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2 DEUS NOS REÚNE N.º 2540 ANO B VERDE 6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11/2/2018 1. ACOLHIDA Anim.: Com o coração aberto, nos reu- nimos em comunidade por acreditarmos que onde um ou dois estão reunidos em nome de Jesus, Ele está no meio de nós. Sejam todos bem-vindos! “Que bom que você veio! / Que bom que você veio! / Foi o amor de Cristo / que te trouxe até aqui”. 2. INTRODUÇÃO Anim.: A liturgia de hoje convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do Reino. Ele é contra todo sistema de discriminação ou de marginalização que oprime e exclui irmãos nossos. Vem ao encontro de cada pessoa lhe estender a mão com ternura e lhe oferecer uma nova vida. Queremos louvar a Deus pelos homens e mulheres que, movidos pela fé e a exemplo de Jesus Cristo, têm dedicado sua vida na defesa da dignidade da pessoa humana, espe- cialmente pelos pobres e marginalizados. Na alegria, entoemos o canto de abertura. 3. CANTO DE ABERTURA: 24 (CD 13) /10 (CD 20) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 169 (CD 3) / 173 (CD 12) Dir.: O perdão é o jeito divino de amar. Vemos isso nas atitudes de acolhimento misericordioso de Jesus. Nem sempre temos as mesmas atitudes de Jesus e não amamos e perdoamos. Peçamos perdão (silêncio). Senhor, perdão pelas vezes que fomos ego- ístas e nos deixamos levar pela satisfação de nossas necessidades e nos esquecemos dos irmãos mais necessitados, e tende piedade de nós. Cristo, perdão pelas vezes que, na comu- nidade, não fomos capazes de perceber as necessidades de nossos irmãos, e tende piedade de nós. Senhor, perdão pelas vezes que não fomos testemunhas e sinais de vosso Reino, e tende piedade de nós. Dir.: Senhor, a certeza de vosso perdão nos alegra, nos anima e nos dá a paz. Confirmai-nos em vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. 6. GLÓRIA: 217 / 208 (CD 23)

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2DEUS NOS REÚNE

N.º 2540 – ANO B – VERDE6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11/2/2018

1. ACOLHIDA

Anim.: Com o coração aberto, nos reu-nimos em comunidade por acreditarmos que onde um ou dois estão reunidos em nome de Jesus, Ele está no meio de nós. Sejam todos bem-vindos!“Que bom que você veio! / Que bom que você veio! / Foi o amor de Cristo / que te trouxe até aqui”.

2. INTRODUÇÃO

Anim.: A liturgia de hoje convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do Reino. Ele é contra todo sistema de discriminação ou de marginalização que oprime e exclui irmãos nossos. Vem ao encontro de cada pessoa lhe estender a mão com ternura e lhe oferecer uma nova vida. Queremos louvar a Deus pelos homens e mulheres que, movidos pela fé e a exemplo de Jesus Cristo, têm dedicado sua vida na defesa da dignidade da pessoa humana, espe-cialmente pelos pobres e marginalizados. Na alegria, entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 24 (CD 13) /10 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 169 (CD 3) / 173 (CD 12)

Dir.: O perdão é o jeito divino de amar. Vemos isso nas atitudes de acolhimento misericordioso de Jesus. Nem sempre temos as mesmas atitudes de Jesus e não amamos e perdoamos. Peçamos perdão (silêncio).

Senhor, perdão pelas vezes que fomos ego-ístas e nos deixamos levar pela satisfação de nossas necessidades e nos esquecemos dos irmãos mais necessitados, e tende piedade de nós.

Cristo, perdão pelas vezes que, na comu-nidade, não fomos capazes de perceber as necessidades de nossos irmãos, e tende piedade de nós.

Senhor, perdão pelas vezes que não fomos testemunhas e sinais de vosso Reino, e tende piedade de nós.

Dir.: Senhor, a certeza de vosso perdão nos alegra, nos anima e nos dá a paz. Confirmai-nos em vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

6. GLÓRIA: 217 / 208 (CD 23)

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DEUS FAZ COMUNHÃO

7. ORAÇÃOOremos (pausa): Senhor, Pai de todos os seres humanos, curai-nos dos preconcei-tos e discriminações que marginalizam nossos semelhantes. Ajudai-nos a ver em todo ser humano a imagem de Cristo ferido sobre a cruz e a anunciar a todos as maravilhas de vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Lv 13,1-2.44-46

9. SALMO RESPONSORIAL: Sl 31(32)

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio.Feliz o homem que foi perdoadoe cuja falta já foi encoberta!Feliz o homem a quem o Senhornão olha mais como sendo culpado,e em cuja alma não há falsidade!Eu confessei, afinal, meu pecado,e minha falta vos fiz conhecer.Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”E perdoastes, Senhor, minha falta.Regozijai-vos, ó justos, em Deus,e no Senhor exultai de alegria!Corações retos, cantai jubilosos!

10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 10,31–11,1

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou.

12. EVANGELHO: Mc 1,40-45

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Elevemos nossos pedidos ao Deus misericordioso e compassivo que, em Jesus, se faz próximo e nos dá a vida em seu Reino. A Ele supliquemos rezando:

Lembrai-vos de nós e atendei-nos, Senhor!

Senhor, fortalecei o papa, os bispos, sa-cerdotes, para que manifestem sempre a face misericordiosa do Cristo em suas atividades pastorais junto ao povo de Deus, rezemos.Senhor, dai aos nossos governantes, sa-bedoria do vosso Espírito, para que façam leis justas e políticas públicas visando à dignidade das pessoas e ao bem comum, e atendam às necessidades de nossos ir-mãos excluídos e marginalizados, rezemos.Senhor, fazei que, em nossa comunidade, cresça sempre mais o espírito de solida-riedade e estenda suas mãos para ajudar os mais pobres a resgatar a dignidade e a alegria de viver, rezemos.Senhor, abençoai todos os enfermos, es-pecialmente os excluídos da assistência à saúde que não têm um atendimento digno, para que sejam fortalecidos na fé e encontrem a cura de suas doenças, rezemos.

Dir.: Atendei-nos, Senhor, por vossa mi-sericórdia e fortalecei nossa fé e nossa esperança em vós que sois compassivo e clemente. Por Cristo, Nosso senhor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 397 (CD 20) / 390 (CD 4)

Dir.: Momento de partilharmos os bens que trazemos, como forma de gratidão a Deus por tudo que Ele nos oferece, graças a sua bondade e misericórdia. Apresentamos ao Senhor nossa vida, nossas alegrias, nossas dores. Hoje, especialmente, apresentamos ao Senhor todos nossos irmãos enfermos e seus sofrimentos.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Rezemos com amor e confiança a oração que Jesus nos ensinou. Pai nosso...

DEUS NOS FALA

DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Tg 1,1-11, Sl 118(119),67.68. 71.72.75.76 (R/. 77a), Mc 8,11-133.ª-feira: Tg 1,12-18, Sl 93(94),12-13a.

14-15.18-19 (R/. 12a), Mc 8,14-214.ª-feira: Jl 2,12-18, Sl 50(51),3-4.5-6a.

12-13.14.17 (R/. cf. 3a), 2Cor 5,20 – 6,2, Mt 6,1-6.16-18

(A esmola, a oração e o jejum)5.ª-feira: Dt 30, 15-20, Sl 1,1-2.3.4.6

(R/. cf. Sl 39, 5a), Lc 9, 22-256.ª-feira: Is 58,1-9ª, Sl 50(51),3-4.5-6a.

18-19(R/. 19b), Mt 9,14-15Sábado: Is 58, 9b-14, Sl 85(86), 1-2.3-

4.5-6 (R/. 11a), Lc 5,27-32

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 777 (CD 26) / 784 (CD 12)

Dir.: O mundo precisa de paz, as famílias precisam de paz, nós precisamos de paz. A paz foi sonhada e ensinada por Jesus Cristo, e é essa paz que queremos levar a todos os nossos irmãos abraçando-nos fraternalmente.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sa-grada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribui-ção, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 499 (CD 11) / 531

20. RITO DE LOUVOR: 820 (CD 18) /832 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Senhor, pela vossa palavra, pudemos provar a alegria de permanecer unidos a vós. Concedei-nos a graça de desejar, noite e dia, vossa Palavra de vida e de verdade. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Concedei, ó Deus, aos vossos filhos e filhas vossa assistência e vossa graça. Dai--lhes saúde de alma e de corpo, fazei que se amem como irmãos e estejam sempre a vosso serviço. Por Cristo, Nosso Senhor.

ORIENTAÇÕES

• A liturgia deste domingo chama a aten-ção para o acolhimento. Será importante fazer uma acolhida afetuosa a todas as pessoas que vêm à celebração, especial-mente se houver doentes e deficientes.• Hoje celebra o dia dos enfermos. Seria importante separar um lugar preferencial para eles. Pode pedir a quem preside dar uma bênção especial ao final da cele-bração.• Dar bastante destaque ao salmo.• Pode substituir o ato penitencial pela aspersão de água perfumada ou colocar numa bacia e pedir que todos venham colocar a mão num gesto de purificação, enquanto se entoa um canto apropriado.

Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Glorificai o Senhor com vossa vida! Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 639 (CD 24) /645 (CD 11) /652 (CD 11)

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

PROJETOS E CONSTRUÇÃO: a Via PUlChRiTUdiNiS COmO CamiNhO PaSTORal (2.ª PaRTE)

“Quando se constrói uma igreja, não se pode esquecer que ela toda é um ícone, uma

imagem viva. Moldada pela Liturgia é, por si mesma, mistagógica”

(CNBB, Estudo 106).

“A Via Pulchritudinis, é um caminho pastoral (...) a beleza é um caminho régio para conduzir a Deus”, afirmou o texto da Assembleia Plená-ria do Pontifício Conselho de Cultura – Roma, 2006. Esta “via da beleza”, expressada através das artes e vivenciada na ação litúrgica, é um caminho seguro, eficaz e eficiente para o homem e a mulher, em qualquer tempo e particularmente neste, de encontro com a “Beleza da Santidade Encarnada”, Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja nos dá este ensinamento desde os primórdios da sua história, onde nossos irmãos e irmãs de fé, já nos primeiros anos, se utilizaram das artes para ajudar a comunidade reunida neste percurso mistagógico, de encontro com a “Beleza, Verdade e Bondade”: “Percorrer a Via Pulchritudinis implica empenhar-se em educar os jovens para a bele-za, ajudá-los a desenvolver o espírito crítico em face da oferta da cultura da mídia e a plasmar sua sensibilidade e seu caráter para elevá-los e conduzi-los a uma real maturidade. A ‘cultura kitsch’ não é característica de um certo medo de sentir-se marginalizado em face de uma profunda transformação? (...) O caminho da beleza responde ao íntimo desejo de felicidade que mora no coração de cada homem. Ela abre horizontes infinitos que forçam o ser humano a sair de si mesmo, da rotina do efêmero instante que passa, a abrir-se ao transcendente e ao Mistério, a desejar, como fim último do seu desejo de felicidade e da sua nostalgia do Absoluto, essa Beleza original que é o próprio Deus, Criador de toda beleza criada” (ASSEMBLEIA PLENÁRIA DO PONTIF. CONSELHO DA CULTURA, Roma. Via Pulchritudinis, o caminho da Beleza. São Paulo: Edições Loyola, 2007. pp. 18 e 22). A liturgia, por excelência, é o lugar do encon-tro com a Beleza. Como conta a lenda, o príncipe Vladimir de Kiev ouviu de seus emissários que ha-

viam participado da solene liturgia em Santa Sofia: “não sabemos se estivemos no céu ou na terra... sentimos que lá Deus habita entre os homens”. Neste ‘lugar’ da liturgia, nos encontramos com Deus, com os irmãos e irmãs e compreendemos quem somos, qual é nossa missão e destino, “mediante a partilha da Palavra e pelo dom dos Sacramentos da Graça”. A força interior da liturgia sempre teve papel fundamental na evangelização, por isto ela mesma é, também, quem molda o espaço a ela destinado, tanto no que diz respeito à arquitetura quanto às artes, num conjunto expresso pela funcionalidade, simbologia e beleza, em vista da participação ativa, consciente e frutuosa da comunidade. Educar para a beleza! Grande desafio para nosso tempo. Mas a própria Mãe Igreja nos propõe “os caminhos da Beleza” através: do desenvolvi-mento de uma pedagogia da observação, pela escuta da criação e de Deus; da beleza das artes, num aprendizado para acolher esta beleza, fazendo da arte sacra um instrumento de evangelização e catequese, em uma autêntica Pastoral da Cultura; do necessário diálogo com os profissionais das artes; dos cursos de formação, publicações, promoção de eventos culturais e artísticos, destinados a todos; da formação para a beleza do mistério cristão, expresso na arte sacra, quando da inauguração de uma nova igreja; entre outros. Trata-se, de fato, de um caminho pasto-ral que quer ajudar a responder aos desafios da cultura contemporânea, marcada sobretudo pela indiferença religiosa e descrença, certos do que nos aponta o Papa Bento XVI na Homilia da Missa do início do seu pontificado, em 2005, “nada há de mais belo que sermos conquistados, surpreendidos pelo Evangelho, pelo Cristo. Nada há de mais belo que conhecê-Lo e comunicar aos outros a amizade com Ele”.

Raquel Tonini Rosenberg Schneider – arquiteta, especialista em Espaço Litúrgico – Arquitetura e Arte

Sacra, membro da Comissão de Arte Sacra e Bens Culturais da Arquidiocese de Vitória-ES e da equipe de reflexão do Setor Espaço Litúrgico, da Comissão

Episcopal Pastoral para a Liturgia – CNBB.