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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTOS E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio

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Termos de Referênciapara a Região Sul do Brasil

DESENVOLVIMENTODE CONHECIMENTOS

E INOVAÇÕESTECNOLÓGICAS

PARA A CADEIAPRODUTIVA DO LEITE

Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio

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Desenvolvimento de conhecimentos e inovações tecnológicas para a cadeiaD451 produtiva do leite : termos de referência para a região Sul do Brasil /2008 [organizado por] Osmar Muzilli ... [et al.] – Curitiba : RIPA, 2008.

92 p. : il. ; 30 cm

1. Agroindústria - Paraná. 2. Inovações tecnológicas. 3. Leite – Produção.I. Muzilli, Osmar. II. Camargo, Paulo César. III. Pieta Filho, Carlos. IV. Beltrão,Lauro. V. Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio.VI. Título.

CDD 20. ed. – 338.173610981

© Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, desde que citada a fonte.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio

Coordenador GeralSérgio Mascarenhas de OliveiraInstituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP/São Carlos)

Coordenador ExecutivoPaulo Estevão CruvinelCentro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária daEMBRAPA (CNPDIA-EMBRAPA)

RIPA - Núcleo Regional Sul

PresidenteLygia Lumina PupattoSecretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)

Coordenador GeralPaulo César de CamargoSecretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (NITPAR)

RIPA - Núcleos Estaduais

RIPA - ParanáCoordenador Estadual

Marcos de Toledo TitoUniversidade Estadual de Londrina (UEL)

RIPA - Santa CatarinaCoordenador Estadual

Carlos Pieta FilhoFundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC)

RIPA - Rio Grande do SulCoordenador Estadual

Lauro BeltrãoFundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (FEPAGRO)

Consultores

Osmar Muzilli - RIPASUL, Núcleo RegionalJesiel de Marco Gomes - FAPESC, Santa CatarinaLuis Villwock - Unisinos, Rio Grande do SulJosé Luis Rigon - Gadolando, Rio Grande do Sul

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

Editoração - IPARDESMaria Laura Zocolotti (coordenação), Cristiane Bachmann e Estelita Sandra de Matias (revisão de texto),Léia Rachel Castellar (editoração eletrônica), Ana Batista Martins e Ana Rita Barzick Nogueira (diagramação),Régia Toshie Okura Filizola (projeto gráfico, tratamento de imagens e capa), Luíza de Fátima Pilatti M.Lourenço (normalização bibliográfica).

Santa CatarinaTabajara Marcondes - EPAGRI-FlorianópolisJuliano Simioni - EPAGRI/CCPAF-ChapecóIvan T. Baldissera - EPAGRI/CCPAF-ChapecóEdson Martins - EPAGRI/E. E. LajesThiago M. P. Machado - Bolsista RIPA-FINEP

Rio Grande do SulAlmir Luiz Barriquello - URI, Campus EreximAdelino Collet - AD Alto UruguaiJosé Luiz Rodrigues - UFRGSGersy Ernesto Maraschin - FEPAGROJaime Lovatel - UCSEdimara Mezzomo Luciano - PUC-RSGlauco Schultz - UNIVATESEdemar Streck - EMATER-RS

Apoio técnico e articulação institucional

Estado do ParanáJetro Turán Salvador - Bolsista RIPA/FINEPMaíra Murrieta Costa - Bolsista RIPA/IICTÉder Paulo Fagan - UENP-FALMCristina Duarte Ruiz - UELVanerli Beloti - UELThiago Pellini - IAPAR, LondrinaJosé Antonio Cogo Lançanova - IAPAR, LondrinaAlceu Luiz Assmann - IAPAR, Pato BrancoPaulo Varela Sendin - ADETECLourival Uhlig - SEABFrancisco Perez Junior - SEABGeraldo Tadeu dos Santos - UEMAdalgiza Pinto Neto - UNIPARSaul Ferreira Caldas Neto - CESUMARDivair Christ - UNIOESTE, CascavelLuciana Oliveira de Fariña - UNIOESTE, CascavelLirane Elize Ferreto - UNIOESTE, Francisco BeltrãoTangriani Simioni Assmann - UTFPR, Pato BrancoMarli Sayuri Katsuda - UTFPR, MedianeiraMarco Aurélio Romano - UNICENTRODeocy França - UFPR/SCAPaulo Roberto Barreto Piekarski - UFPR/SCARoberta Maria Züge - TECPARIvo Mottin Demiate - UEPGEltje Lomann Filho - Fundação ABC

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

Esta publicação consolida os primeiros resultados produzidos pelaRede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio - NúcleoRegional Sul (RIPA-Sul). O Núcleo foi instalado na Secretaria de Estado daCiência e Tecnologia e Ensino Superior - SETI, após a realização do PrimeiroWorkshop Nacional da RIPA em Londrina, em novembro de 2004. Atendendoaos objetivos do projeto RIPA e com decisivo apoio da SETI e suas vinculadas,o Núcleo passou a coordenar a articulação e motivação de um processointerativo entre os setores público e privado, envolvendo instituiçõesgovernamentais, instituições de ensino superior e de pesquisa aplicada,cooperativas e associações de produtores, organizações empresariais eagências do terceiro setor na Região Sul do Brasil. Instalaram-se, assim,núcleos estaduais na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológicado Estado de Santa Catarina - FAPESC, na Fundação Estadual de PesquisaAgropecuária do Rio Grande do Sul - FEPAGRO, além do Núcleo do Paraná,sediado em Londrina.

Considerando as plataformas prioritárias definidas no WorkshopRIPA-Sul em Londrina (2004) e a análise de documentos e ações estaduais,foi priorizada a cadeia produtiva do leite para a prospecção de demandase ofertas de conhecimento e de tecnologia na Região Sul brasileira. Aescolha fundamentou-se na importância da produção leiteira; na relevânciae potencial do mercado interno e oportunidades de inserção no mercadoexterno; na existência de infra-estrutura de processamento, transformaçãoe distribuição capaz de agregar valor ao produto primário na forma deprodutos derivados; na existência de redes estaduais de PD&I compotencial para melhorar o processo produtivo primário, qualidade e valordos produtos; na possibilidade de socialização de processos queassegurem a certificação e a rastreabilidade dos produtos; na aproximaçãoentre os elos da cadeia pela presença de organizações setoriais e deempresas com poder de decisão política e econômica na região.

O entendimento é de que o desenvolvimento do agronegócio brasileiroem geral, e da cadeia produtiva do leite em particular, será sustentável e

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

competitivo na medida em que forem desenvolvidas soluções tecnológicasgeradas pela comunidade de pesquisadores atentos às demandas dosusuários, levando em conta as peculiaridades regionais. Desse modo, asistematização de conhecimentos, dos recursos humanos e da infra-estrutura de pesquisa e de tecnologias inovadoras potenciais para superargargalos tecnológicos e favorecer a expansão, a diversificação e amodernização das cadeias produtivas de importância regional é um aspectopreponderante considerado neste trabalho.

Com o presente estudo, a RIPA-Sul pretende também contribuir comolócus de orientação estratégica, para motivar o melhor aproveitamento dasvocações regionais, a formação e a ampliação das competências técnico-científicas e a aplicação de recursos financeiros dos fundos setoriais deapoio às atividades de PD&I na Região Sul do Brasil.

A representatividade das instituições e a qualificação dos profissionaisde PD&I que participaram deste estudo refletem a responsabilidade comque os desafios foram encarados, em um trabalho caracterizado pelainteração e cooperação interdisciplinar, interinstitucional e intersetorial.

A expectativa é de que os presentes Termos de Referência para oDesenvolvimento Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite na Região Suldo Brasil sirvam de marco conceitual na construção de um sistema degestão do conhecimento, mediante a consolidação de observatóriosregionais para o agronegócio e a sua aglutinação num sistema nacional deinformação, divulgação e comunicação. Como propósito principal, essarede de comunicação busca maximizar a canalização de conhecimentostácitos e explícitos das organizações e pessoas que integram os setoresprodutivo e acadêmico, visando à implementação de políticas e açõesestruturantes para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro.

PPPPProfrofrofrofrof.ª L.ª L.ª L.ª L.ª Lygia Lygia Lygia Lygia Lygia Lumina Pumina Pumina Pumina Pumina Pupattoupattoupattoupattoupatto

Presidente da RIPA - Núcleo Regional Sul eSecretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9

CONCEITOS NORTEADORES ............................................................................... 12

OBJETIVOS ............................................................................................................ 15

ETAPAS DO TRABALHO ....................................................................................... 16

Definição das Mesorregiões de Referência ......................................................... 16

Motivação de Grupos Regionais de Pesquisa ..................................................... 16

Prospecção das Demandas de Conhecimento e Tecnologia ............................. 17

Prospecção das Ofertas de Conhecimento e Tecnologia ................................... 18

ASPECTOS CONJUNTURAIS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE ..................... 21

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná ............................. 22

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em Santa Catarina .............. 23

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grandedo Sul ..................................................................................................................... 24

IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS DEMANDAS DE PD&I .......................... 25

OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES DE PD&I ...................... 28

Caracterização das Ofertas de PD&I .................................................................... 31

CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA

PRODUTIVA DO LEITE .......................................................................................... 45

DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ........................................................... 47

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 48

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 50

APÊNDICE 1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS - PARANÁ,SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL ................................ 53

APÊNDICE 2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕESPROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIOGRANDE DO SUL .......................................................................... 59

APÊNDICE 3 - CADASTRO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIAPRODUTIVA DO LEITE - PARANÁ, SANTA CATARINA ERIO GRANDE DO SUL .................................................................. 73

APÊNDICE 4 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UMPERÍODO DE CINCO ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕESDE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA ERIO GRANDE DO SUL .................................................................. 89

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Concebida no âmbito do Fundo Setorial de Agronegócio (CT-AGRO/FINEP), a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio(RIPA) tem entre seus propósitos o estabelecimento de diretrizes degestão do conhecimento científico e tecnológico, a integração de esforçosentre agências públicas e privadas e a diminuição da distância entre osetor produtivo e o acadêmico, visando ao contínuo posicionamentoquanto às oportunidades e ameaças para o agronegócio brasileiro. Paratanto, a RIPA tem buscado se constituir num mecanismo orientador doplanejamento estratégico, com o objetivo de subsidiar as tomadas dedecisão na formulação de políticas regionais para o agronegócio,pautadas nas aspirações e necessidades do setor produtivo e domercado consumidor, e considerando a visão de futuro da academia edo Estado brasileiro.

Na consecução de seus propósitos, após a realização de umWorkshop Regional Sul para o Agronegócio (RIPA, 2004), a RIPA-NúcleoRegional Sul (RIPA-Sul) buscou estimular o processo de agregação ecooperação entre agências do setor público e privado, para a prospecçãoe incorporação de conhecimentos e inovações tecnológicas nas principaiscadeias produtivas do agronegócio regional.

Um estudo realizado pela FAO (Organização das Nações Unidaspara Agricultura e Alimentação) em 2005 revelou que o consumo e aprodução de lácteos estariam em queda nos países desenvolvidos, e emcrescimento nos países em desenvolvimento. O envelhecimento dapopulação, a busca por alimentos saudáveis, a homogeneização doconsumo mundial e o crescimento do consumo de novos produtossubstitutos do leite são tendências que afetam o mercado de lácteos. Olançamento contínuo de novos produtos, e não somente de marcas, étendência do setor leiteiro mundial, conduzindo a novos caminhos eoportunidades para a atuação em novos mercados, como o de alimentosfuncionais (aqueles que, além de nutrir, apresentam efeitos benéficos parao organismo humano).

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

No Brasil, a produção do leite vem crescendo mais do que oconsumo, a ponto de se vislumbrar real possibilidade de o País gerarexcedentes líquidos de leite. Além disso, as relações bilaterais do Brasilcom outros países em desenvolvimento vêm se acentuando, em geralcom países tradicionais importadores de leite (ALVIM, 2006). A cadeiaprodutiva do leite é responsável por uma série de produtos e derivadosque alimentam adultos e, principalmente, crianças. O mapeamento destacadeia produtiva seguramente contribuirá para a definição de melhorespolíticas para o setor, fortalecendo sobretudo as pequenas propriedadesque, ao longo dos anos, têm se dedicado à produção desse alimento(MEIRELLES, 2007). Mais da metade da produção nacional de leite émantida por agricultores familiares, que correspondem a quase 80% dosprodutores brasileiros. Boa parte dessa produção ocorre a partir decooperativas majoritariamente compostas por pequenos produtores(PERACI, 2008).

Tendo como foco principal a motivação de grupos regionais depesquisa a somarem esforços na formulação de projetos estruturantescom características de ação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinarpara a geração, validação e transferência de conhecimento e tecnologia,a RIPA-Sul desenvolveu, no período de junho de 2007 a julho de 2008, umestudo prospectivo das demandas e ofertas de inovações tecnológicaspara a cadeia produtiva do leite nos Estados do Paraná, Santa Catarina eRio Grande do Sul.

Com uma concepção metodológica construída a partir da base dedemandas e voltada para a oferta de inovações tecnológicas, o referidoestudo teve como escopo orientar a incorporação dos mais recentesconhecimentos e tecnologias, levando em conta a realidade e ascompetências regionais, com o intuito de subsidiar gestores e tomadoresde decisão em políticas para o desenvolvimento tecnológico da cadeiaprodutiva do leite na Região Sul brasileira.

Visando subsidiar o Comitê Gestor do Fundo Setorial de Agronegócio(CT-AGRO/FINEP) e as tomadas de decisão pelos formuladores de políticaspúblicas no estabelecimento de prioridades e iniciativas de naturezaestratégica e competitiva, dependentes de prospecção tecnológica einovação, o presente documento traz uma síntese descritiva dos aspectosconceituais que nortearam a formulação dos termos de referência, o elencode demandas e ofertas com características potenciais de inovaçãotecnológica (produtos e processos) para a cadeia produtiva considerada,

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

além da identificação dos grupos de pesquisa que propuseram tais ofertas,no âmbito da Região Sul do Brasil.

A expectativa é de que os termos consolidados sirvam de referênciapara a elaboração de editais públicos e de linhas de financiamento comoa subvenção econômica, ou encomendas governamentais. Asinformações aqui contidas estarão disponíveis em um sistema de fórumvirtual voltado para o compartilhamento de conhecimentos e inovaçõesno âmbito de um observatório para o agronegócio brasileiro, em fase deconstrução pela RIPA (www.ripasul.com.br).

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

CONCEITOSCONCEITOSCONCEITOSCONCEITOSCONCEITOSNORTEADORESNORTEADORESNORTEADORESNORTEADORESNORTEADORES

As transformações decorrentes da globalização da economiaexigem políticas e ações de desenvolvimento tecnológico capazes deencurtar distâncias, potencializar demandas e promover interesses eoportunidades no âmbito do agronegócio. Se antes o produtor rural eravisto como principal cliente dos avanços proporcionados pela pesquisaagropecuária, no presente tal visão foi ampliada e passa a abranger todaa sociedade, considerando as demandas e as aspirações de todos ossegmentos das cadeias produtivas, até os consumidores finais. Aprospecção e a priorização de demandas nas cadeias produtivas devemnortear a exigência por ofertas tecnológicas competitivas, pois o consumopopular prevalecente no meio urbano impõe uma crescente demanda porprodutos de qualidade e a custos compatíveis, mediante mecanismosde produção e comercialização em escala, além de exigir também umelenco de aspectos não-tecnológicos (legislação, organização,capacitação, políticas e outros) necessários para alavancar odesenvolvimento sustentável da sociedade como um todo (EMBRAPA,1993, citado por MUZILLI et al., 1998).

Na Lei de Inovação (Lei Federal 10.973, de 2 de dezembro de 2004),esta é definida como “introdução de novidade ou aperfeiçoamento noambiente produtivo ou social, que resulte em novos produtos, processosou serviços”.

Na construção dos presentes termos de referência, a RIPA-Sulconsiderou ainda que a inovação deva se caracterizar como “uma idéiaou invenção útil para a sociedade, capaz de promover mudanças comimpacto positivo nos paradigmas da sustentabilidade econômica, sociale ambiental” da cadeia produtiva considerada.

Em termos conceituais, a formulação dos termos de referência foiconcebida como uma ponte (figura 1), em que a RIPA-Sul desempenhouo papel de elemento motivador e articulador entre agentes setoriaisrepresentativos da demanda e da oferta de conhecimentos e inovaçõestecnológicas para a cadeia produtiva do leite.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

O conceito de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) buscouabranger um conjunto de atividades voltadas à geração de conhecimentose a sua transformação em inovações tecnológicas úteis e incorporáveisà cadeia produtiva, considerando as potencialidades e limitações dosrecursos naturais e socioeconômicos regionais e os anseios de melhoriada qualidade de vida e do bem-estar da sociedade como um todo.

Assim, o desenvolvimento tecnológico foi tomado como parteintegrante e indissociável de um processo destinado a assegurar que asinovações geradas sejam competitivas e capazes de promover ocrescimento sustentável do agronegócio, respeitando os anseios doscidadãos, de grupos organizados e da sociedade como um todo.

O modelo operacional proposto para programar as ações de PD&Ienvolveu quatro etapas: i) a prospecção e a priorização das demandas,ii) a geração de protótipos tecnológicos (produtos, processos ou serviçossemi-acabados), iii) o ajuste e validação desses protótipos em meio realpara obtenção do produto “acabado”, e iv) a sua transferência ao públicousuário e beneficiário, por meio da capacitação, difusão oucomercialização. Nesse modelo, o desenvolvimento das inovações seconcretizará pela adoção das mesmas, como comprovação final dautilidade e da eficácia das tecnologias geradas.

UniversidadesInstitutos de pesquisa

Agências de extensão rural...

Produtores ruraisUsinas de beneficiamento

Indústrias de transformação...

AGÊNCIAS PROMOTAS e CO-EXECUTORAS

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

Finalmente, é importante ressaltar a afirmativa de Odilon AntonioMarcuzzo do Canto, enquanto presidente da FINEP, de que “na busca deinovações ainda há questões fundamentais a trabalhar, como, porexemplo, a propriedade intelectual e o estímulo à formação de redespara viabilizar novas parcerias e processos de desenvolvimento detecnologia mais eficientes”.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS

A realização do presente estudo teve como objetivo geral consolidarum banco de ofertas de conhecimentos e tecnologias propostas porgrupos interinstitucionais e interdisciplinares de pesquisa, fundamentadoem diagnóstico prévio de demandas manifestadas por representantessetoriais de diferentes elos da cadeia produtiva, para subsidiar aformulação de projetos estruturantes visando ao desenvolvimento deinovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite na Região Sul doBrasil.

E, como objetivos específicos:

motivar a organização de grupos regionais de pesquisa edesenvolvimento tecnológico para somarem esforços naelaboração de termos de referência para a formulação deprojetos estruturantes;

identificar mesorregiões de referência para a concentração dasações, apoiada na análise de dados agroecológicos esocioeconômicos regionais, na representatividade da cadeiaprodutiva considerada e na existência de facilidades ecompetências das agências públicas e privadas de pesquisa edesenvolvimento tecnológico;

atualizar e hierarquizar indicadores qualitativos das principaisdemandas tecnológicas apontadas como prioritárias porlideranças setoriais representativas do público-alvo, visando àmelhoria do desempenho e da competitividade da cadeiaprodutiva;

sistematizar e consolidar um elenco de ofertas tecnológicasfundamentadas nos resultados da prospecção de demandas,com o objetivo de orientar a formulação de projetos estruturantespara a cadeia produtiva do leite; e

alimentar o observatório tecnológico para o agronegóciobrasileiro, em fase de construção pela RIPA, no âmbito da cadeiaprodutiva do leite.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

ETETETETETAPAPAPAPAPAS DOAS DOAS DOAS DOAS DOTRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHO

Sob a orientação e acompanhamento de consultoria especializada,este estudo abrangeu as seguintes etapas:

Definição das Mesorregiões de ReferênciaDefinição das Mesorregiões de ReferênciaDefinição das Mesorregiões de ReferênciaDefinição das Mesorregiões de ReferênciaDefinição das Mesorregiões de Referência

No Estado do Paraná, a seleção das mesorregiões de referência foinorteada pela representatividade da cadeia produtiva do leite nasmesorregiões geográficas definidas pelo IPARDES (2004), fundamentadano elenco de laticínios com CNPJ cadastrados pela Secretaria de Estadoda Agricultura e do Abastecimento (SEAB). Com base nesse indicador,foram definidas oito mesorregiões geográficas: Norte Pioneiro; NorteCentral/Eixo Londrina; Norte Central/Eixo Maringá e Noroeste; Oeste;Sudoeste; Centro-Sul; Metropolitana de Curitiba, e Centro-Oriental.

No Estado de Santa Catarina, a FAPESC e a EPAGRI (Empresa dePesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A),fundamentadas na representatividade de cada região quanto à produçãode leite (IBGE, 2006), optaram por organizar os trabalhos de prospecçãode demandas e ofertas da cadeia produtiva do leite em seis mesorregiões:Oeste Catarinense, Vale do Itajaí, Sul Catarinense, Norte Catarinense,Serrana e Grande Florianópolis.

No Rio Grande do Sul, a FEPAGRO (Fundação Estadual de PesquisaAgropecuária do Rio Grande do Sul) definiu, em conjunto com a SecretariaEstadual de Agricultura e Agronegócio, três mesorregiões representativasdas principais bacias leiteiras do Estado onde se concentraram as reuniõesde trabalho, a saber: Vales e Serra (compreendendo a região central doEstado); Metade Sul (representando toda a metade sul do Estado) ePlanalto e Missões ( ( ( ( (abrangendo a zona noroeste do Estado).

Motivação de Grupos Regionais de PesquisaMotivação de Grupos Regionais de PesquisaMotivação de Grupos Regionais de PesquisaMotivação de Grupos Regionais de PesquisaMotivação de Grupos Regionais de Pesquisa

Foi realizada mediante articulações e contatos diretos dasCoordenações Estaduais da RIPA com dirigentes e profissionais deinstituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa pré-selecionadas. Nesta etapa, a Coordenação Regional da RIPA-Sul teve a

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

oportunidade de expor a natureza e a estratégia de formulação daspropostas para projetos estruturantes e motivar a organização de gruposregionais de pesquisa para colaborarem na prospecção das demandase ofertas tecnológicas.

As atividades de motivação e apresentação da proposta incluíram:

a) apresentação da RIPA:

origem, desenvolvedores da concepção inicial, propósitos;

resumo de resultados dos workshops estaduais e regionais,implementação do portal www.ripa.com.br, implementaçãodo Núcleo RIPA-Sul e representantes estaduais, definição deplataformas prioritárias para o agronegócio da Região Sul;

b) apresentação da estratégia de formulação do projeto estruturante:

premissas, objetivos e estrutura conceitual do projeto;

etapas de formulação do projeto;

critérios de seleção das mesorregiões de referência;

dinâmica e etapas do processo de PD&I em basesparticipativas;

metodologia dos diagnósticos rápidos participativos (DRPs)com o objetivo de atualizar as demandas e ofertas de PD&Ipara a cadeia produtiva.

Para facilitar os trabalhos, procurou-se, em cada mesorregião,identificar um profissional para exercer o papel de articulador naorganização e suporte logístico das ações de prospecção.

PPPPProspecção das Demandas de Conhecimento e Trospecção das Demandas de Conhecimento e Trospecção das Demandas de Conhecimento e Trospecção das Demandas de Conhecimento e Trospecção das Demandas de Conhecimento e Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

Esta etapa teve como escopo atualizar, identificar e hierarquizardemandas identificadas por representantes setoriais, para a melhoria dodesempenho e da competitividade da cadeia produtiva do leite nasdiferentes regiões.

Fundamentada na metodologia de diagnóstico rápido participativo,preconizada por Muzilli et al. (1998) e Muzilli (1999), a prospecção foirealizada por meio de reuniões de trabalho com lideranças setoriaisrepresentativas do público-alvo (informantes-chaves) nas principaismesorregiões de referência previamente selecionadas em cada estado.As categorias representadas pelos informantes-chaves abrangeram

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

produtores de leite, agentes de ATER/Fiscalização e representantes delaticínios, de órgãos públicos e de empresas privadas. Os pesquisadores/docentes integrantes de grupos regionais de pesquisa participaramapenas como observadores e facilitadores das reuniões, sem interferirna opinião dos informantes-chaves. A prospecção abrangeu as seguintesatividades:

a) reuniões preparatórias com os grupos regionais de pesquisa, paraapresentação e esclarecimentos dos procedimentos metodológicospara a realização dos DRPs;

b) realização de oficinas de trabalho (workshops) com os representantessetoriais da cadeia produtiva do leite, que foram organizados emgrupos de interesse comum, representativos das diferentescategorias setoriais;

c) registro das demandas consideradas como as mais relevantes pelosinformantes-chaves de cada categoria setorial representada;

d) ordenamento das demandas apontadas, em matrizes relativas aossegmentos da Produção Primária; da Coleta, Transporte eDistribuição; do Processamento e Industrialização; do Mercado eComercialização, e da Gestão Ambiental;

e) consignação de pontuações para as demandas apontadas, com basenum critério de freqüência e gravidade de ocorrência, segundo aopinião dos informantes-chaves de cada grupo. As pontuaçõescomputadas nortearam a classificação da prioridade de cadademanda no contexto das linhas temáticas, para os diferentessegmentos da cadeia produtiva do leite.

PPPPProspecção das Ofertas de Conhecimento e Trospecção das Ofertas de Conhecimento e Trospecção das Ofertas de Conhecimento e Trospecção das Ofertas de Conhecimento e Trospecção das Ofertas de Conhecimento e Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

Realizada em articulação com os grupos regionais de pesquisa, estaetapa do trabalho contou com a contribuição de instituições públicas eprivadas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, representadas porprofissionais articuladores que atuam junto à cadeia produtiva do leite noâmbito de cada estado. A seqüência de ações inerente a esta etapa estáilustrada na figura 2, a seguir, em que, num primeiro momento, as ofertastecnológicas foram formuladas em âmbito institucional, pelos respectivosgrupos de pesquisa multidisciplinares, organizadas em um formato de

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

matriz. Num segundo momento, o elenco de ofertas institucionais foisistematizado em súmulas de propostas mesorregionais para, numterceiro momento, ser consolidado um documento final (termos dereferência) de prospecção das demandas e ofertas tecnológicasconsideradas prioritárias pelos grupos regionais de pesquisa, para odesenvolvimento da cadeia produtiva do leite no âmbito de cada estado.

Na construção das matrizes de ofertas tecnológicas, osarticuladores foram orientados a ordenar as propostas de pesquisa edesenvolvimento tecnológico em ações de capacitação e difusão, deadaptação e validação em meio real e de geração de conhecimentos etecnologias em meio experimental, segundo o modelo conceitualmostrado na figura 3 (baseado em MUZILLI et al., 1998).

Pesquisador A

Pesquisador B

Pesquisador C

Pesquisador A

Pesquisador B

Pesquisador C

Pesquisador A

Pesquisador B

Pesquisador C

Instituição A

Instituição B

Instituição C

MESORREGIÃO A

MESORREGIÃO B

ÂMBITO INSTITUCIONAL ÂMBITOMESORREGIONAL ÂMBITO ESTADUAL

TERMOS DEREFERÊNCIA PARAO ESTADO

PROPOSTAS MULTIou INTERDISCIPLINARES

PROPOSTASMULTIINSTITUCIONAIS

FIGURA 2 - SEQÜÊNCIA DE AÇÕES NORTEADORAS DA CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE OFERTAS TECNOLÓGICAS

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

PROPOSTASMULTIRREGIONAIS

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

Durante o processo de recebimento, revisão e sistematização dasmatrizes e súmulas de ofertas tecnológicas, a interação com oscoordenadores e articuladores institucionais foi mantida via e-mail ou porcontato telefônico, além de visitas locais de assessoria e acompanhamentopor consultor da RIPA-Sul.

FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL PARA ORDENAMENTO DAS PROPOSTAS DE PD I SEGUNDO A NATUREZA DAS AÇÕES

&

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

Tecnologias“prontas”

Tecnologias“protótipo”

DIFUSÃO(Transferência e Capacitação)

PESQUISAS TEMÁTICAS(Geração de Inovações)

DIAGNÓSTICOSISTEMATIZADO

(Demandas x Ofertas)

Avaliaçãode impactos

Ações de PD Ipriorizadas

&

ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO(Comprovação em meio real)

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

ASPECTOSASPECTOSASPECTOSASPECTOSASPECTOSCONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAISCONJUNTURAIS

DA CADEIADA CADEIADA CADEIADA CADEIADA CADEIAPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVAAAAA

DO LEITEDO LEITEDO LEITEDO LEITEDO LEITE

De acordo com dados do IBGE (2008), entre 1996 e 2006 a produçãobrasileira de leite passou de 18,5 bilhões para 25,4 bilhões de litros, ouseja, apresentou um crescimento de 37,3%, sendo que em 2006 aprodução de leite na Região Sul do Brasil foi de 7,04 bilhões de litros,correspondendo a 27,7% da produção nacional.

As exportações brasileiras de lácteos em janeiro de 2008 somaram10,3 mil toneladas e US$ 34,517 milhões, refletindo um aumento de 50,3%em volume e de 177% em valor, em relação a janeiro de 2007. No primeirotrimestre de 2008, segundo dados da FAEP (Federação da Agricultura doEstado do Paraná), a balança comercial de lácteos acumulou um superávitde US$ 17,7 milhões (BOLETIM, 2008).

Em 2005, o número de vacas ordenhadas na Região Sul do Brasil foi de3,3 milhões de cabeças, com produtividade média de 2.015 litros/vaca/ano.Nesse mesmo ano, das 47 principais mesorregiões produtoras de leite noPaís, 16 estavam na Região Sul. A quantidade de leite cru e resfriadoadquirido e industrializado pelos estabelecimentos da Região Sul do Brasilno primeiro trimestre de 2008 foi de 1,37 bilhão de litros (IBGE, 2008).

São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e aqualidade do leite e seus derivados na Região Sul do Brasil. O constanteincremento do consumo, a variação da rentabilidade e o conseqüentedesenvolvimento da atividade produtiva e agroindustrial serãodeterminados somente pela melhoria da eficiência na produção primária,pelo efetivo controle de qualidade dos produtos lácteos, pelomonitoramento profissionalizado dos rebanhos e da matéria-prima e seusderivados, sem deixar de considerar a necessidade de orientação sobrecondutas que atendam às condições de ambiência e bem-estar dosanimais, a higienização nos processos de ordenha, a destinação dedejetos e resíduos na propriedade rural e na agroindústria, a diversificaçãode produtos lácteos e a agregação de valor aos subprodutos oriundosdo processamento do leite. Devem ser mencionadas a deficiência de

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

políticas públicas de incentivo e financiamento à atividade e a necessidadede ampliação e atualização da assistência técnica, de treinamento deprodutores, de capacitação da mão-de-obra rural e de formação detécnicos em laticínios.

As regiões Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroestedo Rio Grande do Sul, juntas, concentram o maior elenco deestabelecimentos rurais do estrato de agricultura familiar da América Latinae se destacam no cenário nacional pelo ótimo potencial de crescimentocomo bacia leiteira. Tais evidências apontam que o apoio à cadeia produtivado leite constituirá ação essencial para o crescimento do agronegóciosul-brasileiro como um todo e da agricultura familiar em especial.

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanáSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanáSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanáSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no ParanáSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná

O rebanho de bovinos leiteiros paranaense é formado poraproximadamente 2,5 milhões de cabeças. O Paraná conta comaproximadamente 100 mil produtores de leite e 377 laticínios com Serviçode Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) e Serviçode Inspeção Municipal (SIM), e responde por 10,6% da produção nacionalde leite, com uma produção de 2,7 bilhões de litros por ano (IBGE, 2008).

No primeiro semestre de 2007, o Paraná exportou 2.079 toneladasde leite e derivados, arrecadando U$ 6,04 milhões, com evolução de 28%sobre igual período de 2006 (PARANÁ, 2007). Com Valor Bruto deProdução (VBP) de R$ 1,28 bilhão, o leite representa 4,96% do VBPparanaense e 13% do VBP da pecuária, de acordo com dados da FAEP(BOLETIM, 2008).

O destino da matéria-prima captada no Paraná é predominantementea transformação em leite longa-vida (UHT). Dados do Conseleite-Paranámostram que, em 2007, do volume total captado pelas indústrias maisimportantes do Estado que integram aquele Conselho, 35,72% foicomercializado na forma de leite longa-vida. O segundo produto maiscomercializado foi o leite em pó (16,16%), seguido do leite pasteurizado(13,48%), da mozarela (10,13%), do leite cru (9,88%) e dos demaisprodutos (14,63%).

Grande parte do leite, produzido em 86,9% dos estabelecimentos ruraisparanaenses, é proveniente da produção familiar (IPARDES, 2003). A análiseprospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegócio, baseadaem estudos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

Econômico e Social (IPARDES) no primeiro trimestre de 2007 (NEWTON,2007), evidenciou que a pecuária leiteira seria, dentre outras, atividadeprioritária para o desenvolvimento da agricultura familiar e da agroindústriaparanaense. Existem diferenças entre bacias leiteiras quanto aos índicesde produtividade, sendo que algumas delas atingem índices semelhantesaos dos países desenvolvidos. Os programas estaduais voltados para acadeia produtiva do leite contam com aproximadamente 15 mil produtoresvinculados, que necessitam de informações técnicas e orientaçõesdirigidas para a melhoria dos índices zootécnicos dos rebanhos e daqualidade da matéria-prima produzida.

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite emSanta CatarinaSanta CatarinaSanta CatarinaSanta CatarinaSanta Catarina

A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto doagronegócio catarinense indica que 82% dos agricultores são pequenosprodutores, cujas áreas das propriedades alcançam até 50 hectares. Em2005, o estado produziu 6,7% do leite no País, totalizando 1.435 bilhão delitros, dos quais 68% foram inspecionados (IBGE, 2006). No âmbitoestadual, a cadeia produtiva do leite está distribuída do seguinte modonestas mesorregiões: 71% na mesorregião Oeste Catarinense, 11% naVale do Itajaí, 6,2% na Sul Catarinense, 4,5% na Norte Catarinense, 3,9%na Serrana e 3,2% na Grande Florianópolis (SANTOS, MARCONDES eCORDEIRO, 2007).

Aproximadamente 80% das famílias residentes no Oeste do Estado,ou seja, 42.877 mil propriedades, têm na produção de leite e derivados suaprincipal fonte de renda. Cerca de 50 mil produtores vendem leite para asindústrias, e 52,5% do leite produzido é destinado à industrialização. Há,no estado, 23 laticínios, e as produções de leite e de fumo concentram omaior número de produtores (IBGE, 2006). Segundo o LevantamentoAgropecuário de Santa Catarina (TESTA et al., 2003), nas 189.862propriedades rurais de Santa Catarina a indústria leiteira é a que maisgera empregos, e nos últimos anos seu crescimento situou-se em tornode 12% (MENESTRINA, 20081).

Em Santa Catarina também há uma produção de leite e queijo deovinos, tendo em vista sua característica fundiária, o clima e adisponibilidade de mão-de-obra intensiva e semi-intensiva, especialmentenas pequenas propriedades, tendo sido produzido em 2007 o primeiro

1 Comunicaçãopessoal.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

queijo industrial de ovino do tipo Pecorino. Esta atividade constitui umanova perspectiva econômica para os produtores. No estado, existem5.162 propriedades que criam ovelhas, sendo que na mesorregião Oesteé feita uma significativa entrega de leite para uma indústria beneficiadorae produtora de queijo industrial (RAMELLA, 2002; VAZ, 2002;MENESTRINA, 20082; MILANI FILHO, 20073; VOLNI COSTA, 20074).

São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e aqualidade do leite e seus derivados em Santa Catarina, destacando-se acarência de tecnologias mais avançadas na criação, manejo e nutriçãode bovinos e ovinos, políticas públicas de incentivo e financiamento àatividade, carência de material genético especializado, assistência técnicapouco expressiva e falta de treinamento para técnicos e produtores.

Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noSíntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite noRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul possui uma estrutura fundiária baseada em442.564 estabelecimentos rurais, com uma área de 19.707.572 hectares,em que 85,71% das pequenas propriedades (áreas até 50 ha) ocupamapenas 24,36% da área dos estabelecimentos rurais.

A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto doagronegócio sul rio-grandense indica a existência de 141 mil produtoresde leite.

O estado produz 10,34% do leite no País, totalizando 2,625 bilhõesde litros em 2006. A produção está dividida, segundo as mesorregiões,da seguinte maneira: 61,66% na mesorregião do Planalto e Missões,29,34% na região dos Vales e Serra e 9,00% na mesorregião Metade Sul.

Segundo o SINDILAT-RS, existem no estado 116 empresas com SIF/SIE, e a cadeia produtiva envolve 340.904 pessoas de forma direta eindireta, gerando 12 mil empregos diretos.

2, 3, 4 Comunicaçãopessoal.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOE PRIORIZAÇÃOE PRIORIZAÇÃOE PRIORIZAÇÃOE PRIORIZAÇÃOE PRIORIZAÇÃO

DAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDAS DEMANDASDE PDDE PDDE PDDE PDDE PD&IIIII

Nos quadros do Apêndice 1 são apresentadas as demandasdiagnosticadas pelos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite,com a indicação das classes de prioridade em cada uma das mesorregiõesabrangidas pelo estudo nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grandedo Sul, respectivamente.

A análise conjunta das informações obtidas, baseada na freqüênciade ocorrência e nas classes de prioridade, realça como principaisdemandas dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite noâmbito da Região Sul do Brasil as demandas apresentadas no quadro 1.

Deve ser destacada a similaridade quanto à natureza das demandasidentificadas nos três estados, refletindo uma percepção comum paraos problemas e gargalos prevalecentes nos diferentes segmentos dacadeia produtiva do leite, no âmbito da Região Sul do Brasil.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASILEIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento da Produção Primária

Qualificação de produtores eda mão-de-obra rural

Capacitar produtores e mão-de-obra rural, paraestimular a produção leiteira com qualidade esuperar a baixa profissionalização do setor.

Capacitar produtores em gestão de custos esistemas de produção leiteira.

Capacitar produtores para melhor gestão eeficácia na produção leiteira.

Gestão da produção leiteira Orientar o planejamento e gestão dapropriedade rural e da produção leiteira, parasuperar a instabilidade da produção.Ampliar as Redes de Propriedades deReferência em produção leiteira, comoestratégia facilitadora da validação e adoçãode tecnologias apropriadas ao perfil dopúblico-alvo nas diferentes regiões.

Desenvolver sistemas de produção com baixocusto, ferramentas e processos de controle decustos de produção em propriedades leiteiras.

Melhorar o nível de gestão organizacional eprogramar a rastreabilidade na produçãoleiteira, para atender os dispositivos daInstrução Normativa 51.

Nutrição animal eforragicultura

Orientar alternativas de planejamentoforrageiro e de manejo nutricional derebanhos, para superar a escassez dealimentos e a instabilidade da produção leiteiradurante o ano.

Intensificar o desenvolvimento de pesquisas eestabelecer um programa de criação emultiplicação de sementes e mudas deforrageiras.

Melhorar a qualidade e o manejo daspastagens e orientar o manejo nutricionaladequado, para superar problemas dedeficiência alimentar nos rebanhos leiteiros.

Genética, manejo ereprodução de rebanhos

Melhorar a qualidade, o padrão genético e aconsangüinidade dos rebanhos e desenvolverraças leiteiras adaptadas para as pequenaspropriedades.

Intensificar pesquisas em melhoramentogenético animal e aprimorar o processoreprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos.

Promover e incentivar a melhoria da qualidadegenética dos rebanhos.

Manejo sanitário de rebanhos Ampliar a conscientização sobre a importânciados exames sanitários periódicos e aprimoraro controle sanitário dos rebanhos leiteiros.

Desenvolver processos alternativos de manejosanitário de rebanhos, apropriados àscaracterísticas dos sistemas de produção.

Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos,com ênfase ao controle da tuberculose,brucelose e verminose.

Qualidade do leite Promover medidas de higiene no processo deordenha e de controle da contaminação doleite, para melhorar a qualidade e sanidade doleite

Melhorar a qualidade do leite, respeitando aInstrução Normativa 51.

Melhorar o controle da qualidade do leite naspropriedades, nos aspectos de sanidade ehigiene e incentivar a remuneração do produtoin natura pelo padrão de qualidade.

Equipamentos einstalações rurais

Melhorar a adequação física e ambiental, e aqualidade dos locais de ordenha,equipamentos e instalações nas pequenaspropriedades.

Desenvolver equipamentos para ordenha eresfriamento do leite para pequenaspropriedades.

Melhorar a infra-estrutura de ordenha e deeletrificação rural nas propriedades leiteiras.

Assistência técnica efiscalização

Ampliar a capacidade de ATER para maiorsuporte à gestão da produção leiteira empequenos estabelecimentos rurais.

Fortalecer a integração entre os diferentessetores de ATER, com foco em um programacomum.

Incentivar, capacitar e assegurar a presençade ATER comprometida com os sistemas deprodução leiteira.

Organização setorial eassociativismo

Fomentar a organização dos produtores emcooperativas e associações, para melhorar acompetitividade junto ao segmento industrial.

Fomentar a formação de redes, associações ecooperativas de produtores de leite e implantarprogramas de capacitação e sistemasinformatizados de gestão para cooperativas eassociações.

Promover e incentivar a organização dosprodutores e leite, para melhorar acompetitividade e a participação na definiçãode política setorial.

Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição

Profissionalizar os transportadores, ampliar afiscalização e melhorar a qualidade dalogística de coleta e transporte do leite innatura e derivados.

Melhorar os processos de coleta e transportedo leite, visando otimizar e reduzir os custosoperacionais.

Melhorar a logística de coleta, transporte edistribuição do leite in natura, incluindo afiscalização setorial e o nível deprofissionalização dos transportadores.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL

conclusão

SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASILEIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento do Processamento e Industrialização

Qualidade e diversificação deprodutos lácteos

Desenvolver novos produtos com preçosacessíveis, melhorar a higiene e a qualidadedo leite e derivados.Desenvolver alimentos funcionais ebiocompostos de interesse comercial.Melhorar os processos de acondicionamentonos pontos de venda.Superar a falta de higiene na indústria detransformação e a falta de tecnologias para apreservação do leite fluído.

Melhorar a qualidade e a diversidade deprodutos lácteos e desenvolver novosprodutos derivados do leite não-pasteurizado.Desenvolver embalagens e aprimorar osprocessos de conservação dos produtoslácteos.Desenvolver ações de certificação deprocessos e produtos lácteos.

Incentivar a adoção de boas práticas defabricação, para promover a agregação devalor pelo desenvolvimento de novosprodutos, a valorização por qualidade dosprodutos derivados do leite e a segurançaalimentar na cadeia produtiva.

Gestão de laticínios Reduzir gastos no consumo de energia, oscustos de produção e melhorar aprofissionalização na gestão dos pequenos emédios laticínios.

Realizar cursos sobre gestão de qualidade nosegmento industrial.

Equipamentos e instalaçõesindustriais

Desenvolver equipamentos com custos maisacessíveis para laticínios de pequeno porte.

Avaliar a eficiência de equipamentos eprocessos de beneficiamento do leite, comrelação a aspectos higiênicos e sanitários.

Desenvolver equipamentos para aindustrialização de pequena escala.

Formação profissional Fortalecer o ensino profissionalizante, parasuperar a falta de mão-de-obra qualificada nosetor de laticínios.

Capacitar mão-de-obra nos processos deprodução e qualidade industrial do leite.

Superar deficiências de qualificação da mão-de-obra e promover o treinamento decolaboradores na indústria de produtoslácteos.

Segmento do Mercado e Comercialização

Conscientizar os consumidores sobre aimportância do leite na alimentação eincentivar o consumo de produtos lácteos.Fortalecer a indústria láctea para maiorcompetitividade nos mercados interno eexterno.Ampliar o conhecimento dos produtores sobreo mercado do leite.

Aprimorar a fiscalização de conservação deprodutos lácteos nos pontos de venda.Promover a criação de marca única daAgricultura Familiar.

Criar mecanismos mais eficazes defiscalização e de negociação entre osprodutores e a indústria.Promover políticas de gestão de estoquesreguladores e de marketing institucional, comênfase para marcas nacionais poucotrabalhadas, para superar a concorrênciadesleal no mercado do leite.

Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental

Desenvolver ações de educação e extensãosobre gestão ambiental, com ênfase notratamento, destinação e reciclagem de resíduose dejetos na cadeia produtiva do leite.

Estudar possíveis adequações a legislaçãoambiental vigente, para o setor leiteiro.

Desenvolver alternativas mais ecológicas deprodução e transformação do leite, comdestinação adequada de resíduos e sub-produtos (soro).

Aspectos Conjunturais

Otimizar e ampliar a estrutura estadual delaboratórios de referência para análise daqualidade do leite e incluir a cadeia produtivado leite nas políticas das diversas esferas eórgãos públicos.

Melhorar a eficiência do sistema brasileiro defiscalização e da rede de laticínioscredenciados pelo MAPA.Desenvolver instrumentos reguladores econtroladores de preços dos insumos, domonopólio de embalagens e da elevada cargatributária incidentes na cadeia produtiva doleite.

FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

OFERTOFERTOFERTOFERTOFERTASASASASASTECNOLÓGICASTECNOLÓGICASTECNOLÓGICASTECNOLÓGICASTECNOLÓGICAS

E NAE NAE NAE NAE NATUREZATUREZATUREZATUREZATUREZADAS AÇÕESDAS AÇÕESDAS AÇÕESDAS AÇÕESDAS AÇÕES

DE PDDE PDDE PDDE PDDE PD&IIIII

Conforme apresentado na tabela 1, no Paraná as ações de PD&Ipropostas foram distribuídas em 189 linhas temáticas: em Santa Catarina,foram 107 propostas; e no Rio Grande do Sul, 58 propostas.

Nos três estados da Região Sul do Brasil, houve predominânciadas linhas temáticas voltadas para o segmento da Produção Primária(63%), seguido do segmento de Processamento e Industrialização (19%).O restante das propostas ficou distribuído entre os segmentos da Gestão

TABELA 1 - FREQÜÊNCIA NUMÉRICA DAS LINHAS TEMÁTICAS DE PD&I PROPOSTAS EM CADA UM DOS ESTADOS DA REGIÃOSUL DO BRASIL

NÚMERO DE PROPOSTAS POR ESTADOEIXOS TEMÁTICOS

PR SC RSTOTAL

Segmento da Produção PrimáriaQualificação de produtores e da mão-de-obra rural 9 2 3 14Gestão da produção leiteira 10 13 6 29Nutrição animal e forragicultura 25 11 4 40Genética, manejo e reprodução de rebanhos 17 8 2 27Manejo sanitário de rebanhos 16 4 9 29Qualidade do leite 20 6 4 30Equipamentos e instalações rurais 5 6 2 13Assistência técnica e fiscalização 11 9 5 25Organização setorial e associativismo 5 9 2 16Total 118 68 37 223

Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição 6 6 3 15

Segmento do Processamento e IndustrializaçãoQualidade e diversificação de produtos lácteos 24 10 4 38Gestão de laticínios 5 1 0 6Equipamentos e instalações industriais 4 4 0 8Formação profissional 9 2 3 14Fiscalização e certificação 1 1Total 42 17 8 67

Segmento de Mercado e Comercialização 8 7 5 20

Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental 15 7 4 26

Segmento de Aspectos Conjunturais 0 2 2 4Número total de linhas temáticas propostas 189 107 58 354

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

e Qualidade Ambiental (7%), Mercado e Comercialização (6%), Coleta,Transporte e Distribuição (4%) e Aspectos Conjunturais (1%), conformeo gráfico 1.

No segmento da Produção Primária, o elenco de ofertas tecnológicaspara o Estado do Paraná, em escala numérica decrescente, distribuiu-senos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura e da Qualidadedo Leite, seguidos da Genética, Manejo e Reprodução dos Rebanhos,do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Assistência Técnica e Fiscalização,da Gestão da Produção Leiteira, da Qualificação de Produtores e da Mão-de-Obra Rural, da Organização Setorial e Associativismo e dosEquipamentos e Instalações Rurais.

Em Santa Catarina, a distribuição, em escala numérica decrescente,ocorreu nos eixos temáticos da Gestão da Produção Leiteira e da NutriçãoAnimal e Forragicultura, seguidos da Assistência Técnica e Fiscalização,da Organização Setorial e Associativismo, da Genética e Reprodução deRebanhos, da Qualidade do Leite, dos Equipamentos e Instalações Rurais,do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Qualificação dos Produtores e daMão-de-Obra Rural.

No Rio Grande do Sul, a distribuição, em escala numérica decrescente,ocorreu nos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura, da

GRÁFICO 1 - ELENCO DE AÇÕES DE PD I PROPOSTAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

Qualidade do Leite, da Gestão da Produção Leiteira, do Manejo Sanitáriode Rebanhos, da Genética, Manejo e Reprodução de Rebanhos, daAssistência Técnica e Fiscalização, da Organização Setorial e Associativismoe da Qualificação de Produtores e da Mão-de-Obra Rural.

Para o segmento do Processamento e Industrialização, nos trêsestados o elenco de propostas concentrou-se no eixo da Qualidade eDiversificação de Produtos Lácteos, seguido da Formação de Técnicosem Laticínios, dos Equipamentos e Instalações Industriais e da Gestão deLaticínios. Para os demais segmentos da cadeia produtiva, destacaram-sepropostas relacionadas com a Gestão e Qualidade Ambiental(principalmente no Paraná), vindo em seguida Mercado e Comercialização,e Coleta, Transporte e Distribuição.

A identificação dos eixos temáticos predominantes acima descritosreflete a vocação e as competências dos grupos de pesquisaprevalecentes no âmbito das instituições de PD&I que atuam em cadaestado da Região Sul brasileira.

Quanto à natureza das ações, seguindo o modelo conceitual deordenamento (ver figura 3), no Estado do Paraná as propostas seconcentraram em ações de capacitação e difusão, seguidas da adaptaçãoe validação em meio real. Em Santa Catarina, as propostas concentraram-se em ações de geração em meio experimental e de adaptação evalidação em meio real. No Rio Grande do Sul, a maior concentraçãoocorreu nas ações de capacitação e difusão (gráfico 2).

GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DAS OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS, SEGUNDO A NATUREZA DAS AÇÕES DE PD I&

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

A expressiva concentração de ações em capacitação e difusão,somada às de adaptação e validação de tecnologias “protótipo” em meioreal, refletem a existência de um estoque de conhecimentos e inovaçõesrestrito aos meios científico e acadêmico, ainda carente de ser transferidoe assimilado pelo público usuário e beneficiário da cadeia produtiva doleite da Região Sul brasileira.

Caracterização das Ofertas de PDCaracterização das Ofertas de PDCaracterização das Ofertas de PDCaracterização das Ofertas de PDCaracterização das Ofertas de PD&IIIII

O elenco de ofertas tecnológicas propostas para cada estado,segundo os eixos temáticos relativos às demandas, está contido nosquadros do Apêndice 2.

Fundamentado no modelo conceitual referido na figura 3, a análisede conteúdo das linhas temáticas e da natureza das ações de PD&Ipossibilitou agrupar as ofertas em dois blocos, nos quais a seqüência delinhas temáticas no âmbito de cada eixo foi sistematizada em ordem deprioridade, segundo o número de mesorregiões de referência abrangidono respectivo estado.

1. Ofertas com potencial de inovação tecnológica, cujas açõesse caracterizam pela geração de tecnologias “protótipo” (produtos,processos, serviços) em meio experimental (quadro 2).

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento da Produção Primária

Gestão da produçãoleiteira

Redes de Propriedades de Referência emsistemas de produção leiteira.Indicadores técnicos e econômicos paraprodução de leite a pasto, em estrato deagricultura familiar.Pastagens arborizadas para aproveitamentodos recursos agro-ecológicos esocioeconômicos e aumento da produtividadeleiteira na pequena propriedade.Avaliação de custos da produção leiteira e suarelação com os preços praticados.Planejamento integrado da propriedadeleiteira como estratégia de uso da terra, infra-estrutura e saneamento ambiental.Técnica de programação linear na geração dedados para a comparação de grupos na bacialeiteira dos Campos Gerais.Incubadora de agronegócios, incluindo aprodução leiteira regional.Balanço energético dos sistemas de produçãoleiteira.

Aperfeiçoamento de software para gestão eacompanhamento de sistemas de produçãoleiteira.Acompanhamento socioeconômico dossistemas de produção leiteira.Alternativas técnicas para adaptação daagricultura familiar ao PAS.Redes de Propriedades de Referência emsistemas de produção leiteira à base de pasto.Alternativas de informação dos dados paracontrole de custos.Avaliação dos indicadores de eficiênciatécnica e econômica em sistemas deprodução leiteira.Produção de leite a pasto em unidadesfamiliares com enfoque agroecológico.Planilhas de custos e receitas da atividade deprodução leiteira.Desenvolvimento e uniformização detecnologias apropriadas para pequenaspropriedades.Avaliação de sistemas de produção de ovinosleiteiros.Identificação e estudos dos sistemas deprodução de leite existentes.

Pesquisa dirigida para alternativas deprodução na entressafra.Pesquisa aplicada à produção orgânica eecológica de leite, incluindo o uso demedicamentos fitoterápicos e a certificação daprodução.Adequação de sistemas de produção eimplantação de propriedades-modelo emprodução leiteira, em parceria comcooperativas de produtores.Sistemas de produção de leite a pasto comforragens conservadas e suplementação, sobsistemas silvo-pastoris.

Qualidade do leite Determinação da origem de resíduos químicosno leite.Estudo do perfil microbiológico e físico-químico para controle da qualidade do leite.Levantamento da contaminação do leite nomeio rural e na indústria.Pesquisa continuada sobre melhoria daqualidade do leite.Mapeamento de problemas, elaboração deperfil higiênico e proposição de açõescorretivas inerentes à qualidade do leite.Estudos dos fatores que influenciam aqualidade do leite, diagnóstico dos principaispontos críticos de controle e coleta deamostras para análise microbiológica paraadequação de boas práticas de fabricação.

Estudo das variáveis e limitantes que afetam aqualidade do leite na pequena propriedade, eimpactos de acordo com a IN 51.Desenvolvimento de kits para aferição daqualidade do leite nas propriedades.Avaliação da produção, composição equalidade do leite ovino em diferentes raças,cruzamentos e sistemas de ordenha.Detecção de genes enterotoxigênicos deStaphiloccocus aureus isolados do leite ederivados.

Monitoramento da qualidade e implementaçãode ações de melhoria frente à IN-51.Pesquisas sobre qualidade do leite nasunidades produtoras.Monitoramento e rastreabilidade na etapa deresfriamento do leite.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Qualidade do leite Análise da microbiota presente no leitefornecido por pequenos produtores eidentificação laboratorial de coliformes.Segurança biológica e química do leite ederivados.Avaliação da qualidade higiênico-sanitária eprevenção da contaminação microbiológica doleite cru.Pesquisas sobre bactérias lácticas, seupotencial antagônico a patógenos e seleçãode cepas para utilização em alimentos.Identificação e qualificação de bactériaspsicrotróficas do gênero Pseudomonas sp edo grupo de coliformes fecais na produção deleite, com mapeamento dos pontos de origemda contaminação.Análise de processos de refrigeração eficientespara a preservação da qualidade do leite.Desenvolvimento de software para geração derelatórios de avaliação e monitoramento deboas práticas na produção e qualidade do leite.Uso de clorador econômico como estratégiapara melhoria da qualidade do leite.Alternativas para preservação do leite fluídoem sistemas convencionais.

Nutrição animale forragicultura

Planejamento forrageiro, manejo nutricional euso de subprodutos agrícolas nobalanceamento da dieta de rebanhos leiteiros.Suplementação concentrada de animais empasto, conforme a qualidade da forragem.Recuperação e melhoria de pastagens peloplanejamento de sistemas de produção emanejo da fertilidade do solo.Produção leiteira em sistemas integrados delavoura-pecuária à base de pastagens.Avaliação do potencial de produção leiteira emdiferentes tipos de pastos.Sistemas alternativos para alimentação naépoca da seca e das águas na produção deleite a pasto.Alternativas forrageiras para a época daságuas.Ensaios regionais de plantas forrageiras sobcorte e/ou pastejo.Zoneamento climático e modelagem daprodução potencial de forrageiras.

Informações regionalizadas sobre adaptação,desempenho, curvas de produção e valornutritivo de espécies forrageiras para bovinose ovinos leiteiros.Melhoramento de campos nativos ounaturalizados para produção de leite a pasto.Técnicas brandas para implantação eestabelecimento de forrageiras.Alternativas para compensação estacional docrescimento das pastagens.Banco de germoplasma de cultivaresforrageiras com adaptação espontânea.Rede estadual de informação e avaliação daqualidade de plantas forrageiras.Estudos regionalizados sobre nutrição minerale adubação de forrageiras para diferentescategorias animais.Programa estadual de produção e certificaçãode sementes e mudas de espéciesforrageiras.

Manejo da alimentação animal, incluindo:escolha de espécies forrageiras, manejo depastagens perenes e anuais e silagem comcultivos agrícolas, suprimento de água esuplementação.Monitoramento e caracterização de forragens.Sistemas de cultivo de espécies forrageirasincluindo manejo do solo, produção estacionale irrigação de pastagens, e integraçãolavoura-pecuária.Alternativas de manejo nutricional na fase derecria de novilhas leiteiras.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Nutrição animale forragicultura

Adequação física de propriedades leiteiras,com estabelecimento e recuperação depastagens em áreas declivosas, segundo acapacidade de uso do solo.Processos de conservação de alimentos parao inverno.Avaliação de cultivares e ensaios deensilagem com milho crioulo ou híbrido.Avaliação do potencial de produção de leiteem diferentes tipos de pastagens.Herbicidas para o controle de plantasinvasoras em pastagens.Seleção e adaptação de forrageirascombinadas com árvores em ambientespastoris leiteiros.Cultivares de azevém e de cereais de invernode duplo propósito para integração lavoura-pecuária.Técnicas de manejo de pastagens parasuperar limitações físicas do solo.Uso do sorgo como opção para corte epastejo, e da alfafa sob pastejo, naalimentação de rebanhos leiteiros.Produção de fitomassa por espéciesforrageiras arbóreas, para alimentação derebanhos leiteiros no inverno.Maximização do uso de forrageirasapropriadas para a região do Arenito Caiuá.

Técnicas de manejo para otimização dodesempenho de pastagens.Nutrição e balanceamento de dieta pararebanhos leiteiros.Manejo e alimentação de fêmeas leiteiras emcrescimento.

Manejo sanitário derebanhos

Estudo, prevenção e controle da mastite e dedoenças ecto e endoparasitárias em rebanhosleiteiros.Diagnóstico e estudo epidemiológico paratuberculose, leptospirose e neosporose emrebanhos leiteiros.Levantamento da incidência de mastite emrebanhos leiteiros.Estudo e repasse de técnicas alternativas(homeopatia, fitoterapia) para a prevenção etratamento de doenças em rebanhos leiteiros.Metodologias e kits para diagnóstico dasprincipais doenças na produção leiteira.Estudo da resistência ao carrapato embovinos leiteiros.Estudo da carga parasitária de carrapatos emvacas leiteiras.Identificação de marcadores moleculares pararesistência a carrapatos em bovinos leiteiros.

Diagnóstico e prevenção de doenças embovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendáriode vacinações.Sistema de pastoreio rotativo para diminuir aincidência de ecto e endoparasitas emrebanhos leiteiros.Bancos regionais de dados dos principaisagentes causadores de mastites.Avaliação e validação de terapiascomplementares e métodos alternativos demanejo sanitário, na produção de leite apasto.

Controle sanitário de rebanhos empropriedades leiteiras incluindo saúde animal,controle ambiental, uso da água, destinação euso de dejetos e efluentes.Diagnóstico de doenças infecciosas do gadoleiteiro.Diagnóstico de doenças parasitáriasprovocadas por hemo, endo e ectoparasitas.Avaliação da sensibilidade das populações decarrapatos frente aos carrapaticidascomerciais.Diagnóstico de intoxicações por plantas.Determinação da sensibilidade aantimicrobianos de agentes causadores damastite, por meio de antibiograma.Pesquisas sobre agentes causais da mastiteem rebanhos leiteiros.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Manejo sanitário derebanhos

Produção de vacina contra anaplasmose.Estudos sobre a incidência de problemas decascos em bovinos leiteiros.Estudo do perfil de sensibilidade aantimicrobianos, ecto e endoparasitas napecuária leiteira.

Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros,genética e conforto animal, qualidade daágua, certificação dos rebanhos, reproduçãoanimal e sanidade do úbere.

Genética, manejoe reprodução derebanhos

Acompanhamento do padrão zootécnico, perfilhormonal e reprodutivo, e validação detecnologias de manejo reprodutivo derebanhos leiteiros.Estratégias de manejo preventivo e alimentarpara melhor eficiência reprodutiva.Estabelecimento e acompanhamento desistemas de criação de novilhas em estratosde agricultura familiar.Utilização de embriões in-vitro para incrementotecnológico na cadeia produtiva do leite.Seleção de raças de bovinos leiteirosadaptados a condições regionais.Uso de ultra-som para diagnóstico da situaçãoreprodutiva de rebanhos leiteiros.Delineamento do teste de progênie para gadoleiteiro.Estimativa de parâmetros genéticos paracaracterização produtiva e reprodutiva emgado leiteiro.Estudos do manejo de recém-nascidos, comênfase na gestão do colostro.Seleção de reprodutores para sistemas semi-intensivos de produção leiteira.Simulação de sistemas de criação ereprodução em pecuária leiteira.Cruzamentos entre gado zebu x europeu, paraprodução de leite com qualidade.

Aplicação da biotecnologia reprodutiva embovinos e/ou ovinos leiteiros.Avaliação da viabilidade técnica e econômicade recria de machos provenientes do rebanholeiteiro.Melhoramento genético de rebanhos leiteiros,adaptado a diferentes condições regionais.Comportamento e bem-estar animal.Criação de machos leiteiros para abate precoce.Cruzamentos entre raças para melhoradaptação e eficiência reprodutiva, produtiva,sanitária e da qualidade do leite.Identificação e seleção de animais comresistência a enfermidades relacionadas àqualidade do leite.Desenvolvimento e disseminação de materialgenético em ovinocultura leiteira, comqualidade e adaptação regional.

Pesquisas aplicadas em genética animal,rastreabilidade e certificação de rebanhos econtrole leiteiro.

Equipamentos einstalações rurais

Avaliação da eficiência de equipamentos einstalações para armazenamento eresfriamento do leite.Estudo do desempenho e qualidade dosresfriadores comerciais para uso empequenas propriedades.Construção de silos demonstrativos paraconservação de forragens para uso emperíodos de escassez de alimentos.Padronização de parâmetros de otimização do are implantação de um sistema prático para diminuiro estresse calórico em rebanhos leiteiros.

Desenvolvimento e adaptação de modelosadequados de instalações e equipamentospara produção leiteira em pequena escala.Desenvolvimento, adaptação e desempenhode sistemas de refrigeração e armazenamentodo leite, em atendimento à IN 51.Adequação de instalações para manejo eordenha de animais.Desenvolvimento de produtos para limpeza edesinfecção de equipamentos de ordenha.Técnicas de tratamento da água utilizada nassalas de ordenha (efluentes).

Identificação de propriedades e pequenasindústrias leiteiras, para caracterizar suascondições e apontar necessidades estruturaispara recomendar adequações à legislação.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Assistência técnicae fiscalização

Implantação de unidades de pesquisa, ensinoe demonstração de produção de leite à basede pastos.

Organização setoriale associativismo

Desenvolvimento de modelos deassociativismo, cooperativismo e organizaçãode condomínios de produção.Estudos sobre a viabilidade da formação deredes de produtores, na forma decooperativas.Estudos comparativos de redes, cooperativase associações existentes.Perspectivas de sucessão na agriculturafamiliar conforme os sistemas de produçãoadotados nas propriedades.Incubadora Tecnológica - INCTEC

Criação de modelos jurídicos paraestabelecimento de parcerias e sucessão,visando à superação dos impactos doenvelhecimento populacional no meio rural.

Segmento de Coleta, Transporte e Distribuição

Análise e controle de pontos críticos quecomprometem a qualidade do leite na coleta ena indústria.Avaliação do processo de transporte para aqualidade do leite processado.Produção de leite, iogurte e bebidas lácteasem pó, e formas de armazenamento etransporte de produtos lácteos acabados.

Programa de avaliação de perigos e pontoscríticos e controle na coleta e distribuição doleite in natura.Técnicas para redução de custos com coleta,transporte e distribuição.Estudo das práticas atuais de coleta paraprojetar melhorias.

Segmento do Processamento e Industrialização

Qualidade ediversificação deprodutos lácteos

Novos produtos lácteos e estudos decompostos bioativos de interesse comercial.Análise e monitoramento da qualidade do leiteproduzido pelas associações e indústrias delaticínios.Levantamento de contaminações na indústriade laticínios.Avaliação sensorial de produtos derivados doleite, incluindo capacitação de pessoalespecializado.Alternativas de utilização do soro napropriedade e diversificação de produtos naindústria.Estudo da vida útil de produtos lácteos.Economia e segurança alimentar pela adoçãode procedimentos higiênicos na indústria detransformação do leite.Novos produtos lácteos funcionais, voltadospara a saúde humana.Práticas de produção e fabricação de produtoslácteos.

Processos de aproveitamento de resíduosindustriais de laticínios.Tecnologias para análise e produção dederivados lácteos com qualidade.Tecnologias para agregação de valor ao leitede bovinos e ovinos.Levantamento de produtos lácteostradicionalmente produzidos na agriculturafamiliar.Novos processos de embalagem do leite ederivados.Desenvolvimento e implantação de métodosde certificação da qualidade do leite.Técnicas para produção artesanal e industrialde queijo ovino.Tecnologias e métodos de produçãotradicionais de queijo colonial.Uso de ultra-filtração para recuperação deproteínas do leite e obtenção de produtosderivados do soro.Planta-piloto para desenvolvimento de novosprodutos lácteos.

Tecnologias para a produção de derivadoslácteos regionais e tradicionais.Desenvolvimento de produtos com maior valoragregado e aprimoramento de tecnologias jáexistentes.Levantamento de produtos lácteostradicionalmente produzidos por agricultoresfamiliares.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILcontinua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Qualidade ediversificação deprodutos lácteos

Produção de compostos bioativos derivadosdo leite, para a indústria alimentícia efarmacêutica.Validação de medicamentos alopáticos,homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kitsde diagnóstico de doenças, contagem eidentificação de microorganismos, presençade inibidores e antibióticos em leite ederivados.Utilização do soro de queijo para produção deribonucleotídeos e outros biocompostos devalor agregado a partir da biomassa deleveduras.Avaliação da estabilidade de componentesisolados nos processos tecnológicos dafabricação de produtos lácteos.Banco de dados de resultados coletados nodesenvolvimento de novos produtos lácteos.Produção de linhas nutricionais derivadas doleite, com alto valor agregado, para aplicaçãoem hospitais.Levantamento de pequenos produtores dederivados na região Oeste.Obtenção de componentes do leite (enzimas eproteínas).Avaliação dos compostos isolados emprodutos alimentícios derivados do leite.Software para gerar modelos matemáticospositivos de alimentos lácteos e/ou processostecnológicos em vida de prateleira.

Gestão de laticínios Otimização de processos visando à economiade energia na refrigeração, estocagem eprocessamento de produtos lácteos.

Equipamentos einstalaçõesindustriais

Validação de equipamentos para produção ebeneficiamento do leite.

Melhoria dos sistemas de refrigeração visandoà maior eficiência e menor gasto energético.Desenvolvimento e adaptação deequipamentos para produção industrial depequena escala.Sistemas de pasteurização na embalagemcom avaliação de eficácia no tratamentotérmico, para pequena escala.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

2. Ofertas direcionadas à extensextensextensextensextensão tecnológicaão tecnológicaão tecnológicaão tecnológicaão tecnológica e formação deformação deformação deformação deformação derecursos humanosrecursos humanosrecursos humanosrecursos humanosrecursos humanos, caracterizadas pela adaptação, validaçãoe transferência de conhecimentos e tecnologias no meio real, pormeio de ações de capacitação e difusão junto ao público usuárioe beneficiário (quadro 3).

QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASILconclusão

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento do Mercado e Comercialização

Avaliação do acondicionamento e qualidadedo leite processado, nos pontos de venda.Estudo mercadológico de produtos funcionais(aceitação, viabilidade da produção).

Estudo do mercado potencial para produtoslácteos diferenciados (orgânico, agriculturafamiliar, origem geográfica).Desenvolvimento de processos decomercialização justa (comércio solidário).Desenvolvimento de marketing do leite ederivados.Estudos e pesquisas para criação de marcas,atendendo a aspectos legais emercadológicos.

Estudo dirigido sobre o impacto daremuneração por qualidade da matéria-primana sustentabilidade da cadeia produtiva doleite.Estudo do mercado potencial para produtoslácteos diferenciados (orgânico, agriculturafamiliar, origem geográfica).Pesquisas sobre construção de marcas nacadeia produtiva do leite.

Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental

Adequação ambiental das propriedades ruraisem sistemas de produção leiteira.Reconstrução da fertilidade do solo por meiode sistemas silvo-pastoris.Avaliação da qualidade da água edesenvolvimento de sistemas simplificadospara tratamento no meio rural.Gestão ambiental de resíduos e dejetos nacadeia produtiva do leite.Utilização racional de dejetos emconformidade com o tipo de solo e de lavourasnas propriedades leiteiras.Otimização e re-uso da água utilizada nasanitização e limpeza de equipamentos esalas de ordenha.Tratamento de resíduos e aproveitamento desub-produtos na indústria de laticínios.Produção de embalagens alternativas e re-utilização monitorada de embalagens.

Levantamento de características climáticasregionais apropriadas para sistemas deprodução leiteira.Promoção da biodiversidade com aconservação e recuperação das áreasdegradadas de preservação permanente emanejo adequado dos recursos naturais emsistemas de produção leiteira.Aptidão de uso e manejo do solo paradiferentes sistemas de produção leiteira.Levantamento de necessidades daspropriedades produtoras de leite, paraadequação à legislação ambiental.Integração lavoura-pecuária leiteira comênfase em sistemas conservacionistas demanejo do solo e água.Manejo de resíduos animais edimensionamento de estabelecimentosleiteiros, visando à biossegurança.

Técnicas para tratamento e preservação daqualidade da água utilizada em salas deordenha.Processos para re-utilização do resíduoindustrial de laticínios.Manejo de resíduos animais edimensionamento de estabelecimentosleiteiros, visando à biossegurança.

Aspectos Conjunturais

Criação de modelos de seguro ruralfundamentados nos aspectos sanitários daprodução leiteira.

Criação de modelos de seguro rural e agráriofundamentados nos aspectos sanitários daprodução leiteira.

FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento da Produção Primária

Qualificação deprodutores e damão-de-obra rural

Capacitação de produtores de leite, comênfase na produção familiar, emplanejamento forrageiro, manejo alimentar ereprodutivo de rebanhos leiteiros.Cursos, dias de campo e monitoramento deunidades produtivas.Atualização de produtores e técnicos paraprodução de leite e derivados com qualidade.Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha,conservação e manuseio do leite e produtoslácteos.História de vida e sucessão familiar naprodução leiteira.Capacitação de produtores emmultifuncionalidade da propriedade leiteira.Orientação e motivação de produtores paraparticipação em treinamentos.Cursos de especialização em bovinoculturaleiteira e produção de laticínios.Cursos e publicações sobre ensilagem para amão-de-obra em produção leiteira.

Organização de grupos de produtores paracapacitação e trocas de experiências emprodução leiteira à base de pastos.Cursos profissionalizantes para produtoresem sistemas de produção leiteiraabrangendo, entre outros: Pastoreio RacionalVoisin, melhoramento de pastagens, boaspráticas de manejo animal, manejo dareprodução e melhoramento de rebanhos,manejo sanitário, construção de cercas ehidráulica, instalações de ordenha.

Capacitação em manejo alimentar derebanhos, criação de terneiros, higiene deordenha e armazenamento de leite napropriedade.Capacitação em manejo correto etratamento de dejetos na produção leiteira.Capacitação na implementação desistemas de produção leiteira comqualidade.

Gestão da produçãoleiteira

Qualidade de vida e saúde da família ruraldedicada à pecuária leiteira.Formação de produtores e técnicos emgestão e avaliação de sistemas de produçãoleiteira, mercado e comercialização do leite.Capacitação em sistemas de produção deleite agroecológico, para estratos deagricultura familiar.

Gestão econômica para a produção de leite àbase de pastos.

Treinamento em metodologiasparticipativas (UEPs) para adaptação evalidação de técnicas de manejo do solo eágua em sistemas integrados de lavoura-pecuária leiteira.Inclusão digital e capacitação deprodutores em gestão da propriedaderural, com acompanhamento daspropriedades.

Qualidade do leite Extensão, educação e treinamentocomunitário para prevenção da contaminaçãomicrobiológica do leite.Ordenha higiênica (mecânica ou manual) –passos fundamentais para obtenção de leitecom qualidade nas pequenas propriedades.Instruções e divulgação para promoção daqualidade do leite.Correção de procedimentos inadequados dehigienização verificados nas propriedades eimplementação de novos procedimentos paramelhoria da qualidade do leite.Controle da contagem de células somáticasno leite.

Implementação de programa de melhoria daqualidade do leite – PEQUAL.Difusão de métodos de higienização deutensílios usados na ordenha.

Capacitação em melhoria da qualidade doleite, nos aspectos de higiene da ordenhae de resfriamento a granel.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Nutrição animale forragicultura

Repasse de tecnologias de manejo alimentarde rebanhos para reduzir a oscilação naprodução de leite durante o ano.Unidades demonstrativas em propriedadesleiteiras para difusão de opções forrageiras.Conscientização ambiental e sobre alegislação vigente em aspectos relacionadosao manejo de pastagens e aproveitamentode resíduos e alimentos alternativos para asuplementação de rebanhos leiteiros.Aproveitamento do leite de descarte nacriação de vitelos.Implantação de canaviais para alimentaçãode rebanhos leiteiros em final de lactação.

Manejo sanitário derebanhos

Capacitação sobre condutas, diagnóstico econtrole de brucelose, tuberculose,leptospirose, IBR e BVD, diarréia, infecçãorespiratória e mastite.Orientação em manejo sanitário de rebanhosleiteiros, incluindo avaliações e assistênciatécnica.Programa sanitário para rebanhos leiteiros naagricultura familiar.Treinamento de profissionais e mão-de-obrapara implantação de calendário zoossanitárioem propriedades leiteiras.Educação sanitária e ambiental paratrabalhadores rurais ligados à pecuárialeiteira.

Orientação técnica sobre controle eprevenção das principais doenças emrebanhos leiteiros.

Genética, manejo ereprodução de rebanhos

Orientação para a criação de bezerras enovilhas leiteiras destinadas à reposição derebanho.Cursos de melhoramento genético em gadoleiteiro, interpretação de índices zootécnicos,seleção de animais para planejamento daestação de monta e orientação deacasalamentos dirigidos.Capacitação e qualificação de técnicos e demão-de-obra para seleção, aquisição eorientação e acasalamentos e inseminaçãoartificial em rebanhos leiteiros.Manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros comênfase na classificação por tipo edesempenho de seleção.

Implantação de sistemas de criação erecria (bezerras e novilhas).

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Equipamentos einstalações rurais

Validação e difusão de equipamentos einstalações apropriadas para pequenaspropriedades leiteiras, em Redes dePropriedades de Referência.Produção de biogás e utilização de metanoem motores do ciclo Diesel e Otto naspropriedades leiteiras.

Integração técnica com pequenas indústriasde equipamentos para produção leiteira.

Orientação em adequação e higienizaçãode instalações e unidades de coleta empropriedades leiteiras.

Assistência técnica efiscalização

Difusão de informações e valorização dacadeia produtiva do leite.Cursos específicos em planejamento emanejo de pastagens.Habilitação de profissionais para organizaçãoe informações da pesquisa e difusãotecnológica atualizada.Programa de assistência técnica envolvendouniversidades, colégios técnicos e casafamiliar rural.Orientação e capacitação paraaprimoramento da ATER em gestão daprodução leiteira e elaboração deinstrumentos de difusão de tecnologia.Capacitação de agentes de ATER pelométodo de Treino & Visita.Atendimento a pequenos produtores de leitecontemplados com assistência prestada peloprojeto “Universidade sem Fronteiras”.Dias de campo para capacitação da ATERem manejo alimentar e sanitário de rebanhosleiteiros.Implantação de unidades demonstrativasmunicipais.Capacitação de profissionais para inspeção efiscalização em agências oficiais.Orientação em assessoria técnica qualificadapara o estrato da agricultura familiar, à luz doparadigma da economia solidária.

Formação e qualificação de equipes desanitaristas para atuação nas diferentesmesorregiões.Execução de programas de desenvolvimentoda produção leiteira junto a PrefeiturasMunicipais e Cooperativas.Prestação de assistência técnica aprodutores já capacitados, na implementaçãode tecnologias em suas propriedades.Atualização de recomendações técnicas parao setor leiteiro estadual.Capacitação de agentes de ATER para apecuária leiteira em cursos de atualização eespecialização.Capacitação de agentes de ATER para apecuária leiteira em nível de mestradoprofissional.Capacitação de agentes de ATER emprodução ovina.Capacitação de agentes de ATER para aprestação de serviços em cooperativas dacadeia do leite.

Produção e difusão de materialbibliográfico educativo para apoio àsatividades da ATER em produção leiteira.Formação de instrutores regionais etécnicos de cooperativas em ATER paraprodução leiteira.Formação e qualificação de equipes desanitaristas, atuando na prevenção deenfermidades de característicaszoonóticas ou de grande impactoeconômico na produção leiteira.Formação e qualificação de técnicos emsistemas de integração lavoura-pecuária,leiteira e gestão ambiental parapreservação da qualidade da água e dosolo.Reciclagem e atualização deconhecimentos em manejo da alimentaçãoanimal para técnicos.

Organização setorial eassociativismo

Cursos de cooperativismo e associativismo.Estímulos para a constituição deempreendimentos econômicos solidários.Orientação aos produtores de leite sobre oestabelecimento de pequenas indústrias,regularização e orientação para o mercado.Estabelecimento de política organizacionaldo setor e ampliação da ação de associaçõese consórcios.Ações em rede para otimização dosprocessos de compra e uso de insumos.

Organização dos produtores para produção ecomercialização de leite.Cursos de gestores para associações ecooperativas.Capacitação e orientação para a gestão deorganizações setoriais junto à cadeiaprodutiva do leite.Sensibilização, mobilização, concepção edesenvolvimento de organizações decooperação – Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares.

Fortalecimento de parcerias paraorganização setorial da produção leiteiraestadual.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição

Treinamento de pessoal em logística decaptação, transporte e comercialização doleite e derivados.Incentivo a parcerias entre produtores etransportadores, visando à rastreabilidade doleite até os pontos de comercialização.Difusão de estratégias e racionalização daslinhas de coleta no meio rural.

Organização das linhas de coleta segundo alogística de comercialização.Organização espacial da coleta, transporte edistribuição do leite junto a comunidadesprodutoras.Avaliação do uso de tanques coletivos eimplementação de boas práticas de ordenhae coleta do leite (coleta em dias alternados).

Orientação ao sistema de transportediferenciado de leite a granel.Assessoramento na logística detransporte, pelo monitoramento daqualidade do leite.Cursos para profissionalização detransportadores de leite e derivados.

Segmento do Processamento e Industrialização

Gestão de laticínios Formação de profissionais em gestão equalidade industrial, recursos humanos,organização e métodos.Utilização de mini-usinas dos cursos deTecnologia de Alimentos na incubação demicroempresas do ramo de laticínios.Implantação de indústria-escola de leite.Capacitação na gestão administrativa parausinas de processamento e beneficiamento doleite, com ênfase em pequenas e médiasempresas.

Controle da qualidade do leite e seusderivados, em consonância com asdiretrizes do MAPA.

Cursos de capacitação para fiscaissanitários, nas áreas de produção,industrialização e fraudes.

Formação de técnicos emlaticínios

Cursos de capacitação técnica em qualidadedo leite e produtos derivados.Capacitação para a qualificação em boaspráticas de fabricação, PPHO, HACCP namanipulação do leite.Capacitação de manipuladores de leite emhigiene pessoal e industrial.Capacitação de alunos dos cursos deTecnologia de Alimentos, em técnicasmodernas de microbiologia aplicada namelhoria da qualidade do leite.Formação profissional qualificada paraatuação em laticínios.Cursos de especialização, graduação e pós-graduação em produção de laticínios.Cursos de tecnologia da produção de laticíniospara a agricultura familiar.Cursos para conscientização da importânciade boas práticas de fabricação para obtençãoe produtos de qualidade e seguros aoconsumo.

Implantação de ensino tecnológico e cursosde graduação em laticínios.Implantação de cursos de curta duraçãopara filhos de agricultores.

Cursos de extensão e capacitação paraoperadores de unidades deprocessamento e industrialização, visandoboas práticas de fabricação de produtoslácteos.Reciclagem e atualização deconhecimentos para técnicos emprocessamento de lácteos e boas práticasde fabricação.Capacitação para empresas do setorleiteiro.Cursos de extensão em boas práticas defabricação de derivados lácteos.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

continua

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Qualidade ediversificação deprodutos lácteos

Inspeção e fiscalização da qualidade esegurança dos produtos lácteos para osconsumidores.Treinamento em boas práticas de fabricaçãode produtos lácteos para a agricultura familiar.Gestão, tratamento e valorização desubprodutos da indústria de laticínios.Análise e monitoramento da qualidade do leiteproduzido pelas associações e indústrias delaticínios.Melhoria do sistema CIP em todos os setoresda atividade: ordenhadeiras, tanques,transporte e indústria.

Equipamentos einstalações industriais

Assessoria a projetos de implantação depequenas usinas e beneficiamento do leitepasteurizado e produção de derivados.Assessoria na elaboração e execução deprojetos de núcleos de resfriamento do leite egranelização, para adequação à IN 51.

Segmento do Mercado e Comercialização

Capacitação em difusão e marketing deprodutos lácteos.Ações de conscientização dos consumidoressobre a importância do leite e derivados, asdiferenças entre os vários tipos de leite e osperigos do consumo de leite cru.Pesquisa do perfil do consumidor e de suasdúvidas relacionadas ao setor de laticínios.Eventos de incentivo ao consumo de leite comqualidade.Ação integrada na gestão dos processos denegociação do preço de venda do produto,qualidade do leite e consciência ética paraatingir metas de qualidade (selo de qualidade).Propostas para inserção de produtos lácteosno mercado consumidor.Análise do ambiente competitivo, definiçãodas dimensões de critérios competitivos eestabelecimento do nível de desempenho daempresa em relação a cada critério, frente aosconsumidores.

Desenvolvimento de parâmetros para aimplementação de programa de pagamentopela qualidade do leite.Organização dos produtores para acomercialização do leite em conjunto.Organização e certificação de propriedadesleiteiras para a produção de leite ederivados orgânicos, em processos decertificação participativos.

Capacitação em gestão e marketing paraempresas do setor leiteiro.

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

A caracterização apresentada nos quadros 2 e 3 tem por escoposubsidiar a tomada de decisões no direcionamento das políticas e açõesde PD&I para a cadeia produtiva do leite no âmbito da Região Sul brasileira.

QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITENA REGIÃO SUL DO BRASIL

conclusão

OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)EIXOS TEMÁTICOS

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental

Orientação em controle sanitário eplanejamento ambiental para propriedadesleiteiras.Ações de educação/extensão comunitáriasobre o tratamento de dejetos empropriedades leiteiras.Monitoramento da qualidade do solo e águaem áreas de pastagens e forrageiras.Planejamento e seleção de práticas de uso econservação do solo e água em propriedadesleiteiras.Cursos sobre reciclagem de nutrientes paradiminuição de resíduos na produção leiteira.

Proteção e monitoramento da qualidade dasfontes de água em propriedades leiteiras.

Desenvolvimento e transferência detécnicas em gestão ambiental para apreservação da qualidade da água e dosolo em propriedades leiteiras.

Aspectos Conjunturais

Organização de serviços municipais deinspeção de produtos de origem animal.

FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

CADASTRAMENTOCADASTRAMENTOCADASTRAMENTOCADASTRAMENTOCADASTRAMENTODE PROFISSIONAISDE PROFISSIONAISDE PROFISSIONAISDE PROFISSIONAISDE PROFISSIONAIS

AAAAATUANTESTUANTESTUANTESTUANTESTUANTESNA CADEIANA CADEIANA CADEIANA CADEIANA CADEIAPRODUTIVAPRODUTIVAPRODUTIVAPRODUTIVAPRODUTIVA

DO LEITDO LEITDO LEITDO LEITDO LEITEEEEE

A elaboração dos presentes termos de referência proporcionou aoportunidade de organizar um cadastro de profissionais de PD&I atuantesjunto à cadeia produtiva do leite na Região Sul do Brasil. A relação completade nomes e áreas de especialização dos profissionais cadastrados emcada estado é apresentada no Apêndice 3.

O cadastro obtido registra 564 profissionais dedicados à pesquisae desenvolvimento tecnológico para a cadeia produtiva do leite, cujadistribuição por área de especialização nos três estados da Região Sulbrasileira está resumida na tabela 2.

TABELA 2 - NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE PD&I CADASTRADOS JUNTO À CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃOSUL DO BRASIL

NÚMERO DE PROFISSIONAISCADASTRADOSÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO OU ATUAÇÃO PROFISSIONAL

PR SC RS

TOTAL

Processamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/Bioprocessos 50 35 24 109Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira 20 12 58 90Nutrição Animal/Forragicultura 34 22 15 71Sanidade Animal/Medicina Veterinária 20 12 26 58Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dos Recursos Naturais 13 21 16 50Extensão Rural/Assistência Técnica/Aprendizagem Rural/Comunicação 18 9 11 38Socioeconomia/ Desenvolvimento Rural/ Administração/Direito 15 10 8 33Manejo e Reprodução Animal/Etologia 8 7 7 22Planejamento e Gestão para o Agronegócio 4 8 10 22Sistemas de Produção/Agricultura Familiar 16 3 0 19Vigilância/Inspeção/Defesa/Fiscalização Sanitária 11 1 3 15Engenharia Agrícola/Máquinas, Equipamentos e Instalações/Desenho Industrial 1 3 9 13Organização Setorial/Associativismo 5 3 1 9Inteligência Artificial/ Estatística/ Modelagem/Processamento de Dados 1 5 2 8Melhoramento Genético Animal 4 2 1 7Total 220 153 191 564

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

A maior concentração de profissionais ocorre nas áreas deProcessamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/Bioprocessos, de Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira e deNutrição Animal/Forragicultura. Na seqüência, as áreas de Sanidade Animal/Medicina Veterinária, Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dosRecursos Naturais, Extensão Rural/Assistência Técnica/AprendizagemRural, e Socioeconomia/Desenvolvimento Rural/Administração tambémse destacam pelo expressivo elenco de profissionais atuantes na cadeiaprodutiva do leite da Região Sul brasileira.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

DEMANDADEMANDADEMANDADEMANDADEMANDAORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIA

ESTIMADAESTIMADAESTIMADAESTIMADAESTIMADA

Solicitou-se a cada instituição co-executora que apresentasse umaestimativa da necessidade de recursos financeiros para realizar as açõesde PD&I propostas, num período de cinco anos, considerando as rubricasde custeio e capital.

A tabela 3 resume a demanda orçamentária estimada para a RegiãoSul do Brasil. Os valores estimados para cada estado são apresentadosno Apêndice 4.

Para um período de cinco anos, foi projetada uma demandaorçamentária de R$ 179.268.700,00 para realizar as ações de PD&Ipropostas, dos quais cerca de 60% correspondem a gastos de capital,e, o restante, a gastos com custeio.

Do montante total estimado, 45% corresponde às necessidadesdo Estado do Paraná, 27% às de Santa Catarina, e 28% às do Rio Grandedo Sul.

Respeitadas as proporções de cada estado, o total de recursosfinanceiros estimado aponta para uma necessidade de cerca de R$ 35,8milhões por ano, para satisfazer às demandas orçamentárias da Região Sul.

Na hipótese de que um terço desse montante (aproximadamenteR$ 12 milhões) seja atendido pelos respectivos governos estaduais, osdois terços restantes (cerca de R$ 24 milhões) dependerão de captaçõesexternas junto ao Tesouro Federal (principalmente o MCT-FINEP) e outrasagências financiadoras (incluindo o setor privado), para o plenoatendimento das ações propostas para o desenvolvimento tecnológicoda cadeia produtiva do leite na Região Sul.

TABELA 3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS,CONSIDERANDO AS ESTIMATIVAS DE CADA ESTADO

VALORES ESTIMADOS (R$) PARA UM PERÍODO DE 5 ANOSESTADO DA REGIÃO SUL

Custeio Capital Soma

Paraná 26.280.000,00 54.900.000,00 81.180.000,00Santa Catarina 17.290.400,00 30.830.800,00 48.121.200,00Rio Grande do Sul 29.222.500,00 20.745.000,00 49.967.500,00TOTAL 72.792.900,00 106.475.800,00 179.268.700,00

FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESFINAISFINAISFINAISFINAISFINAIS

Em consonância com as diretrizes definidas pela Câmara Setorialda Cadeia Produtiva do Leite e Derivados no âmbito do Conselho doAgronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(CONSAGRO/MAPA), a consolidação de projetos estruturantes paraorganizar e executar as ações de PD&I propostas, fundamentada nacooperação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinar, contribuirápara a melhoria da competitividade e sustentabilidade da cadeia produtivaconsiderada, em seus diferentes elos e dimensões.

No elo da produção primária, as ações preconizadas permitirãoincorporar conhecimentos e avanços tecnológicos relacionados com agestão da produção leiteira para a melhoria dos índices zootécnicos dosrebanhos (nutrição, sanidade, reprodução e ambiência animal) e daqualidade do leite (higiene e sanidade), além de incentivar a organizaçãosetorial para melhorar as relações entre produtor e indústria.

No elo de coleta, transporte e distribuição, as propostas paramelhoria da logística e fiscalização têm como foco a superação deproblemas da qualidade do leite e derivados, além da racionalização doscustos operacionais para os produtores e a indústria e dos seus impactospara o público consumidor.

No elo de processamento e industrialização, as açõesanunciadas para a gestão dos laticínios e a diversificação e melhoria daqualidade dos produtos lácteos ampliarão as vantagens comparativas ecompetitivas do setor leiteiro, favorecendo as oportunidades de mercadoe comercialização para o Estado e para o País.

Na dimensão da geração de emprego e da renda, as açõesprevistas para atualizar e qualificar a assistência técnica, a fiscalização ea mão-de-obra rural e para formar técnicos em laticínios possibilitarãoagregar valores pela capacitação para o trabalho e pela geração deoportunidades de emprego para as diferentes categorias profissionaisque atuam no contexto da cadeia produtiva.

Na dimensão da segurança alimentar, as ações propostas paramelhoria da qualidade do leite e produtos derivados em termos de higiene,sanidade e durabilidade, além de ampliarem as vantagens comparativasjunto ao mercado nacional e internacional, contribuirão para melhorar asaúde e a qualidade de vida da população consumidora.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

Na dimensão da gestão ambiental, as ações preconizadas paratratar e destinar dejetos, resíduos e efluentes no meio rural e na indústriaampliarão a sustentabilidade da cadeia produtiva nas principais baciasleiteiras, em termos de qualidade e de compatibilidade com a aptidão euso dos recursos naturais, principalmente o solo e a água.

As ações de transferência do estoque de conhecimentos etecnologias geradas pelas instituições de ensino superior de pesquisae sua assimilação pelo público usuário e beneficiário contribuirão paradiminuir a distância entre o setor produtivo e o científico no âmbito doagronegócio brasileiro, o que constitui um dos propósitos da RIPA.

É oportuno ressaltar que os últimos anos têm indicado expectativasde crescimento da atividade leiteira na Região Sul do País, seja pelaampliação do mercado interno, seja pelas possibilidades de exportaçãoou pela migração de laticínios. Em função da expansão das lavourasmecanizadas na Região Centro-Oeste, tem havido um aumento crescenteda demanda de leite pelo segmento industrial na Região Sul.

Este estudo permitiu identificar uma expressiva demanda porconhecimentos e alternativas tecnológicas em todos os elos da cadeiado leite. Por outro lado, foi também identificado um considerável potencialde ofertas, caracterizando o empenho do setor científico em promoverinovações apropriadas para a cadeia produtiva do leite.

A indústria do leite será diretamente beneficiada por essastecnologias, seja pelo aumento de produção e produtividade no nível dosetor primário, ampliando a oferta de leite para a indústria, seja naqualidade do leite produzido, na racionalização do transporte e nadiversificação de produtos lácteos, apresentando alternativas decomercialização, como certificações ou exportação. Assim sendo,espera-se que as indústrias, a exemplo do que já é feito em muitos países,sejam parceiras no financiamento da pesquisa para promover o progressotecnológico da cadeia do leite. Por exemplo, se o setor industrial contribuircom R$ 0,01 por quilograma de leite recebido dos produtores, e sendo aprodução atual da Região Sul estimada em 6 bilhões de litros, pode-seprojetar, aproximadamente, uma contribuição anual de R$ 60 milhões. Essevalor, somado às contribuições do governo federal e dos governosestaduais, permitirá ampliar o fundo para a pesquisa tecnológica na cadeiaprodutiva do leite. Os avanços dessas pesquisas poderão serprontamente disponibilizados à indústria e aos produtores no site daRIPA-Sul (www.ripasul.com.br).

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

ALVIM, R. Sant’Ana. Oportunidades para a produção de leite no Brasil.Brasília: Comissão Nacional de Agricultura, 2006. Disponível em: <http://www.cna.org.br/site/down_anexo.php?q=E15_14579ArtigoOportunidadeparaaCriacaodeLeitenoBrasil.pdf>. Acesso em: 15/6/2008.

BOLETIM INFORMATIVO. Curitiba: FAEP, n. 997, mar. 2008.

IBGE. Pesquisa da pecuária municipal. Rio de Janeiro, 2008.

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IPARDES. Leituras regionais: mesorregiões geográficas paranaenses. sumárioexecutivo. Curitiba, 2004.

IPARDES. Paraná: diagnóstico social e econômico: sumário executivo.Curitiba, 2003

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MUZILLI, O. Conceptos y estrategia de investigación participativa en El ProyectoSabanas Procitropicos. In: GUIMARÃES, E. P. et al. (Ed.). Sistemasagropastoriles en sabanas tropicales de America Latina. Cali, Colombia:CIAT; Brasília: EMBRAPA, 1999. p.31-48.

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NEWTON Pohl Ribas vai coordenar as políticas para a pecuária leiteira no Paraná.Agência Estadual de Notícias, Curitiba, 2007. Disponível em: http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=26232 . Acessoem: 16/6/2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Análise daconjuntura pecuária. Curitiba: SEAB/DERAL, 2007.

PERACI, A. S. A importância da produção de leite para a agriculturafamiliar. Entrevista concedida ao Milkpoint. Disponível em: <http://www.milkpoint.com.br/?noticiaID=36927&actA=7&areaID=50&secaoID=126>.Acesso em: 16/6/2008.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

RAMELLA, J. L. Producción y composición de la leche en ovejas de razaAssaf: efecto de la duración del intervalo entre ordeños. Tese (Doutorado) -Universidad de León, España, 2002.

RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio. Workshopda RIPA-Região Sul: resultados. Londrina, 7-11 de novembro de 2004.

SANTOS, O. V.; MARCONDES, T.; CORDEIRO, J. L. F. Estudo da cadeiaprodutiva do leite em Santa Catarina: prospecção e demandas.Florianópolis: EPAGRI, 2007. (Documentos, 230).

TESTA, M. W. et al. A escolha da trajetória da produção de leite comoestratégia de desenvolvimento do Oeste Catarinense. Florianópolis:SAR, 2003.

VAZ, A. K. et al. Queijo de leite ovino: uma alternativa para o pequeno produtorrural. Agropecuária Catarinense, v.15, n.1, mar. 2002.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

APÊNDICE 1APÊNDICE 1APÊNDICE 1APÊNDICE 1APÊNDICE 1DEMANDDEMANDDEMANDDEMANDDEMANDAS PRIORITÁRIAS IAS PRIORITÁRIAS IAS PRIORITÁRIAS IAS PRIORITÁRIAS IAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADDENTIFICADDENTIFICADDENTIFICADDENTIFICADAS -AS -AS -AS -AS - P P P P PARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,

SANTSANTSANTSANTSANTA CAA CAA CAA CAA CATTTTTARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SUL

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.1.1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO PARANÁPRIORIDADE NAS MESORREGIÕES

DEMANDAS PRIORITÁRIASNP NC NO O SO CS MC CO

PRODUÇÃO PRIMÁRIAQualificação de produtores e da mão-de-obra rural

Qualificação dos produtores em gestão da atividade produtiva e capacitação da mão-de-obra rural emprodução leiteira.

Gestão da produção leiteira Melhoria do nível de gestão para superar a baixa produtividade, a instabilidade da produção por sazonalidade,a má qualidade higiênica e sanitária e a pouca agregação de valor ao leite.

X

Qualidade do leite Melhoria da higiene no processo de ordenha, principalmente nos pequenos estabelecimentos rurais. paraevitar contaminação do leite por microrganismos, células somáticas e resíduos químicos em detrimentoda sua qualidade e sanidade.

Nutrição animal e forragicultura Oferta de alimentos em períodos de estiagem, reforma e melhoria das pastagens e opções forrageirasadaptadas para estresse hídrico e baixa fertilidade do solo, para superar a instabilidade da produçãoleiteira durante o ano.

Manejo sanitário de rebanhos Melhoria do controle sanitário e do acesso a informações inerentes ao tema, com ênfase para a ocorrência econtrole de mastite e a prevenção de brucelose, tuberculose, endo e ectoparasitos, e maior conscientizaçãosobre a importância do manejo sanitário preventivo de rebanhos leiteiros.

Genética, manejo e reprodução de rebanhos Melhoria do padrão genético e consangüinidade dos rebanhos, obtenção de raças adaptadas para pequenosestabelecimentos rurais, melhor manejo reprodutivo de matrizes, produção de novilhas, descarte de bezerrosmachos e acompanhamento da fertilidade dos animais de alta produção.

Equipamentos e instalações rurais Adequação física e sanitária dos locais de ordenha, da ambiência, dos equipamentos e da infra-estruturapara resfriamento e armazenamento do leite nos pequenos estabelecimentos rurais.

X X X

Assistência técnica Orientação em gestão da produção leiteira para pequenos estabelecimentos rurais.

Organização setorial e associativismo Organização associativa dos produtores para melhor gestão do seu negócio junto ao setor de processamentoe industrialização.

X X

COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Melhoria da qualidade e logística da coleta do leite, da fiscalização e do transporte até as indústrias eda qualidade de transporte do leite processado. X X

PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO

Qualidade e diversificação de produtos lácteos Diversificação de produtos lácteos, com melhor qualidade e valor agregado e desenvolvimento de opçõespara melhor aproveitamento de sobras e do soro do leite.

X X X

Formação de técnicos em laticínios Formação de mão-de-obra qualificada para a indústria do leite e derivados. X X X X X X X

Equipamentos e instalações industriais Desenvolvimento de equipamentos para processamento do leite a custos mais acessíveis aos laticíniosde pequeno porte.

X X X X X

MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Informação aos consumidores sobre as diferenças entre tipos de leite (UHT, integral etc.) e produçãode derivados com preços mais acessíveis aos mesmos. X

Melhoria da gestão e profissionalização de pequenos laticínios, para maior competitividade no mercado.

GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Conscientização sobre o tratamento de dejetos e resíduos nos estabelecimentos rurais e de efluentese resíduos nas indústrias. X X X

Orientação sobre a legislação ambiental para compatibilizar processos de produção leiteira com a qualidade euso dos recursos naturais em terras de baixa aptidão agrícola. X X X X X

NOTAS:Mesorregiões de referência Classes de prioridadeNP = Norte PioneiroNC = Norte CentralNo = NoroesteO = Oeste

So = SudoesteCS = Centro-SulMC = Metropolitana de CuritibaCO = Centro-Oriental

= ALTA (> 33) = MÉDIA (30) = BAIXA (< 27)

= ALTA/MÉDIA (33-31) = MÉDIA/BAIXA (29-27)

X = NÃO APONTADA

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.1.2 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

DEMANDAS PRIORITÁRIAS POR SEGMENTO PRIORIDADE NOESTADO

PRODUÇÃO PRIMÁRIAQualificação de produtores e da mão-de-obra rural

Capacitar produtores e técnicos em gestão de custos e sistemas de produção leiteira. Média Aumentar a eficiência e a qualidade das ações voltadas à capacitação de produtores. Baixa

Gestão da produção leiteira Identificar e desenvolver sistemas de produção com baixo custo. Média Desenvolver processos de controle de custos de produção em propriedades leiteiras para subsidiar a negociação de preços pelos produtores. Média Definir sistemas de produção apropriados para diferentes regiões e tipos de produtores. Média Estimular a produção de leite nos estratos de agricultura familiar (PAS - Programa de Alimento Seguro). Baixa Desenvolver ferramentas de gestão e informação para organizações de produtores. Média

Nutrição animal e forragicultura Intensificar o desenvolvimento de pesquisas em forrageiras. Alta Estabelecer um programa de criação e multiplicação de sementes/mudas de forrageiras. Média Realizar e incentivar análises bromatológicas de pastos. Baixa Avaliar a adaptabilidade/produtividade da aveia crioula e de outras espécies e interesse específico. Baixa Desenvolver processos de controle de “pragas” em pastagens. Baixa

Genética, manejo e reprodução de rebanhos Aprimorar o processo reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos. Média Avaliar e desenvolver raças de bovinos leiteiros adaptadas às condições regionais. Baixa

Manejo sanitário de rebanhos Aprimorar programas de defesa sanitária animal. Média Desenvolver processos alternativos de manejo sanitário de rebanhos, apropriados às características dos sistemas de produção. Alta

Qualidade do leite Melhorar a qualidade do leite respeitando a Instrução Normativa 51. Média

Assistência técnica em produção leiteira Fortalecer a integração entre diferentes atores de ATER, com foco em um programa comum. Média

Organização setorial e associativismo Fomentar a formação de redes, cooperativas e associações de agricultura familiar. Média Ampliar ações direcionadas à organização de produtores e à produção leiteira. Média Realizar programas de capacitação para gestores de cooperativas e associações de produtores. Média Implantar sistema informatizado de gestão para cooperativas de agricultura familiar. Baixa

Equipamentos e instalações Avaliar e desenvolver equipamentos e ordenha e resfriamento para pequenas propriedades. Alta

COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Estudar a logística de coleta do leite para otimização e redução de custos. Alta Melhorar processos de coleta do leite para reduzir os custos de frete. Alta

PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃOGestão de laticínios

Realizar cursos sobre gestão de qualidade no segmento industrial. BaixaFormação de técnicos em laticínios

Capacitar mão-de-obra nos processos de produção e qualidade industrial do leite. BaixaQualidade e diversificação de produtos lácteos

Desenvolver ações de certificação de processos e produtos lácteos. Média Desenvolver novos produtos derivados de leite não-pasteurizado. Média Intensificar ações em sanidade preventiva e higiene na cadeia produtiva do leite. Média Aprimorar o sistema de inspeção e vigilância sanitária nas etapas de transformação e comercialização de produtos lácteos. Média Criar sistemas de aferição da qualidade dos produtos lácteos na agricultura familiar. Baixa

Equipamentos e instalações industriais Avaliar a eficiência de equipamentos e processos de beneficiamento do leite, com relação a aspectos higiênicos e sanitários. Média

MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Aprimorar a fiscalização de conservação de produtos lácteos nos pontos de venda. Média Desenvolver novas alternativas de embalagens para leite líquido, mais adequadas às necessidades dos consumidores. Baixa Promover a criação de marca única da Agricultura Familiar. Média

GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Estudar possíveis adequações da legislação ambiental vigente para o setor leiteiro. Média

ASPECTOS CONJUNTURAIS Incluir a cadeia produtiva do leite nas políticas das diversas esferas e órgãos públicos. Média Otimizar e ampliar a estrutura estadual de laboratórios de referência para análise da qualidade do leite. Média Estudar novas modalidades de linhas de crédito para a cadeia produtiva do leite (bovinos, ovinos e outras espécies). Baixa

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULcontinua

PRIORIDADE NASMESORREGIÕESDEMANDAS PRIORIZADAS

VS MS PM

Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA

Qualificação de produtores e da mão-de-obra Capacitar os produtores para melhor gestão e eficácia na produção leiteira. Qualificar a mão-de-obra rural, para melhor qualidade e eficácia nas atividades de produção.

Gestão da produção leiteira Melhorar o nível de gestão da organização e programar a rastreabilidade na produção leiteira, visando atender aos dispositivos da IN 51,

superar os efeitos de sazonalidade, ampliar a escala e reduzir os custos de produção, e agregar valor ao leite. Desenvolver sistemas informatizados para a gestão e a assistência técnica da cadeia produtiva do leite. Na Promover medidas de melhoria da qualidade do solo em sistemas de produção leiteira.

Qualidade do leite Melhorar o controle da qualidade do leite nas propriedades, nos aspectos de sanidade e higiene, para superar a contaminação microbiológica e

incentivar a remuneração do produto in natura pelo padrão de qualidade.Nutrição animal e forragicultura

Superar problemas de deficiência alimentar dos rebanhos leiteiros, pelo melhoramento de qualidade e o manejo adequado daspastagens, incluindo a irrigação e o manejo adequado da alimentação.

Genética, manejo e reprodução dos rebanhos leiteiros Promover e incentivar a melhoria da qualidade genética dos rebanhos. Superar dificuldades com a reprodução e as deficiências zootécnicas dos rebanhos, adotando critérios de rastreabilidade e de melhoria

de qualidade das matrizes.Manejo sanitário de rebanhos

Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos, com ênfase ao controle da tuberculose, brucelose e verminoses. Desenvolver medidas de manejo sanitário fundamentadas na fitoterapia animal. Na Na

Equipamentos e instalações rurais Melhorar a infra-estrutura de ordenha (equipamentos e salas de ordenha) e de eletrificação rural. Na Na Incentivar o resfriamento do leite via resfriadores a granel. Na

Assistência técnica e fiscalização Incentivar, capacitar e assegurar a presença de assistência técnica comprometida com os sistemas de produção leiteira. Na Intensificar os processos de fiscalização e certificação de produtos lácteos, para reduzir os riscos de fraude no setor industrial e garantir a

qualidade ao consumidor, exigindo o cumprimento da IN 51 pelas indústrias.Organização setorial e associativismo

Promover e incentivar a organização dos produtores de leite, para melhorar a competitividade e a participação na definição de política setorial. Promover medidas organizacionais para minimizar os impactos do envelhecimento no meio rural. Na

Segmento da COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Melhorar a logística de coleta, transporte e distribuição do leite in natura, incluindo a fiscalização setorial e o nível de profissionalizaçãodos transportadores.

Na

Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO

Qualidade e processamento de produtos lácteos Incentivar a adoção de boas práticas de fabricação, para promover o aumento de sólidos, a agregação de valor pelo desenvolvimento de

novos produtos, a valorização por qualidade dos produtos derivados do leite e a segurança alimentar na cadeia produtiva.Na

Formação de técnicos em laticínios Superar deficiências de qualificação da mão-de-obra e treinamento de colaboradores na indústria de produtos lácteos.

Equipamentos e instalações industriais Desenvolver equipamentos para a industrialização de pequena escala. Na

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULconclusão

PRIORIDADE NASMESORREGIÕES (*)DEMANDAS PRIORIZADAS

VS MS PM

Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO

Mecanismos de fiscalização e negociação Criar mecanismos mais eficazes de fiscalização e de negociação entre os produtores e a indústria, para superar a instabilidade de

mercado na comercialização do leite e derivados.Gestão e marketing institucional

Promover políticas de gestão de estoques reguladores e de marketing institucional, com ênfase para marcas nacionais poucotrabalhadas, visando superar a concorrência desleal no mercado do leite.

Na

Melhorar a organização do mercado, com integração de órgãos e entidades. Na

Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL

Desenvolver alternativas mais ecológicas de produção e transformação do leite, com destinação adequada de resíduos e subprodutos (soro). Na

ASPECTOS CONJUNTURAIS

Ampliar o apoio e os recursos para o ensino específico e a pesquisa voltada para a cadeia produtiva do leite, nas categorias profissionalizantese ensino superior.

Na

Promover políticas públicas de apoio creditício à cadeia produtiva do leite, com desburocratização dos financiamentos e criação de linhasindependentes para a indústria.

Melhorar a eficiência do sistema brasileiro de fiscalização (municipal, estadual e federal) e da rede de laticínios credenciados pelo MAPA. Desenvolver instrumentos reguladores e controladores de preços dos insumos, do monopólio de embalagens (UHT) e da elevada carga

tributária incidentes na cadeia produtiva do leite.

NOTAS:Mesorregiões de referência Classes de prioridadeVS = Vales e Serras (Lajeado)MS = Metade Sul (Pelotas)PM = Planalto e Missões (Cruz Alta)

= ALTA (> 33) = MÉDIA (30) = BAIXA (< 27)

= ALTA/MÉDIA (33-31) = MÉDIA/BAIXA (29-27)

Na = NÃO APONTADA

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

APÊNDICE 2APÊNDICE 2APÊNDICE 2APÊNDICE 2APÊNDICE 2OFERTOFERTOFERTOFERTOFERTAS TECNOLÓGICAS E NAAS TECNOLÓGICAS E NAAS TECNOLÓGICAS E NAAS TECNOLÓGICAS E NAAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DTUREZA DTUREZA DTUREZA DTUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS AÇÕES PROPOSTAS AÇÕES PROPOSTAS AÇÕES PROPOSTAS AÇÕES PROPOSTASASASASAS - - - - -

PPPPPARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTA CAA CAA CAA CAA CATTTTTARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SUL

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS

CD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIAQUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE- OBRA RURAL

Orientação e motivação de produtores para participação em treinamentos. X X X X X X XCapacitação de produtores de leite, com ênfase na produção familiar, em planejamento forrageiro,manejo alimentar e reprodutivo de rebanhos leiteiros. X X X X X X X X X

Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha (controle de mastite), conservação e manuseio do leite eprodutos lácteos e outros itens de qualidade (BPF, HACCP).

X X X X X X X X X X

Realização de cursos, dias de campo e monitoramento de unidades produtivas. X X X X X X X X XCursos de atualização de produtores e técnicos para produção de leite e derivados com qualidade. X X X X X X X X XHistória de vida e sucessão familiar na produção leiteira. X X X X X X X X X X XCapacitação de produtores em multifuncionalidade da propriedade leiteira. X X X X X X X XCursos de especialização em bovinocultura leiteira e produção de laticínios. X X X X X X X XCursos e publicações sobre ensilagem para a mão-de-obra em produção leiteira. X X X X X X X

GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA

Formação e capacitação de produtores e técnicos em gestão e avaliação de sistemas de produçãoleiteira, para redução de custos, melhoria dos processos produtivos, mercado e comercialização do leite.

X X X X X X X X X X

Qualidade de vida e saúde da família rural dedicada à pecuária leiteira. X X X X X X X X X X XIndicadores técnicos e econômicos para sistemas de produção de leite a pasto, em estrato deagricultura familiar. X X X X X X X X X X X

Implementação de Redes de Propriedades de Referência em sistemas de produção leiteira. X X X X X X X X X X XCapacitação em sistemas de produção de leite agroecológico, para estratos de produção familiar. X X X XAnálise e avaliação de custos da produção de leite e sua relação com os preços praticados. X X X X X X X X XIncubadora de agronegócios incluindo a produção leiteira regional. X X XGeração de dados para desenvolvimento de sistema de comparação de grupos na bacia leiteira dosCampos Gerais, usando técnica de programação linear.

X X X X

Estabelecimento de pastagens arborizadas visando o melhor aproveitamento dos recursos agroecológicos esocioeconômicos da pequena propriedade e o aumento da produtividade leiteira por meio do conforto térmico.

X X X X X X X X X X X

Planejamento integrado da propriedade leiteira como estratégia de uso da terra, infra-estrutura esaneamento ambiental. X X X X X X

NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA

Planejamento forrageiro, manejo nutricional e uso de subprodutos agrícolas no balanceamento da dietade rebanhos leiteiros, para superar a falta de alimentos em períodos de escassez de pastagens, comênfase em pequenas propriedades.

X X X X X X X X X X X

Aproveitamento do leite de descarte na criação de vitelos. X X X X XSuplementação concentrada de animais em pasto, conforme a qualidade da forragem. X X X X X X X X X X XAlternativas forrageiras para a época das águas. X X X X X X X XSistemas alternativos de alimentação na época da seca e das águas para a redução dos custos deprodução do leite a pasto.

X X X X X X X X X

Recuperação e melhoria de pastagens mediante o planejamento de sistemas de produção e do manejoda fertilidade do solo.

X X X X X X X X X X X

Produção leiteira em sistemas integrados de lavoura-pecuária à base de pastagens, para redução doscustos de produção. X X X X X X X X X X X

Repasse de tecnologias de manejo alimentar de rebanhos para reduzir a oscilação da produção de leitedurante o ano.

X X X X X X X X X X

Implantação de canaviais para alimentação de rebanhos leiteiros em final de lactação. X X X XMaximização do uso de forrageiras apropriadas para a região do Arenito Caiuá. X X X X

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS

CD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

Ensaios regionais de plantas forrageiras sob corte e/ou pastejo. X X X X X X XZoneamento climático e modelagem da produção potencial de forrageiras. X X X X X XAdequação física de propriedades leiteiras, estabelecimento e recuperação de pastagens em áreasdeclivosas segundo a capacidade de uso do solo.

X X X X X X X X

Herbicidas para o controle de plantas invasoras em pastagens. X X X X X X XSeleção e adaptação de forrageiras combinadas com árvores em ambientes pastoris leiteiros. X X X X X XUnidades demonstrativas em propriedades leiteiras para a difusão de opções forrageiras. X X X X X X X X XConscientização ambiental e sobre a legislação vigente, em aspectos relacionados ao manejo de pastagens,aproveitamento de resíduos e alimentos alternativos para a suplementação de rebanhos leiteiros. X X X X X X

Métodos e processos de conservação de alimentos para o inverno. X X X X X X X XCultivares de azevém e de cereais de inverno de duplo propósito para sistemas integrados de lavoura-pecuária.

X X X X X X X

Uso do sorgo como opção para corte e pastejo, e da alfafa sob pastejo, na alimentação de rebanhos leiteiros. X X X X X XAvaliação de cultivares e ensaios de ensilagem com milho crioulo ou híbrido. X X X X X X X XTécnicas de manejo de pastagens para superar limitações físicas do solo. X X X X X X XAvaliação do potencial de produção de leite em diferentes tipos de pastagens. X X X X X X XProdução, certificação e fiscalização de sementes e mudas de espécies forrageiras. X X X X X X X X X X XProdução de fitomassa por espécies forrageiras arbóreas para alimentação de rebanhos leiteiros no inverno. X X X X X

GENÉTICA, MANEJO REPRODUÇÃO DE REBANHOS

Curso de melhoramento genético de gado leiteiro, incluindo interpretação de índices zootécnicos, critériosde seleção de animais para a produção de leite, planejamento da estação de monta e orientação deacasalamentos dirigidos.

X X X X X X X X X

Acompanhamento do padrão zootécnico, perfil hormonal e reprodutivo, e validação de tecnologias demanejo reprodutivo de rebanhos leiteiros.

X X X X X X X X X

Utilização da produção de embriões in vitro para incremento tecnológico na cadeia produtiva do leite. X X X XEstudos do manejo de recém-nascidos, com ênfase na gestão do colostro. X X X X XEstratégias de manejo preventivo e alimentação para melhor eficiência reprodutiva. X X X X X X X X XUtilização da técnica de inseminação artificial para melhoria dos rebanhos leiteiros (procedimentos corretose controle genético).

X X X X X X X

Seleção de reprodutores para sistemas semi-intensivos de produção leiteira. X X X XOrientação para a criação de bezerras e novilhas leiteiras destinadas à reposição do rebanho. X X X X X X X X X XSeleção de raças de bovinos leiteiros adaptados para as condições regionais. X X X X XManejo reprodutivo de rebanhos leiteiros com ênfase na classificação por tipo e desempenho de seleção. X X X X X XSimulação de sistemas de criação e reprodução em pecuária leiteira: Unidades de produção oucondomínios de criação?

X X X X

Capacitação e qualificação de técnicos e de mão-de-obra para a seleção, aquisição e orientação deacasalamentos e inseminação artificial em rebanhos leiteiros. X X X X X X

Utilização de ultra-som para diagnóstico da situação reprodutiva de rebanhos leiteiros. X X X X XEstabelecimento e acompanhamento de sistemas de criação de novilhas em propriedades do estrato deagricultura familiar.

X X X X X X X X

Sistemas de cruzamento entre gado zebu x europeu para produção de leite com qualidade. X X X XDelineamento do teste de progênie para gado leiteiro. X X X XEstimativa de parâmetros genéticos para características produtivas e reprodutivas em gado leiteiro. X X X X X

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1) MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTASCD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOSOrientação em manejo sanitário de rebanhos leiteiros, incluindo avaliações e assistência técnica. X X X X X X X X XDesenvolvimento de metodologias e kits para diagnóstico das principais doenças observadas naprodução leiteira. X X X X X X

Capacitação sobre condutas, diagnóstico e controle de brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR e BVD,diarréia, infecção respiratória e mastite. X X X X X X X X

Estudos, prevenção e controle da mastite e de doenças endo e ectoparasitárias em bovinos leiteiros. X X X X X X X X X XProdução de vacina contra anaplasmose. X XEstudos sobre a incidência de problemas de cascos em bovinos leiteiros. X XEstudos e repasse de técnicas alternativas (homeopatia, fitoterapia) para a prevenção e tratamento dedoenças em rebanhos leiteiros. X X X X X X X

Levantamento da incidência de mastite em rebanhos leiteiros. X X X X X X XTreinamento de profissionais e mão-de-obra para implantação de calendário zoossanitário empropriedades leiteiras. X X X X

Identificação de marcadores moleculares para resistência a carrapatos em bovinos de leite. X X XEstudo da resistência ao carrapato Boophilus micropulus em bovinos leiteiros. X X X XEstudo da carga parasitária de Boophilus micropulus em vacas leiteiras. X X X X XDiagnóstico e estudo epidemiológico para tuberculose, leptospirose e neosporose em bovinos leiteiros. X X X X X X X X XPrograma sanitário para rebanhos leiteiros na agricultura familiar. X X X X X X X XEducação sanitária e ambiental para trabalhadores rurais ligados à pecuária leiteira. X X XEstudo do perfil de sensibilidade a antimicrobianos, ecto e endoparasitas na pecuária leiteira. X X

QUALIDADE DO LEITEPesquisa e determinação da origem de resíduos químicos no leite. X X X X X X X X X XEstudo do perfil microbiológico e físico-químico para controle da qualidade do leite . X X X X X X X X XLevantamento de contaminação do leite em estabelecimentos rurais e na indústria. X X X X X X X X XPesquisa continuada sobre melhoria da qualidade do leite . X X X X X X X X XSegurança biológica e química do leite e derivados. X X X X X X X X XPesquisas sobre bactérias lácticas, seu potencial antagônico a patógenos e seleção de cepas parautilização em alimentos. X X X X X X X

Avaliação da qualidade higiênico-sanitária e prevenção da contaminação microbiológica do leite cru. X X X X X X X X XIdentificação e quantificação da presença de bactérias psicrotróficas do gênero Pseudomonas sp e dogrupo de coliformes fecais na produção de leite, com mapeamento dos pontos de origem da contaminação. X X X X X X

Correção de procedimentos inadequados de higienização verificados nas propriedades e implementação denovos procedimentos para melhoria da qualidade do leite. X X X X X X X X X

Análise de processos de refrigeração eficientes para a preservação da qualidade do leite. X X X X X X X XMapeamento de problemas, elaboração de um perfil higiênico e proposição de ações corretivas inerentes àqualidade do leite. X X X X X X X X

Estudo dos fatores que influenciam na qualidade do leite, diagnóstico dos principais pontos críticos decontrole e coleta de amostras para análise microbiológica com contagem bacteriana total paraadequação de boas práticas de fabricação.

X X X X X X X X X

Desenvolvimento de software para geração de relatórios de avaliação e monitoramento de boas práticasna produção e qualidade do leite. X X X X X X X

Ordenha higiênica (mecânica ou manual) – passos fundamentais para a obtenção de leite de qualidadeem pequenas propriedades. X X X X X X X X X

Instruções e divulgação para promoção da qualidade do leite. X X X X X X X X X XUso do clorador econômico como estratégia para melhoria da qualidade do leite. X X X X X XEstudo de alternativas para a preservação do leite fluído em sistemas convencionais. X X XAções de extensão/educação/treinamento comunitário para prevenção da contaminação microbiológicado leite. X X X X X X X X X X

Controle da contagem de células somáticas no leite. X X X X X X X X XAnálise da microbiota presente no leite fornecido por pequenos produtores pela contagem total debactérias e identificação laboratorial de coliformes. X X X X X X X X X

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1) MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTASCD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAISConstrução de silos demonstrativos para conservação de forrageiras, para utilização em períodos deescassez de alimentos. X X X X X

Avaliação da eficiência de equipamentos e instalações para armazenamento e resfriamento do leite. X X X X XEstudos para padronização de parâmetros de otimização do ar e implantação de um sistema práticopara diminuir o estresse calórico em rebanhos leiteiros. X X X

Validação e difusão de equipamentos e instalações apropriadas para pequenas propriedades leiteiras. X X X X X XEstudo do desempenho e qualidade dos resfriadores comerciais para utilização em pequenas propriedades. X X X X X X

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃOCursos específicos em planejamento e manejo de pastagens. X X X X X X X X XCapacitação dos agentes de ATER pelo método de Treino & Visita. X X X X X X X XOrientação em assessoria técnica qualificada para o estrato de agricultura familiar, à luz do paradigmada economia solidária. X X X X X X

Atendimento a pequenos produtores de leite contemplados com a assistência prestada pelo projeto“Universidade sem Fronteiras”. X X X X X X X X X

Dias de Campo para capacitação da ATER em manejo alimentar e sanitário de rebanhos leiteiros. X X X X X X X XOrientação e capacitação para aprimoramento da ATER em gestão da produção leiteira e elaboraçãode instrumentos para difusão de tecnologia. X X X X X X X X X

Implantação de unidades demonstrativas municipais. X X X X X X XHabilitação de profissionais para organização de informações, pesquisas e difusão tecnológica atualizada. X X X X X X X X X XDifusão das informações e valorização na cadeia produtiva do leite. X X X X X X X X X X XCapacitação de profissionais para inspeção e fiscalização em agências oficiais. X X X X X XPrograma de assistência técnica envolvendo universidades, colégios técnicos e casa familiar rural. X X X X X X X X X

ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMOAção em rede para otimização dos processos de compra e uso de insumos. X X X X XEstímulos para a constituição de empreendimentos econômicos solidários. X X X X X X XCursos de cooperativismo e associativismo. X X X X X X X XEstabelecimento de política organizacional do setor e ampliação da ação de associações e consórcios. X X X X XOrientação aos produtores de leite sobre o estabelecimento de pequenas indústrias, regularização eorientação para o mercado. X X X X X X X

Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃOProdução de leite, iogurte e bebida láctea em pó, como formas de armazenamento e transporte deprodutos lácteos acabados. X X X X

Avaliação do processo de transporte para qualidade do leite processado. X X X X X X XIncentivo a parcerias entre os produtores e transformadores, visando à rastreabilidade do leite até ospontos de comercialização. X X X X X

Análise e controle de pontos críticos que comprometem a qualidade do leite na coleta e na indústria. X X X X X X X X XTreinamento de pessoal para logística de captação, transporte e comercialização de leite e derivados. X X X X X XDifusão de estratégias e racionalização das linhas de coleta no meio rural. X X X

Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃOGESTÃO DE LATICÍNIOS

Capacitação na gestão administrativa para usinas de processamento e beneficiamento do leite, comênfase nas pequenas e médias empresas. X X X X

Otimização de processos visando economia de energia na refrigeração, estocagem e processamento deprodutos lácteos. X X X X X X X

Utilização de mini-usinas dos cursos de Tecnologia de Alimentos na incubação de microempresas doramo de laticínios. X X X X X

Implantação de uma indústria-escola de leite. X X X X XFormação de profissionais em gestão e qualidade industrial, recursos humanos, organização e métodos. X X X X X

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS

CD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS

Capacitação de manipuladores de leite em higiene pessoal e industrial. X X X X X X XCapacitação de alunos do curso de Tecnologia de Alimentos, em técnicas modernas de microbiologiaaplicada na melhoria da qualidade do leite. X X X X X X X X

Cursos para capacitação técnica em qualidade do leite e produtos lácteos. X X X X X X X X XCursos de tecnologia de produção de laticínios para a agricultura familiar X X X X X XCapacitação para qualificação em boas práticas de fabricação, PPHO, HACCP na manipulação do leite. X X X X X X X XFormação profissional qualificada para atuação em laticínios. X X X X X X X XCursos de especialização, graduação e pós-graduação em produção de laticínios. X X X X X XCapacitação para difusão e marketing de produtos lácteos. X X X X X X XCursos para conscientização da importância de boas práticas de fabricação para obtenção de produtosde qualidade e seguros ao consumo. X X X X X X

QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS

Análise e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. X X X X X X XMelhoria do sistema CIP em todos os setores da atividade: ordenhadeiras, tanques, transporte e indústria. X X X XAnálises e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. X X X X X X X X XLevantamento de contaminações na indústria de laticínios. X X X X X X X XProdução de compostos bioativos derivados do leite para a indústria alimentícia e farmacêutica. X X X X XDesenvolvimento de novos produtos lácteos funcionais e voltados para a saúde humana (estabilidadefísica, microbiológica e química).

X X X X X X X X

Produção de linhas nutricionais derivadas do leite, com alto valor agregado, para aplicação em hospitais. X X X XAvaliação sensorial de produtos derivados do leite, incluindo capacitação de pessoal especializado. X X X X X X X X XValidação de medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kits de diagnóstico dedoenças, contagem e identificação de microorganismos, presença de inibidores e antibióticos em leite ederivados.

X X X X X

Práticas de produção e fabricação de produtos lácteos. X X X X X X X XGestão, tratamento e valorização de subprodutos da indústria de laticínios. X X X X X X X XDesenvolvimento de alternativas de utilização do soro na propriedade e diversificação de produtos naindústria.

X X X X X X X X X

Desenvolvimento de novos produtos lácteos e estudos de compostos bioativos de interesse comercial. X X X X X X X X X XLevantamento de pequenos produtores de derivados lácteos na região Oeste. X XTreinamento em boas práticas de fabricação de produtos lácteos para a agricultura familiar. X X X X X X XEstudo preliminar para obtenção de componentes do leite (enzimas e proteínas). X XUtilização do soro de queijo para produção de ribonucleotídeos e outros biocompostos de valor agregado apartir da biomassa de leveduras. X X X X X X

Avaliação preliminar dos compostos isolados em produtos alimentícios derivados do leite. X XAvaliação da estabilidade de componentes isolados nos processos tecnológicos da fabricação deprodutos lácteos. X X X X

Estudo da vida útil de produtos lácteos (avaliação química, microbiológica e sensorial). X X X X X X X XGeração de banco de dados de resultados coletados no desenvolvimento de novos produtos lácteos. X X X X XDesenvolvimento de software para gerar modelos matemáticos positivos, em vida de prateleira, dealimentos lácteos e/ou processos tecnológicos. X X X

Economia e segurança alimentar pela adoção de procedimentos higiênicos na indústria detransformação do leite – laboratório do leite.

X X X X X X X X

Inspeção e fiscalização na qualidade e segurança dos produtos lácteos para os consumidores. X X X X X X X X

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66

Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁconclusão

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS

CD AV GE NP NC NO O SO CS MC CO

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Validação de equipamentos para produção e beneficiamento do leite. X X X XAssessoria a projetos de implantação de pequenas usinas de beneficiamento do leite pasteurizado e deprodução de derivados. X X X X X X X

Assessoria na elaboração e execução de projetos de núcleos de resfriamento do leite e granelizaçãopara adequação à Normativa 51.

X X X X X X

Projeto de implantação de uma central de armazenamento e resfriamento do leite. X X X X X

Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃOAções de conscientização dos consumidores sobre a importância do leite e derivados, as diferençasentre os vários tipos de leite e os perigos do consumo de leite cru. X X X X X X X

Ação integrada na gestão dos processos de negociação do preço de venda do produto, qualidade doleite e consciência ética para atingir metas de qualidade (selo de qualidade). X X X X

Pesquisa do perfil do consumidor e de suas dúvidas relacionadas ao setor de laticínios. X X X X X XEventos de incentivo ao consumo de leite com qualidade. X X X X X X XPropostas para inserção de produtos lácteos no mercado consumidor. X X X XAvaliação do acondicionamento e qualidade do leite processado nos pontos de venda. X X X X X XEstudo mercadológico do produto funcional (aceitação, viabilidade da produção). X X X XAnálise do ambiente competitivo da empresa, definição das dimensões de critérios competitivos eestabelecimento do nível de desempenho da empresa em relação a cada critério frente aos principaisconcorrentes.

X X

Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTALTratamento de resíduos e aproveitamento de subprodutos na indústria de laticínios. X X X X X X X XProdução de embalagens alternativas e reutilização monitorada de embalagens. X X X XCursos sobre reciclagem de nutrientes para diminuição de resíduos na produção leiteira. X X X X XGestão ambiental de resíduos e dejetos na cadeia produtiva do leite. X X X X X X X X X XOrientação em controle sanitário e planejamento ambiental para propriedades leiteiras. X X X X X X X XAvaliação da qualidade da água e desenvolvimento de sistemas simplificados para tratamento no meio rural. X X X X X X X X X X XOtimização e re-uso da água utilizada na sanitização e limpeza de equipamentos e salas de ordenha. X X X X X X XBalanço energético dos sistemas de produção leiteira. X X X X X X X XAções de educação/extensão comunitária sobre o tratamento de dejetos em propriedades leiteiras. X X X X X X XUtilização racional dos dejetos em conformidade com o tipo de lavoura e solos nas propriedades leiteiras. X X X X X X X X XProdução de biogás e utilização de metano em motores do ciclo Otto e Diesel nas propriedades leiteiras. X X X XMonitoramento da qualidade do solo e água em áreas de pastagens e forrageiras. X X X X X X X XReconstrução da fertilidade do solo por meio de sistemas silvo-pastoris. X X X X X X X X X X XPlanejamento e seleção de práticas de uso e conservação do solo e água em propriedades leiteiras. X X X X X X X XAdequação ambiental das propriedades rurais em sistemas de produção leiteira. X X X X X X X X X X X

(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental.(2) NP = Norte Pioneiro; NC = Norte Central; NO = Noroeste; O = Oeste; SO = Sudoeste; CS = Centro-Sul; MC = Metropolitana de Curitiba; CO = Centro-Oriental.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTOCD AV GE GF NC OC Se SC VI

Segmento de PRODUÇÃO PRIMÁRIAQUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL

Cursos profissionalizantes para produtores em sistemas de produção leiteira, abrangendo, entre outros:Pastoreio Racional Voisin (PRV) para produção de leite, melhoramento de pastagens, boas práticas demanejo animal, manejo da reprodução e melhoramento de rebanhos, manejo sanitário (incluindohomeopatia e fitoterapia), construção de cercas e hidráulica, instalações de ordenha.

X X X X X X X

Organização de grupos de produtores para capacitação e trocas de experiências em produção leiteira abase de pastos. X X X X X X X X

GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRAGestão econômica para a produção de leite à base de pastos. X X X X X X XAperfeiçoamento de software para a gestão e acompanhamento de sistemas de produção – CONTAGRI. X X X X X X XAcompanhamento socioeconômico dos sistemas de produção leiteira. X X X X X X X X XDesenvolvimento de planilhas de custos e receitas da atividade de produção leiteira. X X X X X XAcompanhamento econômico de propriedades produtoras de leite. X X X XAlternativas de informatização dos dados para controle dos custos. X X X X X X XAlternativas técnicas para adaptação da agricultura familiar ao PAS. X X X X X X XIdentificação e estudos dos sistemas de produção de leite existentes. X XImplantação de redes de propriedades de referência em sistemas de produção de leite à base de pastoajustados à diversidade das unidades de produção. X X X X X X X X

Produção de leite à base de pasto em unidades familiares com enfoque agroecológico, visando à reduçãodos custos e produção, à utilização dos recursos renováveis locais e a capacitação de produtores, técnicose estudantes em PRV.

X X X X X X X

Avaliação de sistemas de produção de ovinos leiteiros. X X X X XDesenvolvimento e uniformização de tecnologias apropriadas para pequenas propriedades. X X X X X XAvaliação dos indicadores de eficiência zootécnica e econômica de diferentes sistemas de produção. X X X X X X X X

NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURARegionalização de informações sobre adaptação, desempenho, curvas de produção e valor nutritivo deespécies forrageiras para bovinos e ovinos leiteiros. X X X X X X X X X

Melhoramento de campos nativos ou naturalizados para produção de leite à base de pasto. X X X X X X X X XTécnicas brandas (sem revolvimento do solo e sem uso de agroquímicos) para implantação eestabelecimento de espécies forrageiras. X X X X X X X X X

Desenvolvimento de alternativas (feno, silagem, sub-produtos agrícolas e agroindustriais, e outros) paraa compensação estacional do crescimento das pastagens. X X X X X X X X X

Levantamento e criação de banco de germoplasma de espécies e variedades forrageiras comadaptação espontânea. X X X X X X X X X

Implementação de rede estadual de informação e avaliação da qualidade de plantas forrageiras. X X X X X X XEstudos regionalizados sobre nutrição mineral e adubação de forrageiras para diferentes categorias animais. X X X X X X X X XImplementação de programa estadual de produção e certificação de sementes e mudas de espéciesforrageiras. X X X X X X X X X

Técnicas de manejo para otimização do desempenho de pastagens. X X X X X X X X XNutrição e balanceamento de dieta para rebanhos leiteiros. X X X X X X X X XManejo e alimentação de fêmeas leiteiras em crescimento. X X X X X X X X X

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTOCD AV GE GF NC OC Se SC VI

GENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOSSistemas de cruzamento entre raças, visando à melhoria da adaptação e da eficiência produtiva ereprodutiva, da sanidade e da composição do leite. X X X X X X X

Aplicação de biotecnologias reprodutivas em bovinos e/ou ovinos leiteiros. X X X X X X X X XAvaliação da viabilidade técnica e econômica da recria de machos provenientes do rebanho leiteiro. X X X X X X X XImplementação do programa de melhoramento genético do rebanho leiteiro adaptado às diferentescondições regionais (certificação, rastreabilidade e controle leiteiro). X X X X X X X X

Identificação e seleção de animais com resistência a enfermidades relacionadas à qualidade do leite. X X X X X XDesenvolvimento e disseminação de material genético em ovinocultura leiteira de qualidade e adaptadoàs condições regionais. X X X X X

Comportamento e bem-estar animal. X X X X X X X X XCriação de machos leiteiros para abate precoce. X X X X X X X X X

MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOSDiagnóstico e prevenção de doenças que afetam bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendário de vacinações. X X X X X X X X XAvaliação e validação de terapias complementares e métodos alternativos de manejo sanitário para aprodução de leite à base de pasto. X X X X X X X X

Avaliação do sistema de pastoreio rotativo como alternativa para diminuir a incidência de ecto eendoparasitas em rebanhos leiteiros. X X X X X X X X X

Bancos regionais de dados dos principais patógenos causadores de mastites. X X X X X X XQUALIDADE DO LEITE

Implementação de programa de melhoria da qualidade do leite - PEQUAL. X X X X X X X XAvaliação da produção, composição e qualidade do leite ovino em diferentes raças, cruzamentos esistemas de ordenha. X X X X

Estudos das variáveis e limitantes que afetam a qualidade do leite, com ênfase na pequena propriedade, eimpactos de acordo com a Instrução Normativa 51. X X X X X X

Desenvolvimento de kits para aferição da qualidade do leite nas propriedades. X X X X X XDifusão de métodos de higienização e utensílios usados na ordenha. X X X X XDetecção de genes enterotoxigênicos de Staphiloccocus aureus isolados de leite e derivados. X X

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAISDesenvolvimento e adaptação de modelos adequados de instalações e equipamentos para pequenasescalas de produção leiteira. X X X X X X X X X

Desenvolvimento, adaptação e desempenho de sistemas de refrigeração e armazenamento de leite ematendimento à Instrução Normativa 51. X X X X X X X X

Técnicas de tratamento da água utilizada (efluentes) nas salas de ordenha. X X XIntegração técnica com pequenas indústrias de equipamentos para produção leiteira. X X X X XAdequação de instalações para o manejo e a ordenha de animais. X X X X X X X X XDesenvolvimento de produtos utilizados na limpeza e desinfecção de equipamentos de ordenha. X X X X X X X X

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃOCapacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em cursos de atualização e especialização. X X X X X XCapacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em nível de mestrado profissional. X X X X X XCapacitação de agentes de ATER para prestação de serviços em cooperativas da cadeia do leite. X X XFormação e qualificação de equipes de sanitaristas para atuação nas diferentes regiões. X X X X X X XCapacitação e treinamento de agentes de ATER em produção ovina. X X X XPrestação de assistência técnica a produtores já capacitados na implementação de tecnologia em suaspropriedades. X X X X X X X

Atualização de recomendações técnicas para o setor leiteiro estadual. X X X X X X X X XImplantação de unidades de pesquisa, ensino e demonstração de produção de leite à base de pastos. X X X X X X XExecução de programas de desenvolvimento da produção leiteira junto a prefeituras municipais e cooperativas. X X X X X X X

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTOCD AV GE GF NC OC Se SC VI

ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMODesenvolvimento de modelos de associativismo, cooperativismo e organização de condomínio de produção. X X X X X X X X XOrganização dos produtores para produção e comercialização do leite. X X X X X X XCursos de gestores para associações e cooperativas. X X XEstudos sobre a viabilidade de formação de redes de produtores na forma de cooperativas. X X XEstudos comparativos de redes, cooperativas e associações existentes. X X X XEstudo das perspectivas de sucessão na agricultura familiar, conforme os sistemas de produção adotados naspropriedades. X X

Sensibilização, mobilização, concepção e desenvolvimento de organizações de cooperação – IncubadoraTecnológica de Cooperativas Populares. X X X X

Capacitação e orientação para a gestão de organizações setoriais (cooperativas, associações, gruposde cooperação e arranjos institucionais). X X X

Incubadora Tecnológica - INCTEC. X X X X

Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃOImplementação de programa de avaliação de perigos e pontos críticos e controle na coleta edistribuição do leite in natura. X X X X X X

Organização das linhas de coleta segundo a logística de comercialização. X X XOrganização espacial da coleta, transporte e distribuição do leite junto a comunidades produtoras. X X XDesenvolvimento de técnicas para a redução de custos com coleta, transporte e distribuição. X X XEstudo das práticas atuais de coleta para projetar melhorias. X X XAvaliação do uso de tanques coletivos e implementação de boas práticas de ordenha e coleta do leite(viabilização da coleta em dias alternados). X X X X

Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃOGESTÃO DE LATICÍNIOS

Controle da qualidade do leite e seus derivados, em consonância com as diretrizes do MAPA. X X X XFORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS

Implantação de ensino tecnológico e cursos de graduação em laticínios. X X X XImplantação de cursos de curta duração para filhos de produtores. X X

QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOSDesenvolvimento e adaptação de tecnologias para análise e produção de derivados lácteos com qualidade. X X X X XDesenvolvimento de processos de aproveitamento de resíduos industriais de laticínios. X X X X X X XDesenvolvimento de tecnologias para agregação de valor ao leite de bovinos e ovinos. X X X X X XDesenvolvimento, análise e disseminação de técnicas para produção artesanal e industrial de queijo ovino. X X X X XEstudo das diferentes tecnologias e métodos de produção tradicionais de queijo colonial. X X X X XUso da ultra-filtração para recuperação de proteínas do leite e obtenção de produtos derivados do soro(proteínas microbianas, probióticos, enzimas). X X X X

Planta-piloto para desenvolvimento de novos produtos lácteos. X X X X XLevantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares. X X X X X XDesenvolvimento de novos processos de embalagem do leite e derivados. X X X XDesenvolvimento e implantação de métodos de certificação da qualidade do leite. X X X X X

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAISMelhoria dos sistemas de refrigeração do leite visando a maior eficiência e menor gasto energético. X X X XDesenvolvimento e adaptação de equipamentos (resfriadores, pasteurizadores) para pequenas escalasde produção industrial. X X X X

Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos. X X X X X X XSistemas de pasteurização na embalagem, adequados para pequena escala, com avaliação da eficáciado tratamento térmico. X X X X

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2. 2 - OFE RTAS TECNOLÓGICA S E NATUREZA DAS A ÇÕES P ROPOSTAS PA RA O ESTADO DE S ANTA CATARINAconclusão

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)LINHAS TEMÁTICA S E OFERTAS TE CNOLÓGICAS P ROPOSTAS PO R SEGME NTO

CD AV GE GF NC OC Se SC VI

Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃODesenvolvimento de pa râme tros para a implemen tação de prog rama de pagamento pela qualidade doleite.

X X X X

Organização dos p rodutores pa ra a comercialização do leite em conjunto. X X X XEstudo do mercado potencial para p rodutos lácteos diferenciados (orgânico, agricultura familiar, origemgeog ráfica). X X X X X

Desenvolvimento de processos de comercialização justa (comércio solidá rio). X X X XDesenvolvimento de marketing de leite e derivados. X X X XEstudos e pesquisas pa ra c riação de marcas, atendendo a aspect os legais e mercadológicos. X X XOrganização e certificação de propriedades leitei ras pa ra a produção de leite e derivados orgânicos,através de info rmaç ões e orientações iniciais sobre processos de ce rtificação pa rticipativos. X X X X

Segm ento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTALDesenvolvimento de processos de manejo de resíduos animais e dimensionamento dosestabelecimen tos leiteiros (biossegu rança).

X X X

Levantamento de características climáticas regionais para apropria r sistemas de p rodução leiteira. X X X X X X XPromoção da biodiversidade com a conservação e recuperação das áreas deg radadas de p reserv açãopermanen te, e manejo adequado dos recu rsos na turais. X X X X X X X X X

Aptidão de uso e manejo do solo pa ra dife rentes sistemas de produç ão leiteira . X X X X X X X X XInteg ração lavoura -pec uária c om ênfase em sistemas conservacionistas de manejo do solo e água . X X X X X X XLevantamento de necessidades das p ropriedades produt oras para adequação à legislação ambien tal. X X X X X X XProteção e monitoramento da qualidade das fon tes de água. X X X X X X X X

ASPECTOS CONJUNTURAISCriação de modelos de segu ro ru ral fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira. X X X X X X XOrganização do se rviço municipal de inspeção de p rodutos de o rigem animal. X X X X X X X X

(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Ge ração em meio ex perimental.(2) GF = Grande Florianópolis; NC = Norte Cata rinense; OC = Oeste Cata rinense; Se = Serrana; S C = Sul Cata rinense; VI = Vale do Itajaí.

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SULcontinua

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTASCD AV GE VS MS PM

Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIACAPACITAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL

Capacitação na implementação de sistemas de produção leiteira com qualidade. X X XCapacitação em manejo correto e tratamento de dejetos na produção leiteira. X X XCapacitação em manejo alimentar de rebanhos, criação de terneiros, higiene de ordenha e armazenamento de leite na propriedade. X X X X

GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRAInclusão digital e capacitação de produtores em gestão da propriedade rural, com acompanhamento de propriedades. X X XTreinamentos e pesquisa dirigida para as alternativas de produção em épocas de entressafra. X X X X X XPesquisa aplicada a sistemas de produção orgânica e ecológica, incluindo a utilização de medicamentos fitoterápicos e acertificação de produção orgânico-ecológica. X X X X X X

Desenvolvimento de sistemas de produção adequados às unidades produtivas e implantação de propriedades-modelo naprodução leiteira, em parceria com cooperativas de produtores. X X X X X X

Desenvolvimento de sistemas de produção de leite a pasto, com forragens conservadas, com suplementação e sob sistemassilvopastoris. X X X X X

Desenvolvimento de processos por meio de metodologias participativas (UEPs) para adaptação e validação de técnicas demanejo do solo e água na integração lavoura-pecuária leiteira. X X X X

QUALIDADE DO LEITEMonitoramento da qualidade e implementação de ações de melhoria frente à IN 51. X X X X XPesquisa sobre níveis de qualidade do leite nas unidades produtoras. X X X XMonitoramento e rastreabilidade na etapa de resfriamento do leite. X X X XMelhoria da qualidade do leite, nos aspectos de higiene da ordenha e de resfriamento a granel. X X X X

NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURAMonitoramento e caracterização de forragens. X X X X XPesquisas em manejo da alimentação animal, incluindo: escolha de espécies forrageiras, manejo de pastagens perenes eanuais e silagem de cultivos agrícolas, suprimento de água e suplementação. X X X X X X

Desenvolvimento de sistemas de cultivo de espécies forrageiras incluindo manejo do solo, produção estacional de pastagens,irrigação de pastagens e integração lavoura-pecuária. X X X X X

Desenvolvimento de alternativas de manejo nutricional na fase de recria de novilhas leiteiras. X X X XGENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOS

Pesquisas aplicadas em genética animal, rastreabilidade e certificação de rebanhos leiteiros, e controle leiteiro. X X X X X XImplantação de sistemas de criação e recria (bezerras e novilhas). X X X X

MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOSControle sanitário de rebanhos em propriedades leiteiras, incluindo saúde animal, controle ambiental, uso adequado da água,destinação e uso de dejetos e efluentes. X X X X X X

Pesquisa sobre agentes causais da mastite em rebanhos leiteiros. X X X XOrientação técnica sobre controle e prevenção das principais doenças dos rebanhos leiteiros. X X X XDiagnóstico de doenças infecciosas do gado leiteiro: brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR, DVB, leucose, diarréia, infecçõesrespiratórias e mastite. X X X X X

Diagnóstico de doenças parasitárias provocadas por hemoparasitas, endoparasitas e ectoparasitas. X X X X XAvaliação da sensibilidade das populações de carrapatos frente aos carrapaticidas comercialmente disponíveis. X X X X XDiagnóstico de intoxicações por plantas. X X X X XDeterminação da sensibilidade a antimicrobianos de agentes causadores da mastite, por meio de antibiograma. X X X X XPesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros, incluindo: genética animal, conforto animal, qualidade da água, certificação derebanhos, reprodução animal e sanidade do úbere. X X X X X

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAISIdentificação de propriedades e pequenas indústrias leiteiras, para caracterizar suas condições e apontar necessidadesestruturais para recomendar adequações à legislação. X X X X X

Orientação à adequação e higienização de instalações e unidades de coleta em propriedades leiteiras. X X X X X

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SULconclusão

NATUREZA DASAÇÕES(1)

MESORREGIÕES(2)

LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTASCD AV GE VS MS PM

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃOReciclagem e atualização de conhecimentos em manejo da alimentação animal para técnicos. X X XProdução e difusão de material bibliográfico educativo (cartilhas, fôlderes, cartazes) para apoio às atividades de ATER emprodução leiteira. X X X X

Formação de instrutores regionais e técnicos de cooperativas em ATER para a produção leiteira. X X X XFormação e qualificação de equipes de sanitaristas que atuam em âmbito estadual na prevenção de enfermidades decaracterísticas zoonóticas ou de grande impacto econômico na produção leiteira. X X X X

Formação e qualificação de técnicos em sistemas de integração lavoura-pecuária e gestão ambiental, para preservação daqualidade da água e do solo. X X X X

ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMOCriação de modelos jurídicos para estabelecimento de parcerias e sucessão, para superação dos impactos do envelhecimentopopulacional no meio rural. X X X

Fortalecimento de parcerias para organização setorial da produção leiteira estadual. X X X XSegmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Cursos de capacitação para a profissionalização de transportadores de leite e derivados. X X XAssessoramento na logística de transporte, pelo monitoramento da qualidade do leite. X X X XOrientação ao sistema de transporte diferenciado do leite a granel. X X X X X

Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃOQUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS

Levantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares. X X X XPesquisa aplicada para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e aprimoramento de tecnologias jáexistentes, no laboratório de tecnologia de produtos lácteos. X X X X X X

Desenvolvimento de tecnologias para a produção de derivados lácteos regionais e tradicionais. X X X X X XCursos de extensão em boas práticas de fabricação de derivados lácteos. X X

FISCALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃOCursos de capacitação para fiscais sanitários, nas áreas de produção, industrialização e fraudes. X X X X

FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOSCursos de extensão e capacitação para operadores de unidades de processamento e industrialização, visando a boas práticasde fabricação de produtos lácteos. X X X X

Capacitação para empresas do setor leiteiro. X XReciclagem e atualização de conhecimentos para técnicos em processamento de lácteos e boas práticas de fabricação. X X X X

Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃOPesquisas sobre a construção de marcas na cadeia produtiva do leite. X X XCapacitação em gestão e marketing institucional para empresas do setor leiteiro. X X XEstudo dirigido sobre o impacto da remuneração por qualidade da matéria-prima, na sustentabilidade da cadeia produtiva doleite. X X X X

Estudo do mercado potencial para produtos lácteos diferenciados (orgânicos, agricultura familiar, origem geográfica). X X X XConstrução de marcas na cadeia produtiva do leite. X X

Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTALDesenvolvimento de técnicas para tratamento e preservação da qualidade da água utilizada em salas de ordenha. X X X X X XDesenvolvimento de processos para re-utilização do resíduo industrial em laticínios. X X X X X XDesenvolvimento de metodologias para manejo de resíduos animais e dimensionamento de estabelecimentos leiteiros, visandoa biossegurança. X X X X

Desenvolvimento e transferência de técnicas em gestão ambiental para a preservação da qualidade da água e do solo. X X XASPECTOS CONJUNTURAIS

Criação de modelos de seguro rural e agrário fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira. X X X(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental.(2) VS = Vales e Serra (Lajeado); MS = Metade Sul (Pelotas); PM = Planalto e Missões (Cruz Alta).

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

APÊNDICE 3APÊNDICE 3APÊNDICE 3APÊNDICE 3APÊNDICE 3CADCADCADCADCADASTRO DE PROFISSIONAIS AASTRO DE PROFISSIONAIS AASTRO DE PROFISSIONAIS AASTRO DE PROFISSIONAIS AASTRO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVTUANTES NA CADEIA PRODUTIVTUANTES NA CADEIA PRODUTIVTUANTES NA CADEIA PRODUTIVTUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITEA DO LEITEA DO LEITEA DO LEITEA DO LEITE - - - - -

PPPPPARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTARANÁ, SANTA CAA CAA CAA CAA CATTTTTARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SUL

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião NORTE PIONEIRO01 Alcides Acorsi Neto Nutrição Animal e Forragicultura02 Eder Paulo Fagan Qualidade do Leite03 Claudia Yuriko Tamehiro Sanidade Animal04 Luciani Rosbach Silveira Parasitologia Animal05 Petrônio Pinheiro Porto Nutrição Animal06 Francielle Gibson da Silva Sanidade Animal07 Eduardo Meneghel Rando Fertilidade do Solo08 Liza Ogawa Parasitologia Animal09 Marcelo Alves da Silva Bovinocultura de Leite/Integração Lavoura-Pecuária10 Rogério Barbosa Macedo Economia Rural11 Rogério Salvador Microbiologia e Doenças Infecciosas12 Thales Ricardo Rigo Barreros Reprodução Animal

UENPFALM

13 Valdir Lopes Extensão Rural14 Vanerli Beloti Microbiologia do Leite/Qualidade do LeiteUEL15 Júlio César de Freitas Sanidade Animal16 Ademir Martins Vieira Zootecnia17 José Antonio Cogo Lançanova Nutrição Animal18 Maria Celina Jorge Leme Nutrição Animal19 Simony Marta Bernardo Lugão Zootecnia/Pastagens

IAPARURP Norte

20 Dimas Soares Júnior Socioeconomia21 Bruno Grandi Organização setorial e Associativismo22 Carlos Roberto Moreira Organização setorial e Associativismo23 Onésimo Locatelli Defesa Sanitária Animal

SEAB

24 Carlos Henrique Siqueira Amaral Inspeção Sanitária do Leite e DerivadosSRNP 25 João Batista Calomeno Pecuária LeiteiraFETRAF-SUL 26 José Isack Agricultura Familiar (Santana do Itararé)

27 Ludovino Garcia dos Santos Extensão Rural/Bovinocultura de LeiteEMATER28 Kleber Geraldo Vieira Organização Setorial e Associativismo

Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Londrina)01 Amauri A. Alfieri Sanidade Animal/Virologia02 Caio Abércio da Silva Zootecnia03 Cristina Duarte Ruiz Planejamento/Projetos04 Ernst E. Müller Sanidade Animal/Doenças Infecciosas05 Leandro D. F. Silva Zootecnia/Nutrição e Alimentação Animal06 Lúcia Helena da Silva Miglioranza Qualidade do Leite e Derivados/Alimentos Funcionais07 Marco Aurélio A. F. Barbosa Nutrição Animal/Pastagens08 Sandra Garcia Biotecnologia/Alimentos Funcionais09 Vanerli Beloti Microbiologia do Leite/Qualidade do Leite10 Alexandre Oba Nutrição e Alimentação Animal11 Augusto José Savioli de Almeida Sampaio Clínica Médica e Cirúrgica/Grandes Animais12 Daisy Pontes Netto Toxicologia Animal13 Marcelo Marcondes Seneda Biotecnologia e Fisiologia da Reprodução Animal

UEL

14 Odilon Vidotto Protozoologia Parasitária Animal15 Alessandro Pelegrine Minho Sanidade Animal/Homeopatia16 José Antonio Cogo Lançanova Nutrição Animal17 José Lázaro da Rocha Melhoramento Genético e Reprodução18 Laerte Francisco Filippsen Sanidade Animal19 Maria Celina Jorge Leme Nutrição Animal20 Dimas Soares Júnior Socioeconomia21 Tiago Pellini Socioeconomia

IAPARURP Norte

22 Márcio Miranda Sistemas de Produção/Fitotecnia

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

ADETEC 23 Paulo Varela Sendin Planejamento e gestão para o agronegócioSEAB 24 Claudia R. Gallerani Fiscalização Sanitária

25 Paulo Tadatoshi Hiroki Extensão Rural/Produção AnimalEMATER26 Sérgio Carneiro Extensão Rural/Rede de Propriedades de Referência

Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Maringá) /NOROESTE01 Adriana Aparecido Pinto Zootecnia02 Alciony Andréia C. Alexandre Agroecologia/Patologia Animal03 Antonio Carlos Lugnani Agronegócio04 Clóves Cabreira Jobim Zootecnia/Pastagens e Forragicultura05 Ednaldo Michelon Economia Rural06 Geraldo Tadeu dos Santos Zootecnia/Bovinocultura de Leite07 Grasiele Saramal Madrona Engenharia de Alimentos/Derivados do Leite08 José Eduardo Olivo Engenharia Química09 Júlio C. Damasceno Zootecnia/Bovinocultura de Leite10 Márcio Mendes Rocha Associativismo e Cooperativismo

UEM

11 Ulysses Cecato Zootecnia/Pastagens e Forragicultura12 Simony Marta B. Lugão Forragicultura/Sistemas de ProduçãoIAPAR

URP Noroeste 13 José Jorge dos Santos Abrahão Nutrição Animal14 Adalgiza Pinto Neto Reprodução AnimalUNIPAR 15 Marcelo Falci Motta

CESUMAR 16 Saul Ferreira Caldas Neto Nutrição AnimalSEAB 17 Renato Cardoso Machado Vigilância SanitáriaEMATER 18 Sidnei A. Baroni Extensão RuralSENAR 19 Neri Fabri Bovinocultura de Leite/Aprendizagem RuralFETRAF-SUL 20 Marti Miniano Ribeiro França Agricultura Familiar (Pérola)APCBRH 21 Altair Antonio Valotto Bovinocultura de Leite/Qualidade do Leite

Mesorregião OESTE01 Ana Alix Mendes de Almeida Oliveira Zootecnia02 Camilo Freddy Mendoza Morejon Engenharia Química03 Cleber Antonio Lindino Química04 Ronaldo Bulhões Economia Rural05 Divair Christ Processamento Produtos Agrícolas06 Fabiana André Falconi Qualidade de Alimentos07 Luciana Oliveira de Fariña Qualidade e Tecnologia de Alimentos08 Magali Soares S. Pozza Qualidade e Tecnologia de Alimentos09 Márcia Regina Simões Engenharia Química10 Patrícia Barcellos Costa Veterinária11 Reinaldo Aparecido Bariccatti Química12 Rodrigo de Almeida Teixeira Zootecnista13 Salah Din Mahmud Hasan Qualidade de Alimentos14 Sílvia Renata Machado Coelho Qualidade e Tecnologia de Alimentos15 Weimar Freira da Rocha Jr. Agronomia

UNIOESTECascavelToledoM. C. Rondon

16 Wilson João Zonin Agronomia17 Celeide Pereira Tecnologia de Laticínios18 Cleonice M. P. Sarmento Desenvolvimento de Produtos Alimentícios19 Cristiane Canan Qualidade e Tecnologia de Alimentos20 Deisy A. Drunkler Qualidade e Tecnologia de Alimentos21 Denise Pastore de Lima Tecnologia de Alimentos/Microbiologia22 Eliane Colla Engenharia de Alimentos/Bioprocessos23 Marinês Paula Corso Tecnologia de Alimentos24 Marly Sayuri Katsuda Qualidade e Tecnologia de Alimentos25 Ornella Maria Porcu Química de Alimentos/Análises

UTFPRMedianeira

26 Saraspathy de Mendonça Análise sensorial

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

27 João José Passini AgroecologiaITAIPU BINACIONAL

28 Miguel Isloar Sávio Gestão de Projetos29 Priscila Zaniolo Vigilância SanitáriaSEAB30 Leandro Aleixo Vigilância Sanitária/Técnico em Laticínios

FETRAF-SUL 31 Clenilson Silvério de Souza Agricultura Familiar (Cap. Leônidas Marques)32 Adriano Bondan Extensão Rural/Treinamento Rural33 Elóide Capitanio Mousquer Extensão Rural e Desenvolv. Produtos Agroindustriais34 José Luiz B. da Silva Zootecnia

EMATER

35 Sérgio Heim ZootecniaMesorregião SUDOESTE

01 Andrea de Rosso David Tecnologia de Alimentos02 José Maria Ramos Economia Regional03 Lirane Elize Fereto Vigilância Sanitária/Saúde Coletiva04 Nilsa Maria Guarda Canterle Administração de Empresas05 Romilda de Souza Lima Extensão Rural/Economia Doméstica06 Rose Mary Quint Silochi Tecnologia Agroindustrial/Ciência de Alimentos07 Christine Nascimento Grabaski Extensão e Desenvolvimento Rural

UNIOESTEFco. Beltrão

08 Katiana Henning Análise de Alimentos09 André Brugnara Soares Forragicultura10 Luiz Cesar Cassol Manejo do Solo11 Tangriani Simioni Assmann Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do solo12 Luiz Fernando Menezes Manejo do Solo13 Magnus Fernando Vischer Bovinocultura Leiteira14 Marcelo Montagner Reprodução Animal/Bovinos15 Douglas Sampaio Henrique Nutrição de Ruminantes16 Mário Antonio Alves da Cunha Tecnologia de Alimentos/Leite17 Alexandre Trindade Alfaro Engenharia e Tecnologia de Alimentos

UTFPRPato BrancoFco. BeltrãoDois Vizinhos

18 Simone Beux Tecnologia de Alimentos/Leite19 Alceu Luiz Assmann Integração Lavoura-Pecuária20 Ana Paula Roque Nutrição de ruminantesIAPAR

URP Sudoeste21 Juliano Cesar Dias Produção Animal/Bovinocultura22 Simão Flores Assistência Técnica e Extensão Rural

EMATER 23 João Marchi ATER/Tecnologia de AlimentosSENAR 24 Neri Munaro Agronomia/Aprendizagem Rural

25 Carlos Alberto Wust da Silva Agronomia/Núcleo Regional26 Beliza de Oliveira Serviço de Inspeção SanitáriaSEAB27 Viviane Raimann Serviço de Inspeção Sanitária

SISCLAF 28 Rosa Maria Urbanowski Extensão RuralFETRAF-SUL 29 Luiz Pirin Agricultura Familiar (Francisco Beltrão)SENAI 30 Silviane Tibola Tecnologia de Alimentos

Mesorregião CENTRO-SUL01 Deonisia Martinichen Pastagens02 Marco Aurélio Romano Bovinocultura de Leite/Reprodução Animal03 Sebastião Brasil Campos Lustosa Pastagem/Solos04 Mikael Neumann Zootecnia/Nutrição Animal05 Paulo Roberto Ost Zootecnia/Nutrição Animal06 Heloísa Bertagnon Godoy Sanidade Animal07 Herta Stutz Dalla Santa Tecnologia de Alimentos08 Osmar Dalla Santa Tecnologia de Alimentos09 Cristiano Kopanski Agronegócios

UNICENTRO

10 Luciano Farinha Watzlawick Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

IAPAR-C. Gerais 11 Nilceu Lemos da Silva Sanidade AnimalSEAB 12 Sérgio Steptjuk Chefia Regional/União da Vitória

13 José Joel Bueno Extensão RuralEMATER 14 Valdir Tamboseti Extensão RuralFETRAF-SUL 15 Jorge Lopes Agricultura Familiar (Candói)COAMIG 16 Edson Rodrigues Bastos Administração de Cooperativa

Mesorregião METROPOLITANA DE CURITIBA01 Deocy França Tecnologia de Alimentos02 Paulo Roberto Barreto Piekarski Bovinocultura de Leite03 Rodrigo Almeida Produção Animal04 Vânia Di Adario Economia Rural05 Roberto Canziani Economia Rural06 José Milton Andriguetto Filho Nutrição de Ruminantes07 Carla Molento Maiolino Bem-estar Animal08 Valmiqui Costa Lima Recuperação do Solo09 Luiz Antonio Correia Lucchesi Fertilidade do Solos em Sistemas de Produção10 Aníbal de Moraes Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária11 Amadeu Bona Filho Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária12 Adelino Pelissari Matologia

UFPRSCA

131415

Antonio OstrenskiJosé Luciano AndriguettoJosé Milton Andriguetto Filho

Solos e Água/Contaminação ambientalNutrição de RuminantesMeio Ambiente

PUC-PR 16 André Ostrensky Nutrição AnimalIPARDES 17 Sérgio Wirbiski Estudos Socioeconômicos

18 Uriel Vinicius Cotarelli de Andrade Sanidade AnimalUTP

19 Wellington Hartmann Nutrição Animal20 José Lino Martinez Zootecnia/Forragicultura

IAPAR-URP Leste21 Márcio Miranda Sistemas de Produção/Propriedades de Referência22 Francisco Pérez Jr. Bovinocultura de Leite

SEAB 23 Lourival Uhlig Economia Rural24 Ademir Antonio Rodrigues Extensão Rural/Zootecnia

EMATER25 César Amin Pasqualin Extensão Rural26 Altair Valloto Bovinocultura de Leite

APCBRH27 Pedro Guimar Ribas Registro Genealógico/Bovinos de Leite28 Carmen Neusa Martins Cortada Controle de Qualidade em Alimentos29 Roberta Maria Züge Controle de Qualidade em AlimentosTECPAR30 Milton Pires Ramos Inteligência Artificial

CRMV-PR 31 Massaru Sugai Medicina VeterináriaFETRAF-SUL 32 Adriano Briatori Agricultura Familiar (Cerro Azul)FAEP/SENAR 33 Ronei Volpi Bovinocultura de Leite

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁconclusão

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião CENTRO ORIENTAL01 Alessandro Nogueira Ciência e Tecnologia de Alimentos02 Ana Claudia Barana Ciência e Tecnologia de Alimentos03 Carlos Hugo Rocha Preservação da Natureza04 Christiano Justus Neto Reprodução Animal05 Dorivaldo da Silva Raupp Ciência e Tecnologia de Alimentos06 Guilherme de Almeida Souza Tedrus Ciência e Tecnologia de Alimentos07 Ivo Mottin Demiate Ciência e Tecnologia de Alimentos08 José Raulindo Gardingo Melhoramento Genético Vegetal09 Laila Talarico Dias Teixeira Melhoramento Genético Animal10 Lara Tschopoko Pedroso Pereira Ciência e Tecnologia de Alimentos11 Luciana Higarashi Mafra Engenharia de Alimentos12 Marcelo Ribeiro Romano Agroecologia13 Mareci Mendes de Almeida Ciência e Tecnologia de Alimentos14 Maria Marta Loddi Zootecnia/Produção Animal15 Nelci Catarina Chiquetto Engenharia de Alimentos16 Neyde Fabiola Giarolla Conservação do solo17 Pedro Henrique Weirich Neto Máquinas Agrícolas/Mecanização18 Reginaldo Ferreira Barreiros Administração Rural19 Rodrigo Rodrigues Matiello Melhoramento Genético Vegetal20 Sérgio Roberto Postiglioni Forragicultura212223

Rodrigo TeixeiraJoão Gilberto CrespiEmylin Midori Maeda

Melhoramento Genético Animal/Bovinocultura de LeiteParasitologiaNutrição Animal

UEPG

24 Adriel Ferreira Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do Solo25 Fernando Kuss Produção Animal26 Nilceu Lemos da Silva Sanidade Animal27 Andrea A. A. Calderari Vigilância Sanitária

SEAB28 Ana Lúcia Carrasco Moreschi Vigilância Sanitária

FETRAF-SUL 29 Vilmar Agostinho Sergiki Agricultura Familiar (Palmeira)UTFPRCampus P. Grossa 30 José Luiz Trindade Tecnologia de Alimentos

31 Eltje Jan Loman Filho Produção VegetalFundação ABC 32 Igor Quirenbach de Carvalho Forragicultura

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o

NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião Grande Florianópolis01 Airton Spies Economia Rural02 Hugo José Braga Agrometeorologia03 Nelton Antônio Menezes Produção Animal04 Osvaldo Vieira dos Santos Agrometeorologia

EPAGRICEPACIRAM

05 Tabajara Marcondes Economia RuralCIDASC 01 Miguel Manuel Luiz Alves Sanidade Animal

01 Agenor Furigo Junior Processamento do Leite02 Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz Processamento de Leite03 Antonio Ayrton Auzani Uberti Solos04 Antonio Carlos Machado da Rosa Sanidade e Veterinária Ambiental05 Artur Smânia Júnior Antibióticos06 Clarilton E.D.Cardoso Ribas Administração Rural07 Danilo Wilhelm Filho Toxicologia08 Elane S. Prudêncio Produtos Lácteos09 Glaucia Maria Falcão de Aragão Desenvolvimento de Produtos Lácteos10 Haiko Hense Engenharia de Alimentos11 Jane Mara Block Compostos Bioatvos12 João Borges Laurindo Engenharia de Alimentos13 Jorge Luiz Ninow Engenharia de Alimentos14 José Antonio R. de Souza Engenharia de Alimentos15 José Carlos Cunha Petrus Processamento de Leite16 José Miguel Muller Processos Biotecnológicos (fermentações)17 Julian Martinez Processamento de Leite18 Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho Forragicultura e Etologia19 Luiz Sérgio Philippi Engenharia Sanitária e Ambiental20 Maria José Hötzel Reprodução e Etologia21 Marilde T. Bordignon Luiz Bioquímica de Lácteos22 Mônica dos Santos Construções Rurais23 Pedro Luiz Barreto Química de Alimentos24 Roseane Fett Bioquímica de Lácteos25 Rozângela Curi Pedrosa Toxicologia26 Sandra Regina Salvador Ferreira Engenharia de Alimentos27 Sérgio Quadros Zootecnia28 Valmir Luiz Stropasolas Sociologia Rural

UFSC

29 Vildes Maria Scussel Contaminantes em alimentosMesorregião Norte Catarinense

01 Adriano Martinho de Souza Socioeconomia - Agroecossistemas02 Ana Lucia Hanisch Fitotecnia – Forrageiras e Sistemas SilvopastorisEPAGRI

Canoinhas03 José Alfredo da Fonseca Agroecologia - Solos

FETAESC 01 Ricieri Segolin Agricultura Familiar

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o

NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião Oeste Catarinense01 Carlos Alberto Lajus Zootecnia – Forrageiras02 Célio Haverroth Extensão Rural03 Clóvis Dorigon Desenvolvimento Rural04 Everton Josué Poletto Extensão Rural05 Ivan Tadeu Baldissera Manejo e Conservação do Solo06 José Milani Filho Extensão Rural07 Mario Miranda Zootecnia - Forrageiras08 Milton Luiz Silvestro Economia e Desenvolvimento Rural09 Nelson Pessoa Desenvolvimento Rural10 Paulo Roberto Carneiro Maia Extensão Rural

EPAGRICEPAF-ChapecóCETRESMO (Centro deTreinamento de S.Miguel do Oeste)

11 Vilson Marcos Testa Desenvolvimento Rural01 Alceu Cericato Administração02 Alfredo Castamann Produção Vegetal03 Camila Kretzmann Economia04 Clóvis Dalri Marcolin Produção Vegetal05 Daniela Hoffmann Produção Vegetal06 Eduardo Cipriani Schwengber Desenho Industrial07 Elenilson Freitas Alves Química08 Eliana Baldissera Engenharia de Alimentos09 Eliandra Rossi Microbiologia10 Gabriel Tésser Félix Desenho Industrial – Embalagens11 Lidiane Camiloti Planejamento e Gerenciamento12 Loraine Rodrigues Garrido Administração em Agronegócio13 Marcio Luiz Vieira Produção Vegetal14 Marinês Sobczak Zootecnia15 Nestor Breda Administração Rural16 Peterson Fernando Schaedler Gestão Ambiental

UNOESCS. Miguel do Oeste

17 Raquel Guzzi Qualidade de Alimentos, Águas e Efluentes01 Antonio Waldimir Leopoldino da Silva Forragicultura02 Cleuzir da Luz Modelos Matemáticos03 Dimas Estrázulas de Oliveira Nutrição Animal04 Edir Oliveira da Fonseca Solos e Sustentabilidade05 Gilmar de Almeida Gomes Química do Leite06 Leandro Homrich Lorentz Estatística Experimental07 Leila de Genova Gaya Melhoramento Animal08 Liziane Schittler Ciência de Alimentos09 Lucíola Bagatini Ciência de Alimentos10 Márcio Pereira Soares Reprodução Animal11 Rosemario Barichello Química Orgânica

UDESCChapecó

12 Weber da Silva Robazzi Modelos Matemáticos

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINAcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o

NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO01 Alexandre Abreu Sanidade Animal, Zootecnia02 Anderson Clayton Rhoden Ciência do Solo03 Antônio Luis Santi Ciencia do solo, Produção Vegetal04 Elenilson Freitas Alves Química, Laboratório05 Eliane Maria de Carli Tecnologia de Alimentos, Qualidade do Leite06 Henrique S. Lopes Almeida Ovinocultura, Melhoramento Animal07 Jamir Luis Silva da Silva Forrageiras08 Lauro Luiz Somavilla Fitopalogia, Gestão Ambiental09 Leandro Hahn Agroecossistemas, Estatística10 Marino Eyerkaufer Administração Rural, Agronegócios11 Mauro Hahn Agroecossistemas, Forrageiras12 Rogério Rodrigues Sanidade Animal13 Sandra Helena Inoue Oda Ciência de Alimentos, Microbiologia do Leite

SEI FAIItapiranga

14 Vanderlí Soprano Administração, Agronegócios01 Arlei Luiz Fachinelo Economia Agrícola02 Carlos Eduardo Arns Desenvolvimento Regional03 Celso Zarpelon Engenharia da Produção04 Cristiana Rescke Lajus Produção Vegetal05 James Luiz Berto Saneamento Ambiental06 Jorge Luiz Mattias Ciência do Solo07 Luis Henrique Rangrab Produção Animal08 Luiz Henrique C. Carlson Engenharia de Alimentos09 Radamés Pereira Processamento de Dados10 Roseane Berenice Nicoloso Denardin Forrageiras

UNOICHAPECÓ

11 Valdecir Luiz Bertolo AgronegóciosUnCONTESTADOCaçador 01 Julio Bernardo da Silva Filho Agronegócios

01 Jane M. L. Gelinski Microbiologia do LeiteUNOESCVideira 02 Manuel Salvador V. P. Oviedo Microbiologia do Leite

01 Cesar Augustus Winck Agronegócios02 Milton da Veiga Fertilidade do SoloUNOESC

Campos Novos03 Martín José Fagonde Moraes Gestão Agronegócio01 Éderson Bisognin Bortolotto Reprodução de BovinosUNOESC

Xanxerê 02 Marcieli Maccari Pastagens e Nutrição AnimalFETAESC 01 Ítalo Zanelatto Agricultura Familiar

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINAconclusão

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o

NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião Serrana01 Adil Knackfuss Vaz Imunologia Veterinária02 Aldo Gava Patologia Animal03 André Sbrissia Forrageiras04 André Thaler Neto Melhoramento Animal05 Cleimon Eduardo do Amaral Sociologia Ambiental06 Cristiane Batalha Laticínios07 Davi Miquelutti Estatística experimental08 Gilberto Massashi Ide Laticínios09 Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho Nutrição Animal10 Ivan Pedro de Oliveira Gomes Nutrição Animal11 João Fert Neto Sociologia Ambiental12 Jorge Luiz Ramella Ovinocultura – Comportamento Animal13 Lídia Piccinin Laticínios

UDESCLajes

14 Ubiratan Maciel da Costa Sanidade Animal01 Aleksander Westfal Solos02 Ana Paula Schlichting Extensão Rural03 Cassiano Pinto Produção Animal04 Fabiano Zago Reprodução05 Gilberto Dalagnol Biotecnologia06 Gilberto Nava Solos07 Guilherme Coutinho Ovinos08 Humberto Silveira de Souza Extensão Rural09 Ivo Eduardo Pacheco de Andrade Extensão Rural10 Jéferson Araújo Flaresso Forrageiras11 Jorge Garcia Extensão Rural12 José Lino Rosa Forrageiras13 Nedilse Helena de Souza Nutrição14 Pedro Boff Agroecologia15 Ulisses de Arruda Córdova Forrageiras16 Vilmar Francisco Zardo Homeopatia

EPAGRILages

17 Volney Silveira de Ávila Zootecnia/ OvinoMesorregião Sul-Catarinense

01 Enilto de Oliveira Neubert Sociologia RuralEPAGRIUrussanga 02 Jorge Homero Dufloth Sociologia Rural

01 Alessandro Limas Engenharia de Alimentos02 Glênio Nunes Ferrer Sanidade Animal03 Honório Benedet Ciência de Alimentos04 Márcio Fonseca de Carvalho Biotecnologia

UNISULTubarão

05 Rossana Faraco Bianchini ZootecniaMesorregião Vale do Itajaí

01 Airton Rodrigues Salerno Forrageiras02 Amaro Hilesheim Forrageiras03 Andrey Martinez Rebelo Plantas Bioativas04 Carlos Alberto Rebelo Reprodução de Bovinos05 Francisco Carlos Deschamps Alimentação de Ruminantes

EPAGRIItajaí

06 João Lari Felix Cordeiro Sanidade Animal01 Lorena B. Ballord Tavares Resíduos Agroindustriais

FURB02 Márcia Brandão Palma Resíduos Agroindustriais

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião Vales e Serra01 Gerzy Ernesto Maraschin Produção Animal / Forrageiras02 Corália Maria Oliveira Medeiros Reprodução03 Zélia Maria de Souza Castilhos Produção Animal / Manejo de Campo Nativo04 Pedro Cinel Filho Reprodução05 Flávio Conde Albite Produção Animal06 Saionara Araujo Wagner Sociologia Rural07 Hemerson Luiz Pase Sociologia Rural08 Mario de Menezes Coppola Sanidade Animal / Doenças Bacterianas09 Maurício Gauterio Dasso Sanidade Animal / Brucelose10 Fernando Sérgio Castilhos Karam Sanidade Animal / Patologia11 José Antonio Simões Pires Neto Sanidade Animal / Leptospirose12 Maria Angélica Zollin de Almeida Sanidade Animal / Tuberculose13 João Ricardo de Souza Martins Sanidade Animal / Parasitologia14 Rovaina Laureano Doyle Sanidade Animal / Parasitologia15 Alexandre de Carvalho Braga Sanidade Animal / Virologia16 Paulo Michel Roehe Sanidade Animal / Virologia17 Alexander Cenci Sanidade Animal / Virologia18 Julio Cesar de Almeida Rosa Sanidade Animal / Virologia19 José Carlos Ferreira Sanidade Animal / Virologia20 Benito Guimarães de Brito Sanidade Animal / Biologia Molecular21 Cristine Cerva Sanidade Animal / Biologia Molecular22 Ricardo Lima Castro Produção Animal / Forrageiras

FEPAGRO

23 Lauro Beltrão Economia Rural01 José Luis Rodrigues Reprodução Animal02 Laerte Ferreiro Micologia03 Ana Paula Ravazzolo Virologia04 Cláudio Canal Virologia05 Marcos Gomes Bacteriologia06 Mary Jeane de Matos Gomes Parasitologia07 Marisa Ribeiro de Itapema Cardoso Microbiologia

UFRGS

08 David Driemeyer Patologia01 AnaPaula Longaray Delamare Microniologia Industrial02 Ana Cristina Alti dos Santos Produtos Naturais de plantas03 Arno R. Constanzi Processamento de Leite04 Gabriel Pauletti Forragicultura05 Jaime Lovatel Solos e Forrageiras06 Joares Rech Análise de Alimentos07 Luciana Atti Serafini Produtos Naturais de Plantas08 Luciana Rota Solos e Nutrição de Plantas09 Luciana T. P. Barreto Controle de Qualidade10 Neiva M. de Barros Controle Biológico11 Sérgio Echeverrigaray Melhoramento Genético Animal

UCS

12 Ricardo Capelli Processamento de Leite e DerivadosPMCaxias do Sul 01 Daniela Jacob Inspeção de Produtos Agropecuários

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

01 Jaime Eduardo Ries Produção Animal02 Eloi Paulo Portolan Agroindústria03 Arnaldo José Basso Produção Animal04 Antonio Fávero Produção Animal05 Alcides Volpato Produção Animal06 Carlos Renato Kurtz Produção Animal07 Luiz Gonzaga Pereira Messias Produção Animal08 João Ilário Cecagno Forragicultura09 Vanderlei Laúde Construções Rurais10 Ademir Otávio Zardo Forragicultura11 Ruy Rotava Sanidade Animal12 João da Luz Processamento Produtos Lácteos13 Cleomar S. B. Becker Processamento Produtos Lácteos

EMATER-RS

14 Rosângela Zimmer Processamento Produtos Lácteos01 Simone Cristina Adam Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal02 Vera Regina Ferreira Carvalho Ciência Econômica03 Paulo César de Oliveira Madeira Medicina Veterinária04 Elizete de Azevedo Kreutz Comunicação Social05 Thaís Carnieletto Müller Direito06 Glauco Schultz Agronegócios07 Edson Ahlert Informática08 Marcois Turatti Agropecuária09 Luiz Agostinho Radaelli Agropecuária10 João Francisco Vargas Neto Medicina Veterinária11 Lucildo Ahlert Engenharia de Produção12 Paulo Steiner Agronomia

UNIVATES

13 Catia Viviane Gonçalves EcologiaMesorregião Metade Sul

01 Renato S. Fontanelli Produção Animal02 João Carlos Medeiros Madail Economia Rural03 Jaime Fainé Gomes Produção e Manejo de Forrageiras04 José Carlos Leites Reis Produção e Manejo de Forrageiras05 Maria Laura Turino Mattos Segurança Alimentar06 Waldyr Stumpf Jr. Nutrição e Alimentação Animal07 Sérgio Renan Silva Alves Produção Animal08 Maria Edi Rocha Ribeiro Sanidade e Qualidade do Leite

EMBRAPA

09 Ana Cristina Richter Krolow Tecnologia de AlimentosEMATER-RS 01 Mara Saalfeld Gestão dos Resíduos na Produção Leiteira

01 Márcio Nunes Correa Produção Animal, Reprodução e Gestão02 Cláudia Dias Timm Qualidade dos Derivados do LeiteUFPEL03 Priscila Alves Dias Qualidade dos Derivados do Leite

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULcontinua

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

Mesorregião Planalto e Missões01 Valmir Dartora Produção Animal e Forragicultura02 Vilmar Fruscalso Produção Animal e Qualidade do Leite03 Vilmar Wruch Leitzke Produção Animal04 Walmor José Gasparin Sanidade Animal05 Osmar Antonio Sassi Produção Animal06 Derli José Dalastra Produção Animal07 Neuri Carlos Bruschi Produção Animal08 Itacir J. Barreto de Melo Manejo do Solo09 Luis Antonio Busatta Irrigação10 Hamilton Lauer Centeleghe Produção Animal e Irrigação11 Carlos A. Angonese Agroindústria12 Clair Olavo Bertussi Produção Animal13 Dejamo Buzetti Produção Animal14 Alceu Lira Produção Animal15 Osvaldo Luiz Vivas Produção Animal16 Agustinho Ângelo Cerri Produção Animal17 Cláudio Kochhann Produção Animal18 Jaisson Centenaro Produção Animal19 Alcir Marcos Galiano Produção Animal20 Romeu Pellenz Produção Animal21 Ari Bigolin Produção Animal22 Júlio Cesar Bernardi Produção Animal23 Ademar Gromann Produção Animal e Irrigação24 Mauro Deboni Produção Animal25 Aglaemir Martinello Produção Animal26 Gilmar Centenaro Produção Animal27 Névio Woloszyn Produção Animal28 Renato Cristiano Moraes Produção Animal29 Valdir Faccio Produção Animal30 Alçones Capeleti Produção Animal31 Egar João Copatti Produção Animal32 Celso Luiz Levandoski Produção Animal33 Marcos Galetti Produção Animal34 Sérgio Luiz Kockziceski Produção Animal35 Doraci Bedin Produção Animal36 Paulo Cesar Trierveiler Produção Animal37 Carlos Carraro Produção Animal38 Olavo Arsego Produção Animal39 Amauri Marmentini Produção Animal40 Osmar Miotto Produção Animal41 Renato Simionatto Produção Animal42 Leônidas Dutra Produção Animal43 João Villa Produção Animal44 Marcos Antonio Gobbo Produção Animal45 Ladi Burin Produção Animal46 Valter Burin Produção Animal47 José Miotto Produção Animal

EMATER-RS

48 Antonio Pandolfo Produção Animal01 Daniele Furian Araldi Forragicultura e Alimentação Animal

UNICRUZ02 Adriano Lorenzoni Forragicultura e Alimentação Animal

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULconclusão

PROFISSIONAIS ASSOCIADOSSIGLA DAINSTITUIÇÃO N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

01 Almir Luis Barriquelo Agronegócio02 Amito Teixeira Zootecnia e Agronegócio03 Alexandre Chicocki Desenvolvimento de Produtos04 Antonio Sérgio Amaral Solos e Nutrição de Plantas05 Carlos Alberto Ferrari Geoprocessamento06 Carlos Henke Planejamento Ambiental07 Daniel Emmerich Síntese de Compostos Orgânicos e Químicos08 Débora de Oliveira Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos09 Helen Treickel Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos10 Elton Francheschi Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos11 Eunice Valduga Desenvolvimento de Produtos12 Elisabete Zanin Planejamento Ambiental13 Franciele Rossel Geoprocessamento14 José Aparecido Leite Irrigação15 Marco di Luccio Tratamento de Efluentes16 Marcos Corazza Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos17 Rogério Dallago Tratamento de Efluentes e Química Ambiental18 Vanderlei Secretti Decian Planejamento Ambiental19 Fábio Penha Processos e Tratamento de Efluentes20 Natália Paroul Obtenção de Produtos Naturais e Óleos Essenciais21 Sibele Pergher Processos e Tratamento de Efluentes22 Sérgio Enrique Mosele Agronegócio

URI

23 Lauri Radins Secagem e Armazenagem de Grãos01 Ari Luiz Benedetti Aprendizagem Rural - Agronomia02 Abrelino Carlos Farias de Oliveira Aprendizagem Rural03 Almir Lenuzza Domingues Aprendizagem Rural - Veterinária04 Carlos Alberto Diesel Aprendizagem Rural - Veterinária05 Fábio Demoliner Aprendizagem Rural06 Josué Carpes Marques Aprendizagem Rural - Agronomia07 Ivan Albino Madalozzo Processamento de Dados08 João Ernani Barbosa Duarte Aprendizagem Rural - Agronomia09 João Carlos Berlon Aprendizagem Rural - Veterinária10 Moises Corrêa Técnico em Eletricidade11 Paulo Renato Prauche Aprendizagem Rural - Veterinária12 Solange Inês Potrich Bianchi Engenharia de Alimentos13 Sérgio Luiz Zago Engenharia Agrícola

SENAR - RS

14 Valmor da Silva Rubin Aprendizagem Rural - Veterinária01 Ângelo Antonio Paraboni Filho Produção leiteira02 Altamir Antunes Maciel Administração de empresas – Produção Leiteira03 Luciano Alcir Smaniotto Administração de empresas – Produção Leiteira04 Cristiano Stefanello Bublitz Produção Leiteira05 Marcos Bitencourt Rodrigues Produção Leiteira06 Valcir Kanigoski Produção Leiteira

COTREL

07 Émerson Cadore Produção Leiteira01 Osmar Redin Gestão da Produção Leiteira e Associativismo02 Daniela Riccó Sanidade Animal03 Orlando Pase Nutrição Animal e Forragicultura04 Ricardo Zanella Manejo de Rebanhos Leiteiros e Forragicultura05 Joel Marcon Instalações Rurais e Equipamentos06 José V. Mallmann Gestão da Produção Leiteira07 Gilmar Rohden Manejo de Rebanhos e Sustentabilidade Ambiental

COORLAC

08 Edson Luiz Sirena Manejo de Rebanho Leiteiro e Forragicultura01 Nildo Formigheri’ Manejo de Rebanho02 Antoni Berton Manejo de Solo03 Gabriel Colle Gestão e LogísticaSEBRAE

04 Flávio Cazaroli GestãoUNIJUI 01 Jorge Luiz Beto Produção Animal

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

APÊNDICE 4APÊNDICE 4APÊNDICE 4APÊNDICE 4APÊNDICE 4DEMANDDEMANDDEMANDDEMANDDEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PA (PA (PA (PA (PARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)

PPPPPARA REALIZAR AS AÇÕES DE PDARA REALIZAR AS AÇÕES DE PDARA REALIZAR AS AÇÕES DE PDARA REALIZAR AS AÇÕES DE PDARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD& I PROPOSTI PROPOSTI PROPOSTI PROPOSTI PROPOSTASASASASAS - - - - - P P P P PARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,ARANÁ,SANTSANTSANTSANTSANTA CAA CAA CAA CAA CATTTTTARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SULARINA E RIO GRANDE DO SUL

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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil

QUADRO A.4.1 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ

VALORES EM R$INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA

Custeio Capital Soma

UENP/FALM 2.500.000,00 5.000.000,00 7.500.000,00UEL 3.000.000,00 11.000.000,00 14.000.000,00UEM 3.000.000,00 7.000.000,00 10.000.000,00UEPG 2.500.000,00 8.000.000,00 10.500.000,00UNIOESTECampus CascavelCampus ToledoCampus Mal. Cândido RondonCampus Francisco Beltrão

4.000.000,001.000.000,001.000.000,001.000.000,001.000.000,00

8.000.000,002.000.000,002.000.000,002.000.000,002.000.000,00

12.000.000,003.000.000,003.000.000,003.000.000,003.000.000,00

UNICENTRO 1.000.000,00 3.000.000,00 4.000.000,00UTFPRCampus MedianeiraCampus Sudoeste

1.850.000,00600.000,00

1.250.000,00

3.500.000,001.000.000,002.500.000,00

5.350.000,001.600.000,003.750.000,00

UFPR 500.000,00 500.000,00 1.000.000,00PUC-PR/Campus S. José dos Pinhais 150.000,00 300.000,00 450.000,00UNIPAR 400.000,00 600.000,00 1.000.000,00CESUMAR 150.000,00 300.000,00 450.000,00IAPARMR Norte Pioneiro e Norte CentralMR Norte Central/NoroesteMR SudoesteMR Centro-SulMR Metropolitana de CuritibaMR Centro-Oriental

4.300.000,002.000.000,00

400.000,00700.000,00600.000,00200.000,00400.000,00

6.150.000,003.000.000,00

500.000,001.400.000,00

400.000,00250.000,00600.000,00

10.450.000,005.000.000,00

900.000,002.100.000,001.000.000,00

450.000,001.000.000,00

TECPAR 1.900.000,00 900.000,00 2.800.000,00Outras (EMATER, Fund. ABC, FETRAF-SUL, SISCLAF, SENAI, SENAR, SENAC, SENAT) 1.130.000,00 750.000,00 1.880.000,00TOTAL 26.380.000,00 55.000.000,00 81.380.000,00

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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TDesenvolvimento de Conhecimentos e Inovações Tecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Pecnológicas para a Cadeia Produtiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leiterodutiva do Leite

QUADRO A.4.2 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS -SANTA CATARINA

VALORES EM R$INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA

Custeio Capital Soma

EPAGRIFlorianópolis 500.000,00 1.000.000,00Chapecó 1.500.000,00 4.500.000,00Lages 1.000.000,00 1.500.000,00Itajaí 500.000,00 1.000.000,00Urussanga 500.000,00 1.000.000,00São Miguel do Oeste (Cetresmo) 250.000,00 500.000,00Canoinhas 500.000,00 1.000.000,00Campos Novos 500.000,00 1.000.000,00Subtotal 5.250.000,00 11.500.000,00 16.750.000,00

UDESCChapecó 1.000.000,00 1.000.000,00Lajes 1.000.000,00 2.500.000,00Subtotal 2.000.000,00 3.500.000,00 5.500.000,00

UNOCHAPECÓ 2.500.000,00 1.850.000,00 4.350.000,00FAI – Itapiranga 1.000.000,00 2.000.000,00 3.000.000,00UNOESC

São Miguel do Oeste 1.040.400,00 2.080.800,00 3.121.200,00UNISUL 1.000.000,00 2.800.000,00 3.800.000,00UFSC

Engenharia Química e de Alimentos 2.500.000,00 4.500.000,00Zootecnia 2.000.000,00 2.600.000,00Subtotal 4.500.000,00 7.100.000,00 11.600.000,00

TOTAL 17.290.400,00 30.830.800,00 48.121.200,00

QUADRO A.4.3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS -RIO GRANDE DO SUL

VALORES EM R$INSTITUIÇÕES CO-EXECUTORAS

Custeio Capital Soma

Mesorregião Vales e SerraFEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa 6.750.000,00 2.220.000,00 8.970.000,00UCS 950.000,00 550.000,00 1.500.000,00UFRGS 2.500.000,00 7.000.000,00 9.500.000,00UNIVATES 1.350.000,00 925.000,00 2.275.000,00Subtotal 11.550.000,00 10.695.000,00 22.245.000,00

Mesorregião Metade SulFEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa 1.700.000,00 850.000,00 2.550.000,00UFRGS 1.250.000,00 0,00 1.250.000,00Subtotal 2.950.000,00 850.000,00 3.800.000,00

Mesorregião Planalto e MissõesFEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa 3.900.000,00 1.700.000,00 5.600.000,00EMATER-RS 1.742.500,00 1.742.500,00URI – Campus de Erechim 3.000.000,00 7.000.000,00 10.000.000,00SENAR - RS 4.380.000,00 500.000,00 4.880.000,00COTREL 500.000,00 500.000,00 1.000.000,00COORLAC 1.200.000,00 1.200.000,00 2.400.000,00Subtotal 14.722.500,00 9.200.000,00 23.922.500,00

TOTAL 29.222.500,00 20.745.000,00 49.967.500,00