departamento de engenharia civil e …departamento de engenharia civil e arquitectura ... aula 2...
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PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 1
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA
MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO
Aulas práticas
FILIPA FERREIRA
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 2
AULA 1
• Apresentação.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 3
AULA 2 – TRATAMENTO DE ÁGUAS
• Distribuição de temas para monografia.
• Realização de problemas (1 e 2).
• 1º Exercício Prático: classificação da água bruta e das
necessidades de tratamento.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 4
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Princípios fundamentais:
1º EX. PRÁTICO: Caracterização da qualidade de uma água na origem
2º EX. PRÁTICO: Definição do esquema de tratamento
3º EX. PRÁTICO: Concepção e pré-dimensionamento da ETA
Qualidade (adequada!)
Quantidade (suficiente)
Cobertura (nível de serviço)
Continuidade (sem falhas, 24h/dia)
Custo (adequado)
Controlo operacional (assegurar
funcionamento correcto )
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
Agressividade das Águas
Pode ser relacionada com tendência para a corrosão dos materiais com
que são postas em contacto
A Importância do pH das Águas
Usualmente, o pH da água não apresenta perigo para a saúde pública
(contacto directo ou ingestão)
Alguns exemplos de valores pH: estômago até ~1
CocaCola 2,2
sumo de laranja 4
Influência a corrosão dos materiais metálicos, nomeadamente o Ferro:
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
Oxidação do ferro:
o pH baixo favorece a corrosão (as reacções de corrosão envolvem
H+ (ou OH–) )
222
2
2
Fe(OH) 2 OH 2 O Fe(s) 2
ou H Fe 2H Fe(s)
pH 4,5 corrosão rápida
pH neutro ou levemente alcalino corrosão lenta
Em indústrias (alimentação de água de caldeiras), são utilizados fosfatos
para protecção anticorrosão.
(o teor em ferro numa água potável deve ser < 0.3 mg/l para evitar sabor e
problemas estéticos)
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Dureza da Água (hardness)
Resulta da presença de catiões divalentes na água sendo os maisimportantes o Ca2+ e o Mg+.
Incidência em doenças cardiovasculares (Ca2+ e Mg+) e efeitos laxativos([Mg+])
Inclui a Dureza total (soma das concentrações de cálcio e magnésio).
Pode ser expressa em:mg de CaCO3/LGraus franceses (ºF)
Classificação de águas atendendo à dureza:
Águas macias para dureza total<100 mg de CaCO3/L
Águas duras para dureza total >120 mg de CaCO3/L.
1°F= 10mg CaCO3/L
CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
Alcalinidade da Água (alkalinity)
Medida total das substâncias presentes numa água capazes de neutralizar
ácidos.
Devida sobretudo ao carbonato e bicabornato, e secundariamente aos
iões hidróxido, silicato, borato, fosfatos e amónia.
Inclui a Dureza total
DUREZA ELEVADA:
formação de produtos insolúveis com o sabão (problemas lavagem
industrial)
precipitação cálcio (na maior parte CaCO3): a formação de uma película
de recobrimento no interior da tubagem evita a corrosão e consegue-se
controlando dureza e pH
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
EQUILÍBRIO CALCO-CARBÓNICO
Pode ser descrito pelo conjunto das reacções seguintes:
H2O = H+ + OH-
CO2 + H2O = H2CO3
H2CO3 = H+ + HCO3-
HCO3- = H+ + CO3
2-
CO32- + Ca2+ = CaCO3
CO32- + Mg2+ = MgCO3
Águas Incrustantes - mostram tendência para depositar carbonato de cálcio. ( rugosidade da tubagem com capacidade de transporte; facilita desenvolvimento de biofilmes)
Águas Agressivas - mostram tendência para dissolver CaCO3.(dissolve CaCO3 que existe nas tubagens de betão)
Será interessante conseguir uma situação de “equilíbrio”!
hidrogenocarbonato
ou bicarbonato
carbonato
carbonato de cálcio
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
Método de Hallopeau e Dubin
Diagrama tridimensional que permite
aferir a agressividade da água em
função do:
pH
Ca2+ (dureza)
concentração de carbonato
(alcalinidade).
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
Índices de Saturação de CaCO3
Índice de Langelier:
IL = pH – pHS (idealmente -0,5<IL<0,5)
(diferença entre o pH da água e o pH correspondente à saturação de CaCO3 dessa
água)
águas incrustantes SI>0
águas agressivas SI<0
Para cada tipo de água, existe uma concentração de CO2 de “equilíbrio”:
• para concentrações de CO2 inferiores o CaCO3 precipita (águasincrustantes);
• águas agressivas para concentrações de CO2 superiores
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CONCEITOS GERAIS: DUREZA E ALCALINIDADE DA ÁGUA
A correcção da agressividade da água pode ser feita através da adição de:
• Ca(OH)2 ou hidróxido de cálcio (“cal apagada”) – obtida, por reacçãocom água, da “cal viva” (CaO).
• Permite fazer acerto de pH, estabelecendo um sistema tampão compH próximo da neutralidade.
• Como as solubilidades de CaCO3 e de Mg(OH)2 em água são baixas,também vai permitir o controlo da dureza das água tratadas
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Problema 1
Se a concentração em cálcio e magnésio duma água for, respectivamente,
30 mg/L e 10 mg/L, determine a sua dureza em mg/L CaCO3 e ºF.
Consider a water with the following concentrations: calcium – 30 mg/l;
magnesium – 10 mg/l. Determine the hardness in mg/l CaCO3 and ºF.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Conceito de miliequivalente (meq)
Miliequivalente por litro (meq/L) é calculado dividindo o peso moleculardo constituinte em mg/L pela sua valência.
1 eq = Pmolecular (g) / valência
Transformar os teores dos constituintes de uma água de ppm (mg/L)para meq/L tem as seguintes vantagens :
• Permite conferir a exatidão da análise, através do balanço iónico(o peso total de catiões deve igualar o total de aniões, ambos em meq/L).
• Permite saber que sais formam os iões detectados na análise
O nº de equivalentes/mole de uma base é igual ao nº de moles de H+ que pode reagir com uma mole da base
Ex: CaCO3 decompõem-se em CO32-+Ca2+ logo pode reagir com 2 moles de H+
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Problema 2
No processo de redução de dureza duma água e de correcção do equilíbrio
calco-carbónico por precipitação, é usada cal viva sendo a reacção traduzida
na seguinte equação química:
When using lime to reduce the hardness of water the following reaction
occurs:
CaO + Ca(HCO3)2 = 2 CaCO3 (prec.) + H2O
Determine a dosagem de cal, com um grau de pureza de 90% em CaO,
necessária para reduzir a dureza de 20 ºF para 5 ºF, admitindo que a
concentração em magnésio é desprezável.
Determine de lime dosage necessary to reduce the hardness from 20ºF to
5ºF, admitting a purity level of 90% and that the magnesium concentration is
neglectable.
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DIVERSOS
Notas diversas:
Turbidez: 1 NTU = 0,13 mg/l SiO2
No enunciado do Trabalho 1, admitir que a dureza e a alcalinidade sãoexpressas em mg HCO-
3/L
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AULA 3
• Realização do problema 3.
• Conclusão do 1º Ex. Prático: equilíbrio calco-carbónico.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Problema 3
Pretende-se adicionar cal a uma água agressiva para correcção do
equilíbrio calco-carbónico, o que deverá aumentar a sua alcalinidade de 60
mg/L para 100 mg/L, expressa em HCO-3.
Calcule para uma produção de 100 m3/h de água:
a) a quantidade de cal a adicionar na forma de cal viva, admitindo-se
75% de grau de pureza no produto comercial;
b) a quantidade de cal a adicionar na forma de cal apagada com 90%
de grau de pureza e o caudal de suspensão de cal a 2% a dosear;
c) a quantidade de carbonato de cálcio e o caudal de solução a 4% a
dosear.
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EQUILÍBRIO CALCO-CARBÓNICO
Método de Hallopeau e Dubin
• Obter a alcalinidade da água expressa em mg CaCO3/LnoTrabalho 1, a dureza e a alcalinidade são expressas em mg HCO-
3/L
• Traçar o ponto S = (Alcsat amostra, pH sat amostra) no gráfico.
• Traçar uma paralela à recta de saturação passando pelo ponto S(corresponde à recta de saturação da amostra)
• Traçar o ponto = (Alcamostra, pHamostra) no gráfico.
• Deslocar a curva de neutralização utilizada para o ponto ,mantendo o eixo dos xx.
• Para o ponto de intercepção entre a curva de neutralização e a rectade saturação da amostra, ler em abcissa a alcalinidade de saturação(Alc G)
• A quantidade de CaCO3 (ou CaO) a adicionar para obter o equilíbriocalco-carbónico é dada por:
Alcamostra - Alc G
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EQUILÍBRIO CALCO-CARBÓNICO
ÁGUA INCRUSTANTE
EM EQUILÍBRIOÁGUA AGRESSIVA
S
Alc G
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AULA 4
• 2º Ex. Prático: Definição de operações e processos
unitários. Diagrama linear.
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CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Outros parâmetros
Nitratos:
• deve-se sobretudo às escorrências superficiais
• valor limite de 45 mg/L meta-hemoglobina infantil (bebés azuis)
(VMA=3 mg/L, segundo OMS )
• praticamente não removidos em sistemas convencionais
Azoto amoniacal:
• indicador de m.o. em decomposição
• removido biologicamente dando origem a nitritos e nitratos
(muitas vezes recorre-se ao CAG, que serve de suporte ao desenvolvimento
biológico, sobretudo quando precedido de ozonização)
• também pode ser oxidado pelo cloro (efic. 100%)
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CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Manganésio (ou manganês):
• Conc. de 0,2 a 0,4 mg/L gosto desagradável e desenvolvimento de
organismos em sistemas de distribuição
• Removido por oxidação química (passa a Mn+4, precipitando)
(nec. tresidência 2h, a mont. filtração)
Ferro:
• Facilmente oxidado a Fe+3 e precipitado (tx. oxidação varia c pH água).
Fluoretos:
• prevenção contra a cárie numa dose correcta, pois 250 - 400 mg é
tóxico e 4 - 5 gr fatal
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CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Turvação (turbidity):
• Propriedade óptica de amostras que provoca a dispersão e adsorção
da luz não permitindo a sua transmissão.
• Permite avaliar o teor de partículas em suspensão na água
• Pode a eficiência da desinfecção (turvação deve ser < 1 NTU!)
• Removida na clarificação(se turvação < 15 a 20 mg/L filtração directa, dispensando decantação)
Cor:
• Indicador da presença de compostos orgânicos.
• Devido a subst. orgânicas, plâncton, escorrências de solo, metais
pesados, efluentes industriais…
• Indesejável esteticamente
• Não apresenta risco para saúde pública
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 26
CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
SST:
• Maior potencial de formação de organoclorados percursores estão
associados a material particulado (de que são indicadores a turbidez
e os SST)
• Removida na clarificação (efic. 100%)
(a filtração, por si só, só assegura 10 a 95% remoção)
Compostos
• orgânicos: - ácidos húmicos e fúlvicos;
- reflectem a humificação de terrenos, que tem origem nos
processos de degradação de animais/plantas.
• sintéticos: pesticidas, contaminantes industriais, trihalometanos…
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CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Indicadores de m.o.
• COT: avaliar o teor de m.o. presente na água;
bom indicador de poluição
(a absorvância (UV), q pode ser continuamente monitorizada, é uma
alternativa da COT, sendo a correlação entre os 2 parametros >90%)
• CBO5: traduz o teor em m.o. facilmente biodegradável
• CQO: traduz o teor em m.o. e inorgânica passível de ser oxidada por
um oxidante forte (permanganato de potássio)
Cheiro e sabor:
• Devido a compostos naturais ou sintéticos
• Removido eficazmente por adsorção em CAG ou CAP
(proc. que incluem pré-oxidação e adsorção em CA asseguram efic. 100%)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 28
CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Oxidabilidade:
• Traduz o teor de compostos orgânicos e inorgânicos passíveis de
oxidação
• Efic. de remoção de 80 a 95%
• Indicativo da nec. de pré-oxidação
(para valores > 7mg/L, usar ozono para evitar a formação de trihalometanos)
Caracterização biológica:
• Bactérias, vírus, protozoários, algas
• Coliformes totais - Inclui todas as bactérias aeróbicas, facultativas,
que não formam esporos...
• Coliformes fecais - são um sub-grupo dos coliformes totais e
evidenciam mais fortemente a presença de
contaminação fecal; inclui Escherichia coli
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CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Enxofre:
• efeito laxativo para concentrações superiores a 100 mg/L
• o valor limite imposto pelas normas é devido ao sabor provocado
• sulfatos são corrosivos para estruturas betão e tubagens
(muito lenta em conc.<350 mg/L mas rápida para conc.>1 000 mg/L)
• remoção não assegurada por sistemas convencionais recorrer a
permuta iónica ou osmose inversa
Quando se usa sulfato de alumínio como agente coagulante, a
água tratada sofre um acréscimo de sulfatos de 20 a 50 mg/L
Cloretos:
• remoção não assegurada por sistemas convencionais recorrer a
osmose inversa ou mecanismos electrolíticos, ou diluir com água com
reduzido teor em cloretos
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 30
CONCEITOS GERAIS: OUTROS PARÂMETROS
Toxinas:
• Removidas por adsorção em CA (remoção 80%)
(a pré-ozonização com tempo de contacto superior a 5 min pode ser suficiente
para destruir as toxinas para valores não detectáveis)
Hidrocarbonetos:
• Removidos por adsorção em CA (remoção até 90%)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 31
OPERAÇÕES (OU) E PROCESSOS UNITÁRIOS (PU) - SÍNTESE
OU e PU utilizados em sistemas de tratamento de água (Qasim et al., 2000)
CLARIFICAÇÃO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 32
OPERAÇÕES (OU) E PROCESSOS UNITÁRIOS (PU) - SÍNTESE
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 33
OPERAÇÕES (OU) E PROCESSOS UNITÁRIOS (PU) - SÍNTESE
OU e PU adequados à remoção de contaminantes (Qasim et al., 2000)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 34
OPERAÇÕES (OU) E PROCESSOS UNITÁRIOS (PU) - SÍNTESE
SST
Microrgânismos
clarificação (G+H+I+J)
m.o. dissolvida (F+G+H+I+J)
Compostos orgânicos N
Estabelecer residual
oxidante
P (cloragem) Última operação quando a água jánão apresenta m.o.; o residual de cloro deve ser 0,2 mg/L
durante 4 h
Ajustar equilíbrio
Calco-carbónico
K
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EXEMPLO DE PROCESSO DE TRATAMENTO
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EXEMPLO DE DIAGRAMA LINEAR
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AULA 5
• Critérios de dimensionamento: pré-oxidação, correcção
do equilíbrio calco-cabónico, câmaras de mistura rápida.
• Armazenamento de reagentes.
• 3º Ex. Prático.
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CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Aspectos gerais
Dados de base:
• HP 20 anos (idealmente 15 anos)
• Qdim=Qméd.diário (nesse caso, é necessário reservatórios)
ou Qpta (Qmmc ou Qdmc)
• Nos primeiros anos, funciona a caudal fixo ou tempo fixo
• Construção faseada!
Se ETA incluir clarificação e
desinfecção deve optar-se
por caudal fixo
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 39
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Incluir:
• Gradagem
• Medição de caudal
• By-pass - a cada órgão
- à coagulação/floculação
- aos decantadores (filtração directa)
- aos filtros
• Nº de linhas de tratamento 1, mesmo no Ano 0, para proceder a
operações de limpeza e manutenção
• Para cada órgão, referir condições de funcionamento ao longo do
horizonte de projecto!
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 40
Pré-oxidação (ozonização)
• a biodegradação dos compostos orgânicos
• não conduz nec. à oxidação total da m.o.
Há diversos tipos de câmaras de contacto. Ex.:
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
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Taxa de ozono (doses típicas)
1 a 3 mg/L ou, se função do TOC:
Tempo de contacto (Retention time): TRH=V/Qdim
3 minutos é suficiente
10 a 15 min se existir muita m.o.
TOC
(mg/l)
O3
(g/m3)
<5 1,5
5-10 3
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
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Dimensionamento da cisterna
L=comprimento; W=largura; D=profundidade
L:W 2:1
D 3 a 4m
Armazenamento de reagentes
assegurar reserva para 15 dias
Oxygen storage: 1kg O3 is produced with 2,5 kg O2
O2 density – 1,14 kg/l
Tanks available – 100, 120, 140, 160, 200, 250 l (1 m diameter)
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
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Correcção do equilíbrio calco-carbónico
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Adição de reagentes:
Reagent: hydrated lime (cal apagada) – Ca(OH)2
amount to add Hallopeau et Dubin graphic
90% purity
dose = C
mas…
É necessário definir a carga efectiva de Ca(OH)2 a adicionar à água a tratar, atendendo
ao consumo de alcalinidade pelo sulfato de Al (M) adicionado na mistura rápida
Dose efectiva = D = C + M/0.75
Correction of hydrated lime dosage due to sulfate aluminium
1g Al2(SO4)3 eliminates 0,2 g of alcalinity in CaCO3
75% of hydrated lime is added in the rapid mixing chamber
25% is saved for later, after pH measuring
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 44
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Caudal de suspensão a dosear:
Add as a solution with 2% concentration in weight
Define the flow of the solution to be added
Hydrated lime solution preparation
Two deposits
Each deposit with a supply capacity of 24 h
Cubic shape
Pumps: 1+1
Armazenamento de reagentes
Bags with 25 kg capacity
Manter adição constante no tempo
2 kg/100 L
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 45
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Admitindo que se adiciona cal hidratada numa câmara de mistura
rápida a montante da destinada à adição de sulfato de alumínio:
• Fixar o nº de câmaras ( 2)
• TRH = 5 a 10 min calc. V e definir dimensões das cubas (cúbicas),
com bordo livre de 0,5 m
• G entre 600 e 1000 s-1 calc. Potência instalada: P=V.m.G2
m = 1,57E-3 Ns/m2
• Definir condições de funcionamento
(ano 0 e ano 20, com nº de unidades em funcionamento variável)
V
PG
m
G - velocity gradient (s-1)
P – Power input (W)
m – dinamic viscosity ( N.s/m2)
V – volume (m3)varia com a
temp. da água
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 46
Mistura rápida/coagulação
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Contact chamber for aluminium sulfate addition
Retention time: 1 min (TRH = 10 a 60 s)
Processo de cálculo:
• Fixar o nº de câmaras ( 2)
• TRH calc. V e definir dimensões das cubas (cúbicas), com bordo
livre de 0,5 m
• G entre 600 e 1000 s-1 calc. Potência instalada: P=V.m.G2
• Definir condições de funcionamento
• Ver exemplo livro AWWA: 3 câmaras de dim. iguais
(TRH total =41s (1s+30s+30s))
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 47
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Agente coagulante: sulfato de alumínio Al2(SO4)3
Define dose – jar tests!
usually 15 to 40 mg/L
2 to 8 mg/L (Casey, 1997)
Determine consumption
Add as a solution with 8% concentration in weight
Define the flow of the solution to be added
Aluminium sulfate solution preparation
Two deposits
Each deposit with a supply capacity of 24 h
Cubic shape
Pumps: 1+1
idealmente o pH da água deve ser de 5,5 a 7,5!
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 48
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Storage of reagents
15 days reserve
Bags with 50 kg – LxWxH = 0,8x0,5x0,2
Bags with 25 kg – LxHxH =0,5x0,4x0,2
Pile no more than 5 bags
Definir kg de reagente a armazenar, nº de sacos, nº de pilhas e área
ocupada (a localizar no edifício de reagentes)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 49
AULA 6
• Critérios de dimensionamento: floculação, sedimentação
e filtração.
• 3º Ex. Prático (cont.).
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 50
Floculação
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Flocculation compartments
Retention time: TRH total = 10 to 40 min (usually 20 min, at 20ºC)
Direct filtration TRH = 15 to 20 min
Conventional floculation TRH = 18 to 25 min (or >!)
Processo de cálculo:
• Fixar o nº de compartimentos em série ( 3)
• TRH calc. V e definir dimensões das cubas (cúbicas), com bordo
livre de 0,5 m
• G calc. Potência instalada: P=V.m.G2
Evitar curtos-circuitos hidráulicos e definir
zonas distintas com inputs de energia
Direct filtration G = 20 to 75 s-1
Conventional floculation G = 10 to 60 s-1
Para turvação <
15 a 20 mg/L
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 51
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
• O valor de G deve ser progressivamente decrescente ao longo dos
diversos compartimentos em série, para evitar a destruição dos flocos)
• Definir condições de funcionamento
• Ver exemplo livro AWWA: 4 compartimentos por linha de tratamento
Notas:
É comum adicionar polimeros aniónicos ou catiónicos como adjuvante da
floculação em concentrações inferiores a 1 mg/L.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 52
Sedimentação
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Sedimentation tank design criteria
Retention time: TRH = 1,5 to 2 h
Hydraulic surface load (carga hidráulica): 1 to 2 m3/(m2.h)
Ch=Qdim/Área
Minimum side slope: 60º
Height of the upper part: hup = 1 to 1,5 m
Pipe that feeds the tank: vmax=1 m/s
V prismático = h/3.(a22+a1
2+(a22.a1
2)0.5)
Set a2 to 1 m
a1
a2
h
hup
planta quadrada
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 53
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Processo de cálculo:
• Fixar o nº de decantadores ( 3; idealmente 4)
• calc. Qdim por unidade
• Para cada unidade:
− TRH calc. V
− Ch definir a1
− hup calc. Vup Vprismático = V – Vup
− a2 (usualmente = 1m) definir h
• Definir diâmetro do tubo que provem de montante, dado Qdim e vmáx
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 54
Filtração
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Eficiência deve-se a fenómenos de adsorção, floculação e sedimentação
O nível de água sobre o filtro é mantido constante
Órgão regulador: cria uma perda de carga importante quando o filtro
está lavado, que decresce com a colmatação do leito
sistema de medida do nível de água no filtro
sistema de comando e regulação
válvula de borboleta (actuando à saída da água filtrada)
Entrada de um filtro em lavagem: quando o nível de água no filtro
começar a subir, estando a válvula de borboleta na sua abertura máxima
(sequência entre saturação e
regeneração do leito filtrante)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 55
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
(1) Laje de betão com orifícios que drenam o fundo do meio filtrante
(2) Reservatório de água para reutilização
(3) Reservatório de água para lavagem dos filtros
(4) Meio filtrante
(5) Camada de suporte
(6) Caleira para recolha de água de lavagem
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 56
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Filtration beds design:
• Hydraulic load (txfilt): 5-10 m3/(m2.h) for rapid filtration
1-2 m3/(m2.h) for slow filtration
• Water depth – 1,0 m
• Length:width – 2:1
• Even number of filters (N 4)
Então:
• Fixar taxa de filtração
• Determinar nº de filtros e fixar nº filtros em lavagem (n = 1)
• Fixar dimensões de cada filtro (Cu e Lu)
• Admitir bordo livre = 0,3 a 0,5 m
• Fixar altura de água sobre o filtro =1,4 a 1,8 m
Atotal = Q/txfilt
Au = Atotal /(N-n)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 57
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Filtration media design:
• Sand height = h = 0,6 to 0,8 m
• efectivo = 0,4 a 0,6 mm
• Coeficiente uniformidade < 1,6
Então:
• Calcular quantidade areia necessária:
• Fixar a expansão admitida no leito filtrante = 25 a 40%
• Calcular hexpansão
(= altura de água sobre o filtro.expansão)
A ter em conta para a colocação da caleira de recolha de água de lavagem
Areiatotal = N.h.Au
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 58
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Camada de suporte:
• Seixos de granito
• Altura da camada de suporte = h’ = 0,25 m
• efectivo = 4 a 8 mm
Então:
• Calcular quantidade de seixos necessária: Seixostotal = N.h’.Au
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 59
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Fundo falso:
• Altura do fundo = hf = máx(0,5; 0,25+tubagem para lavagem dos filtros)
• Incluir bocais (que servem de drenos)
Espaçamento = 0,20 m
Quantidade = 25 bocais/m2
DH bocal 0,75 m
Perda de carga no filtro:
• Maximum head loss 2,5 m
• Considerar DH = 0,10 m no descarregador a mont. dos filtros, que
divide o caudal para cada filtro
• Outras singularidades:
K = 1 na entrada de reservatórios
0,5 na saída de res. para tubagens
DH filtro=hágua sobre o filtro +½ hmeio filtrante + DHbocal
DH = K.V2/2g
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 60
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Lavagem dos filtros:
• Efectuada em contracorrente e a caudal constante
1º com ar comprimido para promover a agitação entre as partículas
2º com água bombada
• Água de lavagem - recolhida em calhas especialmente concebidas
para o efeito e localizadas atendendo à expansão do meio filtrante
durante a lavagem, com uma folga de 0.15 m.
• Water wash rate (txlav água): 20 m3/(m2.h)
• Air wash rate (txlav ar): 60 m3/(m2.h )
Design:
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 61
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
• Total wash duration = 10 to 20 min (1 wash/day, each filter individualy)
• Water pression = 10 mca
• Air pressure = 4 mca (2,5 to 7 mca)
Então:
• Fixar taxa de lavagem com água Qu= txlav água . Au
• Fixar tempo de lavagem com água
• Calcular tubagem para a lavagem filtros
(Q=V.A admitir 0,7<v<1.5 m/s)
Water wash duration = 6 to 7 min
Air wash duration = 2 to 3 min
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 62
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
• Fixar taxa de lavagem com ar
• Fixar tempo de lavagem com ar
• Determinar a potência da bomba de água
• Calcular Qar = txlav.ar x Au
• Determinar a potência do compressor de ar
P=.Q.DH / P – potência(W)
- 9800 N/m3
Q (m3/s)
DH (m)
0.8 (-)
Par=Págua x 3,5
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 63
AULA 7
• Continuação da aula anterior.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 64
AULA 8
• Critérios de dimensionamento: reservatórios, desinfecção,
linha de tratamento de lamas.
• Concepção de ETA (áreas necessárias).
• 2º Ex. Prático (conclusão).
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 65
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Reservatórios
Água tratada para lavagem dos filtros
• Volume necessário para a lavagem durante o tempo definido
• h 2.5 m definir C e L(pode ficar sobre os filtros, tirando partido das suas dimensões)
Água proveniente da lavagem dos filtros
• para bombar esta água para montante da mistura rápida, lentamente,
para não reduzir a qualidade final da água tratada.
• 2 ou mais reservatórios com h 2.5 a 3 m
VR1=Qun.nec. (m3/min) x tlav (min)
Vtotal = VR1 x 4
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 66
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Água tratada
• Para fazer face às características da rede de distribuição a jusante(nomeadamente no que se refere aos factores de ponta)
• Usual ter reserva para 8 ou 10 horas
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 67
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Desinfecção
(1) Cisterna para desinfecção final
(2) Bombas doseadoras (clorómetros) n 2
(3) Armazenamento de reagentes
(4) Cubas de preparação da solução
(5) Edifício de desinfecção, equipado com exaustor e material de 1ºs socorros
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 68
Disinfection design criteria:
• Chlorine dosage: 1 to 5 g/m3
(valor inferior se existir pré-oxidação com ozono, usualmente 1 a 2 g/m3)
• Contact chamber: Retention time: 20 to 30 min
Cubic shape
Reagente desinfectante: hipoclorito de sódio (lixívia = bleach) NaClO
Add as a solution with 8% concentration in volume
Commercial concentration = 120 g Cl /L
Define the flow of the solution to be added
Storage of reagents
1 month reserve
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 69
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Solution preparation
Two deposits
Each deposit with a supply capacity of 24 h
Cubic shape
Pumps: 1+1
Então:
• Dado Qdim, fixar TRH
• Calcular volume da cisterna e definir as suas dimensões
• Fixar a dose de cloro e calcular a quantidade de cloro necessária
• Calcular a quantidade de solução comercial a adicionar (L/h)
• Determinar a quantidade de solução a 8% a dosear
QuantCl = dose x Qdim
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 70
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Tratamento de lamas
Sludge production
• [SST] initial +
• + 0,26 g/g Aluminium sulfate added
• Sludge concentration = 2%
estimate daily sludge production (m3/d)
Sludge thickening (espessador gravítico)
• Solids load = 12 to 40 kg SST/h/m2
• Teor de humidade das lamas espessadas = 5 a 9%
• Índice de captura = 95%
• Planta circular; h 2,5 m
Cs = Lprod (kg/h) / Aesp (m2)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 71
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Então:
• Calcular Aesp e definir geometria
• Calcular TRH(deve ser <18 a 24h para não haver decomposição anaeróbica das lamas)
• Calcular quantidade de lamas espessadas
• Calcular o caudal de lamas espessadas(este caudal segue para desidratação mecânica, nomeadamente por filtragem
em sacos-filtro)
• Calcular o caudal de drenados(a conduzir para o reservatório Água proveniente da lavagem dos filtros)
Lesp = Lprod x Icaptura
Qdren = Qlamas a espessar - Qlamas espessadas
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 72
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Edifícios e generalidades
Edifício de exploração
Sala de comando e sala de reuniões
Laboratório
WC
Cozinha, sala de refeições, vestiário…
Edifício de armazenamento e preparação de reagentes
Edifício de armazenamento de cloro
Compartimento fechado com acesso pelo exterior equipado com exaustor
e material de primeiros socorros
Edifício de produção de ozono
Compartimento próprio acessível pelo exterior e pelo edif. de exploração.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 73
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 74
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Plant layout drawing
• Outside walls - 30 cm thick
• Inside walls - 20 cm thick
Chambers and tanks
• Walls: 30 cm thick
• Bottom: 40 to 50 cm thick
• Border: >40 cm heigth
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 75
AULA 9
• Visita de estudo à ETAR de Beirolas.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 76
AULA 10
• Dúvidas.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 77
AULA 11 – TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
• Características qualitativas e quantitativas das águas
residuais.
• Etapas e tipos de tratamento (operações e processos
unitários).
• Tratamento biológico: princípios.
• Descrição dos processos de lamas activadas e suas
variantes. Principais critérios de dimensionamento.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 78
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 79
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Principal constituents of concern in wastewater treatment
METCALF & EDDY / WASTEWATER ENGINEERING - TREATMENT AND REUSE
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 80
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Typical composition of untreated domestic wastewater
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 81
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 82
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 83
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
ETAPAS DE TRATAMENTO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 84
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
TIPOS DE TRATAMENTO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 85
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 86
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 87
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
DECRETO-LEI Nº 236/98, DE 1 DE AGOSTO
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 88
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 89
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 90
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 91
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Important factors that must be considered when evaluating
and selecting unit operations and processes
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 92
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 93
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
TRATAMENTO DE AFINAÇÃO (TERCIÁRIO)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 94
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Fundamentals of biological treatment
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 95
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 96
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 97
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 98
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 99
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Descrição dos processos de lamas activadas e suas
variantes
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 100
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 101
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 102
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 103
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 104
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 105
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 106
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 107
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 108
AULA 12
• Dimensionamento de sistemas de lamas activadas.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 109
Admitem-se os seguintes pressupostos:
(a) a concentração dos SSV do afluente ao reactor é desprezável;
(b) a razão MLVSS/MLSS = 0,80;
(c) a concentração de sólidos na recirculação é de 10 000 mg/L;
(d) a concentração de sólidos no reactor é de MLVSS = 3 500 mg/L;
(e) a idade das lamas, θc = 10 dias;
(f) o efluente contém 22 mg/L de sólidos biológicos, dos quais 65% são biodegradáveis;
(g) CBO5 = 0,68 x CBOu;
(h) as águas residuais têm as concentrações adequadas de azoto e fósforo para o crescimento
biológico;
(i) os parâmetros cinéticos do crescimento biológico, Y = 0,50 e kd = 0,06 d-1.
A – DADOS DE BASE
Caudal =0,25 m3/s CBOa = 250 mg/L
T = 20 ºC CBOe = 20 mg/L
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Dimensionamento de um sistema de lamas activadas
(mistura completa)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 110
Simbologia:
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
CBOa - CBO5 afluente ao sistema (S0), mg/L
CBOe - CBO5 efluente ao sistema, mg/L
E - Eficiência do sistema com base no CBO5 solúvel, %
Eglobal - Eficiência global do sistema, %
kd - Coeficiente de decaimento endógeno, dia-1
MLSS - Sólidos suspensos no reactor, mg/L
MLVSS - Sólidos suspensos voláteis no reactor, mg/L
Px - Quantidade de lamas produzidas diariamente, kg SSV/d
Q - Caudal afluente ao sistema, m3/dia
Qe - Caudal do efluente tratado, m3/dia
Qw - Caudal de lamas em excesso, m3/dia
S - CBO5 afluente não tratado, mg/L
SS - Sólidos suspensos, mg/L
SSV - Sólidos suspensos voláteis, mg/L
- Tempo de retenção hidráulico no reactor, dia
c - Idade das lamas (tempo médio de retenção das células, SSV, no reactor), dia
VR - Volume do reactor, m3
X - Concentração de SSV no reactor R, mg/L
Xe - Concentração de SSV no efluente, mg/L
Y - Coeficiente de crescimento de células, g células produzidas por g de matéria orgânica
removida
YReal - Coeficiente de crescimento de células real num sistema com recirculação
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 111
Typical design parameters for commonly used activated sludge process
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 112
1 - Cálculo do CBO5 solúvel no efluente
CBO5 efluente = CBO5 afluente não tratado + CBO5 dos SS do efluente
a) CBO5 dos SS do efluente
a.1) parte biodegradável dos sólidos biológicos do efluente
0,65 x 22 mg/L = 14,3 mg/L
a.2) CBOu da parte biodegradável dos sólidos biológicos do efluente
0,65 x 22 mg célula/L x 1,42 mg O2 consumido/mg célula oxidada = 20,3 mg/L
a.3) CBO5 dos SS efluente = 20,3 mg/L x 0,68 = 13,8 mg/L
b) CBO5 afluente não tratado (S)
B – DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
CBOe = S + CBO5 dos SS efluente
20 mg/L = S + 13,8 mg/L
S = 6,2 mg/L
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 113
2 - Cálculo da eficiência
100 x S
S - S = E
o
o
a) com base no CBO5 solúvel
100 x 250
6,2 - 250 = E 97,5% =
100 x 250
20 - 250 = Eglobal 92% =
b) a eficiência global do sistema
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 114
3 - Cálculo do volume do reactor
a) substituindo θ em X, e resolvendo a equação para VR
b) a eficiência global do sistema
Q
V = θ
)θ k + (1 θ
S) - S(Y θ = X
R
cd
oc
)θ k + (1 X
S) - S( Y Q θ = V
cd
ocR
d) 10 x d 0,06 + (1 mg/L) 500 (3
mg/L] 6,2) - 0,50[(250 x s/dia) 400 86 x (0,25 x (10d) = V 1-R
3m 700 4
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 115
4 - Quantidade de lamas produzidas em excesso por dia
a) Cálculo do Yreal
b) Quantidade de lamas produzidas
10) x 0,06 + (1
0,5 =
θ k + 1
Y = Y
cd
real removido CBO células/g g 0,31 =
10 x S)- S( Q Y = P-3
oRealx
10 x )m(g/ 6,2) - (250 x s/d) 400 86 x (0,25 x removido) CBO células/kg kg (0,31 = -33
SSV/d kg 632 1 =
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 116
c) Cálculo do aumento da massa total de MLSS
d) Quantidade de lamas em excesso
SS/d kg 040 2 = 0,8
632 1 = (SS) Px
400) 86 x /sm 0,25 x mg/ (22 - SS/d kg 040 2 = 33
SS/d kg 565 1 475 - 040 2 =
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
efluente no SS - MLSS de Aumento = excesso em Lamas
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 117
e) Caudal de lamas em excesso, admitindo que a purga é feita a partir do reactor
X Q + X Q
X V = θ
eew
Rc
0,8) x mg/ 22 x 400 86 x /sm (0,25 + mg/ 500 3 x Q
mg/ 500 3 x m 700 4 = d 10
333
w
33
160 380 + Q 500 3
000 450 16 = 10
w
/dm 361 = 000 35
600 801 3 - 000 450 16 = Q 3
w
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 118
f) Razão de recirculação
X )Q + (Q + X Q = X Q + X Q RwRRo
X )Q + (Q = X Q RRR
500 3 x )Q + 600 (21 = Q 0,8 x 000 10RR
/dm 800 16 = Q 3R
Admitindo-se que:
Xo = 0 mg/L
Qw é desprezável face ao Q ( 1,6%)
% 78 = Q
Q R
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 119
5 - Cálculo do tempo de retenção hidráulico
h 5,2 = 600 21
700 4 =
Q
V = θ R
/dCBO kg 744 7 = 0,68
mg/ 6,2) - (250 /dm 600 21 =
0,68
)S - (S Q u
33o
/dO kg 426 5 = SSV/d kg 632 1 x 1,42 - /dCBO kg 744 7 = /dO kg 2μ2
6 - Cálculo das necessidades de oxigénio
a) quantidade de CBOu removido no processo
b) quantidade de oxigénio
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 120
7 - Cálculo da potência dos arejadores
8 - Verificações
kW 150 = /kW.hO kg 1,5 x h/d 24
/dO kg 426 5 = totalpotência
2
2
/kW.hO kg 2,2 a 0,9 O de ciatransferên 22
m W/25 > m W/32 = m 700 4
W000 150 33
3
d 0,33 = mg/L) 500 (3 x d) (0,22
mg/L 250 =
X θ
S =
M
F 1-o
Potência agitação:
Relação F/M:
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
.d)m/CBO kg 1,92 - (0,8 1,15 = m 700 4
10 x /dm 600 21 x mg/ 250 =
V
Q S =
.dm
CBO kg3
53
-333
R
o
3
5Carga volúmica:
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 121
Typical aeration tank dimensions for mechanical surface aerators
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Typical values of alpha factors for low-speed surface aerators
and selected wastewater types
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 122
Typical design information for secondary clarifiers for the activated sludge process
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 123
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Lamas activadas na variante de arejamento prolongado (METCALF)
Parâmetro Unidade Gama de valores
Aceitáveis Adoptados
IL (Idade das lamas) =c dia 10 a 30 23
Carga mássica global (C/M ou F/M) kg CBO5/kg SSV/dia 0.05-0.30
Carga volúmica (C/V ou F/V) kg CBO5/m3/dia 0.08 -0.48
Matéria total em suspensão = [MLSS] g/l 3 a 6 3.0
TRH (=V/Q) h 8-36
Qr/Q - 0.75-1.50
MLVSS/MLSS - 0.6 a 0.8 0.8
Matéria volátil em suspensão =[MLVSS] g/l 2.4
Concentração de lamas na recirculação % <1% 0.8%
Concentração de SST final mg/l 35
Percentagem de SSt biodegradáveis, no efluente % 65%
Consumo O2/quantidade de células oxidadas mg O2/mg cél.oxid. 1.42
Coeficientes
Lamas em excesso - a =Y kg MVS/kg CBO rem 0.4-0.8 0.60
Lamas em excesso - b =Kd d-1 .025-.075 0.05
Factor de conversão de CBO5 a CBOL kg/kg 0.68
Factor de segurança no arejamento - 1.4
Factor de ponta (no arejamento) - 2.0
Concentraçãode OD fornecida pelo equipamento mg/l - 2.0
Potência mínima para manter sólidos em suspensão W/m320 a 40 25
Eficiências de remoção CBO5 % 75-95
Critérios de dimensionamento
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 124
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Dimensionamento das características geométricasGrandeza Unidade Valor
Caudal afluente (Qmédio - Ano 20) m3/dia 1878
Concentração de CBO5 afluente (Ano 20) kg/dia 820
mg/l 437
Concentração de CBO5 final mg/l 25.0
Mat. biodegradável dos SST presentes no efluente mg/l 22.8
CBOL dos SST presentes no efluente mg/l 32.3
CBO5 dos SST presentes no efluente mg/l 22.0
CBO5 solúvel que escapa ao tratamento (S) mg/l 3.0
Eficiência (baseada na CBO5 solúvel) % 99%
Eficiência total de remoção CBO5 % 94%
Volume m3 2179
Número de valas de oxidação - 2
Profundidade da vala de oxidação m 3.00
Área necessária por vala m2363.1
Largura da vala de oxidação m 5.65
Comprimento total da vala de oxidação m 33.30
Comprimento interior da vala de oxidação m 22.00
Relação comprimento/largura (x/1) - 5.9
Volume total obtido m32093
Yobs - 0.28
Aumento da quantidade de MLVSS (Px) kg/dia 227.4
Aumento da quantidade de MVSS kg/dia 284.2
Quantidade de lamas em excesso kg/dia 231.6
Caudal a purgar (lamas em excesso) m3/dia 30.88
Qr/Q - 0.47
TRH - verificação h 27
F/M - verificação kg CBO5/kg SSV/dia 0.16
F/V - verificação kg CBO5/m3/dia 0.39
Necessidades de oxigénio - Qmédio kg O2/h 104.2
Volume unitário m3 1047
Potência de arejamento necessária por vala kW 52.1
Número de arejadores mecânicos por vala - 2
Potência de cada arejador mecânico kW 26
Potência de arejamento necessária
O calculo só é válido para tanques de
arejamento!!! (não para valas de
oxidação - ver Rotor)
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 125
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Decantadores Secundários (METCALF)
Critérios de dimensionamento
Parâmetro Unidade Gama de valores
Aceitáveis Adoptados
Carga hidráulica - Caudal médio m3/m2/dia 8.1-16.3 15.5
Carga hidráulica - Caudal de ponta m3/m2/dia 24.4-32.6
Carga de sólidos - Caudal médio kg/m2/h 1.0-4.9
Carga de sólidos - Caudal de ponta kg/m2/h 6.8
Profundidade líquida m 3.7-6.1 2.30
TRH - Caudal médio h 4.0
TRH - Caudal de ponta h 1.5
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 126
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Dimensionamento
Grandeza Unidade Valor
Caudal afluente (Qmédio - Ano 20) m3/dia 1878
Caudal afluente (Qponta - Ano 20) m3/dia 3578
Número de decantadores - 2
Área (cálculo) m2121.2
Diâmetro interno (aproximado) m 8.78
Diâmetro interno m 8.80
Área útil unitária (real) m260.8
Volume útil unitário - parte cilindrica m3139.9
TRH (Qmédio - Ano 20) h 3.6
TRH (Qponta - Ano 20) h 1.9
Carga hidráulica (Qponta - Ano 20) m3/m2/dia 29.4
Taxas de recirculação (a Qmédio) % Qmédio 47%
SVI - 40 a 150
Carga de sólidos (Qmédio - Ano 20) kg/m2/h 2.8
Carga de sólidos (Qponta - Ano 20) kg/m2/h 4.6
Estrutura afluente
Diâmetro da tubagem (cálculo) m 0.21
Diâmetro da tubagem (adoptado) m 0.20
Velocidade Ano 0 (Qmédio) m/s 0.60
Grandeza Unidade Valor
Estrutura de saída
Descarregador
Diâmetro do descarregador m 8.70
Comprimento do descarregador m 27.33
Nº de descarregadores em V desc/ml 5
Nº total (desc. em V) - cálculo - 137
Nº total (desc. em V) - real - 134
Caudal por desc. em V - Qmédio m3/s 1.6E-04
Caudal por desc. em V - Qponta m3/s 3.1E-04
Altura lâmina líquida (por desc.) m
Qmédio - Ano 40 0.026
Qponta - Ano 40 0.034
Taxa de descarga m3/m/dia
Qmédio - Ano 40 69
Qponta - Ano 40 131
Canal de recolha do efluente (Canal Colector)
Largura do canal m 0.40
Comprimento de meio canal m 13.67
Caudal afluente (Qponta - Ano 40) m3/dia 3708
Caudal máximo afluente a cada DS (Qponta) m3/dia 1854
Caudal proveniente do descarregador m3/s/ml 0.002
Altura de água no canal (ponto baixo) m 0.07
Quantidade de movimento (ponto baixo) N 25.98
Altura de água no canal (ponto alto) m 0.12
Altura total do canal (paredes) m 0.30
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 127
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE LAMAS ACTIVADAS
Condições de funcionamento (Qr/Q de cálculo)
Ano Nº de Qafluente Área Carga Qr Sólidos Carga de TRH Ch no
dispon. hidráulica afluentes sólidos descarr.
linhas [ - ] [m3/h] [m2] [m3/m2/dia] [%] [kg/dia] [kg/m2/h] [h] [m3/m/h]
Verão
2003 1 Qmédio 72.9 60.8 28.78 47% 7722 5.3 2.1 2.67
1 Qponta 108.0 60.8 42.62 47% 11435 7.8 1.4 3.95
2 Qmédio 72.9 121.6 14.39 47% 7722 2.6 4.1 1.33
2 Qponta 108.0 121.6 21.31 47% 11435 3.9 2.8 1.98
2023 1 Qmédio 78.3 60.8 30.88 47% 8285 5.7 1.9 2.86
1 Qponta 120.5 60.8 47.54 47% 12756 8.7 1.3 4.41
2 Qmédio 78.3 121.6 15.44 47% 8285 2.8 3.9 1.43
2 Qponta 120.5 121.6 23.77 47% 12756 4.4 2.5 2.20
2043 1 Qmédio 80.1 60.8 31.60 47% 8478 5.8 1.9 2.93
1 Qponta 124.7 60.8 49.21 47% 13205 9.0 1.2 4.56
2 Qmédio 80.1 121.6 15.80 47% 8478 2.9 3.8 1.46
2 Qponta 124.7 121.6 24.61 47% 13205 4.5 2.4 2.28
Inverno
2003 1 Qmédio 67.7 60.8 26.71 47% 7166 4.9 2.2 2.48
1 Qponta 133.0 60.8 52.50 47% 14087 9.7 1.1 4.87
2 Qmédio 67.7 121.6 13.35 47% 7166 2.5 4.5 1.24
2 Qponta 133.0 121.6 26.25 47% 14087 4.8 2.3 2.43
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 128
AULA 13
• Apresentação de monografias pelos alunos.
PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO 129
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS