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DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
EDILBERTEDILBERT PELLEGRINI PELLEGRINI NAHNNAHN JUNIORJUNIORUFRJ UFRJ –– CAMPUS MACAÉCAMPUS MACAÉSÁUDESÁUDE DO ADULTO DO ADULTO IIIIII
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Infecções causadas por ectoparasitas: protozoários,vermes, insetos e celenterados;
Ocorrem mais em climas tropicais do que emtemperados. Importantes fatores para o controle são:sanitarismo, higiene, condições de moradia esanitarismo, higiene, condições de moradia epromiscuidade;
A pediculose e a escabiose, são as mais importantesem função da grande frequência e difusão dasmesmas, e devem sempre ser consideradas comodiagnóstico diferencial de prurido.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
�� EscabioseEscabiose
�� PediculosePediculose
�� TunguíaseTunguíase
�� MiíaseMiíase
�� Larva MigransLarva Migrans
�� OutrasOutras: Pulicose (pulga), Potó : Pulicose (pulga), Potó ((PaederusPaederus), Ixodidíase (carrapato, ), Ixodidíase (carrapato, borrelioses “Doença de Lyme”), borrelioses “Doença de Lyme”), Oncocercose, Cimidíase Oncocercose, Cimidíase (percevejo), mosquitos, etc.(percevejo), mosquitos, etc.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
ESCABIOSEESCABIOSE
CONCEITOCONCEITO
� Zoodermatose contagiosa causada pela infestação cutânea do
ácaro, hospedeiro específico, Sarcoptes scabiei variedade
hominis, bastante frequente em nosso meio.
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃOTRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
� É transmitida principalmente pelo contato físico, inclusive
sexual;
� Não é transmitida por animais;
� A possibilidade de transmissão por fômites é excepcional;
� Presente em todas as idades sem distinção de sexo ou raça.
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CICLOCICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO
� O macho não invade a pele. Após a cópula o macho morre e a fêmea
fecundada penetra na epiderme escavando um sulco no estrato
córneo ou granuloso com progressão noturna; depositam de 40 a 50
ovos; morrendo em 4 a 6 semanas. As larvas eclodem 3 a 5 dias e vêm
à superfície, transformando-se em adultas. Seguindo-se à fecundação,
as fêmeas escavam novos sulcos, completando-se o ciclo (em torno
de 21 dias).
� Um indivíduo infectado possui cerca de 12 ácaros.
PERÍODOPERÍODO DEDE INCUBAÇÃOINCUBAÇÃO
� Três a 4 semanas, quando então aparece a erupção pruriginosa. Nos
casos de reinfecção as manifestações clínicas ocorrem em até 2 dias
devido a sensibilização prévia dos pacientes.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
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ESCABIOSE
CLÍNICACLÍNICA
� O prurido é o elemento mais característico, em geral, bastante severo
principalmente à noite e ao despertar, pelo aumento da temperatura
corpórea. Ele ocorre por 2 mecanismos: alérgico (sensibilização do
hospedeiro às substâncias secretadas pelo ácaro, material protéico
que funciona como antígeno) e mecânico (deslocamento da fêmea noque funciona como antígeno) e mecânico (deslocamento da fêmea no
interior do sulco).
� Pápulas e vésico-pápulas eritematosas ou eritemato-crostosas
somam-se ao quadro clínico além dos túneis subcórneos
determinados pelo trajeto do parasita (pequena elevação sinuosa
medindo de 5-15mm acinzentada tendo na extremidade uma vesícula
perlácea onde se aloja o parasita - fêmea grávida), que recebe o nome
semiológico de "eminência acarina". Lesões nodulares nas regiões
genitais extremamente pruriginosas são frequentes.
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DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO TOPOGRÁFICATOPOGRÁFICA
� Espaços interdigitais, axilas, cintura pélvica, nádegas, mamas,
genitália. Nas crianças, podem se localizar também no couro
cabeludo, palmas e plantas. Observa-se ainda, lesões por
escoriações e eventualmente impetiginização secundária.escoriações e eventualmente impetiginização secundária.
FORMASFORMAS CLÍNICASCLÍNICAS
�� SARNASARNA VULGARVULGAR:: É a forma mais comum. Na mulher devemos
procurá-la nas aréolas e mamilos; no homem, na genitália; no
lactente, cabeça e regiões palmo-plantares.
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FORMASFORMAS CLÍNICASCLÍNICAS
�� SARNASARNA CROSTOSACROSTOSA ouou NORUEGUESANORUEGUESA:: É rara e bastante
contagiosa, pois existe maior quantidade de ácaros que na
sarna vulgar. Apresenta-se como lesões crostosas e
escamosas localizadas especialmente nas eminências ósseas,
assim como face, couro cabeludo, regiões palmo-plantares e
subungueais. Ocorre em indivíduos com baixa higiene pessoal,subungueais. Ocorre em indivíduos com baixa higiene pessoal,
neuropatas e imunodeprimidos (HIV+ e HTLV-1). O tratamento é
igual ao da sarna vulgar, porém um pouco mais demorado.
�� SARNASARNA ZOÓGENAZOÓGENA:: Decorrente com contato do homem com
animais portando escabiose. As variedades do S. Scabiei são
espécie-específica de cada animal. Pode acarretar quadros
clínicos transitórios no homem.
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CRITÉRIOSCRITÉRIOS DIAGNÓSTICOSDIAGNÓSTICOS
� Prurido noturno intenso; história de prurido familiar, presença
do túnel (patognomônico);
� identificação do parasita por escarificação da pele;
� Dermatoscopia.� Dermatoscopia.
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIFERENCIAL
� Pruridos, erupções por drogas, miliária rubra, eczemas, líquen
plano, picadas de inseto, etc.
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TRATAMENTOTRATAMENTO::
�� FAMILIARFAMILIAR
� Monossulfiran, solução alcoólica a 25%
Obs.: Pode causar efeito "antabuse" (vasodilatação periférica,
tontura, mal-estar, sensação de morte) se o paciente ingerir
bebida alcoólica em até 10 dias da sua aplicação.
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TRATAMENTOTRATAMENTO TÓPICOTÓPICO::
�� FAMILIARFAMILIAR
� Permetrina (loção a 5%) - boa opção para gestantes e durante
amamentação;
� Monossulfiran (solução alcoólica a 25%) - pode causar efeito
"antabuse" (vasodilatação periférica, tontura, mal-estar,
sensação de morte) se o paciente ingerir bebida alcoólica emsensação de morte) se o paciente ingerir bebida alcoólica em
até 10 dias da sua aplicação.
� Enxofre precipitado (5 a 10% em vaselina ou pasta d'água) -
boa indicação para recém-nascidos menores de 2 meses e
mulheres grávidas e amamentando.
�� ObservaçõesObservações importantesimportantes::
� Aplicação correta; Evitar super-tratamentos; Não se
aconselha uso dos sabonetes “escabicidas”; trocar e lavar
as roupas de cama, corpo e banho.
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TRATAMENTOTRATAMENTO SISTÊMICOSISTÊMICO
� Ivermectina (200 µg/kg) - dose única. Na prática: 1
comprimido para cada 30 kg de peso corporal. Não usar em
cça com menos de 15 kg e em mulheres amamentando.
� Corticóide tópico nas lesões papulosas residuais.
� Anti-histamínicos orais, se necessário, principalmente no
prurido mneumônico.prurido mneumônico.
� Antibióticos tópicos e/ou orais, em caso de infecção
secundária.
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PEDICULOSEPEDICULOSE
CONCEITOCONCEITO
Dermatoses pruriginosas produzidas por piolhos, onde três
variedades desses insetos achatados e sem asas atacam o
homem. Cada variedade tem predileção por certas partes do
corpo e raramente migra para outras regiões:
� Pediculus humanus var. capitis - cabeça;
� Pediculus humanus var. corporis - tronco;
� Phthirus pubis (chato), ftiríase - genitália.
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Phthirus pubis
Pediculus humanus var. corporis
Pediculus humanus var. capitis
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CICLOCICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO
Após a fecundação, a fêmea inicia a postura dos ovos a
partir do segundo ou terceiro dias. Os ovos são fixados na
base dos cabelos ou nas roupas por uma substância
cimentante. A 30°C o Pediculus capitis deposita em média 57
ovos (lêndeas) e o P. humanus, 110, por ciclo. As ninfas
eclodem dos ovos em uma semana e os novos piolhos atingem
a maturidade sexual em mais de duas semanas, iniciando-se
desta forma um novo ciclo. Tanto os adultos (macho e fêmea)
quanto às formas jovens são ativos sugadores de sangue. Ao
perfurarem a pele exsudam uma secreção salivar antigênica
que, somado à perfuração mecânica, produz uma dermatite
prurídica. Além de determinarem indiretamente dermatite e
infecções estafilocóccicas, podem ainda ser vetores de outras
doenças infecciosas.
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CLÍNICACLÍNICA
PEDICULOSE DO COURO CABELUDO
� Ocorre mais em crianças e mulheres com prurido intenso,
com preferência pelas regiões occipital e retro-auriculares.
� Pode haver sinais de escoriações e infecção secundária com
repercussão ganglionar regional.repercussão ganglionar regional.
� Além do achado do parasita, encontram-se as lêndeas (ovos)
fixadas aos pêlos. Os piolhos são pouco numerosos, o que
dificulta o diagnóstico.
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CLÍNICACLÍNICA
PEDICULOSE DO CORPO
�Ocorre em indigentes e soldados em campanha em regiões
frias; lesões pápulo-urticariformes com pontos purpúricos
centrais pp/ nas regiões interescapular, ombros, axilas e
nádegas.
Prurido intenso, podendo ocorrer escoriações lineares,�Prurido intenso, podendo ocorrer escoriações lineares,
liquenificação e áreas de hiperpigmentação, completando o
quadro (Doença dos Vagabundos).
�Diferencia-se da escabiose por não envolver as mãos e os pés
e pela sua predileção pela parte dorsal superior.
�O parasita é raramente encontrado na pele; vive e se reproduz
nas roupas do indivíduo.
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CLÍNICACLÍNICA
PEDICULOSE PUBIANA (FITIRÍASE)
� A o parasita se localiza quase exclusivamente nos pêlos
pubianos, sendo, na maioria das vezes, de transmissão
venérea.
� Pode haver acometimento do abdome, coxas, tórax, axilas,� Pode haver acometimento do abdome, coxas, tórax, axilas,
coxas, sobrancelhas e supercílios.
� A infecção causa intenso prurido o que leva ao aparecimento
de escoriações e eczematizações com aspecto azulado-
acinzentado (possui o nome semiológico de "máculas
cerúleas").
� As lêndeas e parasitas são facilmente identificáveis.
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DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
TRATAMENTOTRATAMENTO TÓPICOTÓPICO
�Permetrina (loção a 5%, xampu) – aplicar a noite naa áreaa
acometida por 12 horas, repetir após 1 semana.
TTRATAMENTORATAMENTO SISTÊMICOSISTÊMICO
� Ivermectina (200 µg/kg) - dose única.
�Levamisol�Levamisol
�Antibioticoterapia: nos casos de infecções secundárias.
�Anti-histamínicos em caso de prurido intenso.
OUTROSOUTROS
�Tricotomia
�Vinagre a 50% e pente fino.
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TUNGÍASE OU TUNGUÍASETUNGÍASE OU TUNGUÍASE
CONCEITOCONCEITO
Agente etiológico Tunga penetrans. Os adultos machos e
fêmeas vivem em locais quentes e secos do solo, próximos a
chiqueiros ou acúmulos de esterco, sendo encontrado mais
frequentemente em pessoas que lidam em zona rural. Tanto o
macho, quanto a fêmea, podem viver na pele parasitando
porcos, cães, gatos, ratos e o homem. Ambos são
hematófagos, porém somente a fêmea fecundada perfura a
pele. Ao eliminar os ovos, caem ao chão, a fêmea morre,
havendo a cura espontânea do quadro.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
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CLÍNICACLÍNICA
Presença de discreto prurido seguindo-se o aparecimento de
dor. Nota-se após alguns dias presença de pápula branco-
amarelada com ponto escuro central em número variável. Estas
lesões são mais observadas nos pés, ao redor das unhas,
pregas interdigitais, regiões plantares. Complicações como
abscessos, linfangite, septicemia e outros, podem ocorrer.
TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTO
� Extração manual com agulha estéril;
� Antibioticoterapia (quando necessário);
� Tiabendazol (25mg/kg/dia) - por 10 dias em casos extremos;
� Ivermectina (200 µg/kg) - dose única.
PROFILAXIAPROFILAXIA
�� Uso de calçados; desinfecção das fontes com DDT.
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MIÍASEMIÍASE
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Afecções causadas por larvas de moscas (Díptera) no homem
ou animais. As moscas podem transmitir várias doenças.
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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
a)a) PrimáriasPrimárias (as larvas da mosca invadem tecido sadio)
� Miíase migratória: produzida pela deposição de ovos de
moscas do gênero Gasterophilus hypoderma produzindo
uma erupção linear e muito pruriginosa; parasitas
obrigatórios de gado.
� Miíase furunculóide (Berne): as larvas (Dermatobia hominis)
penetram na pele exposta produzindo lesão nodular,
geralmente única, muito dolorosa (ferroada), inflamatória,
parecida com um furúnculo, apresentando orifício central
que deixa sair uma serosidade à expressão. A observação da
lesão permite ver os movimentos da larva. Às vezes ocorre
infecção secundária (erisipela, abscesso).
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b)b) SecundáriasSecundárias:: ( as moscas colocas seus ovos em ulcerações
da pele e mucosas)
� Miíase cutânea (Bicheira): desenvolvimento de numerosas
larvas em ulcerações de pele, movimentando-se
ativamente. Larvas de Cochliomyia macellara (mosca
varejeira).
� Miíase cavitária: as larvas desenvolvem-se em uma� Miíase cavitária: as larvas desenvolvem-se em uma
cavidade (nasal, auricular, vaginal) e invadem estruturas
anexas produzindo sérias complicações (mastoidite,
sinusite, etc.)
� Miíase intestinal: decorrente da ingestão de alimentos
contaminados por ovos de moscas, cujas larvas vão
produzir lesões no TGI.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
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TRATAMENTOTRATAMENTO
� Pulverização de uma solução anestésica (Miíase cavitária),
nitrogênio líquido ou tapando o orifício com algodão
embebido em éter asfixiando o parasita. Pode-se espremer a
lesão e retirar a larva com uma pinça.
� Cirúrgico: faz-se a aplicação da anestesia por baixo da lesão
furunculóide, normalmente o próprio volume do anestésicofurunculóide, normalmente o próprio volume do anestésico
ajuda a pressionar o berne para fora e nos basta com um a
pinça ajudar a sair.
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LARVA MIGRANSLARVA MIGRANSLARVA MIGRANSLARVA MIGRANS
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
� Erupção linear, saliente, tortuosa, migratória e pruriginosa.
Causada pela penetração na pele, de larvas do gênero
Ancilostoma (Ancylostoma braziliensis ou A. caninum) que
entram em contato com solo contaminado por fezes de
animais (cães e gatos). Acomete preferencialmente mãos, pés
e nádegas.
SINONÍMIASINONÍMIA
� Dermatite Serpiginosa; Bicho Geográfico; Bicho de Praia.
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CLÍNICACLÍNICA
O quadro inicia-se com um leve prurido local e aparecimento de
uma ou várias pápulas eritematosas intensamente pruriginosas.
Essa forma papulosa é a menos freqüente. Em geral, a larva
caminha intra-epidermicamente e produz lesão linear, saliente,
serpiginosa e eritematosa que é interrompida por uma pápula.
A migração geralmente inicia 4 dias após a inoculação eA migração geralmente inicia 4 dias após a inoculação e
progride cerca de 2 cm por dia. À medida que a erupção avança,
as partes antigas tendem a desaparecer gradualmente.
Se não houver tratamento a larva geralmente morre dentro de 1
a 8 semanas, com cura espontânea da lesão.
Infestação maciça, infecção secundária e eczematização podem
dificultar o diagnóstico.
DERMATOZOONOSESDERMATOZOONOSES
TRATAMENTOTRATAMENTO
� Tratamento sistêmico
� Ivermectina (200 µg/kg) - dose única.
� Tiabendazol (25 mg/Kg/dia) - durante 5 dias, as refeições.
� Albendazol (400 mg) - dose única.
Tratamento tópico� Tratamento tópico
� Tiabendazol (pomada 5%) – aplicar 4x ao dia.