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Design de Design de interação interação Aula Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER LUIZ AGNER

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Page 1: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Design de Design de interaçãointeração

Aula Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de InterfacesDisciplina da Pós em Ergodesign de InterfacesPUC-Rio/ CCE – maio 2010PUC-Rio/ CCE – maio 2010

LUIZ AGNERLUIZ AGNER

Page 2: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

ApresentaçãoApresentação

Formado pela ESDI-UERJFormado pela ESDI-UERJ Mestre em Design – PUC-Rio (2002)Mestre em Design – PUC-Rio (2002) Doutor em Design – PUC-Rio (2008)Doutor em Design – PUC-Rio (2008) Professor de graduação e pós-Professor de graduação e pós-

graduação em Design graduação em Design

Tecnologista e designer do IBGE:Tecnologista e designer do IBGE:– Design gráfico (comunicação e marketing)Design gráfico (comunicação e marketing)– Web design (Escola Virtual IBGE)Web design (Escola Virtual IBGE)– Design de interação: testeDesign de interação: teste de softwarede software

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ApresentaçãoApresentação

Ergodesign e Ergodesign e Arquitetura de Arquitetura de Informação – Informação – Trabalhando com o Trabalhando com o UsuárioUsuário

Quartet, 2006,2009Quartet, 2006,2009

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PlaPlanono

Conceitos de Design de InteraçãoConceitos de Design de Interação Mudança de paradigmasMudança de paradigmas InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade Metas de usabilidadeMetas de usabilidade Metas de experiênciaMetas de experiência A experiência de FlowA experiência de Flow Modelos da interaçãoModelos da interação Estudo de casoEstudo de caso AtividadeAtividade

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Para Preece, Rogers e Sharp (2005):

– Design de interação é o projeto de produtos interativos que fornecem suporte às atividades das pessoas, seja no lar ou no trabalho.

Design de interaçãoDesign de interação

Page 6: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Para Preece, Rogers e Sharp (2005):

– O design de interação vai além das metas tradicionais de eficiência e produtividade no trabalho (usabilidade tradicional).

Design de interaçãoDesign de interação

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Além de enfocar a melhoria da eficiência e da produtividade, o design de interação está cada vez mais preocupado com o lúdico como agente incentivador da exploração.

Design de interaçãoDesign de interação

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Educação online (EAD)Educação online (EAD)

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O objetivo está na experiência que os produtos proporcionarão ao usuário, isto é, como ele se sentirá na interação com o sistema.

Isso envolve pesquisar a natureza da experiência do usuário em termos subjetivos.

Design de interaçãoDesign de interação

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Novos paradigmasNovos paradigmas

Computação móvelComputação móvel Computação ubíquaComputação ubíqua

Inserida no ambiente

Computação pervasiva Integração total de tecnologias

Computação vestível Inteligência ambiental Realidade aumentada

Integração física/virtual

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Computação ubíquaComputação ubíqua

Ubiquitous Computing Ubiquitous Computing (ou ubicomp) é um (ou ubicomp) é um termo usado para descrever a onipresença termo usado para descrever a onipresença da informática no cotidiano das pessoas.da informática no cotidiano das pessoas.

O termo foi usado pela primeira vez pelo O termo foi usado pela primeira vez pelo cientista de informática estadunidense cientista de informática estadunidense Mark Mark Weiser Weiser (1952 — 1999) em 1988 e publicado (1952 — 1999) em 1988 e publicado em 1991 no seu artigo em 1991 no seu artigo The Computer for the The Computer for the 21st Century.21st Century.

____________________________________________ Também é conhecida pelos termos em língua inglesa de pervasive computing, Também é conhecida pelos termos em língua inglesa de pervasive computing,

calm technology, things that think e everywarecalm technology, things that think e everyware

Page 12: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Computação ubíquaComputação ubíqua

Orelhão com tecnologia de celular é instalado em ônibus em Porto Alegre

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Computação ubíquaComputação ubíqua

Para Weiser o termo computação ubíqua descreve

um futuro em que computadores invisíveis,

incorporados a objetos cotidianos, substituem PCs.

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Computação ubíquaComputação ubíqua

Para Weiser em Búzios(by Cora Rónai)

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Realidade aumentadaRealidade aumentada

Integração de recursos computacionais Integração de recursos computacionais aumentados no ambiente físico.aumentados no ambiente físico.

Representações virtuais sobrepostas a Representações virtuais sobrepostas a objetos físicos reais.objetos físicos reais.

Objetivo - Combinar informações virtuais Objetivo - Combinar informações virtuais com objetos e superfícies físicas para que com objetos e superfícies físicas para que as pessoas possam realizar atividades as pessoas possam realizar atividades diárias. (diárias. (Jornal da Globo; ; Loja Lego - Londres))

____________________________________________ Ex: Livros com informações digitais; cartões com animações digitais.Ex: Livros com informações digitais; cartões com animações digitais.

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Novos paradigmasNovos paradigmas

Artigo: Artigo: From From computing computing machinery to machinery to interaction interaction designdesign (Terry (Terry Winograd, Winograd, 1997) In: 1997) In: Beyond Beyond calculation: The calculation: The next fifty years next fifty years of computing.of computing.

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Direção da mudançaDireção da mudança

Da computação à comunicaçãoDa computação à comunicação Da máquina ao habitatDa máquina ao habitat

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Direção da mudançaDireção da mudança

Todos os aspectos da vida de um Todos os aspectos da vida de um indivíduo – áreas a ser melhoradas ou indivíduo – áreas a ser melhoradas ou extendidas.extendidas.

Várias combinações de tecnologias de Várias combinações de tecnologias de computação.computação.

Novas formas de aprender, comunicar, Novas formas de aprender, comunicar, trabalhar, descobrir e viver.trabalhar, descobrir e viver.

(Preece, Rogers e Sharp, 2005)

Page 19: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Direção da mudançaDireção da mudança

IHC: “design, avaliação e IHC: “design, avaliação e implementação de sistemas implementação de sistemas computacionais interativos para uso computacionais interativos para uso humano, e o estudo dos fenômenos humano, e o estudo dos fenômenos relacionados” (defin. ACM)relacionados” (defin. ACM)

Até 1990, o foco da IHC era projetar Até 1990, o foco da IHC era projetar interfaces para interfaces para um únicoum único usuário. usuário.

Crescente preocupação com o suporte a diversos indivíduos trabalhando juntos e trabalho cooperativo (CSCW).

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Previsões – 50 anosPrevisões – 50 anos

Campo da computação se tornará mais Campo da computação se tornará mais amplo.amplo.

A profissão da computação de tornará A profissão da computação de tornará mais estreita, especializada.mais estreita, especializada.

Page 21: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Previsões para 50 anosPrevisões para 50 anos

Expansão dos aspectos da computação Expansão dos aspectos da computação relacionados às pessoas, em detrimento relacionados às pessoas, em detrimento de aspectos relacionados à máquina de aspectos relacionados à máquina (hardware e software).(hardware e software).

Métodos, técnicas e habilidades Métodos, técnicas e habilidades estranhos ao estranhos ao mainstreammainstream da ciência da da ciência da computação.computação.

Novo campo: “interaction design”Novo campo: “interaction design” (Terry Winograd)(Terry Winograd)

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Fronteiras mutantesFronteiras mutantes

As companhias inovadoras serão as que As companhias inovadoras serão as que se concentrarão na compreensão do se concentrarão na compreensão do contexto mais amplo onde as contexto mais amplo onde as tecnologias serão introduzidastecnologias serão introduzidas

Não na inovação técnica estritamente.Não na inovação técnica estritamente. Mudança no foco comercial e prático.Mudança no foco comercial e prático. Mudança no perfil dos profissionais.Mudança no perfil dos profissionais.

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 23: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Novo perfilNovo perfil

Compreender, analisar e criar espaços Compreender, analisar e criar espaços de interação.de interação.

Disciplinas que focam em comunicação Disciplinas que focam em comunicação e em pessoas: e em pessoas: – Psicologia, comunicação, design gráfico, Psicologia, comunicação, design gráfico,

letras.letras. A ciência da computação não vai se A ciência da computação não vai se

expandir, mas vai se contrair, expandir, mas vai se contrair, aprofundando suas raízes.aprofundando suas raízes.

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Novo perfilNovo perfil

A indústria de computadores vai abrigar A indústria de computadores vai abrigar o trabalho de diferentes profissões, uma o trabalho de diferentes profissões, uma das quais será a ciência da computação.das quais será a ciência da computação.

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 25: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Nova profissãoNova profissão

Preocupações e métodos própriosPreocupações e métodos próprios Projetar a interação com (e a habitação Projetar a interação com (e a habitação

em) sistemas baseados na computação.em) sistemas baseados na computação. Traz elementos do design gráfico, Traz elementos do design gráfico,

design de informação e IHC.design de informação e IHC.

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 26: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade

Multidisciplinaridade?Multidisciplinaridade? Interdisciplinaridade?Interdisciplinaridade? Transdisciplinaridade?Transdisciplinaridade?

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InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridadePreece, Rogers e Sharp

DESIGN DEINTERAÇÃO

CAMPOS INTERDISCIPLINARES

PRÁTICAS EM DESIGN

DISCIPLINASACADÊMICAS

•Ergonomia•Ciências Cognitivas •Informática•Engenharia•Ciência da Computação/Engenharia de Software•Ciências Sociais(Antropologia, Sociologia)

•Design gráfico•Design de produtos

•Design visual•Design industrial

•Motion design

•Fatores Humanos•Engenharia Cognitiva•Interação Humano-Computador

•Sistemas de Informação•Ergonomia Cognitiva•Trabalho Cooperativo (CSCW)

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Design de interaçãoDesign de interação

O design de interação está para a O design de interação está para a engenharia de software como a engenharia de software como a arquitetura está para a engenharia civil.arquitetura está para a engenharia civil.

Design de interação não se encaixa em Design de interação não se encaixa em nenhum dos campos pré-existentes do nenhum dos campos pré-existentes do design.design.

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 29: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Design de interaçãoDesign de interação

Web design:Web design:treinados em design gráfico X treinados em design gráfico X treinados técnicas de programação.treinados técnicas de programação.

Ninguém treinado em compreender Ninguém treinado em compreender a a interação como o fenômeno centralinteração como o fenômeno central..

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 30: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

DefiniçãoDefinição

Design de interação é o “projeto de Design de interação é o “projeto de interações eficazes entre pessoas e interações eficazes entre pessoas e máquinas e entre pessoas e pessoas máquinas e entre pessoas e pessoas utilizando máquinas”.utilizando máquinas”.

Visão mais ampla:Visão mais ampla: interface X interespaço interface X interespaço

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 31: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Visão ampliadaVisão ampliada

Compreender como as pessoas e a Compreender como as pessoas e a sociedade se adaptam às novas sociedade se adaptam às novas tecnologias.tecnologias.

Olhar para as Olhar para as vidasvidas das pessoas das pessoas utilizando as máquinas.utilizando as máquinas.

Difícil de quantificar, difícil de identificarDifícil de quantificar, difícil de identificar Complexidade: psicologia individual X Complexidade: psicologia individual X

sociologia da comunicaçãosociologia da comunicação (Terry Winograd)(Terry Winograd)

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Heranças/disciplinasHeranças/disciplinas

Engenharias:Engenharias: Aspecto prático e metódicoAspecto prático e metódico

Design:Design: Necessidades e preocupações humanasNecessidades e preocupações humanas

Disciplinas sociais:Disciplinas sociais: Visão mais ampla das possibilidades e das Visão mais ampla das possibilidades e das

responsabilidades sociais.responsabilidades sociais.

(Terry Winograd)(Terry Winograd)

Page 33: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

DiscussãoDiscussão

Que profissionais você acha que Que profissionais você acha que deveriam estar envolvidos no deveriam estar envolvidos no desenvolvimento de:desenvolvimento de:– Um website educacional interativo que Um website educacional interativo que

acompanha um programa de TV?acompanha um programa de TV?

Page 34: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

DiscussãoDiscussão

Que profissionais você acha que Que profissionais você acha que deveriam estar envolvidos no deveriam estar envolvidos no desenvolvimento de:desenvolvimento de:– Quiosque público de informações de um Quiosque público de informações de um

Planetário?Planetário?

Page 35: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

DiscussãoDiscussão

Que profissionais você acha que Que profissionais você acha que deveriam estar envolvidos no deveriam estar envolvidos no desenvolvimento de:desenvolvimento de:– Um aplicativo para pesquisa e coleta de Um aplicativo para pesquisa e coleta de

dados censitários para dispositivo móvel?dados censitários para dispositivo móvel?

Page 36: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

MetasMetas

Metas de usabilidadeMetas de usabilidade Metas da experiênciaMetas da experiência

(Preece, Rogers e Sharp, 2005)(Preece, Rogers e Sharp, 2005)

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Metas de usabilidadeMetas de usabilidade

Ser eficaz no uso (eficácia)Ser eficaz no uso (eficácia) Ser eficiente no uso (eficiência)Ser eficiente no uso (eficiência) Ser seguro no uso (segurança)Ser seguro no uso (segurança) Ser de boa utilidade (utilidade)Ser de boa utilidade (utilidade) Ser fácil de aprender (Ser fácil de aprender (learnabilitylearnability)) Ser fácil de lembrar como se usa Ser fácil de lembrar como se usa

((memorabilitymemorability))

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Metas de experiênciaMetas de experiência

SatisfatóriosSatisfatórios AgradáveisAgradáveis DivertidosDivertidos InteressantesInteressantes ÚteisÚteis MotivadoresMotivadores Esteticamente apreciáveisEsteticamente apreciáveis Incentivadores da criatividadeIncentivadores da criatividade CompensadoresCompensadores Emocionalmente adequadosEmocionalmente adequados

Todas essas são metas subjetivasTodas essas são metas subjetivas

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A questão do prazerA questão do prazer

Muito do trabalho sobre o prazer vem da Muito do trabalho sobre o prazer vem da indústria de jogos e entretenimento.indústria de jogos e entretenimento.

Atenção, ritmo, jogo, interatividade, controle Atenção, ritmo, jogo, interatividade, controle consciente e inconsciente, envolvimento e consciente e inconsciente, envolvimento e narrativa.narrativa.

Experiências diferentes: Experiências diferentes: sistemas podem até mesmo não ser fáceis de sistemas podem até mesmo não ser fáceis de usar.usar.

Mais esforço - mais divertido e agradável.Mais esforço - mais divertido e agradável.

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Sentimento experimentado por praticantes de esporte, artistas.

É o prazer pela execução de uma tarefa em si.

Mihaly Csikszentmihalyi Psicólogo, sociólogo e antropólogo húngaro

Psicologia da felicidade e criatividadePsicologia positiva – florescer o gênio e o talento

A experiência de FlowA experiência de Flow

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A experiência de FlowA experiência de Flow

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A experiência de FlowA experiência de Flow

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Para esses amantes, apesar de haver um objetivo, a execução é prazerosa em si,

a execução representa o ápice do momento fundamental da experiência.

A experiência de FlowA experiência de Flow

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a percepção de objetivos claros; o feedback imediato; habilidades e desafios compatíveis.

Pré-requisitos do flowPré-requisitos do flow

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uma conjunção de ação e percepção*

concentração sensação de controle.

(*) awareness - percepção periférica do contexto e ambiente

Características do flowCaracterísticas do flow

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perda de autoconsciência; perda da noção do tempo; percepção de que a atividade é

motivadora por si.

Efeitos do flowEfeitos do flow

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A sensação de flow se relaciona com:

Estímulo Organismo Resposta Moderadores

Flow e internetFlow e internet

Page 48: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

A importância da “usabilidade”, facilidade de navegação, facilidade de

operação e suporte. Às vezes, podem ser necessários

diferentes níveis de complexidade para comportar usuários com diferentes habilidades.

OrganismoOrganismo

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Aqui, busca-se como resultado a sensação de “fluxo”, excitação, interação.

Deve-se estar atento ao equilíbrio entre habilidades e desafios.

RespostaResposta

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Habilidade X desafioHabilidade X desafio

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Habilidade X desafioHabilidade X desafio

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Como moderadores que podem influenciar negativamente a percepção do site, os autores citam falhas na navegação, downloads lentos, compromissos indesejados junto ao site, a presunção de que o usuário possui determinados scripts ou plug-ins.

São fatores que podem evitar ou interromper a sensação de “fluxo”.

Moderadores do flowModeradores do flow

Page 53: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Manipulação Locomoção Conversação

Terry Winograd

Filme – Entrevista com Winograd

Modelos de interaçãoModelos de interação

Page 54: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Modelos baseados em atividades Modelos baseados em objetos

Preece, Rogers e Sharp

Modelos de interaçãoModelos de interação

Page 55: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Instrução Conversação (diálogo) Manipulação e navegação Exploração e pesquisa

Preece, Rogers e Sharp

Modelos de interação Modelos de interação baseados em atividadesbaseados em atividades

Page 56: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Selecionar menus Digitar comandos Dar comandos de voz Pressionar botões Combinação de teclas de funções Adequada para ações repetitivas

realizadas com objetos múltiplos

InstruçãoInstrução

Page 57: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

InstruçãoInstrução

Page 58: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Reflete um diálogo em 2 vias Sistema atua como um parceiro Sistema projetado para responder

como um ser humano faria. Adequado para iniciantes.

ConversaçãoConversação

Page 59: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

ConversaçãoConversação

Page 60: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Manipular objetos Navegar por espaços virtuais Explorar o conhecimento que os

usuários trazem do mundo físico Objetos virtuais: mover, selecionar,

abrir, fechar, aproximar, afastar. Usuários se sentem no comando das

ações; diminuição da ansiedade.

Manipulação e Manipulação e navegaçãonavegação

Page 61: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Manipulação e Manipulação e navegaçãonavegação

Star Xerox

Page 62: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Manipulação e Manipulação e navegaçãonavegação

Page 63: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Manipulação e Manipulação e navegaçãonavegação

Page 64: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Explorar e pesquisar informações como em mídias tradicionais

Livros, revistas, tv, bibliotecas... Estruturar a informação de modo que

forneçam suporte à navegação eficaz. Permitir buscar e encontrar

informações : “encontrabilidade”. Arquitetura de informações

Exploração e pesquisaExploração e pesquisa

Page 65: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Exploração e pesquisaExploração e pesquisa

Page 66: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Modelos de interação Modelos de interação baseados em objetosbaseados em objetos

Baseado no livro caixa usado no mundo financeiro (contadores)

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Baseado em objeto ou artefato. Analogia com algo do mundo físico. Ex: livro, veículo, ou ferramenta.

Modelos de interação Modelos de interação baseados em objetosbaseados em objetos

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Podem ser adequados para aplicações e interações específicas

Podem se tornar ambíguos, complexos ou mais difíceis de aprender

Exemplo: sistemas operacionais têm 3 modos de deletar arquivos.

Modelos híbridosModelos híbridos

Page 69: Design de interação Aula Disciplina da Pós em Ergodesign de Interfaces PUC-Rio/ CCE – maio 2010 LUIZ AGNER

Quando fazemos compras na Internet, recebemos o suporte de quais modelos de interação?

PerguntaPergunta

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Para saber mais:Para saber mais:

Design de interação - Preece, Rogers e Sharp, 2005.

Designing interactions – Bill Moggridge, fundador da IDEO.

Anais Congresso Interaction South America, 2009

Flow: The Psychology of Optimal Experience - Mihaly Csikszentmihalyi

Site IDEO.Com