destinação de pneumáticos no município de maceió

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FACET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FACET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTALDESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓMaceió, 2009DESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓLetácio Lucena Freitas JúniorTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) da Fundação Educacional Jaime de Altavila (FEJAL) como parte d

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Page 1: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJALCENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FACETPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

DESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

Maceió, 2009

Page 2: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

DESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

Letácio Lucena Freitas Júnior

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) da Fundação Educacional Jaime de Altavila (FEJAL) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Engenharia Ambiental sob orientação da Profa Especialista Rosa Maria Barros Tenório.

Maceió, 2009

ii

Page 3: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

LETÁCIO LUCENA FREITAS JÚNIOR

DESTINAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista em Engenharia Ambiental - Administração da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores Maceió (CESMAC), pela seguinte banca examinadora:

Aprovado(a) em .......... de .................................. de ....................

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________Profa. Especialista Rosa Maria Barros Tenório

Orientadora

iii

Page 4: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

A minha família e a todos que contribuíram no desenvolvimento deste trabalho. Muito obrigado.

iv

Page 5: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por tudo, inclusive por conceder força e

disposição para a elaboração deste trabalho.

A minha família, por estar comigo nos momentos difíceis.

A minha orientadora, professora Rosa Maria Barros Tenório, pela ajuda e na

elaboração deste trabalho.

Ao professor André Luiz Beserra Galvão, de Metodologia Científica, pelo seu

auxílio.

Aos amigos, colegas, e demais professores que colaboraram no desenvolvimento

do mesmo.

Aos meus colegas de trabalho, da saúde pública de Maceió, por suas

informações, sugestões e opiniões.

v

Page 6: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

“Não é um notável talento que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento, mas sim um firme propósito”.

Thomas Wittlam Atkinson

vi

Page 7: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

RESUMO

O pneu é parte fundamental dos meios de transporte atualmente porque

proporciona estabilidade, conforto e segurança nas ruas e estradas. No entanto,

quando ele chega ao fim de sua vida útil torna-se inservível. É nesta fase que

surgem os desafios quanto à destinação ambientalmente adequada dos pneus

inservíveis, pois geram um passivo ambiental muito prejudicial ao meio ambiente,

como o assoreamento de corpos d’água, e à saúde humana, como o aumento de

casos de dengue pela possibilidade de acumular água limpa e parada

proporcionando ambiente adequado à reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor

transmissor da doença. As resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente -

CONAMA n° 258/99 e 301/02 e a Instrução Normativa n° 08/02 do Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA referem-se à

responsabilidade do fabricante e do importador de pneus quanto à destinação

ambientalmente adequada destes, em conjunto com os órgãos municipais. O

desenvolvimento deste trabalho em Maceió, capital de Alagoas, necessitou da

aplicação de questionários e entrevistas com a iniciativa privada, com a população

de maceioense, com o Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas –

DER/AL e com a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió – SLUM.

Concluímos que é imprescindível a participação da Prefeitura de Maceió, articulada

com a iniciativa privada e a colaboração dos moradores para viabilizar a destinação

ambientalmente adequada dos pneus inservíveis de Maceió.

vii

Page 8: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Palavras chave: pneus, pneus inservíveis, pneus inservíveis em Maceió, destinação

de pneus, reciclagem de pneus, resíduos sólidos.

ABSTRACT

The tire is a fundamental means of transportation today because it provides

stability, comfort and safety on the streets and roads. However, when it reaches the

end of its useful life becomes unusable. It is here where the challenges for

environmentally sound disposal of scrap tires because they create an environmental

liability so detrimental to the environment, such as siltation of water bodies, and

human health, the increase of dengue cases by the possibility accumulate water and

stop providing suitable environment for breeding of Aedes aegypti mosquito, vector

transmitting the disease. The resolutions of the National Council on the Environment

- CONAMA n ° 258/99 and 301/02 and Instruction n ° 08/02 of the Brazilian Institute

of Environment and Natural Resources - IBAMA refer to the responsibility of the

manufacturer and importer tires on the environmentally sound disposal of these,

together with the municipal bodies. The development of this work in Maceio, capital

of Alagoas, necessitated the use of questionnaires and interviews with the private

sector, with a population of maceioense with the Department of Highways of Alagoas

- DER / AL and the Superintendent of Street Cleaning Maceio - SLUM. We conclude

that it is essential to participation of the City of Maceio, in combination with the

private sector and cooperation of residents to enable the environmentally sound

disposal of scrap tires in Maceio.

Keywords: tires, tire useless, useless tires in Maceio, distribution of tires, tire

recycling, solid waste.

viii

Page 9: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Composição básica de pneus (Bridgestone – Firestone, 2008) 9

Figura 2: Na carcaça, a diferença básica entre um pneu radial (a) e um pneu

diagonal ou convencional (b) (Brazil Tires, 2009) 10

Figura 3: Os pneus seguem para a trituração em esteira (a); retirada do aço dos

pneus antes do processo de trituração (b); reaproveitamento dos pneus

triturados ou picotados em várias atividades (c). (Reciclanip, 2009) 21

Figura 4: Ciclo de vida de um pneu, desde o momento em que ele deixa a

fábrica até sua destinação final ambientalmente adequada (Reciclanip,

2009) 24

Figura 5: Pneus deixados em calçadas pelas borracharias para a coleta de lixo 43

Figura 6: Pneus armazenados em casa de forma inadequada 49

Figura 7: Pneus descartados em calçadas para a coleta de lixo 50

Figura 8: Ao centro, pneu submerso em córrego que passa pela cidade 50

Figura 9: Pneu descartado no canteiro central de uma Avenida em Maceió 51

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Tamanho (porte) das reformadoras em Maceió 28

Gráfico 2: Quantidade de pneus trocados por dia, por tipo de veículo 28

Gráfico 3: Quantidade de reformadoras pesquisadas que têm conhecimento da

Resolução CONAMA 258/99 28

Gráfico 4: Quantidade de reformadoras que orientam o consumidor quanto aos

procedimentos para aumentar a vida útil dos pneus 29

Gráfico 5: Percentuais de pneus, por tipo, que ficam na reformadora após a troca 29

Gráfico 6: Quantidade de pneus recauchutáveis que ficam na reformadora 30

ix

Page 10: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 7: Quantidade das reformadoras de pneumáticos que oferecem pneus

usados, em bom estado, aos seus clientes 30

Gráfico 8: 100% das reformadoras que não oferecem pneus usados em bom

estado para seus clientes informam não ser o negócio da loja 30

Gráfico 9: Opinião das reformadoras de pneus quanto à reforma de pneumáticos 31

Gráfico 10: Percentual da destinação dos pneus inservíveis 32

Gráfico 11: Participação das reformadoras de pneumáticos em programas de

coleta de pneus usados 32

Gráfico 12: Percentual dos clientes incentivados pelas reformadoras a deixarem

seus pneus velhos na empresa 32

Gráfico 13: Percentual das empresas de reforma de pneus quanto à reciclagem

de pneumáticos inservíveis 33

Gráfico 14: Disponibilidade do serviço de trituração de pneumáticos inservíveis

nas reformadoras de pneus 33

Gráfico 15: Percentual das reformadoras de pneumáticos que conhece empresas

que trabalhem com trituração de pneus 34

Gráfico 16: Tamanho (porte) das revendedoras de pneus, em Maceió 34

Gráfico 17: Quantidade diária de pneus vendidos pelas revendedoras, em Maceió 35

Gráfico 18: Quantidade de pneus trocados por dia pelas revendedoras 35

Gráfico 19: Percentual das revendedoras de pneumáticos que têm conhecimento

da Resolução CONAMA 258/99 36

Gráfico 20: Percentual das revendedoras que orientam os consumidores quanto

aos procedimentos para aumentar o tempo de vida do pneu 36

Gráfico 21: Percentual dos pneus que ficam nas revendedoras após eventual

troca 36

Gráfico 22: Percentual de pneus recauchutáveis e inservíveis que ficam nas

revendedoras 37

Gráfico 23: Percentual das revendedoras que oferecem pneus usados (sem

qualquer reforma), em bom estado, aos clientes 37

Gráfico 24: Motivos pelos quais 67% das revendedoras não oferecem pneus

usados, não reformados, em bom estado a seus clientes 37

Gráfico 25: Oferta de pneus reformados aos clientes por parte das revendedoras

de pneus 38

x

Page 11: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 26: Opinião das revendedoras de pneus quanto aos pneumáticos

reformados 38

Gráfico 27: Custo do descarte de pneus inservíveis 39

Gráfico 28: Percentual de lojas de revenda de pneumáticos em programas de

coleta de pneus usados 39

Gráfico 29: Identificação do programa de coleta de pneus usados em que 50%

das revendedoras de pneus participam 39

Gráfico 30: Percentual dos clientes que são incentivados pelas revendedoras a

deixarem os pneus velhos na loja 40

Gráfico 31: Opinião das empresas de revenda de pneus quanto à reciclagem de

pneumáticos inservíveis 40

Gráfico 32: Percentual de pneus que ficam nas borracharias por tipo de veículo 41

Gráfico 33: Tipos de pneus que ficam nas borracharias 41

Gráfico 34: Percentual das borracharias que incentivam seus clientes a deixarem

os pneus velhos nas próprias borracharias 42

Gráfico 35: Percentual das borracharias que conhecem o destino dos pneus

usados nas próprias borracharias 42

Gráfico 36: Destino dado pelas borracharias para os pneus usados 42

Gráfico 37: Percentual de consumidores de pneus entrevistados em Maceió, por

sexo 44

Gráfico 38: Percentual de consumidores de pneus entrevistados em Maceió, por

faixa etária 44

Gráfico 39: Grau de instrução dos consumidores de pneumáticos entrevistados 44

Gráfico 40: Categoria da habilitação dos consumidores de pneus 45

Gráfico 41: Percentual dos consumidores entrevistados que já compraram

pneus 45

Gráfico 42: Referente às pessoas consultadas serem ou não donos de algum

veículo 45

Gráfico 43: Percentual dos consumidores entrevistados que receberam

orientações para aumentar a vida útil de pneus 46

Gráfico 44: Percentual de consumidores que leram o manual do veículo sobre os

procedimentos para aumentar a vida útil dos pneus 46

Gráfico 45: Percentual de consumidores que têm conhecimento sobre o sistema

de balanceamento e rodízio dos pneus 46

Gráfico 46: Aceitação quanto aos pneus usados em boas condições 47

Gráfico 47: Percentual de rejeição de pneumáticos usados por consumidores de 47

xi

Page 12: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

pneus

Gráfico 48: Percentual de aceitação de pneus reformados pelos consumidores de

pneumáticos 47

Gráfico 49: Motivos da não aceitação de pneumáticos reformados 48

Gráfico 50: Percentual de revendedoras de pneus que orientam seus

consumidores a deixar o pneu usado na loja 48

Gráfico 51: Percentual de consumidores que levam o pneu velho para casa, após

a troca 48

Gráfico 52: Destino dado pelo consumidor de pneus ao pneu velho levado para

casa 49

Gráfico 53: Percentual de consumidores que têm conhecimento da existência de

programas de coleta de pneus velhos em Maceió 51

Gráfico 54: Benefícios sociais e ambientais da reciclagem ou reforma de pneus 52

Gráfico 55: Percentual de consumidores de pneus que têm conhecimento da

Resolução CONAMA 258/99 52

Gráfico 56: Responsabilidade quanto ao descarte adequado de pneumáticos

usados 53

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Prazos e quantidades que os fabricantes e importadores de

pneus devem atender quanto à destinação final adequada 16

Tabela 2: Principais alternativas para a destinação dos pneus inservíveis 18

LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

xii

Page 13: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos

CAMEX Câmara de Comércio Exterior

CCZ Centro de Controle de Zoonoses, de Maceió

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior

DER-AL Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas

ETAS Estações de Tratamento de Água

ETE Estações de Tratamento de Esgotos

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

IBS Instituto BS Colway Social

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

NBR Norma Brasileira

OMC Organização Mundial do Comércio

SECEX Secretaria de Comércio Exterior

SESAU-AL Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas

SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente

SLUM Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió

TEC Tarifa Externa Comum

UE União Européia

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

xiii

Page 14: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1

2. OBJETIVOS.............................................................................................................4

2.1. Objetivo geral.......................................................................................................4

2.2. Objetivos específicos..........................................................................................4

3. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................5

3.1. Histórico da borracha.........................................................................................5

3.2. Pneus....................................................................................................................7

3.2.1. Tipos de pneus.................................................................................................8

3.2.2. Características dos pneus...............................................................................8

3.3. Pneu como resíduo...........................................................................................11

3.3.1. Impactos do descarte inadequado...............................................................12

3.3.2. Políticas e regulamentações.........................................................................14

3.3.3. Alternativas de destinação............................................................................17

3.3.4. Logística reversa para pneus........................................................................21

4. MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................25

4.1. Revisão de literatura.........................................................................................25

4.2. Aplicação de questionários..............................................................................25

4.3. Entrevistas.........................................................................................................26

4.4. Observação participante...................................................................................26

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................27

5.1. Reformadoras de pneus...................................................................................27

5.2. Revendedoras de pneus...................................................................................34

5.3. Borracharias......................................................................................................41

5.4. Consumidores...................................................................................................43

5.5. Entrevista junto ao DER-AL..............................................................................53

5.6. Entrevista junto a SLUM...................................................................................54

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES................................................................56

xiv

Page 15: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................58

8. APÊNDICE.............................................................................................................64

9.ANEXO....................................................................................................................78

xv

Page 16: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

1. INTRODUÇÃO

O pneu é atualmente parte fundamental dos meios de transporte porque

proporciona estabilidade, conforto e segurança ao se dirigir, no entanto, quando ele

chega ao fim de sua vida útil torna-se inservível. Um dos maiores desafios da

humanidade atual está na destinação ambientalmente adequada dos pneus

inservíveis, pois estes geram passivos ambientais à natureza e a própria saúde

humana.

A saúde do homem está intimamente ligada ao seu modus vivendi, de como

ele trata a cidade ou o local onde vive. No Brasil, cada cidade tem um órgão

responsável pela saúde pública municipal, que faz parte do Sistema Único de Saúde

– SUS, e que mantêm programas de promoção da saúde da população. Em Maceió,

a Secretaria Municipal de Saúde – SMS desenvolve, dentre outros, o programa de

combate às endemias, como: dengue, raiva, doença de chagas e outras.

No caso específico do combate à dengue, o contato direto com a população é

realizado pelos agentes de saúde. Estes têm a tarefa de descobrir focos da doença,

como por exemplo, pneus nos quintais das casas expostos ao tempo (sem

cobertura), eliminar e evitar que se formem novos criadouros, dar orientação técnica

à comunidade, disseminar ações educativas de combate a dengue, além de

encaminhar casos suspeitos de dengue às unidades de saúde para avaliação

médica.

Os dados obtidos do campo são encaminhados ao setor de estatística do

Centro de Controle de Zoonoses – CCZ de Maceió, à Secretaria de Estado da

Saúde de Alagoas – SESAU-AL e ao Ministério da Saúde, com o objetivo de

Page 17: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

contribuir na avaliação geral do programa e no monitoramento dos índices de

infestação larvária e dos casos de dengue em Maceió.

Quando descartados nos rios, lagos e lagoas, os pneus provocam o

assoreamento desses corpos d’água, pois formam depósitos em seus leitos e

quando dispostos inadequadamente em estradas, terrenos baldios e quintais de

casas proporcionam ambiente adequado à proliferação do mosquito Aedes aegypti,

vetor responsável pela transmissão da dengue. Os pneus depositados em terrenos

baldios, na maioria dos casos, de forma irregular e sem nenhum tipo de controle,

servem como depósito de água parada, condição essencial para a reprodução do

“mosquito da dengue”. Além disso, a disposição de pneus em aterros sanitários

reduz a vida útil destes, gera acúmulo de gases nos vazios dos pneus e risco de

explosão da cobertura do aterro (Cimino, 2004).

A destinação de pneumáticos inservíveis é um problema mundial. Atualmente

são descartados, inadequadamente, mais de três bilhões de pneus inservíveis em

todo o planeta (Resende, 2004). A União Européia é um dos maiores produtores de

pneus e têm maiores problemas quanto à destinação ambientalmente adequada dos

mesmos tendo a exportação como uma das opções para a destinação de parte dos

seus pneumáticos inservíveis.

No Brasil, a legislação que regulamenta o destino de pneumáticos inservíveis

são as Resoluções CONAMA n° 258/99 e 301/02 e a Instrução Normativa n° 08/02

do IBAMA, que se referem à obrigação dos fabricantes e importadores de coletar e

dar descarte ambientalmente adequado aos pneus inservíveis no País.

Tomando como base a adesão brasileira à Convenção de Basiléia em 1992,

que trata sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos, que

menciona: “reconhecendo plenamente que qualquer Estado tem o direito soberano

de proibir a entrada ou eliminação de resíduos perigosos estrangeiros e outros

resíduos em seu território”, e sua incorporação no Decreto n° 875/93, que:

“Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços

de Resíduos Perigosos e seu Depósito”, e as Portarias do Departamento de

Operações de Comércio Exterior – DECEX 08/91 e da SECEX 8/2000, assim como

as Resoluções CONAMA 23/93 e 235/98, o Brasil proíbe a importação de pneus

usados da União Européia.

2

Page 18: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Atualmente a União Européia tenta conseguir autorização da Organização

Mundial do Comércio para exportar seus pneus usados para o Brasil argumentando

que o mesmo ainda mantém cotas de importação para países do Mercado Comum

do Sul (Mercosul) não protegendo o meio ambiente e a saúde humana. A OMC é

favorável ao Brasil desde que também proíba a importação de pneumáticos

inservíveis a todos os países, caso contrário, terá que revogar sua proibição.

No município de Maceió foi implantado o Programa Rodando Limpo da BS

Colway Pneus, fabricante de pneus remoldados, no ano de 2006. Este programa

tinha como objetivo cumprir a Resolução CONAMA n° 258/99. Naquele ano, num

período de dois meses, foram recolhidos, aproximadamente, 73 (setenta e três) mil

pneus em Alagoas, dos quais 23 mil foram recolhidos das ruas da capital alagoana,

Maceió. O programa manteve as seguintes parcerias:

- Prefeitura de Maceió através da Secretaria Municipal de Saúde e da

Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió –SLUM;

- Catadores de lixo, e;

- Fábrica de cimento Cimpor do Brasil, no Município de São Miguel dos

Campo.

Atualmente o programa encontra-se parado.

3

Page 19: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Apresentar um diagnóstico da destinação final de pneumáticos no município de

Maceió, como forma de contribuir na formulação de ações de controle para a

redução do impacto ambiental e sobre a saúde.

2.2. Objetivos Específicos

- Verificar se os revendedores e reformadores de pneus estão obedecendo à

legislação vigente, quanto ao uso adequado dos pneus inservíveis;

- Identificar o destino final que está sendo dando aos pneus coletados nas ruas,

terrenos e casas de Maceió;

- Descrever as vantagens e desvantagens dos usos alternativos para os pneus

inservíveis.

Page 20: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. Histórico da borracha

A borracha já era conhecida dos índios mexicanos antes do descobrimento

das Américas. Estes índios a usavam como bolas elásticas em seus jogos. Somente

no século XVIII o francês Charles Marie De La Condamine e seu colega François

Fresnau deram detalhes de como a borracha natural era extraída pelos nativos da

província de Esmeralda do Brasil à Academia Francesa de Ciência (Instituto

Tecnológico da Borracha, 2008; Petroflex, 2008).

O primeiro emprego da borracha, dado por Magellan, descendente de notável

navegador, foi como apagador. O inglês Joseph Priestley definiu esse apagador

como “India Rubber” ou “Raspador da Índia”. No entanto, a palavra borracha teve

origem da substituição das chamadas borrachas de couro usadas pelos portugueses

para o transporte de vinho, por botijas fabricadas do produto. (Instituto Tecnológico

da Borracha, 2008; Petroflex, 2008).

A seiva branca (o látex) é base para a indústria da borracha natural, que é

retirada da árvore sul-americana Hevea brasiliens. Essa seiva é um elastômero de

cadeia longa e flexível, com forças moleculares frágeis e ligações de enxofre

cruzadas ocasionalmente (Cimino, 2004).

Descreve-se, a seguir, o desenvolvimento histórico da borracha sintética

(Cimino, 2004; Rodrigues, 2008):

1. Em 1826, sua fórmula empírica – C5H8 – foi estabelecida por Faraday;

Page 21: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

2. Charles Goodyear, norte americano, em 1841 descobre o processo de

vulcanização quando deixa cair casualmente uma pequena quantidade de

enxofre na seiva aquecida;

3. O primeiro pneu foi patenteado em 1845 pelo engenheiro inglês Robert

Thompson. Na Alemanha, mais tarde, a borracha sintética começa a ser

industrializada a partir do petróleo;

4. Em 1860, Greville Willians isola o isopreno por destilação seca da borracha

natural;

5. Bouchar Dat, em 1879, ao aquecer o isopreno com ácido clorídrico em tubo

selado, obtém uma massa semelhante à borracha natural;

6. Na Irlanda, Dunlop desenvolve o primeiro pneu de bicicleta em 1887;

7. Euler, em 1897, teve sucesso ao iniciar e completar a síntese da borracha, ao

obter, sinteticamente, o isopreno.

8. Pioneiros de uma mega indústria, atualmente mundial, os irmãos Michelin, em

1895, instalaram pneus em automóveis;

9. Depois da I Guerra Mundial, na década de 30, os trabalhos investigativos

continuaram sendo desenvolvidos, surgindo os Polissulfetos, o Neoprene, as

borrachas de Nitrila, próprios à vulcanização e chegando a dar um material

parecido com a borracha natural como produto final.

10. Novos tipos de borrachas sintéticas foram produzidos nas últimas décadas

do século passado, como as de Butila, Silicônica, Silicone Fluorado, Fluoro –

Acrílica, Poliuretano Sólido, Polietileno Clorossulfonado, as de Etileno

Fluorado, entre outras.

11. Outros novos tipos de borrachas são desenvolvidos na última década, tais

como: Poliisopreno – elastômero sintético parecido com a borracha; o

Polibutadieno; a síntese do Isopreno, por meio de catalizadores

estereoespecíficos e as borrachas de Etileno / Propileno, conforme os moldes

das borrachas naturais.

Aproximadamente 70% da borracha produzida industrialmente no Brasil é

empregada na fabricação de pneus. Ela também pode ser matéria-prima para

6

Page 22: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

instrumentos cirúrgicos como seringas, tubos, luvas cirúrgicas, preservativos além

de outros produtos de farmácia e calçados (Rodrigues, 2008).

3.2. Pneus

O homem usufrui da invenção do pneu há mais de um século quando as

rodas das carroças e carruagens deixaram de usar aros de ferro ou de madeira.

Hoje, o pneu dá conforto, estabilidade e segurança aos meios de transporte.

O engenheiro escocês Robert William Thomson inventou o pneu ao patenteá-

lo em 1845. Ele o descreveu como um invólucro de lona com uma banda de couro

guardando no seu interior uma câmara de ar. O pneu de Thomson se mostrou mais

apropriado às superfícies irregulares das estradas que as rodas com aro exterior de

ferro ou borracha maciça (Pinheiro, 2001).

Em 1888, John Boyd Dunlop, cirurgião veterinário de Belfast, adaptou tubos

de borracha dentro de um invólucro de lona com uma banda de borracha às rodas

de madeira do triciclo de seu filho. Após costurar ao tubo de ar uma válvula de

retenção, ele encheu o pneu. Este foi fixado na roda de madeira com pregos e cola à

base de borracha. Dunlop não sabendo da realização de Thomson, patenteou seu

invento com o nome de “pneumatic tyre” (roda pneumática). Esta patente foi

revogada dois anos após sua publicação (Pinheiro, 2001).

O pneu teve seu impulso inicial paralelamente ao crescimento do uso de

bicicletas. Por volta de 1890 a evolução do pneu já havia chegado ao método

moderno de montagem em forma de aro com bordo de retenção saliente curvo e,

quando se enchia a câmara de ar, ajustava-se firme a roda ao pneu. Mais tarde, os

primeiros a produzir pneus para charretes, em 1894, e para os primeiros carros, em

1895, foram os irmãos André e Eduardo Michelin, na França. Desde então,

começam a surgir as grandes fabricantes de pneus européias Dunlop (1889), Pirelli

(1890), Continental (1891) e Michelin (1890) e as norte-americanas B. F. Goodrich

(1895), Goodyear (1898) e a Firestone em 1903 (Pinheiro, 2001).

No Brasil, a produção de pneus começa, em 1934, com o Plano Geral de

Viação Nacional concretizado em 1936 com a instalação da Companhia Brasileira de

Artefatos de Borracha, a Pneus Brasil, no Rio de Janeiro, produzindo mais de 29 mil

7

Page 23: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

unidades. Foram mais de 13 fábricas instaladas no País, entre elas a Goodyear, a

Firestone, a Michelin e a Pirelli.

3.2.1.1. Tipos de pneus

As definições de pneus estão descritas no artigo 2°, da Resolução n° 258/99 e

também, no artigo 2°, da Resolução n° 301/99, do Conselho Nacional do Meio

Ambiente – CONAMA, abaixo textualizadas:

pneu é “todo artefato inflável, constituído basicamente por borracha e materiais

de reforço, utilizado para rodagem em veículos automotores e bicicletas”;

pneu novo é definido como “aquele que nunca foi utilizado para rodagem sob

qualquer forma, enquadrando-se, para efeito de importação, no código 4011 da

Tarifa Externa Comum – TEC”;

pneu reformado é “todo pneumático que foi submetido a algum tipo de processo

industrial com o fim específico de aumentar sua vida útil de rodagem em meios

de transporte, tais como recapagem, recauchutagem ou remoldagem,

enquadrando-se, para efeito de importação, no código 4012 da Taxa Externa

Comum – TEC”;

pneu inservível é “aquele que não mais se presta a processo de reforma que

permita condição de rodagem adicional, conforme código 4012.20 da Tarifa

Externa Comum – TEC”.

3.2.1.2. Características dos pneus

O pneu é parte fundamental para vários veículos como carros, bicicletas,

caminhões, tratores agrícolas e aviões. Ele é útil para assegurar a transmissão da

potência automotriz, acelerações, respostas com maior eficiência nas freadas e, com

as suspensões, assegurar o conforto dos ocupantes (Resende, 2004).

A estrutura de um pneu é composta basicamente de borracha natural e

sintética, negro de fumo, aço, tecido de poliéster ou nylon, aceleradores e pigmentos

químicos para atender, com essas características, as várias demandas de mercado

(Rombaldo, 2008; Cimino, 2004).

Mostra-se, na Figura 1, a composição básica de pneus: (1) banda de rodagem:

contato com o solo; (2) sulcos: cavidades abertas na banda de rodagem; (3) ombros: entre a

8

Page 24: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

banda de rodagem e os flancos; (4) cintas ou lonas protetoras: parte externa da estrutura de

resistência do pneu para proteger as cintas/lonas de trabalho; (5) cintas ou lonas de trabalho:

estabilizam o pneu situando-se na parte externa da estrutura resistente do pneu radial; (6)

revestimento interno: área interior do pneu formada por componentes de borracha para

proteção; (7) lona carcaça: parte interna da estrutura de resistência do pneu tendo cordonéis

estendidos entre os talões; (8) flanco ou lateral: conhecido como flanco costado é fixado entre

o limite da banda de rodagem e o talão; (9) filete ou cordão de centragem: mostra visualmente

a correta centralização do pneu e está na linha de relevo perto da superfície dos talões; (10)

talão: parte do pneu em contato com o aro para assegurar firmeza na fixação de ambos (o

talão direito, na Figura, é de pneu sem câmara); (11) aro do talão: elemento interno metálico

do talão; carcaça: composta de lonas e eventuais cintas de trabalho ou proteção; cordonéis:

são têxteis ou metálicos e dão resistência às lonas e cintas (Bridgestone – Firestone, 2008).

Figura 1: Composição básica de pneus (Bridgestone – Firestone, 2008).

A diferença básica entre um pneu radial e um diagonal ou convencional está

na sua carcaça. No pneu radial, a carcaça é composta por uma ou mais lonas no

sentido radial com cordonéis em paralelo, Figura 2(a). A estabilidade dessa estrutura

é mantida pelas cintas de aço sob a banda de rodagem. Já no pneu diagonal, a

carcaça é constituída por lonas têxteis sobrepostas e cruzadas entre si, Figura 2(b)

(Brazil Tires, 2009).

9

Page 25: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

(a) (b)

Figura 2: Na carcaça, a diferença básica entre um pneu radial (a) e um pneu diagonal ou convencional (b) (Brazil Tires, 2009).

Segundo Rodrigues (2008), a banda de rodagem de um pneu é composta de

carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e cinzas, com respectivamente 83%; 7%;

2,5%; 0,3% e 6%.

Um pneu é, em média, composto de 14% borracha natural; 27% borracha

sintética; 28% negro de fumo; 3% S, Zn, T102; 10% cinta de aço; 4% fibras; 10%

óleos; e 4% produtos petroquímicos (Rodrigues, 2008).

Conforme Cimino (2004), os resíduos da borracha gerados da fabricação de

pneus podem ser novamente usados depois da sua transformação em duas

espécies diferentes de compostos, que são: (1) recuperado: “[...] é obtido pela

simples moagem do resíduo a pó fino. A borracha contida nos resíduos, por estar

vulcanizada, não sofre modificação, não sendo também separada dos outros

compostos. Não existe, portanto, uma recuperação da borracha, no sentido exato do

termo [...]”; (2) regenerado: “[...] é obtido por meio de vários processos, nos quais os

resíduos e os artefatos usados passam por modificações que os tornam mais

plásticos e aptos a receber nova vulcanização, embora não tenha as mesmas

propriedades da borracha crua, o que significa que não há uma verdadeira

regeneração desse material [...]”.

A vulcanização é um processo em que a borracha após cozida com enxofre a

altas temperaturas mantém suas características de elasticidade no frio ou no calor.

(Rombaldo, 2008).

Complementarmente, “a teoria mais aceita é a de um processo de formação

de ligações cruzadas, durante o qual se desenvolve uma estrutura tridimensional, a

partir das moléculas de polímero individual, nos pontos em que pode ser realizada a

reação, junto ao agente de vulcanização” (Cimino, 2004).

10

Page 26: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Pelo fato do enxofre demandar um tempo para se completar, adiciona-se à

mistura de borracha outros ingredientes – aceleradores e ativadores – para acelerar

a reação e com isso reduzir o tempo e a temperatura necessários para que se

obtenha uma borracha com propriedades físicas desejadas (Cimino, 2004).

3.3. Pneu como resíduo

Devido ao aumento do consumismo da sociedade atual, a quantidade gerada

de resíduos dispostos de forma inadequada na natureza tem aumentado muito. Esse

acúmulo vem ocorrendo há vários anos e foi conseqüência inevitável do

desenvolvimento econômico, que necessita de regulação e fiscalização intensivas.

Tal falta de cuidado tem como resultado a poluição do solo, das águas e do ar,

perda de biodiversidade, impactos culturais e sociais podendo ser irreversível,

comprometendo a médio e longo prazo o próprio desenvolvimento econômico

(Motta, 2008).

Conforme a NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação, de 1997, da

ABNT, Resíduos Sólidos são todos os resíduos no estado sólido e semi-sólido

resultantes das atividades da comunidade de origem: industrial, comercial,

doméstica, hospitalar, de serviços, agrícola ou de varrição. Incluindo-se lodos de

ETES (Estações de Tratamento de Esgotos) e ETAS (Estações de Tratamento de

Água), resíduos originados em equipamentos e instalações de controle da poluição e

líquidos que, em função de suas particularidades, não podem ser descartados na

rede pública de esgotos.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, no artigo 2° da

Resolução CONAMA n° 258/99, e da Resolução CONAMA n° 301/02, define o

resíduo de pneu, o pneumático inservível, como: “aquele que não mais se presta a

processo de reforma que permita condição de rodagem adicional, conforme código

4012.20 da Tarifa Externa Comum – TEC”. Nessas condições, de acordo com

Rombaldo (2008), o pneu perde seu valor econômico.

A NBR 10.004, da ABNT, classifica os resíduos sólidos como segue:

Perigosos ou de Classe I: possuem características intrínsecas de inflamabilidade,

reatividade, corrosividade, toxidade ou patogenicidade, que através do aumento da

11

Page 27: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

morbidade ou da mortalidade, apresentam risco à saúde pública ou produzem

efeitos adversos ao meio ambiente ao serem manuseados e dispostos

incorretamente;

Não-Inertes ou de Classe II: podem apresentar características de combustibilidade,

solubilidade ou biodegradabilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou

ao meio ambiente, não sendo enquadrados como resíduos de Classe I - Perigosos

ou Classe III – Inertes;

Classe III ou Inertes: suas características intrínsecas não oferecem riscos à saúde e

ao meio ambiente, e que, quando amostrados de forma representativa, de acordo

com a NBR 10.007 e submetidos a testes de solubilização, de acordo com a NBR

10.006, não foram solubilizados nenhum de seus constituintes para concentrações

superiores aos padrões de potabilidade da água, observando-se a listagem n° 8

(Anexo H da NBR 10.004), excluindo-se os padrões de aspecto, sabor, cor e

turbidez.

Segundo Rodrigues (2008), o pneu inservível é classificado pela NBR 10.004

(2004) como resíduo de Classe II B – Inerte com código A008.

3.3.1.1. Impactos do descarte inadequado

Atualmente no mundo existem mais de três bilhões de pneus inservíveis

descartados inadequadamente, sendo, hoje, um dos maiores problemas ambientais

do planeta (Resende, 2004).

Conforme dados da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, no

Brasil havia recentemente um passivo ambiental em torno de 100 milhões de pneus

inservíveis abandonados, quer em áreas abertas ou estocados, e com previsão de

serem somados anualmente a esses aproximadamente 17 milhões de unidades.

(Cimino, et al. 2005).

O Brasil ocupa a sexta posição como produtor mundial de pneus para

automóveis e a quinta para caminhões e ônibus. Em 2007, o País produziu um total

de 56 milhões de unidades, com os seguintes percentuais: automóveis (63%), carga

(13%) e motocicleta (24%). São 44 milhões de unidades vendidas internamente, 10

milhões de unidades importadas e 20 milhões de unidades exportadas. Isso

12

Page 28: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

representa uma produção 10,2 bilhões de reais no ano. Comparando com 2006, o

ano de 2007 teve um aumento de produção de 2,5% em unidades. (ANIP, 2009).

A disposição incorreta de pneumáticos inservíveis produz impactos

ambientais, como segue:

1. nos corpos d’água, como rios e lagos: o assoreamento do seus leitos;

2. em aterros: escorregamento de células de lixo, redução da sua vida útil devido à

baixa compressibilidade do pneu e sua deterioração muito lenta, até 600 anos, se

aterrado inteiro; inchaço e subida dos pneus para a superfície do aterro pela

absorção de gases liberados da decomposição dos demais resíduos, podendo

estourar tais pneus quebrando a cobertura do aterro e expondo este a macro e

micro vetores, à fauna, além de gerar liberação de gases e permitir o vazamento

de líquidos;

3. quando dispostos em depósitos de grande extensão, só para pneus: riscos de

incêndio capazes de provocar danos à sociedade, matas, rios e atmosfera

causados pelas substâncias inflamáveis presentes no produto, apesar desses

grandes depósitos serem mais aceitáveis que os comuns e poderem vir a ser

centros de coleta dispondo de melhor recuperação energética e de matéria-prima

do produto;

4. pneus descartados na forma de pilhas nos locais abertos: além de contribuírem

para a proliferação de vetores de diversas doenças, correm risco de incêndio

liberando, quando queimados, materiais oleosos (10 litros por pneu) podendo

penetrar e contaminar o solo e o lençol freático, além de lançar gases na

atmosfera como: dioxinas, carbono, hidrocarbonetos aromáticos e policíclicos,

como também outras substâncias tóxicas e cancerígenas. (Cimino 2004; Motta

2008; Resende 2004).

O descarte errado de pneus contribui para o aumento de um problema de

saúde pública no Brasil e no mundo, que é a proliferação do mosquito transmissor

da Febre Amarela e da Dengue, o Aedes aegypti. Este mosquito é uma espécie

tropical e subtropical que se adaptou ao ambiente urbano, convivendo com o

homem. Assim, pneus, entre outros depósitos, descartados em terrenos baldios, nos

quintais das casas, nas ruas ou calçadas, principalmente no verão (estação de calor

13

Page 29: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

e chuvas), proporcionam ambiente adequado à reprodução do popularmente

chamado “mosquito da Dengue”, pois acumulam água limpa e parada.

Pneus descartados na forma de pilhas nos locais abertos, além de contribuir

para a proliferação de vetores de diversas doenças, correm risco de incêndio

liberando, quando queimados, materiais oleosos (10 litros por pneu) podendo

penetrar e contaminar o solo e o lençol freático, além de lançar gases na atmosfera

como: dioxinas, carbono, hidrocarbonetos aromáticos e policíclicos, como também

outras substâncias tóxicas e cancerígenas. (Cimino, 2004; Motta, 2008; Resende,

2004).

O descarte errado de pneus contribui para o aumento de um problema de

saúde pública no Brasil e no mundo, que é a proliferação do mosquito transmissor

da Febre Amarela e da Dengue, o Aedes aegypti. Este mosquito é uma espécie

tropical e subtropical que se adaptou ao ambiente urbano, convivendo com o

homem. Assim, pneus, entre outros depósitos, descartados em terrenos baldios, nos

quintais das casas, nas ruas ou calçadas, principalmente no verão (estação de calor

e chuvas), proporcionam ambiente adequado à reprodução do popularmente

chamado “mosquito da Dengue”, pois acumulam água limpa e parada.

3.3.1.2. Políticas e regulamentações

Segundo Andrietta (2002), a preocupação com a qualidade do meio ambiente,

que aceleradamente se deteriora, tem se voltado para o resíduo de pneus, cujo

passivo ambiental já é grande nas nações desenvolvidas e em muitos países em

desenvolvimento. Por isso, várias nações têm adotado medidas de destinação

adequada por ser inapropriado o descarte de pneus em aterros sanitários. No ano

de 1999, a União Européia adotou diretriz estabelecendo que, a partir de 2003, não

seja mais permitido o descarte de pneus inteiros em aterros sanitários; e a partir de

2006, proibiu o descarte, também, de pneus fragmentados nos aterros, não se

definindo ainda o que fazer depois.

Nos Estados Unidos, o Ato Ambiental Nacional da Política Norte-Americana

tem por objetivo: “declarar uma política nacional que incentive a harmonia produtiva

e agradável entre o homem e seu ambiente; promover esforços que impedirão ou

eliminarão os danos ao ambiente e à biosfera e estimularão a saúde e o bem-estar

14

Page 30: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

do homem; enriquecer a compreensão dos sistemas ecológicos e dos recursos

naturais importantes para a nação; estabelecer um conselho na qualidade

ambiental”. Hoje, leis estaduais norte-americanas têm regulamentado a aquisição,

armazenagem e processamento de pneus inservíveis. Essas leis restringem a

armazenagem desse resíduo em aterros e oferecem incentivos para se desenvolver

novas alternativas de uso. (Rodrigues, 2008).

No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, especificamente para o

resíduo pneu, em sua subseção X, define as responsabilidades dos fabricantes e

dos importadores de pneumáticos quanto ao gerenciamento dos respectivos

resíduos sólidos gerados, que devem estar de acordo com o Plano de

Gerenciamento de Resíduos Especiais, aprovado pelo Sistema Nacional do Meio

Ambiente (SISNAMA). (Rodrigues, 2008).

Essa política impõe aos fabricantes e importadores a obrigação de coletar e

dar destino final ambientalmente adequado aos pneumáticos inservíveis, decorrente

do seu uso no território nacional. Poderão dispor de centrais de recepção que

deverão estar localizadas e instaladas conforme normas ambientais, urbanísticas e

de uso do solo tendo em vista o armazenamento temporário para posterior

destinação final adequada desses resíduos. Além disso, a coleta do resíduo pneu é

também de responsabilidade dos distribuidores e dos pontos de vendas que, em

conjunto com aqueles, devem instituir a referida coleta. (Rodrigues, 2008).

Quanto à comercialização de pneus, será permitida somente se

acompanhada de instruções relativas à forma de devolução ao fabricante após o

uso, ou se impróprios à utilização. (Rodrigues, 2088).

De acordo com essa política fica vedado o descarte de pneumáticos

inservíveis em aterros sanitários, em terrenos baldios, no mar, nas margens de vias

públicas, nas praias e nos cursos d‘água, assim como a queima desses pneus,

exceto para se obter energia, efetuada por métodos não suscetíveis de produzir

danos à saúde humana e ao meio ambiente. (Rodrigues, 2008).

As regulamentações referentes a pneus inservíveis no Brasil têm início em

1990, com normas voltadas a reduzir a geração do resíduo pneu. Por meio da

Portaria 8 da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, em 1991, o País proíbe a

15

Page 31: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

importação de pneus, dentre outros bens de consumo usados. Em 1996 foi proibida

a importação de pneus usados pelo IBAMA e pelo CONAMA. (Motta, 2008).

O Brasil, em 1999, coloca-se em posição mais avançada quanto à disposição

final adequada de pneus descartados. Neste mesmo ano, o CONAMA baixou a

Resolução n° 258, em 26 de agosto, determinando que as empresas fabricantes

assim como as importadoras de pneus sejam responsáveis pela destinação final.

(Andrietta, 2002). Segundo o artigo 3° desta resolução e da Resolução CONAMA n°

301, de 21 de março de 2002, os fabricantes e os importadores de pneus devem

cumprir os prazos e quantidades quanto à destinação final adequada, detalhadas na

Tabela 1. Estão fora do disposto neste artigo pneus exportados ou os que equipam

veículos exportados pelo País. Também o artigo 11 da Resolução CONAMA n°

301/02 menciona que “os distribuidores, os revendedores, os reformadores, os

consertadores, e os consumidores finais de pneus, em articulação com os

fabricantes, importadores e Poder Público, deverão colaborar na adoção de

procedimentos, visando implementar a coleta dos pneus inservíveis existentes no

País”. Ainda assim, importadores e fabricantes de pneus, como também

destinadores e processadores de pneumáticos inservíveis, devem atender aos

instrumentos contidos na Portaria IBAMA n° 08, de 15 de maio de 2002.

Tabela 1: Prazos e quantidades que os fabricantes e importadores de pneus devem atender quanto à destinação final adequada

Início de prazoPneus novos

(brasileiros ou importados)Pneus inservíveis(destinação final)

01/ jan/ 2002 4 unidades 1 unidade01/ jan/ 2003 2 unidades 1 unidade01/ jan/ 2004 1 unidade 1 unidade01/ jan / 2005 4 unidades 5 unidades

Início de prazo Pneus reformados importadosPneus inservíveis(destinação final)

01/ jan/ 2002 4 unidades 1 unidade01/ jan/ 2003 2 unidades 1 unidade01/ jan/ 2004 4 unidades 5 unidades01/ jan/ 2005 3 unidades 4 unidades

Fonte: Resoluções CONAMA n° 258/99 e n° 301/02; Motta (2008).

Para se reduzir o passivo ambiental visando à proteção do meio ambiente e

da saúde pública, o Brasil adere à Convenção de Basiléia em 1992. Essa convenção

trata sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos, que menciona:

“reconhecendo plenamente que qualquer Estado tem o direito soberano de proibir a

16

Page 32: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

entrada ou eliminação de resíduos perigosos estrangeiros e outros resíduos em seu

território” (tradução) foi incorporada pelo Decreto n° 875/93, que: “Promulga o texto

da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos

Perigosos e seu Depósito”.

Devido à proibição de se importar pneu usado, tomando como base tal

convenção e a normatização brasileira, Portarias do Departamento de Operações de

Comércio Exterior – DECEX 08/91 e da SECEX 8/2000 e as Resoluções CONAMA

23/93 e 235/98, foi vetada a importação de pneus recauchutados provenientes da

Comunidade Européia, que tem problemas para dar destinação final adequada a sua

produção, tendo a exportação como uma de suas opções de destinação final. Até

então, o Brasil importava dessa comunidade entre dois a três milhões de unidades

ao ano.

Atualmente, a União Européia tenta obter junto a Organização Mundial do

Comercio – OMC autorização para exportar seus pneus recauchutados para o

Brasil, alegando que o mesmo ainda mantém cotas de importação para os países do

Mercado Comum do Sul (Mercosul) e que desta forma o País não está protegendo o

meio ambiente e a saúde humana. A OMC tem-se posicionado favoravelmente ao

Brasil, desde que este estenda a referida proibição a todos os outros países, ou terá

de revogá-la. Contudo, em 2006, chegaram ao Brasil 7,6 milhões de pneus

reformados dos países da União Européia, por liminares. Em 2008, a Câmara de

Comercio Exterior – Camex modificou as cotas de importação de pneus reformados

do Mercosul. Por ano, passaram de 130 mil para 164 mil (Uruguai) e de 120 mil para

168 mil (Paraguai).

Por não ter cumprido o prazo dado pela OMC para uniformizar a proibição da

importação de pneus usados a todos os países até dezembro de 2008, o Brasil

assinou acordo com a UE, em 05 de janeiro de 2009, com o fim de evitar retaliação

comercial. No entanto, esse acordo não elimina a possibilidade de sanção ao País

enquanto durar a proibição para a entrada de pneus usados europeus e não ao

mesmo tipo de pneus do Mercosul.

3.3.1.3. Alternativas de destinação

17

Page 33: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

A destinação de pneus usados é dividida em três categorias: reutilização,

reciclagem e valorização energética. Na reutilização, os pneus inteiros são

aproveitados, enquanto que na reciclagem são transformados em novos produtos a

partir de métodos físicos e/ou químicos, como, por exemplo, tapetes, barreiras de

choques. Na valorização energética, os pneus são usados para a geração de calor

devido ao seu grande poder calorífico, que é de aproximadamente 8.170 kcal/kg,

superior ao do carvão. A Tabela 2 apresenta as principais alternativas para a

destinação dos pneus inservíveis. (Giacobbe, 2008).

Tabela 2: Principais alternativas para a destinação dos pneus inservíveis.

Reutilização

Recauchutagem

À estrutura do pneu gasto é reincorporada de nova borracha de piso, desde que, o pneu não apresente deformações e cortes, e que a banda de rodagem ainda tenha sulcos e saliências que permitam sua aderência ao solo. Na construção civil, os resíduos de borracha desse processo podem ser misturados com a argamassa, no lugar da areia, para a fabricação de placas pré-moldadas visando à redução do déficit habitacional, e à produção de pavimentos intertravados com blocos pré-moldados de concreto “paveres”. Estes proporcionam várias possibilidades estéticas, garantem ao pavimento intertravado êxito absoluto em: parques, praças, calçadas, jardins, estacionamentos, vias urbanas, estradas, acostamentos, pátios, depósitos, galpões industriais entre outros. Com vida útil de até 25 anos, desde que se tenham projetos adequados à sub-base, blocos de boa qualidade e que estes estejam muito bem assentados.

Recifes artificiais Para peixes e invertebrados marinhos, habitats artificiais.

Quebra-mares

Proteção das estruturas das zonas costeiras dos efeitos das marés. Em marinas de portos, pode ser utilizado como um conjunto flutuante com preenchimento de espuma para o amortecimento de ondas.

Estabilização de taludes, controle de erosão e revegetação

Em canais de estabilização, alternativa ao uso de concreto e de rochas naturais. Para o controle de superfície de erosão, solidamente empilhados ou no formato de uma esteira sobre a região a ser protegida, os pneus reduzem o processo de erosão, proporcionando uma base para re-vegetação, pois ao acomodar terra no seu interior, forma uma barreira ao processo de lixiviação.

Barreiras anti-choque Amortecedores de impactos.Reciclagem física

Aterros

Na substituição de britas em cobertura alternativa, na camada de fundação e finalização do aterro, na camada coletora do gás produzido, na camada de operacional de segurança e na camada de drenagem do lixiviado. Demanda ilimitada por pneus e baixo capital de investimento.

Concreto asfáltico Aumenta a resistência à frenagem, reduz a fissuração por fadiga, que resulta no aumento da vida útil do pavimento. Demanda muito alta por pneus e necessidade de pré-tratamento. Ainda não

18

Page 34: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

foi provada a viabilidade desta alternativa. Essa tecnologia pode ser executada por dois processos, a saber: o seco: a borracha do pneu é triturada e usada na substituição do agregado; o úmido: a borracha do pneu é triturada e incorporada no asfalto na temperatura de 204 °C, formando o asfalto-borracha.

Tapetes Fabrico de tapetes. Pneu triturado.Barreiras de choque Amortecedores de impactos.

Reciclagem química

Pirólise

Recupera-se do pneu produtos como o negro de fumo, aço, gás e óleo, que são os produtos mais valorizados com alto potencial mercadológico. A pirólise é um processo composto de várias reações complexas, a altas temperaturas (400 a 800°C) para a produção de correntes de vapores condensáveis e não condensáveis e resíduos sólidos. A estrutura molecular dos resíduos é fracionada pelo calor, que libera compostos de carbono em forma líquida, sólida e gasosa, que podem ser usadas como combustíveis. A demanda por pneus atualmente é desprezível. Recuperação energética de 75 – 82%.

Hidrogenação Produção de gasolina, óleos leves, gases e óleos lubrificantes.Gaseificação Produzir metano.

Desvulcanização

Regeneração da borracha. As propriedades da borracha vulcanizada não são as mesmas da borracha crua, assim, esse tipo de borracha é normalmente utilizada para a fabricação de artefatos. A desvulcanização tem como desvantagem a piora da propriedade do produto, capital de investimento alto e falta de normatização dos produtos.

Valorização energética

Co-processamento em cimenteiras

Demanda muito alta por pneus. Substitui o carvão como combustível nos fornos de cimento. Redução do nível de emissão de poluentes. Não gera resíduos nem precisa de controle adicional para emissões. Necessita de suprimento de demanda e adaptação dos fornos. No entanto, há um considerável inconveniente ambiental relacionado à emissão de grandes quantidades de SOx, quando pneus são incinerados em fornos de cimenteiras, além da possibilidade de contaminação com arsênio e outros contaminantes, que podem provocar problema ambiental. Considerando a grande quantidade de ar que entra nos queimadores, os contaminantes tornam-se desprezíveis quando saem com os gases quentes. Tornam-se significativos, conforme visão crítica, ao serem quantificados em produção anual. Deve-se ter cuidado quanto aos riscos somados ao nível das localizações no qual o processo de tratamento de resíduos em co-incineração acontece, com prévia caracterização detalhada das condições ambientais e populacionais de cada local em causa e das monitorações ambiental e vigilância epidemiológica.

Co-processamento em indústrias de papel

Demanda média por pneus. Redução do nível de emissão de poluentes. Produtos com pouco competitivos se comparado aos combustíveis tradicionais. Necessita de pré-tratamento.

Co-processamento em termelétricas

Demanda baixa por pneus. Completa combustão dos pneumáticos. Necessita de suprimento de demanda e alto investimento de capital.

Fonte: Cappi (2004); Fioriti (2007); Giacobbe (2008); Monteiro, et al (2008); Rodrigues (2008).

19

Page 35: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Deve-se ressaltar que alguns processos de aproveitamento dos pneus têm

como primeira etapa a trituração, Figura 3 (a), com posterior moagem para reduzí-

los a pequenos grãos. Para pneus radiais, o aço é separado da borracha por meio

magnético, Figura 3 (b), e reaproveitamento dos pneus triturados ou picotados em

várias atividades, Figura 3 (c). (Giacobbe, 2008) e (Reciclanip, 2009).

(a)

(b)

20

Page 36: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

(c)

Figura 3: Os pneus seguem para a trituração em esteira (a); retirada do aço dos pneus antes do processo de trituração (b); reaproveitamento dos pneus triturados ou picotados em

várias atividades (c). (Reciclanip, 2009).

Em Alagoas, as principais alternativas para a destinação final ambientalmente

adequada de pneus inservíveis são: a fábrica de cimento Cimpor, localizada em São

Miguel dos Campos e, sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de

Rodagem de Alagoas – DER-AL, cinco usinas de asfalto, que são chamadas pelo

referido órgão de residências (ou unidades locais), funcionando em Maceió,

Arapiraca, Santana do Ipanema, Matriz de Camaragibe e Coruripe.

3.3.2. Logística reversa para pneus

A logística reversa trata, basicamente, do transporte físico de um bem usado

e já sem valor desde o consumidor até o produtor. Engloba a remoção de materiais

danificados, regenerados ou prejudiciais das mãos do usuário. É um processo em

que as empresas poderão ter benefícios com a redução de custos e reuso de boa

quantidade de materiais descartados (Resende, 2004).

A rede reversa lida com quatro princípios fundamentais: redução, substituição,

reuso e reciclagem. Essa rede ganhou notável atenção devido à poluição gerada

pelos lixos urbanos e à carência de recursos, que até bem pouco tempo eram

considerados abundantes em nosso planeta, como água, florestas e diversos

minerais (Resende, 2004).

21

Page 37: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Com a Resolução CONAMA 258/99, fabricantes e importadores são

obrigados a dar destinação ambientalmente adequada a pneus inservíveis. Para

isso, há a necessidade da operação logística reversa para gerenciar a questão do

reaproveitamento, através de parcerias de coleta desses pneus. Usa-se então a

logística reversa na gestão integrada dos resíduos de pneus pós-consumo, tanto no

processo de reutilização, reforma e reciclagem, como na destinação final dos pneus

inservíveis (Goto, 2007).

Os principais problemas dessa logística na coleta e reciclagem de

pneumáticos inservíveis no Brasil são a dimensão e a dispersão do território

brasileiro. Empresas fabricantes e importadoras implantam bases, ou ecopontos,

para a coleta de pneus em diversos estados brasileiros, junto às empresas que se

utilizarão desses pneumáticos (Goto, 2007).

Em São Paulo, empresas coletam pneus em borracharias enviando-os

diretamente para os centros de reciclagem. Em outros estados, existem empresas

que usam outros processos para reciclagem, como em Curitiba, onde duas

empresas coletam os pneus e os enviam para usina da Petrobrás em São Mateus,

onde os pneus são misturados à rocha de xisto para produção de óleo (Goto, 2007).

Em 1999, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – ANIP, que é

uma entidade brasileira representante dos fabricantes de pneus novos, implantou e

deu início ao Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Com

a expansão do Programa para todas as regiões do País, os fabricantes Bridgestone

Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli perceberam a necessidade de uma entidade

voltada unicamente à coleta e destinação de pneus no Brasil. Então, em março de

2007, surgiu a Reciclanip. Desde o início do Programa até agora, foram destinados

pelos fabricantes mais de 140 milhões de pneus de automóveis e, para alcançar

esse resultado, foram investidos mais de US$ 37 milhões.

A BS Colway Pneus implantou no Brasil o Programa Rodando Limpo, com

atuação em cinco estados brasileiros, visando dar fim a pneus inservíveis. Esse

Programa teve inicio no Paraná, em 2001, e depois foi implantado em Pernambuco,

Paraíba, Minas Gerais, João Pessoa e Alagoas. Até agora, esse programa recolheu

e destruiu 20.921.024 pneus inservíveis.

22

Page 38: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

No Paraná, a implantação do Programa Rodando Limpo contou com a

integração da Secretaria de Estado de Saúde e de outros órgãos do Governo

estadual, sem custos ao erário. Esse programa contribuiu, em 2003, na redução dos

mais de 10 mil casos de dengue autóctones (pessoas infectadas no próprio Estado)

em 99,7%. Conforme estatísticas, ocorreram somente 55 casos em 2004 e apenas

15 em 2005, além da eliminação quase total dos pneus velhos da natureza no

Paraná, com destinação adequada de 12,3 milhões de unidades.

Em 2006, o Programa Rodando Limpo foi implantado no Estado de Alagoas

apresentando resultados bastante positivos à saúde e à preservação ambiental.

Foram coletados no Estado, nos meses de agosto e setembro do referido ano, 73

mil pneus velhos, ou 365 toneladas.

Em Maceió, o Programa foi implantado por um convênio com a Prefeitura

Municipal e o Instituto BS Colway Social. Foram coletados das ruas da capital

alagoana 23 mil pneus, ou 115 toneladas. Os pneus coletados pelos catadores eram

levados para a Eco-Base do Programa Rodando Limpo, localizada na Via Expressa,

n° 6243, Serraria. Os catadores cadastrados no Programa recebiam R$ 0,40 por

unidade de pneu de automóvel, R$ 0,80 por pneu de caminhonete e R$ 2,00 por

pneu de caminhão. A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió – Slum

colocou um caminhão, uma vez por semana, para a realização da coleta de pneus

inservíveis nos bairros de Maceió a quem não pudesse transportar os pneus até a

Eco-Base. Assim, para a solicitação esse serviço, bastava ligar gratuitamente para

0800-600-9009 e agendar a coleta.

A Figura 4 mostra o ciclo de vida do pneu desde o momento em que ele deixa

a fábrica até sua destinação final ambientalmente adequada (Reciclanip, 2009).

Deve-se observar que, dependendo da alternativa de destinação, os pneus podem

ser usados inteiros ou triturados.

23

Page 39: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Figura 4: Ciclo de vida de um pneu, desde o momento em que ele deixa a fábrica até sua destinação final ambientalmente adequada (Reciclanip, 2009).

O consumidor final também é parte da cadeia logística que dá inicio ao

processo reverso. Ele pode contribuir na redução do impacto ambiental dos

pneumáticos seguindo as recomendações fornecidas pelos fabricantes como a

principal maneira de redução do consumo desse produto, antes de se usar a

logística reversa para o retorno do pneu usado ao processo produtivo (Goto, 2007).

24

Page 40: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

4. MATERIAL E MÉTODOS

Para alcançar os objetivos propostos, de mostrar a importância da destinação

final dos pneumáticos, a metodologia envolveu quatro ações: revisão de literatura,

aplicação de questionários, entrevistas e observação participante.

4.1. Revisão de literatura

A revisão de literatura abordou o tema pneumáticos, com enfoque na

destinação final dos pneus inservíveis, e a legislação pertinente. A pesquisa

bibliográfica foi utilizada para fundamentar o trabalho proposto e explicar o problema

a partir das referências teóricas analisadas.

4.2. Aplicação de questionários

Questionários foram produzidos e direcionados às empresas da iniciativa

privada e ao consumidor de pneus, a fim de obter informações referentes à coleta e

destinação final, ambientalmente adequada, de pneus inservíveis de Maceió, como

segue:

1. Revendedoras, com relação a sua contribuição na coleta e destinação de

pneus, assim como seu relacionamento com o consumidor de pneus;

2. Reformadoras de Pneus, sobre o reaproveitamento de pneus usados,

quanto à coleta de pneus inservíveis para destinação final e seu

relacionamento com o consumidor de pneus;

Page 41: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

3. Borracharias, para a obtenção de informações referentes às quantidades

dos pneus usados deixados pelos clientes e quanto ao destino dado a esses

pneus;

4. Consumidor, com relação aos cuidados com os mesmos de forma a

aumentar sua vida útil, quanto ao descarte dos seus pneus usados e seu

relacionamento com as revendedoras e reformadores de pneus.

4.3. Entrevistas

Foram realizadas duas entrevistas: uma junto ao Departamento de Estradas

de Rodagem de Alagoas – DER-AL e a outra junto a Superintendência de Limpeza

Urbana de Maceió – Slum.

4.4. Observação participante

Registros fotográficos foram realizados com o intuito de comprovar o modo

como está ocorrendo o descarte dos pneus na cidade de Maceió.

26

Page 42: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados obtidos da pesquisa de campo, com a aplicação de questionários,

entrevistas e observação participante, apresentam um diagnóstico da situação atual

do destino de pneumáticos em Maceió.

5.1. Reformadoras de pneus

Abaixo estão os gráficos referentes às respostas das reformadoras de pneus

de Maceió, ao questionário aplicado. Esses gráficos foram obtidos da tabulação

dessas respostas (ver tabelas no Apêndice) montadas com os dados dos

questionários para este caso, das reformadoras de pneus.

Observa-se no Gráfico 1 que 67% das reformadoras de pneumáticos de

Maceió responderam ser de grande porte, em relação às empresas desse setor no

estado de Alagoas, embora não tenham definido parâmetros para isso.

O Gráfico 2 mostra que 37% das reformadoras trabalham com um maior

percentual de troca de pneus de carros pequenos, em segundo lugar, com 28%, são

trocas de pneus de caminhão e outros 28% são trocas de pneus de ônibus e, em

menor porcentagem, 7%, pneus de tratores.

Com relação ao Gráfico 3, pode-se observar que todas as reformadoras de

pneus têm conhecimento da Resolução CONAMA 258/99, referente à obrigação de

fabricantes e importadores quanto à destinação ambientalmente adequada de pneus

inservíveis.

Page 43: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 1: Tamanho (porte) das reformadoras em Maceió.

0%33%

67%

Pequeno

Médio

Grande

Gráfico 2: Quantidade de pneus trocados por dia, por tipo de veículo.

28%

28%

37%

7% Caminhão

Ônibus

Carros pequenos

Trator

Gráfico 3: Quantidade de reformadoras pesquisadas que têm conhecimento da Resolução CONAMA 258/99.

100%

0%

Sim

Não

Pode-se observar no Gráfico 4 abaixo que todas as reformadoras de pneus

orientam o consumidor de pneus quanto aos procedimentos para prolongar a vida

útil dos pneus.

28

Page 44: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 4: Quantidade de reformadoras que orientam o consumidor quanto aos procedimentos para aumentar a vida útil dos pneus.

100%

0%

Sim

Não

O Gráfico 5 mostra que 35% dos pneus que ficam na reformadora, após

troca, são pneus de caminhão, depois ficam 32% de pneus dos carros pequenos,

20% são pneus de trator e 13% dos pneus que ficam são de ônibus.

Gráfico 5: Percentuais de pneus, por tipo, que ficam na reformadora após a troca.

35%

13%32%

20% CaminhãoÔnibusCarros pequenosTrator

O Gráfico 6 mostra que a grande maioria dos pneus que ficam nas

reformadoras, 90%, é recauchutável e que apenas 10% são inservíveis.

Caso as reformadoras possuam pneus usados em bom estado, conforme

mostrado no Gráfico 7, a maioria delas, 67%, oferece esse tipo de pneus para seus

clientes e 33% delas não oferece.

Todas as reformadoras de pneumáticos que não oferecem pneus usados

para seus clientes informam que esse não é o negócio da loja, conforme mostrado

no gráfico do Gráfico 8.

29

Page 45: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 6: Quantidade de pneus recauchutáveis que ficam na reformadora.

90%

10%

Recauchutáveis

Inservíveis

Gráfico 7: Quantidade das reformadoras de pneumáticos que oferecem pneus usados, em bom estado, aos seus clientes.

67%

33%Sim

Não

Gráfico 8: 100% das reformadoras que não oferecem pneus usados em bom estado para seus clientes informam não ser o negócio da loja.

0%

0%

0%

0%

100%

0%É mais caro para ocliente

A qualidade éduvidosa

Não oferecesegurança

São risco ao meioambiente

Não é o negócio daloja

Outro

O Gráfico 9 mostra a opinião das reformadoras de pneus com relação aos

pneumáticos reformados: para 40% delas, a reforma preservam o meio ambiente e a

saúde pública; aos outros, 40% delas é econômico para o motorista; para os 20%

restantes, os pneus reformados são de boa qualidade.

30

Page 46: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 9: Opinião das reformadoras de pneus quanto à reforma de pneumáticos.

20%

40%

40%

0%

0%

São de boa qualidade

É econômico para omotorista

Preserva o meio ambiente ea saúde pública

Não tem diferençacomparado a outros pneus

Outro

De acordo com o Gráfico 10, 50% das reformadoras de pneumáticos arcam

com o custo do descarte dos pneus inservíveis recebidos na própria reformadora,

25% delas entregam tais pneus para o sucateiro (pessoas que utilizam esses pneus

para outras finalidades), os outros 25% das reformadoras doam pneus inservíveis ao

reciclador. Embora as reformadoras tenham respondido que arcam com as

despesas do descarte de 50% do pneus inservíveis, estas não definiram para onde

levam esses pneus, se para o aterro controlado de Cruz das Almas, em Maceió, ou

mesmo se descartam em algum terreno baldio. Os 25% dos pneus que são

entregues pelas reformadoras aos sucateiros para serem utilizados em outras

finalidades, também não foram descritos que tipo de outras finalidades são estas.

Quanto aos 25% restantes, que segundo as reformadoras são entregues ao

reciclador, não ficou explicitado quem eram esses recicladores e qual o uso que era

dado aos pneus inservíveis.

O Gráfico 11 mostra que nenhuma empresa de reforma de pneus participa de

algum programa de coleta de pneus usados.

Conforme os dados do Gráfico 12, os clientes de 67% das reformadoras de

pneumáticos de Maceió são incentivados a deixarem seus pneus velhos na

empresa, mas 33% delas não adotam essa prática, ou seja, não incentivam seus

clientes a deixarem os pneus inservíveis na loja.

Analisando os dados expostos no Gráfico 13, observa-se que 50% das

empresas de reforma de pneumáticos concordam que a recliclagem de pneus

inservíveis, sem condições de reforma, contribui para manter o meio ambiente limpo,

31

Page 47: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

mas para 33% das delas, a reciclagem ajuda na redução do uso de matéria-prima da

natureza e, para os outros 17% das reformadoras, a reciclagem de pneus contribui

na redução de casos de dengue.

Gráfico 10: Percentual da destinação dos pneus inservíveis.

50%

25%

25% 0%

A própria empresa O reciclador que levará o pneu

O sucateiro que recolherá o pneu Outro

Gráfico 11: Participação das reformadoras de pneumáticos em programas de coleta de pneus usados.

0%

100%

Sim

Não

Gráfico 12: Percentual dos clientes incentivados pelas reformadoras a deixarem seus pneus velhos na empresa.

33%

67%

Sim

Não

32

Page 48: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 13: Percentual das empresas de reforma de pneus quanto à reciclagem de pneumáticos inservíveis.

33%

17%

50%

0%

0%

Contribiu para a redução do uso de matéria-prima da natureza

Contribui para a redução dos casos de dengue

Contribui para manter o meio ambiente limpo

Não faz nenhuma diferença para a empresa

Outro

De acordo com o Gráfico 14, nenhuma empresa de reforma de pneumáticos

dispõe do serviço de trituração de pneus inservíveis.

Gráfico 14: Disponibilidade do serviço de trituração de pneumáticos inservíveis nas reformadoras de pneus.

0%

100%

Sim

Não

Conforme mostra o Gráfico 15, as reformadoras de pneus não conhecem, em

Maceió, nenhuma empresa que trabalhe com trituração de pneumáticos, mas no

Estado de Alagoas foi citada a fábrica de Cimento Cimpor, no Município de São

Miguel dos Campos.

33

Page 49: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 15: Percentual das reformadoras de pneumáticos que conhece empresas que trabalhem com trituração de pneus.

0%

100%

Maceió

Alagoas fora Maceió

5.2. Revendedoras de pneus

A seguir apresentamos gráficos com os dados referentes as respostas das

revendedoras de pneus de Maceió, aos questionários aplicados. Esses gráficos

foram obtidos da tabulação dessas respostas (ver tabelas no Apêndice) montadas

com os dados dos questionários para este caso, das revendedoras de pneus.

O Gráfico 16 mostra que 100% das revendedoras de pneus se declaram de

grande porte, em relação às empresas desse setor no estado de Alagoas, embora

não tenham definido parâmetros para isso.

Observa-se da do Gráfico 17 que 82% das vendas de pneus efetuadas por

dia, pelas revendedoras, são para os carros pequenos, 10% dos pneus são

vendidos para caminhões, 5% são vendidos para ônibus e somente 3% são

vendidos para tratores.

Gráfico 16: Tamanho (porte) das revendedoras de pneus, em Maceió.

0%

0%

100%

Pequeno

Médio

Grande

34

Page 50: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 17: Quantidade diária de pneus vendidos pelas revendedoras, em Maceió.

10%

5%

82%

3% Caminhão

Ônibus

Carros pequenos

Trator

O Gráfico 18 mostra que 100% dos pneus trocados por dia pelas

revendedoras são pneus de carros pequenos.

Gráfico 18: Quantidade de pneus trocados por dia pelas revendedoras.

0%

0%

100%

0%

Caminhão

Ônibus

Carros pequenos

Trator

Com relação ao Gráfico 19, observa-se que 67% das revendedoras de pneus

têm conhecimento da Resolução CONAMA 258/99, referente à obrigação de

fabricantes e importadores quanto à destinação ambientalmente adequada de pneus

inservíveis, mas 33% delas não conhecem a referida resolução.

Todas as revendedoras de pneus, conforme se observa no Gráfico 20,

orientam o consumidor quanto aos procedimentos para aumentar a vida útil do pneu.

De acordo com o Gráfico 21, 100% dos pneus que ficam nas revendedoras

de pneumáticos, após eventual troca, são de carros pequenos.

35

Page 51: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 19: Percentual das revendedoras de pneumáticos que têm conhecimento da Resolução CONAMA 258/99.

67%

33%Sim

Não

Gráfico 20: Percentual das revendedoras que orientam os consumidores quanto aos procedimentos para aumentar o tempo de vida do pneu.

100%

0%

Sim

Não

Gráfico 21: Percentual dos pneus que ficam nas revendedoras após eventual troca.

0%

0%

100%

0%

Caminhão

Ônibus

Carros pequenos

Trator

Dos pneus que ficam nas revendedoras de pneus, após eventual troca, 95%

tem condições de recauchutagem e 5% são inservíveis, Gráfico 22.

36

Page 52: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 22: Percentual de pneus recauchutáveis e inservíveis que ficam nas revendedoras.

5%

95%

Rec.

Ins.

Conforme se observa no Gráfico 23, 67% das revendedoras de pneumáticos

não oferecem, caso tenham, pneus usados em bom estado a seus clientes, mas

33% delas oferecem tais pneus.

Gráfico 23: Percentual das revendedoras que oferecem pneus usados (sem qualquer reforma), em bom estado, aos clientes.

33%

67%

Sim

Não

Apresentamos no Gráfico 24 os motivos pelos quais 67% das revendedoras

de pneumáticos não oferecem aos seus clientes os pneus usados, não reformados,

embora ainda estejam em bom estado de conservação: para 50% delas esse não é

o negócio da loja e, para os outros 50%, esses pneus não oferecem segurança.

De acordo com o Gráfico 25, todas as revendedoras de pneus oferecem

pneus reformados (recauchutado, reformado ou remoldado) para seus clientes.

Gráfico 24: Motivos pelos quais 67% das revendedoras não oferecem pneus usados, não reformados, em bom estado a seus clientes.

0%

0%

50%

0%

50%

0%É mais caro para o cliente

A qualidade é duvidosa

Não oferece segurança

São risco ao meio ambiente

Não é o negócio da loja

Outro

37

Page 53: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 25: Oferta de pneus reformados aos clientes por parte das revendedoras de pneus.

100%

0%

Sim

Não

Do Gráfico 26, pode-se observar que, quanto aos pneus reformados, 67% das

revendedoras de pneumáticos responderam que a reforma de pneus preservam o

meio ambiente e a saúde pública e, para 33% das lojas de revenda de pneus, a

reforma de pneumáticos é econômica para o motorista.

Com relação ao custo do descarte de pneumáticos inservíveis, inúteis para

reforma, conforme se mostra no Gráfico 27, observa-se que 34% das revendedoras

de pneus, assumem o custo do descarte desses pneus inservíveis, para 33% delas,

o reciclador leva esses pneus e, para os outros 33% das revendedoras, o sucateiro

recolhe tais pneus. Embora 34% das revendedoras tenham respondido que arcam

com as despesas do descarte dos pneus inservíveis, estas não definiram para onde

levam esses pneus, se para o aterro controlado de Cruz das Almas, em Maceió, ou

mesmo se descartam em algum terreno baldio. Os 33% dos pneus que são

entregues pelas revendedoras aos sucateiros para serem utilizados em outras

finalidades, também não foram descritos que tipo de outras finalidades são estas.

Quanto aos 33% restantes, que segundo as revendedoras são entregues ao

reciclador, não ficou explicitado quem eram esses recicladores e qual o uso que era

dado aos pneus inservíveis.

Gráfico 26: Opinião das revendedoras de pneus quanto aos pneumáticos reformados.

0%

33%

67%

0%

0%

São de boa qualidade

É econômico para o motorista

Preserva o meio ambiente e asaúde pública

Não tem diferença comparadoa outros pneus

Outro

38

Page 54: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 27: Custo do descarte de pneus inservíveis.

34%

33%

33%0%

A própria loja O reciclador que levará o pneu

O sucateiro que recolherá o pneu Outro

Observa-se no Gráfico 28 que 50% das lojas de revenda de pneus participam

de algum programa de coleta de pneus usados, os outros 50% não participam.

De acordo com o Gráfico 29, pode-se observar que, das revendedoras de

pneumáticos consultadas, 50% das que participaram de algum programa de coleta

de pneus usados, 100% citaram o Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus.

Conclui-se que o único programa de coleta de pneus usados pelas empresas

revendedoras de pneus em Maceió é o Programa Rodando Limpo da empresa BS

Colway Pneus.

Gráfico 28: Percentual de lojas de revenda de pneumáticos em programas de coleta de pneus usados.

50%50%Sim

Não

Gráfico 29: Identificação do programa de coleta de pneus usados em que 50% das revendedoras de pneus participaram.

100%

0%

0%

Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus

Solicita à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió - Slum a coletados pneus inservíveis através do 0800-600-9009

Outro

39

Page 55: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Mostra-se no Gráfico 30 que 67% dos clientes são incentivados pelas

revendedoras de pneus a deixarem seus pneumáticos velhos na própria loja, mas

33% das lojas de revenda de pneus não utilizam essa prática.

Para 34% das revendedoras de pneus, de acordo com o Gráfico 31, a

reciclagem de pneumáticos sem condições de recauchutagem, inservíveis, contribui

na redução do uso de matéria-prima da natureza, para 33% delas contribui para a

redução de casos de dengue e para os outros 33% das revendedoras ajuda a

manter o meio ambiente limpo.

Gráfico 30: Percentual dos clientes que são incentivados pelas revendedoras a deixarem os pneus velhos na loja.

33%

67%

Sim

Não

Gráfico 31: Opinião das empresas de revenda de pneus quanto à reciclagem de pneumáticos inservíveis.

34%

33%

33%

0%

0%

Contribiu para a redução do uso de matéria-prima da natureza

Contribui para a redução dos casos de dengue

Contribui para manter o meio ambiente limpo

Não faz nenhuma diferença para a empresa

Outro

40

Page 56: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

5.3. Borracharias

A seguir apresentamos gráficos com os dados referentes as respostas de

algumas borracharias dos bairros de Jatiúca, Poço, Ponta Verde e Jacintinho da

cidade de Maceió, aos questionários aplicados. Esses gráficos foram obtidos da

tabulação dessas respostas (ver tabelas no Apêndice) montadas com os dados dos

questionários para este caso, das borracharias.

No Gráfico 32 mostra-se que, após eventual troca, dos pneus que ficam nas

borracharias, 100% são de carros pequenos.

Gráfico 32: Percentual de pneus que ficam nas borracharias por tipo de veículo.

0%

0%

0%

100%

Caminhão

Ônibus

Trator

Carros pequenos

Dos pneus que ficam nas borracharias, depois de eventual troca, conforme o

Gráfico 33, 82% deles são inservíveis e 18% são recauchutáveis.

Gráfico 33: Tipos de pneus que ficam nas borracharias.

18%

82%

Rec.

Ins.

Mostra-se no Gráfico 34 que 53% das borracharias não orientam seus

clientes a deixarem os pneus velhos na borracharia, por outro lado, 47% orientam

seus clientes a não levarem esses pneus.

41

Page 57: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 34: Percentual das borracharias que incentivam seus clientes a deixarem os pneus velhos nas próprias borracharias.

47%53%

Sim

Não

Perguntou-se em cada borracharia se o borracheiro sabe ou não para onde

vão os pneus usados e, de acordo com o Gráfico 35, para 87% delas os

borracheiros sabem o destino dos pneus usados e, para 13% delas, os borracheiros

não sabem para onde vão os pneus usados.

Gráfico 35: Percentual das borracharias que conhecem o destino dos pneus usados nas próprias borracharias.

87%

13%

Sim

Não

Para 65% das borracharias, o destino dados aos pneumáticos usados é o

aterro controlado de Cruz das Almas, em Maceió, para 14% delas, os pneus velhos

são levados para a Fábrica de Cimento Cimpor, em São Miguel dos Campos – AL,

e, para os 21% restantes delas, os pneus usados têm outro destino, conforme se

observa no Gráfico 36.

Gráfico 36: Destino dado pelas borracharias para os pneus usados.

65%14%

21%

Aterro

Fábrica de Cimento Cimpor em São Miguel dos Campos - AL.

Outro

42

Page 58: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Observa-se abaixo, Figura 5, que os pneus velhos das borracharias são

deixados em calçadas para serem recolhidos pelo serviço de limpeza urbana de

Maceió.

Figura 5: Pneus deixados em calçadas pelas borracharias para a coleta de lixo.

5.4. Consumidores

Apresentamos a seguir gráficos com os dados referentes as respostas de

alguns consumidores de pneus na cidade de Maceió, aos questionários aplicados.

Esses gráficos foram obtidos da tabulação dessas respostas (ver tabelas no

Apêndice) montadas com os dados dos questionários para este caso, dos

consumidores.

Dos consumidores de pneus questionados, 83% eram do sexo masculino e

17% do sexo feminino, Gráfico 37.

43

Page 59: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 37: Percentual de consumidores de pneus entrevistados em Maceió, por sexo.

83%

17%

Masculino

Feminino

No Gráfico 38, observa-se que 39% dos consumidores de pneumáticos

enquadram-se na faixa etária de 31-40 anos de idade, 38% situam-se na faixa de

20-30 anos, 17% encontram-se entre 41-50 anos e 6% têm mais de 61 anos de

idade.

Gráfico 38: Percentual de consumidores de pneus entrevistados em Maceió, por faixa etária.

38%

39%

17%

0%

6%20-30

31-40

41-50

51-60

Mais de 61

Observa-se no Gráfico 39 o grau de instrução dos consumidores de

pneumáticos consultados: 28% possuem o segundo grau completo ou incompleto,

44% têm nível universitário completo ou incompleto e os outros 28% deles possuem

pós-graduação completa ou incompleta.

Gráfico 39: Grau de instrução dos consumidores de pneumáticos entrevistados.

0% 28%

44%

28%

1º Grau completo ou incompleto.

2º Grau completo ou incompleto.

Universitário completo ou incompleto.

Pós-graduado completo ou incompleto.

44

Page 60: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Ao se perguntar qual a categoria de habilitação dos consumidores de pneus,

56% deles responderam amador e 44% profissional, Gráfico 40.

Gráfico 40: Categoria da habilitação dos consumidores de pneus.

56%

44% Amador

Profissional

Das pessoas consultadas com relação à compra de pneus, 89% responderam

que já haviam comprado pneus e 11% delas responderam que ainda não

compraram pneus, Gráfico 41.

Gráfico 41: Percentual dos consumidores entrevistados que já compraram pneus.

89%

11%

Sim

Não

Observa-se no Gráfico 42 que, das pessoas entrevistadas, 78% eram

proprietários de algum veículo e os outros 22% não eram dono de nenhum tipo de

automóvel.

Gráfico 42: Referente às pessoas consultadas serem ou não donos de algum veículo.

78%

22%

Sim

Não

Quanto aos consumidores de pneus terem recebido das lojas orientações

para aumentar o tempo de rodagem dos pneus: 61% deles não receberam essas

orientações, mas para 39% deles foram dadas tais orientações, Gráfico 43.

45

Page 61: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 43: Percentual dos consumidores entrevistados que receberam orientações para aumentar a vida útil de pneus.

39%

61%

Sim

Não

Conforme se observa no Gráfico 44, 78% das pessoas entrevistadas não

leram o manual do veículo sobre os procedimentos para aumentar o tempo de vida

útil dos pneus, mas 22% dessas pessoas leram.

Gráfico 44: Percentual de consumidores que leram o manual do veículo sobre os procedimentos para aumentar a vida útil dos pneus.

22%

78%

Sim

Não

No Gráfico 45, 94% das pessoas entrevistadas, afirmaram ter conhecimento

do sistema de balanceamento e rodízio dos pneus, no entanto, uma pequena

parcela, 6%, não sabe sobre tal sistema.

Gráfico 45: Percentual de consumidores que têm conhecimento sobre o sistema de balanceamento e rodízio dos pneus.

94%

6%

Sim

Não

Com relação à aceitação das pessoas quanto aos pneus usados em boas

condições, 50% delas aceitariam esse tipo de pneu, mas as outras 50% rejeitariam,

conforme se observa no Gráfico 46.

46

Page 62: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 46: Aceitação quanto aos pneus usados em boas condições.

50%50%Sim

Não

O porquê das pessoas não aceitarem pneu usado: 10% dizem ser caro,

devido a menor vida útil, 40% delas afirmam que a qualidade é duvidosa e, para

50% das pessoas entrevistadas, esse pneu não oferece segurança, Gráfico 47.

Gráfico 47: Percentual de rejeição de pneumáticos usados por consumidores de pneus.

10%

40%50%

0%

0%Caro, devido a menor vida útil

Qualidade duvidosa

Não oferece segurança

Oferece risco para o meio ambiente

Outro

Mostra-se no Gráfico 48 que 56% dos consumidores de pneus aceitariam

pneu reformado e 44% deles rejeitariam.

Gráfico 48: Percentual de aceitação de pneus reformados pelos consumidores de pneumáticos.

56%

44% Sim

Não

A seguir, apresentamos os motivos pelos quais 44% dos consumidores de

pneumáticos não aceitariam pneu reformado: para 70% deles, esse pneu não

oferece segurança, para 30%, a qualidade desse pneu é duvidosa, Gráfico 49.

47

Page 63: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 49: Motivos da não aceitação de pneumáticos reformados.

0%

30%

70%

0%

0%Dura menos que um novo

Tem qualidade duvidosa

Não oferece segurança

Oferece risco ao meio ambiente

Outro.

Com relação ao Gráfico 50, para 50% dos consumidores de pneus a loja

oferece ficar com seu pneu usado após a troca dos pneus e, para os outros 50%

deles, a empresa não oferece essa opção.

Gráfico 50: Percentual de revendedoras de pneus que orientam seus consumidores a deixar o pneu usado na loja.

50%50%Sim

Não

Após a troca de pneus, 53% dos consumidores não levam pneu velho para

casa, mas 47% deles levam, conforme o Gráfico 51.

Gráfico 51: Percentual de consumidores que levam o pneu velho para casa, após a troca.

47%53%

Sim

Não

Para os 47% dos consumidores que levam pneu velho para casa, 45% deles

deixam esse pneu na garagem, 11% descartam em terrenos baldios, os outros 11%

deixam para os lixeiros levarem e 33% desses consumidores afirmam dar outro

destino para esse pneu, Gráfico 52.

48

Page 64: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 52: Destino dado pelo consumidor de pneus ao pneu velho levado para casa.

45%

0%

0%11%

11%

0%

0%

33%

Deixo ele na garagem

Uso para confecção de algum artesanato

Uso para a confecção de brinquedo (play graund)

Acabo descartando em terreno baldio

Deixo para os lixeiros levarem

Vendo para sucateiros

Entrego ou vendo o pneu para algum programa de coleta

Outro

Conforme se pode ver na Figura 6, pneus velhos armazenados em casa de

forma inadequada, expostos ao tempo, podem vir a se transformar em focos do

“mosquito da dengue”.

Figura 6: Pneus armazenados em casa de forma inadequada.

Pneus descartados nas calçadas na espera do serviço de coleta de lixo da

cidade, Figura 7.

49

Page 65: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Figura 7: Pneus descartados em calçadas para a coleta de lixo.

No centro da Figura 8 pode-se observar um pneu submerso descartado em

córrego na cidade, esse procedimento produz acúmulo de sedimentos no fundo do

córrego.

Figura 8: Ao centro, pneu submerso em córrego que passa pela cidade.

Pneu descartado em canteiro central de uma Avenida de Maceió para ser

recolhido pelo serviço de limpeza urbana, Figura 9.

50

Page 66: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Figura 9: Pneu descartado no canteiro central de uma Avenida em Maceió.

Mostra-se no Gráfico 53 que 100% dos consumidores de pneus entrevistados

não conhecem nenhum programa de coleta de pneus usados em Maceió.

No Gráfico 54, para 35% das pessoas entrevistadas, o benefício social e

ambiental que a reciclagem ou reforma de pneumáticos oferece é a redução do

consumo de matéria-prima da natureza, para os outros 35% ajuda na manutenção

da limpeza do meio ambiente, para 21% dessas pessoas, esses procedimentos

evitam a dengue e, para os 9% restantes, oferta de renda para os catadores de

pneus.

Gráfico 53: Percentual de consumidores que têm conhecimento da existência de programas de coleta de pneus velhos em Maceió.

0%

100%

Sim

Não

51

Page 67: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 54: Benefícios sociais e ambientais da reciclagem ou reforma de pneus.

35%

35%

9%

21%

0%

0%

Redução do consumo de matéria-prima da natureza

Mantém o meio ambiente limpo

Oferece renda para os catadores de pneus

Evitam a dengue

Não trazem benefício algum

Outro

Perguntou-se aos consumidores de pneus quanto ao conhecimento sobre a

Resolução CONAMA 258/99, que trata do descarte adequado de pneus inservíveis,

conforme o Gráfico 55, com seguinte resultado: 89% das pessoas entrevistadas

desconhecem essa resolução, mas 11% têm esse conhecimento.

Gráfico 55: Percentual de consumidores de pneus que têm conhecimento da Resolução CONAMA 258/99.

11%

89%

Sim

Não

Pode-se ver no Gráfico 56 a opinião de consumidores de pneumáticos quanto

à responsabilidade pelo descarte adequado dos pneus usados: para 28% dos

consumidores, a responsabilidade é do fabricante de pneus, para 27% deles, essa

responsabilidade é do revendedor de pneus, para os outros 27% dos consumidores,

o motorista ou proprietário do veículo tem essa responsabilidade, para 9% deles, as

associações de fabricantes e de reformadores de pneus são responsáveis pelo

descarte adequado de pneumáticos usados e, para os outros 9% dos consumidores,

o IBAMA tem essa responsabilidade.

52

Page 68: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Gráfico 56: Responsabilidade quanto ao descarte adequado de pneumáticos usados.

28%

0%

27%27%

9% 9% 0%

Do fabricante de pneus

Do reformador de pneus

Do revendedor de pneus

Do motorista ou proprietário do veículo

Das associações de fabricantes e de reformadores de pneus

do IBAMA

Outro

5.5. Entrevista junto ao DER-AL

Foi realizada uma entrevista junto ao Departamento de Estradas de Rodagem

de Alagoas – DER-AL, referente às usinas de asfalto no Estado, que são chamadas

de residências pelo referido órgão, quanto a sua participação como alternativas para

a destinação de pneus na produção do asfalto.

Na entrevista, foram tratadas as seguintes questões:

(1) Resolução CONAMA 258/99: é conhecida pelo órgão;

(2) asfalto como alternativa para a destinação de pneus inservíveis: assunto

conhecido pelo órgão;

(3) quanto à existência de duas tecnologias para a produção de asfalto com

borracha de pneus: o órgão respondeu que conhece;

(4) quanto a existência da dificuldade de produção do asfalto com borracha

de pneus (pré-tratamento, trituração com ou sem moagem) devido ao elevado custo:

sem resposta do órgão;

(5) quanto ao órgão saber de empresas que trabalhem com pré-tratamento de

pneus, que poderiam ser suas parceiras em Alagoas: sem resposta do órgão;

(6) participação do órgão em algum programa de coleta e destinação final de

pneus: não participou;

53

Page 69: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

(7) quanto ao órgão participar atualmente de algum programa de coleta e

destinação de pneumáticos: não participa.

5.6. Entrevista junto a SLUM

Realizou-se entrevista junto à Superintendência de Limpeza Urbana de

Maceió – SLUM, sobre o programa de coleta de pneus inservíveis dos bairros da

capital alagoana, em 2006, quando essa Superintendência participou do Prgrama

Rodando Limpo da BS Colway Pneus em Alagoas.

Tratou-se, na entrevista, das seguintes questões:

(1) o destino dos pneus recolhidos em 2006: Fábrica de cimento Cimpor, em

São Miguel dos Campos, e que a Ecobase do Programa Rodando Limpo em

Maceió, na Via Expressa 6243, Serraria, foi um depósito temporário;

(2) o serviço de coleta dos pneus: as borracharias o solicitavam com mais

freqüência;

(3) quantidade de pneus coletada: em 2006 foram coletados 19.342 unidades

ou 109.361 ton sendo: 13.362 pneus de carros pequenos, 3.361 de bicicletas; 652

de caminhões, 1.057 de caminhonetes e 910 pneus de motos, e em 2007 foram

coletados 15.829 unidades ou 81.676 ton sendo: 10.314 pneus de carros pequenos,

3.525 de bicicletas, 448 de caminhões, 710 de caminhonetes e 832 pneus de motos;

(4) o serviço de coleta de pneus hoje: a SLUM não mantém o serviço, mas

recolhe apenas os pneus inservíveis dispostos inadequadamente nas vias públicas e

terrenos baldios;

(5) a dificuldade atual: com o término do programa Rodando Limpo em

Alagoas, a SLUM conservou a coleta em parceria com a Cooperativa de

Recicladores do Estado de Alagoas – COOPREL. Entretanto, com a decisão da

Cimpor por não receber nem pagar à referida cooperativa pelos pneus (2009), a

Slum deixou de realizar a coleta. Deve-se informar que, conforme a Resolução

CONAMA 258/99, a responsabilidade pelo manejo não é do município, que pode ser

parceiro no processo;

54

Page 70: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

(6) Ecobase: a SLUM não possui;

(7) parceria com outras empresas ou cooperativas para a coleta de pneus: até

março de 2009, a SLUM manteve parceria com a COOPREL.

55

Page 71: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base no trabalho realizado durante a pesquisa e partindo de

observações de campo e da literatura disponível, verificou-se que:

1. As revendedoras e reformadoras de pneumáticos em Maceió tentam dar

destinação a seus pneus inservíveis, doando-os para sucateiros, recicladores ou

arcando com os custos do descarte desses pneus;

2. As reformadoras não trituram pneumáticos devido ao alto custo de investimento

desse processo e falta de incentivo governamental, também não conhecem

nenhuma oferta desse serviço em Alagoas;

3. Há serviço de coleta de pneus inservíveis das borracharias da cidade, no entanto,

muitos borracheiros informam que esses pneus têm o aterro controlado de Cruz

da Almas, em Maceió, como destino. Outros borracheiros informam que os pneus

velhos vão para a Fábrica de Cimento Cimpor, em São Miguel dos Campos - AL;

4. Muitas pessoas, após a troca, levam para casa os pneus velhos guardando-os na

garagem, outros deixam tais pneus nas lojas onde compraram os novos ou nas

borracharias;

5. Muitas vezes, o descarte dado aos pneus inservíveis pela população tem sido nas

calçadas, para o serviço de coleta de lixo, nos canais que passam pela cidade ou

nos quintais da própria casa. Essa prática não é recomendável, pois esses locais

podem servir de criadouros do “mosquito da dengue”;

6. Ainda não se aproveita o pneu inservível na fabricação do asfalto produzido no

Estado;

Page 72: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

7. Não existência de ecopontos (depósitos ou locais específicos para coleta de

pneus inservíveis) no município de Maceió;

8. Não se conhece nenhum serviço de trituração de pneus em Alagoas.

Como recomendação a futuros trabalhos científicos, sugere-se um estudo de

viabilidade de unidade de trituração e moagem de pneus em Maceió. Isso

incentivaria a logística reversa para pneus e diversificaria as alternativas de

destinação desse resíduo em Alagoas. Outro estudo importante poderia ser voltado

à produção do asfalto-borracha.

57

Page 73: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

REFERÊNCIAS

Page 74: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

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3. Araújo, F. C.; Silva, R. J. da. Pneus Inservíveis: análise das leis ambientais

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tit=Brasil+fecha+acordo+com+UE+e+evita+retaliacao+em+briga+sobre+pneus&cod

Materia=5347633&dtMateria=05+01+2009&codCategoria=15>. Acesso em: 07 de

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Acesso em: 18 de fevereiro de 2009.

63

Page 79: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

APÊNDICE

Page 80: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Apresentamos as tabelas com a tabulação dos questionários aplicados com as

empresas reformadoras e revendedoras de pneus, borracharias e também com os

consumidores.

Reformadoras de pneus

Reformadora

2-Quantos funcionários

atendem somente na

troca de pneus?

3-Quantos pneus ficam na

reformadora (por mês) após a troca

pelos recauchutados?

1-Qual é o porte da reformadora?

Pequeno Médio Grande1 5 40 0 0 12 12 0 1 03 4 0 0 0 1

Total 0 1 2% 0% 33% 67%

Reformadora4-Quantos pneus são trocados por dia?

Caminhão Ônibus Carros pequenos Trator

1 20 20 8 22 30 30 60 43 18 18 20 12

Total 68 68 88 18% 28% 28% 36% 7%

Reformadora5-Conhece a Resolução CONAMA

258/99?

6-Orienta o consumidor quanto aos procedimentos para

prolongar a vida dos pneus?Sim Não Sim Não

1 1 0 1 02 1 0 1 03 1 0 1 0

Total 3 0 3 0% 100% 0% 100% 0%

Reformadora7-Após a troca, quantos pneus ficam na reformadora?

Caminhão Ônibus Carros pequenos Trator

1 20 6 0 142 4 2 20 13 2 2 4 0

Total 26 10 24 15% 35% 13% 32% 20%

65

Page 81: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Reformadora

8-Qual o percentual de pneus que são recauchutáveis e de pneus

inservíveis?

9-Se tiver pneus usados em bom estado, sem necessidade de

reforma, a empresa oferece ao cliente?

Recauchutáveis Inservíveis Sim Não1 90 10 1 02 90 10 0 13     1 0

Total 180 20 2 1% 90% 10% 67% 33%

Reformadora10-Se não, por quê?

A B C D E F1 0 0 0 0 0 02 0 0 0 0 1 03 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 1 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0%

Legendas:Se não, por quê?

A É mais caro para o cliente

B A qualidade é duvidosaC Não oferece segurançaD São risco ao meio ambienteE Não é o negócio da lojaF Outro          

Reformadora11-Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

G H I J K1 0 0 1 0 02 1 1 0 0 03 0 1 1 0 0

Total 1 2 2 0 0% 20% 40% 40% 0% 0%

Legendas:Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

G São de boa qualidadeH É econômico para o motoristaI Preserva o meio ambiente e a saúde públicaJ Não tem diferença comparado a outros pneusK Outro        

Reformadora12-Se a empresa receber pneus inservíveis, sem

condições de reforma, quem paga o custo do descarte 13-A empresa

participa de algum

66

Page 82: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

desses pneus?programa de coleta de pneus usados?

L M N O Sim Não

1 0 1 0 0 0 12 1 0 1 0 0 13 1 0 0 0 0 1

Total 2 1 1 0 0 3% 50% 25% 25% 0% 0% 100%

Legendas:Se a empresa receber pneus inservíveis, sem condições de reforma, quem paga o custo do descarte desses pneus?

L A própria empresaM O reciclador que levará o pneuN O sucateiro que recolherá o pneuO Outro          

Reformadora14-Se sim, qual o programa?

15-Os clientes são incentivados a deixarem seus

pneus velhos na empresa?

P Q R Sim Não

1 0 0 0 1 0

2 0 0 0 0 13 0 0 0 0 1

Total 0 0 0 1 2% 0% 0% 0% 33% 67%

Legendas:Se sim, qual o programa?

P Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus

QSolicita à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió - SLUM através dos pneus inservíveis através do 0800-600-9009

R Outro        

Reformadora16-Qual a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os

sem condições de recauchutagem?

17-A Reformadora

tem o serviço de trituração dos pneus

inservíveis?S T U V X Sim Não

1 1 1 1 0 0 0 12 0 0 1 0 0 0 13 1 0 1 0 0 0 1

Total 2 1 3 0 0 0 3% 33% 17% 50% 0% 0% 0% 100%

Legendas:Qual a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os sem condições de recauchutagem?

S Contribiu para a redução do uso de matéria-prima da natureza

67

Page 83: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

T Contribui para a redução dos casos de dengueU Contribui para manter o meio ambiente limpoV Não faz nenhuma diferença para a empresaX Outro            

Reformadora

18-Se não, conhece alguma empresa que

trabalhe com trituração de pneus?

19-Se sim, que quantidade de pneus (ton) é triturada por

semana?Z A1

1 0 1 02 0 0 03 0 0 0

Total 0 1 0% 0% 100%  

Legendas:Senão, conhece alguma empresa que trabalhe com trituração de pneus?

Z MaceióA1 Alagoas fora Maceió  

68

Page 84: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Revendedoras de pneus

Revendedora

2-Quantos funcionários

atendem somente na

troca de pneus?

1-Qual é o porte da revendedora?

Pequeno Médio Grande

1 3 0 0 12 3 0 0 13 3 0 0 1

Total 0 0 3%   0% 0% 100%

Revendedora3-Qual é quantidade de pneus que a empresa vende

por dia?Caminhão Ônibus Carros pequenos Trator

1 3 2 120 02 20 10 40 63 0 0 20 0

Total 23 12 180 6% 10% 5% 81% 3%

Revendedora4-Quantos pneus são trocados por dia?

Caminhão Ônibus Carros pequenos Trator

1 0 0 120 02 0 0 30 03 0 0 28 0

Total 0 0 178 0% 0% 0% 100% 0%

Revendedora

5-Conhece a Resolução CONAMA

258/99?

6-Orienta o consumidor quanto aos procedimentos

para aumentar a vida do pneu?

Sim Não Sim Não

1 1 0 1 02 1 0 1 03 0 1 1 0

Total 2 1 3 0% 67% 33% 100% 0%

Revendedora7-Após a troca, quantos pneus ficam na

revendedora?

8-Qual o percentual de pneus que são

recauchutáveis e de pneus inservíveis?

Caminhão Ônibus Carros pequenos Trator Rec. Ins.

69

Page 85: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

1 0 0 0 0,5 952 0 0 16 0 10 903 0 0 16 0 0  

Total 0 0 32 0 10,5 185% 0% 0% 100% 0% 5% 95%

Revendedora

9-Se tiver pneus usados em bom

estado, sem necessidade de

reforma, a empresa oferece ao cliente?

10-Se não, por quê?

Sim Não A B C D E F1 0 1 0 0 0 0 1 02 0 1 0 0 1 0 0 03 1 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 2 0 0 1 0 1 0% 33% 67% 0% 0% 50% 0% 50% 0%

Legendas:Se não, por quê?

A É mais caro para o clienteB A qualidade é duvidosaC Não oferece segurançaD São risco ao meio ambienteE Não é o negócio da lojaF Outro              

Revendedora

11-Se a empresa tiver pneus reformados

(recauchutado, remoldado ou recapado), são

recomendados ao cliente?

12-Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

Sim Não G H I J K1 0 0 0 1 1 0 02 0 0 0 0 0 0 03 1 0 0 0 1 0 0

Total 1 0 0 1 2 0 0% 100% 0% 0% 33% 67% 0% 0%

Legendas:Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

G São de boa qualidadeH É econômico para o motoristaI Preserva o meio ambiente e a saúde públicaJ Não tem diferença comparado a outros pneusK Outro              

70

Page 86: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Revendedora

13-Se a empresa receber pneus inservíveis, sem condições de reforma, quem paga o custo do descarte desses

pneus?

14-A empresa participa de

algum programa de

coleta de pneus

usados?L M N O Sim Não

1 0 0 1 0 0 02 0 1 0 0 1 03 1 0 0 0 0 1

Total 1 1 1 0 1 1% 33% 33% 33% 0% 50% 50%

Legendas:Se a empresa receber pneus inservíveis, sem condições de reforma, quem paga o custo do descarte desses pneus?

L A própria lojaM O reciclador que levará o pneuN O sucateiro que recolherá o pneuO Outro          

Revendedora15-Se sim, qual programa?

16-Os clientes são incentivados a deixarem seus pneus velhos na

loja?

P Q R Sim Não

1 0 0 0 1 02 1 0 0 0 13 0 0 0 0 1

Total 1 0 0 1 2% 100% 0% 0% 33% 67%

Legendas:Se sim, qual programa?

PPrograma Rodando Limpo da BS Colway Pneus

QSolicita à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió - SLUM a coleta dos pneusinservíveis através do 0800-600-9009

R Outro        

Revendedora

17-Qual a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os sem

condições de recauchutagem?S T U V X

1 0 1 1 0 02 1 1 1 0 03 1 0 0 0 0

Total 2 2 2 0 0% 33% 33% 33% 0% 0%

71

Page 87: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Legendas:Qual a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os sem condições de recauchutagem?

S Contribiu para a redução do uso de matéria-prima da natureza

T Contribui para a redução dos casos de dengueU Contribui para manter o meio ambiente limpoV Não faz nenhuma diferença para a empresaX Outro        

72

Page 88: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Borracharias

Borracharia Bairro1-Quantos atendentes na troca?

2-Quantos pneus ficam na borracharia após eventual troca?

3-Pneus recauchutáveis

e inservíveis após troca.

Caminhão Ônibus TratorCarros

pequenosRec. Ins.

1 Jatiúca 2 0 0 0 3 0 22 Jatiúca 1 0 0 0 1 2 23 Jatiúca 1 0 0 0 7 2 24 Jatiúca 2 0 0 0 28 2 165 Jatiúca 2 0 0 0 0 0 06 Jatiúca 1 0 0 0 2 0 27 Jatiúca 1 0 0 0 5 0 58 Poço 1 0 0 0 2 0 129 Poço 1 0,2 0,1 0 1,5 0,5 1,210 Poço 1 0 0 0 6 3 311 P. Verde 1 0 0 0 3 0 212 P. Verde 4 0 0 0 3 0 313 Jacintinho 3 0 0 0 10 2 814 Jacintinho 1 0 0 0 0 2 215 Jacintinho 1 0 0 0 1 0 1

Total 0,2 0,1 0 72,5 13,5 61,2%       0,3% 0,2% 0,0% 99,5% 18,1% 81,9%

Obs.: Cimpor: Fábrica de Cimento Cimpor em São Miguel dos Campos - AL.Aterro: Serviço de coleta de lixo de Maceió cujo destino é o aterro controlado de

      Cruz das Almas.        

Borracharia

4-Orienta clientes

deixarem pneus velhos na

borracharia?

5-Sabe para onde vão os

pneus usados ?

6-Se sim, para onde vão os pneus velhos?

Sim Não Sim Não Aterro Cimpor Outro1 0 1 1 0 1 0 02 0 1 1 0 1 0 03 1 0 1 0 1 0 04 1 0 1 0 0 1 05 0 1 0 1 0 0 06 1 0 1 0 1 0 07 1 0 1 0 1 0 08 1 0 1 0 0 0 19 0 1 1 0 1 0 0

10 0 1 1 0 1 1 011 0 1 0 1 0 0 012 0 1 1 0 1 0 013 1 0 1 0 1 0 014 0 1 1 0 0 0 115 1 0 1 0 0 0 1

Total 7 8 13 2 9 2 3% 47% 53% 87% 13% 64% 14% 21%

73

Page 89: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Obs.:

Cimpor:Fábrica de Cimento Cimpor em São Miguel dos Campos - AL.

Para onde vão os pneus velhos:Borracharia Opção outro

8 Aracaju, fabricação de asfalto.14 Antes, Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus.

Agora sem destino certo.15 Reciclagem.          

Consumidores de pneus

Cons.

1-Qual o seu sexo? 2-Qual a sua faixa etária (anos)?3-Qual o seu grau de

instrução?

  Masculino Feminino 20-30 31-40 41-50 51-60 Mais de 61 A B C D

1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 12 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 03 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 04 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 15 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 06 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 07 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 08 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 09 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0

10 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 011 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 112 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 013 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 114 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 115 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 016 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 017 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 018 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0

Total 15 3 7 7 3 0 1 0 5 8 5% 83% 17% 39% 39% 17% 0% 6% 0% 28% 44% 28%

Legenda:Grau de instrução

A 1º Grau completo ou incompleto.B 2º Grau completo ou incompleto.C Universitário completo ou incompleto.D Pós-graduado completo ou incompleto.            

Cons.4-Qual a categoria da

sua carteira de habilitação?

5-Você já comprou pneus?

6-Você é dono de algum

veículo?

7-Você recebeu alguma

orientação do vendedor sobre procedimentos

para aumentar a

8-Você leu o manual do veículo

sobre os procedimentos

p/aumentar a vida útil do pneu?

74

Page 90: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

vida útil dos pneus?

Amador Profissional Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

1 0 1 1 0 1 0 1 0 0 12 0 1 1 0 1 0 1 0 0 13 0 1 1 0 1 0 1 0 1 04 0 1 1 0 1 0 0 1 0 15 0 1 1 0 1 0 1 0 0 16 1 0 1 0 1 0 0 1 0 17 0 1 1 0 1 0 1 0 0 18 1 0 1 0 1 0 0 1 1 09 0 1 0 1 0 1 0 1 0 110 1 0 1 0 1 0 0 1 1 011 1 0 1 0 1 0 0 1 0 112 1 0 1 0 0 1 0 1 0 113 1 0 1 0 1 0 1 0 0 114 1 0 1 0 1 0 1 0 1 015 0 1 1 0 1 0 0 1 0 116 1 0 0 1 0 1 0 1 0 117 1 0 1 0 0 1 0 1 0 118 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1

Total 10 8 16 2 14 4 7 11 4 14% 56% 44% 89% 11% 78% 22% 39% 61% 22% 78%

Legenda:Grau de instrução

1 1º Grau completo ou incompleto.2 2º Grau completo ou incompleto.3 Universitário completo ou incompleto.4 Pós-graduado completo ou incompleto.          

Cons.

9-Você tem conhecimento do

sistema de balanceamento e

rodízio dos pneus?

10-Se lhe oferecerem pneu usado

em boas condições,

você aceitaria?

11-Se não, por que não aceitaria pneu usado?

Sim Não Sim Não E F G H I

1 1 0 1 0 0 0 0 0 02 1 0 0 1 0 0 1 0 03 1 0 1 0 0 0 0 0 04 1 0 0 1 0 1 0 0 05 1 0 1 0 0 0 0 0 06 1 0 0 1 0 1 0 0 07 1 0 1 0 0 0 0 0 08 1 0 0 1 0 1 0 0 09 0 1 0 1 1 0 0 0 010 1 0 1 0 0 0 0 0 011 1 0 1 0 0 0 0 0 012 1 0 1 0 0 0 0 0 013 1 0 0 1 0 1 1 0 014 1 0 0 1 0 0 1 0 015 1 0 1 0 0 0 0 0 0

75

Page 91: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

16 1 0 1 0 0 0 0 0 017 1 0 0 1 0 0 1 0 018 1 0 0 1 0 0 1 0 0

Total 17 1 9 9 1 4 5 0 0% 94% 6% 50% 50% 10% 40% 50% 0% 0%

Legenda:Se não, por que não aceitaria?

E Caro, devido a menor vida útilF Qualidade duvidosaG Não oferece segurançaH Oferece risco para o meio ambienteI Outro                

Cons.

12-Se lhe oferecerem pneu reformado

(remoldado, recauchutado,

recapado), você aceitaria?

13-Se não, por que não aceitaria pneu reformado?

14-Quando você troca de pneu, a loja oferece ficar

com seu pneu usado?

Sim Não J L M N O Sim Não

1 1 0 0 0 0 0 0 0 12 0 1 0 0 1 0 0 1 03 0 1 0 1 0 0 0 1 04 0 1 0 0 1 0 0 1 05 1 0 0 0 0 0 0 0 16 0 1 0 0 1 0 0 1 07 0 1 0 1 1 0 0 0 18 0 1 0 0 1 0 0 0 19 1 0 0 0 0 0 0 0 110 1 0 0 0 0 0 0 0 111 1 0 0 0 0 0 0 0 012 1 0 0 0 0 0 0 0 113 0 1 0 1 1 0 0 1 014 1 0 0 0 0 0 0 1 015 1 0 0 0 0 0 0 1 016 1 0 0 0 0 0 0 0 017 0 1 0 0 1 0 0 1 018 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 10 8 0 3 7 0 0 8 8% 56% 44% 0% 30% 70% 0% 0% 50% 50%

Legenda:Se não, por que não aceitaria o pneu reformado?

J Dura menos que um novoL Tem qualidade duvidosaM Não oferece segurançaN Oferece risco ao meio ambienteO Outro.                

Cons.

15-Após a troca de pneu, você costuma levar o pneu usado

para casa?

16-Se sim, o que costuma fazer com esse pneu?

Sim Não P Q R S T U V X

76

Page 92: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 02 1 0 1 0 0 0 0 0 0 03 0 1 0 0 0 0 0 0 0 04 0 1 0 0 0 0 0 0 0 05 1 0 1 0 0 0 0 0 0 06 0 1 0 0 0 0 0 0 0 07 1 0 0 0 0 0 0 0 0 18 0 1 0 0 0 0 0 0 0 09 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0

10 1 0 1 0 0 0 0 0 0 011 0 1 0 0 0 0 0 0 0 012 0 1 0 0 0 0 0 0 0 013 1 0 0 0 0 0 0 0 0 114 1 0 0 0 0 0 0 0 0 115 0 1 0 0 0 0 0 0 0 016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017 0 1 0 0 0 0 1 0 0 018 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Total 8 9 4 0 0 1 1 0 0 3% 47% 53% 44% 0% 0% 11% 11% 0% 0% 33%

Legenda:Se sim, o que costuma fazer com esse pneu?

P Deixo ele na garagemQ Uso para confecção de algum artesanatoR Uso para a confecção de brinquedo (play graund)S Acabo descartando em terreno baldioT Deixo para os lixeiros levaremU Vendo para sucateirosV Entrego ou vendo o pneu para algum programa de coletaX Outro                  

Cons.

17-Você conhece

algum programa de

coleta de pneus usados em Maceió?

18-Quais são, em sua opinião, os benefícios ambientais e sociais que reciclagem ou reforma

de pneus oferece?

Sim Não Z A1 B1 C1 D1 E11 0 1 1 0 0 0 0 02 0 1 1 0 0 0 0 03 0 1 1 1 0 0 0 04 0 1 0 1 0 0 0 05 0 1 0 0 0 1 0 06 0 1 0 1 0 0 0 07 0 1 1 1 1 1 0 08 0 1 0 1 1 1 0 09 0 1 0 1 0 0 0 010 0 1 1 1 0 1 0 011 0 1 0 1 0 0 0 012 0 1 1 1 0 1 0 013 0 1 1 0 0 0 0 0

77

Page 93: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

14 0 1 1 0 0 0 0 015 0 1 1 1 0 0 0 016 0 1 1 1 0 1 0 017 0 1 1 0 0 0 0 018 0 1 1 1 1 1 0 0

Total 0 18 12 12 3 7 0 0% 0% 100% 35% 35% 9% 21% 0% 0%

Legenda:Se sim, o que costuma fazer com esse pneu?

Z Redução do consumo de matéria-prima da naturezaA1 Mantém o meio ambiente limpoB1 Oferece renda para os catadores de pneusC1 Evitam a dengueD1 Não trazem benefício algumE1 Outro              

Cons.

19-Você conhece a Resolução CONAMA

258/99, que trata do descarte

adequado de pneus

inservíveis?

20-De quem é a responsabilidade, em sua opinião, pelo descarte adequado de pneus usados?

Sim Não F1 G1 H1 I1 J1 K1 L11 0 1 0 0 1 1 0 0 02 1 0 0 0 0 1 0 0 03 1 0 1 0 1 0 0 0 04 0 1 0 0 0 0 1 1 05 0 1 0 0 1 0 0 0 06 0 1 1 0 0 0 0 0 07 0 1 1 0 0 0 0 0 08 0 1 0 0 0 0 0 1 09 0 1 0 0 1 0 0 0 0

10 0 1 0 0 0 0 1 0 011 0 1 1 0 0 0 0 0 012 0 1 0 0 0 1 0 0 013 0 1 1 0 0 0 0 0 014 0 1 0 0 1 0 0 0 015 0 1 0 0 1 1 0 0 016 0 1 0 0 0 1 0 0 017 0 1 0 0 0 1 0 0 018 0 1 1 0 0 0 0 0 0

Total 2 16 6 0 6 6 2 2 0% 11% 89% 27% 0% 27% 27% 9% 9% 0%

Legenda:Se sim, o que costuma fazer com esse pneu?

F1 Do fabricante de pneusG1 Do reformador de pneusH1 Do revendedor de pneus

78

Page 94: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

I1 Do motorista ou proprietário do veículoJ1 Das associações de fabricantes e de reformadores de pneusK1 do IBAMAL1 Outro                

79

Page 95: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

ANEXO

QUESTIONÁRIOS

Modelos de questionários – para os diversos setores (sem as respostas)

Page 96: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Prezados Sr(a)s.

Esta pesquisa faz parte de um trabalho acadêmico do curso de Pós-Graduação em

Engenharia Ambiental, Turma D, do Centro de Estudos Superiores de Maceió –

CESMAC, sob o tema “Destinação Ambientalmente Adequada de Pneus no

Município de Maceió”.

É importante que as respostas das questões abaixo sejam, preferencialmente,

dadas pelo gestor responsável pela coleta dos pneus usados.

Também é necessário o fornecimento de uma declaração da empresa autorizando a

publicação das informações no referido trabalho.

Solicita-se também que o questionário respondido seja encaminhado para o

endereço: [email protected]

Agradeço muito pela colaboração.

Atenciosamente,

Letácio Júnior

Fonte: Autor; Goto (2007).

81

Page 97: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Questionário para as Reformadoras de Pneus

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Qual é o porte da reformadora?

( ) Pequeno; ( ) Médio; ( ) Grande.

2) Quantos funcionários atendem somente na troca de pneus?

Especificar:

3) Quantos pneus ficam na reformadora após a troca pelos recauchutados?

Especificar:

4) Quantos pneus são trocados por dia?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

5) Conhece a Resolução CONAMA 258/99?

( ) Sim ( ) Não

6) Orienta o consumidor quanto aos procedimentos para prolongar a vida do pneu?

( ) Sim ( ) Não

7) Após a troca, quantos pneus ficam na reformadora?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

8) Qual o percentual de pneus que são recauchutáveis e de pneus inservíveis?

Especificar:

9) Se tiver pneus usados em bom estado, sem necessidade de reforma, a empresa

oferece ao cliente?

( ) sim ( ) Não

82

Page 98: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

10) Se não, por quê?

( ) É mais caro para o cliente;

( ) A qualidade é duvidosa;

( ) Não oferece segurança;

( ) São risco ao meio ambiente;

( ) Não é o negócio da loja;

( ) Outro. Especificar:

11) Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

( ) São de boa qualidade;

( ) É econômico para o motorista;

( ) Preserva o meio ambiente e à saúde pública;

( ) Não tem diferença comparado a outros pneus;

( ) Outra. Especificar:

12) Se a empresa receber pneus inservíveis, sem condições de reforma, quem paga

o custo do descarte desses pneus?

( ) A própria empresa;

( ) O Reciclador que levará o pneu;

( ) O sucateiro que recolherá o pneu;

( ) Outro. Especificar:

13) A empresa participa de algum programa de coleta de pneus usados?

( ) Sim ( ) Não

14) Se sim, qual programa?

( ) Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus;

( ) Solicita à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió – Slum a coleta dos

pneus inservíveis através do 0800-600-9009;

( ) Outro. Especificar:

15) Os clientes são incentivados a deixarem seus pneus velhos na empresa?

( ) Sim ( ) Não

83

Page 99: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

16) Qual é a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os

sem condições de recauchutagem?

( ) Contribui para a redução do uso de matéria-prima da natureza;

( ) Contribui na redução de casos de Dengue;

( ) Contribui para manter limpo o meio ambiente;

( ) Não faz nenhuma diferença para a empresa;

( ) Outra opinião. Especificar:

17) A Reformadora tem o serviço de trituração dos pneus inservíveis?

( ) Sim ( ) Não

18) Se sim, que quantidade de pneus, em toneladas, é triturada por semana?

Especificar:

19) Se não, conhece alguma empresa que trabalhe com trituração de pneus em:

(a) Maceió?

Especificar:

(b) Alagoas, fora Maceió?

Especificar:

Fonte: Autor; Goto (2007); Santos (2002).

Questionário para as Revendedoras de Pneus

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Qual é o porte da revendedora?

( ) Pequeno; ( ) Médio; ( ) Grande.

2) Quantos funcionários atendem somente na troca de pneus?

Especificar:

3) Qual a quantidade de pneus que a empresa vende por dia?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

84

Page 100: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

4) Quantos pneus são trocados por dia?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

5) Conhece a Resolução CONAMA 258/99?

( ) Sim ( ) Não

6) Orienta o consumidor quanto aos procedimentos para prolongar a vida do pneu?

( ) Sim ( ) Não

7) Após a troca, quantos pneus ficam na revendedora?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

8) Qual o percentual de pneus que são recauchutáveis e de pneus inservíveis?

Especificar:

9) Se tiver pneus usados em bom estado, sem necessidade de reforma, a empresa

oferece ao cliente?

( ) sim ( ) Não

10) Se não, por quê?

( ) É mais caro para o cliente;

( ) A qualidade é duvidosa;

( ) Não oferece segurança;

( ) São risco ao meio ambiente;

( ) Não é o negócio da loja;

( ) Outro. Especificar:

85

Page 101: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

11) Se a empresa tiver pneus reformados (recauchutado, remoldado ou reformado),

são recomendados ao cliente?

( ) Sim ( ) Não

12) Quanto aos pneus reformados, qual a opinião da empresa?

( ) São de boa qualidade;

( ) É econômico para o motorista;

( ) Preserva o meio ambiente e à saúde pública;

( ) Não tem diferença comparado a outros pneus;

( ) Outra. Especificar:

13) Se a empresa receber pneus inservíveis, sem condições de reforma, quem paga

o custo do descarte desses pneus?

( ) A própria loja;

( ) O Reciclador que levará o pneu;

( ) O sucateiro que recolherá o pneu;

( ) Outro. Especificar:

14) A empresa participa de algum programa de coleta de pneus usados?

( ) Sim ( ) Não

15) Se sim, qual programa?

( ) Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus;

( ) Solicita à Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió – Slum a coleta dos

pneus inservíveis através do 0800-600-9009;

( ) Outro. Especificar:

16) Os clientes são incentivados a deixarem seus pneus velhos na loja?

( ) Sim ( ) Não

17) Qual é a opinião da empresa com relação à reciclagem de pneus inservíveis, os

sem condições de recauchutagem?

( ) Contribui para a redução do uso de matéria-prima da natureza;

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Page 102: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

( ) Contribui na redução de casos de Dengue;

( ) Contribui para manter limpo o meio ambiente;

( ) Não faz nenhuma diferença para a empresa;

( ) Outra opinião. Especificar:

Fonte: Autor; Goto (2007); Santos (2002).

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Page 103: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Questionário para as Borracharias

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Quantos funcionários atendem na troca de pneus?

Especificar:

2) Quantos pneus ficam na borracharia após eventual troca?

Especificar por tipo:

Caminhão Ônibus Trator Carros pequenos

3) Dos pneus deixados na borracharia após a troca, quantos podem ser

recauchutados e quantos são inservíveis?

Especificar:

4) Orienta os clientes a deixarem os pneus velhos na borracharia?

( ) Sim ( ) Não

5) Sabe informar para onde vão os pneus usados?

( ) Sim ( ) Não

6) Se sim, para onde vão?

Especificar:

Fonte: Autor; Santos (2002).

Questionário para os Consumidores de Pneus

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Qual o seu sexo?

( ) Masculino; ( ) Feminino.

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Page 104: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

2) Qual a sua faixa etária?

( ) De 20 a 30 anos; ( ) De 41 a 50 anos; ( ) Mais de 61 anos.

( ) De 31 a 40 anos; ( ) De 51 a 60 anos;

3) Qual o seu grau de instrução?

( ) 1° Grau completo ou incompleto;

( ) 2° Grau completo ou incompleto;

( ) Universitário completo ou incompleto;

( ) Pós-graduado completo ou incompleto.

4) Qual a categoria da sua carteira de habilitação?

( ) Amador; ( ) Profissional.

5) Você já comprou pneus?

( ) Sim ( ) Não

6) Você é dono de algum veículo?

( ) Sim ( ) Não

7) Você recebeu alguma orientação do vendedor sobre procedimentos para

aumentar a vida dos pneus?

( ) Sim ( ) Não

8) Você leu o manual do veículo sobre procedimentos para aumentar a vida do

pneu?

( ) Sim ( ) Não

9) Você tem conhecimento do sistema de balanceamento e rodízio dos pneus?

( ) Sim ( ) Não

10) Se lhe oferecessem pneu usado em boas condições, você aceitaria?

( ) Sim ( ) Não

11) Se não, por qual motivo não aceitaria pneu usado?

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Page 105: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

( ) Caro, devido a menor vida útil;

( ) Qualidade duvidosa;

( ) Não oferece segurança;

( ) Oferece risco para o meio ambiente;

( ) Outro. Especificar:

12) Se lhe oferecerem pneu reformado (recauchutado, remoldado ou recapado),

você aceitaria?

( ) Sim ( ) Não

13) Se não, por que não aceitaria pneu reformado?

( ) Dura menos que um pneu novo;

( ) Tem qualidade duvidosa;

( ) Não oferece segurança;

( ) Oferece risco ao meio ambiente;

( ) Outro. Especificar:

14) Quando você troca de pneu, a loja oferece ficar com seu pneu usado?

( ) Sim ( ) Não

15) Após a troca de pneu, você costuma levar o pneu usado para casa?

( ) Sim ( ) Não

16) Se sim, o que costuma fazer com esse pneu?

( ) Deixo ele na garagem;

( ) Uso para a confecção de algum artesanato;

( ) Uso na confecção de brinquedo (play ground);

( ) Acabo descartando em terreno baldio;

( ) Deixo para os lixeiros levarem;

( ) Vendo para sucateiros;

( ) Entrego ou vendo o pneu para algum programa de coleta;

( ) Outro. Especificar:

17) Você conhece algum programa de coleta de pneus usados em Maceió?

( ) Sim. Qual?:

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Page 106: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

( ) Não conheço.

18) Quais são, em sua opinião, os benefícios ambientais e sociais que reciclagem ou

reforma de pneus oferece?

( ) Redução do consumo de matéria-prima da natureza;

( ) Mantém o meio ambiente limpo;

( ) Oferece renda para os catadores de pneus;

( ) Evitam a Dengue;

( ) Não trazem benefício algum;

( ) Outro. Especificar:

19) Você conhece a Resolução CONAMA 258/99, que se refere ao descarte

adequado de pneus inservíveis?

( ) Sim ( ) Não

20) De quem é a responsabilidade, em sua opinião, pelo descarte adequado de

pneus usados?

( ) Do Fabricante de pneus;

( ) Do Reformador de pneus;

( ) Do Revendedor de pneus;

( ) Do motorista ou proprietário do veículo;

( ) Das Associações de fabricantes e de reformadores dos pneus;

( ) do IBAMA;

( ) Outro. Especificar:

Fonte: Autor; Goto (2007).

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Page 107: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

Entrevista junto ao Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas – DER-

AL

Referente às usinas de asfalto (residências) no Estado

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Conhece a Resolução CONAMA 258/99?

( ) Sim ( ) Não

2) Sabe que usina de asfalto é alternativa para a destinação de pneus inservíveis?

( ) Sim ( ) Não

3) Sabe da existência de duas tecnologias, ainda não comprovadas, de produção de

asfalto com o uso de borracha de pneus?

( ) Sim ( ) Não

4) Se sim, sabe quais são?

Especificar:

5) Atualmente a maior dificuldade para a produção de asfalto com borracha de

pneus é o pré-tratamento, trituração com ou sem moagem, devido ao elevado custo.

As residências do DER-AL passam por essa dificuldade?

( ) Sim ( ) Não

6) Se sim, o DER-AL conhece empresas que prestam esse tipo de serviço e que

poderiam ser suas parceiras em Alagoas?

( ) Sim ( ) Não

7) Se sim, qual ou quais?

Especificar:

8) Já participou de algum programa de coleta e destinação final de pneus?

( ) Sim ( ) Não

92

Page 108: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

9) Se participou, quando e em qual programa?

( ) Em 2006, no Programa Rodando Limpo da BS Colway Pneus;

( ) Outro. Especificar:

10) Caso tenha participado, qual a porcentagem de borracha de pneus que

substituía a matéria prima do asfalto?

Especificar:

11) Atualmente participa de algum programa de coleta e destinação final de

pneumáticos?

( ) Sim ( ) Não

12) Se sim, em qual programa?

Especificar:

13) Qual a capacidade de produção de asfalto em Alagoas (ton/mês)?

Especificar:

Fonte: Autor; Goto (2007).

Entrevista junto a Slum referente à coleta de pneus inservíveis de Maceió

Sabe-se que a Slum, em 2006, participou do Programa Rodando Limpo da BS

Colway Pneus para a coleta de pneus inservíveis em Alagoas com o fim de retirar

pneus das ruas de Maceió. Semanalmente disponibilizava um caminhão para a

coleta dos pneus para destinação. Esse serviço era solicitado pelo 0800-600-9009.

A participação no Programa da BS Colway Pneus demonstrou conhecimento da

Resolução CONAMA 258/99.

Por favor, responder as questões abaixo:

1) Qual era o destino dos pneus recolhidos em 2006?

( ) Eco-base do Programa Rodando Limpo em Maceió, na Via Expressa, 6243;

( ) Fábrica de cimento Cimpor, em São Miguel dos Campos;

( ) Outro. Especificar:

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Page 109: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

2) Quem mais solicitava o serviço?

( ) Moradores, para se livrarem de seus pneus velhos;

( ) Borracharias;

( ) Lojas de revenda e recauchutadoras de pneus;

( ) Outros. Especificar:

3) Quantas unidades ou toneladas de pneus eram coletadas por semana?

Especificar:

4) A Slum mantém esse serviço hoje?

( ) Sim ( ) Não

5) Se não, qual a atual dificuldade?

Especificar:

6) Se sim, de que maneira?

Especificar:

7) Se ainda disponibiliza o serviço, quem mais o solicita?

( ) Moradores, para se livrarem de seus pneus velhos;

( ) Borracharias;

( ) Lojas de revenda e recauchutadoras de pneus;

( ) Outros. Especificar:

8) Se o serviço ainda continua, há divulgação do mesmo para a população?

( ) Sim ( ) Não

9) A Slum possui EcoBase?

( ) Sim ( ) Não

10) Se possui, onde está localizada e qual a capacidade semanal de recepção de

pneus?

Especificar:

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Page 110: Destinação de pneumáticos no município de Maceió

11) A Slum trabalha em parceria com outras empresas ou cooperativas para a coleta

de pneus?

( ) Sim ( ) Não

12) Se sim, quais e como é a parceria?

Especificar:

Fonte: Autor; Goto (2007).

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