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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará R L E I P S Ú A B R L B IC O A D FE A D V I ER T A 1 5 d e N ovem bro 9 8 8 1 e d Fortaleza - Ce 2005 M

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

R LE IP SÚ AB RL BI C OA D FE AD VIER TA

15 de Novembro

9881 ed

Fortaleza - Ce2005

M

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

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Tribunal Regional Eleitoral do CearáRua Jaime Benévolo, 21 - CentroCEP 60.050-080 Fortaleza- CearáPABX (00xx85) 4012-3500 FAX: (00xx85) 3252-3009Página na Internet: www.tre-ce.gov.brTiragem: 750 exemplaresÉ autorizada a reprodução total ou parcial desde que indicada a fonte.

EQUIPE TÉCNICA

José Humberto Mota CavalcantiSECRETARIA JUDICIÁRIA

Elisângela Cavalcante CostaCOORDENADORIA DE JURISPRUDÊNCIA E DOCUMENTAÇÃO

Ana Izabel Nóbrega AmaralSEÇÃO DE EDITORAÇÃO E PUBLICIDADE

COORDENAÇÃODra. Sérgia Miranda

Liana Guimarães de CarvalhoMaria Goretti Soares MoreiraRejane Monteiro Augusto GonçalvesTereza Helena Ferreira Parente

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICAJúlio Sérgio Soares Lima

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E ARTEGRÁFICANágila Maria de Melo Angelim

ARTE DA CAPAAriane Rosa de Arruda

GRÁFICAGráfica Encaixe

SELEÇÃO E REDAÇÃO

Águeda Odete Gurgel de LimaAlberto Júnior T. de VasconcelosEvanda Araújo ArrudaGerson Ellesberg de Oliveira MaiaJosé Ribeiro FilhoLorna Maria Vidal BarreiraMário Alcântara RochaVando Matias GadelhaVanessa Beltrão Mendes Rocha

REVISÃODulce Maria Rossas FreireIvone Mary Andrade de OliveiraJoaquim Boaventura Furtado BonfimJosé Humberto Mota Cavalcanti

Ceará. Tribunal Regional Eleitoral do Ceará Manual de práticas cartorárias / Tribunal RegionalEleitoral do Ceará. Fortaleza: TRE-CE, 2005. p. 169

1. Justiça Eleitoral - Cartório Eleitoral

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COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃODO PLENODO PLENODO PLENODO PLENODO PLENO

Des. José Eduardo Machado de Almeida

PRESIDENTE

Des.ª Huguette Braquehais

VICE-PRESIDENTA E CORREGEDORA

Dr. Celso Albuquerque MacedoDr. José Filomeno de Moraes Filho

Dra. Maria Nailde Pinheiro NogueiraDr. Augustino Lima Chaves

Dr. Anastácio Jorge Matos de Sousa Marinho

JUÍZES

Dr. Oscar Costa Filho

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL

Hugo Pereira Filho

DIRETOR-GERAL

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SUMÁRIO

Capítulo 1 - Rotina Cartorária ................................. 09

Capítulo 2 - Alistamento Eleitoral ............................ 17

Capítulo 3 - Registro de Situações Eleitorais ............. 31

Capítulo 4 - Coincidências Eleitorais ........................ 41

Capítulo 5 - Partidos Políticos ................................. 51

Capítulo 6 - Atividades de Preparação das Eleições ... 65

Capítulo 7 - Processos Judiciais Eleitorais ................. 81

Capítulo 8 - Multas Eleitorais .................................. 111

Capítulo 9 - Eleições não Oficiais ............................ 121

Anexos ................................................................ 135

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APRESENTAÇÃO

A padronização das atividades desenvolvidas no âmbitodas zonas eleitorais constitui medida primordial e salutar,objetivando o aprimoramento, celeridade e perfeita exação dostrabalhos nos cartórios eleitorais.

A elaboração do presente trabalho busca exatamenteuniformizar procedimentos e atos nas zonas eleitorais, não seolvidando, é óbvio, das peculiaridades porventura existentesem determinadas municipalidades, as quais deverão serobservadas pelo Juiz Eleitoral que vivencia em tempo real taissituações, tendo, em alguns casos, que proferir decisõesimediatas a fim de solucionar questões que, às vezes, nãoestão normatizadas.

Com o advento da Lei n.º 10.842, de 20 de fevereirode 2004, que cria e transforma cargos e funções nos Quadrosde Pessoal dos Tribunais Regionais, destinados às ZonasEleitorais, ingressarão nos cartórios servidores efetivos da JustiçaEleitoral e, no caso específico do Ceará, os aprovados noprocesso seletivo realizado por este Regional no ano de 2002.Em virtude disso, torna-se necessária a elaboração de umtrabalho dessa natureza, de conteúdo didático e fácilcompreensão, a fim de facilitar a consulta por aqueles queprincipiam na seara eleitoral, mormente à frente da chefia decartório.

Dessa forma, este Manual de Práticas Cartorárias, alémdos motivos já expendidos, visa também evitar e extirpar práticasviciosas e nocivas acaso existentes, com vistas a garantir alisura em todas as fases do processo eleitoral, resguardando aigualdade nos prélios e a livre manifestação do eleitor, princípiosnorteadores da Justiça Eleitoral.

Enfim, com a entrega deste manual às zonas eleitorais,concretiza-se o que idealizou a Desembargadora Gizela Nunesda Costa, posto que a realização deste trabalho ocorreu nointerstício de sua gestão frente a Corregedoria Regional Eleitoral,cabendo a mim, tão somente, a apresentação.

DES.ª HUGUETTE BRAQUEHAISCorregedora Regional Eleitoral

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CAPÍTULO 1

Rotina cartorária

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Manual de Práticas Cartorárias

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ROTINA CARTORÁRIA

1 - São atividades rotineiras dos Cartórios Eleitorais:

1.1Alistamento, revisão, segunda via, transferência;

1.2 Prestação de informações diversas;

1.3 Consultas diárias:

ü Sistema de Alistamento Eleitoral, Sistema ELO e ON-LINE;

ü correio eletrônico;

ü banco de erros e coincidências pendentes;

ü intranet das zonas e página da PRODU.

IMPORTANTE: Em razão da urgência de determinadascomunicações, as mensagens do correio eletrônico deverão ser verificadas,no mínimo, duas vezes: no início e no encerramento do expediente cartorário.Cumpre ressaltar que as mensagens enviadas são passíveis de monitoramentoquanto ao momento de leitura.

1.4 Confecção mensal de Guia de Frequência dos servidores docartório e, em separado, do chefe e do juiz eleitoral lotados na respectivazona, a ser dirigida à Secretaria de Recursos Humanos, e do promotor eleitoralpara a Procuradoria Regional Eleitoral, até o 1º dia do mês seguinte daqueleque se certifica a efetividade (anexos n.ºs 1, 2, 3 e 4);

1.5 Comunicação endereçada à Secretaria de Recursos Humanosdos dados relativos aos juiz, promotor e chefe da zona eleitoral (anexo n.º 5);

1.6 Comunicação endereçada à Secretaria de Recursos Humanosdo ingresso de novo requisitado de cartório;

1.7 Confecção de certidões de:

ü quitação eleitoral (modelos no sistema ELO e ON-LINE);

ü negativa de crime eleitoral (modelos no sistemaON-LINE);

ü filiação partidária (modelo no sistema ELO);

ü direitos políticos.

1.8 Fornecimento ao eleitor de:

ü atestado de comparecimento ao cartório eleitoral, para finsde justificar a ausência ao trabalho;

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ü atestado, com prazo de validade, de comparecimento aocartório, no período de suspensão de alistamentos (150 diasanteriores ao pleito), com a menção de que o Cadastro Eleitoralse encontra fechado.

1.9 Controle:

ü do prazo de cedência/requisição dos servidores;

ü da efetividade dos servidores, chefe, promotor e juiz eleitoral;

ü de férias e licenças dos servidores, chefe, promotor e juizeleitoral;

ü do material de expediente do cartório;

ü do fluxo de transmissão de dados à Secretaria deInformática;

ü da liberação dos lotes de RAEs digitados, após conferência,para que sejam processados pelo TRE e, posteriormente, peloTSE;

ü do andamento das convocações de mesários eescrutinadores, bem como dos requerimentos de dispensapertinentes;

ü do protocolo de entrada e saída de documentos em livropróprio;

ü da correta escrituração dos livros cartorários (abertura eencerramento �subscritos pela autoridade judiciária � elançamento em ordem cronológica dos processos), Res. TSEn.º 21.372/03, art. 3º, inc. V e VI ;

ü do andamento dos processos (Res. TSE n.º 21.372/03, art.3º, inc. VII);

ü da guarda dos documentos de uso exclusivo da JustiçaEleitoral, mantendo-os resguardados do acesso de pessoasestranhas ao serviço eleitoral (Res. TSE n.º 21.372/03, art. 3º,inc. XIII);

ü das anotações, no cadastro, dos cancelamentos dasinscrições relativas a falecidos, por meio dos comunicados feitospelos oficiais do registro civil (Res. TSE n.º 21.372/03, art. 3º,inc. XIV);

ü das anotações, no cadastro, de suspensão de direitospolíticos, relativas a eleitores condenados, interditos, conscritosetc. (Res. TSE n.º 21.372/03, art. 3º, inc. XV);

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ü do encaminhamento à Corregedoria Regional dascomunicações relativas a óbito ou à suspensão de direitospolíticos referentes a eleitores não pertencentes à ZE (Res.TSE n.º 21.372/03, art. 3º, inc. XVI);

ü do encaminhamento mensal à Corregedoria Regional dasestatísticas dos processos em andamento na zona eleitoral;

ü no cumprimento dos mandados e ordens oriundas deprocedimentos judiciais e administrativos realizados pelo oficialde justiça ad hoc (anexo n.º 6 - Res. TRE/CE n.º 251/04);

ü das anotações, no histórico do eleitor, de inscrições demesários faltosos (Res. TSE n.º 21.372/03, art. 3º, inc. XXVII);

ü das condições dos locais de votação, observando asinstruções acerca da sua criação, assim como do remanejo eanexação de seções;

ü da criação de novas seções eleitorais.

1. 10 Controle e guarda:

ü do material permanente (Res. TSE n.º 21.372/03, art. 3º,inc. XXV);

ü do material bibliográfico (mantê-lo bem conservado) (Res.TSE n.º 21.372/03, art. 3º, inc. VI);

ü de formulários e títulos em branco, de forma rigorosa (Res.TSE n.º 21.372/03, art. 3º, inc. XXIII);

ü dos disquetes utilizados nas seções eleitorais, atas de eleiçõese demais documentos inerentes ao pleito.

1.11 Comunicação aos partidos políticos de:

ü transferências e cancelamentos de eleitores filiados;

ü ocorrência de dupla filiação.

1.12 Elaboração de ofícios para:

ü comunicação de atos processuais às partes eseus procuradores;

ü requisição de locais de votação e de escrutínio;

ü convocação de mesários, escrutinadores eauxiliar;

ü convocação de delegados de prédio;

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ü solicitação/comunicação de prorrogação de cedência/requisição de servidores;

ü requisição de servidores;

ü requisição de força policial e veículos, se necessário para obom andamento do pleito.

1.13 Elaboração de editais de:

ü convocação de mesários e escrutinadores (modelos n.ºs 7,8 e 9);

ü lacração e preparação de urnas;

ü descarte de materiais;

ü Correição Ordinária Anual.

1.14 Afixação, no local de costume, para publicidade de:

ü editais de nomeação de mesários;

ü editais de nomeação de escrutinadores;

ü editais de descarte de material;

ü relatório contendo as relações de eleitores alistados,transferidos, revisados e que requereram segunda via, expedidaspelo Sistema informatizado;

ü sentenças prolatadas pelo juiz eleitoral;

ü outros atos que devam ser publicados.

1.15 Requisição do material ao almoxarifado do TRE, nos prazosestabelecidos.

1.16 Recebimento das listas de filiados dos partidos políticos,impressas e em disquete.

2 - Livros obrigatórios das zonas eleitorais (Res. TSE n.º 21.372/2003 c/c Res. TRE/CE nº 225/2003):

ü Registro Geral de Feitos;

ü Processos Criminais;

ü Inquéritos Policiais;

ü Rol dos Culpados;

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ü Registro e Controle de Execução da Pena;

ü Inscrição de Dívida;

ü Cartas Precatórias e de Ordem;

ü Carga de Autos e Documentos;

ü Portarias;

ü Atas;

ü Visitas e Correições;

ü Protocolo.

3 - Correição Ordinária Anual (Res. TSE nº 21.372/2003 c/c Res.TRE/CE n.º 225/2003):

ü O cartório eleitoral deverá realizar a Correição OrdináriaAnual até o dia 19 de dezembro de cada ano, conformeestabelecido no § 1º do art. 1º da Res. TSE n.º 21.372/03.

ü O Relatório poderá ser enviado à Corregedoria Regionalaté o dia 30 de janeiro do ano subseqüente à coleta dos dados,devendo ser acompanhado de cópia do Edital de Correição,Termo de abertura e encerramento, Portaria de Designaçãodo Secretário e Relatório Conclusivo.

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CAPÍTULO 2

Alistamento eleitoral

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ALISTAMENTO ELEITORAL

1. Requerimento de Alistamento Eleitoral - RAE

O Requerimento de Alistamento Eleitoral � RAE é odocumento que, deferido pelo juiz eleitoral, servirá como entrada dedados no sistema de alistamento desenvolvido pelo TSE e será processadoeletronicamente. Através dele, são realizadas as operações deALISTAMENTO, TRANSFERÊNCIA, REVISÃO e SEGUNDA VIA.

As rotinas de preenchimento do RAE estão descritas na ResoluçãoTSE n.º 21.538, de 14 de outubro de 2003, a qual dispõe sobre o alistamentoe os serviços eleitorais em geral, entre outros, e nas demais instruçõesexpedidas pelo TSE.

O RAE é utilizado pelos cartórios eleitorais através de formulários dotipo contínuo, para impressoras matriciais de 80 colunas de largura. Poderáser preenchido manualmente, caso não haja, no cartório, equipamento deinformática apto para o trabalho. Nesse caso, deverá ser atentamenteobservado o correto e legível preenchimento de todos os campos.

O RAE deverá ser preenchido pelo servidor do cartório encarregadodo atendimento ao eleitor, a pedido do requerente, nos casos de alistamento,transferência, revisão ou segunda via, do título eleitoral. O servidor solicitaráao requerente que apresente os documentos exigidos pela legislação,conforme a operação que esteja realizando, e que o auxilie com informaçõescomplementares, necessárias ao correto preenchimento do formulário.

Caso o cartório esteja conectado à rede de informática da JustiçaEleitoral, o servidor deverá, informando o nome do eleitor ou seu número deinscrição, pesquisar, através de consulta ao Cadastro Nacional de Eleitores,os dados disponíveis do eleitor. Nos casos de transferência, revisão ousegunda via deverá ser anexado ao RAE a consulta impressa pelo sistema,antes das modificações.

Vale ressaltar a importância da consulta ao Cadastro Nacional deEleitores a fim de se evitar que um eleitor que já possua título faça umanova inscrição eleitoral, por má-fé ou falta de informação, ou mesmo com ointuito de evitar que o referido eleitor seja enquadrado pelo batimento emduplicidade ou pluralidade de inscrição, em face da condição de homônimoou gêmeo. Portanto, essa medida torna-se cada vez mais indispensável nocontrole e prevenção dos casos de duplicidade e pluralidade de inscrições.

Após o preenchimento de todos os dados necessários à execução daoperação desejada, o RAE deverá ser impresso para conferência e assinatura

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do requerente. O funcionário responsável pelo atendimento deveráassinar o formulário no campo próprio, bem comoencaminhá-lo, em seguida, para apreciação do juiz eleitoral.

A par dessas orientações, determina a Corregedoria-Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral a adoção das seguintesprovidências no preenchimento do RAE:

n somente deve ser consignada OPERAÇÃO 1�ALISTAMENTO quando o eleitor estiverefetuando alistamento pela primeira vez, emtoda sua vida, em qualquer Unidade daFederação (Estado). Para tanto, o servidordeve indagar do eleitor, obrigatoriamentee da forma mais simples possível, se jásolicitou ou recebeu título eleitoral algumavez, e proceder à pesquisa regional enacional junto ao sistema de informática,pelo próprio nome do eleitor e, também, pelonome da mãe, a fim de dirimir quaisquer dúvidas em relação àcondição de gêmeo, homonímia ou duplicidade de inscrição;

n examinando o cadastro regional e nacional, é constatada aZE de origem, devendo-se proceder à revisão ou transferência.Assim, para o eleitor que já se inscreveu anteriormente, sejana UF procurada ou em outra UF, a operação é sempre detransferência ou revisão, nunca de alistamento.

Se o eleitor alegar ter sido inscrito anteriormente na mesma ZE, sendoencontrado registro de alistamento, pode ocorrer uma das seguintes situações:

n roubo ou extravio do título eleitoral, onde os dados dorequerente permanecem os mesmos constantes do cadastro:deve ser consignada OPERAÇÃO 7 � 2ª VIA;

n retificação de dados pessoais:deve ser consignada OPERAÇÃO 5� REVISÃO (2ª via automática);

Em caso de atualização de endereço e/ou retificação de dadospessoais, com ou sem alteração do local de votação, que não impliquealteração do município, deverá ser consignada OPERAÇÃO 5 � REVISÃO.

No que implicar alteração deMunicípio ou Estado, deverá serconsignada OPERAÇÃO 3 �TRANSFERÊNCIA. Em ambas as

Se for localizadauma única inscriçãocancelada peloFASE 450 (decisãode autoridadejudiciária) seráfeita nova inscrição(OPERAÇÃO 1 -ALISTAMENTO).

Data de domicílio será alteradaquando houver mudança demunicípio.

Nesses casos, a datade domicílio não éalterada.

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situações, deverá ser observada a manutenção do número da inscriçãoanterior, ainda que oriunda de outro Estado.

O sistema previsto na atual legislação funda-se na presunção deveracidade das declarações firmadas pelo eleitor, sendo dispensadoscomprovantes de residência, atestados de pobreza e outros, reservando-sea exigência somente quanto à identidade do eleitor, a qual deverá sercomprovada por documento próprio. Fica a critério do juiz eleitoral, porém,outras providências que entender necessárias, como a realização dediligências, a exigência de comprovante de residência, para a confirmaçãodas informações prestadas, previamente ao deferimento do RAE.

Exemplificando: o eleitor sujeito à multa, por nãoter votado ou ultrapassado a idade obrigatória para oalistamento, pode escusar-se ao pagamento sob aalegação de que é pessoa pobre, não sendo lícita aexigência de documento que comprove tal assertiva,bastando sua declaração, firmada sob as penas da lei.

No tocante à quitação eleitoral, deve serdemonstrada pelos comprovantes de votação ou certidãoequivalente.

Não serão fornecidas a terceiros, embora autorizados, informaçõeseleitorais personalizadas do eleitor (filiação, data de nascimento, profissão,estado civil, escolaridade, endereço, filiação partidária, outros). Poderão serfornecidas quando solicitadas pelo próprio eleitor, por autoridade judicial oupelo Ministério Público, no exercício de suas atividades funcionais, oupor entidades autorizadas pelo TSE.

2. Considerações Gerais sobre o Alistamento e o Voto

2.1 O alistamento e o voto são obrigatórios para maiores de 18 anos (CF, art. 14, § 1º, I).

2.2 O alistamento e o voto são facultativos para:

n os analfabetos (CF, art. 14, § 1º, II, a);

n os maiores de 70 anos (CF, art. 14, § 1º, II, b);

n os maiores de 16 e os menores de 18 anos (CF, 14,§ 1º, II, c);

n no ano da eleição, menor que completar 16 anos até a datado pleito, inclusive (Res. TSE nº 21.538/03, art. 14).

2.3 A invalidez (CE, art. 6º, I, a), comprovada por atestado médico,ou documento equivalente, é causa de não-obrigatoriedade do alistamento,

Incorre nassanções do art.350, do CE, oeleitor quep r e s t a ri n f o r m a ç õ e sinverídicas àJustiça Eleitoral.

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devidamente autorizada por decisão de autoridade judiciária competente.Incluem-se, aí, as situações de insanidade mental permanente.

No caso de invalidez superveniente, o cancelamento podeser requerido ao juiz eleitoral, instruído com documentoscomprobatórios e com o título. O juiz, deferindo o pedido,determina a anotação do FASE 450, cancelando-se a inscriçãopor decisão judicial.

2.4 Caso o eleitor, maior de 70 anos, manifeste o desejode ter sua inscrição cancelada, pode requerer ao juiz eleitoral que, deferindoo pedido, determina a anotação do FASE 450 (cancelamento da inscriçãopor decisão judicial) e, estando o eleitor de posse do título, o recolhimentodeste.

2.5 O alistamento e voto de cidadãobrasileiro, residente no Exterior, são obrigatóriosdos 18 aos 70 anos (CF, art. 14).

2.6 Não podem alistar-se:

n os estrangeiros (CF, art. 14, § 2º);

n os conscritos, durante o serviço militarobrigatório (CF, art. 14, § 2º);

n os que não saibam exprimir-se na línguanacional (CE, art. 5º, II);

n os que tenham perdido os direitos políticos (CE, art.5º, III), no caso de cancelamento da naturalizaçãopor sentença transitada em julgado (CF, art. 15, I);

n os que tenham os direitos políticos suspensos (CE, art.5º, III), nos casos de:

− incapacidade civil absoluta (CF, art. 15, II);

− condenação criminal transitada em julgado, enquantodurarem seus efeitos (CF, art. 15, III);

− recusa de cumprir obrigação a todos imposta ouprestação alternativa (CF, art. 15, IV).

− improbidade administrativa (CF, art. 15, V, c/c art. 37, § 4º).

3 - Alistamento

O alistamento dá-se a qualquer tempo, exceto no períodocompreendido nos 150 (cento e cinqüenta) dias que antecedem as eleições,conforme preceitua o art. 91 da Lei nº 9.504/97.

Para os alistados noexterior é obrigatório ovoto, apenas, naseleições presidenciais.

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Se, nesse período, o eleitor comparecer ao Cartório Eleitoral, ser-lhe-á fornecida uma certidão de que o cadastro se encontra fechado, devendoo eleitor retornar tão logo o referido cadastro esteja reaberto.

É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, domenor que completar dezesseis anos até a data do pleito,inclusive (Res. TSE n.º 21.538/03, art. 14).

Apresentando-se o cidadão ao servidor, este:

n verifica se o domicílio está incluído dentroda circunscrição da ZE;

n solicita prova da identidade, medianteapresentação de um ou mais dosdocumentos a seguir relacionados:

− carteira de identidade ou carteiraemitida pelos órgãos criados por leifederal, controladores do exercícioprofissional;

− certidão de nascimento ou de casamento, extraídado Registro Civil;

− instrumento público do qual se infira, por direito,ter o requerente a idade mínima de 16 (dezesseis)anos até a data do pleito, e do qual constem, também,os demais elementos necessários a sua qualificação;

− documento do qual se infira a nacionalidadebrasileira do requerente (Lei n.º 7.444/85, art. 5º,§ 2º);

n solicita aos alistandos do sexo masculino, maiores de18 anos e até os 45 anos (Lei nº 4.375/64), também, umdos seguintes documentos:

− certificado de alistamento militar;

− certificado de dispensa de incorporação;

− certificado de quitação do serviço militar.

O alistamento militar é exigido aos brasileiros que completam 18 anosno ano em curso. Como essa obrigação pode ser providenciada até o mêsde junho, a Justiça Eleitoral não exigirá a apresentação desses documentosdaquele que, dentro do prazo, ainda não tenha atendido ao chamado militar.

Inúmeras vezes,estrangeiros portamcédula de identidadesemelhante a dosb r a s i l e i r o s ,expedida por órgãode segurançapública. Deve-seo b s e r v a r ,atentamente, para aindicação danacionalidade quedeve ser brasileira,ainda que anaturalidade sejaestrangeira. Assim,o fato de portardocumento deidentidade expedidono Brasil nãosignifica ser den a c i o n a l i d a d ebrasileira (Fax-Circ.CGE nº 28/01eOfício-Circular CREcad n.º 14/03).

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Recusando-se a prestar o serviço militar obrigatório ou a prestaçãoalternativa, o cidadão deterá a condição de eximido, estando impedido dealistar-se como eleitor. Nesse caso, deverá regularizar-se junto ao Ministérioda Defesa (Lei 4.375/64, Lei 8.239/91).

3.1 Estão sujeitos à multa:

n brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos (CE, art. 8º);

n brasileiro naturalizado que não se alistar até um ano depoisde adquirida a nacionalidade brasileira (CE, art. 8º).

A pena de multa não é aplicada ao não-alistado que requereralistamento eleitoral até o 151º dia anterior à eleição subseqüente à data emque completar dezenove anos (CE, art. 8º, parágrafo único c/c Lei nº 9.504/97, art. 91, e Res. TSE nº 21.538/03, art. 15, § único).

3.2 Constatada a regularidade da situação do requerente, o servidor:

n preenche o RAE (Res. TSEn.º 21.538/03, art. 2º);

n confirma a condição de gêmeo,assinalando no RAE, secomprovada essa condição;

n assina o RAE e o apresenta ao eleitor para que este confiraos dados e assine ou coloque sua impressão digital no campoapropriado;

n coloca a data, o número do seu título eleitoral e sua assinaturano PETE, arquivando-o após a entrega do título ao eleitor (Leinº 7.444/85, art. 5º, § 1º);

n submete o requerimento à apreciação e assinatura do juizeleitoral.

Não comprovada a quitação com a Justiça Eleitoral, o juiz arbitrará,desde logo, a multa a ser paga.

Não deve ser cobrada a multa do alistando que deixou de ser analfabeto(Res. TSE nº 21.538/03, art. 16, § único e CE, art. 8º).

Recibo entregue ao eleitor substitui o título eleitoral pelo prazo de 90dias, no caso de título off line.

É vedado o requerimento e recebimento do título por procurador ouqualquer pessoa, que não o próprio eleitor.

Quando o preenchi-mento do RAE for feitomanualmente, deve-seconsignar, no campo02, a OPERAÇÃO 1.

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4. Revisão

Não são aceitos requerimentos de revisãonos 150 (cento e cinqüenta) dias anteriores à eleição(Lei nº 9.504/97, art. 91).

Considera-se revisão quando, comparecendoo eleitor ao Cartório, solicitar atualização de seusdados cadastrais, alteração do local de votação (nomesmo município), ainda que haja alteração de ZEe/ou regularização de inscrição cancelada. Nessecaso, o servidor:

n solicita ao eleitor um dos seguintesdocumentos:

− carteira de identidade oucarteira emitida pelos órgãos criados por lei federal,controladores do exercício profissional;

− certidão de nascimento ou de casamento, extraída doRegistro Civil.

n verifica se o eleitor está inscrito naquela ZE, por intermédio depesquisa no cadastro de eleitores;

n verifica se o eleitor está com sua situação regular no cadastrode eleitores;

n verifica se o eleitor está sujeito à multa;

n anexa o título eleitoral ao requerimento,se apresentado pelo eleitor.

4.1 Constatada a regularidade da situação doeleitor, o servidor:

n preenche o RAE, com ênfase nosdados cuja alteração é requerida (Res. TSE n.° 21.538/03, art.2º);

n confirma a condição de gêmeo, assinalando no RAE, secomprovada essa condição;

n assina o RAE e o apresenta ao eleitor para que este confiraos dados e assine ou coloque sua impressão digital;

n coloca a data, o número do seu título eleitoral e sua assinaturano PETE, arquivando-o após a entrega do título ao eleitor (Lein.º 7.444/85, art. 5º, § 1º);

n submete o requerimento à apreciação e assinatura do juizeleitoral.

Se o eleitor estiverna condição desuspenso ou comperda dos direitospolíticos, nãopoderá requerermovimentação desua inscrição( t r a n s f e r ê n c i a ,revisão ou 2ª via) atéque cesse oimpedimento (Res.TSE n.º 21.538/03,art. 52, caput).

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IMPORTANTE:

1. Quando o preenchimento do RAE for feito manualmente, deve-se consignar, no campo 02, a OPERAÇÃO 5 � REVISÃO. Na hipótesede alteração, é mantido o número de alistamento do eleitor, que setranscreve no campo 04 do RAE (quando for preenchidomanualmente).

2. O título eleitoral é expedido automaticamente e a data dedomicílio não é alterada (Res. TSE n.º 21.538/03, art. 8º).

3. Não comprovada a quitação com a Justiça Eleitoral, o juizarbitrará, desde logo, a multa a ser paga (Res TSE nº 21.538/03,art. 18, §3º );

4. O recibo entregue ao eleitor substitui o título eleitoral peloprazo de 90(noventa) dias, no caso de título off line;

5. REVISÃO � OPERAÇÃO 5 apenas com a finalidade deretificar dados cadastrais, só será realizada na ZE da inscrição doeleitor (Provimento nº 7/03-CGE, art. 2º, § 2º);

6. É vedado o requerimento e recebimento do título porprocurador ou qualquer pessoa, que não o próprio eleitor.

4.2 Inscrição cancelada (eleitor de Zona Diversa)

No caso de um eleitor de Zona diversa que tenha sua inscriçãocancelada pelos FASES:

n 019 � falecimento

n 027 � duplicidade/pluralidade

n 035 � deixou de votar em três eleições consecutivas

n 469 � revisão do eleitorado

e desejar reativar sua inscrição na zona em que se encontrar (regularizarsua situação em sua zona eleitoral de origem, sem solicitartransferência) mediante REVISÃO � OPERAÇÃO 5, o servidor doCartório deverá remeter o formulário RAE (modelo pré-impresso)acompanhado de toda a documentação pertinente ao exame da situação(comprovante de recolhimento de multa, declaração de pobreza, cópias dedocumentos pessoais do eleitor, entre outros) diretamente ao juízo da zonade origem, para deferimento.

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No caso de inscrição cancelada pelo FASE 469 � revisão do eleitorado,o eleitor deverá sempre comprovar seu domicílio (Provimento nº 7/03-CGE,art. 1º).

Na hipótese de a zona eleitoral diversa pertencer a outro Estado daFederação, os documentos deverão ser remetidos por intermédio daCorregedoria Regional Eleitoral deste Estado.

5. Transferência

Considera-se transferência a alteração demunicípio, não sendo aceitos requerimentos detransferência nos 150 (cento e cinqüenta) dias anterioresà eleição (Lei 9.504/97, art. 91).

Comparecendo o eleitor ao cartório para solicitar transferência, deveapresentar o título eleitoral, se o tiver, e um dos seguintes documentos aoservidor do cartório:

n carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãoscriados por lei federal, controladores do exercício profissional;

n certidão de nascimento ou de casamento, extraída do registrocivil.

Para requerer transferência, devemser satisfeitas as seguintes exigências(Res. TSE n.º 21.538/03, art. 18):

n entrada do requerimento nocartório eleitoral do novodomicílio no prazo estabelecidopela legislação vigente;

n quitação com a JustiçaEleitoral;

n transcurso de, pelo menos,um ano da inscrição ou daúltima movimentação, quandose tratar de transferência entremunicípios;

n residência mínima de 3meses no novo domicílio,declarada sob as penas da lei,pelo próprio eleitor, quando setratar de transferência entre municípios (Lei nº 6.996/82, art. 8º).

O comprovante deresidência deverá serexigido na hipótese derealização de revisão doeleitorado ou quando ojuiz eleitoral entendernecessário;

O disposto nos 3º e 4ºmarcadores ao lado nãose aplica à transferênciade título eleitoral deservidor público civil,militar, autárquico ou demembro de sua família,por motivo de remoção outransferência �ex oficio�(Lei nº 6.996/82, art. 8º,parágrafo único).

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O servidor do cartório, então:

n verifica se o eleitor está com a sua situação regularno cadastro de eleitores;

n verifica se o eleitor está sujeito à multa;

n anexa o título eleitoral ao requerimento, seapresentado pelo eleitor;

n verifica se o eleitor é filiado a partido político; nessecaso, o servidor do cartório informa ao eleitor quanto ànecessidade de comunicar sua transferência ao órgãode direção do partido do município de origem e ao órgãopartidário do novo município, de forma a ser excluído/incluído na próxima lista de filiados que for encaminhadaà Justiça Eleitoral (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 40).

Constatada a regularidade da situação doeleitor, o servidor:

n preenche o RAE, com ênfase noscampos em que há alteração de dados(Res. TSE nº 21.538/03, art. 2º);

n confirma a condição de gêmeo,assinalando no RAE, se comprovadaessa condição;

n assina o RAE e o apresenta aoeleitor para que este confira os dadose assine ou coloque sua impressãodigital;

n coloca a data, o número do seu títuloeleitoral e assinatura no PETE,arquivando-o após a entrega do títuloao eleitor (Lei n.º 7.444/85, art. 5º, § 1º);

n submete o requerimento àapreciação e assinatura do juiz eleitoral.

Não comprovada a quitação com a JustiçaEleitoral, o juiz arbitrará, desde logo, a multa a serpaga (Res TSE n.º 21.538/03, art. 18, §3º );

O recibo entregue ao eleitor substitui o título eleitoral pelo prazo de 90(noventa) dias, no caso de título off line.

1. Quando opreenchimento doRAE for feitom a n u a l m e n t e ,deve-se consignar,no campo 2, aOPERAÇÃO 3 �TRANSFERÊNCIA.Na hipótese detransferência, émantido o númerode alistamento doeleitor, que setranscreve nocampo 04 do RAE(quando forp r e e n c h i d omanualmente).

2. A data dedomicílio seráalterada quandohouver mudançade município.

Se o eleitor estiver nacondição de suspensoou com perda dosdireitos políticos, nãopoderá requerermovimentação de suai n s c r i ç ã o( t r a n s f e r ê n c i a ,revisão ou 2ª via)até que cesse oimpedimento (Res.TSE n.º 21.538/03,art. 52, caput).

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É vedado o requerimento e recebimento do título por procurador ouqualquer pessoa, que não o próprio eleitor.

5.1 Inscrição cancelada (eleitor de município diverso)

No caso de um eleitor de município diverso que tenha sua inscriçãocancelada pelos FASES adiante descritos e desejar regularizar suainscrição na Zona em que se encontrar, o fará mediante o RAE deTRANSFERÊNCIA � OPERAÇÃO 3.

n 019 � falecimento;

n 027 � duplicidade/pluralidade;

n 035 � deixou de votar em três eleições consecutivas;

n 469 � revisão do eleitorado

5.2 Publicação, em cartório, das movimentações ocorridas na zona.

Cada cartório deverá, quinzenalmente (dias 1º a 15 de cada mês ouno primeiro dia útil seguinte), publicar edital com as informações sobre aexistência da lista de movimentações ocorridas no período.

Se algum partido político desejar visualizar a lista, deverá solicitar aojuiz eleitoral. E, ainda, se desejar uma cópia da lista, deverá fazê-la, semcustas para a Justiça Eleitoral, devendo um servidor do cartório acompanhá-lo, a fim de que o partido político a devolva após haver feito a cópia.

Essa lista deverá ser extraída do Sistema On-line, constando, apenas,o nome do eleitor, número da inscrição, seção, município e endereço (Res.TRE n.º 21.538/03, art. 17 e Lei nº 6.996/82, art. 29).

6. Segunda Via

As segundas vias podem ser requeridas até 10dias anteriores às eleições (art. 52, CE).

Comparecendo o eleitor ao cartório com aalegação de perda, extravio ou dilaceração do título,o servidor:

n solicita ao eleitor um dos seguintes documentos:

− carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãoscriados por lei federal, controladores do exercícioprofissional;

− certidão de nascimento ou de casamento, extraída doregistro civil.

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n verifica se o eleitor está inscrito naquelazona Eleitoral, por intermédio de pesquisano cadastro de eleitores, constatando se osdados permanecem os mesmos. Caso hajaalterações, sugere-se que, estando dentrodo prazo legal, proceda-se à revisão;

n verifica se o eleitor está com sua situaçãoregular no cadastro de eleitores;

n verifica se o eleitor está sujeito à multa.

6.1 Constatada a hipótese de segunda via, o servidor:

n preenche o RAE, quando forfeito manualmente, devendoconsignar, no campo 02, aOPERAÇÃO 07 � 2ª VIA;

n assina o RAE e o apresenta aoeleitor para que este confira osdados e assine ou coloque suaimpressão digital;

n coloca a data, o número do seu título eleitoral e suaassinatura no PETE, arquivando-o após a entrega do títuloao eleitor (Lei n.º 7.444/85, art. 5º, § 1º);

n submete o requerimento à apreciação e assinatura dojuiz eleitoral.

Não comprovada a quitação com a Justiça Eleitoral, o juiz arbitrará,desde logo, a multa a ser paga.

O recibo entregue ao eleitor substitui o título eleitoral pelo prazo de90 (noventa) dias, no caso de título off line.

É vedado o requerimento e recebimento do título por procurador ouqualquer pessoa, que não o próprio eleitor.

Se o eleitor estiver nacondição de suspenso oucom perda dos direitospolíticos, não poderárequerer movimentação desua inscrição (transfe-rência, revisão ou 2ª via) atéque cesse o impedimento(Res. TSE n.º 21.538/03, art.52, caput).

O título eleitoralserá expedidoautomaticamente ea data de domicílionão será alterada(Res. TSE n.º21.538/03, art. 8º).

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CAPÍTULO 3

Registro de situaçõeseleitorais

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REGISTRO DE SITUAÇÕES ELEITORAIS

1. Formulário de Atualização da Situação do Eleitor (FASE)

O FASE (Formulário de Atualização da Situação do Eleitor) éutilizado para registrar as diversas situações nas quais o eleitor podeser envolvido e/ou suas conseqüências jurídicas. Os registros doscódigos FASE são guardados no cadastro individual do eleitorformando um conjunto chamado de Histórico de FASE.

O FASE pode ser preenchido manualmente mas, desdeque viabilizado, deve ser preenchido diretamente no Sistema deAlistamento Eleitoral, dispensando-se o preenchimento doformulário FASE (Res. TSE 21.538/03, art. 21, § único). Todos os códigosde FASEs digitados para os eleitores devem ser fundamentados emdocumentação comprobatória da situação que se deseja registrar. Via deregra, as zonas só podem comandar FASE para eleitores pertencentes asua circunscrição, ressalvados alguns casos previstos no Manual de FASEdisponibilizado pelo TSE.

Nem todas as informações referentes à situação do eleitor sãocadastradas através do processamento do FASE digitado na zona. Algumasinformações pertinentes à situação do eleitor são comandadasautomaticamente pelo sistema. Dessa forma, existem diversos tipos decódigos de FASE:

v FASEs somente para consulta;

v FASEs gerados após Batimento;

v FASEs relacionados ao exercício do voto;

v FASEs relacionados aos direitos políticos do eleitor;

v FASEs relacionados à elegibilidade;

v FASEs relacionados aos trabalhos eleitorais;

v FASE para registro de falecimento do eleitor;

v FASE próprio para quitação eleitoral;

v FASE específico para restabelecimento de inscriçõescanceladas por equívoco;

v FASEs relacionados às situações especiais;

v FASEs relacionados à prestação de contas do candidato;

v FASEs próprios para cancelamento de inscrição por decisãojudicial.

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Alguns desses códigos de FASEs são parte da rotina do cartório, poisque amplamente utilizados, como, por exemplo, os FASEs para registro defalecimento dos eleitores, os relacionados à suspensão e restabelecimentodos direitos políticos, os relacionados ao cancelamento e restabelecimentodas inscrições eleitorais, os relacionados aos trabalhos eleitorais e osrelacionados ao exercício do voto. Adiante, serão elencados alguns dessescódigos mais importantes.

1.1 Códigos de FASE relacionados ao cancelamento da inscriçãoeleitoral (CE, art. 71):

São códigos de fase que, uma vez processados pelosistema informatizado, tornam a situação do eleitorCANCELADA.

vFASE 019 � cancelamento pelo falecimento do eleitor;

vFASE 035 � cancelamento por ausência a 3 (três) eleiçõesconsecutivas sem justificativa e sem quitação eleitoral;

v FASE 450 � cancelamento por sentença do juiz. São identificados alguns motivos:

w motivo 2 � alistamento de estrangeiros;

w motivo 3 � pluralidade de alistamento (FASE 450-3);

w motivo 4 � outros.

v FASE 469 � cancelamento devido ao não-comparecimento à revisão eleitoral no município onde o eleitor é inscrito (CE, art. 71, § 4º);

v FASE 329 - perda dos direitos políticos, determinada por:

w motivo 2 � cancelamento da naturalização, por sentençatransitada em julgado (FASE comandado pela CGE);

w motivo 3 � perda da nacionalidade, por sentençatransitada em julgado (FASE comandado pela CGE).

1.2 Formas de regularização da inscrição eleitoral cancelada:

v Mediante RAE de transferência ou RAE de revisão efetua-sea regularização das inscrições canceladas pelos seguintesFASEs:

w 027 � cancelamento automático pelo sistema parainscrições em duplicidade ou pluralidade;

w 019 � cancelamento por falecimento do eleitor;

FASE

CÓDIGO 019

CÓDIGO 035

CÓDIGO 450

CÓDIGO 469

CÓDIGO 329

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w 469 � cancelamento por não comparecimento à revisãodo eleitorado;

w 035 � cancelamento por ausência a três pleitosconsecutivos.

v Mediante FASE 361, excepcionalmente quando houver comando equivocado dos seguintes FASEs:

w 019 � cancelamento por falecimento;

w 450 � cancelamento por sentença de autoridade judiciáriacompetente;

w 469 � cancelamento por ausência à revisão eleitoral.

A regularização da inscrição eleitoral cancelada só é recomendadaquando o eleitor não possuir outra inscrição em situação regular ou envolvidaem coincidência � liberada ou não-liberada e deverá ser comandada pelazona do próprio eleitor. No caso do eleitor requerer sua regularização emzona diversa da sua, mas no próprio Estado, o RAE, acompanhado de todaa documentação pertinente ao exame da situação (comprovante derecolhimento de multa, declaração de pobreza, cópias de documentospessoais do eleitor, entre outros), deverá ser remetido diretamente ao juízoda zona de origem do eleitor, para deferimento. Quando o requerimento doeleitor for em zona diversa da sua, mas em outro Estado, a mesmadocumentação deverá ser enviada ao Juízo de origem, mas por intermédioda Corregedoria Regional Eleitoral do Estado.

v Mediante FASE 353, comandado pelo CGE para inscrições canceladas pelos FASES 329 motivo 2 e 329 motivo 3.

1.3. Códigos de Fase relacionados à suspensão dos direitos políticos,

relacionados de acordo com a causa da suspensão:

São códigos de fase que, uma vez processados pelo sistemainformatizado, tornam a situação do eleitor SUSPENSA.

v FASE 337 - Suspensão dos direitos políticos pelos seguintesmotivos:

w motivo 1 � incapacidade civil absoluta (interdição),declarada por sentença;

w motivo 2 � condenação criminal, por sentença transitadaem julgado, enquanto durarem seus efeitos;

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w motivo 3 � condenação por improbidade administrativa,em decisão irrecorrível, de acordo com as seguintesexigências:

− qualificação do requerido, tão completa quanto possível (nome e filiação, sem abreviaturas, data de nascimento e número do título eleitoral);

− número do processo;

− pena aplicada (quando for o caso);

− tipicidade da conduta apenada (delito), quando for o caso;

− data do trânsito em julgado da decisãocondenatória.

w motivo 4 � estatuto da igualdade;

w motivo 5 � recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa;

w motivo 6 � apenas para consulta;

w motivo 7 � condenação criminal ( LC 64/90 art. 1º, I, e ).

v FASE 043 - Prestação de serviço militar obrigatório (conscrito).

v FASE 345 - Forma de regularização da inscrição eleitoral suspensa.

A regularização da situação eleitoral de pessoa que esteja com seusdireitos políticos suspensos só é recomendada mediante comprovação dehaver cessado o impedimento e deve ser solicitada na zona de origem doeleitor. Esta comprovação se dá por intermédio de requerimento próprioinstruído com Declaração de Situação de Direitos Políticos e documentaçãocomprobatória da alegação. Deve-se observar que o comando do FASE345 regulariza a inscrição suspensa, mesmo quando há mais de um motivojustificador de suspensão da mesma. Por isso, havendo mais de um motivopara suspensão, o FASE 345 só deverá ser comandado quando todos elestiverem cessado.

São documentos comprobatórios para reaquisição ou restabelecimentode direitos políticos:

v nos casos de perda:

w decreto;

w comunicação do Ministério da Justiça.

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v nos casos de suspensão:

w para interditos:

� Sentença Judicial transitada em julgado;

w para condenados:

� certidão de baixa do processo da Vara deExecuções Criminais;

� qualificação do requerido, tão completa quantopossível (nome e filiação, sem abreviaturas, data denascimento) e número do título eleitoral;

� número do processo criminal de origem e doprocesso de execução criminal;

� data do trânsito em julgado da decisão extintivada pena.

w para conscritos:

− Certificado de Reservista,

− Certificado de Isenção,

− Certificado de Dispensa de Incorporação,

− Certificado de Conclusão do Curso de Formaçãode Sargentos,

− Certificado de Conclusão em Órgão de Formaçãoda Reserva ou similares;

w para aqueles que se recusarem ao cumprimento deobrigação a todos imposta:

− Certificado de Cumprimento de PrestaçãoAlternativa ao Serviço Militar Obrigatório.

Regularização da inscrição eleitoral, de ofício, pelo juiz eleitoral (semmanifestação do interessado):

v Conscritos: quando recebida, do órgão militar, a listagemreferente ao integral cumprimento do serviço militar obrigatório dosreservistas (Fax-Circular nº 44/02-CGE) � FASE 345;

v Condenação criminal: quando recebida, do órgão competente,documentação probatória do cumprimento da pena ou da extinção dapunibilidade (Fax-Circular nº 48/02-CGE) � FASE 345.

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1.4. Justificativa Eleitoral - FASE 167:

O eleitor, obrigado ao voto, que faltar às eleições, pode justificar suaausência nos seguintes casos:

v quando se encontrar fora do seudomicílio eleitoral, porém, em territóriobrasileiro, deve comparecer, no dia daeleição, a um dos locais em que exista aurna eletrônica de votação ou urnareceptora de justificativa. Para comprovara sua ausência, apresenta o Requerimentode Justificativa Eleitoral que, após ter sidoautenticado pelo mesário, valerá comoprova, para todos os efeitos legais, deregularidade perante a Justiça Eleitoral.

v quando o eleitor estiver doente no diada eleição ou encontrar-se em local que oimpossibilite de justificar o voto (ex:embarcado), terá prazo de 60 (sessenta)dias para justificar, contados da data dopleito, mediante apresentação dedocumento que comprove o motivo alegado (ex: atestadomédico, declaração da empresa etc);

v quando o eleitor estiver no exterior no dia da eleição, terá oprazo de 30 (trinta) dias para justificação, a contar do seu retornoao país, no Cartório Eleitoral respectivo, comprovada a ausência,mediante apresentação da passagem utilizada, passaporte e/oudemais documentos comprobatórios.

v quando das eleições presidenciais, o eleitor deve procurardiretamente a Embaixada ou Consulado;

Se o eleitor estiver inscrito no Brasil e residir no exterior, deverá serorientado a requerer a transferência de sua inscrição para o exterior (UFZZ), a fim de evitar o risco de ter sua inscrição cancelada pela ausência atrês pleitos consecutivos ou no caso de haver revisão eleitoral no municípioonde está inscrito, subsistindo a obrigação de votar apenas quanto ao pleitopresidencial (Fax-Circular nº 64/00-CGE e CE, art. 225).

Os servidores civis e militares podem justificar a ausênciademonstrando sua impossibilidade de votar decorrente do exercício funcional.

Caso o eleitornão justifiquesua ausência naurna eletrônicade votação ouurna receptorade justificativa,tem ainda oprazo de 60 diaspara justificar-se, por meio depetição dirigidaao juiz eleitoralda zona à qualp e r t e n c e ,informando arazão da falta;

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Quando o eleitor não justificar sua ausência às eleições, fica sujeito àmulta arbitrada pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista na legislaçãovigente. Quando a multa for paga, poderá ser fornecida certidão de quitaçãoeleitoral (Res. TSE nº 21.538/03, art. 80, § 3º). As anotações de justificativasserão efetuadas pelo comando do FASE 167 e a de pagamento de multas oude sua dispensa pelo FASE 078.

Mesmo que a inscrição do eleitor esteja cancelada, será possível anotaro FASE 167 no histórico de FASEs, com a finalidade de dispensa da cobrançade multa, no caso de pedido de regularização da inscrição por revisão outransferência, quitando o eleitor naquele pleito específico (Fax-Circular nº06/03-CGE � Novo Manual FASE).

Quando o eleitor não votar e não justificar sua ausência em três eleiçõesconsecutivas, sua inscrição será cancelada, caso o eleitor não compareçaao cartório para regularizar sua situação no prazo de 60 (sessenta) diascontados da data de publicação do Edital contendo a lista dos eleitorescanceláveis. Todos os procedimentos relativos ao cancelamento dos eleitoresfaltosos a três eleições consecutivas estão discriminadas na Resolução TSEnº 21.538/2003. Antes do início do processo de cancelamento, o TSE divulgaa lista com todos os eleitores canceláveis por município, um calendárioapropriado ao ano não eleitoral, bem como instruções cartorárias pertinentesao processo de cancelamento. Os eleitores que não são obrigados ao exercíciodo voto (facultativos - CF, art. 14, § 1º, II) serão excluídos do cancelamento.

1.5. Códigos de FASE relativos aos trabalhos eleitorais:

A convocação de eleitores para auxiliarem nostrabalhos eleitorais enseja a anotação do FASE183 no histórico de FASEs do cadastro eleitoral.Esta anotação é imprescindível para facilitar aconvocação posterior dos eleitores que,teoricamente, já desempenharam atividades juntoà justiça eleitoral. É necessário, ainda, anotar afunção para a qual o eleitor foi convocado: mesário,escrutinador, membro de Junta Eleitoral, secretário de Turma Apuradora,coletor de justificativa, supervisor ou técnico de informática, técnico de urnaeleitoral, além de outros.

Quando o eleitor falta à convocação, é necessário comandar o FASEespecífico: FASE 442 � Não atendeu convocação da JE para auxiliartrabalhos eleitorais. O eleitor deve ser notificado e, em comparecendo aocartório, seja na data da notificação, seja em momento posterior, deve pagaruma multa arbitrada pelo juiz na forma prevista na legislação vigente.

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Se o eleitor comparecer a outra zona eleitoral diversa daquela na qualfoi convocado e solicitar uma transferência, deverá ser contatado o juízo daZE que o convocou a fim de ser confirmada a existência, ou não, de multaarbitrada, para fins de quitação. O juiz arbitrará a multa na forma previstana legislação vigente.

Quando o eleitor comparecer no prazo previsto e apresentarjustificativa ao juiz de sua ausência nos trabalhos eleitorais, deverá ser anotadono histórico de FASE o código 175 � justificativa de ausência aos trabalhoseleitorais. Deve-se observar que o FASE 442 também pode ser inativadopelo FASE 078, motivos 1 e 2, bem como por uma operação de transferência,revisão ou 2ª via de título.

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CAPÍTULO 4

Coincidências eleitorais

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COINCIDÊNCIAS ELEITORAIS

1. Antecedentes Históricos

Até a entrada em vigor da Res. TSE n.º 19.875/97, o cadastro nacionalde eleitores podia ser movimentado livremente sem se atentar para aocorrência de prováveis erros na emissão dos títulos eleitorais.

Dessa forma, durante um ano, haveria a possibilidade de o eleitortornar-se portador de mais de uma inscrição no cadastro. No intuito dedepurar tais falhas, realizava-se o �Batimento Nacional�, processo no qualmilhares de eleitores eram notificados e listagens extensas remetidas àszonas eleitorais visando à resolução de agrupamentos em curto espaço detempo.

A Resolução TSE n.º 20.132/98 veio modificar a sistemática dasrevisões da situação do eleitor, interligando os cadastros de todas as Unidadesda Federação em um só banco de dados nacional e incluindo as coincidênciasno relatório de erros das zonas. O cruzamento das informações do cadastropassou a se realizar diariamente. A Res. TSE n.º 21.538/03, atualmente emvigor, aperfeiçoou a solução das coincidências.

2. Definição

Constitui o resultado do cruzamento de informações no cadastro cujoobjetivo é identificar a possibilidade de duas ou mais inscriçõescorresponderem a um mesmo eleitor - duplicidade/pluralidade (Res. n.º21.538/03, art. 33, caput).

3. Conceitos Fundamentais

Cadastro de Eleitores:

Banco de dados que reflete a situação do eleitorado nacional ( quemestá apto a votar, aqueles que faleceram ou tiveram seus direitos políticossuspensos etc).

Base de Coincidências:

Cadastro onde estão armazenadostodos os agrupamentos de eleitoresresultantes da operação de batimento.

Notificação:

Correspondência encaminhada aoeleitor pela Secretaria de Informática do TSE com o objetivo de informar a

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necessidade do seu comparecimento ao Cartório para regularizar sua situaçãono Cadastro.

Decisão:

Manifestação da autoridade judiciária na resolução das coincidências,podendo ser pela regularização (R) ou cancelamento (C) da inscrição sobanálise.

Liberada:

Situação da inscrição mais antiga, agrupada(s) com outra(s) emcoincidência, identificada no Cadastro de Coincidências pelo final �0� docódigo de ocorrência. No Cadastro de eleitores figura também comoliberada.

Não � Liberada:

Situação, em geral, da inscrição mais recente e objeto da decisão daautoridade judiciária competente.

4. Formação de uma coincidência e sua identificação

A ocorrência mais comum na formação de uma coincidência se dáquando um determinado eleitor, já inscrito na zona eleitoral X, dirige�se àzona Y e, motivado por falta de esclarecimentos quanto ao funcionamentode um banco de dados, solicita uma nova inscrição.

Conseqüência imediata da dupla inscrição:

a) a inscrição da zona X constará:

- no cadastro de coincidências comoliberada;

- no cadastro de eleitores comoliberada.

b) a inscrição da zona Y passa a constarda seguinte forma:

- não�liberada no cadastro de coincidências;

- inexistente no cadastro de eleitores.

As inscriçõesenvolvidas emcoincidência nãoserão objeto det r a n s f e r ê n c i a ,revisão ou 2ª via(art. 38, Res TSEnº 21.538/03).

Da data do batimento, o juiz terá 40 (quarenta) diaspara decidir a coincidência e o eleitor terá 20 (vinte)dias para se manifestar. Decorridos 10 dias do prazodo juiz, sem que tenha havido decisão, o sistemaautomaticamente cancelará a inscrição não � liberada.

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Cabe lembrar, em atenção aos prazos decisórios, já indicados no itemanterior, após seu transcurso, que o sistema automaticamente cancelará ainscrição mais recente. Essa medida nem sempre reflete a vontade do eleitore, portanto, a zona eleitoral deve zelar pela tempestividade das decisões.

A recorrência de processos desse tipo indica a falta de cuidado dazona eleitoral em verificar se o eleitor que a procura já se encontra inscritono cadastro, poupando, dessa maneira, o tempo em procedimentosperfeitamente evitáveis.

Quanto aos eleitores gêmeos, mesmo que em suas inscrições tenhasido digitado o FASE 256, serão agrupados em coincidência na situaçãoliberada. Essa medida objetiva comprovar na análise da coincidência acondição de gêmeo.

5. A Competência para Regularização da Situação Eleitoral

A identificação das coincidências se dá por letras e números. Oprimeiro número indica a autoridade competente para decidir.

Nº da COINCIDÊCIA AUTORIDADE JUDICIÁRIA

1DCE990079347 JUIZ ELEITORAL

2PCE040005235 CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL

3PBR040033210 CORREGEDOR GERAL ELEITORAL

A letra seguinte indica o tipo de agrupamento:

Nº da COINCIDÊCIA AGRUPAMENTO

1DCE990079347 DUPLICIDADE( duas inscrições)

1PCE040005235 PLURALIDADE (duas ou mais inscrições)

As letras subseqüentes, a abrangência geográfica das coincidências:

Nº da COINCIDÊNCIA ABRANGÊNCIA

1DCE990018347 CEARÁ

1DPE030015324 PERNAMBUCO

1DBR040057327 DUPLICIDADE ENVOVENDO

MAIS DE UM ESTADO

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A numeração remanescente corresponde a parâmetros estabelecidospelo TSE.

6. Autuação da Coincidência (Procedimentos)

Sendo processo de caráter administrativo, a revisão da situação doeleitor exige a formação de autos seguindo os procedimentosabaixo:

1º) imprimir relatório da inscrição junto aocadastro de coincidências;

2º) imprimir os espelhos do RAE (ondeaparecerão os códigos FASE) realizando a consulta no Cadastro Nacionalde Eleitores(BR);

3º) formar expediente administrativo, numerado de acordo comos controles adotados pelo cartório eleitoral;

4º) anexar informação que contém a análise da coincidência;

5º) decisão do caso prolatada pelo juiz;

6º) digitar a decisão no cadastro de coincidências(atualização),imprimindo � a para que faça parte dos autos. Em seguida, deve-seacompanhar periodicamente a atualização das decisões no Cadastro deEleitores;

7º) tendo sido já processada, imprimir novos relatórios de RAE,juntando � se também aos autos aquela(s) inscrições consignadas comoinexistentes no Cadastro de Eleitores;

8º) verificar a necessidade de adoção de providênciascomplementares(lançamento de FASE, transferência, etc) ou de suasolicitação a outra zona eleitoral;

9º) certificar nos autos a adoção destas providências;

10º) dar publicidade à decisão mediante a fixação no local decostume;

11º) aguardar o prazo de 3 (três) dias para recurso do interessado;

12º) arquivamento dos autos.

7. Incompetência do juiz eleitoral para decidir

Quando não compete ao juiz eleitoral decidir a coincidência, asautoridades judiciárias competentes para fazê-lo serão o Corregedor-Geral

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Eleitoral (3PBR) ou o Corregedor Regional Eleitoral (2PCE). Nesse caso, azona eleitoral encaminhará às instâncias superiores competentes o RRI �Requerimento de Regularização de Inscrição, por meio de ofício, instruídopelos documentos pessoais do eleitor bem como aqueles existentes emcartório relativos à inscrição objeto do pedido.

Submetido à apreciação da Corregedoria�Geral (CGE/TSE), o RRIdeve conter os documentos a seguir relacionados ou, caso não existam, nelejustificada sua ausência:

ð notificação recebida pelo eleitor;

ð original do Protocolo de Entrega doTítulo Eleitoral;

ð cópia, autenticada pelo cartório, dasfolhas de votação;

ð cópia, autenticada pelo cartório, dos comprovantes decomparecimento à eleição;

ð cópia, autenticada pelo cartório, dos documentos pessoaisapresentados pelo eleitor;

ð declaração de situação dos direitos políticos, se houver (emcaso de coincidência com códigos de situação 31/32);

ð original do processo anterior, se houver.

8. Ocorrência do Ilícito Penal

Na sua maior parte, os agrupamentos resultam de falha operacionaldesta justiça especializada, subentendendo-se a boa-fé do eleitor. Quandopresente a má-fé, depois de concluído o processo administrativo, dever-se-ão adotar os procedimentos estabelecidos nos arts. 48 e 49 da ResoluçãoTSE nº 21.538/03.

9. Códigos indicadores da situação da inscrição na coincidência.

As inscrições agrupadas em coincidênciarecebem um código, composto de dois algarismos nocampo ocorrência. O último identifica se a inscriçãoestá ou não liberada.

FINAIS 0, 5 e 3 � inscrição liberada

FINAIS 1 e 2 � inscrição não - liberada

O envio do RRIfar-se-á porintermédio dasCorregedoriasRegionais.

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GRUPOS CÓDIGOS - DESCRIÇÃO

Perda dos Direitos Políticos 81 � em coincidência com o eleitor da basede perdas dos direitos políticos

82 � eleitor da base de perdas dos direitospolíticos

83 � eleitor com FASE 507 (homônimo depessoa com perda dos direitos políticos)

Suspensão dos Direitos Políticos 31 � em coincidência com eleitor com FASE 337

32 � eleitor com FASE de suspensão 337 (direitospolíticos suspensos)

33 � eleitor em coincidência com outro que estásuspenso/tem marca de gêmeo

Gêmeo/Homônimo 20 � tem FASE de gêmeo(256) ou homônimo(248)

21 � em coincidência (sem FASE 256/248) comgêmeo/homônimo

Liberados em Processos Anteriores 50 � tem FASE de liberação, relativo a processosanteriores(493)

51 � em coincidência com eleitor que já esteveagrupado antes

Reativado 60- tem FASE indicativo de reativação (361)

61- novo eleitor em coincidência

Demais Situações 70- inscrição liberada, com data mais antiga

71- inscrição não � liberada, com data maisrecente

10. Decisões mais Freqüentes (Casos)

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1º) Um mesmo eleitor, duas inscrições:

ð a inscrição mais antiga recebe o código ocorrência �70�(liberada)

ð a mais recente recebe o código �71� (não � liberada)

Motivo do agrupamento: deveria ter sido feita a transferênciada inscrição e não novo alistamento.

Decisão: cancelar a mais recente (C) e regularizar a mais antiga (R).

Providências complementares: se as inscrições agrupadaspertencerem a zonas diversas, orienta-se o eleitor a requerer umatransferência.

2º) Eleitores gêmeos, cujas inscrições não receberam o FASE 256 (gêmeos),já anteriormente agrupados em coincidência.

Motivo do agrupamento: em razão da ausência do FASE 256(gêmeos) foram novamente agrupados.

Decisão: regularizar ambas as inscrições (R).

Providências complementares: verificada no cadastro aregularização das inscrições:

a) caso pertençam à mesma zona, digitar o FASE 256;

b) caso pertençam a zonas distintas, digitar o FASE 256 emsua zona e, posteriormente, remeter os autos a outra zona, viaCorregedoria Eleitoral, para que realize o mesmo procedimento.

3º) gêmeos, onde somente em uma inscrição foi digitado o FASE 256.

Motivo do agrupamento: o eleitor inscreveu-se no cadastroeleitoral e em sua inscrição digitou-se o FASE 256 (figura nocadastro de coincidência com a ocorrência de código 20).

Decisão: regularizar ambas, competindo à zona da inscrição naqual não foi lançado o FASE 256 (se o agrupamento envolvermais de uma zona) decidir a coincidência e digitar o supracitadoFASE.

4º) Gêmeos em cujas inscrições digitou-se o FASE 256.

Decisão: regularizar ambas.

Providências complementares: nenhuma

5º) Homonímia, indivíduos com dados cadastrais semelhantes.

Motivo do agrupamento: a homonímia onde as inscrições nãoreceberam o FASE 248.

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Decisão: regularizar ambas após a comprovação de que pertencema pessoas distintas.

Providências complementares: digitar o FASE 248 em ambas.

6º) Pluralidade de três inscrições, envolvendo gêmeos, pertencentes a umamesma zona (competência do juiz eleitoral) onde as duas mais antigasreceberam o FASE 256.

Motivo do agrupamento: um dos gêmeos efetivou alistamentoindevido.

Decisão: regularizar as inscrições originárias, detentoras do FASE256, e cancelar a 3ª inscrição.

Providências complementares: verificar no cadastro de eleitoreso processamento da decisão.

7º) Pluralidade de gêmeos envolvendo 3 (três) inscrições pertencentesa zonas distintas de uma mesma circunscrição (competência do CorregedorRegional Eleitoral).

Providências: encaminhar o RRI instruído da documentaçãoanteriormente citada a fim de subsidiar a elucidação dacoincidência.

8º) Duplicidade envolvendo eleitores de zonas diversas e identificados nosistema de suspensão dos direitos políticos.

Motivo do agrupamento: eleitor cuja inscrição se encontravasuspensa requereu novo alistamento.

Decisão: cancelar o alistamento (C) e manter suspensa (C) ainscrição mais antiga.

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CAPÍTULO 5

Partidos políticos

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PARTIDOS POLÍTICOS

1. Atendimento aos Partidos Políticos

A Constituição Federal e a Lei 9.096/95 (Lei deOrganização dos Partidos Políticos) atribuíram maiorautonomia aos partidos políticos, conferindo-lhes o caráterde pessoas jurídicas de direito privado, assegurando-lhesindependência para definir suas estruturas internas,organização e funcionamento, restando à Justiça Eleitoral a competênciapara o registro de seus estatutos, a fiscalização de suas prestações de contase a certificação e controle do prazo mínimo de filiação de candidatos acargos eletivos.

A regulamentação sobre a criação, organização e funcionamento dospartidos políticos encontra-se também nas Resoluções TSE nºs 19.406/95,21.574/03, 21.577/03 e 21.841/04.

1.1 Criação e registro de partido político e os procedimentos noscartórios eleitorais (Lei 9096/95, art. 8º)

Para a criação de um partido político é necessário que seus fundadorestomem as seguintes providências:

Ü registrar o estatuto do partido junto ao cartório de registro civilem Brasília-DF e junto ao TSE;

Ü atingir o apoiamento mínimo de eleitores previsto em lei;

Ü registrar os órgãos de direção municipais e regional nos TREsem no mínimo 1/3 dos estados;

Ü registrar o órgão de direção nacional no TSE.

O apoiamento mínimo de eleitores necessário à criação de um partidoé materializado pela coleta de assinaturas em listas nas quais constem aindao nome e o número do título de cada eleitor. As referidas listas sãoencaminhadas ao cartório eleitoral da zona a que pertencem os eleitorespara serem conferidas as assinaturas e os títulos, após o que o escrivãodeve lavrar atestado na própria lista. O original será devolvido ao interessado,permanecendo cópia no cartório eleitoral (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 10).

Para o registro dos órgãos de direção municipais e regional no TRE opartido necessitará de certidão do cartório eleitoral em que conste unicamenteo número de eleitores da zona que apoiaram a criação do partido até o diada sua expedição. (Res. TSE nº19.406/95, art. 12).

Registrados os órgãos de direção regional em, pelo menos, um terçodos Estados, o presidente do partido solicitará o registro do estatuto e do

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órgão de direção nacional junto ao Tribunal Superior Eleitoral (Res. TSE n.º19.406/95, art. 20).

Deferido ou não pelo TSE o registro do estatuto e do órgão de direçãonacional do partido, será imediatamente comunicado o TRE que, da mesmaforma, comunicará aos juizes eleitorais (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 25).

1.2 Anotação de Órgão de Partido Político já Registrado no TSE

Anotada a composição do órgão de direção municipal ou eventualalteração, o Tribunal Regional Eleitoral fará imediata comunicação ao juizeleitoral da respectiva zona (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 19).

2. Filiação Partidária

A maior autonomia dos partidos políticos contribuiu para adoção deuma nova sistemática de anotação das filiações partidárias.

A Res. TSE n.º 21.574/03 que introduziu do Sistema de FiliaçãoPartidária transfere para as agremiações a total responsabilidade acercadas informações fornecidas, competindo à justiça eleitoral tão-somente anotá-las, observada a legislação, de modo que eles resolvam junto aos seus filiadosas irregularidades apontadas nos relatórios de erros fornecidos pelo programa.

2.1 Relação de Filiados e os Procedimentos Cartorários

Os partidos políticos devem encaminhar ao cartório, nos dias 8 a 14dos meses de abril e outubro, relação atualizada, em duas vias, contendo osnomes de todos os seus filiados na respectiva ZE, para arquivamento epublicação na sede do cartório. Nesta relação, devem constar também onúmero dos títulos e das seções em que estão inscritos, e a data dodeferimento das respectivas filiações, conforme o artigo 36 da Res.TSE n.º 19.406/95, alterado pela Resolução nº21.577/03, abaixotranscritos:

§ 1º As filiações efetuadas perante órgãos de direçãonacional ou estadual, quando admitidas pelo estatutodo partido, deverão ser comunicadas aosdiretórios municipais correspondentes à zona deinscrição do eleitor, com a finalidade de seremcomunicadas ao juiz eleitoral nos períodos previstosem lei.

§ 2º As listagens deverão ser elaboradas pelo partido,preferencialmente, no módulo próprio do Sistema de Filiação Partidária,na forma regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral, entregues

ao juiz eleitoral em meio magnético, hipótese em que será dispensada

a segunda via, devendo-se fazer acompanhar de uma via impressa.

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§ 3º Recebidas as listagens na forma prevista no § 2º, o escrivãoeleitoral dará imediato recibo imprimindo relação contendo o númerodas inscrições cujas filiações foram informadas, com o código de

certificação eletrônica de conteúdo do arquivo.

§ 4º Recebidas as listagens em papel, o recibo será dado nasegunda via encaminhada, ficando o cartório eleitoral incumbido da

digitação das informações no Sistema de Filiação Partidária.

§ 5º Constatada a ocorrência de dupla filiação, o escrivão daráciência ao juiz, que, de imediato, declarará a nulidade de ambas,

determinando comunicação aos partidos interessados e ao eleitor (Leinº 9.096/95, art. 22, parágrafo único).

§ 6º Para fins de prova de filiação partidária, inclusive comvistas à candidatura a cargo eletivo, o escrivão eleitoral expedirácertidão com base na última relação de eleitores recebida e armazenada

no Sistema de Filiação Partidária.

§ 7º Se a relação de filiados não for remetida nos prazosmencionados neste artigo, permanecerá inalterada a filiação de todos

os eleitores, constantes da relação remetida anteriormente (Lei n.º 9.096/95, art. 19, § 1º).

§ 8º Os prejudicados por desídia ou má-fé

dos dirigentes partidários poderão requerer,diretamente ao juiz eleitoral da zona, que intimeo partido para que cumpra, sob pena de

desobediência, no prazo que fixar, não superiora dez dias, o que prescreve o caput deste artigo(Lei nº 9.096/95, art. 19, § 2º).

2.2 Procedimentos de informática no Sistemade Filiação Partidária

Encerrado o período de entrega das relações pelos partidos, o cartórioeleitoral providenciará, no prazo de 15 dias, o processamento das informaçõesrecebidas. Após esse prazo, os dados serão encaminhados ao TribunalSuperior Eleitoral para análise e identificação de irregularidades, o quedeverá ocorrer nos 7 dias subseqüentes (art. 4º da Res. TSE n.º 21.574/03).

Finalizado o processamento pelo TSE, asirregularidades detectadas serão colocadas, via sistema,à disposição dos cartórios eleitorais, que comunicarãoaos partidos para saná-las no prazo de 10 (dez) dias,mediante entrega de nova listagem completa e corrigidade seus filiados.

As listagens de

filiados deverão

p e r m a n e c e r

arquivadas em

cartório por, no

mínimo, 2 (dois)

anos (Res. TSE nº

21.538/03, art.

55, VIII).

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As correções apresentadas pelos partidos serão processadas nosistema pelo cartório no prazo de 7 dias, após o qual a Secretaria deInformática do TSE providenciará o cruzamento das informações com oobjetivo de identificar as duplas filiações.

O Banco de Erros vai apontar asseguintes irregularidades, quando houver:

a) município inexistente;

b) inscrição inexistente;

c) inscrição não pertence à zona informada;

d) inscrição não pertence ao município informado;

e) inscrição cancelada;

f) data de filiação inválida;

g) eleitor desfiliou-se;

h) filiação cancelada por sentença;

i) desfiliação solicitada pelo partido;

j) nome do eleitor difere do cadastro;

k) eleitor consta em mais de uma lista de filiados;

l) inscrição suspensa.

O Banco também aponta mais duas inconsistências, as quais nãoimpedem a anotação, apenas deixando registradas as pendências:

a) inscrição não pertence à seção informada;

b) inscrição envolvida em coincidência.

2.2.1 Fluxo de Procedimentos no Sistema de Filiação Partidária

Partido

Zona digita a

Zona gera a

Zona recebe

TSE recebe e

SIM

NÃO

Lista emdisquete?

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2.2.2 Recebimento das Listas de Filiados

2.2.3 Tratamento de Erros

3. Tratamento da dupla filiação

3.1 Desligamento do partido (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 38)

Para desfiliar-se de um partido, o eleitor deve fazer comunicaçãoescrita ao órgão de direção partidária, enviando cópia, constando a ciênciado partido, ao juízo eleitoral de sua zona, de modo a ser excluído da últimarelação de filiados arquivada no Sistema de Filiação Partidária.

Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação, o vínculotorna-se extinto, para todos os efeitos.

3.2 Cancelamento da anotação da filiação partidária independentede solicitação do eleitor, consoante art. 39 da Res. TSE n.º 19.406/95, abaixo transcrito:

Art. 39. O cancelamento imediato da filiação partidária

verificar-se-á nos casos de:

I � morte;

II � perda dos direitos políticos;

III � expulsão;

TSE processalista de filiados

Zona geraDisquete comIrregularidades

Zona entregaDisquete aos

Partidos

Partido devolvelista completaCorrigida para

a Zona

Partido trataIrregularidades

lista completacorrigida

TSE processa

lista de filiados

Zona imprimerelatório de

Dupla Filiação

Juiz decideSobre Dupla

Filiação

Zona informadecisões nosistema de

filiação

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IV � outras formas previstas no estatuto, com comunicação

obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas

da decisão (Lei n.º 9.096/95, art. 22, I a IV).

3.3 Dupla filiação (Lei 9.096, art. 22, parágrafo único/Res. TSE

n.º 19.406/95, art. 39, parágrafo único)

O eleitor que se filiar a outro partido deve comunicar ao órgão dedireção do partido anterior e ao juiz da zona em que é inscrito e solicitar arespectiva anotação, com a finalidade de cancelamento da filiação original.A comunicação da desfiliação recebida em cartório até o dia imediato danova filiação ensejará a correspondente anotação de desfiliação na últimarelação do partido, anteriormente arquivada no sistema.

4. Transferência de domicílio eleitoral (Res. TSE n.º 19.406/95, art. 40)

O filiado que transferir o domicílio eleitoral devefazer comunicação ao órgão de direção do partido, afim de que seja excluído de sua relação de filiados,cabendo a ele, também, realizar idêntica comunicaçãoao órgão partidário do novo município, objetivando suainclusão na nova relação.

Importante ressaltar que a filiação permaneceno sistema quando da transferência do eleitor, até queo partido encaminhe a nova listagem. Com a novalista, o relatório de erros apontará que o eleitor nãomais pertence àquele município, motivo pelo qual não mais poderá figurarentre os filiados daquela cidade.

Por outro lado, se o partido não providenciar a inclusão do nome dofiliado que se transferiu na listagem referente ao seu novo domicílio eleitoral,ele não mais aparecerá no Sistema de Filiação Partidária, pois somente alista se constitui no documento oficial do partido acerca daqueles que integramseu quadro.

Note-se que os prejudicados, por desídia ou má-fé do partido, na

omissão verificada, podem requerer ao juiz eleitoral que intime a

agremiação para, no prazo que fixar, não superior a dez dias,

incluir os nomes em sua listagem (art. 36, § 8º da Res. TSE n.º

19.406/95, com a redação dada pela Res. TSE n.º 21577/03).

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5. Filiação de eleitor para concorrer a cargo eletivo

O eleitor deve estar filiado ao respectivo partido pelo menos um anoantes da data fixada para as eleições majoritárias ou proporcionais, assimcomo possuir domicílio eleitoral na circunscrição, no mesmo prazo.

Como prova de filiação partidária, o escrivão eleitoral deve expedircertidão com base na última relação de filiados recebida e armazenada nosistema. Note-se que não basta o cuidado com a verificação da dataconsignada pelo partido na listagem fornecida, mas também com a data em

que esta foi apresentada, sendo recomendável que conste na certidão aser expedida.

6. Prestação de contas de partidos políticos, candidatos ecomitês financeiros

A justiça eleitoral exerce a fiscalização sobre aescrituração contábil e a prestação de contas dospartidos e das despesas de campanha eleitoral. AoTSE, aos TREs e aos juizes eleitorais compete afiscalização das contas dos órgãos partidáriosnacional, estaduais e municipais ou zonais,respectivamente.

As prestações de contas a seremapresentadas à justiça eleitoral podem ser divididas em duas espécies, regidaspor legislação específica, como segue:

I � Prestação de contas anual;

II � Prestação de contas de campanha eleitoral.

Prestação de contas anual

De responsabilidade dos partidos políticos, através de seus órgãosnacionais, regionais e municipais e elaborada por meio de escrituração contábilpor eles mantida, tem como objetivo permitir à justiça eleitoral o conhecimentoda origem de suas receitas e destinação de suas despesas, bem como aferira regular aplicação dos recursos oriundos do Fundo Partidário.

Os procedimentos relativos às finanças e contabilidade dos partidos,bem como para a prestação de contas junto à justiça eleitoral estãodisciplinados nos artigos 30 ao 44 da Lei n.º 9.096/95 e na Resolução TSEn.º 21.841/04.

O art. 32 da Lei n.º 9.096/95 obriga o partido político a enviar,anualmente, à justiça eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o

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dia 30 de abril do ano seguinte. Já nos anos em que ocorrem eleições, opartido deve enviar, também, os balancetes de verificação referentes aosmeses de junho a dezembro.

Para fins de prestação de contas anual à justiça eleitoral, a escrituraçãocontábil deve ser efetuada por sistema informatizado a ser desenvolvidopela justiça eleitoral, gerando os livros Diário e Razão, bem como osdemonstrativos exigidos no art. 14 da Res. TSE 21.841/04, e deverá estarainda acompanhado dos extratos bancários previstos no inciso II da alínea ndo mesmo artigo, das cópias dos documentos que comprovam as despesasde caráter eleitoral, se houver, e do disquete gerado pelo referido sistema.

O balanço patrimonial será encaminhado para publicação na imprensaoficial, no prazo máximo de 5 (cinco) dias da data de sua apresentação e,onde ela não exista, deve ser afixado no respectivo cartório eleitoral dacircunscrição do órgão de direção partidária (Lei n.º 9.096/95, art. 32, § 2º).

O Tribunal Superior Eleitoral, os tribunais regionais eleitorais e osjuizes eleitorais podem determinar diligências necessárias à complementaçãode informação ou ao saneamento de irregularidades encontradas nas contasdos órgãos de direção partidária e fixar o prazo máximo de 20 dias, prorrogávelpor igual período, em caso de pedido devidamente fundamentado (Lei n.º9.096/95, art. 37, § 1º).

Compete à justiça eleitoral decidir sobre a regularidade das contasdos partidos políticos, julgando-as, após parecer conclusivo da unidade técnicaresponsável:

I � aprovadas, quando regulares;

II � aprovadas com ressalvas, quando constatadas falhas que,examinadas em conjunto, não comprometam a regularidade das contas e

III � desaprovadas, quando constatadas falhas que, examinadasem conjunto, comprometam a regularidade das contas.

Constatada a inobservância às normas estabelecidas na Lei n.º 9.096/95, na Res. TSE nº21.841/04 e nas normas estatutárias, ficará sujeito opartido às seguintes sanções (Lei n.º 9.096/95, art. 36):

I � no caso de utilização de recursos de origem não mencionadaou esclarecida, fica suspenso, com perda, o recebimento de novas cotas doFundo Partidário até que o esclarecimento seja aceito pela Justiça Eleitoral;

II � no caso de recebimento de recursos de fontes vedadas,previstas no art. 5º da Res. TSE nº21.841/04, fica suspensa, com perda dascotas, a participação do partido no Fundo Partidário por um ano, sujeitando-

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se, ainda, ao recolhimento dos recursos recebidos indevidamente ao FundoPartidário;

III � no caso de falta de prestação de contas, ficam suspensasautomaticamente, com perda, as novas cotas do Fundo Partidário, pelo tempoem que o partido permanecer omisso � caracterizada a inadimplência a

partir da data fixada pela lei para a prestação de contas �, sujeitos osresponsáveis às penas da lei (Lei n.º 9.096/95, art. 37); e

IV � no caso de desaprovação das contas, a suspensão, com perda,das cotas do Fundo Partidário perdura pelo prazo de um ano, a partir da datade publicação da decisão (Lei n.º 9.096/95, art. 37).

Vale ressaltar que a sanção prevista no item IV acima, será aplicada

exclusivamente à esfera partidária responsável pela

irregularidade, nos termos do § 2º do art. 37 da Lei n.º 9.096/95.

Quanto aos partidos políticos que não tiverem apresentado suas contasou que tenham tido suas contas desaprovadas por decisão transitada emjulgado, devem os juízes eleitorais determinar aos diretórios regional enacional do partido que não distribuam cotas do Fundo Partidário ao respectivodiretório municipal ou zonal, pelo prazo fixado na respectiva sentença.

Devem também os juizes eleitorais, ao mesmo tempo, informar aoTSE e ao TRE o ano a que se refere a prestação de contas, o motivo e operíodo de suspensão, com perda de novas cotas, a fim de instruir a prestaçãode contas anual dos diretórios regional e nacional, quando os órgãos técnicosrespectivos verificam o cumprimento das penalidades aplicadas.

Após o julgamento definitivo das prestações de contas, os juizeseleitorais, os TREs e o TSE devem informar ao órgão do Ministério Públicoresponsável pela fiscalização das fundações e dos institutos os valores doFundo Partidário declarados e comprovados nas prestações de contas,

destinados à criação e manutenção dos institutos oufundações de que trata o inciso IV do art. 44 da Lei n.º

9.096/95, identificando-os.

Submetida ao juiz eleitoral e julgada regular,a prestação de contas deve ser arquivada nocartório.

A decisão que versar sobre contas admiterecurso, no prazo de três dias da data da sua

publicação (Código Eleitoral, art. 258), semcabimento de pedido de reconsideração.

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Nos casos de entrega intempestiva, os cartórios deverão remeter, pormeio de ofício, comunicação ao TRE sobre o recebimento de tais prestaçõesde contas, uma vez que as sanções estabelecidas perduram somente enquantoo partido estiver inadimplente. Ressalte-se que são consideradasapresentadas as prestações de contas, ainda que fora do prazo, conformejurisprudência pacífica do TSE.

6.1 Tomada de Contas Especial (Res. TSE 21.841/04, arts. 35 a 38)

Diante da omissão no dever de prestar contas ou de irregularidade naaplicação dos recursos do Fundo Partidário, o juiz eleitoral ou o presidentedo Tribunal Eleitoral, conforme o caso, por meio de notificação, assinaráprazo improrrogável de 60 dias, a contar do trânsito em julgado da decisãoque considerou as contas desaprovadas ou não prestadas, para que o partidoprovidencie o recolhimento integral ao erário dos valores referentes ao FundoPartidário dos quais não tenha prestado contas ou do montante cuja aplicaçãotenha sido julgada irregular.

Findo o prazo de 60 dias e não tendo o partido ou os seus dirigentespromovido a recomposição do erário, o juiz eleitoral ou o presidente doTribunal Eleitoral, conforme o caso, deverá, desde logo, determinar ainstauração de Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos fatos,identificação dos responsáveis e quantificação do dano, dando ciência damedida tomada à direção partidária nacional, estadual ou municipal ou zonal.

6.2 Prestação de Contas das Campanhas Eleitorais

A prestação de contas de campanha eleitoral é de responsabilidadedos candidatos e dos comitês financeiros devendo ser apresentada junto aoórgão da Justiça Eleitoral responsável pelo registro das candidaturas.

A arrecadação e aplicação de recursos nas campanhas eleitorais erespectiva prestação de contas estão regulamentados nos artigos 17 ao 32da Lei n.º 9.504/97 bem como em resolução específica expedida pelo TSEpor ocasião de cada pleito eleitoral.

O art. 29, inciso III da Lei n.º 9.504/97 determina que as prestaçõesde contas de campanha de candidatos e comitês financeiros devem serentregues à justiça eleitoral até o trigésimo dia posterior à realização daseleições.

Para atestar se as contas refletem adequadamente a realmovimentação financeira, os dispêndios e recursos aplicados nas campanhaseleitorais, a partir da análise das peças apresentadas, deve-se observar oseguinte:

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a) obrigatoriedade de constituição de comitês financeiros pelospartidos que apresentem candidato próprio, com a designação de dirigentesespecíficos (pelo menos um presidente e um tesoureiro) para movimentarrecursos financeiros nas campanhas eleitorais;

b) caracterização da responsabilidade dos dirigentes do partido ecomitê, inclusive do tesoureiro, que responderão, civil e criminalmente, porquaisquer irregularidades;

c) elaboração da prestação de contas utilizando formulários e/ousistema informatizado disponibilizados pela justiça eleitoral, comdocumentação que comprove a entrada e saída de dinheiro ou de bensrecebidos e aplicados;

d) obrigatoriedade de ser conservada pelo candidato e comitêfinanceiro a documentação comprobatória de suas prestações de contas,por prazo não inferior a cinco anos;

e) eventual sobra de campanha apurada por candidatos e comitêsfinanceiros deve ser declarada na prestação de contas e, após julgados todosos recursos, transferida ao partido ou coligação, neste caso para divisãoentre os partidos que a compõem.

O partido que descumprir as normas relativas à arrecadação eaplicação de recursos de campanha e respectiva prestação de contas, perderáo direito ao recebimento da quota do Fundo Partidário do ano seguinte, semprejuízo de responderem os candidatos beneficiários por abuso do podereconômico (art. 25 da Lei n.º 9.504/97).

O parágrafo 3º do art. 30 da Lei n.º 9.504/97, faculta

à justiça eleitoral, quando do exame da prestação de

contas de campanha, requisitar técnicos do Tribunal

de Contas da União � TCU ou dos Estados � TCE,

Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios, pelo

tempo que for necessário.O parágrafo 3º do art. 30

da Lei n.º 9.504/97, faculta à justiça eleitoral, quando

do exame da prestação de contas de campanha,

requisitar técnicos do Tribunal de Contas da União �

TCU ou dos Estados � TCE, Tribunais e Conselhos de

Contas dos Municípios, pelo tempo que for necessário.

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CAPÍTULO 6

Atividades depreparação das eleições

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ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO DAS ELEIÇÕES

1. Organização e Preparação das Eleições

Prazo final para o alistamento de eleitores - 150 dias antes da eleição(Lei 9.504/97, art. 91)

® nenhum requerimento de INSCRIÇÃO eleitoral, deTRANSFERÊNCIA ou de REVISÃO é recebido dentro dos 150dias anteriores à data da eleição;

® os eleitores que procurarem o cartório nesse período, para essefim, devem ser orientados a retornar ao cartório após as eleições;

® caso necessário, o cartório poderá emitir DeclaraçãoCircunstanciada (anexo 10) sobre o seu comparecimento e aimpossibilidade de alistamento eleitoral no período acima citado;

® requerimentos de SEGUNDA VIA podem ser recebidos até10 (dez) dias antes do pleito.

Independentemente de recair em feriado ou fim de semana, o cartóriodeve permanecer aberto no último dia de alistamento, em horário normal oupreviamente estabelecido pelo TRE.

1.1 Plantões nos Cartórios Eleitorais

A partir do prazo final para requerimento de registrode candidatos, em pleitos municipais, os cartórioseleitorais devem permanecer abertos aos sábados,domingos e feriados, em cumprimento ao artigo 16 daLei Complementar nº 64/90.

1.2 Locais de Votação (Lei 4.737/65, art. 135)

1.2.1 Vistoria dos locais de votação:

® a avaliação das condições técnicas dos locais de votação éimprescindível para a instalação das urnas eletrônicas bem comopara o maior conforto dos eleitores e mesários convocados. Paraisso, é necessário vistoriar as instalações elétricas, o espaço físicomínimo, as condições de acesso e mobilidade, a disponibilidade decomunicação telefônica, dentre outras, devendo-se seguir asinstruções da Secretaria de Informática nas reuniões preparatórias;

® é aconselhável evitar a existência de barreiras arquitetônicas(escadas, batentes altos etc), nos locais de votação, que possam

Nas eleições

gerais, os atos

de registro de

c a n d i d a t o s

são realizados

no TRE.

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vir a dificultar o acesso dos portadores de necessidades especiais(idosos, deficientes físicos evisuais etc), visto que autilização do voto eletrônicoinviabiliza o deslocamento daurna eletrônica até o eleitor.

® as vistorias técnicas devemser realizadas, preferencialmente, nos meses de fevereiro e marçode anos eleitorais, tendo em vista o final do alistamento.

1.2.2 Requisição dos Locais de Votação:

® a designação e a publicação, em edita, doslocais de votação devem ocorrer até 60(sessenta) dias antes do pleito;

® a escolha deve recair, preferencialmente,sobre prédios públicos;

® não podem ser objeto de requisição para ainstalação de seções eleitorais os prédios pertencentes a:

è candidato;

è membro de diretório de partido;

è delegado de partido;

è autoridade policial;

assim como a seus cônjuges e parentes consangüíneos ouafins, até 2º grau (irmãos, cunhados, filhos, pais, genros,noras, sogros, netos, avós), inclusive;

® não podem ser localizadas seções eleitorais em fazendas, sítiosou qualquer propriedade rural privada, ainda que exista no localprédio público;

® a requisição dos locais de votação deve ocorrer através deofício do juiz (anexo 11) destinado aos dirigentes dos locaisescolhidos.

1.3 Local de Apuração

A requisição do local de apuração deve ocorrer com bastanteantecedência tendo em vista o número de dias de ocupação das dependênciasdo prédio requisitado, bem como a sua disponibilidade pela entidade cedente.

Caso haja necessidade,

aconselha-se uma segunda

vistoria, no mês de junho,

em locais que apresentam

pendências.

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1.3.1 Vistoria do local de apuração

A avaliação das condições técnicas dos locais de apuração deve levarem conta a acomodação das juntas apuradoras, das equipes de apoio, dosequipamentos e materiais utilizados. Para isto, é necessário vistoriar asinstalações elétricas, o espaço físico mínimo, as condições de acesso, adisponibilidade de comunicação telefônica etc, devendo-se seguir asinstruções da Secretaria de Informática nas reuniões preparatórias.

1.4 Local de treinamento de mesários

A requisição do local de treinamento ou reunião de mesários deveocorrer também com bastante antecedência tendo em vista o número dedias de ocupação das dependências do prédio requisitado, bem como a suadisponibilidade pela entidade cedente.

1.4.1 Vistoria do local de treinamento de mesários

A avaliação das condições técnicas dos locais de treinamento demesários deve levar em conta a acomodação dos mesários, das equipes deapoio, dos equipamentos e materiais utilizados, considerando-se o formatodo treinamento planejado. Para isto, é necessário vistoriar as instalaçõeselétricas, o espaço físico mínimo, as condições de acesso, a disponibilidadede comunicação telefônica etc, e seguir as instruções da Secretaria deRecursos Humanos nas reuniões preparatórias para a eleição.

1.5 Nomeação das Juntas Eleitorais

Uma Junta Eleitoral compõe-se de um Juiz Eleitoral, que é oPresidente, e de dois ou quatro membros titulares e suplentes, convocadosdentre cidadãos de conduta ilibada.

1.5.1 São atribuições da Junta Eleitoral:

® coordenar os trabalhos da apuração;

® decidir, por maioria de votos de seus Membros, as dúvidas quesão levantadas;

® resolver as impugnações e demais incidentes verificados duranteos trabalhos de apuração.

O art. 36, §§ 1º e 2º, do CE, estabelece que a composição da JuntaEleitoral deve ser publicada no órgão oficial do Estado até 60 (sessenta)dias antes do pleito.

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A indicação dos nomes deve ser remetida ao Tribunal RegionalEleitoral, em tempo hábil, de forma a possibilitar sua publicação na imprensaoficial no prazo legal.

1.6 Nomeação de Escrutinadores

Com a informatização das eleições, afigura do escrutinador se restringe àquelassituações em que houver problema comalguma urna eletrônica e se passou à eleiçãomanual, ou, ainda, para apuração por meio do voto

cantado. Assim, não se pode dispensar sua participação, devendo-se apenasadequar o número de convocados à realidade atual.

Até 30 (trinta) dias antes da eleição, o Juiz Eleitoral deverá comunicarao TRE o rol de escrutinadores que houver designado. A publicidade doedital de nomeação é feita através da imprensa oficial ou, onde não houver,através da afixação em local de costume (anexo 12).

Os escrutinadores devem, ainda, ser individualmente convocados pormeio de ofício próprio, Carta Convocatória de Escrutinadores, para tal fim(anexo 13).

1.6.1 Impedimentos:

Não podem ser nomeados escrutinadores:

® os candidatos, seus cônjuges, os parentes, inclusive afins, até2º grau (irmãos, cunhados, filhos, pais, genros, noras, sogros, netos,avós);

® os membros de diretórios de partidos políticos;

® as autoridades e agentes policiais, bem como funcionários nodesempenho de cargos de confiança do Poder Executivo;

® os menores de dezoito anos;

® os fiscais e delegados de partidos políticos ou coligação;

® os que pertencem ao serviço eleitoral.

Cabe ao convocado, enquadrado em um dos impedimentos acima,comunicar o fato ao juiz eleitoral no prazo de 5 (cinco) dias do recebimentoda carta de convocação;

É vedada a participação de parentes, em qualquer grau, ou deservidores da mesma repartição pública ou empresa privada, na mesmaMesa, Turma ou Junta Eleitoral.

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Recomenda-se não convocar funcionários no desempenho de cargosde confiança do Poder Legislativo.

Apesar de a condição de filiado não representar impedimento para oexercício da função de escrutinador, recomenda-se a sua não-convocação;

Não se incluem nos impedimentos os servidores de dependênciasdiversas do mesmo Ministério, Secretaria de Estado ou Município, autarquia,fundação pública de qualquer ente federativo, nem de sociedades de economiamista ou empresas públicas, bem como os serventuários de Cartórios judiciaise extrajudiciais diferentes.

1.7 Nomeação de Mesários

Mesários são os eleitores convocados para compor as MesasReceptoras de votos. Cada Mesa pode ser formada por um presidente, umprimeiro e um segundo mesários, um primeiro e um segundo secretários eum suplente. Cabe a cada TRE decidir sobre a redução de 6 para 4 dosmembros da Mesa, suprimindo, quando for o caso, as funções de segundosecretário e suplente.

1.7.1 Seleção de Mesários:

® dentro de prazo conveniente, devem ser efetivadas medidas nointuito de selecionar eleitores aptos ao exercício da função demesário;

® recomenda-se sejam selecionados possíveis mesários duranteo atendimento aos eleitores;

® sugere-se que sejam realizadas campanhas de recrutamentode mesários voluntários, junto a bancos, órgãos públicos, empresasprivadas, escolas etc, bem como através da mídia, utilizandoveículos de comunicação de massa como jornais, rádio, televisão,internet, out door etc;

® o perfil do mesário deve ser definido em função das atribuiçõesque lhes são conferidas e da disponibilidade de eleitores domunicípio. À medida do possível, deve-se selecionar pelo maiornível de escolaridade, observando idade, estado civil, profissão etc;

® a escolha dos integrantes da Mesa pode ser auxiliada porpesquisas no cadastro de eleitores e no programa de mesários(SDM).

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1.7.2 Edital de convocação e nomeação de mesários �publicidade da localização das seções eleitorais:

® o Código Eleitoral estabelece que, até 65(sessenta e cinco) dias antes da eleição, deveser publicado edital anunciando a realização deaudiência pública de nomeação de mesários(anexo 14);

® a referida audiência, onde são designados osmembros das mesas eleitorais, deve ser realizadaaté 60 (sessenta) dias antes do pleito;

® as designações efetivadas na audiência adquirem publicidadepor meio de edital afixado no local de costume nos cartórios, cujaprática é a mais comum em razão da inexistência de órgão daimprensa oficial;

® considerando que a nomeação do mesário se oficializa por meiodo edital (anexo 15), as substituições subseqüentes devem, também,ser publicadas em edital (anexo 16);

® a relação dos endereços das seções eleitorais deve ser publicadaaté 60 (sessenta) dias antes do pleito, indicando todos os dadosque facilitem o acesso dos eleitores. Pela identidade de prazo epor economicidade, deve-se contemplar, num mesmo edital, anomeação dos membros das seções eleitorais e sua respectivalocalização;

® no prazo de 5 dias, a contar do recebimento da convocação(anexo 17), o eleitor deve apresentar os motivos justos para recusá-la.

1.7.3 Entrega das convocações:

® a convocação deve ser entregue ao mesário e, na sua ausência,à pessoa devidamente identificada, que resida no mesmo endereço,colhendo-se a assinatura e o número do documento de identidadeno comprovante de recebimento;

® a entrega das convocações de mesários será feita por empresacontratada pelo TRE, como, por exemplo, os Correios. Entretanto,diante de peculiaridades ou dificuldades da zona eleitoral, o juizeleitoral decidirá a forma de entrega.

1.7.4 Impedimentos:

Não podem ser nomeados mesários:

® os candidatos, os respectivos cônjuges, os parentes, inclusive

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afins, até 2º grau (irmãos, cunhados, filhos, pais, genros, noras,sogros, netos, avós);

® os membros das comissões executivas dos partidos políticos;

® as autoridades e agentes policiais, incluindo as polícias militares,bem como funcionário no desempenho de cargos de confiança doPoder Executivo;

® os que pertencem ao serviço eleitoral;

® os menores de dezoito anos.

Cabe ao convocado, enquadrado em um dos impedimentos acima,comunicar o fato ao juiz eleitoral no prazo de 5 (cinco) dias do recebimentoda carta de convocação;

Recomenda-se não convocar funcionários no desempenho de cargosde confiança do Poder Legislativo.

É vedada a participação de parentes, em qualquer grau, ou deservidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa,Turma ou Junta Eleitoral. Não se incluem na proibição os servidores dedependências diversas do mesmo Ministério, Secretaria de Estado ouMunicípio, autarquia, fundação pública de qualquer ente federativo, nem desociedades de economia mista ou empresas públicas, bem como osserventuários de Cartórios judiciais e extrajudiciais diferentes.

Não devem ser confundidos com as FCs � funções comissionadas,FGs � funções gratificadas ou GRs � gratificações de representação. Funçãoé o conjunto de atribuições que a Administração confere a determinadosservidores, detentores de cargo efetivo, para a execução de serviçosespecíficos.

1.7.5 Reuniões para Mesários:

® por medida de economia, funcionalidade e racionalização dotrabalho, as convocações que são entregues aos mesários já devemconter o local, data e hora das reuniões de instruções a que devemcomparecer;

São considerados cargos de confiança os cargos em comissão

cujo provimento dispensa concurso público; são ocupados por

pessoa de confiança da autoridade competente para preenchê-

los, a qual pode, também, exonerar a qualquer tempo (DireitoAdministrativo Brasileiro � Hely Lopes Meirelles/20ª ed. 1995; DireitoAdministrativo � Maria Sylvia Zanella Di Pietro/4ª ed. 1994; Curso deDireitoAdministrativo � Celso Antônio Bandeira de Mello/6ª ed. 1995).

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® usualmente, as reuniões são realizadas em torno de 20 (vinte)dias antes do pleito, de forma que as instruções ministradas nãosejam esquecidas e o Cartório tenha tempo hábil para identificar elocalizar os eventuais faltosos. Assim, é essencial que, em cadareunião realizada, sejam consignadas as presenças dos mesários;

® recomenda-se colher, na própria reunião, os endereços etelefones atualizados dos membros da Mesa, pois são dados quepodem ajudar a resolver problemas inesperados, surgidos a partirda reunião até o dia da eleição;

® sugere-se que o conteúdo a ser apresentado e odimensionamento das turmas de treinandos tenham em vista amelhor qualidade do treinamento;

® As orientações práticas devem utilizar várias urnas eletrônicasà disposição, para que todos se familiarizem com o equipamento;

® Sugere-se entregar o material de eleição aos presidentes nosdias e locais de treinamento, de forma a aproveitar a sua presençanesse dia e antecipar providências para possíveis ausências.

1.7.6 Mesários Faltosos

O membro da Mesa Receptora que nãocomparecer no local, dia e hora

determinados para a realização da eleição,sem justa causa, deverá apresentar ao

Juiz Eleitoral, até 30 dias após cadaturno de eleição, a sua justificativa.

® a punição para o caso de não-comparecimento, prevista no art.124, caput, do CE, impõe a aplicação de multa, estabelecida emprocedimento administrativo. Embora o CE informe que a base damulta é o salário-mínimo, o TSE já definiu que a base atual é aUFIR;

® deverá ser lançado no Cadastro Nacional de Eleitores, por meiodo Programa de Mesários (SDM), a condição de mesário faltoso;

® o mesário que ABANDONAR os trabalhos eleitorais deveráapresentar justificativa no prazo de 3 dias após o pleito (CE, art.124, §4º);

® Para a RECUSA, inexiste justificativa;

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® A recusa ou o abandono sem justa causa configuram ilícitopenal, previsto no art. 344 do CE. Considerando-se a pena máximaprevista no referido dispositivo, deve o processo-crime eleitoralformado, após instruído, ser submetido à apreciação do MinistérioPúblico Eleitoral, aos fins da Lei 9.099/95 � Lei dos JuizadosEspeciais Cíveis e Criminais.

Em síntese: não-comparecimento implica penalidade

administrativa, enquanto o abandono ou recusa, penalidade

criminal, não havendo a possibilidade de cumulatividade de

penas.

1.8 Delegados de Prédio (Res. TRE/CE 206/2002)

A partir das eleições de 1996, criou-se a figura do Delegado de Prédio,pessoa convocada e orientada para ser responsável pelo local de votação epela guarda das urnas, desde a véspera até o encerramento das eleições,função esta regulamentada pela Res. TRE/CE 206/2002.

® a princípio, aconselha-se a nomeação de um delegado por localde votação, cuja nomeação deve recair em funcionário do própriolocal;

® o juiz eleitoral deve solicitar à administração do local de votaçãoa indicação de um de seus funcionários para ser nomeado delegadode prédio, conforme a Res. TRE/CE 206/2002.

® o juiz eleitoral mandará publicar, até trinta dias antes da eleição,na imprensa oficial, onde houver, e, não havendo, em local decostume, a relação nominal dos Delegados de Prédio da respectivaZona Eleitoral (anexo 18).

® os juízes eleitorais poderão instruir os delegados de prédio sobresuas atribuições no processo eleitoral, em reuniões para esse fim,convocadas com a necessária antecedência.

1.9 Auxiliares de Eleição (Res. TRE/CE 206/2002)

Os auxiliares de eleição são eleitores convocados, preferencialmentedentre servidores públicos, a quem incumbe prestar apoio técnico àsatividades dos mesários durante reuniões de treinamento e no dia da eleição.

® aconselha-se a nomeação de um auxiliar de eleição por localde votação. A critério do juiz eleitoral, para locais de votação comgrande número de seções, poderão ser designados tantos auxiliares

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quantos sejam necessários ao bom desempenho das atividades nodia do pleito.

® o juiz eleitoral mandará publicar, até trinta dias antes da eleição,na imprensa oficial, onde houver, e, não havendo, em local decostume, a relação nominal dos auxiliares de eleição da respectivazona eleitoral (anexo 19).

® os juízes eleitorais deverão instruir os auxiliares de eleição sobresuas atribuições no processo eleitoral, em reuniões para esse fim,convocadas com a necessária antecedência.

1.10 Preparação do Material de Votação

1.10.1 Urna Eletrônica

A urna eletrônica foi especialmentedesenvolvida com o objetivo de automatizar aseleições brasileiras. Consiste, basicamente, em umamáquina semelhante a um microcomputador noqual os votos dos eleitores são gravados e, ao finaldo período de votação, permite totalizar o resultadoda seção. É um equipamento cuja utilização emanuseio é simples, podendo funcionar em qualquer voltagem elétrica semnecessidade de ajustes.

1.10.2 Verificação das urnas, carga e colocação de lacres

O juiz eleitoral, por meio de edital (anexo 20), previamente determinadia e hora em que deve ser realizada audiência de verificação, carga e lacredas urnas. Tal procedimento consiste em avaliar se estão em perfeitascondições de uso, em instalar os programas e dados da eleição e em lacraros compartimentos das urnas na presença de fiscais e delegados de partidos.Ao final, deverá ser lavrada ata da audiência de carga e lacre das urnas.

1.11 Entrega do Material de Eleição

® a cada presidente de Mesa é entregue, mediante recibo, omaterial necessário para a realização das eleições na seção sobsua responsabilidade;

® a forma usual é a entrega direta ao presidente de Mesa nocartório eleitoral, podendo, no entanto, ser viabilizada essa entreganos dias de treinamento;

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® os presidentes de Mesa que não receberem o material até 48(quarenta e oito) horas antes da eleição, devem ser prontamentecontatados pelo Cartório para que a entrega do material se efetive.Verificado eventual impedimento do presidente, imediatamente deveser notificado o primeiro mesário para que assuma o comando daMesa e receba o material;

1.11.1 Entrega das Urnas Eletrônicas

® a entrega das urnas deve ser realizada na véspera da eleição,seguindo as instruções da Secretaria de Informática nas reuniõespreparatórias.

® aconselha-se que equipes de acompanhamento da entrega dasurnas realizem teste preventivo, ligando as urnas para constatar oseu perfeito funcionamento, e dispensem especial atenção para aexata correspondência entre as urnas e as seções do local devotação.

1.11.2 Instalação das Urnas Eletrônicas

A instalação das urnas eletrônicas deve ser realizada pelos mesáriosno dia da votação, conforme as instruções repassadas em treinamento econtidas no Manual de Mesários.

1.12 Transporte de Eleitores (Lei 6.091/74)

O veículos e embarcações pertencentes à União, Estados, Territóriose Municípios, excluídos os de uso militar, ficarão à disposição da JustiçaEleitoral para o transporte gratuito de eleitores nas zonas rurais em dias deeleição.

® até 50 (cinqüenta) dias antes da eleição, os responsáveis portodas as repartições, órgãos e unidades do serviço público deverãoinformar à Justiça Eleitoral o número, a espécie e a lotação dosveículos de sua propriedade;

® até 40 (quarenta) dias antes do pleito os diretórios dos partidospolíticos indicarão 3 pessoas, que não disputem cargo eletivo, paracomporem a Comissão Especial de Transporte e Alimentação, aser instalada pela Justiça Eleitoral 30 (trinta) dias antes do pleito;

® até 30 (trinta) dias antes do pleito, a Justiça Eleitoral planejaráa execução do serviço de transporte de eleitores e requisitará osveículos e embarcações necessários;

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® 15 (quinze) dias antes do pleito, a Justiça Eleitoral divulgará oquadro geral de percursos e horários programados para o transportede eleitores, dele fornecendo cópias aos partidos políticos;

® Pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes das eleições osveículos e embarcações à disposição da Justiça Eleitoral circularãoexibindo adesivo com a frase A Serviço da Justiça Eleitoral.

A indisponibilidade ou deficiência de transporte gratuito não exime oeleitor de votar;

Nenhum veículo ou embarcação poderá fazer transporte de eleitoresdesde o dia anterior até o posterior a eleição, salvo:

® os que estiverem a serviço da Justiça Eleitoral;

® os coletivos de linhas regulares e não fretados;

® os de uso individual do proprietário para o exercício do própriovoto e de sua família;

® os de serviço normal, sem finalidade eleitoral, tais como veículosde aluguel.

É vedado aos candidatos ou órgãos partidários, ou a qualquer pessoa,o fornecimento de transporte aos eleitores da zona urbana.

1.13 Recolhimento das urnas e devolução dos demais materiaisdo pleito e da apuração

Os procedimentos de recolhimento das urnas e dos demais materiaisdo pleito, assim como os relativos à apuração, devem seguir as instruçõesfornecidos pelo TRE e o planejamento do Cartório Eleitoral.

1.14 Diplomação

A diplomação é o último ato presidido pela Justiça Eleitoral, do qualdeve ser lavrada Ata, contendo todos os eleitos, sua votação, e os partidosou coligações pelos quais foram registrados.

® os candidatos eleitos, assim como ossuplentes, em eleições municipais,recebem diploma assinado peloPresidente da Junta Eleitoral.

® apesar de a cerimônia de diplomaçãotambém abranger todos os suplentes,usualmente a Justiça Eleitoral

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confecciona e entrega os diplomas apenas aos três primeirossuplentes de cada partido/coligação.

® à semelhança dos procedimentos para as eleições estaduais,na cerimônia de diplomação, a critério do juiz eleitoral, podem serentregues os diplomas somente para os eleitos, devendo, então, ossuplentes receberem seus diplomas no cartório eleitoral em data aser definida.

Cópias autenticadas da ata de diplomação e da ata geral de apuraçãodo município devem ser encaminhadas à presidência da Câmara Municipalde Vereadores.

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CAPÍTULO 7

Processos judiciaiseleitorais

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PROCESSOS JUDICIAIS ELEITORAIS

DRA. SÉRGIA MARIA MENDONÇA MIRANDA

Juíza de Direito Auxiliar da Corregedoria Regional Eleitoral

I � NOÇÕES GERAIS

1 - AÇÃO - é a faculdade que cabe ao titular de um direito de recorrer aoPoder Judiciário, a fim de pedir justiça, o reconhecimento de um direito ouproteção contra violação do mesmo. Em sentido formal, é conjunto de atosjudiciais regidos por lei, pelo qual se faz o processamento da ação; é, pois, aforma de que se reveste o direito material para que se veja realizado.

2 - PROCESSO - é a série ordenada de atos formalizados pela lei para olitígio em juízo, sobre uma causa ou relação de direito, ou conjunto de atospraticados pelas partes, em juízo, no decorrer de um litígio, denominados�atos processuais�.

Interessam-nos, especialmente, os processos:

a) principal � discute o bem jurídico a ser tutelado que, em DireitoEleitoral, pode ser: Representação, Reclamação, Ação de InvestigaçãoJudicial Eleitoral (AIJE), Recurso Contra Diplomação (RCD), Ação deImpugnação de Mandato Eletivo (AIME), etc;

b) acessório � tem por finalidade servir de subsídio ao processoprincipal, do qual geralmente é preparatório, como as Ações Cautelares;

c) administrativo � exercita-se sem forma nem figura de litígio, sendomeramente declaratório dos direitos das partes, tais como: impugnação àformação das mesas receptoras, impugnação à composição das JuntasEleitorais, etc;

d) penal � compreende o conjunto dos atos pelos quais se apura aresponsabilidade criminal de determinado indivíduo ou indivíduos, visando àaplicação de sanções penais, como ocorre com crimes eleitorais.

3 - PROCEDIMENTO - é a forma de desenvolvimento do processo,constituindo-se no conjunto de atos que atingem a sua finalidade propriamentedita; é a dinâmica do processo, ou, rito estabelecido por lei para que o processopossa se movimentar através de atos praticados pelas partes, juízes, escrivães,peritos, oficiais de justiça, Ministério Público e os demais auxiliares da justiça.

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4 � TUTELA JURISDICIONAL - deve ser compreendida como o produtofornecido às partes quando alguém recorre à justiça eleitoral pleiteandoefetivamente a proteção do estado, através do judiciário. A atuação do juiz,em conjunto com os demais integrantes da justiça eleitoral, completa-secom a efetiva entrega da tutela jurisdicional pleiteada, que ocorre com asentença - decisão final sobre a controvérsia levada ao judiciário. Para aefetiva prestação da tutela jurisdicional, é indispensável o processo.

II � DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA (art. 166 a 171 do CPC)

Estabelece o art. 139 do Código de Processo Civil que são auxiliares

do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas

normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o

perito, o depositário, o administrador e o intérprete.

ÆÆÆÆÆ O escrivão é o serventuário da justiça nomeado em caráter devitaliciedade, cujas funções revestem-se de vital importância, dentre elas, adireção do cartório, o provimento visando à efetivação dos despachos edecisões judiciais e a responsabilidade pela condução dos atos processuais,no que tange às comunicações do juízo e à contagem dos prazos processuais(art. 166 a 171 do CPC).

III- DAS COMUNICAÇÕES DOS ATOS (art. 200 a 242 do CPC)

Cabe ao escrivão a responsabilidade de lavrar os atos de comunicaçãodeterminados pelo juízo através de cartas, citações, intimações e notificações.

a) CARTAS ( art. 202 a 212 do CPC)

São comunicações feitas entre juízos de comarcasdiferentes ou entre juízos de instâncias diferentes, podendo ser:

ÆÆÆÆÆ cartas precatórias � é ordem judicial requisitadapor um juiz, a outro fora de sua jurisdição;

ÆÆÆÆÆ cartas de ordem � é ordem expedida peloTribunal ao juiz de instância inferior, ao qual estáhierarquicamente subordinado;

ÆÆÆÆÆ cartas rogatórias � quando a ordem judicial se dirigir aautoridades estrangeiras.

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Vale ressaltar que o juízo que expede a carta é denominado dedeprecante e aquele que a recebe, deprecado.

b) CITAÇÃO ( vide também art. 351 a 369 do CPP)

É o ato pelo qual se chama a juízo o réu ouinteressado, a fim de se defender de algo que lhe estásendo imputado. No processo eleitoral, várias são asmodalidades de comunicação para a citação válida:

ÆÆÆÆÆ pessoalmente, através de mandado a sercumprido por oficial de justiça nas ações penais, naAIJE, na AIME, etc;

ÆÆÆÆÆ por �fax símile�, correio ou correio eletrônico, nas representaçõese reclamações, nas impugnações, pedidos de direito de resposta, etc;

Atente-se para o fato de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)regulamentou o uso do correio eletrônico, somente para os feitos emtramitação na Corte Superior. Recomenda-se o �fax� ou telegramas (seurgente) para evitar argüição de nulidades.

ÆÆÆÆÆ por edital, conhecida como citação ficta, quando o réu fordesconhecido ou ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontree nos demais casos previstos expressamente na lei.

No processo penal eleitoral, a citação por edital só ocorrerá apósesgotados todos os meios possíveis para localizar o réu.

c) INTIMAÇÃO ( vide também art. 370 a 372 do CPP)

É o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo,para que faça ou deixe de fazer alguma coisa, tal como a intimação dastestemunhas para comparecimento perante o Juiz.

A comunicação das intimações, no processo eleitoral, se dá pela mesmaforma utilizada nas citações. Na justiça eleitoral há intimações por afixaçãodo despacho ou sentença do juiz no átrio do cartório eleitoral, certificando, oescrivão, o dia, hora e minuto em que ocorreu o ato.

d) NOTIFICAÇÃO

Destina-se a prevenir responsabilidade, prover a conservação eressalva de direitos, ou manifestar intenção, de modo formal, consistente nacientificação de um preceito para a prática de um ato.

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IV � DAS AÇÕES PENAIS ELEITORAIS

As ações penais, no âmbito da justiça eleitoral, são de natureza pública,por isso dependem de denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral,tais como: transporte irregular de eleitor, boca de urna, etc.

Privadas serão aquelas de iniciativa exclusiva do ofendido, tal comoocorre nos crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria.

A ação penal eleitoral é iniciada através do Inquérito Policial feito naPolícia Federal (onde houver) ou na Polícia Civil, ocasião em que a autoridadepolicial fará a coleta probatória, ouvirá testemunhas e, se necessário, mandaráproduzir prova pericial. Finalizando os atos instrutórios, o Inquérito Policialserá remetido ao juiz eleitoral que o receberá e mandará AUTUAR eREGISTRAR. Em seguida (no mesmo despacho), dará vista ao ÓrgãoMinisterial atuante naquele juízo.

ÆÆÆÆÆ AUTUAR � é o ato de ordenar as primeiras peças de umprocesso, pondo-lhe uma capa e lavrando o termo que contém onome do autor, do réu, o juízo em que o processo corre, bem comoo nome do escrivão e a espécie da ação. É o início do processo.

ÆÆÆÆÆ REGISTRAR � é anotar em livro próprio docartório e no Sistema de Autuação e Distribuiçãode Processos - �SADP� do TSE, momento quepassa a ser da responsabilidade do juízo odestino dos autos e de tudo o que acompanhá-lo, tais como: armas, objetos recolhidos eapreendidos pelo delegado, etc.

Encerradas as providências internas do cartório, osautos irão ao Ministério Público Eleitoral, que poderá adotar as seguintesprovidências: denunciar, pedir o retorno dos autos à delegacia para novasdiligências ou pedir arquivamento. O escrivão deverá cumprir o despachoproferido pelo juiz eleitoral, deferindo ou não o pleito do promotor de justiça.

ÆÆÆÆÆ DENÚNCIA � é a peça inaugural escrita pelo promotor dejustiça contra o indiciado, fazendo a exposição do fato criminosocom todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado, aclassificação do crime e, se necessário, o rol de testemunhas.

V � DAS AÇÕES CÍVEIS ELEITORAIS

As condutas não tipificadas na parte penal do Código Eleitoral ou noCódigo Penal, não serão apuradas como crimes eleitorais. Assim é que, se

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os partidos políticos, coligações ou candidatos, praticarem atos lesivos à Lei9.504/97 ( Lei das Eleições) ou à Lei Complementar nº 64/90 ( Lei dasInelegibilidades), ou contra qualquer dispositivo das demais leis eleitorais(inclusive as Resoluções do TSE), poderão ser demandados através dasseguintes ações:

ÆÆÆÆÆ Ação de Investigação Judicial Eleitoral - visa a apurar oabuso do poder econômico ou político e o uso indevido de veículosou meios de comunicação social;

ÆÆÆÆÆ Representação ou Reclamação Eleitoral - contra atos lesivosà Lei das Eleições e aos demais dispositivos da legislação eleitoral;

ÆÆÆÆÆ Recurso Contra Diplomação - objetiva a cassação do diplomaexpedido pela Justiça Eleitoral, via de conseqüência ocorre aimpossibilidade jurídica da manutenção do cargo para o qual foieleito o candidato;

ÆÆÆÆÆ Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - visa a atingir opróprio mandato, em situações de abuso do poder econômico,corrupção ou fraude, conforme estabelece os §§ 10 e 11, do art.14 da Constituição Federal.

VI � RECURSOS ELEITORAIS

É o meio processual utilizado pela parte vencida, objetivando o reexameda causa pelo próprio órgão prolator da decisão ou pela instância superior.Podem ser interpostos perante os juízes eleitorais, juntas eleitorais, tribunaisregionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral.

Se a lei não determinar o prazo para ajuizamento do recurso, esteserá de 3 (três) dias, a contar da data da publicação da sentença ou dodespacho que se deseja reformar, obedecidas as disposições do art. 184 doCPC que menciona:

Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os

prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do

vencimento.

VII � REGISTRO DE CANDIDATURA

Os escrivães eleitorais deverão, sob a condução do juizeleitoral, adotar certos procedimentos prévios, tais como:

ÆÆÆÆÆReunião com partidos políticos para prestar informaçõesindispensáveis, como por exemplo: designar o local de

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publicação dos editais e das sentenças; horários previstos paratais publicações; necessidade de rubrica do juiz eleitoral nos livrosde atas dos partidos utilizados nas convenções, etc.

ÆÆÆÆÆ Treinamento do sistema CAND.

O pedido de registro deverá, de acordo com o art. 11 da Lei n.º 9.504/97, ser protocolizado no eleitoral até as 19 horas do dia 05 de julho de 2004.

O cartório eleitoral observará alguns procedimentos, a fim de que oprocessamento dos pedidos de registro tenham a celeridade, economiaprocessual e lisura exigida por esta Justiça Especializada, tais como:

ÆÆÆÆÆ usar capas resistentes nos processos, de preferência comcores diferentes para candidaturas majoritária (prefeito e vice)e proporcional (vereadores);

ÆÆÆÆÆ preparar-se para digitar, o mais rápido possível, a relaçãodos candidatos no sistema CAND;

ÆÆÆÆÆ publicação imediata do Edital dos partidos e coligações querequerem registro de candidatos;

ÆÆÆÆÆ observar o prazo para impugnação de 5 (cinco) dias, a contarda publicação do Edital relativo ao pedido de registro (art. 3º daLC nº 64/90);

ÆÆÆÆÆ não havendo impugnação, encerrado o prazo, o escrivãolavrará a respectiva certidão, fazendo conclusão ao juiz eleitoral.

Do processamento e julgamento da impugnação ao pedido deregistro.

O processamento e julgamento da ação de impugnação ao pedido deregistro de candidatura tem previsão normativa, genericamente, na LeiComplementar nº 64/90 (arts. 3º ao 15).

A legitimidade ativa para impetrar a aludida impugnação caberá aqualquer candidato, partido político, coligação ou ao Ministério PúblicoEleitoral, devendo ser processada nos próprios autos dos processos individuaisdos candidatos, como também o serão as questões referentes à homonímia.

O motivo alegado, objetivando o ingresso dessa impugnação, podeser, resumidamente, a ocorrência de alguma condição de inelegibilidade.

Recebido o pedido de impugnação, o cartório eleitoral deveráNOTIFICAR o candidato impugnado, o partido político ou coligação, por�fax� ou telegrama, a fim de que apresente contestação no prazo de 7 (sete)dias.

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Decorrido esse prazo, sem contestação, o cartório fará conclusos osautos ao juiz eleitoral. Se oferecida tempestivamente, o juiz eleitoral poderájulgar antecipadamente a lide ou iniciar a instrução, designando audiênciapara inquirição das testemunhas arroladas.

Encerrado o prazo de dilação probatória, o juiz eleitoral notificará aspartes para apresentarem alegações finais, inclusive o Ministério Público,mesmo atuando como custos legis, no prazo comum de 5 (cinco) dias (prazocomum significa que os autos não saem do cartório).

Concluída essa fase de manifestação final das partes e do MinistérioPúblico, imediatamente, os autos serão conclusos ao juiz eleitoral para proferirsentença no prazo máximo de 3 (três) dias.

Na sentença, o juiz eleitoral deverá especificar, em se tratando decandidatura majoritária, qual candidato teve seu registro deferido ouindeferido, do mesmo modo na proporcional, apontando o óbice existente,bem como os requisitos legais não preenchidos.

Da decisão final, depois de publicada, caberá, caso a parte assimentenda, Recurso Inominado para o Tribunal Regional Eleitoral no prazo de3 (três) dias, devendo ser notificado o recorrido para apresentação das contra-razões no mesmo prazo, a contar da data em que foi protocolizada a petiçãodo recurso.

Oferecidas contra-razões ou transcorrido o prazo sem suainterposição, o juiz eleitoral encaminhará os autos ao Tribunal RegionalEleitoral, sem juízo de retratação, tendo em vista a celeridade processualexigida para essa espécie de ação.

DICAS PARA REGISTRO

ÆÆÆÆÆ Ocorrência de homonímia � seguir rito contido na Lei nº 9.504/97, art. 12, § 1º, I a V;

ÆÆÆÆÆ Formulários e documentos que acompanham o pedido deregistro são públicos para consulta e cópia das peças;

ÆÆÆÆÆ Deferido registro de candidato militar, oficiar à autoridade aque estiver subordinado;

ÆÆÆÆÆ Somente candidato que tiver condenação criminal transitadaem julgado será inelegível. Estar respondendo a processo(s) nãoimplica em inelegibilidade;

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ÆÆÆÆÆ Caso haja documentação faltante, contactar, imediatamente,através de telefone ou outro meio idôneo célere, com o candidatoou partido;

ÆÆÆÆÆ Bom relacionamento com os partidos, facilita o andamentodos trabalhos;

ÆÆÆÆÆ Não esquecer de lavrar ata de cerimônia e reuniões realizadascom os partidos políticos, principalmente nessa conferência dosdados da urna eletrônica;

ÆÆÆÆÆ Cumprir os prazos legais no processo eleitoral é obrigação doescrivão, juiz eleitoral e Ministério Público Eleitoral, sob pena deresponsabilidade.

VIII � PRÁTICA DE PROCEDIMENTO CARTORÁRIO

Para atender aos princípios da publicidade e da formalidade dos atosprocessuais, é necessário que todos os atos realizados sejam reduzidos atermo, com a finalidade de registrar as providências e o caminho percorridono processo.

Estes termos de tramitação são exarados pelo escrivão eleitoral,detentor de fé pública, condição que atribui veracidade presumida àsinformações por ele lançadas.

Não há uma forma rigorosa para os termos, o que implicaria emengessar as informações, incorrendo até mesmo na perda de correspondênciaentre a realidade dos autos e as providências ou fatos ocorridos. Seguemalguns modelos de termos processuais, da competência do cartório eleitoralou do escrivão eleitoral, subscritos pelo respectivo escrivão, a fim de que sedê cumprimento aos princípios processuais anteriormente invocados, bemcomo, afastando eventual nulidade do feito, por descumprimento ao devidoprocesso legal, condição essencial a sua validade, conforme previsto no art.5º, inciso IV, da Constituição Federal.

IX - MODELOS

1. NA AUTUAÇÃO DOS FEITOS

Efetuado o registro em livro próprio, o mesmo deverá ser autuado.Tal providência consiste, especificamente, em colocar capa, onde deveráconstar o nome da ação, partes e advogados, e a data de seu registro emcartório.

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JUÍZO DA _____ª ZONA ELEITORAL

MUNICÍPIO SEDE

Nº DO PROCESSO Nº DO PROTOCOLO

NATUREZA NOME DA AÇÃO

JUIZ DR.

AUTUAÇÃO

Aos «DATA» do ano de 2002 , nesta cidade de ______, nasdependências deste Cartório, AUTUO as peças que adiante se seguem. E, para constar, lavreio presente termo.

FULANO DE TAL Escrivão da ____ ª Zona Eleitoral

PARTES OU INTERESSADOS

«PARTE1» «ADVOGADO1»

«PARTE2» «ADVOGADO2»

ASSUNTO :

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2. TERMO DE RECEBIMENTO, REGISTRO E AUTUAÇÃO.

Autuado o processo, tal providência deve ser registrada nos própriosautos, mediante o seguinte termo:

3. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

Para o processo �andar�, faz-se necessária a adoção do ritocorrespondente, mediante atos que são determinados pelo juiz, por ocasiãodos despachos.

Para que a autoridade judicial despache nos autos, é imprescindívelque sejam submetidos à apreciação do magistrado, mediante conclusão dosmesmos. Este ato se exterioriza no seguinte termo:

C O N C L U S Ã O

Em 03 de maio de 2005, faço conclusos estes autos aoExmo. Sr. Juiz da ª Zona Eleitoral, Dr. Beltrano de Tal.

Eu, (Fulano de Tal),Escrivão Eleitoral, lavrei este termo.

R E C E B I M E N T O

Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de abril de2005, recebi estes autos em Cartório.

Eu, (Fulano de Tal),Escrivão Eleitoral da _____ ª Zona, lavrei este termo.

Registrado às fls. ______,Do livro de registro geral nº ___, sob nº_____/2005.Em 29/04/2005

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4. RECEBIMENTO DOS AUTOS

Sempre que o processo for devolvido ao cartório, seja pelo juiz,promotor eleitoral, parte ou a algum outro órgão ou setor, é indispensávelque seu retorno fique registrado nos autos. ou seja:

5. REGISTRO DE CUMPRIMENTO DO DESPACHO

Recebidos da conclusão ao juiz, constará dos autos despacho oudecisão da autoridade, determinando providências que devem ser cumpridaspelo escrivão, como exemplo, a citação da parte contrária, diligências paraapreensão de propaganda irregular, intimação da parte para cumprimentode liminar etc.

Para registrar que o escrivão está dando cumprimento às ordensjudiciais e às providências necessárias ao processo, dentro do prazo previstopor lei, o mesmo deve ficar certificado nos autos, ou seja:

R E C E B I M E N T O

Aos 06 (seis) dias do mês de maio de 2005,recebi estes autos neste Cartório Eleitoral.

Eu, (Fulano deTal), Escrivão Eleitoral da ____ª Zona, lavrei este termo.

C E R T I D Ã O

Certifico que em cumprimento ao r. despacho de f. ___,expedi mandado de citação ao representado, entregando-o aoSr. Oficial de Justiça para o devido cumprimento. Fortaleza, 06 de maio de 2005.

Fulano de Tal Escrivão da __ª ZE

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6 . REMESSA DOS AUTOS

Sempre que os autos devam ser remetidos à guarda de outrem, qualseja, ministério público, ao tribunal ou a outro juízo, seu envio deverá ficar aliregistrado, da seguinte forma:

7. JUNTADA DE DOCUMENTOS

Sempre que for solicitada a juntada de algum documento nos autos, eo juiz deferi-la, tal providência deverá ficar constando dos mesmos, ou seja:

Existe, também, os chamados atos processuais ordinatórios, os quaisindependem de determinação do Juiz Eleitoral, devendo ser praticados deofício pelo servidor público e revistos pela autoridade judiciária quandonecessários (art. 162, § 4º, do CPC).

8. APENSAMENTO DE AUTOS

Pode ocorrer situação na qual um processo, por determinação judicial,deva tramitar juntamente com outro. Tal providência deverá ficar registradanos processos envolvidos, mediante certidão ou termo lavrada pelo escrivão.

R E M E S S A

Em 24 de abril de 2002, faço remessa destesautos ao Juízo da 194ª Zona Eleitoral � Matinhos.

Eu, (Fulano de Tal),Escrivão da ª Z.E., lavrei este termo

J U N T A D A

Aos 25 (vinte e cinco) dias do mês de abril de 2002, junto aestes autos petição do Requerido, conforme segue em frente.

Eu, (Fulano de Tal),Escrivão da __ª Z.E., lavrei este termo.

A P E N S A M E N T O

Certifico que, nesta data, foram apensados a estes autos o

Processo n° _____, com 01(um) volume, em cumprimento ao despacho do

Excelentíssimo Senhor Juiz, exarado às fls. 34 dos autos da Ação ___ n° __

Fortaleza, 15 de setembro de 2004.

ServidorMat.

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A P E N S A Ç Ã O

Certifico que, nesta data, estes autos, com 01(um) volume, foramapensados ao Processo n° ____, em cumprimento ao despacho exarado peloJuiz Eleitoral às fls.73.

Fortaleza, 15 de julho de 2005.

ServidorMat

9. CARGA DOS AUTOS

É permitido às partes, através de seus advogados (que devem terprocuração arquivada no cartório ou nos autos), retirar o processo do cartório,quando autorizado pelo juiz competente. O empréstimo dos autos deveráficar registrado em livro de carga, bem como ser lançado nos autos o seguintetermo:

10. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS

Exarada a sentença, não havendo interposição derecurso e desde que nela conste a expressão: �Após otrânsito em julgado desta sentença, arquivem-se ospresentes autos�, usa-se o seguinte termo:

C A R G A

Aos 14 (quatorze) dias do mês de março de 2005, façocarga dos presentes autos ao Dr. Luiz Carlos da Rocha,procurador dos Representados.

Eu, (Fulano de Tal), Escrivão da ª ZE, lavrei este termo.

A R Q U I V A M E N T O

De ordem do Excelentíssimo Juiz Eleitoral, aos18 (dezoito) de abril de 2005, procedi ao arquivamento dopresente feito.

Eu, (Fulano de Tal),Escrivão da ___ª Z.E., lavrei este termo.

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X - PRAZOS

Os prazos processuais são contados, como jáexplicado anteriormente. Existem aqueles que são fixadospor lei, chamados legais, e prazos judiciais, fixados pelojuiz, mediante despacho exarado nos autos.

É importante frisar que o escrivão também tem prazo para cumpriros atos judiciais. Não é permitido, sob pena de nulidade do feito e puniçãodisciplinar, que o servidor postergue as decisões do juiz eleitoral.

XI � PUBLICAÇÕES

O princípio da publicidade resguarda as partes e até mesmo o terceirointeressado do conhecimento dos atos processuais, garantindo-lhesoportunidade para se manifestar a respeito. É imprescindível que às partesseja dado conhecimento das determinações constantes dos autos, bem comodas providências que devam ser adotadas.

A realização de algum ato sem o conhecimento da parte ou interessadopode ensejar nulidade do processo, obrigando a sua repetição.

XII � SENTENÇAS E EFEITOS

Sentença é a decisão tomada pelo juiz a respeito da tutela pleiteadapelas partes. O Juiz pode acolher ou negar o pedido do autor, com base emprevisões legais, jurisprudenciais e doutrinárias aplicadas à situação de fatoe o direito apurados no processo.

Exarada a decisão, e levada ao conhecimento dos interessados, inicia-se o decurso do prazo para eventual recurso.

No processo civil existem, primordialmente, os efeitos devolutivo esuspensivo nos recursos em geral, deflagrados a partir da interposição dadecisão. Na justiça eleitoral, conforme previsto no art. 257, interposto recurso,este será recebido tão somente no efeito devolutivo, assim entendido comoo efeito que devolve à instância superior o conhecimento da parte controversada decisão.

De forma geral, os recursos eleitorais não possuem efeito suspensivo,por isso a sentença de primeiro grau, apesar da ausência de trânsito emjulgado, em face do recurso, deve ser imediatamente executada, salvo, seao recurso for atribuído, extraordinariamente, efeito suspensivo, que podeser pleiteado mediante procedimento próprio, muitas vezes através demandado de segurança ou cautelar. Existe efeito suspensivo, ainda, quandoo recurso for interposto contra a expedição de diploma (art.216 do CE) equando houver decisão declarando a inelegibilidade do candidato (art. 15 daLC n.º 64/90).

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XIII � TRÂNSITO EM JULGADO

Prolatada a decisão, deve esta ser publicada, de modo que ninguémpossa alegar desconhecimento por falta de divulgação. A data de talpublicação define o início do prazo para eventual interposição de recurso.Por este motivo, é da maior relevância constar dos autos a data da publicaçãodas sentenças.

Transcorrido o prazo, a decisão exarada constituirá coisa julgada,afastada a possibilidade de sua reforma mediante recurso, ocorrendo, então,o trânsito em julgado da decisão e, como conseqüência, a sua imutabilidade.

XIV� EXECUÇÃO DA SENTENÇA

Entregue a sentença em cartório e adotadas as providências de suapublicação, com o conseqüente trânsito em julgado, iniciar-se-á a fase deexecução. Havendo condenação à pena pecuniária, o devedor deverá serpessoalmente intimado para que proceda ao pagamento da multa no prazode 30 dias.

Não ocorrendo o pagamento, a sanção pecuniária, ou seja, a multaprescrita deverá ser registrada em livro próprio (inscrição em dívida ativa).O cartório extrairá o termo de inscrição de dívida (modelo abaixo) do livrorespectivo e o encaminhará, com fotocópias das peças processuais, abaixorelacionadas, à presidência do TRE, para futura execução do débito pelaProcuradoria da Fazenda Nacional:

Previsão normativa Art. 22, incisos I a XV, da Lei Complementar nº 64/90Hipótese de cabimento Tem a finalidade de resguardar a lisura do pleito, apura o uso indevido,

desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, comotambém a utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social.

Legitimidade ativa ad

causam (Autor)Os candidatos a qualquer cargo eletivo no pleito, partidos políticos,coligações e o Ministério Público Eleitoral (Art. 22, caput, da LC Nº 64/90).

Legitimidade passiva ad

causam (Réu)Os candidatos ou pré-candidatos beneficiados pela prática dos atos ilícitos,como também qualquer pessoa, candidato ou não, que atue ilicitamente embenefício daqueles(Art. 22, caput, da LC Nº 64/90).

Rito processual É o estabelecido no art. 22, incisos I a XV, da LC nº 64/90.

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL � AIJE

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Início da AIJE O termo inicial é o do registro de candidatura, sendo o lapso temporal final até adiplomação, consoante entendimento jurisprudêncial

Contestação Notificada, a parte investigada (réu) terá o prazo de 5 (cinco) dias para, querendo,oferecer contestação (art. 22, I, alínea �a�, da LC nº 64/90)

Fase instrutória Findo o prazo da contestação, nos 5 (cinco) dias subsequentes, o juiz realizaráaudiência de instrução para ouvir as testemunhas arroladas pelas partes (art. 22,V, da LC nº 64/90).

Diligências Nos 3 (três) dias seguintes ao término da instrução, o juiz poderá realizardiligências de ofício ou a requerimento das partes, como também ouvir terceirosreferidos pelas partes ou testemunhas (art. 22, incisos VI e VII, da LC nº 64/90).

Alegações finais Encerrada a instrução, as partes, inclusive o Ministério Público Eleitoral, poderãoapresentar alegações finais no prazo comum de 2 (dois) dias (art. 22, X, da LC nº64/90). OBS: Prazo comum significa que os autos não poderão sair doCartório Eleitoral.

Sentença Terminado o prazo para as alegações finais, os autos serão conclusos parajulgamento (art. 22, XI, da LC nº 64/90).

Recurso Da decisão caberá Recurso Inominado no prazo de 3 (três) dias, tendo a parterecorrida igual prazo para oferecer as contra-razões (art. 258 do CódigoEleitoral).

PROCEDIMENTO (ART. 22, INCISOS I A XV)

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Manual de Práticas Cartorárias

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Contestação no prazo

de 5 dias

(art. 22, I, a, LC 64/90)

Audiência de instrução nos

5 dias seguintes

Nos 3 dias subsequentes o juiz poderá realizar

diligências, de ofício ou a requerimento das partes ou

ouvir testemunhas referidas

(art. 22, VI e VII, da LC 64/90)

Inicial � Até adiplomação.

(art. 22, caput, LC64/90)

Juiz indefere

liminarmente

Encerrada a fase de instrução, as partes,inclusive o MPE, apresentarão alegações

finais no prazo comum de 2 dias (art.22, X, LC 64/90)

Juiz defere a inicial e

determina a notificação

do réu

Findo o prazo das alegações finais, osautos serão conclusos para julgamento

(art. 22, XI, LC 64/90)

Recurso no prazo de 3 dias após

intimação da sentença

(art. 258 do CE)

Recurso no prazo de3 dias a partir da

intimação

FLUXOGRAMA - AIJE

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102

FLUXOGRAMA - AIME

Contestação no prazo de7 dias

(art. 4º LC 64/90)

Juiz julga antecipado casoa matéria seja apenas de

direitoAudiência de instrução nos 4 dias

seguintes(art. 5º LC 64/90)

Nos 5 dias subsequentes o juiz poderá realizar diligências, deofício ou a requerimento das partes ou ouvir testemunhas

referidas (art. 5º, § § 2º e 3º LC 64/90)

Inicial – 15 dias após adiplomação.

(art. 3º, LC 64/90)

Juiz indefereliminarmente

(art. 295 CPC)

Encerrada a fase de instrução, as partesapresentarão alegações finais no prazo

comum de 5 dias (art. 6º LC 64/90)

Juiz defere a inicial edetermina a notificação do

réu

Conclusos, o juiz tem 3 dias parasentenciar (art. 8º LC 64/90)

Recurso no prazo de 3 dias apósintimação da sentença (art. 8º

LC 64/90)

Recurso no prazo de3 dias a partir da

intimação

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

104

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Manual de Práticas Cartorárias

105

Contestação no prazo de7 dias

(art. 4º LC 64/90)Juiz julga antecipado casoa matéria seja apenas de

direito

Audiência de instrução nos 4 diasseguintes

(art. 5º LC 64/90)

Nos 5 dias subsequentes o juiz poderá realizardiligências, de ofício ou a requerimento das partes ou

ouvir testemunhas referidas(art. 5º, § § 2º e 3º LC 64/90)

Inicial – 5 dias após apublicação do pedido de

registro(art. 3º, LC 64/90)

Juiz indefereliminarmente

(art. 295 CPC)

Encerrada a fase de instrução, as partesapresentarão alegações finais no prazo

comum de 5 dias (art. 6º LC 64/90)

Juiz defere a inicial edetermina a notificação do

réu

Conclusos, o juiz tem 3 dias parasentenciar (art. 8º LC 64/90)

Recurso no prazo de 3 dias apósintimação da sentença (art. 8º

LC 64/90)

Recurso no prazo de3 dias a partir da

intimação

FLUXOGRAMA - AIRC

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

106

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Manual de Práticas Cartorárias

107

Contestação no prazo de48 horas (art. 96, § 5º, Lei

9504/97)

Findo o prazo da contestação, o juizdecidirá e publicará a sentença em 24

horas (art. 96, § 7º, Lei9504/97)

Inicial juntamente com asprovas

(art. 96, caput, Lei nº9504/97)

Juiz indefere liminarmente(art. 295 CPC)

Juiz defere a inicial edetermina a notificação do réu

Recurso no prazo 24 horas apósintimação da sentença, com igual prazo

para as contra-razões(art. 96, § 8º, Lei 9504/97)

Recurso no prazo de 24 horasa partir da intimação da

sentença

OBS: Não há juízo deretratação

FLUXOGRAMA – REPRESENTAÇÃO/RECLAMAÇÃO

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

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Manual de Práticas Cartorárias

109

Findo o prazo das contra-razões, o Juizremeterá os autos ao TRE

Inicial deve ser interposta 3 diasapós a diplomação(Art. 258 do C.E.)

Notificada, a parte recorrida tem oprazo de 3 dias para apresentar

contra-razões

FLUXOGRAMA – RECURSO CONTRA DIPLOMAÇÃO

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CAPÍTULO 8

Multas eleitorais

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Manual de Práticas Cartorárias

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MULTAS ELEITORAIS

Os procedimentos de arrecadação, recolhimento e cobrança demultas eleitorais estão disciplinados no Código Eleitoral (Lei 4.737/65),nas Leis nºs 9.504/97, 10.707/03 (regulamentada pelo Decreto 4.950/04 epela Instrução Normativa STN 03/04), na Resolução TSE 21.975/04 e naPortaria TSE 43/05.

1. Multas de caráter administrativo (não-criminal)

Os casos mais freqüentes que sujeitam o eleitor ao pagamento demulta de caráter administrativo são os seguintes:

S eleitor que deixa de votar e não sejustifica no prazo de 60 dias (Art. 7º –CE/65);

S brasileiro nato, que não se alista atéo 151º dia anterior à eleiçãosubseqüente à data em que completar19 anos, ou o naturalizado, até um anodepois de adquirida a nacionalidadebrasileira (Art. 8º e Parágrafo Únicodo Código Eleitoral);

S mesário que deixa de comparecerao local para o qual foi convocado paraatuar no dia das eleições e não sejustifica no prazo de 30 dias (art. 124do CE);

S eleitor com domicílio eleitoral emmunicípio brasileiro, que deixa de votarpor estar ausente do País no dia dopleito e não se justifica no prazo de 30 dias a contar de seu retorno.

1.1 Do arbitramento da multa de caráter administrativo

A multa, de ofício ou a requerimento, é arbitrada pelo juiz eleitoral,levando em conta as condições econômicas do eleitor, podendo, inclusive,ser dispensado de seu pagamento (CE, art. 367, I).

O art. 11, § 1º, do CE, confere ao eleitor a faculdade de efetuar opagamento da multa perante o juízo da zona eleitoral em que se encontrar,

1. Não ficará sujeitoà multa prevista no art.8º do CE o analfabetoque deixar de sê-lo erequerer sua inscriçãoeleitoral (Art. 16,Parágrafo Único –Res. TSE 21.538/03).

2. Para fins deaplicação de multa,cada turno de votaçãoé considerado umaeleição (Res. TSE nº21.538/03, art. 83, VII,com a redação dadapela Res. TSE nº20.442/99).

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

114

no valor máximo, hipótese em que poderá o juiz, de plano, após recolhimento,fornecer ao interessado documento de quitação.

Fica dispensada a apresentação de prova documental paracomprovação de pobreza, mediante declaração do interessado, nos termosda Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983 (anexo 21).

As multas eleitorais de caráter administrativo devem ter comoparâmetro para sua fixação a equivalência estabelecida pelo TSE, com aconversão do valor do salário mínimo em Unidades Fiscais de Referência –UFIR (Res. TSE nº 14.301/94).

Em razão da extinção da UFIR pela Medida Provisória nº 1.973-67/00, a base de cálculo do valor das multas eleitorais deverá observar o últimovalor atribuído àquela unidade fiscal, ou seja, R$ 1,0641 (Fax-Circ. 067/00-CGE).

A multa para eleitor que não esteja quite com a Justiça Eleitoral oupara o inscrito intempestivamente tem por base de cálculo o valor de 33,02UFIRs, arbitrada entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% desse valor(CE, art. 7º e Res. TSE nº 21.538/03, art. 85). Este valor pode ser aumentadoem até 10 vezes, conforme as condições econômicas do eleitor, o que resultano máximo de 33,02 UFIRs (CE, art. 367, § 2º).

PERCENTUAL (%) VALOR EM UFIRs VALOR EM R$

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8 2,64 2,80

8,54 2,82 3,00

9 2,97 3,16

10 3,30 3,51 (*)

(*) Valor a ser cobrado de eleitor não votante atendido em zonaeleitoral diversa da que é escrito.

Assim sendo, o valor a ser cobrado, em Reais, poderá ser de R$ 1,05até R$ 3,51 para cada pleito (ex: 10% de 33,02 UFIRs = 3,30 UFIRsx 1,0641 = R$ 3,51).

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Manual de Práticas Cartorárias

115

2. Multas de natureza criminal (aplicadas a crimes eleitorais)

As multas de natureza criminal consistem no pagamento ao TesouroNacional de uma soma em dinheiro que é fixada em dias-multa, segundo oprudente arbítrio do Juiz, considerando-se as condições econômicas docondenado.

O valor do dia-multa deve ser de no mínimo 1/30 de 33,02 UFIR e nomáximo 33,02 UFIR. O montante da multa pode variar de 1 (um) a 300(trezentos) dias-multa, podendo ser aumentado até o triplo, se consideradoineficaz para a situação econômica do condenado, desde que não ultrapasseo máximo fixado.

1 DIA-MULTA: MONTANTE DA MULTA:

Mínimo: 33,02 UFIRs / 30 = R$ 1,17 Mínimo: 1 dia-multa = 33,02UFIRs/30 = R$ 1,17

Máximo: 33,02 UFIRs = R$ 35,13 Máximo: 300 dias-multa = 300 x 33,02 UFIRs = R$ 10.540,97

A aplicação da multa eleitoral de natureza criminal dar-se-á nos autosdo processo criminal eleitoral.

3. Preenchimento da Guia de Recolhimento da União (GRU)

A multa eleitoral de natureza criminal ou administrativa é recolhidapor meio da Guia de Recolhimento da União (GRU) fornecida pela JustiçaEleitoral e encontra-se disponível no Sistema ELO.

A Guia de Recolhimento da União (GRU) será emitida,obrigatoriamente, com código de barras, sob a forma de documentocompensável (anexo 22), destinado a recolhimento em qualquer instituiçãobancária, inclusive Casas Lotéricas e Correios-Banco Postal, podendo-seutilizar os serviços disponíveis na rede bancária, tais como auto-atendimento,internet personal banking e gerenciador financeiro, ou para recolhimentoexclusivo no Banco do Brasil S/A (anexo 23).

A GRU-Cobrança destina-se ao recolhimento de valores superioresa R$30,00 (trinta reais), devendo os valores inferiores serem recolhidos,preferencialmente, por meio de GRU-Simples.

Arbitrado o valor pelo juiz eleitoral, o servidor emite a GRU em trêsvias de igual teor: a 1ª via é recibo do sacado (infrator); a 2ª via, recibo doórgão da Justiça Eleitoral responsável pela imposição da penalidade, e a 3ª

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Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

116

via, recibo da entidade arrecadadora. Os campos são preenchidos de acordocom a operação do Sistema ELO:

S Espécie da multa (tabela do sistema ELO);

S Motivo da multa (tabela do sistema ELO - fundamentação legalda multa aplicada) ;

S Nome do agente infrator;

S CPF/CNPJ;

S N.º inscrição/título eleitoral;

S Valor da multa;

S Tipo de GRU (Simples ou Cobrança).

3.1 Tabela de Espécie de Multa

CÓDIGOS ESPÉCIES DE MULTAS APLICADAS

01 Eleitores

02 Órgãos Partidários

03 Candidatos

04 Entidades Privadas

05 Agentes Públicos

06 Doadores (pessoas físicas)

07 Doadores (pessoas jurídicas)

08 Mesários

09 Decorrentes de condenação criminal

10 Outras

Na multa prevista no art. 8º do Código Eleitoral, referente ao cidadãomaior de 18 anos que não se alistou, utilizar-se-á o código 01 para a espécieda multa, tendo em vista que a pessoa interessada irá recolher a respectivamulta para se habilitar “eleitor” (Fax-Circular nº 18/01 – CGE).

Tratando-se de multa aplicada a uma Coligação, deverá ser utilizadoo código 02, registrando-se o nome e o CPF do representante da Coligação(Fax-Circular nº 18/01 – CGE) e CNPJ dos respectivos partidos.

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Manual de Práticas Cartorárias

117

Se um infrator estiver sujeito a mais de uma multa eleitoral, a cobrançapode ser feita na mesma Guia de Recolhimento, desde que as multascorrespondam à mesma espécie, tendo seus valores agregados.

Ex.: Eleitor que deixou de votar nos pleitos de 2000 e 2002

pleito de 2000 – 3,30 UFIRs (R$ 3,51) e

pleito de 2002 – 3,30 UFIRs (R$ 3,51)

Valor da Guia de Recolhimento: 6,60 UFIRs (R$ 7,02).

Por outro lado, se um infrator estiver sujeito a mais de uma multaeleitoral de espécies diferentes, a cobrança deverá ser feita em Guias deRecolhimento diversas.

Ex.: Eleitor que deixou de votar e não atendeu à convocação paramesário

Não votou (espécie 1) – 3,30 UFIRs (R$ 3,51)

Não atendeu a convocação para mesário (espécie 8) – 50% de33,02 UFIRs (R$ 17,56)

Valores cobrados em duas Guias de Recolhimento distintas.

Paga a multa, mediante comprovação, o cartório providenciará aregularização da situação eleitoral do interessado (FASE 078), ou efetivarásua inscrição, transferência, revisão ou segunda via e/ou fornecerá a certidãode quitação eleitoral.

4. Das multas eleitorais não recolhidas

As multas decorrentes de sentença transitada emjulgado e não satisfeitas no prazo de 30 dias, a contar daregular notificação do devedor, com certidões respectivasnos autos, deverão ser inscritas em Livro de Registro deMulta, no Cartório Eleitoral, lavrando-se o respectivoTermo de Inscrição de Multa Eleitoral (anexo 24). Posteriormente, os autosdeverão ser encaminhados à Secretaria Judiciária do TRE para remessa àProcuradoria da Fazenda Nacional, objetivando a inscrição na Dívida Ativada União.

Para tanto deverá ser observado o roteiro abaixo:

S Certificar o trânsito em julgado da decisão condenatória (prazogeral: 3 dias);

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S Notificar o devedor para pagamento da multa em 30 dias;

S Certificar a notificação do devedor;

S Certificar o não-pagamento da multa;

S Registrar a inscrição da dívida (conforme Portaria 43/2005 doTSE, art. 5º, § 2º) no Livro de Registro de Multa;O registro damulta será numerado, seqüencialmente, em ordem cronológica edeverá conter:

I. número do processo que deu origem à multa;

II. nome e qualificação do devedor, inclusive dos solidários, sehouver;

III. dispositivo legal infringido;

IV. valor da multa em algarismos por extenso;

V. data da publicação ou notificação dadecisão;

VI. data do trânsito em julgado da decisão;

VII. data do registro da multa;

VIII. termo final do prazo pararecolhimento da multa;

IX. assinatura do Juiz Eleitoral (ou de seupreposto);

S Preencher o termo de inscrição na formado anexo VI da Portaria nº 43/05 do TSE ejuntá-lo ao processo;

S Remeter os autos ao TRE no prazo de 5dias, após cumpridas as formalidades acimareferidas, que os encaminhará ao órgãocompetente.

5. Dos prejuízos ao eleitor em débito com a Justiça Eleitoral

Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multaou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor (CE, art. 7º, § 1º):

S inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou funçãopública, investir-se ou empossar-se neles;

S receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos, defunção ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como

O Ministério daFazenda não autoriza ainscrição, como DívidaAtiva da União, dedébitos com a FazendaNacional de valorconsolidado igual ouinferior a R$ 1.000,00(mil reais), não seaplicando este limiteaos débitos decorrentesde multa criminal.(Portaria MF n.º 49/2004, Art. 1º, I, §1º).

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de fundações governamentais, empresas, institutos e sociedadesde qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo Governoou que exercem serviço público delegado, correspondentes aosegundo mês subseqüente ao da eleição;

S participar de concorrência pública ou administrativa da União,dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou dasrespectivas autarquias;

S obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economiamista, caixas econômicas, institutos e caixas da previdência social,bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelogoverno, ou de cuja administração este participe, e com essasentidades celebrar contratos;

S obter e renovar passaporte;

S realizar ou renovar matrícula em estabelecimento de ensinooficial ou fiscalizado pelo governo;

S praticar qualquer ato para o qual se exija quitação eleitoral(conceito de quitação eleitoral – Res. TSE n.º 21.823/04)

6. Registro do FASE no histórico do eleitor

6.1 O comando do FASE 078 – Quitaçãomediante multa, torna quitados todos os débitosexistentes com data anterior à do comando docódigo;

S deve ser comandado com a data da quitação;

S identificar em motivo/forma se a quitação se deu medianterecolhimento de multa ou não:

1 – Recolhimento

2 – Dispensa de recolhimento

6.2 Mesário faltoso (eleitor que foi convocado para auxiliar nos trabalhoseleitorais e não compareceu):

S o Chefe de Cartório faz a relação nominal dos mesários faltosospara informação ao Juiz;

S lança-se o FASE 442 – Não atendeu convocação da JE paraauxiliar trabalhos eleitorais;

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S o Juiz arbitra a multa conforme o Art. 124 do CE c/c Res. TSEn.º 21.538/03 e Res. TRE/CE nº 176/00;

S na hipótese da dispensa da multa de mesário faltoso pelo Juiz,deverá ser comandado o FASE 078, motivo 2 (dispensa dorecolhimento), observando-se a existência de outros débitos;

S é possível o comando do FASE 078 em Zona Eleitoral diversadaquela onde foi requerida a inscrição do eleitor. O Sistemapreencherá o complemento do FASE, observando o formato “999AZE/UF” (Res. TSE nº 21.538/03, art. 80, § 2º, CE, art. 367, § 3º eFax-Circ. 12/02-CGE);

S sendo identificados, para um mesmo eleitor, registros diversosno Cadastro (por exemplo, 094 – ativo e 442 - ativo) a exigiremquitação mediante multa, deverá prevalecer o FASE 078, cujocomando tornará inativos todos os débitos relativos à ausência aospleitos anteriores, sendo a data deste lançamento considerada ada regularização da ocorrência.

6.3 Inscrição cancelada – obrigatoriedade de cobrança de multadecorrente da ausência do eleitor a turnos posteriores ao cancelamento dasua inscrição:

S neste caso, é aplicável a multa, excluída tão-somente a cobrançade débitos que tenham sido anistiados;

S não existindo o registro das faltas posteriores à eleição (FASE094) para a inscrição cancelada, mantém-se aobrigatoriedade da cobrança da multa (fax-circ.07/2003-CGE).

7. Pleitos anistiados:

S a anistia não desobriga a necessáriaregularização, que deverá ser requerida pelopróprio eleitor, para os efeitos de cancelamentopelo FASE 035 – deixou de votar ou justificar em três pleitosconsecutivos;

S foram anistiados os eleitores e mesários faltosos aos pleitos de1992 e 1994 (Lei n.º 9.274/96), 1996 e 1998 (Lei n.º 9.996/00).

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CAPÍTULO 9

Eleições não oficiais

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ELEIÇÕES NÃO OFICIAIS

1. Introdução

Eleições não oficiais são aquelas solicitadaspor entidades, organizadas e realizadas através doempréstimo de urnas eletrônicas pelo TRE-CE,em data diversa das eleições oficiais.

Para possibilitar a utilização das urnas nessas eleições, foramdesenvolvidos programas de informática específicos que permitem efetuara introdução dos dados das entidades nas urnas eletrônicas e a totalizaçãodos resultados das seções.

O empréstimo encontra-se disciplinado na Resolução TSE n.º 19.877,de 17/06/97, que estabelece normas para a utilização do Sistema Eletrônicode Votação, mediante cessão, a título de empréstimo, e é submetido àapreciação em sessão do Tribunal.

Qualquer entidade pode solicitar o serviço de empréstimo, como, porexemplo, associações, conselhos de classe, conselhos tutelares, cooperativas,escolas, federações, hospitais, sindicatos, universidades etc.

Embora a Resolução exija um tempo mínimo de 60 (sessenta) dias deantecedência da eleição para a solicitação do empréstimo, a Coordenadoriade Eleições do TRE-CE procura atender os pedidos solicitados fora do prazoestipulado, desde que haja disponibilidade da Seção de Planejamento deMaterial de Eleição - SEMAP.

Finalmente, é importante salientar que, em eleições não oficiais, oTRE atua apenas como meio para possibilitar a eleição eletrônica. Todos osdados fornecidos pelas entidades são de sua total responsabilidade, bemcomo as normas que regulamentam cada eleição.

2. Objetivos

Ü Divulgar o voto informatizado;

Ü oferecer mais segurança e agilidade aos processos eleitoraisde entidades organizadas;

Ü incentivar o exercício da democracia;

Ü cumprir um papel social;

Ü ampliar a utilização das urnas eletrônicas, melhorando a relaçãocusto/benefício das mesmas.

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3. Como solicitar

O primeiro passo para solicitar o empréstimo deurnas eletrônicas, quando a entidade for sediada nacapital, é protocolizar ofício endereçado ao presidentedo TRE-CE na Secretaria do Tribunal, e, no caso deentidades no interior, ofício endereçado ao juiz da zona

eleitoral, a ser entregue no cartório eleitoral do município em questão. Oofício deve conter informações acerca da eleição, como: data e horário,município(s) onde será realizada a eleição, local(is) de votação, quantidadepretendida de urnas eletrônicas, necessidade do cadastro geral de eleitores,telefones para contato etc.

No interior, o juiz emitirá parecer prévio sobre a conveniência eoportunidade do pedido e o encaminhará para a Secretaria do Tribunal.

A Coordenadoria de Eleições, ao tomar conhecimento do pedido,entrará em contato com a entidade para marcar reunião, quando serãoacordados todos os detalhes referentes à eleição, bem como marcadas asdatas de todos os eventos importantes.

4. Atribuições dos Envolvidos no Processo Eleitoral

4.1. Coordenadoria de Eleições - COELE

Ü reuniões com a entidade para definição de todos os aspectosreferentes à eleição, bem como datas dos eventos;

Ü coleta dos dados necessários ao pleito;

Ü delimitação, em conjunto com a entidade, da quantidade de urnaseletrônicas, levando em consideração a quantidade de eleitores, aforma de votação e a abstenção em eleições passadas;

Ü planejamento e cronograma de atividades da eleição;

Ü elaboração do orçamento de pessoal e material;

Ü parametrização da eleição em sistema específico: KitParametrizador 2000 - Kitparam;

Ü geração das mídias: flash cards e disquetes;

Ü realização da carga das urnas efetivas, reservas e detreinamento;

Ü treinamento dos servidores dos cartórios eleitorais nas atividadesde preparação de mesários e apoio técnico às urnas eletrônicas eaos mesários no dia do pleito;

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Ü preparação do material de organização: Folhas de Votação,Etiquetas das caixas das UE´s, flash cards e disquetes, Instruçõespara Mesários, Planilha de Totalização, Recibos etc;

Ü verificação de Fotos e Auditoria das urnas;

Ü apoio em eleições de grande porte;

Ü apoio à entrega das urnas em eleições de grande porte;

Ü totalização através de sistema específico: TotalizaçãoParametrizada - TOP;

Ü avaliação da eleição.

4.2. Zonas Eleitorais

Ü treinamento dos mesários;

Ü carga das urnas em eleições de grandeporte;

Ü acompanhamento da entrega das urnas emeleições de grande porte;

Ü apoio técnico às urnas e aos mesários no dia da eleição;

Ü procedimentos de contingência em caso de defeito da urnaeletrônica;

Ü totalização em planilha específica;

Ü avaliação da eleição.

4.3. Coordenadoria de Produção e Suporte - COSUP

Ü Fornecimento de urnas eletrônicas e flash cards;

Ü Suporte aos sistemas Kitparam, TOP, SAPU (Sistema de Apoioà Preparação de Urnas Eletrônicas) e SELESP (Sistema deEleições Especiais).

4.4. Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos

- CODES

Ü Coordenação do treinamento de mesários em eleições de grandeporte.

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4.5. Entidade

Ü nomear representante(s) para atuar(em) como contato peranteo TRE;

Ü entregar, em meio magnético, a relação de eleitores, candidatos,de locais de votação com endereços, telefones e nomes dosresponsáveis, relação de mesários etc (alguns formulários podemser preenchidos no próprio computador da entidade e enviadosatravés de e-mail);

Ü disponibilizar material (papel A4, disquetes, etiquetas etc),quando necessário;

Ü transportar urnas eletrônicas e servidores em todos osmomentos da eleição;

Ü efetuar depósito para cobrir os custos de pessoal, caso existam;

Ü disponibilizar equipamentos para totalização, como micro eimpressora;

Ü providenciar certa quantidade de cédulas, caso a votação dealguma urna passe a ser manual em virtude de defeito insanávelna urna eletrônica;

Ü fornecer informações sobre a organização da eleição como:documento a ser apresentado para votação e esquema da entrega

de material ao material ao mesário etc.

5. Custos da Eleição

São cobrados custos referentes a pessoal nos seguintes casos:

Ü eleições com data marcada para sábados, domingos ou feriados;

Ü eleições de grande porte, que implicam em trabalhoextraordinário;

Ü eleições a serem realizadas no interior, quando há necessidadede treinamento do pessoal de apoio do cartório, fora do seumunicípio, ou deslocamento de servidor do TRE para auxiliar nasatividades do pleito.

Será estabelecida data para depósito dos custos em Guia a serentregue pela Coordenadoria de Eleições.

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Em eleições de grande porte, são solicitados materiais de expedientee equipamentos necessários para determinadas atividades como: papel A4para impressão de folhas de votação, cilindro e toner para impressora,etiquetas para identificação da mídia (flash cards e disquetes) e outros,dependendo das características peculiares ao pleito.

6. Dados Necessários ao Processo Eleitoral

6.1. Relação de Eleitores em meio magnético

A eleição pode ser feita com os seguintes tipos de cadastro de eleitores:

Cadastro da Própria Entidade - A relação de eleitores é fornecidapela entidade, em meio magnético, da seguinte forma:

Ü CD-R assinado por representante da comissão eleitoral;

Ü Disquete ou CD-RW acompanhado de relação impressaidêntica, rubricada em cada página e assinada na última.

Formato do arquivo:

Seção Nº do Eleitor Nome do Eleitor

9999 9.999.999.999.999 Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxxx

9999 9.999.999.999.999 Xxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx

9999 9.999.999.999.999 Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx

Seção - até 4 dígitos: Pode conter apenas algarismos.

Nº do Eleitor - até 13 dígitos: Pode conter somente algarismos.Pode ser o número de inscrição, matrícula, identidade etc. Nãopode haver espaços, letras, barras, hífens etc ou campos repetidos.

Nome do Eleitor - até 45 caracteres: Pode conter somente letrase pontos para abreviação. Não pode haver apóstrofos, barras, hífensetc.

Cadastro da Justiça Eleitoral - No caso de eleições que envolvamtodo o eleitorado de determinado(s) município(s) ou zona(s)eleitoral(is), como Conselhos Tutelares e plebiscitos, pode sersolicitada, pela entidade, a utilização do cadastro geral de eleitoresda Justiça Eleitoral. Nesse caso, todos os eleitores daquela

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circunscrição estarão aptos a votar e a responsabilidade do cadastroé da Justiça Eleitoral. Cada urna poderá conter até 5.000 eleitores.Tanto esse tipo de cadastro quanto o anterior, Cadastro da PrópriaEntidade, são chamados cadastros fechados, onde o nome doeleitor consta apenas em uma única urna eletrônica.

Cadastro Aberto - Os eleitores são genéricos e a eleição écontrolada apenas pela folha de votação. Qualquer número podeser digitado no microterminal pelo mesário para habilitar o eleitor.

As Folhas de Votação, formulários que contêm os nomes dos eleitorespor seção, em ordem alfabética e com espaço para assinatura, serão impressaspelo TRE de acordo com a relação de eleitores enviada em meio magnético,evitando assim possíveis divergências no momento da votação.

O procedimento a ser adotado para o caso em que o nome do eleitornão conste na urna eletrônica deverá ser definido pela entidade.

6.2. Relação de Candidatos

Os candidatos deverão ser relacionados em formulárioespecífico.

A foto para o candidato é opcional, podendo serutilizada qualquer foto, logotipo ou símbolo da chapa. Podeser colorida ou preto e branco e, embora o tamanho solicitadopela urna seja de 5 x 7cm, pode ser utilizada foto menor, como 3 x 4cm.

No caso de eleição cujos candidatos concorrerão agrupados emchapas, pode ser feita montagem com as fotos de alguns ou de todos oscomponentes.

Em eleições de grande porte, poderá ser exigida da entidade adigitalização das fotos, que deverão possuir as seguintes características:

Ü 161 x 232 pixels;

Ü tons de cinza de 8 bits ou 256 tons de cinza;

Ü tamanho máximo de 19 Kb.

6.3. Locais de Votação

Os locais de votação devem ser relacionados pela solicitante, emformulário próprio, nos casos de eleições que não aconteçam apenas na

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sede da entidade. Se na eleição for utilizado o Cadastro Geral de Eleitoresda Justiça Eleitoral, também deverá ser preenchido formulário paracorrespondência entre os locais de votação indicados pela entidade e oslocais de votação do cadastro.

O processo de correspondência é importante por dois motivos: oslocais de votação da entidade são diferentes dos locais do cadastro e autilização de todos os locais de votação geralmente inviabiliza a eleição daentidade, que não possui recursos para eleição de tal porte. Sendo assim, énecessário informar o destino da seção constante do título, ou seja, quallocal de votação informado pela entidade receberá aquela seção. No final,teremos novas seções, resultantes do agrupamento de várias do cadastro,com maior quantidade de eleitores.

Os locais devem ser cobertos e seguros e devem ter disponibilidadede energia elétrica. Cada urna necessita de uma tomada simples.

6.4. Seções

A quantidade de seções (urnas) necessárias será definida pelo TRE,em conjunto com a entidade, e dependerá da quantidade de locais de votação,da abstenção em eleições passadas, da quantidade ideal de votos e daquantidade máxima de eleitores possível numa urna eletrônica. Além dasurnas efetivas, serão emprestadas urnas de contingência (reserva) para oscasos de defeito ou quebra na urna eletrônica.

7. Verificação de Fotos e Auditoria dos dados

Após inserção dos dados no sistema parametrizado Kitparam, aentidade, representada pela comissão eleitoral, terá oportunidade de verificaros dados entregues na própria urna eletrônica, como números, nomes efotos dos candidatos, cargos etc. Nessa ocasião, será possível à entidadesolicitar alterações de dados ou substituições de fotos.

Os candidatos poderão ser convocados pela entidade para participaremdo processo de conferência e na cerimônia será preenchido documentoassinado pelos presentes.

No momento de carga das urnas haverá, caso seja solicitada pelaentidade, auditoria dos dados constantes na urna e do funcionamento dosistema de parametrização. Da mesma forma que a verificação de fotos,será preenchido documento, a ser assinado pelos presentes.

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8. Convocação e Treinamento de Mesários

A convocação dos mesários é deresponsabilidade da entidade requerente. Devemestes ser relacionados em formulário próprio eentregues ao TRE. O treinamento, no caso deeleições de pequeno porte, será realizado pelazona eleitoral, em horário e local previamentecombinados, podendo ser realizado no próprio cartório eleitoral ou no endereçoda entidade.

A quantidade de mesários a ser treinada deve ser definidaconjuntamente, entre o TRE e a entidade, levando-se em conta ascaracterísticas da eleição, como quantidade de turnos, porte, processo devotação etc.

Em eleições de grande porte, será necessária a colaboração daCoordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos - CODES, paracoordenar os trabalhos de treinamento. Cabe à CODES informar o quedeverá ser disponibilizado pela entidade, como: local adequado paratreinamento, alimentação dos instrutores, freqüência, pessoal para apoio etc.A responsabilidade quanto à convocação, entretanto, continua sendo daentidade que deverá ser advertida de que poderá comprometer a realizaçãoda eleição.

9. Carga das Urnas Eletrônicas

O processo de carga consiste na introdução dos programas e dadosde eleitores e candidatos nas urnas eletrônicas, propiciando sua utilizaçãocom as informações próprias da entidade.

Após digitação dos dados da eleição no sistema Kitparam(parametrização da eleição), é feita a geração dos flash cards e disquetes(mídia) necessários à carga das urnas.

A data para carga das urnas é combinada entre as partes, e o processoé aberto à participação da entidade, que poderá enviar a comissão eleitoral,candidatos etc. Caso haja interesse da entidade, são colocados lacresassinados nas portas de entrada e saída da urna eletrônica. A carga poderáser rápida ou durar alguns dias, dependendo do porte da eleição.

Após o processo de carga, as urnas, devidamente identificadas, sãoempilhadas de acordo com o roteiro de distribuição e entregues para entidade.

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10. Transporte de Urnas e Servidores

A entidade é responsável pelo transporte de urnas eletrônicas eservidores nas atividades abaixo relacionadas:

Transporte das urnas eletrônicas: coleta no TRE ou depósito (eleiçõesde grande porte); urnas para treinamento de mesários; distribuição das urnasaos locais de votação (eleições de grande porte); recolhimento da urnas doslocais de votação para o local de apuração (eleições de grande porte) edevolução ao TRE.

Transporte de servidores: treinamento de mesários; teste das urnasna distribuição aos locais de votação e apoio no dia da eleição.

11. Distribuição das Urnas aos Locais de Votação

A coleta das urnas na sede ou em depósito do TRE,bem como a distribuição aos locais de votação são deinteira responsabilidade da entidade. Em eleições degrande porte, as urnas eletrônicas são transportadasdiretamente do depósito para os locais de votação e seránecessário o preenchimento de formulário paraorganização das rotas de distribuição. Neste caso, adistribuição é acompanhada pela Justiça Eleitoral que executará teste nasurnas eletrônicas nos próprios locais de votação.

12. Organização dos Locais de Votação

Conforme orientações recebidas no treinamento de mesários, a entidadedeverá providenciar a arrumação do local de votação na véspera do pleito.

Para cada seção, a entidade deverá providenciar:

S 2 mesas (1 para o terminal do eleitor e outra para omicroterminal operado pelos mesários);

S cadeiras para os mesários;

S ata da eleição, lista de candidatos para afixação, senhas, cédulasde papel para contingência, indicações de seção para afixaçãonas salas;

S material de expediente: canetas, almofadas (impressão digitalde analfabetos), fita gomada para afixação dos fios da urna;

S extensões para instalação da urna, caso necessário.

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Dependendo do porte da eleição, a entidade poderá divulgar, parafacilitar o exercício do voto:

S informativos dos locais de votação;

S informativos das seções;

S correspondência das seções do Cadastro Nacional de Eleitorescom as seções que funcionarão no dia do pleito.

As folhas de votação, instruções técnicas para mesários e cabinasserão providenciadas pelo TRE e entregues juntamente com a urna eletrônica.A entidade deverá providenciar a entrega dos demais materiais, citadosacima, aos mesários.

13. Estrutura de Apoio no Dia da Eleição

Será necessário constituir equipe de apoio técnico para resolver oscasos de pane nas urnas eletrônicas no dia da eleição. Essa atividade serádesempenhada pelos cartórios eleitorais. A entidade deverá providenciartransporte de ida e volta dos servidores e colocar veículos à disposição paraos casos de necessidade de deslocamento devido a problemas técnicosocorridos nas urnas eletrônicas.

Os mesários obterão os telefones da equipe de apoio no formulárioespecífico de instruções, que geralmente é enviado dentro da caixa da urnaeletrônica.

Em eleições de grande porte, o esquema do apoio será definido peloTRE, que trabalhará em conjunto com as zonas eleitorais, considerando aquantidade de locais de votação, a distância entre os mesmos e a quantidadede seções da eleição. A entidade utilizará formulário próprio para relacionartodas as informações acerca do transporte necessário ao apoio. Os veículosdisponibilizados pela entidade deverão estar em local e horário combinados,com motorista e combustível. Geralmente, cada equipe de apoio dispõe deum veículo para deslocamento em caso de pane de urna eletrônica.

Considerando que as zonas eleitorais não dispõem de muitos servidorespara as atividades de apoio às seções, e, ainda, a impossibilidade deausentarem-se de seus postos no dia da eleição, recomenda-se à entidade ofornecimento de alimentação durante o período de realização dos trabalhos.

14. Totalização

A totalização é a soma de todos os boletins de urna e pode acontecerde duas formas: através de planilha ou leitura de disquetes.

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Em eleições de pequeno porte, o TRE providenciará planilha, ondeconstem informações sobre as seções e os nomes dos candidatos, a serpreenchida pelo apoio, à mão ou em computador da entidade.

Em eleições de grande porte, a totalização ocorrerá através de sistemadesenvolvido especificamente para esse tipo de eleição, o TOP. O programaé instalado em computador da Justiça Eleitoral e tem como finalidade efetuara leitura dos disquetes, totalizar os votos e imprimir relatórios contendo oresultado do pleito.

A organização do local de apuração é de responsabilidade da entidadeque deverá providenciar todos os materiais e equipamentos solicitados pelaJustiça Eleitoral, como computador (quando a totalização for feita emplanilha), impressora, estabilizador, no-break, mesas, cadeiras etc, bem comoinstalações elétricas adequadas.

Também deverá ser providenciado, pela entidade, o recolhimento detodas as urnas ao local de apuração, para que os trabalhos de totalizaçãonão sejam interrompidos em caso de necessidade de recuperação de dadosem urnas eletrônicas, pois podem ocorrer problemas nos disquetes deresultado ou na impressão dos boletins de urna.

Após o término dos trabalhos, as urnas devem ser conferidas earmazenadas para posterior entrega ao TRE, o que acontecerá em data ehorário combinados. A entidade é responsável pelas urnas até o momentoda entrega, quando todas serão verificadas. Somente então será emitidorecibo para a entidade.

15. Recuperação de Dados

Caso aconteça pane na urna eletrônica no dia daeleição, os mesários devem chamar a equipe de apoio, quetomará as seguintes providências:

S se for possível, tentará resolver o problemacom o mesário, por telefone, pois muitas vezesos problemas ocorrem por falta de habilidade do mesário;

S não resolvendo por telefone, o apoio se deslocará para o localde votação e, verificando a necessidade, após tentativa de desligare ligar novamente a urna, efetuará a troca da mesma por outra decontingência. Para isso, desligará a urna defeituosa (tela preta),retirará o flash card e o disquete e os colocará na urna decontingência (que também deverá estar desligada). Ligará entãoa urna (na tomada e na chave), digitará a senha de reinício e a

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eleição será retomada, apresentando a votação no momento dapane. Isso é possivel porque no flash card são gravados todos osdados da eleição, bem como a votação;

S se não for possível a troca da urna eletrônica, os dados poderãoser recuperados através do disquete chamado Recuperador. Seráentão gravado um disquete que conterá os dados da eleição e seráimpresso o boletim da urna. Se a pane tiver ocorrido antes do fimda votação, os dados recuperados serão parciais e nesse caso avotação deverá ter continuidade por meio de cédulas, passando aser manual. Daí a importância da provisão de cédulas pela entidade.

S se o cadastro de eleitores da eleição for aberto, poderá serutilizada outra urna eletrônica para a continuidade da votação, desdeque, após analisada a conveniência, seja efetuado o processo decarga imediato de nova urna.

16. Avaliação da Eleição

A avaliação da eleição não oficial tem vários objetivos, como, porexemplo, o aprimoramento de todo o processo eleitoral decorrente das críticas/sugestões apresentadas pelos envolvidos; correção de falhas nas futuraseleições a serem solicitadas pela mesma entidade; verificação da quantidadeideal de urnas eletrônicas através do comparecimento e análise dosformulários disponibilizados .

Cada eleição não oficial será analisada pelos cartórios eleitorais eCoordenadoria de Eleições nos seguintes aspectos:

S organização da entidade na eleição;

S pontualidade na entrega dos dados;

S comparecimento de eleitores;

S transporte de urnas e servidores;

S problemas técnicos ocorridos com a urna e soluções adotadas;

S incidências registradas no decorrer da votação.

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Anexos

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ANEXOS

Anexo 1- Guia de freqüência dos servidores do cartório

Anexo 2 - Guia de freqüência do chefe do cartório

Anexo 3 - Guia de freqüência do juiz eleitoral

Anexo 4 - Guia de freqüência do promotor eleitoral

Anexo 5 – Formulário de dados pessoais do juiz/promotor/chefe dazona eleitoral

Anexo 6 – Resolução TRE/CE 251/2004

Anexo 7 – Edital de convocação de mesário

Anexo 8 – Edital de convocação de escrutinador

Anexo 9 - Edital de convocação de escrutinador

Anexo 10- Declaração circunstanciada

Anexo 11 – Ofício de requisição de locais de votação

Anexo 12 – Edital de nomeação de escrutinadores

Anexo 13 – Ofício de convocação de escrutinadores

Anexo 14 – Edital de realização de audiência pública para nomeação de mesários

Anexo 15 – Edital de nomeação de mesário

Anexo 16 – Edital de substituição de nomeação de mesário

Anexo 17 – Carta convocatória de mesário

Anexo 18 – Edital de nomeação de delegado de prédio

Anexo 19 – Edital de nomeação de auxiliares de eleição

Anexo 20 – Edital de convocação para carga e lacre das urnas

Anexo 21 - Declaração de pobreza

Anexo 22 – GRU cobrança

Anexo 23 – GRU simples

Anexo 24 – Termo de Inscrição de multa eleitoral

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GUIA DE FREQUÊNCIA

____ª. ZE – FORTALEZA

Fone/Fax: (___) _________

Horário de Funcionamento: De _____ às _____ horas

MÊS DE REFERÊNCIA: ________/200_

Matrícula Servidor Função ComparecimentoJuiz Eleitoral

Chefe de Cartório

Resp. pelas informações: Mat. 52992– Servidor(a): ____________ – Data: __/__/____,rubrica__________

_____________________________________ Juiz Eleitoral da ____ª ZE

ANEXO Nº 1

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ANEXOS Nos 2 e 3

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Cartório Eleitoral da _____Zona

GUIA DE FREQÜENCIA

_____ ZE – ______________ /CE

Fone/Fax: ( )

Horário de Funcionamento: De

____________/2005

Matrícula Servidor Função Comparecimento

_______________________________________

Data __/___/___ Chefe de Cartório

_______________________________________

Data __/___/___ Juiz Eleitoral

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ANEXO Nº 4

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Cartório Eleitoral da _____ Zona

GUIA DE FREQÜENCIA

_____ ZE – ________________ /CE

Fone/Fax: ( )

Horário de Funcionamento: De

____________/2005

Matrícula Servidor Função Comparecimento

_______________________________________

Data __/___/___ PROCURADORIA

_______________________________________

Data __/___/___ Promotor Eleitoral

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ANEXO Nº 5

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RESOLUÇÃO N.º 251/2004

Dispõe sobre o reembolso aos Oficiais de Justiçapelas despesas efetuadas no cumprimento de mandadosda Justiça Eleitoral de primeira instância.

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ, no usodas atribuições que lhe confere o Art. 96, I, b da Constituição Federal e Art.16, IX de seu Regimento Interno;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 20.843, de 14 deagosto de 2001, do Tribunal Superior Eleitoral,

RESOLVE expedir as seguintes instruções:

Art. 1º. Fica instituído, no âmbito da Justiça Eleitoral do Estado doCeará, o reembolso ao Oficial de Justiça pelas despesas efetuadas nocumprimento de mandados provenientes da Justiça Eleitoral, devendo oservidor ser designado e convocado pelos respectivos Juizes Eleitorais.

§ 1º. Considerar-se-ão, para efeito de mandado, as ordens oriundasde procedimentos judiciais ou administrativos, ficando a critério do juiz asprovidências que possam ensejar diligência.

§ 2º. Para fins desta Resolução, considerar-se-á despesa o uso deveículo automotor particular usado por conta e risco do servidor, bem comoa alimentação não fornecida pela administração.

§ 3º. Para o exercício do cargo, deverá ser designado,preferencialmente, oficial de justiça do Tribunal de Justiça do Estado ou, naimpossibilidade de designação daquele, servidor que já tenha requisiçãoautorizada pela Justiça Eleitoral e que esteja lotado no Cartório Eleitoral.

Art. 2º. O reembolso de que trata o caput do Art. 1º será pagomensalmente, independentemente do número de diligências realizadas, naproporção dos dias em que o Oficial cumprir mandados provenientes daJustiça Eleitoral.

§ 1º. O valor diário do reembolso será de R$15,00 (quinze reais)independentemente do número de diligências realizadas.

ANEXO Nº 6

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§ 2º. Caso o Oficial de Justiça faça uso de veículo da administraçãopara cumprimento das diligências, será aplicado o valor diário de reembolsode R$ 6,00 (seis reais).

§ 3º. No pagamento mensal do valor do reembolso de que trata estanorma serão observados, por Zona Eleitoral, os seguintes limites de diaspara efeito de cumprimento de mandados, proporcionais ao respectivo númerode eleitores:

Número de eleitores da Zona Eleitoral Máximo de dias para diligências

Até 25.000 05

De 25.001 a 50.000 10

De 50.001 a 75.000 15

Acima de 75.000 20

Art. 3º. O Juiz Eleitoral de cada Zona designará, mediante portaria, oOficial de Justiça a quem incumbirá o cumprimento dos mandados.

Parágrafo único. O Juiz Eleitoral poderá, a seu critério e a qualquertempo, substituir o designado, devendo proceder à comunicação da alteraçãoà Secretaria de Recursos Humanos do Tribunal.

Art. 4º. Em cada Zona Eleitoral poderá ser designado e convocadoapenas um Oficial de Justiça.

Parágrafo único. Nos anos em que se realizarem eleições, no períodocompreendido entre 1º de julho e 31 de outubro, a critério do Juiz e observadaa necessidade do serviço, cada Zona poderá dispor do seguinte quantitativo,incluindo o Oficial designado nos termos do caput do Art. 3º desta Resolução,para os fins de cumprimento de mandados.

Número de eleitores da Zona Eleitoral Número de Oficiais de Justiça

Até 25.000 01

De 25.001 a 50.000 02

De 50.001 a 75.000 03

Acima de 75.000 04

Art. 5º. Mediante o preenchimento do Formulário de Informação deMandado (FIM), o Juiz da Zona Eleitoral informará à Secretaria de RecursosHumanos do Tribunal os dias que foram efetuadas diligências pelo Oficialde Justiça de sua Jurisdição.

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§ 1º. Para a liberação do pagamento do reembolso é indispensável oformulário próprio (FIM), devendo constar no reportado documento o númerodo processo/expediente que originou a diligência, bem como a pessoa ouentidade a qual o servidor se dirigiu.

§ 2º. O FIM, juntamente com o ato de designação do Oficial deJustiça e o Formulário de Atualização de Dados Funcionais (FADF), deveráser protocolizado neste TRE/CE até o quinto dia útil do mês subsequente,contendo as informações referentes às diligências eventualmente executadas.

Art. 6º. Não será devido o reembolso previsto nesta Resolução nahipótese de cumprimento de diligências com utilização de veículos ealimentação fornecidos pela administração.

Art. 7º. O pagamento do reembolso de que cuida a presente Resoluçãoestá condicionado à prévia autorização, pelo Juiz Eleitoral, da utilização deveículo próprio pelos Oficiais de justiça.

Art. 8º. Somente fará jus ao reembolso o servidor que estiver noefetivo desempenho de suas atribuições, vedado o cômputo de ausências eafastamentos, ainda que considerados como de efetivo exercício.

Art. 9º. Não poderá ser designado para a função o cônjuge ou parente,por consangüinidade ou afinidade, até o terceiro grau, de Juiz Eleitoral daZona ou de servidor do Cartório Eleitoral, nem de Membro do Diretório dePartido Político ou o candidato a cargo eletivo, assim como o cônjuge ouparente consangüíneo ou afim até o segundo grau deste.

Art. 10. O reembolso pago em conformidade com esta Resoluçãonão incorpora ao vencimento ou remuneração para quaisquer fins, sendovedada a caracterização com salário utilidade ou prestação in natura.

Art. 11. O pagamento do reembolso previsto nesta Resolução estarásubordinado à disponibilidade orçamentária, com anterior previsão pela áreapertinente.

Parágrafo único. O pagamento a que se refere o caput deste artigocorrerá à conta da Ação Gestão e Administração do Programa, elemento dedespesa 3.3.90.93 – Indenizações e Restituições, em anos não eleitorais, ena Ação Pleitos Eleitorais, no mesmo elemento de despesa, nos anos emque se realizarem eleições.

Art. 12. As diligências efetuadas desde 1º (primeiro) de abril de 2004poderão ser reembolsadas de acordo com as normas desta Resolução, desdeque realizadas por oficial de justiça da Justiça Estadual, ou por servidor queesteja, ao tempo das diligências, devidamente requisitado para prestação deserviço no âmbito da Justiça Eleitoral.

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Art. 13. Os atos praticados em desacordo com a presente Resoluçãosujeitarão os infratores às sanções legais cabíveis.

Art. 14. A presente norma entrará em vigor na data de sua publicação,ficando revogada a Resolução n.º 244/2004 deste TRE/CE.

Sala das Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, emFortaleza, aos 05 dias do mês de julho do ano de 2004.

Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha

PRESIDENTE

Des. José Eduardo Machado de Almeida

VICE-PRESIDENTE

Dr. Antônio Abelardo Benevides Moraes

JUIZ

Dr. Celso Albuquerque Macedo

JUIZ

Dr. Francisco Roberto Machado

JUIZ

Dr. José Filomeno de Moraes Filho

JUIZ

Dr. Lino Edmar de Menezes

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL

Publicada no DJE de 14.7.2004.

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ANEXO Nº 7

PODER JUDICIÁRIO FEDERALJustiça Eleitoral

JUÍZO DA 001a. ZONA

EDITAL DE NOMEAÇÃO DE MESÁRIOS

Edital no. 01/2004

O DR. WILTON MACHADO CARNEIRO, JUIZ ELEITORAL DA 001a. ZONADE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAISETC...

Faz saber, aos que o presente edital virem ou dele notícias venham a ter, queeste Juízo, fundamentado nos artigos 120 e 135 do Código Eleitoral, designou o(s)local(ais) de votação e nomeou o(s) eleitor(es) abaixo para compor(em) a(s)respectiva(s) Mesa(s) Receptora(s) de Votos, o(s) qual(ais) deverá(ão) comparecerno dia 03/10/2004, às 07:00 horas, e, se houver segundo turno, no dia 31/10/2004, às07:00 horas, a fim de assumir(em) a(s) sua(s) função(ões)._____________________________________________________

MUNICÍPIO:13897 - FORTALEZA

LOCAL DE VOTAÇÃO:2194 - EEFM DONA LUIZA TAVORARUAANA GONCALVES 947SAO JOAO DO TAUAPE 60130-490

SEÇÃO:0001a.

MEMBRO(S):CLEOBIS COSTA DOS SANTOS - PRESIDENTEFRANCISCO CESAR NUNES PEREIRA - 1o. MESÁRIOJULIANA BEZERRA CAVALCANTE - 2o. MESÁRIOWILKISON FROTA MENESCAL - 1o. SECRETÁRIO

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SEÇÃO:0002a.

MEMBRO(S):SHIRLEY BEZERRA DA SILVA - PRESIDENTEMARCIANA MARIA R. DE FREITAS - 1o. MESÁRIOMAURICIO POSSIDONIO FILHO - 2o. MESÁRIOFRANCISCA MARIA DA SILVA - 1o. SECRETÁRIO_____________________________________________________

Dado e passado neste município de FORTALEZA, ao(s) 27 dias do mês dejulho do ano de 2004.

Eu, Vando Matias Gadelha, chefe de cartório desta Zona, subscrevo.

DR.WILTON MACHADOJuiz Eleitoral da 001a. Zona CARNEIRO

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ANEXO Nº 8

JUSTIÇA ELEITORAL DO CEARÁCARTÓRIO DA 002ª ZONA ELEITORAL

E D I T A L DE CONVOCAÇÃO DE ESCRUTINADOR

A DRA.MARIAAPOLLINE VIEIRA DE FREITAS, Presidente da 2a. JuntaEleitoral de FORTALEZA torna publico, aos que o presente edital virem ou deletomarem conhecimento, para os fins previstos no art. 38, do Código Eleitoral, queforam nomeados, através da portaria nº /02 de de de dois mil e dois, escrutinadores,para trabalharem na apuração das eleições de 2002, os seguintes eleitores:

——————————————————————

LocalApresentação: CLUBE DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL

AV.FREI CIRILO, 4700-MESSEJANA

DataApresentação: 06/10/2002

Hora Apresentação: 18:00

——————————————————————

JUNTA:2JUIZA PRESIDENTE: DR(A). DRA.MARIAAPOLLINEVIANA DE FREITAS

ESCRUTINADORES:

ERNANDOARAUJO BRAGA

ILDA CAMINHA DE CARVALHO

JOSE EUDES DA SILVA

JOSE WILLIAM FERREIRA DE OLIVEIRA

KATIA MARIA DIAS DO C. RIBEIRO

LÚCIA DE FATIMA MACIEL

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

FORTALEZA, 26 de Julho de 2002

DRA.MARIAAPOLLINEVIANA DE FREITAS Juíza Presidente da 2a. Junta

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JUSTIÇA ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA ____ª ZONA ELEITORAL

E D I T A L DE CONVOCAÇÃO DE ESCRUTINADOR

A(O) DR(A). _____________________________________________,Presidente da _____a. Junta Eleitoral de ________________, torna público, aosque o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, para os fins previstosno art. 38, do Código Eleitoral, que foram nomeados, através da portaria nº. ___ /____, de ____de _____________ de dois mil e ______, escrutinadores, paratrabalharem na apuração das eleições de _____, os seguintes eleitores:——————————————————————Local Apresentação: __________________________________Data Apresentação: _______________Hora Apresentação: _______________——————————————————————

JUNTA: ______JUIZ(A) PRESIDENTE: DR(A). ___________________________ESCRUTINADORES:

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

____________________, ___ de __________ de _______.

Juiz(a) Presidente da ____a. Junta

ANEXO Nº 9

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁCARTÓRIO DA _____ª ZONA ELEITORAL

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que Sr.(a)__________________________________________________________________portador(a) da identidade nº. ________________________________________,expedida por ____________________________________________,filho(a)de_____________________________________________________________ e______________________________________, nascido(a) em ____/____/____,compareceu nesta data ao Cartório da 1ª Zona Eleitoral para alistar-se eleitor(a).

Declaro também que, em face do disposto no art. 91 da Lei nº 9.504/97, o alistamento eleitoral foi encerrado no dia _____ de _________ de ________,devendo o(a) referido(a) eleitor(a) retornar a este Cartório após as eleições vindouraspara requerer o seu alistamento, munido(a) da presente declaração.

____________________, _____ de ___________ de _____

_____________________________________________Chefe de Cartório da ______ª Zona Eleitoral do Ceará

ANEXO Nº 10

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PODER JUDICIÁRIO FEDERALJustiça Eleitoral

JUÍZO ELEITORAL DA 001a. ZONA-CE

OFÍCIO DE REQUISIÇÃO

Ofício N. 225/2004 05 de agosto de 2004

ESCOLA DE 1 GRAU CIRCULISTA BOM JESUSRUA JOSE BUSON 222ALTO DA BALANCA 60851-170

Senhor(a) Diretor(a),

Fundamentado no art. 137, do Código Eleitoral, requisito osupracitado prédio para nele funcionar(em) a(s) seção(ões) abaixo discriminada(s),desta Zona Eleitoral.

Desta forma, solicito as necessárias providências no sentido de queno dia 03/10/2004, às 07:00 horas, e, se houver segundo turno, no dia 31/10/2004, às 07:00 horas, o referido local se encontre aberto e em condições de permitira instalação da(s) seguinte(s) Mesa(s) Receptora(s) de Votos:

Seção(ões):

0003 0004 0005 0006 0007 0561

Ressalto, ainda, que a(s) sala(s) onde serão instaladas a(s) Mesa(s)Receptora(s) de Votos deverá(ão) possuir tomadas elétricas em funcionamento eque o referido local deverá estar aberto no dia 02/10/2004, véspera das eleições, apartir das 08:00 horas, e, se houver segundo turno, no dia 30/10/2004, a partir das08:00 horas, para que possa(m) ser recebida(s) a(s) Urna(s) Eletrônica(s).

Para tanto, solicito o envio de correspondência indicando umfuncionário do local que ficará responsável pelas seguintes funções:

1. Receber, no dia 02/10/2004 e, se houver 2º turno, no dia 30/10/2004, a partir das8 horas, as urnas eletrônicas que deverão ser guardadas em local seguro eapropriado até o dia seguinte – dia da eleição;

2. Entregá-las, no dia 03/10/2004 e, se houver 2º turno, no dia 31/10/2004, às 7horas, aos presidentes das Mesas Receptoras de Votos;

ANEXO Nº 11

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3. Ao término das Eleições, às 17 horas, recebê-las dos presidentes das MesasReceptoras de Votos e providenciar a sua guarda em segurança até o seurecolhimento por pessoa autorizada pela Justiça Eleitoral no mesmo dia.

Deve a referida indicação ser enviada ao Cartório da 1ª Zona Eleitoraldo Ceará, avenida Almirante Barroso, 601 – Praia de Iracema – CEP 60.060-440,no prazo de 3 (três) dias, devidamente acompanhada de dados que possibilitem aidentificação e o contato com o funcionário indicado (Nome completo, função, n.ºdo título, zona e seção eleitoral, endereço atualizado e telefone).

Cordialmente,

DR. WILTON MACHADO CARNEIRO Juiz Eleitoral da 001a. Zona

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA _________ª ZONA ELEITORAL DO CEARÁ

EDITAL DE NOMEAÇÃO DE ESCRUTINADORESNº ______/_______

O Exmo(a). Sr(a). Dr(a). ________________________________,Juiz(a) Presidente da _______ª Junta Eleitoral de ____________________, tornapúblico, aos que o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, para osfins previstos no Art. 38 da Lei 4737/65 (Código Eleitoral), que foram nomeados,através da Portaria N.º _____________, de _____/_____/_____,ESCRUTINADORES, para trabalharem na apuração do 1º turno e, se houver, do 2ºturno das eleições de 200__, os seguintes eleitores:

NOME TÍTULO ELEITORAL

_______________________________, ________ de __________________,__________

______________________________________________________Juiz(a) Presidente da ______ª Junta Eleitoral

ANEXO Nº 12

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ANEXO Nº 13

PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA 1ª ZONA ELEITORALAv. Almirante Barroso, 601 – Praia de Iracema, CEP: 60.060-440 – Fortaleza/CE – Fone: 219 6199 / e-mail: [email protected]

ANTÔNIO AZIM SOBRINHOAv. Pontes Vieira, 2600, Apto. 402Dionísio Torres

Prezado(a) Senhor(a),

Comunicamos que, com fundamento no Art. 38 da Lei 4737/65 (Código Eleitoral), V. Sa. foi nomeado(a) poreste Juízo, através da Portaria ������� de ����������, ����������� da 1ª Junta Eleitoral de Fortaleza,para atuar nos trabalhos de apuração do primeiro turno (03/10/04) e, se houver, do segundo turno (31/10/04) dasEleições Municipais de 2004.

Para tanto, V.Sa. deve comparecer nos dias e locais abaixo indicados com antecedência mínima de 15 (quinze)minutos.

DIA HORA LOCAL OBJETIVO

23/09/2004 14:00Fórum Eleitoral Des. Péricles RibeiroAv. Almirante Barroso, 601 – Praia de Iracema

Treinamento dasJuntas Apuradoras

03/10/2004 16:00Parque Esportivo do Colégio Odilon Braveza (Farias Brito)Rua Osório Palmella, 241 – Varjota

Apuração do 1ºTurno das Eleições

31/10/2004 16:00Parque Esportivo do Colégio Odilon Braveza (Farias Brito)Rua Osório Palmella, 241 – Varjota

Apuração do 2ºTurno das Eleições

Esclarecemos que o seu atendimento às convocações da Justiça Eleitoral dar-lhe-á direito a se ausentar doserviço pelo dobro dos dias de convocação, nos termos do Art. 98 da Lei 9.504/97, aplicando-se este dispositivo tanto aosetor público quanto ao privado. Em se tratando de servidor público, a prova de prestação deste serviço será levada emconsideração, em caso de promoção, conforme Art. 379 da Lei 4737/65.

O não comparecimento a estas convocações importará na aplicação de penalidades previstas no Art. 344 da Lei4737/65.

Finalmente, caso V. Sa. se encontre em uma das situações de impedimento abaixo especificadas, deverácomunicar a este Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da data do recebimento desta convocação.

Artigo 1º da Resolução TSE Nº 21.635/2004§ 2º Não podem ser nomeados membros da Juntas, escrutinadores ou auxiliares (Código Eleitoral, art. 36,

§ 3º, I a IV):I – os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge

ou companheiro;II – os membros de diretórios ou de qualquer órgão de partido político;III – as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do

Executivo;IV – os que pertencem ao serviço eleitoral;V – os fiscais e delegados de partido político ou coligação;VI – os menores de dezoito anos.§ 3º Não podem ser nomeados para compor a mesma junta ou turma (Lei 9.504/97, art. 64):I – os servidores de uma mesma repartição pública ou empresa privada;II – os que tenham entre si parentesco em qualquer grau.

A Justiça Eleitoral agradece sua colaboração, ao mesmo tempo em que se coloca à sua disposição através dotelefone: 219 5124.

FORTALEZA, 06 de agosto de 2004.

Atenciosamente,

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁCARTÓRIO DA 1ª ZONA ELEITORAL DO CEARÁ

EDITAL N.º _________/__________

O Excelentíssimo Doutor ____________________________,MM. Juiz da ________ª Zona Eleitoral do Estado do Ceará, nouso de suas atribuições legais,

FAZ SABER, aos que o presente Edital virem ou dele tomaremconhecimento, que fará realizar, às _____ horas do dia ____ de ______de ________,na sede desta Zona Eleitoral, na Rua _______________________, nº _______,nesta Cidade, audiência pública para nomeação dos membros componentes dasMesas Receptoras de Votos das ______ seções desta Zona, para as eleições queserão realizadas no dia ____ de ___________ de _______ e _____ de __________do mesmo ano, em segundo turno, se houver, nos termos do artigo 120 do CódigoEleitoral, e designação dos locais de votação, consoante o disposto no artigo 135do aludido diploma legal.

E, para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa,mandou o Senhor Juiz Eleitoral publicar o presente Edital, que vai afixado no localde costume.

Dado e passado nesta Cidade de ________________________,aos ____ dias do mês de __________ do ano ______. Eu, __________________,Escrivão Eleitoral da _____ª Zona, subscrevo.

________________________________ (nome)

Juiz Eleitoral da _________ª Zona.(nº Zona)

ANEXO Nº 14

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PODER JUDICIÁRIOJustiça Eleitoral

Juízo Eleitoral da 001a. Zona

EDITAL DE NOMEAÇÃO

Edital No. 01/2002

A DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO, JUÍZA ELEITORAL DA 001a.ZONA DE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕESLEGAIS, ETC...

Faz saber aos que o presente edital virem ou dele notícias venham a ter que,com fundamento nos artigos 120 e 135, do Código Eleitoral, este Juízo designou oslocais de votação e nomeou os seguintes eleitores para comporem as respectivasMesas Receptoras de Votos, os quais deverão comparecer no dia 06/10/2002, às07:00 horas, e, se houver 2o. turno, no dia 27/10/2002, às 07:00 horas, a fim deassumirem as suas funções.________________________________________________________________________________________

MUNICÍPIO:

13897 - FORTALEZA________________________________________________________________________________________

LOCAL DE VOTAÇÃO:

2194 - ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LUIZA TAVORARUAANA GONCALVES 947SAO JOAO DO TAUAPE 60130-490

SEÇÃO:

0001a.

MEMBRO(S):

CLEOBIS COSTA DOS SANTOS - PRESIDENTEFRANCISCO CESAR NUNES PEREIRA - 1o. MESÁRIOMARCIA MIRANDA LIRA - 2o. MESÁRIO

ANEXO Nº 15

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WILKISON FROTA MENESCAL - 1o. SECRETÁRIORICARDO CESAR ELIAS MOREIRA - 2o. SECRETÁRIODENISE RODRIGUES FERREIRA - SUPLENTE

________________________________________________________________________________________

Dado e passado neste município de FORTALEZA, aos 31 do mês de julhodo ano de 2002.

Eu, _________________________________________, escrivão eleitoraldesta Zona, subscrevo.

DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO Juiza Eleitoral da 001a. Zona

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PODER JUDICIÁRIOJustiça Eleitoral

Juízo Eleitoral da 001a. Zona

EDITAL DE SUBSTITUIÇÃO DE NOMEAÇÃO

Edital No. 31

A DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO, JUIZ(A) ELEITORAL DA001a. ZONA DE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ, NO USO DE SUASATRIBUIÇÕES LEGAIS, ETC...

Faz saber aos que o presente edital virem ou dele notícias venham a ter que,com fundamento nos artigos 120 e 135, do Código Eleitoral, este Juízo nomeou o(s)seguinte(s) eleitor(es), conforme substituição(ões) criteriosamente efetuada(s), paracompor(em) a(s) respectiva(s) Mesa(s) Receptora(s) de Votos, o(s) qual(is)deverá(ão) comparecer no dia 27/10/2002, às 07:00 horas, a fim de assumir(em)a(s) sua(s) função(ões).________________________________________________________________________________________

MUNICÍPIO:

13897 - FORTALEZA_______________________________________________________________________________________

LOCAL DE VOTAÇÃO:

1902 - COMPLEXO SAO VICENTE DE PAULOAVENIDA ZEZE DIOGO 1247VICENTE PINZON 60180-000

SEÇÃO:

0400a.

MEMBRO(S) SUBSTITUTO(S):

ELONEIDE DE OLIVEIRA GOMES - PRESIDENTE________________________________________________________________________________________

Dado e passado neste município de FORTALEZA, aos 26 do mês de outubrodo ano de 2002.

Eu, _________________________________________, escrivão eleitoraldesta Zona, subscrevo.

DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO Juíza Eleitoral da 001a. Zona

ANEXO Nº 16

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PODER JUDICIÁRIOJustiça Eleitoral

Juízo Eleitoral da 001a. Zona

CARTA CONVOCATÓRIA

Prezado(a) Senhor(a)

ELONEIDE DE OLIVEIRA GOMESRUA GENERAL MURILO BORGES 209 SERVILUZ60000-000

Novamente estamos diante de mais um processo democrático em nossopaís: Eleições Gerais 2002.

Para que este pleito transcorra de forma a garantir a vontade do eleitor,necessitamos da participação de pessoas atuantes, capacitadas e conscientes dovalor e importância da função de mesário na consolidação da nossa democracia.

Comunicamos que, após criterioso processo seletivo e com base na Lei9.504/97, V. Sa. foi nomeado(a), por este Juízo, PRESIDENTE da Mesa Receptora deVotos, da 0400a. Seção, para atuar no segundo turno (27/10/2002) das EleiçõesGerais do ano 2002.

Para a perfeita execução dessa tarefa, faz-se indispensável seucomparecimento nos dias e locais abaixo indicados:

Esclarecemos que o seu atendimento às convocações da Justiça Eleitorallhe dará direito a se ausentar do serviço pelo dobro dos dias convocados, nostermos do art. 98 da Lei 9.504/97, aplicando-lhe este dispositivo tanto ao setorpúblico quanto ao privado. Em se tratando de servidor público, a prova de prestaçãodeste serviço será levada em consideração em caso de promoção, conforme art. 379e parágrafos da Lei 4.737/65. O não comparecimento a estas convocações importarána aplicação das penalidades previstas no art. 124 da referida Lei.

Finalmente, caso V. Sa. se encontre em uma das situações de impedimentoabaixo especificadas, deverá comunicar a este Juízo, no prazo de cinco dias, contadosa partir da data do recebimento desta convocação.

Artigo 9a. da Resolução 20.105/98 - TSE&1o. Não podem ser nomeados Presidentes e Mesários:

I. Os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até osegundo grau, inclusive, bem assim o cônjuge;

ANEXO Nº 17

DATA HORA LOCAL OBJETIVO

19/10/2002 08:00 CARTÓRIO ELEITORAL DA 1ª ZONA ENTREGA MATERIAL DE 2º TURNOAV. ALMIRANTE BARROSO 601 - PRAIA DE IRACEMAPRAIA DE IRACEMA 60060-440

27/10/2002 07:00 COMPLEXO SAO VICENTE DE PAULO ELEIÇÃO 2º TURNOAVENIDA ZEZE DIOGO 1247VICENTE PINZON 60180-000

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II. Os membros de Diretórios de partido, desde que exerçam funçãoexecutiva;III. As autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários nodesempenho de cargos de confiança do Executivo;IV. Os que pertencerem ao serviço eleitoral;V. Os eleitores menores de dezoito anos.

&2o. Não podem ser nomeados para compor a mesma Mesa:

I. Servidores de uma mesma repartição pública ou empresaprivada;II. Os que tenham entre si parentesco em qualquer grau.

A Justiça Eleitoral agradece a sua colaboração, ao mesmo tempo em quese coloca à sua disposição através do telefone: 219-5124.

FORTALEZA, 26 de outubro de 2002.

Atenciosamente,

DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO Juíza Eleitoral da 001a. Zona

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA _________ª ZONA ELEITORAL DO CEARÁ

EDITAL DE NOMEAÇÃO DE DELEGADOS DE PRÉDIONº ______/_______

O Exmo(a). Sr(a). Dr(a). ______________________________,Juiz(a) Eleitoral da ______ª Zona de _________________, torna público, aos queo presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, para os fins previstos naResolução TRE/CE Nº 206/2002, que foram nomeados, através da Portaria n.º________, de _____/_____/_____, DELEGADOS DE PRÉDIO para atuarem navéspera _____/_____/_____ e no dia do primeiro turno _____/_____/_____ e,se houver, na véspera ____/____/___ e no dia do segundo turno ___/____/____das Eleições de 200___, os seguintes eleitores:

Nº Nome Local Título de Eleitor

__________________________, ________ de _______________, _______

______________________________________________________Juiz(a) da ______ª Junta Eleitoral

ANEXO Nº 18

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA ________ª ZONA ELEITORAL DO CEARÁ

EDITAL DE NOMEAÇÃO DE AUXILIARES DE ELEIÇÃONº ______/_______

O Exmo(a). Sr(a). Dr(a). ________________________________,Juiz(a) Eleitoral da _______ª Zona de ____________________, torna público,aos que o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, para os finsprevistos na Resolução TRE/CE Nº 206/2002, que foram nomeados, através daPortaria N.º ___________, de _____/_____/_____, AUXILIARES DE ELEIÇÃOpara atuarem no 1º turno e, se houver, no 2º turno das eleições 200___, os seguinteseleitores:

Nº NOME TÍTULO ELEITORAL

________________________, ________ de ______________, _________

______________________________________________________Juiz(a) da ______ª Junta Eleitoral

ANEXO Nº 19

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

CARTÓRIO DA 1ª ZONA ELEITORAL DO CEARÁ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA CARGA E LACRE DAS URNAS – 1º TURNO

Nº 27/2002

A Exma. Sra. Dra. MARIZA MAGALHÃES PINHEIRO, Juíza Eleitoralda 1ª Zona de FORTALEZA, torna público, aos que o presente edital virem ou deletomarem conhecimento que, este Juízo designou o Depósito do TRIBUNALREGIONAL ELEITORAL do CEARÁ , situado na Rua Salgado Filho nº 300, AntônioBezerra, nesta Capital, para a partir do dia 17 de outubro de 2002 das 08:00 às 19:00horas, podendo se estender até o dia 26 de outubro de 2002, proceder a Carga eLacre das Urnas para o 2º turno das Eleições 2002, conforme previsto na ResoluçãoTSE/CE Nº 20.997/2002. Eu, RICARDO AUGUSTO DOURADO FIGUEIREDO,escrivão eleitoral desta zona subscrevo.

Fortaleza, 14 de outubro de 2002.

DRA. MARIZA MAGALHÃES PINHEIROJuíza da 1ª Zona Eleitoral do Ceará

ANEXO Nº 20

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DECLARAÇÃO DE POBREZA

Eu, _________________________________________, portadorda identidade nº ______________________, DECLARO, sob as penas da lei enos termos da Lei n.º 7.115/83, que sou pobre na forma da lei.

_________________________, ______ de ________________de _______

_____________________________________________Assinatura

Dispenso a multa em face da declaração acima. Fortaleza, _____/____/____

______________________ Juiz(a) Eleitoral

DECLARAÇÃO DE POBREZA

Eu, _________________________________________, portadorda identidade nº ______________________, DECLARO, sob as penas da lei enos termos da Lei n.º 7.115/83, que sou pobre na forma da lei.

___________________________, ______ de ________________de ________

_____________________________________________Assinatura

Dispenso a multa em face da declaração acima. Fortaleza, _____/____/____

_______________________ Juiz(a) Eleitoral

ANEXO Nº 21

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ANEXO Nº 22

GRU COBRANÇA (Portaria nº 43/2005, arts. 2º e 3º,§ 3º)

CAMPOSDA GRU

O QUE DEVE CONTER QUEM PREENCHE

Uso da STN/Órgão

Brasão, Governo Federal e GRU Cobrança. Campo já formatado na guia.

GRU Nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE. Obtido automaticamente com aextração da guia.

Linha digitáveldo Código deBarras

A representação numérica do código de barras. Obtida automaticamente com aextração da guia.

Local dePagamento

Pagável em qualquer banco. Campo já formatado na guia.

Cedente Justiça Eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.Data doDocumento

A data da emissão da guia pela JE. Obtida automaticamente com aextração da guia.

Número doDocumento

Este campo não deve ser preenchido.

Espécie doDocumento

Este campo não deve ser preenchido.

Aceite Este campo não deve ser preenchido.Data deprocessamento

Este campo não deve ser preenchido.

Uso do Banco Uso do Banco.Carteira O número 18 em todas as guias emitidas pela JE. Campo já formatado na guia.Espécie damoeda

Este campo não deve ser preenchido.

Quantidade Este campo não deve ser preenchido.Valor Este campo não deve ser preenchido.Instruções A fundamentação legal da multa aplicada. Extraída pelo sistema .Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na guia.Agência/Código

O número 4200-5/333.005-2 para todas as guias emitidas pelaJE.

Campo já formatado na guia.

Nosso Número O número da inscrição do eleitor, caso exista, ou zeros, nahipótese de alistamento tardio. Espécie da multa. Motivo daMulta

Extraído pelo sistema.

Valor dodocumento

O valor a ser recolhido. Extraído pelo sistema.

Desconto/Abatimento

Não se aplica.

OutrasDeduções

Não se aplica.

Mora/Multa Não se aplica.OutrosAcréscimos

Não se aplica.

Valor cobrado O valor a ser efetivamente pago. Extraído pelo sistema.Sacado O nome do infrator ou doador. CPF, CNPJ ou Inscrição.

Município. Zona eleitoral.Extraído pelo sistema.

Código de Formação do código de barras; obedece padrão FEBRABAN. Obtido automaticamente com a

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ANEXO Nº 23

CAMPOS DA GRU O QUE DEVE CONTER QUEM PREENCHEUso do STN/ Órgão Brasão, Governo Federal, GRU Simples e Pagamento

exclusivo no Banco do Brasil.Campo já formatado na guia.

GRU nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE. Obtido automaticamente com aextração da guia.

Linha digitável doCódigo de Barras

A representação numérica do código de barras. Obtida automaticamente com aextração da guia.

Nome do Contribuinte/Recolhedor

O nome do infrator/partido político/eleitor/doador. Extraído pelo sistema.

Nome da UnidadeFavorecida

Justiça eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.

Instruções A fundamentação legal da multa aplicada e/ou ainscrição.

Extraída pelo sistema .

Código deRecolhimento

O código do tipo de Receita. Extraído pelo sistema.

Número de Referência O número da inscrição do eleitor, caso exista, ou zeros,na hipótese de alistamento tardio. Espécie da multa.Motivo da Multa.

Extraído pelo sistema.

Competência O mês/ano da emissão da guia. Extraído pelo sistema.Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na guia.CNPJ/CPF/isento CNPJ ou CPF do infrator/doador ou ficar em branco no

caso de multa aplicada a eleitores.Extraído pelo sistema.

Código da Unidade/Gestão

O código próprio de cada tribunal eleitoral. Campo já formatado na guia.

Valor Principal O valor a ser recolhido. Extraído pelo sistema.Desconto/Abatimento Não se aplica.Outras deduções Não se aplica.Mora/ Multa Não se aplica.Juros /Encargo Não se aplica.Valor cobrado O valor a ser efetivamente cobrado. Extraído pelo sistema.Código de barras Formação do código de barras; obedece padrão

FEBRABAN.Campo obtido automaticamentecom a extração da guia.

Autenticação mecânica Efetuada pelo banco no momentodo pagamento.

GRU COBRANÇA

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ANEXO Nº 24

TERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORALTERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORALTERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORALTERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORALTERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORAL(Portaria nº 43/2005, art. 5º)

DEVEDOR:

Nome:

Qualificação:

Endereço:

CPF/CNPJ:

CO-RESPONSÁVEIS E DEVEDORES SOLIDÁRIOS:

1 Nome:

Qualificação:

Endereço:

CPF/ CNPJ:

2. Nome

Qualificação

Endereço:

CPF/ CNPJ:

3.Nome

Qualificação

Endereço:

CPF/ CNPJ:

VALOR DA MULTA:

Dispositivo legal infringido:

Número do Processo/Acórdão:

Data da publicação ou notificação da decisão:___/____/_____

Data do Trânsito em julgado: _____/______/_______

Termo final do prazo para recolhimento da multa

Inscrição n.º ______, às fls._______, em _______/________

____________________________________

Assinatura