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Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

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Page 1: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Enfrentamento da Aids no

Brasil

Curitina, dezembro de 2009

Page 2: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

4.900 municípios com pelo menos um caso de aids notificado

1980 - 1994 1995 - 1999

2000 - 2004

2005 - 2009

Page 3: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

• 33 a 34 mil casos novos de aids ao ano

• 11 mil óbitos

• Estimativa de infectados pelo HIV: 630.000*

• Prevalência da infecção pelo HIV*:

0,61% (pop. 15 a 49 anos)

-fem. 0,41% - masc. 0,82%

HIV e Aids: informações gerais

* Estudo Sentinela Parturientes, 2006.

Page 4: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Aids em grandes centros e em cidades menores

Page 5: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

• Queda - 9•Ribeirão Preto (72,5%)•Sorocaba (55,3%)•Santo André (51,7%)•Osasco (51,6%)•Sao Bernado do Campo (51%)•Sao José dos Campos (47%)•São Paulo (45%)

•Curitiba (34,4%)•Londrina (28,5%)

Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007

Page 6: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

•Rio de Janeiro•Campinas•Guarulhos•Goiania•Joinville•Campo Grande•Juiz de Fora

Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007

•Brasília •Natal•BH•Duque de Caxias•Nova Iguaçu•Sao Gonçalo•Porto Alegre•Cuiabá

Estabilização (alguns em patamares altos) - 15

Page 7: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

•Ananindeua•Sao Luis•Teresina•Belém•Manaus•Jaboatão dos Guararapes•Aracaju

Evolução da taxa de incidência nos 39 municípios com mais de 500 mil hab – 1997 e 2007

•Uberlândia•Recife•Maceió•Feira de Santana•João Pessoa•Contagem•Fortaleza•Salvador

Aumento – 10 Nordeste, 3 Norte, 2 Sudeste

Page 8: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

4,4

1,3 1,8

7,8

5,84,7

8,2

6,05,0

9,1

14,1

10,6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-OesteLocal de residência

Ta

xa

de

inc

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nc

ia

1997 2007

Taxa de incidência de casos de aids (por 100 mil hab.) em municípios com menos de 50 mil hab, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1997 e 2007

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNOTA: (1) Casos notificados no Sinan e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e declarados no SIM de 2000 a 2008.Dados preliminares para 2007.POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

Page 9: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Ranking dos estados por taxa de incidência de aids (Brasil 17,8/100.000 hab)

Posição UF de residênciaAno de diagnóstico

2002 2003 2004 2005 2006 2007

1 Rio Grande do Sul 39,6 39,4 34,4 32,2 34,9 43,8

2 Rio de Janeiro 36,2 33,2 35,7 32,8 30,8 28,9

3 Santa Catarina 37,7 32,8 34,1 33,0 31,8 28,4

4 Roraima 10,1 23,5 28,6 16,4 15,6 23,1

5 Amazonas 14,0 12,3 16,2 17,2 18,2 20,0

6 Mato Grosso 20,7 22,6 22,9 21,1 16,8 19,8

7 São Paulo 31,9 31,2 27,4 25,4 22,3 18,7

8 Mato Grosso do Sul 19,1 20,3 18,8 17,1 18,0 17,7

9 Distrito Federal 22,6 27,7 21,6 19,9 17,2 17,3

10 Rondônia 13,3 13,5 12,5 12,7 16,6 17,3

11 Pernambuco 14,9 13,5 14,2 17,0 15,8 16,0

12 Espírito Santo 20,0 19,3 20,1 18,1 17,1 15,6

13 Amapá 13,0 8,4 12,3 12,4 13,5 15,2

14 Pará 9,3 10,2 14,5 12,8 12,4 14,7

15 Paraná 21,6 20,8 18,8 17,9 16,0 14,6

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites ViraisPOPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br/informações em saúde> acessado em 20/10/2009*Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Page 10: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no SINAN, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, segundo município de

residência com mais de 50.000 hab., por ano de diagnóstico. Paraná, 2000-2007.

Codmun Município 2000 2001 2002 2003

2004 2005 2006 2007

411915 Pinhais 39.8 40.4 72.6 79.9 65.7 59.9 54.3 38.8

411820 Paranaguá 54.2 51.3 57.1 60.3 43.3 38.7 33.8 30.5

410690 Curitiba 43.7 36.7 42,8 43,1 37,2 33,4 34,3 24,5

410830 Foz do Iguaçu 36.0 40.9 46.5 32.2 37.0 26.5 24.3 25.3

410580 Colombo 34.9 27.2 28.9 33.9 20.0 22.3 27.6 25.1

410180 Araucária 11.7 20.4 25.7 15.3 19.5 24.4 22.8 24.6

411950 Piraquara 22.0 18.0 27.0 23.3 15.6 26.3 15.4 23.1

412550 São José dos Pinhais 19.6 18.3 21.8 20.2 20.8 11.9 17.6 22.2

411370 Londrina 23.3 26.6 29.5 25.0 24.5 24.0 15.9 21.7

412240 Rolândia 6.1 15.9 9.8 15.4 17.1 22.1 10.9 19.6

410480 Cascavel 21.6 26.2 30.8 25.6 14.6 21.2 13.0 18.6

411850 Pato Branco 24.1 11.0 15.5 21.4 18.1 20.4 12.9 18.3

411520 Maringá 28.1 22.8 24.1 22.7 22.1 25.1 19.4 18.2

410430 Campo Mourão 22.4 18.6 18.5 23.4 24.5 9.7 13.4 18.2

411840 Paranavaí 14.5 13.1 18.2 6.5 20.6 20.3 2.5 17.6FONTE: MS/SVS/PN-DST/AIDSNOTA: Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007.

Page 11: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Tendências da epidemia de aids

Page 12: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Taxas de incidência de aids (por 100.000 hab.) segundo faixa etária e sexo por ano de diagnóstico. Brasil, 1997 e 2007

Faixa etária

Masculino Feminino

1997 2007 1997 2007

< 5 anos 5,5 2,8 6,3 3,0

05 a 12 0,8 1,4 0,6 1,5

13 a 19 2,2 1,9 2,3 2,7

20 a 24 21,0 13,8 15,2 13,2

25 a 29 53,7 34,0 28,0 23,8

30 a 34 73,1 50,0 28,3 31,1

35 a 39 62,1 56,5 22,8 31,0

40 a 49 41,2 47,6 15,7 24,9

50 e mais 12,0 18,0 5,2 9,9Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/AIDS e Hepatites ViraisNOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos cinco anos.POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

Page 13: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Razão de sexo (M:F) dos casos de aids, segundo ano de

diagnóstico. Brasil, 1986 a 2008*

15,1

9

6,56

5,44,7

3,93,5 3,2

2,7 2,4 2,1 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

19

86

19

87

19

88

19

89

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

Ano de diagnóstico

Ra

zão

de

se

xo

(M

:F)

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais*Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

6,16,4

4

4,6

3,1

4,3

2,42,2

1,91,5

1,21

0,8 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,6 0,6 0,6 0,7 0,8

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Ano de diagnóstico

Raz

ão d

e se

xo (

M:F

)

Razão de sexo (M:F) dos casos de aids em indivíduos de 13 a 19 anos, segundo ano

de diagnóstico. Brasil, 1986 a 2008*

8 meninos para 10 meninas15 homens para 10 mulheres

Page 14: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Percentual de casos de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico. Brasil, 1983 a

2008*

0%

20%

40%

60%

80%

100%19

91

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Ano de diagnóstico

Pe

rce

ntu

al

HSH Heterossexual UDIHemofílico Transfusão Transmissão verticalIgnorado

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais*Casos notificados no SINAN até 30/06/2009. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Page 15: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Percentual de casos de aids em homens de 13 a 24 anos de idade, segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico. Brasil, 1983 a 2008*

0%

20%

40%

60%

80%

100%19

91

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Ano de diagnóstico

Pe

rce

ntu

al

HSH Heterossexual UDIHemofílico Transfusão Transmissão verticalIgnorado

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais*Casos notificados no SINAN até 30/06/2009. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Page 16: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Taxa de incidência de aids em menores de 5 anos de idade (por 100.000 hab.), segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1996 a

2007*

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Ano de diagnóstico

Ta

xa

de

in

cid

ên

cia

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites ViraisPOPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br/informações em saúde> acessado em 20/10/2009*Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Page 17: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Principais Avanços

Page 18: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Na prevenção

1. Estratégia de prevenção abrangente – educação (SPE) + informação + insumos de prevenção – 465 milhões preservativos 2009

2. Abordagem de populações vulneráveis (gays e HSH, prostitutas e usuários de drogas)– foco em promoção de DH

3. Planos específicos

4. Pessoas Vivendo com HIV e Aids – Prevenção Posithiva

Page 19: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Pactuações nacionais – CIT e CNS

Redução da Transmissão vertical do HIV eda Sífilis Congênita

Feminização da epidemia

Page 20: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Pactuações nacionais

Page 21: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

A população possui um elevado índice de conhecimento

Fonte: PN-DST/AIDS, PCAP-BR 2008 .

• 96,7% sabe que pode ser infectado em relações

sexuais sem preservativo• 95,7% sabe que o uso do preservativo é uma forma

eficaz de prevenir a infecção pelo HIV

O conhecimento é maior entre pessoas de maior

escolaridade. Mas, mesmo entre aqueles com primário

incompleto, o preservativo é bastante conhecido

Não há diferenças regionais relevantes sobre o

conhecimento

Page 22: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

No acesso ao tratamento da aids

Resposta precoce – efeito demonstrativo para

outros países

Lei nº 9313 de 1996 - consenso terapêutico

nacional – cerca de R$ 1 bilhão/ano

Acesso universal a tratamento – cerca de

200.000 pessoas (2009)

Page 23: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Probabilidade de sobrevida aos 60 meses após o diagnóstico de AIDS, por ano-diagnóstico no Brasil nos

casos em crianças expostas ao HIV por transmissão vertical

 Ano-Diagnóstico

Número de CasosProbabilidade de

Sobrevivência

 Antes de 1988* 66 0,246

 1988 a 1992* 378 0,329

 1993 a 1994* 232 0,473

 1995 a 1996* 246 0,583

 1997 a 1998* 232 0,605

1999 a 2002** 945 0,863

* Matida et al., 2002.  Crianças diagnosticadas no período 1983 a1998, e que entraram no sistema até 31 de Dezembro de 2000.

** Matida et al. Dados em revisão. Crianças diagnosticadas entre 1999 e 2002 e acompanhadas até 2007. Não se atingiu a mediana de toda a amostra, pois até nove anos de observação, 85% dos pacientes estavam vivos.

Page 24: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

*Chequer, P, 1991

**Marins et al., 2002.

*** Guibu, I et al. No prelo. Adultos diagnosticados entre 1998 e 1999 nas regiões Sul e Sudeste (82,4% do total de casos diagnosticados no Brasil nesse período). Não se atingiu a mediana de toda a amostra, pois até nove anos de observação, 59,4% dos pacientes estavam vivos.

Estudos de sobrevida em adultos

Período de diagnóstico

1981 - 1989 1995-1996 1998-1999

Último ano de acompanhamento

1989 2000 2007

Mediana de Sobrevida

5,1 meses* 58 meses** > 108 meses***

Page 25: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 54 anos que fizeram o teste de HIV alguma vez na vida. Brasil, 2004 e 2008.

Sexo 1998 2004 2008

Homens 30,1 21,4 28,2

Mulheres 18,0 35,0 49,0

Total 23,9 28,1 38,6

Fontes: Berquó, 1998; PCAP, 2004; PCAP, 2008.

A proporção das mulheres sexualmente ativas que já se

testou quase triplicou (de 18% para 50%). Entre homens, a proporção permaneceu constante (30,1%

em 98 e 30,4% em 2008).

Testagem quase dobrou na última década

Page 26: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Alertas Pesquisa de Comportamento,

atitudes e Práticas em relação às DST e Aids - 2008

Page 27: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

O conhecimento sobre o uso do preservativo se manteve

alto entre 2004 e 2008

Tendência de queda no uso do preservativo nos quatro anos

Aumento na quantidade das relações casuais

Em 2008, 21% dos homens que viviam com

companheiros/as tiveram, no mesmo período, relações

casuais

Desses, 63% não adotaram o preservativo em todas as

relações com esses parceiros casuais (57% entre homens e

75% entre mulheres)

Aumento de parcerias e relações Aumento de parcerias e relações casuais – PCAP 2008casuais – PCAP 2008

Page 28: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Indicador 2004 2008Valor de

pRelações sexuais nos últimos 12 meses 81,4 79,0 0,0004

Mais de 5 parceiros casuais no último ano 4,0 9,3 0,0000

Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa entre 15 e 54 anos, por faixa etária. Brasil, 2008.

Aumento do número de Aumento do número de relações casuaisrelações casuais

Page 29: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

66% dos sexualmente ativos no último ano viviam com companheiro

  HomensMulhere

sTotal

Teve parceiro casual 21% 11% 16%

Não usaram preservativo em todas as relações com casual

57% 75% 63%

Não usaram preservativo na última relação com casual

49% 68% 56%

Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos que viviam com companheiro, segundo se teve ou não parceiro casual e o uso de preservativo, por sexo. Brasil, 2008.

Page 30: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Homens sexualmente ativosHomens sexualmente ativos

(57%)

(49%)

Page 31: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Mulheres sexualmente ativasMulheres sexualmente ativas

(75%)

Page 32: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Alguns desafios

Page 33: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

- Entre 35 e 44% dos pacientes tem diagnóstico quando já

apresentam quadro de aids

- Estima-se que 17% vão a óbito no 1º ano do diagnóstico

– 255 mil pessoas nunca foram testadas e são

soropositivas

Razões para não realização do teste:

Acesso ao serviço – obstáculos Medo do diagnóstico - estigma e discriminação Percepção/identificação da vulnerabilidade

profissional de saúde indivíduo

Ampliação do diagnóstico precoce

Page 34: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Ampliação das ações de prevenção

Saúde e Prevenção nas Escolas – incluindo a ampliação da

disponibilização de preservativos e a inclusão de outros

temas depromoção de saúde – 53 mil escolas públicas SPE

(Censo Escolar 2007)

Ações junto a populações vulneráveis: UD, gays e outros

HSH,travestis, transexuais e profissionais do sexo –

“quebrar paradigmas” – ampliação da testagem e novas

metodologias de prevenção

-Transmissão vertical do HIV e da sífilis

Page 35: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Ampliação da porta de entrada pela AB – pcp para

testagem e não exclusiva

Melhoria da adesão

Estímulo ao uso racional de ARV – certificação dos

prescritores – “esquema certo no momento adequado”

Co-infecções - TB e hepatites

Co-morbidades – neoplasias, hipertensão, diabete

Saúde sexual e reprodutiva

Garantia do acesso a preservativos a PVHA – 100% ds

relações sexuais protegidas??

Vivendo com HIV e aids

Page 36: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Grandes nós:

- não reconhecimento das agendas específicas por parte

de alguns governos locais

- desfinanciamento das ações após descentralização

- Fragilização do movimento - disputas por espaços e

financiamento – concorrência local e ausência de outros

recursos

- Dificuldades gerenciais nos projetos – rotatividade,

“profissionalização” das ONG

A relação com o movimento social em DST/Aids

Page 37: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

Gestão – 2010

Descentralização: cumprimento da pactuação -

SES e SMS - utilização adequada do recursos

em tempo hábil

apenas 27,8% das SES e SMS de capitais tem

recursos da política de incentivo de DST/Aids

de 1 a 6 meses em caixa

Page 38: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

- Taxa de incidência - aumentando no Norte e Nordeste;

permanece muito alta no Sul (RS - 35,9/100.000 hab e SC

34,5/100.000 hab ) – crescimentos em cidades menores

- Taxa de mortalidade permanece inaceitavelmente alta em

alguns estados – RS, MT e RJ – diagnóstico tardio?

- A sobrevida aumentou significativamente e os eventos

adversos decorrentes da terapia de longo prazo também

auto-avaliação de estado de saúde bom/excelente 65%

- Houve aumento expressivo na testagem

Conclusões

Page 39: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Enfrentamento da Aids no Brasil Curitina, dezembro de 2009

- A categoria de exposição mais freqüente é

heterossexual, mas o risco relativo é diferente em

relação a outras categorias (homo/bi)

- A população está bem informada sobre as formas de

transmissão mas ainda há indicativos de persistência de

estigma e discriminação em relação à PVHA (PCAP

2008)

- O preservativo é reconhecido por 96,9% das pessoas

como a melhor maneira de se prevenir (PCAP 2008) e

uso na 1ª relação sexual entre 16 e 19 anos é 67%

Conclusões