destinos 7 outubro 17 pdf

>POR CÁ

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>EXPERIÊNCIA

Ano 1 | Nº 17 | Quinzenal | 7 a 20 de outubro de 2015 | Diretor : José Luís Elias

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VÁ COM O DESTINOS E A ALTO ASTRAL AO FIM DE ANO NA BAHIA

PASSATEMPO VÁ COM O DESTINOS E A ALTO ASTRAL AO FIM DE ANO NA BAHIA

2 7 a 20 de outubro de 2015

Administrador: Gracinda AlvesDiretor: José Luís EliasProprietário e editor: SOGAE Editora, Lda.NIPC: 504 651 757Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa

Telefone: +351 213 929 640Email geral: [email protected] Email redação: [email protected] Inscrição na E.R.C.: 126614Depósito legal: 386 719 / 15Tiragem: 12.000 exemplaresPeriodicidade: quinzenal (à quarta-feira)

Distribuição: VASPImpressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 CacémTel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004Departamento Comercial: [email protected]

Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Maria Morgado, Sara Cunha Ferreira, Sofia Soares Carraca, Vasco Ricardo (design)

ficha técnica

No passado dia 22 de setembro concluímos o PASSATEMPO “Vá com o destinos ao Empress da Pullmantur” com a visita ao navio que esteve durante algumas horas em Lisboa, antes de rumar ao mar Mediterrânico. A visita que realizámos com os leitores do destinos foi uma jornada de convívio que nos possibilitou conhecer a preferência dos nossos convidados em termos de destinos de férias e receber algumas sugestões sobre reportagens a publicar.

Os leitores que nos acompanham com regularidade sabem que temos vindo a promover o PASSATEMPO “Vá com o destinos ao fim de ano em Salvador da Bahia” que se prolonga no tempo. Para participar basta enviarem-nos os vossos textos e fotos para o email [email protected] até 30 de novembro. Lembramos que tanto o texto como as duas fotos devem retratar as vossas últimas férias. O autor do melhor conjunto será convidado da agência de viagens Alto Astral para ir no voo especial de fim de ano da Hi Fly para Salvador da Bahia e ficar alojado no Hotel Vila Galé Salvador. O regulamento pode ser consultado em www.facebook.com/jornalDestinos.

Esta é uma edição que podemos considerar bem europeia. Os nossos repórteres andaram por Zurique, Berlim e Pilsen, na República Checa, para lhe contarem o que pode ver, onde dormir e o que comer, e deixarem algumas dicas sempre úteis quando se viaja. São três opções para passar dois ou três dias longe do nosso “cantinho”, mas se a sua disposição é para “folia e calor”, então sugerimos, na nossa agenda, o Carnatal em Natal, cidade do nordeste brasileiro onde vai acontecer um carnaval fora de época.

Por cá andámos pelo norte do país e o Parque Natural da Peneda-Gerês foi a nossa escolha para uns dias de tranquilidade ou de muitas aventuras e adrenalina, sempre em contato com a natureza. O verão e as férias mais longas já passaram por isso é tempo de sugerirmos lugares onde pode fazer uma pausa, ou simplesmente ir passar um dia, como é o caso da Feira da Golegã onde o cavalo é rei da festa.

Estamos a aproximar-nos a passos largos do final de ano e o destinos vai apresentar um conjunto vasto de sugestões para esta época. Fique atento.

José Luís Elias

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e nota de abertura

Uma edição europeia

www.facebook.com/jornalDestinos

PASSATEMPO

destinos levou leitores ao Empress da PullmanturFoi no passado dia 22 de setembro que os vencedores do

Passatempo “Vá com o destinos ao Empress da Pullmantur” embarcaram nesse navio, passearam pelo seu interior, conheceram as suas peculiaridades e apreciaram um almoço

a bordo. Acompanhados, claro, pelo destinos.Foi uma manhã diferente aquela em que conhecemos este navio clássico. Às 10h30 no Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia, em Lisboa, foi o “Todos a Bordo!”, a hora de embarque. Passadas as formalidades, e já com um souvenir em forma de cartão de identificação ao pescoço, começa a visita.Não sem antes ter sido distribuído o Diário de Bordo. Quatro páginas com o recheadíssimo programa que o navio tinha reservado para esse dia. Programas estes que são postos diariamente nos camarotes dos cruzeiristas, sendo diferentes de dia para dia.Conheceram-se os variados tipos de camarote, as confortáveis zonas comuns, das quais uma biblioteca com livros em português, inglês e espanhol, o Spa del Mar com os seus diversos rituais, o

ginásio, o Guppy Club para os mais novos, as piscinas e zona exterior, com sua parede de escalada que quase parece cair sobre o mar, o Casino e o Salão de Espetáculos.O entretenimento a bordo do Empress, tal como nos mostra o Diário de Bordo, é completo. A simpática equipa de entretenimento esforça-se por proporcionar o maior conforto possível aos viajantes, com muito por onde escolher. E é no Salão que decorrem os encantadores espetáculos, o dessa noite seria o Broadway show “Quartier Latin”.A visita terminou num dos dois restaurantes do navio. O Miramar é para as refeições à la carte e o restaurante buffet foi aquele que nos acolheu para o almoço, com um leque de pratos quentes e frios e sobremesas.As horas são bem passadas e quando chega às 14h30, tempo de desembarque, nem nos demos conta do tempo que voou. É por corredores com obras de Chagall e Dalí, entre outros, que nos dirigimos à saída e nos despedimos do navio, cuja madrinha é Gloria Estefan - o Empress da Pullmantur.

VISITA E ALMOÇO NO NAVIO EMPRESS

37 a 20 de outubro de 2015

PASSATEMPOCONTE-NOS AS SUAS FÉRIASUma semana de férias para uma

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COM O APOIO:

> Os interessados em participar devem enviar-nos um texto sobre as suas últimas férias, acompanhado de duas fotografias com fator humano. O autor do melhor conjunto de texto e fotos recebe uma semana de férias para uma pessoa em Salvador da Bahia.

> Inclui voo especial Lisboa – Salvador, alojamento no Hotel Vila Galé Salvador (só dormida), transferes e seguro de viagem.

> A viagem terá partida de Lisboa a 26 ou 28 de dezembro de 2015.

> A escolha do melhor conjunto de texto e fotos é da responsabilidade da equipa do jornal destinos e dos patrocinadores do passatempo.

> Os textos e fotos deverão ser enviados por email para o endereço [email protected] até dia 30 de novembro e o vencedor será conhecido até dia 11 de dezembro.

> O jornal destinos fica autorizado a publicar os textos e fotos que lhe sejam enviados para este passatempo.

> O regulamento do passatempo estará acessível a partir de dia 27 de agosto (quinta-feira) na página de Facebook do jornal destinos, em www.facebook.com/jornalDestinos.


A norte de Portugal existe uma região que conserva para além de um dos ecossistemas mais fascinantes da Europa, uma centena de pequenas vilas e aldeias de pedra que nem o tempo e nem o homem modificaram. Falamos do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Texto: Fernando Borges

Peneda-Gerês

Foi criado em 1971 e desde então, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, tem ajudado a preservar não só um conjunto singular de ecossistemas, mas também um modo

de vida em perigo de extinção, o de algumas das mais antigas vilas e aldeias de Portugal. E fica bem lá em cima, no extremo norte do país.Quando lá chegamos, a primeira imagem que se apodera de nós é de que estamos rodeados de deslumbrantes “florestas de granito” que se elevam acima de uma “muralha” verde, de sobreiros e carvalhos.Percorrendo esses caminhos de puro fascínio e beleza, por vezes somos invadidos por outras imagens e realidades que nos deixam igualmente surpreendidos e fascinados. É que no meio dessas “florestas de granito” e “muralhas” de verde aparecem, quase como que saídas de um belo livro de contos, outra das grandes atrações do Parque. São as pequenas casas de pedra, também ela

negra, que desde o século XII mudaram a paisagem de toda esta região. Mudaram e ofereceram-lhe um novo encanto.Pelas ruas empedradas de paralelepípedos, também eles negros, passeiam-se silenciosamente gentes e animais, que ainda praticam a transumância. Não só do gado, mas mesmo entre populações inteiras. Entre duas aldeias distantes, por intermináveis vales e encostas, entre as montanhas da Serra da Peneda e outras montanhas e vales cortados por um rio, durante o inverno ou o verão.Esta é uma terra virgem e abrupta, uma terra que em todos os momentos recebe quem a visita de uma forma que faz prometer um regresso e desafia a novas descobertas. Quem sabe a um encontro com algum javali ou lobo, veado ou texugo, ou mais perto dos rios e lagoas com alguma lontra, marta ou tourão. Ou, ao olhar o céu, ver planar uma águia-real que, apesar de rara, persiste na vigilância

das alturas do Gerês. Ou para fazer uma festa no pelo de um Castro Laboreiro, cão nativo da Serra do Soajo, enquanto este guarda ovelhas e cabras, sem deixar de estar atento ao percorrer dos pastos de algum boi barrosão que aqui tem o seu paraíso.

POR ENTRE O FRESCO SABOR DAS ÁGUAS

E enquanto tudo isto são hipóteses que facilmente poderão acontecer, nos vales do Gerês passeia-se em família ou em grupos o garrano, um cavalo que apesar dos sucessivos cruzamentos que suportou ao longo dos séculos continua a ser um representante longínquo da fauna glacial e que aqui continua a ter o espaço certo para viver em liberdade.Sensação esta de liberdade que rapidamente se apodera de quem visita e percorre este mundo fascinante que se alonga em ferradura por cerca de

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PORTUGAL FEITO DE PEDRA E MIL ENCANTOS

72 mil hectares e engloba territórios dos concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre, as serras do Gerês, Soajo, Amarela e Peneda e os planaltos da Mourela e de Castro Laboreiro, oferecendo a frescura que emana das águas dos rios Lima, Homem, Castro Laboreiro e Cávado, que atravessam e retalham este território.Percorrer estas montanhas, vales e rios, os seus habitats naturais, a diversidade da paisagem e a sua riqueza cultural, muros, levadas, calçadas, pontões, espigueiros, moinhos, abrigos de pastor e tudo o que está entre montanhas, vales e albufeiras é algo que nos enche a alma. É o encanto e a atração natural da grandeza e do silêncio. E são as lendas.Lendas que são também um legado que o Homem aqui tem deixado ao longo dos séculos, muitas delas testemunhadas por vestígios megalíticos, célticos, romanos, medievais… Uma curva aqui e uma curva ali por entre os penhascos e precipícios gritantes da magnífica paisagem da Peneda-Gerês e sempre a encontrar uma aldeia, uma ponte, uma cabana de pastor, um muro que separa um pomar do outro, uma vinha da outra, um espigueiro, um boi barrosão


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Peneda-GerêsPORTUGAL FEITO DE PEDRA E MIL ENCANTOS

Às nove da manhã de uma segunda-feira lá estava eu, numa das margens do Rio Minho, a dois passos de Melgaço, esta que é considerada a capital ibérica do rafting, para a minha primeira vivência radical neste rio de um conjunto a que me propunha.Como as saudades eram muitas, o rafting foi a primeira opção. A de percorrer os rápidos e ultrapassar todos os obstáculos que o rio tinha guardado para mim e outros sete que me acompanhavam num pneumático. E de outros que tinham optado pelo eco-rafting, proporcionando uma experiência única de contacto com a natureza, aliando à prática de um desporto-aventura o prazer da descoberta de um eco-sistema tão importante como o do rio Minho.Pela tarde, ainda pensei em algo mais tranquilo, como o de realizar um cruzeiro pelo rio Minho em águas galegas a bordo de um luxuoso catamarã que permitiria desfrutar de toda a tranquilidade que o rio transmite. Mas não, o corpo pedia mais adrenalina e apostei em algo diferente. E esse algo chama-se hidrospeed.Com o corpo deitado numa prancha parecida com um trenó, capacete e barbatanas a funcionar como leme, rapidamente se ganhou velocidade, num contacto direto e constante com a água, desviando-me de obstáculos que a cada momento surgiam entre as ondas formadas pelos rápidos e correntes mais fortes que me envolviam completamente.No regresso à base das operações da Melgaço Radical, a empresa que organiza todas estas atividades, ainda pensei dar continuidade a estas vivências. Mas já chegava de “massajar” o corpo com as águas do rio Minho, e a barriga começava

que caminha ao longo da estrada ou um qualquer pormenor que iremos relatar num qualquer encontro de amigos.Momentos que muitas vezes nos deixam extasiados, momentos muitas vezes marcados pelo silêncio aqui e ali entrecortado pelo som tranquilo das águas dos rios que rasgam montes e vales, ou pelas que ruidosamente caem por uma das muitas cascatas escondidas entre os profundos verdes que preenchem uma natureza deslumbrante. Como a Cascata

do Arado, ali bem perto da aldeia da Ermida, de águas transparentes que chegam após se divertirem entre obstáculos formados por enormes pedras e outras “brincadeiras” na Natureza.

PENEDA-GERÊS, TAMBÉM UM MUNDO RADICAL

Mas engana-se quem pensa que o Parque Nacional da Peneda-Gerês é apenas uma região de belíssimas paisagens, de serras,

vales e rios que encantam qualquer um, de vilas e aldeias que contam a história do tempo e da História. Que é uma região que apela somente à tranquilidade, que é unicamente um belo poema ao bucólico. Não, a Peneda-Gerês é igualmente uma região que desafia os mais audazes a conhecê-la e a descobri-la de uma forma mais radical, oferecendo a sua natureza inigualável condições para o fazer a sós, com um grupo de amigos ou em família. Por água, terra e ar.E foi também por isto saber que fui ao encontro deste parque. Queria viver estas experiências. Se possível todas. Iniciar-me em algumas e reviver outras.

VINHO ALVARINHO, UMA ODISSEIA DE GENUINIDADENa Peneda-Gerês existe uma terra acolhedora e de belos cenários naturais, Melgaço. E pronunciar o seu nome ou ouvi-lo é estar forçosamente a falar de vinhos, em especial do Vinho Verde, pois é aqui, nas terras que a envolvem, que a casta rainha dos vinhos verdes tem o seu reino. O Alvarinho.Produzido a partir de uvas colhidas manualmente e cuidadosamente selecionadas, todo o seu processo produtivo é imaculado, numa odisseia interminável pela perfeição para chegar à mesa com a delicada frescura que lhe é tão peculiar.Mas também porque razões naturais de microclima e solo fizeram desta sub-região não só o berço, mas também o solar do Alvarinho, proporcionando a este vinho uma elevada tipicidade e genuinidade.Ao entrar pelas portas do concelho, vindo de Monção ou de Espanha, podem-se apreciar as vinhas desta casta, plantadas em magníficos anfiteatros, situados a meia encosta, num microclima único, protegido pelas montanhas de Portugal e Espanha.E se por aqui passar em setembro, por certo ficará impressionado por um acontecimento que leva nesta altura do ano milhares de pessoas a esta região, as vindimas. Acontecimento que é impossível de descrever. É só ver… e vindimar!

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<a exigir algo como um cabrito assado no forno e um fresco Alvarinho.A promessa estava feita, a de regressar no dia seguinte. E à mesma hora lá estava eu pronto para um encontro com as águas que atravessam a Peneda-Gerês, desta vez as do rio Castro Laboreiro, para mais um dia de emoções fortes.Uma manhã que seria dedicada à canoagem, com um “cheirinho” em águas bravas, enquanto à tarde, já com o corpo feito a estas aventuras e já no Rio do Arado, a opção passou pelo canyoning. Foi o descer de rios e riachos de montanha em zonas de gargantas (canyons) ou desfiladeiros, sem recurso a qualquer tipo de embarcação, recorrendo a técnicas próprias do alpinismo. Mais uma experiência de vida a juntar a muitas outras e que ganhou mais um entusiasta.

PELOS CAMINHOS E TRILHOS DO TEMPO

Enquanto uns se “molham”, em terra são as deslocações pedestres por caminhos

e trilhos passando por uma série de lugares onde a influência de homem sobre a natureza se reduz ao mínimo, proporcionando assim um contacto íntimo com a flora, a fauna, geologia e beleza paisagística que nos rodeia que dominam as propostas apresentadas pela Melgaço Radical.Caminhar ao encontro dos vestígios megalíticos espalhados um pouco por todo o território, ir por caminhos que remontam à idade média e que por vezes atravessam frondosos bosques, ribeiros e regatos de água cristalina, ou percorrer trilhos interpretativos que se desenvolvem ao longo dos principais lugares da freguesia de Lamas de Mouro, de Castro Laboreiro ou do Curro da Velha.Locais que continuam teimosamente a manter um estilo de vida que nos faz viajar no tempo, também eles símbolo da harmonia entre o Homem e a Natureza, numa partilha permanente de atividades e sentimentos das gentes aliada à natureza das inóspitas montanhas de granito moldadas pelo tempo.>

COMO IRDe Lisboa ao Parque Nacional da Peneda-Gerês são cerca de 416 quilómetros. O caminho mais prático é seguir pela A1 e depois A3 na direção Viana do Castelo para entrar na IC28 até Entre Ambos-os-Rios, uma das portas do Parque. A partir do Porto são 107 quilómetros, devendo percorrer a mesma A3 e IC28

ONDE FICARQuinta da Prova - Casa do Pomar T1 – 4 pessoas (85€)Prova - Arcos de ValdevezCasa do Barreiro T2 – 4 pessoas (80€) Castro LaboreiroCasa da Eira da Lage T1 – 2 pessoas (50€) Soajo – Arcos de ValdevezBungalow do Parque de Campismo Termas de MelgaçoT0 – 2 pessoas (35€)Peso – MelgaçoBernardos T0 – 2 pessoas (45€) Stª Isabel do Monte - Terras de BouroCasa da Fonte da Tornada T3 – 6 pessoas (150€) Lindoso - Ponte da Barca

O QUE COMERRiquíssima, a gastronomia da região tem na carne barrosã, de cabrito e de javali a sua base, assim como nos peixes de rio, como o sável. E claro, os queijos, o fumeiro e a broa estão sempre presentes. E constantemente acompanhados do vinho Alvarinho.

ONDE COMERSaber ao Borralho – Soajo (carne barrosã e cachena, porco e cabrito da serra assado)O Abocanhado – Campo do Gerês (especialidades de caça, como javali, veado e coelho)Videira – Campo do Soajo (papas de sarrabulho, rojões à moda do Minho, cozido à portuguesa, cabrito assado, posta barrosã, fumeiro)

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Ponte Nova – Cabril (cabrito assado e javali)Miracastro – Castro Laboreiro (arroz de cabidela, cabrito assado, posta barrosã)Adega do Sossego – Melgaço (sável frito com arroz debulho, truta grelhada com presunto, lampreia de cabidela com arroz ou à bordalesa, vitela grelhada e galo de cabidela)

O QUE VISITARCastro Laboreiro – ruínas de um castelo do século XVI, pontes romanas, igrejas medievais e fornos comunitáriosSoajo – espigueiros de pedra onde ainda se guarda o milho Lindoso – castelo datado do séc. XIII e os espigueiros de granito apoiados sobre palafitasPeneda – Santuário de Nossa Senhora da Peneda. São Bento da Porta Aberta – Santuário de São Bento da Porta AbertaMiradouro da Pedra Bela – um dos sítios mais bonitos para admirar o Parque Nacional da Peneda-GerêsCascata do Arado – uma das mais famosas quedas de água do parquePitões das Júnias – pequena aldeia conhecida pelo seu mosteiro beneditino construído em meados do século IX

O QUE COMPRARArtesanato à base de linho e bordados, como o lenço dos namorados, trabalhos em madeira como as rocas, tamancos, socos e coloridos barcos, trabalhos de barro, cestaria e produtos naturais, como o chá do Gerês, mel, queijos e enchidos, fazem parte de qualquer lista de presentes. E claro, o Vinho Alvarinho!

Melgaço RadicalA Melgaço Radical é a empresa que se responsabiliza por, com toda a segurança, distribuir saudáveis doses de adrenalina. As atividades são mais que muitas e as reservas podem ser feitas através dos seguintes contactos: 251 402 155 ou 967 006 347, e ainda pelo [email protected] oumr.melgacoradical.com


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O outono chegou. Para combater o frio que começa a sentir-se surgem variados ingredientes encorpados e ousados, como as castanhas, os frutos secos, os cogumelos e caça. Albert Camus já dizia "O outono é uma segunda primavera se cada folha for uma flor". Seja para uns dias de férias que reservou para a doçura de setembro, seja para uma escapadinha já pintalgada das cores de outono, época do ano repleta de simbolismo, convidamo-lo às terras altas de Trás-os-Montes, mais concretamente Montalegre, com o Gerês como pano de fundo, mas também o Barroso e o Larouco.

Texto: Maria Morgado

Montalegre

Emoldurada pelas serras do Gerês, do Larouco e do Barroso, e inserida na chamada Terra Fria Transmontana, Montalegre tem um charme único, também pelo facto de ser dominada

por uma parte do Parque Nacional Peneda-Gêres, o único parque nacional do país. A beleza deste parque natural, com os seus lagos e cascatas exuberantes, juntam-se a sua riqueza em termos de fauna e flora, formando uma zona natural de serras, carvalhais, rios e ribeiros, árida e ao mesmo tempo aconchegante. Montalegre é vila transmontana e sede de concelho. Quem a procura não vai apenas motivado pelo seu fumeiro, o seu presunto ou tão só a deliciosa carne barrosã. Quem procura estas paragens quer descansar o seu olhar nas deslumbrantes paisagens do Gerês, onde a natureza ainda conserva todo o seu encanto. A beleza nesta região surge pela variedade da riqueza paisagística, cultural,

GERÊS COMO PANO DE FUNDO

gastronómica e, sem dúvida, a hospitalidade das gentes.É com base no slogan "Montalegre - Uma Ideia da Natureza" que o concelho quer dar-se a conhecer turisticamente, valorizando o seu rico património cultural nas suas diversas vertentes: património arqueológico, património rural construído, património religioso e cultura material das comunidades, mas também o seu património natural, nomeadamente no que aos sítios de valor ambiental se referem, bem como as práticas do mundo rural que só o barroso possui, onde os modos e rituais da vida das populações são conservados.E para conhecer melhor esta bela região do Barroso, encaixada entre o Minho e Trás-os-Montes nada melhor que caminhadas e passeios onde teremos ocasião de conhecer diversas aldeias tradicionais, passear em calçadas centenárias, cruzar antigos caminhos de pastores, atravessar paisagens verdejantes e caminhar em

bosques de carvalhos centenários.

UM CENTRO HISTÓRICO DOMINADO POR UM CASTELO

A vila de Montalegre é dominada pelo castelo construído no séc. XIV sobre restos de uma fortificação mais antiga, com a imponente Torre de Menagem com 27metros de altura, o que demonstra a importância deste local como ponto estratégico de defesa do território. É aqui que começa o centro histórico de Montalegre, com destaque para o castelo, inserido no conjunto granítico da vila, com a sua igreja de talha barroca e a capela da Misericórdia e o seu Pelourinho, de estilo revivalista, decorado, numa das faces, com o brasão das armas de Portugal.Hoje em dia o castelo chama a atenção no topo da cidade com a sua torre gótica e está aberto a visitas. A entrada é gratuita e a visita vale a pena não só pelo castelo em si mas

também pela vista lá de cima. Localizado numa cota alta, é possível ver, num primeiro plano, a cidade, pequena, com as suas casas num aglomerado só, separadas por ruas estreitas e sinuosas. Depois, uma planície verde, onde predominam campos agrícolas. E por último, a Serra do Gerês (o oeste) e a Serra do Larouco (a este).A Igreja do Castelo de Montalegre é antiga de caraterísticas medievais. Está localizada junto ao castelo e ao cemitério, na zona mais alta da cidade. Já foi Igreja Matriz, antes da construção da nova Igreja Matriz (esta localizada um pouco mais abaixo). É muito bonita, rodeada por uma zona verde muito bem cuidada. É de destacar a torre sineira, separada do corpo principal de Igreja, uma caraterística comum nas Igrejas desta região. A vista panorâmica também faz valer a pena a visita.A capela da Misericórdia é pequena e simples, de estilo arquitetónico Maneirista e Revivalista, do século XVII. No interior o destaque vai para o coro alto.Devido ao seu longo isolamento ainda se encontram em Barroso costumes que vêm desde remotos séculos, já desaparecidos noutras regiões, mas tão bem mantidos nesta zona, e toda a arquitetura rural granítica atestam o valor patrimonial de Montalegre.Um pouco por toda a região encontram-se vestígios arqueológicos que mostram uma presença humana já desde tempos pré-históricos. De facto no local onde se


<COMO IRDe Lisboa: A1 até Braga, saída para A7 e seguir pela N103 até ao destinoDo Porto: A3 rumo a Braga, saindo para a A7 e siga até ao destino pela N103

ONDE COMERBorda D'Água O bacalhau à Borda d'Água, a carne de vaca barrosã e as febras de porco nas brasas são as especialidades.Rua Central, 46, Salto Montalegre Telefone: 253 659 216 Casa do Preto Sugere-se a carne de porco bísaro e vitela do Barroso, mas também cabritinho estufado ou assado no forno.Largo do Salgueiro, 3 – Pitões das Júnias Telefone: 276 566 158 Falta D'Ar Sopa da pedra, bife de vaca e cozido barrosão na época ou por encomenda são pratos a experimentar.Rua Avelar, 188 Telefone: 276 512 664 Sol e Chuva São várias as especialidades para além do bom fumeiro de Barroso: a truta à moda da casa e o bacalhau à Sol e Chuva.Rua Ridante, 1 – Pisões Telefone 276 556 171

ONDE FICARMontalegre Hotel HHHH 54 euros por quarto/noiteRua do Avelar, 100 Montalegre Telefone: 276 510 220 Casa de Campo "O Castelo"Terreiro do Acougue, nº1, Montalegre 40 euros por quarto/noiteTelefone: 935 663 060/276511237Casa Entre Palheiros300 euros 10 pessoas/noiteRua Entre-Parelheiros, Montalegre (Aldeia de Sezelhe)Telefone: 276 518 125

encontra a vila de Montalegre, é provável que tenha existido um povoado castrejo pré-histórico que, mais tarde, teria dado lugar a um povoado de vocação agro-pastoril. Por Montalegre habitaram Lusitanos, Celtas, Visigodos, Suevos e, claro, Romanos, que deixaram um importante património arqueológico, tendo sido posteriormente uma terra importante na Idade Média, dado a sua localização estratégica. Montalegre conta, pois, com uma interessante história e um património rico.

TODO O CONCELHO RESPIRA HISTÓRIA

Todo o concelho de Montalegre respira este ambiente histórico e pitoresco, como as Igrejas Românicas de São Vicente de Chã e de Viade e as várias casas senhoriais espalhadas pela região, que tão bem têm sido mantidas, muitas delas hoje em dia transformadas em unidades de alojamento turístico de qualidade. Uma das aldeias a não perder é Pitões das Júnias, bem no Parque Nacional da Peneda-Gerês, e o seu Mosteiro de Santa Maria das Júnias (séculos IX e XI), que tem conseguido manter ao longo dos séculos a sua pequena população e o aspeto medieval, de construções em pedra, sendo um dos principais atrativos turísticos desta região, contando já com algumas unidades de turismo ecológico. Pitões é a povoação mais alta de Barroso, facto que contribuiu em grande medida para a elevada qualidade do presunto e fumeiro desta localidade. Nesta aldeia pode visitar a Corte do Boi do Povo, agora construída como pólo do eco museu.Entretanto, situada quase no final da pitoresca aldeia de Pitões das Júnias, existe uma maravilhosa cascata, uma das muitas da região do Barroso, abastecida pelas alvas águas que passam pelo Mosteiro de Santa Maria das Júnias. As águas que caem majestosas provêm da Ribeira de Pitões, que devido aos desníveis do terreno se desenvolve por vários patamares, tendo o primeiro cerca de 30 metros de altura, seguida de várias outras. A água desagua num bonito lago delimitado por afloramentos graníticos, na companhia de um carismático centenário Carvalho onde, reza a lenda, habita um duende.

A sede, em Montalegre, funciona como Centro Interpretativo da Região, com uma grande criatividade e capacidade de motivar os visitantes a conhecer os pólos temáticos espalhados pelo concelho. Está situado na zona envolvente ao Castelo de Montalegre, sendo parte integrante da sua linha de muralha. Pretende-se que o espaço público ofereça ao visitante a experiência dos sentidos que podem usufruir nesta região: o som dos carros de bois, as imagens que nem sempre conseguimos captar, o cheiro e o sabor dos bons produtos de Barroso, o toque do grão a passar entre os dedos e logo a ser moído em farinha. Nas diversas salas recriam-se sensações através de sons, cheiros, imagens e sabores, desafiando os visitantes a “meterem a mão na massa.” Montalegre também respira modernidade com a sua fabulosa pista automóvel que recebe não só circuitos nacionais como internacional, fazendo convergir à vila grandes nomes do desporto automóvel e televisões de todo o mundo. >

A Barragem dos Pisões (ou Barragem do Alto Rabagão) é um lugar muito visitado por quem viaja por esta região do norte de Portugal. É uma barragem grande, a segunda maior do país (sendo a maior a Barragem do Alqueva,no Alentejo) e muito procurada pelos pescadores de truta (o peixe que vive nestas águas).

EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS NO ECOMUSEU DE BARROSO

Barroso distingue-se por um património riquíssimo e um imaginário coletivo diferenciador. A necessidade de salvaguardar estes elementos únicos levou as autarquias de Montalegre e Boticas a criar o Ecomuseu de Barroso, reconhecido agregador e potenciador da identidade, museu de território em constante relação com a população local e portador da memória coletiva.Com a nobre missão de transportar relíquias, apresenta-se como fiel guardião de “momentos” que identificam um povo e um território. Daqui parte a descoberta para o que de melhor o “reino maravilhoso” tem para oferecer. A aventura e as experiências sensoriais excecionais apresentam-se obrigatórias num roteiro que abraça tradições, cultura, aldeias e as pessoas, verdadeiros agentes do desenvolvimento local.

CARNE BARROSÃ: SABOR DA NATUREZAÉ tenra, suculenta e saborosa. Com o cunho dos prados verdes do Barroso, dos lameiros e pastos naturais, marcada pelo milho e pelo azevém semeados pelos produtores, esta raça nobre produz uma carne de excelência.A "Carne Barrosã" tem uma cor rosada a vermelha escura, com gordura branca a branca suja, conforme se trate de vitela ou animal adulto.Na realidade, a textura, cor, suculência e sabor natural, dão à "Carne Barrosã" uma qualidade ímpar, o que a torna apta para ser cozinhada com muito poucos condimentos. Normalmente, a carne barrosã é consumida grelhada e em roast beef. As restantes peças têm aproveitamento em excelentes pratos da gastronomia local, nomeadamente assados no forno, cozidos à nortenha e à portuguesa, estufados, rancho, etc.

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Sintra abre alternativa para chegar à Pena e Castelo dos Mouros Já abriu o percurso pedestre que liga o Centro Histórico de Sintra ao Palácio Nacional da Pena e Castelo dos Mouros. Uma alternativa à rampa da Pena, com um quilómetro de distância que faz parte de um projeto global de recuperação da Vila Sassetti.Para além da abertura deste caminho, foram também recuperados os jardins exteriores e o

edifício principal da Vila Sassetti, e adaptados os edifícios anexos a instalações sanitárias bem como a Casa do Caseiro a uma cafetaria, que entrará em funcionamento na próxima época alta.O percurso estará aberto diariamente entre as 10h00 e as 18h00 no verão, e entre as 9h00 e as 17h00 durante o horário de inverno.

Para saber tudo o que precisa sobre Valença tem já à sua disposição o novo site www.visitvalenca.com onde, de forma rápida e fácil pode obter informações sobre o que visitar, o que fazer, onde comprar, onde comer, onde dormir, os recursos naturais, a história da cidade e da sua Fortaleza que é candidata a Património Mundial da UNESCO.Em português, espanhol, inglês e francês o site está também disponível nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, em www.facebook.com/visitvalenca.Para breve está previsto também o lançamento de um novo vídeo, em várias línguas, para as redes sociais, bem como para o Centro de Interpretação da Fortaleza.

Valença à distância de um “clique”

Agora já é possível percorrer os 370 Km de extensão que ligam a nascente do Rio Zêzere até à sua foz, onde encontra o Rio Tejo. A GRZ- Grande Rota do Zêzere é a primeira grande rota multidisciplinar do país, podendo ser percorrida a pé, de bicicleta e de canoa. A rota percorre 13 concelhos: Manteigas, Covilhã, Guarda, Fundão, Pampilhosa da Serra, Vila de Rei, Oleiros, Sertã, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Abrantes e Constância, que pode ser realizada de forma contínua e encadeada, por troços ou mesmo em circuitos multimodais.

Sextas-feiras de jazz ao vivo no Altis Grand

Aeroporto de Ponta Delgada com novo balcão TAP

Celorico de Basto vai ter Pousada da Juventude

Aldeias do Xisto abrem Grande Rota do Zêzere

Até 18 de dezembro, as sextas-feiras no Altis Grand Hotel, em Lisboa, são para ouvir as melhores músicas de jazz e bossa num ambiente único e intimista.Ru Vasconcelos, Diogo Santos e Célia Ramos são as vozes que, acompanhadas por guitarra, marcam durante duas horas e meia o compasso das noites de sexta-feira no Altis Grand Hotel, para começar o fim de semana ao som de boa música, acompanhado dos melhores cocktails, snacks gourmets ou com os sabores mais genuínos da gastronomia portuguesa.As Fridays Jazz Nights iniciam-se às 19h30 no Bar Herald e a partir das 20h30 no Restaurante Grill D. Fernando, da unidade hoteleira de Lisboa.

A TAP abriu um novo balcão de vendas no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, Açores. Esta nova

loja reforça a presença da companhia em S. Miguel, ilha para onde a TAP oferece voos diários. O horário de funcionamento da

nova loja em Ponta Delgada é de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 21h30.

Celorico de Basto vai ter a primeira Pousada a integrar a Rede Nacional após a implementação do novo modelo de gestão de Pousadas da Juventude. A Pousada da Juventude de Celorico de Basto compreenderá o edifício da Estação, o alpendre, a antiga casa do chefe da estação e um edifício de sanitários de uso comum, que se destinará alojamento para jovens e não só.A nova unidade será constituída por quartos duplos, múltiplos, familiares e apartamentos, e terá locais de receção, serviços administrativos, de atividades culturais de natureza diversa (sala convívio) e de serviços, que serão localizados no rés do chão do edifício da estação.

Estremoz ganha turismo rural de cinco estrelasA Herdade das Freiras, em Estremoz, vai ter um hotel de turismo rural de cinco estrelas, cuja construção está prevista começar já este ano e terminar em 2017. A unidade será criada numa propriedade

com 120 hectares de olival, em terreno de Reserva Ecológica Nacional, e inclui uma horta e um antigo lagar construído em 1904. Os três montes da herdade serão recuperados para dar lugar a dez suites,

cinco das quais com piscinas privativas, e criar espaços ajardinados, assim como desenvolver um projeto para criar uma quinta tradicional portuguesa.

Durante o trajeto há 13 Estações Intermodais que permitem aos utilizadores alternar o modo de locomoção, sem necessidade de sair do percurso para trocar de equipamento.


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“Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.

AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE

O outono chegou mas continua a haver um sem fim de atividades ao ar livre por onde pode, e deve, escolher. O Adventure Park é especializado em reunir as condições adequadas para “treparmos” às árvores.O Adventure Park na verdade são dois, um no

SINTA-SE O TARZAN NO ADVENTURE PARK

São paisagens de encantar, monumentos de sonho, caprichos da mãe natureza. A Turquia tem tudo isto e muito mais para deslumbrar os nossos olhos e despertar os sentidos.A Turquia tem Istambul, cidade onde vivem monumentos que são verdadeiros cartões postais como a Mesquita Azul, o Palácio Topkapi, a igreja de Hagia Sophia. Mas é também a cidade onde mora o exotismo do Grande Bazar e a amena tranquilidade do Bósforo que a divide entre a Europa e a Ásia.Acrescem as paisagens de Capadócia onde a mãe natureza foi realmente caprichosa. Numa paisagem que é Património da Humanidade vive a magia das ”chaminés de fadas”. Por ali as erupções vulcânicas criaram paisagens surreais, quase lunares, e os fluxos de lava formaram tufos rochosos que os ventos e chuvas foram esculpindo. Um lugar mágico onde não faltam sequer rochosas igrejas subterrâneas.Partir à descoberta de Istambul e das Chaminés de Fadas é a proposta da TravelTailors, num programa de oito dias, em voo regular e alojamento em hotéis de 4H.

O EXOTISMO DA TURQUIA

EL GRECO EM LISBOAToda e qualquer razão é boa para ir conhecer, ou revisitar, o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Desta feita a excelente razão é a obra convidada de El Greco, patente no Museu até 16 de janeiro de 2016.A Sagrada Família com Santa Ana viajou desde Toledo, em Espanha, onde habitualmente se encontra exposta no Museo de Santa Cruz. O importante trabalho do pintor de Creta retrata a Virgem abraçando Santa Ana, enquanto segura o Menino no seu colo. Tem ainda presente o pequeno São João

TRANQUILIDADE NO ESTUÁRIO DO MIRANo Estuário do Rio Mira, ali mesmo ao lado do centro de Vila Nova de Milfontes, encontra-se o encantador Moinho da Asneira. Os Bungallows e Villas estão envoltos no verde da encosta do monte, com vistas para o estuário.O ambiente é familiar, com lotação máxima para 45 pessoas. O Moinho da Asneira tem um passadiço, que se encontra entre uma lagoa e o estuário, um pequeno e tosco cais de acesso a embarcações que se passeiam pelo rio, “gaivotas” para pedalar por estas águas calmas, um bar e uma piscina.É o local indicado para passar uns dias de relax em contacto com a natureza, acordar com o chilrear dos pássaros e passear por Vila Nova de Milfontes.Contacto: 283 990 076

LISBOAJamor e outro no Pinhal da Paiã. E o que por lá se pratica é o Arborismo, que consiste na passagem sequencial de obstáculos entre diferentes plataformas construídas nas copas das árvores. É sentir-se o Tarzan a passear de liana em liana por entre a “selva”.O Arborismo pode ser praticado por pessoas do 8 aos 80 e está distribuído por três circuitos diferentes, nos dois parques. Com a segurança de um arnês passa por pontes suspensas, cordas, redes, túneis, saltos e slide.Os Adventure Park estão abertos das 10h00 às 17h00 e é aconselhável a marcação prévia das atividades. Contactos disponíveis em adventurepark.pt.

DESDE

1185€POR PESSOAEM QUARTO DUPLOINCLUI 3 ALMOÇOS

DESDE

12,50€POR

PESSOA

6€ENTRADA

NO MUSEU

Baptista, que nos pede silêncio neste momento privado, e uma figura desconhecida, vestida a verde, que foi apenas recentemente desvendada após um trabalho de recuperação da obra.A obra de El Greco encontra-se no Piso 1, sendo que todo o Museu, e aproveitando a ocasião, é digno de visita. Na sua coleção de pintura inclui obras de Cranach, Bosch e Durer, sem descurar os pintores portugueses, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis, entre outros.

DESDE

40€POR NOITE

ESTÚDIO DE DUAS PESSOAS

VILA NOVA DE MILFONTES


Imagine-se uma vila que tem como paisagem natural a foz do Rio Sado, a Serra da Arrábida, o Cabo Espichel, a Lagoa de Albufeira e a Praia do Meco. Sesimbra, vila piscatória portuguesa por excelência,

tem mesmo tudo isto como enquadramento paisagístico, mas as suas riquezas naturais intrínsecas não precisam da “ajuda” de nada para serem elas mesmas cartão postal.Para chegar a Sesimbra diz-se que basta seguir o aroma a peixe fresco. E para conhecê-la é deixar o azul calmo das suas águas se apresentar como anfitrião da vila. Descendo a Nacional 379, passando pelo Largo dos Bombeiros Voluntários ou pelo lado do campo de futebol, ao fundo de todas as suas artérias ergue-se imponente a Fortaleza de Santiago, em cima da praia. É este forte que separa, literalmente, a vila em dois. De frente para o mar, à direita tem a Praia do Ouro e ao fim, a perder de vista, estão a doca e lota, onde desaguam os brilharetes da vila: peixe e marisco. À esquerda, a zona mais moderna com a Praia da Califórnia como ponto de paragem. É nesta praia que pode conhecer, em outubro, a Arte Xávega, pesca tradicional de cerco, feita num contexto turístico-cultural.Seja para nascente ou poente, vivenciar Sesimbra é caminhar por esta avenida que

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TESOURO ABENÇOADO POR NEPTUNO

Texto: Sara Cunha Ferreira

DICANas suas caminhadas pelo centro da vila, repare bem nas portas dos prédios típicos. Estão pintadas como que a dizer que Sesimbra é efetivamente peixe. Procure pela porta do Auditório Conde Ferreira, na rua D. Leonor, ou ainda a porta 4 da rua Jorge Nunes, entre tantas outras.

corta a fortaleza. Aqui, o entardecer dá lugar a um dos meus “passatempos” favoritos: sentar-me numa esplanada, com o azul do céu e do mar entrecruzados numa osmose quase perfeita, e degustar tudo o que o mar nos oferece: lingueirão, percebes, amêijoas, conquilhas… Não é de estranhar. Sesimbra tem no oceano as suas maiores iguarias gastronómicas, não fosse a doca e lota uma das mais concorridas a sul.

Se procura repasto a sério, aposte nos bifes de espadarte grelhados na brasa, que pode encontrar na maioria dos restaurantes locais. O Peixe-espada Preto é outra aposta certa: grelhado, em filetes, ou com arroz de ervilhas, são algumas das formas tradicionais de apresentar esta espécie. E claro, as enguias, em caldeiradas de babar. E para acompanhar o café após a refeição, sirva-se de um Pescador. Melhor dizendo: sirva-se de um licor Velho do Mar, popularmente conhecido por Pescador, que deve ser servido com umas pedras de gelo e raspa de limão. E vai gostar tanto que quererá levar uma garrafa de recordação. As originais estão à venda na Garrafeira de Sesimbra de Vasco Alves, no Centro Comercial Oficina que fica na Rua Serpa Pinto (duas ruas paralelas atrás da Fortaleza).

VILA DE ENCANTAR

É verdade que Sesimbra tem na sua avenida à beira mar o seu maior encanto, mas embrenhar-se pela vila é um ótimo exercício para facilitar uma digestão que se garante farta. Tendo naturalmente a Fortaleza como ponto de partida, encontra no Largo dos Bombaldes o Monumento ao Pescador, como não

Sesimbra é mar, é peixe, é boa terra, boa gente e boa comida. É casa de “pechitos” – nome carinhosamente dado aos sesimbrenses –, da fortaleza, da doca e do fruto do mar generosamente cedido por Neptuno. É refúgio a sul e norte, a oeste do Oceano Atlântico e o local perfeito para uma escapada em qualquer altura do ano.

poderia deixar de ser, e ao subir da rua estão o mercado, os Paços do Concelho, a Rua da República e o Largo do Município, onde se localiza o antigo pelourinho. Do lado oposto, facilmente encontrará a Igreja Matriz de Santiago e, uma rua abaixo, o Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santos dos Mareantes, na rua Cândido dos Reis. Este é um edifício incontornável do património edificado de Sesimbra. Datada do final do século XV, a Capela, além de consagrada ao culto, servia também de assistência e apoio a pobres e doentes.Com o terramoto de 1755, tudo ficou em ruínas sendo posteriormente recuperada apenas a Capela, que pode visitar, não só para ver o painel “Nossa Senhora da Misericórdia”, da autoria de Gregório Lopes, datado da primeira metade do século XVI, como o primitivo hospital medieval, no qual se podem observar grafitos parietais de embarcações dos séculos XVI a XVIII, e que são testemunhos da importância que o mar sempre teve para a vila. A partir deste ponto começa a subida, pela zona nascente, com paragem recomendada no Moinho dos Sete Caminhos, para uma vista deslumbrante sobre a vila e o oceano. Na partida, não deixe de visitar aquele que o observou durante toda a sua estadia: o Castelo de Sesimbra. Considerado monumento nacional, é o último dos castelos portugueses sobre o mar a manter a traça medieval. Peça-lhe boa fortuna e que as estradas o conduzam amiúde a Sesimbra. >

ONDE FICARA partir de Lisboa, o acesso mais rápido é pela A2 até ao nó do Fogueteiro e de seguida pela EN 378. A partir de Setúbal o acesso faz-se pela EN 10 até Azeitão, onde se segue pela EN 379.

ONDE COMERAlbatrozAv. da Liberdade, 17Especialidades: Ensopado de enguias e feijoada de chocoFilipeLargo da Marinha, 15Especialidade: CaldeiradaPortofino Av. dos Naúfragos - Praia do OuroEspecialidade: Pratos de peixe com toque contemporâneo

ONDE FICARSana Sesimbra Hotel HHHH

Av. 25 Abril, 11Desde: 94€/noite quarto duploHotel do Mar HHHH

Rua General Humberto Delgado, 10Desde: 100€/noite quarto duploSesimbra Hotel & Spa HHHH

Desde: 120€/noite quarto duploPraça da Califórnia


Sóbria, sofisticada, organizada e com muitas atrações históricas, a mais importante cidade suíça é emoldurada pelos Alpes e banhada pelas águas inacreditavelmente verdes do Rio Limmat e do imenso lago que leva o nome desta metrópole.


Zurique

Muitas vezes relegada a uma simples passagem após estadas nas estações de esqui da Suíça, Zurique merece pelo menos 24 horas

para ser explorada. Bom, diria eu, dois dias. Não faltam atrações nesta sofisticada cidade: arquitetura sóbria, educação impecável, organização intocável, um fabuloso centro histórico, mas um lado bem moderno, onde sobressai o Prime Tower, o edifício mais alto de Zurique, uma construção revestida de vidro, que sobe 105,5 metros acima do elegante bairro de Zurique West, e uma excelente rede de transportes, com destaque para os modernos elétricos. Conhecida pela "metrópole de experiências", nas margens do Rio Limmat, que divide o seu centro histórico onde se destacam as torres da igreja Fraumünster, de um lado, e da catedral Grossmünster do outro, e com uma magnífica vista para os Alpes cobertos de neve no horizonte, Zurique oferece uma mistura única de atrações – mais de 50 museus e mais de 100 galerias de arte – o Museu de Arte, o Rietberg, o Landesmuseum, o Museu Bärengasse, o Museu Nacional Suíço e o Kunsthaus, todos com obras de artistas renomados, são só para ter uma ideia, marcas internacionais e a vida noturna mais animada e extravagante da Suíça.Do aeroporto em pouco mais de 10 minutos chega-se à Estação Ferroviária Principal de Zurique, que, situada bem no centro da

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EMOLDURADA PELOS ALPES

cidade, é considerado eixo ferroviário central da Europa. Cerca de 400 mil pessoas vivem neste centro de negócios, ciência e informação. Graças à sua infraestrutura de alta qualidade, localizada no meio de um ambiente natural, Zurique transformou-se numa cidade popular de estudo e pesquisa. Por exemplo, a Universidade de Zurique ou o Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique (ETH), construído entre os anos 1858 e 1864 por Gottfried Semper, são alguns dos exemplos. Aqui a qualidade é uma grande prioridade. E não é uma cidade barata. Há cerca de 150 anos, parte das fortificações da cidade foi transformada no que é hoje, sem dúvida, a mais famosa "Estação Rodoviária" do mundo, a Bahnhofstrasse. A avenida comercial de Zurique contribuiu amplamente para a reputação da cidade como uma verdadeira meca das compras, sendo um local de grande destaque no que se refere a relógios, jóias e marcas internacionais. Esta é um dos mais exclusivos centros de compras do mundo. Mesmo que não possa pagar pelos produtos, visite o local para observar as montras. A faixa que vai de Zürich Hauptbahnhof, o principal terminal de comboios, até ao norte, em direção do Lago de Zurique, é exclusiva para pedestres e elétricos. Reserve duas a três horas para percorrer a extensão da Bahnhofstrasse. As roupas e os acessórios são apenas um aspeto da Bahnhofstrasse. Os restaurantes,

cafés e bares luxuosos ladeiam toda a extensão da rua. Compre chocolate (de todas as qualidades, sabores e feitios) e saboreie um ótimo chocolate quente enquanto observa os abastados moradores nas compras. Se for um apreciador de estilo em todas as áreas, contemple a arquitetura e a arte de Bahnhofstrasse. Muitas das construções são ótimos exemplos da grandeza do século IXI. Aproximadamente a meio da Bahnhofstrasse, encontrará a Paradeplatz (Praça do Desfile). Nos anos de 1700, o local funcionava como mercado de gado e, posteriormente, como praça de armas. Hoje acolhe algumas

das principais corretoras e instituições financeiras da Suíça. É conhecida por ter um dos metros quadrados mais caros de Zurique. Paradeplatz fica a uma pequena caminhada da Cidade Velha, do Rio Limmat e da Fraumünster, famosa igreja da torre azul para conhecer o passado espiritual de Zurique e admirar os impressionantes vitrais criados pelo famoso artista Marc Chagall. É, categoricamente, um dos pontos mais famosos e fotografados da cidade de Zurique. A entrada na Fraumünster é grátis. A igreja fica de frente para a praça Münsterhof, na margem esquerda do Rio Limmat, na Fraumünsterstrasse.


CIDADE COM SABOR A CHOCOLATEVamos às coisas doces…Chocolate… Chegamos à melhor parte! Não poderíamos deixar de falar dele. Não dá para visitar a Suíça sem prová-lo. Em Zurique também. Aliás, antes mesmo de chegar ao país, no avião da Swiss, o passageiro já recebe uma pequena prova dessa delícia! Se não quiser gastar muito, além do chocolate Lindt (mais famoso, e um dos mais caros), encontra várias marcas, que pode comprar em confeitarias ou até mesmo no supermercado. E o melhor: Todas são uma verdadeira perdição!

COMO IRTAP e Swiss

ONDE COMERConfiserie Sprüngli – Uma das pastelarias mais famosas de Zurique e que tem o melhor Luxemburgeli (macaron) da cidade - Bahnhofstrasse 21 Kronenhalle - Um dos restaurantes mais conhecidos em Zurique, foi no passado ponto de encontro de diversos artistas como Chagall, Picasso e Miró - Rämistrasse 4Zeughauskeller - O prato mais típico é o Zurcher Geschnetzeltes, uma espécie de estrogonofe de vitela acompanhada de batata rosti, e tem uma salsicha de 1 metro - Bahnhofstrasse 28AKindli - Aberto desde 1474 é o lugar ideal para se comer carnes e risotos com trufas negras - Strehlgasse 28Clouds Bar - Fica no topo do Prime Tower, tem uma vista espetacular da cidade e uma carta de bebidas muito criativa - Maagplatz 5

ONDE FICARSmall Luxury Hotel Ambassador à l'Opera HHHH

Ao lado do Ópera e do Lago Zurique Falkenstrasse 6 – Desde 292 €Scheuble HHH

No centro de Zurique, a poucos passos da principal estação ferroviária – Mühlegasse 17 – Desde 164€Limmathof HH

Ocupa um edifício histórico bem no centro da cidade – Limmatquai 142 - Desde 99 €

MOEDAFranco suíço é praticamente igual ao euro

MISTO DE CULTURA, SOCIAL E HISTÓRICA

O Centro Histórico de Zurique é uma grande mistura cultural, social e histórica. As casas medievais de Zurique, as vielas estreitas e contorcidas, e os edifícios públicos do período Renascentista oferecem um atraente pano de fundo para o entretenimento de nível mundial. Um passeio pelo centro histórico permite aos visitantes conhecer o passado multifacetado de Zurique e a história das pessoas que viveram neles. À noite, a parte antiga da cidade é transformada num bairro de grande entretenimento para os mais ecléticos de entre o público em geral.As torres duplas de Grossmünster são o ponto de referência de Zurique. Segundo a lenda, Charlemagne construiu as torres no local onde os túmulos dos santos da cidade, Felix e Regula, foram encontrados. Outro ponto turístico que vale a pena conhecer é Peterskirche (Igreja de Pedro), que tem o maior relógio da Europa.Límpido, tranquilo e pitoresco, o Lago de Zurique é uma atração que define a cidade. Porém, as suas águas ultrapassam os limites urbanos. A partir da extremidade sul da cidade, estende-se por 29 quilómetros a sudeste. Caminhe ao longo das margens, dê um mergulho refrescante ou vá além dos limites da cidade de barco nesta faixa de água.Visita imperdível é também o Zoológico de Zurique. Antes, era possível dar a volta ao

mundo em 80 dias. Atualmente, um dia no jardim zoológico de Zurique é o suficiente: devido à divisão por regiões continentais, é possível descobrir em pouco tempo o mundo animal do nosso planeta. Há ainda o Opera House. Construído em 1834 é um dos mais lindos de Zurique e está em funcionamento até os dias de hoje. Outras atrações em Zurique são ainda as suas fontes. Há 1.200 delas na cidade que oferecem água potável.A melhor maneira de explorar a cidade é a pé, sem dúvida, mas o elétrico ajuda a poupar o seu tempo e as solas dos sapatos. Vale a pena adquirir o ZurichCard (24€/dia), cartão que, para além de poder andar em qualquer transporte público na cidade e arredores, dá direito a entrada grátis em alguns museus, preços reduzidos no zoológico e bebida de boas vindas em vários restaurantes.Come-se bem em Zurique. Os pratos têm nomes complicados mas são muito saborosos. >

D E S D E

201€P/ PESSOA | QUARTO DUPLO3 DIAS / 2 NOITES

SORELL HOTEL ARTE 3H

ALOJAMENTO E PEQUENO-ALMOÇO

PARTIDA DE LISBOA E PORTO A 27 DE NOVEMBRO

INCLUI: PASSAGEM AÉREA | TAXAS | ALOJAMENTO

AGÊNCIA DE VIAGENS: BESTRAVEL


Falar da República Checa é falar do escritor Franz Kafka, do compositor Antonín Dvorak e da sua capital, Praga. E é também falar de cerveja. Mas aqui, a estrada leva-nos na direção de uma outra cidade, daquela que dá o nome à mundialmente famosa cerveja pilsen. "Pilsen" que este ano é Capital Europeia da Cultura. Duas boas razões para ir até esta cidade checa e… “na zdraví”! Texto: Fernando Borges

Pilsen

Confesso, gosto de cerveja. E faço ainda outra confissão. Quando resolvi reencontrar-me com Praga fiquei duplamente animado. Sabia que para

além de regressar a uma das mais belas e fascinantes cidades da Europa, ia igualmente e de novo deliciar-me com aquela que é considerada a melhor cerveja do mundo no seu berço, em Pilsen.É impossível falar sobre esta bebida sem uma visita à cidade de Pilsen (Plzen), onde a lager (cerveja de baixa fermentação) foi inventada, em 1842. Pilsen que dá nome à mundialmente famosa cerveja "Pilsen", uma cidade com forte presença de indústrias e que ganhou uma vida noturna agitada, pois abriga importantes universidades e por esta ordem de razão tem uma população jovem. Basta andar pelas suas ruas, praças e jardins para o sentir. Sentir que esta é de facto a cidade da "Pilsen".E é caminhando descontraidamente pelo

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VIAGEM SOB O SIGNO DA CERVEJA

seu compacto centro, ponto de encontro de estudantes e turistas que disputam espaço em mais de uma dezena de bares e pubs localizados na principal praça da cidade, a Nám Republicky, que melhor se

saboreia Pilsen e a sua cerveja, sempre com a omnipresença da Igreja de São Bartolomeu.Mas, curiosamente, e com um olhar mais atento, reparei que os turistas e locais

tendiam em dirigir-se numa outra direção. Segui-os e descobri que o ponto de concentração era o Brewery Museum que, como não podia deixar de ser, conta a história da cerveja no país.Também entrei. E lá estavam alguns túneis subterrâneos construídos entre os séculos XIII e XIX onde a cerveja era armazenada, agora abertos para visitas, num imperdível passeio que dura cerca de meia hora.

ORGULHOSAMENTE ARTÍSTICA E CULTURAL

Mas nem só de cerveja vive Pilsen. Também culturalmente esta cidade está recheada de atrações e curiosidades, começando por ser aqui bem perto que se dá a confluência de dois pequenos rios, o Mze e o Radbuza, fornecendo um contraste natural aos antigos prédios estáticos, alguns dos quais se nota terem passado por recentes reformas, muito

Desde janeiro que Pilsen é Capital Europeia da Cultura, juntamente com a belga Mons. A cidade acolheu mais de 600 eventos, incluindo teatro, concertos, exposições e outras intervenções artísticas, com a arte a apoderar-se das ruas e de alguns edifícios históricos denominados “fábricas para a imaginação”.Até ao final do ano há ainda muitas atividades a decorrer. Há o Akoreacro: Claxon, de 10 a 15 de novembro, uma mostra de acrobacias circenses por parte de uma das mais conceituadas escolas do mundo desta arte. A nível de performances as artes circenses de Pilsen primam, com o Zongléros – Cirkulárium a ocorrer ao longo de todo o ano, pelas ruas da cidade.Há ainda festivais, como o My Life With…

que através da cultura ganha força para divulgar prementes problemas sociais. Ou, numa versão mais animadora, o Jazz Without Borders, em que artistas contemporâneos de jazz progridem na sua arte através de concertos e workshops.As exposições são muitas, da fotografia ao desenho, passando por peças decorativas e escultura. Porém, nesta altura do ano, o evento mais esperado é o Mercado de Natal. De dia 1 a 23 de dezembro, a cidade vai-se encher de tradição e magia.


COMO IRA companhia aérea Czech Airlines oferece dois voos semanais entre o Porto e Praga, às terças-feiras e sábados com partida às 07h45, e de Praga para o Porto às segundas e sextas-feiras com chegada às 21h55. De Praga a Pilsen são cerca de 96Km, utilizando a estrada D5 seguindo posteriormente pela E50. Outra opção é fazer uma viagem de comboio, com saídas de hora a hora e com a duração de 90 minutos. O custo do bilhete de comboio é de 12€ por pessoa.

ONDE DORMIRHotel Pizen HHH (50€) – Budilova, 15Hotel Slovan HHH (55€) – Smetanovy sadyHotel U Zvonu HHHH (71€) – Prazká, 27Hotel Astory HHHH (78€) – Nádražní, 26

O QUE COMERComece por uma sopa nacional (ceská bramborová) à base de cenouras, cogumelos e batatas, ou sopa de repolho com bacon (zelnacka). Depois parta para as carnes, em especial a de vaca e porco, sempre com acompanhamentos fartos. Aposte na Svícková na smetane (carne de vaca assada com nata e frutos do bosque), no Spanelské ptácky (carne de vaca recheada com bacon, cebola e pepino), Utopenec (salsichas marinadas com pimentões e cebola crua) ou no Tlacenka (cabeça de javali com cebola e pão).Nos peixes delicie-se com um Olejovky s cibulkou (peixe em azeite com cebola), Zavinác (rolos de arenque), ou com pratos que têm como estrela a carpa.Mas não perca o tradicional Goulash e o delicioso Nákladaný hermelín (camembert checo marinado)

ONDE COMERSenk Na parkanu – pratos tradicionais, como a sopa de alho e Goulash dentro de um pão – Veleslavínova, 59Stara Sladovna – Gastronomia da Boémia – Malá, 3Lesni Zatisi – Cozinha checa – Lesni zatisi, 573

ONDE BEBERPivovar Groll – Truhlárská, 10Pilsner Urquell – Fábrica da cerveja Pilsner – U Prazdroje, 7Pivovarek U Sladka – Podebradova, 12Sedmy Nebe – Bezrucova, 4

graças ao facto de ser neste momento Capital Europeia da Cultura.Cidade que se orgulha de ser olhada como a Cidade das Marionetas, e que no Muzeum Loutek tem o lugar de eleição para celebrar uma das mais antigas formas de arte checa. Um museu das marionetas que enche de fantasia e arte uma casa do final do período gótico, maravilhosamente restaurada, repleta de espetáculos com marionetas automatizados, marionetas e fantoches históricos, incluindo versões originais de Spejbl e Hurvinek, uma dupla humorística de fantoches criada em Pilsen na década de 1920. É sempre na Nám Republicky, que é como quem diz Praça da República, que teimosamente começa a vida diurna e noturna de Pilsen. Talvez porque aqui se sente uma doce sinfonia dedicada à arte, graças à grande variedade de estilos arquitetónicos como a gótica Igreja de São Bartolomeu, cuja torre de 102 metros de altura permite ter uma vista panorâmica fantástica sobre a cidade e sobre os campos que nos lembram que estamos na Boémia, ou a renascentista Câmara Municipal, para além de outros belos edifícios com temas neo-históricos e motivos Art Nouveau.Como sempre acontece, há que continuar a caminhar por outras praças e ruas desta cidade, numa verdadeira excursão cultural. E é nesse caminhar que encontramos uma das mais procuradas atrações de Pilsen, a Grande Sinagoga, a terceira maior do mundo, assim como o teatro Josef Kajetán Tyl e o Museu da Boémia Ocidental.Uma cidade que respira música clássica, pois aqui tocaram Mozart, Beethoven e Vivaldi, que foi lugar de repouso de reis e príncipes, que homenageia o general Patton com um Memorial que conta a história da ocupação e libertação da cidade, que se orgulha de ser a capital europeia das marionetas mas, sobretudo, porque esta é a terra da original loira geladinha, da cerveja lager que tantos de nós apreciamos. >

Não, nunca ninguém colocou em dúvida que foi em Pilsen que nasceu uma das loiras mais desejadas, a cerveja "Pilsen" como a conhecemos. E isto aconteceu em 1842. Mas já em 1295 o Rei Venceslau concedeu múltiplos direitos de fabrico de cerveja a Pilsen, o que garantiu desde logo benefícios financeiros para a cidade, mas também em matéria de conhecimento sobre o assunto. A mais importante das histórias chegou, no entanto, apenas em 1842, quando Josef Groll inventou o método pilsner, um processo de fabrico famoso e imitado pelos quatro cantos mundo. Mas, para conhecer a sua história, é obrigatória a visita a uma das mais tradicionais fábricas de cerveja, a Pilsner Urquell, criada nesse mesmo ano. Uma visita que começa por uma exposição que revela os segredos da cerveja. E a água suave de Pilsen é um desses segredos, uma água que tem na sua formação o solo da região, extremamente rochoso, ajudando à sua purificação.Também o malte e a levedura, guardada a sete chaves dentro de um cofre, o lúpulo vindo de uma região rural perto da cidade de Zatec, uma das zonas de cultivo mais importantes do mundo, e a “secreta” forma de mistura de métodos de fermentação que acontece no subterrâneo da fábrica fazem parte da receita secreta.Mas o final da visita à Pilsner Urquell era o mais desejado por mim. Confesso e perdoem-me! Era o momento de degustar tradicionalmente essa loira, a cerveja tirada do barril e no momento em que sai. Não vem gelada, mas bem fresquinha, pois nas catacumbas onde é guardada em enormes barris a temperatura é de 5ºC. E prova-se como é antes de fermentada e depois. Na zdraví! Ou seja, saúde!

PILSEN, GENUINAMENTE LOIRA E APETITOSA


Há muitas cidades apaixonantes por essa Europa fora e Berlim é uma delas. Cosmopolita e a respirar cultura, a cidade tem uma alma própria e visitá-la é incontornável para quem gosta das histórias que a História conta. Muita da História recente passou (e passa) por Berlim e os berlinenses não negam nem esquecem as páginas mais cinzentas. Servem-se delas para construir um presente colorido.

Texto: Fernanda Ramos

Berlim

“Sprechen Sie Deutsch?” (Fala alemão?) – perguntou-me um taxista que me levava, já ao final da tarde, de um local do lado ocidental da cidade

para o hotel, na que foi Alemanha de leste. Não, não falo alemão, entendo o básico, digo umas palavras e os gestos ajudam. Pelo retrovisor vi um sorriso compreensivo mas com algum lamento. Queria conversar, sentia-se. Palavra a palavra ia perguntando: Italiana? Espanhola? Disse que sou portuguesa – em Berlim nunca acertam - e juntei o nome de Cristiano Ronaldo como reforço. Ele gostava de Ronaldo e dos portugueses, bom povo, consegui entender, parecido com os berlinenses. Entendi a ideia. Os berlinenses são simpáticos, acolhem bem os estrangeiros, ajudam os turistas, talvez porque nesta cidade caleidoscópica misturam-se nacionalidades e credos. São animados e gostam de se divertir. E locais de animação noturna não faltam, como sobram restaurantes e bares, dos mais baratos aos mais caros. Porque Berlim é cidade para todos. À agitada noite junta-se uma agenda cultural recheada

> lá

fora

UMA CIDADE APAIXONANTE

com mais de 150 museus, uma centena de salas de concertos, três casas de ópera, incontáveis teatros e cinemas, galerias de arte às centenas. E tem, claro, o Festival Internacional de Cinema. Quase totalmente destruída na II Guerra Mundial, Berlim renasceu das cinzas para voltar a ser ferida em 1961. Nesse ano, o dia 13 de agosto entrou para a História como aquele em que começou a ser construído o tristemente célebre “Muro” que dividiu a cidade em duas. Até 9 de novembro de 1989 o coração de Berlim e a sua região metropolitana permaneceram divididos por esse muro de 155 Km, mais de 40 só em Berlim. Houve famílias divididas, amizades amordaçadas, vizinhos que se perderam, uns de um lado, outros do outro, a uma distância tão curta que impressiona quem hoje visita a cidade. Em Berlim a palavra “mauer” (muro) vem sempre à conversa. Há sempre alguém que aponta um prédio, uma direção, uma placa, uma marca no chão indicando que por ali passou o muro.“Mauer” era a palavra que o meu taxista

repetia, juntando-lhe Spree, o rio que serpenteia pela cidade. Tentava explicar-me qualquer coisa e fazia desenhos no ar com a mão. “Pink Floyd, wall…”. Entendi. Ali, junto ao Spree, do lado direito, um pequeno memorial a Günter Litfin, rapaz de 24 anos que em setembro de 1961 foi morto no rio enquanto tentava escapar para o ocidente. O táxi parou, o taxímetro também. Eu, turista portuguesa, tinha que ir ver, fotografar.Tempos de outros tempos, memórias dos berlinenses que a cidade quer esquecer mesmo se aqui e ali os edifícios lembram tempos obscuros e marcam a sua fisionomia.

TUDO EM MITTE

No centro da cidade, em Mitte (a palavra quer exatamente dizer centro porque em Berlim o bairro do centro é mesmo o centro da cidade) essa dualidade é clara. Na parte leste resistem enormes edifícios quadrangulares sem varandas, todos iguais, cinzentos, maciços, macambúzios, mas a seu lado despontam edifícios criativos e vanguardistas, envidraçados, coloridos e

a rasgarem os céus. Potsdamer Platz, não muito longe de Brandenburg – já lá iremos – é um bom exemplo do que já mudou e vai continuar a mudar na cidade. Em plena ex-Berlim leste, perto da divisa com “o outro lado”, era um terreno abandonado, terra de ninguém onde muito poucos se atreviam a passar. Talvez por isso foi dos primeiros locais recuperados e hoje é uma praça vibrante, pejada de edifícios a que os locais chamam torres de vidro. A praça pulula de vida, numa miríade de restaurantes, bares, locais de animação.Berlim, a sua parte leste, está em obras desde a queda do muro, numa incansável ânsia de rejuvenescimento e de, também no que toca à arquitetura urbana e aos acessos, a cidade ser unificada. Acima de tudo, na avidez de subverter o passado, mesmo sem o esquecer.Em Berlim tudo se entrecruza, tudo surpreende, porque é muito o que está ainda distante daquilo que nos habituaram outras cidades alemãs, como o pequeno e nada complicado aeroporto de Schöenefeld, onde os portugueses que escolhem voar diretamente para Berlim sempre aterram. Trinta minutos

Porta de Brandemburgo © visitBerlin | Foto: Wolfgang Sholvien

D E S D E

179€P/ PESSOA | QUARTO DUPLO3 DIAS / 2 NOITES

PARK INN BY RADISSON BERLIN ALEXANDERPLATZ 4H

ALOJAMENTO E PEQUENO-ALMOÇO

PARTIDA DE LISBOA E PORTO A 13 DE NOVEMBRO

INCLUI: PASSAGEM AÉREA | TAXAS | ALOJAMENTO

AGÊNCIA DE VIAGENS: BESTRAVEL


Mitte, mas há trechos como este que podem fazer-se. A estação tem duas saídas, uma para a Europaplatz e Invalidenstraße, outra para Washingtonplatz. Saindo por esta, são cerca de 20 minutos a pé até Brandanburger Tor (Porta de Brandenburg), passando pelo quarteirão do governo: Bundeskanzleram (Chancelaria) e pelo Reichstag na Platz der Republik que abriga o parlamento (Bundestag). O edifício, volumoso, é um autêntico monumento. Com uma cúpula de vidro projetada pelo arquiteto britânico Norman Foster, o Reichstag abre o seu terraço a visitantes de todo o mundo, bastando para isso inscrever-se online.

Dali é um pulinho até à Porta de Brandenburg, na Pariser Platz, através da Wilhelmstraße. Monumento incontornável da cidade e um dos seus mais conhecidos cartões postais, era por esta porta que, há séculos atrás, se fazia um dos acessos à cidade.Ali bem perto mora o Museu Madame Tussaud, mesmo do outro lado da mítica avenida Unter den Linden que, na antiga zona oriental, se estende da Pariser Platz até à ponte Schlossbrücke, após a qual se situa a ilha dos Museus. Ao longo deste trajeto erguem-se atracões como a Ópera de Berlim, a Berliner Dom (Catedral de Berlim), o Museu Hugenotten, os Palácios do Príncipe Herdeiro e Palácio da Princesa (Kronprinzenpalais e Prinzessinnenpalais), e o Neue Wache (Memorial Central da República Federal da Alemanha para as Vítimas da Guerra), entre outros.No sentido oposto, pela Ebertstraße, acede-se ao Memorial do Holocausto. Inaugurado em 2005, são 2.711 blocos de cimento, de alturas variadas, distribuídos em filas e dele faz parte uma sala subterrânea com uma exposição sobe a perseguição e extermínio dos judeus.Não tente fazer estes percursos a pé ou de uma vez, de metro as ligações são fáceis e as linhas também. Ou pode voltar à estação central, passar para o lado da ponte sobre o Spree e apanhar a linha TLX de autocarro que cruza todo o centro histórico da cidade (Berlim Mitte, claro) até Alexanderplatz, via Av.Unter den Linden.

MEMÓRIAS DO MURO

Neste percurso, paragem indispensável é em Checkpoint Charlie, antigo posto militar na divisa entre “as duas Alemanhas”. Ali, o Checkpoint Charlie Museum conta toda a história do muro de Berlim que está assinalado

DICA

O “Berlin WelcomeCard”: Com versões para dois, três e cinco dias, é um passe turístico para transportes públicos nas zonas AB e ABC (Potsdam e Schönefeld), com mais de 200 ofertas e desconto. O cartão é válido para uma pessoa mas com os bilhetes ABC podem viajar grátis três crianças dos 6 aos 14 anos com um adulto. Preços desde 19,50€.

e pouco mais de 20Km depois, estamos no centro da cidade, perante a surpresa que é a estação central (Hauptbahnof), edifício muito moderno, com poucos anos, transparente e envidraçado, que em cinco andares concentra tudo o que é transporte público – incluindo os táxis que em Berlim não são fortuna nenhuma – além de restaurantes, bares, lojas. Quando voltei ao táxi, a estação, uma das maiores da Europa, estava atrás de mim, luminosa e iluminada, juntinho à margem do Spree. De manhã retornaria ali para cortar caminho por dentro da estação e ir dar um “saltinho” a Brandenburg. A cidade é demasiado grande para percorrer a pé, mesmo quando nem sequer pensamos sair de

no chão, frente ao posto. Traçados turísticos há muitos na cidade e ao longo de todos eles há sempre muito para ver e visitar, mas como não há tempo para tudo, há que fazer opções. Portanto, se está em Brandenburg volte ao metro e saia na estação Warschauer Straße (linha U2). Se estiver para os lados da estação central pode apanhar as linhas S5 até Friedrich Str., mudar para U6 e sair na estação seguinte. Num caso como noutro, ao sair terá praticamente na sua frente a East-Side-Gallery. Ali mora o muro que é hoje uma obra de arte a céu aberto que se prolonga desde as margens do Spree até junto à estação Am Ostbahnhof. Ao longo de 1,3 Km uma parte do muro de Berlim foi ali mantida mas virou obra de arte pelo trabalho de muitas dezenas de artistas internacionais, muitos deles especialistas em arte urbana e grafitters.Se não quiser andar 4Km de seguida volte ao metro porque vai querer ir até Alexanderplatz. S5, S7 ou S75 são as linhas indicadas, vai sair na segunda estação, a pouco mais de 50 metros desta movimentada praça que enche de colorido o tal Berlin Mitte de

A Museumsinsel (Ilha dos Museus) fica na ponta norte da ilha do Spree. Dedicada à arte e ciência e declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1999, a ilha comporta cinco museus.O mais famoso é o Pergamonmuseum que alberga um templo da Grécia Antiga com escadarias, colunas e esculturas. Infelizmente, até 2019 esta ala do museu estará em renovação mas nas outras alas podem apreciar-se o Portão do Mercado de Mileto, construção romana do sec.II; a Porta de Ishtar, oitavo portão de acesso à Babilónia e a Fachada de Mshatta, que fez parte do palácio Qasr Mshatta na Jordânia.Na ilha moram ainda o Neues Museum (Museu Novo) que abriga o busto da rainha Nefertiti, esposa do faraó Aquenáton; o Bode Museum (Museu Bode) com arte bizantina; o Altes Museum (Museu Antigo) que exibe antiguidades da Grécia e Roma; e a Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) com coleções do Impressionismo, Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo.A 1Km da estação de Friedrichstrasse, é acessível através das Linhas S1, S2, S25 (S-Bahn), Linha U6 (U-Bahn) e dos autocarros 100 e 200.

MUSEUMSINSEL

Torre de TV e relógio mundial em Alexanderplatz © visitBerlin | Foto: Wolfgang Sholvien

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>onde praticamente não saímos neste périplo berlinense, também ele centrado na ex-Berlim Leste.Esta é uma das mais conhecidas praças berlinenses, imortalizada por filmes como Good Bye Lenine de Wolfgang Becker ou A Supremacia de Bourne de Paul Greengrass, entre outros. Em tempos perdidos no tempo esta praça serviu de palco a uma feira de gado tendo sido nos inícios do sec.XIX que em homenagem ao czar russo Alexander I mudou o nome de Ochsenplatz para Alexanderplatz ou, mais comummente Alex.Destruída pela II Guerra Mundial, a reconstrução iniciou-se nos anos 60, época de que sobram edifícios da traça que marcou o regime comunista. Em plena praça mora o Urania-Weltzeituhr, um grande relógio que mostra os nomes de diversas cidades do mundo com as suas respetivas horas. Mora também a Fonte da Amizade Internacional,

DICA

Para quem gosta de museus, o “Museum Pass Berlim” é a opção ideal. O passe é válido por três dias consecutivos e dá acesso a mais de 60 museus. Preço: 24€.

com 23 metros de diâmetro e construída em 1970. Mas o grande destaque é a Torre de TV (Fernsehturm) que com seus 368 metros de altura é uma das construções mais altas da Europa, sendo que a mais de 200 metros há um restaurante e terraço que giram 360º.Por ali, a Alexanderstraße, é uma das mais movimentadas e comerciais ruas da cidade, ao longo da qual existem vários centros comerciais, além de restaurantes e locais de animação.Por falar em animação, é indispensável rumar ao bairro de Friedrichshain-Kreuzberg nas proximidades de East-Side-Gallery. São dois nomes porque hoje o bairro une as duas margens do Spree, com o os locais de animação noturna a dividirem-se entre os dois lados da ponte.De dia ou de noite olhe bem antes de atravessar as ruas. Não, os condutores berlinenses não são desalmados, pelo contrário, respeitam os semáforos, mas é nestes que eu quero que repare. Espera círculos vermelhos, amarelos e verdes? Pois esqueça porque vai ter bonequinhos que até têm nome e tudo: Ampelmännchen. O boneco, de chapelinho de abas na cabeça, a andar (verde) ou parado (vermelho) foi criado exatamente na antiga Berlim-Leste nos anos 60 por um psicólogo. É verdade que no pós-1989 o Ampelmann foi substituído pelos semáforos tradicionais mas mais recentemente foi reabilitado e já se encontra espalhado por vários locais em Berlim Mitte. E é tão querido dos berlinenses que se pode dizer que foi dos poucos elementos decorativos que sobreviveu à queda do muro.O táxi parou junto ao meu hotel e mais uma vez o meu simpático taxista me indicava

COMO IRDe Lisboa e Porto: voos diretos para Shöenefeld (TAP, easyJet e Ryanair)Para o centro de Berlim: estação de comboios a 200m do terminal (acesso coberto). São 30 minutos até Hauptbahnof (estação central), um pouco menos para Friedrichstraße ou AlexanderplatzPreços: 3,30€ (bilhete único, zonas A-B-C) e 7,40€ (diário)Os bilhetes podem ser comprados em máquinas, na estação, ou nas chegadas do aeroporto.

QUANDO IRDe dezembro a fevereiro está frio e pode nevar, mas os mercados de Natal e a celebração da noite de 24 de dezembro na Porta de Brandenburg merecem o esforço. Na primavera o tempo ameniza mas os agasalhos para a rua são necessários.

ONDE COMERDa comida rápida aos restaurantes galardoados com estrelas Michelin, da gastronomia berlinense à internacional, onde pontificam restaurantes italianos, franceses, turcos e indianos, Berlim é uma cidade de sabores. Mas há especialidades que deve experimentar:Leberwurst - salsicha de fígado de porco, carne de vitela, gordura e temperos (pimenta, manjerona, tomilho, sementes de mostarda ou noz-moscada)Kartoffelpuffer - panqueca de batata e cebola sem farinha nem ovos. Acompanha pratos agridoces à base de carne e é servida com puré de maça ou geleia de frutas vermelhas. Currywurst – salsicha de porco temperada com ketchup de carilEinsbein mit Sauerkraut – joelho de porco com chucruteE para sobremesa…Rote Grütze - pudim feito com frutas vermelhas frescas, açúcar, sumo de fruta, e licores. É

servido com chantilly ou molho de baunilha.Apfelstrudel ou Strudel – torta folhada de maçã, quase sempre acompanhada por creme de baunilha, gelado e por vezes creme de frutos silvestres.Porque está na Alemanha…Bretzel – pão tradicional alemão, em forma de nó, seco, estaladiço, assado e salgado, mas há variações doces.

ONDE COMER“5-cinco by Paco Pérez”Drakestraße 1,TiergartenDo Chefe espanhol galardoado com uma estrela Michelin, fica no Hotel Stue e apresenta cozinha criativa e vanguardista.“Curry 61” - Oranienburger Straße, 6Comida rápida e barata, ideal para almoço. A grande especialidade são as salsichas fatiadas cobertas com molho à base de ketchup e caril.“Boulevard Friedrichstraße” - Friedrichstraße, 106c Especialidades típicas berlinenses“Sphere” - Alexanderplatz - Panoramastraße, 1ªA mais de 200m de altura, na Torre de Televisão, é um restaurante giratório (a volta completa demora uma hora) com ótima vista sobre a cidade.

ONDE DORMIRPestana Berlin Tiergarten, HHHH - Stülerstraße 6, Mitte (a 15 minutos a pé do Zoo) Desde 115€ em quarto duplo, sem pequeno-almoçoMercure Berlin Alexanderplatz, HHH - Mollstraße. 4, Mitte (Alexanderplatz). Desde 104 €, em quarto duplo, sem pequeno-almoçoHotel Amano Grand Central, HHH - Heidestraße 62, Mitte (próximo da estação central). Desde 99€ em quarto duplo, sem pequeno-almoçoHotel Berlin Mitte, HH

Habersaathstraße 40-42, Mitte (1,2Km da estação central)Desde 89€, quarto duplo, sem pequeno-almoço

qualquer coisa: um pequeno pedaço de muro, artisticamente pintado e devidamente iluminado estava praticamente à porta. Definitivamente, Berlim sempre será a cidade do muro, como também sempre será muito mais o leste que o ocidente, muito mais Mitte que outros bairros. Tanto que já me esquecia de dizer que do lado ocidental fica, por exemplo, o jardim zoológico, mas terá que ficar para outra altura, para outra viagem, tal como os muitos parques que a cidade tem. Por agora é hora de dizer “auf wiedersehen, Berlin” com a certeza que não será um adeus muito longo. >

East Side Gallery© visitBerlin | Foto: Tanja Koch

Berlim, zona oeste © visitBerlin | Foto: Wolfgang Scholvien


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A ideia de férias, sejam elas de uma, sete ou mais noites, está sempre associada a momentos que nos recarregam as baterias para o posterior regresso à rotina. Tal pode ser alcançado das mais diferentes maneiras e está intimamente ligado com o gosto pessoal de cada um. Contudo, a palavra Spa remete automaticamente para o relaxamento, a tranquilidade e horas ou dias muito bem passados.

Texto: Sofia Soares Carraca

Mime o seu corpoDIAS RELAXANTES COM TRATAMENTO ESPECIAL

Spas são locais construídos em exclusivo para o seu bem-estar. Tudo nestes oásis da serenidade é desenhado a pensar em si, proporcionando algo que é cada

vez mais raro hoje em dia, momentos em que está sozinho. O tempo que passa num Spa são horas, ou até dias, em que se sente como rei ou rainha, em que são atendidas todas as suas necessidades e desejos. É altura de olharmos para os nossos umbigos, de nos preocuparmos com o nosso conforto e aproveitarmos momentos de verdadeiro relaxamento.O tempo de regresso ao trabalho em que a rotina do dia a dia começa a cansar e o stress dispara, é precisamente o tempo em que deveria usufruir de uma pausa destas. Quando o músculo trapézio se começa a contrair, as costas a curvar e as olheiras a alastrar pare e tome a saudável decisão de relaxar uns dias, longe de tudo isto.Interromper o horário de trabalho ou escapar na pausa para almoço para receber uma massagem não vai curar as suas maleitas.

Atenuá-las-á mas não terá o efeito revigorante que um Spa proporciona. Um Spa vai muito para lá das massagens que apresenta no seu “cardápio”, é um espaço próprio e pessoal pensado ao mais ínfimo pormenor.É desde o segundo em que o primeiro pé passa a porta do Spa que a sensação de repouso de nós se apodera. A decoração é cuidada e virada para este mesmo fim, acompanhada por calmas músicas que estimulam os nossos sentidos. Já nesta primeira etapa é palpável o objetivo primordial destes centros de tranquilidade e equilíbrio, potenciar o relaxamento.É neste ambiente de evasão que encontramos, em todo e qualquer spa, a sua base principal, a água. A etimologia da sigla Spa remonta a tempos idos. Sano Per Acqua, ou saúde através da água em português, é um conceito criado pelos romanos em que se recorria a este produto para atingir a cura de determinado mal.A água é constante e aproveitada nas suas mais variadas formas, há circuitos de piscinas e Duche Vichy, em que é massajado

enquanto cai água por cima do seu corpo, entre outras coisas. Dois “habitués” dos Spas são também as saunas e banhos turcos, sendo que atualmente tudo é elevado a outro patamar. Estes espaços apelam a todos os sentidos, conjugando diversos componentes de aromaterapia, musicoterapia e ademais.Tudo isto é idílico e em especial quando, já totalmente relaxado, sai do Spa em roupão, sobe o elevador e entra num quarto igualmente repousante, com todas as mordomias. Os hotéis em que se inserem os Spas são também, muitos deles, desenhados para oferecer experiências gratificantes. São por si só dignos de estadia e, muitas vezes, enquadrados em locais que emanam paz e tranquilidade.Há ainda os Spas que oferecem algo mais, não se agarram ao típico e apostam na diferença. É precisamente destes que fala este artigo, de hotéis com Spa distribuídos por diferentes regiões de Portugal que tomam partido de produtos característicos dessas mesmas localidades. São efetuados tratamentos e rituais exclusivos que recorrem,

por exemplo, ao mel, ao azeite, ao vinho ou ainda plantas endémicas e propriedades únicas como banhos termais.É por esta diferenciação que primam os hotéis que se seguem. Hotéis e resorts todos eles virados para uma missão, oferecer a mais confortável e memorável estadia possível. Um pequeno escape à realidade certo de nos encher de vigor e proporcionar um regresso a casa, e ao dia a dia, na maior das calmas.


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Na Quinta de Santo Antão, a parcos minutos da encantadora Vila de Óbidos, encontra-se este fantástico hotel que tem de tudo um pouco. O design é contemporâneo com apontamentos clássicos, em perfeito enquadramento com a natureza. Com vista para a paisagem medieval do Castelo possui o Jardim de Artistas Contemporâneos, uma Quinta Pedagógica e o Centro de

É na Quinta do Lago, no Algarve, que toma lugar este luxuoso e contemporâneo hotel. O Conrad é feito em tons claros e repleto de luz natural. É uma imponente unidade hoteleira com espaço para muitos, mas não por isto menos serena. Todas as suas caraterísticas e mesmo o uso de tecnologia avançada visam transmitir calma, num ambiente sofisticado.O Conrad Algarve Spa & Health Club é uma referência no panorama de Spas de Portugal

Interpretação da Ginja.Todos nós sabemos que a ginja é protagonista nesta vila e, como não poderia deixar de ser, neste Spa. O programa é longo e leva-nos a viajar pelo mundo com rituais longínquos, utilizando produtos biológicos. Tem rituais de corpo e de rosto, terapias em meio aquático, como Watsu, e ainda um centro de estética.Ainda assim, o que aqui se distingue é

e também lá fora, pela sua qualidade e acima de tudo inovação e contemporaneidade. Foi distinguido como “Portugal’s Best Hotel Spa”, nos World Spa Awards 2015. Também aqui é visível o recurso a tecnologia para terapias holísticas, ainda assim inspiradas em técnicas e culturas locais.O Spa oferece uma variedade de tratamentos de assinatura de entre os quais se distingue o inovador Essential Oxigen Therapy e o

FICHA TÉCNICAVila D’Óbidos Art Garden Hotel Rural & Spa HHHH

40 quartosRestaurante Que Nem GinjasBarSaunaPiscina Interior e ExteriorEstacionamento

FICHA TÉCNICAConrad Algarve HHHHH

154 quartos3 Restaurantes3 BaresPiscina Exterior e InteriorKids’ ClubSala de JogosCourt de TénisAcesso aos Campos de Golfe da Quinta do Lago

o recurso ao aveludado toque da ginja, num ritual inesquecível. O Ritual Óbidos Spa tem a duração de mais de uma hora e meia de puro deleite. Para começar, o vapor quente do banho turco antecipa a pele para o que se segue, uma esfoliação “docinha” com chocolate. Depois, uma massagem com suco de ginja, para o mimo final de relaxamento total.

Conrad Fire & Ice. O primeiro é uma terapia da Intraceuticals que tem como objetivo desintoxicar o sistema venoso, equilibrando os níveis de oxigénio do nosso corpo. O segundo é um ritual que utiliza elementos naturais, extraídos localmente, que inclui tratamento de pés, esfoliação, massagem de aromaterapia, aplicação de argila quente nas costas, reflexologia com pedras frias e massagem facial.

> HOTEL VILA D’ÓBIDOS

> CONRAD ALGARVE


Este hotel madeirense é um cantinho de sonho, refugiado no topo de uma colina rodeado de árvores e flores, mas ainda assim a escassos minutos do centro do Funchal. Este boutique hotel é obra do decorador Didier Lefort, que decorou também o Hotel Meridien em Bora Bora. É um hotel de luxo que alia a simplicidade do campo, ali mesmo ao lado do Jardim Botânico da Madeira, a um atendimento impecável, que emana tranquilidade.

É em pleno Parque Terra Nostra, no Vale das Furnas em São Miguel, que está inserido este ternurento hotel. Com inspiração art decó, com vista a agradar a elite europeia e americana de outros tempos, foi remodelado em 2013 sendo hoje um cantinho especial, ideal para o relax. O Parque é dono de 600 espécies de camélias, entre tantas outras flores, num jardim que é considerado dos mais bonitos do mundo.

O Choupana Spa Lounge brinda-nos com experiências holísticas que englobam o corpo e a alma e nos elevam a um patamar de relaxamento profundo num ambiente idílico. Recorrem a rituais de todo o mundo, com fim a alcançar uma atitude positiva para com a vida, com recurso a uma planta muito presente na ilha, o Aloé Vera.O Aloé Vera é utilizado em tratamentos de cosmética, fornecendo um cuidado especial à pele. O bálsamo é altamente benéfico e

Tal como o restaurante do hotel, também o Spa utiliza os recursos naturais da sua horta e Parque, como cogumelos e ervas aromáticas, como por exemplo nas infusões. O TN Wellness Place é um Spa ao natural, com recurso ao que de melhor a terra fornece, com tratamentos e massagens desenhados especialmente para determinadas condições, acompanhados por fisioterapeutas qualificados.

FICHA TÉCNICAChoupana Hills Resort & Spa HHHHH

62 BungalowsRestaurantePiscina Interior e Exterior

FICHA TÉCNICATerra Nostra Garden Hotel HHHH

86 quartosRestaurante e BarSala de LeituraSala de JogosAcesso ao Parque Terra NostraEstacionamento Privativo

utilizado em massagens, direcionadas a atletas e caminhantes, devido ao seu caráter revigorante, e também a nível de anti-aging, repondo os depósitos de humidade da pele apoiando a regeneração celular, para que fique lisa e firme.

Mas o verdadeiro atrativo do Terra Nostra permanece o mesmo de há anos idos, o Banho Termal. Aquecidas entre 35 e 40ºC as águas termais das Furnas possuem propriedades únicas, sendo ricas em magnésio, ferro, cálcio e outros minerais essenciais. Como se não bastassem tais propriedades, o tanque de água térmica está inserido no jardim botânico, numa envolvente mágica.

> CHOUPANA HILLS

> TERRA NOSTRA

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Este hotel, em Vila Nova de Cerveira, é elegante e moderno, mas, diz o mesmo, despretensioso. Aposta na arquitetura e design, unindo-se em beleza com a natureza envolvente.O Spa do Hotel Minho é, tal como o hotel, sofisticado. O acesso a crianças menores de 16 anos é apenas permitido entre as 9h00 e as 13h00, de modo a agradar “gregos e troianos”, fazendo as delícias de famílias,

casais e viajantes no singular. São vários os itens disponíveis no seu menu. De massagens a balneoterapia, esfoliação, rituais de corpo e rosto e tratamentos faciais. O Spa Hotel Minho preza a sua localização e a riqueza do património. Assim, os tratamentos personalizados apostam em dois ícones locais, o mel e o vinho. Daqui destacam-se a massagem assinatura de mel, o Banho de Barrica e o Ritual Equilíbrio.

FICHA TÉCNICAHotel Minho HHHH

60 quartos5 suitesRestaurante Braseirão do MinhoWine BarBar de Piscina com EsplanadaLoungePiscina Interior e ExteriorTennis CourtSauna e Banho Turco

A primeira inicia com um ritual de pés a que se segue uma relaxante massagem com as propriedades revitalizantes do mel. O segundo é um banho numa seleção de substâncias ativas de extrato de grainha, água floral de rosas, Aloé Vera, folhas de videira e casca de carvalho. O Ritual Equilíbrio, vencedor do European Health & Spa Awards 2009, utiliza sacos de grainha de uva aquecidos, ao longo dos meridianos do corpo.

> HOTEL MINHO

MASSAGEM DE PEDRAS QUENTESPara esta popular massagem o massagista recorre ao uso de pedras planas, que, sendo aquecidas e distribuídas ao longo do corpo, funcionam como um complemento às experientes mãos do terapeuta. Diz-se que, no que diz respeito a massagens, esta é de carácter obrigatório.

MASSAGEM SUECAEsta é a massagem clássica. Aquela que serve de base e inspiração para outras variantes de massagem. Utiliza óleos essenciais e é efetuada com seis movimentos de pressão deslizantes e até vibratórios. É um bom ponto de partida para quem visita um Spa pela primeira vez.

MASSAGEM DE AROMATERAPIAA aromaterapia é ideal para despertar diferentes sentidos. Alia o prazer da massagem ao dos aromas aprazíveis. É feita de movimentos relaxantes com o uso de óleos essenciais, adequados ao tipo de necessidade apresentada pelo cliente, desde o aliviar do cansaço a libertar-se da ansiedade.

MASSAGEM DE CORPO INTEIROFugindo às zonas a que habitualmente é dada maior atenção, como as costas e pernas, esta massagem foca-se na totalidade do corpo. É uma massagem completa que não descura a cabeça, o rosto, o pescoço, o peito, as mãos e os pés.

MASSAGEM AYURVÉDICACom origem na Índia, esta massagem faz uso de óleos naturais que complementam toques intensos. Estes toques são feitos com as mãos, pés e cotovelos, com o fim de revigorar por completo o organismo.

MASSAGEM DE REFLEXOLOGIAÉ uma terapia preventiva que estimula os pontos reflexos, que encontramos na planta dos pés e na palma das mãos. Os pontos correspondem a órgãos internos e ao ser massajados repõem o equilíbrio da nossa energia vital.

MASSAGEM SHIATSUA Shiatsu nasceu no Japão e é inspirada na técnica de acupressão. Ou seja, pressão em determinados pontos do corpo que levam ao estimular ou desbloquear dos canais de energia. Altamente benéfica a nível de rendimento físico, bem como intelectual.

MASSAGEM REIKITudo nesta terapêutica é pensado de modo a atingir os mais altos níveis de relaxamento. O Reiki é a condução de energia vital do organismo com as mãos. Assim, esta massagem é suave e agradável transmitindo o sentimento de equilíbrio e harmonia.

MASSAGEM DO SOMDescendente da sabedoria tibetana tira proveito dos sons relaxantes emitidos através de taças tibetanas, que compostas por uma

liga metálica especial, difundem harmonias que nos chegam ao corpo e à alma. Tudo isto é complementado, como não poderia deixar de ser, com uma massagem corporal.

MASSAGEM A 4 MÃOSUma massagem vezes dois, igual a prazer a dobrar. É realizada por duas massagistas que em perfeita sincronia de movimentos levam ao alívio de tensões, ao estímulo dos sentidos, à circulação das energias e ao relaxamento total. >

DIFERENTES TIPOS DE MASSAGEM


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verão pede saladas, frutas sumarentas, bebidas frescas e comida leve, que nos proporcione uns bons banhos de mar sem que nos sintamos

pesados e por demais cheios. Já no outono o caso muda de figura, passamos de chás frios a chás quentes e abraçamos gentilmente a chegada em força da comida aconchegante.Fora de portas a vista muda, as folhas passam do verde vibrante aos mais variados tons de ouro e de fogo. Não só isto como o chão se enche de nozes, avelãs, amêndoas, castanhas e medronhos, que são posteriormente usados numa interminável lista de receitas caseiras que nos consolam a barriga.Não só isto como também se encontram carregadinhas de fruto, algumas das árvores. É época de romãs, uvas, maçãs, peras, dióspiros e laranjas. Não esqueçamos os marmelos que dão vida à fantástica marmelada e frutas mais exóticas, mas também presentes no nosso Portugal, como a pera-abacate, cremosa o suficiente para comer à colherada, e a anona com o seu interior branco e doce. É

também a época áurea do fruto da oliveira, as azeitonas. Das verdes às pretas sem esquecer as que ficam pelo meio, as vermelhas. Mais rente ao chão é altura de plantas se encherem de abóboras, brócolos, couves, pimentos de todas as cores, chuchu, milho, feijão-verde e tomate. Disto saem sopas que nos aquecem por dentro, doces e compotas que nos adoçam a boca, bem como vinhos que tudo isto harmonizam. Verdade seja dita

que hoje em dia, em supermercados, tudo se encontra ao longo de todo o ano, mas há certas alturas em que determinados alimentos nos sabem melhor.Qualquer cozinhado ou salada pede o seu tempero e nem sempre o sal é necessário. Aproveite para tomar bem conta de si e da sua saúde e tempere as suas refeições com as ervas aromáticas caraterísticas desta estação, como a salsa, tomilho, a salva e


Começa a escassear o calor do verão, os dias ficam mais curtos, as folhas das árvores mudam de cor e os raios de sol são recebidos com um carinho especial. O outono chegou e com ele trouxe a panóplia de sabores e pratos típicos da época. É um perfeito ligar da frescura do verão com a veemência do inverno, usando o que de mais fresco a terra oferece.

Comida que enche as medidas

SABORES DE OUTONO

SÃO MARTINHO“No dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho”. É no dia 11 de novembro que as castanhas são rainhas. O dia de São Martinho coincide com a altura em que o vinho novo está pronto para prova e assim surge o Magusto, a festa em que reunidos à volta de uma fogueira se comem castanhas e se bebe vinho novo, água-pé ou jeropiga. As tradições variam consoante a região mas é habitual a entoação de cantigas e os jogos com fogo, como saltar sobre a fogueira.

o rosmaninho. Não esqueçamos o funcho que pode utilizar para chá, extremamente benéfico, ou até para dar sabor à água, colocando uns raminhos dentro do jarro, e a erva-doce que liga na perfeição com as castanhas.É outubro e com isso está aberta a época de caça. É tempo de começar a ter na mesa lebres, perdizes, faisão e javali. E o que vai mesmo bem a acompanhar a “carninha” são cogumelos, e estes proliferam nesta altura. As espécies são muitas e o conselho é velho, não coma cogumelos sem se certificar que estes não são prejudiciais à saúde. Logicamente toda a panóplia à venda em lojas, mercados e supermercados é segura, falo apenas dos silvestres que encontra nas zonas verdes do nosso país.Esta é uma pequena amostra dos sabores desta bonita estação, que primam ao ser conjugados em receitas que tanto têm de tradicional como de inovador, que engalanam as cartas de restaurantes por esse país fora. É altura de comer castanhas assadas e saudar a chegada do outono.>


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A Bootlá é uma empresa de animação turística especializada em turismo de aventura e natureza. E foi pelas mãos, ao volante de dois jipes, do Henrique e da Raquel

que fomos conhecer a “road less traveled” da pequena Ilha de Santa Maria. Um dia pelas ruas, ruelas e caminhos, que dão a volta à ilha, que me fizeram apaixonar pela mesma.O dia começa cedo na sede da Bootlá, no centro da Vila do Porto, às 9h00 como combinado à priori. O passeio tem a duração de nove horas, mais coisa menos coisa, com direito a almoço pelo meio em restaurante local e diversas paragens.O tempo em Santa Maria é volátil, aliás como em qualquer uma das ilhas açorianas. Diz-se até que é norma ter as quatro estações num dia. Assim, aconselha-se a que leve o equipamento adequado. Verdade que maior parte do tempo está sentado no jipe, mas verdade também que as paragens são muitas e nos mais diversos locais, com algumas pequenas caminhadas.Roupa confortável e leve, ténis, impermeável e protetor são indispensáveis, a máquina fotográfica é altamente aconselhável. Mesmo

que gravadas na memória prometo que vai querer partilhar estes locais quando de regresso a casa.

A AVENTURA COMEÇA

Introduções feitas e esclarecimentos realizados é hora de começar viagem. O percurso começa com o atravessar da ilha de sul a norte, da Vila do Porto até aos Anjos. Aqui as paragens são duas. A primeira na Ermida dos Anjos onde nos apresentam o local tradicional onde são efetuadas as Festas do Espírito Santo. E a segunda na Baía dos Anjos, com suas piscinas naturais, o local onde podemos apreciar as calmas e transparentes águas do mar que fora da piscina é revolto.Após isto deixamos as estradas convencionais. Na freguesia de São Pedro percorrendo um caminho de terra, com altos e baixos em que a Raquel nos avisa que caso não o tivéssemos feito teríamos de apertar os cintos de segurança, chegamos ao “Deserto Vermelho dos Açores”.O Barreiro da Faneca é uma clareira entre o constante verde das árvores desta que é a Ilha do Sol. É uma área de terreno argiloso

cor de telha, de feição única nos Açores. É curioso chegar a este local que parece ter sido moldado em barro, por entre a flora de Santa Maria.As paragens são várias, em pequenos miradouros aqui e ali, em algumas do sem fim de ermidas e igrejas que compõem a ilha e junto a casas tradicionais de Santa Maria. Toda e qualquer razão é boa suficiente para parar, sair do Jeep e respirar o ar puríssimo que aqui se respira em que as caminhadas são marcantes com encontro de cabras a meio do caminho e o trânsito dos veículos é interrompido pela passagem de manadas de vacas, com seu respetivo pastor.Passamos entre povoações, com casas típicas e tradicionais com gentes hospitaleiras que inclusive nos convidam a entrar e provar seus cozinhados, e entre árvores e em trilhos inimagináveis escavados entre rochas e árvores. Ainda o dia vai a meio e já os jipes vão pintalgados com bocados e terra e argila que se foram soltando do chão onde abrimos caminho.E na lista dos sítios icónicos da ilha o que se segue é o Poço da Pedreira. Local que é prova viva como nem sempre a mão do


Conhecer as estupendas paisagens dos Açores é uma experiência gratificante que fica para sempre gravada na nossa memória. Quando se dá a oportunidade de o fazermos pelas ruas menos conhecidas e, para o comum dos veículos, menos aconselháveis, é de a agarrar com unhas e dentes. Assim, de “armas e bagagens” partimos à aventura de Jeep Safari com a Bootlá.

Percorra a “road less traveled” da ilha açoriana

JEEP SAFARI EM SANTA MARIA

homem prejudica a natureza e por vezes até a embeleza. Esta antiga pedreira de exploração de inertes, talhada no cone de escórias do Pico Vermelho, é de beleza singular. Um conjunto de paredes verticais geométricas de rocha avermelhada em cuja base se formou um lago e em frente um manto de relva.E é com as vistas cheias que nos levam ao Miradouro da Ponta do Ilhéu, para que ainda mais se encham. À nossa frente o Ilhéu do Romeiro e à esquerda a Baía de São Lourenço, com seus currais de vinhas. É no segundo que fazemos uma pausa técnica para almoçar. Atrás os currais de onde vem a uva do vinho de cheiro, tão apreciado pelos marienses, à frente os tons de azul do mar, além da extensão de areia branca.

CURRALETAS, CASCATAS E VISTAS

A barriga é cheia com pratos tradicionais portugueses, com queijo fresco da ilha e a sempre presente pimenta da terra, o tempero predileto. E uma vez cheia é tempo de regressar ao jipe e continuar a percorrer o perímetro da ilha. Próximo ponto: Santo Espírito. É nesta freguesia que visitamos a Igreja de Nossa Senhora da Purificação, com a sua fachada barroca trabalhada em pedra da ilha.Depois de benzida a refeição consumida partimos para a ponta sudeste da ilha, a Ponta do Castelo. Vemos ao fundo o topo vermelho dos edifícios brancos que compõem o Farol de Gonçalo Velho. É aqui, na freguesia da Maia, que encontramos a maior queda de água de


Percorra a “road less traveled” da ilha açoriana

JEEP SAFARI EM SANTA MARIA

COMO IRHá voos diretos de Lisboa a Santa Maria, operados pela Sata Air Açores, ao domingo às 11h40. Porém, o regresso terá de ser feito por intermédio de Ponta Delgada, São Miguel.

ONDE FICARHotel Colombo HHHH, simpático hotel perto da Vila do Porto com piscina vista mar.Hotel Santa Maria HHH, a dois minutos do aeroporto possui uma piscina enquadrada num bonito jardim.

Portugal, a Cascata do Aveiro que com um patamar pelo meio tem água a cair por uma encosta com cerca de 150 metros.A cascata fica num nicho arredondado da escarpa, com impressionantes currais de vinha à sua direita. Santa Maria, como ilha vulcânica que é, é feita de altos e baixos e na Maia os marienses fizeram a proeza de construir curraletas em socalco pela encosta acima. É possível chegar ao lago no final da cascata, habitado por patos que calmamente nadam nas pacíficas águas que contrastam com a irreverência das que vêm caindo.É ao percorrer o sul da ilha que chegamos à Ribeira de Maloas. O solo barrento é idêntico ao Barreiro da Faneca só que de vista desafogada. Quando pomos os pés fora do jipe as botas enterram-se no barro alaranjado. Mas há que sair, pois há mais para ver. Percorrendo um caminho, de não fácil identificação ao olho destreinado, vamos ter a um descampado com vista de serra e mar. E lá ao fundo um “buraco”. A Calçada de Gigante é uma formação geológica com uma disjunção colunar impressionante que, pelo que podemos perceber pelo nome, se assemelha à Calçada dos Gigantes no Reino Unido.A última paragem deste fascinante passeio é no

Miradouro da Baía da Praia Formosa, perto da Vila do Porto onde termina o percurso. E foi assim que conheci a Ilha do Sol, que tem no nevoeiro o seu encanto, revestindo-a de misticismo. Por ruelas e caminhos de terra percorri os ícones da ilha mais antiga dos Açores. >

A jornalista viajou a convite da Agência Abreu (abreu.pt) que lançará uma programação com “super” preços para a Ilha de Santa Maria, a ser divulgada na Expo Abreu, a decorrer nos dias 7 e 8 de novembro.

Não apenas de Jeep Safaris se faz a Bootlá. A empresa de animação turística nas vertentes de aventura e natureza criada pelo Henrique e pela Raquel tem uma bela lista de atividades ao ar livre e em contacto com a natureza por onde pode escolher. Com o Trekking conhecemos os trilhos pedestres demarcados da Ilha de Santa Maria, com devidas explicações fornecidas pelos guias. O mesmo se pode dizer do Biking, que aqui tem a caraterística especial de ser feito com bicicletas com motor. O Rappel é feito em zonas impressionantes e tem treino em avançado na sede da empresa na Vila do Porto, onde há uma parede para rappel nas traseiras. O Canyoning dá-nos a oportunidade de percorrer caminhos não antes explorados. Por fim, o Coasteering: a costa da ilha, repleta de grutas, furnas e fósseis, intercalado por mergulhos, saltos, braçadas no mar e caminhadas. www.bootla.pt

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por FERNANDA RAMOS

UNGERSHEIM, ALSÁCIA, FRANÇA

Parque do Pequeno Príncipe “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. A frase é retirada de “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry. Sirvo-me dela para deixar uma das minhas dicas de hoje, a visita ao Parc du Petit Prince, o primeiro parque aéreo do mundo.Integralmente inspirado na obra de Saint-Exupéry, o parque que faz as delícias de miúdos e graúdos, fica na Alsácia (França), a 18 km de Mulhouse. Ocupa cerca de 23 hectares e conta com uma trintena de atrações através das quais é possível viajar pelo ar para os três planetas da história, embora ali se viaje também por terra e água. Há três balões planeta, animais e plantas, cadeiras voadoras, labirintos, um balão com bar, salas de cinema em 2D, 3D e 4D onde são exibidas as aventuras do Principezinho, um centro onde a astronomia é rainha e senhora e, claro, todas as componentes inerentes a qualquer parque de diversões.O preço das entradas que está por estes dias em promoção é de 19,90€ por adulto e 14,90€ por criança.

REGIÃO OESTE

Na rota dos moinhosOs moinhos de vento sempre me cativaram, sempre gostei de os ver a salpicar de branco a paisagem, de formas cilíndricas e velas a girarem ao sabor do vento. E sempre gostei das azenhas instaladas em pequenos edifícios onde o ténue barulho da água nos acalma.Por isso proponho-lhe a Rota dos Moinhos no Oeste, região que concentra grande número de moinhos e azenhas, muitos deles recuperados. Faça um roteiro por Peniche, Cadaval (Serra de Montejunto), Lourinhã, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Alenquer e verá que moinhos de vento e azenhas não vão faltar. Destaco o moinho de Caixeiros, um moinho de várzea em Torres Vedras datado de 1836, onde pode observar a moagem dos cereais e o fabrico do pão que ali se pode também comprar, além de poder tomar uma bebida no bar. Está aberto diariamente, a partir das 10h00.Se quiser pernoitar num moinho, o seu destino poderá ser o Moinho do Lebre, em Alenquer, com capacidade para duas a quatro pessoas.

PAÍSES DO NORTE

Auroras boreaisEntrámos na época das auroras boreais, assim denominadas por Galileo, fenómeno natural que quem vê uma vez nunca mais esquece. De outubro a março, nas regiões a norte, o céu ganha um colorido e luminosidade ímpares. Já aconteceram no norte da Irlanda, o que é aqui pertinho, mas o seu berço verdadeiro são as regiões polares. Expressam-se tanto sob a aparência de pontos de luz, como de faixas horizontais ou pequenos círculos luminosos de diversas cores, simultaneamente. Norte da Escandinávia, do Alasca e da Rússia, Islândia e Canadá, são as regiões onde se pode assistir às auroras boreais, mas os locais mais recomendados são Tromso, a norte da Noruega, Abisko, no norte da Suécia, Lapónia finlandesa. Claro que estará sempre muito frio, mas também poderá juntar a esta uma outra experiência: pernoitar num iglo ou num hotel de gelo. Em Portugal há operadores turísticos que comercializam pacotes (circuitos e cruzeiros) para ver este fenómeno.

IGREJA NOVA, MAFRA

Aldeia da Mata PequenaNa região saloia, no concelho de Mafra, há uma aldeia com memórias, estórias e tradições de uma vivência que desconhecemos. É a aldeia da Mata Pequena, na Zona de Proteção Especial do Penedo do Lexim, povoado rural que é hoje aldeia turística. São 10 habitações que fazem jus ao mundo rural, exemplares raros da arquitectura saloia e com nomes tão sugestivos como “da Cigarra”, “da Ti Jacinta”, “do Padeirão”, do “Feno”, “do Poço”, “da Palha”, “do Pedro”, “do Jasmim” ou “da Avó”.Na reconversão da aldeia para o turismo, materiais e traça foram respeitados e por lá se veem capoeiras, poços, currais, cortes de porco, pombais, fornos, salgadeiras, poiais... A decoração transporta-nos para outros tempos, numa experiência inigualável do regresso ao passado.E tudo isto não custa muito, os preços nesta época medeiam entre os 60€ da Casa da Cigarra (T1) aos 120€ da Casa do Pedro (T3). E é uma experiência a não perder.


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Texto: Sara Cunha Ferreira

O casal Martins foi assaltado em Londres no ano passado, por isso o Ricardo está indeciso em visitar terras de Sua Majestade. Se neste caso

é ficção, a verdade é que episódios como este acontecem todos os dias em qualquer destino, esteja ele classificado de mais ou menos seguro. Quantas vezes não se sabem notícias sobre um turista assaltado em Lisboa, Porto ou no Algarve? E por isso consideramos o país inseguro? Não. Do que se fala é da nossa fragilidade em enfrentar o desconhecido, de agir tal como o fazemos na nossa zona de conforto sem avaliar os potenciais riscos que nos rodeiam. Porém, se um país desenvolvido tem menos fama de insegurança, também é verdade que um destino reconhecido pela sua pobreza terá mais probabilidade de apresentar uma maior taxa de criminalidade. Os assaltantes definem os viajantes como ricos, alvos fáceis que não estão familiarizados com a cultura local e que não sabem como proceder no caso de precisarem de ajuda. Como tudo é desconhecido, se estivermos cientes dos eventuais perigos e demonstrarmos um comportamento de confiança, as nossas atitudes podem levar à redução substancial dos danos.Com isto não estou a querer dizer que deve substituir a sua bagagem por um cofre portátil. Deve sim evitar mostrar os seus bens pessoais de valor, como fios, brincos, anéis, pulseiras, relógios, máquinas fotográficas ou telemóveis que possam suscitar o interesse e vontade dos meliantes. Mas existem outros conselhos que deve ter em conta e estar bem ciente de que pedir ajuda não é vergonha alguma!

– No momento da reserva do pacote de férias ou hotel, procure conhecer melhor o alojamento e onde este fica. Sempre que possível, evite ficar nos pisos térreos dos

Fazer o trabalho de casa e explorar tudo sobre o destino que se propõe visitar é o primeiro passo a dar em nome da sua segurança. Aumentar a consciência de potenciais riscos permite-lhe preparar com antecedência a viagem e assim reduzir a hipótese de ser roubado ou assaltado.

COMO EVITAR ROUBOS E ASSALTOS EM FÉRIAS

hotéis, pois são mais propensos a assaltos;

– Se possível, evite viajar sozinho e à noite, onde não terá uma perceção real de onde está hospedado;

– No hotel, reserve o cofre do quarto, se este não estiver incluído na diária, e guarde lá os seus documentos, principalmente o passaporte. Na maioria dos países é suficiente a exibição de fotocópia dos documentos, autenticada com selo a óleo do hotel;

– Deixe também uma fotocópia do passaporte e contacto telefónico do hotel onde ficará instalado a familiares;

– Se andar com o original e lhe furtarem a carteira, deve dirigir-se imediatamente à embaixada ou consulado português;

– Viaje apenas com um cartão de débito e/ou um cartão de crédito e verifique ainda se os mesmos são aceites no país de destino;

– Evite sair à noite sozinho e frequentar ruas mal iluminadas. Procure também não consumir álcool, para que os sentidos estejam vigilantes.

– Confie nos seus instintos. Se se sentir ameaçado pelas atitudes ou conversas de outra pessoa, evite o confronto. Argumentos verbais podem suscitar violência;

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AJUDAS CONSULARESEm caso de necessidade, as Secções Consulares das Embaixadas e os Consulados Portugueses – www.portaldascomunidades.mne.pt – podem prestar apoio aos viajantes que se traduz na emissão de documento provisório de viagem, para situações de extravio de documentação, e facilitação do contacto com entidades no destino.Nos países não pertencentes à União Europeia e onde não exista representação consular portuguesa, pode solicitar auxílio junto das Embaixadas e Consulados de outros Estados Membros da União Europeia.

– Escolha roupas culturalmente adequadas, para evitar atenção indesejada. Regra geral, roupas apertadas ou reduzidas são inadequadas na maioria dos países fora da Europa e da América do Norte. Quando visitar locais de culto ou monumentos, cubra braços e pernas, e em alguns países pode ser apropriado para as mulheres cobrir os cabelos com um lenço;

– Nunca deixe os seus pertences sem vigilância. E não ostente os mesmos, como máquina fotográfica, entre outros;

– Em caso de assalto, não ofereça resistência, pois esta pode revelar-se inútil e resultar em consequências físicas desagradáveis;

– Procure a esquadra de polícia mais próxima. Em caso de dúvida, peça ajuda no hotel, embaixada ou consulado português (ainda em Portugal, reúna um conjunto de contactos que possam ajudá-lo no destino);

– Fique sempre com a cópia do relatório policial, a companhia de seguros pode exigi-lo.


EVENTOS E ESPETÁCULOSAté 17 de outubroPOESIA A SULOLHÃOPoesia, música, exposições, teatro, debates, apresentações, leituras e recitais. São estes os atrativos, entre outros, que compõem estes dias de cultura em Olhão. São vários os locais da cidade que recebem nomes como Manuel Alegre, Amadeu Batista e Teresa Rita Lopes, neste que é o maior encontro de poesia a sul do Tejo.

23 a 25 de outubroMERCADO DE VINHOSLISBOADe norte a sul de Portugal, sem esquecer os dois arquipélagos, produzem-se excelentes vinhos. Por esta razão se

organiza este Mercado de Vinhos, no Campo Pequeno. Durante os três dias estarão

representadas as diferentes regiões vitivinícolas do nosso país, em bancas onde também não vão faltar enchidos, queijos, mel, pão, azeite e tanto mais.

Até 31 de outubroNOITES DE QUELUZ – TEMPESTADE E GALANTERIEQUELUZCiclo de música barroca, com sete concertos, a decorrer no Palácio Nacional de Queluz. Em destaque estarão as obras de Luigi Boccherini em noites de música intemporal e intérpretes extraordinários, como Artur Pizarro (dia 30 de outubro). Os concertos iniciam às 21h30, com o preço de 10€.

9 a 11 de outubroRURAL BEJABEJAO Parque de Feiras e Exposições de Beja recebe diversas iniciativas dentro de uma só feira, como o Salão do Cavalo, Vinipax, Festa Brava, Do Sequeiro Ao Regadio, Natureza à Mesa, Avibeja e

Canibeja. Durante os três dias há oficinas temáticas,

demonstrações, provas de gastronomia mediterrânica e vinhos, cante alentejano e exposições, entre tantas outras coisas.

23 a 25 de outubroFEIRA NACIONAL DE DOÇARIA TRADICIONALABRANTESÉ a 14ª edição da feira que exalta a gastronomia portuguesa e em particular os seus doces. Para além da doçaria há mel, licores e compotas, intercaladas

com música tradicional, oficinas temáticas, demonstrações ao vivo, desporto e

animação infantil. Tudo isto decorre no Mercado Criativo da Cidade Florida.

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ONDE O CAVALO É REI

6 a 15 de novembro

No mês de novembro, todos os caminhos vão dar à Golegã, vila ribatejana que há muito se tornou na Capital do Cavalo, não só porque exibe o mais puro-sangue Lusitano, mas porque acolhe todos os anos a Feira Nacional do Cavalo.

A Golegã volta a acolher um dos mais belos e únicos espetáculos equestres, com criadores de cavalos, provas equestres e atividades

destinadas a profissionais, amadores ou simples simpatizantes do mundo equestre, bem como muito público. Estamos a falar da XL Feira Nacional do Cavalo e da XVII Feira Internacional do Cavalo Lusitano, integradas na já tradicionalmente conhecida Feira de S. Martinho. Decorre entre 6 e 15 de novembro, altura em que todos os caminhos vão dar à típica vila ribatejana, uma região onde o cavalo está profundamente enraizado. A feira é uma das mais típicas do país, à qual assistem milhares de pessoas.Se na Feira da Golegã se negociam cavalos e se observam desfiles de interessantes exemplares da galardoada raça Lusitana, bem como diversas outras iniciativas tendo como elo comum a cultura equina, também se prova a água-pé, a jeropiga e comem-se as castanhas assadas, a juntar-se às várias iguarias da gastronomia local, não fosse Golegã uma região de solo fértil, irrigada pelos rios Tejo e Almonda, que atraíram desde sempre agricultores e criadores de cavalos. Concursos de atrelagem, apresentação de cavalos puro-sangue Lusitano, desfiles de cavalos montados, concursos de saltos de obstáculos e de cavalos de sela, além de um contínuo desfile de amazonas,

cavaleiros e atrelagens no largo do Arneiro, tudo a preceito como manda a lei, diversos espetáculos, maratonas de carruagens, ralis, jogos equestres e exibições de exemplares do Cavalo Lusitano são alguns dos momentos em que será possível admirar e compreender a beleza destes animais, a sua ligação

ao Homem e à cultura portuguesa. Um programa para todos os públicos. Assim acontece todos os anos num dos mais importantes eventos em Portugal, a Feira Nacional do Cavalo da Golegã, a qual remonta ao século XVIII, inicialmente conhecida como Feira de São Martinho, uma junção legítima já que diz a lenda que foi montado neste animal que São Martinho ofereceu a sua capa a um pobre que passava frio ao relento.A festa começa dia 6 pelas 8 da manhã com o concurso nacional especial de saltos de obstáculos, passando ainda pelo concurso de atrelagem nacional, Taça de Portugal de Equitação de Trabalho. Dia 7 destaque para o concurso de resistência equestre, enquanto dia 8 se inicia o XVI Open Golegã FNC, para dia 9 dar lugar ao II Campeonato Nacional Inter Escolas de Equitação. Dia 10 está previsto o concurso de “Dressage Nacional”, e dia, 11 há o Cortejo dos Romeiros de São Martinho, prova de equitação à portuguesa e espectáculo equestre. O dia 12 está reservado, entre outras apresentações, para o LV concurso nacional de apresentação de cavalo de sela. Dia 13, os júniores europeus de equitação de trabalho dão início ao seu campeonato, dia 14 haverá a Taça de Portugal de Horseball e dia 15, último dia da feira há corridas de galope e de trote, cross por equipas, bem como a entrega de vários prémios, acompanhados de muita… muita…festa. >


Na Feira de Cavalo da Golegã traja-se a rigor. O traje português de equitação é muito elegante, combinando na perfeição com os imponentes e nobres cavalos Lusitanos. É composto por um casaquinho curto, colete, camisa branca, calças e nas mulheres também uma saia aberta, fechada somente na parte superior com poucos botões. Para completar, chapéu de abas largas, sendo que no das mulheres costuma ser de abas menores, enfeitado com pompons da mesma cor e botas de vários feitios. Quando está muito frio é usado também a Samarra, um casaco que pode ser curto ou longo, em tecido de lã grossa e gola de pêlo de raposa.

TRAJADOS A PRECEITO

Feira da Golegã

Onde: GolegãComo chegar de Lisboa: Siga pela A1 e A23 para a IC3 em Atalaia. Do Porto: Siga pela A1 para a A13/IC3 em AtalaiaEntrada livre


O CARNAVAL QUE É NATAL

3 a 6 de dezembro

NATALNatal é sítio onde, fora esta e outras épocas festivas, reina a tranquilidade entre paisagens ímpares e gastronomia de encher as medidas. A sua beleza natural é marcada com algumas das mais belas praias do Nordeste do Brasil e pojada de marcos históricos, como o Forte dos Reis Magos. Passeie de buggy ou dromedário pelas dunas douradas, mergulhe nas águas transparentes e viva novas experiências como slide sobre a Lagoa de Jacumã. À noite, tal como ao longo do Carnatal, a tranquilidade é posta de lado e a aposta é na pura diversão, com inúmeros bares para todos os gostos com música do rock ao forró e do jazz ao axé.

EVENTOS E ESPETÁCULOS24 e 25 de outubroGWLEDD CONWY FESTIVALCONWYEste é um festival de tudo e de todos. De comida, de música, de arte e tradição. Tudo isto junto ao rio na cidade medieval de Conwy, no País de Gales. Há doze anos que, durante dois dias, se reúnem os maiores produtores de comida da região, em conjunto com concertos de várias bandas, exposições e até espetáculo pirotécnico.

23 e 24 de outubroDIA DE LOS MUERTOSLOS ANGELESO Dia de Los Muertos é uma festividade de origem indígena celebrada no México e em regiões em que a comunidade mexicana é vasta, como em LA. O Cemitério Hollywood Forever volta à vida com esta festa, em que não falta gastronomia mexicana, procissões, música tradicional, concertos e concurso de melhor máscara Calaca (esqueleto).

21 de outubro a 8 de novembroANNE TERESA DE KEERSMAEKERPARISA temporada de bailados da Opera de Paris abriu oficialmente a 24 de setembro. As propostas de uma das maiores companhias de bailado do mundo são muitas, a começar com um novo espetáculo coreografado pela genial Anne Teresa de Keersmaeker. A música clássica de Beethoven a par com o bailado contemporâneo é certa de proporcionar uma noite mágica. 15 de outubro a 14 de fevereiroPOP – ROMANCEBRUXELASO ING Art Center, na capital da Bélgica, recebe uma surpreendente exposição que reúne obras dos mais consagrados artistas de pop art. De Warhol a Lichtenstein, passando por Rosenquist e Wesselmann, sem esquecer os belgas Evelyne Axell e Pol Mara, todos estarão presentes neste romance do pop.

1 de novembroVETERAN CAR RUNLONDRESÉ o evento automóvel que há mais tempo decorre no mundo. Um encontro entre centenas de modelos clássicos, que datam de antes de 1905, que partem para uma corrida entre o Hyde Park, em Londres, e a Madeira Drive, em Brighton. Com início na alvorada os veículos antigos cruzam a meta pelas 10h00.

CarnatalO Brasil é feito de festa! Qualquer razão é boa para as celebrar e existem o ano inteiro, as religiosas, as de folia, as regionais. É inegável que o Carnaval brasileiro é conhecido por todo o mundo e sobejamente apreciado pelos brasileiros, e não só. Por esta razão existem os carnavais fora de época e este Carnaval que é no Natal é em Natal.

Desde 1991 que Natal recebe a que alega ser a maior e melhor micareta do Brasil. Micareta é denominação que lá dão para estes carnavais fora de época.

E esta é repleta de alegria e entusiasmo, nestes dias que do lado de lá do Atlântico são quentes e convidativos. E sendo a 25ª edição do Carnatal, a festa promete ser rija.Para receber uma micareta de Natal nenhum sítio melhor que Natal, a Cidade do Sol às margens do Rio Potengi. O município que foi alegadamente fundado num dia de Natal, daí o seu nome, tem razão reforçada para celebrar esta época com pompa e circunstância, à moda brasileira. É altura de ouvir jingles natalícios com mistura de sertanejo.Tudo isto se passa na zona circundante à Arena das Dunas. Cresce ali uma pequena cidade com zonas distintas. O coração da festa, onde tudo acontece, é a Arena Carnatal. Por ali há de tudo, fora os necessários serviços de bar e casa de banho. E onde se dispersam os trios que animam os foliões e também onde fica o grande palco atuam alguns dos artistas mais conhecidos. Este ano na Arena Carnatal há Psirico, Babado Novo, Oito7nove4 e Banda Cheiro de Amor.Mas a animação na Arena Carnatal só inicia após as atrações de peso, depois da emoção da passagem dos trios elétricos pelo Corredor da Folia, aquilo por que os brasileiros esperam ansiosamente. O

Corredor é uma estrada que envolve e atravessa todo o recinto por onde passam os blocos.E os blocos são nada mais nada menos que o grupo que acompanha e segue o camião adaptado a aparelho de som, mais

conhecido por trio, onde vão as estrelas da música brasileira. Do sertanejo, do pagode, do axé e do samba, sem esquecer o forró e a lambada. Os blocos são como uma festa dentro da mega festa. A oportunidade de seguir cantores e bandas conhecidas enquanto canta, dança e pula.No Carnatal 25 os blocos são nove, cada trio com sua especificidade a querer suplantar a festa do anterior e se possível do seguinte. Os artistas pertencentes aos 9 blocos são Harmonia do Samba, Wesley Safadão, Durvalino, Ricardo Chaves, Léo Santana, Banda Grafith, Claudia Leitte, Bell Marques, Almir Rouche e, para acabar em beleza, a Ivete Sangalo no domingo. Tenha em atenção o facto de os artistas não atuarem todos os dias da festa, revezando-se os blocos pelos quatro dias.Se não for seu desejo estar no meio da confusão mas quiser apreciar todos os blocos que vão passando, há camarotes privativos que se debruçam sobre a festa sem se misturar com a mesma. Cada camarote tem espaço para 20 pessoas com serviços exclusivos disponíveis, como buffet customizado, segurança particular e empregado personalizado.É assim, repletos de euforia e festa constante que se fazem estes dias de Carnaval em época natalícia, num local de seu nome Natal. Uma festa a não perder que emana o calor brasileiro em tempo de inverno em Portugal. Um Natal radicalmente diferente, certo de deixar marcas na sua memória. >


CarnatalArena das Dunas, Av. Prudente de Morais, Natal — BrasilPreçosArena Carnatal:Dias 3, 4 e 6 de dezembro – 4,40€Dia 5 de dezembro – 6,60€ Camarotes particulares – 66€ p/pessoa para 4 dias


D E S D E

1216€P/PESSOA

8 DIAS/7 NOITES

HOTEL COSMOS 4H

QUARTO DUPLO/TWIN STANDARD

PEQUENO-ALMOÇO INCLUÍDO

INCLUI:VOO TAP

PARTIDA DE LISBOA

OPERADOR:SONHANDO

(CONSULTE O SEU AGENTE DE VIAGENS)

D E S D E

1045€P/ PESSOA9 DIAS/7 NOITES

RIU LUPITA 4HQUARTO DUPLO STANDARDTUDO INCLUÍDO

INCLUI:VOOS, TRANSFERES, TAXAS E SEGUROS

AGÊNCIA DE VIAGENS: HALCON VIAGENS

D E S D E

1004€P/PESSOA

8 DIAS/7 NOITES

VARANDAS MAR DE PIPA 3H

QUARTO DUPLO STANDARDPEQUENO-ALMOÇO INCLUÍDO

INCLUI:VOOS TAP

PARTIDA DE LISBOA

OPERADOR:SOLTRÓPICO(CONSULTE O SEU AGENTE DE VIAGENS)

D E S D E

297€P/PESSOA

4 DIAS/3 NOITES

TERCEIRA MAR 4H

QUARTO CLASSICPEQUENO-ALMOÇO

INCLUÍDO

INCLUI:VOO TAP

PARTIDAS DIÁRIAS DE LISBOA

E ÀS 4as DO PORTO

OPERADOR:SOLFÉRIAS


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SENHORA DA COLÔMBIAA maior cidade colombiana e capital, Bogotá, é ponto de encontro de todos os colombianos, sendo por isso conhecida como multicultural dentro das suas próprias culturas. Nela podemos encontrar uma fascinante mistura entre construções modernas e testemunhos do seu passado colonial, onde o Museu do Ouro é um dos seus emblemáticos espaços, graças à coleção de metais pré-hispânicos. Com a cordilheira dos Andes como parceira, Bogotá vive um espírito muito cosmopolita, mas também com relevante importância no que ao turismo religioso diz respeito, pelos dominantes santuários de Monserrate e Guadalupe. A oferta da Sonhando propõe-lhe conhecer toda esta magnitude em partidas de Lisboa às segundas, quartas e sextas até 23 de outubro.

TERCEIRA FLY & DRIVENão há melhor forma de conhecer a Ilha Terceira do que ter um carro à disposição para explorar uma das mais belas ilhas açorianas. A proposta da Solférias, válida para partidas até 29 de outubro, inclui 72 horas de rent a car e estadia no hotel do grupo hoteleiro Bensaude por três noites, com a possibilidade de noite extra incluindo mais 24 horas de aluguer da viatura. A Terceira é a segunda maior ilha do arquipélago e a sua cidade principal, Angra do Heroísmo, pertence à lista de Património da Humanidade da Unesco. E já que tem carro à disposição, suba ao Monte Brasil, vulcão extinto rodeado pelas muralhas da Fortaleza São João Baptista, a mais antiga fortaleza continuamente ocupada por tropas portuguesas.

BELEZAS MEXICANASA Halcon Viagens sugere sete noites nas belas praias da Riviera Maya, no México. A proposta é válida até 30 de outubro e inclui estadia com Tudo Incluído no hotel Riu Lupita que se situa na península de Yucatán, a apenas dois quilómetros da famosa Playa del Carmen. O complexo hoteleiro possui duas piscinas de água doce e um centro de wellness, com uma vasta gama de tratamentos e massagens. A Riviera Maya, banhada pelo Mar do Caribe, é conhecida pelas suas praias de alta qualidade, um destino perfeito para quem procura relaxar, ao mesmo tempo que desfruta do bom tempo que em Portugal está acabar. As saídas são de Lisboa ou Porto via Madrid, em voo da companhia Air Europa, com transferes incluídos.

Restaurante Picadeiro com menu renovadoO Restaurante Picadeiro, em Ponte de Lima, já abriu depois da total renovação a que foi sujeito. Agora alia a cozinha tradicional minhota à cozinha ‘moderna’ e internacional, proporcionando refeições e convívios requintados num espaço com vista panorâmica para um grande picadeiro coberto, onde a presença de cavalos e cavaleiros é uma constante. A elaboração e apresentação de cada prato estão a cargo do Chef Rui Sousa, que nos presenteia com sugestões como Miminhos de Vitela à Picadeiro, Polvo à Lagareiro ou Arroz de Sarrabulho, para além de pratos vegetarianos e outros sem glúten. A acompanhar, na garrafeira predominam os vinhos portugueses, bem como os excelentes vinhos verdes das castas Loureiro e Alvarinho, da região. Encerra ao domingos ao jantar e segundas-feiras. Menu Sugestão do Chef – desde 10€Menu infantil – desde 7€ (Almoço de 3ª a 6ª)Inclui entrada, prato e sobremesa

Vila Galé com descontos para o réveillonO grupo hoteleiro Vila Galé está a antecipar as reservas para algumas das suas unidades em Portugal para a passagem de ano, com descontos válidos até 31 de outubro.O programa divide-se em três opções de alojamento, para uma ou duas noites, com 10% de desconto, e de três noites de estadia com 15% de desconto. Todas as opções são para estadias em quarto duplo, nas unidades Vila Galé Porto, Douro, Coimbra, Ericeira, Cascais, CollectionPalácio dos Arcos, Ópera, Évora, Clube de Campo, Tavira, Ampalius, Cerro Alagoa e Lagos.O programa inclui, para além do alojamento, cortesia no quarto à chegada, um cocktail de boas vindas, jantar de fim de ano com bebidas incluídas, ceia no dia 31 de dezembro e animação com música ao vivo. O primeiro dia de 2016 pode ser ainda aproveitado com a opção de um brunch completo nos restaurantes dos hotéis, exceto nos hotéis Vila Galé Douro e Collection Palácio dos Arcos.

Programa de fim de ano Vila GaléUma noite – desde 189,50€ p/pessoaDuas noites – desde 199,80€ p/pessoaTrês noites – desde 216,30€ p/ pessoa

NATAL E PIPA Deixe-se envolver pelos encantos do nordeste brasileiro, rico em praias maravilhosas como as de Natal e de Pipa, berço de golfinhos e tartarugas, e onde se cruzam lagoas com o Oceano Atlântico. Natal é a capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte e a praia de Pipa fica a 80 km de distância. Mesmo que sejam destinos ótimos para o descanso, aqui pode fazer-se de tudo, desde passeios de barco, de buggy, a cavalo, pelas praias ou trilhos da Mata Atlântica, a contrastar com as areais douradas e o mar azul como céu. A proposta da Soltrópico estende as partidas até 10 de dezembro pelo preço base, cujo valor é válido para vendas antecipadas até 31 de outubro. A oferta inclui voos TAP com saída às terças, quartas e quintas, de Lisboa para Natal


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Natal em férias para todos O Natal é sinónimo de celebração em família ou amigos que são família. E é especial para todos, sem excepção. Por isso, as propostas que apresentamos são mesmo ao gosto de todos, desde visitar a Aldeia do Pai Natal, mergulhar na magia da Disney, ou procurar verdadeiras relíquias da época nos famosos Mercados de Natal europeus.Por exemplo, a Solférias convida a surpreender os mais pequenos com a nova campanha da Disneyland Paris, válida para

viagens de 1 de outubro a 18 de dezembro e de 03 de janeiro a 23 de março de 2016. O Natal Frozen oferece uma noite gratuita por cada noite de estada, para programas de três, quarto e cinco noites, e os menores de sete anos não pagam, quando em viagem com adultos.Outra proposta do agrado dos mais pequenos chega-nos da Nordictur: quatro noites na Terra do Pai Natal, na Lapónia, Finlândia. As partidas estão programadas

para 22 a 26 ou 23 a 27 de dezembro, com excursões Em Busca do Pai Natal, Diversão de Natal e Santa Claus Safari.Também para a Lapónia, a proposta da Sporski é de 16 a 21 de dezembro e inclui visitas a Helsínquia, Kittila, Aldeia do Gelo em Lainio, Hotel do Gelo, Olos, Quinta dos Huskies, Safari de moto de neve, Rovaniemi e a Quinta do Pai Natal. O programa prevê ainda estadia de 3 noites no Lapland Hotel Olos, e uma noite no Hotel Hilton Airport.

Para os mais crescidos, a Lusanova Tours sugere uma visita ao Mercado de Natal de Viena, com partida a 5 de dezembro. Aqui poderá adequirir artesanato de Natal, assim como as delícias regionais da natividade de Viena enquanto se fascina pelos sons festivos dos corais que pelo mercado se passeiam. Para esta oferta há uma redução de 80€ para crianças dos 2 aos 11 anos a compartilhar quarto com dois adultos.

D E S D E

1953€5 DIAS /4 NOITES

QUARTO DUPLO

LAPLAND HOTEL OLOS MEIA-PENSÃO

+HOTEL HILTON

AIRPORTAPA

INCLUI:VOOS, VISITAS, SAFARIS, PASSEIO MOTO-NEVE E

EQUIPAMENTO DE NEVE

OPERADOR:SPORSKI


D E S D E

1390€QUARTO DUPLO

5 DIAS/4 NOITES

HOTEL SCANDIC

ROVANIEMI

INCLUI:

TRANSFERES, EXCURSÕES,

DOIS JANTARES E JANTAR

ESPECIAL DE NATAL

OPERADOR:

NORDICTUR

(CONSULTE O SEU AGENTE

DE VIAGENS)

D E S D E

630€4 DIAS/3 NOITES

QUARTO DUPLO

HOTEL ÍBIS MARIAHILF 3H

APA

INCLUI: VOOS, TRANSFERES, VISITA

PANORÂMICA DA CIDADE COM GUIA LOCAL, JANTAR

DE DESPEDIDA NA ALDEIA

DE GRINZING C/ 1 BEBIDA INCLUÍDA.

OPERADOR:

LUSANOVA TOURS(CONSULTE O SEU AGENTE

DE VIAGENS)

D E S D E215€P/ PESSOA

QUARTO DUPLO

4 DIAS/3 NOITES DISNEY’S HOTEL SANTA FÉAPA

INCLUI:ENTRADAS NOS DOIS PARQUES DISNEY PARA TODA A ESTADIA.

OPERADOR:SOLFÉRIAS(CONSULTE O SEU AGENTE DE VIAGENS)

P A S S A T E M P O

Fique atento às próximas edições.

50 fins de semana em Portugal

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