departamento construção - subestações - cabos eléctricos de baixa tensão

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F-CTCB REV. D 04.10.21 Divisão Equipamento DEPARTAMENTO CONSTRUÇÃO - SUBESTAÇÕES Cabos Eléctricos de Baixa Tensão CONDIÇÕES TÉCNICAS (CT)

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Departamento Construção - Subestações - Cabos Eléctricos de Baixa Tensão

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  • F-CTCB REV. D 04.10.21

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO CONSTRUO - SUBESTAES

    Cabos Elctricos de Baixa Tenso

    CONDIES TCNICAS (CT)

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 2/37

    CABOS ELCTRICOS DE BAIXA TENSO

    CONDIES TCNICAS (CT)

    PARTE (A) - CONDIES TCNICAS DE MONTAGEM PARTE (B) - ESPECIFICAO TCNICA

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    PARTE (A) - CONDIES TCNICAS DE MONTAGEM

    CABOS ELCTRICOS DE TENSO NOMINAL 0,6/1 kV

    NDICE Pg. 1 - MONTAGEM E LIGAO DE CABOS B.T.

    1.1 - Colocao dos cabos .................................................................................................. 4 1.2 - Identificao dos cabos e condutores ............................................................................... 4 1.3 - Ligaes da blindagem terra .......................................................................................... 5 1.4 - Diversos ............................................................................................................................ 5 1.5 - Acessrios de montagem .................................................................................................. 6

    ANEXOS Des. GE/SB 24945 - Identificao de Cabos e Condutores em subestaes da REN Nota Tcnica - Ligao de Cabos a Disjuntores AT Nota Tcnica - Ligao de Cabos de Teleproteco e Teledisparo

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    1 - MONTAGEM E LIGAO DE CABOS B.T. 1.1 - Colocao dos cabos

    Todos os cabos isolados sero instalados em caleiras, em percursos horizontais ao longo do parque exterior da subestao, fixados s estruturas de suporte de seccionadores e transformadores de medio, aos espaldares junto aos transformadores de potncia ou sero apoiados no solo no interior dos edifcios - sob cho falso. A passagem dos cabos deve ser realizada sempre em conformidade com as listas de aplicao de cabos de cada painel e, os aparelhos no parque exterior identificados provisoriamente, tambm em conformidade com as listas de aplicaes. Antes da passagem dos cabos no exterior, sero identificadas e limpas as caleiras. Nos edifcios tcnicos dever ser traado com rigor a passagem dos cabos, em relao posio dos armrios dos sistemas de comando e controlo e proteco. Os cabos devero ser cortados com comprimentos ligeiramente em excesso, mas no tanto que fiquem sobras. Os cabos dos servios auxiliares de maiores seces devero ficar com um comprimento ligeiramente maior, para se necessrio, fazer pontas novas ao longo do tempo. Os cabos devero ser fixados em calhas perfuradas, por braadeiras constitudas em material inaltervel, sempre que o seu percurso seja vertical, nomeadamente nas estruturas metlicas ou espaldares mencionados anteriormente. As pontas dos cabos, sero munidas de bucins, nas passagens ao interior de qualquer armrio de reagrupamento da aparelhagem de alta tenso ou transformadores. Todos os cabos tero a sua blindagem ligada terra em ambos as extremidades. Adiante descreve-se a forma de ligao pretendida. Os troos de cabo que passam fora das caleiras devero ser protegidos mecanicamente segundo as suas caractersticas, os traados sero identificados com faixas prprias e sinalizados nas plantas das caleiras e/ou drenagens, para localizao em futuras obras. Quando um troo de caleira tiver no seu interior todos os cabos previstos, este deve ser imediatamente coberto com as respectivas tampas. Estas tampas, tm dimenses aproximadas a 400 x 250 x 50 mm com peso unitrio de cerca de 10 kg. Aps a concluso de todos os trabalhos, as caleiras devero ter todas as suas tampas colocadas nos lugares previstos.

    1.2 - Identificao dos cabos e condutores

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 5/37

    Antes do lanamento do cabo na caleira a 1 ponta deve ser logo identificada provisoriamente com o n do painel e respectivo cabo, sendo a 2 ponta identificada aps o cabo ser cortado. No permitida a passagem de cabos sem identificao provisria. Todos os cabos devero ser identificados nas duas extremidades, por etiquetas idnticas s instaladas na fase inicial. Essas etiquetas indicaro o nmero do cabo, o tipo de cabo, a funo, e a sua origem ou destino. Esta identificao dever ser instalada em stios rectilneos do cabo. Todos os condutores utilizados devero ser identificados nas extremidades. Essa identificao, feita por mangas numeradas em material plstico, dever indicar o nmero do borne onde ligado. Em anexo, apresentado um desenho representativo da forma de identificao de cabos e condutores pretendida (Des. GE/SB 24945)

    1.3 - Ligaes da blindagem terra

    A colocao terra da blindagem ou cran contra perturbaes electromagnticas ser realizada por soldadura de um condutor de cobre FV com isolamento amarelo/verde sobre o cran em cobre. A seco do condutor no mnimo de 6 mm. As extremidades sero fixas mecanicamente, quer por bucins no parque exterior, quer por barras metlicas, nos quadros dos edifcios tcnicos. Aps as operaes preliminares de preparao do cabo, necessrio seguir os seguintes procedimentos:

    - retirar a bainha exterior de proteco em policloreto de vinilo e desnudar cerca

    de 20 a 30 mm de blindagem;

    - limpar a parte de blindagem desnudada com desperdcio de algodo embebido em solvente e limpar novamente com outro seco;

    - escovar energicamente a blindagem na zona prevista para a soldadura;

    - estanhar a blindagem de cobre na zona prevista para a soldadura. A liga utilizada para a soldadura dever ser constituda de forma habitualmente usada para ligaes elctricas (60% de estanho e 40% de chumbo). Deve-se utilizar fio oco preenchido com resina autodecapante. As soldaduras e estanhagens na blindagem em cobre devem ser rpidas de forma a evitar riscos de fuso de isolamento dos condutores. A potncia do ferro de soldar deve ser adaptada ao tipo de trabalho e no deve ser inferior a 200 W. A utilizao de maaricos proibida.

    1.4 - Diversos

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 6/37

    As pontas dos cabos sero cuidadosamente tratadas e recebero uma manga que cobrir convenientemente as diversas camadas que constituem o cabo. As bobines dos cabos devero ser manuseadas com equipamento apropriado e os cabos desenrolados no sentido indicado nas bobines. Os condutores no utilizados dos cabos, no devero ser cortados face da ponta, mas deixados livres, com comprimento suficiente para permitir a sua eventual ligao posterior. Estes condutores sero agrupados em feixe, independentemente do seu nmero e sero fixados no interior do armrio ou caixa onde ligado o cabo respectivo. Aps o lanamento dos diversos cabos, o Adjudicatrio dever enrolar novamente nas respectivas bobinas todas as pontas no utilizadas. No caso de pontas de reduzido comprimento, estas devem ser retiradas das bobines por forma a libertar a bobine do cabo para respectiva devoluo. Dever ser feito o registo da quantidade de cabo realmente utilizado, nas vrias aplicaes, que ser entregue REN.

    1.5 - Acessrios de montagem

    O Adjudicatrio dever prever e fornecer todos os acessrios necessrios boa execuo dos trabalhos de colocao, ligao e identificao da totalidade dos cabos a instalar na subestao, nomeadamente (sem carcter limitativo):

    - placas de identificao dos cabos; - braadeiras para a sua fixao; - mangas para proteco das suas pontas - mangas para identificao dos condutores

    - ponteiras metlicas para os condutores multifilares dos cabos de comando, sinalizao e medida;

    - terminais concntricos para cabos de potncia; - bucins - parafusaria diversa;

    - condutor FV 1x6 mm para ligao terra das blindagens dos cabos isolados, com isolamento verde amarelo.

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 7/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO I Identificao de Cabos e Condutores

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 8/37

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 9/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO II Ligao de Cabos a Disjuntores AT

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 10/37

    NOTA TCNICA

    Ligao de cabos a Disjuntores AT

    As seces dos cabos de comando, controlo e proteco para ligao aos bornes dos disjuntores devem ter em considerao as seguintes instrues:

    1 Cabos de ligao entre o armrio +H1 (proteces) e as bobinas de disparo BD1, no

    armrio de comando do disjuntor, devero ter 4 condutores com seco mnima de 4 mm2;

    2 Cabos de ligao entre o armrio +H1 (proteces) e as bobinas de disparo BD2 e

    Circuito de Fecho, no armrio de comando do disjuntor, devero ter 4 condutores com seco mnima de 4 mm2;

    3 - Cabos de alimentao para o comando das bobinas BD1 entre o armrio +G1 (comando e

    controlo) e o armrio de comando do disjuntor, devero ter 2 condutores com seco mnima de 10 mm2;

    4 - Cabos de alimentao para o comando das bobinas BD2 o entre o armrio +G1

    (comando e controlo) e as bobines de disparo BD2 e o Circuito de Fecho, no armrio de comando do disjuntor, devero ter 2 condutores com seco mnima de 10 mm2;

    5 - As condies atrs descritas aplicam-se apenas para tenses de comando de 110 Vcc,

    potncia das bobines de 330 W e distncias at 200 m. Para todos os outros casos que no se cumpram estas condies devero ser redimensionados os cabos, devendo ser analisados individualmente.

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 11/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO III Ligao de Cabos de Teleproteco e Teledisparo

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 12/37

    NOTA TCNICA

    Ligao de cabos Teleproteco e Teledisparo

    A ligao dos cabos de Teleproteco e Teledisparo, em painis de linha de 150/220/400 kV, estabelecer-se- entre os armrios de proteces dos painis e a sala de Telecomunicaes a um ou mais armrios consoante os casos. Nas novas instalaes, haver um armrio concentrador, na sala de Telecomunicaes, onde se estabelecem as ligaes dos cabos provenientes de todos os armrios de proteces dos painis de linha (MAT) e daquele, segundo a mesma separao, para os respectivos armrios de teleproteco. Nas instalaes existentes, as ligaes efectuar-se-o directamente entre os armrios de proteces dos painis e os armrios de teleproteco. Assim, em painis de linha de duplo barramento, ter-se- o seguinte: * 1xcabo de 4 condutores para Canal1 de teleproteco; * 1xcabo de 4 condutores para Canal2 de teleproteco; * 1xcabo de 4 condutores para teledisparo. Em painis de linha de disjuntor-e-meio, ter-se- o seguinte: * 1xcabo de 4 condutores para Canal1 de teleproteco; * 1xcabo de 4 condutores para Canal2 de teleproteco; * 1xcabo de 8 condutores para teledisparo.

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    PARTE (B) - ESPECIFICAO TCNICA

    CABOS ELCTRICOS DE TENSO NOMINAL 0,6/1 kV

    NDICE Pg. 1 - DOMNIO DE APLICAO .......................................................................................15 2 - CONSTITUIO E CARACTERSTICAS .................................................................15

    2.1 - Alma condutora .............................................................................................15 2.2 - Isolamento .....................................................................................................16 2.3 - Banha de revestimento interno .....................................................................16 2.4 - Blindagem ......................................................................................................16 2.5 - Banha exterior de proteco .........................................................................17

    3 - CARACTERSTICAS DO CABO ACABADO ............................................................17 3.1 - Ensaio de tenso ............................................................................................17 3.2 - Resistncia do isolamento ..............................................................................17 3.3 - Ensaio de enrolamento ...................................................................................18 3.4 - Medida da impedncia de transferncia ........................................................19 3.5 - Ensaio de resistncia de propagao da chama ..............................................19 3.6 - Identificao ...................................................................................................19 3.7 - Marcao ........................................................................................................20 3.8 - Designao .....................................................................................................20

    4 - ENSAIOS RECEPO ............................................................................................... 20

    4.1 - Classificao dos ensaios ...............................................................................20 4.2 - Recepo ........................................................................................................20

    4.2.1 - Ensaios ..............................................................................................20 4.2.2 - Sanes ..............................................................................................21

    5 - DOCUMENTOS DE REFERNCIA ............................................................................ 21

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    ANEXOS QUADRO I - Constituio dos cabos seleccionados QUADRO II - Almas cableadas para cabos monocondutores e multicondutores - classe 2 QUADRO III - Espessuras nominais das bainhas de revestimento QUADRO IV - Classificao dos ensaios QUADRO V - Prescries para os ensaios elctricos de tipo QUADRO VI - Prescries para as caractersticas mecnicas dos materiais isolantes (antes e aps

    envelhecimento) QUADRO VII - Prescries para as caractersticas particulares das misturas a base de PVC para isolamentos

    e bainhas dos condutores ESQUEMA I - Medida da impedncia de transferncia

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    1 - DOMNIO DE APLICAO

    A presente especificao aplica-se a cabos rgidos com almas condutoras em cobre, de isolamento sinttico extrudido, de tenso nominal U0/U = 0,6/1 kV, munidos com uma blindagem de proteco contra as perturbaes electromagnticas e no propagadores de incndio. Estes cabos so destinados a subestaes da Rede de Produo, Transporte e Interligao da REN, tendo as seguintes utilizaes:

    Instalaes fixas de sinalizao, comando e medida. Instalaes fixas de alimentao dos servios auxiliares.

    Esta especificao formula as regras de constituio daqueles cabos e fixa as condies de ensaio a que eles devem satisfazer.

    2 - CONSTITUIO E CARACTERSTICAS

    2.1 - Alma Condutora

    A alma condutora deve ser cableada e de cobre n, recozido. As suas caractersticas devem satisfazer em todos os pontos as especificaes da Publicao 228 da CEI, classe 2. A seco recta das almas condutoras dever ser:

    circular, para cabos monocondutores e para cabos multicondutores de seces

    inferiores a 25 mm2; circular ou sectorial, para cabos multicondutores de seces iguais ou superiores a 25

    mm2. A resistncia a 20C de cada alma condutora no deve ultrapassar o valor mximo especificado no quadro II, anexo a esta especificao. O nmero de fios das almas condutoras deve ser pelo menos igual ao nmero mnimo especificado no quadro II. Todos os fios de uma mesma alma condutora devem ter o mesmo dimetro nominal. O quadro I, anexo a esta especificao fixa a constituio dos cabos escolhidos no que diz respeito ao nmero de condutores e suas seces.

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    2.2 - Isolamento

    O isolamento dos condutores deve ser extrudido, realizado em policloreto de vinilo (designado abreviadamente por PVC/A na Publicao 502 da CEI) e dever poder destacar-se com facilidade da alma condutora. As caractersticas do isolamento em PVC dos condutores devem ser conformes:

    Aos valores indicados no quadro II para a espessura nominal do isolamento. Aos valores indicados nos quadros V, VI e VII.

    Os mtodos de ensaio utilizados para a verificao das caractersticas so os prescritos pela Publicao 540 da CEI. A espessura dum eventual separador ou duma camada semicondutora disposta sobre a alma do condutor ou sobre o seu isolamento no se considera compreendida na espessura total do isolamento.

    2.3 - Banha do revestimento interno

    Sobre o conjunto cableado dos condutores isolados dos cabos multicondutores aplicada uma banha de enchimento e regularizao de PVC. O revestimento interno dever ser extrudido. As caractersticas da banha de revestimento interno devem ser conformes:

    Aos valores indicados no quadro III para a espessura nominal da banha. Aos valores indicados nos quadros V, VI e VII.

    Os mtodos de ensaio utilizados para a verificao daquelas caractersticas so os prescritos pela Publicao 540 da CEI.

    2.4 - Blindagem

    Sobre a banha de revestimento interno ser aplicada uma blindagem em cobre n. Esta blindagem ser constituda por um tubo contnuo ondulado, ou por uma trana ou ainda por uma ou varias fitas aplicadas helicoidalmente. No caso de se utilizar uma trana em cobre, devera ser garantido um factor de cobertura no inferior a 0,60. No caso da blindagem ser constituda por fita(s) de cobre, dever verificar-se uma sobreposio dos dois bordos da(s) fita(s) no inferior a 5 mm.

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    Em todos os casos, a resistncia elctrica em corrente contnua da blindagem dever ser inferior a 4 m /m a 20C.

    2.5 - Banha exterior de proteco

    O cabo ser coberto por uma banha em PVC de cor preta. As caractersticas da banha exterior de proteco devem ser conformes:

    Aos valores indicados no quadro III para a espessura nominal da banha. Aos valores indicados nos quadros V, VI e VII.

    Os mtodos de ensaio utilizados so os prescritos pela Publicao 540 da CEI. Para a determinao das espessuras nominais dos revestimentos de proteco utiliza-se o mtodo de calculo do dimetro fictcio, tal como descrito na Publicao 502 da CEI.

    3 - CARACTERSTICAS DO CABO ACABADO

    3.1 - Ensaio de tenso

    O ensaio de tenso ou de verificao da rigidez dielctrica efectuado de acordo com as prescries da Publicao 502 da CEI, a seguir resumidas:

    Temperatura ambiente - 20 50 0C A tenso e aplicada durante 5 min sucessivamente entre cada condutor isolado e

    todos os outros condutores e revestimentos metlicos (blindagem). O valor eficaz da tenso aplicada, a 50 Hz, de 3,5 kV.

    Em nenhum caso se dever produzir uma perfurao do isolamento.

    3.2 - Resistncia do isolamento

    A medida da resistncia de isolamento e efectuada de acordo com as prescries da Publicao 502 da CEI, a seguir resumidas:

    Este ensaio efectuado sobre uma amostra de pelo menos 5 m de condutor.

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 18/37

    Os condutores isolados so separados do cabo e submersos em gua durante pelo menos l hora temperatura de 200C 1C. A tenso de ensaio contnua deve ser compreendida entre 80 V e 500 V e ser aplicada durante um intervalo de tempo suficiente, compreendido entre 1 min e 5 min, a fim de se obter uma leitura estvel. A resistividade transversal deve ser calculada, a partir do valor medido para a resistncia de isolamento, pela frmula seguinte:

    = 2 l RDde

    .

    log

    Onde: = resistividade transversal, em .cm R = resistncia de isolamento medida, em l = comprimento do cabo, em cm D = dimetro exterior do isolamento, em mm d = dimetro interior do isolamento, em mm O ensaio deve ser repetido para uma temperatura da gua igual temperatura mxima assignada para o condutor (70C). Os valores calculados no devem ser inferiores aos indicados no quadro V, em anexo.

    3.3 - Ensaio de enrolamento

    Sobre o cabo completo realiza-se um ensaio de enrolamento de acordo com as prescries da Publicao 502 da CEI, a seguir resumidas:

    A amostra de cabo enrolada em torno de um cilindro de ensaio, a temperatura ambiente, sobre pelo menos uma volta completa.

    O dimetro do cilindro deve ser igual a 7D, sendo D o dimetro exterior real do

    cabo. Desenrola-se em seguida a amostra de cabo e repete-se a operao, mas

    enrolando em sentido contrrio. Este ciclo de operaes deve ser efectuado trs vezes, aps o que, o cabo ainda

    enrolado colocado numa estufa de ar quente temperatura mxima especificada para a alma do cabo durante 24 horas.

    Aps o arrefecimento do cabo e com este ainda enrolado aplica-se a tenso de

    ensaio como especificado em 3.1.

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    No se dever produzir qualquer perfurao do isolamento e a superfcie exterior do cabo no devera apresentar sinais de fissuras. Aps este ensaio deve ser efectuada a medida da resistncia da blindagem. O cabo em seguida despojado da sua banha exterior e a blindagem observada. No dever apresentar nem fracturas nem fissuras. A banha interior no deve ser visvel.

    3.4 - Medida da impedncia de transferncia

    A fim de verificar o grau de proteco garantido pela blindagem em cobre, dever ser efectuada uma medida da impedncia de transferncia sobre o cabo acabado. No esquema 1, em anexo, representam-se as ligaes a efectuar para a realizao deste ensaio. O valor da impedncia de transferncia dado por:

    ZVIt

    =10.

    e medida entre 1 kHz e 1 MHz. A curva da impedncia de transferncia medida em funo da frequncia deve ser inferior a 4 ohms e deve ser constantemente decrescente a partir de 100 kHz.

    3.5 - Ensaio de resistncia propagao da chama

    O mtodo de ensaio e as prescries devem ser conformes ao disposto na Publicao 332-1 da CEI.

    3.6 - Identificao

    Os condutores isolados que constituem os cabos que so objecto da presente especificao sero identificados por:

    Colorao (cabos at 5 condutores). Numerao (cabos de mais de 5 condutores).

    As cores de identificao dos condutores devem ser as seguintes:

    Cabos monocondutores - preta. Cabos de 2 condutores - azul clara e preta. Cabos de 4 condutores - azul clara, preta, preta e castanha.

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 20/37

    Os condutores isolados dos cabos com mais de 5 condutores devem ser de cor preta e numerados sequencialmente de 1 a n (em que n e o nmero total de condutores). Aquela numerao deve ser inscrita de uma forma contnua, indelvel e terem legvel ao longo do isolamento dos condutores, a intervalos regulares no ultrapassando os 200 mm.

    3.7 - Marcao

    As marcas de identificao do fabricante e do tipo de cabo devem ser feitas na banha exterior de acordo com a seco 5 da Norma NP-917

    3.8 - Designao

    Os cabos satisfazendo as prescries da presente especificao devero adoptar o sistema de designao dos condutores isolados e cabos elctricos estipulado pela NP-665 (1972) e MOD. n 1 a NP-665 (1984).

    4 - ENSAIOS. RECEPO

    4.1 - Classificao dos ensaios

    Os ensaios aplicveis sobre os cabos objecto desta especificao encontram-se descriminados na Publicao 502 da CEI e classificam-se em:

    Ensaios de tipo (elctricos e no elctricos), que so obrigatoriamente efectuados

    pelo fabricante antes da comercializao geral dum tipo de cabo a fim de verificar que as suas caractersticas de servio so satisfatrias e convenientes para a utilizao pretendida.

    Ensaios especiais, que so efectuados pelo fabricante sobre amostras de cabo

    completo de modo a verificar que o produto acabado responde as especificaes da sua concepo.

    Ensaios individuais, (ou de rotina), que so efectuados pelo fabricante sobre

    todos os comprimentos de cabo acabado e que se destinam a evidenciar que o condutor e o isolamento esto em bom estado.

    O quadro IV indica a repartio dos ensaios.

    4.2 - Recepo

    4.2.1 - Ensaios O procedimento de recepo de um fornecimento comporta:

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 21/37

    A inspeco dos cabos acabados. A inspeco dos resultados dos ensaios individuais e a repetio eventual de

    alguns deles. A execuo da totalidade ou de uma parte dos ensaios mencionados no quadro

    IV como ensaios de recepo. A recepo pode ainda comportar a repetio de alguns ensaios de tipo, a fim de se verificar que a qualidade da fabricao se mantm ao longo do tempo. 4.2.2 - Sanes Todo o fornecimento no tendo satisfeito ao conjunto de ensaios efectuados por ocasio da sua recepo pode ser recusado. O fabricante conserva o direito de dispor dos cabos recusados, mas obriga-se a no os enviar em caso algum para qualquer departamento da REN.

    5 - DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    Publicaes da CEI: CEI 228 (1978) - Conductors of insulated cables CEI 332-1 (1979) - Tests on electric cables under fire conditions CEI 502 (1983) - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV

    up to 30kV CEI 540 (1982) - Test methods for insulations and sheaths of electric cables and cords

    (elastomeric and thermoplastic compounds) Normas Portuguesas: NP-917 (1972) - Caractersticas gerais e ensaios dos condutores e cabos, isolados Mod. 1 a NP-917 (1984) NP-665 (1972) - Canalizaes elctricas. Smbolos e designaes simblicas dos condutores e

    cabos, isolados. Mod. 1 a NP-665 (1984)

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 22/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO I Constituio dos cabos seleccionados

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 23/37

    QUADRO I

    Constituio dos cabos seleccionados

    Seco

    Nominal mm2

    Nmero de Condutores

    1,5

    2,5

    4 6

    10

    16

    25

    95

    150

    185

    240

    - - 4 7 14 19 24 30 37 - 2 4 7 14 19 24 30 37 - 2 4 7 14 19 - 2 4 7 14 - 2 4 7 - 2 - 2 1 1 1 1

    3*25+16

    3*35+16

    3*70+35

    3*95+50

    3-1 3-1 3-1 3-1

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 24/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO II Almas cableadas para cabos

    monocondutores e multicondutores - classe 2

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 25/37

    QUADRO II

    Almas cableadas para cabos monocondutores e multicondutores

    Seco Nominal

    Nmero mnimo de fios de alma

    Resistncia mxima da

    alma

    Espessura nominal do isolamento

    mm2 Alma circular

    Alma sectorial

    /Km mm

    1,5

    2,5 4 6

    10

    16

    25

    35

    50

    70

    95

    150

    185

    240

    7 7 7 7 7 7 7 7

    19

    19

    19

    37

    37

    61

    - - - - - - 6 6 6

    12

    15

    18

    30

    34

    12,10

    4,61

    3,08

    1,83

    1,15

    0,727

    0,524

    0,387

    0,268

    0,193

    0,124

    0,099

    0,075

    0,8

    0,8

    1,0

    1,0

    1,o

    1,0

    1,2

    1,2

    1,4

    1,4

    1,6

    1,8

    2,0

    2,2

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 26/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO III Espessuras nominais das bainhas

    de revestimento

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 27/37

    QUADRO III

    Espessuras nominais das banhas de revestimento

    Dimetro fictcio

    Df

    Espessura da

    banha interior

    Dimetro fictcio

    D

    Espessura da

    banha exterior

    mm mm mm mm

    Df 25

    25 < Df 35

    35 < Df 45

    45 < Df 60

    60 < Df 80

    80 < Df

    1,0

    1,2

    1,4

    1,6

    1,8

    2,0

    D 25

    25 < D 30

    30 < D 35

    35 < D 41

    41 < D 47

    47 < D 53

    53 < D 59

    59 < D 64

    64 < D 70

    1,8

    2,0

    2,2

    2,4

    2,6

    2,8

    3,0

    3,2

    3,4

    Df - Dimetro fictcio sobre o conjunto cableado de condutores D - Dimetro fictcio sob a banha exterior

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 28/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO IV Classificao dos ensaios

    QUADRO IV

    Classificao dos ensaios

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 29/37

    Natureza do ensaio

    Categoria do ensaio

    Tipo Amostra Rotina

    Recep

    o Constituio das almas

    condutoras X

    Espessura do isolamento X X Dimensionais Espessura da banha exterior X X

    Dimenses da blindagem X Espessura da banha exterior X X Dimetro exterior X Tenso de rotura e alongamento

    rotura antes do envelhecimento

    X

    Mecnicos e

    Tenso de rotura e alongamento rotura aps o envelhecimento

    X X

    Trmicos Presso a temperatura elevada X do isolamento Resistncia a baixa temperatura X

    da Choques mecnicos a frio X banha Choques trmicos X

    Enrolamento (cabo completo) X X Resistncia propagao

    hX

    Resistncia dos condutores X X Elctricos Resistncia do enrolamento X X sobre cabo Constante de isolamento X completo Ensaio de tenso X X

    Continuidade da blindagem X(1) X(2) Verificao da constituio X X X

    Outros Identificao e marcao X X X Absoro de gua X

    (1) - Medida de impedncia de transferncia (traado da curva) (2) - Medida da resistncia elctrica da blindagem

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 30/37

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO V Prescries para os ensaios elctricos de tipo

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 31/37

    QUADRO V

    Prescries para os ensaios elctricos de tipo

    Propriedade fundamental do composto

    Termoplstico

    0

    Designao da mistura isolante

    PVC

    00

    Temperatura nominal da alma do condutor

    o C

    70

    1 1a 1b

    Resistividade transversal - a 20o C - a 70o C

    cm

    1013 1010

    2 2a 2b

    Constantes de isolamento (Ki) - a 20o C - a 70o C

    M Km

    36,7 0,037

    Diviso Equipamento

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 32/37

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO VI Prescries para as caractersticas mecnicas dos materiais isolantes

    QUADRO VI

    Prescries para as caractersticas mecnicas dos materiais isolantes (antes e aps envelhecimento)

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 33/37

    Propriedade fundamental do composto

    Termoplstico

    Designao da mistura isolante

    PVC

    Emprego de mistura

    Isolamento

    Banha

    Temperatura nominal mxima da alma do condutor

    o C

    70

    80

    1 1.1 1.2 2 2.0 2.1 2.1a 2.1b 2.2 2.2a 2.2b

    Sem envelhecimento (publicao 540 da CEI, artigo 5) Resistncia traco mnima Alongamento rotura mnimo Aps envelhecimento em estufa de ar (publicao 540 da CEI, artigo 6) Tratamento - temperatura - durao Resistncia traco: - valor mnimo aps envelhecimento - variao mxima Alongamento rotura: - valor mnimo aps envelhecimento - variao mxima

    N/mm2

    %

    o C dias

    N/mm2 %

    % %

    12,5

    150

    100 2 7

    12,5 25

    150 25

    12,5

    150

    100 2 7

    12,5 25

    150 25

    Diviso Equipamento

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 34/37

    ANEXO VII

    Prescries para as caractersticas particulares das misturas a base de PVC para isolamentos e bainhas dos condutores

    QUADRO VII

    Prescries para as caractersticas particulares das misturas base de PVC para isolamento e banhas dos condutores

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 35/37

    Designao da mistura isolante

    PVC

    PVC

    1. 1.1 1.2 1.3 2. 2.1 2.2 2.3 3. 3.1 3.2 4. 4.1 4.2

    Ensaio de presso a temperatura elevada (Publicao 540 da CEI, artigo 8) Temperatura de ensaio Durao sob carga Profundidade mxima admissvel da marca Comportamento a baixa temperatura (Publicao 540 da CEI, artigo 9) Ensaios efectuados sem envelhecimento prvio: - enrolamento a frio para dimetros de cabo 12,5 mm - temperatura de ensaio Alongamento a frio em alteres de ensaio - temperatura de ensaio Choques mecnicos a frio - temperatura de ensaio Ensaio de choques trmicos (publicao 540 da CEI, artigo 10) - temperatura de ensaio - durao do ensaio Absoro de gua (Publicao 540 da CEI, artigo 19) Mtodo elctrico: - temperatura - durao

    o C

    horas

    %

    o C

    o C

    o C

    o C horas

    o C dias

    80 2

    de acordo c/ CEI 540

    (8.1.5)

    50

    -15 2

    -15 2 -

    -15 3 1

    70 10

    80 2

    de acordo c/ CEI 540

    (8.1.5)

    50

    -15 2

    -15 2

    -15 2

    -15 3 1 - -

    Diviso Equipamento

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 36/37

    DEPARTAMENTO DE CONSTRUO - SUBESTAES ANEXO VIII Medida da impedncia de transferncia

    ESQUEMA I

    Medida da impedncia de transferncia

  • F-CTCB REV. D 04.10.21 37/37

    O valor da impedncia de transferncia dado, de acordo com o esquema anterior, por: e medida entre 1 Khz e 1 MHz.

    Zt VI

    = 10

    Todos os condutores ligados

    entre si

    A ajustar para se obter a corrente mxima

    Blindagem

    10 m

    30 cm 5 Medida de I (1)

    50 Medida de V (1)

    Gerador 1kHz - 1Mhz (as saidas do gerador devem ser isoladas da massa)