derrame pleural parapneumonico
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Aula apresentada para graduandos em medicina, em 2010-2. Atualizações: novas imagens e hiperlinks.TRANSCRIPT
Mônica de Cássia FirmidaPNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural.
Em crianças, a maioria dos derrames pleurais é de origem infecciosa, geralmente associados a pneumonias bacterianas, condição em que recebe a denominação de derrame pleural parapneumônico.
.
Aumento da pressão hidrostática Diminuição da pressão oncótica Alteração da permeabilidade
pleural Dificuldade na drenagem linfática
(QUILOTÓRAX) Lesão vascular ou coagulopatias
(HEMOTÓRAX)
Os derrames pleurais são caracterizados pelo acúmulo anormal de líquido no espaço pleural
resultante de um desequilíbrio fisiológico das forças que regulam a formação e a reabsorção do líquido pleural ou de eventos fisiopatológicos decorrentes
de processos inflamatórios ou infiltrativos dos folhetos parietais.
Transudatos Exsudatos
TRANSUDATOS EXSUDATOS
Proteína < 3g/100ml > 3g/100ml
Rel. ptn pleural/plasmática
< 0,5 > 0,5
LDH < 200 UI > 200 UI
Rel. LDH pleural/plasmática
< 0,6 > 0,6
CRITÉRIOS DE LIGHT
Ann Intern Med. 1972; 77 (4):507-13.
São os relacionados às
pneumonias.
São os mais comuns na infância.
Resultam da inflamação pleural
causada pelo processo
pneumônico.
São exsudatos.
1. Fase Exsudativa (inicial)
2. Fase Fibrino-purulenta (empiema)
3. Fase de Organização
Água + proteínas
Bactérias
Fibroblastos
Principalmente: S. pneumoniae, H. infuenzae, S. aureus.
Outros: enterobactérias, adenovírus, M. pneumoniae, Chlamydia, etc.
• Tosse, dor torácica, dispnéia.
• Manifestações de pneumonia.
• EF : achados relacionados ao acúmulo de líquido no espaço pleural (síndrome de derrame pleural).
Inspeção Esforço respiratório
Assimetria torácica
Palpação ↓ Expansibilidade
↓ FTV
Percussão Macicez / Submacicez
Ausculta ↓ ou abolição MV,
↓ transmissão da voz, egofonia, outros ruídos adventícios
Aspectos clínicos Radiografia de tórax Ultrassonografia de tórax Análise do líquido pleural Hemograma Hemocultura Outros: TC, biópsia pleural, etc.
Curva de Damoiseau Derrame livre na incidência em Lawrell
FONTE: Atlas of Pathophysiology, 3rd Edition, 2010
Curva de Damoiseau
Hemitórax opaco, deslocando a traquéia para o lado oposto
Pneumonia
Linha Pleural
HEAPN
Out 2004
Pnm Estafilocócica
1 2
3
dreno
25/08/06
31/08/06
Piopneumotórax (Hidropneumotórax)
Em AP Em Perfil
Radiografias Evolutivas de Pneumonia com Empiema
HGB, 2010
Derrame Pleural Residual (ou pequeno)
ULTRASSONOGRAFIA
TOMOGRAFIA
pH Glicose Proteína LDH Celularidade Bacterioscopia e BAAR Cultura: para germes piogênicos e BK Outros: Métodos para diagnóstico rápido,
dosagem de adenosina deaminase (ADA), etc.
Compartimentalização do espaço pleural no empiema.FONTE: Fishman’s Pulmonary Diseases and Disorders, 4th ed, 2008.
Fase inicial ou exsudativa • pH > 7,1
• Glicose pleural/plasm > 0,5
Líquido seroso + Ptns
Bactérias, PMN, anaerobiose
Fibroblastos
Fase fibrino-purulenta (empiema)
• pH < 7,1• Glicose pleural/plasm < 0,5
Fase de organização
• Secreção de Colágeno
• Loculações
• Espessamento pleural
♦ Medidas gerais de suporte
♦ Terapêutica antimicrobiana
♦ Punção pleural X drenagem pleural
♦ Toracoscopia
♦ Fibrinolíticos (estreptoquinase, uroquinase)
♦ Outras medidas cirúrgicas
DRENAGEM PLEURAL≠PUNÇÃO PLEURALClique aqui para ver vídeo Clique aqui para ver vídeo
CLIQUE AQUI PARA VER VÍDEO DA NEW ENGLAND (EM ADULTO)
J. bras. pneumol. 2008, vol.34, n.4, pp. 205-211http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v34n4/v34n4a04.pdf
CLIQUE AQUI PARA VER UM VÍDEO DE TORACOSCOPIA EM EMPIEMA
ABORDAGEM
CIRÚRGICA DA EFUSÃO
PLEURAL
PARAPNEUMÔNICA E
SUAS COMPLICAÇÕES
J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.2): S161-S170http://www.scielo.br/pdf/jped/v78s2/v78n8a07.pdf
Verificar funcionamento do dreno (oscilação). Volume e aspecto da secreção drenada. Pesquisar borbulhas no frasco (pós tosse,
principalmente). Exame físico cuidadoso, incluindo ausculta da
voz.
Laennec (1781-1826), o inventor do estetoscópiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Laennec