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Desbravadores das Ciências da Comunicação Dia 16 de agosto de 2013 Coordenador: Anita Simis (UNESP) 1

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Desbravadores das Ciências da

Comunicação

Dia 16 de agosto de 2013

Coordenador: Anita Simis (UNESP)

1

Psico-sociologia das

Relações Públicas

Cândido Teobaldo de

Souza Andrade

Moderador: Luciano Sathler - UMESP

Comentarista: Maria Aparecida Ferrari – ECA/USP

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Biografia

Cândido Teobaldo de Souza Andrade nasceu em 1º. de julho

de 1919, em São Paulo, onde residiu até sua morte em 7 de

agosto de 2003;

Formado em Educação Física, pela Escola Superior de

Educação Física, atual Faculdade de Educação Física da

USP em 1940;

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de

Direito da USP, em 1949;

Doutor em Comunicação em1973 com habilitação em

Relações Públicas;

Conquistou o título de livre-docente em Relações Públicas

em 1978;

Passou a ser professor titular da ECA/USP em 1985;

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Colaborou para a criação do curso de Relações Públicas da

Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São

Paulo - ECA /USP;

Participou também da consolidação do curso de Relações

Públicas da Universidade Metodista de São Paulo - Umesp,

iniciado em 1972;

Foi um dos incentivadores da Associação Brasileira de

Relações Públicas à qual dedicou seus esforços para

consolidar sua infra-estrutura administrativa e jurídica;

Cuidou da redação e da aprovação da Lei 5.377, de 11 de

dezembro de 1967, que se tornou a primeira legislação no

mundo a regulamentar a atividade de relações públicas

4

A imprensa paulista se manifestou da

seguinte forma:

“Teobaldo de Andrade é o pioneiro indígena das

Relações Públicas. Teobaldo nacionalizou o

assunto com base na sua

experiência brasileira, que é das mais sérias”

Diário da Noite,12 de julho de 1962

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Obras publicadas

Para Entender Relações Públicas São Paulo

Editora Biblos – 1ª. edição em 1962; 2ª. edição em 1965, São

Paulo; 3ª. edição em 1983 e 4ª. edição em 1993, ambas pela

Edições Loyola.

Curso de Relações Públicas

Editora Atlas – 1ª. edição em 1970; 2ª. edição em 1974; 3ª.

edição em 1980; 4ª. edição em 1988; 5ª. edição em 1994.

Psicossociologia das Relações Públicas

Editora Vozes 1ª. edição em 1975; 2ª. edição em 1989 pela

Edições Loyola.

6

Dicionário Profissional de Relações Públicas e

Comunicação

Editora Saraiva – 1ª. edição em 1978; 2ª. edição em 1996 pela

Editora Summus.

Administração de Relações Públicas no Governo

Edições Loyola, 1982

Como Administrar Reuniões

Edições Loyola – 1ª. edição em 1988; 2ª. edição em 1995.

7

“Psico-sociologia das Relações

Públicas”

...requer do leitor conhecimento dos

princípios de Relações Públicas, uma vez

que não se trata de leitura introdutória. Traz

procedimentos fundamentais, de interesse

para estudantes, professores e profissionais

de Relações Públicas e de Administração. P.

08

8

“Psico-sociologia das Relações

Públicas”

10 capítulos;

Propósito: refletir sobre as Relações Públicas em seu aspecto

psicossociológico;

Analisa:

Interesse público;

Comportamento coletivo;

Públicos e seu conceito;

Opinião do público e seu desenvolvimento;

Público em Relações Públicas; Classificação de públicos;

Poder psicossocial;

Relações Públicas e sua responsabilidade;

Administração da Controvérsia.

9

Em 1989, Teobaldo enfatizava que....

....alguns empresários ainda não perceberam

que houve uma alteração sensível na

sociedade moderna e, em consequência, as

empresas, pouco a pouco, passam de

propriedade privada para instrumento

social, por meio do qual os grupos de

pessoas poderiam satisfazer suas

necessidades mais prementes e aguardar a

concretização de outras aspirações

legítimas”....P. 07

10

Teobaldo enfatiza que...

... O interesse público somente poderá ser

determinado e identificado pela “ação dialogante”,

com a formação do público e da opinião pública.

.... A princípio as Relações Públicas sugiram como

intérpretes de políticas e diretrizes das empresas

modernas, para melhorar os padrões de integração

social. Hoje, elas devem ser consideradas como

intérpretes das atitudes e opiniões dos públicos para

conseguir a integração social.

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Poder psicossocial...

...é a soma e a síntese de todos os poderes, uma vez que

somente ele representa a vontade expressa pela determinação

do interesse público e de sua identificação com os interesses

egoístas.

...o poder psicossocial – resultante da formação dos públicos –

depende, segundo o autor, das Relações Públicas, por seus

princípios éticos e pela busca de harmonia do interesses dos

públicos.

... Não se diga que essa atividade proposta para as Relações

Públicas seja utópica; ela pode ser difícil de ser estabelecida e

mantida, porém é decisiva para os destinos da Humanidade.

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Conclusão

Obra atual;

Trata de assuntos relevantes de hoje:

responsabilidade social, ética, diálogo,

“contaminação ambiental”, mostra que a

atividade não pode estar permanentemente

à disposição dos interesses corporativos,

assim como destaca a controvérsia como

aspecto permanente na sociedade.

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