1 a 15 de setembro de 2012 - Número 41

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Voltar aos estudos já se tornou realidade para 2.600 pessoas que moram em 40 municípios de diferentes regiões de Minas Gerais. Elas participam do Banco Travessia, iniciativa criada em 2011 pelo governo de Minas para incentivar jovens e adultos a retomar os estudos. Pessoas simples, como as donas de casa Ana Ferreira dos Santos e Maria das Graças Ribeiro do Amaral, que moram no município de Ninheira, no Norte de Minas, voltaram a frequentar as salas de aula.

Mãe de quatro filhos, Ana Ferreira cursou só a 1ª série do ensino fundamental. De volta aos estudos, ela tem um desejo. “Quero aprender a assinar o meu nome”, disse a dona de casa, que vê no Banco Travessia uma oportunidade para melhorar a vida.

Já Maria das Graças passou 23 anos longe das salas de aula. O retorno aos estudos coincidiu com a chegada do Banco Travessia ao munícipio. “O programa pode ajudar bastante, pois a gente, muitas vezes, não pode pagar uma faculdade e o dinheiro pode ajudar nisso”, disse.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o Banco Travessia visa incentivar o retorno das pessoas aos estudos e, consequentemente, aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho.

Cada morador inserido no programa e que retomar os estudos vai poder abrir uma poupança para a família no Banco Travessia. Cada ação da família que garanta qualificação profissional ou eleve o nível de escolaridade também será transformada em mais dinheiro na poupança. A permanência no programa pode ser de dois ou três anos, e uma família pode receber, no máximo, R$ 5 mil. Atualmente, são 40 agências em 40 municípios mineiros, com 2.590 famílias cadastradas.

Desafio Para a subsecretária de Projetos Especiais de

Promoção Social, Roberta Albanita, a ideia do Banco Travessia está sendo consolidada, mas existe o desafio de implantar os serviços da rede educacional nos municípios, o que está sendo feito em parceria com a Secretaria de Estado de Educação. O objetivo, explica Albanita, é criar um catálogo com opções de serviços para cada perfil.

“O esforço do banco é resgatar as pessoas com menos de cinco anos de estudo, levando informações para que elas conheçam e busquem as agências do Banco Travessia. Com o catálogo, a pessoa pode escolher o local que melhor atenda suas demandas educacionais, aumentando as oportunidades para as famílias cadastradas”.

Confira os municípios que ganharam agência do Banco Travessia:

Arinos, Capim Branco, Confins, Itinga, Juiz de Fora, Matutina, Ninheira, Sabará, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Jacinto, Alvorada de Minas, Campanário, Campo Azul, Carvalhos, Consolação, Diego de Vasconcelos, Dom Joaquim, Fernandes Tourinho, Frei Lagonegro, Ibituruna, Joaquim Felício, Josenópolis, Lagoa dos Patos, Marilac, Nacip Raydan, Natalânida, Oratórios, Passabem, Pescador, Ponto Chique, Presidente Juscelino, Quartel Geral, Santa Fé de Minas, Santo Antônio do Itambê, Santo Hipólito, São Geraldo da Piedade, São João do Pacuí, São José da Safira, São José do Divino e Serranópolis de Minas.

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Famílias atendidaspelocomemoram retornoaos estudos

Famílias atendidas pelo Banco travessia comemoram retornoaos estudos

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sedese apresenta projetos sociais na almGO secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento

Social, Juliano Fisicaro, apresentou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em audiência pública realizada no começo deste mês, o resultado obtido com as ações dos programas estruturadores Travessia, Poupança Jovem e Assistência Social e Direitos Humanos. A iniciativa faz parte do monitoramento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que visa ampliar a transparência e aprimorar as intervenções do legislativo no planejamento estadual.

A subsecretária de Projetos Especiais de Promoção Social, Roberta Albanita, destacou a execução de cada um dos projetos que compõe o Programa Travessia, atualmente a maior ação coordenada para a redução da pobreza nos municípios mineiros. Ela disse que 52, dos 82 novos municípios, já receberam o primeiro repasse do Projeto Travessia Social, que realiza intervenções de infraestrutura com vistas a minimizar privações sociais identificadas no diagnóstico Porta a Porta. “Neste ano de 2012, as ações entregues foram de construção de módulos sanitários, intervenções urbanas, melhoria habitacional/reforma de casas e aquisição de bens domésticos”, pontuou.

Segundo a subsecretária de Direitos Humanos da

Sedese, Carmen Rocha, 220 pessoas estavam programadas para atendimento pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). No entanto, já foram atendidas 279. “Buscamos acolher a todos que são encaminhados para proteção. O resultado dessa política, altamente positivo, é que a taxa de óbito por assassinato nos casos incluídos nos programas de proteção, corresponde a 0%”, afirmou.

De acordo com a subsecretária de Assistência Social, Nívea Soares, em 2012, 822 municípios foram contemplados com o Piso Mineiro de Assistência Social, o que possibilitou a ampliação dos serviços socioassistenciais ofertados pelos municípios.

E X P E D I E N T E

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Apresentação dos projetos sociais da Sedese na ALMG

Fernanda Toussaint / Sedese

travessia social promove qualidade do ensino e empreendedorismo no sul de minas

Mais conforto e segurança para os alunos e tranquilidade para os pais. Estes são alguns dos benefícios que a reforma da Escola Municipal Joaquim Ramos de Oliveira trouxe para a comunidade de Dom Viçoso, no Sul de Minas.

A escola, reformada por meio do Programa Travessia, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), ganhou um muro no entorno, novos banheiros, pintura e obras de acessibilidade para os deficientes. A escada foi coberta e a cozinha e o refeitório também passaram por intervenções. Tudo isto foi motivo de alegria para professores, funcionários e para os 85 alunos de 4 a 10 anos.

De acordo com o diretor municipal de educação, Benedito Belmiro, a reforma e principalmente a construção do muro eram anseios antigos da comunidade, já que a escola fica próxima à uma estrada, o que colocava em risco a segurança das crianças.

Outro benefício na área da educação que o Programa Travessia trouxe para a cidade, segundo Belmiro, foi o

Progestão, que capacitou seis gestores educacionais. O resultado foi a melhora na qualidade das três escolas de ensino fundamental do município.

O Travessia também contribuiu para que Dom Viçoso, que tem como principal fonte de renda a atividade agropecuária, recebesse uma fábrica de jeans. A confecção foi instalada num galpão de 250 metros quadrados, construído com recursos do projeto e é destinada a pequenos empreendedores. Hoje a fábrica tem 35 empregados. Para o chefe de gabinete da prefeitura, Sebastião Marques, “isto significa um ganho enorme para a cidade que tem cerca de três mil habitantes”.

Programa TravessiaO Programa Travessia foi lançado em 2008 e, até

2011, o programa já realizou 4.276 intervenções no Estado em conjunto com outras secretarias e autarquias.

Cerca de 2 milhões de pessoas foram beneficiadas direta ou indiretamente em 154 cidades mineiras, com ações como construção de casas, construção de módulos sanitários, ações para acesso a água, pavimentação de ruas, reforma de escolas, capacitação de gestores educacionais e de saúde, emissão de documentos entre outras. O volume de investimentos já chega a R$ 875 milhões.

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mulheres mineiras vão à luta

Para melhorar sua condição social, por meio da autonomia e inserção no mundo do trabalho, 85 mulheres da zona rural de Santo Antônio do Itambé, na faixa etária dos 40 anos, aderiram ao programa “Com Licença, vou à Luta”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Os cursos de formação para a cidadania, realizados aos sábados, fazem parte do primeiro módulo do projeto e superaram a meta inicial na cidade, que era atender 60 mulheres. O resultado se deve ao trabalho de mobilização e parceria que a equipe municipal tem desenvolvido com empresas privadas, associações e órgãos públicos do município.

Segundo a gerente de Projetos Especiais da Sedese, Cláudia Aguiar, a capacitação oferecida às alunas leva em consideração a realidade econômica e social do município onde residem. “Como a maioria das participantes são chefes de família e possui baixa escolaridade, além de morarem em regiões mais humildes, o programa busca ampliar seus conhecimentos para que elas tenham acesso ao mercado de trabalho”, explicou.

A aluna Maria das Dores Rodrigues da Silva, de 51 anos, moradora da zona rural de Santo Antônio do Itambé, disse que não vê a hora de aprender a ler e escrever. “Além de nos ensinar uma profissão, para que possamos tentar trabalhar fora, o curso também vai me ajudar na alfabetização. É muito ruim ficar dependendo dos outros para ler uma bula de remédio, fazer uma ligação, entre outras coisas. Infelizmente, quando era mais jovem, não tive oportunidade de estudar, uma vez que minha mãe precisava trabalhar e eu tinha que olhar meus irmãos menores”, concluiu.

O segundo módulo está previsto para começar em outubro e vai disponibilizar quatro cursos: cuidador de idosos, servente escolar, economia doméstica e recepcionista hospitalar.

Com licença, vou à luta Criado pela Sedese em 2011, o projeto atende

cerca de 1000 mulheres, em 22 municípios de Minas Gerais. Seu objetivo principal é promover o autoconhecimento, a autonomia e a cidadania das mulheres que se encontram na faixa etária dos 40 anos, por meio da elevação da escolaridade e da qualificação profissional, para que elas adquiram uma melhor condição de vida.

Hoje, os municípios que contam com o projeto são: Alvorada de Minas, Campanário, Campo Azul, Catuti, Espinosa, Francisco Badaró, Gameleiras, Ibituruna, Jaíba, Janaúba, Jequitinhonha, Josenópolis, Manga, Matias Cardoso, Miravânia, Oratórios, Pirapora, Presidente Juscelino, Sabará, Santa Fé de Minas, Santo Antônio de Itambé e Verdelândia. Curso de formação cidadã faz parte do primeiro módulo do programa

Divulgação / Sedese

nota super no seu Bairro

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) participou, no último dia 1º, em Ribeirão das Neves, do projeto Super no seu bairro. Por meio da mobilização de instituições parceiras, públicas e privadas, a ação ofereceu serviços gratuitos de documentação, saúde e higiene para a população mineira.

Na oportunidade, a equipe da Sedese levou informações sobre o Disque Direitos Humanos (0800 031 11 19), Poupança Jovem, além das campanhas Proteja Nossas Crianças e Maria da Penha vai às Escolas.

Essa é a primeira de uma série de ações que vai até o mês de dezembro e conta com o apoio do governo de Minas. Mais de cinco mil pessoas compareceram à Escola Estadual Antônio Rigueiro da Fonseca e desfrutaram dos vários serviços gratuitos disponíveis. Os mais

Stand da Sedese na ação Super no seu bairro

Gabriela Brito / Sedese

procurados foram solicitação de seguro desemprego, encaminhamento para vagas de emprego, ajuda no combate a dengue, aferição da pressão arterial e informações sobre o programa Poupança Jovem e a campanha Maria da Penha vai às Escolas.