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Desta rua retornamos até chegar à Igreja. Ao nos aproximarmos desta, o sino tocava anunciado a chegada da banda para o início da celebração. Neste percurso cantou-se: “Para ver, para ver, para ver a mãe de Deus. Nós viemos de tão longe para ver a mãe de Deus.” Ainda na Rua José Soares da Rocha fomos até a casa de José Faustino Adão, Rei que repassou a coroa neste ano (casa de Noêmia). Nesta casa se apanhou o mastro a ser erguido na frente da Igreja. Também se cantou sobre o que se tinha ido fazer ali, como na casa em que se apanhou a bandeira.

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Page 1: Desta rua retornamos até chegar à Igreja. Ao nos aproximarmos desta, o sino tocava anunciado a chegada da banda para o início da celebração. Neste percurso

Desta rua retornamos até chegar

à Igreja. Ao nos aproximarmos

desta, o sino tocava anunciado a

chegada da banda para o início da

celebração. Neste percurso

cantou-se: “Para ver, para ver,

para ver a mãe de Deus. Nós

viemos de tão longe para ver a

mãe de Deus.”

Ainda na Rua José Soares da

Rocha fomos até a casa de José

Faustino Adão, Rei que repassou a

coroa neste ano (casa de Noêmia).

Nesta casa se apanhou o mastro a

ser erguido na frente da Igreja.

Também se cantou sobre o que se

tinha ido fazer ali, como na casa

em que se apanhou a bandeira.

Page 2: Desta rua retornamos até chegar à Igreja. Ao nos aproximarmos desta, o sino tocava anunciado a chegada da banda para o início da celebração. Neste percurso

Ao iniciar a celebração (não era missa porque não tinha a

presença de um padre), uma moça saldou os presentes e

explicou a festividade do dia para a Igreja:

“Nossa Senhora do Rosário, mãe dos excluídos”.

O grupo de Congado quando entrou na Igreja cantou: “Senhora

do Rosário, essa casa cheia”, no mesmo ritmo de “Senhora do

Rosário, essa festa é sua”. Antes, porém da entrada do grupo

na Igreja o mastro foi colocado no fundo deste espaço para que

lá permanecesse até o fim da celebração, momento em que

ocorreu seu levantamento.

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O grupo de Congado, como na missa

do último ano, ganhou a nave da

Igreja de forma que, através dos

batuques dos tambores e das

cantorias entoadas por eles, a Igreja

fosse realmente transformada em

seu espaço. A maioria das pessoas

presentes na Igreja acompanhava o

grupo nas cantorias.

A intenção da celebração colocada

pela comentarista no altar pedia

pelas pessoas já falecidas, em modo

especial pelos “irmãos do Congado

já falecidos”. Nomes como o da irmã

e o sobrinho recém falecidos de

Dona Maria José foram aí citados.

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Na hora das preces um fato interessante. A celebração parecia atender às

determinações dos folhetos da Igreja para cada dia do ano (leitura e

evangelho escolhidos e dizeres das preces). A leitura e o evangelho não

possuíam nenhuma coerência com a festividade celebrada, estes momentos

soaram mesmo como frios, por tratar de assuntos que em nada remetiam ao

evento festivo. As preces, porém, não simplesmente possuíam “coerência”

com o momento; embora parecesse que sem planejamento específico para o

evento, estas faziam referência à expansão do cristianismo pelo mundo.

Numa mistura entre linguagem poética

e de texto informativo, de maneira

bem pouco comum nas missas que já

presenciei, as preces utilizavam-se de

metáforas e dados estatísticos para

descrever e fazer constatações de

como o cristianismo avança ao longo

da história pelo planeta.

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A primeira fala iniciou dizendo que quando no Brasil o sol se

põe ele nasce na Austrália. A partir daí se apresentou

alguns dados que revelam a situação dos cristãos na

Oceania e pediu-se que rezássemos por estes povos. Em

seguida, falou-se do continente asiático; disseram qualquer

coisa sobre o sol e pediu-se que rezássemos de modo

especial pelos asiáticos em função deste continente abrigar

a maior parcela da população mundial e em detrimento a

menor percentagem de cristãos no mundo em relação aos

números absolutos da população. Pediu-se também que

rezássemos pelo continente africano, ainda pouco cristão.

Ao falar da Europa solicitaram que recordássemos com

gratidão daqueles que trouxeram para nós a palavra de

Cristo, “aqueles que nos evangelizaram”. Falaram ainda

sobre a América, onde o cristianismo é bastante difundido.

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Durante a celebração João “deixou” o grupo de congado para tocar

na banda da Igreja, embora durante este momento não tenha

havido nenhuma manifestação dos congadeiros.

Ao final da celebração foi anunciado que ocorreria uma

homenagem especial para D’Lourdes, Rainha que recebeu a coroa

em 2006, em função de uma doença vencida por ela

recentemente. Na homenagem estiveram presentes netos da

Rainha que entraram na Igreja levando flores.