determinação do teor do hidróxido de magnésio

15
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS CURSO DE FARMÁCIA – III SEMESTRE VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO DETERMINAÇÃO DO TEOR DO HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIA Aline Valasques Danielle Santos Rebeca Cardoso

Upload: rebeca-cardoso

Post on 16-Aug-2015

224 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Quimica Analítica

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIADEPARTAMENTO DE QUMICA E EXATASCURSO DE FARMCIA III SEMESTREVOLUMETRIA DE NEUTRALIZAO DETERMINAO DO TEOR DO HIDRXIDO DE MAGNSIA Aline ValasquesDanielle SantosRebeca a!"oso#equi$ % &A#anei!o' ()*+UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIADEPARTAMENTO DE QUMICA E EXATASCURSO DE FARMCIA III SEMESTREVOLUMETRIA DE NEUTRALIZAO DETERMINAO DO TEOR DO HIDRXIDO DE MAGNSIARelat,!io "o u!so "e -a!./cia0cob!a"o na "isci1lina 1!/tica "e2u3.ica Anal3tica sob o!ienta45o"o 1!o6esso! &!uno -e!!ei!a7#equi$ % &A#anei!o' ()*+INTRODUOLeite de magnsia, com uma especificao mdia estabelecida de 7% m/m, asuspenso (sendo que uma soluo consiste em uma mistura homognea e a suspensoconsiste em uma mistura heterognea. de hidr!"ido de magnsio, #g($%&, em 'gua.(uaaola"antede)e*se+reaodelacomo,cidoclor-dricodosucog'strico,formandocloretodemagnsio, #g.l&, quedeliquescente, ouse/a, absor)emuitaumidade, chegando at mesmo a se dissol)er na 'gua absor)ida do meio. 0esse modo,lubrifica*se os intestinos, neutrali1ando a priso de )entre. 2 titulao do #g($%& de)eserfeitade maneiraindireta,por serpouco sol3)el, fa1 comque a determinaodoponto de equi)alncia se/a dif-cil.$ hidr!"ido de magnsio uma base fraca, cu/af!rmulaqu-mica #g($%&, s!lidoemcondi4esambientes, decorbranca, poucosol3)el em'gua. 5odeserobtido por meio da reao de sulfato de magnsio com soluo aquosa de hidr!"ido des!dio,ou, ainda, pelareaodesaisdemagnsiocomhidr!"idodepot'ssiooudeam6nio. 7ntreasprincipais aplica4es dohidr!"idodemagnsio, podemoscitar orefino do a3car, a produo industrial de papel e celulose e o processamento de ur8nio.9aind3striadopl'sticoedaespuma, ohidr!"idodemagnsioatuacomoagenteretardantedechama,tendo a funo deminimi1ara possibilidadedecombusto eoalastramento da chama em materiais pl'sticos. $ hidr!"ido de magnsio pode, ainda,ser utili1ado como agente precipitante no tratamento de efluentes remo)endo -ons demetais pesados.#uitas )e1es, a subst8ncia com a qual se pretende preparar uma soluo padrono um padro prim'rio. 9estes casos de)e*se preparar uma soluo desta subst8nciacom uma concentrao pr!"ima da dese/ada e, em seguida, padroni1'*la frente a umasoluo*padro. 5ara o uso dos procedimentos de titulao. 7ntretanto, algumas )e1es, aespcie qu-mica emsoluo ou a reao utili1ada temcaracter-sticas que norecomendamasuatitulao()olumetriadireta. :oqueocorrecomohidr!"idodemagnsio, que, por ser poucosol3)el, fa1 comque a determinaodopontodeequi)alncia se/a dif-cil. 5ara e)itar esse problema, o procedimento adotado fa1er comque a reao de neutrali1ao do hidr!"ido de magnsio ocorra totalmente atra)s daadio de uma quantidade e"cessi)a da soluo de 'cido padro secund'rio. 7mseguida, o e"cesso de 'cido titulado com uma soluo*padro b'sica secund'ria. 7sseprocedimento de determinao da quantidade em e"cesso adicionada conhecido comoretrotitulao ou titulao de retorno.2 deteco do ponto final, ponto de equi)alncia ou ponto estequiomtrico podeser detectado comumente pelos indicadores 'cido*base. 7sses indicadores apresentamum inter)alo de mudana de cor ()iragem caracter-stico. :, assim, muito importante,posto que cada indicador possua uma 1ona de transio pr!pria, conhecer o ponto daescala do p% em que se situa o ponto de equi)alncia da titulao, e mais do que isso, amaneira como )aria o p% no curso da titulao, particularmente em torno do ponto deequi)alncia.OBJETIVO0eterminar oteor dehidr!"idodemagnsiopresentenoleitedemagnsia,atra)s da retrotitulao.MATERIAIS E REAGENTES ;alana anal-tica< ;quer< ;ureta de &=,>> mL< 7rlenme?ers de &=>,>> mL< @arra met'lica com mufa< Andicador )ermelho de metila< 5ipeta )olumtrica de B>,>> mL< (uporte uni)ersal< (oluo de ,cido .lor-drico (%.l >,C77 mol/L *B (oluo de %idr!"ido de s!dio (9a$% >,&C& mol/L *BPROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS A8itou9se o leite "e .a8n$sia 1a!a :o.o8enei;/9lo< =esou9se e. u. e!len.e>e! a1!o?i.a"a.ente (0) 8 "o leite "e .a8n$sia eanotou9se a .assa< A6e!iu9se e. u.a bu!eta ((0)) .l "e solu45o "e Hl )0+@@ .ol'A 1a"!oni;a"oe ac!escentou9se ao e!len.e>e! que contin:a o leite "e .a8n$sia7 A"icionou9se + 8otas "o in"ica"o! Be!.el:o "e .etila C solu45o7 Titulou9seoe?cesso"o/ci"o0 que!ea8iuco. oM8DOHE(0a1a!ti!"eu.asolu45o 1a"!oni;a"a "e NaOH )0(+(.ol'A at$ o a1a!eci.ento "e u.acolo!a45o leBe.ente a.a!ela 1e!.anente7 Re1eti!a.9se to"as as eta1as cinco Be;es e ti!ou9se a .$"ia e o "esBio 1a"!5o"a 1o!centa8e. "e M8DOHE( "as a.ost!as7RESULTADOS E DISCUSSO=a!ase"ete!.ina! a1o!centa8e."e:i"!,?i"o"e.a8n$sioDM8DOHE(E noleite "e .a8n$sia0 utili;ou9se NaOH 1a!a titula! cinco al3quotas "o .es.o0 .istu!a"o Cu.a solu45o91a"!5o "e Hl e. e?cesso0 DBe! Tabela )*E7AmostrasMassa doMg(OH)2(g)Volume doNaOH(mL)1 1,778 23,402 1,918 19,303 1,977 19,604 1,968 19,705 1,925 20,20Tabela !7 Rela45o ent!e .assa e Bolu.e "a titula45o "o leite "e .a8n$sia7 -onteF Valo!es encont!a"os e. aula 1!/tica "a "isci1lina "e qu3.ica anal3tica72uan"o o Hl $ a"iciona"o ao leite "e .a8n$sia ele !ea8e co. o M8DOHE( "eaco!"o co. a equa45oF(Hl G M8DOHE( M8l( G (H(OA !ela45o "e .ols ent!e os !ea8entes $ "e (F*0 "essa 6o!.a a quanti"a"e "e.at$!ia "e Hl $ "uas Be;es .aio! que a "o M8DOHE(7 =o!$. a quanti"a"e "e .at$!ia"o Hl $ a so.a "a quanti"a"e "e .at$!ia "o M8DOHE( co. a quanti"a"e "e .at$!ia"oHl e.e?cessoque!ea8eco.NaOHe1o!tanto0 1ossue.quanti"a"es"e.at$!ia i8uais7 E. !esu.o0 a quanti"a"e "e .at$!ia "o M8DOHE( $ DBe! Tabela )(EFn H nHClnNaOH2A se8ui! s5o a1!esenta"os os c/lculos necess/!ios 1a!a obten45o "o teo! "e.a8n$sio 1!esente no leite "e .a8n$sia0 to.an"o co.o base "a"os "a a.ost!a +7*I =ASSOF 2uanti"a"e "e .at$!ia "o HlHnv n H )0+@@ .ol'A ((0)) ? *)9J An H)0)*)K .ol(I =ASSOF 2uanti"a"e "e .at$!ia "o NaOHHnv n H )0(+( .ol'A 7 )0)*L@) An H )0))+@@ .olJI =ASSOF 2uanti"a"e "e .at$!ia "o M8DOHE(nMg(OH)2=nHCLnNaOH2nMg(OH)2=0,01050,004772nMg(OH)2=0,00286mol de Mg(OH)2+I =ASSOF Massa "o M8DOHE( nH mMM. H )0))(MN 7 KM0J+. H )0*N@ 8KI =ASSOF Dete!.ina45o "o teo! "e M8DOHE(*0LNM *))O)0*N@ ?? H M0+M O-o!a. 6eitos os .es.os c/lculos 1a!a as out!as quat!o a.ost!as7 Tabela "7 Rela45o ent!e quanti"a"e "e .at$!ia "o NaOH e M8DOHE(0 1a!a estabelece!o 1e!centual "este Plti.o no leite "e .a8n$sia7A#$%&'a% Q(a)&*+a+e +e #a&,'*a+$ NaOH -#$l.Q(a)&*+a+e +e #a&,'*a+e M/-OH." -#$l.Pe'0e)&(al M/-OH." )$ le*&e+e #a/),%*a -1.! )0))KNN )0))(+( @0LJ" )0))+N@ )0))(L* M0MN2 )0))+@+ )0))(MM M0K)3 )0))+@@ )0))(MN M0+M453675"6 M0+@ M,+*a 6534.alculou*se a porcentagem mdia do hidr!"ido de magnsio na amostraDNXXNii ==BE F G,C= %$ des)io padro calculado D==NiiNX XSB& B ( (( F >,HH&CONCLUSO-onteF Valo!es encont!a"os e. aula 1!/tica "a "isci1lina "e qu3.ica anal3tica7Na1!/tica6oi utili;a"ooleite"e.a8n$sia=:illi1sque1ossui u.teo! "eM8DOHE("ea1!o?i.a"a.ente@O7 =a!a.ini.i;a!1oss3Beise!!os0 e1e!.i!ti!u.atitula45o co!!eta0 a"icionou9se u.a solu45o "e /ci"o clo!3"!ico e. e?cesso0 este !ea8eco. o M8DOHE(e. sus1ens5o0 neut!ali;an"o9o0 se8un"o a equa45o Q/ a1!esenta"aneste !elat,!io0 o que to!na a solu45o t!ans1a!ente e 1e!.ite a titula45o "o e?cesso "eHl at!aB$s "e u.a solu45o "e NaOH7A1,s !eali;a! a titula45o "e cinco al3quotas "e a1!o?i.a"a.ente (0) 8 "e leite"e .a8n$sia0 encont!ou9se as 1o!centa8ens "e M8DOHE( e. ca"a u.a "elas e ti!ou9se a .$"ia a!it.$tica e o "esBio 1a"!5o0 encont!an"o9se DM0+ R )0JEO "e M8DOHE( noleite "e .a8n$sia DBe! Tabela )(E7=o! 6i.0 o !esulta"o obti"o encont!a9se u. 1ouco 6o!a "a .a!8e. 1a!a o Balo!es1eci6ica"o "e M8DOHE( que "eBe conte! no leite "e .a8n$sia0 6ato este que 1o"e se!e?1lica"o "eBi"o ao te.1o e. que o .es.o 1e!.aneceu e. !e1ouso0 to!nan"o9seu. 1ouco .ais concent!a"o7 REFER8NCIA (I$$@, 0.2 .< Jest, 0. #.< %oller, K. L., .M$N.% (. M. O Fundamento de!u"m#$a Ana%"t#$a, 7d. Phomson, Prad. Ga ed. 9orte*americana, (o 5aulo, (5,;rasil, &>>Q. #2P$(, #. 2. ..