desconstrução – pragana

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Catálogo de Carlos Pragana, Desconstrução. Exposição realizada em 2012, no Centro Cultural Correios. Recife, Pernambuco.

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Os Correios, reconhecidos por prestar serviços postais com qualidade e excelência aos brasileiros, também investem em ações que tenham a cultura como instrumento de inclusão social por meio da concessão de patrocínios. A atuação da empresa, cada vez mais destacada, visa não só fortalecer sua imagem institucional, mas, sobretudo, contribuir para a valorização da memória cultural brasileira, a democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da cidadania.

É nesse sentido que os Correios, presentes em todo o território nacional, apoiam, com grande satisfação, projetos dessa natureza e ratificam seu compromisso de aproximar os brasileiros às diversas linguagens artísticas e experiências culturais que nascem nas mais diferentes regiões do País.

A empresa também se orgulha de disponibilizar à sociedade seus centros e espaços culturais, onde ocorrem manifestações artísticas variadas, ocasiões em que se consolidam como ambientes propícios ao fomento e à preservação da identidade cultural do Brasil.

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT

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As obras reunidas por Pragana na mostra Desconstrução refletem a sua vigorosa inquietude diante das possibilidades da arte. O que temos aqui, como conjunto e unidade, é um retrato novo de um artista maduro que, nos últimos dez anos, se tornou um elo imprescindível na corrente da arte pernambucana. Dono de um desenho isento de qualquer peso acadêmico, desde muito cedo Pragana alcançou aquele estágio que outros pintores evitam após a conquista de uma assinatura celebrada: o passo além. No caso desses novos trabalhos, tal passo não quer dizer o abandono da figuração – que ele domina – nem o exercício confortável de alguma abstração vazia. No campo da sua busca cognitiva, em que traços aleatórios, manchas e superposições recriam as possibilidades do que se conhece como pintura, o que Pragana logrou alcançar foi uma nova forma para sua linguagem, que não é apenas expressionista, não é apenas figurativa nem simplesmente a fusão de uma com a outra. Seguidor de uma linhagem que, a partir de Picasso, influenciou grandes artistas ocidentais – tendo no Brasil o nome de Iberê Camargo como um de seus grandes herdeiros –, Pragana incorporou a um vocabulário próprio suas observações de inúmeros artistas modernos. No entanto, o que temos ao fim de qualquer tentativa de identificar suas influências é o gesto pessoal, a inauguração de um universo particular com personalidade própria.

Depois de mais de três décadas desenvolvendo a pintura sobre tela, na qual os pincéis, a tinta acrílica e os bastões a óleo lhe oferecem ricas conjugações de texturas, nos novos trabalhos o desafio que impõe a si mesmo é o suporte do papel. Nessas pinturas, em que um material tão delicado

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exilado Gauguin um dos seus maiores admiradores. Matisse conhecia essa tradição e, como Gauguin e Van Gogh, não foi imune a influências estéticas da arte oriental.

Nessa corrente de associações, o que difere o trabalho de Pragana do de outros artistas que fazem cortes e colagens com papel é o seu jeito de tratar o material, começando na pintura de cada fragmento até a organização e fixação das formas. Enquanto para a maioria a utilização de ferramentas como a tesoura ou o estilete lhe permite um corte preciso, em Pragana esse trabalho é feito apenas com as mãos. Dessa maneira, a imprecisão do rasgo torna-se sua coadjuvante, transformando cada obra não apenas em uma colagem, mas numa escultura da pintura.

São poucos os artistas, especialmente na arte contemporânea, que se dedicam à pintura sobre papel como seu principal meio de expressão. Na grande maioria dos casos, o papel é usado apenas para gravura ou aquarela, e nesses domínios a arte brasileira tem a tradição de grandes nomes. Tal constatação se deve menos aos artistas do que a certos preconceitos do mercado, que considera o que não é pintura sobre tela como arte de menor valor. Isso, obviamente, não faz sentido. Basta um conhecimento mais profundo da história da arte. Creio que os novos trabalhos de Pragana, mais do que uma coleção de belas pinturas, são um avanço e uma conquista: não apenas por ser algo novo, mas também pela valorização do papel. E, nesse avanço em que o novo já é uma coisa clássica, a experiência pessoal do observador dará a cada obra a sua própria tradução, e cada flor ou figura será reinventada com a aproximação de seu olhar.

Weydson Barros Leal

não apenas substitui a tela, mas, ao ser pintado e rasgado, participa da criação com o imponderável do impulso e do acaso, o artista renova o seu empenho em avançar sobre os sensíveis domínios entre a figuração e o abstracionismo, propondo- -nos uma experiência ainda mais radical. O que já era um território conquistado em sua pintura sobre tela expande então suas fronteiras sob outros desafios, e o que temos nessa arte sobre papéis – e não apenas sobre papel – é um renascimento da percepção pictórica. Em composições com rasgos que são previamente coloridos, o artista nos sugere um reencontro também com a infância, quando os instintos mais puros de nossos primeiros gestos de repente descobrem a forma e a cor. Em análise sobre a pintura de Pragana, escrita em 2001, o crítico e pintor João Câmara, armado de arguta sensibilidade, observou ser aquela “[...] uma pintura que, levada ao recesso exíguo e nativo do plano, parece também ter voltado muito no tempo, ter, mesmo, se voltado a uma arqueologia do ato de pintar, daí que pareça pictografia, resíduo de registro gráfico, indícios e índices do homem”. Não seria essa arqueologia também uma volta à infância, às nossas primeiras expressões em papéis riscados, pintados e rasgados, como um retorno ao nosso elo de comunicação ancestral?

Talvez o artista mais emblemático quanto ao uso do papel na arte moderna seja Matisse. Desde muito cedo, o mestre de Le Cateau-Cambrésis fez experiências com o mesmo material que, sob o desenho e a gravura de Rembrandt e Goya, estabeleceu na arte europeia a sua nobreza. Claro que, muito antes disso, na China e no Japão, o papel já era suporte duradouro para uma tradição de séculos, servindo a uma pintura que teve no

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Foi com a lembrança de quando minha avó colocava os netos para cortar jornal a fim de fazer bandeirinhas para a procissão do Natal que essa exposição surgiu. Tantos anos depois, eu quis então provar para mim que podia, por um momento, abandonar o pincel para poder “pintar com as mãos”.

Sempre soube que queria ser artista. Desenvolvi o talento para pintar desde pequeno. Quando criança, desenhava em tudo que via. Principalmente pelos cantos da casa-grande do Engenho Buriti, nas férias, em Palmares. Ainda hoje essa lembrança continua a me inspirar, como o que era guardado nos armários do engenho, que, na visão de uma criança, eram enormes, com muitas caixas, bibelôs, livros... Tudo me encantava; era como um grande castelo com o cheiro típico da mistura dos guardados com o jasmim do terraço.

De alguma forma isso veio à tona nessa Desconstrução. Em 2010, quando dei o nome à exposição, os mistérios e encantamentos dessas lembranças permaneciam fortes na minha mente, mas eu não sabia em qual caixa de guardados os havia colocado. Foi, portanto, uma verdadeira desconstrução o início desse trabalho.

O artista deseja levantar as sobrancelhas das pessoas, isso é o que vale na arte. Quando essa caixa começou a abrir, foi aparecendo algo novo em minha obra, algo ainda sem forma. Movido pela emoção, motor de toda arte, fui colocando tudo para fora. A caixa foi aparecendo. Espero que emocione as pessoas.

PRAGANA

junho de 2012

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190 x 90 cm

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80 x 100 cm

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100 x 80 cm

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90 x 180 cm

páginas 14–15

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95 x 95 cm

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95 x 95 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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150 x 140 cmsérie desconstrução 19

60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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60 x 60 cm

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95 x 95 cm

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90 x 180 cm

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90 x 180 cm

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90 x 180 cm

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90 x 180 cm

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Correios is known for providing Brazilians with mail services of quality and excellence, but it also sponsors cultural programs that promote social inclusion. The goal is not only to consolidate its institutional image, but especially to value and contribute to the Brazilian cultural memory, the democratization of access to culture and the strengthening of citizenship.

Being present everywhere within the Brazilian territory, Correios gladly supports projects of such nature, confirming its commitment to bring Brazilians closer to the several artistic expressions and cultural experiences that come from the different regions around the country.

The company is also proud to provide society with its cultural centers and galleries, where various artistic manifestations take place—moments that reinforce these places as ideal to foster and preserve the cultural identity of Brazil.

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos –

ECT

The works selected by Pragana for the exhibition Desconstrução reflect his vigorous restlessness when it comes to the possibilities of art. What we have here, both as a whole and individually, is a fresh portrait of a mature artist who has become an indispensable piece of Pernambuco’s art mosaic in the past ten years.

Possessing a drawing style free from any academic bias, Pragana reached very early the stage painters avoid after accomplishing success: the step forward. In his new work, however, such step does not mean abandoning the figurative style he mastered nor resorting to the comfortable exercise of some empty abstractness.

What Pragana managed to accomplish in his cognitive search–in which random lines, stains and superimpositions recreate the possibilities of what is known as painting–was a new form for his language, which is neither solely expressionist or exclusively figurative, nor simply the fusion of both.

Pragana descends from a lineage that, starting with Picasso, has influenced important Western artists–in Brazil, Iberê Camargo is one of its greatest heirs. Pragana added to his personal vocabulary his observations about a number of modern artists. What we obtain after trying to identify his influences is the personal gesture, the beginning of a particular universe with a personality of its own.

After more than three decades developing painting on canvas, in which brushes, acrylic paintings and oil sticks create a rich combination of textures, in his new works Pragana challenges himself to create on paper. In these paintings, this very delicate material not only substitutes canvas, but participates in the creation along with the imponderable that comes from impulse and chance. The paper is painted and torn as the artist renews his efforts to set foot in the sensitive space between the figurative and the abstractionism, offering an even more radical experience.

What was an already conquered territory in his paintings on canvas expands its borders to face other challenges. What we see in this art on paper–but not only on paper–is a rebirth of the pictorial perception. By creating compositions with previously colored rips, the artist suggests us a reunion with childhood, when the purest instincts of our first gestures suddenly discover the shape and the color.

In 2001, the critic and painter João Câmara wrote a sharp and sensitive analysis about Pragana’s painting. He observed that the painting–taken to the meager and native recess of the plain–seems also to have gone back in time in a way that it turns itself to the archeology of the act of painting, so that it appears as a pictography, residues of graphic records, vestiges, and traces of man. Would this archeology be a return to childhood as well? To our first expressions in scratched, painted and ripped papers, as if revisiting our ancestral bonds of communication?

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Perhaps the most emblematic artist in the use of paper in modern art is Matisse. Very early, the master from La Cateau-Cambrésis made experiences with the same material that, through Rembrandt’s and Goya’s drawing and engraving, established its nobility in European art. Certainly long before that, in China and Japan, paper had already been a traditional resource for centuries–a painting that had among the rows of its admirers the exiled Gauguin. Matisse knew this tradition and, like Gauguin and Van Gogh, he did not stayed untouched by the aesthetic influences of oriental art.

Within this flow of influences, what sets the works of Pragana apart from other artists that create collages with papers is the way he treats the material, from the coloring of each fragment to the organization and fixing of the shapes. While for most the utilization of tools like scissors or blades allows accurate cutting, Pragana does this with his own hands. By doing so, the inaccurate ripping plays a secondary role, making every work not merely a collage, but a sculpture of painting.

Few artists, especially in contemporary art, devote themselves to paper painting as their main way of expression. In most cases, paper is used only for engraving or watercolor painting, both fields in which Brazilian art has produced great artists. Such conclusion says less about the artists than it says about the prejudice of the market, which considers everything that is not painting on canvas as a minor expression. This obviously makes no sense, as anyone with a deeper knowledge of art history can conclude.

I believe that Pragana’s new works are more than just a beautiful collection of paintings: they are an advance and a conquest for being not only something new, but for bringing out the value of paper. In this advance, where the new is already something classic, the spectator’s personal experience will give each work their own translation, and each flower or image will be reinvented as their look draws near.

Weydson Barros Leal

This exhibition was born from the memory of my grandmother letting her grandchildren cut newspapers to create ornaments for the Christmas procession. After so many years, I wanted to prove myself that I could, for a moment, abandon the brush to paint with my own hands.

I always knew that I wanted to be an artist. Since my childhood I nurtured the talent to paint, drawing everything I saw, especially around the corners of the house at Engenho Buriti, in my vacations in Palmares. This memory still inspires me, just like what was kept inside the wardrobes of the house–that were huge through the eyes of a child, with lots of boxes, souvenirs, books... I was completely delighted by all of that. It was like a big castle smelling a mixture of jasmine and kept stuff.

Somehow this emerged in Desconstrução. In 2010, when I named the exhibition, the mysteries and enchantments of these memories remained strong in my mind, but I did not know in which box I had put them. The beginning of this work was, therefore, a real deconstruction.

The artist wishes to astonish people. This is what art is for. When this box started to open, something new, although still shapeless, has appeared in my work. Pushed by emotion, the engine of art, I started to take it all out. The box started to show up. I hope it thrills people.

PRAGANA

june 2012

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Exposição realizada entre 6 de junho e 29 de julho de 2012, no Centro Cultural Correios no Recife.

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Nasceu no Recife, Pernambuco, em 1952. Fez sua primeira exposição na Associação Atlética do Banco do Brasil – AABB, aos 14 anos, em setembro de 1966. Em 1972, entrou no curso de Desenho Industrial da Universidade Federal de Pernambuco. Abandonou o curso em 1974 para cuidar do engenho da família, mas não parou de pintar. Em agosto de 1975, ganhou o Prêmio de Aquisição do II Salão de Arte Global de Pernambuco (Rede Globo). Vive e trabalha no Recife.

Principais mostras

1966 Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) – Recife1976 Hotel Vila Rica – Recife1999 Iphan – Museu da Abolição – Recife2001 Museu do Estado de Pernambuco – Recife2003 Galeria de Arte Segundo Jardim – Recife2009 Museu do Estado de Pernambuco – Recife2010 Primeira Mostra Artefacto (Artista homenageado) – Recife

Mostras coletivas

2000 I Exposição de Artes do Imip2001 II Exposição de Artes do Imip2002 III Exposição de Artes do Imip2002 Coletiva Os Quatro2003 Artes Plásticas Itinerantes2004 IV Exposição de Artes do Imip2005 Recife 468 anos – Galeria Ranulpho2006 Artista Solidário2006 V Exposição de Artes do Imip2007 VI Exposição de Artes do Imip2008 VII Exposição de Artes do Imip2009 VIII Exposição de Artes do Imip2009 Galeria Ufici2010 Coletiva de junho – Espaço Brennand2010 IX Exposição de Artes do Imip2011 Mostra coletiva – Galeria Mariana Moura – Recife2011 X Exposição de Artes do Imip2012 XI Exposição de Artes do Imip2012 Coletiva Vermelho – Monica Filgueiras/Eduardo Machado Galeria – São Paulo

Born in Recife in 1972. Had his first showing when he was 14 years old at AABB (Athletic Association of Bank of Brazil) in 1966. In 1972, started his Industrial Designer course at the Federal University of Pernambuco. In 1974 he dropped his course to take care of the family business, but did not quit painting. In august of 1975, he won a prize from the II Global Art Saloon from Pernambuco (Globo TV). He works and lives in Recife.

Art Exhibitions

1966 Athletic Association of Bank of Brazil 1976 Vila Rica Hotel – Recife1999 Iphan – Abolition Museum – Recife2001 Museum of the State of Pernambuco – Recife2003 Segundo Jardim Art Gallery – Recife2009 Museum of the State of Pernambuco – Recife2010 Artefacto First Art Showing (Honored artist) – Recife

Collective Exhibitions

2000 I Art Exposition of Imip2001 II Art Exposition of Imip2002 III Art Exposition of Imip2002 Collective The Fours2003 Itinerant Arts2004 IV Art Exposition of Imip2005 Recife 468 years – Ranulpho Gallery2006 Solidary Artist 2006 V Art Exposition of Imip2007 VI Art Exposition of Imip2008 VII Art Exposition of Imip2009 VIII Art Exposition of Imip2009 Ufici Gallery2010 June collective exhibition at Espaço Oficina Francisco Brennand 2010 IX Art Exposition of Imip2011 Collective exhibition – Mariana Moura Gallery2011 X Art Exposition of Imip2012 XI Art Exposition of Imip2012 Collective Red – Monica Filgueiras/Eduardo Machado Galeria – São Paulo

Carlos Pragana

Contatos/Contacts 55 (81) 32043055 / 92621023 | [email protected] | www.pragana.com.br

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curadoria Weydson Barros Leal

assessoria de imprensa Giovani Oliveira – JÚPITER COMUNICAÇÃO

design gráfico Aurélio Velho e Luciana Calheiros – ZOLUDESIGN

fotografia e tratamento de imagem Robson Lemos – SUPERIMAGEM

revisão de texto consultexto

coordenação de montagem Laurindo Pontes – ATENARTE

execução do projeto de montagem Luizinho e equipe – LUIZINHO MOLDURAS

projeto de iluminação Sandro Morais – LIGHT SWITCH

coordenação do projeto escola Deusdedit A. Silva

monitoras Rafaela e Vanessa

produção executiva Sílvia Robalinho – ALLEGRO PRODUÇÕES

produção audiovisual Patrícia Calife e Patrícia Marinho – REVISTA SIM!

impressão e acabamento gRáfica santa marta

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realização apoio

patrocínio