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DEPARTAMENTO DE FÍSICA 200 2/04/09 Relatório de Actividades Relatório de Actividades do Departamento de Física da F de Ciências da Universidade do Porto

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DEPARTAMENTO DE FÍSICA 2008

2/04/09 Relatório de Actividades

Relatório de Actividades do Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

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Departamento de Física 2008

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Departamento de Física 2008 Relatório de Actividades

1 Índice 2 ORGÃOS DE GESTÃO ............................................................................................... 4

2.1 Departamento de Física......................................................................................... 4 2.2 Representação em órgãos externos.................................................................. 5 2.3 Colaboradores da Direcção................................................................................... 5

3 ENSINO E FORMAÇÃO ............................................................................................. 6 3.1 Cursos de Bolonha .................................................................................................. 6

3.1.1 Licenciatura em Física (LF), Mestrado Integrado em Engenharia Física (MIEF), e Licenciatura em Astronomia (LA). ............................................................................. 7 3.1.2 Mestrados............................................................................................................ 10 3.1.3 Mestrado em Ensino de Física e Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, e Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar.............. 11 3.1.4 Programas Doutorais....................................................................................... 12

3.2 Cursos Pré-Bolonha: transição .......................................................................... 13 3.3 Evolução do número de alunos e graduados do DF.................................... 14 3.4 Serviço Docente ..................................................................................................... 17 3.5 Colaboração Docente e Intercâmbio................................................................ 17

3.5.1 Serviço externo ................................................................................................. 17 3.5.2 Programa de Intercâmbio SÓCRATES ........................................................ 17

3.6 Mini-Cursos .............................................................................................................. 18 3.6 Formação Contínua............................................................................................... 18

4 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ........................................................ 19 4.1 As Unidades de Investigação ............................................................................. 19 4.2 Produção Científica................................................................................................ 19

4.2.1 Reuniões Científicas......................................................................................... 20 4.2.2 Palestras no DF ................................................................................................. 21

4.3 Destaques ................................................................................................................ 21 4.3.1 CFP ........................................................................................................................ 21 4.3.2 IFIMUP .................................................................................................................. 21 4.3.3 INESC-P (UOSE) ............................................................................................... 22

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4.4 Unidade de Micro/Nanofabricação.................................................................... 23

5 DIVULGAÇÃO ............................................................................................................. 24 5.1 Escola de Verão de Física.................................................................................... 24 5.2 Jornadas experimentais de Física ..................................................................... 25 5.3 Sala Eureka ............................................................................................................. 25 5.4 Dias Abertos ............................................................................................................ 26 5.5 Mostra da UP ........................................................................................................... 27 5.6 Visitas e palestras em escolas........................................................................... 27 5.7 Colaboração na área de projecto nas Escolas .............................................. 27 5.8 Percursos de Empregabilidade.......................................................................... 27

6 PESSOAL ...................................................................................................................... 28 6.1 Movimentos de Pessoal........................................................................................ 28

6.1.1 Investigadores Ciência 2007......................................................................... 28 6.2 SIADAP 2008 ........................................................................................................... 29 6.3 Rácios docentes ..................................................................................................... 30

7 SERVIÇOS ................................................................................................................... 31 7.1 Biblioteca.................................................................................................................. 31

7.1.1 Sistema Informático de Gestão de Bibliotecas – Aleph ........................ 31 7.1.2 Exposição bibliográfica.................................................................................... 31 7.1.3 Transferência de Periódicos da Biblioteca do Fundo Antigo da FCUP31 7.1.4 Assinatura de Revistas.................................................................................... 31 7.1.5 Legado Engenheiro Augusto Paranhos....................................................... 32

7.2 Oficina Geral............................................................................................................ 32 7.2.1 Recursos humanos........................................................................................... 32 7.2.2 Formação e participação em Unidade Curricular de Desenho Cad e Oficinas 33 7.2.3 Trabalhos realizados........................................................................................ 33 7.2.4 Utilização da Oficina por outras entidades............................................... 34 7.2.5 Equipamentos.................................................................................................... 35

7.3 Laboratório de Instrumentação......................................................................... 35 7.4 Gestão de equipamentos..................................................................................... 35

7.4.1 Documentação................................................................................................... 36

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2 Orgãos de Gestão

2.1 Departamento de Física Comissão Científica Plena elegeu o novo Presidente do DF em 21 de Dezembro de 2007 e os membros Comissão Restrita em 4 de Janeiro 2008. O Conselho de Departamento ratificou a nomeação do Presidente e da sua Comissão Executiva em 4 de Janeiro. Foram também eleitos, em 21 de Dezembro de 2007, os representantes do Departamento no Conselho Pedagógico.

Os directores de curso, nomeados em 2007 pelo Director da Faculdade, mantiveram-se em funções em 2008. Dois novos mestrados, “Mestrado em Ensino da Física e Química” e “Mestrado de Física e Química em Contexto Escolar”, iniciaram funcionamento em 2008/2009; os respectivos directores de curso são os Doutores João Paiva (Departamento de Química) e Paulo Simeão Carvalho, respectivamente.

Presidente João Manuel Borregana Lopes dos Santos

Vice-Presidente António Manuel Pais Pereira Leite

Comissão Executiva João Manuel Borregana Lopes dos Santos António Manuel Pais Pereira Leite João Pedro Esteves de Araújo

Assessores da Comissão Executiva

Florbela Maria Martins Teixeira Maria Armanda de Araújo Sá

TABELA 1: COMISSÃO EXECUTIVA, 2008-2009

João Manuel Borregana Lopes dos Santos

António Manuel Pais Pereira Leite

João Pedro Esteves de Araújo

Eduardo Jorge Seabra Lage

Abílio de Jesus Monteiro Almeida

Maria Augusta Pereira dos Santos

Luis Miguel Bernardo

Maria de Fátima Gonçalves da Mota

Paulo Vicente da Silva Marques

TABELA 2: COMISSÃO CIENTÍTICA RESTRITA

O quadro seguinte indica os directores dos cursos associados ao Departamento de Física.

Licenciatura em Física Maria Augusta Pereira dos Santos

Mestrado Integrado em Engenharia Física

António Pereira Leite

Mestrado em Física Abílio de Jesus Monteiro Almeida

Mestrado em Física Médica Joaquim Agostinho Gomes Moreira

MEFQ João Carlos de Matos Paiva (DQ)

MFQCE Paulo Simeão de Oliveira Ferreira de Carvalho

Licenciatura em Astronomia João José de Faria Graça Afonso Lima (DMA) TABELA 3: DIRECTORES DE CURSO (CURSO DE BOLONHA)

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2.2 Representação em órgãos externos O quadro seguinte indica os membros do Departamento de Física incluídos em diversos órgãos externos ao DF.

Comissão Coordenadora do Conselho Científico

João Manuel Borregana Lopes dos Santos

GIRE (Imprensa e Relações Públicas)

M. Armanda Sá

Conselho Pedagógico Docentes)

Pedro Pina Avelino Abílio de Jesus Monteiro Almeida

Instituto Geofísico Manuel António Ribeiro Pereira de Barros

Museu de Ciência Luís Miguel Bernardo

TABELA 4: REPRESENTANTES EM ÓRGÃOS EXTERNOS AO DF

2.3 Colaboradores da Direcção Houve da parte dos docentes e funcionários não docentes do DF uma grande disponibilidade para participar em tarefas de natureza organizativa e administrativa, formando comissões ou actuando a nível individual. Algumas dessas tarefas foram organizadas por pelouros, conforme o quadro seguinte.

Actividade Responsável

Gestão de Equipamentos Maria Armanda Sá

Planos de Estudos Fátima Mota/Directores de Curso

Sala Eureka Maria Armanda Sá

Biblioteca António Manuel Pais Pereira Leite Maria do Céu Marques

Coordenação da Sala de Projecto (Educ.) Paulo Simeão Ferreira de Carvalho

Horários/Salas/Distribuição de Serviço Docente Maria de Fátima Gonçalves da Mota

Limpeza Maria Manuela Lopes dos Santos

Sócrates/Erasmus Maria Augusta Pereira dos Santos

Representante do DF no GIRE Maria Armanda Sá

Oficina de Electrónica Manuel Joaquim Marques

Oficina de Mecânica Maria Armanda Sá TABELA 5: COLABORADORES DA DIRECÇÃO

O Anexo A (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_A_OrgaosGestao.pdf ) contém uma listagem completa da constituição de todos os órgãos do Departamento de Física.

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3 Ensino e Formação 3.1 Cursos de Bolonha Os novos planos de estudos, segundo o modelo de Bolonha (1º e 2º ciclos), entraram em vigor no ano lectivo de 2007-08, estando em funcionamento os seguintes ciclos de estudos no 2º semestre de 2007-08 e no 1º semestre de 2008-09:

Licenciatura em Física Mestrado Integrado em Engenharia Física Licenciatura em Astronomia (em co-responsabilidade com o DMA) Mestrado em Física Mestrado em Física Médica

Estes cursos foram objecto de relatórios específicos, que fazem parte do Relatório de Concretização de Bolonha da FCUP, e que podem ser consultados em http://www.fc.up.pt/fcup/pe/bolonha/relatorios/index.html?item=2117 . No 1º semestre de 2008-09, entraram em funcionamento os seguintes ciclos de estudos:

Mestrado em Ensino da Física e Química Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Programa Doutoral MAP-fis

Os alunos inscritos em 2007-08 e 2008-09 nestes cursos de 1º e 2º ciclos de Bolonha constam da Tabela 6. Atribuindo pesos de 1/2 aos cursos partilhados e 1/3 ao MAP-fis, obtemos números totais de 221 em 2007/2008 e 264 em 2008/2009. Este crescimento deve-se aos cursos de MIEF e aos Mestrados de Ensino. Convém salientar que o algoritmo de distribuição de verbas usado em 2009 utiliza um cálculo mais fino do número de alunos, contabilizando, para cada unidade curricular leccionada por um departamento, os alunos que a frequentam, pesados pelos ECTS da unidade curricular.

Ciclo de Estudos 2007-08 2008-09 Licenciatura em Física 120 114 Mestrado Integrado em Engenharia Física 39 61 Licenciatura em Astronomia 97 76 Mestrado em Física 2 11 Mestrado em Física Médica 12 17 Mestrado em Ensino da Física e Química - 13 Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar - 28 Programa Doutoral MAP-fis - 9

TABELA 6 : NÚMERO DE ALUNOS DOS CURSOS DO DF

Os planos de estudos da Licenciatura em Física, Licenciatura em Astronomia e Mestrado Integrado em Engenharia Física, para 2008-09, não apresentam alterações substanciais relativamente ao ano lectivo anterior.

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Os planos de estudos e outra informação sobre os cursos de 1º, 2º e 3º ciclos dos anos lectivos acima referidos encontram-se no Infociências. Em particular, estão registadas as Fichas de Disciplina relativas à generalidade das Unidades Curriculares dos cursos, os Sumários das aulas e as Distribuições de Serviço Docente.

Os ciclos de estudos de Bolonha foram geridos, de acordo com os respectivos regulamentos, por Directores de Curso e Conselhos Científicos cuja composição se encontra no Anexo A (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_A_OrgaosGestao.pdf ). As Comissões de Acompanhamento, previstas nos Regulamentos dos cursos de 1º e 2º ciclos, não funcionaram ainda de acordo com o previsto. No contexto da Reforma de Bolonha, foi decidido alterar o modelo anterior de coordenação dos laboratórios de ensino, optando-se por indicar um responsável geral que tem a seu cargo toda a infraestrutura dos laboratórios de ensino. Desde meados de 2007 que esta tarefa é desempenhada pelo Prof. Manuel Joaquim Marques.

O curso de 1º ciclo de Ciências de Engenharia, não sendo da responsabilidade do Departamento de Física, recorre a substancial serviço lectivo fornecido pelo Departamento, particularmente no Perfil de Engenharia Electrotécnica. O Prof. Manuel Joaquim Marques faz parte da sua Comissão Científica.

3.1.1 Licenciatura em Física (LF), Mestrado Integrado em Engenharia Física (MIEF), e Licenciatura em Astronomia (LA).

Acesso Os números de vagas fixados oficialmente, referentes ao acesso em 2007-08 e 2008-09, constam das Tabela 7 e Tabela 8.

Acesso ao Ensino Superior – 2007/2008 -1ª e 2ª FASE Nome Curso Vagas Coloc. %

Coloc. Matric_2F Não_Matric. % Matric.

Req. Anulação

matric *Vagas

sobrantes Insc_ FCUP

Matric_1F Iniciais 2ª Fase Transf. 2ª Fase 1ªF e 2ªF

N_INS_1F+CE

Astronomia 16 20 6 3 9 100,00% 6 3 66,67% 3 19 Engenharia Física 18 20 3 1 4 100,00% 3 1 75,00% 1 20 Física 26 30 8 1 9 100,00% 7 2 77,78% 2 32 60 70 17 5 22 100,00% 16 6 72,73% 0 6 71

TABELA 7: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR - 2007/2008

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TABELA 8: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR - 2008-2009

A Tabela 9 apresenta dados sobre o acesso exclusivamente na 1ª fase. As “Provas de Acesso” de MIEF e Física, em 2007-08, foram Matemática, ou Física e Química, ou Biologia e Geologia. Em 2008-2009, as provas de acesso para MIEF, Física e Astronomia foram uma das seguintes provas: Biologia e Geologia (B), Biologia e Geologia (G), Física e Química (F), Matemática.

LF 07-08 LF 08-09 MIEF 07-08 MIEF 08-09 LA 07-08 LA 08-09 Candidatos 95 105 128 150 152 100 Vagas 30 30 20 25 20 20 Colocados 30 22 20 25 20 20 Matriculados 26 20 18 24 16 17 Colocados 1ª opção 25 13 13 15 8 12 Classif. máxima 197 193 195 189 191 177 Classif. mínima 127 117 108 138 133 127

TABELA 9: DADOS RELATIVOS À 1ª FASE

As figuras seguintes comparam as distribuições por classificações e opções dos candidatos admitidos à matrícula

na 1ª fase, em 2007-08 e 2008-09.

Nome Curso Vagas Coloc. %

Coloc. Matric_2F Não_Matric. % Matric.

Req. Anulação

matric *Vagas

sobrantes Insc_ FCUP

Matric_1F Iniciais 2ª Fase Transf. 2ª Fase 1ªF e 2ªF

N_INS_1F+CE

Astronomia 17 20 8 3 11 100,00% 7 4 63,64% 4 21

Engenharia Física 24 25 4 0 4 100,00% 3 1 75,00% 1 27

Física 20 30 12 1 13 100,00% 11 2 84,62% 2 30

61 75 24 4 28 100,00% 21 7 75,00% 7 78

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Classificações (1º Fase 2007)

0123456789

19,5 18,5 17,5 16,5 15,5 14,5 13,5 12,5 11,5 10,5

LF

M IEF

LA

FIGURA 1:CLASSIFICAÇÕES DE COLOCADOS 1ª FASE (2007/08)

Classificações 2008-2009 (1º fase)

0

2

4

6

8

10

12

19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

FIS

MIEF

AST

FIGURA 2: CLASSIFICAÇÃO DE COLOCADOS

Opção (1 Fase 2007)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1 2 3 4 5 6

LF

M IEF

LA

FIGURA 3:OPÇÕES DE COLOCADOS EM 1ª FASE (2007/08)

Opções (1º fase, 2008-2009)

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

1 2 3 4 5 6

FIS

MIEFAST

FIGURA 4: OPÇÕES DE COLOCADOS EM 1ª FASE (2008/09)

De 2007/2008 para 2008/2009 verificou-se uma diminuição de candidatos em 1ª opção na LF e MIEF, e um aumento na LA. Também é claro que as classificações de entrada baixaram no caso da LF.

Funcionamento A base de informação da FCUP tem revelado algumas deficiências, com dados sobre as inscrições dos alunos não actualizados em tempo útil, o que dificulta a gestão dos cursos. Verificaram-se melhorias, contudo, durante o ano de 2008. O número de alunos de MIEF inscritos em unidades curriculares de 3º, 4º e 5º ano é ainda muito reduzido. A cobertura docente de certas disciplinas de MIEF, em face de restrições contratuais de docentes e outras, foi assegurada por colaborações externas ao DF (Electrónica Digital e Microprocessadores: DEEC da FEUP; Desenho/CAD/Oficinas: DMA; Gestão: docente contratado pela FCUP; Tecnologia, Inovação e Gestão de Tecnologia: docente contratado pelo DF/FCUP). Deve referir-se a colaboração das Unidades de Investigação associadas ao DF, bem como a do CEMUP, no funcionamento de certas Unidades Curriculares da Licenciatura e Mestrado em Física, e de MIEF.

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Rendimento escolar Foi efectuado um levantamento da situação no ano lectivo de 2007-08, cujos resultados globais se encontram no quadro seguinte:

LF 07-08 MIEF 07-08 LA 07-08 Avaliados/Inscritos (%) Aprovados/Inscritos (%) Aprovados/Avaliados (%)

51,00 39,00 76,00

69,50 56,00 80,00

51,00 34,00 61,00

TABELA 10: RENDIMENTO ESCOLAR DE CURSOS DE 1º CICLO E MESTRADO INTEGRADO (1º E 3º ANO)

Os resultados detalhados por unidade curricular encontram-se no Anexo B (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_B_RendimentoEscolar2008.ppt )

Visitas de Estudo Os alunos do MIEF e da LF realizaram visitas de estudo a algumas empresas de base tecnológica localizadas na região do Grande Porto (FiberSensing, MultiWave Photonics, Leica).

FIGURA 5: VISITA À FIBERSENSING

3.1.2 Mestrados O Anexo C (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_C_dissertacoes_dout_mestr.pdf ) contém listagens das Dissertações de Mestrado e Doutoramento concluídas ou em elaboração em 2008. Neste ano de 2008, foram concluídas 7 dissertações de mestrado com orientação de docentes do DF, e 2 dissertações de Doutoramento.

Mestrado em Física O Mestrado em Física (MF) iniciou-se em 2007-08, e está novamente a funcionar no ano lectivo de 2008-09.

Os alunos que frequentaram o MF, no ano lectivo 2007-2008, tiveram duas origens: alguns dos alunos já tinham terminado a antiga licenciatura de Física, os restantes inscreveram-se provisoriamente, enquanto terminavam o 1º ciclo de Física de Bolonha de acordo com o correspondente plano de estudos.

Frequentaram disciplinas do mestrado 8 alunos, mas só dois realizaram inscrição como alunos de mestrado; os restantes frequentaram unidades curriculares singulares. No ano de 2008-09 estão inscritos 11 alunos (informação

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do Info-Ciências) mas só 7 estão efectivamente a frequentar as disciplinas. O quadro seguinte apresenta alguns dados sobre a frequência nos dois anos lectivos.

Mestrado Física 2007-08 Mestrado Física 2008-09 Vagas 15 20 Candidaturas 10+9 3+8 Alunos inscritos 2 11 Alunos Perfil Teórico 0 4 Alunos Perfil Experimental 2 3

TABELA 11: FREQUÊNCIA DO MESTRADO EM FÍSICA

Os programas leccionados seguiram, em geral, o programa previsto, tendo-se verificado adaptações, em particular em disciplinas laboratoriais asseguradas pelas Unidades de Investigação devido ao uso de equipamento específico. As restrições financeiras que se verificaram no ano lectivo de 2007-2008, e as que se existem actualmente, têm dado origem a constrangimentos na leccionação das disciplinas devido às dificuldades ao nível dos laboratórios, das oficinas e do pessoal de apoio. Neste âmbito, foi fundamental a colaboração dos Institutos e Unidades de Investigação, em particular do CEMUP, INESC-Porto e IFIMUP-IN. O Plano de Estudos para 2008-09 não apresenta alterações substanciais ao do ano lectivo anterior. A listagem dos 3 alunos em fase elaboração de dissertação está no Anexo C (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_C_dissertacoes_dout_mestr.pdf ).

Mestrado em Física Médica No ano lectivo 2007/2008, inscreveram-se no Mestrado em Física Médica alunos que frequentaram as duas edições do curso de pós-graduação em Física Médica, e alunos que terminaram o 1º ciclo em Física ou a licenciatura pré-Bolonha em Física ou Física Aplicada. No ano lectivo de 2008-09, inscreveram-se no mestrado 9 alunos, dos quais 2 nunca compareceram às aulas nem às avaliações.

Mestrado Física Médica 2007-08 Mestrado Física Médica 2008-09 Vagas 15 12 Candidaturas 29 13 Alunos inscritos inicialmente 15 (5 novos + 10 de PGFM) 9 Desistentes ao longo do ano 4 2 Alunos em dissertação 8 10

TABELA 12: FREQUÊNCIA DO MESTRADO EM FÍSICA MÉDICA

O Plano de Estudos para 2008-09 não apresenta alterações substanciais relativamente ao do ano lectivo anterior. O Anexo C (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_C_dissertacoes_dout_mestr.pdf ) contém uma listagem dos 10 alunos em fase de elaboração de dissertação de mestrado.

3.1.3 Mestrado em Ensino de Física e Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, e Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar

Em Novembro de 2006, os Departamentos de Física e Química concordaram na elaboração conjunta de dois cursos de mestrado:

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1. Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar: curso de mestrado resultante da adequação simultânea do Mestrado em Física para o Ensino e do Mestrado em Química para o Ensino, com o objectivo de proporcionar uma oferta curricular que possibilitasse aos professores que já estão a exercer actividade profissional acesso a um curso de actualização de conhecimentos e, simultaneamente, lhes conferisse o grau de mestre. Foi assim elaborado um plano de estudos do Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar, que foi aprovado em Março de 2008 (Despacho nº 4994/2008, DR 2ª série, nº 49, de 10 de Março de 2008) pela DGES.

2. Mestrado em Ensino da Física e da Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário: curso de mestrado destinado à formação inicial de professores e que lhes confere, simultaneamente, o grau de mestre. A criação deste curso resultou de uma reformulação dos planos de estudos das antigas licenciaturas dos ramos educacionais de Física e de Química e da licenciatura em Ensino da Física e Química, sobretudo ao nível dos 4º e 5º anos, com a inclusão de disciplinas novas de índole educacional. O curso de Mestrado em Ensino da Física e da Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário foi registado em 13 de Novembro de 2007, pela DGES.

No Departamento de Física, a redacção dos textos de criação/adequação dos relatórios dos mestrados de formação de professores esteve a cargo do Prof. Paulo Simeão Carvalho e do Dr. Adriano Sampaio e Sousa.

O quadro seguinte mostra os dados relativos ao primeiro ano de funcionamento destes mestrados, que está a decorrer no presente ano lectivo de 2008/2009.

Mestrado em Ensino da Física e Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário

2008-09

Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar – 2008-09

Vagas 44 35 Candidaturas 22 (1ª fase) + 11 (2ª fase) 33 (1ª fase) + 30 (2ª fase) Alunos inscritos 13 28

TABELA 13: FREQUÊNCIA DOS MESTRADOS DE ENSINO

Nestes mestrados não existem alunos em Estágio ou Projecto (equivalente a dissertação).

3.1.4 Programas Doutorais A evolução de alunos de doutoramento no DF consta das Tabela 14 e Tabela 15.

00-01 01-02 02-03 03-04 04-05 05-06 06-07 07-08 08-09 (S1 (S1 Astronomia - - - - - - - 1

Física 1 1 0 0 3 6 4 1 0 TABELA 14: DOUTORAMENTOS CONCLUÍDOS

00-01 01-02 02-03 03-04 04-05 05-06 06-07 07-08 08-09 Física 11 12 13 17 23 24 27 26 31 MAP-fis 9

TABELA 15: ALUNOS DE DOUTORAMENTO

Programa Doutoral MAP-fis e Doutoramentos pré-Bolonha

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No relatório de 2007, consta a indicação de que, a 31 de Dezembro de 2007, prosseguiam os seus estudos 30 alunos de doutoramento no esquema de funcionamento pré-Bolonha, distribuídos pelas áreas de Física Teórica, de Cosmologia e Gravitação, de Física da Matéria Condensada e de Optoelectrónica.

Em face da necessidade de adaptar a realização de doutoramentos ao esquema de Bolonha, foi desenvolvido o programa de 3º ciclo MAP-fis, numa colaboração entre os Departamentos de Física das Universidades do Minho, Aveiro e Porto. O relatório de criação do Programa Doutoral MAP em Física foi submetido, à DGES em Novembro de 2007, pelas três universidades proponentes.O funcionamento teve início no 1º semestre de 2008-09. O Anexo C (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_C_dissertacoes_dout_mestr.pdf ) contém uma listagem dos 9 alunos inscritos no programa de doutoramento MAP-fis. Foram concluídos, em 2008, os seguintes doutoramentos:

Aluno Dissertação Orientador Conclusão

Eduardo Vieira de Castro Correlations and Disorder in Electronic Systems: from Manganites to Graphene

João Lopes dos Santos

2 de Outubro

Luís González Beça

Unified Dark Energy Models

Pedro Pina Avelino

14 de Março

TABELA 16: DOUTORAMENTOS CONCLUÍDOS EM 2008

Programa Doutoral em Ensino e Divulgação das Ciências A FCUP elaborou o dossier do Programa do 3º ciclo em Ensino e Divulgação das Ciências, que foi aprovado e submetido à DGES para homologação. O trabalho preparatório, no respeitante ao DF, foi desenvolvido pelo Prof. Paulo Simeão Carvalho.

Programa Doutoral em Engenharia Física Como reportado no Relatório de 2007, foram nesse ano desenvolvidas diversas acções tendo em vista, nomeadamente, a criação de um Programa Doutoral em Engenharia Física na Universidade do Porto. Conforme referido nesse Relatório de 2007, um documento de enquadramento produzido pelo DF, entregue ao Reitor da UP (que se comprometeu a enviá-lo ao para o Director da FEUP) em Junho de 2007, não mereceu qualquer resposta. Conforme referido nesse Relatório de 2007, o Presidente do Departamento de Física da FCUP dirigiu uma carta oficial ao Presidente do Departamento de Engenharia Física da FEUP, datada de 9 de Outubro de 2007. Essa carta também não teve resposta desde então. Os Departamentos de Física das Universidades de Aveiro e do Minho (disponíveis, em princípio, para a criação de um Programa Doutoral MAP em Engenharia Física), foram informados, em Dezembro de 2007, da situação na UP.

3.2 Cursos Pré-Bolonha: transição A transição de alunos dos antigos cursos para os cursos de Bolonha (1º e 2º ciclos) processou-se segundo planos de transição, aprovados pelos órgãos do DF e da FCUP em 2007. Em Dezembro de 2007, encontravam-se inscritos no Mestrado em Física para o Ensino (pré-Bolonha) seis alunos, quatro relativos à última edição e dois da edição anterior, e que solicitaram adiamento da entrega da dissertação; no Mestrado em Optoelectrónica e Lasers estava inscrita uma aluna, em trabalho de dissertação; no Mestrado em Geofísica, estavam inscritos quatro alunos, em trabalho de dissertação.

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O 2º semestre de 2007-08 decorreu de forma relativamente regular, ultrapassadas as dificuldades mais importantes nessa transição. Contudo, ainda houve, nesse período, aspectos de funcionamento afectados pela transição, tais como a necessidade de adaptação de conteúdos programáticos e a realização de múltiplas avaliações destinadas a alunos que poderiam completar cursos pré-Bolonha nesse ano lectivo ou, no caso do ramo Educacional de Física, em 2008/09 (no ano lectivo de 2007/08, estiveram inscritos na licenciatura em Física pré-Bolonha 27 alunos). No 1º semestre de 2008-09, a situação encontra-se quase normalizada, restando poucos alunos inscritos em unidades curriculares pré-Bolonha. Os alunos inscritos em 2007-08 e 2008-09 nestes cursos pré-Bolonha são os seguintes:

Ciclo de Estudos Inscritos em 2007-08 Inscritos em 2008-09 Licenciaturas Pré-Bolonha (Física / F. Aplicada) 28 / 6 6 / 0 Mestrado Pré-Bolonha Física para o Ensino 4 - Doutoramento Pré-Bolonha 26 31

TABELA 17: FREQUÊNCIA DE CURSOS PRÉ-BOLONHA

3.3 Evolução do número de alunos e graduados do DF A tabela seguinte, e correspondente gráfico, mostra a evolução do número de alunos inscritos nas diversas licenciaturas pré-Bolonha.

Curso 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Ensino de Física e Química 112 108 110 102 86 62 31 14

Física 230 186 162 136 92 72 28 6

Física Aplicada 20 24 30 32 28 30 6 0

Física + Física Aplicada - - - - 32 49 - -

Física e Tecnologia dos 11 8 5 4 2 0 - -

Optoelectrónica e Lasers 28 18 10 5 3 0 - -

Física/Matemática Aplicada 117 125 128 123 110 104 1 0

TOTAL 518 469 445 402 353 317 66 20 TABELA 18: ALUNOS EM CURSOS PRÉ-BOLONHA

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0

100

200

300

400

500

600

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Física Aplicada

Ensino de Física e Química

Física

Física + Física Aplicada

Física e Tecnologia dos Materiais

Optoelectrónica e Lasers

Física/Matemática Aplicada(Astronomia)TOTAL

FIGURA 6: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS EM CURSOS PRÉ-BOLONHA

Quanto à situação referente aos 1º e 2º ciclos de Bolonha, os dados da tabela 6 são aqui repetidos para comparação com os da tabela 18.

Ciclo de Estudos 2007-08 2008-09

Licenciatura em Física 120 114

Mestrado Integrado em Engenharia Física 39 61

Licenciatura em Astronomia 97 76

Mestrado em Física 2 11

Mestrado em Física Médica 12 17

Mestrado em Ensino da Física e Química - 13

Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar - 28

Total 270 320 TABELA 19: ALUNOS EM CURSOS DE BOLONHA

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A evolução do número de graduados nos diversos cursos pré-Bolonha e Bolonha é descrita no quadro seguinte:

Curso 2000-01 01-02 02-03 03-04 04-05 05-06 06-07 07-08 08-09

EFQ - - - 4 17 20 18 10 -

F Cient/Grav 6 9 1 7 8 5 2/1 3/3 -

F Edu 15 25 18 17 21 7 6 6 -

FA - 1 1 4 1 2 2 3 -

FTMat - - - - - - - - -

OEL 3 3 2 2 - - - - -

FMA (AST) 2 5 7 10 17 6 14 1 -

MF Ensino 7 8 7 4 5 14 8 1 -

M Geofísica - - - - - 1 - 3 -

M OEL 5 - 5 - - - 4 1 -

Interun.FisMatCond 5 - - - - - - - -

M Comp. C. Eng 1 - 4 7 1 1 - - -

LF - - - - - - - 20 1

MIEF/LFTec - - - - - - - 0/1 -

LA - - - - - - - 20 -

M FisMed - - - - - - - 1 -

M Física TABELA 20: GRADUADOS POR ANO LECTIVO

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3.4 Serviço Docente Os valores residuais de alunos inscritos em disciplinas pré-Bolonha significam que está quase completada a transição. A Tabela 21 mostra que não houve variações significativas dos valores totais de horas docentes. No regime de Bolonha parece haver mais equilíbrio de número total de horas entre os dois semestres.

2005-06 2006-07 2007-08 2008-09

1ºS 2ºS 1ºS 2ºS 1ºS 2ºS 1ºS 2ºS

Nº de Disciplinas 55 67 55 61 45 51 52 53

Nº Horas (S/Supervisão) 297,4 326 231,8 249 202,15 238,25 245,1 246,25

Nº Horas (C/Supervisão) 21,5 19 29 34 32,5 34 40 27

Nº Docentes/Doc em Sab./Inv 37 4 38 3 40 0 31 8 34 3 30 4 28 6 5 30 4 5

Horas /Docente (S/Supervisão) 8,04 8,5789 5,795 8,0323 5,9456 7,9417 7,4273 7,0357

TABELA 21: DADOS DO SERVIÇO DOCENTE

O número de docentes do DF passou, entre 2005-06 e 2008-09, de 41 para 34. Em 2008-09, investigadores do programa Ciência 2007 colaboraram na docência.

3.5 Colaboração Docente e Intercâmbio 3.5.1 Serviço externo O Departamento prestou serviço docente ao curso de Bioengenharia da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica (ESB-UCP) em 2008-09, nas disciplinas de Electromagnetismo e Ondas e Electrónica (S1), e de Biofísica da Faculdade de Medicina Dentária da UP. A colaboração com a ESB-UCP continuará no segundo semestre em Física das Radiações. Este serviço é compensado financeiramente de acordo com o regulamento de prestação de serviço docente da UP. O Departamento recebeu 80% do valor facturado à UCP pela FCUP. A factura emitida pela FCUP a Medicina Dentária ainda não foi paga.

3.5.2 Programa de Intercâmbio SÓCRATES Foram mantidos os acordos celebrados anteriormente com:

Universidade de Valência (Espanha) Universidade de Nijmegen (Holanda) École Polytéchnique de Paris (França) Universidade das Ilhas Baleares (Espanha) Universidade de Lund (Suécia) Universidade de Würzburg (Alemanha) Universidade de Bohn (Alemanha) Universidade de Essen (Alemanha)

Um aluno da licenciatura em Física foi estudar para a U. de Nijmegen em 2007/08, e o DF recebeu um aluno da U. de Vigo. Em 2008-09, um aluno do MIEF foi estudar para a U. Lund.

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3.6 Mini-Cursos Realizaram-se, por iniciativa das Unidades de Investigação e do Departamento, os seguintes cursos curtos:

Estruturas em Modelos de Campos Escalares Dionisio Bazeia (UFPB, João Pessoa, Brasil), 28 a 31 de Outubro (CFP)

Iniciação ao Python para Cálculo Científico, João Luís Silva, 3, 10, 17 Outubro (DF e IFIMUP)

Graphene - Methods of quantum field theory in condensed matter: graphene physics as an example, Maria Vozmediano (CSIC, Madrid), 29 de Setembro a 1 de Outubro (CFP)

3.6 Formação Contínua No ano de 2008, não se realizaram acções de formação contínua. Tendo em vista a reactivação desta actividade, foram elaboradas e submetidas, em 2008, as seguintes propostas de acções:

Comunicação de informação a curtas e longas distâncias Responsável: Prof. Joaquim Agostinho Gomes Moreira

Sistemas eléctricos e electrónicos e sua aplicação Responsável: Prof. Manuel Joaquim Marques

Actividades de sala de aula com a calculadora gráfica e sensores, para o 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário Responsável: Prof. Paulo Simeão Carvalho

Introdução à simulação de experiências de Física no Ensino Secundário utilizando uma folha de cálculo computacional Responsável: Prof. José Manuel Brochado Oliveira

Está previsto o funcionamento destas acções em 2009.

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4 Investigação e Desenvolvimento 4.1 As Unidades de Investigação Continuaram a funcionar nas instalações do Departamento de Física três Unidades de Investigação da FCT: Centro de Física do Porto, IFIMUP-IN (Laboratório Associado) e INESC-P- UOSE (Laboratório Associado). As áreas atribuídas a estes centros são 48 m 2 (CFP), 1263 m 2 (IFIMUP) e 392 m 2 (INESC-P-USOE). A respectiva constituição de recursos humanos está indicada TABELA 22. O Anexo UnidadesID contém mais informação (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/UnidadesID.pdf ).

Membros permanentes (incluindo Inv. Ciência) Centro

DF Outros

Investigadores Ciência 2007

Post-docs Alunos de

Doutoramento

CFP 10 3 2 2 8 (1 ext)

IFIMUP 20 2 2 4 17 (2 ext)

INESC-UOSE 8 3 2 - 13 (1 ext)

TABELA 22: UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO E RESPECTIVOS RECURSOS HUMANOS. IFIMUP E INESC PARTILHAM UM ESTUDANTE

Em 2008, os coordenadores científicos destas unidades foram o Prof. Miguel Sousa Costa (CFP), o Prof. João Pedro Araújo (IFIMUP-IN) e o Prof. José Luís Santos (INESC-P).

4.2 Produção Científica Os indicadores da actividade científica das instituições são hoje obtidos a partir das bases de dados bibliográficas. Contudo, a falta de consistência de endereços institucionais torna difícil encontrar pesquisas fiáveis.

Foram estudados, em pormenor, critérios de pesquisa que permitissem obter, com razoável probabilidade, as publicações do Departamento de Física e só essas. Em 2008, o critério de pesquisa abaixo indicado não encontrou 3 publicações do IFIMUP e 11 do INESC-P, todas referenciadas no ISI-WoK; no primeiro caso os endereços não continham qualquer menção a uma instituição da UP; as publicações do INESC continham menção ao INESC-P, mas não à unidade, Departamento ou Faculdade. É de salientar que esta pesquisa encontrou várias referências que os serviços das Unidades não encontraram.

Com o seguinte critério de pesquisa no Web of Science, (PY – year published, AD- Address),

PY=(2008) AND AD=(((dept fis OR dept phys ) SAME (univ porto or univ oporto)) OR IFIMUP OR (INESC-P SAME UOSE) OR (CFP SAME univ porto)) NOT AD=((DEPT FIS OR DEPT PHYS) SAME (FAC ENG OR FAC ENGN)) NOT AD=((dept phys chem or dept fis qui) SAME (univ porto or univ oporto)) ,

em 20 de Março de 2009, foram encontrados 91 artigos referentes ao ano de 2008.

O gráfico da FIGURA 7 mostra a evolução do número de artigos publicados nos últimos 5 anos. Os valores ISI são obtidos por pesquisas idênticas à referida acima, apenas com alteração do campo PY. Os valores “Relatório”

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foram obtidos do Relatório do Departamento de 2007. Note-se que todos os 107 artigos de 2008, listados no Anexo D, (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_D_pubs_2008.pdf ) estão referenciados no ISI.

Publicações DF

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano

nº a

rtig

os Relatório

ISI

FIGURA 7: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ARTIGOS DO DF

Os indicadores de produtividade científica de 2008 estão resumidos na TABELA 23.

Ano Artigos Capítulos de Livros

Comunicações. Conf. Intern.

Comunicações Conf. Nacion.

2008 107 5 80 45

TABELA 23: INDICADORES DE PRODUTIVIDADE EM 2008

As referências correspondentes constam do Anexo D, (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_D_pubs_2008.pdf ).

4.2.1 Reuniões Científicas No ano de 2008, por iniciativa das Unidades de Investigação do Departamento, realizaram-se as Conferências e Encontros listados na Tabela 24.

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4.2.2 Palestras no DF O Anexo G http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_G_palestras.pdf contém uma lista das palestras e seminários (37) organizadas pelo Departamento, Sociedade Portuguesa de Física, CFP, IFIMUP e INESC ao longo do ano de 2008.

4.3 Destaques 4.3.1 CFP O ano de 2008 foi um ano decisivo para o CFP, dada a avaliação externa promovida pela FCT. O resultado—subida de classificação para MB—e, sobretudo, o relatório muito favorável do painel de avaliação deixam antever uma evolução da unidade ainda mais positiva no futuro. A unidade continuou a apostar na Física do grafeno, e a produzir uma grande variedade de trabalho científico na área da Física de Altas Energias e Gravitação. Assinou um protocolo de prestação de serviço com a empresa Delloitte na área da Econofísica. Doutoraram-se 3 alunos da unidade (dois na Universidade do Porto e um na École Normale Supérieure). É de salientar ainda que o doutorando Eduardo Castro foi um dos contemplados com um Prémio Estímulo à Investigação— edição 2008, da Fundação Calouste Gulbenkian.

4.3.2 IFIMUP O Laboratório Associado IN- Instituto de Nanociência e Nanotecnologia que o IFIMUP integra foi homologado pelo Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em Novembro de 2006. No entanto, apenas em Junho de 2008 foi assinado o contrato entre as diferentes instituições que integram este laboratório (Universidade do Porto, INESC e Instituto Superior Técnico) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e que estabelece a organização e funcionamento desta nova estrutura de Investigação e Desenvolvimento. Desta forma, o ano de 2008, marca um ponto de viragem para o IFIMUP, que assume assim novas responsabilidades e um forte ímpeto de redireccionamento das suas actividades de investigação para a área das Nanociências e Nanotecnologias. No

Ninth International Workshop on Non-crystalline Solids IFIMUP 27 a 30 de Abril

IV Jornadas do IFIMUP IFIMUP 18 de Junho

XVIIth Oporto Meeting on Geometry, Topology and Physics, dedicated this year to Approaches to Quantum

CFP/CMUP 10 a 13 de Julho

Primeiras Jornadas de Pós-graduação em Física Experimental do Porto

DF 3 de Dezembro

Black Holes Workshop CFP 22 e 23 de Dezembro

Integrability Workshop CFP 29 de Dezembro

SEON 2008 - VI Symposium on Enabling Optical Networks

INESC-P 20 de Junho

Optical Fibres for New Challenges Facing the Information Society

INESC-P 3 a 5 deSetembro (Funchal)

International Symposium for Micromanufacturing and Nano-materials (semana de Moldes)

INESC-P 27 28 de Outubro

TABELA 24: CONFERÊNCIAS E ENCONTROS CIENTÍFICOS

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âmbito da integração no laboratório Associado, o IFIMUP modificou a sua estrutura organizativa reestruturando as suas seis linhas de investigação (A, B, C, D, E e F) que deram lugar a três novos grupos de investigação, nomeadamente, o grupo de Materiais Magnéticos Funcionais e Nanoestruturas; o grupo de Materiais Polarizáveis e Nanoestruturas Magnetoeléctricas e o grupo de Lasers Ultra-rápidos e Espectroscopias Magnetodinâmicas, tendo como investigadores responsáveis os Professores João Pedro Araújo, Abílio Almeida e David Schmool, respectivamente. Para além destas importantes mudanças de carácter institucional o IFIMUP pôde contar, a partir de 1 de Maio, com a colaboração de dois Investigadores Auxiliares, contratados no âmbito do programa Ciência 2007, os Doutores Glib Kakazei e João Oliveira Ventura.

A actividade de investigação do IFIMUP em 2008 foi caracterizada por um forte crescimento do número de publicações em revistas internacionais, das quais se destacam publicações em revistas conceituadas como a Physical Review Letters, Physical Review B, Applied Physics Letters, Optical Letters, American Journal of Physics, entre outras.

O número de apresentações em conferências Nacionais e Internacionais também aumentou consideravelmente em 2008, destacando-se que três trabalhos receberam prémios para o melhor painel ou melhor apresentação oral. As actividades de investigação na origem destas publicações e comunicações envolveram aspectos tão diversos como descoberta que o ordenamento de carga em manganites pode induzir ferroelectricidade; o estudo do acoplamento spin-fonão em manganites magnetoeléctricas; a nanosestruturação usando templates de alumina nanoporosa; efeitos quânticos e transporte coerente em válvulas de spin e junções de efeito túnel atomicamente perfeitas; interacções dipolares em nanopartículas magnéticas; luz lenta em rubi; ou estabilização da fase absoluta de impulsos laser ultra-curtos no regime sub-dois-ciclos ópticos usando técnicas não intrusivas.

Por último destacam-se a organização da “Ninth International Workshop on Non-Crystalline Solids” (27 a 30 de Abril) que envolveu a participação de mais de 120 participantes de 26 países, e a organização das IV jornadas do IFIMUP (18 de Junho).

4.3.3 INESC-P (UOSE) Na linha dos anos anteriores, 2008 foi também caracterizado por uma extensa produção científica em diversas revistas e conferências de prestígio internacional. A relevância desta actividade científica pode ser ilustrada pelo facto de um artigo da equipa ter sido escolhido para a capa da revista Laser & Photonics Reviews, no seu número de Dezembro.

De entre os resultados científicos com impacto tecnológico, destacam-se os obtidos no âmbito da rede europeia denominada HIRESOMI, HIgh RESolution Optical Measurement and Imaging. Os resultados preliminares obtidos pela equipa liderada pela Prof. Carla Carmelo Rosa permitiram

demonstrar o potencial da técnica de tomografia por coerência óptica, com aplicação em áreas transversais como a

FIGURA 9:CAPA DA REVISTA LASER & PHOTONICS REVIEWS

FIGURA 8: : IMAGEM DE FACE DE MOEDA DE 0.20 EURO, CORRESPONDENTE A UM CORTE COM 15UM DE ESPESSURA (DIMENSÕES: 5MM X 4.5MM); PROJECTO HIRESOMI.

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Medicina, a Biologia, e a caracterização de Materiais. O projecto prossegue com o desenvolvimento da técnica OCT Diferencial, que permitirá a determinação da concentração e da penetração de compostos específicos num volume, tipicamente uma amostra ou tecido biológico. A resolução espacial corresponde a um cubo (voxel) de cerca de 15 micrómetros de lado. Como as imagens são obtidas em tempo real, a técnica permite ainda caracterizar a evolução temporal destas medições. A aplicação potencial de maior impacto é a identificação diferenciada de células malignas em tecidos biológicos. O reconhecimento da actividade da Unidade é também reflectido nas estadias de diversos investigadores estrangeiros no INESC Porto. Originários de países tão variados como Espanha, França, Alemanha, Hungria e Brasil, e enquadrados em projectos de cooperação bilateral, estes investigadores contribuíram para a internacionalização da equipa de investigação.

Diversas reuniões científicas foram também organizadas pelo INESC Porto. Destacam-se a reunião do projecto “Next Generation Photonic Crystal Fibre” 8-10 de Julho), que envolve um consórcio de 18 instituições europeias, tendo a FiberSensing sido convidada a integrar o consórcio para exploração comercial da tecnologia de sensorização desenvolvida neste projecto, assim como a reunião do programa europeu COST - ACTION 299 (Optical Fibres for New Challenges Facing the Information Society), que se realizou em Setembro no Funchal.

As acções de disseminação científica e tecnológica junto de potenciais tomadores de tecnologia do tecido económico foram alvo de atenção especial com vista a transferência de tecnologia. É de destacar a co-organização do International Symposium for Micromanufacturing and Nano-materials , integrado na Semana dos Moldes na Marinha Grande, onde foi apresentada a actividade da Rede de Excelência CEMICRO, na qual a participação do INESC Porto é coordenada pelo Prof. Paulo Marques.

4.4 Unidade de Micro/Nanofabricação No decurso de 2007, o IFIMUP e o INESC Porto/UOSE, que desenvolvem actividade de I&D em micro/nanofabricação, iniciaram um conjunto de contactos no sentido de dotar a UP, através do CEMUP, de uma infraestrutura de desenvolvimento de processos e fabricação de micro/nanodispositivos, partindo da experiência que estas duas Unidades já detêm. Esta iniciativa foi coordenada pela Reitoria da UP, na pessoa do Vice-Reitor Jorge Gonçalves. A equipa no Departamento de Física que tem trabalhado neste dossier é constituída pelos Profs. João Bessa Sousa, João Pedro Araújo, Paulo Marques e José Luís Santos. Em 2009, espera-se submeter um projecto de investimento ao QREN para expansão das infraestruturas de sala limpa, com a criação de uma área destinada a formação. A direcção do INL (Laboratório Ibérico de Nanotecnologia) já manifestou o seu apoio a esta iniciativa.

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5 Divulgação 5.1 Escola de Verão de Física

A 4ª edição da Escola de Verão de Física realizou-se segundo o modelo geral aplicado em anteriores edições. Um relatório detalhado está no Anexo E (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_E_evf08.pdf )

FIGURA 10: ESCOLA DE VERÃO

Participaram na Escola 107 alunos oriundos de Portugal Continental, dos Açores, da Galiza (2), de Angola, de Cabo Verde, de Moçambique, e de São Tomé e Príncipe.

A Escola incluiu:

Dois mini-cursos: Relatividade (Pedro Gil Vieira), Mecânica Quântica e Nanotecnologias (João Penedones);

Três Palestras: O LHC – 15 anos de espera, 15 razões para esperar (André David), A Ciência invade a Gestão (Vitor Lopes), A Astronomia – uma poderosa ferramenta da divulgação científica (Pedro Russo);

Visitas a laboratórios de investigação;

Desenvolvimento de projectos (17) em trabalho de grupo (cerca de 6 alunos/grupo), orientados por um monitor.

A organização da Escola foi coordenada pela Prof. Carla Carmelo Rosa, em colaboração com os Profs. Miguel Costa, David Schmool e Helder Crespo, e teve importantes contribuições do Dr. Aires Fernandes, do Doutor João Viana Lopes e da Dr. Florbela Martins.

Mais uma vez a participação de todos os Centros de Investigação, muito particularmente, através dos estudantes de Doutoramento e também de Mestrado e de Licenciatura, foi essencial para a concretização desta actividade.

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Uma das novidades desta edição foi uma sessão especial conduzida pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa, com o tema Portugal 2008. A sessão foi amplamente participada pelos alunos. Antes da sessão, o Professor visitou detalhadamente os projectos e trocou impressões sobre o momento das Universidades Portuguesas.

Foi feito um esforço de divulgação desta iniciativa junto de várias entidades. Foi dirigido um convite a todos os grupos parlamentares; fomos visitados demoradamente pelos deputados Manuela Melo e Glória Araújo (PS), Honório Novo (PCP) e Rui Soares (BE).

FIGURA 11: SESSÃO ESPECIAL

O Grupo Parlamentar do PCP transmitiu o nosso interesse em alargar às Comunidades Portuguesas no Estrangeiro esta iniciativa e conseguiu o apoio da Secretaria de Estado das Comunidades, que se comprometeu em divulgar a iniciativa em cerca de 130 Escolas Portuguesas no Estrangeiro.

A Escola foi apoiada financeiramente pela Fundação Calouste Gulbenkian, Programa Ciência Viva, Fundação Portugal África, Reitoria da UP, Lusis, assim como pelas unidades de investigação associadas ao DF, em termos de equipamentos disponibilizados. O orçamento foi executado na totalidade; as receitas estão indicadas na Tabela 25.

Entidade Valor (€)

Fundação Calouste Gulbenkian 3 000

Programa Ciência Viva 2010 11 000

Fundação Portugal África 1 500

Reitoria da UP 1 500

Propinas (85 alunos) 5100

TABELA 25:ORÇAMENTO DA ESCOLA DE VERÃO DE FÍSICA

5.2 Jornadas experimentais de Física Por iniciativa do Prof. Helder Crespo e Dr. Aires Francisco, realizaram-se as primeiras Jornadas Experimentais de Física do Porto, em 3 de Dezembro. Membros de todos os grupos de investigação do DF apresentaram, na mesma sessão, os seus trabalhos a uma audiência constituída por alunos dos nossos cursos.

5.3 Sala Eureka Em 2008, a Sala Eureka foi visitada por 186 alunos do 8º ano ao 12º ano de escolaridade, de sete escolas da área metropolitana do Porto, e por alunos da Universidade Popular do Porto. Alunos das diferentes licenciaturas asseguraram as visitas guiadas à sala. Vinte educadoras de infância participaram numa acção de formação na Sala

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Eureka, assegurada pelo Prof. José Brochado Oliveira e pela Drª. Maria Armanda Sá, visando principalmente as experiências relacionadas com Óptica e Electromagnetismo.

Passaram a integrar a lista de experiências da Sala Eureka o “simulador de sismos”, desenvolvido no âmbito de um projecto coordenado pela Profª. Teresa Seixas, a “janela mágica” e a “levitação diamagnética”, cedidas pelo IFIMUP-IN.

A despesa com os alunos das diferentes licenciaturas que, durante este ano, asseguraram as visitas guiadas à sala, foi de 125€. A manutenção da Sala ocupou os técnicos da Oficina Geral do Departamento durante 3 horas (30€) e a despesa com a substituição de materiais danificados foi de 7,40€.

O retroprojector danificado aquando das limpezas gerais realizadas em 2007 ainda não foi substituído pela empresa. No Anexo F https://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_F_DA_EUREKA_MOSTRA.pdf encontram-se dados adicionais.

5.4 Dias Abertos

FIGURA 12: DIAS ABERTOS

A iniciativa conjunta dos Departamentos de Física e Química decorreu nos dias 21 e 22 de Fevereiro, tendo abrangido um universo de 1564 alunos dos ensinos básico e secundário, acompanhados por professores de vários grupos de disciplinas, num total de 35 escolas dos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo. Além destes, dez alunos da Escola Secundária de Cerveira, acompanhados por dois professores, foram recebidos no departamento na manhã do dia 26/02, tendo tido a possibilidade de visitar vários laboratórios de investigação do INESC-Porto e do IFIMUP, e a Sala Eureka.

Colaboraram nestas actividades docentes, funcionários e alunos das licenciaturas e de pós graduação do Departamento de Física, bem como investigadores e colaboradores das unidades de investigação.

No dia 21 de Fevereiro, dedicado aos alunos do ensino básico, funcionaram 8 salas, com um total de 49 experiências/demonstrações e 4 jogos. No dia 22 de Fevereiro, dedicado a alunos do ensino secundário, para além das experiências e jogos acessíveis no dia anterior, dois grupos de alunos também tiveram a possibilidade de visitar um laboratório de investigação pertencente ao CLOQ (IFIMUP) e “espreitar” a sala limpa do INESC-Porto. A visita programada de 10 grupos de alunos ao Laboratório de Preparação de Materiais do IFIMUP foi cancelada, tendo os alunos sido encaminhados para uma das salas do INESC-Porto. A então Directora do Laboratório de Preparação de Materiais do IFIMUP, Teresa Monteiro Seixas, informou o Presidente do Departamento de Física de que havia sido suspensa indefinidamente pela Direcção do IFIMUP em 19 de Fevereiro de 2008 e que lhe havia sido retirada autorização de acesso às zonas adstritas ao IFIMUP. As

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experiências existentes na Sala Eureka foram distribuídas por diversas salas do departamento, de modo a permitir a formação de grupos com um menor número de alunos.

Um relatório mais circunstanciado, com listas de experiências e de colaboradores nestes dias abertos, encontra-se no Anexo F http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_F_DA_EUREKA_MOSTRA.pdf .

5.5 Mostra da UP O Departamento de Física participou, em colaboração com o IFIMUP-IN, na mostra da UP organizada pela Reitoria da Universidade do Porto, e que decorreu nas instalações da Faculdade de Desporto, de 10 a 13 de Abril de 2008. Foram apresentadas várias experiências lúdicas relacionadas com temas de Física, nomeadamente “Demonstração do princípio de conservação do momento angular” e “Levitação electromagnética”, e o visionamento de um filme sobre a Física e actividades do Departamento, incluindo as das Unidades de Investigação, e sobre a participação de alunos do DF nos voos parabólicos da ESA. As demonstrações experimentais foram asseguradas por alunos de licenciatura, de mestrado e de doutoramento, com a colaboração de alguns docentes, investigadores do IFIMUP-IN e funcionários do Departamento. Para mais informações sobre a participação do DF na Mostra da UP, consultar o Anexo F (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_F_DA_EUREKA_MOSTRA.pdf )

5.6 Visitas e palestras em escolas Foram feitas em Maio e Junho várias vistas de divulgação dos cursos do DF em escolas do grande Porto. Foi divulgada pelas escolas de Ensino Básico e Secundário da região a lista de palestras oferecidas por membros do DF. Foram realizadas 11 palestras listadas anexo G (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_G_palestras.pdf ).

5.7 Colaboração na área de projecto nas Escolas O DF foi várias vezes solicitado a auxiliar grupos de alunos em Área Projecto de diversas escolas. Participaram neste apoio os Profs. Joaquim Agostinho, Manuela Lopes dos Santos, João Pedro Araújo e Pedro Avelino. É de esperar que este tipo de solicitação aumente no futuro.

5.8 Percursos de Empregabilidade Realizou-se, em 15 de Maio de 2008, uma sessão sobre “Percursos de Empregabilidade”, muito participada pelos alunos do DF. Foi moderada pelo Prof. Paulo Marques, e foram oradores: Prof. José Salcedo (CEO Multiwave Photonics, SA), Dr. Rui Soares (Departamento de Recursos Humanos, Qimonda Portugal), Dr. Daniel Machado (Qimonda Portugal), Dr. Rui Pirraco (IPO Porto).

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FIGURA 13: PERCURSOS DE EMPREGABILIDADE

6 Pessoal 6.1 Movimentos de Pessoal No ano de 2008 registaram-se as seguintes alterações no pessoal do Departamento de Física:

Aposentação da Professora Maria Manuela Amado, em Julho de 2008

Fim do contrato de avença do funcionário da Oficina Geral Gabriel Silva.

A Prof. Manuela Amado foi homenageada na Festa de Natal de 2008.

Os contratos de Pedro Lemos Cruz (Laboratório de Instrumentação) e Fernando Silva (Oficina Geral) terminaram em 31 de Agosto. O contrato de Pedro Lemos Cruz foi renovado por um ano; o contrato de avença de Fernando Silva foi substituído por um contrato resolutivo a termo certo de um ano. Em 1 de Dezembro de 2008, estes dois funcionários rescindiram os seus contratos e foram contratados pela Reitoria da Universidade do Porto, em concurso lançado pelo IFIMUP-IN. Foi celebrado um protocolo de troca de serviços entre esta Unidade de investigação e o Departamento de Física, reproduzido no Anexo H http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_H_ProtocoloDFIFIMUP.pdf . Nos termos deste protocolo, o Eng. Francisco Carpinteiro ficará adstrito integralmente às actividades do IFIMUP-IN, e os técnicos Pedro Cruz e Fernando Silva ficarão adstritos à actividade do Departamento de Física. Este esquema de funcionamento teve o acordo prévio dos três técnicos envolvidos e permitirá manter os níveis de serviço do Departamento e do IFIMUP-IN dos últimos anos, reduzindo a zero os custos de pessoal por verbas próprias do Departamento de Física.

6.1.1 Investigadores Ciência 2007 Efectivaram-se, em 2008, os seguintes contratos de Investigadores do Ciência 2007:

Carlos Alberto Ruivo Herdeiro (CFP, contrato FCUP)

Gleb Kakazei (IFIMUP, contrato UP)

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João Oliveira Ventura (IFIMUP, contrato UP)

Nandyala Sooraj Hussain (INESC-P, contrato FCUP)

Óscar Dias (CFP, contrato FCUP)

Sérgio Luís Gonçalves Mendonça (INESC-P, contrato FCUP)

6.2 SIADAP 2008 Completou-se em 10 de Julho de 2008 o processo de avaliação de funcionários relativo a 2007. Dada a mudança de Direcção do Departamento, foi necessário indicar novos avaliadores para o ano 2008, o que foi efectuado em 30 de Abril (of. 167/2008), de acordo com a Tabela 26.

Avaliado Avaliador CRISTINA PINTO SILVA FLORBELA MARIA MARTINS TEIXEIRA

FLORBELA MARIA MARTINS TEIXEIRA JOÃO LOPES DOS SANTOS

FRANCISCO SALGUEIRO CARPINTEIRO JOÃO PEDRO ARAÚJO

MANUEL CARLOS COELHO CARVALHO TORRES MARIA ARMANDA ARAÚJO SÁ

MARIA ARMANDA ARAUJO SA ANTONIO PEREIRA LEITE

MARIA ARMANDA PEREIRA MONTEIRO SILVA FLORBELA MARIA MARTINS TEIXEIRA

MARIA ELINA ANDRADE BRAGA JOÃO PEDRO ARAÚJO

MARIA FILOMENA SILVA GOMES DARA JOÃO LOPES DOS SANTOS

MARIA LUISA SOBRAL DIAS SANTOS JOÃO LOPES DOS SANTOS

PEDRO FILIPE LEMOS CRUZ MANUEL JOAQUIM MARQUES

ROSALINA STELA R. CARDOSO PINHEIRO NEVES ANTÓNIO PEREIRA LEITE

TABELA 26: AVALIADORES SIADAP-2008

Em 2 de Junho (of. nº 206), os avaliadores do Departamento tiveram um reunião de análise da legislação aplicável e comunicaram ao Conselho Directivo um conjunto de questões relativas à implementação a nível de Faculdade da fase de planeamento do processo de avaliação e definição dos objectivos e resultados a atingir, referida no art.º 61 da Lei 66-B/2007. Esse ofício não teve até hoje qualquer resposta. Também não é do conhecimento da Direcção do Departamento de Física a constituição do Conselho Coordenador da Avaliação (2008), que deveria ter sido nomeado ainda em 2007. A falta de implementação desta fase prévia da avaliação levou a que as fichas de avaliação só tenham sido entregues em Setembro (sob protesto colectivo, escrito, dos avaliadores e avaliados).

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6.3 Rácios docentes Na reunião de distribuição de verbas de 2008 (19 de Maio de 2008), o Conselho Directivo apresentou números de ETI’s docentes, mas recusou-se a apresentar os cálculos e os critérios usados no cálculo, apesar de instado por escrito pela Direcção do Departamento. Os números apresentados pelo CD constam da Tabela 27.

ETI’s(100%) TOT MP MA FIS QUI MG BOT ZA CC CA

2005 273.1 34.9 32.6 36.6 51.8 20.9 28.6 26.1 33.5 8.1

2006 273.7 30.1 28.6 34.5 53.5 20.3 34.4 27 36.8 8.5

2007 272.4 29.5 32.7 34.5 52.3 13.7 33.2 28.4 40.1 8

Excesso 31.4 8.6 2.5 6.1 4.6 6.2 -1.1 5.8 -1.8 0.5 TABELA 27: RÁCIOS DOCENTES DA FCUP

Na distribuição de verbas, o CD usou uma média de três anos e determinou o excesso de docentes de cada Departamento utilizando como referência o nível inferior aos 100% (ou seja ~241 docentes); os excessos docentes de cada Departamento constam da última linha da Tabela 27.

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7 Serviços 7.1 Biblioteca 7.1.1 Sistema Informático de Gestão de Bibliotecas – Aleph Terminou em 2008 o tratamento (classificação e colocação de etiquetas de cota) de todas as monografias da sala de leitura de Biblioteca (incluindo títulos transferidos da Biblioteca Geral e novas aquisições). Em algumas das secções foi feita também a indexação (EO, EVA, EQOQ, TQ, CT, A, G, BHF e E). Prevê-se para 2009 o rearranjo da sala de leitura de acordo com as novas cotas.

No módulo de empréstimos, os avisos de devolução continuam a ser emitidos “manualmente”, apesar da nossa insistência e do prometido pelo administrador do sistema, técnico da Biblioteca Virtual da Universidade do Porto: a integração no sistema das cartas de aviso, a ser enviadas automaticamente aos utilizadores.

7.1.2 Exposição bibliográfica Foi montada uma exposição bibliográfica nas vitrinas exteriores da biblioteca destacando o trabalho científico de vários físicos, por ocasião do centenário do seu nascimento: H.Yukawa,, J. H. D. Jensen e R. E. Peierls (1907), L. Landau, L. Essen, I. Frank. J. Bardeen, E. Teller, J. Rotblat e H. Alfvén (1908); ou morte: William Thomson (1907) e Henri Becquerel (1908)

7.1.3 Transferência de Periódicos da Biblioteca do Fundo Antigo da FCUP Na sequência do processo de transferência de bibliografia da Biblioteca Geral da FCUP para as bibliotecas dos departamentos iniciado em 2004, a Biblioteca do DF recebeu em Dezembro de 2007 e em 2008, da Biblioteca do Fundo Antigo da FCUP, cerca de 120 títulos de periódicos) que ocuparam aproximadamente 24 metros de estantes da sala de depósito de periódicos (+104). Foi elaborada a lista completa de todos os periódicos recebidos e actualizados no Aleph os registos de alguns desses periódicos.

7.1.4 Assinatura de Revistas Em 2008 foram assinadas ainda algumas revistas por verbas próprias do Departamento, totalizando um custo anual de 1457,86€ (TABELA 28). Para além destes periódicos há que mencionar o pacote APS, pago pelo IFIMUP; não há mais periódicos pagos pelo DF ou pelos respectivos Centros.

AMERICAN JOURNAL OF PHYSICS 447,50ELEKTOR 38,60NEW SCIENTIST 216,95PHYSICS TEACHER, THE 295,15PHYSICS TODAY 313,08SCHOOL SCIENCE REVIEW 107,93SCIENTIFIC AMERICAN 38,65Total 1.457,86

TABELA 28: PERIÓDICOS ASSINADOS PELO DF

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7.1.5 Legado Engenheiro Augusto Paranhos Está em processamento a aquisição de bibliografia correspondente à utilização da 8ª prestação do Legado Engenheiro Augusto Paranhos.

Até ao fim do mês de Dezembro de 2008 deram entrada na Biblioteca do DF 1299 novos livros adquiridos através deste legado (1136: registados de 2001 a 2007; 163: registados em 2008), tendo sido gasto o valor total de 75.652,31€.

7.2 Oficina Geral Em 2008, a Oficina Geral continuou a funcionar como um centro de custos do Departamento, estando a respectiva gestão a cargo da Dra. Maria Armanda Sá. Mantiveram-se as normas anteriormente acordadas entre as direcções do Departamento de Física e do IFIMUP para a utilização das instalações e equipamentos da oficina pelo técnico Engº. Francisco Carpinteiro. Também não houve alteração nas regras de imputação de custos relativamente a 2007.

Foi elaborado um texto sobre a oficina geral para ser incluído, com as alterações consideradas convenientes, na página electrónica do Departamento de Física.

Um relatório detalhado do funcionamento da Oficina Geral constitui o Anexo I (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_I_relatoriooficinageral2008.pdf ) .

7.2.1 Recursos humanos A execução de todos os trabalhos requisitados não só pelo Departamento, como pelas Unidades de Investigação e outras entidades ligadas ao Departamento ou à Universidade do Porto, foram asseguradas por:

Carlos Torres – encarregado da carreira operária Fernando Silva Gabriel Silva

F. Silva e G. Silva operaram ambos com contratos de avença como serralheiros mecânicos até 31 de Agosto. Em 24 de Setembro de 2008, e após concurso, Fernando Silva foi contratado a termo resolutivo certo pelo período de um ano como operário da Faculdade de Ciências. Por acordo entre as Direcções do Departamento de Física e do IFIMUP e do técnico Fernando Silva, este candidatou-se a um contrato de trabalho a termo resolutivo certo por um período de um ano, renovável até ao máximo de três anos, como operário de nível 1, grau1, da Reitoria da Universidade do Porto, IFIMUP-IN, tendo o contrato tido início em 2 de Dezembro de 2008.

No decurso deste ano, o técnico Carlos Torres iniciou o processo de reconhecimento de competências ao nível do 12º. ano. No ano lectivo de 2007-08, o técnico Fernando Silva frequentou durante algum tempo a disciplina do 12º ano de Física na Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, para o que lhe foi concedido horário compatível.

O técnico Carlos Torres tem continuado a organizar, coordenar e supervisionar o trabalho dos técnicos contratados

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7.2.2 Formação e participação em Unidade Curricular de Desenho Cad e Oficinas O técnico Carlos Torres continuou a providenciar, sempre que necessário, formação em todas as áreas operacionais da Oficina Geral aos operários contratados; colaborou na docência da disciplina “Desenho, Cad e Oficinas “ do Mestrado Integrado em Engenharia Física, orientando a execução das peças realizadas pelos alunos, com a colaboração dos restantes técnicos, e participando na avaliação destes trabalhos.

FIGURA 14: TRABALHOS DE ALUNOS DE " DESENHO CAD E OFICINAS”

7.2.3 Trabalhos realizados. No âmbito das actividades do Departamento, os técnicos da Oficina Geral realizaram trabalhos para todos os cursos, de licenciatura, mestrado e doutoramento, para a sala Eureka, a Escola de Verão de Física, o Museu da Ciência, as Unidades de Investigação e outros Departamentos da FCUP.

FIGURA 15: FANTÔMA PARA MESTRADO EM FÍSICA MÉDICA, QUE SE ENCONTRA NO IPO (VISTA GERAL)

FIGURA 16: PORMENOR DE TOPO DO FANTÔMA

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Os técnicos da oficina são regularmente consultados por membros de diferentes unidades orgânicas da Faculdade de Ciências e de unidades de investigação para a resolução de problemas técnicos em trabalhos ou projectos em curso nas respectivas instituições.

Na Tabela 29 indicam-se o número de trabalhos executados para cada uma das instituições referidas, o número de horas e o custo imputados, conforme documentação que pode ser consultada na Direcção do Departamento. O tempo médio de conclusão dos trabalhos requisitados foi de 8 dias; 77% do total foram concluídos no prazo de uma semana e, em 14% das solicitações, o prazo de entrega ultrapassou os 15 dias. Em 12% destes a demora foi devida a motivos imputáveis aos próprios requisitantes, e em 18% a demora resultou do grau de prioridade mínima que lhes foi atribuída. Dos trabalhos considerados prioritários - aulas práticas de licenciatura, trabalhos para dissertações de mestrado e de doutoramento - 76% foram concluídos no prazo de uma semana e 12% ultrapassaram, por motivos justificáveis, o período de 15 dias.

Entidade

Trabalhos Nº. Horas contabilizadas Custo imputado €

%

do

Nº trab % horas % custo

Departamento Física 49 474,00 4.740,00 39,8 35,5 44,5

IFIMUP*,** 9 78,00 410,00 7,3 5,8 3,8

INESC* 47 380,50 3.120,50 38,2 28,5 29,1

CFP* 1 8,00 40,00 0,8 0,6 0,4

Museu Ciência 2 6,00 90,75 1,6 0,4 0,9

Dep. Geologia 2 18,00 225,00 1,6 1,3 2,1

Dep. Química 1 13,00 162,50 0,8 1,0 1,5

Centro Inv. Geologia 1 3,00 37,50 0,8 0,2 0,4

Centro Inv. Química 2 6,00 75,00 1,6 0,4 0,7

Mestrado ensino 3 25,00 125,00 2,4 1,9 1,2

Mestrado Física Médica 1 316,00 1.580,00 0,8 23,7 14,8

Mestrado Geomateriais 1 1,00 5,00 0,8 0,1 0,0

DIEM 1 1,50 18,75 0,8 0,1 0,2

Outros 1 2,00 20,00 0,8 0,1 0,2

Ofertas 2 1,50 18,75 1,6 0,1 0,2

TOTAL 123 1333,50 10.668,75 100,0 100,0 100,0

TABELA 29: TRABALHOS DA OFICINA

* O número de trabalhos executados inclui os trabalhos requisitados para alunos de doutoramento

** Não estão contabilizados dois trabalhos que não ficaram concluídos em 2008

7.2.4 Utilização da Oficina por outras entidades. A Oficina Geral do Departamento continuou a dar apoio ao IFIMUP-IN, continuando esse apoio a ser enquadrado pelo protocolo subscrito em 2006 pela Direcção do Departamento e pela Direcção do IFIMUP-IN. Com base num acordo estabelecido pelas mesmas entidades, foi

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permitida a utilização da Oficina e respectivos espaços e equipamentos por Miguel Esteves Gonçalves, enquanto bolseiro (BTI- bolsa de técnico de investigação) da FCT. Foi ainda permitida a utilização das instalações, equipamentos e ferramentas da oficina pelo Licº. Rui Fermento, enquanto este foi bolseiro da Fundação Gomes Teixeira.

O Departamento de Física continuou a disponibilizar a sala -215, integrada na área ocupada pela Oficina Geral, para utilização em exclusivo como área de apoio e gabinete de dois técnicos do DIEM (com possibilidade de utilização pontual das facilidades existentes na oficina), em troca de contrapartidas financeiras acordadas entre as direcções da Faculdade e do Departamento de Física. No decurso deste ano de 2008, o DIEM passou a disponibilizar o espaço que lhe está atribuído a um outro operário sem ligação institucional à Faculdade de Ciências, pelo que foi solicitado ao responsável pelo DIEM – Engº. Albano Costa - que informasse oficialmente a Direcção do Departamento de Física de tal facto.

7.2.5 Equipamentos Semanalmente, foi dedicado um dia ou parte de dia à manutenção dos equipamentos existentes na Oficina Geral, tendo-se procedido às reparações consideradas necessárias e exequíveis com os meios humanos e materiais existentes. Actualmente o estado operacional e de conservação da maquinaria existente na Oficina Geral é satisfatório, excepto no que respeita à prensa, que continua a ter uma pequena fuga de óleo cuja origem ainda não se conseguiu detectar, mas que não impede o seu funcionamento.

7.3 Laboratório de Instrumentação Mantiveram-se as condições de utilização deste laboratório que foi coordenado pelo Professor Manuel Marques. O Pedro Lemos Cruz continuou a assegurar todo o serviço deste laboratório, que incluiu sobretudo o apoio a aulas, assistência ao parque informático do Departamento (software e hardware) e trabalhos para centros de investigação (com predominância de utilização pelo INESC).

Informação mais detalhada encontra-se no relatório do Laboratório de Instrumentação-2008 (ver Anexo K , http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_K_relatorio_LI2008.pdf ).

7.4 Gestão de equipamentos A gestão dos equipamentos do Departamento de Física continuou a ser assegurada, a tempo parcial, pela Dra. Maria Armanda Sá, que tem mantido actualizado o cadastro de bens do Departamento e dos projectos de investigação de que a Faculdade de Ciências é a instituição de acolhimento. As listas dos equipamentos adquiridos em 2008, dos equipamentos abatidos e dos que foram transferidos definitivamente para outras unidades orgânicas da Faculdade encontram-se no Anexo J (http://faraday.fc.up.pt/fis/about/Documentos/Relatorio_2008/Anexo_J_equip_2008.pdf ).

Continua sem solução o destino a dar ao mobiliário e material informático pertencente ao CETO, por várias vezes solicitada à Reitoria da Universidade do Porto, pelo que esse equipamento continua armazenado no cais do edifício da Física/Geologia e Química. O Departamento de Física não assume qualquer responsabilidade pela deterioração ou desaparecimento dos mesmos.

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7.4.1 Documentação Continuou a proceder-se à inventariação e arrumação de documentação dispersa por vários locais do Departamento, tendo sido informatizado e organizado o arquivo de instruções de aparelhagem e equipamentos utilizados nas disciplinas laboratoriais.

O manuscrito do inventário geral de bens do Laboratório de Física, elaborado em 1904 e intitulado ” Catálogo dos apparelhos e instrumentos e outros objectos que se acham actualmente no gabinete de Phisica da Academia Polytechnica do Porto em 15 de Maio de 1904”, e o manuscrito referente aos diferentes tipos de pilhas: “pilhas hydro-electricas de um só líquido”,” pilhas hydro-electricas dois líquidos”,” pilhas secas”, pilhas thermo-electricas” e pilhas secundárias ou acumuladores”, foram transferidos para o Museu de Ciência, tendo ficado uma cópia arquivada no Departamento.

Também foi cedido ao Museu de Ciência o inventário dactilografado e não datado do mobiliário existente por piso e por sala nas antigas instalações do Laboratório no edifício da Praça Gomes Teixeira, e a lista, também sem data, do material dos trabalhos práticos da disciplina de Física Médica.