desenvolvimento urogenital

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SISTEMA UROGENITAL E MALFORMAÇÃO EMBRIOLOGIA Porto Alegre, RS, Brasil 11 de junho de 2014

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Page 1: Desenvolvimento Urogenital

SISTEMA UROGENITAL E MALFORMAÇÃO

EMBRIOLOGIA

Porto Alegre, RS, Brasil11 de junho de 2014

Page 2: Desenvolvimento Urogenital

OBJETIVO

Compreender o desenvolvimento Compreender o desenvolvimento urogenital com base na biografia urogenital com base na biografia EMBRIOLOGIA CLÍNICA, keith L. Moore e EMBRIOLOGIA CLÍNICA, keith L. Moore e T.V.N. Persaud, 8ª edição.T.V.N. Persaud, 8ª edição.

Page 3: Desenvolvimento Urogenital

ROTEIROIntroduçãoDesenvolvimento do Sistema Urinário• Desenvolvimento da Bexiga• Desenvolvimento da Uretra

Desenvolvimento GenitalDesenvolvimento da Genitália ExternaDesenvolvimento dos Canais IguinaisArtigo

Page 4: Desenvolvimento Urogenital

SISTEMA UROGENITAL DIVIDE EM SISTEMA URINÁRIO E SISTEMA GENITAL

Page 5: Desenvolvimento Urogenital

SISTEMA UROGENITAL DESENVOLVE A PARTIR DO

MESODERMA INTERMEDIÁRIO

Page 6: Desenvolvimento Urogenital
Page 7: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário começa a desenvolver-se antes do sistema genital

RinsUreteresBexigaUretra

Page 8: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento dos rins e ureteres

Três conjuntos excretores:

PronefroMesonefroMetanefro

Page 9: Desenvolvimento Urogenital

TRÊS CONJUNTOS EXCRETORES OU RINS

Page 10: Desenvolvimento Urogenital

Seqüência temporal dos

segmentos cefálicos para

os caudais

Page 11: Desenvolvimento Urogenital

O Pronefro se forma na região cervical e NÃO

é funcional.

Page 12: Desenvolvimento Urogenital

Mesonefro se forma na região torácica e lombar e

apresentar UNIDADES EXCRETORAS (Néfrons), com

um DUCTO COLETOR próprio: DUCTO

MESONÉFRICO ou de WOLFF

Page 13: Desenvolvimento Urogenital

Mesonefro Órgão excretor temporário

DUCTOS e TÚBULOS dão origem ao CONDUTO que leva os espermatozoides dos testículos até uretra (Epidídimo, Deferente, Vesícula seminal, Ducto ejaculador).

Na mulher estes ductos regridem.

DUCTO

TÚBULO

Page 14: Desenvolvimento Urogenital

5ª à 11ª

Page 15: Desenvolvimento Urogenital

Metanefro ou rim permanente

Origem no

DIVERTÍCULO METANÉFRICO ou BROTO DO URETERMASSA METANÉFRICA

Page 16: Desenvolvimento Urogenital
Page 17: Desenvolvimento Urogenital

Metanefro ou rim permanente

DIVERTÍCULO METANÉFRICO ou BROTO DO URETER que dá origem ao URETER, PELVE RENAL, CÁLICES e TÚBULOS COLETORES.MASSA METANÉFRICA de MESODERMA, que dá origem aos NÉFRONS.

A ligação entre os sistema coletor e túbulos excretores é essencial para o desenvolvimento normal

Page 18: Desenvolvimento Urogenital

TÚBULO URINÍFERO: NÉFRON E TÚBULO COLETOR

8ª nefrogênese

Page 19: Desenvolvimento Urogenital

O WT1, expresso pelo mesênquima, torna este tecido competente para responder à indução pelo broto do ureter. As interações entre este broto e o mesênquima se dão através de GDNF e HGF, produzidos pelo mesênquima e seus receptores para tirosina quinase RET e MET, respectivamente produzidos pelo epitélio do ureter.

O PAX2 e o WNT4, produzidos no broto do ureter, induzem a epitelização do mesênquima metanéfrico preparando-o para a diferenciação dos túbulos excretores.

Page 20: Desenvolvimento Urogenital

Lobos desaparecem após o nascimento

28ª

Page 21: Desenvolvimento Urogenital

ASCENÇÃO RENAL: PELVE PARA O ABDOMEN

90 graus

6ª à 9ª

Page 22: Desenvolvimento Urogenital

Anomalias

Agenesia unilateral

ectópico

Page 23: Desenvolvimento Urogenital

Agenesia renal bilateral: pouca ou nenhuma urina excretada na cavidade amniótica. Incompatível com a vida devido à hipoplasia pulmonar.

Rim em ferradura: presos pela artéria mesentérica inferior

Page 24: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA

SEIO UROGENITAL divide em:Parte visceral: forma maior parte da bexigaParte pélvica mediana: torna uretra no colo da bexiga e parte prostática da uretra nos homens; e toda uretra nas mulheres

Parte fálica caudal: primórdio do pênis e clitóris

Page 25: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA

bexiga

Pênis e clitóris

12ª

Page 26: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento da Bexiga

Epitélio é derivado do endoderma da parte visceral e outras camadas se desenvolvem a partir do MESÊNQUIMA ESPLÂNCNICO NO SEIO UROGENITAL

Page 27: Desenvolvimento Urogenital

A BEXIGA é contínua com o alantoide, depois ele sofre uma constrição formando um cordão fibroso: o ÚRACO

Cisto

seio

fístula

Page 28: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento da UretraO epitélio da maior parte da uretra feminina e

de toda a uretra masculina é derivado do endoderma do seio urogenital.

O epitélio da parte terminal: ectoderma superficial.

Page 29: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DAS SUPRA-RENAIS

Córtex derivado a partir da mesoderma.

Medula, das células da crista neural

6ª 7ª 4 anos

Page 30: Desenvolvimento Urogenital

HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA

Crescimento anormal das células do córtex da supra-renal

Produção de androgênio no período fetal

Feminino: aumento do clitóris e masculinizacão da genitália externa.

Page 31: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL

Sistema genital é constituído:

Gônadas ou Glândulas sexuais primitivas

Ductos Genitais Genitália externa

Sexo genético: fecundação

Período indiferenciado até 7ª semana

Page 32: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento da gônadasSão derivadas de 3 fontes :

Mesotélio – Epitélio mesodérmico - reveste a parede abdominal posterior

Mesênquima- TCE Células germinativas primordiais

Page 33: Desenvolvimento Urogenital

MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS GERMINATIVAS: GENES ESTELLA, FRAGILIS E BMP-4

Page 34: Desenvolvimento Urogenital

Determinação do Sexo Masculino Antes da 7ª indiferenciada O cromossomo Y – GENE SRY – FTD FTD, regulado pelo cromossomo Y, que determina a

diferenciação testicular A testosterona, produzida pelo testículo fetal, a

diidrotesterona, um metabólico da testosterona, e o hormônio antimülleriano (AMH) que determina a masculinidade.

Feminino Não depende de hormônio Ela ocorre mesmo com os ovários ausentes.

Page 35: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento dos Testículos

Gene SRY para FDT age como chave para o desenvolvimento da gônada indiferenciada em um testículo.

FDT induz os cordões sexuais primários a se condensar e penetrar na medula da gônada indiferenciada onde se ramificam e forma a rede testicular.

Cordões primários(seminíferos)- SOX9 e FGF9 - estão em conexão com o epitélio de superfície e se desfaz com a formação da túnica albugínea.

Testículo em crescimento se separa do mesonefro e fica suspenso pelo próprio mesentério, o mesorquídio.

Page 36: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento dos Testículos

Túbulos seminíferos separados pelo mesênquima dá origem: cel. Intersticiais - células de LEYDING – 8ª - produz androgênios TESTOSTERONA E ANDROSTENEDIONA – Ducto mesonéfrico.

Cel. de sustentação- células de SERTOLI produz antimülleriano (AMH) suprime o desenvolvimento do ductos paramesonéfricos – ÚTERO E TUBAS

Page 37: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento do Ovários

Cordões sexuais primários não se torna proeminente, mas penetra na medula e forman uma rede ovariana

Cordões corticais crescem e incorporam cel. Germinativas primordiais

Não se forma ovogônias após o nascimento

Mesovário

Page 38: Desenvolvimento Urogenital
Page 39: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento dos Ductos Genitais e Glândulas

Células LEYDING: ductos mesonéfricos ou ducto de WOLFF Células de SERTOLI (AMH) suprime o desenvolvimento do ductos

paramesonéfrico.

Page 40: Desenvolvimento Urogenital

GLÂND. SEMINAIS evaginação lateral da extremidade caudal do ducto mesonéfrico

PRÓSTATA origina-se de múltiplas evaginações endodérmicas da uretra prostática e do mesênquima associado

GLÂND. BULBOURETRAIS, de evaginações da uretra esponjosa.

11ª

Page 41: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento dos Ductos Genitais e Glândulas

• Ausência da substância Inibidora MÜLLER

• Ductos paramesonéfricos ou ductos de MÜLLER

• Glândulas uretrais e as glândulas parauretrais

Page 42: Desenvolvimento Urogenital

Desenvolvimento útero e da vagina

• DUCTOS PARAMESONÉFRICOS

Page 43: Desenvolvimento Urogenital

Primórdio uterogenital com o seio genital forma o tubérculo do seio e este induz a formação dos bulbos sinovaginais

Os bulbos fundem para formar a PLACA vaginal

VAGINA forma-se da placa vaginal, que deriva do SEIO UROGENITAL

Page 44: Desenvolvimento Urogenital

Útero bicórneo

Útero septado

unicórneo

Page 45: Desenvolvimento Urogenital

• HÍMEN é formado pela invaginação da parede posterior do seio urogenital resultante da expansão caudal da vagina

• Perinatal

Page 46: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA 7ª genitálias externas são semelhantes em ambos os sexos;

Características sexuais distintas – 9ª 4ª Mesênquima em proliferação produz o tubérculo genital

- Intumescências labioescrotais e pregas urogenitais;

- Alongamento do tubérculo genital para formar o falo primordial; 6º Divisão em membrana anal, dorsal e urogenital

As membranas anal e urogenital se

rompem formando o ÂNUS e o orifício

UROGENITAL, respectivamente

Page 47: Desenvolvimento Urogenital

Genitália externa masculina

Faloprimordial cresce para se tornar o pênis, as pregas urogenitais formam paredes laterais do sulco uretral;

Sulco revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a PLACA URETRAL;

Fusão das pregas urogenitais para formar a uretra esponjosa;

O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis para formar a RAFE PENIANA;

Décima segunda semana: uma invaginação circular da ectoderma forma-se na periferia da glande peniana;

Quando esta invaginação se rompe, ela forma o PREPÚCIO – uma prega de pele; Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do

mesênquima do falo; As intumescências labioescrotais crescem e se fundem formado o ESCROTO;

Page 48: Desenvolvimento Urogenital

11ª

12ª

Page 49: Desenvolvimento Urogenital

Genitália externa feminina

O crescimento do falo primordial cessa gradualmente e ele se torna o CLITÓRIS;

O clitóris, ainda relativamente grande com 18 semanas, se desenvolve como o pênis, mas as pregas urogenitais não se fundem, exceto em uma parte que forma os PEQUENOS LÁBIOS;

A maior das pregas labioescrotais forma os grandes lábios;

Page 50: Desenvolvimento Urogenital

A- 7ª B- 10ª F C- 10ª M

GLANDE

PREGASSULCO

INTUMESCÊNCIAS LABIOESCROTAIS

ORIFÍCIO URETRAL

ABERTURA DO SEIO

UROGENITAL

RAFE

Page 51: Desenvolvimento Urogenital

SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA

Mutações pontuais na seqüencia que codifica o receptor de andrôgenioMulher 17 anos

46, XY E TESTÍCULOS Túbulos seminíferos

revestido por cél. SERTOLI

Page 52: Desenvolvimento Urogenital

DESENVOLVIMENTO DO CANAL IGUINALAmbos os sexos Degeneração do mesonefro o GUBERNÁCULO desce de cada lado e prende-se intumescências labioescrotaisProcesso vaginal, uma evaginação de peritônio, desenvolve ventralmente e forma uma hérnia

Page 53: Desenvolvimento Urogenital

DECIDA DOS TESTÍCULOS

Descida controlada por andrógenios

Começa na 26ª semana e leva 2 a 3 dias

Carrrega o ducto deferente

Page 54: Desenvolvimento Urogenital

DECIDA DOS OVÁRIOS

Descem da parede posterior para PELVE

Gubernáculo prende-se ao útero.

A parte cranial do gubernáculo torna-se ligamento ovariano e a parte caudal, lig. Redondo do útero

Page 55: Desenvolvimento Urogenital

TESTÍCULOS CRIPTORQUÍDICOS E ECTÓPICOS

Page 56: Desenvolvimento Urogenital

HÉRNIA IGUINAL CONGÊNITA

Comunicação entre a túnica vaginal e a

cavidade peritoneal não se fecha

Processo vaginal permanece aberto por

onde o líquido peritoneal passa e forma uma

HIDROCELE DO TESTÍCULO

Page 57: Desenvolvimento Urogenital

VÍDEO