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Deus caritas est DEUS É AMOR 20 Ir. Liliana Lindoso Uma vida de amor dedicada a cuidar das meninas da Casa Mamãe Margarida 04 Solenidade de abertura da CF 2018 reúne mais de mil pessoas na Praça da Matriz www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 149 – Março 2018 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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Deus caritas

estDEUS É AMOR

20Ir. Liliana LindosoUma vida de amor dedicada a cuidar das meninas da Casa Mamãe Margarida 04Solenidade de abertura da

CF 2018 reúne mais de mil pessoas na Praça da Matriz

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 149 – Março 2018

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sergio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

DiagramaçãoRevisão

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

Fale conosco

Anuncie conosco

Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Superintendente da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Epifânio LeãoAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

6.000 exemplaresMensalGrafisaEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@arquidiocesedemanaus.org.br

Esta publicação não pode ser comercializada

O risco de se cair numa letargia está presente quando da banalização da violência.

Estimado(a) leitor(a) do nosso informativo “Arquidiocese em Notícias”,

A campanha da fraternidade 2018 com o tema “Fraternidade e Superação da Violência”, ressoa como convocação à sociedade para uma reflexão pro-funda das causas e horizontes para a superação da violência no Brasil. Não é somente através de noticiários, às vezes promotores da espetacularização da desgraça, mas também do olhar presente no cotidiano dos centros urbanos, a revelar que algo precisa ser feito. O risco de se cair numa letargia está presente quando da banalização da violência. A violência que de tão presente, parece fazer parte da normalidade social. É preciso recuperar a capacidade de indig-nação. Os filhos dessa “Pátria-mãe” estão padecendo nesta guerra urbana que assola o nosso país e que se alastra também no campo pela posse da terra.

Mais uma eleição se aproxima. É preciso que os candidatos tenham em suas plataformas de campanha, assuntos que levem em conta as priori-dades da sociedade, entre as quais a segurança pública. É preciso dar um basta para as atitudes demagogas de candidatos aproveitadores que usam as mazelas brasileiras como peças de marketing. O povo não aguenta mais isso, e sente-se encarcerado em sua própria cidade. É urgente encontrar caminhos que levem as causas estruturais da violência no Brasil, especial-mente aquelas causadas pela impunidade, ainda predominante neste país.

Este informativo, comprometido com a missão da Igreja Católica re-unida em Manaus, busca colaborar em cada edição, fazer resplandecer a esperança presente nas ações pastorais realizadas na nossa Arquidiocese de Manaus, em prol, especialmente, daqueles que estão à margem, nas periferias existenciais, ignorados pelas grandes mídias, mas amparados por uma Igreja que faz opção pelos pobres como atitude intrínseca à fé cristã.

Por fim, a cada páscoa a esperança se renova. A fé garante a vitória no final. E a Rádio Rio Mar comprometida em ser este instrumento incansável para fazer ecoar a Boa Nova de Jesus, conta com sua ajuda para continuar essa missão. Uma ótima leitura para você.

2 • Março • Arquidiocese em Notícias

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Dom Sergio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Janeiro/2018

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA08/01/2018 Manoel Ademar Vasques Mendes Diácono Auxiliar Paróquia São Pedro

Caros leitores e leitoras,

Estamos vivendo mais uma quaresma e isto é uma graça imerecida. É tempo de misericórdia e de perdão, tempo de experimentar o amor. Mais uma vez so-mos convidados a conhecer melhor Jesus deixando-nos envolver pelo clima de oração deste tempo litúrgico que desemboca na celebração da Páscoa do Senhor.

O livro do Antigo Testamento mais lido no tempo quaresmal é o livro do Êxodo, sobre a libertação do povo do Egito, uma ação histórica de um Deus que viu, ouviu e desceu para tirar o povo da escravidão. Para isto, chamou Moisés a quem confiou a tarefa de conduzir o povo no deserto. Esta ação de Deus se re-pete muitas vezes na história humana e hoje ela também acontece quando os seus filhos encontram força e esperança para libertar-se da opressão e ajudar os outros a saírem das tantas formas de escravidão que infelizmente a huma-nidade teima em inventar. O Êxodo continua na história e somos chamados a participar dele. Uma fé que ignore o sofrimento é pura alienação e entreteni-mento religioso. Quem vê o sofrimento com o olhar de Deus não pode deixar de ter misericórdia, e a verdadeira misericórdia leva à ação e ao compromisso.

Há um compromisso pessoal e intransferível de viver a caridade. O cristão não pode ficar indiferente diante do irmão necessitado. Somos chamados a viver no amor e nossa identidade traz a marca da caridade. Amar ao próximo como a si mesmo, considerar o outro parte de mim, acolher os necessitados, são atitudes esperadas dos seguidores de Jesus e são a prova da autenticidade de nossa op-ção religiosa. Todos estamos de acordo com isto. Mas somos mestres em achar desculpas para nossas omissões e nossa falta de caridade. É mais honesto reco-nhecer que o mundo nos divide, que o bom senso nos sugere cautela, que não podemos ser ingênuos para não sermos enganados pelos falsos pobres, enfim, que não é possível viver até o fim o mandamento do amor neste mundo.

A Igreja é o Corpo de Cristo na terra. Como tal partilha a missão de Jesus, anunciando o Reino e trazendo vida para todos. Por isso uma Igreja que não seja caridosa não é Igreja de Jesus. O mesmo empenho que temos para ter um culto digno, temos que ter no acolhimento dos pobres e dos sofredores. Não devemos medir esforços para que as nossas comunidades sejam acolhedoras e onde todos encontram abrigo. Temos inúmeros exemplos de obras sociais e caritativas que só enobrecem as nossas comunidades. Não fazemos isto nem para substituir o Estado e muito menos para concorrer com ele, mas o fazemos porque a carida-

de é inerente a nossa fé e não podemos ficar indiferentes. Quando necessário organizamos a caridade, pois vivemos numa sociedade a qual devemos prestar contas. E sobretudo respeitamos as relações de trabalho.

Mas há uma maneira de viver a caridade da qual ninguém pode se omitir e que alguns assumem como missão. Trata-se da política. Política enquanto busca do poder para servir a todos. Pagamos impostos para que o Estado cumpra as funções que a Sociedade delega. São os governos que decidem para onde vão os recursos e a melhor forma de administrá-los. Quanto mais a sociedade participa do processo mais chance haverá de que estes recursos sejam bem empregados. O que assistimos no Brasil foi uma degeneração da política, onde ter um mandato parece ser licença para se apropriar dos bens que são de todos. Este ano mais uma vez somos chamados às urnas. Votar é uma forma de participar. Mas depois temos que participar da vida pública nos conselhos paritários, nas associações, nos partidos políticos. Somos cidadãos na Igreja e no mundo.

A Cáritas todos conhecemos. Ela é o nosso braço caritativo. Sua primeira função é organizar a ajuda nas situações de emergência e de calamidade, como acontece nas grandes cheias e nos períodos de estiagem quando a seca castiga as populações ribeirinhas. Uma outra função importante da Cáritas é a luta para que os direitos dos pobres sejam respeitados, em especial o direito à moradia e à terra para quem nela trabalha. Finalmente ela se envolve na mudança da sociedade para que seja mais fraterna e solidária. Na Arquidiocese ela também articula as Pastorais Sociais junto com a coordenação de pastoral.

Louvamos e agradecemos ao Senhor por todo o bem que a nossa Igreja faz às pessoas em necessidade e pedimos a Ele que sempre aumente a genero-sidade do Povo de Deus.

O livro do Antigo Testamento mais lido no tempo quaresmal é o livro do Êxodo, sobre a libertação do povo do Egito, uma ação histórica de um Deus que viu, ouviu e desceu para tirar o povo da escravidão.

ERRATA: O diácono Manoel Ademar Vasques Mendes não foi nomeado como Cerimoniáro, como consta na edição 148. O correto é como segue acima.

Arquidiocese em Notícias • Março • 3

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Texto e fotos: Érico Pena

Com o tema “Fraternidade e a superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23, 8), a Campanha da Frater-nidade (CF) 2018 teve início na Arquidiocese de Manaus com a solenidade de abertura realizada na manhã do dia 14 de feve-reiro, na Praça XV de Novembro, mais conhecida como “Praça da Matriz”. Cerca de mil pessoas, dentre padres, religiosos e religiosas, bispos e leigos de grupos, movimentos, ministérios, pastorais e forças vivas de todos os setores arquidiocesanos.

A CF existe desde 1963, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio das arquidioceses, dioceses e prelazias. Tem sido uma atividade ampla de evangelização, in-tensificada na Quaresma, para ajudar os cristãos e pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus. Como, por exemplo, o tema tra-tado esse ano, com ele a Igreja proclama, com a convicção da sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução para os pro-blemas, que a violência não é digna do homem, acaba com a paz e destrói a vida e a liberdade dos seres humanos.

Quanto ao lema proposto “Vós sois todos irmãos”, extraído do Evangelho de Mateus 23,8, busca resgatar o sentido da fra-ternidade dos povos de que somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas de um mesmo Pai e por isso iluminados pelo Evangelho do Reino somos chamados a uma cultura de paz. “Enquanto irmãos nós não fazemos nada de ruim ao outro, então a fraternidade vai estar novamente reinando entre todos e, principalmente, no seio da sociedade”, explicou Patrícia Cabral, Presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus e membro da coorde-nação da Campanha da Fraternidade em Manaus.

Segundo padre Geraldo Bendaham, Coordenador de Pastoral e coordenador geral da CF 2018 em Manaus, a Praça da Matriz tam-bém foi estrategicamente escolhida para o lançamento por ser um cartão postal da cidade, mas que infelizmente também é um local em que ocorrem muitos atos violentos. “Aqui é um local simbólico da nossa cidade, local de encontros, mas, lamentavelmente, também é um lugar onde ocorrem roubos, mortes e muitas outras formas de violência que afeta a todos nós. Em contrapartida, aqui na praça te-mos a Igreja que é sinal de vida, de esperança e de superação de toda a violência que é o tema dessa campanha”, explicou padre Geraldo.

A PROGRAMAÇÃO DE ABERTURAO povo chegou cedo na praça, mas especificamente em

frente ao relógio, onde o palco foi montado e toda a equipe de animação e coordenação comandaram o evento. A equipe de acolhida recebia todos que chegavam com sorrisos e uma rosa branca que lhes era entregue como sinal de paz e foi usado em uma mística de perdão. A programação teve início com a peça teatral “Trilha da Violência”, realizada pelas meninas da Casa Mamãe Margarida, que fizeram uma belíssima apresentação surpreendente e emocionante, demonstrando que com amor e fé em Deus é possível superar a violência.

Após esse momento, Dom Sergio saudou o público e deu iní-cio a celebração. A entrada da cruz, conduzida pelos agentes do movimento terço dos homens, foi um dos momentos mais mar-cantes e emocionantes da abertura. Símbolo do amor e da paz, a Cruz tomou seu lugar de destaque durante a celebração, e diante dela foram refletidos e destacados alguns tipos de violência que ocorrem no Brasil e no mundo. Enquanto isso, os participantes

foram conduzidos até os pés da cruz, colocando a rosa branca que cada um recebeu, como forma de pedir perdão a Deus pelas violências praticadas em nossa cidade. Após esse momento, a ce-lebração continuou com a proclamação do evangelho e a homilia de Dom Sergio, destacando o combate à violência.

“Jesus veio para superar toda a violência, mesmo prestes a ser crucificado, recusou usar violência contra violência, que está presente desde o início da história da humanidade, quando um irmão matou outro irmão. Sermos irmãos uns dos outros é a nossa meta para a salvação, não há pai... não há mestre... todos somos irmãos, porque todos somos iguais diante de Deus e ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém. Essa Campanha não é sobre a violência, é sobre a superação da violência e nós somos a paz. Uma boa Campanha a todos e que Deus possa mudar a linguagem vio-lenta que muitas vezes existe em nosso coração”, disse o Arcebispo durante a homilia. Ao fim da celebração, todos foram convidados a pegar uma das flores que estavam no pé da cruz e entregar a algum conhecido ou desconhecido, como sinal da paz.

Solenidade de abertura da CF 2018 reúne mais de mil pessoas na Praça da Matriz

Sobre a CFAnualmente, em todo Brasil, os membros da

Igreja Católica são convidados a refletir temas atuais e propõem uma transformação social e comunitária, seja ela em desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos, onde toda a população en-volvida na Campanha da Fraternidade é convidada a ver, julgar e agir. Ele inicia sempre na quarta-feira de cinzas e acontece durante o ano todo, não termina depois da Páscoa como muitos pensam. Durante o período o tema escolhido é trabalhado, debatido e refletido com a comunidade, com uso de ferramentas como cartazes, desenhos, músicas, texto-base, tex-tos voltados para cada pastoral, vídeos e muito mais.

Neste ano de 2018, todos são convidados a per-correr o caminho da superação da violência crescente em todos os níveis, seja ela violência de morte, de abuso de poder, de descarte da pessoa, de quebra das relações de confiança, de desagregação da família, de ganância e corrupção, de marginalização da infância e da adolescência. “Esperamos que a cultura de paz, o mundo de paz, possa vencer essas trevas da violência do coração humano, mas também das estruturas so-ciais, que geram pobreza, miséria, corrupção e outras formas de violência que muito tem afetado a todos nós”, comentou padre Geraldo.

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Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

CATEQUESE LITÚRGICASábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em NotíciasApresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreOuça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 / Rádio Castanho FM 103,3radioriomarfm.com.br.

INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO (IGMR)

Partes da Missa – Ritos IniciaisCaríssimos leitores, retomando nossa conversa sobre a Instru-

ção Geral do Missal Romano, neste mês (março), vamos ver o que a IGMR fala sobre as várias partes da missa. Para isso, vamos dividir em vários artigos, começando, neste mês, pelos Ritos iniciais.

46. Os ritos que precedem a liturgia da palavra – entrada, sauda-ção, ato penitencial, Kyrie (Senhor, tende piedade de nós), Glória e oração coleta – têm o carácter de exórdio, introdução e preparação. A sua fi-nalidade é estabelecer a comunhão entre os fiéis reunidos e dispô-los para ouvirem devidamente a palavra de Deus e celebrarem dignamente a Eucaristia. Em algumas celebrações que, segundo as normas dos livros litúrgicos, se ligam à Missa, omitem-se os ritos iniciais ou realizam-se de modo específico (por ex: no início da missa pode ser rezada a salmodia, ou outra ação litúrgica, como no caso das exéquias, do matrimônio...).

47. Entrada: Reunido o povo, enquanto entra o sacerdo-te com o diácono e os ministros, inicia-se o canto de entrada. A finalidade deste canto é dar início à celebração, favorecer a união dos fiéis reunidos e introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e ao mesmo tempo acompanhar a procis-são de entrada do sacerdote e dos ministros.

48. O canto de entrada é executado alternadamente pelo coro e pelo povo, ou por um cantor alternando com o povo, ou por toda a assembleia em conjunto. Pode utilizar-se ou a antí-fona com o respectivo salmo que vem no Gradual romano ou no Gradual simples, ou outro canto apropriado à ação sagrada ou ao carácter do dia ou do tempo, cujo texto tenha a aprovação da Conferência Episcopal. Se não há canto de entrada, recita-se a antífona que vem no Missal, ou por todos os fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor; ou então pelo próprio sacerdote, que também pode adaptá-la à maneira de exortação inicial (cf. n. 31).

Saudação do altar e da assembleia 49. Chegados ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os

ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda. Em si-

nal de veneração, o sacerdote e o diácono beijam então o altar; e, se for oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar.

50. Terminado o canto de entrada, o sacerdote, de pé junto da cadeira, com toda a assembleia, faz sobre si próprio o sinal da cruz; em seguida, pela saudação, manifesta à comunidade reuni-da a presença do Senhor. Com esta saudação e a resposta do povo manifesta-se o mistério da Igreja reunida. Depois da saudação do povo, o sacerdote, ou o diácono, ou outro ministro leigo, pode, com palavras muito breves, introduzir os fiéis na Missa do dia.

Ato penitencial 51. Em seguida, o sacerdote convida ao ato penitencial, o

qual, após uma breve pausa de silêncio, é feito por toda a co-munidade com uma fórmula de confissão geral e termina com a absolvição do sacerdote; esta absolvição, porém, não possui a eficácia do sacramento da penitência.

Aos domingos, principalmente no Tempo Pascal, no lugar do ato penitencial pode-se fazer, por vezes, a bênção e a aspersão da água em memória do batismo.

52. Depois do ato penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kyrie, eleison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial. Tratando-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é normalmente executado por todos, em forma alternada entre o povo e o coro ou um cantor.

Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não exclui, porém, um maior número, de acordo com a índole de cada língua, da arte musical ou das circunstâncias. Quando o Kýrie é cantado como parte do ato penitencial, cada aclamação é precedida de uma aclamação «tropo».

53. O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. É entoado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por

um cantor, ou pelo coro, e é cantado ou por todos em conjunto, ou pelo povo alternando com o coro, ou só pelo coro. Se não for cantado, deve ser recitado por todos em conjunto ou por dois coros alternadamente. Canta-se ou recita-se nos domingos fora do Advento e da Quaresma, bem como nas solenidades e fes-tas, e em particulares celebrações mais solenes.

54. Oração coleta: Em seguida, o sacerdote convida o povo à oração; e todos, juntamente com ele, se recolhem uns momentos em silêncio, a fim de tomarem consciência de que se encontram na presença de Deus e poderem formular interior-mente as suas intenções. Depois o sacerdote diz a oração cha-mada «coleta», pela qual se exprime o caráter da celebração. Segundo a tradição antiga da Igreja, a oração coleta dirige-se habitualmente a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.

Com a aprovação da Sé Apostólica, nos países de língua portuguesa as orações concluem todas do mesmo modo: –quando é dirigida ao Pai: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo; – quando é dirigida ao Pai, mas no fim menciona o Filho: Ele que é Deus convosco na unida-de do Espírito Santo; – quando é dirigida ao Filho: Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

No próximo artigo vamos ver o que a IGMR diz sobre a Li-turgia da Palavra.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Jr 17,5-10Sl 1,1-4.6(R/. Sl 39[40],5a)Lc 16,19-31

Gn 37,3-4.12-13a.17b-28Sl 104(105),16-21 (R/. 5a)Mt 21,33-43.45-46

Mq 7,14-15.18-20Sl 102(103),1-4.9-12 (R/. 8a)Lc 15,1-3.11-32

3º QuaresmaEx 20,1-17Sl 18(19),8-11 (R/. Jo 6,68c)1Cor 1,22-25Jo 2,13-25

2Rs 5,1-15aSl 41(42),2.3;42(43),3.4 (R/. Sl 41[42],3)Lc 4,24-30

Dn 3,25.34-43Sl 24(25),4bc-5ab.6-9 (R/. 6a)Mt 18,21-35

Ss. Perpétua e FelicidadeDt 4,1.5-9Sl 147(148B),12-13.15-16.19-20 (R/. 12a) / Mt 5,17-19

S. João de DeusJr 7,23-28Sl 94(95),1-2.6-9 (R/. 8)Lc 11,14-23

S. Francisca RomanaOs 14,2-10Sl 80(81),6c-11ab.14.17 (R/. cf. 11.9a) / Mc 12,28b-34

Os 6,1-6Sl 50(51),3-4.18-21ab (R/. cf. Os 6,6)Lc 18,9-14

4º Quaresma2Cr 36,14-16.19-23Sl 136(137),1-6 (R/.6a)Ef 2,4-10 / Jo 3,14-21

Is 65,17-21Sl 29(30),2.4-6.11-12a.13b (R/. 2a)Jo 4,43-54

Ez 47,1-9.12Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R/. 8)Jo 5,1-16

Is 49,8-15Sl 144(145),8-9.13cd-14.17-18 (R/.8a)Jo 5,17-30

Ex 32,7-14Sl 105(106),19-23 (R/. 4a)Jo 5,31-47

Sb 2,1a.12-22Sl 33(34),17-21.23 (R/. 19a)Jo 7,1-2.10.25-30

S. PatrícioJr 11,18-20Sl 7,2-3.9bc-12 (R/. 2a)Jo 7,40-53

5º QuaresmaJr 31,31-34Sl 50(51),3-4.12-15(R/. 12a)Hb 5,7-9 / Jo 12,20-33

S. José2Sm 7,4-5a.12-14a.16Sl 88(89),2-5.27.29 (R/.37)Rm 4,13.16-18.22 / Mt 1,16.18-21.24a

Nm 21,4-9Sl 101(102),2-3.16-21 (R/. 2)Jo 8,21-30

Dn 3,14-20.24-49a.91-92.95(Sl)Dn,3,52-56 (R/.52b)Jo 8,31-42

Gn 17,3-9Sl 104(105),4-9 (R/. 8a)Jo 8,51-59

S.Turíbio de MongrovejoJr 20,10-13Sl 17(18),2-7 (R/. cf. 7)Jo 10,31-42

Ez 37,21-28(Sl)Jr 31,10.11-12ab.13 (R/. cf. 10d)Jo 11,45-56

Ramos da PaixãoIs 50,4-7Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R/. 2a) / Fl 2,6-11 / Mc 14,1-15,47

Semana SantaIs 42,1-7Sl 26(27),1-3.13-14 (R/. 1a)Jo 12,1-11

Semana SantaIs 49,1-6Sl 70(71),1-4a.5-6ab.15.17 (R/.15)Jo 13,21-33.36-38

Semana SantaIs 50,4-9aSl 68(69),8-10.21bcd-22.31.33-34 (R/.14cb)Mt 26,14-25

Ceia do SenhorEx 12,1-18.11-14Sl 115(116B),12-13.15-16bc.17-18 (R/.cf. 1Cor 10,16)1Cor 11,23-26 / Jo 13,1-15

Paixão do SenhorIs 52,13-53,12 / Sl 30(31),2.6.12-13.15-17.25 (R/. Lc 23,46) Hb 4,14-16;5,7-9 / Jo 18,1-19,42

Vigília PascalGn 1,1-2,2 / Ex 14,15-15,1Ez 36,16-17a.18-28 Rm 6,3-11 / Sl 117(118),1-2.16ab-17.22-23 (R/. 3x Aleluia) / Mc 16,1-7

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LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – MARÇO/2018

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Érico Pena

No período de 22 de janeiro a 2 de fevereiro, 17 padres do Clero de Manaus, acompanhados do Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, e dos bispos auxiliares Dom José Albuquerque e Dom Tadeu Canavarros, viveram uma ex-periência enriquecedora e emocionante durante o retiro espiri-tual realizado na Terra Santa. Durante esses dias, cidades como Jerusalem, Cafarnaum, Jericó, Belém e outros lugares históri-cos e bíblicos como o Mar Morto, Mar da Galileia, Rio Jordão, Muro das Lamentações, Monte das Oliveiras e muitos outros, foram visitados pelos peregrinos de Manaus.

Visitar os lugares em que o próprio Cristo passou e viveu, foi motivo de muita emoção e proporcionou momentos inesquecí-veis. “É a primeira vez que faço esta viagem. Até agora não a tinha feito, apesar das muitas oportunidades. Este ano completo qua-renta anos de ordenação presbiteral e vinte de ordenação episco-pal. Visitar os lugares onde esteve o Salvador é um dom que nun-ca imaginava que teria. Refazer os passos de Jesus a quem tenho procurado seguir é realmente um privilégio”, disse o Arcebispo.

Para Dom José Albuquerque, bispo auxiliar, é uma tarefa muito difícil traduzir em palavras a experiência vivida ao longo da peregrinação à Terra Santa. “Em cada lugar, em cada igreja,

contemplando as paisagens, conhecendo a história, nós deci-dimos viver como verdadeiros peregrinos e não apenas como turistas. Queremos nos aprofundar nas belezas desse país que, apesar de pequeno, apresenta tanta diversidade cultural, geo-gráfica, gastronômica e religiosa que nos ajuda a fazer uma experiência do encontro com a nossa história, afinal de contas, todos nós cristãos temos nossas origens no judaísmo e aqui, neste lugar, nós somos confrontados a todo instante a ter uma atitude de olhar para a diversidade como uma oportunidade de vivermos a paz e nos faz elevar uma prece para que haja sempre paz não só em Israel, mas no mundo inteiro”, comentou Dom José.

Clero de Manaus participa de retiro na Terra Santa

“Após o retiro que fizemos no Monte Tabor, no dia 24 de janeiro, seguimos para a visita em Caná da Galileia, onde Jesus realizou o primeiro milagre da transforma-ção da água em vinho numa festa de casamento. De lá fomos para Nazaré para celebrarmos a missa na igreja da anunciação. Ao chegar em Tiberíades, celebramos a missa no barco no mar da Galileia e visitamos o local onde Jesus realizou o milagre da multiplicação dos pães e peixes. Visitamos também a casa de Pedro em Cafar-naum. Também renovamos o batismo nas águas geladas do rio Jordão e celebramos a missa em Jericó, onde tam-bém contemplamos o Monte das Tentações onde Jesus foi tentado durante 40 dias. Chegamos em Jerusalém, momento de muita emoção e celebramos a missa no Monte das Oliveiras, onde Jesus chorou ao ver Jerusalém prenunciando sua destruição. Visitamos o lugar onde Jesus sofreu sua agonia e chorou lágrimas de sangue. Também visitamos o local onde pela tradição se diz que Jesus tem sua ascensão. Dom Sergio rezou conosco o pai nosso no Monte das Oliveiras, no local onde Jesus ensina seus discípulos a orar. Visitamos também a Capela da Dormição de Nossa Senhora, no Monte Sião e também o local onde Jesus realizou a última ceia com seus discípu-los. Também visitamos o muro das lamentações, ou seja, o que restou da destruição do templo acontecida em 70 depois de Cristo”, contou o Pe. Charles Cunha.

Resumo da viagem

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FAMÍLIA E MORADIA – MUNDO URBANOMarcos Brito – Cáritas Arquidiocesana de Manaus

O Brasil passou por um processo acelerado e desordenado de ocupação do solo urbano. Entre os anos 1930 e 1970 muitas cidades tiveram suas populações multiplicadas em pouco mais de uma década. Esse êxodo, que levou a um esvaziamento do campo e provocou a super população nas cidades, promoven-do grandes desigualdades social e segregação urbana, dimi-nuindo o Direito à Cidade das famílias mais pobres do País.

A cidade de Manaus teve seu território ocupado em ciclos econômicos desenvolvidos em nosso Estado, beneficiando com grandes investimentos em infraestrututa, as famílias que têm mais dinheiro em nossa Cidade, exemplo principal é o caso da área central (Adrianópolis, Parque 10, Tarumã, Ponta Negra entre outras). Em contra partida, as áreas ocupadas pelos trabalhadores de baixa renda, que (con)vivem em áreas insalubres, de poucos investimentos em desenvolvimento social e urbano, dos trans-portes coletivos superlotados, das moradias sem água, da energia irregular – só dos “gatos”, das crianças sem escola; o que a geo-grafia dá conta de conceituar como segregação de território.

A Cáritas Arquidiocesana de Manaus sempre esteve pre-sente nesse ambiente, acompanhando comunidades em vá-rios bairros de nossa Cidade, sempre na defesa dos Direitos Humanos das famílias em vulnerabilidade social. Pois a desi-gualdade social e a segregação urbana produzem uma forma grave de exclusão social que limita o Direito à Cidade às famí-

lias mais pobres que estão nas encostas de barrancos em risco de desabar, estão nos leitos dos Igarapés e praticamente todos tornaram-se esgoto a céu aberto, estão nos prédios abandona-dos, nas ocupações sem nenhum serviço público, nas margens dos Rios Amazonas e Negro com o perigo de serem despejadas em função dos Grandes Projetos.

Neste sentido, temos:• Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus

– PROSAMIM: no Igarapé do São Sebastião, Igarapé Ca-choeira Grande, Igarapé do Fazendinha.

• Comunidades Rurais e Ribeirinhas: São Francisco do Mainã e Jatuarana (Manaus); Costa do Catalão (Cacau Pireira); Santa Luzia do Tiririca (Rio Preto da Eva); Frederico Veiga e Novo Pa-raíso (Tarumã); Ramal da Cooperativa (Tarumã Mirim);

• Ocupações Consolidadas: Parque das Nações; Coliseu; Emeli, Aparecida e Nossa Senhora de Fátima, Comunidade Alcir Matos – Prédio do INSS, rua Quintino Bocaiúva e Casa do Estudante – Rua Barroso – Catedral Metropolitana.Em parceria com a Pastoral Indigenista há o acompa-

nhamento de aproximadamente 14 Comunidades Indíge-nas (urbanas e rural): Ocupação Bairro das Nações, Ocupação Sol Nascente, Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro – AMARN, Associação Comunidade Wotchimaucu, Co-munidade Y’Apyrehyt (Sateré Mawé), Comunidade Waykiru OMISM WATYAMÃ, Aldeia Karuara, Associação AIMAV, Aldeia Tururukari, Comunidade Bayaróa, Comunidade Indígena do

Tupé, Comunidade do Livramento e Comunidade Indígena do Branquinho.

Ainda no processo de articulação, a Cáritas Arquidioce-sana trabalha em rede, buscando os Movimentos Sociais, as Instituições Públicas e Privadas, as Igrejas entre outras instituições para formar Grupos de Trabalhos – GT's. A Rede Cáritas/Piama/Comunidades/Grupos/Organismos/Parceiros avançam coletivamente respeitando as diversidades de força e autonomia construindo uma sinergia na defesa dos direitos básicos e políticas públicas e sempre processo de mudança e transformação e assim avançar nas propostas e aprovação de políticas públicas para melhorar a vida dos vulneráveis de nossa Cidade. Entre estes temos:

1. Fórum Amazonense de Reforma Urbana – FARU;2. Fórum da Amazônia Ocidental – FAOC;3. Fórum Nacional da Reforma Urbana – FNRU ;4. Grupos de Trabalhos – GT PROSAMIM, GT ECOSOL, GT

AGRICULTURA FAMILIAR; OCUPAÇÕES CONSOLIDADAS.A Cáritas Arquidiocesana de Manaus reafirma o direito à

terra e à moradia como condição básica para o desenvolvimen-to de vida plena: do Indivíduo (subjetividade e inviolabilida-de), da Família (acolher, gerar, defender e promover a vida), da Fraternidade (solidariedade) e do exercício da cidadania (con-dições para viver e morar saudável e dignamente – infraes-trutura, equipamentos sociais e meio ambiente – participar e decidir a vida da cidade).

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Fonte: Vaticano

Queridos irmãos e irmãs do Brasil!Neste tempo quaresmal, de bom grado me uno

à Igreja no Brasil para celebrar a Campanha “Frater-nidade e a superação da violência”, cujo objetivo é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. Desse modo, a Campanha da Fraternidade de 2018 nos convida a reconhecer a violência em tantos âmbitos e manifesta-ções e, com confiança, fé e esperança, superá-la pelo caminho do amor visibilizado em Jesus Crucificado.

Jesus veio para nos dar a vida plena (cf. Jo 10, 10). Na medida em que Ele está no meio de nós, a vida se converte num espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos (cf. Exort. Apost. Evan-gelii gaudium, 180). Este tempo penitencial, onde somos chamados a viver a prática do jejum, da oração e da esmola nos faz perceber que somos irmãos. Dei-xemos que o amor de Deus se torne visível entre nós, nas nossas famílias, nas comunidades, na sociedade.

“É agora o momento favorável, é agora o dia da sal-vação” (1 Co 6,2; cf. Is 49,8), que nos traz a graça do perdão recebido e oferecido. O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cris-tãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança é condição necessária para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência. Acolhamos, pois, a exortação do Apóstolo: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4, 26).

Sejamos protagonistas da superação da violência fa-zendo-nos arautos e construtores da paz. Uma paz que é fruto do desenvolvimento integral de todos, uma paz que nasce de uma nova relação também com todas as cria-turas. A paz é tecida no dia a dia com paciência e mise-ricórdia, no seio da família, na dinâmica da comunidade, nas relações de trabalho, na relação com a natureza. São pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8), como destaca o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. Em Cristo somos da mesma família, nascidos do sangue da cruz, nossa salvação. As comunidades da Igreja no Brasil anunciem a conversão, o dia da salvação para conviverem sem violência.

Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de supera-ção da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Con-ceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim.

Papa envia mensagem aos brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade 2018

8 • Março • Arquidiocese em Notícias

Padre Geraldo Bendaham

Em outubro de 2019 acontecerá o Sínodo da Amazônia. Os preparativos já estão a todo vapor, seja pela articulação da RE-PAM – Rede Eclesial Pan-Amazônica que está coletando dados sobre a realidade eclesial e social ou pela Secretaria do Sínodo em Roma. As informações que a Rede Eclesial está coletando sobre a vida da Igreja na Amazônia, são para ver a realidade no nosso agir evangelizador em relação aos povos que habi-tam esta região e verificar: Quais os pontos fortes e fracos do serviço evangelizador a Igreja está prestando às pessoas nesta região? Quais serviços a Igreja, sinal do Reino, oferece com gratuidade e compaixão aos moradores do Bioma Amazônia? Certamente confirmará que há muito trabalho a ser realizado e poucos operários para executar a missão. Também consta-tará na realidade social, o que todos já sabem: Amazônia é uma terra cobiçada por muitas empresas nacionais e inter-nacionais como fonte de exploração, devido as suas riquezas minerais, hídrica, biodiversidades e potencial madeireiro. O pensamento e as atividades econômicas são reducionistas, pois pensa-se que nesta região do Planeta tem somente mui-tas riquezas a serem exploradas ou que não foram exploradas suficientemente até a última árvore ou gota d’água. Enquanto existir este pensamento econômico, visando exclusivamente suas riquezas, os povos que habitam esta terra sobrarão, ou seja, são excluídos do protagonismo local. No pensamento do explorador, os povos, sobretudo os indígenas, atrapalham o desenvolvimento econômico da Amazônia. Não é demais afirmar que a Pan-Amazônia pode ser comparada a um conti-nente, formado por nove países: Brasil, Venezuela, Peru, Bolí-via, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. As Igrejas destes países, fiéis ao evangelho, também estão se preparando para contribuir para que o Sínodo tome decisões comunitárias acertadas com relação a missão da Igreja, nesta terra de missão, cujo objetivo é evangelizar com fidelidade, anunciando a Pessoa de Cristo, através do evangelho incul-turado nas diversas realidades culturais desta imensa região.

Em Roma os preparativos iniciaram com a vinda do Papa Francisco ao Peru, precisamente a Puerto Maldonado, com o seu encontro de escuta dos povos indígenas vindo de diversos Paí-ses da Pan Amazônia. Podemos afirmar que o Sínodo começou bem, pois este processo de escuta, diálogo e participação das

Igrejas locais será fundamental para conhecer onde mais dói e onde a Igreja poderá corajosamente, iluminada pelo Espírito Santo, colocar suas energias. Obviamente não se pode esquecer que o Sínodo acontecerá em Roma, distante da realidade Ama-zônica. Por isso que neste tempo de preparação é fundamental que todos os protagonistas da Amazônia, ou seja, os povos da Amazônia participem dando sua sugestão, opinião e ideias. To-dos podem colaborar, especialmente os leigos que são a maioria na Igreja da Amazônia, mas também os jovens que com a graça de Deus, serão a geração que tem a missão de receber e transmi-tir o Evangelho da Vida que salva e liberta a todos.

Segundo Dom Claudio Hummes, presidente da REPAM, o sínodo começou em território amazônico, assim afirma: “esta foi a primeira reunião preparatória para o Sínodo da Amazô-nia, como anunciou o Papa no final do seu discurso aos Povos Indígenas Amazônicos. Nos sentimos honrados por ter parti-cipado da sessão de consulta, na qual expressamos as inquie-tudes dos povos que acompanhamos, e os desafios de nossas realidades pastorais. Também valorizamos o sinal de que o processo formal do Sínodo começou em território Amazônico. Disse também que o passo seguinte será a elaboração dos do-cumentos preparatórios, como corresponde em todo processo sinodal, mediante os quais os bispos do território amazônico, e seu povo, continuarão sendo consultados. Estes passos se-guirão as orientações dadas pelo Papa Francisco, sobretudo na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” e na Encíclica Lau-dato Si: sobre o cuidado da casa comum”.

Talvez uma atenção especial que não se pode nunca es-quecer é a seguinte: todos podemos colaborar, porém o sínodo é dos bispos e portanto, acontecimento universal, onde bispos do mundo inteiro poderão se manifestar sobre uma realidade muito particular (Amazônia) que preocupa o mundo.

Outro aspecto importante que não pode ser esquecido pela Igreja e sobretudo pela REPAM que muito contribuirá para o Sínodo, são as PESSOAS , moradores das cidades, ribeirinhas, caboclas, indígenas e todos os povos na Pan-Amazônica. Esse cuidado é importante, pois é urgente saber que Amazônia não é somente verde, matas, rios e igarapés. A Amazônia é a casa dos povos que aqui habitam. Se escutarmos as vozes e gritos dos Povos da Amazônia, certamente, haverá força profética para resistir ao pensamento econômico que muitas vezes de-grada a casa, paraíso sagrado, dos povos da Amazônia.

Que o Espírito ilumine a preparação do Sínodo da Amazônia!

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Fundação Rio Mar

Arquidiocese em Notícias • Março • 9

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ÁREA MISSIONÁRIA SANTA HELENA

Dinamismo evangelizador em uma realidade periférica com grandes desafiosÉrico Pena – com informações da Área Missionária

A Área Missionária Santa Helena é formada por 11 comu-nidades vivas onde o trabalho pastoral é assumido por leigos motivados e empenhados em dinamizar a fé cristã encarnada nessa realidade periférica. Em 29 de agosto de 1988, Dom Cló-vis Frainer, visitou pela primeira vez a Área Missionária, locali-zada no bairro Novo Israel, lançando um desafio de fé aos que ali residiam. “Visitei hoje a comunidade de Santa Helena, no km 10, um grande desafio pastoral e social. Mas com a graça de Deus e a união da comunidade, haverá de se conseguir ma-ravilhas. Caminhar sempre com fé para ser uma Igreja Viva”, disse o arcebispo daquela época.

A Área Missionária Santa Helena cujo nome foi dado devi-do ao grande trabalho que Ir. Helena Augusta, da Congregação Adoradoras do Sangue de Cristo (ASC), realizou no bairro, en-frentando problemas sociais graves como a falta de água, luz, saneamento básico, escola etc. acompanhando as famílias na luta por moradia mais digna. Diante disso, escolheu-se como padroeira Santa Helena e no ano de 1996, com a vinda dos pa-dres Olindo Furlanetto, Riccardo Zanchin, da Diocese de Treviso – Itália, deu-se início a organização da Área Missionária Santa Helena.

Alguns fatos marcantes foram a formação dos ministros da Palavra e da Eucaristia, organização do Conselho Pastoral da Área Missionária (CEPAM), organização dos conselhos nas comunidades, reformas e construção da Casa Paroquial e al-gumas comunidades, organizações e acompanhamentos das pastorais.

Pe. Manoel Rubson Balieiro Vilhena é natural de Coari (AM), foi ordenado sacerdote em 18 de março de 2007 em Manaus, na Catedral Nossa Senhora da Con-ceição. Toda a sua formação aconteceu no Seminário São José, no período de 1999 a 2007. Depois, assumiu a missão como formador no Seminário por nove anos, foi designado pároco na Área Missionária Menino Jesus (Crespo), Paróquia São Vicente de Paulo (Compensa) e Área Missionária Santa Helena.

“Assumi a Área Missionária Santa Helena em 2015, e encontrei um dinamismo evangelizador fecundo e de muitas atividades pastorais que deram mais vida ao meu Sacerdócio, hoje não nos preocupamos somente em preparar as pessoas para receber os sacramentos, mas o Evangelho tem um alcance social fantástico de-vido aos nossos projetos sociais. Foi uma grande alegria ano passado quando completei 10 anos de vida sacer-dotal e celebrei junto com as comunidades, foi um mo-mento marcante entre pastor e rebanho. Ver esse povo animado também anima minha vocação, Deus seja lou-vado”, disse padre Rubson.

Sobre o Pároco

A Área Missionária, nas suas 11 comunidades, tem horários diferenciados de celebrações; algumas

comunidades celebram aos domingos pela manhã (7h e 8h) e outras à noite (18h e 19h) e as novenas

são sempre nas terças-feiras, às 19h. Na programação de cada comunidade já está

incluído o festejo dos seus padroeiros e padroeiras.

SERVIÇOS

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Hoje a área missionária, no seu dinamismo evangeliza-dor, conta com a implantação da Iniciação à Vida Cristã e do Sistema Financeiro da Arquidiocese de Manaus (Sisarq). No ano de 2015 a Área Missionária recebeu o primeiro pároco diocesano de Manaus, Pe. Rubson Vilhena, que permaneceu junto com o Pe. Edson Luis Bataglin durante o ano de 2015. No período de 2016 a 2017 os padres Marcos Aurélio da Fro-ta e Evanir Rosa, atuaram como vigários paroquiais. A área conta ainda com a presença e colaboração de um diácono permanente, Francisco Alves de Sousa, e das Irmãs Oblatas da Assunção e Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo.

A preocupação hoje é a formação dos leigos/as, conscien-tes do seu papel na igreja como discípulos missionários, nesse sentido tem-se grande atuação das pastorais da Catequese, da Juventude, da Família, da Saúde, da Liturgia, do Dízimo, dos Coroinhas, do Batismo e da Criança. Além do Movimento Comunitário Vida e Esperança (MCVE) que é o braço social da Área Missionária, atuando em várias comunidades com Proje-tos Sociais de garantia e proteção de direitos da criança, ado-lescente e famílias visando a superação da pobreza e exclusão, ofertando atividades lúdicas, cidadania, cultural, formativa, desportiva, profissionalizante e de promoção da mulher, aten-dendo diretamente mais de 300 pessoas.

Nesse mesmo contexto, há enfoque no bonito trabalho da Pastoral da Saúde, com as visitações aos doentes, ajuda às famílias, não só na saúde como na parte material (ces-ta básica, remédios, acompanhamentos aos hospitais). Um acontecimento que marcou a vida da Área Missionária no ano passado foi o Arraial da Integração, que consistiu na união de todas as comunidades em prol de um único objeti-vo: fazer com que as comunidades se tornem mais fraternas, em todos os sentidos.

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Juventude8ª Semana do Jovem Líder

promove a cultura do bem viver

Segundo Rosália Amoré, integrante da comissão organizadora do evento, as articulações começaram a ser feitas desde outubro do ano passado, com constan-tes reuniões entre as equipes formadas por represen-tantes setoriais com o objetivo de acertar cada detalhe, principalmente sobre o credenciamento (para se ter uma ideia do quantitativo) e as oficinas, estas divididas por etapas de formação, entre elas: Iniciação (I, II e III); Discipulado (I, II e III); Missão (I e II); e Assessoria.

“De terça a sexta a gente trabalhou as oficinas: Iniciação, para os jovens que estão entrando agora nos grupos; Discipulado, para quem já está na coordenação de grupos de jovens; Missão, para os que já estão em co-ordenação de área ou setor; e Assessoria, voltada para os que já estão a mais tempo na caminhada. Tudo organi-zado e preparado há meses por uma equipe de jovens de várias partes da arquidiocese”, comentou Rosália.

De acordo com Filipe Fialho, secretário da PJ no Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, o evento su-perou as expectativas, fechando com um carnaval cris-tão reunindo cerca de 600 jovens. “Esse ano, a procura aumentou, todo dia fazíamos novas inscrições e, em todas as oficinas as salas estiveram lotadas. Foi tudo muito bem organizado, com novas grades e oficinas, os jovens que fizeram ano passado, esse ano voltaram atuando na equipe de trabalho, ajudando na organi-zação e contribuindo de forma brilhante. Encerramos com a missa e na sequência fizemos a noite cultural, com os artistas da PJ e um carnavalzinho com todos os jovens que concluíram a semana”, comentou Fialho.

Organização do evento e participação nas oficinas

Texto e fotos: Érico Pena

“A cultura do bem viver” foi a temática central abordada pela Pastoral da Juventude (PJ) Arquidiocesana, durante a 8a Semana do Jovem Líder, realizada no Colégio Santa Doroteia, de 22 a 27 de janeiro, contando com a presença de aproximadamente 300 jovens provenientes dos 12 setores da Arquidiocese de Manaus (incluindo representantes de Manaquiri, Cacau Pirêra e Careiro Castanho), além da participação das dioceses de Coari e de Rorai-ma e da prelazia de Itacoatiara, representando o regional Norte 1.

Para o padre Manoel Rubson Balieiro, pároco da Área Missionária Santa Helena e Assistente Eclesiástico da PJ na Arquidiocese de Manaus, o evento é um processo de revisão e revitalização da fé e da missão do jovem, para que se sinta feliz seguindo a Cristo. “A PJ é muito engajada historicamente no processo de evangelização, por isso, todos os anos a juventude arquidiocesana realiza a semana do jovem líder com o objetivo rever as etapas e os processos que os jovens estão percorrendo, esse caminho de Jesus Cristo, sobretudo como igreja. E temos muita esperança nessa semana, pois é um momento de ques-tionamento muito pessoal, onde são convidados a olhar as pessoas com mais misericórdia e recuperar o mundo desse pro-cesso de desumanidade que está passando”, explicou o padre.

Com tantos jovens presentes, alegria e animação não falta-ram. Da acolhida até a oração final, o clima foi regado com mui-ta descontração, dança, diversão, reencontro de velhos amigos, reflexões e debates voltados ao tema da cultura do bem viver, conforme explicou Raissa Barbosa, secretária arquidiocesana da PJ. “Resolvemos falar sobre a “cultura do bem viver” porque continuamente a juventude vem sofrendo vários ataques por diversos setores da sociedade, então, por isso achamos conve-niente falar sobre esse assunto, pois há uma diferença muito grande entre viver bem e bem viver, e o que a gente prega é justamente esse bem viver de maneira digna e sempre prezan-do o amor, na família, na igreja e na sociedade, como forma de responder aos ataques que a gente vive”, explicou Raissa.

“Todos os dias a gente teve elementos com alguma pega-da pedagógica para traçar como construir essa cultura do bem viver, pois queremos formar líderes que são agentes dessa te-mática. Queremos tornar tudo mais humano e mais acessível possível”, comentou Raissa.

Arquidiocese em Notícias • Março • 11

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12 • Março • Arquidiocese em Notícias

A dimensão social da Caridade Cristã

Afonso Brito – Cáritas Arquidiocesana de Manaus

A Cáritas é um organismo da Igreja Católica vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criado em 1956. Na Arquidiocese de Manaus foi fundada em 1962, atuando somente em situações emergen-ciais. Passou por um período de ostracismo e foi reaberta em 13 de maio de 1998. Desde então, vem atuando em rede com diferentes organismos e instituições cujo objetivo é voltado para a superação de toda forma de ex-clusão, em vista da consolidação dos direitos sociais e da vida digna, para isso desenvolve seu trabalho com as seguintes ações:

1. Fortalecimento de iniciativas locais e territoriais de desenvolvimen-to solidário e sustentável, na perspectiva de um projeto democrático e popular de sociedade;

2. Defesa e promoção de direitos e controle social de políticas públicas; 3. Fortalecimento da articulação da Cáritas com as Pastorais Sociais; 4. Organização e fortalecimento da Rede Cáritas.

Neste sentido, este organismo tem como objetivo a defesa e promoção Humana dos Direitos da População em Situação de Exclusão Social; Mobili-zações Cidadãs e Conquistas de Relações Democráticas; Desenvolvimento Solidário e Sustentável; Fortalecimento, Organização Popular com grupos capacitados pela formação em políticas públicas a fim de exercitarem o controle social. Tem apoiado um modelo de desenvolvimento que produza

igualdade social, o equilíbrio do meio ambiente na perspectiva do bem viver, no compromisso de sua missão de Testemunhar Jesus Cristo.

A Cáritas Arquidiocesana está junto a famílias fragilizadas e em vul-nerabilidade social, excluída do sistema socioeconômico e de políticas públicas. Estamos vivendo tempos difíceis, mas cheios dos sinais de Deus. Nestes tempos de “globalização da exclusão e da indiferença”, a Cáritas e as Pastorais Sociais precisam, mais do que nunca, aguçar os sentidos e o coração para o serviço amoroso e profético na defesa da vida.

Para a Igreja o serviço da caridade é a expressão irrenunciável de sua própria essência, a Pastoral Social é a expressão da misericórdia de Jesus para com as situações onde a vida está ameaçada (Cf CNBB. A missão da Pastoral Social, p. 31). Expressão que renova, a cada dia, a lição da Gau-dium Et Spes: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos e discípulas de Cristo”. A caridade é sem dúvida nenhuma o centro da fé cristã: “Deus é amor” e “todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus”, pois “o amor vem de Deus (cf. 1 Jo 4, 8-16). A fé cristã é uma fé ativada/dinamizada pela caridade (cf Gl 5, 6). Não há nada maior e mais importante que a caridade (Cf. 1 Cor 13, 13). Toda a Lei se resume no amor a Deus e ao próximo e o amor ao próximo é critério de amor a Deus (cf. Mt 22, 34-40; Mc 12, 28-33; Lc 10, 25-28; Jo 15,012; 1 Jo 4, 20). Quem diz que ama a Deus e não ama o irmão é mentiroso (cf. 1 Jo 4, 20). A caridade é o que nos torna afins com Deus: quem ama permanece em Deus e Deus nele (cf. Jo 4, 7-21). E é o critério último/escatológico da vida eterna ou do reino de Deus (cf. Lc 10, 25-37; Mt 25, 31-40). De modo que não há nada maior, mais importante, mais santo, mais espiritual, mais religioso, mais definitivo que o amor. E este deve ser real, concreto: “não amemos com palavra e com a língua, mas com ações e em verdade” (1 Jo 3, 18).

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Arquidiocese em Notícias • Março • 13

Com esta inspiração, em novembro do ano passado a Cáritas Arquidio-cesana de Manaus se uniu ao setor Centro Histórico e à Pastoral do Povo de Rua para realizar uma ação na Igreja e Praça São Sebastião, respondendo ao apelo do Papa Francisco pelo Dia do Pobre, que incluiu também ações com os mais empobrecidos em seus grupos e comunidades da periferia e do centro da cidade.

Para a ação de atendimento aos moradores de rua do centro da cida-de, nos dias 17 e 18 de novembro, a previsão era atender 130 moradores. No dia 17, com a participação dos jovens da Rede Eclesial Pan-Amazônia (REPAM), foi oferecido aos moradores de rua café da manhã, atendimento de saúde por médicos do Consultório de Rua, corte de cabelo, foto para documentos e outros encaminhamentos e a finalização com almoço. Dia 18, houve o seminário para tratar dos problemas estruturais e políticas públicas, dos direitos das pessoas em situação de rua, para isto foram convidados representantes do Ministério Público Estadual, Secretaria Es-tadual de Justiça e Cidadania (SEJUSC), Secretaria Municipal da Mulher Assistência Social e Direitos Humanos (SEMMASDH), Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Pastoral do Povo de Rua, Casa Aliança de Misericórdia, Cáritas Arquidiocesana de Manaus, todos visando dar visibilidade ao problema social presente em nossas capitais.

Certamente essa ação fortaleceu muito não apenas as nossas Pastorais Sociais, mas também toda nossa missão evangelizadora que sempre deve ser sinal de esperança que brota do coração misericordioso de Jesus Cristo, mobilizando todos os cristãos para a construção de um mundo melhor.

Ação caritativa junto ao povo em situação de rua

Acompanhe conosco!O Informativo Arquidiocese em Notícias vai apresentar aos leitores cada um dos projetos desenvolvidos pela Cáritas em suas próximas edições, na editoria de Cidadania, localizada na página 18.

Programas e projetos CáritasA missão deste braço caritativo da Igreja de Manaus inclui o de-

senvolvimento de diversos projetos inseridos nos seguintes progra-mas propostos pela Cáritas Brasileira, como:

Catadores e catadoras de Materiais Recicláveis; Centro de Acolhida a Refugiados; Economia Popular Solidária; Gestão de Risco e Emergências; Políticas Públicas; Programa Infância, Adolescência e Juventude (PIAJ);Segurança Alimentar e Nutricional; Dentre outros

Fotos: arquivo da Cáritas

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Jovens participam do 6º Despertar Vocacional DiocesanoInformações e foto: Pe. Ronaldo Araújo

Nos dias 2 a 4 de fevereiro aconteceu o 6º Despertar Vo-cacional para rapazes com interesse na vocação sacerdotal Diocesana de Manaus. Segundo o promotor vocacional da Arquidiocese, pe. Ronaldo Araújo, o encontro contou com a participação de 40 jovens de diversas paróquias e áreas mis-sionárias de nossa Arquidiocese.

O encontro aconteceu na casa de retiro Refúgio dos Capu-chinhos e teve como orientador o padre Hélio, da Prelazia de Tefé. Após o retiro, foi apresentado o grupo de oito rapazes que iniciaram a experiência de convivência vocacional na Casa de Formação N. Sra. Aparecida em Presidente Figueiredo. Essa ex-periência têm a duração de um ano e tem como objetivo pre-parar os jovens para ingressar no seminário Arquidiocesano de Manaus.

Texto e foto: Érico Pena

A Área Missionária Tarumã, localizada no setor padre Ruggero Ruvoletto, esteve em festa na noite do dia 4 de fevereiro, quando acolheu seu novo pároco, Pe. Agnaldo Gomes Batista, Missionário Sacramentino de Nossa Senhora. A celebração foi realizada na igreja da Comunidade São Pedro, situada na rua São João, 199 – Parque São Pedro, sendo presidida por Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus; concelebrada por Pe. Antônio Carlos, pároco da Paróquia N. Sra. de Guadalupe, onde pe. Agnaldo atuou como vigário paroquial por quase dois anos; Pe. Francisco João, recém-chegado para assumir como novo vigário paroquial em Guadalupe; e Pe. Luiz Carlos Ramos, representando o superior ge-ral dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora.

Após o rito da procissão de entrada, o bispo fez a acolhida do novo padre e saudou a todos e em seguida foi realizada a leitura do decreto de nomeação e, em seguida realizou-se a entrega das cha-ves da igreja, o primeiro dos três instrumentos que o pároco recebe para desempenhar bem a sua missão. O novo pároco assumiu dian-te do bispo e da assembleia o compromisso de cuidar do povo de Deus e do templo material, desempenhando com verdadeira cari-dade e contínua alegria, a sua vocação, procurando em tudo agradar a Cristo. Depois foi-lhe entregue o livro dos evangelhos, pois tem o dever anunciar a Palavra de Deus a todas as pessoas, sem distinção.

Texto: Lucas Lima de Sousa (Pascom AMMI) Foto: David César (Pascom AMMI)

No dia 20 de janeiro foi empossado o novo pároco da Área

Missionária Maria Imaculada, Pe. Kleber Farias, da congrega-ção Oblatos de Maria Imaculada (OMI). A missa foi presidida por Dom Edmilson Tadeu Canavarros, bispo auxiliar de Ma-naus, concelebrada por Pe. Pedro Francis Curran (OMI), Pe. Roberto de Valicourt (OMI) e Pe. Kleber Farias (OMI), contando com grande participação do povo, que lotou a igreja da Comu-nidade Santa Mônica.

Em sua homilia, Dom Tadeu foi claro em suas palavras ao evidenciar que Pe. Kleber está em sua primeira missão como sacerdote, pois é padre recém-ordenado, e os primei-ros frutos de seu sacerdócio serão como pároco dessa área missionária, o que torna isso um privilégio para as suas co-munidades. Disse também que o aprendizado será recíproco, entre o padre e sua nova área missionária, que a partir de agora caminharão juntos.

Informações: Vívian Marler – Pascom Santuário Arquidiocesano São José Operário

A Missa em Ação de Graças presidida pelo Arcebis-po de Manaus, Dom Sergio Castriani, no dia 4 de fe-vereiro, abriu oficialmente os festejos pelos 70 anos de fundação da Paróquia São José Operário, em Manaus. A missa foi concelebrada pelo pároco, padre João Bene-dito Cunha, e os padres Reginaldo Barbosa e Jefferson Luis Santos, inspetor nomeado para a Inspetoria São Domingos Sávio, e reuniu muitos membros das pasto-rais e comunidades da paróquia.

Em sua homilia, Dom Sergio comparou a leitura do Evangelho que fala sobre o milagre de Jesus na cura dos doentes com a dedicação dos que servem à Igreja “A vida é muito rápida, muito curta, e por isso temos que rezar para que aconteça o milagre da cura daqueles que estão doentes. E quando há o envio de comunida-des para trabalharem, para propagarem a palavra de Deus, significa que esses estão se curando, pois estão servindo ao Senhor. Vocês são o Sal da Terra, e a luz do Mundo, agradeço a todos pela dedicação com o qual realizam seus trabalhos a serviço da Igreja”, disse Dom Sergio.

“Hoje iniciamos as comemorações oficiais dos 70 anos da Paróquia que se estenderão por todo o ano, sendo encerrada no dia de Cristo Rei. Quero agradecer a disponibilidade de Dom Sergio em celebrar conosco nesta noite especial, e por fazer o envio dos agentes de pastoral que comungam conosco do trabalho, que vestem a camisa”, disse o pároco padre João Benedito.

Paróquia São José Operário inicia festejo pelos seus 70 anos de existência com missa

Dom Tadeu dá posse ao Pe. Kleber Farias como novo pároco da Área Maria Imaculada

Dom José Albuquerque empossa Pe. Agnaldo como novo pároco da Área Missionária Tarumã

14 • Março • Arquidiocese em Notícias

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Érico Pena

A celebração eucarística presidida por Dom Mário Antô-nio, bispo da diocese de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da CNBB, na manhã do dia 5 de fevereiro, marcou o início do ano letivo do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes) e das atividades de 2018 do Seminário São José. A solenidade ocorreu na capela do semi-nário e contou com a presença de diversos padres, religiosas, leigos e seminaristas da Arquidiocese de Manaus; das dioce-ses de Parintins, Coari, Roraima, São Gabriel da Cachoeira; e das prelazias de Borba, Tefé, Itacoatiara; além dos missioná-rios que estão participando do curso de Realidade Amazônica.

Logo na abertura, o novo diretor executivo do Itepes, padre Ricardo Castro, deu as boas-vindas a todos, pedindo as bênçãos de Deus para o início da caminhada de 2018. “Nós estamos aqui para celebrar essa Eucaristia, sinal daqui-

lo que é o único sentido na nossa vida, que é nos colocarmos a serviço de Deus e dos nossos irmãos, principalmente os mais pobres e ao serviço e cuidados da mãe natureza. Que possamos no decorrer do ano, acolher com carinho uns aos outros, nesse grande abraço e nesse grande amor que Deus tem por cada um de nós. Vamos pedir nessa Eucaristia, a sa-bedoria do Espírito Santo, para que nos conduza ao longo desse ano e nos ajude e viver como verdadeiros discípulos e discípulas de Jesus”, comentou padre Ricardo.

Dom Mário, durante a homilia, falou sobre a abertura de mais um ano de estudos e convivência no seminário e agradeceu a todo o trabalho que é realizado junto aos seminaristas. Frisou também que a santa missa tem como objetivo celebrar a abertura dos estudos do Itepes, em comunhão com a direção, com professores e professoras, e com todos os estudantes de teologia, que apoiam e par-ticipam, fazendo uma cooperação missionária.

Iniciado o ano letivo no Itepes e as atividades de 2018 do Seminário São José

Érico Pena

A Casa da Criança é uma instituição filantrópica criada em 1948 por Dom João da Mata, dirigida pelas Irmãs Filhas da Cari-dade de São Vicente de Paulo, tendo sido construída para aten-der crianças carentes. Neste ano, completa 70 anos de existência e iniciou as festividades com uma missa realizada no dia 1 de fevereiro. A celebração foi realizada na Capela da Medalha Mila-grosa, localizada nas dependências da instituição, presidida pelo padre Danival Lopes, concelebrada pelos padres da prelazia de Tefé, Alexandre Fonseca, Rogério Toro e Paulo Vinuto.

A celebração contou com a presença de funcionários, amigos benfeitores, autoridades, religiosos e leigos que lota-ram os bancos da capela, e estiveram atentos às palavras de agradecimento proferida pela diretora, Ir. Maria da Cruz, que emocionada lembrava o nome das irmãs missionárias que já passaram pela direção da Casa da Criança, além de colocar em oração, o nome dos benfeitores que faleceram recentemente.

Durante a homilia, Pe. Danival Lopes fez uma analogia en-tre a missão dos apóstolos e o papel das irmãs da caridade, que tem a coragem de se doar para edificar outras vidas.

Texto e foto: Érico Pena

Alegria e emoção marcaram a celebração da posse do novo pároco da Área Missionária São Lourenço (AMSL), padre Amal Raj, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, no dia 11 de fevereiro, na igreja da comunidade São Paulo Apóstolo, localizada na rua 5, Conjunto Jardim Prima-vera – bairro Parque 10 de Novembro. A celebração também marcou a despedida do padre John Paul Arockiasamy que, após mais de quatro anos à frente da AMSL, parte para uma nova mis-são em Campo Grande, onde irá atuar como o novo Provincial da Congregação dos Missionários de Maria Imaculada (MMI).

A celebração seguiu seu rito normal e após a proclamação do evangelho realizado pelo diácono Luís Di Paula, Dom Sergio fez a homilia, destacando as leituras da Palavra e finalizou falando sobre a importância do padre dentro de uma comunidade. Ao fim da ho-milia, a celebração continuou com a renovação das promessas sacer-dotais, com o novo pároco sendo interrogado pelo arcebispo diante do público, após esse momento, foi realizada a leitura do decreto de nomeação e, em seguida, Dom Sergio realizou a entrega dos três ins-trumentos que o pároco recebe para desempenhar bem a sua mis-são: Estola e casula; a chave do sacrário; e o Evangelho, declarando assim empossado e apto para desempenhar suas funções de pároco.

Área Missionária São Lourenço celebra a posse de seu novo pároco Pe. Amal Raj

Érico Pena

Para completar a festa pelos 25 anos de realização do Mara-natha, o arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, esteve pre-sente para celebrar a missa de encerramento do segundo dia do encontro, no dia 12 de fevereiro, no Centro de Convenções Vasco Vasques, localizado na Av. Constantino Nery, ao lado da Arena da Amazônia. A missa foi concelebrada pelo padre Hercules que, ao final da celebração, foi empossado pelo arcebispo como orienta-dor espiritual do movimento Terço dos Homens.

O evento organizado pela comunidade Nova e Eterna Alian-ça, neste ano teve como diferencial a celebração de 25 anos de existência de um evento que propicia uma folia diferente, onde a animação é centrada em Cristo e muitas bênçãos são alcançadas. “Acredito que nos 25 anos do encontro Maranatha, Deus tem derra-mado uma bênção toda especial, providenciando tudo de melhor, até mesmo o local, que foi de última hora. Vejo que tivemos uma participação maior do público, o ministério de música assim como os pregadores derramaram muita unção e, ao final do segundo dia, tivemos o privilégio de ter Dom Sergio conosco, celebrando e evan-gelizando com a graça de Deus”, disse Theo Menezes, fundador e coordenador geral da Comunidade Nova e Eterna Aliança.

Casa da Criança celebra seus 70 anos de existência

Carnaval Católico Maranatha completa 25 anos de realização em Manaus

Arquidiocese em Notícias • Março • 15

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16 • Março • Arquidiocese em Notícias

Arthur Amorim – Foto e Informações: Jean Casas e Joaquim

No dia 11 de fevereiro, a Área Missionária Sagrada Famí-lia do Tarumã esteve em festa pois contou com a presença do Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, que oficializou a incorporação da comunidade Santa Tereza d’Ávila à área. A aco-lhida da comunidade foi marcada com uma celebração eucarís-tica presidida pelo arcebispo, concelebrada pelo padre Charles Cunha, pároco, e auxiliados pelo diácono José Messias Alencar.

Fundada em 12 de janeiro de 2003, pela família de dona Tereza Praia e com total apoio do então arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares, a Comunidade Santa Tereza d’Ávila passou a fazer parte da Área Missionária Tarumã no dia 15 de fevereiro de 2004, quando ocorreu a primeira reunião com as comuni-dades ficando criada assim a Área Missionária Tarumã. Agora

a comunidade passa a fazer parte de uma Área Missionária Sa-grada Família criada a pouco mais de um ano. A mudança de área missionária se deu pela proximidade da comunidade, para que a ação evangelizadora da igreja com suas pastorais e movi-mentos possam cada vez mais avançar no anúncio da boa nova.

Texto e foto: Érico Pena

Os paroquianos estiveram em festa no dia 3 de fevereiro, quando comemoraram os 21 anos de ordenação sacerdotal do padre José Rodrigues Pessoa, mais conhecido como padre Zezé, e seus 10 anos à frente da Paróquia Santa Teresinha, situada no bairro Alvorada 2. A celebração eucarística contou com a presença de amigos da comunidade que lotaram a igreja para parabenizar e homenagear com muito carinho, o pároco.

Durante a homilia, pe. Zezé aproveitou a oportunidade para falar um pouco da sua caminhada religiosa, desde o pré--seminário, até a sua atual missão que exerce há uma década na Paróquia Santa Teresinha. “Agradeço por todo carinho e paciência que tiveram comigo, e os que estão aqui é porque gostam de mim e eu fiz a diferença, não foi fácil chegar até aqui, mas se estou aqui é porque Deus me quer aqui, e assim eu quero continuar servindo a Deus e a igreja com amor e perseve-rança”, disse Pe. Zezé.

Rafaella Moura

Para dar início as atividades do Instituto de Teologia Pas-toral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes), foi realizada uma semana de debates sobre os temas: Campanha da Fra-ternidade 2018, Ano do Laicato e Sínodo da Juventude. Como colaboradores para a mesa redonda estiveram o professor Kellen Souza, que é cogestor do Projeto Pequeno Nazareno, e Irmã Eurides Alves, da Rede Um Grito pela Vida

Além da participação do corpo docente, alunos, religiosas, padres e seminaristas, também estavam presentes o Padre Ri-cardo Castro, diretor do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes) e Pe. Geraldo Bendahan, Coor-denador de Pastoral da Arquidiocese de Manaus.

Itepes promove semana de debates para dar início ao ano letivo

Comunidade Santa Tereza d’Ávila é incorporada à Área Missionária Sagrada Família do Tarumã

Paróquia Santa Teresinha festeja 21 anos de ordenação sacerdotal de Pe. Zezé

Ana Paula Lourenço

O arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, junto com seus bispos auxiliares Dom Tadeu Canavarros e Dom José Al-buquerque, e bispo emérito, Dom Mário Pasqualotto, estive-ram reunidos com os bispos das dioceses e prelazias que com-põem o Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, de 5 a 8 de fevereiro, no município de Tabatinga, em um encontro para convivência, estreitar laços, partilhar, rever os encaminha-mentos da última assembleia ocorrida em setembro de 2017, e discutir algumas ações futuras tendo em vista o Sínodo da Amazônia convocado para outubro de 2019, além de promo-ver uma animação para servir mais a igreja na Amazônia.

Regional Norte 1 reúne bispos em encontro realizado na Diocese do Alto Solimões

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

A Paróquia Nossa Senhora do Carmo acolheu seu novo pároco Pe. Danival Lopes, empossado pelo bispo auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarros, em missa solene realizada no dia 4 de fevereiro, na quadra da Escola Senador Cunha Melo, localizada próximo à Avenida Silves, no bairro Raiz.

“É um dia muito especial para a história da Paróquia Nossa Se-nhora do Carmo, pois padre Danival assume a função de pároco e sabemos que ele não trabalha sozinho, atual junto do povo de Deus e daqueles que são seus parceiros, aqueles que compõe com ele esse ministério, os padres e diáconos que estão no Setor Santa Rita. A Igre-ja também se faz com o povo de Deus, homens e mulheres nos seus mais variados ministérios e serviços que compõe a comunidade”, afir-mou o bispo auxiliar, Dom Tadeu Canavarros, que também provocou os presentes a se comprometerem com a paróquia, colaborando com o padre Danival que quer dedicar-se de maneira exclusiva à paróquia.

No final da missa, após todo o rito de posse, padre Dani-val agradeceu a todos pela acolhida e afirmou que, em seus 62 anos de idade, ainda tem disposição para cuidar desse rebanho que foi confiado a ele pelo arcebispo de Manaus e pretende de-dicar-se para cumprir sua missão de cuidar das duas comunida-des que compõem esta paróquia, visitando os idosos, enfermos e os mais necessitados, atendendo as confissões, animando as pastorais e movimentos, dentre outras coisas.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo acolhe seu novo pároco em missa de posse presidida por Dom Tadeu

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Arquidiocese em Notícias • Março • 17

Érico Pena

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a celebração eucarística de admissão às Ordens Sacras dos seminaristas Matheus Marques, Alfredo Neto e Roberto Ser-ra, na noite do dia 15/2. A solenidade ocorreu na capela do Semi-nário São José, sendo concelebrada por Dom Tadeu Canavarros, bispo auxiliar; Pe. Zenildo Lima, Reitor; Pe. Marciney Marques, Vice-Reitor e formador do curso de Teologia; Pe. Leonardo Santos, formador do curso de Filosofia, além de outros padres e demais amigos e parentes dos seminaristas que foram convidados.

A missa também marcou a abertura oficial das atividades do Seminário Arquidiocesano, com a apresentação dos 12 novos seminaristas, não apenas da Arquidiocese de Manaus, mas também das dioceses de Parintins, Coari, Roraima, São Gabriel da Cachoeira; e das prelazias de Borba, Tefé, Itacoatia-ra. Também foram apresentados a Dom Sergio, os oito jovens vocacionados que começaram a sua experiência de convivência vocacional na Casa de Formação N. Sra. Aparecida, localizada no município de Presidente Figueiredo que está sob a direção do padre Ronaldo Araújo.

Informações e foto: Equipe de Articulação do Regional Norte 1

Uma delegação do Amazonas e Roraima composta por 91 representantes das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), participaram do 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base que aconteceu em Londrina – PR, de 23 a 27 de janeiro. Dentre os presentes estiveram: Dom Mário Antônio, presidente do Regional Norte 1 da CNBB – AM e RR e Bispo de Roraima; Dom José Ionilton Lisboa, Bispo da Prelazia de Itacoatiara e re-ferencial do Laicato no Regional; e Dom Zenildo da Silva, Bispo da Prelazia de Borba e referencial das CEBs no Regional; além da equipe de articulação do regional, formada por Elisinete Sousa, diácono Francisco Andrade e Patrícia Cabral, presidente do Conselho de Leigos da Arquidiocese de Manaus.

Durante o encontro a plenária realizou diversas reflexões e de-bates, tendo início com uma reflexão analítica da atual conjuntura realizada pelo sociólogo Pedro Ribeiro. Também foram apresenta-dos os desafios do mundo urbano: político, social e eclesial. Houve mini-plenárias que trataram dos seguintes assuntos: O acesso e condições de moradia; Os desafios da mobilidade/transporte; Os

desafios da formação e educação; Desafios do acesso e participação da cultura e lazer; Democratização e participação na política parti-dária; As mudanças no mundo do trabalho e os impactos na par-ticipação da comunidade; O desafio das juventudes, mídias, novas tecnologias e direito a comunicação; Movimentos e organizações sociais e populares; Ecologia e o cuidado ambiental; Pluralismo: religioso e diálogo inter-religioso; Direito à saúde e saneamento; e A questão da violência e segurança. Dentre outras atividades que enriqueceram o encontro. Por fim, houve a aprovação da Diocese de Rondonópolis, no Mato Grosso, para sediar o 15º Intereclesial.

Érico Pena

“São Sebastião, ajuda-nos a sermos cristãos leigos e lei-gas na igreja e na sociedade!”, foi o tema do festejo em honra ao padroeiro da Paróquia São Sebastião e São Francisco de Assis realizado no dia 20 de janeiro, no centro de Manaus. A programação, contou com a tradicional procissão, saindo às 17h, da frente da Igreja, localizada na Rua 10 de Julho, percorrendo as ruas do entorno da Igreja até chegar ao Largo São Sebastião, onde foi realizada a missa campal, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Cas-triani e concelebrada pelo pároco Frei Paulo Xavier e demais padres convidados. Após a celebração, todos foram convida-

dos a participar do arraial realizado na frente da igreja com comidas típicas, som ao vivo e sorteio de prêmios.

Durante a sua homilia, Dom Sergio ressaltou a im-portância para a igreja católica do santo que foi soldado romano e que muitas vezes ajudou os primeiros cristãos tendo compaixão das atrocidades que eles sofreram. Foi martirizado por não renegar a fé em Cristo nem mesmo sob tortura. “São Sebastião foi perseguido por causa de sua fé e sofreu as maiores atrocidades, e ainda hoje existe pessoas que são violentadas por causa dela. Vamos pedir para que ele nos anime a ser pessoas justas, honestas e de compromisso social, porque a fé sempre tem que levar à vida e vida em abundância”, disse o arcebispo.

CEBs da Arquidiocese de Manaus participam do 14º Intereclesial em Londrina

Cerca de 10 mil devotos de São Sebastião participam de encerramento dos festejos

Três seminaristas do Seminário São José são admitidos às Ordens Sacras

NATALÍCIOPe. Luís Gonzaga de Sousa 3Pe. Stanislaw Krajewski 3Pe. Miguel Mcintosh 7Pe. Leudimar (Leudo) dos Santos 10Pe. Francisco Carlos B. de Souza 18Diác. José Marques Frota 19Diác. José Torres dos Santos 20Pe. Agildo Alves de Souza 26Pe. Cleverton Márcio Araújo da Silva 31

ORDENAÇÃODiác. Rozinaldo Mota Trovão 4Pe. Pedro Gabriel de O. Neto 5Diác. Roberto Morais da Silva 9Pe. Fausto Beretta 15Diác. Afonso de Oliveira Brito 16Diác. Armando Borges Filho 16Diác. Francisco Salvador Pontes Filho 16Pe. Manoel Rubson Balieiro 18Pe. Walter Borghesi 19

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Érico Pena

A Área Missionária São Paulo Apóstolo, localizada no con-junto Nova Cidade, celebrou na noite de 25 de janeiro a soleni-dade da conversão de São Paulo, que passou de perseguidor do cristianismo a um dos grandes apóstolos da Igreja e exemplo de cristão. Para comemorar esse dia tão marcante na fé católica, dezenas de devotos provenientes das 10 comunidades perten-centes à área missionária, se reuniram para realizar uma bela homenagem, que começou com a procissão saindo às 18h30 de frente da igreja da comunidade São Pio de Pietrelcina, com os fiéis caminhando até a igreja Nossa Senhora de Fátima, onde foi realizada a celebração presidida pelo pároco, padre Isaías de Lima, concelebrada pelo vigário paroquial padre Jailson Félix.

“Essa noite tudo foi maravilhoso, a procissão foi bem par-ticipativa. Durante o nosso novenário, o padroeiro passou em todas as 10 comunidades, terminando hoje em Fátima que se organizou para preparar tudo”, disse Alexsandra Almeida, uma das coordenadoras.

Solenidade da conversão de São Paulo Apóstolo é comemorada com procissão e missa

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Texto e foto: Érico Pena

Fundada no dia 1º de fevereiro de 1948, por Dom João da Mata Andrade Amaral, a Casa da Criança é uma instituição filantrópica dirigida pelas Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e mantida através de convênios e doações. As Irmã Hermínia Gomes de Matos, Irmã Maria Colares Carvalho e Irmã Madalena Silva, as primeiras a atuar nesta obra, iniciaram o trabalho fazendo a matrí-cula inicial de 60 crianças de ambos sexos até os 7 anos de idade, com as quais começaram a Escola para Educação de Crianças.

Seu objetivo é dar assistência à infância pobre de Manaus, através da educação, cultura religiosa, ações beneficentes, assis-tenciais e orientação aos pais a fim favorecer o desenvolvimen-to integral da criança, de 2 a 5 anos de idade. Para isso presta atendimento médico regular e odontológico, propicia o maior rendimento na educação infantil, oferece formação pedagógica e religiosa indispensável ao alicerce da personalidade da criança, além de elementos imprescindíveis ao seu desenvolvimento na-tural, alimentação, vestuário e material escolar.

Atualmente a instituição tem suas instalações distribuídas em cinco setores (prédios), com características bem próprias e atende 320 crianças de famílias de baixa renda, entre 2 a 5 anos, oferecendo a elas uma assistência integral baseada em princí-pios e valores cristãos. As crianças que são atendidas pela Casa da Criança, são oriundas dos bairros periféricos de Manaus e, de acordo com a idade, são distribuídas por turma: Maternal II – 2 anos (60 alunos); Maternal III – 3 anos (106 alunos); 1º Período – 4 anos (84 alunos); e 2º Período – 5 anos (70 alunos).

Diariamente é realizada uma acolhida com todas as crian-ças na quadra com cantos orações e dramatizações, com temas específicos das datas comemorativas e passagens bíblicas. Re-centemente, a Casa comemorou o Jubileu de vinho pelos seus 70 anos de existência em uma celebração realizada na Capela da Medalha Milagrosa, localizada nas dependências da própria instituição, presidida pelo padre Danival Lopes, concelebrada pe-los padres da prelazia de Tefé, Alexandre Fonseca, Rogério Toro e

Paulo Vinuto. A celebração contou com a presença de funcioná-rios, ex-funcionários, professores, amigos, benfeitores, parceiros, autoridades e religiosos e leigos da Arquidiocese.

No decorrer das sete décadas, muitas pessoas passaram e retornaram para visitar e agradecer aos cuidados que tiveram na Casa durante sua infância. “É por este sentimento de carinho, que buscamos dar o melhor de cada um para que o futuro dessas crianças que hoje se encontram em situação de vulnerabilidade social, também tenha uma linda história de superação”, disse Ir. Maria da Cruz, atual diretora da instituição que sempre está em busca de parcerias para contribuir na formação de crianças da educação infantil, com parâmetro para assegurar um atendimen-to de qualidade e garantindo alimentação, higiene e segurança, com profissionais comprometidos com a causa.

“Aqui é um ambiente muito puro, muito sagrado e agradável. São 70 anos cuidando, educando e transformando vidas que hoje celebramos e, pretendemos fazer um ano todo de comemoração com cada um que se dispõe a abraçar conosco essa causa nobre, que é de garantir os direitos da educação infantil nos seus as-pectos físicos, psicológicos, intelectual e social. Esperamos contar sempre com as parcerias do poder público e privado, para manter essa obra e favorecer uma melhor qualidade de vida a cada crian-ça manauense que por aqui passar”, comentou Ir. Cruz.

Fonte: CNBB

Na manhã de quarta-feira, 14 de fevereiro, na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi aberta oficialmente a Campa-nha da Fraternidade (CF) 2018. Este ano, a Campanha trata da “Fraternidade e a superação da violência”. O presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha, e o secretário-geral, dom Leonardo Steiner, receberam autoridades para o evento: a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, o co-ordenador da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, deputado Ales-sandro Molon, e o presidente da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura.

A ministra Cármen Lúcia, agradeceu à CNBB “pelo convite ao Poder Judiciário para participar desse momento”. A presidente do STF disse que hoje, infelizmente, o outro tem sido visto com desconfian-ça e não como um irmão, um parceiro. “Esta campa-nha ajuda a ver o outro como aliado, como irmão”, reforçou. “Não basta que se faça parte da sociedade humana, mas é preciso atuar por ela para que se crie espaços de fraternidade”, acrescentou a ministra.

Deputado Alessandro Molon disse: “Nós nos acostumamos com a nossa tragédia. É como se no Brasil, a vida humana valesse muito pouco”. Ele realçou que a Campanha da Fraternidade não é de combate à violência, mas a superação dela. Cardeal Sergio da Rocha disse que a importância da Campa-nha da Fraternidade tem crescido a cada ano, reper-cutindo não somente dentro do âmbito da Igreja Ca-tólica, mas em toda a sociedade civil, além de outras igrejas cristãs.

Aberta a Campanha da Fraternidade de 2018: “Fraternidade e superação da violência

Casa da Criança completa 70 anoscuidando, educando e transformando vidas

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18 • Março • Arquidiocese em Notícias

CNBB

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CulturaParque do idoso sedia o primeiro

Congresso Arquidiocesano de Artistas Católicos

Texto e foto: Érico Pena

O Parque do Idoso, localizado na Rua Rio Mar, 1324 – bairro N.Sra. das Graças, foi o local escolhido para a realização do I Con-gresso Arquidiocesano de Artistas Católicos – Conaart. O evento foi promovido pela Comissão Arquidiocesana de Arte e Cultura (CAAC) que reuniu nos dias 3 e 4 de fevereiro, todas as expressões artísticas da igreja católica de Manaus, em um único lugar com o objetivo de trocar experiências acerca das diversas manifestações artísticas e das artes sacras, em meio a palestras, oficinas, expo-sições, além da missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo padre Charles Cunha, encerrando as atividades da manhã do segundo dia.

Logo no início da celebração, Dom Sergio comentou sobre a importância do evento e da missão que cada artista tem. “A CAAC chega com o objetivo de acompanhar e incentivar a produção ar-tística e dialogar com o mundo da cultura e da arte., estamos no começo, ainda dando passos lentos e vagarosos, mas é um traba-lho que vale a pena, por que nesses tempos modernos, a religião se torna cultura e nós sabemos que certas culturas não têm mais nada de religião, são poucas as que realmente se preocupam com Deus, pois Deus sempre está em segundo lugar. Nosso trabalho é de evangelizar a cultura por aquilo que corresponde a nossa fé, a cultura tem que ser baseada na fé, essa é a nossa missão, missão honrada, missão difícil, mas temos que ser profissionais, fazer o bem e sempre ouvir a voz de Deus”, disse o arcebispo.

Durante a homilia, Pe. Charles, comentou a respeito das lei-turas do dia que relatavam a vida de Jó e Paulo, que seguiram a Deus mesmo com suas dificuldades e, finalizou, falando sobre a grandeza da arte como instrumento de evangelização. “A arte é a habilidade humana de retratar a alma, mas é preciso deixar que a arte seja inventiva e criativa, a arte é livre e cada um apre-ende da forma que está seu coração para acolhê-la. Quantos de nós aqui fomos encontrados por Deus através de uma expressão artística, seja uma canção, uma encenação, uma dança... esse é o poder que a arte tem de tocar a alma no mais profundo do seu ser. Que a nossa mensagem artística não forme guetos, mas

gere encontros, porque é isso que o Papa Francisco nos pede: se-jamos uma igreja em saída, da cultura do encontro e do diálogo, então use o dom que você tem para fazer a mensagem de Deus chegar mais longe e chegar a todos”, disse padre Charles.

O público-alvo do evento foi composto por: cantores, instrumentistas, fotógrafos, designers, cenógrafos, anima-dores, dançarinos, coreógrafos, blogueiros, profissionais de som, entre outros. Para a paletra, foi convidado o professor de Música da Universidade Federal de Campina Grande, João Valter Ferreira Filho, conferencista que também atua nas áreas de educação musical, regência e história da música, além de ser escritor com quatro livros publicados, entre eles: “Socorro, sou um coordenador” e “Arte e Poder na Casa de Deus”. Em sua palestra, João Valter falou sobre “A Identidade da Arte Sacra” e como ela está alcançando a sociedade e a cultura.

“Esse foi um encontro pensado para que a gente trouxesse os artistas e profissionais que estão atuando nas diversas áreas ar-tísticas dentro da liturgia e dos movimentos da igreja, para uma reflexão a respeito da identidade da arte sacra, o que é e como está alcançando a cultura. Acredito que a resposta daqueles que estão aqui é muito satisfatória, pois eles conseguiram mergulhar naquilo que foi falado, articularam os conteúdos com a realidade local, interagiram e tiraram as suas dúvidas.", explicou João Valter.

Segundo Cláudio Cássio, coordenador responsável pela CAAC, o evento correspondeu às expectativas chegando a ter um público entre 150 e 200 artistas, que atenderam ao chama-do e se fizeram presente para pôr em prática os seus talentos.

“Foi uma experiência muito válida, onde realizamos um projeto da CNBB e um desejo do coração do nosso pastor Dom Sergio, de convocar os artistas de diversas áreas da nossa arquidiocese, com isso tivemos a oportunidade de conhecer mais pessoas e trazer mais trabalhadores para a messe. Vimos que, apesar de ser na época de carnaval, as lideranças dos grupos enviaram para cá seus artistas e leigos interessados em descobrir mais o seu talento como artistas e isso foi muito bom, sem falar da participação nas oficinas e na pales-tra com João Valter que foi excelente, com os questionamentos so-bre a questão da arte muito bem colocados e debatido”, disse Cássio.

Arquidiocese em Notícias • Março • 19

Texto e foto: Érico Pena

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Ser-gio Castriani, presidiu na noite do dia 17 de fevereiro, a cerimônia de posse do padre Humberto Vasconcelos de Souza, na Paróquia São Pedro Apóstolo, no município de Manaquiri, na qual atuará como pároco. A Missa também contou com a presença de vários padres vindos de Ma-naus, entre eles o padre Zenildo Lima, reitor do Seminário São José, além dos familiares e amigos provenientes das Áreas Missionárias São Lucas, São Francisco das Chagas e Santa Catarina de Sena, que chegaram em vários ônibus, lotando a igreja.

A solenidade também foi marcada pela nomeação de Hilton Brito de Oliveira, como diácono de apoio e do pa-dre Martin James Laumann como vigário paroquial. Além disso, foram apresentadas à comunidade, as irmãs Cláu-dia Alves, Neucimar Silva e Elsa Rosa Zotti, da congrega-ção das Irmãs Catequistas Franciscanas, que chegaram ao município para trabalhar junto com o padre empossado. “Essa missão no interior é um desafio, pois é uma reali-dade totalmente diferente da nossa, mas esse desafio faz parte da escolha que nós fazemos quando damos sim ao chamado. Espero corresponder com gratidão, a confiança que a igreja de Manaus depositou em mim”, disse padre Humberto.

Padre Humberto é novo pároco na Paróquia São Pedro Apóstolo, no Manaquiri

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Ir. Liliana Lindoso

Uma vida de amor dedicada a cuidar das meninas da Casa Mamãe MargaridaTexto e fotos: Érico Pena

Dos 34 anos de profissão religiosa que Irmã Liliana Maria Daou Lindoso possui, 27 foram dedicados à Casa Mamãe Mar-garida, atuando seja como coordenadora, diretora ou colabora-dora. A Casa Mamãe Margarida é uma instituição sem fins lu-crativos, de caráter filantrópico, social, educacional e religioso, é coordenada pelas Filhas de Maria Auxiliadora (Irmãs Salesia-nas) e mantida por meio de convênios e doações. Atende crian-ças e adolescentes do sexo feminino, vítimas de abuso sexual, maus tratos e abandono, já chegou a receber 43 meninas de uma só vez, mas hoje trabalha com seu limite máximo de 20 acolhidas, desde bebê até os 18 anos.

Dentro da instituição, Ir. Liliana é conhecida como a vovó ou a mãe de todas as meninas que a tratam com muito amor, carinho, admiração e respeito por todos esses anos trabalhando na estruturação da Casa, onde idealizou e promoveu inúmeros projetos sociais e educacionais implantados na instituição, além de ajudar várias gerações de meninas que passaram pela Casa. Após um período de dois anos trabalhando em outra instituição no estado do Pará, a religiosa retorna para assumir novamente o comando da Casa. “Desde adolescente eu sempre me senti voltada a esse trabalho com os mais pobres e necessi-tados, cheguei a trabalhar nas periferias de Brasília, dando ca-tequese com as irmãs e indo também ao hospital Sarah Kubits-chek com as crianças doentes internadas, fazendo brincadeiras e recreação”, comentou a irmã sobre o começo da sua vocação.

Apesar de filha de José Lindoso, ex-governador, senador e deputado federal do Amazonas, Ir. Liliana confessa que nunca sentiu o chamado para trabalhar com política. “Em virtude do meu pai ser político, nós moramos um período em Brasília, onde eu fiz alguns trabalhos no apostolado, mas nunca despertou em mim o desejo pela política. Quando nós voltamos para Manaus,

eu entrei para a vida religiosa em 1980 e professei em 1984 dando início a minha vida religiosa com 24 anos, trabalhando durante uns dois anos no Patronato Santa Teresinha, antes de vir atuar na Casa Mamãe Margarida onde passei vários ciclos como diretora, ou membro da comunidade, traçando todo um projeto de vida para cada menina que chegou aqui frustrada ou deprimi-da, ajudando a construir uma história, pois a vertente dessa Casa é o acolhimento através da escuta, onde botamos todo o nosso carisma em defesa da vida”, explicou a irmã.

Claro que no decorrer de toda a sua caminhada re-ligiosa, a irmã já trabalhou com vários projetos e obras sociais que visam em primeiro lugar, o bem-estar e qualidade de vida de cada criança que foi acolhida pela Casa. O projeto mais recente é o Projeto Família Acolhedora, com o qual a instituição vai passar a tra-balhar também. “Manaus está iniciando esse projeto que está na linha de frente e visa direcionar as crianças que são encontradas no processo de vulnerabilidade social, elas ao invés de irem para um abrigo, vão para uma família devidamente trabalhada e preparada sendo acompanhada por uma equipe técnica, ficando com essa família adotiva até que seu problema seja resolvido com a família de origem”, comentou a irmã.

Não há como não se emocionar ao ver a forma ca-rinhosa que a irmã fala a respeito do trabalho desen-volvido com as crianças e das dificuldades financeiras que a instituição enfrenta, mas sem nunca perde a fé na solidariedade humana. “A medida que eu penso menos em mim e mais no outro, eu tenho paz e sou mais feliz. E nós, educadores salesianos, somos movi-dos pela caridade do Cristo Bom Pastor, aquele que vai atrás da sua ovelha perdida. Dom Bosco foi atrás da ju-ventude perdida, que precisava de apoio e fez de tudo para tirar os jovens da marginalidade e formar bons cristãos e honestos cidadãos. A vida é o maior dom que todos nós podemos ter e o sentido desta vida, une com o nosso carisma e une com o slogan da Casa que é: pro-mover, acolher e defender a vida”, disse emocionada.

“Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância, esse trecho bíblico é o meu propósito como religiosa”

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Diácono José Torres dos Santos

Começo essa motivação, parafraseando o 35º Presidente dos Esta-dos Unidos John F. Kennedy, no dia 20/01/1961, quando de sua posse, falou: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”. E estamos FAZENDO, agindo, visto que começamos nossas Avaliações rumo à composição do Plano de Evangelização, com o 1º subsídio da X APA, que está sendo construído, retalho por retalho, com a participação de todo o povo de Deus, inseri-do, comprometido com a causa do Reino. Continuemos firmes em nos-sos trabalhos, motivando, dando a máxima atenção e prioridade para os momentos que são reservados nas comunidades. Não podemos esfriar esmorecer, o ponta pé foi dado, foi dada a largada, o bastão da fé, das respostas e propostas, está sendo passado, de mão em mão, ou seja, nas comunidades, setores, até chegar à Comissão Central, e o revezamento continuaria, até a reta final em Outubro, mas enquanto isso, vamos vivendo apaixonadamente cada etapa, cada passo, sendo essa Igreja que CAMINHA e escuta as pessoas [...] uma igreja em saída, missionária em saída, que vai aos confins da terra, não apenas porque tem pés(pois vemos muitos batizados que os tendo, são inertes), mas acima de tudo porque tem Coração apaixonado pela missão, sempre acreditando , que a nossa força como diz o Salmista, vem do Senhor! “Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a mi-nha força, Ele é tudo o que eu preciso. (Salmo 73,26).

Então, amados (as), mantenhamos nossos olhos e corações fixos na meta, na conclusão da nossa X APA. Força e fé, Deus está conos-co! E nessa visão organizativa das assembleias nas comunidades, setores etc., vamos assim ouvindo e vendo agora uma Igreja que EDIFICA; que cada bispo, padre, diácono, religioso, leigo que fazem pastoreio aonde estão provisionados, reserve tempo, planejamento, pare que sejam acolhidos os desafios, necessidades das pessoas, e dando muita atenção aquilo que seus corações perceberam em con-vívio com os outros irmãos(ãs).

Por fim, agradecemos de coração, o retorno das respostas do primeiro subsídio; isso é sinal de uma Igreja que CONFESSA CRIS-TO CRUCIFICADO, UMA IGREJA SINODAL, demonstrando assim que todos se sentem corresponsáveis. Que invistamos mais tempo, pre-paro, atenção, além do que já foi demonstrado por todo(as), para a acolhida, estudo e respostas do II SUBSÍDIO, que será entregue no dia 14/04 e depois de todos os trâmites, chegará à Comissão dia 30/06. Não somos qualquer sal, nem qualquer luz, somos o sal da terra e a luz do mundo e como tais não podemos perder o gosto do fazer cada vez melhor, e iluminar sempre os ambientes para bem concluirmos o nosso Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus; que sejamos firmes como o carvalho , contudo tenhamos também a flexibilidade dos bambus. Em tudo Amar e Servir. Abra-ços e preces.

RUMO À X APA

NÃO PERGUNTE O QUE A IGREJA PODE FAZER POR VOCÊ. PERGUNTE O QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA IGREJA

(Salmo 73,26)

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

4 6º Encontro de Espiritualidade da Pastoral Familiar 7h30 às 17h Colégio Santa Doroteia – Av. Joaquim Nabuco, 1097 – CentroCoordenação Manoel e Vanda Ramos

(92) 99169-0012 / 99426-2794

10VII Encontro com os Coordenadores da Pastoral

Litúrgica8h às 12h

Centro de Formação da Arquidiocese (CEFAM)Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Serviço de Animação Litúrgica – SALTatiana (92) 99176-8385

10Segunda etapa de capacitação Pastoral do Povo de Rua

“Pastoral do Povo de Rua – princípios e diretrizes”.8h às 17h

Centro de Formação da Arquidiocese (CEFAM)Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Pastoral do Povo de RuaNatércia Navegante

(92) 98231-2134 / 99534-3443

19Festa de São José Operário – Santuário – Procissão

seguida de missa às 17hMissas 6h15; 9h;

12h e 16hParóquia Santuário São José Operário

Rua Visconde de Porto Alegre, 820 – CentroSecretaria Paroquial

(92) 3232-4464

19Festejos em hora a São José – Belo Horizonte

Procissão seguida de missa17h

Paróquia São José Belo Horizonte Rua Nossa Sra. da Consolação, 17 – Adrianópolis

Secretaria Paroquial(92) 99345-1123

25 Domingo de Ramos – Procissão dos Ramos e Missa 7h30

Catedral Metropolitana de ManausPraça Osvaldo Cruz, s/n – Centro

Secretaria Catedral(92) 3234-7821

29

Quinta-feira Santa – Missa dos Santos Óleos 9h30

Quinta-Feira Santa – Santa Ceia 18h

30

Sexta-Feira Santa – Via Sacra 9h

Sexta-Feira Santa – Leituras e Procissão do Senhor Morto

15hSantuário Nossa Senhora de Fátima

Av. Tarumã – Praça 14 de Janeiro

31 Vigília Pascal 19hCatedral Metropolita de ManausPraça Osvaldo Cruz, s/n – Centro

29, 30, 31/3 e

1/4

Missão Jovem de Semana Santa – Casa MAGIS ManausInscrição na página da Casa no Facebook

O dia todoNas Paróquias do Cacau Pirêra,

Careiro da Várzea e Rio Preto da EvaCasa MAGIS Manaus

Pe. Silas Silva (SJ) (92) 99122-6607

MARÇO 2018