desmascarando o dogma da trindade a luz da biblia

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DESMASCARANDO O DOGMA DA TRINDADE A LUZ DA BIBLIA A mais predominante de muitas falsas doutrinas referentes à unidade de Deus é o trinitarianismo. Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo paganismo e manteve seu lugar na teologia através do governo totalitário dos imperadores romanos e da Igreja Católica Romana. Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs. Juntamente com falsas doutrinas como imortalidade da alma, batismo infantil, aspersão, eles também reteram o falso ensino da trindade. A reforma foi boa até o ponto em que mais uma vez chamou a atenção do homem para a Palavra de Deus, e na restauração de doutrinas Bíblicas rejeitadas ao seu próprio lugar na igreja. A reforma, contudo, não foi longe o bastante. Muitos erros da Igreja Romana foram retidos. Outra

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A mais predominante de muitas falsas doutrinas referentes à unidade de Deus é o trinitarianismo. Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo paganismo e manteve seu lugar na teologia através do governo totalitário dos imperadores romanos e da Igreja Católica Romana. Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs.

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Page 1: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

DESMASCARANDO O DOGMA DA

TRINDADE A LUZ DA BIBLIA

A mais predominante de muitas falsas doutrinas

referentes à unidade de Deus é o trinitarianismo.

Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo

paganismo e manteve seu lugar na teologia através

do governo totalitário dos imperadores romanos e da

Igreja Católica Romana. Os reformadores

Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram

consigo algumas doutrinas pagãs. Juntamente com

falsas doutrinas como imortalidade da alma, batismo

infantil, aspersão, eles também reteram o falso

ensino da trindade. A reforma foi boa até o ponto em

que mais uma vez chamou a atenção do homem para

a Palavra de Deus, e na restauração de doutrinas

Bíblicas rejeitadas ao seu próprio lugar na igreja. A

reforma, contudo, não foi longe o bastante.

Muitos erros da Igreja Romana foram retidos. Outra

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reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de

todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras

doutrinas da Bíblia.

I- DEFINIÇÃO DE TRINDADE

Trindade é a crença na existência de um Ser divino

que subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito. O

dicionário Webster define a palavra:“A união de três

pessoas ou hipóstases (o Pai, o Filho, e o Espírito

Santo) numa Divindade, de modo que todos os três

são um Deus, com relação à substância, mas três

pessoas ou hipóstases com relação à

individualidade‟‟. (Webster‟s Collegiate Dictionary, (F)

5ª edição). Trinitarianos não crêem que as três

pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são

três Deuses. Eles crêem em três pessoas que

constituem um Deus.

II- TRÊS PROPOSTAS ENVOLVIDAS

Existem três propostas primárias envolvidas na

doutrina da Trindade.

Estes três pontos são:

(1) A unidade composta de Deus.

(2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito.

(3) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito.

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O fracasso na prova de qualquer uma destas três

propostas, resultará no colapso desta teoria.

Para refutar a trindade, entretanto, necessita-se

estabelecer apenas um dos seguintes três fatos:

(1) A unidade simples de D-us.

(2) Jesus não é D-us.

(3) O Espírito não é uma pessoa.

1- A Unidade Composta de Deus:

Os trinitarianos afirmam acreditar na unidade de

Deus. Caso eles não afirmassem acreditar que Deus é

único, sua doutrina seria revelada como não

passando de politeísmo.

Os trinitarianos, entretanto, não crêem na unidade de

Deus como ensinada na Bíblia. Eles rejeitam a

verdade bíblica de que existe apenas uma pessoa que

é Deus. Negam a simples unidade de Deus, insistindo

que a unidade de Deus é composta. Advogam que

existe uma única substância, uma inteligência e um

propósito na Divindade mas que três pessoas

eternamente co-existem daquela essência única e

exercitam aquela única inteligência e único propósito.

Dizem eles que a unidade de Deus refere-se à sua

substância, essência ou ser.

2- A Divindade do Pai, do Filho e do Espírito:

Page 4: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

O segundo ponto que os trinitarianos buscam

estabelecer é que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o

Espírito é Deus. Tentam mostrar que cada um é

mencionado como sendo Deus e que cada um possui

atributos e obras de Divindade.

Também afirmam que os três são iguais em todas as

formas, a única diferença é que eles são distinguidos

por certas propriedades individuais, a saber, o Filho é

gerado pelo Pai, e o Espírito procede do Pai e do

Filho.

3- A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito:

Como o terceiro ponto, os trinitarianos procuram

provar que o Pai é uma pessoa, que o Filho é uma

pessoa, e que o Espírito também o é. Cada um tem

uma personalidade distinta dos outros dois.

Entretanto, cada pessoa é admitida como possuindo

toda a essência divina e todos os divinos atributos.

Cada pessoa da trindade é admitida como

completamente Deus dentro de Si mesma. As três

pessoas juntas, compartilham em comum a essência

única, todos os atributos, uma substância, uma

inteligência e um propósito.

III- ORIGEM HISTÓRICA DESSA DOUTRINA

1- Não mencionada na Bíblia

Page 5: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

O trinitarianismo não é uma doutrina Bíblica. Esta

teoria não é mencionada tampouco ensinada na

Bíblia. As palavras “trindade” e “triúno” jamais foram

usadas pelos escritores da Palavra de Deus. A

doutrina da trindade era desconhecida pelos

Israelitas do Velho Testamento e pelos Cristãos do

Novo Testamento. Esta teoria não foi formulada até

muitos anos após a morte do último apóstolo. Não há

autoridade bíblica para a trindade; o que ocorre é

que os Teólogos lêem nas entrelinhas das Escrituras

na busca pela trindade, torcendo os textos

Escriturísticos tentando o apoio à sua teoria, mas

ainda a verdade de que a doutrina da trindade não é

ensinada pela Bíblia, permanece. Graham Greene,

um Inglês convertido ao Catolicismo, escreveu um

artigo para a revista “Life” em apoio ao dogma na

Igreja Católica concernente à ascensão de Maria aos

céus. Neste artigo, ele admitiu não haver autoridade

bíblica para a trindade:

Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma

doutrina deve ser sustentada dogmaticamente que

não esteja explicitamente exposta na Escritura

(ignorando que é somente pela autoridade da Igreja

que reconhecemos certos Evangelhos e não outros

como verdadeiros). Mas as Igrejas Protestantes, elas

mesmas, aceitam tais dogmas como a trindade, para

a qual, não há uma precisa autorização nos

Evangelhos.” (Graham Greene “The Catholic Church‟s

Page 6: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

New Dogma: The Assumption of Mary,” Life,

30/10/50, pg.51)

A doutrina da trindade além de não ser bíblica é

também anti- bíblica. Não somente é verdade que a

Bíblia não apóia tal teoria como também o ensino da

palavra de Deus é diretamente oposto à ela. A Bíblia

claramente afirma a verdade da não-composta

unidade de Deus, que é o Pai. Ela afirma que Jesus é

o Filho de Deus, não o próprio Deus; também nos

revela que o Espírito é o poder impessoal de Deus.

2- Origem pagã

A doutrina da trindade é de origem pagã. A trindade,

assim como a falsa doutrina da imortalidade da alma,

se insinuou para dentro da teologia da Igreja

gradativamente durante os primeiros séculos da era

da Igreja. Pagãos que aparentemente não estavam,

completamente convertidos tornaram-se membros da

Igreja visível. Como esses homens assumiram

lugares de liderança como professores e teólogos, a

teologia da Igreja gradualmente paganizou-se. Os

ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e

ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da

filosofia pagã.

Tríades de divindades prevaleciam na mitologia pagã.

Embora muitos deuses fossem adorados em nações

politeístas, geralmente havia três divindades que

eram consideradas mais importantes. O hinduísmo

Page 7: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

cria em uma essência Brâhmane expressa em três

personalidades: Brahma, o Criador; Vishnu, o

preservador, e Shiva, o destruidor. O Zoroastrismo

Persa cria em Ahura Mazda, a divindade boa, Angra

Manya, a divindade má, que eram expressões de

Mitra, a primeira grande causa. Confúcio, segundo é

relatado, escreveu: “Tao (Deus) é por natureza

único; o primeiro gerou o segundo; ambos em

conjunto deram origem ao terceiro; estes três,

criaram todas as coisas.”

Osíris, Ísis e Neftís parecem haver formado uma

tríade de divindades no Egito. Na Babilônia, havia Ea,

o deus dos resíduos aquosos, Enlil, o senhor das

tempestades, e Anu, o senhor dos céus. Na Grécia,

as três divindades entre as muitas sobre o Monte

Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade de

divindades que os romanos adoravam sobre o monte

do Capitólio era constituída de Júpiter, Juno e

Minerva. As divindades mais importantes dos

Germanos eram Odin, Tró e Freyr. Platão personificou

três eternos princípios: Bondade, Intelecto e a Alma

de tudo. A filosofia pagã de Platão que permeava o

pensamento grego e romano, foi o fator principal que

possibilitou a entrada de tais falsas doutrinas como a

imortalidade da alma e a trindade na religião Cristã.

Embora a trindade do paganismo e a trindade do

pseudo-cristianismo não eram idênticos em todos os

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precisos detalhes de definição, está aparente que

uma originou-se da outra.

3- Primeiro uso da palavra

O primeiro uso da palavra “trindade” em sua forma

grega „trias‟ foi de autoria de Teófilo, que tornou-se

bispo de Antioquia da Síria, no oitavo ano do reinado

de Marco Aurélio (168 a.C.). Ele usou a palavra no

segundo dos três livros que escreveu endereçados ao

seu amigo Autólico. Comentando o quarto dia da

criação no Gênesis, ele escreveu: ”Da mesma

maneira também os três dias que foram antes dos

luminares, são tipos da trindade, de Deus, de sua

palavra, e Sua sabedoria.” (Teófilo, “Para Autólico”,

The Ante-Nicene Fathers)

Tertuliano (160-220 a.D.) foi o primeiro à usar a

palavra latina “trinitas”. Educado em Roma e

presbítero em Cártago, Tertuliano lançou as bases da

Teologia Latina, a qual mais tarde foi apoiada por

Cipriano e Agostinho. Embora tenha denunciado

Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou sua

teologia nos termos da filosofia de Platão. Ele estava

entre os primeiros à ensinar a imortalidade da alma e

a tortura eterna dos ímpios. A trindade e a

imortalidade da alma foram desenvolvidas e

formuladas dentro de um sistema de teologia por

Agostinho.

Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia

básica da Igreja Católica Romana. Tertuliano

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menciona a trindade em seu livro escrito contra

Praxeas que apoiava a teoria monarquiana. Ele

escreveu: “O mistério da dispensação ainda está

guardada, que distribui a Unidade numa trindade,

colocando em sua ordem as Três Pessoas - o Pai, o

Filho e o Espírito Santo.” (Tertuliano. “Contra

Praxeas,” - The Anti-Nicene Fathers)

IV- CONTROVÉRSIA ÀRIO-ATANASIANA

Atenção específica foi centralizada sobre a doutrina

da trindade no início do quarto século como resultado

de uma controvérsia entre dois líderes da Igreja em

Alexandria, Ario (256-336) e Atanásio (293-373).

Ario mantinha que Jesus, embora grande, era em

algumas formas inferior à Deus. Atanásio, pelo

contrário, afirmava que Cristo era igual à Deus em

todos os modos.

Em 318 a.D., a controvérsia veio a tona. Ario afirmou

que se Jesus era realmente Filho de Deus, então

deveria ter havido um tempo em que havia um Pai,

mas nenhum Filho. O Pai, portanto, era maior do que

o Filho. Num Concílio da Igreja local celebrado em

321 a.D., Ario e seus colaboradores foram

excomungados da Igreja por causa de sua opinião.

Ario, entretanto, tinha muitos amigos e seguidores

em todas as Igrejas da Cristandade. A falsa teoria da

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trindade não alcançou rapidamente uma posição

dominante na Igreja. Pelo mesmo tempo em que a

controvérsia entre Ario e Atanásio estava assolando

as Igrejas, o imperador Constantino tornara-se o

maior partidário do Cristianismo.

O imperador considerava a Igreja como uma grande

força unificadora e estava ansioso para que o

Cristianismo se tornasse a religião universal do

Império Romano. Ele queria evitar todas as lutas

internas da Igreja, arrazoando que deveria haver

uma Igreja unida a fim de existir um império

unificado.

Buscando restaurar a unidade às Igrejas, Constantino

convocou uma reunião de um Concílio geral da Igreja

à ser celebrado na cidade de Nicéia, em 325 a.D.

Bispos e o clero de todas as Igrejas foram convidados

para assistirem ao Concílio com todas as despesas

pagas pelo imperador. O Concílio de Nicéia,

entretanto, foi um Concílio de Igrejas na seção

oriental do império. Enquanto é dito que

compareceram ao Concílio 318 bispos além de oficiais

eclesiásticos menores, não haviam sequer dez bispos

do oeste presentes ao Concílio. O Concílio não era

verdadeiramente representativo da Igreja inteira.

Eusébio, conhecido como o Pai da história da Igreja,

no início do Concílio ofereceu um credo de acordo que

usava a linguagem da Escritura em vez dos termos

filosóficos usados por Atanásio. Os seguidores de

Atanásio perceberam que um voto para Eusébio era

realmente um voto para Ario, porque a Bíblia não

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confirma nada à respeito da doutrina da trindade. O

compromisso de Eusébio, entretanto, foi rejeitado. O

imperador Constantino, embora ignorante com

relação aos fatos teológicos que estavam então em

discussão, mas ansioso por alcançar unidade, apoiou

Atanásio. A maioria dos bispos presentes assinaram

então finalmente o credo formulado pelo grupo

Atanasiano. Aqueles que não assinaram, incluindo

Ario, Eusébio de Nicomédia e Teognis de Nicéia,

foram banidos e seus livros queimados publicamente.

Isto, entretanto, não foi o fim. O debate prosseguiu

por quarenta e seis anos. Ario e seus colaboradores

foram chamados de volta do exílio dentro de três a

cinco anos após o Concílio de Nicéia. Atanásio foi

deposto por um grande Concílio em Tiro em 335

a.D., sendo deportado para Gaul. Ario morreu em

336. Durante os anos que se sucederam, os

seguidores de Ario e Atanásio alternadamente foram

banidos e chamados de volta, já que vários

imperadores que governavam o império favoreciam

ou uma ou outra teoria. O trinitarianismo não tornou-

se a dominante e “ortodoxa” doutrina da cristandade

até que Teodósio tornou-se imperador (379).

Teodósio foi o imperador que fez do cristianismo a

religião estatal. A união da Igreja e estado

pavimentaram o caminho para a ascenção da Igreja

Católica Romana.

Teodósio convocou um Concílio em Constantinopla,

que se reuniu em 381 a.D. Foi assistido por cerca de

cento e cinquenta bispos do oriente. No credo

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adotado, o trinitarianismo foi feito doutrina oficial da

Igreja nas fronteiras do império. Todos os que

discordaram foram expulsos de seus púlpitos e

excomungados de suas Igrejas. Era o regime

totalitário dos imperadores romanos e mais tarde da

Igreja Católica Romana que possibilitaram a doutrina

da trindade manter seu lugar numa teologia

pervertida.

Crentes fiéis, mesmo fora da Igreja Católica Romana,

continuaram a crer no ensino bíblico concernente a

simples unidade de Deus. A região norte da Europa,

convertida pelo grande missionário Ulfilas (Morreu em

381), abraçou a doutrina do Cristianismo Ariano que

ensinava. Isto foi muitos séculos antes dos

Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Vândalos,

Lombardos, e outros povos do norte Europeu terem

finalmente se entragado à crença na Trindade,

tornando-se eventualmente parte da Igreja Católica

Romana. A história da Igreja e a história da doutrina

revelam muitos crentes fiéis através de todos os

vinte séculos da era Cristã que tem repudiado a

teoria da trindade e insistido no ensino bíblico

concernente à unidade de Deus.

V- TRINITARIANISMO NOS CREDOS

Durante os anos seguintes à morte dos apóstolos,

muitas pessoas diziam ser cristãs mas não aceitavam

os ensinos apostólicos. A fim de se determinar os

verdadeiros crentes, cada Igreja local, listava certas

doutrinas que os conversos cristãos deveriam crer.

Page 13: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Estas listas de doutrinas e confissões de fé foram

chamados de “credos” de „credo‟ (Eu creio). Haviam

tantos credos, quanto haviam Igrejas, muito

possivelmente. O credo dos Apóstolos (Didakê),

escrito muitos anos após a morte dos apóstolos e

assim chamado pois pretendia incorporar os

ensinamentos apostólicos, foi formulado de vários

credos de várias Igrejas locais. Foi escrito para que

todas as Igrejas locais pudessem ter uma confissão

de fé comum.

O credo dos apóstolos (gr. Didakê” - ensino) não

inclui a doutrina da trindade. Embora sejam

mencionados sentenças referentes à Deus, Jesus, e o

poder de Deus, o Espírito, a doutrina da trindade não

é nem mencionada e tão pouco ensinada.

1- O Credo de Nicéia

Este é o primeiro Concílio à ensinar a trindade. O

credo de Nicéia foi originalmente formulado pelo

Concílio de Nicéia em 325 a.D. como segue:

”Acreditamos em Deus, o Pai, do-Poderoso, Criador

de todas as coisas, visíveis e invisíveis, e no Senhor

Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigênito do Pai, o

único, isto é, da essência do Pai, Deus de Deus, Luz

da Luz, Deus perfeito do Deus perfeito, gerado, não

criado, sendo de uma substância com o Pai; por meio

do qual, todas as coisas foram feitas, tanto na Terra

como no céu; que por nós homens, e por nossa

salvação, desceu e se fez carne, e foi feito homem;

Page 14: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Ele padeceu, e no terceiro dia, levantou-se

novamente, e ascendeu aos céus, de onde há de vir à

julgar os vivos e os mortos; e no Espírito Santo. Mas

aqueles que dizem:”Houve um tempo em que Ele não

era”, e “Ele não era até que foi gerado” e, “Ele foi

feito do nada”, ou “Ele é de outra substância” ou

“essência”, ou “O Filho de Deus é criado”, ou

“mutável” ou “alterável” - estes são condenados pela

santa Igreja Católica Apostólica.” (Hodge, A.A.Op cit.,

pp. 115-116)

2 - O Credo Niceno-constantinopolitano

O credo de Nicéia como foi formulado originalmente

não é o credo que por esse nome é repetido nas

Igrejas hoje. O credo orignal foi emendado no

Concílio de Constantinopla, 381 a.D., e no Concílio de

Toledo, Espanha, 589 a.D. O anátema do credo

original foi omitido e a porção referente ao Espírito

Santo foi aumentada. A Igreja Grega rejeitou este

credo porque o mesmo ensinava que o Espírito

procedia tanto do Pai como do Filho. A presente

forma do Credo Niceno é a seguinte:

”Creio em Deus, o Pai, Todo-Poderoso, criador do céu

e da terra, e de todas as coisas, visíveis e invisíveis;

e num Senhor, Jesus Cristo, o filho unigênito de

Deus, gerado de Seu Pai antes de todos os mundos;

Deus de Deus, luz da luz, Deus perfeito de Deus,

gerado mas não criado, sendo de uma única essência

com o Pai, por intermédio de quem todas as coisas

Page 15: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

foram feitas; que por nós homens e por nossa

salvação desceu dos céus, e fez-se carne pelo Espírito

Santo, da Virgem Maria, e foi feito homem; foi

crucificado também por nós, sob Pôncio Pilatos;

padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia, levantou-

se novamente de acordo com as Escrituras; e

ascendeu aos céus, e está assentado à direita de

Deus Pai. E virá novamente em glória para julgar aos

vivos e aos mortos; cujo reino não terá fim. E creio

no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, que

procede do Pai e do Filho, o qual juntamente com o

Pai e o Filho é louvado e glorificado, que falou pelos

profetas. E creio na Igreja Católica e Apostólica,

reconheço um batismo para remissão dos pecados; e

aguardo a ressurreição dos mortos, e a vida do

mundo por vir.”

3 - O Credo Atanasiano

Este credo, que é considerado pelos trinitarianos

como sendo a mais profunda exposição daquela

doutrina que existe atualmente, é assim denominado

em honra de Atanásio. Entretanto, Atanásio não

escreveu este credo, pois foi escrito muitos séculos

após sua morte. Primeiramente, este credo apareceu

em Gaul, na escola de Agostinho por volta do sexto

ou sétimo século. Enquanto lendo este credo, note as

contradições berrantes que o mesmo contém:

"1. Quem quer que seja salvo, antes de toda as

Page 16: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

coisas é necessário que retenha a fé católica.

2. A qual, a menos que seja mantida íntegra e

imaculada por todos, será a razão sem dúvida

alguma, pela qual estará perdido para todo o sempre.

3. Mas, esta é a fé católica: Que adoremos um Deus

em trindade, e trindade em unidade.

4. Nem confundindo as Pessoas, nem dividindo as

substâncias.

5. Pois, há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra

do Espírito Santo.

6. Mas, a divindade do Pai, e do Filho e do Espírito

Santo é uma só: a glória igual, a majestade co-

eterna.

7. Tal como o Pai é, também são o Filho e o Espírito

Santo.

8. O Pai não foi criado, tão pouco o Filho e o Espírito

Santo.

9. O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o

Espírito Santo é imensurável, como o Filho e o

Espírito Santo.

10. O Pai é eterno, assim como o Filho e o Espírito

Santo.

11. E, entretanto não existem três eternos, mas um

eterno.

12. E também não existem três que não foram

criados, nem três imensuráveis, mas um que não foi

criado e um imensurável.

13. Assim, da mesma forma, o Pai é Todo-Poderoso,

o Filho é Todo-Poderoso, e o Espírito Santo Todo-

Poderoso.

Page 17: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

14. E entretanto, não existem três Todo-Poderosos,

mas um Todo-Poderoso.

15. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito

Santo é Deus.

16. Entretanto não existem três deuses, mas um

Deus.

17. Assim, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o

Espírito Santo é Senhor.

18. E ainda assim não existem três Senhores, mas

um Senhor.

19. Pois assim como somos compelidos pela verdade

cristã reconhecer todas as Pessoas por Si como sendo

Senhor e Deus.

20. Também somos proibidos pela religião católica de

dizer que há três deuses ou três Senhores.

21. O Pai não foi originado de nada, nem criado, nem

gerado.

22. O Filho é do Pai apenas não feito, não criado

mas, gerado.

23. O Espírito Santo é do Pai e do Filho, não feito,

não criado, nem gerado mas, procedente.

24. Portanto, há um Pai, não três Pais, um Filho, não

três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos

Santos.

25. E nesta trindade, nenhum é antes ou depois de

outro, nenhum é maior ou menor do que o outro.

26. Mas, todas as três Pessoas são co-eternas, juntas

e co-iguais.

27. De modo que em todas as coisas, como dissemos

antes, a Unidade na Trindade, e a Trindade na

Page 18: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Unidade deve ser adorada.

28. Aquele que portanto será salvo, deve refletir

sobre a Trindade.

29. Além disso, é necessário para a salvação eterna,

que creiamos também de maneira correta na

encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

30. Então a fé correta é, que creiamos e confessamos

que Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, é

Deus e homem.

31. Deus da essência do Pai, gerado antes dos

mundos; e Homem, segundo a essência de Sua mãe,

nascido no mundo.

32. Deus perfeito; Homem perfeito, de alma racional

e carne humana subsistente.

33. Igual ao Pai, no tocante à Sua natureza Divina,

inferior ao Pai no tocante à Sua natureza humana.

34. E embora Ele seja Deus e Homem, ainda assim

não é dois, mas um Cristo.

35. Um, não pela conversão da Divindade em carne,

mas pela ascensão da Humanidade para Deus (para o

interior).

36. Um, todos juntos não pela confusão da essência,

mas pela unidade pessoal.

37. Pois assim como a alma racional e a carne

racional é um homem, também Deus e Homem é um

Cristo.

38. Que padeceu pela nossa salvação, desceu ao

Hades, levantou-se dos mortos ao terceiro dia.

39. Ascendeu aos céus; está assentado à mão direita

de Deus, o Pai Todo-Poderoso.

Page 19: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

40. Donde há de vir à julgar os vivos e os mortos.

41. Em cuja vinda, todos os homens devem levantar-

se novamente com seus corpos.

42. E darão contas por suas próprias obras.

43. E aqueles que tiverem praticado o bem entrarão

na vida eterna, mas, os que houverem operado o

mal, para o fogo eterno.

44. Esta é a fé católica, a qual caso um homem não

creia verdadeiramente e firmemente, não pode ser

salvo.(Curtis,W.A.”A History of Creeds and

Confessions of Faith”; Schaff, Philip. “Creeds of

Christendom.”)

VI- ARGUMENTOS TRINITARIANOS

CONSIDERADOS

Chega à ser quase patético considerar os argumentos

debilitados que lançam mão os trinitarianos para

defender sua teoria. Eles admitem que a doutrina não

está firmada na Bíblia, entretanto, se agarram à toda

pequena frase nas Escrituras que possa ser usada de

alguma forma para apoiar sua falsa doutrina.

I - UM TEXTO ESPÚRIO

O único verso nos escritos da Brit Chadasha que

aparenta ensinar a trindade é I João 5:7, ” Porque

três são os que testificam no céu: o Pai, a palavra e o

Page 20: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Espírito Santo; e estes três são um.” Geralmente é

aceito entre os eruditos que este verso é espúrio, não

sendo parte genuína da Bíblia, portanto, sem

autoridade. Sendo pois este verso forjado, já que não

consta nos melhores manuscritos, presume-se que o

mesmo foi inserido por algum escriba trinitariano

durante a Idade Média. Hoje em dia, trinitarianos

honestos não usam este verso no ensino de sua

doutrina.Quase todas as versões e traduções

modernas corretamente omitem as palavras deste

verso. (Obs.”O Novo Testamento Grego Analítico”-

Barbara & Timothy Friberg, baseado nos antigos

códices da Sociedade Bíblica Americana, também

omite o verso 7, exposto acima,de I João 5.)

II - OCORRÊNCIA DE TRÊS PALAVRAS

JUNTAS

Um dos principais argumentos usados pelos

trinitarianos é o fato de que Deus, Jesus e o Espírito

Santo são mencionados juntos em alguns versos.

Dizem eles que isso prova a trindade. Isto não é

verdade. O fato de que três palavras ocorrem na

mesma sentença não é indicação em si mesmo que

os fatores ou pessoas mencionadas são iguais ou até

necessariamente relacionadas. Eis alguns versos

usados por eles:

Mateus 3:16,17 - Batismo de Jesus

Page 21: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

João 14:16 - A promessa do Consolador

Mateus 28:19 - A Grande Comissão

2 Coríntios 13:13 - Benção

1 Pedro 1:2O - Os Eleitos

1. Mateus 3:16,17

Este texto descreve eventos ligados ao batismo de

Jesus. Após Jesus ter sido imergido no Rio Jordão,

Deus enviou Seu poder, o Espírito, a Jesus e declarou

que Ele era Seu Filho. Incluídos neste incidente

estão Jesus, Deus e o Espírito de Deus. Isto,

entretanto, não prova nem indica a trindade. O

Espírito, que é o poder de Deus, desceu como pomba

sobre Jesus batizado. Nada há em absoluto neste

incidente que mostre que o Espírito é uma pessoa.

Nada há aqui que sequer insinue a idéia de que

Jesus, Deus e o Espírito são co-iguais e co-eternos. A

subordinação do Filho a Seu Pai, além disso, é

revelada pelo fato de que o Pai enviou o Espírito

enquanto o Filho era quem o recebia. O Pai nos céus

era quem falava. O Filho, saído da água, era quem o

Pai reconhecera como Filho.

2. João 14:16

Jesus prometeu Seus discípulos que após Ele haver

ascendido aos céus, Ele receberia o Consolador de

Page 22: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Seu Pai, e então, envia-lo-ia para eles. O Pai deu Seu

poder à Jesus, por

Sua vez, Cristo deu Seu poder à Seus discípulos. Esta

promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes (Atos

2:33).Deus, Jesus e o Espírito são mencionados

juntos aqui. Este fato, entretanto, não prova, nem

insinua a trindade. Deus, Jesus, e o amor de Deus

são mencionados juntos em diversos versos. Os

mesmos argumentos usados pelos trinitarianos

personificaria também o amor de Deus e o

transformaria numa pessoa da Divindade. O mesmo

se aplicaria à sabedoria de Deus e outros atributos.

Os argumentos trinitarianos resultariam em tantas

pessoas da Divindade quantos atributos houvessem

na natureza Divina: isto é absurdo... O fato de que

uma das habilidades ou atributos de Deus é usada

em conexão com Deus e Seu Filho não é indicação de

que uma trindade de pessoas é por este meio

ensinada. O Pai somente é Deus. Jesus é o Filho de

Deus, o Espírito Santo é o poder impessoal de Deus.

3. Mateus 28:19 –

Neste texto a palavra “nome” no original está no

singular; esta palavra não refere-se a um nome

pessoal: designa simplesmente autoridade. “O Pai”

não é o nome pessoal de Deus, é um título, pois Seu

nome pessoal é YHVH, de pronúncia desconhecida,

razão porque usamos "Adonai". “O Filho” não é o

nome pessoal de nosso Salvador, é também um

Page 23: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

título, pois Seu nome pessoal é Yeshua (Jesus). O

Espírito é o poder de Deus, não é uma pessoa,

portanto, não tem um nome pessoal.

Observação:

Note o seguinte:

O Pai - Nome pessoal: YHVH

O Filho - Nome pessoal: YESHUA (JESUS)

O Espírito - Ruach HaKodesh - Nome:

- Por ser impessoal, o Espírito (poder de Deus) não

tem nome próprio, pois quem jamais encontrou

referência na Escritura sobre o nome do Espírito ?

- Pode ser dito que as palavras a versão inglesa “Holy

Ghost” e Holy Spirit” (Espírito Santo) tem o mesmo

significado. Ambas as palavras “ghost” e “spirit” são

traduzidas do vocábulo grego “pneuma”, que significa

“poder”. Os tradutores não podem ter razão válida

para usarem a palavra “ghost” em vez de “spirit”.

Este texto (Mateus 28:19), registrando a Grande

comissão evangelística de Cristo, autorizou os

discípulos à irem à todo mundo e pregar o Evangelho.

É similar a Marcos 16:15,16. No verso anterior a este

texto, lemos; ”E chegando-se Jesus, falou-lhes

dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra.”

Page 24: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

(Mt.28:18). A palavra “poder” (Grego: exousia) aqui

significa „autoridade‟. Após ter recebido autoridade

divina de Deus, Jesus autorizou Seus discípulos para

irem e ensinarem todas as nações. Assim, quando os

discípulos foram, ensinaram e batizaram, e eles

assim o fizeram através da autoridade de que

estavam investidos pelo Pai, que tinha dado toda

autoridade para Seu Filho. Desta maneira, assim eles

fizeram isso no “nome” ou autoridade recebida do

Pai.

Os discípulos foram por todas as partes pregando e

ensinando porque Jesus assim os tinha autorizado e

instruído, para que assim agissem. Desta maneira,

eles trabalharam no “nome” ou autoridade do Filho. O

poder de Deus, o Espírito, foi concedido aos

discípulos para que se operasse neles mudança de

caráter e para que fosse possível a operação de

milagres. Através dessas obras miraculosas do

Espírito, Cristo estava “cooperando com eles (...) e

confirmando a palavra com os sinais que se

seguiram”. (Marcos 16:20). O poder de Deus

confirmou Sua mensagem através de milagres,

revelando também que eles eram representantes de

Deus e Jesus; assim os discípulos foram, ensinaram e

batizaram “em nome de” ou com uma autoridade

confirmada pela operação do poder de Deus, o

Espírito Santo.

A autoridade recebida de Jesus e do Pai e revelada

através do poder do Espírito foi uma autoridade

divina, portanto, a palavra “nome” ou “autoridade” é

Page 25: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

singular. Nada há neste verso que ensine a trindade,

como também nada que indique que o Espírito é uma

pessoa ou que as três formam uma unidade

composta de uma só substância e essência.

4. II Coríntios 13:13

Esta é outra escritura na qual o Pai, Jesus, e o

Espírito Santo são mencionados juntamente. Os

trinitarianos afirmam que o Pai é sempre o primeiro,

o Filho sempre o segundo, e o Espírito sempre o

terceiro. Os apóstolos, entretanto, parecem jamais

ter ouvido sobre a regra trinitária. Em muitos versos,

o assunto da discussão exige que Jesus seja

mencionado no texto antes de Deus. Na maioria dos

textos do Novo Testamento onde Jesus e o Pai são

mencionados juntos, o Espírito não é mencionado de

forma alguma. É interessante notar que neste verso

Jesus é mencionado primeiro, Deus é mencionado

em segundo, e o Espírito em último. Neste verso,

Jesus e Deus são representados como pessoas. O

Espírito é revelado como o poder de Deus. Paulo não

ensinou a trindade nesta bela bênção. Ele orou para

que a graça divina, amor e comunhão estivessem

com os Coríntios. Ele desejava que estes

experimentassem os benefícios da graça de Cristo.

Ele também desejava que os crentes de Corinto

entrassem nas bençãos resultantes do amor de Deus,

assim como, desfrutar da comunhão espiritual com

Deus, Seu Filho, e irmãos que é feita possível

através da operação do poder de Deus, o Espírito

Page 26: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Santo.

IMPORTANTE: Note que Paulo mencionou a

comunhão do Espírito Santo, não a comunhão com o

Espírito Santo. Os crentes tem comunhão com o Pai e

com Seu Filho Jesus Cristo (ver I João 1:3-7) porque

o Pai e o Filho são pessoas, ao passo que os crentes

não podem ter comunhão com o Espírito, pois este

não é uma pessoa. Na verdade, os Cristãos

experimentam comunhão do Espírito, mas não com o

Espírito.

Portanto, notamos que esta benção de Paulo na

realidade não

ensina de modo algum a falsa doutrina da trindade.

O fato de que Pedro, Tiago e João são mencionados

juntos repetitivamente na Bíblia não indica que eles

formam uma trindade. Por que deveria isto ser mais

verdade porque Deus, Jesus e o poder de Deus

aparecem mencionados no mesmo verso ? Outras

Escrituras usadas de modo errôneo no mesmo intuito

pelos trinitarianos são:Gn.19:24; Nm.27:18;

Sal.51:11; Isa.34:16; 40:13; 48:16; Oséias 1:7;

Ageu 2:4-5l; I Cor.12:4-6; I Ped.3:18; Apoc.1:4-6.

III-FRASES REPETIDAS TRÊS VEZES

Outro grupo de Escrituras nas quais os trinitarianos

tentam ler sua doutrina inclue aqueles versos onde

Page 27: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

uma certa frase é repetida três vezes. Estes textos

quando usados erroneamente deste modo, estão

relacionados abaixo:

Isaías 6:3 - Santo, Santo, Santo

Apocalipse 4:8 - Santo, Santo, Santo

Números 6:24-26 - O Senhor, o Senhor, o Senhor

1. Isaías 6:3 –

O Serafim adora à Deus clamando um ao outro:

”Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos: a

terra toda está cheia de Sua glória.” O fato de que o

atributo divino da santidade é repetida três vezes na

adoração do Serafim, não indica que alguma

referência é feita à três pessoas de uma trindade

assentadas sobre um trono. A palavra “Santo” é

repetida três vezes para dar ênfase.

*Obs.: Hollenberg & Budde em sua “Gramática

Elementar da Língua Hebraica” ensinam que a forma

repetida de um adjetivo em Hebraico além de lhe

comunicar Ênfase, também serve como superlativo

absoluto, passando “Santo, Santo, Santo” à ser

entendido como “Santíssimo”.

Repetição para Ênfase é uma prática comum entre os

escritores da Bíblia. Note os seguidores exemplos: “Ó

terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor.”

(Jer.22:29) Terá Jeremias ensinado uma trindade de

Page 28: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

terras? Certamente que não.”Ao revés, ao revés, ao

revés a porei, e ela não será mais, até que venha

aquele a quem pertence de direito, e a ele darei.”

(Ezequiel 21:27).

Deus declarou que o reino de Israel seria suspenso e

o trono de Davi seria posto ao revés. Este

permaneceria em efeito até que o Messias viesse

para reinar como rei. Neste texto a palavra “ao

revés” é repetida três vezes para Ênfase.

2. Apocalipse 4:8

Este verso é similar à Isaías 6:3. Aqui os quatro seres

viventes “não descansam nem de dia nem de noite,

dizendo: “Santo, Santo, Santo” Senhor Deus Todo-

Poderoso, que era, e é, e que há de vir.” O contexto

deste verso nos mostra que estas palavras foram

dirigidas somente ao Pai. Embora seja verdade de

que o Filho é Santo e que o poder de Deus é Santo,

as palavras de adoração deste texto são endereçadas

ao Pai apenas. O Filho não é incluído aqui.

O contexto descreve Deus assentado sobre Seu trono

no Céu tendo nas mãos um livro selado com sete

selos. (Apoc.5:1). Um anjo forte inquire por alguém

que possa vir e abrir o livro (Apoc5:2-4). Finalmente

após tornar-se claro que ninguém mais era digno,

Jesus é descrito como o Cordeiro que vem e toma o

livro da mão direita de Deus (Apoc.5:5-7). Jesus não

era aquele que Se assentava sobre o trono, nem

parte d‟Ele. Aquele que se Assentava no trono não

Page 29: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

era uma trindade.

Em Apocalipse 4:2-3, notamos que “um” estava

assentado sobre o trono. Esta pessoa única era o Pai,

o Criador. Era Ele que estava assentado sobre o trono

a quem as quatro criaturas viventes adoravam com

as palavras: “Santo, Santo, Santo.” Este texto, assim

como Isaías 6:3 absolutamente não apóia a falsa

doutrina da trindade.

3- Números 6:24-26

”O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça o

Seu rosto resplandecer sobre ti, e tenha misericórdia

de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a

paz.”

As palavras “o Senhor” (Adonai) são usadas como o

sujeito de três sentenças consecutivas. Este fato,

entretanto, não é prova que a trindade é indicada.

Nesta benção sacerdotal, Aarão referiu-se à apenas

uma pessoa, o Senhor Deus de Israel. No verso

seguinte, Deus fala de si mesmo, no singular, ”Assim

porão o Meu nome sobre os filhos de Israel, e Eu os

abençoarei.” (Núm.6:27)

”Os próprios Judeus severamente ressentem-se da

imputação de que suas Escrituras contém alguma

prova ou até mesmo intimação da doutrina da

trindade ortodoxa, e Jesus e os Judeus nunca

diferiram sobre este assunto, ambos mantendo de

que Deus é único, e de que esta é a maior verdade

Page 30: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

revelada para o homem.” (Gifford, Ezra D. “The True

God, the true Christ, the true Holy Spirit.- San Diego,

Califórnia, 1912, pp.44-45)

*Obs.: Em Números 6:24-26, a palavra traduzida por

“Senhor” é o nome próprio de Deus, o Pai Eterno,

isto é”Yahweh” o que indica claramente que a

passagem refere-se somente à Ele, o que é

confirmado no verso 27.

IV- A PALAVRA PLURAL HEBRAICA

A palavra hebraica mais comum e usada para

designar Deus no Velho Testamento é ”Elohim”,

sendo um substantivo plural. “No princípio, criou

Deus o céu e a terra.” (Gên.1:1). “Elohim” não é

nome pessoal de Deus; simplesmente refere-se à Sua

Divindade, Sua posição em relação às criaturas,

significando originalmente “O Forte”. Esta palavra

plural hebraica é usada 2470 vezes no Antigo

Testamento. É aplicado a homens que exercitam

autoridade, a anjos, e para os muitos deuses do

paganismo, como também para o único Deus

verdadeiro. Quando aplicado ao verdadeiro e único

Deus, “Elohim” geralmente é associado com verbos

singulares, como também adjetivos e advérbios. Por

exemplo, a palavra hebraica para “criou” em Gênesis

1:1 “bara” é singular. Elohim, designando o

verdadeiro e único Deus, não indica uma pluralidade

Page 31: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

de deuses ou pluralidade de pessoas numa

substância, isto é: politeísmo / triteísmo ou

trinitarianismo.

Se o substantivo plural “Elohim” fizesse referência à

uma pluralidade de pessoas ou pluralidade de deuses

quando usado em referência ao único Deus

verdadeiro, Ele sempre seria identificado por esta

palavra plural, pensamos entretanto, que este não é

o caso. A forma singular “Eloah” também é usada

em referência a Deus. Isto é especialmente verdade

nos Livros Poéticos do Antigo Testamento. Quarenta

e uma das quarenta e seis ocorrências de ELOAH,

encontram-se no Livro de Jó. Os escritores do Antigo

Testamento usaram a palavra Elohim para designar o

único Deus verdadeiro, mostrando Sua infinita

superioridade em relação às divindades politeístas e

indicando

Sua singular existência.

A pluralidade de atributos e poderes que o politeísmo

distribui entre muitas divindades finitas, pertencem à

Pessoa Infinita, o Deus verdadeiro. Divindades pagãs

são não-existentes. Adoração, reverência, e

sacrifícios prestados a esses deuses são mal-

direcionados.O louvor total, obediência, e amor da

raça humana pertencem ao único infinito Deus. Este

Ser Infinito declarou, “Eu sou o Senhor (Yahweh) teu

Deus. Não terás outros deuses diante de mim.”

(Ex.20:2,3).

O Plural de majestade - Quando usado em referência

ao único Deus verdadeiro, o substantivo plural

Page 32: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

hebraico Elohim denota majestade, excelência,

superioridade. Refere-se à infinita plenitude de Deus

e ilimitada grandeza; designa mais pluralidade

quantitativa do que numérica, refere-se mais à

quanto (intensidade), do que a quantos

(quantidade). O uso de substantivos plurais e

pronomes em referência à pessoa de Deus é

comumente conhecido como “plural de majestade”.

Este pensamento é substanciado nas seguintes

citações:

Numa nota sobre Gênesis 1:1, Joseph Bryant

Rotherham faz as seguintes observações:

”Deveria ser cuidadosamente observado que, embora

Elohim seja plural na forma, todavia quando, como

aqui, está construído com um verbo no singular,

naturalmente é singular em sentido; especialmente

por que o “plural de qualidade” ou “excelência” é

abundante na língua hebraica em casos onde a

referência é inegavelmente à alguma coisa que deve

ser compreendida em número singular.” (Rotherham,

Joseph Bryant. “The Emphasized Bible”. Londres:

H.R. Allenson, 1901. Vol. 1. p. 33)

Louis Berkhof, presidente do seminário Teológico

Calvinista, faz a seguinte observação concernente à

palavra Elohim:

“O nome raramente ocorre no singular, exceto em

poesia. O plural deve ser considerado como intensivo,

e portanto, serve para indicar plenitude de poder.”

Page 33: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

(Op. cit. p. 48)

O doutor William Smith da Universidade de Londres,

um século atrás, foi descrito como o “mais eminente

lexicógrafo do mundo de língua Inglesa.” A seguinte

afirmação encontra-se no Dicionário Bíblico que o

doutor Smith editou:

”A forma plural Elohim tem dado origem à muita

discussão. A idéia fantasiosa de que refere-se à

trindade de pessoas na Divindade, dificilmente

encontra agora algum partidário entre eruditos. Ou é

o que os gramáticos chamam “plural de majestade”

ou então denota a plenitude da força divina, a soma

de poderes revelados por Deus. (Smith, William. “A

Dictionary of the Bible” Philadelphia: American

Baptist Publication Society, 1863, pg. 216).

Embora sendo trinitariano, Dr. Augustus H. Strong

mostra que a palavra Elohim frequentemente adquire

a significado singular:

”Pensou-se uma vez que o estilo real de linguagem

era um costume de um tempo posterior à Moisés. O

Faraó não o usa. Em Gênesis 41:41-44, ele diz: “Te

tenho posto sobre toda a terra do Egito...eu sou

Faraó.” Mas investigações posteriores parecem

provar que o plural para Deus foi usado pelos

Cananitas antes da ocupação hebraica: o Faraó é

chamado “meus deuses” ou “meu deus”,

indiferentemente. A palavra “Senhor” é geralmente

encontrada no plural no Antigo Testamento. (cf.

Page 34: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Gênesis 24:9, 51; 39:19; 40:1). O plural dá

expressão ao sentido de temor, significa magnitude

ou plenitude. Os hebreus tinham muitas formas

plurais, onde deveríamos usar o singular.

Ex: “MÀ-YIM” (água x águas) = água.

“SHAMAYIM” (Céus) = céu. (Op. cit. pp. 318-

319)

Strong cita Gustav Friedrich Oehler, “Old Testament

Theology”, como chamado Elohim um plural

quantitativo, significando grandeza ilimitada.

(Ibidem, 318).

V - PRONOMES PESSOAIS PLURAIS

Existem quatro escrituras no Antigo Testamento onde

pronomes pessoais plurais são usados em referência

à Deus. Os trinitarianos afirmam que isto ensina sua

teoria. Isto não é verdade. De maneira nenhuma

estes quatro textos ensinam que existe uma

pluralidade de pessoas em Deus. Os quatros textos

em questão são os seguintes:

Gênesis 1:26 - Façamos o homem à nossa imagem.

Gênesis 3:22 - O homem é como um de nós.

Page 35: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Gênesis 11:7 - Desçamos e confundamos

Isaías 6:8 - Quem ir por nós?

Os pronomes pessoais plurais nestes versos referem-

se à um Deus singular. Isto está claro pelo fato de

que pronomes singulares são usados no contexto em

referência à Deus. Em Gênesis 1:26, Deus disse,

“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a

nossa semelhança.” No verso seguinte, entretanto,

lemos: “E criou Deus o homem à Sua (Dele) imagem;

à imagem de Deus os criou; macho e fêmea os

criou.”

(*Obs: Note acima os verbos no singular, como

também os pronomes.)

Em Isaías 6:8, lemos, ”Depois disto, ouvi a voz do

Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir

por nós?” Note que o Senhor disse: “A quem

enviarei...?” - Deus falou de si mesmo no singular.

Em todo o restante da Bíblia, exceto estes quatros

textos, Deus é designado por pronomes singulares.

Quando falando de si mesmo, Deus diz: “Eu, Meu,

Mim.” Quando homens falam à respeito de Deus,

dizem: “Ele, dEle, Lhe.” - Caso os pronomes plurais

destes textos fizessem referência à uma pluralidade

de pessoas dentro de Deus, porque então não é

Page 36: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Deus, sempre designado por pronomes plurais? Além

do mais, se estes pronomes plurais denotassem

realmente pluralidade em Deus, não haveria

absolutamente nada que revelasse quantos haveriam

naquela pluralidade, se seriam dois, três, dez, ou

mesmo mil. Aplicar pluralidade à Deus resultaria em

Politeísmo, mas não trinitarianismo.

Estes pronomes plurais, como o substantivo plural

ELOHIM, referem-se ao “plural de majestade”. Deus é

representado como dizendo: “Façamos” em vez de

dizer: “Vou fazer” como uma indicação de Sua glória

e grandeza.

O Dr. William Evans, embora trinitariano, escreveu o

seguinte:

“Alguns diriam que o “Façamos” em Gênesis 1:26 -

“Façamos o homem,” refere-se à Deus consultando

Seus anjos, com os quais Ele toma conselho antes de

executar algo de importância. Mas, Isaías 40:14, diz:

“Com quem tomou conselho?” mostra então, que não

é este o caso; e Gênesis 1:27 contradiz esta idéia,

pois repete a frase: “ à imagem de Deus”, não à

imagem de anjos; também que Deus criou o homem

à Sua própria imagem, à imagem de Deus (não

anjos) o criou.” O “Façamos” de Gênesis 1:26,

portanto, é devidamente compreendido como plural

de majestade, como indicando a dignidade e

majestade d‟Aquele que fala. A tradução apropriada

deste verso não deveria ser “Façamos”, mas

Page 37: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

“Faremos”, indicando mais a linguagem de

“resolução” do que de “consulta”.

(Evans, William “The Gospel Doctrines of the Bible” -

Chicago: Moody Press, 1939, pg. 27).

VII- CONTRA - TRINITARIANISMO

A trindade como mencionamos previamente, é

baseada sobre três propostas. É como uma mesa

construída sobre três pernas. Caso uma das pernas

seja removida, a mesa por inteiro cairá.

As três propostas sobre as quais a trindade está

construída são:

(1) A unidade composta de Deus.

(2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito.

(3) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito.

Em caso de fracasso em se provar qualquer uma

destas três propostas, isto causará o colapso desta

falsa teoria.

Para refutar a trindade, portanto, precisa-se

estabelecer apenas um dos três fatos verdadeiros

seguintes:

(1) A unidade de Deus não é composta.

(2) Jesus não é Deus.

(3) O Espírito não é uma pessoa.

Page 38: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Nas três próximas seções, planejamos considerar

estes três fatos.

I - A UNIDADE DE DEUS NÃO É COMPOSTA

Existe apenas uma pessoa que é Deus. Ele é a fonte

e o Dominador do universo. Ele é o Pai de Nosso

Senhor Jesus Cristo. A unidade de Deus é simples,

não composta.

1 - Um Deus significa uma pessoa

Deus é único. Ele é Individual e Singular, uma

unidade, um único Ser. Vejamos agora uma pequena

listagem que ensina que Deus é único.

Jesus fez referência à Seu Pai como “o único Deus

verdadeiro” (João17:3). Moisés declarou: ”Ouve, ó

Israel: O Senhor nosso Deus é um único Senhor.”

(Deut. 6:4). Paulo escreveu: ”Para nós há um só

Deus, o Pai.” (I Cor. 8:6)

Há um Deus (gr. “heis” - heb. echad”). Deus é

singular, só, único, à parte. Ele é o único Deus (gr.

“monos” - heb. “bad”). Todos os “outros” estão

excluídos. Nada mais há, nenhum outro. Ele é uma

pessoa única. Além d‟Ele nenhum outro há. Todas

estas palavras denotam unidade simples; A respeito

da palavra “echad” (único, um) R. H. Judd escreveu:

“Esta palavra hebraica “echad” ocorre

aproximadamente quinhentas vezes no Antigo

Testamento, e nem um exemplo sequer pode ser

Page 39: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

produzido onde a palavra em qualquer sentido perde

seu valor numérico; nem pode ser negado que esta é

a base da qual todos os outros numerais tem ser

valor; é verdade que temos tais palavras como

“nação”, “grupo”, “assembléia”, mas quando falamos

de “uma nação” como contra duas ou mais nações,

absolutamente não há alteração do valor numérico do

numeral.

(Judd, R. H. “One God: The God of The Ages”.

Oregon, Illinois: National Bible Institution, 1949, pp.

28, 30)

Sobre a questão da unidade simples de Deus,

citamos o seguinte do famoso Catecismo Racoviano:

“Prova-me que na única essência de Deus há

somente uma Pessoa...De princípio já podemos notar

que a essência de Deus é única não em tipo mas em

número, pelo que não pode de modo algum conter

uma pluralidade de pessoas, já que uma pessoa é

nada mais do que uma essência inteligente

individual. Então, onde quer que existam três

pessoas numéricas, devem ser reconhecidas da

mesma maneira, três essências individuais; pois, no

mesmo sentido em que é afirmado que há uma

essência numérica; também deve ser considerado

que há apenas uma pessoa numérica.” (The Racovian

Cathecism, Seção III, cap. 1.)

2 - Pronomes Pessoais Singulares

O fato de que pronomes pessoais singulares são

usados em referência à Deus é excelente testemunho

Page 40: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

da unidade Simples de Deus.

”Às dezenas, ás centenas, de fato aos milhares, os

pronomes da Bíblia em relação à Deus permanecem

como faróis em cada página do Gênesis ao

Apocalipse, nos revelando a singularidade pessoal,

literal e individual de Deus com uma clareza tal, que

nenhum trinitariano, nem qualquer outro argumento

pode negar com sucesso. “Eu, Mim, Meu” e “Ele,

Dele, Ele mesmo”, “Tu, Ti, Teu”, jamais foi e nunca

será corretamente aplicado à mais do que uma

personalidade individual; tais palavras levam consigo,

uma dignidade e uma certeza que não pode ser

expressa nem por um nome (de doutrina) ou de

qualquer outro método.” (Judd, R. H. Op. cit. p.32)

3 - Esta única Pessoa é o Pai

O testemunho da Bíblia é que existe uma única

Pessoa que é Deus. Quem então é esta Pessoa? Ele é

o Pai. Numerosos textos Bíblicos identificam o único

Deus como o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Algumas destas Escrituras são as seguintes:

João 17:3 - “... à Ti só, por único Deus verdadeiro...”

Romanos 15:6 - “...glorifiqueis ao Deus e Pai de

nosso Senhor...”

I Cor. 8:6 - “...para nós, há um só Deus, o Pai...”

I Cor. 15:24 - “...à Deus, o Pai.”

Page 41: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

II Cor. 1:3 - “...o Deus e Pai de nosso Senhor...”

Efésios 1:17 - “...O Deus de nosso Senhor Jesus

Cristo...”

Efésios 4:6 - “...Um só Deus e Pai de todos...”

ITess. 3:13 - “...Nosso Deus e Pai...”

Tiago 3:9 - “...à Deus e Pai...”

II João 3 - “...de parte de Deus Pai e do nosso

Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai.”

A unidade de Deus não é composta. Um Deus

significa uma pessoa. Esta única pessoa é o Pai de

nosso Senhor Jesus Cristo.

II- JESUS NÃO É DEUS

1 - Somente uma única pessoa é Deus

Jesus não é Deus porque há somente uma pessoa

que é Deus. Essa pessoa única tem sido identificada

com o Pai. Jesus portanto, não pode ser também

Deus. Não há outra pessoa que possa ser Deus no

mesmo sentido em que o Pai é Deus. “Para nós há

um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós

vivemos.” (I Cor. 8:6). “Um só Deus e Pai de todos, o

qual é sobre todos, e por todos, e por todos, e em

Page 42: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

todos.” (Efésios 4:6). Jesus é divino, mas não

divindade. Ele é o divino Filho de Deus, mas, não é a

divindade, o Ser Supremo.

2 - Jesus como Mediador não pode ser o próprio

Deus

“Porque há um só Deus, e um só mediador entre

Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tim.

2:5). Jesus é Mediador entre Deus e os homens,

portanto, não é Ele o próprio Deus. Se o próprio

Jesus fosse Deus e igual à Deus, como os

trinitarianos declaram, Ele não estaria numa posição

para servir como Mediador; como Mediador, alguém

deve ser a terceira parte; pois caso Cristo sendo

Deus ou igual à Deus, seria uma das duas partes, e

não teria condições de ministrar como Mediador entre

os dois - Deus e o homem. (Gál. 3:20).

O fato de que Jesus é um Mediador anula a

possibilidade de que Ele seja parte de uma trindade.

Jesus insistiu que Ele e Seu Pai não são idênticos. Ele

e Seu Pai são de personalidades separadas, essência

e ser. Ele declarou que Ele e Seu Pai constituem duas

testemunhas separadas: ”E na vossa Lei está

também escrito que o testemunho de dois homens é

verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e

de mim testifica também o Pai que me enviou.” (João

8:17-18)

3 - Jesus é o Filho de Deus

Page 43: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Jesus em Si mesmo não é Deus, nem parte de um

Deus triuno pois Ele é o Filho de Deus. Ele não pode

ser Deus e Filho de Deus ao mesmo tempo. O Pai e o

Filho não são nem iguais, nem idênticos. O Pai vivia

antes do Filho; o Filho recebeu Sua vida do Pai; o Pai

é maior do que o Filho. Jesus foi gerado de Seu Pai e

nascido de Maria; Ele é o Filho do Deus vivo. O Novo

Testamento está repleto de escrituras afirmando que

Jesus é o Filho de Deus.

4 - Deus é o Deus de Jesus

Jesus reconheceu o Pai, o único Deus verdadeiro,

como seu Deus. Jesus jamais reivindicou Ele próprio

ser Deus; não pretendia ser igual à Deus. Ele sempre

se referiu ao Pai como sendo superior à Ele, Seu

Deus. Nas seguintes Escrituras, Jesus faz referência

ao Pai como Seu Deus, ou Deus é descrito como o

Deus de Jesus.

João 20:17 - “Meu Deus e vosso Deus”

Apocalipse 3:12 - “Meu Deus / meu Deus / meu

Deus”

Mateus 27:46 - “Deus meu, Deus meu...”

Marcos 15:34 - “Deus meu, Deus meu...”

Salmo 22:1 - “Deus meu, Deus meu...‟‟

Page 44: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

II Cor. 11:31 - “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”

Efésios 1:3 - “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”

Efésios 1:7 - “O Deus de Nosso Senhor Jesus

Cristo...”

I Pedro 1:3 - “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”

Hebreus 1:8-9 - “Deus...O Teu Deus Te ungiu...”

Salmo 45:6-7 - “Deus...O Teu Deus Te ungiu...”

Apocalipse 1:6 - “...para Seu Deus...” (R.S.V.)

II Cor. 1:3 - “Deus e Pai de Nosso Senhor...”

5 - Jesus orou ao Seu Deus, o Pai

Jesus revelou que Ele próprio não era Deus, quando

orou à Seu Pai como Deus. Caso Jesus fosse igual à

Deus, porque orou Ele então à Deus? Os trinitarianos

afirmam que Deus, Jesus, e o Espírito todos tem uma

mesma inteligência e um propósito; caso Jesus e

Deus compartilhassem um propósito, o poder de

decisão, pareceria zombaria para uma pessoa de uma

trindade orar à uma outra pessoa de uma trindade.

Jesus mostrou ser inferior à Seu Pai, e que somente

Seu Pai é Deus pelo fato de que Cristo orou para Ele.

Page 45: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Hebreus 5:7-8 - Ofereceu orações à Deus.

Lucas 6:12 - A noite toda em oração à Deus.

Mateus 11:25 - ó Pai, Senhor do céu e da terra.

João 17:1 - Pai, é chegada a hora.

Mateus 26:38,42 - Meu Pai, se é possível...

6 - Jesus é menor que Deus

Jesus ocupa a mais exaltada posição no universo,

junto à Deus. Jesus não é igual à Seu Pai, pois o Pai

é maior do que o Filho, e este, por sua vez, é inferior

à Seu Pai. Jesus, portanto, não é Deus. Reconhecer

este fato, não quer dizer que não estejamos dando a

glória devida à Cristo: é simplesmente o

reconhecimento da verdadeira relação entre o Pai e

Seu Filho. Jesus declarou: “Meu Pai é maior do que

Eu.” (João 14:28). Quando Jesus disse; “Eu e o Pai

somos um” (João 10:30), Ele não ensinou que Ele e

Seu Pai eram um em essência ou ser (como os

trinitarianos afirmam) ou um em pessoa (como os

Sabelios ensinam). Ele referiu-se à unidade de

propósito e perfeita concordância que existe entre Ele

próprio e Seu Pai. Jesus orou para que esta mesma

unidade tornasse possível entre Seus seguidores.

(João 17:11,21-23). Jesus sempre reconheceu que

Page 46: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Seu Pai é maior do que Ele. Isto claramente expõe o

fato de que Jesus não pode ser parte então, de um

Deus triuno.

João 14:28 - O Pai é maior da que Eu.

João 10:29 - Meu Pai...é maior do que todos.

I Cor. 11:3 - A cabeça de Cristo é Deus.

I Cor. 3:23 - Cristo é de Deus.

Mateus 20:23 - Não me pertence dá-lo(...)mas, à

Meu Pai.

I Cor. 15:24-28 - O próprio Filho sujeitou-se ao Pai.

Depois de haver sido completada a soberania

redentora de Cristo e Deus haja posto todos os

inimigos debaixo de Seus pés, Jesus continuará à ser

sujeito à Deus. Deus será supremo; será tudo em

todos: “Porque todas as coisas sujeitou debaixo de

Seus pés. Mas quando diz que todas as coisas lhe

estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que

lhe sujeitou todas as coisas. E quando todas as coisas

lhe estiverem sujeitas, então também o Filho mesmo

se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou,

para que Deus seja tudo em todos.” (I Cor. 15:24-

28) Jesus viveu como o Servo de Deus. Ele rendeu

perfeita obediência à Seu Pai, sempre fazendo aquilo

Page 47: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

que agradava à Deus, mostrando assim, que Ele

reconhecia ser inferior à Deus.

Zacarias 3:8 - Meu servo, o Renovo.

Mateus 12:18 - Eis qui o Meu Servo.

Filipenses 2:7-8 - A forma de um Servo.

Hebreus 10:7,9 - Eis aqui venho para fazer a Tua

vontade.

João 4:34 - Fazer a vontade d‟Aquele que me enviou.

João 5:30 - Busco (...) a vontade do Pai que Me

enviou.

João 6:38 - Não para fazer minha própria vontade.

João 8:29 - Eu faço sempre o que Lhe agrada

Lucas 22:42 - Não se faça a minha vontade, mas a

Tua.

Romanos 5:19 - Pela obediência de um.

7 - Jesus é menor que Deus em atributos

O Novo Testamento revela Jesus Cristo como inferior

à Deus em atributos. Esta é uma indicação definitiva

de que Jesus em si mesmo não é Deus; não é nem

Page 48: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

igual ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um Deus

triuno. Deus é infinito e perfeito em todos os Seus

atributos. Em todas estas coisas, Deus é imutável;

Sua perfeição infinita não pode nem aumentar, tão

pouco diminuir. O que Ele Tem sido, sempre será.

Jesus demonstrou Ele mesmo ser inferior à Deus em

Seus atributos.

Menor em conhecimento

Deus é onisciente; é perfeito em conhecimento.

“Conhecidas de Deus são todas as Suas obras desde

o começo do mundo.” Seus conhecimentos são

infinitos, eternos e completos. Jesus, por outro lado,

não era onisciente. Jesus “crescia em sabedoria”

(Lucas 2:52). Se Jesus era Deus com conhecimento

infinito, como poderia Ele ter “crescido em

sabedoria”? O conhecimento de Deus é nem

adquirido nem derivado: Origina-se com Ele mesmo.

“...que conselheiro o ensinou?” (Isaías 40:13). Por

outro lado, Jesus recebeu Seu conhecimento de

Deus. (João 8:28). O conhecimento de Deus inclui

todas as coisas, presentes, passadas, e futuras; Ele

conhece todas as coisas. Jesus, por outro lado, era

limitado em conhecimento com relação à data de Sua

volta. (Marcos 13:32). Jesus não é Deus.

Lucas 2:52 - Jesus crescia em sabedoria.

Page 49: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

João 5:19 - O que Ele vê o Pai fazer.

João 8:28 - Como o Pai me ensinou.

Marcos 13:32 - Não sabe a data de Sua volta.

Atos 1:7 - Na autoridade do Pai.

Menor em poder

Deus é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder

infinito. “Com Deus todas as coisas são possíveis.” O

poder de Deus originou-se d‟Ele próprio. Através de

seu poder, Deus executa todas as Suas obras. Jesus

por outro lado, não era onipotente. O poder que

Cristo exercia quando operava milagres era recebido

de Deus. Ele disse: “O Filho por si mesmo não pode

fazer coisa alguma.” (João 5:19). O poder que Cristo

usa para relizar Sua obra na Igreja hoje, e o qual Ele

usará para governar a terra em Seu reino futuro foi

recebido de Deus. O poder de Deus originou-se de Si

mesmo; Jesus recebeu poder de Deus. Jesus não é

Deus.

João 5:19 - O Filho por Si mesmo não pode fazer

coisa alguma.

João 5:30 - Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa

alguma.

Page 50: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

João 8:28 - Nada faço por Mim mesmo.

Menor em vida

Deus sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual

Deus não existisse. Deus não somente viverá para

sempre no futuro, mas também viveu eternamente

no passado. A vida de Deus foi sem começo. A vida

de Cristo, por outro lado, teve um começo definido;

houve um tempo, em que Jesus não existia; Ele

viverá por toda eternidade no futuro, mas não viveu

por toda a eternidade no passado. Jesus é inferior à

Deus, com relaçãoà idade e extensào anterior de

vida.

Deus é a fonte de toda a vida. Sua existência

derivou-se de nada; Possui vida em Si mesmo. Jesus,

ao contrário, recebeu vida de Deus. Se não fosse por

Deus, Jesus jamais teria existido; Jesus foi gerado do

Pai, Sua vida foi portanto, derivada de Deus. O poder

de Deus fez com que Maria concebesse e desse à luz

à um filho. Se não fosse pelo santo poder de Deus,

Jesus jamais teria nascido. “Descerá sobre ti o

Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com

a Sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há

de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas

1:35). Jesus disse, “O Pai que vive Me enviou, e Eu

vivo pelo Pai.”(João 6:57).

Jesus também recebeu vida ressureta do Pai. Deus

levantou Jesus dos mortos através de Seu poder, o

Espírito. (Atos 10:40; 13:30; Rom.10:9). Jesus

voluntariamente entregou Sua vida como um

Page 51: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

sacrifício. Ele tinha autoridade para entregá-la e

tornar à tomá-la novamente (João 10:17-18). Jesus

não ressurgiu dos mortos por Si mesmo. Ele foi

levantado da morte através do poder de Deus, pois

Ele éa fonte de toda a vida; Jesus recebeu a vida de

Deus, portanto, Jesus não é Deus.

Deus não pode morrer

Deus é imortal, e não pode estar sujeito à morte;

sempre foi e será imortal, pois é impossível que Ele

morra. Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é

sabido que experimentou a morte. Jesus tinha as

características de um homem mortal. Ele

experimentou: fome (Mat. 4:2), sede (João 19:28),

cansaço (João 4:6), tentação (Mat. 4:1), e sofrimento

(Luc.24:46). Jesus morreu (João 19:33 I Cor. 15:3).

Deus não pode morrer, mas, Jesus morreu. Jesus não

é Deus. Jesus tornou-se imortal quando Deus o

levantou da sepultura, assim sendo, recebeu

imortalidade de Deus; com isso, sabemos que Jesus

jamais pode morrer novamente (Rom. 6:9). Quando

Jesus voltar, todos os verdadeiros crentes serão

feitos imortais como Ele. (I Cor. 15:52-53 - Filipenses

3:20-21).

8 - Atributos e Posições Divinas recebidas de

Deus

Page 52: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Alguns acham que Jesus deve ser Deus porque Ele

exerce certa autoridade divina, e revela certos

atributos divinos. Exaltado à mão direita de Deus,

Jesus recebeu autoridade e poder divinos de Deus.

Isto entretanto, não prova que Jesus é igual à Deus,

o próprio Deus, nem uma parte de Deus.

O fato que Jesus foi exaltado pelo Pai mostra que Ele

é maior que Jesus. O fato de que Jesus recebe

posição e obras divinas mostra que Ele é inferior à

Deus. Hoje, Jesus tem sido exaltado à mais alta

posição no universo, segundo apenas pelo próprio

Deus.

Autoridade recebida de Deus - Jesus disse, “Todo o

poder (autoridade) me é dado no céu e na terra”

(Mat. 28:18). Jesus sempre entendeu que Seu Pai

era superior à Ele em autoridade. Ele viveu em

perfeita obediência à Deus. Após Sua ressurreição,

Jesus recebeu autoridade divina de Deus. A

autoridade de Deus é derivada do nada; é originária

do próprio Deus. Deus é maior do que Jesus; Jesus é

inferior à Deus; Jesus não é Deus.

Reinado recebido de Deus - Jesus é designado Rei

dos Reis. Deus sempre tem sido designado Rei do

universo; Jesus recebeu Sua autoridade real de Deus.

A base do reinado de Cristo é o fato de que Ele é o

Filho de Davi (Lucas 1:31- 33) e também o Filho de

Deus (Salmo 2:6-9 e Daniel :14). Jesus não tornou-

Page 53: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

se Filho de Davi e Filho de Deus até que tivesse

nascido de Maria.

Obra de Julgamento

Deus autorizou Jesus à ser o juiz da humanidade.

Deus entregou o julgamento à Seu Filho. Deus

julgará a humanidade através da obra de Cristo, o

juiz. Jesus recebeu esta posição e obra de Deus.

(João 5:22,27 - Atos 10:42; - 17:31). O fato de que

Jesus recebeu esta prerrogativa de Seu Pai, indica

que o Pai é superior à Ele. Jesus não é Deus.

Sua presença Invisível

Embora Jesus esteja nos céus, Ele pode estar

presente em todos os lugares com Seus seguidores.

Ele disse: “Eis que Eu estou convosco todos os dias,

até a consumação dos séculos.” (Mat. 28:20). Jesus

pode fazer isso através do poder de Deus, o Espírito.

Jesus recebeu este poder de Deus. (João 15:26)

(Atos 2:33). Durante Seu ministério terrestre? Jesus

pode curar o servo do centurião (Mat. 8:5-13)

mesmo estando o servo doente à uma grande

distância daquele lugar que Se encontrava. Ele

também podia conhecer o que havia no coração do

homem. Jesus podia fazer essas coisas, não porque

Ele é parte de um Deus triuno, mas, porque Deus O

revestiu de poder para executar essas obras.

Page 54: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

9 - Quatro argumentos trinitarianos

considerados

Os trinitarianos objetam o fato de que Jesus não é

Deus. Os quatros mais importantes argumentos que

eles costumam ensinar que Jesus é o próprio Deus

são:

(1) Atributos divinos são atribuídos à Cristo; (2)

Prerrogativas divinas são atribuídas à Cristo; (3)

Certas escrituras atestam que Jesus era a imagem ou

plenitude de Deus; (4) Dá-se o título de “Deus” à

Jesus em certas Escrituras.

Já consideramos o primeiro argumento e observamos

que Jesus era inferior à Deus em atributos de

conhecimento, poder e vida durante Seu ministério

terrestre: Ele era dependente de Deus em todas as

coisas. Em vez se provar que Jesus é Deus, seus

atributos provam que não. O segundo argumento

também já foi considerado. O fato de que Jesus

exerceu ou exercerá certa autoridade divina e

executará obras divinas (Rei, Juiz, etc.) não indica

que Jesus é Deus, ao contrário, notamos que Jesus

recebeu todas essas posições e obras de Deus,

mostrando que Ele é inferior à Deus.

O terceiro argumento usado pelos trinitarianos contra

a verdade de que Jesus não é Deus, é o fato de que

algumas Escrituras atestam que Jesus é a imagem de

Deus. Estas Escrituras são as seguintes:

Filipenses 2:6 - Sendo em forma de Deus.

Page 55: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Colossenses 1:19 - N‟Ele habita toda a plenitude.

Colossenses 2:9 - N‟Ele habita toda a plenitude da

divindade.

II Cor. 4:4 - Cristo, que é a imagem de Deus.

Hebreus 1:3 - A expressa imagem da Sua pessoa.

João 12:45 - Quem me vê a mim, vê aquele que me

enviou.

João 14:9 - Quem me vê a mim, vê ao Pai.

Estas Escrituras não ensinam que Jesus é Deus. Não

indicam também que Jesus é parte de uma trindade.

A palavra “imagem” significa “semelhança” ou

“caráter impressionado”. Jesus era a semelhança

moral de Deus. Seu caráter refletia os atributos de

morais de Deus - santidade, retidão, justiça, amor,

misericórdia, amabilidade, verdade, fidelidade. Jesus

é Divino. Ele é semelhante à Deus em caráter e

conduta. Jesus propriamente não era Deus; Ele

refletia o caráter de Deus em Sua vida perfeita.

O quarto argumento usado pelos trinitarianos é que

Jesus é chamado pelo título de “Deus” em algumas

Escrituras. As três principais Escrituras são: João

20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8. Este argumento é

respondido pelo fato de que a palavra de “Deus”

(Heb. ‟ELOHIM‟ / Gr. ‟THEOS‟) às vezes é aplicado à

Page 56: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

homens e anjos na Bíblia. Quando usada no sentido

secundário, a palavra ”Deus” indica alguém que é

‟representante‟ d‟Aquele que é o verdadeiro e

supremo Deus.

O termo Deus é empregado nas Escrituras

principalmente em dois sentidos.

O primeiro destes é quando designa Aquele que

governa e preside sobre todas as coisas no céu e na

terra, que é reconhecido como Superior à todas as

coisas...Neste sentido as Escrituras afirmam que

Deus é um. O último sentido é quando designa um

ser que recebeu do primeiro (o Deus único) algum

tipo de autoridade superior ou no

céu ou sobre a terra entre os homens, ou poder

superior com relação à todas as coisas humanas, ou

autoridade para impor julgamento sobre outros

homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido

considerado como um participante da Divindade do

Deus único. (The Recovian Cathecism. Seção 3

Cap.I).

Moisés foi designado por Deus como “Deus” em

relação à Aarão (Ex. 4:16) e com relação à Faraó

(Ex.7:1). Moisés foi chamado Deus (ELOHIM), mas

ele não era o único supremo Deus, nem parte de uma

trindade. Moisés foi o representante de Deus. Juízes,

representantes humanos do único Deus verdadeiro,

são desginados como Deus. Em Êxodo 22:28 a

palavra “deuses” refere-se à Juízes humanos;

Page 57: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

*apesar de termos “Juízes”, no original encontramos

”ELOHIM” (deuses). Em Êxodo 21:6; 22:8-9; e em I

Samuel 2:25, a palavra “Juízes” é traduzido do

Hebraico ‟ELHOIM‟ ou Deus. Salmo 97:7 é citado em

Hebreus 1:6. Os “anjos” de Hebreus 1:6, são

“deuses” no Salmo 97:7. Anjos são representantes de

Deus, mas, não Ele próprio.

Os Israelitas foram chamados “deuses” no Salmo

82:6-7. Jesus citou este verso para mostrar este fato.

“Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa

Lei: Eu disse: Sois deuses? Pois , se a Lei chamou

deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida

(e a escritura não pode ser anulada). Aquele a quem

o Pai santificou e enviou ao mundo, vóz dizeis:

Blasfemas; porque disse: Sou Filho de Deus? (João

10:34-36).

O fato de que a palavra Deus é usada no sentido

secundio com um representante de Deus em Hebreus

1:8 é mostrado no versículo seguinte. Em Hebreus

1:9 o “único Deus verdadeiro” (João 17:3) é descrito

como sendo o Deus do Filho! “Amaste a justiça, e

aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus

te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus

companheiros.” (Hebreus 1:8-9 é uma citação de

Salmo 45:6-7). Jesus não é o próprio Deus; também

não é parte de uma trindade. Jesus é o Filho de

Deus.

Page 58: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

III - O ESPÍRITO NÃO É UMA PESSOA

O Espírito Santo não é uma pessoa distinta do Pai e

do Filho. O Espírito Santo é impessoal, não é

portanto, parte de nehuma trindade. É sim, a energia

divina através da qual, Deus realiza Suas obras.

1 - O Espírito é o Poder de Deus

O Espírito não é uma pessoa distinta do Pai e do Filho

porque é o poder de Deus. O Espírito Santo é o poder

impessoal de Deus. Cada obra que Deus executa, é

através de Seu poder, ou Espírito.

“Espírito” é traduzido do hebraico „ruach‟ e

„neshamah‟e da palavra grega „pneuma‟. Pneuma nas

escrituras gregas, é ruach nas Escrituras hebraicas.

Espírito significa, ar, respirar, poder, animação, e

manifestação do poder de alguém. O Espírito de Deus

é o poder de Deus.

2 - A palavra “Espírito” é neutra

O Espírito não é uma personalidade porque a palavra

grega “pneuma”, traduzido Espírito, é neutra, em

gênero. Artigos e pronomes referentes à essa

palavra também são neutros. (*ref.”o Novo

Testamento Grego-analítico).

3 - Símbolos Impessoais

Page 59: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

O poder impessoal de Deus, o Espírito Santo, é

designado na Bíblia por símbolos impessoais. Alguns

desses são: vento (João 3:8 / Atos 2:2), fogo (Mat.

3:11), água (João 7:37-39),ó leo (Sal. 45:7 / Isa.

61:1), sêlo (Ef. 1:13), pomba (Mat. 3:16), lâmpadas

(Apoc. 4:5), e fôlego.

4 - Características Impessoais

As características impessoais do Espírito revelam-no

como o poder de Deus e não como uma

personalidade. O Espírito é mencionado como sendo

“derramado” (Isa. 32:15 / 44:3 / Joel 2:28 / Atos

2:17 / 10:45), “espargido, vertido” (Tito 3:5-6),

assoprado (João 20:22), e enchendo pessoas (Atos

2:2-4) e (Ef. 5:18). Jesus foi ungido com este poder

(Atos 10:38); Homens foram batizados nele (Mat.

3:11; Atos 1:5; I Cor. 12:13) e beberam dele (I Cor.

12:13); é comparado ao vento que sopra (João 3:8).

O Espírito Santo, é portanto, impessoal.

*Perguntamos: Qual Ser físico que pode ser:

derramado, espargido, vertido, assoprado? O Espírito

não é uma pessoa.

5 - Sem um nome pessoal

O Espírito demonstra-se impessoal pelo fato dele não

possuir nenhum nome pessoal. Deus é uma pessoa:

Seu Nome é”Yahweh”; Nosso Salvador é uma

pessoa: Seu Nome é Jesus. *Qual é o nome do

Espírito? O Espírito não é uma pessoa, não tem nome

Page 60: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

pessoal. Se o Espírito é uma pessoa, porque ele não

tem um nome pessoal? A palavra “nome” de Mateus

28:19 não se refere à um nome pessoal. A palavra

“nome” neste verso significa “autoridade” ou “como

representante de”. O Espírito não é uma

personalidade.

6 - Nenhuma prece dirigida

”O Espírito Santo não é uma pessoa, porque em toda

a Bíblia não há sequer uma oração ou canção de

louvor, ou exclamação à ele endereçada. Nem há um

preceito sequer que autorize dentro da Bíblia tal

oração ou hino de louvor.” (Gilfford. Op. cit. p.172).

Miles Grant escreveu:

Outro fato importante que é digno de nota, é que em

nenhum lugar nas Escrituras somos nós ensinados à

amar, honrar, ou louvar o Espírito Santo, ou à orar

por sua assistência. Por que não, se é uma pessoa,

como o Pai e o Filho? (Grant, Miles. “Positive

Theology” - Boston: Advent Christian Publications

Society, p. 287).

O Espírito não é mencionado nos hinos de adoração

no Apocalipse

(Apoc. 5:13 / 7:10). Se o Espírito é uma terceira

pessoa de uma trindade, por que é omitida a

referência à ele?

7 - Não incluído nas Saudações Apostólicas

Page 61: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

O poder de Deus, o Espírito, geralmente não é

mencionado juntamente com Deus e Jesus nos

cumprimentos e saudações Apostólicas nas Epístolas

Neo-Testamentárias. O Espírito não é mencionado em

nenhuma das saudações das Epístolas de Paulo

(Rom. 1:7; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; Gál. 1:3; Ef. 1:2;

Filip. 1:2; Col. 1:2; I Tess. 1:1; IITess. 1:2; I Tim.

1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Filemom 3.)

Deus e Jesus são mencionados juntos repetidamente,

mas raramente é o Espírito mencionado com eles.

Note também as palavras de abertura das epístolas

escritas pelos outros escritores. (Tiago 1:1; II Pedro

1:2; I João 1:3; II João 3; Judas 1). Todos estes

mencionam Deus e Jesus, mas não o Espírito. O

Espírito é mencionado em I Pedro 1:2 mas não como

pessoa: *O apóstolo simplesmente afirma que o

poder manifesto de Deus, o Espírito, é o agente que

santifica os eleitos. Notar-se-á também que o Espírito

não é incluído em maioria das doxologias e bençãos.

Uma passagem na qual o Espírito é mencionado, (II

Cor. 13:13) já foi considerada.

”A questão repete-se novamente. Por que não há

“graça” solicitada do Espírito Santo de Deus, se é

uma pessoa? Caso houvesse uma junta de três

pessoas, e não houvesse menção de terceira, mas,

somente das outras duas em todos os relatórios, não

teria a terceira ocasião para se sentir por demais

desprezada? Se Paulo sabia de uma “terceira pessoa”

de quem a graça deveria ser recebida, porque não

solicitou ele por isso, à seu favor, em conexão com o

Page 62: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Pai e Seu Filho? (Ibid. p. 288)

8 - Não mencionado como estando entronado ou

reinando

A Bíblia representa à Deus o Pai, sentado sobre Seu

Trono e Jesus assentado à Sua mão direita. O Pai e o

Filho são ligados no julgamento e na redenção. O

reino vindouro é o reino de Deus e de Seu Cristo. Não

há menção alguma do Espírito como sendo uma

pessoa ou como um assentado um trono.

9 - Não relacionado com o Pai como uma pessoa

para a outra:

A relação do Espírito com o Pai não é aquela de uma

pessoa para outra. A relação do Espírito com o Pai é

aquela de um poder para com uma pessoa. O Espírito

é o poder de Deus. O poder de Deus não é mais uma

pessoa distinta de Si mesmo, mais do que o amor e

sabedoria de Deus o são; *Isto é, se considerarmos o

Espírito de Deus com pessoa, também deveremos

considerar outros atributos de Deus como sabedoria e

amor como pessoas, igualmente.

O Pai e o Filho são pessoas, mas o Espírito não é uma

pessoa.

O Pai diz: “Tu” ao Filho e o Filho diz: “Tu” ao Pai,

mas, nenhum deles diz “Tu” ao Espírito. O Pai ama o

Filho, e o Filho ama ao Pai, mas nenhum dEles é

mencionado “amando o Espírito”. O Espírito nunca foi

denominado “o terceiro” ou “a terceira pessoa” em

Page 63: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

qualquer maneira. Além do mais, o Pai nunca é

chamado “a primeira pessoa” e o Filho nunca é

chamado “a segunda pessoa”.

10 - Objeções consideradas

Os trinitarianos afirmam, baseados em Atos 5:3-4 e

II Cor. 3:17, que o Espírito é Deus. Eles insistem que

desde que o Espírito está diretamente identificado

com Deus, o Espírito deve ser Deus e uma

personalidade distinta. Nada há nestes dois versos

para garantir tal afirmação. Meramente porque a

Bíblia afirma que “Deus é amor” (I João 4:8,16)

ninguém está autorizado à dizer que o amor é uma

personalidade distinta do Pai e um membro de uma

trindade. O Espírito é o poder de Deus. A obra do

Espírito é a obra de Deus e Seu Filho. Quando alguém

é cheio do Espírito, ele está cheio com o poder de

Deus e Cristo. O fruto do Espírito é o resultado da

obra de Cristo na vida do crente através de Seu

poder. Quando a Bíblia descreve o Espírito como

falando (Apoc. 2:7), está se fazendo referência à

obra de Deus falando através de Seu poder. Quando

o Espírito é descrito como fazendo intercessão (Rom.

8:26-27), refere-se à intercessão que Cristo, Nosso

Sumo Sacerdote faz por nós através de Seu poder.

(Rom. 8:34 / Heb. 7:25). Jesus é o Nosso único

intercessor; Ele é o Nosso mediador. Quando Ananias

mentiu ao Espírito Santo, ele mentiu para Deus que

operava através daquele santo poder. Quando o

homem “entristece” o Santo Espírito de Deus (Ef.

Page 64: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

4:30), ele entristece ao próprio Deus que opera

através de Seu Santo Espírito.

O Espírito é descrito como eterno e Santo porque

Deus é eterno e Santo. Quando, o Espírito, o poder

de Deus, é representado como tendo certas

características e desempenhando certas obras, a

referência é feita ao único Deus eterno que tem estas

características e faz estas obras.

11 - Pronomes Masculinos do Grego: Nenhuma

prova de personalidade

Nosso Senhor prometeu à Seus discípulos que após

Ele ter ascendido aos céus Ele lhes enviaria o poder

de Deus, o Espírito Santo. Através deste poder, Jesus

continuaria Sua obra com e nos Discípulos. O poder

foi chamado o “Consolador”, “Paráclito”, “Advogado”

ou “Auxiliador”, porque Jesus pretendia trabalhar

através daquele poder em favor dos crentes.

IMPORTANTE:

Era o próprio Jesus que seria o próprio “Advogado”

ou “Paráclito”, o qual segundo João 14:26 seria

enviado posteriormente. Podemos verificar isso

através de I João 2:1, onde encontramos Jesus Cristo

como Advogado, em grego “Paráclito”. Foi o próprio

Jesus que prometeu estar com os discípulos e os

crentes através das eras, sempre, até a consumação

dos séculos (Mat. 28:20), e também seria sua fonte

de conforto e auxílio. Jesus disse: “Não vos deixarei

órfãos: voltarei para vós” (João 14:18). A obra do

Page 65: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

Espírito de Cristo como Confortador, advogado e

auxiliador não era senão a obra do próprio Cristo

como confortador, Advogado, e Auxiliador através

daquele poder divino.

A palavra grega para Confortador “Parákletos” é

masculina em gênero. (João 14:16;

17:26;15:26;16:7-8,13-15).

Portanto, os tradutores usaram pronomes masculinos

para se referir ao poder de Deus nesta porção de

João, muito embora aquele próprio poder fosse

neutro e impessoal. O poder impessoal de Deus foi

indicado por uma palavra masculina “Confortador”

porque ia ser usado pela pessoa, Jesus Cristo.

Jesus é uma pessoa, mas o poder, o Espírito Santo,

através do qual Ele operava era impessoal. O uso de

pronomes masculinos nestes versos citados não são

indicações de personalidade.

“Espírito em grego é um substantivo neutro e

sempre representado por pronomes neutros naquele

idioma. O Confortador em grego é masculino e

portanto, é representado por pronomes masculinos.

Mas, isto nada prova com respeito à personalidade.

Porque o uso de pronomes masculinos no grego não

é prova de personalidade. O grego, diferentemente

do Inglês usa pronomes masculinos e femininos com

referência à coisas e qualidades, bem com à pessoas.

Em grego, um campo é masculino, uma cidade é

feminino, dor é feminino, vinho é feminino, mas

vinha é masculino, vento é masculino, prata é

Page 66: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

masculino, mas uma moeda de prata é neutro, um

número é masculino, um escudo é feminino, etc. Do

começo ao fim do léxico de substantivos gregos. Não

é prova em absoluto de personalidade que um objeto

seja masculino ou feminino em grego. Um

substantivo neutro, entretanto, nunca é usado em

grego para denotar uma pessoa, exceto no caso de

um diminutivo, como uma criança, uma pessoa

demente, ou uma pessoa considerada não como uma

pessoa, mas sim, como a um objeto. Portanto, já que

o Espírito é sempre neutro em grego, não pode ser

uma pessoa, e jamais pode-se fazer referência ào

Espírito por ele, lhe, quem, mas, sempre por

pronomes neutros. (Gifford, Op. cit. 170-172)

A Sabedoria em Provérbios é personificada como

sendo ela. Isto entretanto, não é referência de que a

sabedoria seja uma mulher ou uma pessoa. Não

significa que seja parte de um Deus triuno. O fato de

que o Confortador é chamado “ele / dele” não indica

que é uma personalidade. Várias versões e traduções

do Novo Testamento usam pronomes neutros em vez

de masculinos em João 14:16,17,26.

Entre estas versões, estão: “The New Testament: An

American Translation” - Edgar J. Goodspeed; J. B.

Rotherham, “The Emphasized Bible”, e Wilson, “The

Emphatic Diaglott”. Miles Grant afirma que os três

manuscritos mais antigos do Novo Testamento, o

Sinaítico, o Alexandrino, e Vaticano, usam pronomes

Page 67: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

neutros em vez de masculinos em João 14. (Op. cit.

290-293).

**Gostaríamos que algum dos muitos trinitarianos

sinceros pudesse responder as dez perguntas que se

seguem com o intuito de esclarecermos, e revelar

definitivamente a farsa que envolve a doutrina da

trindade, que é uma sombra que ainda paira sobre

muitas seitas denominadas

cristãs. Esta sombra de Babilônia, é também parte de

seu vinho de prostituição o qual ela tem dado à beber

todas as nações da terra.

1) Sendo I João 5:7 um texto espúrio, com

sinceridade, devem os trinitarianos usá-lo para

defender sua doutrina?

2) O Pai é uma pessoa. Seu nome é YAHWEH ou

JEOVÁ. O Filho é uma pessoa. Seu nome é JESUS

CRISTO. Qual é o nome do Espírito? Não tem nome?

Então é impessoal!

3) Porque temos comunhão com o Pai e com Seu

Filho, e desfrutamos da comunhão do Espírito?

Porque não temos comunhão com o Espírito?

(Ver pág. )

4) A quem reconheceu Jesus Cristo como único Deus

verdadeiro, à Ele mesmo, ou à Seu Pai? (João 17:3)

Page 68: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

5) Já após Sua ascensão e glória, quando da visão de

João da Ilha de Patmos, como Jesus referiu-se à Seu

Pai? (Apoc. 3:12).

6) Cristo admitiu que nada podia senão pelo Pai:

(João 5:19 / 5:30 / 8:28). Como se explica isso?

Jesus sendo Deus não seria auto suficiente, completo

em Si mesmo?

7) Como explicam os trinitarianos o texto de I Cor.

8:6? “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é

tudo, e para quem nós vivemos.”

Obs: Jesus nunca foi chamado de Pai, mas, sim de

Filho.

8) Por que não há oração dirigida ao Espírito Santo, e

os apóstolos raramente costumavam citá-lo em suas

saudações e doxologias de suas epístolas?

9) Em Apoc. 22:1 encontramos já na Nova Terra, os

tronos do Pai e do Cordeiro (Jesus / João 1:36); Se

Jesus é Deus por que deve Ele ter um trono separado

do Pai? E o Espírito Santo...onde está seu trono, já

que ele faz parte da “trindade”?

10) Sabendo-se que a “trindade” é uma refinada

heresia que se infiltrou na Igreja nos primeiros

séculos, atrvés do paganismo de Constantino,

deliberadamente continuariam à propagar uma dose

a mais do vinho de Babilônia?

Page 69: Desmascarando o Dogma da Trindade a Luz da Biblia

NOTA IMPORTANTE: O presente estudo foi traduzido

da obra: ”SYSTEMATIC THEOLOGY” de Alva G. Huffer

- 1976 e. embora não seja de nossa Instituição, é

muito concorde com o que entendemos.

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