depois da década perdida

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32 XXI Ter Opinião XXI Ter Opinião 33 Liberdade Austeridade Liberdade Depois da década perdida Os países com mais liberdade económica tendem a ser aqueles que mais se desenvolvem e também os que crescem com mais equilíbrio social e bem-estar. Portugal evoluiu muito positivamente nos índices de liberdade económica entre 1985 e 1995, mas depois começou a recuar. Mais: a estagnação económica da última década coincidiu com uma rápida deterioração da nossa posição relativa nos rankings da liberdade económica. Economia André Azevedo Alves

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Os países com mais liberdade económica tendem a ser aqueles que mais se desenvolvem e também os que crescem com mais equilíbrio social e bem-estar. Portugal evoluiu muito positivamente nos índices de liberdade económica entre 1985 e 1995, mas depois começou a recuar. Mais: a estagnação económica da última década coincidiu com uma rápida deterioração da nossa posição relativa nos rankings da liberdade económica.

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Page 1: Depois da década perdida

32 XXI Ter Opinião XXI Ter Opinião 33

Liberdade Austeridade Liberdade

Depois da década perdida

Os países com mais liberdade económica tendem a ser aqueles que mais se desenvolvem e também os que crescem com mais equilíbrio social e bem-estar. Portugal evoluiu muito positivamente nos índices de liberdade económica entre 1985 e 1995, mas depois começou a recuar. Mais: a estagnação económica da última década coincidiu com uma rápida deterioração da nossa posição relativa nos rankings da liberdade económica.

EconomiaAndré Azevedo Alves

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Economia LiberdadeLiberdade Economia

CONCEITO de liberdade económi-ca tem vindo a ganhar crescente re-levância no contexto internacional ao longo dos últimos anos, tanto no que diz respeito a estudos académi-

cos como à fundamentação de decisões políti-cas. No entanto, curiosamente, este movimen-to tem tido, regra geral, pouca correspondência em Portugal. De tal forma que é provável que a mera enunciação do conceito no contexto na-cional suscite mais dúvidas e equívocos do que reflexões fundamentadas sobre o posiciona-mento e a evolução comparada do país em ter-mos de liberdade económica.

Esta falta de correspondência e de atenção à liberdade económica é, entre nós, tanto mais de assinalar quanto o país se confronta actualmen-te com uma grave crise que resulta, em boa par-te, de uma década perdida em termos de cresci-mento económico. Embora o tema da promoção da competitividade tenha entrado no discurso político, a verdade é que a forma como se vulga-rizou tem quase sempre dispensado qualquer incorporação e tratamento sério do conceito de liberdade económica tal como ele se tem vindo a desenvolver e consolidar internacionalmente. É precisamente neste âmbito que o presente ar-tigo visa contribuir para a discussão.

Duas formas de medir a liberdade económica

Com o objectivo de medir e comparar o grau de liberdade económica entre diferentes países existem actualmente dois indicadores de referência a nível internacional: o Index of Economic Freedom (IEF) e o Economic Free-dom of the World Index (EFWI).

O EFWI é uma iniciativa do Fraser Institute do Canadá, em colaboração com uma rede de organizações independentes em mais de 80 pa-íses, e foi publicado pela primeira vez em 1996. A edição mais recente disponível é a de 2011, que classifica 141 países em termos de liberdade eco-nómica com base em dados referentes ao ano de 2009. O EFWI contempla cinco grandes áreas: dimensão do Estado e impostos; sistema legal e segurança dos direitos de propriedade; estabili-dade monetária; liberdade de comércio interna-cional; e regulação sobre as empresas, o crédito e o mercado de trabalho. Para cada uma dessas cinco áreas, cada país recebe uma classificação entre 0 e 10, sendo a classificação final em ter-mos de liberdade económica obtida pelo cálcu-lo da média simples dessas cinco classificações.

Por sua vez, o IEF, que vai na sua 18.ª edi-ção, é um indicador publicado anualmente (desde 1995) numa iniciativa conjunta da He-ritage Foundation e do Wall Street Journal. A edição mais recente (2012) classifica o grau de liberdade económica em 184 países com da-dos maioritariamente referentes a 2010. O IEF é calculado a partir da agregação de variáveis relativas a dez áreas: regulação sobre as em-presas, política comercial, fiscalidade, dimen-são do Estado, política monetária, regulação dos mercados de trabalho, liberdade de inves-timento, regulação financeira, direitos de pro-priedade e corrupção. Todos os países englo-bados são classificados numa escala de 0 a 100 em cada um dos dez componentes, sendo o re-sultado final em termos de liberdade económi-ca obtido pela média simples das classificações atribuídas a cada país nessas dez áreas.

No ranking do IEF, os dez territórios no topo do ranking da liberdade económica são Hong Kong, Singapura, Nova Zelândia, Aus-trália, Suíça, Canadá, Chile, Maurícia, Irlanda e Estados Unidos. No fundo da lista pontificam

ditaduras socialistas, como Cuba, o Zimbabué e a Coreia do Norte.

Já no que diz respeito ao EFWI, o top 10 é composto por Hong Kong, Singapura, Nova Ze-lândia, Suíça, Austrália, Canadá, Chile, Rei-no Unido, Maurícia e Estados Unidos. No fun-do da lista aparecem a Venezuela, a Birmânia e o Zimbabué (por considerarem que os dados disponíveis não são fiáveis, os autores do EFWI não atribuem classificações a Cuba e à Coreia do Norte, ao contrário do que acontece no IEF).

Não obstante as diferentes metodologias e as diferentes variáveis empregues, os dois ín-dices apresentam um grau significativo de ali-nhamento nos seus resultados. Em particular, destaca-se que entre os países com maior grau de liberdade económica é possível encontrar distintas combinações de políticas públicas, o que sugere a existência de trade-offs entre di-ferentes dimensões da liberdade económica. Já nos países com piores classificações em ter-mos de liberdade económica, a regra tende a ser a existência de regimes autoritários ou dita-toriais com políticas profundamente estatistas nas várias dimensões da liberdade económica.

A relevância da liberdade económica

Ao longo dos últimos anos, um núme-ro crescente de estudos vem apontando para a liberdade económica como um dos facto-res mais importantes para o desenvolvimen-to. Embora haja, como seria de esperar, autores com diferentes posições e interpretações – em especial no que diz respeito às metodologias de medição e à identificação das dimensões mais relevantes –, o cálculo dos índices de liberda-de económica tem vindo a permitir reforçar a ideia de que a protecção dos direitos de proprie-dade, a moderação da intervenção do Estado, a estabilidade monetária, a contenção dos custos burocráticos e regulatórios e a liberdade de in-vestimento e de comércio são elementos-chave para a competitividade dos países.

O gráfico 1 apresenta uma ilustração possí-vel desta relação. Usando dados do IEF para a última década, é possível constatar que os pa-íses que mais melhorias apresentaram no grau de liberdade económica foram, tendencial-mente, os que tiveram um melhor desempe-nho no crescimento económico.

O

1. LIBERDADE ECONÓMICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO Fonte: 2012 Index of Economic Freedom (Heritage Foundation)

2. LIBERDADE ECONÓMICA E RETORNO PER CAPITA Fonte: Economic Freedom of the World: 2011 Annual Report (Fraser Institute); World Development Indicators (World Bank)

Por sua vez, através do gráfico 2 é possível verificar que nos países com maior liberdade económica o rendimento per capita dos 10% mais pobres é, em média, substancialmente mais elevado do que nos países com menos li-berdade económica.

Independentemente dos dados utilizados, não deverá ser difícil compreender a relação entre liberdade económica e o aumento dos níveis de desenvolvimento e bem-estar. De facto, quanto maior o grau de liberdade eco-nómica, maiores tenderão a ser as condições para a cooperação voluntária entre os mem-bros de uma determinada sociedade. Quan-do a actividade económica se processa num quadro de liberdade assente em normas ins-titucionais imparciais e robustas, esse contex-to tende a propiciar o investimento, o trabalho e a criação de riqueza. Por contraste, quan-do a liberdade económica se encontra subs-tancialmente restringida, a alocação política de recursos tende a estar associada à corrup-ção, à arbitrariedade do exercício dos poderes

5º Quintil4º Quintil3º Quintil2º Quintil1º Quintil

3,7%

2,9% 2,8%2,3% 2,1%

4º Quartil3º Quartil2º Quartil1º Quartil

8735

3311

1617 1061

Hong KongA região administrativa especial da República Popular da China encabeça os dois índices de referência relativos ao grau de liberdade económica, o Index of Economic Freedom (IEF) e o Economic Freedom of the World Index (EFWI).

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A leitura dos índices de liberdade económica tem vindo a permitir reforçar a ideia de que a protecção dos direitos de propriedade, a moderação da intervenção do Estado, a estabilidade monetária, a contenção dos custos burocráticos e regulatórios e a liberdade de investimento e de comércio são elementos--chave para a competitividade dos países.

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da Administração Pública e das entidades re-gulatórias e à instabilidade das condições que enquadram a actividade económica, o que li-mita o potencial de criação de riqueza.

Em suma, enquanto um maior grau de li-berdade económica estimula o empreende-dorismo direccionado para o aumento dos ní-veis de bem-estar das populações, a ausência de liberdade económica leva a uma crescen-te concorrência pela captura de recursos esta-tais e por formas administrativas de protecção contra a concorrência. Por sua vez, este tipo de comportamentos associados à ausência de li-berdade económica – designados na teoria da escolha pública como rent-seeking (veja-se A. A. Alves e J. M. Moreira, O Que é a Escolha Públi-ca?, Principia, 2004) – constitui um forte obstá-culo ao desenvolvimento. Como se explora na secção seguinte, a análise da evolução dos in-dicadores de liberdade económica em Portugal ao longo da última década sugere que este po-derá ser um dos factores de bloqueio ao desen-volvimento no país.

A liberdade económica em Portugal

O panorama relativo à evolução da liber-dade económica em Portugal nos últimos anos está longe de ser animador.

O índice que permite uma melhor pers-pectiva histórica é o EFWI (já que o IEF só apresenta dados a partir de 1995), pelo que são esses os dados apresentados no gráfico 3.

A partir dos dados apresentados, é pos-sível constatar que, entre 1985 e 1995, Portu-gal ascendeu 25 lugares no ranking, chegando mesmo ao top 20 global em termos de liberda-de económica. No entanto, de 1995 em diante – e de forma especialmente dramática na úl-tima década – Portugal baixou 32 posições no ranking (das quais 31 nos últimos nove anos). O resultado final é que Portugal ocupa hoje em termos comparativos uma posição relativa-mente menos favorável no contexto global do que a que ocupava em 1985, antes de o país se tornar membro da União Europeia.

É interessante contrastar esta evolução com os dados do crescimento económico em Portugal. A este propósito, o gráfico 4 apre-senta um panorama conhecido, mas que vale a pena recordar neste contexto. Depois da ace-

3. PORTUGAL NO RANKING EFWIFonte: Economic Freedom of the World: 2011 Annual Report (Fraser Institute)

4. CRESCIMENTO DO PIBFonte: PORDATA

Nota: com vista a obter posicionamentos comparáveis, os dados foram objecto de encadeamento (chain-linking) tomando 2000 como ano base. Sem considerar esse tratamento (ou seja, usando apenas os dados da versão mais recente do índice), Portugal ocupa uma posição ainda mais baixa no ranking EFWI, a 59ª.

leração do crescimento associada à entrada na UE e às reformas internas que foram levadas a cabo, a estagnação dos anos 2000 é por demais evidente.

Conjugando estes dados com a informação do gráfico 3 é possível verificar que a estagna-ção da última década coincide com a pesada deterioração da posição relativa de Portugal no ranking de liberdade económica. O período em que Portugal registou mais melhorias e se man-teve melhor posicionado no ranking de liberda-de económica coincidiu com um desempenho económico francamente mais robusto. Mesmo englobando os efeitos da recessão sentida em 1993, a taxa média de crescimento do PIB entre 1986 e 2000 foi de cerca de 4%. Claro está que

A CGD, propriedade do EstadoA estagnação económica de Portugal da última década coincide com a pesada deterioração da posição relativa do nosso país no ranking de liberdade económica.

2009200520001995199019851980

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30

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2006/102001/051996/001991/951986/901981/85

1,2

6,2

1,9

4,2

0,8 0,5

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há muitas outras variáveis que influenciam o crescimento e por isso seria obviamente abu-sivo pretender estabelecer uma relação directa de causalidade apenas com base nesta observa-ção. Mas as tendências observadas no caso por-tuguês são pelo menos consistentes com a ideia geral, amplamente sustentada na literatura so-bre o tema, de que a deterioração da liberdade económica tende a prejudicar a competitivida-de e a dificultar o crescimento.

Uma possível explicação (desenvolvida em A. A. Alves, “The Portuguese Malaise: Structu-ral Causes of the Crisis and Lessons for the Eu-rozone”, Economic Affairs, 31 (2), 47-52, 2011) passa pelo abrandamento, a partir de meados dos anos 1990, das reformas liberalizadoras dos anos anteriores. Note-se que a classificação em termos de liberdade de económica num dado ano é necessariamente influenciada em parte substancial pelas políticas passadas e não ape-nas pelas políticas do próprio ano em causa. Basta pensar em variáveis como a despesa pú-blica, a protecção dos direitos de propriedade ou a regulação do mercado de trabalho, todas elas necessariamente determinadas em larga medida pelas políticas conduzidas anterior-mente. Assim, da mesma forma que as melho-rias registada a partir de 1985 deverão ser par-cialmente explicadas pelas políticas dos anos anteriores, nomeadamente o doloroso proces-so de ajustamento entre 1983 e 1985, também a deterioração a partir de 2000 terá muito pro-vavelmente as suas raízes nas políticas con-duzidas a partir de meados dos anos 1990. As transferências de avultados fundos comunitá-rios conjugadas com o progressivo abaixamen-to das taxas de juro possibilitaram aos sucessi-vos governos portugueses expandir o Estado e reduziram os incentivos para manter políti-cas conducentes a maior liberdade económi-ca. Movimentos que terão sido reforçados pela continuada prevalência de ideias hostis à liber-dade económica no contexto académico, na co-municação social e na generalidade do espec-tro partidário português.

Centrando as atenções na situação actual de Portugal tanto no EFWI como no IEF, é possível retirar ensinamentos adicionais. No EFWI, em que Portugal ocupa actualmente uma modesta 59.ª posição, as duas áreas em que Portugal está pior posicionado são a dimensão do Estado (83.ª posição) e a regulação sobre as empresas, o cré-dito e o mercado de trabalho (106.ª posição).

Contrastando os gráficos 6 e 7 verifica-se no entanto que enquanto no indicador associado

à dimensão do Estado a situação – em termos relativos, recorde-se – tem permanecido relati-vamente estável, já em termos de regulação so-bre as empresas, o crédito e o mercado de tra-balho há uma pesada deterioração da posição relativa de Portugal no contexto internacional.

De 1995 em diante, também as variáveis re-lativas à independência do sistema judicial e à imparcialidade dos tribunais apresentam uma tendência de deterioração, o que indicia a per-cepção de uma crescente degradação do en-quadramento legal. É, aliás, preocupante que os melhores resultados do país sejam atingidos precisamente na área que menos depende das políticas públicas formuladas a nível nacional: a estabilidade monetária (10.ª posição).

Conforme se pode verificar no gráfico 7, em termos de estabilidade monetária, Portugal re-gistou melhorias notáveis. Mas o facto de essas melhorias estarem associadas à perda de so-berania monetária e cambial por via da inte-gração na zona euro deve constituir motivo de preocupação. De facto, se os benefícios da esta-bilidade monetária resultante dessa integração fossem retirados, a deterioração da posição re-lativa de Portugal em termos de liberdade eco-nómica no contexto internacional teria sido ainda mais acentuada. Um exercício que não pode deixar de gerar preocupação sobre as po-líticas públicas conduzidas pelos últimos Go-vernos portugueses.

No IEF, o panorama geral e por áreas não é muito difertente: Portugal encontra-se actu-almente na 68.ª posição, tendo também neste índice o desempenho do país vindo a deterio-rar-se nos últimos anos. A dimensão do Esta-do e a rigidez do mercado de trabalho são as áreas mais penalizadoras, ainda que, em ter-mos comparativos com países com melhores classificações globais, sejam merecedores de reparo o mau funcionamento do sistema judi-cial, os níveis de corrupção e o padrão de in-tervenção estatal em termos de investimento e no sector financeiro.

Conclusão

Considerando globalmente os dados dos dois índices de liberdade económica, é possí-vel afirmar que os problemas portugueses neste domínio vão muito além da questão da dimen-são do Estado. Embora seja importante conter e reduzir a despesa pública, importa perceber que a liberdade económica é multidimensional e que o debate não deve estar centrado em apenas uma variável, por mais relevante que esta seja.

Inverter a década perdida e promover o cres-cimento passa por políticas promotoras da li-berdade económica, de forma a que os recursos e talentos do país não continuem a ser desper-diçados para o exterior ou canalizados interna-mente para competir por rendas geradas e man-tidas por via do processo político e dos vários níveis do aparelho de Estado.

A contenção da dimensão do Estado e o alí-vio da carga tributária (em especial dos impos-tos e taxas que mais desincentivam o trabalho, a poupança e o investimento) precisam de ser as-sociados à melhoria do sistema judicial, a uma mais eficaz protecção dos contratos e do direi-to de propriedade, a uma maior flexibilização e abertura dos mercados internos, à redução dos custos regulatórios e a um papel menos dirigis-ta do Estado na economia.

Porventura a mais vantajosa lição que o país poderia retirar de uma adequada reflexão so-bre os erros cometidos no passado recente seria que, mais do que sucessivas estratégias centra-das no Estado, o que mais serviria o país seria uma estratégia de desenvolvimento centrada na reactivação da sociedade civil e na promoção geral da liberdade económica.

5. PORTUGAL NO RANKING EFWI NO INDICADOR DIMENSÃO DO ESTADOFonte: Economic Freedom of the World: 2011 Annual Report (Fraser Institute)

6. PORTUGAL NO RANKING EFWI NO INDICADOR REGULAÇÃO SOBRE AS EMPRESAS, O CRÉDITO E O MERCADO DE TRABALHOFonte: Economic Freedom of the World: 2011 Annual Report (Fraser Institute)

7. PORTUGAL NO RANKING EFWI NO INDICADOR ESTABILIDADE MONETÁRIAFonte: Economic Freedom of the World: 2011 Annual Report (Fraser Institute)

Inverter a década perdida e promover o crescimento passa por políticas promotoras da liberdade económica, de forma a que os recursos e talentos do país não continuem a ser desperdiçados para o exterior ou canalizados internamente para competir por rendas geradas e mantidas pelo Estado.

2009200520001995199019851980

5951

60 5548

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106

2009200520001995199019851980

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88 89

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