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Curso Técnico em Transações Imobiliárias Módulo – Desenho Arquitetônico TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS DESENHO ARQUITETÔNICO Prof. Rejane Leal da Silva

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TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIASDESENHO ARQUITETNICOProf. Rejane Leal da Silva

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SUMRIOAPRESENTAO1 NORMAS TCNICAS2 PROJEES ORTOGONAIS3 ETAPAS DO PROJETO4 LEVANTAMENTO TOPOGRFICO5 - PROJETO DE ARQUITETURA6 - CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES7- PORTAS E PORTES8- JANELAS9- FASE DE TRANSIO10 - OBRA - BIBLIOGRAFIA BSICA QUESTES

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APRESENTAOEsta apostila contm ilustraes que ajudaro o aluno a melhorar interpretao dos tpicos abordados, facilitando sua compreenso no momento de apresentar um empreendimento para o seu cliente. O desenho arquitetnico, possui uma linguagem prpria de expresso, a qual ser apresentada no decorrer dos tpicos. O aluno ter conhecimento de todo o processo de desenvolvimento de um projeto arquitetnico, passando a ter intimidade com seus smbolos e termos bsicos para a leitura deste.Em 1986, no Novo Dicionrio da Lngua Portuguesa (o nosso Aurlio), 2 edio, o verbo DESENHAR denotava: conceber, projetar, imaginar, idear, exercer a profisso de desenhista. E, como verbo pronominal, DESENHAR-SE, significava: apresentar-se com contornos bem definidos, ressaltar-se, avultar-se, destacar-se, apresentar-se ou reproduzir-se na mente, na imaginao.

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APRESENTAO importante que o aluno tenha conscincia que o aprendizado flui com mais facilidade, quando existe o esprito de equipe. A troca de informaes se faz necessria, saber ouvir, saber falar, respeitar a opinio do prximo fundamental, para que todos, no final do curso atinjam o objetivo. Aprender no s acumulo de informaes, mas sim saber interpret-las de acordo com a realidade da vida, saber aproveitar, explorar do comeo ao fim da vida. O homem nasce sem nenhuma estrutura e morre inacabado, por isso um ser em construo.Os Pilares do Conhecimento:Aprender a conhecerAprender a fazerAprender a viver juntosAprender a ser

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APRESENTAOAprender uma funo permanente do seu organismo, a atividade pela qual o homem cresce, mesmo quando o seu desenvolvimento biolgico h muito se completou. Essa capacidade de aprender permite uma educao indefinida, um indefinido crescimento.

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1 - NORMAS TCNICASO sistema de padronizao o alicerce para garantir a qualidade de um projeto. Para facilitar a compreenso do projeto em nvel nacional, todos os componentes que envolvem o desenho de arquitetura e engenharia so padronizados e normalizados em todo o pas. Para isto existem normas especficas para cada elemento do projeto, assim como: caligrafia, formatos do papel e outros. O objetivo conseguir melhores resultados a partir do uso de padres que supostamente descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem a sua compreenso e execuo por profissionais diferentes independente da presena daquele que o concebeu.

1.1 -ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICA

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1. 2 FORMATOS DO PAPELAs Normas Brasileiras de Desenho Tcnico estabelecem como padro a srie A. A NBR 10068 tem o objetivo de padronizar as dimenses, layout, dobraduras e a posio da legenda, garantindo desta forma uniformidade e legibilidade.Os itens a serem observados na NBR, so os seguintes:posio e dimenses da legendamargem e quadromarcas de centroescala mtrica de referenciasistema de referencia por malhasmarcas de corte

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1. 2 FORMATOS DO PAPEL

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1. 2 FORMATOS DO PAPELA NBR10068 complementada com a NBR 8402, referente execuo de caracteres para escrita em desenhos tcnicos e procedimentos, e pela NBR 8403, que cuida da aplicao de linhas em desenhos tipos de linhas largura das linhas e procedimentos.

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1. 2 FORMATOS DO PAPEL

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1.3 DOBRADURAS DAS PRANCHASOs projeto de Arquitetura e Engenharia aps serem executados, devem ser dobrados conforme as figuras abaixo:

Cabide de Projetos

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1.3 DOBRADURAS DAS PRANCHAS

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1.4 CALIGRAFIA TCNICAExiste uma padronizao tambm para a caligrafia tcnica, para evitar que os projetos desenvolvidos em localidades diferentes sejam interpretados de formas distintas. Desta forma, adquiri-se maior agilidade na interpretao e execuo do projeto.A NBR 8402 tem a finalidade de fixar caractersticas da escrita mo livre ou por instrumentos usados para a elaborao dos projetos. Segundo a norma, as letras devem ser sempre em maisculas e no inclinadas. Os nmeros no devem estar inclinados

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1.4 CALIGRAFIA TCNICALETRASA B C D E F G H .............................A B C D E F G H....................................NMEROS1 2 3 4 5 6 7 8 9 .............................1 2 3 4 5 6 7 8 9 ...................................( 2,0mm Rgua 80 CL Pena 0,2mm)( 2,5mm Rgua 100 CL Pena 0,3mm)( 3,5mm Rgua 140 CL Pena 0,4mm)( 4,5mm Rgua 175 CL Pena 0,8mm)

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1.5 CARIMBO OU LEGENDA

Em um projeto de Arquitetura ou Engenharia, faz-se necessrio a identificao de alguns elementos, tais como: tipo de projeto, endereo, autor do projeto, responsvel tcnico pela obra, tipo de escala empregada, rea do lote, rea de construo, nmero da prancha, nmeros de prancha, espao reservado para a aprovao da prefeitura e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA entre outros.

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1.6 TIPOS DE PAPELExistem duas categorias de papel para a elaborao do projeto de arquitetura: opacos e transparentes Papis transparentes: Antes do advento do software para projetos, os projetos originais eram elaborados em papel-vegetal, por ser um papel transparente e de fcil manuseio e tambm, por proporcionar cpias idnticas aos originais.Papis Opacos: Apresentam uso varivel, para desenhos em gera; os projeto de Arquitetura e Engenharia abandonaram o uso do papel vegetal para os originais, abrindo espao para o papel sulfite. Com o uso do computador para a elaborao dos projetos, possvel imprimir em papel sulfite tantas vezes quantas forem necessrias.

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1.7 TIPOS DE LINHASOs projetos utilizam uma variedade de tipos de linhas, para representar objetos em vrias situaes.

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1.7 TIPOS DE LINHAS

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1.7 TIPOS DE LINHAS

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1.8- ESCALAS consideraes de alguns autores, conforme segue:"Toda representao est numa proporo definida com o objeto representado. Esta proporo chamada de escala". ( Raisz, 1969:47)"Escala , ento, a relao que existe entre os comprimentos de um desenho e seus correspondentes no objeto; portanto, escala nada mais do que uma razo de semelhana. Sendo assim, toda escala expressa por uma frao; essa frao chamada escala numrica; sua representao grfica chama-se escala grfica. Os comprimentos considerados no desenho so chamados distncias grficas e os considerados no objetos so chamados distncias naturais" (Rangel, 1965:11)

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1.8- ESCALAS Existem trs tipos de escalas: Escala Natural, Escalas de Reduo e Escalas de ampliao.1.8.1 - Escala Natural: Quando o objeto que est sendo representado no desenho, apresenta a mesma medida do real, chamamos de escala natural. A escala natural est na razo 1 para 1, ou seja, o real est para o desenho na razo de uma medida do real para uma medida do desenho.1.8.2- Escala de Reduo: Quando o objeto que est sendo representado de grandes dimenses, usamos escala de reduo, para possibilitar sua representao no papel. Por exemplo, quando projetamos uma residncia, um prdio ou um a cidade.

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1.8- ESCALAS 1.8.3 - Escala de Ampliao: Quando o objeto que est sendo representado, muito pequeno, necessitando ser ampliado para melhor interpretao do projeto. Esta escala empregada nas reas de mecnica, eletrnica, desenho de jias, entre outras.

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1.9- LINHAS DE COTACOTAGEM EM DESENHO TCNICO (NBR - 10126) Representao grfica das dimenses no desenho tcnico de um elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida.Elementos grficos para representao de cotas

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1.9- LINHAS DE COTARecomendaesa caracterstica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contnua. linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente alm da linha de cota. deixar um pequeno espao entre a linha auxiliar e o elemento ou detalhe a ser cotado. linhas auxiliares devem ser perpendiculares aos elementos a serem cotados e paralelas entre si.linhas de centro no devem ser utilizadas como linhas de cota ou auxiliares porm podem ser prolongadas at o contorno do elemento representado e a partir da com linha auxiliar (contnua estreita). sempre que o espao disponvel for adequado colocar as setas entre as linhas auxiliares, quando no for pode-se representar externamente. cotagem de raios, a linha de cota parte do centro do arco e uma nica seta e representada onde a linha de cota toca o contorno do arco, a letra R (erre maiscula) deve ser representada na frente do valor da cota.

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1.9- LINHAS DE COTA

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1.9- LINHAS DE COTATcnica de Cotara) as cotas devem ser representadas acima e paralelamente a linha de cota e aproximadamente no seu ponto mdio.b) as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas prximas ao meio para representao da cota.

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1.9- LINHAS DE COTASmbolos para as cotas Utilizamos alguns smbolos, para facilitar e identificar das formas dos elementos cotados.

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2 - PROJEES ORTOGONAISO desenho arquitetnico consiste em representar as edificaes, levando em considerao as projees, vistas, elevaes, detalhes e cortes. Estas projees nos proporcionam uma viso espacial, ou melhor, volumtrica da edificao.

2 - PROJEES ORTOGONAISO desenho arquitetnico consiste em representar as edificaes, levando em considerao as projees, vistas, elevaes, detalhes e cortes. Estas projees nos proporcionam uma viso espacial, ou melhor, volumtrica da edificao.

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3 ETAPAS DO PROJETO importante conhecer a linguagem do projeto arquitetnico, com seus smbolos e convenes, assim como, para saber ler e escrever corretamente, temos necessidade dos conhecimentos e regras de gramtica. O desenho arquitetnico apresenta uma srie de peculiaridades, que veremos a seguir, no sentido de instruir o aluno e torn-lo capaz de fazer uma leitura completa do projeto. Iniciaremos, passo a passo, as etapas de elaborao de um projeto, desde a escolha do lote at a aprovao nos rgos competentes.

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3 ETAPAS DO PROJETOESCOLHA DO LOTE OU TERRENO - importante levar em considerao alguns itens como:LocalizaoEdificaes vizinhasPosio em relao ao NorteSituao topogrfica do lote (feito pelo topgrafo)Afastamentos exigidos pela prefeitura (Uso do Solo)ndice de ocupao (Uso do Solo)Resistncia do solo (Projeto de Fundao)COMPRA DO LOTE Certificar-se de que toda a documentao esta correta e passar imediatamente a escritura para o nome do comprador.

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3 ETAPAS DO PROJETOCONTRATO DO ARQUITETO de fundamental importncia a contratao deste profissional, at mesmo antes da negociao do lote, quando ele poder orientar na escolha e adequao do terreno.ENCOMENDA DO PROJETO Antes de dar incio ao projeto de arquitetura, necessrio uma conversa detalhada entre o cliente e o arquiteto. Neste momento o arquiteto solicitar ao cliente o Uso do Solo, fornecido pela Prefeitura e o Levantamento Topogrfico, que dever ser executado por um topgrafo. Nesta etapa o profissional colher dados do cliente, conhecer suas necessidades e expectativas, para a elaborao do Programa de Necessidades, colhendo todas as informaes necessrias para dar incio fase , a qual chamamos de Estudo Preliminar.

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3 ETAPAS DO PROJETOESTUDO PRELIMINAR - A partir do momento em que o arquiteto fica ciente dos objetivos e necessidades de seu cliente, comea a elaborao de um croqui, ou melhor, de um esboo, que dar incio a nova fase, denominada de Anteprojeto.ANTEPROJETO - o projeto desenhado, seguindo todas as normas do desenho tcnico e da ABNT.PROJETO FINAL - Logo aps a aprovao do projeto pelo cliente, o arquiteto passa a finaliza-lo, incluindo todos os desenho necessrios para a aprovao na prefeitura e no CREA.

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3 ETAPAS DO PROJETOCREA O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia o rgo onde o arquiteto registra um documento denominado ART no qual, assume total responsabilidade pelo projeto que assina. O CREA fiscaliza a atuao dos profissionais formados nas reas de engenharia, arquitetura e agronomia. Regulamentadas, essas profisses tm direitos e deveres que devem ser respeitados por quem as exerce. O CREA verifica se a conduta desses trabalhadores est adequada os que cometem erros graves correm o risco de perder o registro no conselho e ficar em situao irregularPREFEITURA O cliente ou o profissional dever levar o projeto para ser aprovado pela prefeitura, caso seja aprovado, dever providenciar cinco jogos de cpia para serem registrados e carimbados

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4-LEVANTAMENTO TOPOGRFICO o estudo do terreno, visando verificar as divisas do terreno, suas as dimenses e desnveis. O levantamento topogrfico dividido em trs etapas:

PLANIMTRICO - abrange somente as divisas e os ngulos.ALTIMTRICO - abrange as curvas de nvel e alturas do terreno.PLANIMTRICO - o levantamento topogrfico, propriamente dito; apresenta o estudo planimtrico e altimtrico do terreno.

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4-LEVANTAMENTO TOPOGRFICOCURVAS DE NVEL So linhas curvas que indicam as alturas e a inclinao do terreno. As curvas de nveis devem ser representadas metro a metro em um levantamento topogrfico. Estas curvas so definidas, de acordo com a sinuosidade do terreno, quanto mais prximas indicam que o terreno possui inclinao, quando so mais espaadas, indicam que o terreno pouco inclinado ou at mesmo plano.Conforme podemos notar na figura ao lado, o setor A o mais ingrime e o setor B o menos inclinado.

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4-LEVANTAMENTO TOPOGRFICOORIENTAO - a posio do norte em relao ao terreno, este deve contar no Levantamento Topogrfico, pois de fundamental importncia para o arquiteto elaborar o projeto.Existem dois tipos de orientao, a magntica(bssola) e a verdadeira, que a geogrfica. No Levantamento Topogrfico utilizada a verdadeira , pois a magntica apresenta variaes no decorrer dos anos.

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4-LEVANTAMENTO TOPOGRFICOTERMOS TCNICOS Para melhor compreenso do estudo topogrfico, o Tcnico em Transaes Imobilirias, precisa estar por dentro de alguns termos tcnicos relacionados situao do terreno, para ter argumentos em uma explanao para o cliente.Terraplanagem Processo de preparao do terreno, para dar incio a construo.Aterro Preenchimento de uma rea em desnvel, com terra ou entulho.Desaterro - Retirada de terra de uma rea.Declive Quando a inclinao do terreno est abaixo do nvel da rua.Aclive Quando a inclinao do terreno est acima do nvel da rua.Logradouro Locais pblicos, como praas, ruas, avenidas, parques etc...

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4-LEVANTAMENTO TOPOGRFICOArruamento Processo de criao das ruas.Caixa de Rolamento Parte da rua destinada para o trnsito de veculos.Passeio Parte da rua destinada para o passeio de pedestre.Afastamento Distncias exigidas pelo Uso do Solo, da edificao em relao ao terreno.

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5 PROJETO DE ARQUITETURAO projeto de arquitetura constitudo pelos seguintes desenhos:Planta Baixa ou Pavimento TrreoPavimento Superior (quando for sobrado ou prdio)LayoutCorte TransversalCorte LongitudinalFachadasLayoutPlanta de CoberturaPlanta de SituaoImplantao e LocaoQuadro de AberturasQuadro de reas

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5 PROJETO DE ARQUITETURAPLANTA BAIXA um corte transversal edificao, a uma altura de 1,50m. Atravs da planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compe o projeto. Feche os olhos e imagine uma casa, visualizando da rua. Agora imagine se fosse possvel, tirar o telhado e visualiza-la de cima.Itens que compe a planta baixa:Paredes Escada Janelas RampasPortas PergoladoCotas Espelho dguaCotas de NvelProjeesIndicao dos CortesIndicao o Norte

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5 PROJETO DE ARQUITETURA

LayoutPerspectiva

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5 PROJETO DE ARQUITETURAFACHADAS OU ELEVAES So elevaes verticais, frontal, lateral ou posterior, para se ter noo da edificao.

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5 PROJETO DE ARQUITETURACORTES So elevaes verticais feitas no sentido transversal e longitudinal dentro da edificao, para medir as alturas dos elementos arquitetnicos, portas, telhados, escadas, rampas e outros.

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5 PROJETO DE ARQUITETURACOBERTURA - Este desenho define a situao do telhado, nmero de guas, tipo de telha, lado da que da gua e a largura do beiral.

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5 PROJETO DE ARQUITETURASITUAO Define a situao do lote em relao a quadra, as ruas e os lotes vizinhos

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5 PROJETO DE ARQUITETURAIMPLANTAO E LOCAO Define a situao do projeto em relao ano terreno, incluindo as medidas dos afastamentos.

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5 PROJETO DE ARQUITETURAQUADRO DE ABERTURAS Legenda a qual possui informaes sobre as aberturas, portas e janelas.Quando a referencia para janela, denominamos a sigla J , e para porta P. Conforme o tipo e as dimenses numeramos como no exemplo: J1P1 J2P2 J3P3

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5 PROJETO DE ARQUITETURAQUADRO DE REAS Legenda que apresenta a rea do terreno, rea de construo e a rea de permeabilidade (rea de jardim).

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARESEstes projetos devem ser contratados aps ter sido concludo o projeto arquitetnico.Os projetos complementares so os seguintes:6.1-Projeto de Estrutura - Este projeto devera ser elaborado pelo engenheiro civil.Uma construo segura depende do projeto de estrutura, que por sua vez, depende do projeto de fundaes, que define a resistncia do solo.Formas

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARESLaje Estrutura plana e horizontal de concreto armado, apoiada em vigas e pilares

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARESPilares Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, alvenaria ou pedra.

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES6.2- PROJETO HIDRO-SANITRIO O objetivo deste projeto dimensionar as tubulaes necessrias, para cada rea molhada(banheiros, lavabos, rea de servio, cozinha e outros). O projeto hidro-sanitrio apresenta os pontos e as tubulaes de gua fria, quente, esgoto e pluvial. gua Fria

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARESEsgoto

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES 6.3-PROJETO ELTRICO O engenheiro eltrico define o caminho das tubulaes eltricas desde a caixa de entrada de energia que vem da rua at a sua chegada aos equipamentos eltricos.

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6 CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES

6.4-PROJETO TELEFNICO O engenheiro eltrico define o caminho das tubulaes dos cabos de telefone.

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7- PORTAS E PORTES Existe uma variedade de tipos de portas e portes, o TTI precisa identificar as aberturas das portas e portes em um desenho arquitetnico, para isto, segue logo abaixo a figura das portas, seguida da representao em planta.

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7- PORTAS E PORTES

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7- PORTAS E PORTES

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7- PORTAS E PORTES

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7- PORTAS E PORTES

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7- PORTAS E PORTES

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8 JANELAS As janelas em planta, geralmente so representadas conforme a figura abaixo:Representao em planta (para janelas abaixo de 1,50m)

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8 JANELAS Representao em planta (para janelas acima de 1,50m)

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8 JANELAS TIPOS DE ABERTURAS DAS JANELAS

BASCULANTE as peas das janelas giram em torno de um eixo relao ao batente.MXIMO -AR Janela cuja a abertura deixa os vidros numa posio perpendicular ao caixilho, permitindo total ventilao e iluminao em relao ao batente.

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8 JANELAS GUILHOTINA a abertura da janela na posio vertical.

CORRER a abertura da janela na posio horizontal.

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8 JANELAS VENEZIANA permite a ventilao permanente dos ambientes, impedindo a visibilidade do exterior e a entrada de gua da chuva. formada por palhetas inclinadas e paralelas

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8 JANELAS JANELA COM BANDEROLA , situado na parte superior das janelas ou das portas. Fixo ou mvel, favorecendo a iluminao e ventilao dos ambientes.

Perspectiva Corte Panta Baixa

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9-FASE DE TRANSIOO processo de elaborao de projetos de Arquitetura e Engenharia est passando por uma fase de transio, na qual ainda encontram-se profissionais que utilizam o mtodo tradicional, fazendo uso da prancheta, rgua, escala, esquadros e outros materiais de desenho, ao mesmo tempo em que ocorre uma significativa procura por uma nova ferramenta de trabalho, representada pelo CAD - Computer Aided Design, que significa Projeto ou Desenho Auxiliado por Computador. Cada vez mais os profissionais esto se conscientizando da praticidade, agilidade e convenincia oferecidas pelo sistema, facilitando, inclusive, a comunicao entre o profissional e seus clientes.

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9-FASE DE TRANSIORelacionamos, a seguir, alguns equipamentos, utenslios e mobilirio tradicionalmente utilizados pelos profissionais para elaborao de projetos.

9.1.1 - PRANCHETA Mesa para desenho, com alavancas de acionamento da inclinao e da altura. Geralmente revestida com plstico de cor verde, branco ou azul.9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.2- RGUA TUsada em desenho tcnico para o traado de linhas paralelas. As linhas perpendiculares so obtidas com auxlio de esquadro apoiado na rgua T. Pode ser fabricada em madeira, com bordas de plstico inquebrvel ou acrlico. A rgua T pode ser fixa ou acoplada a um cabeote mvel, com transferidor, permitindo o traado de linhas inclinadas.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.3 RGUA PARALELARgua paralela surgiu depois da rgua T. confeccionada em acrlico cristal com espessura de 3,2mm, podendo ter proteo de alumnio anodizado. fixada na prancheta atravs de parafusos e cordoamentos de nylon especial. A rgua deslocar-se sobre a prancheta no sentido transversal, proporcionando o traado de linhas paralelas

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.4-ESCALA uma rgua utilizada em desenho tcnico, para reduzir ou ampliar o objeto. O manuseio deste equipamento ser detalhado, mais a frente.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.5 ESQUADROSOs esquadros so utilizados em conjunto com a rgua T ou com a paralela, para traar linhas perpendiculares e paralelas. Existem esquadros de 30 e de 45. So fabricados em acrlico cristal com 2mm ou 3mm de espessura, com escala em milmetros, sem escala, podendo, ainda, apresentar rebaixo para traado a nanquim. O tamanho dos esquadros varia de 16cm a 50cm.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.6 - TRANSFERIDORESTransferidores so utilizados para aferir os ngulos do desenho. So fabricados em acrlico cristal com dimetro variando entre 10cm e 25cm.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.7 RGUAS DE NORMGRAFO Estas rguas so utilizadas em conjunto com um instrumento, conhecido por aranha, onde so fixadas canetas tinta e a ponta seca na rgua, possibilitando assim o desenho artesanal das letras.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.8 - GABARITOSSo utenslios de plsticos ou acrlico que apresentam os contornos de objetos variados utilizados em desenho tcnico de construes.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.9 RGUA FLEXIVEL A rgua flexvel serve para o traado de qualquer tipo de curva. fabricada de borracha especial com alma interna de chumbo com liga especial. Possui rebaixo nas bordas para desenho nanquim. O comprimento varia de 40cm a 1m.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.10 - ACHURIADOR RPIDO Ideal para traar linhas ou figuras perfeitamente paralelas com qualquer espaamento. Possui dispositivo para acoplar qualquer tipo de gabarito o que amplia muito seu campo de utilizao.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.11 - PANTGRAFO Concebido para executar redues ou ampliaes com bastante preciso, dentro de uma tolerncia mxima de 5% de erro, nas propores de: 1/12, 1/10, 1/8, 1/6, 1/5, 1/4, 1/3, 2/5, 1/2, 3/5, 2/3, 3/4, 4/5, etc. Braos leves de alumnio anodizado e ferragens de lato finamente cromadas.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.12 - LPIS LAPISEIRAS Os lpis e lapiseiras (minas ou grafites) so classificados por meio de letras ou nmeros segundo o seu grau de dureza. Quanto maior for o seu nmero ou classificao de sua letra maior ser a sua rigidez.A srie B compreende, de forma geral, os lpis macios e a srie F os lpis duros. Para o desenho preliminar pode-se usar o lpis HB ou grafite equivalente para uso em lapiseira. Existe no mercado uma grande variedade de tipos de lapiseiras.Classificao alfabticaLpis macios: 7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2BLpis rijos: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H.Lpis de dureza intermediria: B, HB, F.

Classificao numricaNmero 1 equivalente 3B; Nmero 2 equivalente B; Nmero 3 equivalente F; Nmero 4 equivalente 2H; Nmero 5 equivalente 4H; Nmero 6 equivalente 6H;

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.13 - CURVA FRANCESA

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.14 - BIGODEIndispensvel na rotina de trabalho de estudantes e profissionais. De tamanho compacto, fcil da acomodar, possui cerdas naturais (crina animal) e cabo anatmico em madeira de lei com fino acabamento, medindo, aproximadamente 25 cm.

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9.1-MTODO TRADICIONAL DE DESENHO9.1.15 COMPASSO - Instrumento para desenhar arcos ou crculos.

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9.2 - MTODO ATUAL DE DESENHO CAD UMA NOVA FILOSOFIA DE TRABALHO

Filosofia de trabalho inovadora em projeto e construo, o CAD representa, sem dvida, uma ferramenta essencial para o arquiteto e o engenheiro, bem como para todos os profissionais dedicados rea de desenho tcnico. Com o crescente interesse e conscientizao das empresas com relao ao uso do CAD e seus efeitos sobre a melhoria da eficincia e da qualidade do trabalho oferecido clientela, evidencia-se, no futuro prximo, a diminuio do espao reservado queles profissionais que no adotarem esta tecnologia de ponta.

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9.2 - MTODO ATUAL DE DESENHO CAD UMA NOVA FILOSOFIA DE TRABALHO

O ensino e aprendizado dessa ferramenta deve ser pautado pelas necessidades de cada profissional, Ao arquiteto, por exemplo, importante o profundo conhecimento dos comandos e facilidades oferecidas pelo programa, pois, medida que vai desvendando suas quase ilimitadas possibilidades, passa a ter maior desenvoltura de trabalho, ganhando em produtividade e conseguindo, at mesmo, ao ponto de conceber e materializar sua idia diretamente no computador. Uma vez que a idia criativa origina-se na mente do profissional, o que acontece, neste caso, a transferncia de idias do homem, diretamente para a mquina.

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10- OBRA - Uma obra envolve mais que tijolos, cimento ou argamassa. H documentos, entidades, impostos e conjuntos de leis que, muitas vezes, o pblico leigo jamais suspeitou que existissem.

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10.1-AO DE ADJUDICAO COMPULSRIA - utilizado para que se cumpra a transferncia de propriedade de um bem imvel quando o antigo proprietrio no pode ou no quer faz-la. Nessa ao, o novo dono deve comprovar que comprou e pagou por ele. Para isso, pode-se usar o compromisso de compra e venda, recibos, promissrias e testemunhas.

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10.2-ALVAR - Essa licena, expedida pela prefeitura, autoriza a construo ou a reforma de um imvel. O poder municipal fica obrigado a liberar a permisso sempre que um pedido for feito, desde que respeite todas as regras e apresente todos os documentos requeridos.

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10.3-CARTRIO DE NOTAS - O registro de todas as declaraes ou documentos que precisam tornar-se pblicos, por exigncia ou no da lei, feito nesses cartrios. Contratos de compra e venda, por exemplo, s viram escrituras quando lavrados ali. Assim, deixam de ser um instrumento particular para confirmar, de modo formal, a venda de um imvel.

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10.4-CERTIDO NEGATIVA - Qualquer documento que comprove a iseno de nus ou as dvidas de todos os tipos com a Justia, os rgos pblicos, a prefeitura e at o comrcio e os credores leva esse nome. Tais papis podem ser emitidos em nome de pessoas fsicas ou jurdicas e em favor de um imvel. O termo "negativa" nas certides mostra que no houve nenhum registro de ocorrncia nos rgos consultados.

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10.5-CDIGO DE OBRAS - So leis municipais que determinam a forma de ocupao do solo, mais especificamente, estabelecendo detalhes tcnicos para as construes, como a quantidade mnima de janelas e o dimensionamento das escadas e das sadas de emergncia. Se essas regras forem desrespeitadas, a obra no ser aprovada pela prefeitura. Nas capitais e grandes cidades, o Cdigo de Obras vendido em livrarias. Em outros municpios, ele pode ser obtido na prefeitura.

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10.6-HABITE-SE- Expedido pela prefeitura, a licena que libera o imvel construdo ou reformado para a moradia ou para a permanncia e circulao de pessoas (como cinemas, teatros e escritrios). Essa autorizao s concedida aps a entrega de todos os documentos referentes obra, como o alvar e o memorial descritivo, alm dos comprovantes de pagamento dos impostos (INSS e ISS). Se houver qualquer divergncia, um fiscal vai at a construo: ele pode multar o construtor e impedir que pessoas entrem no edifcio at que as correes sejam feitas.

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10.7-IMPOSTO DE TRANSMISSO DE BENS IMOBILIRIOS (ITBI)

cobrado sempre que h a transferncia de propriedade de um bem imvel feita de forma pblica, ou seja, quando se lavra a escritura. A alquota a ser paga varia entre 2% e 6% do preo do imvel declarado no Cartrio de Notas.

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10.8-JUIZADO ESPECIAL CVEL - So os antigos Juizados de Pequenas Causas, aos quais recorrem apenas as pessoas fsicas. Servem para julgar causas civis de menor complexidade, com valores at quarenta salrios mnimos. Para casos que no excedam vinte salrios mnimos, dispensada a presena de um advogado. H excees para os rus: nesses juizados no podem ser julgados, entre outros, os rgos pblicos.

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10.9-LEI DE ZONEAMENTO - Esse conjunto de leis e decretos municipais responsvel por ordenar e direcionar o crescimento de uma cidade. Por essa legislao, o mapa oficial de um municpio dividido em zonas, que por sua vez so repartidas em usos. Uma zona pode ter uso nico (quando somente residencial, por exemplo) ou misto (comrcio e casas). Essa lei tambm estabelece padres urbansticos que variam conforme a zona, como os recuos legais.

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10.10-MEMORIAL DESCRITIVO - Trata-se de um documento que descreve um imvel ou um empreendimento imobilirio de forma completa (rea total, rea construda, metragem dos ambientes e at materiais de acabamento). necessrio para a requisio do habite-se na prefeitura.

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10.11-PLANO DIRETOR - o conjunto das diretrizes legais que ordenam o crescimento e preservam a harmonia visual de uma cidade. Ele define linhas claras e rigorosas para projetos arquitetnicos e urbansticos e, por isso, serve de referncia s construes que interferem no traado da cidade. Acompanhando o desenvolvimento do municpio, esse plano sofre modificaes ao longo do tempo, que devem ser aprovadas pela Cmara Municipal e pelo prefeito. s vezes, essas mudanas provocam conflitos de interesses (como a abertura de uma nova avenida onde existam casas). Assim, sempre que uma pessoa ou um grupo de cidados se sentir lesados, podem entrar na Justia contra aspectos do plano diretor.

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BIBLIOGRAFIADOMINGUES, F.A.A. Topografia e Astronomia de Posio para Engenheiros e Arquitetos. So Paulo, Editora McGraw-Hill do Brasil, 1979. FONSECA, R.S. Elementos de Desenho Topogrfico. So Paulo, Editora McGraw-Hill do Brasil FRENCH, T.E. Desenho Tcnico. Editora Globo, Porto Alegre, 1975. MANF, G.; POZZA, R. e SCARATO, G. Desenho Tcnico Mecnico. So Paulo, Editora Hemus, 1977. v.1. MONTENEGRO, G.A. Desenho Arquitetnico. So Paulo, Editora Edgard Blucher, 1978. OBERG, L. Desenho Arquitetnico. Rio de Janeiro, Ao Livro Tcnico, 1973.

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