destaques enciclopédia 01 09-2014 a 07-09-2014

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UMBERTO NEVES DESTAQUES ENCICLOPÉDICOS DE 01-09-2014 a 07-09-2014 Com minhas notas reflexivas (para localizar as notas, basta digitar essa palavra na busca do adobe). Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas. Publicados originalmente em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social. 01-09-2014 Nicolas Chorier (Vienne, 1 de Setembro de 1612 — Grenoble, 14 de Agosto de 1692) foi um advogado, escritor e historiador francês do século XVII. Ficou conhecido pela sua obra histórica sobre o Delfinado, ainda hoje uma referência importante para os historiadores daquele região de França, e por um diálogo sáfico e erótico, publicado como apócrifo de Luisa Sigea de Velasco, intitulado L'Academie des dames, ou les Sept entretiens galants d'Alosia. Esta última obra, glosada do Duarum Virginum Colloquium de vita aulica et privata de Luisa Sigea, alcançou grande êxito, sendo traduzida em diversas línguas e mantendo-se no mercado até à actualidade. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Chorier Johann Christoph Pachelbel (Nuremberg, 1 de setembro de 1653 — Nuremberg, 3 de março de 17061 ) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compõe um grande acervo de música sacra e secular, e suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat. http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Pachelbel

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Diversas biografias selecionadas nesse documento: Oliver Cromwell, E. E. Cummings, Barão de Coubertin, Antônio Carlos Magalhães, Samuel Johnson, Leônidas da Silva dentre outras e diversas notas reflexivas desse mesmo autor.

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UMBERTO NEVES DESTAQUES ENCICLOPÉDICOS DE 01-09-2014 a 07-09-2014 Com minhas notas reflexivas (para localizar as notas, basta digitar essa palavra na busca do adobe). Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas. Publicados originalmente em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social.

01-09-2014

Nicolas Chorier (Vienne, 1 de Setembro de 1612 — Grenoble, 14 de Agosto de 1692) foi um advogado, escritor e historiador francês do século XVII. Ficou conhecido pela sua obra histórica sobre o Delfinado, ainda hoje uma referência importante para os historiadores daquele região de França, e por um diálogo sáfico e erótico, publicado como apócrifo de Luisa Sigea de Velasco, intitulado L'Academie des dames, ou les Sept entretiens galants d'Alosia. Esta última obra, glosada do Duarum Virginum Colloquium de vita aulica et privata de Luisa Sigea, alcançou grande êxito, sendo traduzida em diversas línguas e mantendo-se no mercado até à actualidade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Chorier

Johann Christoph Pachelbel (Nuremberg, 1 de setembro de 1653 — Nuremberg, 3 de março de 17061 ) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compõe um grande acervo de música sacra e secular, e suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Pachelbel

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Innokenti Fiodorovitch Annenski (1855 — 1909) foi um poeta russo. Simbolista, influenciado por Baudelaire, Verlaine e Mallarmé e admirado pelos poetas pós-simbolistas, é um clássico em seu país. Suas obras foram: Canções tranqüilas (1904), Cofre de ciprestes (1910).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Innokenti_Fiodorovitch_Annenski

Edgar Rice Burroughs (Chicago, 1 de setembro de 1875 — Encino, 19 de março de 1950) foi um escritor norte-americano, conhecido pela criação dos personagem Tarzan e John Carter.

"A série de ficção cientifica foi escrita inicialmente como contos, iniciados em 1912, e depois se transformaria numa coleção de 11 livros."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Rice_Burroughs

Blaise Cendrars, pseudônimo de Frédéric Louis Sauser (La Chaux-de-Fonds, cantão de Neuchâtel, Suíça, 1 de setembro de 1887 — Paris, 21 de janeiro de 1961) foi um novelista e poeta suíço, tendo escrito em língua francesa.

"Tendo uma vida itinerante, o que se reflete em sua poesia, basicamente escritos de viagem, visitou o Brasil na década de 1920 do século XX, influenciando diversos artistas e escritores do modernismo brasileiro e sendo também influenciado por Oswald de Andrade, com cujos poemas da Poesia Pau-Brasil seus poemas mais curtos, de construção cubista, apresentam forte semelhança formal e no gosto pelo primitivo. Nessa incursão, se interessou pela mente doentia do criminoso Febrônio Índio do Brasil, sobre quem escreveu artigos em jornais e um capítulo de livro.

Autor também de poemas mais extensos que do seu aparentado poeta brasileiro, como a 'Prosa do Transiberiano', foi sempre fiel, em poesia, ao seu estilo 'literatura de viajantes', sendo este um longo poema realmente prosaico, feito a partir de reminiscências, que lembra a posterior obra de Allen Ginsberg.

Mesmo sendo Suiço de nascimento, é considerado por Paul Eluard como um dos maiores poetas franceses do século XX."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Cendrars

Eleanor Alice Burford Hibbert (1 de Setembro de 1906 - 18 de janeiro de 1993), conhecida pelos pseudônimos Eleanor Burford, Jean Plaidy, Elbur Ford, Kathleen Kellow, Ellalice Tate, Anna Percival, Victoria Holt ou Philippa Carr, foi uma das mais prolíficas escritoras inglesas de ficção do mundo.

"Uma de sua obras mais conhecidas é a 'Saga Plantageneta', do gênero ficção histórica. Seus 14 volumes abordam a formação dos reinos da Reino da Inglaterra e Reino da França, e sua trajetória a partir dos integrantes de uma das mais poderosas famílias da Idade Média: Os Plantagenetas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eleanor_Burford

Marin Mersenne (Oizé, 8 de Setembro de 1588 — Paris, 1 de Setembro de 1648) foi um matemático, teórico musical, padre mínimo, teólogo e filósofo francês. Ficou conhecido sobretudo pelo seu estudo dos chamados primos de Mersenne. O asteróide 8191 Mersenne foi baptizado em sua honra.

"O seu grande interesse pela estudo científico levou-o a determinar, no seu testamento, que o seu corpo fosse usado para investigação."

"Na matemática, o grande contributo de Mersenne foi na teoria dos números. Mersenne tentou encontrar, sem sucesso, uma fórmula que descrevesse todos os números primos."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Marin_Mersenne

Frans Hals (Antuérpia, 1580 ou 1585 — Haarlem, 10 de agosto de 1666) foi um pintor naturalista belga. Ficou famoso por retratar a sociedade anita dos Países Baixos segundo uma estética naturalista.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Frans_Hals

François Charles Mauriac (Bordéus, 11 de Outubro de 1885 — Paris, 1 de setembro de 1970) foi um escritor francês.

"Foi laureado com o prêmio Nobel de Literatura de 1952, em reconhecimento 'à profunda impregnação espiritual e artística com que seus romances penetraram o drama da vida humana'."

"Entre suas obras de cunho crítico se encontra um famoso ensaio contra a pena de morte, que levou a uma coleta de assinaturas pelo fim da pena de morte na França, após a Segunda Guerra Mundial. Albert Camus, entre outros, participaram assinando a petição."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Mauriac

02-09-2014

EM 02 DE SETEMBRO, DESTACO:

1752 - Foi a última vez que o calendário Juliano foi usado na Inglaterra e suas colónias.

1822 - Nesse dia, Maria Leopoldina, reunida com o Conselho de Estado, assinou o decreto da Independência do Brasil.

1969 - Dois computadores trocam dados em um teste da rede militar experimental Arpanet, marcando o nascimento da Internet, a rede mundial de computadores.

NASCEM E MORREM (*):

1810 - Joaquim Caetano, diplomata e professor brasileiro, patrono da Academia (m. 1873).

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1864 - Séraphine Louis, pintora francesa (m. 1942).

1904 - August Jakobson, escritor estoniano (m. 1963).

1915 - Hans-Joachim Koellreutter, compositor alemão radicado no Brasil (m. 2005).

1923 - Ramón Valdés, ator mexicano, que interpretava o Seu Madruga em El Chavo del Ocho (m. 1988).

1930 - Paulo Francis, jornalista e escritor brasileiro (m. 1997).

(*)

1937 - Pierre de Coubertin, fundador do COI e promotor dos Jogos Olímpicos da era moderna.

1969 - Ho Chi Minh, poeta e político vietnamita.

http://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_setembro

"O calendário juliano foi implantado pelo líder romano Júlio César, em 46 a.C., como uma importante e substancial alteração no calendário romano. Foi modificado ainda mais em 8 d.C., pelo imperador Augusto, e os nomes dos meses sofreram ainda várias mudanças ao longo do Império Romano. O calendário juliano acabou sofrendo sua última modificação em 1582, pelo Papa Gregório XIII, dando origem ao calendário gregoriano que foi adotado progressivamente por diversos países, e hoje é utilizado pela maioria dos países ocidentais.

O calendário juliano, com as modificações feitas por Augusto, continua sendo utilizado pelos cristãos ortodoxos em vários países. Nele, os anos bissextos ocorrem sempre de quatro em quatro anos, enquanto no calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares exceto os múltiplos de 400, o que hoje acumula uma diferença para o calendário gregoriano de 13 dias. Assim, o dia de hoje, 24 de agosto de 2014, no calendário juliano é dia 11 de agosto de 2014.

O calendário romano foi estabelecido por Rómulo à época da criação de Roma,[carece de fontes] em 753 a.C. tinha 10 meses e totalizavam 304 dias. Foi

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modificado por Numa Pompílio [carece de fontes] que o transformou para luni-solar, com doze meses totalizando 355 dias que para manter o calendário alinhado com o ano solar se adicionava um mês extra, mensis intercalaris, de dois em dois anos, fazendo dos anos uma sequência irregular de 355, 377, 355, 378 dias e que ainda dependia de ajustes. A decisão de inserir o mês extra era de responsabilidade do pontifex maximus, que buscava manter o calendário em sincronia com os eventos sazonais de translação da Terra, o que nem sempre era preciso."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_juliano

Pierre de Frédy (Paris, 1 de janeiro de 1863 — Genebra, 2 de setembro de 1937), mais conhecido pelo seu título nobiliárquico de Barão de Coubertin, foi um pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna.

"Pierre de Frédy foi inspirado pelas suas visitas a colégios ingleses e americanos, propondo-se a melhorar os sistemas de educação.

A certo ponto, após ter idealizado uma competição internacional para promover o atletismo e tirando partido de um crescente interesse internacional nos Jogos Olímpicos da antiguidade, alimentado por descobertas arqueológicas nas ruínas de Olímpia, o barão de Coubertin concebeu um plano para fazer reviver os Jogos Olímpicos. O nome dele era Pierre de Frédy, mas era mais conhecido como Barão de Coubertin."

"Para publicar os seus planos, organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris. Aí propôs que fosse reinstituída a tradição de realizar um evento desportivo internacional periódico, inspirado no que se fazia na Grécia antiga. Este congresso levou à constituição do Comité Olímpico Internacional, do qual o barão de Coubertin seria secretário geral. Foi também decidido que os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna teriam lugar em Atenas, na Grécia e que a partir daí, tal como na antiguidade, seriam realizados a cada quatro anos (uma Olimpíada). Dois anos depois realizaram-se os Jogos Olímpicos de Verão de 1896, que foram um sucesso.

Após os Jogos de 1896, Demetrius Vikelas abandonou o posto de presidente do COI e Pierre de Coubertin tomou o seu lugar na frente da organização. Apesar do sucesso dos primeiros jogos, o Movimento Olímpico enfrentaria tempos difíceis, com os Jogos Olímpicos de 1900 e de 1904 a serem completamente obscurecidos pelas exposições mundiais em que foram integrados, e passando completamente despercebidos.

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A situação melhorou com a realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 1906 que, utilizando o pretexto de comemorar os 10 anos da primeira edição, serviram para limpar a imagem e promover os Jogos como um evento internacional por excelência. A partir de então os Jogos Olímpicos continuariam a ganhar audiência, tornando-se o mais importante evento desportivo mundial."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_de_Coubertin

NOTA MINHA SOBRE BARÃO DE COUBERTIN E OS JOGOS OLÍMPICOS:

Quando todos param, a cada 4 anos em frente à televisão ou à internet, na emoção das competições dos jogos olímpicos, poucos têm na memória a história desses jogos de Atenas que foram trazidos de volta pelo francês Pierre de Coubertin, ou Barão de Coubertin. Coubertin possuía uma visão de jogos escolares, comunitários, e pretendia desenvolver as sociedades dessa forma, entretanto suas ideias iniciais se tornaram imensas e convergiram na criação do Comitê Olímpico Internacional em 1894, do qual foi presidente. Inicialmente tímido desde as primeiras edições a partir de 1896, mais e mais nações aderiram e passaram a participar nas edições posteriores. As nações mais ricas e desenvolvidas sempre foram as mais destacadas, obtendo o maior e melhor número de medalhas, disparadamente à frente, EUA, Rússia, China, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Japão e Coréia, não exatamente nessa ordem. Eu sempre observei e destaquei um detalhe muito importante: Japão e Coréia são países pequenos territorialmente, menores que muitos estados brasileiros, Japão sofre com problemas naturais, ambos os países têm população menor que muitos outros países do globo, e Japão e Coréia são um exemplo olímpico, estão sempre nos primeiros postos da conquista de medalhas. Eu gosto de usar esse exemplo para contrapor aos ideais comunistas, isto é, poder-se-ia afirmar que os países comunistas vigentes no mundo atualmente não teriam muita relevância num sistema capitalista com muitos outros países de dimensão semelhante. Mas a questão da dimensão é relativa, e somente um sistema democrático, de amplas liberdades e de muito incentivo ao empreendimento pode gerar diferentes potencialidades mesmo em países tão semelhantes. As conquistas olímpicas são um exemplo bem prático.

É preciso que todas as nações do mundo, sem exceção, participem dos jogos olímpicos e preparem os seus atletas potenciais para as conquistas, e é preciso que não haja nenhuma discriminação nem empecilho de qualquer tipo. As conquistas olímpicas são o maior orgulho de um país e o Brasil, apesar de não postular os primeiros postos no número de medalhas conquistadas - nas Olimpíadas de 2012 obteve 22 medalhas, um salto quantitativo -, é verdade que o país evoluiu bastante ao longo das suas participações. É importante observar que o Brasil tem um resultado qualitativo, a concentração de conquistas em algumas modalidades de grande repercussão popular, como a natação, o Voleibol

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masculino e feminino, por exemplo. É lógico que faltam, pela sua dimensão esportiva, mais medalhas em modalidades como natação, atletismo, e medalhas em modalidades que nunca foi o seu forte olímpico, como o basquete, o futebol masculino e feminino, o tênis etc - aliás, o tênis brasileiro, tão relegado, poderia avançar por aí, inclusive o tênis feminino -. Faltam políticas públicas e incentivos das empresas para que o Brasil se torne uma potência olímpica. É muito foco no futebol, muita e muito Copa do Mundo, eu considero as Olimpíadas de maior importância, senão econômica, cultural e esportiva. A vinda desses jogos para o Rio de Janeiro em 2016 é um acerto do COI, levar para outros lugares para além dos mais tradicionais, pois várias outras cidades do mundo, a exemplo do Rio de Janeiro possuem estruturas para abrigarem os Jogos Olímpicos, é, antes de tudo, um convite ao desenvolvimento, a intenção em sediá-lo. Você, caro amigo e leitor, além dessas tratativas e informações, evidentemente tem maior curiosidade por informações das curiosidades olímpicas, das modalidades, das participações, das conquistas, dos atletas. Eu também, e não são poucas as curiosidades, e estou muito ansioso para a chegada das futuras que estão por vir.

Barão de Coubertin não imaginava tudo isso, e, amante da tradição antiga da Grécia, devolveu um inigualável presente para a humanidade.

Ramón Valdés Castillo (Cidade do México, 2 de setembro de 1923 — Cidade do México, 9 de agosto de 1988) foi um ator e comediante mexicano, célebre por interpretar o personagem Don Ramón (Seu Madruga, no Brasil) na série de televisão El Chavo del Ocho, além de ter atuado nos mais diversos papéis em outras produções do escritor Roberto Gomez Bolaños, tais como El Chapulín Colorado e Chespirito.

Sua carreira teve início na Era de Ouro do Cinema Mexicano, junto com seus irmãos Manuel 'El Loco' Valdés e Germán Valdés Tin Tán. Seu personagem alcançou o status de ícone da cultura popular em grande parte da América Latina.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ram%C3%B3n_Vald%C3%A9s

Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1930 – Nova Iorque, 4 de fevereiro de 1997) foi um jornalista, crítico de teatro e escritor brasileiro.

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"No fim da década de 1970 Paulo Francis lançou-se como romancista, tentando fazer uma crítica geral da sociedade brasileira através dos seus romances Cabeça de Papel (1977) e Cabeça de Negro (1979). Para essa crítica através da literatura, Francis aproveitou suas experiências pessoais dentro da elite cultural e social do Brasil e principalmente do Rio de Janeiro.

Os dois romances são uma tentativa de retratar os meios jornalísticos e da boemia carioca dos anos 1960 e 1970, através do uso de um alter ego, que atua como narrador em primeira pessoa, num estilo subjetivo, à maneira já consagrada na ficção moderna por James Joyce e Marcel Proust; por outro lado, esta representação subjetiva, própria da literatura de elite, busca uma concessão ao interesse do leitor médio, ajustando-se (no entender de muitos, como o amigo de Francis, o cartunista Ziraldo) mal a um enredo de thriller de espionagem sofisticado, à maneira de Graham Greene e John Le Carré."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Francis

Hans-Joachim Koellreuter (Freiburg, 2 de setembro de 1915 – São Paulo, 13 de setembro de 2005) foi um compositor, professor e musicólogo brasileiro de origem alemã. Mudou-se para o Brasil em 1937 e tornou-se um dos nomes mais influentes na vida musical no país.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans-Joachim_Koellreutter

Joaquim Caetano da Silva (Jaguarão, 2 de setembro de 1810 — Niterói, 28 de setembro de 1873) foi um diplomata e professor brasileiro, patrono na Academia Brasileira de Letras.

"Em 14 de novembro de 1851 foi nomeado pelo imperador Pedro II do Brasil encarregado dos negócios brasileiros na Holanda, onde foi em 1854 o cônsul-geral. Durante sua estada diplomática conduziu em Haia as negociações para a delimitação das fronteiras com o Suriname (1853), que somente em 1906 teriam uma solução definitiva.

Em 1861 publicou em francês o tratado 'L’Oyapock et l’Amazone', defendendo as posições brasileiras em face da questão limítrofe com a Guiana Francesa, na região chamada 'Contestado do Amapá'."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Caetano

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"Joaquim Caetano da Silva, professor, diplomata, publicista, nasceu em Jaguarão, RS, em 2 de setembro de 1810, e faleceu em Niterói, RJ, em 28 de fevereiro de 1873. É o patrono da Cadeira n. 19, por escolha do fundador Alcindo Guanabara."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=899&sid=210

03-09-2014

EM 3 DE SETEMBRO, DESTACO:

1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385).

1783 - Fim de guerra e reconhecimento da Independência dos Estados Unidos.

1971 - Independência do Qatar, sobre domínio do Reino Unido.

NASCEM E MORREM (*)

1790 - Francisco Acuña de Figueroa, poeta uruguaio (m. 1862).

1875 - Ferdinand Porsche, empresário austríaco, fundador da Porsche e um dos "pais" do Fusca (m. 1951).

1883 - António Sérgio, pensador português.

1888 - Nereu Ramos, presidente brasileiro (m. 1958).

(*)

1659 - Oliver Cromwell, político britânico (n. 1599).

1883 - Ivan Turgeniev, escritor russo (n. 1818).

1962 - E. E. Cummings, poeta estadunidense (n. 1894).

1977 - Jean Rostand, biólogo, filósofo moralista e historiador francês (n. 1894).

1905 - Frederic Dannay, escritor norte-americano (estadunidense) (n. 1905).

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Francisco Esteban Acuña de Figueroa (Montevidéu, 3 de setembro de 1791 — 6 de outubro de 1862) foi um escritor uruguaio.

"É autor do hino nacional do Uruguai e o hino nacional do Paraguai. Possui ademais uma extensa obra literária, recompilada por ele mesmo em 1848 e publicada em 1890, em 12 volumes, sob o título de Obras Completas, esta composta por diversos poemas, relatos, etc.

Uma antologia de seus poemas foi publicada em 1965 na coleçao de Clasicos Uruguayos da Biblioteca Artigas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Acu%C3%B1a_de_Figueroa

Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa (Dr. h.c. Ing.) Ferdinand Porsche (Pronúncia em alemão: ['p????] ( ouvir)1 ) (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 — Stuttgart, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro automotivo austríaco famoso durante sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Fusca. Juntamente com seu filho e equipe, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_Porsche

António Sérgio de Sousa Júnior (Damão, 3 de setembro de 1883 — Lisboa, 24 de janeiro de 1969) foi um pensador, pedagogo e político português.

"António Sérgio, muito influenciado pelo socialismo de Proudhon por via de Antero, não considerava a questão república/monarquia importante por julgar a questão social (melhoria das condições de vida das classes trabalhadoras) mais fundamental que a revolução política.

A sua ação e pensamento, inicialmente inspirados por figuras como Alexandre Herculano, Oliveira Martins e Antero de Quental, foi marcadamente voltada para a reforma das mentalidades, para a compreensão histórico-sociológica de

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Portugal e para a problemática da educação; defendeu o modelo da escola-município, baseado no ideal de self-government e de educação cívica.

O seu pensamento inscreve-se numa constelação de pensadores cosmopolitas de pendor voluntarista seus contemporâneos, defensores da democracia e de ideais socialistas, entre os quais se contam John Dewey, Guglielmo Ferrero, Ramsay MacDonald e Georg Kerschensteiner."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_S%C3%A9rgio

Nereu de Oliveira Ramos (Lages, 3 de setembro de 1888 — São José dos Pinhais, 16 de junho de 1958) foi um advogado e político brasileiro.

"Foi presidente da República durante dois meses e 21 dias, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956. Foi vice-presidente do Brasil, eleito pelo Congresso Nacional, de 1946 a 1951.

Foi o único catarinense que presidiu o Brasil. Contudo, o catarinense Márcio de Sousa Melo fez parte da junta militar que governou o país de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969."

"Coube a Nereu Ramos, em sua breve passagem pela presidência do Brasil, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, sob estado de sítio, completar o quinquênio presidencial."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nereu_Ramos

Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.

"Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a 'Brasiliana da Biblioteca Nacional', página 69: 'A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio

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para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822.'

Prossegue o mesmo autor:

'Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas.'

E mais:

'As práticas de espionagem botânica de Saint-Hilaire seriam qualificadas hoje em dia de biopirataria. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele estabelece contacto com Maller, cônsul francês, que o ajuda a remeter produtos naturais para a Martinica. Além disso, ele convence frei Leandro do Sacramento a enviar plantas a Martinica e a Caiena. São 21 caixas de plantas vivas originárias dos arredores do Rio de Janeiro que seguem para as colônias francesas.'"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_de_Saint-Hilaire

Ivan Sergeievitch Turgueniev (em russo: ???? ????????? ????????; Orel, 9 de Novembro de 1818 — Paris, 3 de Setembro de 1883) foi um romancista e dramaturgo russo. Apesar de que sua reputação como autor tenha decaído durante o último século, o seu romance Pais e Filhos é ainda considerado uma das obras mestras da ficção russa do século XIX.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Turgueniev

Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, (Cambridge, Massachusetts, 14 de outubro de 1894 — North Conway, Nova Hampshire, 3 de setembro de 1962) foi poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo americano. Tendo sido, principalmente, poeta, é considerado por Augusto de Campos um dos principais inovadores da linguagem da poesia e da literatura no século XX.

"Cummings é conhecido do grande público pelo estilo não usual utilizado na maior parte de seus poemas, que incluem o uso não ortodoxo tanto das letras maiúsculas e minúsculas quanto da pontuação, com as quais, inesperadamente, de forma aparentemente errônea, para o leitor desavisado a ponto de não compreender a essência da própria linguagem verbal tal como captada pelo poeta, é capaz de interromper uma frase, ou mesmo palavras individualmente; explora fonemas individuais para chegar ao 'microritmo'. Desta forma, alguém poderia criticar o poeta como um 'poeta para poetas', ou seja, um poeta que exige a leitura de um especialista. Após alguns esforços, porém, seus poemas mais inusuais são de leitura bastante simples e fluente. Muitos de seus poemas possuem, também, uma distribuição tipográfica não-linear. Através desta distribuição não-usual, aliada aos recursos anteriormente citados, é possível perceber de que forma a linguagem verbal se forma a partir do nosso inconsciente, resultando, porém, em um texto altamente objetivo, ao mesmo tempo que expressivo."

"Apesar da afinidade de cummings com as antigas vanguardas 'positivas' do início do século XX e de sua tipografia não usual, parte de seu trabalho é mais tradicional, em verso livre ou poesia em prosa, apresentando, inclusive, poemas em formato de soneto. Seus poemas com frequência tem como pano de fundo o amor e a natureza. Muitos exploram como tema, de forma irônica, o relacionamento do indivíduo com as massas e com o mundo, a crítica aos sistemas político e econômico ocidentais, o conservadorismo (principalmente político) e ao progresso meramente tecnológico.

Durante sua vida ele publicou mais de 900 poemas, dois romances, diversos ensaios e também inúmeros desenhos, sketches e pinturas. É lembrado como uma das vozes mais importantes da literatura do século XX."

http://pt.wikipedia.org/wiki/E._E._Cummings

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"Voluntário na 1ª Grande Guerra, servindo no corpo de ambulâncias norte-americano na França, passou por uma dura experiência. Preso, por engano, com o seu amigo Slater Brown, que escrevera cartas que desagradaram ao censor francês, foi enviado a um campo de concentração (La Ferté Macé), em Orne, e ali ficou detido, incomunicável, por três meses, sem qualquer culpa, até ser libertado em dezembro de 1917. The Enormous Room, publicado em 1922, são as suas memórias do cárcere" em prosa não-convencional; segundo Hemingway, 'um clássico'. 'uma obra que não se parece a nenhuma outra'. Nos anos 20 e, mais tarde, em 1931, visitou Paris, onde morou por algum tempo, e outros países europeus, dedicando-se à poesia e à pintura."

http://www.culturapara.art.br/opoema/eecummings/eecummings_db.htm

Jean Edmond Cyrus Rostand (30 de octubre de 1894 - 4 de septiembre de 1977) fue un escritor, biólogo, filósofo y académico francés nacido en París y muerto en Ville-d'Avray (Hauts-de-Seine), Francia. Miembro de la Academia Francesa en la que ocupó la silla número 8.

"Jean Rostand publicó ensayos filosóficos y dividió su tiempo entre la investigación científica y la producción literaria. Publicó también documentos de vulgarización de la bilogía por lo que recibió en 1959 el Premio Kalinga de vulgarización científica. En este sentido contribuyó a alertar a la opinión pública sobre los peligros de ciertas prácticas científicas que exponen a la humanidad a las consecuencias adversas de algunas manipulaciones eugenésicas.

Defendió, sin embargo, una cierta forma de eugenesia, la llamada eugenesia positiva, aprobando la tesis de Alexis Carrel para el tratamiento de ciertas enfermedades mentales."

http://es.wikipedia.org/wiki/Jean_Rostand

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Frederic Dannay (20 de Outubro, 1905 —– 3 de Setembro, 1982) foi um escritor norte-americano que, juntamente com o seu primo, Manfred B. Lee, criou o heterónimo Ellery Queen.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederic_Dannay

Oliver Cromwell (Huntingdon, 25 de abril de 1599 – Palácio de Whitehall, Londres, 3 de setembro de 1658), foi um militar e líder político inglês e, mais tarde, Lord Protector do Protectorado.

"Nascido no seio da nobreza rural, os primeiros quarenta anos da sua vida são pouco conhecidos. Após de passar por uma conversão religiosa na década de 1630, Cromwell tornou-se um puritano independente, assumindo uma posição, no geral, tolerante, face aos protestantes do seu tempo. Um homem intensamente religioso - auto-denominado de Moisés puritano — ele acreditava profundamente que Deus era o seu guia nas suas vitórias."

"Cromwell foi eleito membro do parlamento pelo círculo eleitoral de Huntingdon em 1628, e por Cambridge, no Pequeno (1640) e Longo Parlamentos (1640–49). Participou na Guerra civil inglesa, ao lado dos 'Cabeças Redondas' ou Parlamentaristas. Chamado de 'Old Ironsides', foi rapidamente promovido da liderança de uma simples tropa de cavalaria para um dos comandantes principais do New Model Army, onde desempenhou um papel de destaque na derrota das forças realistas.

Cromwell foi um dos signatários da sentença de morte do rei Carlos I em 1649, e, como membro do Rump Parliament (1649–53), dominou a Comunidade da Inglaterra. Foi escolhido para assumir o comando da campanha inglesa na Irlanda durante 1649–50. As suas forças derrotaram a coligação entre os Confederados e os Realistas, e ocuparam o país – terminando, assim, com as Guerras confederadas irlandesas. Durante este período, foram redigidas uma série de Leis Penais contra os católicos romanos (uma minoria significativa em Inglaterra e na Escócia, mas uma grande maioria na Irlanda), e grande parte das suas terras foram confiscadas. Cromwell também liderou uma campanha contra o exército escocês entre 1650 e 1651."

"A 20 de abril de 1653, dissolveu o Rump Parliament pela força, instituindo uma assembleia, de curta duração, conhecida como Parlamento Barebones, antes de ser convidado pelos seus pares para liderar como 'Lorde Protetor' da Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda, a partir de 16 de Dezembro de 1653. Como governante, esteve à frente de uma política exterior muito agressiva e eficaz.

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Depois da sua morte (por malária) em 1658, foi sepultado na Abadia de Westminster mas, após a tomada do poder pelos monarquistas, em 1660, o seu corpo foi retirado da sepultura, pendurado por correntes e decapitado.

Cromwell é uma das figuras mais controversas na história das ilhas britânicas, considerado como ditador regicida por historiadores como David Hume, tal como citado por David Sharp, mas um herói da liberdade por outros, como Thomas Carlyle e Samuel Rawson Gardiner. Em 2002, numa escolha feita pela BBC no Reino Unido, Cromwell foi eleito um dos dez britânicos mais importantes de todos os tempos."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_Cromwell

04-09-2014

EM 04, DE SETEMBRO DE 2014, DESTACO:

476 - Queda de Roma, delimitando o início da Idade Média.

1781 - Fundação de Los Angeles, com o nome de El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de los Ángeles de Porciúncula.

1842 - Casamento de Pedro II do Brasil com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon.

1882 - Thomas Edison acende pela primeira vez, na central de eletricidade a iluminação elétrica comercial.

1930 - A cidade da Paraíba passa a chamar-se João Pessoa (Brasil).

1998 - Criado o site de pesquisas Google.

NASCEM E MORREM (*)

1681 - Carl Heinrich Biber, violinista e compositor austríaco (m. 1749).

1768 - François-René de Chateaubriand, poeta francês (m. 1848).

1769 - Tenreiro Aranha, escritor brasileiro (m. 1811).

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1809 - Juliusz Slowacki, poeta polonês (m. 1849).

1824 - Anton Bruckner, compositor austríaco (m. 1896).

1908 - Richard Nathaniel Wright, escritor norte-americano (m. 1960).

1926 - Ivan Illich, filósofo austríaco (m. 2002).

1927 - Antônio Carlos Magalhães, político brasileiro (m. 2007).

(*)

1963 - Robert Schuman, estadista francês, conhecido como o "pai da Europa" (n. 1886)

1994 - Georges Simenon, escritor belga (n. 1903)

***

É DIA DA LEI DE EUSÉBIO, NO BRASIL

DIA DA CRIAÇÃO, NO JUDAÍSMO.

http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_setembro

François-René de Chateaubriand (nome completo François René Auguste de Chateaubriand; Saint-Malo, 4 de Setembro de 1768 — Paris, 4 de Julho de 1848), também conhecido como visconde de Chateaubriand, foi um escritor, ensaísta, diplomata e político francês que se imortalizou pela sua magnífica obra literária de carácter pré-romântico. Pela força da sua imaginação e o brilho do seu estilo, que uniu a eloquência ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu uma profunda influência na literatura romântica de raiz europeia, incluindo a lusófona.

"Sua reputação literária foi-lhe assegurada por O Gênio do Cristianismo, 1802, ao qual se seguiram os episódios romanescos de Atala e de René. Distanciando-se assim de Napoleão, zarpou de viagem em 1806, desta feita rumo ao Oriente, visitando lugares tão longínquos como a Grécia, a Turquia, o Egipto e o Magrebe, em busca dos lugares onde a fé cristã começara. Em resultado desta sua experiência publicou Os Mártires, 1809, que tornar-se-iam a ilustração das teses defendidas em o Gênio do Cristianismo. Mas sua obra-prima foi o diário apaixonado de sua vida, as Memórias de Além-Túmulo.

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Pela força de sua imaginação e o brilho de seu estilo, que uniu a eloqüência da paixão ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu influência considerável no movimento romântico."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois-Ren%C3%A9_de_Chateaubriand

"O Gênio do Cristianismo (Francês: Génie du christianisme) é uma obra do autor francês François-René de Chateaubriand, escrito durante o seu exílio na Inglaterra na década de 1790 como uma defesa da fé católica, então sob ataque durante a Revolução Francesa. Foi publicado pela primeira vez na França em 1802, depois de Chateaubriand aproveitar a anistia concedida por Napoleão para os émigrés, o que lhe permitiu regressar ao seu país de origem em 1800. Napoleão, que tinha acabado de assinar a Concordata com o papa, inicialmente fez uso do livro de Chateaubriand como propaganda para ganhar apoio entre os católicos franceses. Dentro de cinco anos, Napoleão manteve uma querela com o autor e o mandou para o exílio interno.

Em O Gênio do Cristianismo, Chateaubriand defende a sabedoria e a beleza do Cristianismo contra os ataques por parte dos filósofos e políticos revolucionários do Iluminismo. O livro teve uma grande influência sobre a cultura do século XIX, e não apenas sobre a vida religiosa. Pode-se dizer que o seu maior impacto foi na arte e literatura: foi uma grande inspiração para o movimento romântico."

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_G%C3%AAnio_do_Cristianismo

Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 — Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Bruckner

Richard Nathaniel Wright, conhecido como Richard Wright, (Mississipi, 4 de Setembro de 1908 - Paris, 28 de novembro de 1960) foi um escritor estadunidense que lutou contra o racismo nos Estados Unidos nos anos 20 por meio de suas obras.

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Foi para Paris com a ajuda da escritora Gertrude Stein. Depois fica morando na França com a família.

Um dos seus livros mais renomados foi escrito nos Estados Unidos, Black Boy.

Richard Wright é retratado no livro de James Campbell.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Wright_(escritor)

Ivan Illich (Viena, 4 de setembro, 1926 - Bremen, 2 de dezembro, 2002), foi um pensador e polímata austríaco.

Foi autor de uma série de críticas às instituições da cultura moderna, escreveu sobre educação, medicina, trabalho, energia, ecologia e gênero. Pensador da ecologia política foi uma figura importante da crítica da sociedade industrial.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Illich

Georges Joseph Chistian Simenon (Liège, 13 de fevereiro de 1903 — Lausanne, 4 de setembro de 1989) foi um escritor belga de língua francesa.

"Foi um romancista de uma fecundidade extraordinária: escreveu 192 romances, 158 novelas, alem de obras autobiográficas e numerosos artigos e reportagens sob seu nome e mais 176 romances, dezenas de novelas, contos e artigos sob 27 pseudônimos diferentes.

As tiragens acumuladas de seus livros atingem mais de 500 milhões de exemplares. É o autor belga, e o quarto autor de língua francesa mais traduzido em todo o mundo.

Seu personagem mais famoso é o Comissário Maigret, personagem de 75 novelas e 28 contos."

"Diferente de muitos autores de hoje, que tentam construir uma intriga o mais complexa possível, como um jogo de ecos, Simenon propunha uma intriga simples mas com personagens fortes, um herói humano, obrigado a ir ao fundo de sua lógica. A mensagem de Simenon é complexa e ambígua: nem culpados nem inocentes, mas culpas que se engendram e se destroem em uma cadeia sem fim. Os romances colocam o leitor em um mundo rico de formas, cores, sentimentos, sensações, onde se entra desde a primeira frase. Seus melhores romances são

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baseados nas intrigas nas pequenas vilas de província, evoluindo a sombra de personagens de aparência respeitável mas que urdem empresas tenebrosas, numa atmosfera própria, do qual os do Comissário Maigret são certamente os melhores."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Simenon

Antônio Carlos Peixoto de Magalhães (Salvador, 4 de setembro de 1927 — São Paulo, 20 de julho de 2007) foi um médico, empresário e político brasileiro com base eleitoral na Bahia, estado que governou por três vezes (duas vezes foi nomeado pelo Regime Militar Brasileiro), além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002. Egresso da UDN, ARENA e PDS, teve o PFL/DEM como sua última agremiação partidária. Era conhecido pelo acrônimo ACM.

"Decisivo para a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, Antônio Carlos Magalhães foi indicado Ministro das Comunicações por Tancredo Neves sendo confirmado no cargo por José Sarney (aliás, foi o único ministro civil que permaneceu no cargo durante os cinco anos de governo do maranhense). Curiosamente ACM foi guindado à condição de ministro de estado ainda filiado ao PDS visto que só ingressaria no PFL em 6 de janeiro de 1986."

"Embora seu filho Antônio Carlos Magalhães Júnior tenha pendores políticos, a continuidade de sua vida política do clã parece uma tarefa que cabe a seu neto Antônio Carlos Magalhães Neto, eleito deputado federal em 2002, 2006 e 2010; e prefeito de Salvador em 2012."

"Exerceu ACM três mandatos como governador da Bahia."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Magalh%C3%A3es

NOTA MINHA SOBRE ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES:

Antônio Carlos Magalhães - o ACM - foi um dos grandes caciques políticos brasileiros, com forte liderança na sua atuação no Estado da Bahia. É certo que

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ACM foi o melhor político que a Bahia teve em toda a sua história, e muitos benefícios foram obtidos para esse Estado durante a sua longa trajetória política e, principalmente, seus 3 mandatos de Governador, sendo um deles eleito pelo voto popular direto. ACM conseguiu eleger a maioria dos governadores quando exercia outros mandatos políticos. Fez parte dos sucessivos presidentes do regime militar. Ajudou a eleger Tancredo Neves, sendo um forte e fundamental opositor de Paulo Maluf. Como Senador em Brasília, em plena democracia, pretendia alçar vôos maiores com seu filho Luís Eduardo Magalhães, inicialmente o elegendo Governador da Bahia. Mas esse veio a falecer de infarto, aos 43 anos em 1998, durante a pré-campanha eleitoral.

É certo que não haveria uma estatura nacional sem uma personalidade que estivesse a assegurar a continuidade de um clã estadual, um grupo político e uma personalidade política - ACM - já envelhecida e transitada nas mais distantes eras da política nacional, era uma força de um Estado importante do Brasil em diversas áreas, econômica, social, turística e política sem a mesma potência nacional, para além de sua polêmica atuação legislativa. Por bem ACM não deu trabalho aos governos FHC e Lula, pela força que possuía no Congresso e no comando de seu Estado, sendo apenas um aliado e, posteriormente, crítico ferrenho.

Há que se considerar que se tratava de um político muito criticado mas muito importante para o Estado da Bahia. Seu erro político, como líder de um grupo político, entendo, foi alçar seu filho Luís Eduardo Magalhães a sucessor de seu clã e poderio no Estado da Bahia, esse, na condição de respeitado Deputado Federal e Presidente da Câmara dos Deputados, haveria, isso sim, de ser alçado à Presidência da República, coisa que ACM nunca almejou. Sendo assim, o Estado da Bahia, para onde vieram nossos primeiros colonizadores e, posteriormente, a família real portuguesa, nunca teve a força política no comando do país que deveria ter. O primeiro Presidente da República, Deodoro da Fonseca era alagoano, o primeiro Presidente Civil, Prudente de Moraes era paulista, o primeiro Presidente pós-redemocratização de 1985, Tancredo Neves - não tomou posse - era mineiro e a primeira mulher na Presidência da República, Dilma Rousseff é mineira radicada no Rio Grande do Sul. Os grandes líderes sempre terão de aprender com a história, tanto a passada quanto a em tempo real de suas vidas, que a melhor forma de sobreviver como força - principalmente os líderes políticos e as forças políticas -, é fazer mais, e melhor pelo povo e pela história: isso requer adotar outros caminhos no momento certo, para além de perdas que são naturais.

05-09-2014

EM 05-09-2014, DESTACO:

É Dia da beata Teresa de Calcutá

1568 - Tommaso Campanella, OP, teólogo, filósofo e poeta italiano (m. 1639).

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1638 - Rei Luís XIV de França (m. 1715).

1735 - Johann Christian Bach, compositor alemão (m. 1782).

1791 - Giacomo Meyerbeer, compositor alemão (m. 1864).

1798 - Auguste Comte, sociólogo francês.

1817 - Aleksey Konstantinovich Tolstoy, dramaturgo russo (m. (1875).

1912 - John Cage, compositor e escritor estadunidense (m. 1992).

Auguste Comte, cuyo nombre completo Isidore Marie Auguste François Xavier Comte (Montpellier, Francia, 19 de enero de 1798 - París, 5 de septiembre de 1857), es considerado el creador del positivismo y de la sociología, aunque hay sociólogos que solo le atribuyen haberle puesto el nombre.

"La filosofía de Comte se encuentra con la revuelta moderna contra los antiguos que inició Francis Bacon y consistió, a grandes rasgos, en la asunción de la razón y la ciencia como únicas guías de la humanidad capaces de instaurar el orden social sin apelar a lo que él considera oscurantismos teológicos o metafísicos.

La evidente intención de reforma social de su filosofía sin embargo, a una postura conservadora y contrarrevolucionaria en claro enfrentamiento con las propuestas ilustradas de Voltaire y Rousseau.

Tomando como trasfondo la Revolución francesa, Comte acusa a estos dos autores de generar utopías metafísicas irresponsables e incapaces de otorgar un orden social y moral a la humanidad.

La idea básica de Comte era que todas las ciencias formaban una jerarquía, de manera que cada eslabón dependía del anterior de acuerdo a la complejidad de los fenómenos estudiados. En la base estaban las matemáticas, seguida de la mecánica, la física, la química, la biología y por último, encabezando la pirámide de las ciencias se encontraba la Ciencia de la Sociedad; la Sociología. Comte vio en esta ciencia las respuestas a los problemas del hombre y la sociedad. La exaltación

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de la Sociología le llevó a considerarla prácticamente como una nueva religión laica de la humanidad formándose así el positivismo.

Los problemas sociales y morales han de ser analizados desde una perspectiva científica positiva que se fundamente en la observación empírica de los fenómenos y que permita descubrir y explicar el comportamiento de las cosas en términos de leyes universales susceptibles de ser utilizadas en provecho de la humanidad.

Comte afirma que sólo la ciencia positiva o positivismo podrá hallar las leyes que gobiernan no sólo la naturaleza, sino nuestra propia historia social, entendida como la sucesión y el progreso de determinados momentos históricos llamados estados sociales."

"La filosofía positiva como tipo de conocimiento propio del último de los tres estados de la sociedad según la ley de los tres estados, se define por oposición a la filosofía negativa y crítica de Rousseau y Voltaire (postura a la que Comte atribuye los males de la anarquía y la inseguridad social que caracterizan al período post-revolucionario).

El término «positivo» hace referencia a lo real, es decir, lo fenoménico dado al sujeto. Lo real se opone a todo tipo de esencialismo, desechando la búsqueda de propiedades ocultas, características de los dos primeros estados.

Lo «positivo» tiene como características el ser útil, cierto, preciso, constructivo y relativo (no relativista) en el sentido de no aceptar ningún determinismo absoluto a priori.

Se podría afirmar también que la filosofía positivista lo que hace es basar su conocimiento en lo positivo, o sea en lo real, dejando a un lado las teorías abstractas como la del fenomenalismo kantiano, al considerarlas como metafísicas.

Comte plantea tres estados del conocimiento humano: un estado teológico, un estado metafísico (concreto / abstracto) y un estado positivo, el más deseado y al que en teoría deberían tender los dos anteriores, ya que basa el logro del conocimiento en la razón aplicada.

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En fin, lo que busca la Filosofía positiva de Augusto Comte es una reorganización social, política y económica en el contexto de la Revolución industrial."

"La idea de una ciencia especial centrada en lo social –la «sociología»– fue prominente en el siglo XIX y no únicamente para Comte. La ambición -algunos dirían grandiosidad- con la que Comte la concibió fue, de todos modos, extraordinaria.

Comte vio esta nueva ciencia, la sociología, como la última y la más grande de todas las ciencias, una ciencia que, incluiría todas las ciencias las cuales integrarían y relacionarían sus hallazgos en un todo cohesionado."

http://es.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte

NOTA MINHA SOBRE AUGUSTO COMTE E O POSITIVISMO:

A doutrina positivista é uma das mais estudadas e do interesse acadêmico na atualidade, na verdade já passou a ser desde sua concepção por Augusto Comte no século XIX. No final do império brasileiro, contava com destacados adeptos da elite política nacional, e dos proclamadores da república brasileira. Com o positivismo, os fenômenos sociais passaram a ser estudados pelo método científico, e sua relevância na sociedade. O mundo atual é vasto material para o estudo sob a ótica positivista, as relações sociais no tempo da tecnologia, as transformações dessa sociedade, e os problemas profundos que essa mesma sociedade vive.

Èmile Durkheim foi o responsável pela introdução da sociologia no meio acadêmico, e produziu importantes obras dessa disciplina. "O suicídio" é uma das suas principais obras, e de muito interesse na sociedade atual, há vários estudos acerca do alto elevado número de suicídios em países de grandes desenvolvimentos, como é o caso do Japão. De certo modo eu não tendo a pensar que a sociedade atual teria sérios problemas da ordem sociológica e psicológica, mas também não me precipitaria em concluir que a sociedade do início do século XXI é uma sociedade feliz, mas é uma sociedade que tem condições de estar de bem consigo mesma, uma sociedade não acomodada, mas com padrões de satisfações. Uma sociologia estruturalista, estatal, no sentido de um Estado que rege cada vez mais a vida das pessoas tende a se enfraquecer, o Estado tem de assegurar as estruturas e condições ideais para que cada indivíduo faça o melhor para sua vida, bem mais do que ditar regras, talvez estejamos entrando seriamente nesse tempo definitivo. Porque, afinal de contas, num Estado recolhedor de impostos em larga escala provenientes da iniciativa privada , as

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potencialidades dos indivíduos implicam tipos de relações Estado-Sociedade diferentes das relações até então vigentes. Não tendo a pensar na tecnicidade ou até mesmo pouca relevância dos administradores públicos - reduzidos a meros gerentes da coisa pública, como, aliás, já é em alguns países, principalmente países que fazem parte do Reino Unido -, mas é muito racional pensar que as ilusões, as fantasias e os anseios da sociedade tendem a não esperarem da política e dos políticos. Uma sociedade imersa em emoções de horizonte incerto - às vezes emoções profundas, quase enlouquecidas - há de desejar a formalidade técnica de seus representantes políticos, da esfera legislativa e executiva. Ao menos que se inverta, os políticos sejam "loucos" e a sociedade "formal e técnica", mas alguém sempre paga, alguém sempre manda, alguém sempre corre o risco maior e que pode levar a um Porto melhor: eu penso que a sociedade já corre risco demais para se iludir com as atuações políticas e dos políticos. As relações Estado - que é permanente e os políticos passam, sendo todos, ao menos em algum momento sociedade de risco, definido risco como aqui afirmado - e Sociedade têm de ser as melhores possíveis, por isso as regras têm de ser claras, de conhecimento acessível e, se não permanentes, duradouras pelo tempo adequado para o melhor desenvolvimento e a melhor atuação da sociedade. Ilusões, talvez. Tecnicidade, obrigatória. Por isso o conhecimento e a doutrina positivista são de grande importância, e seus dois grandes expoentes, Augusto Comte e Èmile Durkheim devem ser matéria fundamental já no ensino médio das escolas.

Teresa de Calcuta (Uskub, Imperio Otomano —actual Skopie, Macedonia—, 26 de agosto de 1910-Calcuta, India, 5 de septiembre de 1997), de nombre secular Agnes Gonxha Bojaxhiu (pronunciado: [ag'n?s 'g?nd?a b?ja'd?iu]), fue una monja católica de origen albanés naturalizada india, que fundó la congregación de las Misioneras de la Caridad en Calcuta en 1950. Durante más de 45 años atendió a pobres, enfermos, huérfanos y moribundos, al mismo tiempo que guiaba la expansión de su congregación, en un primer momento, en la India y luego en otros países del mundo. Tras su muerte, fue beatificada por el papa Juan Pablo II, otorgándole el título de beata Teresa de Calcuta.

"Agnes descubrió su vocación desde temprana edad, y para 1928 ya había decidido que estaba destinada a la vida religiosa. Fue entonces cuando optó por cambiar su nombre a «Teresa» en referencia a la santa patrona de los misioneros, Teresa de Lisieux. Si bien dedicó los siguientes 20 años a enseñar en el convento irlandés de Loreto, comenzó a preocuparse por los enfermos y por los pobres de la ciudad de Calcuta. Esto la llevó a fundar una congregación con el objetivo de ayudar a los marginados de la sociedad, primordialmente enfermos, pobres y personas que no tenían hogar.

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En la década de 1970 era conocida internacionalmente y había adquirido reputación de persona humanitaria y defensora de los pobres e indefensos, en parte por el documental y libro Something Beautiful for God, de Malcolm Muggeridge. Obtuvo el Premio Nobel de la Paz en 1979 y el más alto galardón civil de la India, el Bharat Ratna, en 1980, por su labor humanitaria. A ellos se sumaron una decena de premios y reconocimientos de primer nivel, tanto nacionales como internacionales."

http://es.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_Calcuta

Luis XIV de Francia (francés: Louis XIV), llamado "El Rey Sol" (francés: Le Roi Soleil) o "Luis el Grande" (Saint-Germain en Laye, Francia, 5 de septiembre de 1638 – Versalles, Francia, 1 de septiembre de 1715), fue rey de Francia y de Navarra1 desde el 14 de mayo de 1643 hasta su muerte, con casi 77 años de edad y 72 de reinado. También fue copríncipe de Andorra (1643-1715) y conde rival de Barcelona durante la sublevación catalana (1643-1652) como Luis II.

"Luis XIV fue el primogénito y sucesor de Luis XIII y de Ana de Austria (hija del rey Felipe III de España). Incrementó el poder y la influencia francesa en Europa, combatiendo en tres grandes guerras: la Guerra de Holanda, la Guerra de los Nueve Años y la Guerra de Sucesión Española. La protección a las artes que ejerció el soberano Luis XIV fue otra faceta de su acción política. Los escritores Moliére y Racine, el músico Lully o el pintor Rigaud ensalzaron su gloria, como también las obras de arquitectos y escultores. El nuevo y fastuoso Palacio de Versalles, obra de Luis Le Vau, Charles Le Brun y André Le Nôtre, fue la culminación de esa política. Al trasladar allí la corte (1682), se alejó de la insalubridad y las intrigas de París, y pudo controlar mejor a la nobleza. Versalles fue el escenario perfecto para el despliegue de pompa y para la sacralización del soberano.

Luis XIV, uno de los más destacados reyes de la historia francesa, consiguió crear un régimen absolutista y centralizado, hasta el punto que su reinado es considerado el prototipo de la monarquía absoluta en Europa. La frase «L'État, c'est moi» («El Estado soy yo») se le atribuye frecuentemente, aunque los historiadores la consideran una imprecisión histórica, ya que es más probable que dicha frase fuera forjada por sus enemigos políticos para resaltar la visión estereotipada del absolutismo político que Luis representaba, probablemente surgiendo la cita 'El bien del Estado constituye la Gloria del Rey', sacadas de sus Réflexions sur le métier de Roi (1679). En contraposición a esa cita apócrifa, Luis

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XIV dijo antes de morir: «Je m'en vais, mais l'État demeurera toujours» («Me marcho, pero el Estado siempre permanecerá»)."

http://es.wikipedia.org/wiki/Luis_XIV_de_Francia

06-09-2014

EM 6 DE SETEMBRO DE 2014, DESTACO:

É Dia Mundial do Sexo.

NASCIMENTOS E MORTES (*):

1897 - Di Cavalcanti, pintor e caricaturista brasileiro (m. 1976).

1913 - Leônidas da Silva, futebolista brasileiro (m. 2004).

1965 - Christopher Nolan, escritor irlandês (m. 2009).

(*)

1907 - Sully Prudhomme, escritor francês, ganhador do Nobel de Literatura de 1901 (n. 1839).

http://fr.wikiquote.org/wiki/Sully_Prudhomme

René Armand François Prudhomme, mais conhecido como Sully Prudhomme (Paris, 16 de março de 1839 — Châtenay-Malabry, 6 de setembro de 1907), foi um poeta francês.

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"Em 1865, publica a sua primeira obra poética, Stances et Poèmes.

Pertence ao grupo de poetas parnasianos, responsáveis pela publicação da revista Parnasse contemporain.

Foi eleito para a Academia Francesa em 1881, ocupando a cadeira 24."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sully_Prudhomme

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro e mulralista. Sua arte contribuiu significativamente para a distinção da arte brasileira entre outros movimentos da época com suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral.

"Publicou 'Viagem de minha vida'. 1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza. Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adotou Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Di_Cavalcanti

" ...Na ausência de tradições e técnicas tipicamente nacionais, precisamos ter pintores dignos desse nome crescidos no Brasil, por ele sensorialmente formados. Como Di Cavalcanti que nos conta em lápis e tintas de modo tão brasileiro o que vê e sente. E isso com uma espontaneidade que não exclui muito labor... Nosso prazer diante das telas de Di nasce desse encontro do que subsiste na sua pintura de pessoalmente tumultuoso com o rigor da expressão definitiva, admiravelmente ordenada. No mundo do artista, feito de mulatas, pescadores, músicos, palhaços, meretrizes, circos, mercados, bordéis, portos e do mar nunca muito longe, nada há de pletórico, congestionado, ou simplesmente ornamental. Tudo, se bem que amplo, generoso, rico, permanece essencial, participa de uma realidade mais profunda e renovada.'

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Este carioca que foi amigo de Picasso, Matisse e Jean Cocteau sempre declarou-se um admirador da mulher brasileira, sempre 'soube revelar o rosado recôndito' das mulatas e mais que tudo: 'é sempre o mais exato pintor das coisas nacionais' segundo o escritor Mário de Andrade.

Falar da pintura de Di Cavalcanti é falar da cara e do povo brasileiro, da exuberância tropical do pais, de sua sensualidade sem folclore."

http://www.dicavalcanti.com.br/apresentacao.htm

NOTA MINHA SOBRE DI CAVALCANTI:

Nascido no mesmo ano da fundação da Academia Brasileira de Letras, Di Cavalcanti é um singular pintor brasileiro, de uma arte tão rara e cara aos costumes brasileiros. Não raro os apreciadores de quadros os adquirem de pintores consagrados da Europa, são no geral as elites mais abastadas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mas, mesmo retratando as coisas mais simples e populares, como o carnaval, a bohemia, temas que conhecia muito bem, Di Cavalcanti foi apreciado por todas as classes sociais, e deveria, isso sim, ser mais conhecido e bem apreciado pelos menos abastados. Muitos de seus quadros poderiam estar em bares da vida noturna e assim estaria mais conhecido do grande público. Fez generosas contribuições para o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Viveu seus últimos anos sob o regime militar, os governos de Castelo Branco, Costa e Silva, Ernesto Geisel e Emílio Médici. Foi grande amigo de Vinícius de Moraes, e conviveram muitos anos em comum num Rio de Janeiro da Bohemia Di Cavalcanti - Vinícius de Moraes. Foi a partir desse cenário, que na prática conhecia muito bem, que produziu a maior parte de sua obra, retratando as coisas mais simples e populares, entre essas o Carnaval e a beleza das mulheres, das mulatas em especial. Di Cavalcanti fez mais pelo povo que Vinícius de Moraes e seus poemas e canções tão refinados, de difícil apreciação pelos mais humildes, pela dificuldade de compreensão. No entanto, Di é menos conhecido do povão porque um povo normalmente gosta de rir ou de chorar diante de uma obra, por isso é mais raro ir à uma exposição e, ao apreciá-las, ter essas sensações, pois que estaria produzindo uma cena atípica. É difícil rir ou chorar diante de um quadro raro e de muita valorização, mas, com a evolução do gosto da sociedade, e com a educação, Di passará a ser apreciado, ainda que muitos anos após a sua morte.

Por isso citei a necessidade de ter havido, ou passar a haver exposições de seus quadros nos ambientes da Bohemia. Não se compara, por obras completamente distintas, mas Aleijadinho seria mais conhecido devido a grandes polêmicas que cercaram a sua vida, sendo que, não se faz juízo de história, mas é um péssimo apelido de um artista que produziu tão memoráveis obras do barroco brasileiro.

Salve Di Cavalcanti. Viva Vinícius de Moraes.

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Leônidas da Silva, também conhecido apenas como Leônidas, (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1913 — Cotia, 24 de janeiro de 2004) foi um futebolista e técnico brasileiro.

"Conhecido também como 'Homem-Borracha' ou 'Diamante Negro', é considerado um dos mais importantes atacantes do futebol brasileiro na primeira metade do século XX.

Ficou notabilizado como o 'inventor' do lance identificado como 'bicicleta' no futebol.

Começou a jogar ainda muito novo pelo São Cristóvão, clube do seu bairro. Na década de 1930, teve passagens de destaque pelo Vasco da Gama, Botafogo e Flamengo, nos 3 times conquistou títulos cariocas. Defendeu ainda o São Paulo, onde seria campeão paulista em cinco ocasiões.

Pela Seleção Brasileira de Futebol, atuou nas Copas de 1934 e 1938, tendo marcado nove gols na história do torneio. É um dos maiores artilheiros da história da seleção canarinha, com 37 gols em 37 partidas disputas.

Após deixar os gramados, em 1950, continuou no mundo do futebol, em princípio como técnico, depois, como comentarista esportivo."

"Ainda no final da década de 1930, Leônidas foi o maior destaque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1938, tendo sido o artilheiro da competição, com oito gols. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em Mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, o Diamante Negronota foi escolhido o melhor jogador daquela Copa."

"Sua carreira de radialista teve que ser interrompida em 1974 devido ao Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até falecer, em 24 de janeiro de 2004, por causa de complicações relacionadas à doença.

A sua esposa e fiel companheira, Albertina Santos, foi quem cuidou dele até seus últimos dias. Todos os dias ela visitava o marido e passava o tempo com ele, cuidando do ex-craque. O tratamento foi mantido pelo São Paulo, último clube que Leônidas defendeu como jogador. Foi enterrado no Cemitério da Paz, em São Paulo.

Graças ao trabalho de pessoas esforçadas o legado do 'Diamante Negro' jamais será esquecido, mesmo o Brasil sendo considerado, por alguns, um país que não dá a merecida atenção aos ídolos do passado. Foi lançada uma biografia do atleta

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e sua vida vai ser transformada em filme. Tudo para que os amantes do futebol não esqueçam desse que foi um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Alguns acham que isso ainda é pouco, já que Leônidas foi um dos maiores ídolos do Brasil, até o aparecimento de Garrincha e Pelé, respectivamente no início e no final dos anos 50. Alguns consideram Leônidas melhor que Pelé, porém é algo que ficará incerto, visto que os jogos ainda não eram televisionados na época em que Leônidas atuava como jogador."

"Leônidas recebeu o crédito por ter inventado a 'bicicleta'. Ele mesmo se autoproclamava o inventor da plástica jogada. Alguns afirmam ter sido criada por um outro jogador brasileiro, Petronilho de Brito, e que Leônidas apenas a teria aperfeiçoado.

A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi em 24 de abril de 1932, em uma partida entre Bonsucesso e Carioca, com vitória do Bonsucesso por 5 a 2. Já pelo Flamengo, realizou a jogada somente uma vez, em 1939 contra o Independiente, da Argentina, que ficou muito famosa na época.

Pelo São Paulo ele realizou a jogada em duas oportunidades, a primeira em 14 de junho de 1942, contra o Palestra Itália, na derrota por 2 a 1. E a mais famosa de todas, em 13 de novembro de 1948, contra o Juventus, na goleada por 8 a 0. A jogada ficou imortalizada pela mais famosa foto do jogador.

Na Copa do Mundo de 1938 ele também realizou a jogada, para espanto dos torcedores, e o gol foi anulado pelo juiz que desconhecia a técnica.[carece de fontes]

No filme de 1951, Suzana e o Presidente, Leônidas encena algumas jogadas, inclusive a sua famosa bicicleta."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4nidas_da_Silva

NOTA MINHA SOBRE LEÔNIDAS DA SILVA:

Em 2004, quando o Brasil já era pentacampeão mundial, nos deixava, aos 90 anos, Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta. Nascera em 6 de setembro de 1913. Carioca, iniciou sua carreira no São Cristóvão, clube do seu bairro e bairro da família real brasileira. Jogou por diversos clubes, pelos grandes clubes do Rio, o Vasco, Flamengo e o Botafogo e teve uma atuação por um período mais longo no São Paulo, onde foi um ídolo inesquecível e de muitas conquistas. Jogou as Copas de 34 e 38 e fez 37 gols pela Seleção Brasileira, sendo um dos maiores artilheiros da Canarinho.

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É pena que tenha atuado num tempo em que o futebol não possuía as dimensões posteriores, pois o criador da bicicleta - e que não seja o criador, foi quem de fato a aplicou em diversas ocasiões, e como marca bem sua mesmo - seria hoje consagrado como um dos 10 maiores jogadores de todos os tempos. Porque nas Copas de 34 e 38 o futebol dava seus primeiros passos, as três primeiras competições realizadas, seria demais exigir que Leônidas nos desse o título, e somente um Leônidas. Sendo assim, não pôde usufruir das glórias inclusive financeiras que o futebol passou a proporcionar em tempos mais distantes do seu. A conquista de muitos títulos regionais, e nenhum de glória mundial revelam a dificuldade do seu tempo.

Apesar de seus longos anos, 90, após o encerramento da carreira teve difíceis problemas de saúde e passou todo o resto de sua vida num abrigo embora recebesse a atenção de sua esposa. Teve algum reconhecimento principalmente do São Paulo F.C., mas bem aquém, em memória nacional, pelos seus feitos. Um país que já era pentacampeão mundial quando de sua morte, em 2004, haveria de prestar homenagens mais justas a um dos seus primeiros integrantes em duas das três primeiras participações em mundiais. Mas é o problema relacionado ao reconhecimento da importância desse tipo de ídolos. Em 2005 o seu ex-clube, o São Paulo, sagrava-se tricampeão mundial de clubes, em 2006 o Internacional, dando início a um frutífero período para clubes brasileiros em competições mundiais.

É um dos ídolos diferenciados por produzirem algo diferente, foi grande artilheiro da seleção e inventou ou, de fato, tornou a bicicleta sua grande marca. O outro assim destacado foi Bellini por ter sido o primeiro a levantar a taça de tal forma em 1958, quando do 1° título mundial da Seleção Brasileira e esse gesto passou a ser marca de todas as conquistas do futebol. Qual lance você prefere?

90 anos.

07-09-2014

EM 07-09-2014, DESTACO:

1822 - É declarada a Independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal.

O Príncipe Regente é saudado em São Paulo como o primeiro Imperador do Brasil e executa o Hino da Independência.

1920 - Criação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a primeira universidade federal do país, pelo então presidente Epitácio Pessoa.

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1922 - Primeira transmissão de rádio no Brasil, com discurso do presidente Epitácio Pessoa.

1949 - Fundação oficial da República Federal da Alemanha.

NASCEM E MORREM (*)

1709 - Samuel Johnson, escritor e lexicógrafo inglês (m. 1784).

1819 - Thomas A. Hendricks, presidente dos Estados Unidos (m. 1885).

1867 - Camilo Pessanha, poeta português (m. 1926).

(*)

Mobuto Sese Seko, ditador do Zaire (hoje República Democrática do Congo) por 32 anos (n. 1930).

Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga GColIH (Lisala, Congo Belga, 14 de Outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de Setembro de 1997). O seu nome significa em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando Fogo em Seu Rastro. Seu nome de batismo era Joseph-Desiré Mobutu. Foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com uma imagem marcada pelo uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.

"Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 bilhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 bilhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país."

"Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o 'Grande Leopardo' (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha

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movendo uma luta de guerrilha. Morreu de câncer de próstata no exílio em Rabat, Marrocos, em Setembro de 1997."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mobutu_Sese_Seko

Samuel Johnson (Lichfield, 7 de Setembro de 1709 - Londres, 13 de Dezembro de 1784) foi um escritor e pensador inglês.

"Em 1737, com seu aluno David Garrik, foi para Londres, onde iniciou intensa atividade de crítico e jornalista. Em pouco tempo conquistou grande reputação, confirmada com a publicação de A vida de Richard Savage, em 1744 e do Dicionário da língua inglesa, em 1755. Ao mesmo tempo, colaborou com a revista The Rambler (1750/52) e depois em The Idler, (1758/60).

A influência literária de Samuel Johnson tornou-se cada vez maior, especialmente depois que criou em 1764 um clube literário com os amigos Edward Gibbon, Joshua Reynolds, Oliver Goldsmith e Edmund Burke. Johnson é o autor de uma famosa frase: 'O patriotismo é o último refúgio de um canalha'.

Em 1765 apresentou uma edição comentada das obras de Shakespeare e sua perspicácia crítica afirmou-se ainda mais quando demonstrou que as obras atribuídas ao poeta Ossian na verdade não eram de sua autoria. Esta revelação está em seu livro de viagens Jornada às ilhas da Escócia, de 1775.

Johnson publicou também um romance de muito sucesso chamado A história de Rasselas, princípe da Abissínia, de 1759 e que foi escrito em poucos dias. No campo da crítica, sua obra-prima foi Vidas dos mais eminentes poetas ingleses (1779/83), obra que abrange quatro volumes e que continua sendo um dos textos fundamentais da estética do classicismo inglês. Ele está enterrado na Abadia de Westminster."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Johnson

NOTA MINHA SOBRE SAMUEL JOHNSON:

"O patriotismo é o último refúgio de um canalha", uma frase sua de grande importância e polêmica, tomo como ponto de partida dessa reflexão em nota. Seu período foi de grandes agitações na Europa, sua Inglaterra prosseguia com a Monarquia, mas, para o final de sua vida eclodiu a Revolução Francesa que culminou na República Francesa de 1789. Nos Estados Unidos nascia a Independência de 1776. Sua expressão talvez estivesse situada em memória de

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seu conhecimento da história de seu país, a Inglaterra, a ditadura Oliver Comwell, embora jamais tal expressão pudesse a esse ser atribuída e, possivelmente, porque era o mais farto material de história política, a história política da Itália e seus imperadores e senadores. Poderia ser a forma de pensar os males políticos de forma geral, uma crítica livre que já se assemelharia às críticas políticas que temos hoje.

É certo que os males políticos são mesmo um refúgio obtido em diferentes formas de patriotismo, no regime militar brasileiro, uma expressão que ficou conhecida é: "Brasil, ame-o ou deixe-o". O patriotismo era a principal arma do regime militar brasileiro, e isso passou a ser nos diferentes regimes havidos desde então no mundo, mesmo na França, na Alemanha, na China, no Chile etc. Da mesma forma que havia a avidez de conquistar territórios, havia a avidez de assegurar os sentimentos da massa em seu próprio território, pelo patriotismo.

Considera-se que o local onde um indivíduo nasce, e faz a sua vida, lhe cobra mesmo a maior dedicação, isso só não pode servir de forma de obstruí-lo às maravilhas do mundo, e às liberdades de poder viver em outros lugares do mundo. Joaquim Nabuco expressou, em seu discurso na Academia Brasileira de Letras que nenhum homem obtêm o devido sucesso e reconhecimento fora de sua pátria, muito menos contra a própria pátria. É fato que só se produz uma grande obra com determinadas condições arraigadas no indivíduo, uma condição de sentimentos e memórias que acompanham desde os primeiros passos de vida. Daí um artista que vá produzir em outras terras, outras características e outros idiomas encontra enormes dificuldades quando se tratam de obras escritas, por exemplo, da poesia, dos contos, mas pode ter muita perfeição técnica em diversas outras modalidades, mesmo escritas. O mundo atual facilita essa possibilidade de ser muito mais dinâmico, mas jamais alheio às suas origens. Pode, um artista, uma personalidade do tempo atual ganhar o mundo com diferentes potencialidades, sejam do mundo, seja a partir de seu próprio ambiente, assim como pode se voltar apenas para o seu próprio ambiente, pois as ambições dos homens são diversas. Mas é mesmo, sendo assim, o seu ambiente e a sua pátria que se elevará ao mundo. Essa é a principal distinção entre o patriotismo político e o patriotismo cultural e homens bons e canalhas há em toda parte. Poucos políticos são homens de dimensão global, ao contrário dos homens da criação.

Camilo de Almeida Pessanha (Coimbra, 7 de Setembro de 1867 — Macau, 1 de Março de 1926) foi um poeta português.

"Além das características simbolistas que sua obra assume, já bem conhecidas, Camilo Pessanha antecipa alguns princípios de tendências modernistas.

Camilo Pessanha buscou em Charles Baudelaire, proto-simbolista francês, o termo 'Clepsidra', que elegeu como título do seu único livro de poemas, praticando uma poética da sugestão como proposta por Mallarmé, evitando nomear um objeto direta e imediatamente.

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Por outro lado, segundo o pesquisador da Universidade do Porto Luís Adriano Carlos, o seu chamado 'metaforismo' entraria no mesmo rol estético do imagismo, do inteseccionismo e do surrealismo, buscando as relações analógicas entre significante e significado por intermédio da clivagem dinâmica dos dois planos.

Junto de sua fragmentação sintática, que segundo a pesquisadora da Universidade do Minho Maria do Carmo Pinheiro Mendes substitui um mundo ordenado segundo leis universalmente reconhecidas por um mundo fundado sobre a ambiguidade, a transitoriedade e a fragmentação, podemos encontrar na obra de Camilo Pessanha, de acordo com os dois autores citados, duas características que costumam ser mais relacionadas à poesia moderna que ao Simbolismo mais convencional."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Camilo_Pessanha