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  • Desenvolver o projeto piloto que visa a

    aplicabilidade do Inventrio Nacional da

    Diversidade Lingustica em LIBRAS como

    instrumento de valorizao e

    reconhecimento da diversidade lingustica

    no Brasil.

    Levantamento de dados documentais e

    construo de corpus para o estudo das

    variantes LIBRAS Joo Pessoa e Recife.

  • Instituio proponente UFPB PROLING DLCV

    LAFE Laboratrio de Aquisio da Fala e daEscrita, o nico laboratrio voltado para os estudos aquisicionais na regio NE,entre estes estudos destaca-se a aquisio/aprendizagem da LIBRAS.Fundado em 2002 faz parte da UFPB e vinculado PROLING/UFPB.Desenvolve projetos com financiamento de diversas agncias de fomentocomo CNPq, CAPES, FAPESQ-PB, e agora IPHAN.Instituies parceiras (entre elas UNICAMP, UNICAP e UFPE) visando ampliao das pesquisas neste campo. Neste projeto do IPHANespecificamente a UNICAP entra como instituio parceira.

  • Instituio proponente

    Dissertaes e teses:

    Mestrado O gnero cantiga de ninar: do mundo ouvinte ao mundo

    surdo- Adriana Di Donato Chaves-2008 Da Lngua Brasileira de Sinais aquisio da linguagem escrita em

    uma criana surda Isabelle Cahino Delgado - 2008 O gnero histrias em quadrinhos no caminho da escrita dos

    surdos- Angela Barbosa de Siqueira-2008 A construo de textos na escrita de surdos: estratgias do sujeito

    na transio entre sistemas lingsticos- Maria Janana AlencarSampaio-2007

    Os movimentos discursivos:interaes entre crianas surdas eentre surdos e ouvintes- Wilma Pastor de Andrade Sousa-2006

  • Instituio proponente

    Orientaes em andamento - Mestrado

    O perfil lingstico dos instrutores e intrpretes em LIBRAS emPalmas- Teresa Cristina Kikuchi-2008

    Orientaes em andamento- Doutorado

    A construo da referenciao na escrita de surdos. Maria JananaAlencar Sampaio-2007

    A construo do discurso argumentativo na lngua de sinais- WilmaPastor de Andrade-2007

    Do gesto ao sinal: aquisio de libras por crianas ouvintes nocontexto da escola inclusiva -Walria de Melo Ferreira -2006

  • Instituio vinculada: UNICAP

    Dissertaes

    A metodologia verbotonal e o desenvolvimento sinttico em umpaciente com atraso de linguagem Artemsia Ruth Arruda LucenaVeras, 2006.

    A relao entre oralidade e escrita em lngua portuguesa no surdo- Wagner Teobaldo, 2007.

    Narrativas de professores do Ensino Superior sobre a escrita desurdos universitrios Flvia Abdon Silveira 2007.

    Compreenso de leitura e habilidades de processamento auditivoem crianas. Diana Babini Lapa de Albuquerque 2007.

    O texto do intrprete no contexto do bilinguismo e o pretexto daincluso. Karla Patrcia Ramos da Costa- 2008

    A Metfora na construo de sentidos pela criana com perdaauditiva de grau moderado Ktia Maria Gomes de Albuquerque,2004.

  • Instituio vinculada: UNICAP

    Dissertaes em andamento

    A construo da lngua escrita pelo surdo no oralizado JosEdmilson Felipe da Silva.

    O olhar do professor sobre a escrita do surdo usurio de LibrasConceio Marinho.

    Comunicao na ausncia da viso e audio: dilemas daaquisio da linguagem de surdocegos Luiz Carlos SouzaBezerra.

    Recursos de coeso ligados ao fenmeno da referenciaro emartigos de opinio escritos por jovens surdos usurios de librasJurandir Ferreira.

    Surdocegueira: uma proposta de interveno na linguagem SueliFernandes Rached.

  • Um pouco de histria

    Viso de anormais ou doentes

    O impacto do congresso de Milo em 1880 naconstruo educacional de surdos

    A proibio da lngua de sinais

    O consenso do Bilingismo

  • Lngua objeto LIBRAS

    A Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) um idioma que possuiuma estrutura gramatical prpria, contendo particularidadesidiomticas e variaes regionais.

    As lnguas de sinais no se padronizam por meio das lnguasfaladas em diferentes pases, embora na Inglaterra e nos EstadosUnidos se tenha o ingls como lngua comum, a lngua de sinaisdesses pases so completamente diferentes (CASTRO;CARVALHO, 2005).

    A LIBRAS As lnguas espao-visuais so naturalmentereproduzidas por sinais manuais e sua recepo visual. Elaspossuem gramtica prpria que as diferenciam uma das outras edas oralizveis.

    A Lngua Brasileira de Sinais tem estrutura diferente da LnguaPortuguesa e deve ser encarada como uma lngua natural (no-artificial), pois tem sua origem equivalente a qualquer lngua naturalque conhecemos.

  • Lngua objeto LIBRAS

    Na LIBRAS, devemos considerar, alm dos sinais, o alfabetomanual, alfabeto digital ou, ainda, a datilologia, que permite asoletrao e traduo para qualquer lngua alfabtica e considerada secundria por basear-se em um primeiro sistema, oda lngua alfabtica (ALMEIDA, 2000).

    ESTRUTURA

    A fonologia representada pela querologia, que em gregosignifica estudo/cincia do movimento das mos e do pulso, e representada por meio de queremas (FERNANDES, 2003).Os articuladores primrios das lnguas de sinais so as mos, quese movimentam no espao em frente ao corpo e articulam sinaisem determinados pontos nesse espao. Um sinal pode serrealizado com uma ou duas mos, no interferindo no significadodo mesmo se realizado com a mo direita ou esquerda. Osmovimentos do corpo e da face desempenham funes fonolgicas(QUADROS; KARNOPP, 2004).

  • Lngua objeto LIBRAS

    Por meio de cinco parmetros bem definidos, os sinais sopadronizados:

    Configurao das mos; Ponto de articulao; Movimento; Orientao; Expresses faciais e corporais.

    MORFOLOGIAUma das principais funes da morfologia a mudana declasse. Forma-se, assim, um novo sinal a partir da idia deum sinal j existente num contexto que requer uma classegramatical diferente. Na lngua de sinais encontramos essetipo de processo na derivao de nomes em verbos everbos em nomes (QUADROS; KARNOPP, 2004).

  • Lngua objeto LIBRAS

    SINTAXE

    No espao em que so realizados os sinais, o estabelecimentonominal e o uso do sistema pronominal so essenciais para taisrelaes sintticasO discurso requer o estabelecimento de um localno espao de sinalizao, qualquer que seja a referncia usada(QUADROS; KARNOPP, p. 127).

    SEMNTICA E PRAGMTICA

    Esse plano determinado pelo contexto, assim como qualquerlngua. As relaes interferem na relao de significados e uso.Podem ser representados pelas expresses faciais (sorriso,musculatura facial, de modo geral); manuais (lentido ou rapidez,suavidade ou rigidez da mo ao mover-se, para produzir umaexpresso) ou corporais.

  • Lngua objeto LIBRASCOMUNIDADES LINGUISTICAS EM JOO PESSOA: Cerca de 1.000 usurios cadastrados (surdos, ouvin tes) Associao de Intrpretes da Paraba Associao de Surdos de Joo Pessoa- ASJP Associao Evanglica de Pessoas com Deficincia

    ASSEDEP Centro de Educao Permanente para Surdos CEPES Fundao de Assistncia a Pessoas com Deficincia FUNAD Escola s Pblicas: Antnia Rangel de Farias Escola Estadual Ana Paula FUNAD Escola Estadual de Audiocomunicao Escola Frei Martinho Escola Municipal Dumerval Trigueiro Escola Municipal Leonel Brizola Escola Municipal Zulmira dos Novais

  • Lngua objeto LIBRAS

    COMUNIDADES LINGUISTICAS EM RECIFE: Cerca de 500 usurios cadastrados (surdos, ouvinte s) ASSPE - Associao de Surdos de Pernambuco FENEIS - Federao Nacional Educao e Integrao do s

    Surdos Igreja Batista da Capunga Igreja Batista do Cordeiro SUVAG de Pernambuco SUVAG do Recife Escola Domingos Svio Escolas Pblicas:

    Escola Gov. Barbosa LimaEscola Monsenhor SallesEscola Padre HenriqueEscola Rochael de Medeiros

  • Oficialidade

    O Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que regulamentoua Lei 10.436/02 , definiu formas institucionais para o uso e a difusoda Lngua Brasileira de Sinais e da Lngua Portuguesa, visando oacesso das pessoas surdas educao.

    CAPTULO II: DA INCLUSO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR

    Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricularobrigatria nos cursos de formao de professores para oexerccio do magistrio, em nvel mdio e superior, e noscursos de Fonoaudiologia, de instituies de ensino, pbli case privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas deensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios .

  • Curso de Graduao em Letras /

    Libras UFSC O MEC implantou o primeiro Curso de Graduao em Letras com

    licenciatura em Libras, na modalidade distncia, com o objetivode formar professores para o ensino da Lngua Brasileira de Sinais.Esse curso acontece em parceria com a Universidade Federal deSanta Catarina UFSC, organizados com plos nos Estados deAM, CE, GO, BA, DF, SP, RJ e RS, para 500 alunos.

    UFPB aprovado curso Letras/LIBRAS - licenciaturaModalidade distncia (bilngue)1a turma inicia em 2010. 03 plos: Joo Pessoa; Campina Grande e Pombos.50% surdos; 50% ouvintes

  • Equipe

    Marianne Cavalcante Coordenadora/pesquisadora PROLING/UFPB

    Evangelina Faria pesquisadora Joo PessoaPROLING/UFPB

    Wanilda Maria Cavalcanti- pesquisadora RecifeMestrado em Ciencias da Linguagem- UNICAP

  • EquipePesquisadores/Intrpretes Joo Pessoa

    Regina Monteiro UFPBMarie Gorett Batista UFPBIsabelle Delgado UFPB

    Pesquisadores/Intrpretes Recife

    Jurandir Ferreira Dias Junior UNICAP Karla Patrcia Ramos da Costa - UNICAP Luiz Carlos Souza Bezerra - UNICAP

  • Oramento

    Custeio123.000

    Bolsistas p/ entrevistas/questionrio/levantamento documentalPesquisadores de campoConsultores DiriasMaterial de consumoPassagens (equipe/consultores)Material de consumoIntrpretes LIBRASContrapartida UFPB 37.500(Produao de DVD/filmagens/edio)Encargos patronais 27.000

  • ETA

    PA

    01

    N Atividades Mar/Abr

    Mai/Jun

    Jul/Ago

    Set/Out

    Nov/Dez

    Jan/Fev

    01 Constituio da equipe X02 Construo de 04 tabelas X03 Identificao das comunidades falantes X04 Aprimoramento do questionrio X05 Pesquisa sobre LIBRAS (Identificao da Lngua) X X X06 Encontros entre as equipes das cidades Joo Pessoa/ Recife X X X X X X

    ETA

    PA

    02

    07 Aplicao das tabelas 01 e 02 X08 Seleo dos informantes X09 Incio da aplicao do questionrio X10 Produo de material para proficincia (vdeo- compreenso; seleo de

    imagens- produo)X

    11 Definio de critrios para anlise do material da proficincia X

    ETA

    PA

    03

    12 Aplicao das tabelas 03 e 04 X13 Continuao da aplicao do questionrio X14 Filmagens de eventos culturais X

    ETA

    PA

    04

    15 Catalogao do acervo bibliogrfico X16 Catalogao do acervo de palavras X X17 Filmagens das palavras X X18 Encontro com a equipe nacional X

    ETA

    PA

    05

    19 Anlise do acervo X20 Comparao dos dados coletados nas diferentes cidades X21 Descrio das variaes encontradas X22 Incio da elaborao dos CDs X

    ETA

    PA

    06

    23 Elaborao dos CDs X24 Elaborao do filme (DVD) X25 Distribuio do material X26 Relatrio final X

  • METODOLOGIA

    Ferramentas para o INDL Libras

    Tabelas (01; 02; 03; 04) Pesquisa documental Questionrio Proficincia

  • Comunidade Lingustica

    Variveis envolvidas:Geogrfica(Recife; Joo Pessoa) Sexo (M/F)Idade (15/35 anos; 35/55 anos; 55/75 anos)

    Anos de escolarizao (sem escolarizao; 05 a 08 anos de escolarizao; + 11 anos

    escolarizao)

    Outras variveis para todos os usurios:Estilstica (formal; informal)Aquisio da LIBRAS:(Familiar- intergeracional; escolar/institucional)Surdos/ouvintes

  • Tabela 01

  • Tabela 02Tabela 02Tabela 02Tabela 02

  • Tabela 03Tabela 03Tabela 03Tabela 03

    Sade e meio-ambiente (postos ou agentes de sade e formao desses agentes).

    Em construo

    Tabela 04Instituies culturais de promoo: Grupos de teatro; Ensino da lngua fora da comunidade lingstica (ensino da lngua

    como L2 para no-membros da comunidade). Publicaes peridicas ou no-peridicas; Eventos Culturais na lngua; Programas na mdia; Programas especiais de outros tipos (revitalizao, etc); Demandas da comunidade lingstica sobre programas e servios

    lingsticos (Documentao, revitalizao, escolas bilnges etc.).Em construo

  • Pesquisa documental

    Itens contemplados do INDL:

    III) IDENTIFICAO DA LNGUA.IV)DEMOGRAFIA (ESTIMATIVA DO NMERO DE FALANTES).

    V) CARACTERIZAO LINGSTICA E HISTRICO-CULTURAL.

    VIII) AES SOBRE A LNGUA. (tabela 01)VIII a. Aes jurdicas, educacionais e culturais:IX LITERATURA ORAL E ESCRITAX) PRODUO AUDIOVISUAL.

    XI) ESTUDOS SOBRE A LNGUA (BIBLIOGRAFIA, COM DESTAQUE PARA OS PRINCIPAIS ESTUDOS).

  • Questionrio (em construo)

    Itens contemplados:

    VII) USOS NA SOCIEDADE. VIII b. Escrita

    IX LITERATURA ORAL E ESCRITA. XII ACERVO LEVANTAMENTO C/ INFORMANTES

  • Proficincia (em construo)Proficincia (em construo)Proficincia (em construo)Proficincia (em construo)

    Metodologia semelhante ao PROLIBRAS

    compreenso vdeo em libras

    produo dilogo em libras motivado por imagenspequena narrativa

    Critrios de avaliao (fluncia)

  • Dificuldades burocrtico-operacionais

    Acesso aos documentos;

    Espcie de censo nas instituies (o primeiro);

    Dados incompletos;

    Poltica interna das intituies envolvidas;

    Gerenciamento ( redirecionamento) e Liberao de recursos