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destaque tendências 2009
a cor Índia: um país, mil cores
cultura Centro Cultural de Ílhavo
nº09 2009
Que cor escolheria para traduzir as suas expectativas para este novo ano?
Os mais cépticos lembrar-se-ão dos matizes cinzas ou negros, os mais optimistas, das cores alegres e
vibrantes, os indecisos jogarão pelo seguro, optando por tons neutros e suaves…
O poder de transformar 2009 num ano cheio de muitas cores depende de si. Comece por se inspirar
nas Tendências CIN para este ano. São seis universos ligados a diferentes estilos de vida e que vestirão
as suas paredes com os tons da última moda. Se a sua forma de estar depende muito da época do ano,
então agasalhe as suas paredes aquecendo-as no Inverno com tons fortes e quentes de uma ponta à
outra, ou então, deixe-se levar pelos tons neutros e naturais criando um ambiente de conforto. Pode
sempre optar por seguir algumas das nossas dicas para conferir algo de novo à sua casa em 2009…
A forma de viver a cor é sempre relativa; há quem celebre a cor todos os anos, saindo à rua com as mãos
cheias de pigmentos coloridos em pó, manchando as cidades e os seus habitantes de uma explosão de
cor. Esta tradição dá nome à festa do Holi celebrada na Índia, um país que prima pela riqueza de cor,
transposta na arquitectura das suas cidades, algumas das quais damos a conhecer nesta edição.
Já mais perto de nós… contamos a história de uma manifestação artística de alunos de uma escola de
Castelo Branco que deixaram a sua marca nas paredes… As cores são tão fortes quanto as mensagens.
Em 2009, seja um bocadinho irreverente e sirva-se do poder da cor!
Reinaldo CamposDirector de Marketing, Estratégiae Business Development da CIN
Capa Festival do Holi na Índia
ficha técnica Propriedade CIN — Corporação Industrial do Norte, s.a. Direcção reinaldo CamposCoordenação Departamento de marketing marina alves [email protected], Tiago soeiro [email protected] Colaboração Comni Design Comni Execução Gráfica Comni Colaboração secções Cor e Inspiração Céline de azevedo Photo copyright Página 28 e 29 © Inside/H&L/J.FITZGEraLD, Inside/B. CLaEssENs/arCHITECT: NaNCY COOL - Página 30 © Inside/L. WaUmaN, Inside/s.EVErEarT, Inside/H&L/m.mOGENsEN - Página 31 © Inside/a.BaraLHE/ DEsIGNEr: BarBara FOrNI, Inside/HOUsE & LEIsUrE - Página 34 © Inside/B.mIEBaCH/ DEsIGNEr: DIDIEr GOmEZ, Inside/L. WaUmaN, Inside/L. WaUmaN/ arCHITECT: NaTHaLIE DE BaEL - Página 35© Inside/H&L/m. WILLIams, Inside/HOUsE OF PICTUrEs/TOrEsDOTTErImpressão Orgal Tiragem 24000 exemplares Distribuição Gratuita Depósito Legal 221202/05
Todas cores referenciadas no a’cores podem ser afinadas no sistema Colormix 3G numa loja CIN. Esta revista foi produzida em offset, pelo que são sempre de admitir diferenças entre as cores reais e as impressas. Para uma escolha mais precisa das cores, recomendamos que faça um teste de cor antes de qualquer aplicação.
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brev
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A 2 de Dezembro a CIN inaugurou mais uma loja. Desta
vez, o novo espaço está localizado na Zona Industrial da
Maia, no sector X, Lote 381. A loja possui uma área de
800 metros quadrados e cinco postos de atendimento,
para evitar tempos de espera prolongados. A loja possui
ainda uma área dedicada a showroom e aplicações.
A capacidade de armazenagem é também considerável,
chegando às 300 paletes.
A nova loja CIN na zona industrial vai substituir a actual
Loja da Maia a partir deste ano e vai operar a marca CIN
nas vertentes Decorativa e Industrial, sendo que para
tal está dotada com os sistemas Colormix e ICS. Embora
com boas acessibilidades, a abertura de um acesso
directo da A41, previsto para 2009, irá melhorá-las.
Depois do lançamento, em 2007, de um novo sítio
dedicado ao universo dos decorativos (www.cin.pt),
a CIN lançou outra página na Internet para dar
a conhecer o Grupo e todas as empresas que o
constituem. O novo sítio corporativo reúne informação
exclusivamente institucional, como a história do
Grupo, informação financeira, relatórios ambientais e
dados sobre os recursos humanos. Esta página web
foi registada sob o domínio www.cincoatings.pt.
Brincar aos adultos. Este é o conceito
base do parque temático Kidzania que
promete novas emoções para os mais
pequenos. As crianças são convidadas a
entrar numa cidade à sua escala e aprender
sobre a vida real, brincando. O ambiente
simula o dia-a-dia dos adultos, num
espaço completo onde existem hospitais,
escolas, esquadras de polícia, fábricas,
supermercados, discotecas, enfim tudo o
que uma verdadeira cidade tem. Kidzania é
um local primordialmente educativo, onde
as crianças aprendem novos conceitos,
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A Direcção-Geral de Saúde
autorizou a comercialização
da tinta Artilin 3A, um produto
anti-ácaros, anti-insectos
e anti-fungos. Esta tinta,
comercializada pela CIN,
também é recomendada pela
Associação Portuguesa de
Asmáticos.
As tintas Artilin 3A provocam
uma diminuição da população
de ácaros até níveis abaixo
daquilo que os médicos
consideram o “limite
de irritabilidade”. Desta
forma, reduz-se também a
possibilidade de ocorrência de
crises asmáticas e alérgicas.
A CIN estabeleceu um conjunto de protocolos
de colaboração com várias autarquias e
Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU)
do país, tendo em vista a requalificação de
algumas cidades.
Exemplos destes convénios são o programa
Porto com Pinta e a requalificação do bairro
de Alfama em Lisboa e do centro histórico
de Guimarães. Neste momento, a CIN está
a colaborar na recuperação do Mercado do
Peixe em Aveiro, de um conjunto de habitações
sociais em Águeda e dos centros históricos de
Viseu, Coimbra e Castelo Branco.
Para além destas iniciativas, na sequência de
um protocolo estabelecido com a autarquia
do Porto, a CIN continua a disponibilizar aos
particulares os seus produtos a preços óptimos,
para a reabilitação de bairros sociais.
Kidzania autarquias recuperam cidades
Artilin
reforçam os conhecimentos aprendidos na
escola, valorizam a importância de cada uma
das profissões e desenvolvem uma atitude
positiva para aprender. A responsabilidade
social e a cidadania também são prioridades
educativas da Kidzania, que procura, atavés
de várias acções, sensibilizar os mais novos
para temas como a saúde, o ambiente, a
reciclagem, a prevenção rodoviária e as
energias renováveis. Ao mesmo tempo, esta
cidade dos pequeninos mantém um papel
activo dentro da comunidade através de
acções concertadas com os seus parceiros
comerciais, entre os quais se encontra a
CIN. O primeiro parque Kidzania da Europa
chegará a Lisboa no final do primeiro
semestre de 2009 e integrará o Dolce Vita
Tejo.
www.kidzania.pt
autorizada pela Direcção-Geral
de Saúde
dest
aque
São seis os universos de cor que a
CIN propõe para 2009. New Garden,
Sweet Pastels, Exotic Travel, Essência
Mineral, Pasión Sensual e Eccentric
Mood são as paletas que compõe a
última moda em matéria de cor. Seis
ambientes e seis mundos à escolha,
de acordo com o estilo de cada um.
tendências
Com as novas Tendências 2009 a sua
casa vai ser um espelho da sua alma.
Cada paleta de cinco cores recria um
universo de emoções e sensações que
o farão viajar no tempo e no espaço
e mergulhar dentro de si mesmo,
para experienciar o conforto de
simplesmente estar em casa.
destaque
Exotic TravelO nome diz tudo. Estas são as cores
que fazem da casa um “diário de
viagem”. Trazem o cheiro a terra
molhada de África, das madeiras
exóticas da América Central e do
incenso do Oriente. São mundos de
descoberta e aventura para quem
adora viajar pelo mundo e mergulhar
noutras culturas.
destaque
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New GardenUm ambiente suspenso na nostalgia do passado.
Recordações de passeios pelo campo entre o verde da
natureza, memórias dos bordados de renda da avó e dos
estampados florais. Uma paleta de tons suaves, ideal para
uma casa clássica partilhada por toda a família.
Sweet PastelsEsta é a paleta da poesia e
criatividade, para quem procura
uma casa alegre. O ambiente é
acolhedor e doce e inspira tudo o
que é caseiro, feito manualmente.
A decoração vive de objectos
encontrados nas feirinhas de
antiguidades e de móveis pintados
e recuperados, para um revivalismo
dos anos 50.
Pasión SensualCores íntimas e profundas
que inspiram sensualidade.
Esta é a paleta daqueles que
procuram a paixão e o luxo
dentro de casa e que apreciam
a qualidade de um bom vinho
à lareira e ao som de um tango
argentino.
t 1.
Eccentric MoodLiberdade e irreverência são as
grandes prioridades. A paleta
Eccentric Mood é mesmo para
quem quer marcar a diferença e
procura sempre o que é único e
original. Com algumas pinceladas
kitsch, as cores são fortes e
combinadas de forma contrastante.
Essência MineralO conceito é “less is more” e o estilo é clean e minimalista, para
quem é jovem e mora na cidade. As cores são neutras e sem
contrastes, destacando-se claramente o cinzento como sinal de
modernismo.
destaquedestaque
descubra as suas cores no quiz online em
www.cin.pt
t 1.
Verde Madagáscar O verde luxuriante da
floresta da maior ilha africana veste a casa
de frescura e exotismo tropicais.
Azul pérsico Profundo e poderoso, este azul
turquesa era a cor dos azulejos tradicionais
da arquitectura persa.
Amora silvestre Um tom que se inspira no
mais selvagem dos frutos, imprimindo aos
espaços o sabor intenso de um passeio na
natureza.
Bico de tucano A ave rainha das florestas
da América Central e da América do Sul. O
seu bico comprido e oco dá o nome a este
amarelo tropical.
Petra Esta cor herda o tom característico
do antigo enclave arqueológico situado na
Jordânia.
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Azul Provence Nesta região deslumbrante
do Sul de França, as casas são conhecidas
pelas suas portadas azuis.
Rosa Pompeia A cidade da Roma Antiga,
cristalizada pelas cinzas do implacável
Vesúvio, inspira esta cor que também nos
transporta a outros tempos.
Verde campestre As paisagens campestres
de uma região verdejante, mesmo durante o
Verão, dão nome a este tom.
Amarelo Toscana Um tom de amarelo
quente e natural presente nas fachadas
típicas da Toscana, região italiana à qual
pertence a bela Florença.
Dolce Vita Um tom de bege aconchegante
que traz à casa as sensações doces e
prazerosas do estilo de vida tipicamente
italiano.
Tango Uma cor para tornar a casa misteriosa
e sensual, como a apaixonante dança
argentina.
Vermelho Púrpura A cor púrpura é
historicamente associada à realeza e ao
poder. O seu pigmento era produzido a partir
do murex, um molusco do Mar Mediterrâneo,
tornando-a uma cor rara e preciosa.
Grenat Esta cor simboliza o luxo da pedra
preciosa de tom vermelho acastanhado,
considerada sagrada pelos índios da
América.
Incenso Voluptuosa e aromática, esta cor
inebriante inspira-se no tom e perfume do
incenso, apreciado desde a Antiguidade.
Lilás Sensual Sensualidade e elegância são
as sensações sublimes que este tom de lilás
imprime nos espaços.
Pó de Arroz Como um véu de suavidade, esta
cor doce e aérea vai acariciar as paredes de
sua casa.
Banana Split A doce e cremosa sobremesa
feita a partir da banana empresta o nome a
este amarelo luminoso.
Menta Com este tom de verde, a casa
é invadida por uma onda de frescura
revigorante e mentolada.
Orquídea Esta variação suave de lilás é uma
homenagem à orquídea, uma das flores mais
elegantes de todos os jardins.
Lavanda Uma cor que desperta o olfacto
preenchendo os espaços de um aroma
fresco e floral.
Amarelo Fiesta Como uma festa de energia
contagiante também este amarelo vibrará
nas paredes de sua casa.
Azul Neptuno Um azul profundo e misterioso
como o longínquo planeta Neptuno.
Forest No seu estado virgem, as florestas
vestem-se de um verde forte e exuberante.
Vermelho Nirvana Um tom estimulante que
vai buscar o nome ao vocabulário budista,
onde o vermelho é a cor rainha.
Verde Jade A bela pedra ornamental trazida
da China para a Europa inspira este tom de
verde.
Branco Ostra No interior das ostras mora
um branco frágil, de tom rosado, que
enriquecerá qualquer espaço íntimo.
Silêncio Neutro e silencioso, este tom traz à
casa a paz e o equilíbrio que fazem dela o
refúgio ideal de quem vive na cidade.
Cinza Mineral Um tom esverdeado de
cinzento inspirado na naturalidade de
alguns minerais.
Manhattan Uma das cidades mais urbanas
e modernas do mundo empresta o nome a
este cinzento azulado.
Sonata O mais harmonioso dos cinzentos
enche a casa de música, tal como uma
sonata de Mozart.
destaque
antes
A CIN vai lançar um simulador de cor, uma ferramenta única no mercado para simular a pintura dos espaços de sua casa com a maior comodidade e segurança.
A partir de agora qualquer pessoa poderá
experimentar em casa, sentada ao computador,
as cores com que sempre sonhou para aquela
divisão da casa. O programa é simples, intuitivo e
de fácil manuseamento, não exigindo, portanto,
especial destreza em software de edição fotográfica.
O simulador de cor vai permitir ao utilizador criar
projectos gráficos de pintura de interior, usando não
apenas fotografias pré-configuradas, mas, melhor
ainda, fotografias reais da área que se pretende
pintar. Obtém-se assim uma antevisão do resultado
final, bem como a possibilidade de fazer ilimitadas
experiências de cor.
O processo é simples: assume-se como um
projecto a pintura de determinado espaço, como
por exemplo, a sala, o quarto ou a cozinha; a
pintura integral da casa dever ser considerada em
múltiplos projectos, classificados por divisões, onde
se identificam todas as características pertinentes
do espaço; acrescentam-se também os dados
relativos ao autor do projecto; depois, podem
associar-se múltiplas fotografias de um mesmo
espaço, para melhor simular ângulos e exposições
a diferentes intensidades de luz; finalmente
cada projecto pode ter igualmente associados
diferentes tipos de superfícies a pintar. Para além
destas existem numerosas funcionalidades que
farão deste software uma ferramenta divertida
para partilhar com os amigos. Será possível, se o
autor assim o desejar, abrir espaço para que o seu
projecto seja comentado pelos amigos ou mesmo
votado, por um pequeno número de convidados
ou pela comunidade virtual em geral.
Depois de experimentar todas as opções no
computador, para os acertos finais poderá sempre
dirigir-se a uma loja CIN e solicitar os Take-Home
Chips ou as latinhas TEST-IT nas cores que mais
lhe agradaram.
simule as suas cores em
www.cin.pt.
13
antes depois
depois
depois
A 75 km de Lisboa, integrado na região do Oeste muito próximo da vila medieval de Óbidos, o Bom Sucesso é um empreendimento de contornos únicos em Portugal. Luxo, natureza e arquitectura contemporânea são as palavras-chave deste resort, cujo projecto reúne 23 nomes de peso da arquitectura nacional e internacional.
in loc
o
Bom SucessoDesign Resort, Leisure, Golf & SPA
Com uma extensão de 157 hectares, dos quais apenas 7% serão construídos, o Bom Sucesso estende-se numa
paisagem a perder de vista adornada pela Lagoa de Óbidos e o verde dos relvados. Arquitectos como Siza Vieira,
Souto Moura, Inês Lobo e Alcino Soutinho foram chamados a projectar os seus “bairros” de moradias isoladas ou em
banda, num total de 601. A criatividade de cada arquitecto é balizada por algumas referências comuns que garantem
a harmonia e equilíbrio do projecto. As coberturas vegetais, telhados ajardinados, são um destes elementos comuns a
todo o empreendimento e que contribuem para a fusão das construções na paisagem.
Para além das moradias, cujas tipologias partem do T1 até ao T5 e que oferecem várias opções de regime de
propriedade, o Bom Sucesso disponibiliza uma série de equipamentos de luxo, dos quais destacamos um Hotel e SPA
e um campo de Golfe de 18 buracos, concebido pelo conceituado especialista Donald Steel. Este campo foi, aliás, o
primeiro cartão de visita deste empreendimento, tendo sido inaugurado a 27 de Setembro.
A região do Oeste já constitui uma forte alternativa ao Algarve, maior destino de golfe da Europa, com sete campos
projectados que elevam exponencialmente o potencial turístico do Bom Sucesso. Reconhecida pela sua excelente
gastronomia e dinamismo cultural, esta região beneficia ainda de um clima ameno e convidativo à prática de desporto e
da proximidade de inúmeras praias.
A validade económica, social e tecnológica, bem como a sustentabilidade ambiental, valeram ao Bom Sucesso o
reconhecimento de Projecto de Potencial Interesse Nacional, atribuído pela Agência Portuguesa para o Investimento.
Por sua vez, a Direcção-Geral de Turismo classificou o projecto como Aldeamento Turístico de 5 Estrelas.
www.bomsucesso.com.pt
in loco
A Acordo, SGPS é a promotora exclusiva do Bom
Sucesso – Design Resort, Leisure, Golf & SPA e
toda a concepção do projecto nasce da iniciativa
dos seus responsáveis. O a’cores conversou
com o engenheiro Ricardo Garcia, um dos
administradores da Acordo.
Qual o ponto de partida para um empreendimento
desta dimensão? De quem partiu a iniciativa?
O ponto de partida foi o sonho de uma fusão
entre arquitectura e natureza. O sonho é a
chave para qualquer projecto destes. Neste
sentido, a Acordo tomou a iniciativa de contactar
um conjunto de arquitectos-chave e, a partir
deles, chegou a outros. Criou-se então grupo
motivado em criar um empreendimento turístico
de arquitectura viva, com várias tipologias de
arquitectura contemporênea, mas todas com o
mesmo fio condutor.
Quais os factores que estiveram na base da
concepção de um empreendimento desta
dimensão?
Em primeiro lugar, entendemos que a
arquitectura é aquilo que pode sustentar um
projecto em termos de resultado final e de o
classificar como sendo bom ou mau. Depois
surgiu este terreno – entre a lagoa de Óbidos e
o mar – com um enquadramento excepcional
em termos paisagísticos. A sua topografia
particular permite-nos também vários planos de
sobreposição. Finalmente, pensaram-se pontos
de contacto entre esta arquitectura e a natureza
existente e desejada. Estes pontos passam,
nomeadamente, pelas coberturas vegetais e
pela integração de um campo de golfe de 18
buracos, que nos permite ter áreas enormes de
relvados.
O que destacaria de mais inovador no Bom
Sucesso?
É difícil responder, porque na minha opinião o
que é mais inovador é o Bom Sucesso no seu
todo. Não existe, em Portugal nem na Europa,
um empreendimento que reúna um número
tão notório de arquitectos e que desenvolva
num só terreno quase que uma enciclopédia de
arquitectura. Essa é a grande inovação. Depois
existe toda uma série de inovações por exemplo,
um conceito inovador de venda do produto em
regime turístico chamado “fractionals”. A casa
é detida por uma sociedade da qual é possível
comprar 1/4 ou 1/6, ficando a pessoa com o
direito a usufruir dela durante 1/4 ou 1/6 do
período anual. Sendo o Bom Sucesso
principalmente um empreendimento de segun-
das habitações, ninguém disponibiliza mais do
que 1/4 ou 1/6 do seu tempo anual para a sua
casa de férias. Isto permite com um investimen-
to muito baixo, 1/4 do valor real da habitação,
conseguir uma moradia fantástica, com um lote
de 1500 metros quadrados, um jardim imenso,
piscina, sendo que vamos usufruir dela o mesmo
do que usufruiríamos se estivéssemos a investir
na totalidade. Estes “fractionals” estão depois
integrados numa rede internacional de resorts
de luxo que se chama Registry Collection, que
permite trocar semanas com outros proprietários
de fractionals noutros sítios do mundo.
O critério para entrada nesta rede é muito
rigoroso, o nosso processo de candidatura durou
quase 2 anos e da lista fazem parte apenas
cerca de 20 resorts.
Houve algum tipo de preocupação em criar
linhas-mestras a serem seguidas por todos os
intervenientes do projecto? Quais?
Isso foi fundamental. Primeiro porque o arqui-
tecto é um criador e como qualquer criador
tem de ter parâmetros, senão cria no vazio e no
abstracto. Depois, por serem vários arquitectos,
preocupámo-nos para que existissem pontos de
contacto entre os vários projectos. As coberturas
vegetais, o tipo de acabamento das fachadas
(rebocadas com argamassas à base de cal e
com pinturas de cal), a criação de zonas cro-
máticas de pintura exterior, a própria caixilharia
que é algo que tem muita presença neste tipo
de arquitectura. Tivemos ainda a preocupação
de criar uma empresa de jardins, responsável
pela construção dos jardins de quase todas as
casas, isto também vai criar uma uniformidade
no terreno. A nível de interiores, fizemos um
trabalho preparatório de selecção de materiais
de revestimento e de algumas soluções constru-
tivas, antes mesmo de iniciar a construção das
infra-estruturas, isto permitiu-nos seleccionar
no mercado as soluções que nos interessavam
e estudar com tempo a eficácia, em termos de
qualidade e de resultado, dessas soluções. Para
tal, decidimos escolher um fabricante de tintas
que garantisse a qualidade e a uniformidade de
todo o empreendimento.
in loco
Numa altura em que a Construção Sustentável é
um tema tão caro, houve essa preocupação na
concepção deste empreendimento?
As coberturas vegetais, nomeadamente, são um
grande colaborante da Construção Sustentável,
porque estas casas exigem muito menos força
energética para aquecer e para arrefecer. No
Verão, estas coberturas funcionam como um
ar condicionado biológico. Pelos fenómenos
de evaporação, a cobertura cria um ar fresco
descendente. No Inverno, aquele massiço de
terra colabora para o isolamente térmico da
moradia, que ao aquecer, tem menos perda de
calor. Isto faz também com que a espessura
do isolamento térmico da cobertura possa ser
menor. Na sua terceira fase, o Bom Sucesso terá
soluções ainda mais sofisticadas e vanguardistas
neste âmbito, nomeadamente, uma rede geral
de distribuição de água quente, aquecida através
de energia solar. Estamos ainda a estudar
um sistema de microgeração das moradias,
individualmente, para compensar os gastos
de energia eléctrica. No campo de golfe, que
é normalmente o ponto sensível em questões
de consumo de água, temos um conjunto de
soluções que passa por um sistema de gestão de
água do subsolo completamente inovador e que
é o primeiro instalado em Portugal.
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Quais os esquemas de cores adoptados para este
projecto?
Há seis cores de fachadas em zonas
perfeitamente definidas, ou seja, não há misturas
de cores dentro das mesmas zonas, para não
haver perturbação. As cores escolhidas em
conjunto pelos arquitectos são: branco, cor de
areia, azul sulfato, verde água, óxido de ferro e
vermelho sangue de boi.
A escolha destas cores respeita algum
significado?
São cores que estão ligadas ao paisagismo que
as envolve e ligadas à própria arquitectura de
cada grupo de casas. As casas do núcleo do
arquitecto Siza Vieira são brancas, as casas da
zona do arquitecto Souto Moura são verde água.
Acima de tudo, não há grandes contrastes, pois
são cores à base de transparência.
Quais os produtos aqui utilizados mais
inovadores, ou que de alguma forma destacaria?
Acho que o principal desafio da CIN no Bom
Sucesso foram as nossas exigências em
relação às fachadas. Nós quisemos criar um
ponto de contacto com a Vila de Óbidos, que
tradicionalmente mantém as fachadas caiadas.
Procedemos então a uma consulta bastante
criteriosa no mercado para tentar solucionar
esta questão. Não é por nada que em obras de
grande dimensão ninguém usa pinturas de cal,
porque esta exige muitos cuidados.
De todas as ofertas que estavam disponíveis
no mercado só a CIN conseguiu responder
com uma solução de tinta de cal que está a
funcionar maravilhosamente bem. Por outro
lado, a CIN também conseguiu ir de encontro
às exigências de cor, que também não eram
simples, até porque a comissão de escolha de
cor era bastante exigente. Procuravam-se cores
como um azul sulfato, um verde água, um óxido
de ferro; cores com transparência difíceis de
encontrar. Enquanto engenheiro estava muito
preocupado com a questão técnica, com as
condições de aplicação, com o rendimento,
com a durabilidade e com a necessiadade de
manutenção. Mas a verdade é que a tinta que
a CIN nos propôs, e que está a fornecer para
o empreendimento todo, nos resolveu tanto as
questões técnicas como a questão estética. Este
compromisso foi o que fez com que a CIN fosse
a escolhida para o fornecimento de tintas do
Bom Sucesso.
Há ainda muitas outras aplicações de pintura
mais convencionais, como Vinylmatt e Vinylsoft
para os interiores, as pinturas de estruturas
metálicas e, mais recentemenete, as pinturas
de piscinas, onde também foi encontrada uma
solução de cor que nenhuma outra empresa
havia conseguido resolver. Assim, no que diz
respeito às pinturas do Bom Sucesso, a CIN tem
neste momento o monopólio por mérito próprio,
pela qualidade do produto e pela capacidade
dos seus técnicos e comerciais de apresentar
soluções de acordo com as vontades do cliente.
even
to
Uma festa sobre carrisFoi de eléctrico que os convidados chegaram ao Museu da Carris, para uma festa animada, onde cor e arte estiveram em destaque.
Numa fria noite de Outubro, a CIN deu cor e calor a
todos os presentes no evento RE-MAKE’08.
Na festa, que decorreu no Museu da Carris, não
faltaram música, animação e famosos para dar brilho
ao projecto, que segundo Reinaldo Campos, Director
de Marketing, Estratégia e Business Development
da CIN, “visa inspirar o quotidiano de milhares de
portugueses e demonstrar como a cor pode ser uma
ferramenta poderosa na reinvenção de espaços”.
Seis artistas, de áreas distintas, foram convidados
a intervir na decoração de seis típicos eléctricos
lisboetas, reinterpretando cada um dos catálogos
das Tendências 2009. O estilista Dino Alves inventou
o espaço “Shuttlemania”, inspirado nos tons
minimalistas e urbanos da paleta Essência Mineral.
Já Tiago Bettencourt, conhecido do público pela sua
música, recriou “Enchanted Garden”, um ambiente
romântico que explorou as cores campestres da paleta
New Garden. “Fresh Mind” foi a proposta da pintora
Sónia Areal, que jogou com as cores do catálogo
Sweet Pastels e fez recordar a infância com a surpresa
do algodão doce. A representar o design, Tony Grilo
recriou “My Precious” para dar vida aos vermelhos
da Pasión Sensual e Pedro Sousa decorou o eléctrico
“Kitschnette” com a alegria contagiante das cores
Eccentric Mood. E porque os últimos são os primeiros,
o eléctrico do arquitecto José Adrião inventou uma
“Exotic City” onde os visitantes podiam desfrutar
dos sons da música do mundo, por entre as cores
da paleta Exotic Travel e a doçura das massarocas
africanas. Estando os eléctricos destinados a circular,
os protogonistas do evento percorreram durante
uma semana a cidade de Lisboa, transportando
os passageiros até aos universos criativos da cor,
numa interpretação das mais actuais tendências de
decoração.
O conceito RE-MAKE será uma das grandes apostas
da CIN para 2009 e explorará a intervenção, sempre
com a cor no papel principal, abrangendo vastos e
diversos espaços e intervenientes, num convite à
mudança e interpretação das tendências decorativas.
RE-MAKE’08
19
a co
r
A Índia é o país das mil e uma cores. De norte a sul, nada é
cinzento nesta terra de elevada espiritualidade. O Rajasthan, uma
região do norte indiano, é uma homenagem à tradição colorida
deste país. Conhecida pela beleza das suas cidades e construções,
testemunhas de um rico passado histórico e cultural, esta é a
região dos palácios, das fortalezas e dos marajás. Os naturais
21
do Rajasthan são artistas e a
sensibilidade que têm para cor,
para a estética e para a arte da
decoração, exprimem-se em todos
os domínios da vida diária.
A arquitectura, o vestuário, a
decoração, o artesanato, tudo é
colorido. Nesta edição do a’cores
viajamos até lá para descobrir três
cidades coloridas e o Holi, o maior
festival de cor de todo o mundo.
Casas da cidade de Jodhpur
in locoa cor
Jaisalmer a “cidade dourada”
Jaipur a “cidade rosa”
Jodhpur a “cidade azul”
Em pleno deserto do Thar, Jaisalmer ergue-se em
edifícios de arenito amarelo, conferindo-lhe uma
luminosidade dourada quando exposta aos raios
de sol. Esta cidade é conhecida pelos “havalis”,
sumptuosos palácios construídos nos séculos
XVIII e XIX por ricos comerciantes. As fachadas
amarelas são esculpidas como renda, fundindo a
cidade com a areia do deserto circundante.
Jaipur é a capital do Estado indiano do Rajasthan.
A cidade cor-de-rosa, como é conhecida por
todos, deve o seu nome à cor dos monumentos
públicos, edificados em arenito vermelho. A cidade
viria a ser pintada de rosa como forma de dar as
boas-vindas ao príncipe do País de Gales, Eduardo
VII. Desde aí, a tradição de pintar as fachadas
perdura. Destaca-se, imponente na avenida
principal da cidade, o Palácio dos Ventos, ou
Hawa Mahal, uma construção do século XVIII, com
953 pequenas janelas que permitiam às mulheres
do Palácio assistir às procissões sem serem vistas.
Situada em pleno deserto do Rajasthan, Jodhpur
é umas das cidades mais solarengas de toda a
Índia. Ao entrar na cidade somos engolidos pela
imensidão de azul que cobre todos as casas
e edifícios públicos. Reza a história que, no
século X, esta cor permitia ao Marajá identificar
a parte mais nobre da sua cidadela, o bairro dos
“brahmanes”. Hoje, a cidade inteira veste-se de
azul, tanto no exterior como no interior das casas.
Os métodos de aplicação da cor continuam a
ser os tradicionais, mas os artesões substituíram
progressivamente o indigo (corante vegetal), por
pigmentos de síntese.
23
O festival do HoliTodos os anos, brincar com a cor é um prazer a que todos os
indianos se entregam durante o Holi, uma festa tradicional hindu.
Celebrada entre Fevereiro e Março, para dar as boas-vindas à
Primavera, esta celebração é uma efusão colectiva de homens,
mulheres, novos e velhos. Todos saem à rua com as mãos cheias
de pigmentos coloridos em pó para atirar pelo ar, manchando as
cidades e os seus habitantes de uma explosão de cor, depois regada
com muita água. Se ficou curioso saiba que a próxima celebração
do Holi é já a 11 de Março, numa cidade indiana perto de si!
insp
iraç
ão
AMARELOINDIANO
E158
Cashmere
Nesta estação fria não são só
as mantinhas de lã que o vão
aquecer…
Os tons escuros e profundos
de cada divisão enchem a
casa de calor e conforto.
E222 Cashmere
VERMELHO BACCUS
a minha sala de estar...
VELUDO AZUL E175 Cashmere
inspiração
o meu quarto...
VERDE FUMO E160 Vinylmatt
a minha entrada...
VERDE RAKU E326 Vinylsoft
a minha cozinha...
VERDE OLIVA E149 VinylSilk
27
DicaUma parede útil! 1 Encontre o espaço ideal numa parede da sua cozinha. 2 Desenhe com uma régua e um lápis um carrinho de compras, tal como na imagem (as rodas do carrinho podem facilmente ser desenhadas com uma tigela). 3 Proteja a área circundante com fita de protecção. 4 Aplique a Tinta Efeito Ardósia no interior do carrinho. 5 Na zona colorida, aplique a Tinta Efeito Magnético. 6 Já está! Pode anotar lembretes com giz, pendurar com ímanes os seus postais, as suas facturas a pagar…
A sua parede nunca foi tão útil!
- ovos- prenda da
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telemóvel
inês
CINZA CRAYON
E185
VinylMatt
inspiração
Crie ambientes confortáveis
e sofisticados na sua casa.
Com estes tons, ficará em
segurança e harmonia total
com os seus sentidos.
29
CÂNHAMO
E292
Cinacryl Mate
a cor
Dica! Se não gosta de deixar nada ao acaso e
não descura os detalhes, pinte as molduras dos seus
porta-retratos com as cores que melhor combinam com a
decoração do quarto. Os pormenores fazem a diferença!
CASTANHO RESINA
E286
Cashmere
BEGE ALCÂNTARA
E337
Cinacryl acetinado
VERDE RAFFINÉ
E235
Cashmere
KHAKI TOP SECRET
E234
Vinylsoft
inspiração
Dica! Para conferir
algum dinamismo ao seu escritório
dê cor às suas prateleiras. Escolha
a combinação que mais lhe agrada
e divirta-se a pintar com o Esmalte
Acrílico. Como resultado final terá
um espaço mais vivo e alegre.
CASTANHO KRAFT
E146
VinylSilk
31
obra
s
Museu do OrienteLocal LisboaDono de obra Museu do OrienteResponsável p/ projecto João Luís Carrilho da GraçaConstrutor Teixeira Duarte, S.A.Aplicador WallcareProdutos Novatex AC, Primário EP/GC 300, Vinylmatt, Cinacryl Mate, Satinado Quick Drying, Durocin 2K WB
33
obras
Casa do Médico Local Sines Dono de obra Ordem dos Médicos - SRS Construtor Grese - Estudos e Projectos e Gestão de Obras, Lda Resp. p/ projecto José Baganha & Arquitectos Associados, Lda Produtos Nováqua RA, Primário EP/GC 300, Cináqua, Sintecin
fotografia Fernando Guerra
fotografia Fernando Guerra
fotografia Fernando Guerra
Quinta da Trindade
Local SeixalConstrutor FDO Construções, S.A.Aplicador LuzilexProdutos Primário Cinolite, Novatex AC, Primário EP/GC 300, Cináqua
35
prod
utos
CinoxanoCinoxano é uma tinta aquosa para a pintura de fachadas
baseada em resinas de polisiloxano modificadas.
Apresenta excelente permeabilidade ao vapor de
água e elevada impermeabilidade à água, pelo que é
especialmente recomendada para obras que reúnem
áreas zonas antigas com humidade e novas, minimizando
as diferenças entre elas, tanto a nível de permeabilidades,
como de interacção de materiais. Esta tinta resulta num
efeito mate intenso, semelhante ao dos revestimentos
tradicionais. Destacam-se a sua elevada durabilidade e a
facilidade de aplicação.
Epoca 800
Rialto Epoca Ottocento é um revestimento mineral para fachadas, que confere um acabamento
característico da cal aplicada a pincel, mate e manchado. Os acabamentos de base cal são uma
continuação natural dos rebocos antigos, obtendo-se, portanto, um comportamento homogéneo.
Entre as vantagens deste tipo de produto estão a compatibilidade com os materiais nas partes antigas
a nível químico, físico e termo-mecânico, a fácil reaplicabilidade e a retratibilidade, pois as ligações
químicas que estabelecem com o material que recobrem não se rompem. Rialto Epoca Ottocento é
constituído por cal apagada envelhecida, pigmentos naturais, óxidos inorgânicos e aditivos minerais,
constituindo-se como um biocida natural.
37
PolyprepA CIN lançou Polyprep 960, um produto para metais inovador no mercado. Polyprep 960
é composto à base de pigmentos anticorrosivos e não tóxicos e pode ser aplicado tanto
em metais ferrosos como não ferrosos. Com este lançamento a CIN pretende cobrir uma
faixa de mercado que promove características técnicas como a aderência e protecção
anticorrosiva, assim como a elevada facilidade de aplicação.
Polyprep 960 cumpre os limites em Compostos Orgânicos Voláteis, impostos pela Directiva
2004/42/CE para 2010, sendo, por isso, menos agressivo para o ambiente. Este produto
encontra-se disponível em embalagens de 0,75 e 4 litros.
CromoglasCromoglas RPS HS é um novo esmalte de poliuretano
indicado para estruturas metálicas e de betão, em
ambientes industriais quimicamente agressivos, tais
como indústrias de papel, de celulose, refinarias e
plataformas off-shore, entre outras.
Destaca-se a sua excelente resistência aos raios
ultravioletas, ao impacto e à abrasão, e a sua capacidade
de retenção da cor. É também um produto recomendado
para superfícies imersas em água. Cromoglas RPS HS,
pode ser afinado no sistema Colormix Industrial, estando
disponível em mais de 1900 cores.
960
rPs HsC-Cryl® A CIN disponibiliza uma nova tinta acrílica
acetinada para protecção do betão. Devido à sua
elevada permeabilidade ao vapor de água, elevada
impermeabilidade à água e baixa permeabilidade
ao dióxido de carbono, C-CRYL® W720 HB é uma
excelente solução de anticarbonatação do betão,
protegendo o suporte dos agentes agressivos da
atmosfera que nele podem penetrar. Este produto é
recomendado para a pintura de superfícies em betão
armado tais como pontes, viadutos e paredes de betão
de parques de estacionamento, laboratórios, armazéns e
outras áreas, onde a utilização de tintas de base solvente
não são aconselhadas por razões de saúde, segurança
ou ambientais. C-CRYL® W720 HB apresenta uma boa
resistência às intempéries e uma elevada espessura por
demão. Encontra-se disponível no sistema Colormix 3G.
w720 hb
bric
ocin
ano novo,escritório novo
Gostava de mudar de trabalho mas não pode? Porque não experimenta mudar o espaço onde trabalha? A verdade é que passamos a maior parte do dia dentro do escritório, assim sendo, não há nada como transformá-lo num espaço agradável, onde nos sintamos bem. Com TASSOGLAS a mudança pode ser fácil e prática e o efeito radicalmente novo e energizante.
TASSOGLAS é uma tela de fibra de vidro
repintável, decorativa e funcional, para
revestimento de paredes interiores.
Em comparação com o papel de parede, este
material é mais dinâmico e consegue um efeito
visual mais forte e moderno, para além disso, a
sua aplicação poupa tempo e recursos na preparação
de superfícies, sendo, por isso, ideal para pequenas
obras de remodelação. A variedade de texturas disponível
confere ao espaço uma sensação de conforto acolhedor.
Por outro lado, a CIN disponibiliza um conjuto de padrões
que são totalmente exclusivos, garantindo-lhe toda a originalidade.
TASSOGLAS tem ainda a vantagem de acrescentar maior
resistência ao impacto em zonas de grande tráfego de pessoas.
Este material é também ideal para cobrir fissuras e superfícies
irregulares e para reforçar fundos velhos ou danificados. Acima de
tudo, este produto destaca-se pela sua facilidade de aplicação, pelo
que não requer ajuda profissional. As telas possuem uma enorme
flexibilidade para se moldarem aos cantos e, depois de pintadas,
resultam em superfícies sem linhas visíveis de junção.
www.tassoglas.se
39
Aplicação:Escolha as superfícies que quer revestir.
Escolha, de seguida, a textura que mais lhe agrada.
Tire as medidas necessárias para comprar a quantidade certa de produto.
Aplique a cola sobre toda a parede.
Corte o comprimento de tela que necessita.
Acrescente sempre mais 10 cm, para ter sempre tela extra.
Aplique a tela a começar pelo tecto, pressionando no sentido ascendente.
Certifique-se de que a primeira aplicação fica pendurada verticalmente.
Com a espátula de plástico pressione bem a tela contra a superfície.
Recorte correctamente no tecto e no rodapé.
Depois da parede estar completamente seca, aplique como
acabamento duas a três demãos de Cinacryl, na cor que preferir,
e com o brilho que pretender: brilhante, acetinado ou mate.
Quem disse que os alunos não se interessam? Quem disse que os jovens de hoje só querem jogar jogos de consola? Os alunos do 12º ano da Escola Secundária Amato Lusitano, em Castelo Branco, provam que isso não é verdade e que, quando estimulados e incentivados, estes jovens se podem transformar nos mais incansáveis entusiastas, prontos para arregaçar as mangas e pôr mãos à obra.
O projecto chama-se “Metamorfoses Escola
Adoooro!” e insere-se num contexto de Escola
com Arte em que a turma que está de partida
deixa a sua marca na escola, através de uma
manifestação artística, como nos explicou Álvaro
Espadanal, professor da disciplina de Desenho
da Escola Secundária Amato Lusitano (ESAL).
Com este tipo de projectos, como explica o
docente, “os alunos têm a possibilidade de ver
nascer a obra que projectaram e de a fazer
sair do papel para a comunidade”. A escola,
enquanto estrutura directiva, apoiou sempre
este tipo de iniciativas da disciplina de Desenho,
reconhecendo-lhes toda a validade e benefícios.
Da mesma forma, a própria comunidade extra-
-escolar parece responder muito bem a estes
projectos, o que se torna visível pela quantidade
crescente de alunos inscritos nos cursos de arte.
A reacção dos alunos não podia ter sido
melhor. Foram 20 os que trabalharam de sol
a sol durante 7 dias para verem concretizado
o projecto. Entre os dias 22 e 28 de Abril,
chegou a trabalhar-se 22 horas seguidas sem com
uni
dad
e
que ninguém esmorecesse. É que embora a
ideia inicial fosse pintar apenas uma parede,
rapidamente a força e entusiamo estenderam a
ideia ao pátio inteiro. A mensagem, conta Álvaro
Espadanal, “é uma narrativa e uma escolha
entre os extremos representados por Che
Guevara, por Marylin Monroe e pelas torneiras
do saber, sempre abertas às novas gerações e à
inovação de que são portadoras”.
Para além de Álvaro Espadanal, que se
descreve como um “professor sonhador
que continua com a certeza de que a Escola
é o local mais marcante e fantástico deste
planeta azul” e dos incansáveis 20 artistas,
a iniciativa contou com o apoio precioso do
sábio Sr. Valente e de familiares e amigos, que
diariamente apareciam para dar força e alento.
Toda esta energia humana somada ao apoio do
Conselho Executivo da ESAL, do Governo Civil
de Castelo Banco e das tintas CIN fizeram deste
projecto o maior de sempre naquela escola. As
imagens falam por si.
Parabéns escola, parabéns artistas!
“ Nunca mais se apagará da minha Memória aquela manhã do dia 28 de Abril, que concluía sete dias de trabalho dedicado e de sonho. (…) Para mim, em cada centímetro de tinta estava um bocado de cada um de nós, um bocado de sofrimento, alegria, dedicação, amor… sim, é isso, aquelas paredes somos nós.”
Álvaro Pitas 12ºE
41
Centro Cultural de ÍlhavoÉ mais um caso exemplar que vem provar que a cultura não é apanágio exclusivo dos grandes centros urbanos, nem monopólio de grandes cidades como Porto ou Lisboa. O Município de Ílhavo conta com um equipamento cultural que, técnica e arquitectonicamente, está ao nível das melhores casas de cultura do país.
Arquitectura abraça a Cultura
Inaugurado em Março de 2008, o Centro Cultural de Ílhavo (CCI) veio
colocar o município na rota dos destinos culturais de visita obrigatória,
quer pela programação que oferece, quer pelo edifício em si, uma peça
invulgar da arquitectura contemporânea. O projecto resultou de um
Concurso de Ideias do qual saiu vencedor o arquitecto Ilídio Ramos.
Conforme explica o Engenheiro Fernando Caçoilo, Vice-Presidente da
Câmara Municipal de Ílhavo e Vereador das Obras Municipais “a grande
aposta foi criar um equipamento que fosse diferente de todos os outros”.
Inserido na zona do antigo mercado da cidade, este empreendimento
inclui, para além da sala de espectáculos, um parque de estacionamento
subterrâneo, 6 espaços comerciais, uma sala de exposições e uma
praça exterior com uma área de cerca de 7 mil metros quadrados.
a Obra O Centro Cultural de Ílhavo é composto por dois blocos
com ligação através do interior. A dimensão do complexo, construído
em pleno centro da cidade, surpreende, mas a maior surpresa ocorre
ao visitar o seu interior. Ao entrar na enorme caixa de vidro somos
supreendidos pela amplitude do espaço, com um pé direito de 14
metros. Esta caixa funciona como um invólucro que contém a estrutura
em betão armado que, por sua vez, alberga o auditório e cuja forma
poderá lembrar a alguns a Casa da Música, no Porto. Se exteriormente
predominam o vidro e as estruturas metálicas das caixilharias,
desenhadas exclusivamente para o Centro, no interior predomina o
cinzento claro do betão e o preto do piso radiante, sempre iluminados
pela luz natural que o revestimento translúcido deixa penetrar no foyer.
Neste espaço destaca-se ainda uma enorme escada de ferro pintada
a preto que sobe em caracol até à entrada superior da plateia. Esta
peça é simultaneamente uma escultura e uma obra de engenharia, que
demorou 6 meses a ser concluída. O auditório tem capacidade para 520
lugares com a particularidade do palco estar ao nível da plateia, criando
uma relação mais intíma entre artistas e público, potenciada também
cultur
a
pelas cores predominantemente escuras do interior. A sala, desenhada
de forma assimétrica, possui uma acústica variável, conforme o tipo de
espectáculos. Equipado com regie para aúdio, vídeo e cinema, torre
de cena, varas motorizadas, camarins individuais e colectivos e sala de
ensaios, este auditório pode acolher espectáculos de música, dança,
teatro, cinema e muito mais.
O edifício adjacente acolhe os espaços comerciais, bem como a Sala
de Exposições com uma áera de 350 metros quadrados e paredes
móveis, que permitem alterar a configuração do espaço conforme as
necessidades da exposição.
a programação José Pina foi o escolhido para
desempenhar as funções de director do CCI e de assessor cultural
do Município. Tendo como missão constituir-se como um espaço de
criação e de difusão artística, o CCI compromete-se a trabalhar com
as associações locais e a oferecer uma programação diversificada,
regular e de reconhecido valor artístico. Durante os primeiros três
meses as entradas para os espectáculos foram gratuitas numa clara
aposta na atracção e fidelização de públicos. Como resultado as filas
para levantar os ingressos circundavam o edifício, revelando o sucesso
dos espectáculos. A inauguração do auditório esteve a cargo de Dulce
Pontes e desde então nomes como Jacinta e Camané também já
deram música a Ílhavo. Espectáculos de teatro e de dança e ciclos
de cinema têm feito parte da programação deste Centro Cultural
cuja fama, conforme nos contou o Eng. Fernando Caçoilo “já está a
ultrapassar as fronteiras do Concelho, pois hoje em qualquer evento
50% dos espectadores não são daqui”. Para além dos espectáculos,
a programação cultural estende-se aos espaços de exposição cuja
programação tem sido pensada em conjunto pelos municípios de Aveiro,
Estarreja, Albergaria e, claro está, a cidade anfitriã de Ílhavo.
43
O CCI em números:
Duração da obra 3 anos
Valor do investimento 10 milhões de euros
Capacidade da Sala de Espectáculos 520 lugares
Área das salas de exposição 850 metros quadrados
Área da Praça exterior 7 mil metros quadrados
Altura do vão da pala exterior 20 metros
Benedita Feijó
designer gráficaO a’cores foi conhecer Benedita Feijó, uma bem sucedida designer gráfica cujo
trabalho já corre as páginas e os monitores do mundo. Benedita fala sempre no
plural, a verdade é que os seus grandes projectos são feitos a dois, juntamente
com Michael Andersen, seu sócio na Interactcreative.
Benedita estudou design gráfico numa das melhores escolas de Londres, a Saint
Martin’s, e depois de tentar o sucesso na capital inglesa, onde verificou ser uma
entre mil, decidiu voltar ao Porto, sua cidade natal. Depois de muita procura, o
merecido reconhecimento veio em 2006, quando foi a escolhida para desenvolver
uma campanha para a gigante Absolut. A partir daqui, gerou-se uma bola de neve
de sucessos e de muito trabalho, a provar que é possível marcar a diferença pela
criatividade e com uma estrutura pequena e independente.
Qual é a sua definição de design?
É difícil definir design.Para mim é criatividade, é ser inovador. Se alguém te faz
uma proposta não queres apresentar nada parecido com o que já tenha sido
feito. Para além de abranger muitos conceitos o design tem definitivamente de
ser novo, tem de criar novidade. Funcionando ou não, é preciso experimentar a
novidade, essa é a minha definição.
O design gráfico está na moda ou a sua expressão crescente é reflexo da evolução
natural das formas de comunicação?
Eu acho que é mais um processo de evolução do que propriamente de modas.
Na altura em que eu tirei o curso, a moda era ser arquitecto. A minha geração
do liceu é toda de arquitectos, mas na altura havia pouca oferta, apenas a
ESAD e as Belas Artes, mas era peciso ter média de 19 para entrar. Hoje com
o aparecimento de mais cursos e com o crescimento das empresas, o design
gráfico também foi evoluindo.
Se fosse tirar o curso agora teria ido para fora ou teria ficado em Portugal?
Agora é que eu ia para fora, não porque cá não haja oferta, mas pela facilidade
com que as coisas se fazem hoje em dia. Na minha altura não havia Erasmus,
sequer. Por isso, provavelmente, iria para fora, talvez não para fazer o curso
inteiro, mas pelo menos um ou dois anos.
Como descreve o seu trabalho?
Não consigo definir o meu trabalho, o que posso dizer é o que ouço falar e o
que leio sobre ele. Normalmente, a primeira coisa que surge é colorido, depois
energético, divertido e que convida à exploração.
Existe alguma meta pessoal que se imponha sempre em todos os trabalhos?
O que nós tentamos impôr-nos sempre, e foi por isso que criámos a empresa, é
fazer algo que tenha um estilo único, que as pessoas possam ver e identificar que
foi feito por nós. O nosso principal objectivo é sempre ser original, ser criativo e
apresentar, de uma forma ou de outra, uma novidade.entr
evis
ta
http://interactcreative.com/blog/news.html
http://interactcreative.com/
Sendo o teu sócio também um criativo, é fácil
conciliar as vossas ideias?
Sim, porque de uma forma muito natural
conseguimos definir tarefas. O Michael,
por exemplo, é muito mais organizado,
esquemático, enquanto o meu estilo é mais
experimental. O nosso trabalho completa-se
muito bem.
Quais são as suas grandes referências?
Como hoje em dia há tanta coisa, tantos livros,
tanta informação, não consigo dizer um nome,
um artista. Acho que somos influenciados por
tudo, as viagens que fazemos, os livros que
lemos, as revistas, a Internet…
Há algum site ou revista que funcine para vocês
como uma bíblia do design?
A Computer Arts e a Creative Review são, de
facto, Bíblias e é bom recebê-las todos os
meses para ver o que se passa no mundo.
Estas são as nossas revistas de eleição, depois
esporadicamente acabamos por comprar uma
ou outra, não para nos influenciar mas para
perceber se não estamos a fazer algo que já
tenha sido feito, para nós é mau abrir uma
revista e ver um trabalho parecido com o nosso.
Há alguma campanha que a tenha impressionado
pela positiva recentemente?
Uma que eu adorei foi a última da Coca-Cola
(“Coca-Cola Happiness Factory”), foi feita em
Nova Iorque. Alguém mete uma moeda numa
máquina de Coca-Cola e depois lá dentro
desenrola-se todo um mundo de fantasia. Está
muitíssimo bem feita, das últimas que vi foi a
que mais gostei.
Existe alguma marca em especial para a qual
gostasse muito de trabalhar?
Sem dúvida a Coca-Cola, porque é a marca
mais forte, a mais conhecida e também porque
permite uma enorme liberdade.
Depois das grandes campanhas que desenvolveu
para a Absolut e para a Compal, parece que
a Interactcreative tem uma tendência para o
mercado das bebidas…
É engraçado de facto, porque neste momento
estamos a desenvolver uma campanha para a
J&B e estamos também em vias de conseguir
outra campanha para uma grande marca
portuguesa de vinhos. Acho que este mercado,
juntamente com o dos automóveis, é dos que
mais investe em publicidade e ao mesmo
tempo, dos que dão mais liberdade.
Quais os pontos-chave da sua, ainda breve mas
bem sucedida, vida profissional?
Sem dúvida, o que nos fez dar o salto foi a
campanha da Absolut, porque até lá tínhamos
trabalhos mais pequenos. Eu trabalhava na Loja
de Serralves e assim que recebi a proposta da
Absolut, como havia tão pouco tempo para a
entregar, tive de me despedir e trabalhar só na
campanha.
A partir daí foi o efeito bola de neve. As portas
abriram-se e as pessoas começaram a acreditar
no nosso trabalho, principalmente em Portugal,
pois já tínhamos enviado portfolio para todo
o lado e ido a várias entrevistas de trabalho,
mas nada se concretizava. A partir daí, em
2006, demos o grande pontapé para as coisas
começarem a acontecer naturalmente.
Como imagina o seu trabalho no futuro?
Acho que vou continuar a trabalhar num
ambiente pequeno e criativo, sem muita gente.
A nossa ideia não será nunca fazer uma fábrica
de criatividade, porque acho que isso não
funciona.
Em que projectos está envolvida neste momento?
Estamos a trabalhar no referido projecto para a
J&B, que é um outdoor na cidade de Barcelona
e depois temos em andamento o projecto
para a marca portuguesa de vinhos que ainda
não podemos revelar, mas que será muito
interessante.
45
kids
pinta o cartaz CIN
mem
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Publicado por: CIN-COrPOraÇÃO INDUsTrIaL DO NOrTE, s.a.24000 exemplares . distribuição . gratuita www.cin.pt