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DESENHO ARQUITETÔNICO PROFESSORA MATEUS ARRUDA SUMARA QUERINO

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DESENHO ARQUITETÔNICO

PROFESSORA MATEUS ARRUDA SUMARA QUERINO

CIRCULAÇÃO VERTICAL

A circulação vertical tem função de vencer os desníveis, possibilitando o livre acesso e circulação entre estes.

ESCADAS

RAMPAS

ELEVADORES

ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES

ESCADA

As Escadas são constituidas por: • Degraus: pisos + espelhos;

• Pisos: pequenos planos horizontais;

• Espelhos: planos verticais

• Patamares: piso de maior largura geralmente ao meio do

desnível do pé direito, com o objetivo de facilitar a subida e o

repouso temporário do usuário da escada.

• Lances: sucessão de degraus entre planos a ser vencido.

• Guarda Corpo e Corrimão: proteção lateral que garante

segurança ao usuário

O degrau deve ter até 18cm de espelho (17,5 a 18), para não tornar a escada cansativa O piso do degrau deve ter no mínimo 30cm (27 a 30), para evitar quedas ou batidas de calcanhar ao descer

Se os espelhos de uma escada forem variáveis quebra-se o ritmo dos passos e a possibilidade de quedas é grande.

FÓRMULA DE BLONDELL: 2e+p = 63 ou 64cm

Indicações ideais de espelho e piso dos degraus:

e (altura) = espelho do degrau (entre 17 cm e 18 cm) p (piso) = piso do degrau (entre 28 cm e 30 cm)

FÓRMULAS: 1) Quantidade de espelhos: n = h/e

2) Quantidade de pisos: (n -1)

3) Comprimento: c = p(n-1); para escada sem patamar (n< 19) 4) Comprimento: c= patamar + p (n-2); para escada com um patamar

5) Fórmula de Blondel = 2e + p = 63 cm e 64 cm

1- Altura do pé direito (PD) + laje, dividir pelo número de degraus EXEMPLO PD = 2,72 m 2,72 dividido por 14 degraus = 19,42 – muito alto o espelho 2,72 dividido por 16 degraus = 17,00 – muito baixo 2,72 dividido por 15 degraus = 0,1813 2- Com o número de degraus (15) vou achar a profundidade = piso Piso = 64 – (2 x altura) Piso = 64 – 36 Piso = 28 3- Tirando a prova = FÓRMULA DE BLONDELL 2e+b = 63 ou 64cm 2 x .18 + 28 = 36 + 28 = 64

PLANTA E CORTE

PLANTA E PERSPECTIVA

ESCADA EM “U”

ESTÁ TAMBÉM É CHAMADA DE ESCADA DE DOIS LANCES

ESCADA EM “L”

Os degraus em leque podem ser perigosos pois há pouco apoio para os pés

ESCADA LANCE ÚNICO

ESCADA HELICOIDAL

OUTRAS

ESCADA - MATERIAIS

madeira

CONCRETO

METAL VIDRO PEDRA

Escultura

Biblioteca

Arquibancada

MARINHEIRO Escada vertical aplicada diretamente sobre a parede, com ou sem proteção. Utilizada em coberturas de edifícios para acesso externo (caixa d’água, máquina do elevador …)

A escada tipo Santos Dumont é basicamente uma escada reta de inclinação acentuada. Para melhorar a ergonomia do usuário os degraus são recortados ora à direita, ora à esquerda.

Utilizado em lugares de circulação restrita. Pouca circulação, como um sótão, ou mesmo um

mezanino pequeno que não comportaria uma escada convencional.

É uma ESCADA ARTICULÁVEL que fica suspensa

em um pequeno quadro embutido na laje. Acionada através de um sistema de molas. .

Com uma haste, é possível baixar com facilidade.

RAMPA

Nas rampas também deve ser previsto patamar de descanso em condições semelhantes às da escada.

As inclinações máximas das rampas são determinadas por normas, de acordo com o seu uso/destino na edificação.

Para uso de pedestres a inclinação ideal é de 8 a 10%.

Para portadores de necessidades especiais (PNE’s) de 6%

Para uso de automóveis a inclinação máxima deve ser de 20%.

RAMPA DE LANCE RETO

Vista

Planta baixa

RAMPA HELICOIDAL

patamar

Vista

Planta baixa

RAMPAS

ELEVADOR

É exige o uso de elevadores como elemento de circulação vertical para edifícios com mais de 4 pavimentos

Deve-se prever no projeto arquitetônico o espaço ocupado pelo elevador e sua circulação. Estes espaços devem ser mostrados em planta e corte.

ESTEIRAS ROLANTES

Esteiras rolantes devem ser instaladas sempre que é preciso transportar carrinhos de compras ou bagagem.

TOPOGRAFIA - CURVAS DE NÍVEL

Estuda os acidentes geográficos definindo a situação, localização, relevo, medidas de ângulos, distancias e desníveis de uma porção da superfície terrestre para sua representação em uma escala adequada.

É um instrumento fundamental para a implantação de obras como: projeto viário, edificações, urbanizações (loteamentos), etc.

CURVAS DE NÍVEL Conceito: São linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que têm a mesma cota (mesma altitude). É uma forma de representação gráfica de extrema importância. Permitindo ao usuário a visualização de: a)Vales; b)Grotas; c)Espigões; d)Divisores de águas; e)Terrenos mais ou menos íngremes. Fonte: Fraga et al (CEFET)

Representação gráfica do terreno através de linhas que indicam as alturas e a inclinação do terreno.

As curvas são representadas metro a metro.

Quando as curvas são mais próximas indicam que o terreno possui maior inclinação

Quando as curvas são mais espaçadas, indicam que o terreno é mais plano.

http://www.soescadas.com.br. Desenho Arquitetônico - Montenegro, Gildo – Ed. Edgard Blucher Ltda, 1978 Bernardi Filho, A. J. Desenho de Projetos. Faculdade de Engenharia Civil Universidade Federal de Uberlândia.2005 Schuler, Denise – Disciplina Desenho II – Arquitetura e Urbanismo FAG. 2005

BIBLIOGRAFIA