pelo %jovem diretor Joân Bethencourt, Iniciaram suas ativida- údos com uma peça infantil, «O PÁSSARO E A FfciTT-

1 ('F.IMAi, de Terezinha Eboli, devendo encenar, possível-?á mente a 11 dn corrente, «AS PROVAS DE AMOR», Aaautoria do citado diretor. Local: Rua das Laranjeiras,na Matriz do Cristo Redentor, num velho palco adaptadop. reformado,

Orlando Macedo, diretor da revista «DE CABRALA JK», conta, muito contente, que, nas vesperais do JoãoCaetano, vêem-se muitas crianças, sendo que na últimaviam-se, também, diversos religiosos.

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IBEATRIZ BANDEIRA 1

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Page 5: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

4 a 10 - 9 - 1959 NOVOS RUMOSPÁGINA 5

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LAVRADORES FLUMINE NSES QUEREM:

Poise Da FerraLuía

| Unifica rln

Crédito e MáquinasMédicos e EscolasDELEGAÇÕES DE 20 MUN ICÍPIOS PARTICIPARAM

DAI CONFERÊNCIAmandam cobrar em dòbr,i impòslo ieiriiini.il 'ii'

gruiulos propriedade.» nú'

[,,-iv radiite.s » ti. lirilliHii". aiiiieulus rin listado dn

in i nijeniai lúdas a*,llu uliliiiles d e i-iiiieiiii's

|:l, próprias .-unriiçtie.» em l"";i". lemtoiial para *

,„;. vivem ,e dirigiram propriedades ala .'<> IicUi

, ,„U,I |'|iuiiinpii.se o. clu res; desapropriação dn

.... „ fiiav 28, '..'-' e :«l letra* improdutivas? apt'1'

... »!....! i nil ,...(-,..1.1 i i' 1 C é-1 /* V I ll l I! ,1

.|.ni,n I,, de ilhas '' tPH''1-'in;ir»inni., dn lüu Paraíba,em Rarni dn IMial:-I .IIHII .» |Jir.|,r ,, •...-.. ,-» •¦¦ -.-¦.•¦ I \ I,

,-iiHlvadas; isenção du im péssimos sen tens du >-N"ti .... ......... .. sluiti-i < til>

Os frcbolho, da Conferência foram animado. « in.tn.o,. Mas forem tomadas

medida, a fim d. que pt(. menos um mínimo de conforto .. «..goras., oo.

Jeleoado. ,em prejuízo do ritmo cie trabalho. A Comissão de Alimentaçco

tovidendou a 'distribuição

como .e vê no folo, de .anduiches aos lavradores

no curso das reuniões

BANCÁRIOS: 45 % DE AUMENTOE SALÁRIO PROFISSIONAL

lüiniii», no Teatro Mutilei

pai irali/aram a sua I

Conferência.o »raiule «to, (|itr i'1'--'

lou ri'ii,:- realmente 'I''"

inátii .1- da \ iilíi du.» !i"

meus dn campo eniltntii-uiii a paiiieipacao de |,:'

pie ¦enlÁiiies [lo guVCI'110

parlamentares, lideres sm-

,11,ai» P estudantis, e tic,|,-.|(.._.,i,-nes de camponeses

I,, jn imiiiiiipii'» du Ksia

du.

veilauienlii das devoto

paia Irilcar ceder nu veniler aus- l,i vradores senii-ii,i; assistência léi-nii ,. ¦

i ledilicia - isaiidu * cer«rai ii lavrador iiü puniui;,i,i rural: eriaçãu tle po'ins de máquina.» agrícolanas re.yiões mais prodilii- imediatavas do Kslaclo: criação rle das lonas

ranonia c Sam;i l

i o município dc Itaguai

unde ii5 li|V- radores -•"'

nini-adir. a pagar dois mil11 u/ciros pelo a luj.uel ru

mui aiinlo. e conlaiii _ ape

uas com um pòslu medicoa pesai de haver na I'1' ali

rlade um hospital aif- Imie

(ei-ltado.Além rlisso, resolveram

,,* lavradores pleitear *iesaprupiiai.Snemitidas poi"s

RESOLUÇÕES

Milhar»* de banoArlox ca-íIocbs, reunidos tia última»e\la-'feir*. ,M>.« miiplo.» su-

lões do Auk 1\pI lllulie d"Biasil «provaiaiu ** re*filil.,.(i(i. ria leuniãn naciruinlrealizada ri" I" * •'" l'o • <.iiip-. iu-sia Cnpiial. ' '"Kiheram dar inicio inedia-if. ii campaulia peln auinen-.o ri» -tis", s-ibie (" sBlarimresultantes d" |,1,in-" aertr-Ho. r- pr-la llisliluii.-ãll du .«a-lário profissional,

\ hííp- .iilé.ii Bi'in\ ou aiti-,l,i, une rie 'Jn mil nau-.-á-Hi.» earioeus, env iai um te-lopranta a» Sen?do l-'edeialreclamando « apmvai *" atet de oulubhJ do» projetos.i» l.ei Orgânica dn Provi-rli-ni-iA Social » da Reunia-riieutacSo d" Uireilii ds ('.'»•\p cíiiii ht eiiieiirisí apre-neniaria. p"la Comissão deRsl-urios Hn ! i '<>n ipi óin-ifiSindical Nacional

comício contraa carestia

"ÇimiiU) » •ievni.fli. d«.-*ll-fiparlii rtn r.ii»io i1p v nia. unefoi riijjplíi (|p rfll..-l('-"S ipsIos dos haballiadore.» ti-i-riii aprovada uma proda-inai.-ãri uns hm i ai i('« pa anue paiiiciiiPiu dns picpiua-11\ d» p (Huiiuai-*-, m ,*''' i-ií.*fll «d Kliil.d-- rniillilir cillll ia

« i-aresiia, piosiamadu p«-lu».indicatus para o piosiu»',| ;, 1(| h< IS lllll s. Ir« I"-

p|( nailH d" ('íi-i"l'-

ANTEPROJETO Dl

SALÁRIOPROFISSIONAL

Na última secunda te ianina coiiiissftn de diiiRonicsbniicários eslevp com .1 vli-iii.siro do Traballi" soliei-laudo í Coiislituii ú" da

ciirAo ilinirllmldoí pelu.» riu-!„,» de ,iuiu;úej básicas u.u»

.,1111I1111 mi iíisiii iiindas ¦ "Ui

„. . spr-cliv n.» i" IlUIUMIn Pessoal cl? Tesoiiiann

salárlu-niiiiiiiiu-liMift^siuj;ii] pouiv :i lenle au .-.il'n "'-

iniiiiinii regiiuial. acieseidu,|,r uma pf n-eln uuul » ¦¦'il,. inniiii salàiiii-niiiiiuio vi-

genie 11" paishi Pessoal d» tscntòiio-

¦ «Blíiliu-iiiiniiun piofissiu-,ial pquivali nte Bu <nlínm-iiiii.iitin le-.iuiial. ai-rescidiiH- i.ii.ii pau • Ia isual » ""r|u iiiainr > latiu iiiiiiiinii 11-

«•'lil !'.'•*, , P*,i.oal de rorloila —

i,.oilipi(-eiidf-ndi. /.•'Inclines,

pnrieiiu.» (•uuiinuo.s spivi-ii-:m, fa-tineiiu.». viRias. .«nar-,lnJ iplefonisia.» "" iiuiili|U'-r

i,ii.-i denominai •'" u1"' f"1rlada an.« ""*< '"""• '*"'*•"-,,., K j,,,» üaláriu-miliillii'-piufissioiial

<•¦(( 11- al"nte «.<.«alârin-iii i 11 I m " repional, ,i>„ ido i|í- uma panelaIe ial h '-'•' du malm .«alá-liu-miiiimo -r^i-i'1* I'" l>aisi

'il.íll

¦ i.iPíiiii"' au.'

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li.i-.-.li.-u.;'!'. clu-t-s ¦' lijudliii-.... ,i, ..-, :i,. p ¦ U"1' alento„u nuc -I"- n--nli.m "UU."*.-limo» il.- i-uiituincn. •<'' '""¦

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e»lahelceii!ii nn Aili-J'i .-'',|a Cirh-iilidiici'" 'Ia* '

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ferriiela: 1 ' A posse da

terra; -' A cniu-essao de. lédilri lei li mas e llia-

quinas iigriculas; '<: A ut

^ iiii/iii.':'iii 't-'1- l<'v tadniP-:l Traiis|)oi'té; '• Assi.»ien

, 1,, méilii • e escolar,

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aprovadas iiitlnieias tuerlida» entre as quais un-'1

ijicaos de ajuda á organi posseiros em varias •

/ar-ão de cooperativas de lidades fluninieiises e •!-«

i-K-dilo. consumo r produ vem sendo objeto de di»pu

,-;,,,; ampüacio da rede rle t,, ate de 1 !',u(|ites \n.lci.

esi-ola» primárias e de lm. tos entre ns trabailia lotes

piiais-' organização da h>- e os agentes dny grileiros

rleraeâo das Associações de quo, quando nao impedem

I.a vradores « Trabalhado- dificultam o trabalho pu;-

res Agrícolas do Kstado do dulivo dos lavradores. \t

Rio. Também f"i destaca sando desálnja los das i-

tia a necessidade dc pio ras poi eles ur-upadi

t-tiiareni "« eainpoiiesex muilos anos., ruis-eguir. para sua m gani/.-,,;;i,, a .-oliilaiieriade e

apoio d"» siiidicitus npe.

1 .1 I 1'rs

DENUNCIAS

\ eotifeièucia resolveuilii-igir .p ao Presideme da

is

. ,-abillm. seiupi'" "iuè a tnição Ksladual, ,.» u

i-lur- i-:'io d" -r'ii traiiallm '"•-,.,.,|,.|. ,, i .i.iiii" iiot.inal fi-

saitn no ArliS" ' "¦ 'Ia \ "<>-

soliilai ão da.» I-•¦¦» d,, 'I 1 «-

', • \ pailir da data em,,,,,. r.u i-uiiiplftadii c»ri» l.'p-rindo dc uni ano de se \ içnpf.-li-.i, na tUUCaii. inufdo.-.Ia adii i.ssan na ca re ra -,,. .i„,i ili-iii um ncréscuiiu .-.-•-tarial na un-" 'ip

"' '"'"

;;:,r.r::',-r:;:;'\'::, •; riktn,chár,e%l(:ar,iesinip \ cm 1 nnrandn o ai teu

À BATALHA DOS SALÁRIOS

(Conclui na «.' pau I

u discurso rio deptiiaduik-.,,|iI,i l.iina Killio. lidei,|,i PTR suneiindu a inieiii.ii,, resisno rios aluais

niveis de salário inliiiino e

„ instiltlicàu (i" sal.ntii 'le" mil cttt/oiios para a Ws ¦- ¦¦-

vjrP. ,Mllril,P t\»t'i'0 l''-'^''1' V011' '"'""

!„n..erie,açã„ .Nacional dos

jianile repercussão eiitte11» iraballiadútes ' ai loca'i-ujoji salários t-' foram de

há milho siipeiarlus |" I'

, ii-in da \ida.

11 lidei sinriii .<! Ali ' «"¦

MWs\iss\™-HímsM M I

SEM REFORMA AGRÁRIAO DESENVOLVIMENTOFICARÁ LIMITADO

Manifesto de personalidade apoia a I Conferênciada ULTAB

Trabalhadores na lurlúsliiafiliando á leporiasem, de-, laiou que " fonsellm ue

gioiial da ''^'l'1 deverá di»

,'iitii' o assunto nos piõMmos dias. nao " fa/.endo

,i;;,u;i em virtude da cou-

ceiilraçáo de esloH.oS quevem sendo leii^ e 11 Ióiiim

tl. .a nlpa ilha ' ""' ta a ' ¦•

,c,,i„ lm ii" 6 ' \>*f '

Srta. Osmoia Cordinof (fo-

to), da delegação de Ca-

choeira de Macacu, foi

eleita o Rcrinha dos La-

vradores « Trabalhadores

agrícolas do Estado do

Rio, e coroada sob o»

oplousoi da multidão qu«

lofcivti os dependências

tio Teti'ro rMunicipal de

Nileroí

PelaPrevidência

APROVADAS AS EMENDAS DAS CONFEDERAÇÔES - DIREITO DE

GREVE\„ ,,|.. ni ;.i-ri(- de ei .ni

. noeiioi dos iiiibiiliiad"-,,.! brasileiros CNTI,'N'|V CNTIT, CONTK.l'|m-i|('1íi,;('ii's e SindicalusNacionais acabam tic

aprovar a redação final

tla5 emendas a seremapresentadas m. Projeto,de i.n 1 irgãnica ria Pie-vidéncia Sm-ial i'-e

iiiiballio •erá iinpiessne disii lliiiidn a tõrlas a»i-iiiui.iiic» sindii ais- ^p<-.-,- iiiuíin todo.» os sindi-iMins passiiiàii a lulaiuiiiliçado», om torno tic

im, ponto de v t-tii O"

n, pondo Íim á luta

isolaria pela aprovaçãoiIp determinada» finei

das que vinham senrloapresentadas por tunanu nutra categoria pinfissional.

11 Projeto de l.ei n:--'

nica da \'iv\ idém ia ¦<",-i.ii |ã saiu da Comissão,1,. Kcotioinia do Senador »o eiii-aininha para aile Sciv ii.-n Público, paiaonde já estáo sendo en-viários milhares de tele-

gramas rle Iodos os sin.lllr-.lllr» llil O.rls

DIREITO DE GREVE

Ainda 1 fm foi apiesomado o 1'Spei.irlo substitulivii ao Piojelo quere»ulaineiita o Direitotle fireve. \'» entidadessindicais, e n 11 eiantocontiiiiiam a lutar pelaaprovação riu Projeto

proveniente da fàmaiae.Niginrlo apenas a nnienda ao artigo

'-' ile modo

a assegiiinr ao* sindicaIns o rlireilo ue coinatldo ii"v: iii"\ inienlo.» gie-vistas.

TÊXTEISPAULISTAS;NOVADIRETORIA

r>« lideies sindicai» ' 1I1

Kiinniin rie l.iiua »¦ Autúiiiri('l.ihiriiii" acalianl rle »--relfilu.t i esp.-cliv iuueiil» p •'-siili-tiie " secictãi io ii" S -.-ilii-alu (l.rs Tè\l'-is' rle S ¦¦>Pniilii, liirii« chupas i-unciii -icrani ás .-li-ii "'-.- a liuiiiçi-i

mabei.iirin |"" l.ui- \'c-• Liiii. i|<- l.ii iíi '•¦'¦ e I

"

nitis; •• a min --I" di • "u•üir". Hllil plll

"' l-lsOM !,-i- |. IJilinii ii-- < di ¦ --na, l>- e•1 SSll V"I"S,

'^^^mWÊÊÊMÉÊÊÈÉÊÊÊÊi

SAI ' P.M Ll ' Ua Sm ur-vai Nus dias IS l'.l c .'"

i.iiiMiniis reuilll »e a lies.ia capital a I Coiiíer^nciai,( I niiio dos l.a\ ladoies «

taiirlo í »oti.siuuii.nn ii" -¦ "-< ¦

missão r'»!'1""-'' 'l'iP rievei-í Ti aballiailoieí Aglienlas rl(......!..._- U..n, ueia u in«- I) .... .1 I I TAlíl . 1 il V 1 n .1estudar b« b«.»( « pi ' -1 « "r'liluiçSo rin salário |unfi>sii--nal rln bRiicáriu - 11 i" nu'•'¦rlíliel" airi-«ii.lllll" p'-l"«iraimllind '•rlade "in » tl I* e 11 »• ¦

Jr|i||lf>:1 • Para "Min r1- '|'-'" ""

^... »n!ái io." iiiiiiiiiu» |noli>,i„'i,ai,, ... etiipr-uailus d».-o, .,„/--,,» ila ¦¦:"•' :o"i 'ní .« d* rpte - liam. n-

Estivadorese ferroviáriosmarcamgreve

Tauio us (••iiuv tat i"-

it,, Ceniiiil cm 'liv adore.» de l"du " I'-'1"encollliaiti se culll data

liiiiicaila paia 11 desenciileameiilo da --t1'"''

rpie há inos-e.» '-''in sen

d,, protelada em favoi

dr, tu ia -,.|i'i.'.'i.i atuirá- ,;.vel até ;i:_"t n ''¦"' r'ti jcoiilnida

A Fedeu i,-áo Nacional !rl,,x K 1 iv adores'' oiiitmi-i-oii ao Miois-tio il" I'1''bnllio (pie ns

'il Sindi

calos ,i ela liliurin» ie

solverauí i-peiai »utiicn

le Hlé ,, dia "1

pióNinioa soluça,, |iiineiiiu de

'-'"' ¦ ¦ ''.'- <•'nário -1-üi'i -'• ão a

voiit.iile paia " di-ciu

e.-iili ,"1 ei,to .'.,. : -cm-.

11» lei iiiv ii 1 io» 1I.1 ' [':'

trai Ho li"l '. ,:'

ri,lu,un cm ¦•',' ultima

ass-eiublcia. que o |ua/,, máximo paia vetem

aiciididas ,:» -uas rei

vinrlicações «e csgolata

r.o Mia .'" ptóxinin fin

do o qual -Olá desem a-

. rleada n :v"'' ¦'" !""-"

r|f toda a iv-n.iii.i.

Ura sil l I.TAHi|,i , disi mil a ' Medi

das i|,. heliUlila AjJtál ia

., leiiislaçáo a-;táii e\is

li-nl,. e o» projetos em»,. ii" 1 oiigie.ssu Nacional;|,l \ -11 M.11 ,10 lios I l.rt',1-

lliailiiies ' .1- piai I- ~,., ,\» 111 jiani/açfics ilr- I .

vradoie» e i i .rÍTTt4hri-doi e"

agiii-iil.is 1- ,,- -eus pi.ihlelias,

MANIFESTO DEAPOIO

,\ pi,,pii»it.. do ln"'poilaile a ei

ileputadiis federal» e '--"a-

duais, dilií,ontes siiulicais,i.»iud;,niis e popiilaies, ve

readores iornalÍ:-'as e ou

Uas pei -dualidade,, tic uni",, pais lançarão "ni o a

nili-sio o.- apoio no 'l'ial

11 ssaltam ;

A ici IÍ/(icão da ""

fi-reti, i., Ua l I.TAH ti" to"''lirt:', 1 i*lli ')'¦•* -1' >ti'^i'i: V "1 •

i|i. i-in todo .. pais "•'" aln-

pin ili-b.ilc sólne ,1 i|in st 1111.'.-.-ia: 1,1 .ni M' n .' pataipi,. »,¦ incoi pureiu note

le» i- 1 i,ili.TTi7mtre-c—.UiLL.n "

l.-is ..- mais diletos inte:i--,»,iilos na solução ii'. lua»iio problema «i.< tona. A

reioi ma ngrária •' tuna nio-dida rei lainada '"'o -" I"';,,» lu.ii.cii» que labuiainna teria. 11 • 111110* ''

!¦:,, »il,-i:i,« une »» Inie-'':.,!-; n,i luta nela supera-

,-..,, do siibrlesenvnlv inioiiiode nossa c.i.i lia sen;

lefortna ajírária o desenVíiKiineni niióniiio 'I"

|',i ,»|| . niiiii.M.iia scndii nc

fiiiu,,».. e liiuilud" P"!'ii.ii, pniiei i.inl/il com a

n,a».»a de liiilhõcs tic !"'-¦.,,,,. ipic -. iveni e : 1 1!'-'

lii.iin 1 .1 au I' 1 •' ' "'

,- j:.:i,i-s ile, '-"t" "ti -uuii"

(li.rcs,

1 oii-iiiei aiiiii- que è1 ,, iferèiu 1 . da I' LT A I-

il,- c niei 1 n apoio p ¦•—i^Wanedade tle lòria.» -^

pe- soas. iiir'rón;cs— ^—LLLL1'_ilaile.s públicas c piivadas,,.,. iodos o» ijUe se i 111ei cssam pei,, lieni.e.stai f •>

yv*y/<'•»'-*? ,mf,

mtWÊWÊ^cfm Correspondência poro Rua São Joíc,50

')(•» -o li!,l»l-

I » ...mi lerra. 11 • 111110* •¦ ___j__ij->

mm—^m—\ í WÈ H ^B ^^^5 *^^^^^\^!^^ÊÊÊmmmm\

mmWmÊÊÊÊÊ |^k ,—m^^Mmmmm^mmmmkmmmmmmX fljj^^ '.'*• \ "^«B ^B V^DlBH ^H

¦üip mm*^^^ ms/mm^ j* '^amw\ «Gaxrtfv*m&*w"M~**.&'»-

Um^1 ^^^B '¦ -m\ mm\JS&mVlr*m* *:"¦.'"''::V ^

Descanso remunerado —11» empregados que tecebeiii «eu sa-

|ái 10 por rlia ou poi semana lem direi-

lo a remuneração dos domingos - tp

liados, a base de uni dia Útil de na-

balho No cálculo rio descanso leiuti

nerado elevem »ei im luidos os nbonos,

adicional 1 oluri o, taxa dr insalubrida

çle, de modo a qwe o liabalhador 110

dia de repouso tião. gatdie menos do

oue se estivesse em serviço. Mesmo as

limas exlraordinárias quando executa

Ua» de forma perinanenlf' - embora *

Justiça só raianieiiie assim entenda

ileveiii »ei conipuliitla» no paganiciiiolepoitsn, 1 !-• laieleili o eiuiui-itc

¦ .„,,,, o nr.ii vem emptestondo suo solk/orieoWe à Con.

17 0,1* "UÍIM,

,..«1. Pro-'-,» -. Pr*- ,- «*™ ""•"«'"-solicilcmclo-llies o opoio poro cr loto do, camponesa

:,,-- -,-in o* iloiiiin^os e feriados paju«a basi sexto tic sita pioduci.o,eniat ul Quaiiln aos empie<;ailos queliaba.lhani exi lu riváuienle a base de

! comissão, sem silioiçáo a lio ). tem

»i,io eles excluídos do 1'OpOU o ICilUl-

nerado pelo Supremo Tribunal 1'edeiul.ob ,1 a lefjeáo rle oi 0 Sí " meus i lista»,

já sr- achando a vanlase.111 do repou-o!' integrado em suas comissões K*sa f\

j ,-Íus'ão c ilesaI, porriue a Lei lifiã, queI (liscipiiiiou a ioii.es- So tic retiouso

aluai "o expiessanieiile lodo emp -'

nado iá" couitiorlaitilo lal esceçao

Também ao.» nieusalislas não >e te

,.,,,ilie, e n diieito a" ile»- aliso soma .al

i,.i,,iii erário sob o fundauieulo de

sendo " salát to ii"s niesuios , ,ii. ulado

,, !,,,»,. (|i> .'.II llia- '• n- ebei d" mensali mcnle i quantia ti\a iiiilepciiilei

I,, ,1,, • (iineiii de di.i» Oo liié- ' »'e ia tic

_isj lu mi '.i dia - a n-iiiUi ei .u-.mi Uo-

dias de lolga iá -c im lui i " -''" ¦"•ll"

rio nieii-al Tndi m-'- " uieii>alr»l.i q.n

lem seu saláiio i ali ulado a base tic :.

e nao de .ai dias. f.i/ tu- ao lepouso

i-emutieiiido. K. ainda assim -" '' dc

vida a remuneração das fo|c;i» ao

empregado une lenha traluilliado u

le-rralniente na -e a antetioi I-, u

leiaeári ao- tonado*. "" •i,"",- ",:' f'NI

.„.„, ,,„,- o eiiipieci 'I" P-iia !'"l dlim

ô, à teu '•:.": " rio iim-',„o te,.ha

;, iballia.ln h le-ialu.onie I * somar.» J

,,,, lente ,, iiieiideui que ••*»« ;

„.,„-,, „.,,,„ ¦ ;'i ide .Ia assnluida-

i|'(."'|.: evidente que "sia m es'a

Última cuiieiile.

Desconto salarial —,i empregado ti to pode -nliei re- i

ilu.-i ii ilesconn» Pm ^eos salários,

„ não ve: : o* caso- csliUHineiile pie-

O-to» em lei. mis como: nem ta

ile ,1,-v ,i em serviço, c''-o de ullildades

alimentação ui.uadta', et. I-'.' \ orla-

do an ciupiesadui efetuai descutUo :|.,, <al .'a pieies.li. de multa OU ;

punic.c A»-,m |».r ."vomnlo e ilegal

!, |.i empic-.' que en- VUlllde dí

.,, ,, ,.,,;,,.,-..-.n|i, .um uma l"'ia d«

MI.W. -I" seivini, Ue»..ml,.. Il.e O . Oi- ;

;,.M„,.,',,-:.ie a me,o dia de tiabalho. |

p„i pei ai io que teiaula sua choça. ¦

ilii .io emptejo pode. poi t--"• ser im- ,

pelido lie -UU -mviço l.">se dl,. OU, |,,.,- „,u sei pin ido ..mi uma a.lver.

,,,,„.,;, ,,„ sn-|ieus,i.i. Vo,». »e e min

lido a iiabiilliat 'i'"-'' te.-<-hei mrla> ns

lioi.i* eícliv aiiim te ti.ibaluii.l.is.

r> ' j I-" e»la tcev i-ta t a leiDesidia — ,';„,;, J;,, „„,„justo» pai., .i iie-|.-o;.ia do eu I'""-. "I"

sem imlcui/iii..." A di-idt on-Ultu

pelo ai tli¦ itiUi ii'' |ieipieiiinas lallos dn

empie-;...lo M"' i-'d,olai.l.'l lc não :c-'.

toiuan.io smi jnmiça" :.'.'< ':'"' *"

n,,n|,i». ,i»»iimeii. m av ui "In a ii-*!*

p.u.i ,1 .11.1 .11 '!'' "c ..iMli.il.il-

,-|ll»lVe a !'•». I- 1" - "' liam ' ».* a'"*

ai a. lei i.-.nloii - Ua d'-- nha !ií.'iix ' "

1,11111» ».."'¦ .1- ' llCUild.iS r.ll.r-.lll.l- -'10

empii-eo, a de»;i!eiic,in : " -'':v

.,. airetaiidn tliminuie.io ii.i ptorluçao,,n defeito no produto f.iht u "'I"'- ci.ui-

laules erros no iiiibaiii..; deiiioi.i "-i

,,,.!;,-.;,, dc memailmt.i- - Uti.t (io -cr-. „.,, .Vu ,-ii-iiii i/a.-áo Nculiuma niiifa

|-,||;i. •• pnilenio- riflt tua! - "'•'' ' "!1

iniiimli. LmiiIo pau -i ili-pct.-.i i!os

i»n in .- ;,olos . omo ,1 i|''-nli...

Page 6: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

-PÁGINA 6 JNOyOSRIfKlf 4 a 10 - 9 - 1959 —

UM EDITORIAL (ANTIGO) DO «CORREIO DA MANHA>

Bancos EstrangeirosSão Bombas De SuccãoDa Economia Nacional

O deputado .losé >lof-fily trouxe importantesrevelações, à Câmara Fe-deral, sóbre a questãodos bancos estrangeiros.Ocupando a tribuna da< 'asa, no último dia 26,para tratar do assunto,aquele representantenacionalista da Paraíbainiciou seu discurso «de-senterrando> um volu-moso editorial do «Cor-reio da Manhã», publi-cado cm 27 de julho de1038, onde êste jornal,que hoje se especializana defeia irrestrita edesbravada do capitalimperialista norte-ame-ricano, se pronuncia jne-quivocamente contra aautorização para funcio.*namento das carteiras dedepósito de banco? cs-trangeiros no Pai'*.

!_is alguns trechos doeditorial citado pelo Sr.•losé Joffily:

¦ A nacionalização dos''amos de depósito con-lintia na ordem do dia.esperando que as atitoii-dades públicas a exe-i ulem, em benefício dneconomia nacional. Nàosomos, nem tampouco o•• qualquer brasileiro, in-íensos á colaboração da-queles que. vindo.-, eni-burn do estrangeiro, de-sejam exercer no Brasilatividades bancárias. Oque sustentamos é a ne-ccssidade de opor um di-que á liberdade, exercidadurante anos pelos esta-belecimentos de créditoestrangeiros, de sugar aeconomia nacional.» (...).

Esses estabelecimen-to.: do credito, como jáii\ emos ocasião de mesirar. dispondo de um ca-pitai de i23..000 contos,têm depósitos que se pie-\avam, faz pomo a

quase uni milhão e sele-centos mil contos, maisde treze vezes aquele ca-pilai. Com essa rospei-lável massa de mano-bras, isto é, com o di-nlieiro dos outros, elessofreram grande." lu-eros» (...).

?.Não se pode compre-ender que venham de fo-ra estabelecimentos pa-ra aqui exercer suas ati-vidades, «sem que tragamaquilo que o Brasil maisprecisa, isto é, dinheiroestrangeiro, ou créditoequivalente nas praçasestrangeiras. Para ope-rar com o mil-réis fiobrasileiro empobrecido,não precisamos realmen-ie receber tão insigneshóspedes» (...),

- Há, de resto, um ar-gumento irrespondível.-Todo o mundo não prati-caria a nacionalizaçãobancária, não cercearia aatividade dos bancos deenormes restrições, re-duzindo as agências debancos estrangeiros ameras casas de cobran-ca, se realmente não vis->e no livre exercício dês-les bancos um perigonacional. Ora, o Brasil,que hoje. por conlingèn-cias imperiosas, colocoua defesa do mil-réis nolugar de seu verdadeiro

G I N E SBEGARA

-.pos cindo perioiio áeenfermidade, faleceu emCornélio Procôpio ("Para-ná, üines B«gara y Ee-Rara, antigo militante doMovimento opcrArio.

Natural dn Espanha,Gines Regara chegou mui.io jovem co Brasil, con-siderava-se brasileiro odurante lôda sua longaexistóneia lutou, com sb-negação, pelo progressorio nosso pais, ->iii defesarias reivindicações riostraballicdores.

Seu -f?»rift-r;<-» i"> <• unigrande acompanhamento.

problema número uni,não pode deixar dcacompanhar o que ou-tros fazem, relaüvamenie aos chamados bancosde depósito. Precisamosprecaver-nos, evitandoque novos e maioresônus venham ainda agra-vai" a nossa moeda-.

Salta aos olhos quc és-te mesmo editorial pode-ria ser feito hoje, pelo^Correio da Manha-,pois <a nacionalizaçãodos bancos de depósitocontinua na ordem dodia, esperando que asautoridades públicas aexecutem, em benefício

DISCRIMINAÇÃO

da economia nacional .Mais ainda, o deputado•losé Joffily, em seu dis-curso, mostrou que, nos21 anos decorridos ri es-de a publicação desseeditorial, en qu a n t o o• Correio da Manhã-,gradualmente, mudavade posição em relação aoproblema, êste sc agra-vava, em seu caráter <iebomba de sucção da ei o-nomia nacional.

lüs, por exemplo, ;icomparação enlre h .vi-inação de hoje e a de - •1938, na relação enlrecapital e depósitos dnsliamos estrangeiros:

_M .U-l--1958

Capital I Depósitos

Bank of London S. America . I 100.000.000 | 3.056.164.755.70Biinco Holandês Unido SA,Banco lulo-Belga The First N. B. of BostonThe First N. B. oi N. YorkThe Royal B. of Canada ..

Total

| 40.000.000 !I 75.000.000 |l íio.ooo.ooo ;I .00.000.000 I! 80,000.000 '

833.510.038.20455.524.084.00

1.413.265.299,307.031.078.740,201.339,336.398.90

605.000.000 I 14.-78.879.317,-0

No tocante aos lucrose remessas destes parao exterior, mesmo eon.-i-derados num período

DISCRIMINAÇÃO

mais curto, de 1!MS _8,a situação mostrada pelodeputado da Paraíba nâoe menos alarmante:

19 4 8-1958

Lucro '¦ Remei.-A p cm.

Bank of London a Amena | 241.101.172,501 240.411.162,-10Ranço Holandês Unido S.A.Banco ltalo-Eelga.

1 ha First N. B. of Boston ..The First N, B. of N. "Vor-The Royal B. of Canada ...

Total

Após lembrar a exis-iéncia de dois projetosde lei, um do deputadoLutero Vargas, de 1951,e outro do deputado Mi*guel Bahuri, mais re-cenle, que promovem anacionalização dos ban-cos. e tendo refletido só-bre o verdadeiro subsi-dio às empresas eslvan-seiras, com os recursosnacionais, que repre-

R3.295.074.G0:70.017.031.10'59.793.570.30'

8'.'.. 907.433,30'109.230.340,20

12.572.704.8051,912.363.0056.856.080.10

60:1.000.941.01)73.535.865. JO

. 386.343.G'-2.00: t.038. 2M. 11 fi.30

sen Ia a movimentaçãodos depósitos recolhidospelos bancos estrangei-ros, o deputado Josc _of-fily, encerrando seu dis-curso, disse: <Désço de.--ia tribuna com a convic-ção fortalecida de que aCâmara saberá cumprir.-eu dever e meditarsobre esse problema queé, realmente, resíduo dei oloniali.-iiio-.

Investimentos Estrangeiros no Brasil e suas Rendas

CAPITAIS PARTICULARES AUTÔNOMOSUnidade: USS milhões

ANO Investimento Ingresso Reinvesti- Lucros • Dllvld-.'.-- j

Tolal efetivo mento dos remetidos I

1947 55 36 19 — 42194. 67 25 42 — 80•94ç «14 39 -- 30

1950 39 36 — 83

1951 63 67 — 137

1952 94 85 — 100

1953 o 22 38 — 132

1954 51 11 -•0 — 93

,955 79 43 36 — 80

1956 139 89 50 — 74

1957 178 143 3- — 61

1958 150 112 38 — 71

TOTAIS 1 -019 494 525 — 1.033

Fonte: Boletim da SUMOC, de junho de 59.

BANCÁRIOS: 45% ÜE AUMENTO...(Ccnclusôo da 5.' página)

.•iiIfitio sobro i> salário fixa-du p: :;i inicio dn carreiracin que estivei' enquadrado.

•! '¦ i is estabelecimento.-!¦ ti,' ã dntn riôslc Contraio.

Coletivo já possuam quadrefuncional organl/ado, comus sníúrios iniciais superio-ros ao salário.mínimo vigen-i>', ficam obrigedos a man-ler enlre os saláiios-niiiii-nios-pruíijsionais f i x r> d c snósle ConIralo e os salário.-

iniciais dp suas respectivascarreiras a mesma proporção(iue ora existe entre o sala-rio-minimo-legal e ns srlii-rins iniciais ri* suas can''-.-ie.-.

Ti« A pari iv da (laia da \ i-géncin deste Contrr.to nsempregados farão 'us aossalários - mínimos- profissiu-

nais da Iunção que exerçam,acrescidos da percenlagemde "'.

por ano de serviço

 BATALHA DOS SALÁRIOSiConclusAo tia 5' paginai

ipstia, noiailaniPiiie ducoinicio do dia IU.

— A revisão do saláriominimo — asseverou o si.\ii Campista — terá de serfeita, em ininiia opinião,sem demora, para rcconi-por n minimo decretadocm janeiro, que, mesmoantes de ser posto pm viSor, já estava desvaloriza,

do pela onda aumcntisla,"

AUMENTO PARAOS HOTELEIROS

Us proprietários oe hoicis e similares de-ia t'apilai ainda n;io respondeiam ao pedido de aiimpn-lu dr -I0P formulado pe-los -eus empregados, cujoSindicato já estuda a pos.sibilidade de adoção de no-\;is medidas visando a con.ipii-;a de suas reiv inriii ações,

ELETRICISTAS EPADEIROS

Também os eleii icisia.-, ¦*ibeiros hidráulicos ain

di liai, conseguiram firmarum acordo salarial com nspairões fcstes, alx'i-. na ni

liiiiii mesa-redonda ir,iii-"iiia uo DNT, nega ram-seh conceder a aumento deI0*"(i solicitado pelos traba-lhadores. Üs padeiros, poroutro lado. continuam emrnlpndiinonto.s < om os em-pregadores, reivindicando uaumento oe õür,',

BARNABÉSFLUMINENSES

Os funcionários público*do K.-iarlo rio Kin. atravésdp suas entidades repre-sentativas., enviaram uni*memorial ao governadorP.oberto Silveira, solicilan-do um «•'.umenlo imediatoiie cinco mil cruzeiros, semprejuízo da rcclássificaçáo.

VITORIOSOS OSALFAIATES

Finalmente, após Tu,,**,piUendimetiln.-*, os alfaiaino Distrito Federa] com:guiram firmar um acôtpeln qual receberão iaiunenln de ',V,\'o a paide I." dp agosto, cum iminimo de 2.300 cru, ciriu irabalhadores benefiedos com o salário minireceberão um numeninM) ei u.-ciius 1|IPIIS."ÍS.

psse(io

1111lillli:¦•*;

í.i-nío

pfcUvamenlp exercido nn es-tabelccinienlo, a i|iio sc ru-ferp a cláusulr. 6.*, e semprejuízo do disposto na eláii-s-ila seguinte.

fi ' Os atuais empresário-''.o qualquer caso, terão di-reito a uni reajuslamonfo sa-larial decorrente da e!e\ação do citstn-de-vid", n qualserá rie '1*)',, calculados sn-lue ns salários resultantesrin acordo inlersindical fir-mado eni 1053.

7." Considerar-se.Sn e,^tH-veis. para Iodos ns efeitosreferidos pelo Capitulo VIida Consolidação rias l.eis doTrabalho, os empregr.dnsuue já trilham completado" i venham a completar doisunos (ie exercício na empré-

v A íiislH líii.fln n\\ n ii,< irie i ualquer computador ele.irônico nas empresas ,i-in'. de qualquer máquina ouei- riimrie. no sentido técnicod" termo, na automação 'nuautomatiza ('Sn! dos seusserviços, ainda mie parcial,deverá ser precedida, rie nu-rii.neia dos órfãos sinrin-H:*rie seus empregados, parae\aiup das cnnseQuências rie(•orientes dessa Instalação nuliso, a fim rie serem numa-rados, com a necessária an-tpcedéncia, os direitos pio-fissinnr.is dos seus compo-iientes.

0 * Ficará criado uma Cn.missão Parltária compostade fi representantes rias cnI"fúrias econômicas e de "lepresentantes da categoriaprofissiontl, presidida porum representante do Mini--lério Público, com a fi'*ali-dade de reunir-se semestral-mente, a fim ie estudai' aelevação do custo-de-vida »rielenriinar o auloniatico re-niusip dos s^lírins na me--,mii proporção, ' .** cxeniplr»da modalidade ">'" vigorann Uruguai, em virtude dan-sinaliua dn Convênio Co!e-i\,i de Trabajn enir*Icuniliejiin! e bancários d:*-(|i:elp pai- \ i/inlio e r iiiíro'.

HMtHM.mMH,,,,.,,,,,, NOTA ECONÔMICA ««***«•**?**•*••«*•«•*•«*****•****' #»»******•> »*»?**»* »»»»»»»»#»»»»»»»*»-»»»»*»-t»ttí**-l-H'»-'''*^

+

O- meios piitiegiii..ias. <• ,i,» oiuro? agpu-:¦¦"* mais diretos do imperialismo ianque uoPais, pnlre os quais o próprio Kmbai.vadui\loors Caboi, estão em plena ofensiva ideu-lógica., tentando convencer a opinião públicad" que os largos benefícios, que reliiain dusistema vigente de investimentos estrangeitosno Brasil, .sp estendem ã economia nacional

Na base desta ofensiva está um artigo publicadn pela ievi*|;i Conjuntura Econômica,oin seu níiinejo de iuxl:0 úliimo * 1 • Respon.rie.à peigtmia colncada e:n seu tliulo Somoc mn psi.-s exporia dor de era pifais'.1 , e e\ifleniemenie, fa/. o qup pode para provii o coiirá rio, K'm visto-os quadros esiaiisiicns rl«-cl„ia oue no período IP*i_ õS, houve uni saldopositivo nn .movinipiiio lolal do.s invesliineni" s p-.i iaiigeiios c !e:nl,-<< dclanço de pagamentos, correspondente -¦> I .*vSSt," milhões: considera dn n peiiodo 10-17 õS.esse saldo se clcvaiia ;i l.'S$ 872 milhões: nnmovimento de capitais de empréstimo*, seu?juros e amortizações, nos períodos citados, ns

saldos positivo.** encontrados pela revista são,respectivamente, rir LSS 700 milhões e l'?SSíll milhões; quanto anj inveslimenlos uwc.ms, -pus lucros •> diviilemlos ta revisla asiulampiite omite n.-* iPlornosi, os saldo« eiicnn.':.niot paia ns perlodi - de 4" Tíl e "i.'i âS. nes:, ordem, sã,, dp ¦¦- l SS I'>', milhões e l.'S$l-lfi milliõe- lepieseuiaiiiln, porlaniri no1'Piiodo -17 *i"! um siilrin negalivo de

ôes ('finludi,. ip.ie il 111; i. o i',t«n. i IPr..í I, cm • jrieia; o oe,- indo 17 *iS

Igo hl^onlla "t\c mos

¦ li lli:.Pia decidi ii

,i q: r e uin.,1 :ix :'OÍ:irai -x,, má fé

i ir q ,.ilqup| modo ,-t < -1 f:;-, t impi essio-•;ni muito a iiisP',-• x A: ie apresentadas ela«-riaiTienfe letão ¦'" veiu-tdo mais de mr» injípxi" V.iitrrttnio. Conluntura Econômica não

i ..-iite c -oiider-sp poi tias rie arquivos estran-jeiros e vésp pm isso ohrigada, muilo a con-iragosto. a explicai pelo menos cm pane osegiédo de sua mágica, O resto da explicaçãopode ser facilmente encontrado mun breveconfronto do artigo com os boletins da SUMOCVer-se-ã então quão pobres são os recursos doprestidigitador, que só se atreve a exibir.se poi(•pie sabe contai com a cumplicidade ou aomissão da maioria dos críticos que dominamos meio-: de acesso e influência junto an pú-blu-o O aili^o pm questão de ConjunturaEconômica e um rios mau inipudenies embuste..- com que j,i -e pietendeu enganai *i« cri

COMO SE FABRICA UM SALDOI Iras t lesiriQòes dos brasileiros »o _istein«ivigente de investimentos estrangeiros no PaisVeiamos, em detalhe, as hasips ria menina

De inicio, é a piopiia revista que confessaier considerado como ingresso de capital nscompromissos assumidos pelo nosso govín nno exterior, para cobrir os tlefieils do balançorie pagamentos, ou seja. os chamados «empi.'-iiiuos compensatórios», Ora, isso não c oiiitacoisa senão considerar um déficit como saldoQualquer pessoa medianamente informa da sabeque tais empréstimo.*- não podem ser eompiilados como ingresso de capital, porque- não repiesentam capitais que entram uo Pais. e po:que nada mais são do que compromissos depagar, a um diferente credor e com maior pra.o. uma divida Já exi.tent,. Para contábili-/a .os como entrada de capital seria neeessário anular, no conjunto das entradas, as paicelas correspondentes àg entradas rie. .bens. ciecapital responsáveis pela divida original, umave/. que esla íoi substituída pelo empièsliinocompensatório. A não ser assim, só devem seicontabilizados os juros e amortizações do ínumo empréstimo, uma vez qne deixam de sei

pagos os litros e amortizações rin divida oil*. -inai O artigo de Conjuntura Econômica reôonlieYe que metade d0 total rie Ingressos der-ipitais rie empréstimo, psiampados em suasestatísticas ou seja. metade de l« «-•••¦¦'.-¦milhões, -ão constituídos pnt empréstimo.- com-

pensalóriús. .lá temos ai com qup transformai>,n vul-oso déficit o <s»ldo« US$891 milhôe*spresentado pela revista, no movimento decapitais de empréstimo, -seus Juros e «morti-¦/.ações.

Novo inique, de Con)untura Econômicaé ,-• contabilização, como entrada liquida decapitai, dos equipamentos importados sob oregime da Instrução 113 da SUMOC, sem co.

bertura cambial. A própria SUMOC. emboraseu-- responsáveis nunca tenham regateado

Psfovços para mostrar sob córes otimistas os

balanços de capital estrangeiro, não chega a

ial desplante; ela tem o pudor rie contabill--.-,: a parle, em seus balanços de pagainen-los tanto os empréstimos compensatório., como

cube: nu riile cm11 h

us equipamentos iinpuriadus semambial. V. nem pude: ia procedei-

foiina, nma ve/ quc pata considerai tais un-portaçOes como capital entrado, ela teria queacrescentai' às despesas com importações osvalores correspondentes, anulando assim osefeitos dessa famigerada Instrução, que ciaentretanto, se empenha em defender, Só umapublicação conlianle na ptóprin impunidade,por delito üc falia de escrúpulos, poderia "'meter esse li po de fraude contábil, que lançax.i receita, mas uàn na despesa. Uitianie "vigência da Instrução I IU. entre f .'-*>»' -*-S. se-gundo os boletins da SUMOC, lutam importados sem cobertura cambial equipamentos munvalor lotai de US$ 29Í1 milhões. Retiradaesia cifra da soma de ingressos de capitais,elcvar-se-á a um rieíicii de USS 6(i2 milhõeso que, no dizer de Conjuntura Econômica, fõiaum saldo de USS 8!)1 milhões, no movimentodt> capitais de empréstimo, suas amortizaçõesc juros, no pei iodo 47 ÒS,

1'onludo, o auge da riesmiesiidaile, nés-clilligo de Conjuntura Econômica, c lüingirioquando .são inonipoiiirios, no.s ingressos riecapital., os lucros de empresas eslrangeirasnão remetidos paia o exierior, e reinvestidosnn Pais. Assim, considera se como lendo exnado indo aquilo que não saiu... A coisa épor demais huarra. paia meiecpi conientárins,No período de 47 àS ¦•ingressaraiu. dessa for-ma no Pais USS õ-õ milhões; como esses capitais • iiigrcsuam>, i,ias nãn enliarani. nãopodemos considera lo.s num balanço de entia-das p saidas de. capitais e rendas, ds bolelius da SUMOC, que fornecem aquela cifra,lambem indicam o total das remessas de lu-cios e dividendos para o exterior, no mesmoperíodo (47/58): USS 1.033 milhões. O condouto do total de remessas com o tolal deinvestimentos efetivamente entrados no Paisi USS 6Ü1 milhões! resulta num saldo rie--favorável ao nosso Pais de USS 030milhões apenas no movimento de capi-tais particulares p -mis rendas. Conjun-tura Econômica, eniietaiiio, «oiii.i inveslimen-los e leiuvestiiiietiios paia confrontai o resul-

lado iUS$ 1.1)151 milhòc.si com o luta] de re-inessas, «conseguindo . desta forma, quaseanulai o déficit contrário ao nosso Pais. Quebom seria m* Iodos os r<".<:<(^ problemas pitries.-cm ser resolvidos com tais malabarismos!. .

l.i lemos ai quase atingida a verdade. Noinicio, tínhamos a cifra (le USS -S7_ milhõesapontada por Conjuntura Econômica como osaldo do movimento inlal de capitais e rendas. englobando os investimentos particulares,. capitais dc empicsiimo, im período UM7 ,*->S,Vimos comu .-p devia siibtiaii t\i'<<r saldo, sil-cessivamentp. as s.unas de USS l.'..r>-t milhõps,correspondente aos espré.-limos compensatóriosde USS -"JO milho"-, correspondentes <;>s importajções sob o regime da Insliução 113, e de USS õ'-'-'1milhões, correspondenie aos reinveslimenlos de. *capilais estrangeiros, u qne resulta num total de »de i ss -.078 milhões <*i serem subtraidos do »saldo, original, Uai chegamos a um saldo ?

negativo total, parn ¦> nosso Pais, de USS »l._06 milhões naquele período rie 1- anos. ou *seja, uma média de 100 milhões rip dólares *por ano de déficit, de capital brasileiro invés- *lido graciosamente no bem-estar de alguns «países Imperialistas, sobretudo nos Estados *Unidos,

Contudo, isso c apenas ema pane da ver-dade. Conjuntura Econômica — embora, ai.e.sieia em acóiriu ci.m a SUMOC — mm men-i iona os lucros remetidos para o exterior >"na forma de tóvaltics., aliavés do sub e superfatiiiaiiiento em transações comerciais, sob,i forma «e donalivos particulares ou aliavés de outros meios malandros rie ip:e lançammão as empresas estrangeiias para encobrir-nas remessas de Iiutus mi paia efeiitá Iasem taxa cambial favorecida. Não perdemos aesperança, de ver ainUa o governo brasileirosiificienlemetilp corajo.io e infiependeinp paraapurai e revelai' toda a criminosa verdade quee^'á poi trác desse assunto.

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*1) - Quem folheai Bieiiiaiiieiiie este niimeiii de +

Conjuntura Econômica nao estranhará fle *forma alguma que essa revista f> lenha *posto inteiramente a serviço rio imperin- +lismo em nosso Pais: dos _*1 anúncios de +pagina inteira publicados pela revista, 2f) ¥são de empresas mipPilalislas, e ns qua- *tio outros fniam pagos por empresas ri» „iiaeionalíriarie duvidosa, embora jufulle». *m»ii!. brasileiras „

1»+4 ?+-»*»* + • %+* »*»*4 ??? + **#*»*?**?*-»¦?+¦»?»•>?-'¦-«*-»?* ??????•??'*'f + J,'*J ,tfH(ftH».--OHntl-»*-ni.*-*.+ *-"*ttftH* ^fttHM---f*-Hf»H**r*-(-(rHf-H«»'i

Page 7: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

4 a 10 - 9 - 1959 NOVOS RUMOS—ir- .'.i PAGINA 7-rrtr-n^W

RADIOSAMBA EM OPERAÇÃO

TRIANGULARPnr incrível que |iarei;a, a notícia — vfrieulaila por

gemi' de responsabilidade — corre nos meios musicais,Us americanos vão importar nosso ritmo e exportá-lo. emseguida, para lodo o mundo — inclusive pura nós — de-pois dc cüiiveiiienlciiientc «(ralados, Mnis claramente: «*iiiiimiiIiiiiis iiiic operam no Hrasil (americanas em suaquase loliiliduilc). tciiciiiiiaiii pôr em prática a sejiuinlo ediabólica idéia, Como até lioje não conscRuirain os niúsi-tos de Tio Saiu assimilar os nossos ritmos, resolveram osmagnatas do disco gravá-los aqui, pina e simplesmente.Apenas os ritmos, sem melodias, com nossos instrumentostípicos, executados por músicos nativos. Levarão assim,enlatados, o rilmo do samba, do haião, do naxado. etc ..Matéria-prima, (|iie lá será submetida à devida «industria-lizaeão i,

Ksta consistirá cm utilizar o rilmo importado cumo«play-backi para o* artistas americanos, uue assim «ra-larão com ritmo autêntico. Teremos então Nat King Cole.IrYank Sinal;», ou mesmo as Orquestras de Dizzie Gillcs*pie, ou Tomniy Dorscy, rxecutaiido lindamente o nossosamba, o nosso baião, tão bem quanto nós mesmos,

Não c difícil imaginar o que sucederá. O inundo in-teiro importará samba... «made in USA». Nosso mercadoserá invadido pela produção americana, numa concorreu-cia desleal à produção nacional, que, praticamente, deita-rá de existir, pois as «nossas» gravadoras são tambémamericanas e não farão concorrência a si mesmas, l'as-saremos então a «consumir», quer queiramos quer não,samba niiiericiiniillindo. K nossos artistas... qne morramde fume. Mas será que nós vamos permitir isso, senhores'.'Será que ntiniii época em que a consciência nacionalistado nosso poi» cresce dia a dia, vamos lolemr semellianleassalto?

.MM.Al UÍ.MüSJ

O instrutivo programa que a TV*Rio aprosenla isterças-feiras, cm hora tardia, «Ciência Moderna».

As audições que Paulo Tapajós e Kadaincs (íiiáulirealizam na Rádio Nacional, às terças-feiras, ás 20,35.Bem orientadas, valorizam a nossa música popular,

O «Grande Teatro», que Sérgio Brito dirige ns segiin-das feiras, no Cana! ti- É um programa dc difusão cultu-ral, que honra seu realizador e dignifica a nossa televisão(«ide isso é tão raro).

A belíssima cobertura que a Rádio Ministério reali-/ou. diretamente do Teatro Municipal, du «2.' ConcursoInternacional de Piano do Rio dc Janeiro».

CONDENAMOS

A serie ile programas importados de S, Paul» que aTVCuntiiicntal apresenta ès quartas-feiras. Francamente,a ter que importar, pelo menos importemos coisa melhor...

A exploração do boiuossexualismo como elemento dehumor, feita de maneira imoral no programa (Balança,mas não cai >,

c\s Aventurai do Falcão Negro-. famigerado profira-ma da TV-Tupi. «destinado às crianças) onde se prega *liolência, a vingança e o direilo bárbaro do mais forte. Aprogramas desse gênero — irmãos gêmeos das históriasnn quadrinhos c dos filme» de «gangster*- — cabe gran-rie parle da culpa do crescimento da delinqüência juvenil,até mesmo entre nó*.

\ teimosia da Continental em unir Rádio e Televisão,nas transmissões de Futebol. Será oue ainda nán percebe-ram que sào duas coisas diferentes?...

us fi» lio w^ ¥ í liil . 1 iwri& \ $^ I^^^^^^^^^^^^M^Mm^'^^fl»»! »_. "Jst^fc J?^> % • -dsSSsSp '•Js ¦'«»««$ K x.' ^Ss&^^EScoS^xe^^m^/wi'{M'/ '¦? (fA/•'dv-:^^iii:-

§8888 i$L w? 8»* <» í í í ÍBs» í aP «Ss F*?? &§8> * %«, ss?i> w s «í % > <$&. >>¦¦ftiíSLfciXLl^¦'£f"j!*r

Carioca, CidadãoFluminenseHERC1LI0C. CAMPOS

1 fllll. 1 s S

PERO VAI

Parece q'ií o bom-íenso ta lógica começam a precln-minar na palpitante questãodo futuro que aguarda- oatual Distrito Federal, após «mudança da capital da lie -pública pura o planai;,'goiano.

O assumo, r. realmenterie grande relevância e exigeserenidade e. principalmente.HONESTIDADE, na s 11 aapreciação.

Assim, foi com satisfaçãoque vimos, apo.t recente reu-i.iào conjunta das bancadaslluminense e carioca do So-nado e Câmara, a idéia dafusão do Estado do Rio como Distrito Federal tomar nu-\o e substancial impulso,piovocando depoimentos pu-bllcos valiosos, emanados dosmnis expressivos setores náosó políticos tomo jurídicos.pronunciamentos esses detendências francamente (.<-varáveis A unificação dosdois grande.* eentros da Fe-cieraçào.

Finalmente, qua! a origemcomo foi criado o atual DL*-uiío Federal? Vejamos: coma nossa emancipação política,as margens do Ipiranga.decidiu o Governo Imperialtomar por empréstimo k en-tão chamada Província doRio de Janeiro o territórioque pa.-sou » constitui:' o"Município Neutro". Ponte-riormente, com a proclama*çâo da República, o governoprovisório estabeleceu que ochamado ".Município Neutro'passaria a denominar-se Dis-mio Federal e mais aindaforam legalmente "crisma -cos" de cariocas os íluml-.nenaes nele nascidos... Porconseguinte, a rigor, o Dis-irlto Federal, no regimerepublicano, continuou sendo

* '.i~i« concessio da velha pro-

vinda Imperial, t-'n lambemirsnsformada, na mesma oca-siào, em F.stado do Rio de.Jpiieno. Isto e o que regia-ii Ain os anais, l.ogo, a uni-inação dos dois territóriosi.ada mais seria quc autenticar legítima EEINCORPORA-CAO da atual área que con?-Mui o Dlstriio FecVeral as..tiiis origens históricas e geo-gráficas porque, na verdade,rip sempre íoi parte Inte-i; ante de terras fluminense5e fatores de ordem física.jurídica e estética só podemconfirmar esta verdade ln-sofismável. Assim sendo,i pela mais conseqüente (.¦nisato que. lenc/o cessadous causas 'com a mudançada Capitaii também cessemns efeitos. E. tão logo sei.iinstalada a nova capital dopais na reluzente Brasília cinnosso eufórico J.K., que o.sfluminenses recebam de voltanc|iulo que sempre liici per-lenceu d» direito.

Por qua eniAo procuraiconfundir a opinião públicacie ambos o*i lados da baia? Jápensaram os defensores desse"sul generto" Estaco daGuanabara, que conhecidasraposas políticas pretendemimpingir à Federação, o queele realmente será? Sob oponto de vLsi a estritamentegeográfico, .seria quase u m aficção . Adminlstrativamen-le, leriamos uma capital."¦m municípios, uma espéciedr cabeça sem corpo, aindamais fantástica c irreal queí célebre 'mula sem cabeça"rias histórias de assombra-çáo .. Salvo se um dessesnossas pândegos e desfrutávcislegisladores mirins, ocupar,-les da "gaiola tíe ouro", lem-brar a cosmopolita Copata-ljüiia para merecer as honrasce "capital" e, talvez, o Melei'como um próspero município

ri.oe- f c.ui i' o Ks ri. i

si aquiMus. leli/.inciu' imir ¦•

que nossos melhorei •' maisIdôneos homens püulico* <honestos legisladores tí«uioço consigam acertai osponteiros cie seus relógiospolíticos, ai aliai ao por en-contrai' n único caminliucerto para o problema cm(oco: a INCORPORAÇÃO,pura t simples! E-.ta será nsolução natural q ti e . e1'upóc, quanto mais não seja.pcIr própria natureza co-muni oos aflitivos problema.'que atingem e .sufocam a.«populações diretamente inte-tessadas, a clamarem, inútil-nirnte, pelo socorro c?o poiú':-público, sempre ausente ouinoperante.

Abastecimento c r:..;-.h\:,rletiica, para não i-ilarniosinúmero.- oulrcs. s:;o elo-quentes e elucidativos exem-pios que bem podem deu:-minar a efetivação dessa de-sejada e auspiciosa unifica-çáo.

Os problema." riccoricnlcsdesses coi.s fatores oe pio-grei.-o e civilização jamaispoderão --er convcnicntcmen-ie equacionados e resolvicbsenquanto considerados poigoverno; distintos t ate mes-mo lio-ns!

Com o nc.e*.*.ar.n rutt o<& •incuto e admini. tração uni-forme eliminados os ejoi---mos e ambições impatrióticasi nefastos a causa pública,cariocas e fluminenses encon-trarão, finalmente, •- r u pro-im> or Destino, como parteintegrante cie uma iinção emtranco progresso! Mas. istoro será possível quando "-cariocas voltarem a sr- i-oaciãos íluminen&cs,

í 1tíl

I 0111 5UvUMmn o a iiji il I

S lll 1)1OTÁVIO CUIMARÁt:c

Unamo-no? pmiVem comum!

•:,¦.,;;.i novos rumo.*liberto sim cjíuii. h paia u:.idebate ;ób:c o iicst.no '¦¦¦"'¦¦tii-vp loniar u atual DistritoFederal cm fuce da mudançada Capital paia Brn iii i ''pc-aiulu a* ouiniüC, contra-i itórins que ti m .* irgido t 'p.n.c-.s.i oos i.voiícs que iicm fcltu ali nuoia. acli"bastante louvável a ntituil"lomnda por ésse jornal, p imeio i..i qunl v possível .*iiiiim estado ainda p suco cuu •

i ieiiic cm quc .*.c encontr-i.para uma touiiuiu cr con -nència mal* rlcviiiín.

Na oportunidade u icn.i n.r.ii alguns pontos c? \ i.-.tnil ic a n.ni ver cievciu .-: iconsidcraclcs nn analise gi •rnl de lod.is o- fatores quefiivoivcin o assumo O Distrilo Federal lem 1.356 kmquadrados: uma bõa parti:desta inca rsta cobcilá c!chabitações. Os ciusos dáguaíaidos c.c *'ui. nascínte- simtraços devido a pouca cxicn-são (pir tém a percorrer; mupopulação ii e \ e e: tar at.ua!-mente na casa dus 3 milliõrsdn habitante.' com irMidêv.iapara aumentar.

11 Elstadó cn-- ¦'¦•¦'• ítu?. '¦menor da Federação, e .-• -gurament-c maio; lj vc.es rmrxtens«o riu que o Distrito

í ndcral com uma populaçftocalculadamcnte ,i vezes n,r-nor. be o Estado cie Sergipe,15 vces maior rio que o Dllluto Federal, tivesse umapopulação cir 3 milhões clihabitantes, estaria diante chum problema serio para seuauto-abastecimentu em geraiIcianclo cm colita o tipo ciaestrutura dcsajiistac/a queirina pni 110SSO pr.ls

i- ri iro que • Dülrllo Pe*u a| po.-t, .i un'.« indústria, i, m ri lativo desenvolvi-,.- i/.ii u-,. cin pinte, poderá

; o liau ir de seu abasteci-mento tuco cm parte por-i,i- outraa vantagens q'Je.'i.Tguram a existência do. iüiil i ilsirilo Federal desa-parecerão uma \ C7 mudada•i Capital.

Dai sr púd* conclui! qje.n aluai Distrito Federal,uiiiisformado cm um Estadorum a sua proclamada au-iniiomia, não passará cie uml.Maiio cs^enclHlineiite rie-prudente cios outros, um li'--lado com uma autonomia cn-icrgonhada, onde a matéria-

; rima o alimento e outrasinúmeras iie-rsslwadc? ficarãona dependência cios demaisI. lados. Acho que a fusãoi in o Estado do Ru «seriaum problema mais unitário tmrnos cruento.

Há os que opinam para quen Dustrlto Tediral se ' rans-fu mr rm Estado da Guana*liara, ma., ainda não encon-,'ti nenhuma argumentaçãoóliria nr.^e gentltío r éste

a- unto so pode rer superado¦ nu n pronunciamento ma-i ico da opinião pública.

Quanto ao Instrumento ca-paz de regular os procesj r,oue o caso ealtre. sou ,-!e. opni.io que a Cãm.va ri;,'Deputada*, d f v e ! I r a iuma ampla CoiiiIííSo cauuma predominância dr dep..-lados cariocas e rio F/iico coKio para discutirem c aoriicsmo tempo levarem o esv)x uma ampla sabatina aopoi o dc ambo3 os lados.

\s publicações oficiais nmtrazem o progressivo avançocin Pais no caminho das me-ias governamentais,

Dp 1955 a dezembro de 1D58elevou-se a potência instala-c'.a pm lodo território nacio-i ai de 678.000 quilowatts. APetrobrás aumentou paia58.314 barris diários, num si-(lantcsco aalio, a sua produ-i, in cie petróleo. 4 \'2'2 qrilómetros de novas rodovias fo-iam construídos. A produçãosiderúrgica cresceu cie 400.000imoladas. As inversões lndusnais atingiram a mais «ie ICO

oilhóes rie cruzeiros.Pais já não esconde iu*

rieteriuinaçáo cie ingressar nooii.iunto das nações econô-

aiicámcnte autônomas.Entretanto, por iras c:.i« oi-

¦ as oficiais divisamos os 41)nilhões de indivíduos que nos.; mpos e nas fábricas, enicnp.dições de vicia precárias.i.ini baixíssimo poder acpn.-.: ¦ n ii. seuii-alimcnlado.* pnnalfiibetos constituem os ai;-¦ei ces desse desenvolvimentoacelerado. R se juntarmos acs 's os milhões que nos es-11 iiorios e empresas comer,ciais, nas repartições publica*,ias escolas, nas universida-'¦e*. pouco mais têm cio c\\,e

,' .*iiftfleiite paia Rlinienta-..'iu, obteremos a massa qnemeando com o peso dos sa-

i rificios c;a Industrialização,ve coloca lora doi sucessoscios índices governamental»

As metas traçadas pelos dli'i. entes deverão proporciu-nar, a longo prazo, um ie-liiiivu aumento no Índice cie\ ki., do povo. porem éste náoiiciseitlará suportar a sinuo-sidade úe nm planejamentoeconômico submetido as impo içòes cio: grupos finanen-io* inlernaclonai.* e aos in-Irrcssrs cspccillaiivoj rip cin-po- nacionais.

f. iiiadniiJsivcl q i" o (iuvêrno '- 'i Legislativo cpnlliiiirm •- omitindo na :c o-lução dc problemas funda-iiieniais do processo em q iesp compromete o Pais

A União Naciuiial ciu.s tsidanic.i, enquanlo órgão i''-

prcòeiitalivo cir 100.000 jovensquc sofrem as decorrênciasria tibieza das instituiçõesresponsáveis, resolveu alertarr opinião publica em ram-punha nacional, da ncccssi-ciado inadiável dc estabilização cio (tislo dc \ ida, cia ie-foi ma oe eil.*ino c!a i euula-meutaçáo cia* ntivicíades cl"

UNE PROMOVERA O "MÊS DEREIVINDICAÇÕES NACIONAIS"

* npltai es'-,*..s • 'i w ".' •¦im io nacional * £\ ahecuiiarie 110SS03 mercados a tocias05 POVOS.

A tomada i.f i '•>¦- çâo firme,fiente a êstes quatro ponu*criará as condições mínimaspara que as massas supoitem o ritmo clesenvolviuirn-lista da Nação e refletira be*111'llcamentc em toda .sua .¦>-irtitura sócio-cconòmtca.

O Mçs l|p Retvinclicu.0'1Nacionais lniciar-se-á no cak úe setembro, cum um atopublico na sede da UNE paraii qual foram convidados osPresidentes da COFAP e rioc o n s e lho Coordenador doAbastecimento, rcspectivatiic nio Coronéis Urinai Magalhãese Danilo Nunes, que debate-rão as medidas .ia tomada.»para conter o cu*to de vida.

1) Estabilização do custo da vida2^ diretrizes e bases da educação

atividade d0 capital estran-geiromanter relações com todos ospovos

NELSON TEIXEIRA

t \

4)

.». üN£ tomará igualmenteparte r.as manifestações cierua programadas pelos sindi-calos do Distrito Federal eno grande comício a it realivar ro dia 10 contra * ca-reslia.

A '2" semana, de 14 a -"MM.i dedicada á Reforma d >Kn.sino, Distribuir-se ão, pe-Ias Faculdadca Metropolita-nas e Entidades Estudantis.-

volantes csclarcceiiu» lóbico projeio da Lei de Dirctri-;es t Bases dn Educação, cieautoria dos educadores cinMF.C. e as razões da premén-na do sua aprovação peloCongresso Nacional. A Dire-loria da UNE entregara noslideres dc bancada do Lesis-laiivo t ao Presidente da P.c-publica uma moção com asreivindicações aprovadas polo

COM 0 NOME DE CID0 VIGÁRIO NÃO BATIZA

XXII Congresso Nacional d-Estudantes nesse sentido Sr.\la-fcira. dia IS na sede daUNE, haverá um debate so-bre o tema, sendo convidadoso Ministro da Educarão e osprofessores Anísio Teixeira,liarei Ribeiro e Paschoal 1 n-me.

De 1] a ii .¦? Iciautara uproblema da Regulamentaçãodas Atividades do Capü:il Es-trangeiro no Pais. Estandoprogramada para sexta-feiradia 25, na sedo da UNE, un aconferência em que tomarãoparte alguns deputados daFronte Parlamentai- Naciona-i...;a.

Na semana oe Z'n r 1 »rencerrará o Mr;, «|e Rcivin-dicações Nacionais com o iema: Abertura dc Nossos Mc:lados a Tnclcis os Paí.scs. foiconvidado paia a palestra fi-nal. no dia :' na scrir riaUNE, o Ministro ct.is Relari"-s Exteriores, sr. llorái mLa for

E também não reza missa pela alm

1 Recife

a dos adversários políticos mortos

Itaprlim. «nii»» di*tril<> HrnomumtfaI iiibtniiita, e um piiiiieiin município per-iminhiiceiiii i/ni foi ilctmembrndo li» !""'•rn» mio» de S. José do Ktlito, "ns "ili.ipnln eleitoral ni r acirrada, I lal ptm-Io que envolve o imario local, cònrjo lanol.eilr, apaixonado dirigente dn mirlcnoilo /'SI). !¦: a paixão política dn ligaria elho (orle que chega a perturbar una» pa-cifieat) liineõe» de pastor de alma»

Em meado» de julho última, n »r. t»Iniiin Itatiaia da Sitia, residente nu la-zeiutii Carnaúba, decidiu batizar um filhoe dar-lhe o nome de Cid. em Iwmeiia-gem ao governador de Pernambuco. Sofreu,porém, itmargrt decepção. Xa hora do alo,ante a estupefação do» padrinho» e can-lidado», o cóncgo Joãn Leite, informadoria» intenções dn *r. Antônio Hntitita, (oicategórico:

Com hsr. nome nàn balizn, pm»mui aili ii mirio político do governador (irfSampaio

t) amigo Jnão l.eilr prefere, ansim,

- FERNANDO DIAS)

que o garoto continue pagao. Mus o» pui»rie Cid, que fazem questão de manter nnmesmo Ictlipo suas opiniões políticas rsun cn iu n religiosa, não se conformaram,„m n, recusa do ligãrio. Decidiram ape-lar pnm o Hispn rios Alugados da fuga-zeirn. Ilcstãn aguardando a decisão tu-priiur

Mins, nan loi esle o ítitteo («'ii» cm quto eiinego loãn Leite agiu mais como pre-sidenlc do PSD do que como vigário. ,Yndia I rie agosto, a lamilin do tateeiiluAntônio Semiiio de Lima procurou o n-verendo para que èle. celebrasse a missudo tritjçmmo dia. Ma» náo conseguiu seupiedoso intento. Alegou o sacerdote gweslava doente. Mai» tarde, porém, a ojiu-go» c correligionário», afirmou nio tercelebrado « missa porque se. tratava ilefamília que não rezava pela sua cartilhapnlitica.

Coma sc vi; pela vontade dn cônegnseus ariversnrins políticos não tem o direi-In de tornar-se. cristãos nem di entrar m>irino do cru.

DIVULGUE.NOVOS I

RUMOSli J\

Curvei o 'M G.)

AUMENTA AEXPLORAÇÃODOS TÊXTEIS

CURVOLO-Minai Gcrciii(Do Correspontlente)-Como objetivo tle aumentai aexploração dot operárioie de jogar na rua aquele»

que jà alcançaram a eitabilidade, os proprictá

PEDINDO VCTCn m. Nndré Malraux escreveu alguns livro» contando

<¦«. lulas dus poi Oi iinitra ns i-eus opressores, f.í*r$ livro».pelos conceitos dn liberdade que encerram, pela? niensa-cen* dr esperança que lran*niilrm, nâo escapariam, lioje.dr sor queimados nu Argélia, pelo governo inquisitorialile De (iaiillc, a quem somo ¦> sr, Malraux, na qualidadede Ministro (Ia < ullura, Poi '-'i. insi"liu tanto, aqueleemissário do governo frumí"-. cm não querer falar de lite-ratura, durante tma estada no Hrasil. Teria sabido uue o»jornais brasileiros, por maldade, ingenuidade nu para criarcnnlVâu, insistiram em climlgar uma pequena biografia,iiproseninnclii-n como ardoroso antifascista? Renegando.mais uma 107., •' seu pav-m!" de e-eritor e lutador ant 1 -fascista, rinpciilinii-M' no sontidode quo não fíisse exibida,* M-rsiii liiioiiialouiafiea de uni (los seus liiros. para nâoiiiiileslar o ditador cspanlm!, uue rnnibatera de armas naniãn, íílc, «uu- malin.ua »* Ini liirailnres dns revolucionarm* chineses, dei uma vaca rrsposta aos jornalistas que lhofizeram potuiinta* sobre a* torturas na Argélia, A suami-*ão no Hrasil nán era mais aquela do botar pulai rasbonitas c comoventes, pala\ rua de vida e amor, na bocacio linniHis o iiinllieio*. que procuraram, por toda a parle,um nino destino para a humanidade, Essas palavras, ap«i-i.i. éle as iis,-i tuna pedir apoio a politiea He opressão e druiiiiiiiis dn Rov.-rno francês na Aritília. É como dir aqué-le ililacln: i quem lo lill o quem le \é ..

Malraux dizia, nu passado, que para fa/er uni homemr.iu sãn precisos uiiie meses, são precisos cinqüenta anos.

cinqüenta anos de sacrifícios, de Minlade, de... tanta coi-su ... «o nm dia apenas para matá-lo ... Tem razãn; num¦lui *ãn assassinados tanlns liniiiens na Argélia, emboraelo continuo \ivo e .Miuislro ila ( ullura! Mas nem De Gual>lo, nem Maurau.v, nom Iodos o- traidores e faseislas domundo ciinseíiuiràn inalai, aqui. ali oü ha Argélia, todos

o* homens (eiins de sacrifieins, de iontade, todos os ho-meus fiéis às esperanças que semeiam eom ns obras de *u«inteligência. K porque saboiii disso ns estudantes paulistasrepudiaram André Malraux, que leio ao Hrasil pedir o to-lo an nosso governo contra a liberdade do povo argelino,(|iiaii(lo dn próxima reunião da ONU, Mas de nada valerá,nn* j-ratidos |eni|ios em uno livomos, um voto contra qual-t|in*!- política colniiiiilistii, si- ,-i liberdade nàn tem limite deiiosinoàiv <• nem poderá *n assassinada, de eiuhnsiaila. naÁl rica.

ANA MONTENEGRO

rio? '-''J Ftíbricn do TecidasMono Amália, nosio sidade, esteio erigindo queoi. tcceloci. operem commaior número dc máquina5 c com malérici-primoclu piei ipmliuciiJr. pOMii-vel. Desse modo, os opera,rios dificilmonle conseguem produzir tecido deboa qualidade e cm quantidade suficiente. Valeudo sc, então, dos defeitosque ocorrem freqüento-mento nos peç/is manufa

tuincJctr., cs puliòei pu-rem o>, Irabalhadorei.aplicando lhe» juiptn.soes injustas, pro-curando levá I05 ao deses-póio para que peçam do--missão ou açoitem acôr-des verdadeiramente ul-trajantes. A Diretoria doSindicato dos Trabalhado-rei, embota conhecedorodesses falos, infelizmentenao tem tomado providência om defesa dos seui a»sociador,.

Page 8: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

-ruetNÀ s NOVOS RUMOS ¦nrf :iir".::.iirz 4 -a 10-9- 1959

\ Denúncia do PCi TTPõIttfca De m ài«

NEHRU PRATICA GRAVE CRIMECONTRA A DEMOCRACIA INDIANA Pi*ejudiea a Síria

O €omH4 ítutioi d»

Paitido Comuniito ci ci lo-

dio publicou umo D«l!o i ci -

iào sôbie os lecentei ocoil-tecinienloi co Bsiodo d«Keiola, (Lembreinoi qut o

governo .( !•! '«'¦- E-slatiu

indiano era lotmado peloPoi tido Comu nisla, govèino eleito em I *?5ó. Oi ae-

iwais filados indiano» 'éri

governos <jnsliluido$ pelopartiria gove.nanienlaí, o

Pm lido do ( ongreiso ai-

rígido pela Primeiro-Minii-

tio Nehru). Daiuoj a seguir

ot piinopou tieclios da

Dícioiacao do PC da In-

dia,»0 Comitê l>,e4utivo

Cíntial do Conselho Na-

cional do Padido Comu-nisla da índia condena

? 'lergicamenie a ação ao

governo da índia qut, des-tiuindo o governo do Es-

lado de Keiala, dissolveu-

do a Assembléia legisloli-

va • decelando a inter-

venção no Estado, violou

grosseiramente o piopiioespirito da Constituição in-

n.ana e niaticou uni gia-vj crime contra a den.o

ciada indiana

O governo do Estado

de Keiala — aciescenta a

Declaração — formado há

rS mtses • «ncabeçado

pelo» comunistas, hav.a

ndo'ado medidas tnerçii¦ os « decaídas, nos aua

dios da Constituição in-

diano no interesse de sc

.ii a causa das pessoalsimplei e da ampliação da

democracia. A lei sobie o

instrução, a completa piorbicão du expulsão cios

amponeses de s^as lei

a>, a ac.ocoo e garanha:ie um solaiio mínimo pena

üs 'labalhadoies agii'o-

oi e outios assalariados,

d concessão de ajudo aoi

operetios indusliiciis en

sua lula pela satisfação cieiegitimos Interesses a om-¦jliocrio do movimento coo-

jtiotivo a nova pou'.iaie monutençóo cia oídem

locial a elaboração de um

nkmo de completo e mui-

ilforme aproveitamento rie

.ovos recursos do Estado

ns medidas paia mellioda

:lo funcionamento da má-

luma administrativo e des-i;nadas a atraii a popu-

ncào a coopeicicão aue

retiiaram o E'.'cido de Ke-tiIo tio situcicdo de o'¦ ci

ic t o projetaram no >t-

gundo lugar no «umpií-mento do Piano (o Plano

econômico qüinqüenal «Iníndia — N da R.) — eualgumai dtt»>ai medidas.

Um piojelo üt lei iobieos -ilações na indústria «i'. i o i e l o s d « lei s o b i« odescenticihzciçao du UneCCio • a concessOo ele n aisampios podeies uos oiçjaoide tleicàc 'olcu deveiiani-ei discutidos oela Assem-

bieia Legislativa Em con-aicoei enliemair.entc .'lili(eis ' riadas pelas forçcu

oDOSicionistos encabeçadas

pelo Paitido do Congres-so Nacional « an'e giandes cliln u I ci ci ci e s o governo do Estado conseguiu

èMios qut não podeiiamser alcançados po- ne

nhum ouito aovéino de

qualquei Estado ao Inclui

Ciaças a isto a1 massastiabalhaooios uo Eslacio

de Kerala passeiam a

olliar o governo como oseu próprio governo, » ès'«

conquistou- o tespeilo • o

carinho rias pessoas oetendência democrática e i•Òdas as regiõei do pa.'

Precisamente isio despeitou a iia aos <"ci .cs

privilegiados reacionários

e de seus aliados no» oirtido» políticos conlra o

govêtno dc Estado ce Ke

tato A política e us me

d i ci a s do governo cio Es-

tado de Keiala, sobrelu

vm''& " • "*'¦ 'foMkÈi

>1----'';' «*&$$

ADJOI ZHOrrt Secrelã-

rio-geraí do fC da Inc/ia.

do tua pouiica dt refoi

mo ay!a ia cwovo. enan

tnlit oi lideie» do Pain

do do Cot giesso Nacionai

no Estado dt Ketala, b*n

- amo e-n ouooí Estudos, o

ten.oi de que >e o govt"no de I- f tala c onlinuasse

u ieti!i/.'.' í cunipiii deci

didamenle sua Decluia

çuo, entoe- a base da iea

eco em Keiala ^e debili

laiia sèiiamenle t ciicu

i e e. a p o s s i b i I i d o d e ci 11

formação cie governos cie

inoaati.oi em oulrot rs

tados.

Pc isso o ^uitiuu do

Concjiesso Nacional na

Estado dt Keiala

piepaiou a bui*a conspilaçao objetivando o dei

rubada do govèinci cio is

tado de Keicna O Partido

Socialista Pici.ci renun

ciando a qualquer velei

ci ci ci a de socialismo demociatismo ou esqueiclismo

juntou st u esia conspiia

itio

ATOS DE VIOLÊNCIA

Acendendo a liislena

leligiosa t a hostilidade¦ comu nal I entre o\ tii-

bos lor cns N, cia R i

enganando uma uci''e tia

uop.ilacao iniciaiani é ei

a luta co iii o o b ] c-11. o

ci b e' t o de o a i a i i s a i a cm

minisli ação e derrocai t

qovêino. Rui decisão dos

diiel0'es. muitcn e'.< o as'oi am fechadas Realiza

ram se lenlailvas de íecliat•ji es. olas restante) eco

ai o; piofessóies e al..os e mesmo incendiai c«

edific iui es- oi ores E ize

¦an. se também lenlalivai

eis desoiganizar o sistema

ae transportes Com este

objetivo a.j'o inibui e

btnioi foici" uirebenladoi

e »eus passageiro» agredi

loi Oi atilundiárioi

unieuçuiuiii Je que nr.o

icmeariam lnuu a fim tic

reduzii o 'o1' • o Fslado

Os Ba'.i os declaiaiun ui e

.itio subsi (evet ici"' us em-•jin'i" o< puic: desenvol

vimenlo Os giandes in

dusliiaii lentaiam pertui-oai u produção. Contra ci

daclãos pen ifii cs o u t

apoiavam o governo e oPartido Comunista, iaica¦ a 11. »e o • d e s o i d e i i o s •

promovei um o te"oi >

ALEGAÇÃO NAO PRO-VADA

A Dec laiaccio do PC da

índia, aciescenta qut c

ptopiio deaeto.do goviino de Nelnu mandando in

Ieivir no Estado de Keialu

dizia que o fcuia de acüi

do . om u Consliluição,

uai nciü cilOU uo menus

sm que cniigo da Consti

luição se apoiava paia a-

sim agir, Diz aindo qut a

intervenção fo: lesultadc

de um plano devidamente

premeditado pelo govèino i ential, justamente poiuue a política do governade Keiafa »eivia ao» inte

tessei doi camponesei, outra o» lalifuiidiátios,

tius opeicnios, (onlra o;

palroes de tudo o povolontiu seus vel".os upie:

>ues. Consideia a acciu

Uu govéino ient'ül como

uni ataque O» mossas tia

b a I li a d o i a s uo» seus di-

teitos deinocrálicos funda

mentais, a seu diieito dt

escolhei um governo que•ealiraise seui en seios t

e s o e i a n c ci *

A Dei kiiacoo do p<" da

índia conclui afirmando

.lu.! as prounicis eieicoes

no Estado de Keiala cir

,-en »«i po; e/.igéncia de

iodo o po-o eleições li-

.ii-s E dá seu Inteiro apoio

uos habilonles de Kerala

em sua lula píio vilóiia ito

democrai ia

Advr.M e potéir que a•'(.•clicíci do govéino do

Nehru comia Keiala cons

tilui uma séria ameaça ci

ien ou cn ia na índia.

Emissõesda Rádio de

Moscou parao Brasil

A ^.ici.c. lie MuifOil

trumn .(a ciiòtlamen'it Km ünyna purtu-

guêsci dai 19 50 ài2 I iiurui, hoia do Pio

mu Janeiro, pelo* coiri-

piunentos ü(? onda .ie

9 « 25 metros.

s Divulgamos.ibaixo tre-

.lio» do Bo-

etim de In-'. o i macei o

cio P. C. da

iii ia sob.e c;

.iiuaqcio nes

se pens:A ..lasse

opciaiia t ir ia

se enconticina hora pre-;ente em si-

t u a cão de

extiema gia-v i dade. Os

oientados as

I i b e idade»d e ni o c i a

licas, a» d;s

soluções de

sindicatos >f

des dobrami. ."¦• ¦ . .'.r •

no» dias de

noje nas dispenseis em masa. miséria, fo-

ne e privaçót» A wise na indústria tc*-

til em A'epo. eclodiu como uma piovainefutave! desmentindo todas as assei-

coei da ruidosa piopaganda oficial.

As noticias sábie a» dispensa» de

opeioiio» da industrio te*til em Alepo

riiculaiam nos meios opeióiios da cuia

de espalharam »e nos meio» ope.ocos

dn Damasco e tnlie os indusinais da ca

pilai da província ima A imprensa tu

inou conliecimenlo desse» lato» e o Con

^elho Executivo o» discutiu Umo comis

• oo de 3 ministros cl.eqou mesmo a sei

enviada a cidade, sem que cite esta data

nenhuma solução lenha sido enconiiodo

Noo t amda conhecido o número

exalo d« opeianoi lançados ao desem-

ui^go Aiguns falam em 800 e outioi

rir 1 500 O toial de i Ü00 t mencio-

nudo Delo^ qut se sentem ameaçados

de iode idêntica

à» dispensas atingiram outias Indus

dias. Na indústria da construção, nas

diferentes iegi6e» m.as 6 000 opeiaiíos

se encontram sem trabalho Em Dieznel

tuistem 3 000 trabalhadores agmola»

desempitgados A nUiactlo e lemelhan-

lt na» provincial dt 1 csib t Selmica e

entit o» epelários mecaitiios de Danici!

CO, Alepo, Homs e Hcima Mais de 1 ü00(labalhadores do ueuoieo estão lem Ira

balho .

PRINCIPAIS CAUSAS

íuí situação se tie.e o duos cousui

piincipcns a pnmeiia * a meus impoi-

tante e a agiavacão da situação c o

nomica no pais. a ..m! da indusliia t a

falta de meie ados

A ciise ciue ot.nya os opeiarios \t>'eis ele Aiepo ncio e no fundo lenòo a

mesma (use ae t ò cl ci a indusliia nacio-

nal sina t de »eu» meicados E.ta '.use

* igualmente giave nas indúsliias do mo

biliciiio, di> confeitririas, vestuário, calca-

dos, r;lc.

A segunda ia/cio e de oi ciem puiei-menle política O atual 'egime piocuraafastai de seus postos um giande nu-

meio de funcioiioiios, seja poi via de de-

missão, seio encarcerando-os, com o ob-

jeiivo de subsliluí-los po> agentes dcs

Seiviços de Investigações ou poi egípcios.

O partido Baciss apiovou tais dispensas,

que atingem náo somente comunistas

mas lambem membros de outios parti-dos e cidadãos »em partido. Os verdadei-

ios responsáveis sáo os governantes do

Cano e a falsa politica que seguem oa

S.iiri .

As indúsliias mias queixam-se da con-

corrência egípcia: reclamam justiça e

igualdade. Pedem que sua produção seja

protegida como é pioiegida a indústria

egip. ia

SOLUÇÕES POSSÍVEIS ___ ^

As soluções radicais para essa ciise e

pena a crise de lòda a industria na Snia

sáo aquelas apontadas pelo Partido Co-

munista no piograma exposto por Kha-

led Bagdaelie em entrevista que conce-

deu á impiensa

O ponto 7 oo programa diz que é ne-

cessário organizai as lelacoes comeiciais

e econômicas entie as piovincias snias t

egípcias em bases que asseguiem o de-

senvolvimento econômico e, sobieludo, O

desenvolvimento inclustii . de cada uma

clolas , enqucinio o ponto 6 se lelei?

ò saUacjucuda det economia suici, espe-

cialmente da pioducáo industrial, de seu

estimulo c desenvolvimento. . . ¦

O GOVERNO E' RESPONSÁVEL

O partido Bciass, ao tratar da questãoda dispensa de trabail>adoie« fê-lo ele

uma maneira falsa, silenciando tolalmen-ie sob:e a demissão dos 5.700 funcio-

nó'ios do Estado do» trabalhadores da

refinaria e dos servidores do I P C co-

mo se o que se passa nesses se'o:es

noo fosse arbítrio e terroí e noo anan-

.asse o pao da boca de milhares ele fa-

milias Tudo isto. poiem nao basta aos

governantes recusam se ainda a pagai

as indenizações ei maioiia cios dispen-

sacio» ou o- pagam em pieslacòei em

15 a /O anos

Os. Iiobalhadoies snios sabem peitei-temente que a snci luta em delesa ele

seus diieiios e do direito ao trabalho e

ditigida em primeiro lugui contia os go-veiiianles. Reclamam trabalho a esses

mesmo» goveiiianie» lesponsaveis pelaDciialisaccio dos giandes piojetos det oi -

tentes do acõido entre a Síria e a União

Soviética, r em virtude tia política qutadotam estrangularam a indústria sina,

fizeram nu peidei »eus meicados t, porfim graças a jua errônea administração,

levaram a agricultura ao letioiesso »ir

an* se enroiilia

.-. ^ .-.;»jr_'=tK=>

fífave ameaça paifa sobre Imiuom S;m-clipz Monlero, membro rin Kirn ('oliiico <hPartitln i 'onuinÍ5ta Ha 1'lspanlia, c rlcmaisniilitanlc? aiilirratic|iiisla.« pfe.;05 na ves-pera da paeiJica j;i'"e flfi pvolpslo «"lei iliaIS ile junho. Flui ilici Ia u'lu- i'nln|ia-1'i'cei rliattle rie um I fihiinal mililai. • > pm-

. C"ii <etia iulffaclo em riia? pfnxiiiios e,roíiformc >*' sabe. " rlilatlot pípatihbl resoi-\eu fazei' iiitii qttp esse caso -. -i \a ileexemplo .

Sillioti SaitcliP/ Motiteto leve lima ali-inde exemplar, pei-. apesar de selva.üc-menle lorluradri. rertisoit-.-e a dai' qualquerinfoiTiiação a sou.« caiTascns, que liveratnde roíileiilai' se pdmi uma dei laraeào i1-' fitu iii-' |ii"|ii'iii pu ul io pelo valoroso di fípciit e('omiitiisla p.-patiliol, Aliaixo, liausi revciiins••<-c iliHUiiioiilo:

Meu nome e Sintou Satidiez Mniiioro.

MINHA HONRA DE DIRIGENTECOMUNISTA ME IMPEDE DE

DAR OUTRAS INFORMAÇÕESEXEMPLAR ATITUDE DE SIMON SAN CHES .M0NTERC, MEMBRO DO BIRÔPOLÍTICO DO PC DA ESPANHA, SELV AGEMENTE TORTURADO PELA POI I-

CIA DA FRANCf

, i.nfiada csforratnio me pai a ' i atiMnilmassas n pnlil ii a do l';irl '''"• 'l1'1' '' a '

muiitie: |ii'omo\ei' a tiuiilade de v >>.•i'spaiiliois ali'a\i'« da i'i'i'oiii'iliai;ao r;:->>¦<>•lia|: eliminar n iiliistnn de ódiu cau.-adu 11,

\,,., i aos ?.l de jiiIIhi. (.Ip 191"'. om Miiiins .- espatilmis pela "lieritiomez (Tnlcflu) Sou padeiro. Moro einMarli ul. Sou ¦ asado c pai de dois filho».rVrieiKd ao 1'artiilo Coiiuinisla d;i l'.>|ianha, A èle adci i coiu a i'ou\'i( i ao de qitfera a —uu que melhor poderia lutar pi*la li-herdade e pelo Ihmu estar do meu pio n. pcia independem ia n peln »t ande/;i da \.-\<y.nlia, \,, \' i

'nii»'i c.-mi du 1'at'l ido, fui c\o\

i,i muhiIiid do <eu ' mi 'tic t eni ial <-. im -.

pleno, ent l'.)"iii, tiieniliiM do IVim 1'olit u n.i 'umo a minha al i\'idade desem ol\ ia--e ua|;;>|janha, e Iim ando em i bula <|Ho o ai uaicejíinu' aboliu a- liberdades poltl.iia» e ',;¦"

Ijerntile a exislétuda \vii<\\ dos partidos daoposição, eu nao podia \ i\ or rom meu \ or-dadeiro nome, adotando o |ispudoiiiuiu de\" it¦ r¦ 111.- Saenx .

(i i '.omite l eul i al Pia ai rcyou-iiie da

direi ào do Pari ido cm Madrid o lentei nm-

pn]' hoiirosameule a tarefa qlle me tora

a civil; ' oiisidc-...,,. M j)ii|.|-| a civil mn falo liislnfii o p apa

jijii', por meio de unia anisi ia '"'al pai a "•

pii.sDS e exilado.- pnlili'"". iõ<ln.v í''-' t'"

pnnsaliilidade- dei "t rentes dessa . ue:- a. ahm ile ipte não si- possa, ti" Injuio. "\i;ji!

a ii!>--!ai-;u, de notlla- de (plelll qll'"l (|Oe -e

ia em ^ ii ii,.le da -ua pai' t¦ •11 *-'*' -'•'

,i. i.iiil eeimelll o.- .

lanar ode afastamento pf" 'li'" '•'-,

o,.,,,-, ai Fralldi do podei' e pelo re-'l aimic !

Mieiilo o;;- liberdade* P"!'1"1 ;'^. I""' n,t'hl ''¦'"

ao de lo.ía- as 1'órca- de ifpnsiçan, de

e.-ipu-rda e de direita, as.-im çonio pela foi

inação de uni "'overno pi"', isório que rei i

lielecei ia a.- liberdade.- denioi ráticas e y..

ranliria que o povo. consultado li\ reuienU'.

e>i olhesse a foi ma tic >!o\ ét no que picfc

ris>e ¦

, ,\ ,|,.|, sa d"- in'('C''--c- •'«i- opciai i"-

eiiipreu;iilo.s, pec|llctios luilltst 1'lals o culiierriaiite.-, fuiiciotiári(.is, aihorados, |irole>so-res, ele., repi('senta nm papel fuudailieii-'al na ati* idade do Pai lido, f:-'e atua piiiprol do aiiinenlo dos nalários e jjfaiiltca-enes, da diminuição dos impostos, >in nmiifirarfio da polilii a PI oliotiin a do yo^ Pt'

le uma 1'Ppartiçâo nielhor da rendauai iotial .

. i). meios c «s forma.5 d*- ali\'idade d"Parliilo -ao absolutamente pacíficos e ^<"li'mi'aiii a uni iraballin <lf. a.ciiaiao e oi'í;aui/.ai-.ii. das nui--as. através da ulili/.acaode iodas m.» possibilidades legais e, prilici-i.ihiien'e, apoiando a< seções sindicai* e os

ope rã i in- para que cies obteitiiaiii iiiiiucni"--alaliais -eiiiidhaules aos de ulltllbro dep.iõli

. \i.-,i- o.i-f-. c ipip -e deseu\ oh eramminha- ati\ idade.- e assumo, em nome dni otiiiie t etiiral, a responsabilidade da i\c

. i>;\ a partii ip;n ào do Partido tio boicote•ui-; i rausporle- de Te? de fevereiro deP.iõS, na ioinada de-reconciliação naciona'In ã dn luatvii de l'.'õs. na preparação, cn

li^açuc colo o.i paft iilus e K'fti|ju5 da uposi-ção qtte a apoiaratii piiblicaiiiente, da pari"fica >>'i'evs nacional du dia l!-5 de juiihn des--e ano .

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munista cia Esfuinlia. de poder

coiii-aji ftn ao 11 aballui do Pai I ido fodo ii

meu iciupo. eu n.in me dedica* a a nenhuma

atividade prwíissioiia! eu Par1 nio. cn.io.- re-curso.» provem dus «eus membros, Kitupa

ti/.aiiles e 11 abalhadoi ¦¦- em »'eral. subveu-. ionav a as minlias n.eee.-stilailes .

. I" ! tido qlle po.- -o dizei. Ds estai ulo-

In meu Pari ido e a minha honra de dirisen-

ie coinuiiisla itupeilein-nu' de dar outras

ilibo nuii òi'-. lioiiu - ou eildet eco- .

P.l de llinho de IH.V.l

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4a_L0^S_-U959 NOVOS RUMOS PAGINA 9=

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Teoria e Ler e Difundir o Jornal,Dever Essencial Dos Comunistas

icúú&ittiàüàüüüüüfiúitírúüttiiüA

CAPITALISMO DE ESTADOResposta ao leitor Joaquim Alvei dos Santos

(SSo Caetano — Sâo Paulo)

Pergunta o leitor qual a diferença entre e capita-lismo de Estado em um pais Imperlaliita como osEstados Unidos e em um pais subdesenvolvido comoo Brasil. E per que Ale é reacionário no primeiro casoe progressista no segundo.

A questão a que se refere o sr. Joaquim Alvesdos Santos é de uma grande complexidade, sendo lm-

possível, portanto, abordá-la em seus múltiplos as-pectos no espaço de uma simples nota. Limitar-nos-emos, porisso, a uma breve indicação, nos termos es-tritos da pergunta.

Nos países imperialistas, cuja economia se achanas mãos todo-poderosas dos monopólios, o capitalis-mo de Estado reveste a forma de capitalismo mono-polista de Estado. Quer dizer: a intervenção do Es-tado diretamente na esfera econômica resulta deuma fusão cada ves mais estreita entre os monopó-lios e o Estado e da subordinação crescente do apa-relho estatal aos grandes consórcios financeiros. Ocapitalismo monopolista de Estado é um sistema com-plexo de utilização do Estado burguês pelo capitalmonopolista. Esse sistema compreende, fundamental-mente, a propriedade estatal, as compras feitas peloEstado e outras medidas reguladoras da vida econó-mlca adotadas pelo Estado em beneficio dos monopó-lios, particularmente no que se refere à garantia depreços monopolistas e a conquista de mercados.

O capitalismo monopolista de Estado, fenômenocaracterístico doe países Imperialistas, é uma armade que lançam mãos os grandes monopólios visandomanter a sua domlnaçãoi protegendo-os na concor-renda com as empresas não monopolistas, desviandopara eles (sob a forma de encomendas governamen-tais) parcelas cada ves mais elevadas no Orçamentodo Estado, permitindo-lhes vultosas indenizações ousubsídios em caso de dificuldades financeiras, utili-sando os Instrumentos da diplomacia a fim de con-seguir concessões espolladoras nos paises dependen-tes, etc. Um único exemplo será bastante para que oleitor tenha uma Idéia de que representa em favordos monopólios esse sistema de intervenção estatalna economia, 'aos países Imperialistas: enquanto ovalor de toda a produção industrial norte-americanavendida em 1958 atingiu a 300 bilhões de dólares, só-mente as encomendas militares feitas pelo Estado adiferentes monopólios elevaram-se a 40 bilhões dedôlaresl (Dados de Survey of Current Business, Ja»neiro de 1959).,

Características radicalmente diversas apresentao capitalismo de Estado em países subdesenvolvidoscomo o Brasll. Nesses paises, em regra geral, o capl-tallsmo de Estado resulta não da força dos monopó-lios, mas precisamente da debilidade econômica daburguesia, incapas de se lançar em empreendimentosde maior vulto e que não assegurem rentabilidadeimediata. Porisso é que o capitalismo de Estado temse desenvolvido, sobretudo, em determinadas indús-trlas de base, empreendimentos que, pelo seu vulto,somente poderiam ser realizados ou pelo Estado oupelo imperialismo. E' o exemplo da Petrobras, de Vol-ta Redonda, da Cia. Nacional de Alcalls, etc. Vê-se,por ai. que o capitalismo de Estado adquire, no Bra-sil, um conteúdo nacional e progressista, constltuln-do um dos planos em que se reflete a contradição en-tre a nação e o imperialismo.

Isto não quer dizer, entretanto, que sob certosaspectos se)a utilizado também o capitalismo de Es-tado para a realização de uma politica favorável aoimperialismo. E' o caso da CHESF, empresa de ca-pitalismo de Estado que produs energia elétrica noNordeste para entregá-la de mão beijada à Bond andShare, que a distribui com enormes lucros.

O capitalismo de Estado em nosso pais 4, apesardos casos negativos existentes, uma forma nacional eprogressista de economia. Apolando-a, devem as fôr-ças nacionalistas o populares lutar com energia crês»cente a fim de que em nenhum caso as empresas es-tatais venham beneficiar ao imperialismo, mas única-mente à causa da emancipação e do progresso doBrasll.

A experiência do mo-vimento comunista, emnosso0 pais e no mundointeiro, demonstra que aexistência de uma boaimprensa, com efetivapenetraç&o entre asgrandes massas, é umac o n d i çfio fundamentalpara que o proletariadoe sua vanguarda — oscomunistas — possamconduzir com êxito a lu-ta pela libertação nacio-nal e o progresso, pelapaz, a democracia e o so-cialismo. E' bem conhe-cida a afirmação de Le-nin segundo a qual é im-possível sem a existênciade uma imprensa revo-lucionária haver gran-des movimentos de mas-sa.

A imprensa de van-guarda, orientando-sepela doutrina marxista-leninista e sendo a únicaverdadeiramente inde-pendente e fiel aos inte-rêsses do povo, nao sóesclarece os comunistase as massas em relaçãoaos problemas da vidapolitica, como é tambémum fator importantís-simo para a formaçãoideológica dos militantescomunistas e para a or-ganizaçâo dos trabalha-dores e de seu destaca-mento de vanguarda.

Por isso, um dos ín-dices mais seguros de semedir a influência e aforça dos comunistas,em cada local, é a pene-tração de sua imprensa.

COMO UTILIZAR OJORNAL?

Em cada número dojornal, normalmente, omilitante encontra tan-to matérias de interês-ses político (artigos oucomentários de orienta-ção, reportagens escla-rece ndo determinadosproblemas, opinião sobrediferentes acontecimen-tos nacionais e interna-cionais etc), assim co-mo trabalhos de caráterdoutrinário e ideológico(artigos de dirigentesmarxistas, respostas aosleitores etc), além demateriais dedicados aquestões de organização(halanços de greves e ou-tros movimentos de mas-sas, experiências de or-ganizaçâo da vanguar-da etc).

COMO UTILIZARTODO ÊSTEMATERIAL?

Antes de tudo, é ne-cessário dedicar a aten-ção principalmente adeterminadas matérias,como os editoriais ou osartigos e entrevistas dosdirigentes, pois atravésdelas é que se transmitede forma mais responsa-vel a orientação que de-ve ser seguida em cadamomento. Isto significatambém que a leituradestas matérias deve ser.feita tanto individualcomo coletivamente, ser-vindo como uma contri-buição para que, em ca-da setor, sejam adota-das as medidas corres-pondentes para o inícioou o revigoramento dasações políticas de massaque se tenha em vista.

Se, por exemplo, numeditorial acerca da cam-panha eleitoral se acen-tua a necessidade de es-clarecer as massas quan-to ao caráter antinacio-nal e reacionário da can-didatura de Jânio Qua-dros, é necessário que is-to se traduza em delibe-rações a serem executa-das, em atividades prá-ticas de cada organiza-ção e cada militante.

Outras publicações dojornal também devemmerecer, muitas vezes,além da simples leituraindividual, uma leiturae discussão coletivas. E'o caso, por exemplo, datransmissão de experi-ências mais importantesde trabalho político ouorgânico, que podem aju-dar os comunistas a en-con trar uma respostapara certos problemasque enfrentam no dia adia.

As demais matériaspublicadas pelo jornalcontêm, freqllentemen-te, argumentos* e dadosque ajudam os seus lei-tores a conhecer e com-preender melhor os pro-blemas de que tratam,p o s s i bilitando-lhes di-fundir entre as massasopiniões que desfazemas falsificações habitual-mente veiculadas pelaimprensa reacionária.

COMO DIFUNDIR OJORNAL?

A leitura do jornal pe-los comunistas deve serencarada como o primei-ro dever, uma tarefa

que não pode ser de mo-do algum relaxada. Maso jornal não se dirigeapenas aos comunistas.Ao contrário, êle precisaser levado às massas,ser lido assiduamentepelos trabalhadores, portodos os que desejama libertação nacional,que aspiram ao progres-so e à conquista de me-,lhores condições de vidapara o nosso povo. Osproblemas abordados pe-lo jornal não dizem res-peito apenas aos comu-nistas, mas a todos ostrabalhadores, naciona-listas e democratas. E éevidente que quantomaior fôr o número depessoas que leiam o jor-nal — na fábrica, no es-critório, na fazenda, naescola, no bairro - maiorserá o esclarecimentodas massas em torno dosproblemas essenciais quehoje enfrentamos nopaís.

Por isso mesmo, umapreocupação fundamen-tal dos comunistas deveser o aumento incessan-te da difusão do jornal.Os êxitos relativos atéagora alcançados estãolonge de corresponderàs enormes possibilida-des que existem nesseterreno. As massas es-tão dispostas a lutar pormelhores dias, por umBrasil realmente inde-pendente, pela garantiados direitos democráti-cos. A imprensa dos co-munistas é a única quepode de fato satisfazer aêste anseio das grandesmassas trabalhadoras epopulares.

Eis algumas suges-toes que podem ser úteispara uma maior difusãodo jornal:

propaganda indivi-dual, mostrando-se aocompanheiro de traba-lho ou ao vizinho o úl-timo número do jornal,indicando-lhe algumasmatérias m.iis interes-santes e sugerindo-llieque passe a ser seu lei-tor freqüente;

leitura do jornalnos locais de trabalhoou residência, escolhen-do-se as matérias maisadequadas e discutindo-ae em torno delas;

propaganda atra-vés de cartazes, volantesetc, particularmente noslocais próximosv às ban-cas que vendem o jor-

assinaturas do jor-nal entre vizinhos, pa-rentes ou amigos;

envio de correspon-dência para a redação,principalmente sobre osproblemas mais sentidospelas massas em cadasetor, organizando-se adistribuição da ediçãoque publicar a correspon-dência.

SSo apenas algumassugestões. Muitas outrassurgirão na medida emque o problema fôr en-c a r a d o concretamentecomo tarefa a resolverpor cada militante e cadaorganização.

POR UMA IMPRENSADE MASSAS!

A leitura, o estudo e adifusão da imprensaconstituem enfim^ umatarefa essencial, a qualdeve ser atribuída, porisso mesmo, a maiorpreocupação. Não é umatarefa de alguns, mas detodos, sem uma só ex-ceção.

E há muito a fazer, emtoda parte, nesse terre-no, até que se possa fa-lar numa imprensa que,sendo o instrumento deorientação para os co-munistas, seja ao mes-mo tempo uma impren-sa verdadeiramente demassas, isto é, que pos-sua uma forte penetra-ção e uma Influência de-cisiva entre os trabalha-dores e o povo.

Êste é um dever de to-do militante, e em pri-meiro lugar dos órgãosde direção.

Mais de 3*000presos noscárceres

de NasserUm apelo dlriíicto pelí.i

famílias de presos poli-ticos da RAU a dlverstaorganizações d.emoerátlciujinternacionais vem Úe re-velar um fato sôbie o qualas agências telegrafiassilenciam: a existência naRepública Árabe Unicra ciecerca de 3.000 presos poli-ticos.

O apelo foi endereçadoao Conselho Mundial daPaz, à Federação Demo-crática Internacional clcMulheres, à FederaçãoSindical Mundial, à Ligados Direitos do Homem eà Associação Internado-nal cios Juristas Democrá-ticos.

Diz o apelo que ne-nhuma noticia transpl-rou do processo a que ogoverno de Nasser sub-meteu 60 patriotas detidose acusados de lutarem peloreconhecimento dos direi-tos democráticos e pelamelhoria daa condições itevida na República. Emresumo, seu crime é teremdenunciado as péssimascondições em que vive oo povo sob o regime auto-ritário de Nasser.

Todos os presos, lndls-tlntamente, têm sido sub-metidos a torturas e sevl-cias. Sfto operários, cam-poneses, Intelectuais, ho-mens e mulheres de todas

as Idades • cte diversascondições sociais.

O apelo conclui: "Pedi-mos a todos os democra-tas, a todos os que amama Justiça no mundo Intel-ro, que elevem sua vozpela libertação dos deti-dos, que organizem umamplo movimento de pro-testo para salvar os demo-cratas expostos à morte, afim de que sejam respei-tados os princípios maiselementares aos quais temdireito todo ser humano".

Os telegramas e abaixo-assinados em favor das vi-tlmas do regime autorltá-rio da RAU devem ser dl-rígidos ao presidente Nas-ser, Cairo, e ao Presidenteda Corte Marcial Supre-ma de Alexandria.

ACHA-SE À VENDA NAS BANCAS E LIVRARIASO NÚMERO 4 DA REVISTA

PROBLEMAS DA PAZ >E DO SOCIALISMO

Contém, entre outras coitas, ás seguinte»matérias:O militarismo alemão e as possibilidadesde refreá-lo — O. BaumanO desenvolvimento da democracia internano PCUS — V. ChuraievAlguns problemas da guerra e da pas e a

posição da Inrornocional Socialista —

H. PollirtAcerco do "socialismo" soeial-democratana Suécia — F. Lager

Crítica de livros e revistas, cartas e notas

sobre o movimento operário internacional

ISfóftfA DO MOVIAtlNTO O-PfftAftfO XXVIII)

¦wjnnn a. reVOlUÇ&O SOClal Ti-tortosa * necessária a

presença de, pelo menos ,dua»condições: uni elevado desen-volvirnento das forças produ-tlvas e preparaçfto do prole-tarlado. Mas em 1871 ambasestas condições estavam nu-sentes. O capitalismo francêsestava ainda pouco desenvol-vido e a França era entfto pre-dominantemente um pais depequena burguesia (artezftos,camponeses, merceelros, etc.)De outro lado, nfio havia re-almente um partido operário,não havia preparo e longaaprendizagem da classe ope-rârla, que em massa nem mes-mo via ainda com Inteira cia-reza as suas tarefas e a suacapacidade de realizá-las. Nfiohavia nem uma organizaçãopolítica séria do proletária-do, nem amplos sindicatose associações cooperativas..."(Lênin, "Em memória da Co-muna").

A primeira condição apon-tada por Lênin é a condiçãoobjetiva, de ordem material,

•econômica, cuja ausência, porIsso mesmo, constituiu a cau-sa fundamental principal daderrota da Comuna de Paris.A segunda condição 6 de na-

tureza subjetiva, e relativa àconsciência Boclal e ao graude organlzaçáo das massastrabalhadoras, e a sua ausên-cia, — uma vez que faltavatambém a primeira condição,— constituiu a causa funda-mental secundária da derrotada Comuna, em particular acausa dos vários erros queprecipitaram a sua derrota,em ílm de contas Inevitável.

O leitor certamente terápercebido que o Comitê Cen-trai da Guarda Nacional co-meteu, de Inicio, dois errosgraves: primeiro, nfio orde-nou a marcha Imediata sô-bre Versalhes, no encalço deVlnoux e das tropas que oacompanharam, para Impedirque se reartlculassem e esma-gá-las. Em vez disso, comovimos, procurou negociar umasolução pacifica com repre-sentantes da burguesia, par-tlndo da Ingênua .auposlçftode que houvesse possibilidadede evitar a guerra civil. Emsegundo lugar, o Comitê Cen-trai manifestou excesso de cs-crúpulo quanto ao seu pró-prlo poder, teve receio de serconsiderado um poder He-gal, e, em vez de passar logo atomar medidas práticas para

OS ERROS BR COMUMconsolidar a nascente dltadu-ra proletária, preocupou-se an-tes de mais nada em convo-car eleições...

Em seguida à proclamaçftooficial da Comuna eleita, ês-ses erros nfto foram corrigi-dos. Só multo lentamente, soba constante pressfio das mas-sas operárias, começaram atomar-se providências contraos conlra-revoluclonártos * sa-botadores. Vários Jornais rea-cionárlos continuaram clr-culando durante todo um mês.Só em fins de abril a Comu-na começou a prender ospartidários de Versalhes, co-mo represália às Inominável*brutalldades que o governo deThlers cometia contra os re-volucionárlos presos.fjM dos erros mais sérios

da Comuna foi náo ter toma-do conta do Banco de Fran-ça, que tinha em depósito trêsbilhões de francos, dos quaisquase um bilhão e melo emouro e cédulas. A admlnls-traçfto do Banco continuousendo a antiga. O resultado é

que os de Versalhes tinhamtodas as facilidades para ob-ter dinheiro e usaram larga-mente essas facilidades, aopasso que a Comuna mal to-cou nos haveres do Banco.E' claro que, se tivessem sidoconfiscados os bens deposita-dos, a burguesia se teria con-duzldo de outra maneira, te-ria em seu próprio interês-se forçado o governo de Ver-salhes a buscar um compro-misso com os comunardos.

Com relaçfto ao aspecto mlll-tar da luta, subsistiu durantetoda a existência da Comunao erro gravíssimo de ficar nadefensiva em lugar de passarlogo à ofensiva. Nfto se conse-gulu, aliás, organizar um pia-no único para a guerra contraos versalheses, pois cm vezdum centro militar único ha-via dois centros: o comandomilitar da Comuna e o Comi-tê Central da Ouarda.npoDOS esses erros tinham

raiz na falta de amodure-cimento do proletariado, na

ausência dum partido prole-tárlo esclarecido e bem apoia-do nas massas. A Comuna no-fria, por isso, do conflito per-manente entre a maioria hlan-quista jacoblna, pouco con-seqüente, vacilante, e a mino-ria proudhonista, que criava atodo momento obstáculos, difi-cultnndo a ação corretiva dopovo sobre a*- debilldades e ln-suficlênclas da Comuna. A 1.°de maio, JA rom grande atra-so, esta aprovou, ante a evl-dente peora da situação mili-tar e apesar de todas as ma-nobras d» maioria, a crlaçáode um Oomltè de SecurançaPública dotado cto plenos po-deres e para o qual foram elcl-tos cinco membros da Comu-na. A 16 de maio, S(,.. a ale-gnçfio de que o Comitê sircnlficava o estabelecimento dnditadura, vinte e dois mem-bros da Comuna declaravampelos Jornais que a abandona-vam. As massas reagiramenergicamente contra essaatuação dlvlslonlsta, exigindoe obtendo dos-demlssionáriosque Voltassem aos seus postos.

E' evidente, entretanto, queincidentes dessa natureza pre-Judlcavam a açfio e a orgn-iilznçfio das massas, diml-nuiam a força da Comunaante seus adversários.•pATOR profundamente ad-

verso para a Comuna foi oIsolamento político em que fl-cou. em conseqüência da tátl-ca defensiva adotada. Ela Fe¦esforçou durante todo o tem-po para levantar em seu apoioas massas camponesas do rc?-to da França. Mas só podia•fazê-lo através de proclama-cões, pois Paris continuavasitiada. Em outras cidades daFrança, — em Marselha, Rou-'cn, Lyon, S»lnt Êttenne, Dl-Jon, etc — nas quais o pro-letariado se levantou em ar-mas para criar novas Comu-

«nas e Ir em apoio à Comunade Paris, as insurreições (o-ram mais ou menos fàcilmenta esmagadas pelas tropas daburguesia francesa, com acumplicidade aberta de sers•amigos, os Junkers alemães.%M ARX e a Internacional tu-

do fizeram, de Londres,parn ajudar a Comuna, ape-sar das imensas dificuldadesde ligaçfio. Marx preveniraos proletários de Paris cin-tra os "perigos de uma ten-

ttnflva prematura ds tomarado poder. Mas, quando sou-be da Insurreição da Coiru-na, longi de condenar o- tra-balhadores por não terem ( ivido seu conselho saudou asua bravura, o heroísmo sempar de lançarem-se "ao assai-to do céu", e tudo fêz puraapria-los, inclusive com n cri-tica franca e construtiva c>*«aerros que se estavam come-tendo. Em carta de abril ds1871, por exemplo, rhostravnque "era necessário marchaiImediatamente f»ôbre Versa-lhes". E dizia, referindo se áconjuntura daqueles primeirosdins do poder proletário; 'Hesâo derrotados, não será p iroutra coisa st não p«v sua go-nerosliUde".

"Com relação a vo.ssa causaescrevi várias centenas de r-irtas para todas ns partes c!cmundo em que existem no.i-sus organizações", —- Infonr.ava de outra feita n Frnn|--io Vaslln, membros da Co-muna.

Foi ifio grande, variada «eficaz a allvidnde de Marx eranpoio aos heróicos proletáriosde Paris, que Lênin mais tar-de disse, com Inteira razão,que êle "participou na luta d»massas da Comuna".

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*™~!»AGINA 10 ujg»m-»rT.''»:Ki,'aMmanm,»-r^»ii -ei NOVOS RUMOS 4 a 10-9- 1959

Vmt brinco ajjiiçamenU dainiaçáu, germitlo excepcional

intranqüilidade i| ¦¦•* allnsliijo auRí soxtu-foir;» «• sáliailoliílilllii-, lui a uni i iliiiiiin intr nesta stin.iii.i política \lllsi*lpillr- IIOlíl . is \iii .11

lias lies i's ilui. iri.i* i-ni luruiile uniu r.ii-Mi.l ili-i 'iii h '.iidr> i*M.iiln ilr m.ii. «Lu. UMUillri.l (In ambiente Ir..-. l|Uliv criou, nu ttir-iun iiis|,,n;iem que. n.i- ruas, mna nm.«mila de aumentos n.i* |iri-i'n*• a sonegação tlc gêneros i*uendais .i população levam¦a» massas a uma In ali" Ia*.''<Impassível de mt »b.carecida

fisst ainlilcnlr dr* inquietafan e expectativa persi-trainda, e cei t.inirnte se man*ler» até que -nas causas vci«ladeiras sejam removidas,

OS RESPON-SAVEIS

t)ue causa» determinam?«sa situação e qilii* ns *en*

(uMipoiisáveis Turna-se cadak*r. mais evidente (|iir a prin-ei pai respnu*-al)ili(la(lc recai•obre o Governo, particiilai -mente, saibre o prcsldenle.liwelinii Kubitseheli lluan-49 todas as eirilinsláneias —a, vertiginosa carestia d.«vida. * urgência dr uma mu*dança da política ccnilíiniii »•financeira a neces-id.ulr drcaracterizar nitldamenle "ronteútto nacionalista dacandidatura dn marechall.olt, ele. — esiRrin ile .1. K.wnia nova orientação, Iplf«•onsuMr firmemente aos in-Irrèssrs nacionais e rin povo,

m que se ve enlrelanln r o«Governo, especialmente n »iKubitschek, insistir em >ua*radiações, I e i ni a n d n emmanter em po.siçórs-eliavf dosllnaciunisiliii elemento*. abri-U men te pró-iniperialistas, queinclusive tudo lem feito nosentido de priigresslvu

"e —friamento" da eanrllilaluralaiil.

H |,nnin dr tráviriade >que checou a «iluaçiin riopai» r a aproximação rinpleito presi lem ial coni aexistência ile «lua* «-.miliila-tura». cujas nn;i-n. s.,,, in-confundivel» uma naclnna-ltsin. outra entreirtiistai, co-locam na o r d e ni-do-dia.iohih problema para snlucãnimediata, a nei f"i«.i(ia'tlc riaadoção de uma política inde-•pemlrnie em face rins mono-poli,.» ininrrialt-las • ijrlrn

.^¦r..—.i-Hwwi.wwiwi iiiimpiii -w.i **>• ¦im-iiii;.ii«i«»i;»>w»w«jww' ''''^^T"™"" ¦ '" "™ .-. ¦yí-^A : l^V/VÍ-í •?.•¦'¦. ;¦¦.'¦>¦¦¦ ¦"'•':..'¦'-.;. '•<¦'¦¦¦-r .<

t.idj uo «eiiluli. ilf aliviai ainsuportável carga de sacri-iicios atirada sobre »s oro-bros do povo O -i luscellnoKuhiUchek, porem, continua.« a«;ir como se .-ste não fos-»„ moineiitn das definiçõesSe de uni lado faz promessa»— que desde ha muito se rc-pelem e náo sáo cumprida!

. de outro lado mantém eaté estimula', nos terrenoseconômico e polilico. fatorescuja existência inevitávelmente iláo lllgai a crise,

No terreno econômico, re-luta o Govèinu em fucir a*medidas cuja aplicação pudealiviar as dificuldades du paise (Ias massas. Nenhuma pio-lidencia concreta. como aredução ria* remessas dnslucros, e tomada conlra aespoliação dn Brasil pelo»irtiMes norte-americanos. Aampliação do comércio es-

lerinr. com o reatamento, dasii-laeõfw com, os pii-cs sur la-listas, permanece no planodas cogitações. Nada rie posi-(ivn se fa/. a fim dr resolverns problemas de ahastecimen-Io, quer aumentando a pro-luc.in rins çèncrns agrícolas,

Fora De Ruma

RAMtfNDO NONATO

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l.iijiiiCüii'1'i M«H'in:;i:r« «ii:«.i| rie Nel hlu clipínlu.1-- bit, . oi i'!urini--f oncatiUiíio fom n Rio. Alguns|..iu.';i,.|iis dc imprensa, sul, n olhai rrumulrtcoiiip doni.tiic.-iiriu l.ii/.i Plccnll, bateram chapa? <t,. attisla,i.i,i' ir.in: mio e>iü plena rua, ora i«n.'ánilii um in-*-iru-Lu- -in oii^iii I, ;i|i. fr.tíiiln i'i."r • .;.i"n f ',;'.;i;,i'..¦ , c o ' inlil 'I

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)inlc,s i: a .:,* (Im nadara V.' Iiuni qut Moilugno. i^im-ir.udn ,|i " ii- |)0'íii'ristas rxigfjn dc JK novn aur. :'i'-,, 'Ji? |iii'i.''i d,, caii»'. ('ijiiiiinti olhaiHlc apenas• i .- -n. ri..- In.!,",,. .ic ii-.-s,] \Ki,' Assii.-i na, j>or-i|i'.á a ir¦ -1><'.'• ¦¦".. '¦ ciiiiMiiiiara ..iiiipi.i.i,, .* Ilida

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Yivfin.'- íhü:, •" np luriMiiii, ll.. • : Prr*f-'i:'.n.'i. |"ii sinal, ««in ¦t»!«.iriariiPuto dc liiri.sicu,Coimiilii, se DiiiníMiifii o.scobiiu. rio pa.-**agenipplu líi", i|iic nns cT.cuiiiiiiincis cm pleno drama dacarne, otiirns H>t rangei ms aipii radicarlos iuniani-sea urquesira dus iiiit» reclamam, KnriTiH.si' um ciamui de Torre tu- Habcl. cm várias línguas, .Niu mo-(leiuissimo poriuguís da* niaiii'hclc,s de jornais IraI!-.->l« da carne c lamliéin d.i «'«^1111, cmiuantu nDeulsches Wncltfiihiaii . «-ii..¦ 11 rui,, alenirnii sei|uri\,i .i.i- ;ipi-,m:•.< iia< rlunasde-casa em buscadc carne, baiatai t.- .';..•• (picixcnrld-se lambem dopiei.vi da ;í|'i'a ••; ilntnirilii' : vinte litros por SOClll/oiiris;

"OO i-i n/ci 1, ,s |.;.|-,. n ': 1'ii-pip;, Plicliei' O|T'si'i\ iilól in .

Na li'..'y.. At li.ii,tf- M ii-;.ipi,,, e.saltn ;i «.'idadeMai.,\ iliin-a I! ,, peiiúnicu los alemães, austríacose gPimano-suieus ...ii,i na lingiui dr tioeiliri contra.1 1'altH d'água: «ln Sueiinn dei Si mil fehll wiedeieinniiil seit '\'r-_ ¦,. Was.spi A-sim nu original parece um puema I";mlii/idi 1 pwin o português dáesia \•*;«S.¦«ii amaiga:' N«i 'I ii.i cid;.'le cmitinuís[alliiiuln á.!i.., d;..- -cgnidii--

,\;in Ii.i 'Cin e.*|i')io. e -'u fie.spes,i gio-sn ueia Pieieiiura iraM.slórmou '¦ Hiu em cidade infernal11 .(.,-iciiu 1... .'.fl-"!. Mufaii'1'i. .arlminisirudui do eiá.riu, alirina ijtie u prefeito Sá Freire Alvlm. diferemo dus uniin* iiuanin au nome, iguai aus tlemais,|ii;.:i!u ii- ninas aíjravoii a despesa, sá em pessoalcm mais de um bilbáu. Mufarte.i, espécie ui iViagooriental d..< finam;;**- aiiie!,«"«'i i-aii fura a. 'd qui

a nau comecu a I a- água, enquanto ;<- bni.eirascoiilinuam secas, sem água pura lavar e eu/inhnr acarne que é rara e cara r que ameaça mrnar-srmuis raia e mais cara

jnir aiiiudi oom energia a(iir, de coibir us abusos do»exploradores rio povo rtijailorlunas crescem milíigro*;!mente 1*111101111111 i* mussasvivem 1111111,1 miséria cariadia maior. F.' evidente que miiliunia promessa 011 neiVhulumulabnrisiuii pixU siihstituiiestas medidas cpie não s á .•loniailas nem evitai i|iie 1insatisfação do povo aumentedia a dia

Ni. pi,iim político, emboralenha se definido pela can*dldutura l-otl e peta manu-tenção da aliança com o1'TIJ, a base do programa dereformas de base propostapelos trabal.hi*-tas, a verdadee i|ii* 110 comando das for-¦.as situacionistas continuam,1 afir com toda (Icsc.iivol-lur.i os inimigos ostensivo-nu encobertos dessa cândida-tura e dessa aliança, servindoassim aos seus tumpinuiis-sos com ns monopólios c la-/.endn a política mais rcacio-liaria e antipopular. Vo con-Irario de se riesvencilliar(lé-ses elementos, tomandoos rumos que possam levaiao reforça menlo dn carateinacionalista e democrático dacandidatura Lott, o (Jovèrnue o sr. Kubitschek allmenlamate aRlirá os coiispirarioies«ine. desde o inicio das arti-

1 ulacõe. eleitorais, procura-vam impedir nue n rSI)marchasse para r*s,, ,aiidi-da tura.

RADICALIZA-CÂO DAS FÔR-

ÇAS NACIO-NALISTAS

ria Inevitável que .«* for-i.-.is natiuiialisUis, inclusiveas que participam no (iovêr-no, tomassem posição emlace rins 1111110* desastroso*sesuiilns pela cúpula do I'S1)e por J. K Esta posição vemse loruantlo cada vev. maisnítida: rie pressão sobre o srKubitschek a fim rie leva-lo amudai rie rumos e aplicaiuma política nacionalista epi pular.

O PTB, que se bale pela.'chamadas ' refoiiiias rie ha-se", pa*sa a defender comveemência n aumento ime-Hiato dn salário minimo,medida- de emergência con-lia a carestia e a exploraçãodas empresas concessionárias

.le serviços públicos Iprojcloliliiperaiii Pereira 1. A úl-lima reunião da bancada i>t'-lebista lia (.ímara indica adecisão de manter essa aliinde de Independência emrela cá n ao (inverno

(Is selorc.i milltarei mal?nl.iiiilii adns com o movi-menlo nacionalista expressa-I.I II, sll;i pOSição 110 lllllMI-

mento aprovado na recente1 iinferêiicin dn deputado Sei-um .Magalhães no Clube Ml-luar. apoiando firmemente aI rente Parlamentar Naciona-ii*ia. exatamente no Instan-te em que mais acesa era alula cm tomo dn inquéritosobre n vidro plano.

(«xanto a I"PN, ile que (a-rem parte numerosos depu-lados dn PSD. foi fixada umaorientação de lula mais de-• iiliria pelas rcinviriieaçoesnacionalistas, especialmente apartir da reforma ministerial.

Esta posição (Ias forca» na-''idealistas « denini.rátiras ía resposta que dão as vaci-laçócs do Governo e a evi-•lente tática de condenar aofracasso a candidatura l.olt

QfJAL ASOLUÇÃO?

ifuc perspectivas apresentaesta -ituaiao, qual deve ser

11 atitude das fmças naciona-li ias e progressistas',' Kstasforças dcniiiH i.1111 e repelem.is manobras dos setores en-trcguislas « reacionários, lu-lundu para qur as soluçõesqne iiitcreskam 110 povo se-iam encontradas sem (pie seinterrompa o processo de-inocralico. O estado de sitio,que surgi 1 nino uma ameaçadesses grupos adversários dopolo, não c uma solução.\lega-se comu pretexto, que

seria necessário suspender asfranquias lonslitucionais pa-1.1 que possam ser resolvidosproblema.1! como a carestia.I absolutamente falso. Asprovidencias adequadas paraenfrentar i^t piolilcma lêinsido rcilciadamfnte sugeridasan Governo, K o PTB já seroínpromelen a apresentarpróxima mente à Câmara umprojeto de lei nesse sentido.Se n Governo quiser efetiva-mente agir para por termo àcarestia. náo srt dispõe depoderes que ja lhe sãu (ladospor leis i.inn, n da COFAP,mas esla em condições (le

obter rio Congresso, em pou-co tempo todos os insiru-mentos legais que forem pre-cisos para essa luta O quohe torna necessário, portamlo, nao e estado de Mtio, masdecisão do Governo em (.ei-«it no* interesses ria naçãoe dn povo.

Ao povo inteiessa nao quro processo democrático *einterrompa, mal sim que elvse consolide e avance, atra-\cs de medidas que assegu-rem a solução acertada dosproblemas de nosso desen-volvimenlo cimiòniico, quenão pode (le modo algum seileito unicamente as custasde 11111 povo cada dia maisespoliado e faminto. Parecembastante sensatas, nesse seu-lido, as declarações feitaspelo marechal 'Peixeira IhiM110 último domingo a O.tornai .

I 111 ultima nnalisr. estacom n presidente .luscelilloKubitschek a decisão sobreque rumos tomará a situaçãodo pai*.

As im cas nacionalistas exi*Vin do presidente ria Itepn-blica que êle, reconhecendoter chegado o momento d.idefinição, lonie o único canil-nho capa/, de assegurar a le-galitlatlc democrática: que osi. .luscelino Kubitschek, aolado da adoção (le medida*de emergência para enfrentaro* problemas rias massas c1 oiliir a ganância criminosados eslonieadores do povo,se decida no sentido de aia*-lar do Governo c dos postosrie liderança política os reni-lentes defensores do enlre-guismu e passe concretamente a reforçar o* setoresnacionalistas que se reúnemem torno ria ra nítida 1111 al.olt e que reclamam, (numcondição para torná-la vilo-

FPN: RELACOES COiTODOS OS PâlSES

O niiiiuli.' lu dc uiiciHli' a,|,i I' enli! l'-.ilamentai NaciuiiuliüUi, fazeiidn ver a ¦:•¦cas.-iilad.- ila anqiliaiau dnnu.»,.ii conicicie exterior at 1 a\ és 1I.1 estabelecimento de 1 ¦

laçne.s iniii luilns os paisi'.*.conta ia com dezenas de a.-

Considerando que o desenvolvimento do economia

brosileira reclama maior expansão do >cu comercio in-

(emocional;Considerando que, especialmente, a produção ca-

íeeiro reclama a abertura cie novas áreas de consumo,

o que tombem ocorre com o cocou e outros produto-, tro

picois,Considerando qus oi leis econonut.cn que presi-

ciem o intercâmbio exterior independente cios legimei

políticos vigentes entre as nações,

Considerando qu» o efetivo direito de opcóo no

mercado exterior constitui afirmação de soberania;

Resolvem o; deputodos infraossincidos, interpie

(onde a vontade do povo brosileirc e na salvaguarda

de seuí mais legítimos interesses, manifestai, de publi-

co nosso propósito de lutar no sentido de que, no mais

curto piazo possível, sejom estabelecidas relações com

todo; os povos do mundo a ampliadas os possibilida-

des de nosso comércio exterior, t

liosa, que o sr, Kubllsiliektome. com coragem, o cami-nho rie uma firme políticanacionalista e popular,

I slt é o caráter das ma-n,l esla ções. partidas dos va-rios setores patrióticos « de-inoi-ráticos, que vêm se reali-/ando ou que se anunciam:qur o Presidente riu Kepú-blica fique com o povo. liquecom o Brasil, contra os co-veirus ria legalidade e os ser-viçals rios li listes norie-ame-«ir,(lios!

PTB a FavorDe MedidasNacionalistas

ComitêLott e jang.

Domingo próximo, dia6. às 16 horas, será ins-talado & Rua Operá-ria, 45 (Vila Eugênia,Deodoro), o Comitê Po-pular de Voluntários doMarechal Lott « Jango

I- ixiuiilo a sua poSiçiiü "mfucK dc importantes proble-mas nUtalmentc nn ordem do,li!t, decidiu a bancada do1'Tlt. reunida extraordinária*mente na última segunda-fei-ia. insistir na lula pelo pro-

ii lu Temperani Pereira, cun-1 ia n careslin <* peia revisãodu salário niininiu.

furam a? sejrninles ;u re....liicMi-s tumiida*», neiiiiiulo h!¦..'!! ,,1'icial ilisliilniiila pelaIlUIlCilliil

in riinsiilrritr lllijli »-.<»¦/firfé-1, / o titluctit) tle solução con-li dn im projeto TemperaniPereira, nobre reaealiucào tlea li ros de aiiicr.i.-iitinnriiiít dt-serviço» públicos de energiaelétrica e cerrar lili-irtts pe-lti xtitt aprovação:

In n.iin tentar projeto dc leiqne di- disciplina milista uoabastecimento da população,habilitando o Governo a en-íii-nlin ns tibiisus th poderecoiiniiiict) e a estimular oaumento dn produção;

ci apoiar o movimenta pelarei"'.são imediata dos niveis thselaria Mínimo, embora reco-iihccendu que a medida miopode produzir efeitos dura-veis, enquanto não forem adu-tintas as reformas de ba.sepreconizadas pelo /'/'//, e em-preentlido um esforço sislr-inativo de contenção dos pre-ços e dr combate à inflação.«

O BOIE A PARTE

DO LEÃODando resposta a uma

nida de reclamações e alecie boatos sobre estado desitio, o lider do governo,deputado Jurema, falousobre a crise da carnePrudentemente, fez ver quenão se deve esperar um milogre, de um dia para outroContudo, o governo ovga-niza armazéns de distri-buiçáo o elabora uma Ope-ração X, contra os espe-culadoves,

Não disse o lider "!:li*palavra a respeito «.*." açfindo.s frigoríficos, essas or-puni/ações vizinhase anu-gas. que comem a carne doboi e nos deixam os os-sos, carreando lucros fa-bulosos para suas niatii-zes, mesmo nas épocas devacas magros.

Esquecido dos frigorifleus. que nessa comédia or

jardim zoológico sempre' ticam com a parte do leão,o sr. Jurema, orientandi"si pc'a cartilha dos eco-nonüstas Gudin, LucasRoberto e Sebastião VidroPlano, responsabilizou aelevação de salários e ven-cimentos de funcionários

pelos efeitos da carestia.Foi multo apartea do. o

lider do governo. E paracada aparte, quase todosde réplica às suas teoriasp até às estatísticas usadas, o sr. Abelardo Jure-1110 tinha umn respostaque começava assim: "Vos-

su Excelência tem toda ra*7áo, nia.s..."

No "mas" Oo «t. Juremaé que estava, 0 nó da quês-táo.

Deixando de 1'òra os f ri*gorificos imperialistas «responsabilizando pelocusto d<H Vida vs cada Te.-,mais aguados salários evencimentos de servidorespúblicos, o orador apresen-tou a carestia como con-seqüência "«óglca do de-senvohimento econômicodn Brasil. Acrescentou queinflacáo e carestia .sánfenômenos universais. Ci-tou comparações tiradas deestatísticas européias só-bre a relação entre o sa-lário-hora e o preço da ba-lata ou da manteiga.

O diabo é que a Euro-pa do sr. Jurema só temnma banda: a banda o('-dental, cuias aperturas,segundo o lider, nos de-vem servir de consolo, em-bura em nosso submtin-do semlcolonial a coisaande pior Pai'a o povo quena Europa capitalista.Também no t »ame dos fe*nómcnos universais a ar*gumentação do discursorestringe-se a um mundoque nãn leva em tonta or.paises socialistas, nos quaisnm riesenvnlviuento mui-to mais ripido. em luiiarrie registrar agravamentoda carestia e depreciaçãodos salários, coincide comuma constante elevaçãodns padrões de vida rios assiilariados.

Mesmo porque, no mun-rto que náo figura nas es-totisticas do discurso dolider. nào ha pequenos e.--peculadores, que JK seapresta para guerrear, nemgrandes especuladores rtotipo rio* frigoríficos Imprniilistas.

ASSINE"NOVOS

RUMOS"

CID SAMPAIO DESFAZ PROVOCAÇÕES

.sinnt.ua.* de ilcpulmlus, ....ipiiiiilu outras assinaturasroíiiiiiuiiiii .-."uai eulhidas nasdiversas bancadas,

K' .1 seguinte 'i tcslo doManifesto, cujas adesõns ii.--,,ia., ser conhecidas no., pn.-

Na entrevista coletiva que concedeu oleportageni política credenciada no Peilácio Tiiadentes, às véspena de seu ie

gresso a Pernambuco, o governador CidSampaio desmentiu notícias divulgadas

por alguns jornais, segunde as quais teria lido encontros rom o- Ministros daGuerra e da Justiça e com o MarechalDutra. Explicou que a sua vinda ao Rio,acompanhado da quase totalidade de seuSecretariado, prendeu-se, exclusivamente,ao trato com o Presidente da República,Ministros de Estado e outras autoridadesdo Poder Executivo, de questões relali-vas as verbas e auxílios de que necessita

paia levar a lêrmo o programa de seu go-vêrno, de reerguimento do Estado.

Três pontos fundamentais foram frisa -

dos pelo governador de Pernambuco, ob-

ielivando explicitamente desfazer equivovos e desmascarar provocações urdidas

poi certos setores reacionários contia o*

poderes eleitos no Estado

— Não 6 o comunismo que ameaceiPernambuco, e sim uma gravíssima situa-

çáo social e econômica, originada pelamiséria e pela fome.

— As Ligas Camponesas nao coiutituem e nunca constituíram iatòres de perlurbaçcio ou subversão da ordem no Es-lado, Representam elas o esperança doscamponeses de verem atendidas as suasreivindicações mais prementes, entre elas

o do direito à sindicalização do traba-Ihador rural, a fim de que p >«ct gozar do

amparo e dos benefícios assegurados

pela atual leqislaçóo aos demais trabalhadores, inclusive aos trabalhadores áo

açúcar, que já têm o salário minimo. Nun-

ca recebeu qualquer pedido de interven-

cao nas Ligas • se vier a receber não in-

lervirá, preferindo antes estudar a» rei-

vmdicações de que são elas os porta-vozes e defensoras, procurando paia as

mesmas as soluções mais |ustas,3 — No que toca à sucessão presiden-

ciai: nào tem compromissos outros quenão sejam aqueles assumidos com o po-vo de Pernambuco e com o Nordeste,

cujos termos se encontram claramente ex-

pressos no Protocolo que assinou junta-mente com todos os demais governadoresda região. Não se definirá contra ou a fa

voi de qualquer candidatura senão seis

ou oito meses antes do pleito presiden-ciai. Sua posição, acreditando ser idèn-

tica a dos demais governadores signatá-rios daquele documento, será favorávelao candidato que melhor atender às rei-vindicações de Pernambusi© e do Nordes-te. Embora membro da UDN, nào se sen-te obrigado a adotar candidato desse

partido, pois foi eleito por uma coliga-

ção de partidos e de forças políticas, não

podendo, assim, ter compromissos parti-culares com este ou aquele partido, comesta ou aquela «torrente.

Page 11: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

PAGINA 11 NOVOS RUMOS:a==Sím 4 a 10 - 9 -1959 __

GOVERNO CRUZA OS BRANQUANTO 0 POVO PASSA FOME

büôCOMÍCIOSPREPARATÓRIOSDA MANIFESTAÇÃODO DIA 10

Em princípios de março último, há menos de seismeses, portanto, anunciava espetacularmente o presl*dente da República, pelos jornais, pelo rádio e pela tele-visão, que seriam tomadas enérgicas medidas de conten-ção á carestia. Providências de longo alcance e outrasImediatas, ameaças aos especuladores e aos tubarõesforam proclamadas aos quatro ventos. Então, como ago-ra, a inquietação e os protestos do povo contra a ca-réstia se faziam ouvir Na realidade, porém, tudo contl-nuou como dantes. O projeto criando a Superintendênciado Abastecimento, logo depois de publicado foi nova-mente engavetado, em face do veto dos tubarões. Ne-nhuma modificação substancial foi feita na política eco*nômicofinanceira do governo. Como antes, contlnuramas escandalosas concessões aos trustes norte-americanose aos seus sócios locais. Após um breve intervalo, quenã. chegou a dois meses, a carestia retomou sua mar-cha galopante e eis que chegamos _ situação atual,

ONDA DE AUMENTOSNos últimos dias, nova onda de aumentos de pre-

ços velo agravar a situação econômica do povo. Já ago*ra, nem mesmo o desvergonhado pretexto dos aumentosde salários é Invocado. Os aumentos de preços vêm,simplesmente, sob as mais diversas alegações. As tarl-fai de Anlbus sobem de 40 e até 50 por cento. O leitepassa de 11 para 14 cruzeiros o litro. Desaparece a ba-tata do mercado, para ressurgir depois. Já não a 10 t12 cruzeiros o quilo, mas a 22 e 25 cruzeirosl As tarifai

do gás, de um só impacto, são majoradas em 68 porcento e também são aumentadas as contas do luz. Ecomo se tudo isso não bastasse, o feijão, prato básico

da esmagadora maioria do povo brasileiro, dobra de pre*ço em apenas alguns dias, transformando-se em comidade rico. Por fim, chega a vez da carne. Vai já para ummês, que as populações de quase todas as grandes ci-dades do pais — Rio, S. Paulo, Belo Horizonte, Salvador,Recife e Porto Alegre — vêem-se privadas do abasteci*mento normal desse alimento fundamental.

QUE FAZ O GOVERNO ?Em face dessa situação, que medidas toma o govêr-

no? No caso do feijão, determina a importação do pro-duto dos Estados Unidos, quando nos depósitos dos tu-barões o feijão estocado espera apenas o aumento dopreço para reaparecer... Na verdade, um pais como oBrasil importar feijão — quando roças de feijão se es-tendem de norte a sul — já é um absurdo. Mas Isso ain*da é agravado pelo fato de que produto Importado, anun*ciado há quase um mês, tó deverá chegar ao Brasildentro de outro tanto de tempo. E, nesse intervalo fl*cará o povo com fome ou A mercê dos especuladores?E' a pergunta que cabe fazer ás autoridades.

CARNE: INOPERANCIA IRRITANTENo caso da came, as medidas tomadas ou anun-

liadas pelo governo ou são completamente Inócuas outêm ficado em melo do caminho. Alguns economistas

"GOVERNO QUE É DO POVONÃO DEIXA 0 POVOMORRER DE FOME"

afirmam que uma das causas da atual escassez da car-ne reside no aumento das exportações, o que foi feitoacima da capacidade do país. Para isso, os grandes frl-gorificos, três americanos e um inglês (Swift, Armour,Wilson e Anglo), conseguiram até adulterar estatistl-cas oficiais, exagerando as proporções do rebanho bovi*no nacional. Efetivamente, segundo as estatísticas doMinistério da Agricultura, o número de cabeças de ga*do bovino existente no pais seria igual ao número dehabitantes, ou um pouco maior. Dessa forma, para cadahabitante corresponderia um boi e esta relação de um(boi) para um (habitante) justificaria economicamentea exportação de carne. Entretanto, pelos resultados doCenso Agrícola do IBGE, o rebanho bovino é bem me*nor, não justificando a exportação de carne Segundoo Ministério da Agricultura, o rebanho bovino cresce de4,8 por cento anualmente: ao passo que para o IBGEtal crescimento é de 3,6 por cento.

Dessa maneira, ao suspender as exportações de car*ne, o governo consultou os interesses do pais, comotambém no caso das proveitosas buscas efetuadas pelapolicia nos frigoríficos Ao lado dos resultados práticosque essa medida trouxe — a descoberta e posta a vendade milhares de toneladas de carne sonegadas pelos frl-gorificos — deve-se registrar que esta é também a pri-melra vez que o governo «foi além dos açouaueiros» nacombate aos sonegadores de came á população.

CONTINUA A FALTA

Entretanto, quando parecia que os interesses do po-vo seriam por fim olhados, detém-se o governo em meloda tarefa. A substituição do cel. Míndêlo na COFAP,medida que de há multo se impunha, foi seguida danomeação do general Ururai Magalhães, cuja disposiçãoanunciada de assegurar o abastecimento não pôde con-cretlzar-se em face das resistências opostas pelos tuba-rões. E são estes os que continuam dando as cartas.As propostas do govêmo respondem nfln e insolente*mente declaram: som aumento do preço não haverá car*ne O presidente da República, que teve força bastantepara desmanchar em poucas hora3 a comissão de In*quérito sóbre o vidro plano, não move uma palha paraencostar à parede os exploradores da economia popu-lar E a realidade é que o povo continua sem o abas*tecimento normal do indispensável alimento.

Para o povo, porém, é uma situação inaceitável.

A súbita elevação dospreços, que ocorre fiemque o governo a isso opo-nha medidas eficazes, es-tá suscitando crescente

resistência por parte dosque mais sofrem com asituação: os trabalhado-res e a classe média. Aluta dos trabalhadores se

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CARLOS RAFAEL RODRIGUEZ — Acaba de pas-sar pelo Brasil, numa visita a países da América Latina,

o diretor do diário cubano «Hoy» Carlos Rafael Rodriguez.O conhecido jornalista cubano, um dos mais destacadoshomens de imnrensa de seu país e membro da Direçãonacional do Partido Socialista Popular (comunista) pa*lestrou demoradamente com o diretor e redatores de NO-VOS RUMOS. Durante o movimento armado ae Fiaei uas

tro, Carlos Rafael Rodriguez esteve em Slerra Maestra.Vitoriosa a revolução, retornou á direção de «Hoy», umavez restabelecida a liberdade de Imprensa E aí continuaa contribuir, como porta-voz dos comunistas cubanos, peloprosseguimento da marcha da revolução no terreno dasreclizações práticas em beneficio do povo. Carlos RafaelRodriguez nos transmitiu, em sua conversa conosco, aconfiança dos trabalhadores e do pov0 cubano em quenem as ametaças dos imperialistas nem as manobras dare.cr.ão interna contra o governo de Fidel Castro conse-guirão impedir a efetivação de medidas como a reformaagrária, já em marcha e que beneficia a milhares decamponeses. Não oculta, porém, nosso companheiro queFidel Castro se depara com sérias dificuldades, dasquais uma das mais sérias é 0 desemprego, que atingede 20 a 25% da fêrça total de trabalho do país. Mastodos 03 patriotas cubanos continuam a empenhar-secom entusiasmo na realização dos objetivos da Revo-lução: levar a termo a reforma agrária completa, am-piiar as relações comerciais de Cuba, fomentar a in-dústria nacional e, finalmente, proporcionar melhorescondições de vida aos trabalhadores e ao povo. Acen-tuou Carlos Rafael Rodriguez que a posição do govêr-no de Fidel Castro, não obstante toda a pressão doDepartamento de Estado dos Estados Unidos, se man-tém firme, decidido que está a não recuar ante as di-ficuldades. Em sua palestra conosco, Carlos RafaelRodriguez acentuou que o povo cubano não prescinde,em sua luta heróica, da amizade e da solidariedadetfos demais povos da América Latina, em particularén povo brasileiro, que i metade da América do Sul,

desdobra em duas fren-tes: de um lado, exigin-do o reajustamento dossalários (pois que osatuais de há muito dei-xaram de corresponderao custo das utilidades)e também articulandoforças para a batalhapelo reajustamento dosalário-mínimo na basede 9 mil cruzeiros men-sais; e, de outro lado,exigindo medidas concre-tas e imediatas do go-vêrno para conter a altados preços, uma vez queo aumento de saláriossem a adoação de provi-dências correlatas e si-multâneas só os benefi-cia em curto prazo.MANIFESTAÇÃONA CÂMARA .

Assim é que nas es-cadarias da Câmara Fe-deral foi realizada umagrande manifestação detrabalhadores contra acarestia. A concentraçãofoi promovida pela Fe-deraçno Nacional dos.Marítimos e teve o apoiode tôdas as entidadessindicais desta capital,da União Nacional dosEstudantes, da UniãoBrasileira dos Estudan-tes Secundários e dosdeputados da FrenteParlamentar Nacionalis-ta.

Durante a manifesta-ção falaram numerososoradores verberando acarestia da vida e a ino-peráncia do governo emface dos especuladores.Uma das faixas conduzi-das pelos manifestantesdizia: «Governo que é dopovo não deixa o povomorrer de fome». Foitambém criticada dura-mente a política de con-cessões do governo aosmonopólios estrangeiros,aponlada como uma dasprincipais causas da ca-réstia. Entre os parla-mentares que discursa-ram na ocasião figuramos srs. Osvaldo Lima Fi-lho, Seixas Dória, LícioHauer. Salvador Lossa-co, Almino Afonso, Bre-no Silveiro e Djalma Ma-ranhão.GRANDE COMÍCIONA ESPLANADA

Também patrocinadopelas organizações sindi-cais, está em preparaçãoum grande comício con-tra a carestia, a realizar-se no pró-*«no dia 10, riít

Esplanada do Castelo.Esta demonstração con-tara ainda com a partici-pação da UNE, da UBESe das Associações deBairros.

Precedendo o comícioda Esplanada, as entida-des sindicais e estudan-tis farão várias manifes-tações nas fábricas, bair-ros, escolas, etc, deacordo com um progra-ma já elalwrado. O co-mício é patrocinado pelaCNTI CNTC, CNTT,CONT. EC, tôdas as fede-rações nacionais e sindi-catos de âmbito nacional.A Comissão Organizado-ra, que funciona na se-de da CNTI, à Rua dosAndradas, %, 5* andar,está assim composta:Presidente, Ari Campis-ta; vice-presidente, Fio-riano da Silveira -Maciel,Benedito Cerqueira eGiovani Bomita; secre-tários, Newton de Olivei-ra, Roberto Morena, Se-bastião Luiz dos Santos,Irio Lima, Djalma Lopese Nelson Egídio de Pi-nho.CONVITES FEITOS

A Comissão Organiza-dora enviou convites es-peciais ao Vice-Presiden-te da República, sr. JoãoGoulart; General UruraiMagalhães, presi denteda COFAP; MarechalTeixeira Lott; DeputadoBento Gonçalves, Presi-dente da Frente Parla-montar Nacionalista, .Io-sué de Castro, OsvaldoLima Filho, Sérgio Ma-galhães, além dos depu-tados, senadores e verea-res cariocas.

.MEDIDAS DE* EMERGÊNCIADentre as medidai de emergência para fazer

fece ò carestia de vida, oi trabalhadores do Dislrl-

do Federal, em assembléias sindicais e através das

suas entidades máximas de classe, apresentam ao

governo as seguintes!1) designação de uma Comissão de Emergên-

cia Contra a Carestia, com a participação de repre-

sentantes do Governo, dos sindicatos de emprega-

dos e empregadores na indústria, comércio, transpor-

te, das donas-de-casa e das entidades estudantis.2) intervenção do Governo nos mercados mu-

nicipais e demais fontes abastecedoras;3) reexame dos preços dos produtos agrícolas;

4) abolição dos impostos que recaem sobre os

lavradores do Distrito Federal e dos municípios vizl-

nhos;5) Imediata dotação de uma verba de 500 ml-

lhões de cruzeiros destinada ao abastecimento da

cidade e ao financiamento das safras;6) reunião com os trabalhadores do chamado

cinturão verde do Dislri*o Federol.

TERMINA Á GUERRA DO CAPIMSAO PAULO (Da Sucur*

sal) — Encontra-se em fa-se final de solução o pro-blema rios arrendatários tleterras rio latifundiário ZiroDlnlz, em Santa Fé rio Sul.O sr. Paulo Vansolini, riaSecretaria rir Agricultura,esteve naquela região nosúltimos rlias rio més finrin,a fim rie apresentar umaproposta às centenas riefamílias que estavam im-pedidas rio plantar nas ter-ias arrendadas, uma vezque jagunços rio fazendeiroplantaram rapim eolonlãonas mesmas.

Em reunião realizariarom o representante cio go-\ orno p ns lideres sindicaisJosé Cheriiak, Torirn R. Du

Em preparação à ma-nif.stação do pró/'".odia 10 na Esplanada cioCastelo, além dos co-micios e palestras em

portas de fábricas, car-ros com alto-falantes,faixas e cartazes nosbairros mais populosos,comícios nas escolas,assembléias s i n dicais,etc, estão programa-dos os seguintes comi-cios preparatórios nosbairros:

De 4 a 9 de setem-bro: comícios nos con-

junlos residenciais deBangu, Del Castilho,Realengo, Fundação daCasa Popular, Jacarèzi-nho, Padre Miguel, Pe-nha, todos às 20 ho-ras.

Dia 8, às 20 horas:na P oça das Nações•IBon-u-esso) .

Pia 9, às 20 horas:no l.a'go do Machado.

E Hora De Lutar(Con.lusSo da 1.» página)

fome. Se o governo deseja evitar agitações, deve sa*ber que as agitações são a resposta possivel à politi-ca de entregulsmo e carestia.

Já que o governo foi incapaz de deter a alta dospreços, não resta aos trabalhadores outro caminho se-não o da luta pelo reajustamento geral dos salários epela revisão do salário minimo. Mas o movimento ope-rário exige, ao mesmo tempo, medidas mais profun-das contra a especulação e o açambarcamento, atra-vés do aumento da produção e da intervenção esta-tal no comércio intermediário. Não é possivel comba-ter efetivamente a carestia sem uma política econô*mica nacionalista, que afeta os Interesses dos trustesestrangeiros.

O governo do sr. Kubitschek não tem outra alter-nativa. Ou cede às exigências do povo e modifica suapolítica, ou se atira cada vez mais nos braços do en-treguismo e da reação e faz o jogo de Jânio e Lacer-da. Neste momento, somente a intensificação das lu-tas de massas pode obrigá-lo a seguir o caminho certo.

arte, Alberto Ferreira e Jo-sé Flores Navarro, que fo-ram estudar o problemapor riolihora.no do Tartorio Unidade Intersindical,acompanhados pelo riepu-tarin I.ueiano Lepera, os la-vrndores resolveram acel*t.nr a proposta governa-montai.

SOLUÇÃOFloon riorlriirio que parte

rios arrendatários permane*ecrã om suas torras .atra*vés rio contratos escritos),por não torom sírio atingi-rins polo -interdito proibi-tório (lociriirio polo juiz lo*cal. Outros deverão seguirpara as fazendas rio Esta*rio — Jacllftndia ou Marilla— ou arrendar terras pró*xlmas.

Na ocasião, ns campone-sos protestaram contra afalta rio providências dogoverno no sentido rie pu-nlr o jagunço quo atiroucontra o lirlcr .Tofro CorroaNoto. presidente ria Asso-ciaçâo dos Lavradores eTrabalhadores Agrícolas deSanta Fé do Sul.

CASO SEMELHANTEEM BANANAL

Enquanto está sendo prft*licainonte solucionaria aquestão do Santa Fé rioSul, surge um caso somo--Ihantc om Bananal. Em .memorial enviado ao go-vernador rio Estario. lavra-dores daquela logifio decla-ram quo estão sendo mo-

tados pela Policia Fio-restai, o solicitam medidasno sentido rie impedir suaexpulsão rias torras que há18 anos cultivam.

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fllME RUSSOUNHA PRÊMIOIM FESTIVAL

MOSCOU. 17 - A 1'nifiO

|,i.uiic» _ o» membros <ioll.i o coiminlM» con*.|Uli*t»rani.\i itir.mrnte, iodos o* p-rinci»fa.j |.ri'i**in_ do I FeMhat O

(ciii-iio-siiilico Internacionale Miij-noO primeiro rr'"*!» rol gv

lio pelo tilme russo > <\ aort»Lio linmtPi-. prrmio bem n e*'rendo, na opinião dns obirr*vauorrj nue ('Caram um Ia"*lo (ifsronci-riarioa ante (••

ouiras conctu-ôe. d* premir)., j.0 di.irio ile Ano. Franü .

f-f.n.e norte-aniencatio txil-s-

_n lor» de competi.ào, nao-ganhou prêmio algum I. A Alemanha Ocidental, com

fllmt qu** * • hlstorl» a»íloda uma .erar.ào .u« vive.,eni dua» guerra» mundul» •

I na era nazista, obteve, o iu*-

pundo prêmio na categoria d»filnies documentário*.. O flW,me denomina-se «Noi. os ni-v

mos prodígios-, 1«Amanhece o dia*, filma do

'aquisüo. conquistou o tereei*|

|ro rói>'o. junlamenl* com

[uma película tcheco-eUnvaca,

f.n.uanlo o filmt britânico• .fin grito du rua" ganhou

Íüin prêmio peio mell.or extra-

nlo d» drre.áo de cnançti. O francês Jean Valr« r«.irebeu um diploma r<*r su» dlj

} re.-iô no filme «A oenien.a..- (ITi*.

A Imprensa americanase orgulha de sua "objetr

vidade". Transmite ao lei'

for openaj "fofos". Não •-

há maior blague' Janto a

Imprensa como as agên-cias telegráficas america-nas diàr/amenfe deturpamo$ fafoj de maneira a

mais escandalosa.

Ve/amoi um exemplodesta semana.

Mais uma vei e a Uni'ted Presj /nfernaf/onal(UP/j - agência america-na que faz a primeira pá-gina de muifos /'ornaisbrasileiros que brilha pela

.deturpação das informa.

ções. Vejamos esse tele-

grama Ique reproduzimosem fac-símile» publicadono "Diário de Nofícias" d»18 de agósfo. Segundoêle, no festival Cinemato-

gráfico do Moscou, "a

União Soviética e os mem-bros do b/oco ccvnunisfoconquistaram, pràticamen-te, todos os prirrcipaisprêmios" do Fesfivaí. Aseguir, o próprio telegra-ma dii que o í.° prêmiocoube a um filme sovièti-co {"A sorte do homem"),acrescentando que foi"prêmio bem merecido,na opinião dos observado,res". O segundo prêmiocoube a um filme ociden-tal-alemão; o 3.° a uma.película do Paquistão f-ríiiJque forma no bloco mili-tar anti-soviético), o 4.*prêmio foi dado a um fil-me inglês.

Portanto, as palavrasIniciais do telegrama daUPI são uma deslavadamentira.

E aí está um exemplada "objetividade" dasagências telegráficas qu»fazem páglnas inteiras d»mu'fos dos nossos fornai»^

..

Page 12: DIA 10 DIA 11 - marxists.org · São Paulo. A mocidade estudantil, após uma onda sem precedentes de greves e manifestações, lança-se a nova batalha contra sabotagem governamental

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FUTEBOL DAS VEDETAS :í„PODE NAO IA SIDO FUTEBOL, MAS AGRADOU MUI-TISSIMO. A EXPECTATIVA HA ORANDE E.OvlNW-^i;:-»RESSE FOI CONFIRMADO PELA RENDA DO JOGO: UiMAIS DE 1.200.000 CRUZEIROS! NAO HAVIA TÉCNICA, MAS HAVIA AlTt ARTE E BELEZA. E AWE«*f ;v$»$DADE È QUE O PUBLICO QUE ACORREU AO MARA- í ,fCANA NAO QUERIA PROPRIAMENTE VER FUW£..^Í|mmftiTTiJ-wr^EftvJ.j IJi V1ii« .1*1 jr.ii -u it*jflfl é * * », ,'•]».'

EM QUE COMPETIRAM CARIOCAS E PAULISTAS. ASCARIOCAS VENCERAM NA CONTAGEM DOS TENTOS:2X0. NAO SE PODE DIZER QUE A TORCIDA FAVO-RECEU O TIME LOCAL TODOS TORCIAM POR TODAS.HAVIA PREDILETAS - MAS- ERAM PREDILETAS 1NDI-,VIDUAIS E NAO DE CONJUNTOS ORGANIZADOS. IENTÃO LHE GRITAVAM O NOME SONORO E POfe TO-DOS CONHECIDO. E A COISA AGRADOU TANTO. QUEOUTROS ENCONTROS VIRÃO, A COMEÇAR PELA mi*GRA" JA PREVISTA PARA DECIDIR A QUEM CABEMESMO A SUPERIORIDADE. OS HOMENS PELO ME-NOS TORCEM POR UM EMPATE. NA FOTO, CON-CHITA MASCARENHAS, CAPITA DAS CARIOCAS,

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pOTOV UM VASTO PROGRAMA^AtOI^0 PARA OS CINCO DIAS EM QUE PERMANECERA"

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1AÇ0ES EXTERIORES E 0 PRESIDENTE DA REP'¦tSí,'<f''-'iV:''.*,r-'*'-i'r- ¦ _ . . ii.;' __-» ^-ts..¦_'»*"»¦.f»m"-*j*'»*aM

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EM QUE SE ENCONTRA O BRASIL DE,UNANIMtMENTE APROVADA NA UlTfMA Al

IIDAS; NORMALIZAR AS SUAS RELAÇÕES DIPLl" OS PAISES, ESPECIALMENTE A UNIÃO SOftR DA CHINA I DEMAIS NAÇÕES SOCIALISTAS.

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