design editorial
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Projetos de revistas e abres de materias publicadas pela editora 4 Capas. Layout e projeto grafico, Fabio SantosTRANSCRIPT
MAGAZINE
T
E A I , V A I E N C A R A R ?
capas_final.indd 3 4/9/09 1:28:46 PM
44 45 C Y R E L A
Estilo
A jarra de sucoem forma de
abacaxi,o pufe depelúcia e até o
cãozinho deporcelana estão
com tudo.Entenda o revivaldos objetos com
um toque dehumor e saiba o
que pode virarmoda no futuro
CUL T
DOKITSCH
AO
Kitsch Design é o nome de um premiado escritório de criação visual sediado
na África do Sul e que tem como lema “O que é kitsch para um é cool para
outros”.Será? Ou é melhor dizer que o kitsch de ontem é o cult de amanhã? Gos-
to não se discute, já dizia alguém que teve sérios problemas de adequação social.
Pois neste exato momento há quem esteja vasculhando um bricabraque à procu-
ra de bonecas chinesas,cinzeiros de alumínio com tampo em disco giratório, jar-
ras térmicas feitas em Taiwan e (por que não?) o brasilino que vinha de presen-
te em uma compra na Fábrica de Móveis Brasil.Tá?
Os móveis e objetos que eram prafrentex há 30 anos ou mais saíram de produ-
ção para se tornar itens de colecionador.Ganharam uma espécie de aura cult – al-
go que não possuíam quando estavam ali na nossa cara, todos os dias. Claro que
nem tudo que foi feito no passado é valioso só por ter cara de antiguinho.“Justa-
mente os objetos que tiveram pouca absorção em sua época ganharam uma nova
chance de serem avaliados”, acredita Daniela Nogueira, professora do laboratório
de tendências do Istituto Europeo di Design.Para ela, também não é preciso que o
item saia de linha para se tornar mais apreciado.“Veja as sandálias Havainas, que
não faziam parte do look da classe média por serem consideradas bregas e hoje
são ‘key iten’ internacional”, exemplifica.
A designer Baba Vaccaro, diretora de criação da Dpot e da Domi-
nici,entende que o fato de alguns objetos voltarem à moda de tem-
pos em tempos reflete uma especificidade do gosto brasileiro.
“Nosso mercado é realmente ‘novidadeiro’.Na Itália e na Escan-
dinávia, onde o design tem raízes muito antigas, os bons pro-
dutos estão em fabricação desde sua criação, independente-
mente de modismos. O que é bom fica e é consumido por ca-
da vez mais pessoas no mundo”, diz. Ainda que os bons sobrevi-
vam, há uma imensidão de itens que, a exemplo dos bons vinhos,
vão melhorando conforme envelhecem. Por que isso acontece?
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P O R C E L S O M A S S O N
VERDES22 23 C Y R E L A
Saladeestar
As tantas histórias do escritor HumbertoWerneck,que viu o Chico Buarque deontem,quando ele se fez passar por
Nelida Piñon em Cuba,e o de hoje,quereluta em ser chamado de vovô...
MADUROS
OLHOS
P O R H U M B E R T O W E R N E C K | F O T O S A R Q U I V O P E S S O A L
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Saladeestar
RuyCCaassttrroo
“NÃO SOU NOSTÁLGICO”
P O R S E R G I O C R U S C O
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O escritor e jornalista que já esmiuçou a vida e a obra de grandesbrasileiros nega a fama de saudosista.“Meu interesse pelo passado éhistórico e cultural”,diz ele,para quem o presente é bem mais vibrante –especialmente se vivido no Rio de Janeiro,sua cidade maravilhosay
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SocialJá
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Alunos de Restaurante-Escola SãoPaulo fazem a festa com o cozinheiroLuiz Brito, um de seus mestres
Sem demagogia ou falso assistencialismo, projetos sociais apostam
social 9/15/06 8:25 AM Page 84
Não basta dar o peixe,é preciso ensinar a pescar, já rezava a má-
xima antiassistencialista.O ditado pode parecer velho,mas a te-
oria que o inspira tem,na prática,mudado a vida de muita gen-
te. Os projetos Restaurante-Escola, da Secretaria Municipal de Assistên-
cia e Desenvolvimento Social de São Paulo,o Formare,da Fundação Io-
chpe,e o Cozinheiro-Cidadão,do Instituto Lina Galvani,são trabalhos so-
ciais que apostam no potencial das pessoas,e que conseguem,com su-
cesso, tirá-las de situações de risco para inseri-las no mercado de traba-
lho.O resultado desse esforço? Gente feliz,realizada,autoconfiante e com
uma chance real de ter uma vida melhor do que a de seus pais.
A paulistana Solange Bulhões,de 17 anos,sabe bem disso.Ficou órfã de
pai aos 11 e hoje mora em um abrigo,pois a mãe sofre de sérios problemas
de saúde e não pode cuidar dela.Uma história que poderia terminar em de-
linqüência ganhou um rumo totalmente diferente quando Solange teve a
chance de se profissionalizar.Hoje sonha com uma carreira de chef de cozi-
nha.E investe todo o seu talento nisso.Solange está entre os 60 alunos do Res-
taurante-Escola São Paulo,instalado na Câmara Municipal de São Paulo,ini-
ciativa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
FUTUROPREPARANDOO
P O R S I LV I A L A K A T O S | F O T O S R O G É R I O V O LT A N
na formação profissional e transformam a vida de muita gente
social 9/15/06 8:25 AM Page 85
á muito tempo ele abandonou a camisa
xadrez e o cinto trançado, símbolos do
mauricinho paulistano dos anos 90. Tam-
bém não é mais o “rei” da noite como nos
tempos do Bar Cabral. Luciano Huck ca-
sou, amadureceu, reina absoluto nas tar-
des de sábado da Globo e é querido entre
colegas, empresários, publicitários... E ga-
nhou a confiança de pessoas envolvidas
com projetos de ação social por causa do
bem-sucedido Instituto Criar de TV, Cine-
ma e Novas Mídias, ong que comanda em
São Paulo. “Não tenho inimigos declara-
dos”, disse o apresentador recentemente
à revista Mens Health, da Editora Abril.
ENFIM,A MATURIDADE
Luciano Huck, que já foi taxado de mauricinho, assume seu lado
SaladeEstar
NANA
MOR
AES
responsável além das telinhas e cria uma ong especializada em audiovisual
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Gran dees ti lo
9 C Y R E L A8
Lançado em 2005, o Porsche Cayman ganhará neste ano sua primeira série
especial. A fábrica lançará em novembro de 2007 o Cayman S Porsche De-
sign Edition 1, uma edição especial limitada em 777 unidades. Oferecido ex-
clusivamente na cor preta, o Cayman S Porsche Design Edition 1 incorpora
detalhes únicos, sendo ainda uma homenagem à Porsche Design e ao famoso
Chronograph 1s criado por Ferdinand Alexander Porsche em 1972. O visual
dessa série adiciona luxo e classe ao Cayman S. Internamente, a tapeçaria har-
moniza com detalhes refinados como os mostradores dos instrumentos, cujo
layout reproduz o de todos os cronógrafos Porsche Design.
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Perfil
NOTÁVELA
pequena
Com o longa Chega de Saudade, uma história tão envolvente e
emocionante, que fez a platéia aplaudir em pé e dançar na sala de exibição,
Laís Bodanzky conquista o coração do público no Festival de Brasília
14 par k s h o p p i n g
são francisco
> p o r s é r g i o c r u s c o
Para quem nunca viu ou quer rever a cidade cantada por Tony Bennett, traçamos o roteiro de três dias perfeitos, que começam pela manhã e terminam no acaso, à beira-mar
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PORSERGIOCRUSCO
72 PAR K S H O P P I N G
O pianista Herbie Hancock pintou e bordou no jazz desde os anos 60 e continua firme e forte. Encarou diversas facetas – acústica, elétrica, eletrônica – e deixou marcos indeléveis. É o caso de Cantaloupe Island, tema instrumental regravado de mil maneiras por outros músicos (inclusive por Milton Nascimento no Brasil), e que estourou de novo nos anos 90 na versão hiperdançante do grupo inglês US3. Watermelon Man é outro, fruto do encontro do jazz com os ritmos latinos, que pegou fogo nos anos 70. Essas faixas estão na coletânea Then and Now: The Definitive Herbie Hancock, que ainda traz as vozes de Stevie Wonder, Joni Mitchell, Damien Rice e Corinne Bailey Rae.
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É o Gil!
BAMBADO JAZZ
EM NOSSA SELEÇÃO DE MIMOS PRIVILEGIAMOS O REFINAMENTO CULTURAL: AS IDÉIAS, A INTELIGÊNCIA E A DIVERSÃO. PARA VOCÊ DEIXAR ENRIQUECEDORAS AS FESTAS E AS FÉRIAS DE QUEM GOSTA
Os fãs de Gilberto Gil viveram tristes e acabrunhados durante o tempo em que ele – por um mandato e meio do presidente Lula – vestiu o terno de ministro da Cultura. Gil lançou, em 2004, o CD e DVD Eletroacústico, reunindo grandes hits, mas fazia um bom tempo que ele nos devia um álbum com canções inéditas. Banda Larga Cordel, como o título indica, traz discussões do compositor sobre modernidade e arcaísmo, cibernética e tradição – um papo bem a seu gosto, expresso na faixa-título e no delicioso samba Máquina de Ritmo. Mas também temos o Gil romântico em A Faca e o Queijo (resposta a sua antiga balada A Linha e o Linho). E o filósofo está presente sempre, mais brilhantemente em Não Tenho Medo da Morte, discurso existencialista em forma de canção à maneira de tantas outras que criou. É, até mesmo, a faixa predileta do próprio autor, que volta ao som como oásis no saara musical do País atualmente.
EM NOSSA SELEÇÃO DE MIMOS PRIVILEGIAMOS O REFINAMENTO CULTURAL: AS IDÉIAS,
cd's
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PoderosaSexy hits Cinqüentão Homem-bichoCassandra Wilson tem uma das vozes poderosas do jazz moderno. Ao longo de sua carreira, experimentou várias vertentes, começando com um free jazz cerebral (e meio chato) nos anos 80, e descobrindo nuances mais sensíveis a seguir (especialmente a partir do lindo álbum New Moon Daughter, de 1995). Isso, porém, não a transformou em crooner pouco imaginativa. Ela sempre se reinventa e surpreende, cantando material original ou recriando clássicos. Em Loverly, seu novo CD, preste atenção à sua versão de Til There Was You (sim, aquela que os Beatles cantavam). Suingada e romântica, é um convite para que você dance de corpo colado com alguém muito especial...
As peripécias de Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha no filme Sex and the City renderam mais um álbum, bem no estilo “vamos ganhar um trocado”, mas perfeito para quem quer estar por dentro de novidades bacanas do mundo pop. Amy Winehouse (deliciosa na balada soul Fool´s Gold) não podia faltar em Sex and The City 2, assim como a diáfana e sexy Goldfrapp (no balanço eletrônico de Beautiful). Estelle, nova candidata inglesa a diva, aparece na sacudida Pretty Please, em dueto com C-Lo (da fantástica dupla Gnarls Barkley). Tem também Craig David, Mutya Buena, Ciara, Ryan Shaw, Bitter: Sweet e outros artistas que tocam a toda no iPod dos moderninhos.
Michael Jackson chegou aos 50. Perdido nas suas terras do nunca californianas, não quis saber de muito alarde durante as comemorações da data. A indústria fonográfica, no entanto, não deixou o Parabéns a Você em branco – e este álbum triplo, especial para fãs, é prova. Dois dos CDs de Michael Jacks0n & Jackson 5 reúnem hits dos tempos da gravadora Motown, em que, pequenino, Michael cantava com os irmãos no Jackson 5 – ABC, I´ll Be There, I Want You Back... O terceiro traz momentos-solo que povoaram as novelas globais nos anos 70 – Music and Me, Ben, One Day In Your Life –, músicas que os maiores de 40 vão jurar que jamais ouviram, para não revelar a idade...
Os mais jovens talvez não imaginem o furor que Ney Matogrosso, integrante do grupo Secos & Molhados, causou no Brasil dos anos 70, rebolando, pintando a cara, virando homem, mulher, bicho e lobisomem em tempos de repressão social, sexual e política. A caixa que a gravadora Universal coloca nas lojas é uma boa oportunidade para conhecer os primeiros passos da trajetória de Ney, depois da dissolução dos Secos, até 1990. São seus primeiros 15 álbuns-solo, reunidos a mais dois CDs com material avulso e inédito. Destaque para o primeiro, Água do Céu/Pássaro, de 1975, um trabalho ousado e pouco compreendido em seu tempo, hoje revisto como revolucionário.
EM NOSSA SELEÇÃO DE MIMOS PRIVILEGIAMOS O REFINAMENTO CULTURAL: AS IDÉIAS, A INTELIGÊNCIA E A DIVERSÃO. PARA VOCÊ DEIXAR ENRIQUECEDORAS AS FESTAS E AS FÉRIAS DE QUEM GOSTA
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46 par k s h o p p i n g
xadrez
Vestido Planet GirlsCamiseta Planet GirlsAcessórios acervo pessoalMeia LupoBota Arezzo
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par k s h o p p i n g 47
C A D A
Q u AD r AD o
n o s e uu m
Fotos: Welison Calandria • assistente de FotograFia: tiago BaCCarin • Modelo: renata
KleM • stylist: daniel Ueda • assistentes de stylist: Joana Wood e PaUlo CaFFé • BeaUty:
andré Veloso (sChWarzKoPF) assistente de BeaUty: FáBio Moreira
Nem couNtryNem gruNge, mais
sofisticado e misturado a
outras estampas,o xadrez é o rei
do outoNo
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KARIM RASHID
54 par k s h o p p i n g
corderosa
Filoso
FiaConhecido por revolucionarde aspiradores de pó a guarda-chuvas, Karim Rashid acredita que o design deveser acessível a todos e pode transformar o mundo
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par k s h o p p i n g 55
arim Rashid fala andando. In-
quieto como suas idéias e dinâ-
mico como o “mundo cor-de-rosa”
que idealiza, o designer ganhou fama
mundial não apenas pela qualidade ex-
cepcional do seu trabalho, mas por suas
célebres frases. “O design é para todos”,
afirma. E sua teoria, tão contemporânea
quanto a época em que vivemos, tem funda-
mento. O mito de que um objeto “de design” é algo
exclusivo, peculiar e, principalmente, muito caro, é
facilmente derrubado nos primeiros minutos de con-
versa com Rashid.
Alto e robusto, em seu uniforme de cores branco e pink, o
designer é quase um super-herói do desenho industrial,
cuja missão é tornar o design acessível às massas. As-
pirador de pó, talheres, porta-guarda-chuvas, jogo de
chá, lata de lixo, abajur, poltrona, cabide, tênis, tele-
visão. Tudo é alvo de sua criatividade. Rashid gos-
ta de destacar as armações de óculos. “Com um
design interessante, as pessoas usam óculos
com orgulho, sem vergonha do defeito de
visão que possuem. É fantástico.”
Para ele, o bom design é aquele que une
beleza estética e funcionalidade, para
deixar a vida mais bonita e prática.
“Tudo tem um design que pode ser
> a n a p a u l a k u n t z
A luminária Ikon,a peça mais
emblemática do designer no
momento, está em exposição no
Instituto Tomie Ohtake, em
São Paulo
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28 par k s h o p p i n g
esqui nos eua
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paisagem pode parecer sempre a mesma
– toneladas de neve em oscilações, vales
e penhascos a perder de vista – mas a
emoção a cada descida não tem nada de
tediosa. Nas estações de esqui de Park
City, no estado de Utah, centro norte
dos Estados Unidos, e na de Jackson Hole, em Wyo-
ming, as ofertas de pistas e acomodações podem manter
um turista entretido por semanas, em casas ultracon-
fortáveis e com passeios que invariavelmente utilizam
a neve como estrela principal. Para escolher entre Jack-
son Hole e as três estações da cidade de Park City – Park
City, The Canyons e Deer Valley Resort – é preciso, antes,
fazer uma auto-análise e descobrir qual é a sua.
par k s h o p p i n g 29
Casas equipadas para várias famílias e vários bolsos, estações cheias de gente bonita, pacotes
convidativos – esquiar em Park City e Jackson Hole é pedida quente, com ou sem crise
Neve nos pés,calor nocoração> p o r m a r i e l l a l a z a r e t t i
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NAMÍBIA
16 PAR K S H O P P I N G
NAMÍBIA
Namíbia,
em vastas emoções
Nem vastas emoções
Namem vastas emoções
amíbem vastas emoçõesíbiem vastas emoçõesiaem vastas emoçõesa
Deserto, mar, d
unas, tribos, animais selvagens em paisagens abertas...
Um país que nos mostra um mundo ancestral e intocado
> P O R M A R I E L L A L A Z A R E T T I
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PAR K S H O P P I N G 17
,
Deserto, mar, d
unas, tribos, animais selvagens em paisagens abertas...
Um país que nos mostra um mundo ancestral e intocado
Paisagem vista da subida da duna 45, em
Sossusvlei
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E S P E C I A L P U N T O T � J E T
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de maior acesso, o controdo vde para o maiorto
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o ano de 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, entre mor-tos e feridos, a moda conseguiu se salvar. Sem poder viajar para a França, que já era o pólo fashion do mundo, designers de Nova York realizaram uma semana de moda para atrair os olhares do mundo todo durante o lançamento de suas coleções. Era o embrião do que, 50 anos depois, tornou-se a New York Fashion Week como conhecemos hoje. Conforme conta Érika Palomino no livro “Folha Explica a Moda”, da Publifolha, a dé-cada de 90 foi marcada pelos megadesfiles. “Um tinha de ser mais absurdo do que o outro, para mobilizar mais mídia e gen-te famosa. Tudo era válido: o importante era aparecer”, escre-ve a autora. De lmoe para divulgar sua marca, estreitar relacio-namentos e ganhar prestígio. Mesmo em menores proporções, os desfiles, festas e coquetéis oferecidos por pequenas empre-sas têm o mesmo objetivsucesso tem sido aproveitada B
MP3PLAYER
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motorista
DETALHE COLORIDOCom botões de maior acesso, o controle do volante não peca em
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DETALHE DETALHE
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E S P E C I A L P U N T O T � J E T
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15O MULTICAMPEÃO FALA DE DESIGN, FUTEBOL E O BRASIL
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V I E WT
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ÁGIL E AGRADÁVEL
VEM MUITO MAIS LEVE
DE DIRIGIR, O DESIGN É OMESMO MAS O MOTOR
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V I E WT
o ano de 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, entre mortos e feridos, a moda conseguiu se salvar. Sem poder viajar para a
França, que já era o pólo fashion do mundo, designers de Nova York realizaram uma semana de moda para atrair os
olhares do mundo todo durante o lançamento de suas coleções. Era o embrião do que, 50 anos depois, tornou-
se a New York Fashion Week como conhecemos hoje. Conforme conta Érika Palomino no livro “Folha
Explica a Moda”, da Publifolha, a década de 90 foi marcada pelos megadesfiles. “Um tinha de
ser mais absurdo do que o outro, para mobi-lizar mais mídia e gente famosa. Tudo era
válido: o importante era aparecer”, escreve a autora. De lmoe para
divulgar sua marca, estreitar re-lacionamentos e ganhar prestí-
gio. Mesmo em menores pro-porções, os desfiles, festas e
coquetéis oferecidos por pequenas em-presas têm o mesmo objetivsucesso tem sido aproveitada por
lojistas que perceberam nos eventos uma oportunidade para
o ano de 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, entre mortos e feridos, a moda conseguiu se salvar. Sem poder viajar para a
França, que já era o pólo fashion do mundo, designers de Nova York realizaram uma semana de moda para atrair os
olhares do mundo todo durante o lançamento de suas coleções. Era o embrião do que, 50 anos depois, tornou-
se a New York Fashion Week como conhecemos hoje. Conforme conta Érika Palomino no livro “Folha
Explica a Moda”, da Publifolha, a década de 90 foi marcada pelos megadesfiles. “Um tinha de
ser mais absurdo do que o outro, para mobi-lizar mais mídia e gente famosa. Tudo era
válido: o importante era aparecer”, escreve a autora. De lmoe para
divulgar sua marca, estreitar re-lacionamentos e ganhar prestí-
gio. Mesmo em menores pro-porções, os desfiles, festas e
coquetéis oferecidos por pequenas em-presas têm o mesmo objetivsucesso tem sido aproveitada por
lojistas que perceberam nos eventos uma oportunidade para
divulgar sua marca, estreitar relacionamentos e ganhar prestígio. Mesmo em menores pro-porções, os desfiles, festas e coquetéicipal estratégia a contratação de artistas famosos, ela já teve Valéria Valenssa, Oscar Magrini, Flávia Alessandra, Thierry Figueira, Fernanda Paes Leme e diversos Big Brothers desfilando para sua marca. “A presença de celebridades atrai mídia espontânea, que dá uma ótima exposição”, diz. Há 17 anos no ramo, Eurídice orgulha-se de ser referência em matéria de moda. “Jornais e televisão já me procuraram para darrias com lojas de sapatos e jóias, por exemplo, o que ajuda a diluir as despesas. Estabelecer um preço de ingresso, também. “Com a receita, é possível cobrir os gastos e ainda sobra para doarmos a instituições, dan-do um caráter beneficente ao evento.”
Já Márcia Costa, proprietária da Drops de Menta, com oito lojas no Rio Grande do Sul, dá outra dica:
DESEMPENHOCOM SOM INTERATIVOCOM SOM INTERATIVOCOM SOM INTERATIVOCOM SOM INTERATIVOJOVEM COMO VOCÊJOVEM COMO VOCÊJOVEM COMO VOCÊJOVEM COMO VOCÊJOVEM COMO VOCÊJOVEM COMO VOCÊTURBINADO E COM FORTES EMOÇÕES
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20 • CYRELA_agosto 2008
Eu sou um funcionário da minha empresa. Atendo, vendo a roupa e cuido da produção. Às vezes, quando aparece um pepino, tenho de deixar de lado minha função para ser o dono.” É dessa forma, despojada e realista,
que o estilista Samuel Cirnansck resume sua atuação na marca que leva seu nome, criada há dez anos. Por mês, ele faz pelo menos 30 vestidos para noivas, debutantes e madrinhas. Isso sem falar nos desfiles na São Paulo Fashion We
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agosto 2008_CYRELA • 21
FILMANDO NO ESCURO
SHOW DE CORES
FINÍSSIMO
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Eu sou um funcionário da minha empresa. Atendo, vendo a roupa e cuido da produção. Às vezes, quando aparece um pepino, tenho
de deixar de lado minha função para ser o dono.” É dessa forma, despojada e realista, que o estilista Samuel Cirnansck resume sua atuação na marca que leva seu nome, criada há deessa forma, despo-jada e realista, que o estilista Samuel Cirnansck resume sua atuação na marca que leva seu nome,
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Eu sou um funcionário da minha empresa. Atendo, vendo a roupa e cuido da produção. Às vezes, quando aparece um pepino, tenho de deixar de lado minha função para ser o dono.” É dessa forma,
despojada e realista, que o estilista Samuel Cirnansck resume sua atu-ação na marca que leva seu nome, criada há deessa forma, despoja
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c h e f m u r a k a m i
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gastronomia
cozinhasensaçõesde
Em sEu rEstaurantE Kinoshita, inaugurado no comEço do ano, o chEf muraKami cria pratos
tradicionais E ousados, quE surprEEndEm o paladarporAnA PAulA Kuntz • fotosAntónio rodrigues
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habilidade das mãos e a velo-cidade dos dedos são iguais às de um ilusionista. Como alguém que prepara um tru-que, o chef Tsuyoshi Murakami manuseia os ingredientes de
sua cozinha com o mesmo objetivo preten-dido em um espetáculo de mágica: surpre-ender o espectador. Em seu restaurante, o Kinoshita, localizado no bairro paulistano da Vila Nova Conceição, uma simples bolinha de arroz é surpreendente. Os grãos, imaculados, de um branco relu-zente, são moldados com todo o cuidado para que haja espaço entre eles. “Podemos vê-los um a um, inteiros. Ao mastigar, quero que meus clientes sin-tam o alimento, com toda sua energia, se desfazendo de forma suave, quase derretendo, e deslizando pela boca como o beijo mais apaixonado”, diz o chef poeta. “Cada prato precisa ser chocante.”
Essa viagem entre sentidos e sentimen-tos é o principal tempero da kappo cuisine, conceito da gastronomia japonesa que pro-cura despertar sensações inusitadas com base em combinações exóticas e raras de sabores, aromas e texturas. Seja numa boli-nha de puro arroz ou em iguarias mais sofis-ticadas, como nadadeira de linguado, enguia, ovas de bacalhau ou ouriço-do-mar. Tudo muito alinhado à tradição japonesa, mas com um certo toque de ousadia con-temporânea. Uma das especialidades da casa, o Sea Food Salad, é um bom exemplo. Preparado com vieiras, camarão, polvo e tomate, está longe dos manjados sushis e sashimis, mas não deixa de ser tradicional na culinária japonesa. O molho Missô Cream, que leva queijo mascarpone e pimenta, acrescenta um toque mais moderno.
Japonês de nascimento, Murakami veio ao Brasil com apenas 3 anos. A vocação para a culinária foi descoberta logo na adolescência, aqui mesmo. Aos 18 anos, ele partiu para a Ásia, Europa e Estados Unidos, com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos gastronômicos. Em suas andanças, trabalhou em Barcelona, em Nova York e em Tóquio. Mas foi em São Paulo que firmou suas raízes, coman-dando a cozinha no restaurante
A
Kinoshita, que leva o sobrenome de seu sogro, Toshio, na Liberdade – bairro da capital paulista com a maior concentração de descendentes de orientais.
Reinaugurado no começo deste ano em novo endereço, o Kinoshita ocupa agora uma casa de estilo japonês, arquitetada por Naoki Ohtake, onde o clima zen é a marca principal. Ali, com uma vigorosa saudação – Irashiai mase, que significa “seja bem-vindo” –, Murakami e sua equipe convidam seus clientes, desde o início, a entrarem no espírito da kappo cuisi-ne. Atencioso com cada cliente como se estivesse recebendo amigos em sua casa, o chef gosta de uma boa conversa. E aí, mais uma surpresa: aqueles que, absortos pelo clima oriental do ambiente, esperam dele um sotaque japonês, podem até se espantar quando começa a falar frases permeadas de gírias, com um carregado acento carioca.
Os que têm oportunidade de se instalar no balcão podem acompanhar cara a cara o prepa-ro dos pratos. E Murakami não se intimida com isso. Pelo contrário. Para ele, amante das
O chef Murakami, apetrechos da cozinha e a hostess que recebe os clientes na entrada
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viagem
NOVA GERAÇÃO DE JAPONESES DESAFIA REGRAS COM VISUAIS OUSADOS E DIVERTIDOS QUE MISTURAM FUTURISMO E TRADIÇÃO
PORALEXANDRE TAKAHASHI*
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NOVA GERAÇÃO DE JAPONESES DESAFIA REGRAS COM VISUAIS OUSADOS E DIVERTIDOS QUE MISTURAM FUTURISMO E TRADIÇÃO
Garota vestida para o Seijinshiki – Dia da Maioridade, comemorado todos os anos em janeiro para os
jovens que completam 20 anos. Entrada de Kabukicho – o "Red
Light District" de Tóquio
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M A S A H I R O T A M U R A - S A N
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chat
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ara quem trabalha na Sony, não seria necessário identificá-lo. Afinal, conhecer o chefe é básico para qualquer funcionário. Mas lá está ele, com seu cra-chá: Masahiro Tamura, chairman. De calça social, camisa com gravata e jaqueta azul-marinho de zíper, feita de tecido impermeável, Tamura-san cir-
cula pelos corredores da sede da empresa em São Paulo com toda a afabilidade e simpatia que poderia se esperar de um anfitrião. Morando há menos de dois anos na cidade, e apesar de ainda não dominar a língua portuguesa, o presidente da Sony no Brasil diz que já se sente em casa. Como bom abrasileirado, até time de futebol já tem. “Torço para o Corinthians”, diz rindo. “Não me importo com a segunda divisão, sei que vamos chegar lá.” Mesmo liderando uma empresa que está no time de primeiro escalão entre fabricantes de eletrônicos do mundo, Tamura-san revela que sua missão aqui é fortalecer a marca e ampliar a participação de mercado com as câmeras digitais e televisores de LCD. A Sony anunciou recentemente grandes e constantes investimentos em sua fábrica de Manaus, o que faz parte de uma estratégia de crescimento que se estende aos demais países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Em inglês mesmo, e com um sotaque japo-nês charmoso, o presidente da multinacional concedeu a Fast Life uma entrevista exclusiva em sua sala, para contar sobre as novi-dades da marca e sobre sua vida longe do Japão.
P
MISSÃOO PRESIDENTE DA SONY NO PAÍS TEM A IMPORTANTE TAREFA DE FAZER A MULTINACIONAL CRESCER POR AQUI
SAMURAIA
PORANA PAULA KUNTZ E ROSANE AUBIN • ILUSTRAÇÃODENIS RODRIGUES
DO
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Ajulgar pelo clima de festa dos bastidores, muita gente pode pensar que oSão Paulo Fashion Week (SPFW) é uma grande celebração. Em parte, é ver-
dade. Mas o SPFW também é o maior evento de moda da América Latina.Profissionais do país inteiro fecham negócios, conhecem marcas e, principal-mente, se atualizam com o que deve ganhar as vitrines (e ruas) do Brasil napróxima estação. Em uma semana, 45 grifes mostraram suas propostas e apos-tas. Porém, do que foi visto na passarela, em que você pode apostar sem erro?É natural que nem tudo seja novidade, e nem tudo ganhe os guarda-roupas.Muitas vezes o que se apresenta ali naqueles dez minutos de glamour são ape-nas referências e inspirações. Selecionamos alguns looks que realmente nosdizem alguma coisa. A seguir, aprenda que lições tirar dos desfiles e comotransformar isso em opções de compra que vão ganhar o seu cliente.
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TRADUZIDO
TRO
CAN
DOEM
MIÚ
DOS PSFW
O QUE VAI SAIR DAS PASSARELAS PARAAS VITRINES (E ARMÁRIOS) DO BRASIL
P O R F L A V I N H A V I A N A | F O T O S D I V U L G A Ç Ã O E F E R N A N D A C A L F A T
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Vestidos estampados | Os vestidos são indispensáveis no verão, issoa gente já sabe. Nessa estação, a ordem é: quanto mais curto, me-lhor. Ponto para os modelos coloridos e estampados de tecidos leves,como esse apresentado pela Sais. Se o dia não estiver escaldante,você pode usar com bermudas ou calça jeans também.
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Jardineira jeans | A jardineirada marca Zoomp pode serusada de diversas formas e umadelas é com uma camiseta bási-ca e um tênis bastante confortá-vel como o velho Allstar. O cai-mento do jeans é importante.Essa é uma das apostas do verão!
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