desenvolvimento industrial da barrilha no rio grande do norte 15

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O livro “DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DA BARRILHA NO RIO GRANDE DO NORTE” encontra vigor para explicações para buscar o desenvolvimento da produção da BARRILHA no Brasil, que hoje é adiquirida no exterior ao um preço altíssimo. A desativação da montagem da ALCANORTE em Macau, deu um grande prejuízo, uma vez que estavam sendo construídos os edifícios e seus equipamentos já todos comprados. Tudo isso estão ao relento há mais de 30 anos. Esperamos que os nossos Governantes venham compartilhar com sua nova implantação, como uma COOPERATIVA DE BARRILHA.

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DesenvolvimentoinDustrial Da Barrilhano rio GranDe Do norte

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São Paulo – 2015

I e r I s r a m a l h o C o r t ê s

DesenvolvimentoinDustrial Da Barrilhano rio GranDe Do norte

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa Jacilene Moraes

Diagramação Felippe Scagion

revisão Patrícia de Almeida Murari

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

C857d

Cortês, Ieris Ramalho Desenvolvimento industrial da barrilha no Rio Grande do Norte / Ieris Ramalho Cortês. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0269-8

1. Rio Grande do Norte - Condições econômica. 2. Rio Grande do Norte - Condições sociais. I. Título.

15-19333 CDD: 330.98132 CDU: 338.45:665.5(81)

________________________________________________________________19/01/2015 21/01/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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sumário

1. Desativação da alcanorte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

2. Justificativa deste trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3. Origem da empresa industrial brasileira de barrilha . . 183.1. Companhia nacional de álcalis – (cna) . . . . . . 183.2. A nova indústria de barrilha no nordeste . . . . 213.3 – Características das Empresas Industriais que se-riam implantadas no Polo Gás-Sal, para utilização da Barrilha como Matéria-Prima . . . . . . . . . . . . . . . . 23

4. O mercado de atuação da barrilha no mundo . . . . 244.1. Referencial mundial na produção da barrilha . 24

4.1.1 – Na Europa Ocidental . . . . . . . . . . . . . . 274.1.2. Nos Estados Unidos da América . . . . . . . 314.1.3. Na Austrália . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344.1.4. No Canadá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354.1.5. Na China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.1.6. Na Europa Oriental . . . . . . . . . . . . . . . . 374.1.9. No Japão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414.1.10. No Quênia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 434.1.11. No México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444.1.12. No Oriente Médio . . . . . . . . . . . . . . . . 464.1.13. Na África Do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

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4.1.14. Na Tanzânia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494.1.15. Na Tailândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504.1.16. Na Indonésia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534.1.17. Na Turquia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

5. Referencial do brasil na produção da barrilha . . . . 565.1. A Companhia Nacional de Álcalis – CNA (Rio de janeiro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603.2. A Companhia Álcalis do Rio Grande do Norte – alcanorte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 763.3. Inquérito civil movido pela procuradoria da re-pública no Rio Grande do Norte sobre a venda da alcanorte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1013.4. Novo estudo do projeto da Alcanorte realizado pela FIERN em 1996 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104

6. Desenvolvimento do projeto da nova fábrica de barrilha no rio grande do norte como uma cooperativa . . . . . . 112

1.2 – Pontos de vista do projeto . . . . . . . . . . . . . 1141.2.1 – Do social: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1141.2.2 – Do cooperado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1141.2.4 – Classificação do projeto para a coopbr-norte: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

2. – Desenvolvimento teórico do projeto para a im-plantação da coopbrnorte . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1167 – Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

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introDuÇÃo

O desenvolvimento da Barrilha no Brasil foi inicia-do em 1943 pelo então Presidente da República Getúlio Vargas, através da Estatal denominada Companhia Na-cional de Álcalis – CNA, no Rio de Janeiro.

Este projeto foi implantado pelo Laboratório de Pro-dução Mineral do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura, para a instalação da fábrica em Arraial do Cabo, refletindo o momento de transição da economia agrária para a industrial. A esco-lha de Arraial do Cabo atendeu as questões importantes, como a curta distância da lagoa de Araruama, de onde se retirava a matéria-prima para industrialização da Bar-rilha, e o escoamento da produção através do Porto do Forno, no Distrito de Cabo Frio.

O escopo era desenvolver as indústrias de vidros, de-tergentes, sabões e vários outros produtos químicos que têm a barrilha como matéria-prima.

Na mesma época foram também criadas outras Companhias Estatais como a Companhia Siderúrgi-ca Nacional – CSN; Companhia Siderúrgica Paulista – COSIPA, Aço Minas Gerais S.A. – Açominas, como impulsionadores para o desenvolvimento do parque in-dustrial brasileiro.

Com esses empreendimentos iniciou-se a nova fase de industrialização do país, que teria a substituição das importações em todos esses setores.

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O método Solvay era desenvolvido na CNA des-de 1960, e a matéria-prima para a produção da barrilha passou por vários processos, um deles foi à extração das conchas da lagoa para o suprimento do calcário, sendo modificado em 90% por outro material de rocha calcária trazido de Minas Gerais, com um custo bastante alto no transporte e, por outro lado, gerou um grande problema na lagoa que ficou cada vez mais poluída pelo grande vo-lume de conchas que não estavam agora sendo utilizadas, ou seja, apenas utilizavam 10% dessas conchas.

Desta forma, através de estudos realizados por em-presas especialistas que analisaram esta situação, verifica-ram que a paralisação da extração das conchas para a pro-dução da barrilha não trouxe qualquer benefício à lagoa, muito pelo contrário. Entretanto, foi nesta época que a Álcalis começou a utilização do gás carbono, adquirido da White Martins proveniente da Bacia de Campos, que era injetado diretamente nos reatores.

A capacidade inicial da CNA era de 100.000 tonela-das por ano, chegando em 1984 a uma produção próxima de 200.000 toneladas ao ano, sendo que com o aumento das necessidades de barrilha para as indústrias brasileiras, esta produção já estava defasada.

Antes de ser escolhido o próximo local onde seria im-plantada a nova indústria para a fabricação da barrilha, o estado de Sergipe estava sensibilizando o governo federal para que a nova fábrica fosse para lá. Este período de de-senvolver a fábrica de barrilha em Sergipe passou de 1965 a 1975, ou seja, dez anos de debates com o governo federal para a sua implantação. Atenta a essa oportunidade, a Se-

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cretaria de Desenvolvimento Econômico de Sergipe, reali-zou prospecções junto a grupos nacionais e estrangeiros e buscando apoio no Ministério do Desenvolvimento e no BNDES para viabilizar esse importante empreendimento industrial, mostrando condições excepcionais para sediar esse investimento por possuir extensas jazidas de calcário (carbonato de cálcio) e sal gema (cloreto de sódio), para a produção da barrilha que iria servir como matéria-prima para as indústrias químicas do estado.

Entretanto, para a escolha da implantação da nova fábrica de barrilha foi no município de Macau, Rio Gran-de do Norte, e seu projeto foi elaborado nos anos 70, pelo governador Cortez Pereira que fez esforços para sua mon-tagem aqui no RN. A denominação industrial foi “Álcalis do Rio Grande do Norte” – Alcanorte, sendo construída toda a sua área física e comprado os equipamentos para a produção da barrilha, que, infelizmente até o presente mo-mento ainda não funciona, estando a empresa e os equipa-mentos abandonados a mais de 30 anos.

Esta implantação foi totalmente criteriosa, uma vez que foi publicada no Cadastro Industrial do RN, em 1996, com os seguintes dados:

ÁLCALIS DO RIO GRANDE DO NORTE S/A

– ALCANORTENome de fantasia: AlcanorteFáb/Escr. RN-118, Km01 MacauCEP: 59000000 Tel: 521-1171 Fax: 521-1537IE: 20.062.166-1CGC: 08.240.673/0001-20

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Dir. Herculano José Leal de Araújo, Luciano Gui-marães de Carvalho, Rafael Fragoso Pires e Augusto Tasso Fragoso Pires.

N. Empr. 49Prod. Sal Refinado, Grosso e Carbonato de Sódio(Cadastro Industrial do RN; 1996:37)

A importância da criação da ALCANORTE no Rio Grande do Norte foi pela vasta região salineira, com uma produção que chega a 95% em todo o Brasil e, ainda, possuindo uma das maiores áreas da costa oceânica e, por isso, a demanda de águas-mães têm proporções bastan-te elevadas, sendo, entretanto, esta produção totalmente inutilizada, uma vez que são despejadas ao mar.

Desta forma, nada se justificaria a não realização de um estudo delimitando a importância dessa pesquisa na implantação de um Polo Industrial que desenvolvesse produtos com esses resíduos das salinas, transformando as águas-mães em Barrilha.

Na implantação do Polo Gás-Sal em Macau e ou-tros municípios, seria para desenvolver em primeira fase uma usina termoelétrica que iria fazer parte do grande sistema de produção da ALCANORTE e das várias ou-tras fábricas que iriam ser implantadas na área de Ma-cau e cidades vizinhas.

Estudos realizados pela Câmara dos Deputados de Brasília, local escolhido para o encontro na cidade de Ca-racas, Venezuela em 1997, o então Deputado Estadual do Rio Grande do Norte, Augusto Viveiros, , que foi re-presentando o Brasil.

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Após o encontro, o mesmo apresentou um Relatório ao Presidente da Câmara dos Deputados de Brasília, Mi-chel Temer, intitulado: “Dívida Externa: A Experiência Brasileira”, que mostrou o quanto o Brasil estava com-prometido com essas dívidas, chegando a deixar de de-senvolver vários projetos que o Governo Federal tinha programado ou estava realizando.

O seu Relatório apresenta os seguintes dados impor-tantes ao Brasil:

Proponho-me, especialmente, a trazer para a aprecia-ção da Vossa Excelência uma análise – infelizmente sucinta, dada a exiguidade de tempo disponível, em comparação com a relevância e complexidade da matéria – da experiência brasileira com a questão da dívida externa. Abordarei a sua evolução, a crise do início da década de 80, a busca de alternativas, o caminho adotado pelo Brasil no processo de renegociação de sua dívida externa e o quadro atual.(...) Nos últimos vinte e cinco anos, porém, o recurso aos capitais estrangeiros sob a forma de empréstimos passou a constituir instrumento convencional de política econômica (...). Com o primeiro choque do petróleo, em 1973/1974, porém, de-flagrou-se o processo de rápida elevação do desequilibro ente as contas correntes externas dos países produtores e as dos não-produtores de petróleo (incluindo o Brasil), a favor dos primeiros. (...) As consequências, portanto, recaíram sobre a balança comercial e sobre a conta de juros, fazendo com que o déficit em conta corrente aumentasse de US$ 4 bilhões, em 1977, para US$ 16,3 bilhões, em 1982. Por várias in-junções políticas, no entanto, decidiu-se prosseguir buscan-

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do altas taxas de crescimento econômico. A deterioração das contas públicas e o agravamento do setor externo começaram a restringir as fontes de poupança para novos investimentos. (VIVEIROS, 1992, pg. 11-13)

Com toda essa crise mundial através das dívidas dos países em crescimento, como o Brasil, provocou no Go-verno Federal uma modificação definitiva nos empreen-dimentos da época.

1. DesativaÇÃo Da alCanorte

Com a posse em Brasília, em 15 de março de 1990, o Presidente da República Fernando Collor de Melo em discurso de posse afirmou, categoricamente, que iria le-var o Brasil ao Primeiro Mundo. Para tanto, tinha no seu programa como uma das metas prioritárias promover uma Política de Abertura Econômica.

Essa política tinha como princípio básico abrir o mercado interno, que era protegido por uma política de “Substituição de Importações” que já vinha tendo no Brasil a mais de 50 anos, para os produtos que vinham dos países da Europa e dos EUA, que foi o caso da im-portação da Barrilha.

A abertura de mercado tinha como objetivo fazer com que as indústrias brasileiras modernizassem seu aparato produtivo introduzindo tecnologia das mais avançadas, qual estariam aumentando suas produções para fazer frente aos competidores internacionais que iriam começar a aparecer. Em outras palavras, tratava-se

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de levar a indústria brasileira a investir em novas tec-nologias para superar o estágio de atraso em relação aos competidores internacionais, dando uma maior produ-tividade e economia de gastos, uma vez que, com novos equipamentos e com uma produção mais acelerada e de melhor qualidade, iria ter continuidade de produtos mais baratos e competitivos.

Essa Política de Abertura Econômica estava pautada, por um lado, no fenômeno da globalização que tomou corpo a partir da década de 70, constituindo num forte elemento contra o modelo que pressupunha o fechamen-to do mercado, típico do modelo de Substituição de Im-portações que vigorava no Brasil.

Desta forma, o Governo Federal de Fernando Collor de Melo, decidiu acabar com todas as empresas perten-centes ao governo, ou seja, obedecendo às regras do Pro-grama Nacional de Desestatização no ano de 1992.

Com isso a Companhia Nacional de Álcalis (CNA), inclusive a Alcanorte que fazia parte do grupo da CNA, foi arrematada em um leilão em julho de 1992 pelo gru-po empresarial José Carlos Fragoso Pires que no primeiro momento teve um impacto com a abertura do mercado, uma vez que o governo federal retirou a barreira alfande-gária que se tinha nas importações da barrilha, tornando assim uma indústria inviável, já que as empresas do ex-terior começaram a desenvolver o “dumping” no merca-do nacional com preços da barrilha importada de outros países muito mais barato e a Álcalis não teve no primeiro momento promover uma modificação dos seus equipa-

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mentos que já vinham funcionando há bastante tempo, ainda com a produção através do sistema Solvay uma vez que o sistema melhor era o do Processo Dual, desenvolvi-do no Japão, que reduzia bastante os custos de produção. Por outro lado, todos os insumos que necessitavam para a fabricação da barrilha, também foram alterados, pas-sando a ter um custo sem controle. O preço do gás natu-ral foi aumentado, os valores dos transportes das pedras calcárias tiveram reajustes e, as demais taxas e impostos foram assumidos pelo novo empreendedor, que na época que era estatal não pagava esses tributos.

Como a Alcanorte iria superar alguns desses obs-táculos em virtude que sua produção seria muito mais elevada do que a CNA e que, a matéria-prima, o gás--natural com a termoelétrica seriam muito mais em conta na produção da barrilha, desta forma começa-ram a “estrangular” todos os meios para obtenção de recursos para a sua implantação, incapacitando a Alca-norte de ser desenvolvida.

Como a Alcanorte era uma empresa nova e que o mercado interno estava fechado, o nível de competitivi-dade externa não tinha, uma vez que a Álcalis era sua parceira na produção da Barrilha, e que iria fazer um in-vestimento de envergadura para poder desenvolver-se.

A tecnologia não era uma variável importante, dentro do planejamento estratégico da Álcalis e da Al-canorte justamente porque não tinham concorrência e seus dirigentes não tinham interesse de acesso à tecno-logia de ponta ou seja de mudar o seu processo Solvay pelo processo Dual.

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Diante dessa Política de Abertura Econômica às empresas dos mais diversos setores da economia tiveram que, da noite para o dia, mudar a postura que até então vinha sendo adotada. Era preciso tornar a empresa mais produtiva, melhorar a qualidade dos produtos, reduzirem os custos para ter condições de disputar o mercado internacional de barrilha e seus subprodutos que eram altamente competitivos.

A importância deste livro será de verificar os diver-sos dados que nortearam a desativação da Alcanorte no Rio Grande do Norte até o presente momento e todas as outras fábricas que seriam implantadas na região de Macau, como à fabricação de vidros, produtos químicos, detergentes, sabões, fertilizantes, magnésio metálico, bro-mo e muitos outros produtos.

Desta maneira, serão apresentadas às considerações preliminares do projeto da criação da Alcanorte, as de-marcações dos níveis de investigações de que faz parte a sua implantação, procurando ver: O Objetivo do Projeto na sua Implantação e suas Consequências; A definição dos Problemas e suas Justificativas por não ter sido im-plantado juntamente com o Polo Gás-Sal na Cidade de Macau/RN, como também, a Estruturação do Livro que desenvolve uma maneira de colocar em funcionamento a Indústria de Barrilha.

2. JustifiCativa Deste traBalho

Na Administração do Reitor Domingos Gomes de Lima, fui indicado para montar a UFRN na Cidade de Macau, uma vez que estavam sendo implantado o Parque