departamento de medicamentos veterinários cristina rocha e ana severiano infarmed 29 de setembro e...

46
Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes capítulos do RCM - especificidade do RCM veterinário

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

114 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

Page 1: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

Departamento de Medicamentos Veterinários

Cristina Rocha e Ana Severiano

INFARMED

29 de Setembro e 01 Outubro de 2004

Interpretação e compreensão dos diferentes capítulos do RCM

- especificidade do RCM veterinário

Page 2: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

Page 3: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

Page 4: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

Page 5: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

Page 6: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

Page 7: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

Actividade farmacodinâmica da

substância activa

Mecanismo de acçãoDossier AIM:

Parte III.A. Ensaios de segurança

Capítulo I

2. Farmacologia

Page 8: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes
Page 9: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes
Page 10: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

• Antibacterianos:

1. Mecanismo de acção indicação terapêutica

2. Espectro de actividade espécie alvo e indic. terapêutica

3. C.I.M.; espécies susceptíveis; espécies naturalmente resistentes

4. Eventuais mecanismos de resistência

Resistência cruzada e subs.activas envolvidas

Page 11: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

Exemplo:

“Mecanismos de resistência: alguns microrganismos tornam-se resistentes por meio da produção de beta-lactamases, as quais quebram o anel beta-lactâmico da amoxicilina, tornando-a inactiva. Ocorre resistência cruzada com outras penicilinas e cefalosporinas. A resistência cruzada entre amoxicilina e ampicilina é completa.”

Page 12: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.2 Propriedades farmacocinéticas

Informação relevante sobre absorção, distribuição, biotransformação, eliminação para cada espécie alvo:

• Absorção:– % dose absorvida– Tmax

– Cmax

– Absorção sistémica após admin. tópica

Page 13: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.2 Propriedades farmacocinéticas

• Distribuição:– % ligação às proteínas– distribuição pelos tecidos

• Biotransformação– Metabolismo– % subst. metabolizada

• Eliminação– t1/2 eliminação– Principais vias de eliminação

Page 14: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

4.3 Impacto ambiental

Medicamentos utilizados directamente no

ambiente:

– Medicamentos para peixes

Page 15: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5. Informações Clínicas

Page 16: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.1 Espécie(s)-alvo

Espécie-alvo e sub-categorias, se apropriado

• Bovina (vacas em lactação)• Ovina• Caprina• Equina • Canina (cadelas)• Aves (Galinhas, perus)• Galinhas poedeiras• Peixes salmonídeos, fêmeas, tais com salmão do Atlântico

(Salmo solar).

Page 17: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.2 Indicações de utilização

Definição clara das indicações. Fundamentadas no dossiê (por ex. nos ensaios com posologia recomendada).

•Terapêutica/ Profilaxia/ Diagnóstico

Desnecessário referir “Está indicado para ...”, ou repetir o nome do medicamento.

Page 18: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.2 Indicações de utilização

Exemplos:• Tratamento de infecções respiratórias provocadas por estirpes susceptíveis à amoxicilina, tais como ...;

• Tratamento de infecções mistas por nemátodes e céstodes:

–Ascarídeos (adultos, L4, L3) ...–Céstodes (adultos imaturos) ...

Page 19: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.3 Contra-indicações

Contra-indicações absolutas - o medicamento não deve ser utilizado em determinadas circunstâncias, por razões de segurança.

Relacionadas c/: espécie, sub-categorias, via de administração, associação a medicamentos. E, idade, género, patologia ou condição clínica concomitante.

Exemplos:

• Não administrar a animais com idade/peso inferior a ...

• Não utilizar em animais debilitados.

• Não usar em simultâneo com corticosteróides.

Page 20: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.3 Contra-indicações

Referência cruzada aos pontos 5.6, 5.7, se necessário.

O que não deve constar

* Contra-indicações relativas * Contra-indicações a espécies “não-alvo” - só em casos de risco de uso “off-label”. Ex. penicilina oral “Não administrar a coelhos, cobaios, hamsters.”* Não-indicações

Page 21: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.4 Efeitos indesejáveis

Reacção adversa - qualquer reacção nociva e involuntária que ocorra nos animais que, no decurso de acções de diagnóstico, de profilaxia, de terapêutica,ou de modificação de funções biológicas, tenham sido expostos ao medicamento, na dose recomendada.

Avaliação de causalidade, gravidade e frequência de efeitos observados:

• dossiê AIM (estudos de tolerância, clínicos, outros);• farmacovigilância (casos notificados);• Informação sobre o grupo farmacológico.

Page 22: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.4 Efeitos indesejáveisDescrição clara e breve, ex.:

• A administração de tetraciclinas pode originar fotosensibilidade.

• Cerca de 5% dos animais tratados apresentam reacções adversas sob a forma de prurido, que ocorre 1 dia após a administração. Esta reacção é reversível após interrupção da administração.

Evitar expressões como

“bem tolerado” ou “ampla margem de segurança” ou “não origina a reacção x “

Page 23: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.5 Precauções especiais de utilização

Objectivo - Alertar o prescritor de que podem ocorrer alterações do perfil de segurança e de eficácia em certas circunstâncias

- Informar sobre recomendações e precauções de uso a ter

Descrever:

contra-indicações relativas, avisos, precauções de uso

Page 24: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.5 Precauções especiais de utilização

Exemplos específicos:

Antibióticos - recomendações para redução do risco de desenvolvimento de resistência

Guideline on the SPC for antimicrobial products

http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/ewp/061201en.pdf

Antiparasitários - “Os parasitas podem desenvolver resistência a qualquer classe de anti-helmínticos após a utilização frequente e repetida dessa mesma classe.”

Page 25: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes
Page 26: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.6 Utilização durante a gestação e lactação

Informação sobre o uso em:• animais em gestação ou em lactação• aves poedeiras • animais reprodutores (ou pontos 5.3, 5.4 ou 5.10)

Gestação

Existência/Ausência de estudos toxicidade reprodutiva na espécie alvo (ou em animais laboratório)

Page 27: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.6 Utilização durante a gestação e lactação

Exemplo:

”Os estudos de laboratório efectuados em ratinhos não revelaram quaisquer efeitos teratogénicos ou fetotóxicos, maternotóxicos.

Não foram realizados estudos na espécie-alvo.

Administrar apenas em conformidade com a avaliação risco/benefício realizada pelo veterinário responsável.”

Page 28: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.7 Interacção com outros medicamentos e outras formas de interacção

Interacções que ocorrem no interior do organismo resultam de:

• interacções farmacocinéticas - alteração na distribuição do fármaco ao seu local de acção

• interacções farmacodinâmicas - alteração induzida na resposta do receptor ou do órgão

Atenção: Interacção vs Incompatibilidade

Page 29: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.7 Interacção com outros medicamentos e outras formas de interacção

Informação proveniente de estudos pré-clínicos, estudos clínicos, outros estudos epidemiológicos, farmacovigilância, dados da classe.

• Descrever a natureza, mecanismos e efeitos de cada interacção, bem como medidas correctivas, se conhecidas• Se não há dados - “Não existem dados disponíveis.”• Se houve investigação mas sem evidência de interacções -”Desconhecidas.”

Page 30: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.8 Posologia e modo de administração

Fundamentados no dossiê.

Posologia:• para cada espécie e para cada indicação;• dose por kg p.v. e, se apropriado, por unidade (ml ou comprimido/ kg p.v. etc.).

PMM - taxa de incorporação (kg/ton);• frequência e duração do tratamento (dias, horas).

Atenção: em animais de produção,a posologia deve ser idêntica à utilizada no estudo de depleção de resíduos

Page 31: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.8 Posologia e modo de administração

Modo de administração

• para cada espécie e para cada indicação, caso seja diferente;

• via de administração: “Standard terms”

• recomendações para uma utilização correcta:

ex.: Administrar com o alimento.; Utilizar seringas de ... e agulhas de ... ; Aplicar x ml por local de injecção”

Antibióticos: Guideline on the SPC for antimicrobial products http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/ewp/061201en.pdf

Page 32: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes
Page 33: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.9 Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos)

(se necessário)

Descrição dos sinais clínicos observados na espécie-alvo após administração de doses superiores à recomendada. Descrição de tratamento sintomático, procedimentos de emergência e antídotos (animais de produção substâncias incluídas nos Anexos I, II ou II)

Exemplos:

“No estudo de tolerância, a administração da <dose> (x vezes superior à recomendada) a <animais> originou <sinais clínicos>, ........”

“A administração da <dose> (x vezes superior à recomendada) não origina sintomas clínicos.”

Page 34: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.10 Advertências especiais para cada espécie-alvo

Informação físico-química, farmacológica, toxicológica e clínica, cujo conhecimento é necessário para assegurar a utilização segura e eficaz do medicamento.

Informação sobre riscos “off-label”, se apropriado.

Exemplo:

“Efeitos retinotóxicos, incluindo cegueira, podem ocorrer em gatos quando a dose recomendada é excedida.”

Page 35: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.11 Intervalo(s) de segurança

Intervalo de Segurança Período entre a última administração do

medicamento veterinário ao animal (em condições normais de utilização) e a obtenção de alimentos a partir desse animal, a fim de garantir a ausência de resíduos em teor superior aos LMR estabelecidos.

Page 36: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.11 Intervalo(s) de segurançaAnimais de companhia:

“Não aplicável.”

Animais de produção:

“Carne e vísceras: 7 dias”

“Leite: zero dias” ”Nulo” Número de ordenhas

“Não utilizar em animais produtores de leite para consumo humano.”

“Não utilizar em aves produtoras de ovos para consumo humano.”

Page 37: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

5.12 Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos

animais

• Riscos associados à substância activa, método de preparação e utilização e particularidades de quem administra o medicamento veterinário

• Equipamento de protecção individual• Medidas a tomar em caso de exposição

acidental (auto-injecção, derrame sobre a pele)• Não incluir:

“Manter fora do alcance e da vista das crianças”.

Page 38: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6. Informações Farmacêuticas

6.1 Incompatibilidades maiores

6.2 Prazo de validade

6.3 Precauções especiais de conservação

6.4 Natureza e conteúdo do recipiente

6.5 Precauções especiais de eliminação do

medicamento não utilizado ou dos seus

resíduos, se for caso disso

Page 39: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6.1 Incompatibilidades maiores

Incompatibilidades físicas ou químicas, em caso de diluição, mistura ou co-administração

• Administração parentérica “Apresenta incompatibilidades farmacêuticas com

catiões bi e trivalentes, principalmente o cálcio, ferro, cobre e magnésio, pelo que não deverão ser administrados em simultâneo.”

• Incorporação de PMM no alimento “Não incorporar em rações que contenham bentonite.”

• Material do sistema de distribuição de água de bebida medicada

Page 40: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6.2 Prazo de validade• Validade na embalagem para venda

“18 meses.” ou “2 anos.”

• Após diluição ou reconstituição (se aplicável)“12 horas.”

“Após diluição na água da bebida: 24 horas.”

• Após a primeira abertura da embalagem (injectáveis multidose)“Após a primeira abertura da embalagem: 28 dias.”

“Rejeitar após a primeira utilização.”

Page 41: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6.3 Precauções especiais de conservação

• Informação necessária sobre condições de conservação: temperatura, luz e humidade

• Note for Guidance on declaration of storage conditions

http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/qwp/042299en.pdf

“Conservar a temperatura inferior a <25ºC> <30ºC>”

“Proteger da luz”

“Não <refrigerar> <ou> <congelar>”

Page 42: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes
Page 43: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6.4 Natureza e conteúdo do recipiente

• Descrição breve mas completa do material de acondicionamento, incluindo:– Acondicionamento primário: material, tampa, fecho, etc.– Tamanhos das embalagens

– Dispositivos incluídos na embalagem (desde que

autorizados)

“Frasco de vidro castanho tipo I, com rolha de borracha de

bromobutilo e cápsula de alumínio.

Caixas com 5 frascos de 50 ml ou 1 frasco de 100 ml ou 1 frasco de 250 ml.”

Page 44: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

6.5 Precauções especiais de eliminação do medicamento não utilizado ou dos

seus resíduos, se for caso disso

• “O medicamento veterinário não utilizado ou

os seus resíduos devem ser eliminados de

acordo com os requisitos nacionais.”

• “{Nome de fantasia} não deve ser eliminado nos cursos de água, porque pode constituir perigo para peixes e outros organismos aquáticos.”

Page 45: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

7. Nome ou Denominação Social e Endereço da Empresa ou Local de

Exercício da Actividade Social do Titular

da Autorização de Introdução no Mercado

• Titular de AIM (morada actualizada)

• Fabricante(fora do EEE: responsável pela libertação de lote)

Page 46: Departamento de Medicamentos Veterinários Cristina Rocha e Ana Severiano INFARMED 29 de Setembro e 01 Outubro de 2004 Interpretação e compreensão dos diferentes

7. Nome ou Denominação Social e Endereço da Empresa ou Local de

Exercício da Actividade Social do Titular

da Autorização de Introdução no Mercado • Só pode ser vendido mediante receita médica – veterinária.

• Nº de registo: xxxxx no INFARMED• Data da Autorização de Introdução no Mercado: <dia> de <mês> de <ano> • Data da Renovação da Autorização de Introdução no Mercado: <dia> de

<mês> de <ano> • Data da revisão de texto: mês/ano