desenvolvimento embrionário (2)

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  • DESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO DOS ANIMAIS

    Profa. SHEILA MARIA CARIOCA CRUZ

    MANAUS - AMAZONASCOLGIO SANTA DOROTIA

  • TIPOS DE OVOS QUANTO DISTRIBUIO DE VITELO

    Tipo de ovoTipo de segmentaoExemplosIsolcito, Alcito ou OligolcitoHoloblstica igual ou subigualMamferos (como o ser humano) e equinodermos (como as estrelas-do-mar)HeterolcitoHoloblstica DesigualAnfbiosTelolcitoMeroblstica DiscoidalRpteis, AvesCentrolcitoMeroblstica SuperficialInsetos

  • TIPOS DE OVOS QUANTO DISTRIBUIO DE VITELO

  • SEGMENTAO ou CLIVAGEMPRINCIPAIS CARACTERSTICAS:

    Ocorre a formao dos blastmeros.

    Aumento do nmero de clulas sem aumento do volume total do embrio.

    TIPOS DE SEGMENTAO:

    HOLOBLSTICA: ocorre no ovo todo.

    MEROBLSTICA: ocorre em parte do ovo.

  • SEGMENTAO HOLOBLSTICATIPOS:

    HOLOBLSTICA IGUAL: Formam-se oito blastmeros iguais. Ocorre em ovos isolcitos.

    HOLOBLSTICA DESIGUAL: Formam-se blastmeros de tamanhos diferentes quatro menores (micrmeros) e quatro maiores (macrmeros). Ocorre em ovos heterolcitos.

  • SEGMENTAO HOLOBLSTICATIPOS:

    HOLOBLSTICA SUBIGUAL: Formam-se blastmeros de tamanhos diferentes, mas a diferena de tamanho entre micrmeros e macrmeros menor que na desigual. Ocorre em ovos isolcitos.

  • SEGMENTAO MEROBLSTICATIPOS:

    MEROBLSTICA DISCOIDAL: As divises acontecem apenas na regio da cicatrcula (regio da clula sem vitelo), formando um disco de clulas sobre a massa de vitelo. Ocorre nos ovos telolcitos.

  • SEGMENTAO MEROBLSTICATIPOS:

    MEROBLSTICA SUPERFICIAL: As clulas embrionrias ficam dispostas na superfcie do ovo. Ocorre nos ovos centrolcitos.

  • FASES DA SEGMENTAOEmbora existam diferentes tipos de segmentao, ela normalmente, ocorre em duas fases:

    Mrula: forma-se um macio celular com poucas clulas. O termo mrula deriva do latim e significa amora.

    Blstula: aumenta o nmero de clulas e forma-se uma cavidade interna cheia de lquido. O termo blstula deriva do grego e significa broto ou algo que vai se desenvolver.

  • FASES DA SEGMENTAOA cavidade central que se observa na blstula recebe o nome de blastocele (cele=cavidade), e cheia de lquido sintetizado pelas clulas que formam os seus limites. Nos ovos isolcitos e heterolcitos, a blastocele bem desenvolvida, mas nos telolcitos, no se observa a verdadeira blastocele, pois a cavidade formada delimitada em parte pelos blastmeros, e em parte, pelo vitelo. Nesse caso, essa cavidade recebe o nome de subgerminal, e a blstula recebe o nome de discoblstula.

  • FASES DA SEGMENTAOPOLARIDADE DO EMBRIO:

    Na segmentao holoblstica, o plo animal corresponde regio onde esto os micrmeros, e o plo vegetativo, regio dos macrmeros.

    Na segmentao meroblstica, o plo animal corresponde ao disco germinativo, e o plo vegetativo, regio rica em vitelo.

  • GASTRULAO um processo que ocorre de vrias maneiras, mas o mais simples o que ocorre por embolia ou invaginao.

    Vai formar uma outra cavidade chamada arquntero ou intestino primitivo e que se comunica com o exterior por um orifcio denominado blastporo.

  • GASTRULAOEm funo do destino do blastporo, os animais podem ser classificados em dois grandes grupos:

    Protostmios: animais nos quais o blastporo d origem boca e, em alguns casos, boca e ao nus. Exemplos: platelmintos, nemtodas, moluscos, aneldeos e artrpodes.

    Deuterostmios: animais dos quais o blastporo no d origem boca, mas ao nus. Exemplos: equinodermos e cordados.

  • GASTRULAOFOLHETOS GERMINATIVOS OU EMBRIONRIOS

    ANIMAIS DIBLSTICOS Possuem apenas dois folhetos embrionrios, o ECTODERMA (reveste externamente a gstrula) e o ENDODERMA (reveste o arquntero). Exemplos: medusas e anmonas-do-mar.

    ANIMAIS TRIBLSTICOS Possuem trs folhetos embrionrios, o ECTO, o ENDO e o MESODERMA. Exemplos: platelmintos, nemtodes, moluscos, aneldeos, artrpodes, equinodermos e cordados.

  • GASTRULAOQuanto ao mesoderma, os animais podem ser classificados em: Celomados: quando o mesoderma se divide em dois folhetos que se separam:um, aplicado ao ectoderma, e outro, ao endoderma. O espao totalmente revestido pelo mesoderma constitui o celoma. Ex: todos os cordados.

    Acelomados:o mesoderma no existe ou no se divide em dois folhetos. Ex: platelmintos (planrias, tnias ou solitrias parasitas do intestino humano).

    Pseudocelomados:o mesoderma fica afastado do endoderma, guardando com ele, um espao vazio, que o pseudoceloma. Ex: nematides (lombriga, Ascaris lumbricoides, parasita do intestino humano).

  • ORGANOGNESEEstudo com os cordados (peixes, anfbios, rpteis e mamferos).

    Notocorda: (noto = dorsal)

    D origem aos tecidos e rgos.

  • OS ANEXOS EMBRIONRIOS VESCULA VITELINA: funo nutridora (todos os vertebrados, exceto os anfbios).

    MNIO: funo protetora (apenas rpteis, aves e mamferos). Ausente em peixes e anfbios.

    CRIO ou CRION: funo protetora (ovparos e vivparos).

    ALANTIDE:funo respiratria, excretora e transportadora de clcio. (desenvolvida em aves e rpteis e atrofiada nos mamferos). Tambm ausente em peixes e anfbios.

    PLACENTA: funes de trocas gasosas e metablicas, imunizao fetal e atividade hormonal (Mamferos e alguns peixes)

    CORDO UMBILICAL: comunicao entre o embrio e a placenta (apenas mamferos)

    DECDUA: funo protetora (apenas nos mamferos).

  • EMBRIOLOGIA ANIMALDESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO HUMANO Aproximadamente 30 h aps a fecundao o ovo inicia a primeira diviso, dando origem a dois blastmeros; Aps o estgio de mrula, forma-se a blstula, tambm chamada blastocisto, que chaga ao tero. Apresenta-se como uma esfera formada por uma camada de clulas denominadas trofoblastos. Estes formam a trofectoderme ou trofoderme (trofo = nutrir).

  • Ele envolve a cavidade interna em que se observa um pequeno acmulo de clulas denominadas boto embrionrio ou embrioblasto. Os trofoblastos participam da formao do crio e de parte da placenta; o boto embrionrio origina o embrio propriamente dito, a vescula vitelina, o alantide e o mnio. Enquanto est sendo conduzido da tuba uterina para o tero, o blastocisto fica envolto pela zona pelcida. A zona pelcida impede a adeso do blastocisto parede da tuba uterina. O blastocisto libera-se da zona pelcida apenas quando chega ao tero.

  • No tero, o blastocisto implanta-se na parede uterina por volta do sexto dia aps a fecundao. As clulas dos trofoblastos dividem-se rapidamente e produzem enzimas que digerem a parede do tero, permitindo a penetrao do embrio.

  • Por volta do nono ou dcimo dia, o embrio encontra-se totalmente envolto pela parede uterina. As projees formadas pela proliferao dos trofoblastos na mucosa uterina fazem parte do crio, que dar origem s vilosidades corinicas. Estas ficam envoltas por lacunas sanguneas formadas pelo sangue que escapa dos vasos maternos presentes no endomtrio, rompidos pela ao das enzimas dos trofoblastos. Os elementos nutritivos desse sangue so aproveitados pelo embrio. Nesse estgio inicial, forma-se uma placenta primria. mediada que o blastocisto invade a mucosa uterina, ocorrem tambm modificaes em seu interior. O disco embrionrio passa a ser formado por duas camadas de clulas: o epiblasto, que participa da formao do mnio, e o hipoblasto, que participa da formao da vescula vitelina do alantide.

  • A partir do 12 dia de gestao inicia-se a formao de um pedculo de fixao do embrio placenta, que corresponder ao cordo umbilical.

  • O anexo alantide surge por volta do 16 dia de gestao. um pequeno divertculo no funcional nos embries humanos, mas que forma vasos sanguneos do cordo umbilical. Alm disso , o alantide contribui para a formao da placenta. Portanto, a placenta deriva do crio e do alantide, por parte do embrio, e da parede uterina, por parte da me. Pela placenta a me fornece alimento e O2 para o embrio , que passa CO2 e excretas nitrogenadas para a circulao materna. Essas trocas efetuadas por difuso, graas proximidade dos vasos sanguneos da me e do embrio.

  • Os vasos sanguneos da me no penetram no corpo do embrio, mas formam lacunas sanguneas ao redor do tecido fetal da placenta, que vascularizado. Os vasos sanguneos do feto tambm no penetram no corpo da me, atingindo apenas a regio do tecido fetal da placenta.

  • Alm das atividades mencionadas, a placenta tambm tem por funo sintetizar glicognio, colesterol e cidos graxos, transferir hormnios e anticorpos da me para o filho e secretar hormnios, como o HCG (Gonadotropina Corinica Humana) para manuteno da gravidez.Cerca de 4 semanas

  • MRULA: ocorre entre o terceiro e quarto dia aps a fecundao.

    BLSTULA: quando chega ao tero.

    GASTRULAO: inicia-se na terceira semana aps a fecundao. A partir desse momento, o epiblasto origina o ectoderma e forma uma estrutura denominada linha primitiva. Esta corresponde proliferao e migrao de clulas do epiblasto, processo que acaba levando formao do mesoderma e do endoderma do embrio. A linha primitiva tambm surge no desenvolvimento embrionrio de aves.

    NEURULAO: ocorre na quarta semana de gestao.

    ORGANOGNESE: termina na oitava semana. Portanto, dizemos que o perodo embrionrio vai da fecundao at a oitava semana de gestao; nesse perodo utiliza-se o termo embrio. Depois o indivduo em formao passa a ser chamado de feto. O perodo fetal vai da nona semana at o nascimento.

    8 semanas

  • Tecidos e rgos surgidosNo desenvolvimento embrionriohumano e os folhetos germinativos do qual essas estruturas derivam

  • EMBRIOLOGIA ANIMAL

  • EMBRIOLOGIA ANIMALGMEOS

  • PARTO

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