detalhes de uma doce seda

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First story of many in my future e-book

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  • Detalhes de uma doce seda Capitulo 1

    PORQUE TUDO SO DETALHES...

    Por: Bruno Macedo

    Porque tudo so detalhes e nunca tudo igual duas vezes...doce sim sempre e sedoso como quando somos novos apreciamos cada cantinho daquele cobertor que teimamos em percorrer com as nossas mos...

    Ele no sabia porque mas novamente o seu corao bombeava tudo o que tinha, e enquanto que os seus braos estavam com toda a fora

    do mundo, as suas pernas tremiam e a respirao no existia.Saber amar uma mulher? Ah! Saber fazer amor ahah! Fazer amor?! Faz-

    se? Com o qu? Farinha e Ovos?. A conversa estava acesa na varanda em Cascais, Saber saborear o amor isso sim, porque o fazer acho que

    at os bichinhos o sabem. Mas saber saborear a arte dos loucos que por ele se deixam viciar e inundar de doce parvoce. E foi aqui o incio

    de um ciclo da minha vida onde comecei a falar do que nunca pensara falar.

    Era o fim de outro perodo de vida, de um amargo de boca que iria perdurar, mas que me iria moldar como tudo o resto. Foi aqui que

    iniciei o meu debate comigo e com amigos sobre o Saber o que so detalhes de uma doce seda.

    Humm e o que so? Bem no sei explicar assim como se se tratasse

    de uma conversa de autocarromas acho que consigo fazer sentir o nzito na barriga e criar o humhum quando digo que chegar e olhar

    cada centmetro dela como se fosse um quilmetro, cada poro uma

    paragem, cada pestana um adorno, cada brilho de luz uma gota de gua de chuveiro.

    No vale a pena irritar cada palavra que apenas gasta o tempo... Dizer

    tudo e pensar no resto...At.... at os olhos me trarem e olhar apenas e s para os detalhes... olhos? Lbios? Nunca o mesmo, nunca so

    iguais.

    Depois... Depois h um passo em frente e ela d um atrs como se

    alguma vez eu a fosse atacar?! Mas o passo outro... ela olha para o

    http://photos1.blogger.com/blogger/3179/3703/1600/satin_burgundy.jpg

  • Detalhes de uma doce seda Capitulo 1

    ombro e eu vejo os cabelos carem...todos....numa harmonia

    harpiana...que escadeia um movimento e o passa a cmara lenta para mim....

    A ala mexeu-se... Essa viso deveria determinar a palavra sexy...pois um ombro nu vale muitas vezes mais que todos os poemas de

    beleza...pois ele revela tudo e mostra nada...

    Ela levanta a ala e ergue os olhos. Fico parado, quieto, a tremer de uma repreenso por um crime que no cometi, mas ao invs ela

    estende o brao e eu percorro-o com os olhos at ponta das unhas

    que me tocam no peito. Tremo enquanto o Mundo para e levanto eu agora a cabea e fixo-me nuns olhos mais calmos, mas confiantes,

    numa espcie de felino que j me conquistou e agora s me resta deixar ir. Mas deveria ser eu a liderar, era suposto ser eu a

    avanarno era?

    Ela desliza a mo at s covinhas dos meus lombares onde j sentia os msculos a tremer mas no de frio e puxa-me sem fazer fora. E

    ficamos a cms...parados apenas pela outra palma dela que ao mesmo tempo que me agarra me impede de a beijar... apenas para me fazer

    ceder a qualquer pedido, ordem ou tentao. o culminar do ser

    feminino, a respirao ofegante e no entanto trata-se de um ar que ningum roubou.

    Os detalhes acumulam-se e h um beijo forte e rpido, sem sabor pois

    nenhum est ainda em si, afastamos a cabea e ela olha para o lado como se um crime cometesse, mas no crime e ela sabe-o, o corpo

    que fala mais alto e a comea a nica dana que no se pratica, no se ensina, no se aprende e no se v....a de dois corpos falarem sem

    quase se tocarem e no entanto parece que se conhecem desde que se deveriam conhecer.

    Logo aps este tempo que no consigo contar, vem mais uma descrio do que saber a amor...saber o que uma boca num pescoo envolto

    em vibrao calma mas viva, saber o que sentir os lbios tocarem a pele e ouvir um gemer...um gemer que antecede uma inspirao

    sfrega, uma falta de ar e um arranhar nas costas, mesmo que suave acrescido de um agarrar de sede...

    Sim uma mordida, mas no do ou magoa, doce e possessiva, que transforma um beijo numa seringa, carregada do que h de mais

    emotivo e forte no ser humano, no que nos liga, nos pode separar, fazer querer viver, fazer mudar...um beijo mordiscado que tem este

    poder de transformar um momento de prazer em um momento de fazer Amar.

  • Detalhes de uma doce seda Capitulo 1

    A seguir... a seguir ver um pescoo que depois de mordido se revira

    para ti e o olhar outro... sedento. quase carnal e sensvel a tudo e insensvel ao resto.

    Fico impvido e percebo que nunca seremos iguais a elas... Somos fsicos e elas emocionais... Sabemos colocar peas mas elas sabem

    jogar...e a comeam mais segundos de puro prazer visual...Ela sabe que estou preso e diverte-se com a minha loucura, no me

    importodeixo-me ver os cabelos carem ao detalhe quando me afasto do pescoo... e quando a fera que estava dominada vem ao de

    cima...ela passa a dominar, o que sempre dominou desde o primeiro segundo em que a vi e ela me olhou.

    Autor: Bruno Macedo

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