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3 DEUS NOS REÚNE N.º 2566 ANO B VERDE 15.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 15/7/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Neste 15.º Domingo do Tempo Co- mum, recebemos do Senhor a missão de pregar a conversão e o dom de expulsar o mal da vida das pessoas e somos enviados de dois em dois. Como discípulos missionários em uma Igreja em saída, pedimos ao Deus da vida para que esta celebração renove nossa alegria e nosso ardor missionário, fortalecendo-nos no anúncio do Reino de Deus. Louvemos a Deus por todos os benefícios que a oferta consciente do dízimo traz para a missão em nossas comunidades. Cantemos. 3. CANTO DE ABERTURA: 2 (CD 11), 5 (CD 11) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 171 (CD 3) Dir.: Invoquemos a misericórdia de Deus e reconheçamos os nossos pecados para par- ticiparmos com dignidade desta celebração (silêncio). Cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso transforme o nosso coração e nos torne testemunhas autênticas da vida nova, enquanto peregrinamos por este mundo até a vida eterna. Amém! 6. GLÓRIA: 209 (CD 23), 215 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus, vosso Filho man- dou os apóstolos evangelizar na simplici- dade e na pobreza. Fazei que a Igreja se identifique sempre mais com os pobres para comunicar a riqueza do Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 8. PRIMEIRA LEITURA: Am 7,12-15 9. SALMO RESPONSORIAL: 84(85) Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei! Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. DEUS NOS FALA

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3DEUS NOS REÚNE

N.º 2566 – ANO B – VERDE15.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 15/7/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Neste 15.º Domingo do Tempo Co-mum, recebemos do Senhor a missão de pregar a conversão e o dom de expulsar o mal da vida das pessoas e somos enviados de dois em dois.

Como discípulos missionários em uma Igreja em saída, pedimos ao Deus da vida para que esta celebração renove nossa alegria e nosso ardor missionário, fortalecendo-nos no anúncio do Reino de Deus.

Louvemos a Deus por todos os benefícios que a oferta consciente do dízimo traz para a missão em nossas comunidades. Cantemos.

3. CANTO DE ABERTURA: 2 (CD 11), 5 (CD 11)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 171 (CD 3)

Dir.: Invoquemos a misericórdia de Deus e reconheçamos os nossos pecados para par-ticiparmos com dignidade desta celebração (silêncio). Cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso transforme o nosso coração e nos torne testemunhas autênticas da vida nova, enquanto peregrinamos por este mundo até a vida eterna. Amém!

6. GLÓRIA: 209 (CD 23), 215

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, vosso Filho man-dou os apóstolos evangelizar na simplici-dade e na pobreza. Fazei que a Igreja se identifique sempre mais com os pobres para comunicar a riqueza do Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

8. PRIMEIRA LEITURA: Am 7,12-15

9. SALMO RESPONSORIAL: 84(85)

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade,e a vossa salvação nos concedei!

Quero ouvir o que o Senhor irá falar:é a paz que ele vai anunciar.Está perto a salvação dos que o temem,e a glória habitará em nossa terra.

A verdade e o amor se encontrarão,a justiça e a paz se abraçarão;da terra brotará a fidelidade,e a justiça olhará dos altos céus.

DEUS NOS FALA

02

DEUS FAZ COMUNHÃO

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade,e a vossa salvação nos concedei!

O Senhor nos dará tudo o que é bom,e a nossa terra nos dará suas colheitas;a justiça andará na sua frentee a salvação há de seguir os passos seus.

10. SEGUNDA LEITURA: Ef 1,3-14

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o Espírito; conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou como herança.

12. EVANGELHO: Mc 6,7-13

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Confiantes, apresentemos ao Senhor nosso louvor e as necessidade de nossa comunidade.

Vossa Igreja vos pede, ó Pai: Senhor, nossa prece escutai!

Senhor, iluminai a vossa Igreja na missão que a ela foi confiada, de anunciar o Evangelho a todos os povos e nações. Nós vos pedimos.

Senhor, conduzi todos os missionários para que saibam acompanhar a pregação do Evangelho pelo testemunho de uma vida coerente com a palavra anunciada. Nós vos pedimos.

Senhor, protegei as famílias, os doentes e os pobres, para que, confortados pelas palavras e pela ação libertadora dos apóstolos, sintam a alegria de viver e de amar. Nós vos pedimos.

Concluir as preces com a oração do dizimista:

Pai de misericórdia, quando vejo Jesus, o Filho bem-amado, pregado no alto da cruz, fico tocado diante da oferta das ofertas. A oferta mais preciosa do coração do Pai, o Filho.

Desta oferta brota o dom do Espírito Santo; a sabedoria, a força e o discernimento do caminho para o coração do Pai.

Por isso faço minha oferta do dízimo, exer-citando o meu coração para a solidariedade que cura o egoísmo para a partilha, que equilibra a vida no mundo; para a fecun-didade que gera bênçãos e fecundidade. Ofereço, Pai, de todo coração o tudo que posso. Amém!

16. PARTILHA DOS DONS: 407 (CD 14), 409 (CD 25)

Dir.: Apresentemos com simplicidade nossa colaboração para atender às necessidades da comunidade em sinal de nossa solidariedade fraterna.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Jesus chama seus seguidores a anunciar a Boa-Nova, desinstalar-se e entregar-se com coragem à sua missão. Rezemos, juntos, a oração que é modelo de toda oração: Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 782 (CD 5), 792 (CD 12)

Dir.: Quando promovemos a paz, estamos realizando aquilo que Jesus anunciou e viveu. Saudemo-nos com um gesto de comunhão fraterna.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Zc 2,14-17m Cânt.: Lc 1,46-47. 48-49.50-51.52-53.54-55

(R/. 49), Mt 12,46-50 3.ª-feira: Is 7,1-9, Sl 47(48),2-3a.3b-4.5-

6.7-8 (R/. 9d), Mt 11,20-244.ª-feira: Is 10,5-7.13-16, Sl 93(94),5-6.7-

8.9-10.14-15 (R/. 14a), Mt 11,25-275.ª-feira: Is 26,7-9.12.16-19, Sl 101(102),

13-15.16-18.19-21 (R/. 20b), Mt 11,28-306.ª-feira: Is 38,1-6.21-22.7-8, Cânt. Is 38,

10.11.12.16 (R/. cf. 17b), Mt 12,1-8Sábado: Mq 2,1-5, Sl 9B(10),1-2.3-5.7-

8.14 (R/. 12b), Mt 12,14-21

19. COMUNHÃO: 504 (CD 14), 544 (CD 11)

20. RITO DE LOUVOR: 834 (CD 18), 840

Dir.: Agradecidos, elevemos nossos louvores ao Pai. Com braço forte, ele conduziu seu povo e continua, com a luz de seu Espírito, a acompanhar a Igreja peregrina nesse mundo. Cantemos.

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, a vossa Palavra foi nosso alimento nesta celebração. Dai-nos, portanto, esta graça: que cada celebração ajude a crescer em nós a força que faz ser santos aqueles que alimentais. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS• Próximo sábado, 21 de julho, das 8h às 17h, no auditório da Faculdade Novo Milênio, em Vila Velha, vai acontecer o Encontro de Liturgia e Música Arquidiocesano. Faça sua inscrição no e-mail: [email protected]

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor nos abençoe e nos guarde! Amém.O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável! Amém.O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém.Que o Senhor confirme a obra de nossas mãos, agora e para sempre! Amém!

Dir.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Dir.: A alegria do Senhor seja a nossa força! Vamos em paz proclamar o Evangelho a todas as criaturas.

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 639 (CD 24), 650 (CD 26)

ORIENTAÇÕES

• O mês de julho é consagrado, em nossa arquidiocese, à Campanha do Dízimo, neste ano com o tema “Dizimista por uma Igreja missionária em saída”. A Pastoral Litúrgica e a Pastoral do Dízimo devem estar em sintonia para que a campanha aconteça.• Hoje é o dia do testemunho, pode-se realizar na partilha dos dons ou nos ritos finais.• As equipes de Dízimo irão receber pelo grupo de WhatsApp do dízimo alguns depoimentos em vídeo. O importante é intercalar os teste-munhos gravados com alguns da comunidade. Escolher pessoas que tenham algo a dizer (razões por que começaram a ser dizimistas, momentos que tiveram dúvidas em continuar, tempo de afastamento etc.). Enfim, atenção na escolha para ser uma história que motive outros. Os depoimentos devem ser curtos e objetivos. Se for enfadonho e longo produz o efeito contrário ao que se pretende.• Valorizar, nesta celebração, a participação de pessoas que são envolvidas na dimensão missionária, tanto os membros da própria comunidade quanto as congregações religiosas ou comunidades presentes.• Durante a bênção final, convidar a comuni-dade para que se agrupe em pares e proclame o envio. Ao fim, um trace a cruz sobre a fronte do outro.

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

O CANTO DE ABERTURA DA MISSAPara “acolher o celebrante”?

A missa está para começar. A hora chegou. O sino tocou. Todos se acomodaram no recinto sagrado. Tudo arrumado. Instrumentos musicais afinados. Concentração geral. O presidente da celebração, ladeado pelos demais ministros e ministras (diácono, acólitos, leitores, ministros da comunhão eucarística, portador da cruz proces-sional, portadores de velas etc.), à porta principal da igreja, prontos para a procissão de entrada. De repente, ouve- se o convite do(a) comentarista: “Irmãos e irmãs, vamos acolher com alegria o nosso celebrante [às vezes até se diz o nome dele] e os ministros com o canto de entrada”. Ouvindo certa vez este convite, pensei em pesquisar sobre a finalidade do canto de abertura da celebração. E isso com base numa dúvida que me surgiu na cabeça: Será que a finalidade do canto de entrada é mesmo a de acolher o celebrante e seus ministros? Olhando a Instrução Geral sobre o Missal Romano, fui descobrir que esse canto faz parte dos ritos iniciais da celebração. E qual é a finalidade destes ritos? É “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (n. 46). Em seguida se diz: “Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros (grifo meu)” (n. 47). Reparem bem a finalidade do canto de aber-tura: abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Isso por quê? Porque esse canto faz parte dos ritos iniciais. Assim sendo, ele visa contribuir (também) para que “os fiéis, reunindo--se em assembleia, constituam uma comunhão

e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”. E vejam como nosso irmão músico e teólogo liturgista Frei Joaquim Fonseca explicita em outras palavras o que vimos há pouco. Escreve ele: O canto de abertura “tem como principal finalidade constituir e congregar a assembleia, introduzindo--a no mistério que será celebrado. Se este canto estiver devidamente integrado ao momento ritual (dos ritos iniciais), em consonância com o tempo do ano litúrgico, com o tipo de celebração, com as características da assembleia..., ele cumprirá sua função de reunir os irmãos e irmãos no mesmo sentir. A assembleia assim reunida é sinal sacra-mental da Igreja, corpo místico de Cristo, e estará preparada para escutar a palavra e para participar da mesa eucarística” (Cantando a missa e o ofício divino, São Paulo, Paulus, p. 15). Em outras palavras, poderíamos então dizer: O canto de abertura visa no fundo levar-nos a fazer a experiência de sermos um Povo convocado e reunido pelo próprio Deus em sua casa e, aí, sentirmo-nos de fato assembleia do Senhor, povo sacerdotal, corpo de Cristo... Que coisa linda e maravilhosa! E aí eu chego à conclusão: Dizer que o canto de abertura tem como função simples-mente “acolher” o celebrante (o sacerdote) e seus ministros, é muito pouco. Pouco demais. E até empobrece o seu verdadeiro sentido. Esse canto não existe para “acolher” sacerdote e seus ministros, mas, no fundo, para nos levar a sentir que todos (inclusive o sacerdote e os ministros) somos acolhidos: Acolhidos por Deus!... Leva-nos a nos sentir congregados por Deus como seu Povo e unidos pelo Espírito como corpo de Cristo para a escuta atenta da Palavra e a celebração digna da Eucaristia. É toda a assembleia que deve sentir-se acolhida e unida, no embalo do canto de abertura que acompanha a ação ritual da procissão de entrada.

FREI JOSÉ ARIOVALDO DA SILVA, OFM