Determinao do coeficiente de viscosidade de um lquido

Castanho,T. S .(1); Circero,J. R .(1); Schmidt, S .(1).(1)

Universidade Estadual de Ponta Grossa, Setor de Cincias Exatas e Naturais, Departamento de Qumica, Licenciatura em Qumica

Resumo: Esse relatrio relata a viscosidade de um liquido em um viscosmetro de ostwald. A resistncia ao escoamento apresentada por um lquido chamada de viscosidade. Os lquidos com baixa viscosidade so finos e fluem com facilidade. Os lquidos com alta viscosidade so grossos e pegajosos. Palavras chave: Mistura, volume parcial molar.

I. INTRODUO Denomina-se viscosidade a resistncia que um fluido apresenta para escoar de uma parte continua do mesmo. O coeficiente de viscosidade a fora necessria por unidade de rea para manter uma diferena de velocidade entre dois planos paralelos do lquido, distanciados de um centmetro (RANGEL,1999). A viscosidade dos lquidos vem do atrito interno, isto , das foras de coeso entre molculas relativamente juntas. Desta maneira, enquanto que a viscosidade dos gases cresce com o aumento da temperatura, nos lquidos ocorre o oposto. Com o aumento da temperatura, aumenta a energia cintica mdia das molculas, diminui (em mdia) o intervalo de tempo que as molculas passam umas junto das outras, menos efetivas se tornam as foras intermoleculares e menor a viscosidade (.ufsm.br,20007). A viscosidade de um lquido mede a resistncia interna oferecida ao movimento relativo das diferentes partes desse lquido (resistncia ao fluxo).

Conhecer e controlar essa propriedade muito importante na formulao e preparao de emulses, cremes, gis, solues etc (ufsm.br). O viscosmetro de Oswald, permite uma determinao simples do coeficiente de viscosidade a partir de uma substncia padro. Neste caso as medidas de viscosidade so feitas por comparao entre o tempo na vazo do fludo de viscosidade conhecida, geralmente gua, e o de um fludo de viscosidade desconhecida (ufsm.br). Lquidos diferentes possuem propriedades diferentes. Uma dessaspropriedades a viscosidade, a resistncia do lquido ao escoamento. gua, leite e suco de frutas so comparativamente finos e fluem com mais faclidade que lquidos mais espessos e viscosos, como mel, xarope de milho, xampu ou sabonete lquido (seed.slb.com). Os lquidos, assim como os gases, so considerados fluidos, isto , "que podem fluir". Uma de suas principais caractersticas no possurem formas prprias (como acontece com os slidos), tendendo sempre a assumir a forma do recipiente que os contm. Um lquido ideal no oferece qualquer resistncia a uma eventual mudana de forma. Nos lquidos reais, entretanto a situao outra. A viscosidade, inexistente no lquido ideal, esta presente em qualquer lquido real. E, devido a essa viscosidade, em qualquer lquido real existe uma certa resistncia s mudanas de forma e ao movimento de qualquer poro do lquido (r.geocities.com). Quando um lquido se desloca ao longo de um conduto, seu comportamento depende do tipo de regime de movimento. O caso mais simples o que se refere ao regime lamelar, caracterizado pelo fato de que a velocidade, a vazo e a presso, para todos os pontos do conduto, no dependem do tempo. Em tais condies, as molculas do lquido percorrem trajetrias regulares: o caminho de uma molcula exatamente aquele da molcula que a precedeu e ser o caminho da molcula posterior. O regime turbulento caracterizado pelo escoamento violento e irregular. Um exemplo o deslocamento de um barco de corrida, em alta velocidade (r.geocities.com). O efeito da temperatura sobre o coeficiente de viscosidade de um fludo

difere notadamente segundo o estado fsico (lquido ou gs). Nos gases, a viscosidade aumenta com a temperatura, mas nos lquidos diminui marcadamente com a elevao da temperatura enquanto que a fluidez aumenta (.ufsm.brp). O objetivo deste artigo foi determinar a viscosidade de alguns liqudos. I.Procedimento experimental Primeiramente colocou-se, em um viscosmetro limpo e seco, 15 ml de de gua, com o auxilio de uma pipeta, ento com um cronmetro marcou o tempo de escoamento, durante trs vezes e ento fez-se uma media dos dois tempos. Utilizou para a gua um viscosmetro de 300 micro. Realizou o mesmo procedimento para o lcool etlico com um viscosmetro de 100 micro, para o hexano com 150 micro e para o leite com300 micro. O material utilizado foi: Viscosmetro gua lcool etlico Cronmetro Pipetadores Pipeta leite Hexano

III. RESULTADOS E DISCUSSO Para os lquidos em estudo obteve-se mdias:

lquido gua lcool etlico Hexano Leite

Altura do viscosmetro (m) 0,070 0,075 0,070 0,075

Dimetro do capilar (viscosmetro) 300 100 150 300

Tempo (mdia) 06s e 55ms 01min e 59s 21s e 73ms 10s e 34ms

lquido gua lcool etlico Hexano Leite

Densidade (g/cm3) 1,00 0,79 0,66 1032

Coeficiente de viscosidade 9,8.10-15 1,22.10-13 1,88.10-14 1,47.10-11

De acordo com a literatura, o lcool teria menor viscosidade que a gua e o leite maior viscosidade que a gua. Quanto mais viscosa a massa, mais difcil de fluir e maior o seu coeficiente de viscosidade. Percebeu-se neste experimento que quanto maior for viscosidade de uma substncia mais tempo esta leva para escoar no interior do tubo capilar. O coeficiente de viscosidade de uma determinada substncia depende: altura do viscosmetro, volume utilizado, dimetro do capilar, densidade das substncias, tempo de escoamento.

IV- CONCLUSO A viscosidade de um lquido mede a resistncia interna oferecida ao movimento relativo das diferentes partes desse lquido (resistncia ao fluxo). Conclui-se tambm que quanto mais viscosa a massa, mais difcil de fluir e maior o seu coeficiente de viscosidade.

V. REFERNCIA BIBLIOGRFICA

ATKINS, P.W. Fsico-Qumica. 6ed. Rio de Janeiro, Editora LTC, 1999. 120 122p. Disponvel em www..ufsm.br,, acesso em 02 de junho de 2007. Disponvel em www. r.geocities.com, acesso em 02 de junho de 2007. Disponvel em www. seed.slb.com, acesso em 02 de junho de 2007. RANGEL,R,N, Prticas de fsica-qumica, editora edgard bluche, 2edio, p.7.