dh agosto 2012 final

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ORDENAÇÃO PRESBITERAL JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL AGOSTO DE 2012 ANO 16 Nº 176 S. J. DO RIO PRETO/SP A diocese de São José do Rio Preto, está convidando a todos os fiéis para o próximo dia 24 de agosto de 2012, às 20 horas na Sé Catedral, em São José do Rio Preto, para as ordenações dos diáconos Rafael, Ri- valdo e Sérgio. O Arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, confirmou a presença. Páginas 4 e 5 Fé, devoção e caminhada santa na festa dos Castores OS PAPAS E OS JOGOS OLÍMPICOS “As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de mui- tíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Página 6 PRESOS E JOVENS PARA INTENSÕES DO PAPA COMO ANDA A PASTORAL DOS SURDOS A professora Leonor, res- ponsável pela Pastoral, conta um pouco sobre esse trabalho na Diocese. Pág. 8 De 29 de julho a 6 de agosto, em Onda Verde, foi realizada a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, que é a mais antiga e a maior romaria que ocorre nos 50 municípios abrangidos pela nossa diocese. Participaram dessa festa de devoção popular cerca de 50 mil pessoas, das quais 20 mil apenas no dia 6 de agosto, quando foram celebradas oito missas (a primeira, a zero hora, e a última, às 17 horas, com procissão). Página 3 SÉ CATEDRAL 24 DE AGOSTO No mês de agosto, Bento XVI escolhe tema para o Dia Mundial da Paz 2013. Dom Eugênio Sales foi au- têntica testemunha do Evange- lho, diz Papa. Página 7 PALAVRA DO ADMINISTRADOR Padre Jarbas Brandini Dutra, nosso Administrador Diocesano, fala, em seu arti- go, sobre as vocações sacer- dotais. Página 2 BOTE FÉ NA VIDA Tudo pronto para a Corrida de Rua na represa de Rio Preto dia 19 de agosto, às 8:30 horas. Página 3 O Papa no Rio de Janeiro no Encon- tro com Jovens em 2013. CURSO MITO E FILOSOFIA O curso vai discutir as cone- xões entre Mitologia e Filosofia e como podemos aprender com os deuses do Olimpo. Página 6 ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO Os Agentes da Pascom Dio- cesana participaram desse En- contro em Aparecida, vejam os detalhes na página 7. VOCAÇÕES SACERDOTAIS Páginas 4 e 5 19ª ROMARIA A APARECIDA Na foto - Dom Paulo no início de sua vocação no Seminário de Caratinga/MG (detalhe - os três presbíteros que serão ordenados por Dom Paulo, hoje Arcebispo de Uberaba. Rafael Rivaldo Sérgio Antonio Página 6

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DH Agosto 2012

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Page 1: DH Agosto 2012 Final

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL

AGOSTO DE 2012 ANO 16 Nº 176 S. J. DO RIO PRETO/SP

Página x

A diocese de São José do Rio Preto, está convidando a todos os fi éis para o próximo dia 24 de agosto de 2012, às 20 horas na Sé Catedral, em São José do Rio Preto, para as ordenações dos diáconos Rafael, Ri-valdo e Sérgio. O Arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, confi rmou a presença. Páginas 4 e 5

Fé, devoção e caminhada santa na festa dos Castores

OS PAPAS E OS JOGOSOLÍMPICOS

“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de mui-tíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Página 6

PRESOS E JOVENS PARA INTENSÕES DO PAPA

COMO ANDAA PASTORALDOS SURDOS

A professora Leonor, res-ponsável pela Pastoral, conta um pouco sobre esse trabalho na Diocese. Pág. 8

De 29 de julho a 6 de agosto, em Onda Verde, foi realizada a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, que é a mais antiga e a maior romaria que ocorre nos 50 municípios abrangidos pela nossa diocese. Participaram dessa festa de devoção popular cerca de 50 mil pessoas, das quais 20 mil apenas no dia 6 de agosto, quando foram celebradas oito missas (a primeira, a zero hora, e a última, às 17 horas, com procissão). Página 3

SÉ CATEDRAL 24 DE AGOSTO

No mês de agosto, Bento XVI escolhe tema para o Dia Mundial da Paz 2013.

Dom Eugênio Sales foi au-têntica testemunha do Evange-lho, diz Papa. Página 7

PALAVRA DO ADMINISTRADOR

Padre Jarbas Brandini Dutra, nosso Administrador Diocesano, fala, em seu arti-go, sobre as vocações sacer-dotais. Página 2

BOTE FÉ NA VIDATudo pronto para a Corrida de Rua na represade Rio Preto dia 19 de agosto, às 8:30 horas.

Página 3 O Papa no Rio de Janeiro no Encon-tro com Jovens em 2013.

CURSO MITOE FILOSOFIA

O curso vai discutir as cone-xões entre Mitologia e Filosofi a e como podemos aprender com os deuses do Olimpo.

Página 6

3º ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO

Os Agentes da Pascom Dio-cesana participaram desse En-contro em Aparecida, vejam os detalhes na página 7. VOCAÇÕES SACERDOTAIS Páginas 4 e 5

19ª ROMARIA A APARECIDA

Na foto - Dom Paulo no início de sua vocação no Seminário de Caratinga/MG (detalhe - os três presbíteros que serão ordenados por Dom Paulo, hoje Arcebispo de Uberaba.

Rafael

Rivaldo

Sérgio Antonio

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Page 2: DH Agosto 2012 Final

DIOCESE 82 ANOS2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012

Família, a mais bela das experiências!

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dentemente da classe social, a realidade familiar já não é mais uniforme. Fatores de ordem social, política, econô-mica, cultural e religiosa são

determinantes na formação do novo modelo de família que vivemos hoje. Estamos falando de injustiça social, dominação e manipulação, salários, emprego, pluriemprego, qualidade de vida e influência do mundo secu-larizado. A família, considerada na dimensão da vida privada – a paralisia do poder público é um desespero – é o laboratório onde se constrói a socie-dade. Ela está excluída de seu papel

de ator social – é a primeira escola de virtudes sociais de uma sociedade; ela é a escola do humanismo integral – para o de vítima dos que convertem em ídolos o poder, a riqueza e o sexo. Para isso contribuem as estruturas sociais injustas, sobretudo os meios de comunicação.

Os avanços do conhecimento não são mais tidos como progresso, mas como queda para fora do paraíso perdido. No que o progresso nos faz felizes, se perdemos o controle do mundo? O Estado é fraco e inca-pacitado de conseguir reformas nos campos mais desafiantes. Hoje, mais que desonestidade, denunciamos a impotência dos políticos em resolver problemas. Qual a solução? Apenas o sagrado dá sentido e sabor à exis-tência: sagrado é aquilo ou quem pelo qual vale a pena se sacrificar. Diz um provérbio árabe: “Quem nunca teve um motivo para por sua vida em risco, é um pobre coitado”.

O escritor Albert Camus (1913 –1960) dizia: “entre a justiça e minha mãe, eu fico com a segunda”. Hoje, a verdadeira meta das pessoas está na vida privada. O contexto desta história privada só se compreende no inte-rior da família moderna, a mais bela aventura da vida democrática. Fecho este artigo com a conclusão de um ex-Ministro da Educação da França:

“A vida amorosa afetiva, sob to-das as suas formas, os laços que se criam com os filhos no decorrer da educação, a escolha de uma atividade profissional enriquecedora também no plano pessoal, a relação com a fe-licidade, mas também com a doença, o sofrimento e a morte, ocupam um lugar infinitamente mais eminente que a consideração de utopias políticas, aliás, inabordáveis”. (Luc Ferrier - Paris - 2007).

Pe. Jarbas Brandini DutraAdministrador Diocesano

Editorial

Agosto é o mês dedicado à vocação sacerdotal, à vocação religiosa e à vocação do cristão leigo. Em cele-brações, reuniões e assembleias são feitas reflexões sobre a necessidade de renovação e revigoramento dos movi-mentos vocacionais. Também participam desse trabalho as pastorais vocacional, da juventude, da família e outros segmentos eclesiais envolvidos com a evangelização. Um dos objetivos dessas ações é amenizar o sério problema da carência de sacerdotes, de lideranças religiosas e de leigos evangelizadores.

É, na família, que vocações são descobertas e incenti-vadas. Por isso, o papa Bento XVI, em vários pronuncia-mentos, destaca a importância da família na educação dos jovens, pois “os pais são os primeiros educadores”; e é, na família, que “os filhos aprendem os valores humanos e cristãos, que permitem uma convivência construtiva e pacífica; é, na família, que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro. Essa é a primeira escola, onde se educa para a justiça e paz”. E dirigindo-se aos jovens, Sua Santidade diz: “Nunca vos sintais sozinhos; a Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-os e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo. Ele (Jesus) é a justiça e paz”. Em outro pronunciamento, afirmou: “Educados para a justiça e a paz, eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”. Por isso, ressalta o Papa: “A Igreja olha para os jovens com esperanças, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver ‘coisas novas’ ”.

Em 4 de agosto, comemorou-se o Dia de Cura D’Ars, Patrono dos Sacerdotes. É um dia de orações e de con-

fraternização. E quem foi Cura D’Ars um modelo a ser seguido? Nasceu em Dardilly (França), em 8 de maio de 1786. Seus pais deram a ele e aos demais filhos uma formação cristã sólida e pródiga de obras de caridade. Ordenado presbítero em 13 de agosto de 1815, com 29 anos, foi nomeado pároco de Ars, uma pequena comu-nidade de menos de 500 habitantes.

Seu fervor religioso e suas ações filantrópicas deram--lhe fama de santidade. Chegava a tirar a manta e até toda a vestimenta para dar aos pobres. Trabalhava 17 horas por dia. Dormia numa tábua de madeira. Morreu na madrugada de 4 de agosto de 1859; foi beatificado em 1905 e canonizado em 1925.

Na Diocese de São José do Rio Preto, há empenho e entusiasmo na realização do Dia Nacional da Juventude (21 de outubro), no Júpiter Olímpico. Seus objetivos principais são redescoberta do sacramento da Recon-ciliação e centralidade da Eucaristia; compromisso dos jovens em favor da unidade dos cristãos. Outros eventos estão sendo preparados, como a Semana Missionária (17 a 20 de julho de 2013); em seguida, seus participantes rumarão para ao Rio de Janeiro, onde ocorrerá, a partir de 23 de julho, a 13ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Lembramos que neste 19 de agosto será realizada a corrida de rua “Bote Fé na Vida”, na pista de corrida e ciclovia do Lago III da represa municipal/São José do Rio Preto, em frente ao condomínio Dahma.

Nesta edição, o Diocese Hoje traz informações sobre a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, em Onda Verde; a ordenação de mais três presbíteros, dia 24, na Sé Catedral; entrevista concedida ao DH pelo arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, sobre vocações; e outros assuntos.

Boa Leitura!

Agosto, mês das vocações

EXPEDIENTEO Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação Mater Ecclesiae.

Fundador: Donizeti Della LattaEndereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto - SPPresidente e Diretor Responsável: Pe. Jarbas Brandini DutraColaboradores desta edição: Pe. José Irineu Vendrami e Pe. Jarbas Brandini DutraFone: (17) 2136.8699E-mail: [email protected]

* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores

Distribuição gratuitaDistribuído nas cidades de Adolfo, Altair, Ál-vares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cos-morama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Gra-nada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindi-úva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Pla-nalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastia-nópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Valentim Gentil, Vo-tuporanga e Zacarias.

Dia dos PaisAgosto é o mês vocacional. No

segundo domingo, celebramos a vocação da família, tendo os pais como destaque. Os nossos sentidos se voltam para Deus como Pai, pedindo a Ele as bênçãos pelas famílias e pelos nossos pais.

Alguém costuma dizer que as comemorações do Dia dos Pais começaram na antiguidade, na Ba-bilônia, há quatro mil anos passa-dos. Conta a história que um jovem chamado Elmesu teria esculpido, em argila, um cartão que depois foi entregue a seu pai.

A data de comemoração do Dia dos Pais é recente. Remon-ta a 1909, por iniciativa de uma norte-americana que queria um dia especial para homenagear seu pai, viúvo, que tinha conseguido criar, sozinho, seus seis filhos. Com isso, o primeiro Dia dos Pais aconteceu em 19 de junho de 1910.

Nas comemorações, foi escolhi-da a rosa como símbolo oficial da festa, sendo a vermelha para ho-menagear os pais vivos, e a branca para os pais falecidos. Em 1972, proclamou-se, nos Estados Unidos, o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

No Brasil, o Dia dos Pais come-çou em 1953. A iniciativa foi feita pelo jornal “O Globo” do Rio de janeiro, incentivando celebração em família, tendo como base senti-mentos e costumes cristãos. A data foi fixada no segundo domingo do mês de agosto.

Mais tarde, 1955, a data co-meçou a ser comemorada em São Paulo, por iniciativa do grupo “Emissoras Unidas”, que reunia Folha de São Paulo, TV Record e Rádio Panamericana, com um show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Ali vários pais foram homenageados.

Diante de tais realidades, o Dia dos Pais acabou contagiando todo o Brasil e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso acontece, também, em diversos ou-tros países, mas em dias diferentes.

Olhemos para os pais como caminho de realização dos filhos. Cabe a eles uma educação de qua-lidade para a vida, principalmente com seu testemunho coerente de vida. Parabéns aos pais e que sejam imagem e semelhança de Deus Pai!

Dom Paulo Mendes PeixotoArcebispo de Uberaba.

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS 3

De 29 de julho a 6 de agosto, em Onda Verde, foi realizada a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, que é a mais antiga e a maior romaria que ocorre nos 50 municípios abrangidos pela nossa diocese. Participaram dessa festa de devoção popular cerca de 50 mil pessoas, das quais 20 mil apenas no dia 6 de agosto, quando foram celebradas oito missas (a primeira, a zero hora, e a última, às 17 horas, com procissão).

Entre os romeiros, muitos cumpriam promessas, outros agradeciam graças concedidas, mas todos devotos fervorosos do Senhor Bom Jesus. Com velas acesas e murmurando preces, a maioria deles fez uma “caminhada santa” de 10, 20 ou mais quilômetros pelo acosta-mento da BR-153 até chegar ao Santuário.

O padre Alexandre Ferreira dos Santos, reitor do Santuário Diocesano dos Castores, agra-deceu a presença dos romeiros. “Este Santuário existe porque vocês estão aqui para agradecer os milagres e bênçãos que o Se-nhor Bom Jesus tem concedido, ou para fazer pedidos”.

CAVALGADA INICIA FESTA

A tradicional cavalgada em homenagem ao Senhor Bom Jesus abriu as festividades da 103ª Festa dos Castores. Várias comitivas participaram dessa cavalgada, uma delas (a mais numerosa, com cerca de 80 pessoas), saiu de Guaraci, dia 28, chegando no dia seguinte à cidade de Onda Verde, onde se juntou às comitivas de outras

Fé, devoção e caminhada santa na festa dos Castores

cidades, e daí todas partiram para o Santuário do Senhor Bom Jesus.

“Foi a 12ª Comitiva da Amizade. Nos primeiros anos, havia apenas homens, mas ho-je temos muitas mulheres e até crianças de quatro anos”, diz Valdir Neves de Carvalho, da

rezas”. Jorge Levi revela que até suas netas participam dessa cavalgada.

O diácono Rivaldo Celso Alves, coordenador da Pastoral da Cultura Sertaneja, disse: “É muito gratificante ver centenas de pessoas – crianças, jovens, famílias – participando desse evento (cavalgada), que é uma cultura que deve ser preservada e cultivada. Que o Senhor Bom Jesus Abençoe a cada um de nós com copiosas bênçãos!” Ao final da 12ª Cavalgada da Amizade, no bairro dos Castores, houve confraternização de todas as comitivas com a queima do alho, cuja renda foi destinada ao Santuário dos Castores.

comitiva de Guaraci. Ele conta: “Saímos de Guaraci dia 28,

às 10 horas, e entramos na fazenda do Manoel Jorge, em Onda Verde, às 18h30. Lá, per-noitamos. Na manhã seguinte, rumamos para o bairro dos Castores, onde chegamos por volta das 11h30. De Guaraci ao Santuário, foi um percurso de mais de 50 quilômetros. É uma cavalgada de cunho religioso, de muita fé; e, além disso, o Senhor Bom Jesus é também o padroeiro da nossa cidade, Guaraci”, acen-tuou Valdir de Carvalho.

Jorge Levi, também da co-mitiva de Guaraci, comenta: “Com essa Cavalgada da Ami-zade, saímos fortalecidos na fé, na esperança, na caridade e na solidariedade. O nosso grupo é formado por mais de 70 cava-leiros, e incluindo o pessoal de apoio, são mais de 100 pessoas. Na fazenda do Sr. Manoel Jorge, fazemos a tradicional queima do alho. Há dança, música e

- O sitiante Thomé Cor-reia da Silva, um homem de muita fé, fazia orações em sua casa. No altarzinho, havia imagens de vários santos. Um dia ele viu a imagem do Senhor Bom Jesus toda iluminada e interpretou essa visão como uma mensagem, pedindo a construção de uma capela ao Senhor Bom Jesus. Uma igrejinha rústica foi erguida, e a primeira roma-ria ocorreu em 6 de agosto de 1909, dela participando pouco mais de 20 pessoas.

- A cada ano aumentava o número de romeiros. Crescia a devoção ao Senhor Bom Jesus. Na 15ª festa, já eram mais de mil devotos.

- Na administração de Dom José de Aquino Perei-ra (por volta de 1970), foi armado um grande barracão coberto de lona para atender romeiros (fornecimento de pão, churrasco, refrigeran-tes, água). Foi perfurado um poço artesiano e estendida a rede de luz até o bairro dos Castores. “Era um lugar quase selvagem, sem árvores de grande porte, uma capeli-nha de 9x5m; um tronco de árvore servia como ponte para atravessar um córrego”, relatou padre Cesarino Pietra.

- Houve grande impulso a partir de 1991. A romaria era organizada pelo padre Nino Carta, então reitor do Semi-nário Diocesano e vigário de Onda Verde. “Ele planejou e realizou a construção de uma nova igreja em Castores” (depoimento do Cesarino Pietra).

- Em 2002, na administra-ção de Dom Orani Tempesta, a Igreja dos Castores foi ele-vada à Santuário Diocesano. Anos depois, ganhou vários melhoramentos (mais ba-nheiros, bebedouros, lavató-rios). Era reitor do Santuário o padre Cleomar Bessa da Silva.

- A intenção do reitor padre Alexandre Ferreira dos Santos é executar outras melhorias, uma delas é a am-pliação do Santuário.

Cavalgada de 53 km.

Padre Jarbas, Administrador Diocesano, celebrou a 103ª Edição dos Castores.

Jorge Levi.

Síntese histórica

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isso

mes

mo,

dan

do

aten

ção

às e

xigê

ncia

s de

hoje

, ter

um

“je

ito”

todo

pr

óprio

de l

idar

com

tudo

e lig

ado

às co

mun

idad

es

para

ent

endê

-las m

elho

r. D

H –

Um

pad

re, h

oje,

com

o on

tem

, "de

veria

" se

r o

Cris

to n

a C

ruz,

o J

esus

ent

re o

s ho

men

s, o

Filh

o do

Car

pint

eiro

na

mul

tidão

?D

PMP-

Vej

o de

tudo

isso

um

pou

co. N

ingu

ém

é pe

rfei

to, e

nem

Deu

s ch

ama

pess

oas

perf

eita

s, m

as c

onta

com

a a

ção

de q

uem

resp

onde

. Por

ou-

tro l

ado,

tem

os q

ue r

espo

nder

com

hon

estid

ade,

Arce

bisp

o Dom

Pau

lo fa

la da

s Voc

açõe

s Sac

erdo

tais

sabe

ndo

esta

r ag

indo

em

nom

e do

pró

prio

Deu

s. A

s co

nseq

uênc

ias

pode

rão

ser t

ambé

m d

e sa

crifí

-ci

o, c

omo

o C

risto

. E m

uita

gen

te d

eu a

vid

a pe

lo

Cris

to e

pel

as p

esso

as. T

emos

mui

tos

már

tires

da

fé e

do

com

prom

isso

voc

acio

nal.

DH

– O

pad

re d

eve

cont

inua

r a se

r o "

pai"

e o

"i

rmão

" em

que

m s

e de

ve p

oder

con

fiar e

a q

uem

se

dev

e po

der r

ecor

rer s

empr

e qu

e ne

cess

ário

?D

PMP-

Exi

ste

aind

a ce

rta c

redi

bilid

ade

no p

a-dr

e, m

esm

o qu

e is

to te

nha

dim

inuí

do n

os ú

ltim

os

tem

pos.

Pelo

men

os ai

nda é

que

m é

capa

z de o

uvir

e dar

dic

as p

ara e

nfre

ntam

ento

dos

pro

blem

as p

es-

soai

s, se

ja n

a co

nfiss

ão o

u na

dire

ção

espi

ritua

l.

DH

– Q

ual é

a m

issã

o do

pad

re ju

nto

às fa

mí-

lias n

a co

mun

idad

e?D

PMP-

Não

pod

emos

des

carta

r aq

uilo

que

af

eta

e m

assi

fica

o no

sso

povo

hoj

e. T

odos

nós

es

tam

os e

nvol

vido

s, o

que

torn

a de

safia

nte

o tra

-ba

lho

do sa

cerd

ote.

A Ig

reja

fala

de

ir ao

pov

o, d

e sa

ir da

s qua

tro p

ared

es e

ser u

ma

Igre

ja m

ais m

is-

sion

ária

. As

visi

tas,

o ir

as c

asas

, as

cele

braç

ões

nas c

omun

idad

es, n

os b

airr

os, n

as ru

as sã

o fo

rmas

qu

e at

inge

m u

m p

ouco

. O m

ais i

mpo

rtant

e sã

o os

aque

le q

ue p

reci

sa d

e um

a aj

uda.

DH

– C

omo

o pa

dre e

xerc

e sua

mis

são

de “s

er-

vido

r jun

to à

soc

ieda

de e

a s

ua p

artic

ipaç

ão p

olí-

tica”

? DPM

P- O

pad

re é

cha

mad

o po

r C

risto

a s

er

serv

o. S

ervi

r no

sent

ido

de li

berta

r as

pess

oas

da

mal

dade

e de

tudo

aqui

lo q

ue as

opr

ime.

Na p

olíti

-ca

, é s

ua m

issã

o or

ient

ar a

s pe

ssoa

s pa

ra u

m v

oto

cons

cien

te e

livr

e, c

om re

spon

sabi

lidad

e e

sabe

n-do

das

con

sequ

ênci

as. N

ão é

sua

mis

são

divi

dir o

po

vo, m

as d

espe

rtar s

ua re

spon

sabi

lidad

e.

DH

– U

m p

adre

hoj

e de

ve s

er e

xata

men

te

aqui

lo q

ue e

ra h

á 20

00 a

nos:

um

anu

ncia

dor

da

men

sage

m d

e C

risto

com

o qu

alqu

er o

utro

cris

tão.

D

eve

ser u

m s

er h

uman

o fe

liz e

quili

brad

o e

inte

-gr

ado

na so

cied

ade?

DPM

P- O

pad

re p

reci

sa s

er t

udo

isso

, pr

in-

cipa

lmen

te te

r eq

uilíb

rio e

anu

ncia

r a

men

sage

m

com

as

mes

mas

atit

udes

dos

apó

stol

os,

proc

la-

man

do o

Rei

no d

e D

eus,

send

o in

stru

men

to d

esse

R

eino

. É u

m v

erda

deiro

min

isté

rio, u

m se

rviç

o ao

po

vo d

e D

eus.

Foi e

ssa

a m

issã

o da

Igre

ja d

esde

se

us p

rimór

dios

, des

de Je

sus C

risto

. D

H –

Em

ago

sto,

o s

enho

r vai

ord

enar

mai

s 3

pres

bíte

ros,

o qu

e si

gnifi

ca e

sse

mom

ento

na

sua

mis

são?

O q

ue m

udou

na

vida

do

pequ

eno

Paul

o de

Alv

aren

ga, h

oje A

rceb

ispo

de U

bera

ba? S

e fos

-se

ter q

ue re

com

eçar

de

novo

, qua

l ser

ia a

pal

avra

am

iga

para

os q

ue e

stão

com

eçan

do h

oje?

DPM

P- C

om e

sses

três

, com

plet

o tri

nta

e um

pa

dres

ord

enad

os n

esse

s se

te a

nos

de b

ispo.

São

m

omen

tos

emoc

iona

ntes

na

vida

do

bisp

o, p

o-de

ndo

colh

er o

s fru

tos

de u

ma

long

a ca

min

hada

na

vid

a da

Dio

cese

e d

o Se

min

ário

. Em

jun

ho

pass

ado,

rec

ebi

das

mão

s do

Pap

a Be

nto

XV

I o

Pálio

, o s

ímbo

lo d

a m

issão

à f

rent

e da

Pro

vínc

ia

Ecle

siásti

ca d

e U

bera

ba. É

sím

bolo

do

pasto

reio

qu

e o

Sant

o Pa

dre

confi

a ao

arc

ebisp

o, s

ímbo

lo

de r

espo

nsab

ilida

de.

Foi

mom

ento

de

emoç

ão e

de

ale

gria

por

esta

r as

sum

indo

um

com

prom

isso

tão

signi

ficat

ivo.

O q

ue m

udou

em

min

ha v

ida

é at

é di

fícil

rela

tar.

A m

issão

, o c

ompr

omiss

o e

sua

dim

ensã

o sã

o se

mpr

e os

mes

mos

. Tal

vez

pude

sse

dize

r do

aum

ento

de

resp

onsa

bilid

ade.

Fic

o fe

liz

com

isso

, é e

xige

nte,

mas

se

com

eças

se d

e no

vo,

o ca

min

ho s

eria

o m

esm

o, c

om a

s di

men

sões

da

nova

soc

ieda

de. P

ara

quem

está

com

eçan

do, d

ei-

xo u

ma

pala

vra

de c

orag

em: d

evem

os s

er s

empr

e gr

atos

a D

eus

pela

pre

ferê

ncia

que

tem

por

nos

sa

pess

oa. S

ão m

uito

s os

cha

mad

os, m

as p

ouco

s sã

o es

colh

idos

. Eu

me

colo

co c

omo

um d

os e

scol

hi-

dos.

Obr

igad

o po

r iss

o.

cont

atos

pes

soai

s, as

vis

itas à

s fam

ílias

etc

.D

H –

Os

pais

atu

ais

têm

de

ter u

m p

osic

iona

-m

ento

per

ante

os

filho

s, di

fere

nte

de a

lgun

s an

os

atrá

s, um

esp

írito

mai

s ab

erto

. C

om o

s pa

dres

ac

onte

ce o

mes

mo?

DPM

P- A

fam

ília

hoje

viv

e gr

ande

s de

safio

s. B

asta

ver

que

os p

rinci

pais

val

ores

est

ão d

esqu

ali-

ficad

os, a

s fa

míli

as d

esin

tegr

adas

e n

ovas

dim

en-

sões

fam

iliar

es. T

udo

isso

difi

culta

um

a pa

stor

al

fam

iliar

efe

tiva.

É m

issã

o do

sac

erdo

te f

azer

o

poss

ível

par

a ac

ompa

nhar

as

fam

ílias

e s

er p

ara

elas

refe

rênc

ia p

ara

os m

omen

tos m

ais c

rític

os. A

ab

ertu

ra p

ara o

nov

o é m

uito

impo

rtant

e, d

eixa

ndo

de la

do p

reco

ncei

tos

e co

ncei

tos

que

não

ajud

am

mai

s. DH

– P

or q

ue a

s pe

ssoa

s re

corr

em à

s lin

has

tele

fôni

cas d

e aju

da, s

obre

os m

ais v

aria

dos a

ssun

-to

s, em

vez

de

reco

rrer

em a

um

pad

re a

mig

o?D

PMP-

Est

amos

num

a cu

ltura

dife

rent

e, q

ue

dá d

esta

que

para

a v

ia v

irtua

l, em

que

a p

esso

a es

tá d

ista

nte

e co

mpr

omet

e m

enos

. É m

ais

fáci

l es

tar d

e lo

nge

e nã

o en

fren

tar o

s pro

blem

as c

ara

a ca

ra. À

s ve

zes

tam

bém

dam

os p

ouco

esp

aço

para

qu

e se

jam

os p

rocu

rado

s, da

ndo

cred

ibili

dade

par

a

Dom

Pau

lo n

o se

min

ário

, e n

o de

talh

e pa

dre

Léss

io G

uede

s, q

ue fe

z o

conv

ite p

ara

a vo

caçã

o.En

treg

a do

pál

io.

Dom

Pau

lo M

ende

s Pe

ixot

o, A

rceb

ispo

de

Ube

raba

(MG

), vo

ltará

a S

ão Jo

sé d

o R

io P

reto

no

dia

24

para

pre

sidi

r a

cerim

ônia

de

orde

-na

ção

sace

rdot

al d

e trê

s pr

esbí

tero

s –

Raf

ael

Dal

ben

Ferr

az, R

ival

do C

elso

Alv

es e

Sér

gio

Ant

ônio

Ven

ture

lli. A

sol

enid

ade

ocor

rerá

na

Sé C

ated

ral,

às 2

0 ho

ras.

Com

ess

a ce

lebr

ação

, se

rão

31 p

adre

s ord

enad

os p

or D

om P

aulo

, que

fo

i bis

po d

a no

ssa

dioc

ese

de m

arço

de

2006

a

abril

de

2012

(dia

1º d

e m

aio

assu

miu

a A

rqui

-di

oces

e de

Ube

raba

).O

s trê

s nov

os p

adre

s já h

avia

m si

do o

rden

a-do

s di

ácon

os d

ia 2

4 de

feve

reiro

, na

Sé C

ate-

dral

, por

Dom

Pau

lo. R

ival

do C

elso

Alv

es, d

e Po

loni

, ing

ress

ou n

o Se

min

ário

em

200

1. E

le

é o

coor

dena

dor d

a Pa

stor

al d

a C

ultu

ra S

er-

tane

ja; R

afae

l Dal

ben

Ferr

az e

stá

na c

oor-

dena

ção

da P

asto

ral d

a Fa

míli

a; e

Sér

gio

Ant

ônio

Ven

ture

lli tr

abal

hou

com

o p

a-dr

e Ez

io D

astre

s, de

Bur

itam

a. R

ival

do

Alv

es d

isse

: “É

mui

ta a

legr

ia v

iven

ciar

es

se m

omen

to tã

o im

porta

nte

na n

ossa

ca

min

hada

voc

acio

nal”

.D

om

Paul

o,

em

entre

vist

a (e

m

outro

loc

al d

esta

edi

ção)

, com

ento

u:

Dom

Pau

lo v

olta

a R

io P

reto

para

ord

enar

3 p

resb

ítero

s

Page 5: DH Agosto 2012 Final

O jo

rnal

“Di

oces

e Ho

je”,

nes

te

mês

das

voc

açõe

s, p

rocu

rou

Dom

Pa

ulo

para

fala

r des

se a

ssun

to

DH

– Q

uem

o c

ham

ou p

ara

a m

issã

o?D

OM

PA

ULO

MEN

DES

PEI

XO

TO- C

reio

qu

e a v

ocaç

ão sa

cerd

otal

é um

a ini

ciat

iva d

ivin

a, é

uma

prop

osta

de

Deu

s, qu

e su

põe

uma

resp

osta

da

pess

oa. I

sso

acon

tece

, nor

mal

men

te, n

uma

inst

i-tu

ição

, no

noss

o ca

so, n

a Igr

eja,

que

tam

bém

pas

sa

a se

r ins

trum

ento

do

cham

ado

de D

eus.

DH

– O

sace

rdóc

io ex

iste

des

de q

uand

o? H

oje,

qu

al a

mel

hor m

anei

ra p

ara

exer

cê-lo

? C

omo

de-

ve s

er o

sac

erdo

te h

oje:

con

selh

eiro

, am

igo?

Um

ho

mem

ace

ssív

el e

dis

poní

vel p

ara

os q

ue p

edem

aj

uda? DPM

P- N

o A

ntig

o Te

stam

ento

, já

se fa

lava

no

sace

rdot

e, m

as co

mo

imag

em d

o ve

rdad

eiro

sace

r-do

te: C

risto

. Ele

com

eça m

esm

o co

m Je

sus C

risto

, qu

e na

ver

dade

já e

xist

e de

sde

a et

erni

dade

, poi

s a

Pala

vra

de D

eus

diz

que

tudo

foi f

eito

em

Jes

us

Cris

to. A

mel

hor

man

eira

par

a ex

ercê

-lo, h

oje,

é

colo

cand

o em

prá

tica

os c

ompr

omis

sos

do b

atis

-m

o, n

a vi

da c

oncr

eta

da c

omun

idad

e. O

sace

rdot

e de

ve s

er m

esm

o co

nsel

heiro

, am

igo,

aco

lhed

or e

co

mpr

omet

ido

com

as

caus

as d

os m

ais

nece

ssi-

tado

s, ag

indo

con

form

e os

indi

cativ

os d

a Ig

reja

e

da P

alav

ra d

e D

eus.

O p

adre

dev

e se

r ace

ssív

el e

pr

óxim

o da

quel

es q

ue d

ele

nece

ssita

m.

DH

– O

sen

hor

já f

oi c

ateq

uist

a, s

emin

aris

ta,

sace

rdot

e, p

rofe

ssor

, bis

po e

arc

ebis

po. N

os d

ias

hoje

, o q

ue é

ser p

adre

?D

PMP-

Em

todo

s os t

empo

s, se

r pad

re é

sem

-pr

e um

des

afi o

. Aliá

s, se

r um

bom

cris

tão

já n

ão

é fá

cil,

prin

cipa

lmen

te n

uma

cultu

ra s

ecul

ariz

ada

com

o ho

je. S

er p

adre

é pi

or ai

nda,

por

que s

ua m

is-

são

é lu

tar p

ela

dign

idad

e, p

ela

just

iça,

hon

estid

a-de

etc

. São

car

acte

rístic

as n

ão p

rópr

ias

para

um

a cu

ltura

, mar

cada

pel

as in

just

iças

e p

rátic

as d

eso-

nest

as; à

s vez

es o

pró

prio

pad

re a

caba

cai

ndo

nes-

sas

prát

icas

con

tradi

tória

s co

m a

sua

mis

são.

Ser

pa

dre,

hoj

e, e

xige

mui

ta d

eter

min

ação

e a

titud

es

de sa

ntid

ade.

DH

– C

omo

era

a vo

caçã

o, a

fé d

o po

vo, n

os

arre

dore

s de

Alv

aren

ga?

Nos

tem

pos

de h

oje,

nece

ssid

ade d

o sa

cerd

ote l

evar

o p

ovo

a Deu

s ou

o po

vo te

m li

vre

aces

so?

DPM

P- A

lvar

enga

é u

ma

cida

de m

inei

ra, d

e un

s oito

ou

dez m

il ha

bita

ntes

, ond

e fui

cria

do. E

la

é voc

acio

nada

par

a o b

em, a

pesa

r de p

artic

ipar

dos

m

esm

os p

robl

emas

da

soci

edad

e m

oder

na, m

as d

e um

pov

o re

ligio

so e

tem

ente

a D

eus.

Aí s

urgi

u a

min

ha v

ocaç

ão s

acer

dota

l par

a aj

udar

o p

ovo

na

cam

inha

da p

ara

Deu

s. É

o po

vo q

ue c

amin

ha n

a di

reçã

o de

Deu

s, m

as d

eve

ser

ajud

ado

nos

seus

pr

incí

pios

cris

tãos

. Ess

a é

a m

issã

o do

pad

re.

DH

– O

pad

re d

eve

ser u

ma

pess

oa c

ulta

?D

PMP-

É ve

rdad

e e,

por

isso

, pas

sam

os m

uito

te

mpo

no

Sem

inár

io e

stud

ando

, tan

to n

a ár

ea d

a fi l

osofi

a c

omo

na te

olog

ia. N

ão q

ue o

pad

re te

nha

que

ser c

ulto

, mas

pel

o m

enos

ter o

mín

imo

para

da

r re

spos

tas

às e

xigê

ncia

s de

hoj

e. É

mai

s im

-po

rtant

e se

r sa

nto,

hon

esto

, ac

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Page 6: DH Agosto 2012 Final

DIOCESE 82 ANOS6 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012

Os Papas e osJogos Olímpicos

O interes-se mundia l pelas Olimpí-adas da Era Moderna não poderia ser ignorado pela

Igreja. O primeiro testemunho disso encontra-se nas palavras dos Papas. De Atenas 1896 a Londres 2012, quando os Jogos se aproximavam, os Pontífices dedicaram amplas reflexões às Olimpíadas e também à visão cristã do esporte.

Durante a audiência do Papa João XXIII aos atletas de 83 na-ções que vieram a Roma para as Olimpíadas de 1960, teria início a série de reflexões: “Ao longo das competições olímpicas vo-cês darão a todos um exemplo de competição saudável, sem inveja e espírito de discórdia, na luta que mostrará a constância e alegria serenas, modesta vitória, também, nos sucessos, as difi-culdades tenazes e vocês se reve-larão verdadeiros atletas e verão nos inúmeros espectadores a verdade do velho provérbio: “Mente sã, corpo são”. (Audi-ência aos atletas olímpicos, 24

de agosto de 1960)Foi um conselho paterno,

quase como de um sábio treina-dor aquele do “Papa Bom”, mas pleno de uma admiração análoga àquela que mostrará Paulo VI, em julho de 1976, quando as Olimpíadas de Montreal haviam apenas começado.

“Que a esfera das virtu-des naturais entre naquela dos exercícios físicos e confira a eles um valor humano superior, aquele moral, até atingir aquele social, internacional, fazendo das Olimpíadas uma celebração da amizade entre os povos, uma festa de paz” (Ângelus, 18 de julho de 1976).

O jovem João Paulo II não perdera a oportunidade de ofere-cer uma leitura cristã do esporte. Mas a sua visão fora mais próxi-ma aos nossos tempos, na qual a exaltação das virtudes espor-tivas e a denúncia daquilo que poderia colocá-las em risco são lados da mesma medalha. O ano é 1982 e diante do Papa estão os líderes do Comitê Olímpico Internacional.

“Como manifestação do agir do homem, o esporte de-

ve ser uma escola autêntica e uma experiência contínua de lealdade, sinceridade, fair-play, sacrifício, coragem, tenacidade, solidariedade, desinteresse, res-peito! Quando, nas competições esportivas, vencem a violência, a injustiça, a fraude, a sede de vitória, as pressões econômicas e políticas, as discriminações, então o esporte passa a ser um instrumento de força e dinhei-ro”. (Discurso ao Comitê Olím-pico Internacional, 27 de maio de 1982).

O mais recente, claro, é aquele de Bento XVI durante o Ângelus de 22 de julho último.

“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de mui-tíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica olha para as Olimpí-adas com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, de acordo com a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de frater-nidade entre os povos da Terra”.

Fonte CNBB

Os padres também pre-cisam atuar na esfera social e política, apoia-dos pelos do-cumentos ofi-ciais da Igreja,

e nisto também estão evangeli-zando. Essa é a opinião do padre Antônio Aparecido Alves (padre Toninho), da diocese de São José dos Campos (SP), assessor principal do 10º Curso de Apro-fundamento Teológico e Pastoral do Clero da arquidiocese de São Paulo, que teve início na tarde de segunda-feira, 6, em Itaici, bairro de Indaiatuba (SP).

Na celebração de abertura, o cardeal Dom Odilo Pedro Sche-rer, Arcebispo Metropolitano, explicou que o curso propõe per-correr, através especialmente da Gaudium et Spes (Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo, de 7 de dezembro de 1965, os principais aspectos da Doutrina Social da Igreja, no clima de cele-bração dos 50 anos da realização do Concílio Vaticano 2º.

Padre Toninho mostrou atra-vés da citação de alguns pensa-mentos organizados no Compên-dio da Doutrina Social da Igreja (documento que concentra o

cerne do pensamento social da Igreja e que, conforme explicou Dom Odilo, também foi enco-mendado pelo Vaticano 2º, assim como o Catecismo Reformula-do), como a fé em Jesus Cristo e a proclamação de seu Reino não podem ser desvinculados de uma prática social e política que transformem a realidade.

O palestrante, também, expli-cou os laços que unem evangeli-zação e ação social. O primeiro desses laços é de ordem antropo-lógica e se refere à realidade na qual aquele que será evangeliza-do está inserido.

O segundo laço é de ordem teológica, levando em considera-ção que a redenção, realizada por Jesus Cristo na Cruz, não pode ser distante da realidade dos ho-mens e deve atingir as situações concretas da injustiça que deve ser combatida, e da justiça que deve ser restaurada.

O terceiro laço, de ordem evangélica, segundo explicou padre Toninho, diz respeito à impossibilidade de proclamar o Reino de justiça e paz, querido por Deus para o homem, sem contribuir concretamente para o verdadeiro progresso do homem.

Outros detalhes no site da CNBB.

Curso do clero aborda Doutrina Social

Para comemorar a data, a Fraternidade Missionária das Servas da Igreja convida a todos para a Missa de Ação de Graças, que será realizada no dia 18 de agosto, às 18h30, na paróquia

São Vicente de Paulo e será presidida pelo padre Calazans. A paróquia fica na rua Jesus Cristo, S/Nº, no bairro Solo Sagrado. Mais informações pelo fone (17) 3217-7235

Irmã Rosângela completa 25 anos de consagração religiosa

Page 7: DH Agosto 2012 Final

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS 7

A Coordenadora da PAS-COM Lourdinha Barbosa, a coordenadora do RPII Márcia D Arc. Lima e a Agente da PAS-COM Ariuce Shiavom repre-sentaram a Diocese de São José do Rio Preto, no 3º Encontro Nacional da PASCOM, que foi realizado em Aparecida, São Paulo, entre os dia 19 e 22 de julho. Teve como tema “Iden-tidade e Missão”. Participaram do encontro, aproximadamente, seiscentas pessoas de todas as regiões do país: agentes de pas-toral, profissionais, professores, ministros ordenados, todos se debruçaram sobre a temática da comunicação e de que forma ela perpassa a vida e a missão da Igreja . O cerimonial de abertura foi através da Coordenadora da Pascom da Regional Sul 4 da CNBB, Terezinha de Campos. Dom Dimas Lara Resende, Arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande, ressaltou que a comunicação deve ter sem-pre como base a verdade à luz do Evangelho. Em seguida, o professor, jornalista e diretor In-ternacional de Ciências Sociais da Universidade de Navarro na Espanha, Carlos Alberto Di Franco, destacou que governar é sobretudo comunicar. Falou também que a igreja necessita de conhecer o homem atual o que ele anseia, atendendo sua necessidade, baseada em Jesus Cristo, pois quando o homem deixa de acreditar em Cristo, passa a acreditar em qualquer coisa. É preciso buscar sempre o verdadeiro, e não o prazeroso.

O homem é ávido por Deus, porém é preciso levar a mensa-gem através de profissionais de-vidamente capacitados, usando

Agentes da Pascom Diocesana participaram do 3º Encontro

a ética e as técnicas apropriadas para não sucumbir ao amado-rismo. Disse que a força da mensagem não está nos projetos de marketing ou nas estruturas jornalísticas e sem qualquer tipo de ambiguidade. Citou que três pontos são fundamentais na comunicação: a identidade clara, a missão e a doutrina católica.Tomou como exemplo os Papas João Paulo II e Bento XVI em relação à comunicação, principalmente junto aos jovens, deixando perplexos os críticos da religião católica, pois ambos os Pontífices sempre reuniram milhares de pessoas sobretudo com as jornadas mundiais da juventude. Finalizou sua pales-tra dizendo que o mundo busca por Deus e por espiritualidade, e a Igreja precisa oferecer es-ses pontos através da missão institucional, de uma proposta comprometedora com paixão evangélica, atuando com recur-sos humanos, recursos materiais e, acima de tudo, com profissio-nalismo ético e competente

O encontro foi marcado por momentos de oração, palestras, discussões, troca de ideias e experiências, intercâmbio e ani-mação mútua. Muitos desafios

também foram levantados. A coerência entre o que se comu-nica e o que se vive é elemento fundamental da Comunicação Cristã. Esse elemento foi recor-rente entre os conferencistas. Tal consideração esteve presente nas colocações do professor e jorna-lista Carlos Alberto Di Franco, na Conferência de Abertura, na mensagem do Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Cláudio Maria Celli, que falou ao vivo do Vaticano através de videoconferência e também na colocação de Padre Manoel Filho, da Arquidiocese de Sal-vador. Professor Carlos Alberto Di Franco lembrou que a trans-missão de uma mensagem sem ambiguidade é fonte de credi-bilidade para uma organização. Dom Celli enfatizou que a con-tradição entre mensagem e vida prática pode levar o cristão a ser um falso profeta, e Padre Mano-el lembrou que todo o serviço de comunicação deve ser exercido com base na mística martirial, perpassando a dimensão do fazer e, muito mais, do ser.

Fontes: cnbb.org.br

• Bento XVI começa con-tagem regressiva para JMJ Rio 2013

• Lefebvristas devem acei-tar o Vaticano II, diz novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

• Bento XVI pediu que as Olimpíadas sejam ocasião de vivência da fraternidade entre os povos da Terra

• Bento XVI escolhe tema para o Dia Mundial da Paz

2013• Dom Eugênio Sales foi

autêntica testemunha do Evan-gelho, diz Papa

• Bento XVI: Jesus é o mi-lagre maior do universo

• Vaticano divulga progra-ma oficial da viagem do Papa ao Líbano

• Bento XVI nomeia prela-do alemão como novo Prefeito da Congregação para a Doutri-na da Fé

NOTÍCIAS DO VATICANO

Presos e jovens nas intenções do Papa para o mês de Agosto

Dom Oranino Conselho de Comunicação Social

Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, é um dos cinco membros do Conselho de Comunicação So-cial, que é um órgão auxiliar do parlamento brasileiro. A nova composição desse colegiado foi aprovada pelo Congresso Nacional no dia 17 de julho. São funções desse conselho: avaliar questões ligadas à liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação; emitir pareceres e recomendações ligadas à produ-ção e programação de emissoras de rádio e tevê.

Todos os integrantes do Con-selho de Comunicação Social

são representantes da sociedade civil. Eles também devem opi-nar, quando consultados, sobre propaganda de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medica-mentos e terapias, além de diver-sões e espetáculos públicos. O colegiado também pode avaliar as finalidades educativas, artís-ticas, culturais e informativas da programação das emissoras de rádio e televisão. O mandato deles é de dois anos.

Dom Orani Tempesta foi bispo da nossa diocese de 1997 a 2004; depois, nomeado arce-bispo de Belém do Pará; e, em 2009, assumiu a Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Lourdinha Barbosa, Márcia D’Arc Lima, Ariuce Shiavom.

Page 8: DH Agosto 2012 Final

DIOCESE 82 ANOS8 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012

Meu querido irmão(ã), do dia 13 de agosto ao dia 19, teremos a po-derosa corrente do Cerco de Jericó na nossa paróquia, começando na segunda-feira às 19:30h na Igreja da Penha. Você que está precisando de uma vitória urgente na sua vida, na sua família e no seu trabalho, não pode deixar de participar desse momento de graça, de milagre e prodígio. Escolha uma hora por dia e venha fazer o seu momento de adoração, louvor e súplica diante do Santíssimo Sacramento. Assim como o povo hebreu orou durante sete dias e Deus respondeu às suas súplicas e clamores, Deus irá res-ponder ao seu pedido.

Amado amigo(a), o Cerco de Je-ricó tem seu fundamento na Bíblia, no livro de Josué 6,1-20. Depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomas-se posse da terra prometida. Deus deu a vitória ao povo de Israel, também lhe dará, porque Deus não muda. Ele é o Deus todo poderoso e nenhuma coisa lhe é impossível (cf.

Lc 1,37). Ele continua e é o mesmo por toda eternidade (cf. Heb 13,8). Que sejam destruídas as muralhas das maldições e traumas vindos dos antepassados, do egoísmo, do ciúme, dos vícios, das brigas, contendas, discórdias familiares, destruição de casamentos. Que se-jam destruídas as difi culdades nos negócios, difi culdades no trabalho, falta de dinheiro e outras difi culda-des. Vamos clamar ao Deus Todo Poderoso que sejam destruídas as muralhas das doenças, sejam elas quais forem, principalmente cân-cer, leucemia, AIDS... Que sejam destruídas as muralhas dos maus pensamentos, iluminações, desejos de morte, astúcias de satanás, obras de feitiço, bruxarias que tenham sido feitas para as pessoas; tenho certeza que Deus não nos decep-ciona. Não esqueça que o nosso Deus é tremendo e poderoso e está esperando por você. Até lá!

Deus o abençoe!

Padre Francisco do Bonfim Almeida de Sousa

Valentim Gentil/SP

A poderosa corrente do Cerco de Jericó

''O diaconato é sacramento da caridade aos pobres e exclu-ídos'', destaca a mensagem

No dia 10 de agosto, a Igreja recorda o "dia do diácono", na festa de São Lourenço, diácono, mártir e patrono dos diáconos. Para destacar a importante data, o Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães, enviou, nesta terça-feira, 7, uma mensagem para saudar a todos os que exercem o diaconato permanente no Brasil.

Na mensagem, Dom Pedro destaca que a "diaconia da Igre-ja decorre da sua íntima união à missão do próprio Cristo", que se coloca na condição de Servo. Portanto, afi rma o bispo, "quem aceita seguir Jesus, como seu discípulo, assume a condição de servo, com a vocação de servir”.

Por ocasião da festa do már-tir São Lourenço, patrono dos diáconos, celebrada no dia 10 de agosto, manifestamos nossa cordial saudação a todos vocês,

Em 2 de setembro de 2002, a Pastoral dos Surdos foi apro-vada e iniciou suas atividades na Diocese de São José do Rio Preto. Foi um início de muita alegria, porque a Igreja Cató-lica fez um marco na vida dos nossos irmãos e irmãs surdos, que ansiavam por essa grande graça de Deus.

Quando pelas suas famílias, os surdos receberam o batismo, houve o primeiro passo da presença da Igreja nas vidas deles. No entanto, a sua cami-nhada fi cou estagnada, pois a compreensão dos rituais e da participação do povo era in-compreensível. Isso porque os ouvintes não tinham o cuidado de observar e acolher a presença dos surdos no meio deles. Nun-ca antes havia intérpretes para facilitar o seu entendimento.

Com isso, pouco eles po-diam participar nos momentos

solenes, que celebrava a sua igreja de origem. Muitas vezes, recorriam às igrejas evangéli-cas, por existirem intérpretes para os surdos em seus cultos, mas essas atitudes que toma-vam não os agradavam, pois muitos preferiam poder crescer na sua fé católica.

Assim foi a vida dos cató-licos surdos, até que a eles foi concedido o direito de uma Pastoral dos Surdos, em que começavam a realização plena da celebração da Palavra e for-mação na educação cristã, cul-tural e na vivência comunitária entre irmãos surdos e ouvintes. (ver organização da Pastoral dos Surdos em www.bispado.org.br – pastorais)

Profª Psicopedagoga Leonor Maria Bernardes Neves

Assessora da Pastoral dos Surdos da Diocese de São José do Rio Preto (SP)

Pastoral dos Surdos

CNBB divulga mensagem aos Diáconos Permanentes do Brasil

diáconos permanentes do Bra-sil, com suas famílias - esposas, fi lhos e fi lhas -, bem como aos candidatos das Escolas Diaco-nais, às Diaconias e à Comissão Nacional dos Diáconos. Lem-brando, por fi m, o que diz o Documento de Aparecida: “A V

Conferência espera dos diáco-nos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famí-lias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fron-teiras da missão” (DAp 208).

Esperamos que as Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil passem a ser o manual de instrução, a fi m de que o diaconato seja implantado em todas as dioceses do Brasil.

Que Maria, serva e mãe do Belo Amor, que guardou e meditou radicalmente a Palavra de Deus em seu coração, sirva de modelo para o serviço que vocês exercem na Igreja e na sociedade.

“Amo a todos vocês no Cris-to Jesus” (1Cor 16,24).

Com minha bênção,

Dom Pedro Brito GuimarãesArcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para

os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Brasília-DF, 7 de agosto de 2012

Page 9: DH Agosto 2012 Final

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS

O jornal “Diocese Hoje”, neste mês das vocações, procurou Dom

Paulo para falar desse assunto

DH – Quem o chamou para a missão?DOM PAULO MENDES PEIXOTO- Creio

que a vocação sacerdotal é uma iniciativa divina, é uma proposta de Deus, que supõe uma resposta da pessoa. Isso acontece, normalmente, numa insti-tuição, no nosso caso, na Igreja, que também passa a ser instrumento do chamado de Deus.

DH – O sacerdócio existe desde quando? Hoje, qual a melhor maneira para exercê-lo? Como de-ve ser o sacerdote hoje: conselheiro, amigo? Um homem acessível e disponível para os que pedem ajuda?

DPMP- No Antigo Testamento, já se falava no sacerdote, mas como imagem do verdadeiro sacer-dote: Cristo. Ele começa mesmo com Jesus Cristo, que na verdade já existe desde a eternidade, pois a Palavra de Deus diz que tudo foi feito em Jesus Cristo. A melhor maneira para exercê-lo, hoje, é colocando em prática os compromissos do batis-mo, na vida concreta da comunidade. O sacerdote deve ser mesmo conselheiro, amigo, acolhedor e comprometido com as causas dos mais necessi-tados, agindo conforme os indicativos da Igreja e da Palavra de Deus. O padre deve ser acessível e próximo daqueles que dele necessitam.

DH – O senhor já foi catequista, seminarista, sacerdote, professor, bispo e arcebispo. Nos dias hoje, o que é ser padre?

DPMP- Em todos os tempos, ser padre é sem-pre um desafi o. Aliás, ser um bom cristão já não é fácil, principalmente numa cultura secularizada como hoje. Ser padre é pior ainda, porque sua mis-são é lutar pela dignidade, pela justiça, honestida-de etc. São características não próprias para uma cultura, marcada pelas injustiças e práticas deso-nestas; às vezes o próprio padre acaba caindo nes-sas práticas contraditórias com a sua missão. Ser padre, hoje, exige muita determinação e atitudes de santidade.

DH – Como era a vocação, a fé do povo, nos arredores de Alvarenga? Nos tempos de hoje, há necessidade do sacerdote levar o povo a Deus ou o povo tem livre acesso?

DPMP- Alvarenga é uma cidade mineira, de uns oito ou dez mil habitantes, onde fui criado. Ela é vocacionada para o bem, apesar de participar dos mesmos problemas da sociedade moderna, mas de um povo religioso e temente a Deus. Aí surgiu a minha vocação sacerdotal para ajudar o povo na caminhada para Deus. É o povo que caminha na direção de Deus, mas deve ser ajudado nos seus princípios cristãos. Essa é a missão do padre.

DH – O padre deve ser uma pessoa culta?DPMP-É verdade e, por isso, passamos muito

tempo no Seminário estudando, tanto na área da fi losofi a como na teologia. Não que o padre tenha que ser culto, mas pelo menos ter o mínimo para dar respostas às exigências de hoje. É mais im-portante ser santo, honesto, acolhedor, próximo do povo do que ser culto, o que não dispensa o conhecimento.

DH – Um padre deve ser ouvinte atento, um bom diplomata e trabalhador participativo com a comunidade? É isso, ou falta algo a esclarecer?

DPMP- Creio que seja isso mesmo, dando atenção às exigências de hoje, ter um “jeito” todo próprio de lidar com tudo e ligado às comunidades para entendê-las melhor.

DH – Um padre, hoje, como ontem, "deveria"

ser o Cristo na Cruz, o Jesus entre os homens, o Filho do Carpinteiro na multidão?

DPMP- Vejo de tudo isso um pouco. Ninguém é perfeito, e nem Deus chama pessoas perfeitas, mas conta com a ação de quem responde. Por ou-tro lado, temos que responder com honestidade,

Arcebispo Dom Paulo fala das Vocações Sacerdotais

sabendo estar agindo em nome do próprio Deus. As consequências poderão ser também de sacrifí-cio, como o Cristo. E muita gente deu a vida pelo Cristo e pelas pessoas. Temos muitos mártires da fé e do compromisso vocacional.

DH – O padre deve continuar a ser o "pai" e o

"irmão" em quem se deve poder confi ar e a quem se deve poder recorrer sempre que necessário?

DPMP- Existe ainda certa credibilidade no pa-dre, mesmo que isto tenha diminuído nos últimos tempos. Pelo menos ainda é quem é capaz de ouvir e dar dicas para enfrentamento dos problemas pes-soais, seja na confi ssão ou na direção espiritual.

DH – Qual é a missão do padre junto às famí-lias na comunidade?

DPMP- Não podemos descartar aquilo que afeta e massifi ca o nosso povo hoje. Todos nós estamos envolvidos, o que torna desafi ante o tra-balho do sacerdote. A Igreja fala de ir ao povo, de sair das quatro paredes e ser uma Igreja mais mis-sionária. As visitas, o ir as casas, as celebrações nas comunidades, nos bairros, nas ruas são formas que atingem um pouco. O mais importante são os

aquele que precisa de uma ajuda.

DH – Como o padre exerce sua missão de “ser-vidor junto à sociedade e a sua participação polí-tica”?

DPMP- O padre é chamado por Cristo a ser servo. Servir no sentido de libertar as pessoas da maldade e de tudo aquilo que as oprime. Na políti-ca, é sua missão orientar as pessoas para um voto consciente e livre, com responsabilidade e saben-do das consequências. Não é sua missão dividir o povo, mas despertar sua responsabilidade.

DH – Um padre hoje deve ser exatamente

aquilo que era há 2000 anos: um anunciador da mensagem de Cristo como qualquer outro cristão. Deve ser um ser humano feliz equilibrado e inte-grado na sociedade?

DPMP- O padre precisa ser tudo isso, prin-cipalmente ter equilíbrio e anunciar a mensagem com as mesmas atitudes dos apóstolos, procla-mando o Reino de Deus, sendo instrumento desse Reino. É um verdadeiro ministério, um serviço ao povo de Deus. Foi essa a missão da Igreja desde seus primórdios, desde Jesus Cristo.

DH – Em agosto, o senhor vai ordenar mais 3

presbíteros, o que signifi ca esse momento na sua missão? O que mudou na vida do pequeno Paulo de Alvarenga, hoje Arcebispo de Uberaba? Se fos-se ter que recomeçar de novo, qual seria a palavra amiga para os que estão começando hoje?

DPMP- Com esses três, completo trinta e um padres ordenados nesses sete anos de bispo. São momentos emocionantes na vida do bispo, po-dendo colher os frutos de uma longa caminhada na vida da Diocese e do Seminário. Em junho passado, recebi das mãos do Papa Bento XVI o Pálio, o símbolo da missão à frente da Província Eclesiástica de Uberaba. É símbolo do pastoreio que o Santo Padre confi a ao arcebispo, símbolo de responsabilidade. Foi momento de emoção e de alegria por estar assumindo um compromisso tão signifi cativo. O que mudou em minha vida é até difícil relatar. A missão, o compromisso e sua dimensão são sempre os mesmos. Talvez pudesse dizer do aumento de responsabilidade. Fico feliz com isso, é exigente, mas se começasse de novo, o caminho seria o mesmo, com as dimensões da nova sociedade. Para quem está começando, dei-xo uma palavra de coragem: devemos ser sempre gratos a Deus pela preferência que tem por nossa pessoa. São muitos os chamados, mas poucos são escolhidos. Eu me coloco como um dos escolhi-dos. Obrigado por isso.

contatos pessoais, as visitas às famílias etc.DH – Os pais atuais têm de ter um posiciona-

mento perante os fi lhos, diferente de alguns anos atrás, um espírito mais aberto. Com os padres acontece o mesmo?

DPMP- A família hoje vive grandes desafi os. Basta ver que os principais valores estão desquali-fi cados, as famílias desintegradas e novas dimen-sões familiares. Tudo isso difi culta uma pastoral familiar efetiva. É missão do sacerdote fazer o possível para acompanhar as famílias e ser para elas referência para os momentos mais críticos. A abertura para o novo é muito importante, deixando de lado preconceitos e conceitos que não ajudam mais.

DH – Por que as pessoas recorrem às linhas telefônicas de ajuda, sobre os mais variados assun-tos, em vez de recorrerem a um padre amigo?

DPMP- Estamos numa cultura diferente, que dá destaque para a via virtual, em que a pessoa está distante e compromete menos. É mais fácil estar de longe e não enfrentar os problemas cara a cara. Às vezes também damos pouco espaço para que sejamos procurados, dando credibilidade para

Dom Paulo no seminário, e no detalhe padre Léssio Guedes, que fez o convite para a vocação. Entrega do pálio.

Missa de despedida de Dom Paulo em Caratinga/MG. Familiares de Dom Paulo, Sr. Aldir (pai) e Srª Maria (mãe), responsáveis pelo apoio à vocação.Três presbíteros serão ordenados por Dom Paulo.

Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), voltará a São José do Rio Preto no dia 24 para presidir a cerimônia de orde-nação sacerdotal de três presbíteros – Rafael Dalben Ferraz, Rivaldo Celso Alves e Sérgio Antônio Venturelli. A solenidade ocorrerá na Sé Catedral, às 20 horas. Com essa celebração, serão 31 padres ordenados por Dom Paulo, que foi bispo da nossa diocese de março de 2006 a abril de 2012 (dia 1º de maio assumiu a Arqui-diocese de Uberaba).

Os três novos padres já haviam sido orde-nados diáconos dia 24 de fevereiro, na Sé Ca-tedral, por Dom Paulo. Rivaldo Celso Alves, de Poloni, ingressou no Seminário em 2001.

Ele é o coordenador da Pastoral da Cultura Sertaneja; Rafael Dalben Ferraz está na co-

ordenação da Pastoral da Família; e Sérgio Antônio Venturelli trabalhou com o pa-dre Ezio Dastres, de Buritama. Rivaldo Alves disse: “É muita alegria vivenciar esse momento tão importante na nossa caminhada vocacional”.

Dom Paulo, em entrevista (em outro local desta edição), comentou:

Dom Paulo volta a Rio Pretopara ordenar 3 presbíteros

“Com estes três, completo trinta e um padres ordenados. São momentos emocionantes na vi-da do bispo, podendo colher os frutos de um longa caminhada da Diocese e do Seminário”.

RAFAEL DALBEN FERRAZ

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.

(Jo 1c,jc)

RIVALDO CELSO ALVES

“Eu vim para servir e não para ser servido”. (Mt 20,28)

SÉRGIO ANTÔNIO VENTURELLI

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com

a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres”. (Lc 4,18)

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

Cura D´Ars, patrono dos sacerdotes.