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GRAVEL ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 47-73 Porto Alegre Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC) Araujo R.S 1,3 ; Petermann R.M. 2 ; Klein A.H.F. 1,3,4 , Menezes J.T. 1,2 ; Sperb R.M. 5 & Gherardi D.F.M. 6 1 Laboratório de Oceanografia Geológica - UNIVALI/CTTMar ([email protected] ); 2 Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - UNIVALI/CTTMar; 3 Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental – MCTA – UNIVALI/CTTMar; 4 Bolsa de Produtividade – CNPq; 5 Laboratório de Computação Aplicada - G10 – UNIVALI/CTTMar; 6 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Coordenadoria de Observação da Terra, Divisão de Sensoriamento Remoto. RESUMO As cartas de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (cartas SAO) são ferramentas utilizadas para o planejamento de contingência e ações de resposta em caso de acidentes com óleo, bem como são requisito obrigatório para inúmeros processos de licenciamento ambiental. Para a confecção destas cartas, é necessário que se determine o índice de sensibilidade do litoral (ISL) para cada segmento da linha de costa. O índice é baseado nas características geomorfológicas referentes à exposição relativa à energia de ondas e marés, declividade do ambiente e granulometria. A classificação varia de 1, para ambientes menos sensíveis, até 10 para os setores mais sensíveis a um derramamento, como os manguezais. Este trabalho teve o objetivo de determinar o ISL dos segmentos do litoral norte e centro norte do estado de santa Catarina, a fim de integrar o Projeto Cartas SAO que está sendo desenvolvido para todo o litoral catarinense. O estudo dividiu o litoral em 125 segmentos, utilizando imagens de satélite LANDSAT 7 ETM+ e Cartas digitalizadas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e cobriu 824 quilômetros de linha de costa, desde a barra do rio Saí, no norte catarinense, até a praia de Mato Camboriú, no município de Itapema, em seis campanhas de campo realizadas durante os dias 10 e 30 de outubro de 2005. Os dados foram processados com softwares de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Do total classificado, 72,47% do litoral recebeu o índice de sensibilidade ISL_10 (manguezais, marismas e margens de rio vegetadas), mais concentrados na região da Baia da Babitonga e canais do Linguado e do Palmital, localizados na porção norte do estado, enquanto que o índice que teve menos destaque foi o ISL_7 (planícies de maré arenosas), com apenas 0,48% da área representada. O ISL_9 (planícies lodosas abrigadas) não foi encontrado neste estudo. ABSTRACT This paper describes the Littoral Sensitivity Index to oil-spill accidents for the north and north-central portions of the Santa Catarina coast – Brazil. The index attributes a growing scale of 1 to 10 to the segments of the coastline, according to its sensibility. The shoreline was divided into 125 segments, using satellite imagery, aerial photographs and digital charts. It covered about 824 kilometers, since Saí river mouth, at Itapoá city (on north), until Mato Camboriú beach, at Itapema city (on south). Data were collected during six field works, and processed by a geographic information system software. The results show that 72.47% (about 597.81 km) of the shore was classified with the top scale LSI 10 (mangroves, salt marshes and vegetated river-margins), especially at the north sector of the coast. The less expressive index found was LSI 7, with 0.48% (about 3.93 km) of the total. Some methodological changes were suggested to adapt the classification to better fit to the Brazilian coast. Palavras chave: petróleo, riscos costeiros, Sistema de Informações Geográficas (SIG).

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GRAVEL ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 47-73 Porto Alegre

Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC) Araujo R.S1,3; Petermann R.M.2; Klein A.H.F.1,3,4, Menezes J.T.1,2; Sperb R.M.5 & Gherardi D.F.M.6 1 Laboratório de Oceanografia Geológica - UNIVALI/CTTMar ([email protected]); 2 Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - UNIVALI/CTTMar; 3 Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental – MCTA – UNIVALI/CTTMar; 4 Bolsa de Produtividade – CNPq; 5 Laboratório de Computação Aplicada - G10 – UNIVALI/CTTMar; 6 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Coordenadoria de Observação da Terra, Divisão de Sensoriamento Remoto.

RESUMO As cartas de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (cartas SAO) são

ferramentas utilizadas para o planejamento de contingência e ações de resposta em caso de acidentes com óleo, bem como são requisito obrigatório para inúmeros processos de licenciamento ambiental. Para a confecção destas cartas, é necessário que se determine o índice de sensibilidade do litoral (ISL) para cada segmento da linha de costa. O índice é baseado nas características geomorfológicas referentes à exposição relativa à energia de ondas e marés, declividade do ambiente e granulometria. A classificação varia de 1, para ambientes menos sensíveis, até 10 para os setores mais sensíveis a um derramamento, como os manguezais. Este trabalho teve o objetivo de determinar o ISL dos segmentos do litoral norte e centro norte do estado de santa Catarina, a fim de integrar o Projeto Cartas SAO que está sendo desenvolvido para todo o litoral catarinense. O estudo dividiu o litoral em 125 segmentos, utilizando imagens de satélite LANDSAT 7 ETM+ e Cartas digitalizadas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e cobriu 824 quilômetros de linha de costa, desde a barra do rio Saí, no norte catarinense, até a praia de Mato Camboriú, no município de Itapema, em seis campanhas de campo realizadas durante os dias 10 e 30 de outubro de 2005. Os dados foram processados com softwares de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Do total classificado, 72,47% do litoral recebeu o índice de sensibilidade ISL_10 (manguezais, marismas e margens de rio vegetadas), mais concentrados na região da Baia da Babitonga e canais do Linguado e do Palmital, localizados na porção norte do estado, enquanto que o índice que teve menos destaque foi o ISL_7 (planícies de maré arenosas), com apenas 0,48% da área representada. O ISL_9 (planícies lodosas abrigadas) não foi encontrado neste estudo.

ABSTRACT

This paper describes the Littoral Sensitivity Index to oil-spill accidents for the north

and north-central portions of the Santa Catarina coast – Brazil. The index attributes a growing scale of 1 to 10 to the segments of the coastline, according to its sensibility. The shoreline was divided into 125 segments, using satellite imagery, aerial photographs and digital charts. It covered about 824 kilometers, since Saí river mouth, at Itapoá city (on north), until Mato Camboriú beach, at Itapema city (on south). Data were collected during six field works, and processed by a geographic information system software. The results show that 72.47% (about 597.81 km) of the shore was classified with the top scale LSI 10 (mangroves, salt marshes and vegetated river-margins), especially at the north sector of the coast. The less expressive index found was LSI 7, with 0.48% (about 3.93 km) of the total. Some methodological changes were suggested to adapt the classification to better fit to the Brazilian coast.

Palavras chave: petróleo, riscos costeiros, Sistema de Informações Geográficas (SIG).

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Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC)

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INTRODUÇÃO O petróleo traz grandes riscos para o

ambiente desde o processo de extração até o consumo, sendo que alguns dos piores danos são registrados durante o transporte e refino do combustível, quando podem ocorrer vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros.

Apesar do constante progresso da tecnologia de segurança operacional na exploração e no transporte de petróleo, o risco de acidentes ainda existe e os danos decorrentes, que podem ser ocasionados tanto pelo derrame quanto pelos procedimentos de limpeza, são ainda uma ameaça às áreas costeiras em todo o mundo (Alcântara & Santos, 2004). Fatos como a crescente demanda de petróleo pelos países industrializados têm aumentado o tráfego de petroleiros, elevando também o risco e a ocorrência de acidentes com estas embarcações.

A grandeza de um impacto se verifica pelo volume derramado, pelo ambiente atingido, condições atmosféricas do local e características físico-químicas do óleo. Assim sendo, diferentes habitats têm diferentes graus de sensibilidade a eventos de perturbação ambiental (EPA, 1999).

Com o objetivo de minimizar os impactos dos acidentes na zona costeira, estão sendo confeccionadas cartas de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (cartas SAO) para todo o litoral brasileiro, que deverão servir como ferramenta para o planejamento de contingência e ações de resposta aos incidentes de poluição por óleo. Estas cartas incluem as seguintes informações, segundo SQA/MMA (2004): (1) índice de sensibilidade do litoral (ISL), estabelecido com base no conhecimento das características geomorfológicas da costa (tipo de substrato, declividade do litoral e grau de exposição à energia de ondas e marés); (2) recursos biológicos sensíveis ao óleo, com informações ao nível de espécie; (3) atividades socioeconômicas que podem ser prejudicadas por derramamentos de óleo ou afetadas pelas ações de resposta; (4) informações relevantes às operações de resposta (estradas, aeroportos, rampas para barcos, atracadouros, padrões de

circulação das correntes marinhas), e (5) fontes potenciais de poluição.

O presente trabalho apresenta o ISL para os segmentos da costa norte e centro-norte do estado de Santa Catarina com base na metodologia presente no manual “Especificações e Normas Técnicas para Elaboração de Cartas SAO” publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, através de sua Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA/MMA, 2004).

ÁREA DE ESTUDO

O estudo compreendeu as regiões norte

e centro-norte catarinense, estendendo-se desde a divisa com o estado do Paraná ao norte (27º58’34.71’’S; 48º35’36.68’’W) até a praia de Mato Camboriú (27º04’02.00’’S; 48º35’35.01’’W), no município de Itapema, ao sul (Fig. 1).

Do ponto de vista geológico e geomorfológico, grande parte da região costeira de Santa Catarina é formada pelo embasamento granítico-gnáissico, atingindo a linha de costa na forma de escarpas e promontórios rochosos, o que confere uma característica bastante recortada ao litoral, com inúmeras reentrâncias, baías e enseadas. Associadas aos sistemas fluviais que desembocam no oceano, ocorrem planícies costeiras com formação sistemas de laguna/barreira e cordões litorâneos regressivos (Villwock, 1991).

A energia hidrodinâmica do litoral catarinense é dominada por ondulações provenientes de leste (período de 8s e altura média de 1,25 m) e sul (período de 12s e altura variando de 1,2 a 2 m), segundo Araujo et al. (2003).

A maré astronômica varia em torno de 0,8 m, sendo que a máxima pode atingir 1,2 m (Schettini et al., 1996). Os autores sugerem ainda que as marés meteorológicas exercem grande influência na dinâmica costeira regional, podendo elevar em 1 m as alturas das marés astronômicas.

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Araujo et al.

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Figura 1. Localização geográfica da área de estudo, mostrando o segmento inicial (SEG 001 – barra do rio Saí) e

o segmento final (SEG 125 – divisa de Balneário Camboriú e Itapema). METODOLOGIA

O mapeamento de sensibilidade

ambiental para derramamentos de óleo na zona costeira e marinha do Brasil originou-se quando o Ministério do Meio Ambiente, através da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA/MMA), publicou em 2004 o manual “Especificações e Normas Técnicas para Elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo”, no qual representou as principais feições do litoral brasileiro e seus respectivos índices de sensibilidade. Estas especificações foram baseadas nas normas internacionais editadas pela Organização Marítima Internacional (IMO) e pela “National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA”, adaptando-as para as características do litoral brasileiro (SQA/MMA, 2004).

AQUISIÇÃO DOS DADOS As características gerais dos ambientes

e alguns aspectos relevantes ao estudo (dados oceanográficos, geológicos, biológicos, químicos) foram obtidos em trabalhos anteriormente realizados na região (ex: Bortoluzzi, 1987; Petrobras, 2004; Schettini et al., 1996; Menezes & Klein, 1997; Menezes, 1999; Klein, 2000; Menezes et al., 2000; Benedet Filho, 2000; Miot da Silva, 2000, entre outros), para posterior preenchimento de planilhas confeccionadas com base na metodologia adotada.

Foram realizadas seis campanhas de campo durante os meses de outubro e novembro de 2005 para obtenção de dados complementares da área de estudo, fotografias representativas dos ambientes, verificação de rotas de acesso, condições de trafegabilidade e características geomorfológicas (tipo de substrato e declividade).

Para determinação dos ângulos de declividade da face da praia e da praia utilizou-

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se um clinômetro de nível (CST – modelo 17640), sendo este colocado na porção intermediária da zona de espraiamento (linha média entre a preamar e baixa-mar), e na região do pós-praia (base da duna), respectivamente. A largura do ambiente praial foi medida com uma trena, desde a base da duna frontal até a linha d’água, no momento da observação.

A granulometria foi obtida com uma escala de comparação sedimentar de campo, constituída de pequenas amostras de sedimentos com as diversas frações de grão, desde areia muito grossa (2,0 – 1,0 mm) até silte e argila (<0,062 mm), fornecida pelo Centro de Estudos Costeiros (CECO), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O tamanho médio de grão foi observado na zona de espraiamento, para se ter uma amostragem da zona de interação direta do óleo com o sedimento.

A localização dos pontos amostrais e as rotas de acesso aos segmentos foram registradas em coordenadas UTM, Datum planimétrico SAD – 69, com a utilização de um GPS portátil.

Em cada ponto de observação foram obtidas fotografias digitais com resolução de 4.1 Mpixels datadas, para melhor ilustração das características dos ambientes. GEOPROCESSAMENTO

Na fase inicial do estudo foi criado um

banco de dados com a utilização de um sistema de informações geográficas (SIG) baseado na plataforma ArcMap 8.3 (ESRI, 2002), plataforma esta também utilizada para confecção das cartas de sensibilidade ao derramamento de óleo (cartas SAO) (Fig. 2).

Para segmentação da linha de costa e identificação preliminar dos ambientes (praias, costões rochosos, manguezais) se fez uso de cartas topográficas digitalizadas em escala 1:50.000 disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como de fotografias aéreas das regiões, pertencentes ao acervo do Laboratório de Oceanografia Geológica do CTTMar/UNIVALI. Foi também utilizada uma imagem do sensor LANDSAT 7/ ETM+, de 02/09/2002 fornecida

pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), formada pela composição colorida das bandas 3, 4 e 5, com fusão da banda PAN.

Vale ressaltar que alguns segmentos previamente definidos por meio de geoprocessamento necessitaram de subdivisão quando verificados in situ, pois somente com a utilização das bases cartográficas e da imagem de satélite não foi possível a diferenciação de todas as características presentes no ambiente.

A classificação foi realizada no sentido de norte para sul, tendo sido considerado como segmento inicial o manguezal da barra do Rio Saí, município de Itapoá, e o segmento final o costão rochoso que separa a praia de Mato Camboriú da praia da Ilhota, já no município de Itapema. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram contabilizados 125 segmentos na área de estudo, abrangendo 824,87 km de linha de costa classificados, divididos em 11 cartas operacionais confeccionadas em escala de 1:50.000.

As informações dos segmentos e seus índices de sensibilidade estão apresentados na forma de quadros, juntamente com fotografias representativas de cada ambiente (quadros 1 a 9). Optou-se por este tipo de apresentação por se tratar de uma forma bastante ilustrativa e didática, permitindo rápida identificação das características do local caso seja necessária uma intervenção.

De modo geral, o índice com maior ocorrência foi o ISL 10 (manguezais, marismas e margens vegetadas), abrangendo 72,47% da área de estudo, cerca de 598 km, sendo a região norte do estado, principalmente a Baía da Babitonga em São Francisco do Sul, e os canais do Linguado e do Palmital na região costeira de Joinville, as porções da linha de costa que mais apresentaram este tipo de ambiente.

O índice de menor incidência registrado foi o ISL 7 (planície de maré arenosa exposta), com apenas 0,48% do total estudado, cerca de 4 km de extensão. A tabela 1 apresenta um resumo dos índices de sensibilidade encontrados.

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Figura 2. Figura representativa da disposição das cartas operacionais, mostrando um apanhado geral de

distribuição dos índices ao longo da área de estudo.

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Tabela 1. Representação do total de linha de costa (km), correspondente aos diversos ISL encontrados.

ISL Extensão (km) % da área de estudo ISL_1 32,74 3,97 ISL_2 4,66 0,56 ISL_3 45,47 5,51 ISL_4 99,78 12,10 ISL_5 2,01 0,24 ISL_6 13,01 1,58 ISL_7 3,93 0,48 ISL_8 25,46 3,09 ISL_9 0,00 0,00

ISL_10 597,81 72,47 TOTAL 824,87 100,00

Algumas regiões apresentaram grande

diversidade de ambientes e feições geomorfológicas, como as mostradas nas cartas de número 02 e 11, em São Francisco do Sul e em Balneário Camboriú, respectivamente. Nestas cartas puderam-se identificar praticamente todos os índices de sensibilidade propostos na metodologia. Este fato é de relevante importância porque são regiões bastante diversificadas e concentradas em áreas relativamente pequenas, que demandariam diferentes planos de contingência e ações de resposta caso fossem atingidas por derramamentos de óleo. São, portanto, regiões indicadas para o estabelecimento de bases de apoio permanentes e armazenamento de equipamentos de contenção e resposta. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Algumas características, relevantes à determinação do índice de sensibilidade, não constam nas planilhas de campo fornecidas pelo Ministério do Meio Ambiente, como por exemplo, a definição do estágio morfodinâmico das praias (refletivo, intermediário, dissipativo). Este aspecto é importante, pois em determinados momentos, a diferenciação do índice só se dá pela característica acima descrita. Exemplo disso se verifica em praias arenosas expostas com granulometria média e/ou fina, onde praias dissipativas que apresentam esta característica ficam com índice 3, enquanto que praias intermediárias de mesma granulometria ficam com índice 4.

Portanto, seguindo o princípio da precaução, nos casos em que não se pôde

determinar pela literatura os estágios morfodinâmicos, e nos casos de dúvida quanto à condição do segmento praial no momento da amostragem, estes foram considerados em estágio intermediário, para que o índice atribuído fosse o mais alto, e a sensibilidade local não fosse subestimada.

Da mesma forma, segmentos com mais de um ISL determinável foram considerados como tendo apenas o índice mais alto, como por exemplo, o segmento 004 na praia de Itapema do Norte, que foi considerada como planície de maré arenosa exposta (ISL 7) (ver segmento SF04 – carta operacional 01). Este segmento, porém, possui um pequeno afloramento rochoso em frente à praia que receberia um índice diferente (ISL 2), e uma porção mais ao sul do segmento com características de praia arenosa de areia fina dissipativa (ISL 3). Este princípio foi adotado para ambientes onde não se poderia, por questões operacionais ou em função da escala de trabalho adotada, fragmentar ainda mais a linha de costa para diferenciação dos segmentos. Nos demais casos foram feitas divisões maiores dos ambientes a fim de se registrar todos os índices possíveis.

Em estudos futuros, sugere-se uma adaptação da metodologia oficial para adequação com os ambientes da costa brasileira, como anexar nas planilhas outras informações importantes na determinação do ISL, como por exemplo, o estágio morfodinâmico da praia e grau de exposição dos ambientes, características importantes para diferenciação dos índices em determinadas situações.

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Quadro 1. Segmento 078 – Costão que divide São Miguel e Gravatá (ISL 1).

Nº do Segmento 080

Costão de alta declividade. Vista da praia de São Miguel. Foto Rafael Sangoi Araujo.

Código SCIT019_S

Descrição Costão rochoso

Denominação Local

Costão S.Miguel/Gravatá

Coordenadas (UTM) 736980; 7030681

Substrato Rocha fragmentada

Declividade Alta (>30º)

Exposição à Energia de Ondas Exposto

Arrebentação ***

Porção mais abrigada. Vista da praia do Gravatá. Foto Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda 0,50 – 1,00 m

Zona de surfe ***

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Percolação no substrato

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Turismo, pesca esportiva

ISL 1

Extensão (m) 673 Aspectos Operacionais

Difícil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 2. Segmento 021 – Costão que divide Figueiras e Paulas – São Francisco do Sul (ISL 2).

Nº do Segmento 021

Costão de baixa energia e declividade média. Vista sul. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCSF021_S

Descrição Costão rochoso

Denominação Local

Costão Figueiras/Paulas

Coordenadas (UTM) 737305; 7096667

Substrato Rocha fragmentada

Declividade Média (entre 5 e 30º)

Exposição à Energia de Ondas

Exposto, baixa energia

Arrebentação ***

Vista norte do costão. Presença de pequena quantidade de sedimento arenoso entre o substrato, proveniente das praias adjacentes. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda 0,25 – 0,50 m

Zona de surfe ***

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Percolação no substrato

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Turismo, pesca esportiva

ISL 2

Extensão (m) 277 Aspectos Operacionais

Fácil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 3. Segmento 097 – Praia Canto do Morcego – Itajaí (ISL 3).

Nº do Segmento 097

Praia dissipativa de baixa trafegabilidade e acesso difícil. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCIT032_S

Descrição Praia arenosa

Denominação Local Canto do Morcego

Coordenadas (UTM) 735851; 7019089

Substrato Areia média, rochas na praia

Declividade 3º

Exposição à Energia de Ondas Exposto

Arrebentação Deslizante

Detalhe da presença de rochas na areia. Acesso difícil na maré cheia. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda 0,25 – 0,50 m

Zona de surfe 30 m

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Sedimento e rochas na praia

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural Turismo, recreação

ISL 3

Extensão (m) 229 Aspectos Operacionais

Difícil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 4. Segmento 122 – Praia do Estaleirinho – Balneário Camboriú (ISL 4).

Nº do Segmento 122

Vista panorâmica da praia do Estaleirinho. Difícil acesso para veículos e equipamentos pesados. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCIT060_S

Descrição Praia arenosa

Denominação Local Estaleirinho

Coordenadas (UTM) 739308; 7005908

Substrato Areia grossa, média

Declividade 8º

Exposição à Energia de Ondas Exposto

Arrebentação mergulhante

Praia de sedimento grosseiro pouco compactado, com características intermediárias a reflectivas. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda 0,25 – 0,50 m

Zona de surfe 5 m

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Sedimento, vegetação de duna e rochas na praia

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Turismo, pesca esportiva, moradia

ISL 4

Extensão (m) 996 Aspectos Operacionais

Difícil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 5. Segmento 107 – Praia de Balneário Camboriú – barra sul (ISL 5).

Nº do Segmento 107

Vista junto ao molhe da barra sul, com características reflectivas e areia média com conchas. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCIT045_S

Descrição Praia arenosa com conchas

Denominação Local Barra sul

Coordenadas (UTM) 737544; 7010682

Substrato Areia média, fina,

fragmentos de conchas

Declividade 6º

Exposição à Energia de Ondas

Exposto, baixa energia

Arrebentação mergulhante

Detalhe dos fragmentos de conchas e clastos lamosos, com matéria orgânica presentes junto ao sedimento.

Altura de onda <0,25 m

Zona de surfe 1 m

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Percolação no sedimento e nos fragmentos de

concha

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Turismo, veraneio, pesca esportiva

ISL 5

Extensão (m) 1.934 Aspectos Operacionais

Fácil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 6. Segmento 084 – Molhes da barra do rio Itajaí-Açu - Itajaí (ISL 6).

Nº do Segmento 084

Molhes de estabilização. Alta energia. Vista do molhe de Navegantes. Foto Rafael Petermann.

Código SCIT023_S

Descrição Enrocamento exposto

Denominação Local

Molhes do rio Itajaí-Açu

Coordenadas (UTM) 734363; 7020900

Substrato Rochas fragmentadas

Declividade Alta (>30º)

Exposição à Energia de Ondas Exposto

Arrebentação ***

Molhe sul, junto à praia do Atalaia. Ambiente com menor energia. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda 0,50 a 1,00 m

Zona de surfe ***

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Percolação no substrato

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Molhes de estabilização da barra, acesso ao porto de Itajaí

ISL 6

Extensão (m) 5.566 Aspectos Operacionais

Fácil acesso; baixa trafegabilidade

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Araujo et al.

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Quadro 7. Segmento 027 – Praia do Forte – São Francisco do Sul (ISL 7).

Nº do Segmento 027

Terraço de baixa-mar com largura extensa e vegetação rasteira. Ambiente de baixa energia. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCSF027_S

Descrição Terraço de baixa-mar

Denominação Local Praia do Forte

Coordenadas (UTM) 746414; 7103433

Substrato Areia fina

Declividade 5º

Exposição à Energia de Ondas

Exposto, baixa energia

Arrebentação Deslizante

Detalhe para formação de poças de maré. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda <0,25 m

Zona de surfe 10 – 45 m

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Sedimento e vegetação

associada, poças de maré

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural Turismo, recreação

ISL 7

Extensão (m) 3.478 Aspectos Operacionais

Fácil acesso; boa trafegabilidade

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Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC)

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Quadro 8. Segmento 017 – Estruturas artificiais da praia do Mota – São Francisco do Sul (ISL 8).

Nº do Segmento 017

Muros de contenção da praia do Mota, no centro histórico de São Francisco do Sul. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCSF017_S

Descrição Estrutura artificial

Denominação Local Praia do Mota

Coordenadas (UTM) 735780; 7095379

Substrato Muros, concreto, enrocamentos

Declividade Alta (>30º)

Exposição à Energia de Ondas Abrigado

Arrebentação ***

Estruturas próximas ao terminal portuário de São Francisco do Sul. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda ***

Zona de surfe ***

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Percolação nas estruturas artificiais

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural

Turismo, comunidade local, terminal portuário

ISL 8

Extensão (m) 3925 Aspectos Operacionais

Fácil acesso; baixa trafegabilidade

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Quadro 9. Segmento 014 – Manguezal do Canal do Palmital – São Francisco do Sul (ISL 10).

Nº do Segmento 014

Ambiente abrigado com vegetação em bom estado de conservação. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Código SCSF014_S

Descrição Mangue, marisma

Denominação Local Canal do palmital

Coordenadas (UTM) 724316; 7097773

Substrato Areia fina, lama

Declividade Média (entre 5º e 30º)

Exposição à Energia de Ondas Abrigado

Arrebentação ***

Porção do segmento acessível apenas por mar. Foto: Rafael Sangoi Araujo.

Altura de onda ***

Zona de surfe ***

Armadilhas Potenciais para o

Óleo

Sedimento e vegetação associada

Uso Socioeconômico/

Histórico/ Cultural Pesca artesanal

ISL 10

Extensão (m) 260.572 Aspectos Operacionais

Difícil acesso; sem trafegabilidade

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Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC)

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AGRADECIMENTOS Este trabalho é uma contribuição ao

projeto “Organização do Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Sedimentar Marinha de Santos, desenvolvido com recursos do CNPq (processo nº 403756/04-9). Os autores agradecem ao CTTMar/UNIVALI pela infra-estrutura e recursos disponibilizados, bem como a todos que colaboraram para a realização deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCÂNTARA, E.H. & SANTOS, M.C.F.V. 2004.

Mapeamento de Áreas de Sensibilidade Ambiental para a Prevenção de Impactos Ambientais de Derrames de Óleo nos Manguezais Próximos à Área do Porto do Itaquí. São Luís, MA. Relatório de pesquisa. Programa institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica/UFMA/CNPq.

ARAUJO, C.E.S.; FRANCO, D.; MELO, E. & PIMENTA, F. 2003. Wave Regime Characteristics of the Southern Brazilian Coast. Proceedings…, Sixth International Conference on Coastal and Port Engineering in Developing Countries, COPEDEC VI, Colombo, Sri Lanka. pp 15.

BENEDET FILHO, L. 2000. Morfodinâmica de Praias de Enseada: Um Estudo do Comportamento dos Processos de Rotação Praial. Curso de Oceanografia, UNIVALI, Itajaí. Monografia de Conclusão de Curso. 98p.

BORTOLUZZI, C.A. 1987. Estudo da Viabilidade Técnica para Reabertura do Canal do Linguado e Fixação de sua Barra. Atlas: Simpósio Sul Brasileiro de Geologia. Curitiba. SBG, v.1, pp. 11-20.

ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (EPA). 1999. Understanding Oil Spill and Oil Spill Response. Office of Remedy and Remedial Response, US Environmental Protection Agency (OSWER 9200.5-104A). 48p.

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MENEZES, J.T. & KLEIN, A.H.F. 1997. Variações Morfologicas das Praias do Litoral Centro Norte do Estado de Santa Catarina: Resultados Preliminaries. Anais..., X Semana Nacional De Oceanografia, Itajaí.

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SCHETTINI, C.A.F.; CARVALHO, J.L.B. & JABOR, P. 1996. Comparative Hydrology and Suspended Matter Distribution of Four Estuaries in Santa Catarina State – Southern Brazil. In: Anais…, Workshop on Comparativestudies of Temperate Coast Estuaries. Bahia Blanca.

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VILLWOCK, J.A. 1991. Costa Brasileira: Geologia e Evolução. Porto Alegre: CECO-IG-UFRGS.

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ANEXO 1: Cartas Operacionais em Escala 1:50.000.

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para as Regiões Norte e Cenntro-Norte da Costa de Sannta Catarina (SC)

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