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116
DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS COLORIDAS CFALSA-COR) NO INVENTÁRIO DE FLORESTAS DE EUCALIPTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO IA HELOISA BORGES Engenheiro Florestal Orientador: PROF. DR. GERDO VICTORINO DE FRANÇA Dissertaçao apresentada � Escola Superior de Agricultura -Luiz de oueiro .. , da untver s idade de so Paulo, para obtenção do t itulo de festre em Agronomia, Área de concentração; Solos Nutrição de lcmtas. p I R A e I e A B A Estado de São Paulo - Brasil Janeiro - 1QQ1

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DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS

COLORIDAS CFALSA-COR) NO INVENTÁRIO DE FLORESTAS

DE EUCALIPTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

MARIA HELOISA BORGES

Engenheiro Florestal

Orientador: PROF. DR. GERALDO VICTORINO DE FRANÇA

Dissertaçao apresentada � Escola

Superior de Agricultura -Luiz de

oueiro:z .. , da. untversidade de séio

Paulo, pa.ra. obtenção do t i.tulo

de J\festre em Agronomia, Área de

concentraçã.o; Sol.os e, Nutrição

de J>lcmtas.

p I R A e I e A B A

Estado de São Paulo - Brasil

Janeiro - 1QQ1

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Ficha catalogrifica preparada pela Seção de Livros da

Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP

B732d

Borges, Maria Heloisa

Densitometria de transparências infravermelhas colori

das (Falsa-Cor) no inventário de florestas de eucaliptos no Estado de São Paulo. Piracicaba, 1991.

101p.

Diss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia.

1. Eucalipto - Fotointerpretação 2. Floresta - Invent�rio 3. Fotografia aérea - Interpretação 4. Sensoriamento

remoto em floresta I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

CDD 634.9734

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DENSI TOMETRIA DE TRANSPARENCIAS INFRAVERMELHAS

COLORIDAS (FALSA-COR) NO INVENTARIO DE FLORESTAS

DE EUCALIPTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

MARIA HELOI SA BORGES

;•l

Apróvada em: 27.03.1992

Comissão Julgadora:

Prof. Dr. Hilt.on Thadeu Za.rat.e do Cout.o

Prof. n- Geral do Vi ct.or i no de França

Prof. Dr. Carlos Alberlo Vet.lorazzi

Prof.

Or i ent.ador

ESALQ/USP

ESALQ/USP

ESALQ./USP

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i í.

A momória de meus pais,

HOMENAGEM

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ii i.

AGRADECIMENTOS

As InsLiLuições ESALQ/USP e FCT/UNESP por Lor­

narem viável a )-ealização desLe Lrabalho.

Ao Prof. Dr. Geraldo Vic~orino de França. pela

orienLação e dedicação.

À Champion Papel e Cel ulose S. A. nas pessoas

dos Engenhei ros FI orest.ai s Sérgi o Di ni z e Benedi ~o VasLano

Júnior. que gent.ilment.e nos forneceram os dados, sem os

quais o ~rabalho se t.ornaria inviável.

À Rosana Cris~ina Pereira Paren~e e à Es~aLís­

li ca Vi 1 ma M. Tachi bana pel a or i en~ação e col abor ação na

análise esla~íst.ica.

A Bibliot.ecária Chefe da FCT/UNESP, Elília Ap.

Sauro, pela disposição em conseguir o mat.erial bibliográ­

fico.

Aos demais colegas da FCT/UNESP e a ~odos que,

diret.a ou indiret.ament.e, cont.ribuíram para que est.e t.rabalho

se t.ornasse realidade.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

RESUMO ................... .

SUMMARY .................. .

1. I NTRODUÇÂO

2. REVISAO DE LITERATURA

2.L

2.2.

Sensoriament.o RemoLo .

Densit.omet.ria

iv.

Página

v

ix

x

xii

1

3

3

13

2. 3. Densi dade Ópt.i ca ........................... 21

2.4. Reflect.~ncia ..... .

3. MATERIAL E MÉTODOS .... .

25

40

3.1. Caract.erização da ftrea de Est.udo ........... 40

3.2. Espécies Est.udadas ..... ......... ........... 43

3.3. Cálculo do Volume de Madeira............... 44

3.4. Fot.ógrafias Aéreas ......................... 45

3.5. Densi t.ômet.ro ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

3.5. Análise Densit.omét.rica ............ ......... 4-9

3.7. Análise Est.at.ística ........................ 50

4-. RESULTADOS E DISCUSSÃO......... ...... ..... ... ... 52

4.1.

4.2.

Eucalyptus g;randis

Eucal.yptus salit,:na

54

55

4. 3. Eucal:yptl.ls urophylla ....................... 57

5. CONCLUSõES ................................... . . . 92

REFERENCIAS BILIOGRÁFICAS ....... ................... 94

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v.

LISTA DE FIGURAS

Figura Página

1 Represen~ação esquemá~ica das camadas de um

f i 1 me col or i do. Fon~e: NOVO (1989).

2 Curvas de ~ransmi~ância versus comprimen~o

de onda para os fi 1 t.ros 92, 93 e 94. Fon~e:

SCARPACE (1978).

3 Mapa de localização da área de es~udo.

4 Levan~amen~o pedológico semide~alhado do Es­

t.ado de São Pa uI o - Quadr í c ul a de Ar ar as -

Hort.o San~a Terezinha - Champion Papel e Ce-

lulose S. A. FONTE: OLIVEIRA et alii (1981).

5 Di st.r i bui ção dos ~al hões de Eucal:yptus gran­

dis, EucaZ:yptus saligna. EucaZ:yptus uropll:Y-

lIa. FONTE: CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A.

5 Densit.ôme~ro de Transmissão TD 504. FONTE:

24

40

42

45

MACBETH COLOR & PHOTOMETRY DIVISION (1973). 48

7 Caract.erís~icas dos fil~ros TD 504. FONTE:

MACBETH COLOR & PHOTOMETRY DIVISION (1973). 48

8 Represent.ação esquemá~ica de um densit.ômet.ro

de ~ransmissão. t.ipo punt.uaI. FONTE: GARCIA

(1982).

9 Desempenho do volume/n2 lei~uras para fil~ro

azul em relação a densidade óp~ica para Eu­

cal:yptus erandis.

10 Desempenho do volume/n2 lei~uras para filt.ro

verde em J-elação a densidade ópt.ica para Eu­

cal:yptus If.randis.

49

66

6'7

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vi.

Figura Pág~na

11 Desempenho do vol ume/n2 1 ei t. ur as par a f' i 1 t.r o

vermelho em relação a densidade ópt.ica para

Eucalyptus s;randis. . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . 68

12

13

14

Desemp6'nho do vol ume./n2 lei t.ur as par a f' i 1 t.r o

visual em relação a densidade ópt.ica para

Eucalyius grandis. . . . . . . . . . . . . ....

Desempenho do inverso do volume/n2 Ieit.uras

para filt.ro azul em relação ao inverso da

densidade ópt.ica para Eucalyptus grandis.

DesempEmho do inverso do volume/n2 leit.uras

para filt.ro verde em relação ao inverso da

densi dade ópt.i ca par a Eucalyptus s;randis.

15 Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras

para filt.ro vermelho. conjunt.o 1, em relação

ao inverso da densidade ópt.ica para Eucalyp-

tus crandis.

16 Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras

para filt.ro vermelho, conjunt.o 2, em relação

ao inv~rso da densidade ópt.ica para Eucalyp-

tus erandis.

17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras

para fillro visual em relação ao inverso da

densidade óplica para Eucalyptus grandis.

18 DesempL;>nho do vol ume./n2 lei t. ur as par a f' i 1 t.r o

azul elll '" el ação a densi da de ópt-i ca par a Eu-

cal:vptus saligna.

19 Desemp ... -'nho do vaI ume/n2 I ei l ur as par a f' i I t.r a

verde l."lll relação a densidade óplica para Eu-

69

70

71

72

73

74

75

calyptus saligna. .. . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 76

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vii.

Figura Página

20 Desempenho do volume/n2 leiluras para fillro

vermelho em relação a densidade óplica para

EucaZyptuS' saligna. . . • • • . . • . . . . . . . . . . . • . . 77

21 Desempenho do volume/n2 1eiluras para fillro

vi sual em r e1 ação a densi dade ópli ca par a

22

23

EucalyptuS' saligna.

Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras

para filt..ro azul em relação ao inverso da

densidade ópt..ica para Eucal).'ptuS' saligna.

Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras

para filt..ro verde em relação ao inverso da

densi da de ópli ca par a EucalyptuS' sal.igna.

24 Desempenho do inverso do volume/n2 leit..uras

par a f i 1 t.r o ver mel ho, conj unt..o 1, em r el ação

ao inverso da densidade ópt..ica para Eucal)..'p-

25

tus saligna.

Desempenho do inverso do volume/n2 leit..uras

para filt..ro vermelho, conjunt.o 2, em relação

ao inverso da densidade ópt..ica para Eucalyp-

tuS' saligna. . . . . . . . . . ...••....•....••.•

Desempenho do inverso do voll.1me/n2 lei t-uras

para filt..ro visual em relação ao inverso da

79

79

80

81

82

densidadE;? ópt..ica para EucalyptuS' salis:na. 83

27 Desempenho do volume/n2 leituras para filt..ro

azul em relação a densidade ópt..ica para Eu-

cal),-'ptuS' urophylla. . . . . . . . . . . . . . . 84

29 Desempenho do volume/n2 leituras para filt..ro

verde em relação a densidade ópt..ica para

EucalyptuS' urophylla. 85

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viii.

Figura Página

29 Desempenho do volume/n2 leituras para riltro

vermelho em relação a densidade óptica para

Eucalyptus urophylla. ..... ................. 86

30 Desempenho do volume/n2 leituras para riltro

vi sual em reI ação a densi dade ópti ca para

31

Eucalyptus urophylla.

Desempenho do inverso do volume/nº leituras

para riltro azul em relação ao inverso da

densidade óptica para Eucalyptus urophylla ..

32 Desempenho do inverso do vol ume/n2 lei t~uras

para f'iltro verde em relação ao inverso da

87

88

densidade óptica para Eucalyptus urophylla. . 89

33 Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras

para f'iltro vermelho em relação ao inverso

da densidade óptica para Eucalyptus uro-

34

phylla.

Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras

para f'iltro visual em relação ao inverso da

densi dade ópt.i ca para EucallJptus uroph).Jlla ..

90

92

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LI ST A DE TABELAS

Tabela

1 Carac~erís~icas de alguns ~ilmes Kodak para

~o~ogra~ias aéreas.

2 Densi~ome~ria dos ~alhões para Eucalyptus

grandis.

3 Densi~ome~ria dos ~alhões para Eucalyptus

saligna.

4- Densi ~omelr- i a dos ~al hões para Eucalyptus

w-ophylla.

!3 Inverso da densi~ome~ria para ~alhões de Eu-

calyptus grandis . ......................... .

6 Inverso da densi~ome~ria para fil~ro ver me-

lho agrupado em 2 conjun~os. para Eucalyptus

grandis.

7 Inverso da densidade para ~alhões de Euca-

8

9

l:yptuS' saliencr.

Inverso da densi~omelria para f'il~ro verme­

lho, agrupado em 2 conjun~os. para Eucal:yp-

tus salig-na. . ............................ .

Inverso da densi~omelria para ~alhões de Eu-

cal:yptus urophylla. . ................... .

ix.

Página

47

60

61

62

62

63

64-

65

66

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DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS

COLORIDAS (FALSA-COR) NO INVENTÁRIO DE FLORESTAS

DE EUCALIPTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

x.

Autora: MARIA HELOISA BORGES

Orientador: PROF. DR. GERALDO VICTORINO DE FRANÇA

RESUMO

o objet.ivo dest.e t-rabalho f'oi avaliar a ut.ili­

zação de f'ot.ograf'ias aéreas, na f'orma de t.ransparências in­

f'ravermelhas coloridas (f'alsa-cor), no manejo de povoament.os

f'lorest.ais, principalment.e no que se relere à avaliação do

volume de cort.e, em povoament.os novos e de um ou mais cor­

t.es, realçando a ut.ilização da densit.omet.ria.

Para t.ant.o t.rabalhou-se com 3 espécies de

eucali pt.os: Eucalyptus crandis. E. salicna, E. urophylla.

A área de estudo localiza-se no muni cípio de

Mogi-Guaçu - SP, mais precisament.e no Hort.o Sant.a Terezinha,

de propr i edade da Champi on Papel e Cel ul ose S. A ..

O mét.odo ut.ilizado loi a densit.omet.ria de

t.ransparências i nf'raver mel has col or i das, at.r .:l.vés de densi t.ô­

met.ro de t.ransmissão Macbet.h TD 504, equipado com lilt.ros

Wrat.t.ens 92 C ver mel ho) , 93 (verde), 94 (azul) e 106 (vi­

sual)~ e a abert.ura ut.ilizada loi a de lmm.

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xi.

De posse dos valor es de vol ume ci 11 ndr i co em

ma e da densi dade ópti ca fez-se anál i se estatí sti ca, que

constit.uiu na obtenção de equações de regressão para cada

filtro e espécie.

Os resul t.ados foram consi derados sat.! sfató­

rios, conseguindo-se valores de R2 superiores a 0,70.

Com base nos resultados foi possível chegar às

seguintes conclusões: a) a análise espect.ral realizada at.ra­

vés da densit.omet.ria, utilizando t.ransparências infraverme~

lhas coloridas evidenciou a sua utilidade para a estimat.iva

vol umét.r i ca em rei' 1 or estament.o com eucal i pt.os pelo mét.odo

semi-aut.omático; b) o grau de detalhamento das fot.ograf'ias

aéreas infravermelhas coloridas as t.ornam adequadas a est.e

tipo de t.rabalho, ou seja. a ut.ilização da densitomet.ria

constitui uma alt.ernat.iva válida para a realização do inven­

tário f'lorest.al; e c) tant.o para Eucalyptus grandis quant.o

para Eucalyptus saligna. as equações obtidas para os 4

filtros poderão ser de grande utilidade. pois as mesmas fo­

ram obt.idas at.ravés de densidades ópt.icas de t.alhões com di­

ferent.es graus de homogeneidade.

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COLOUR INFRARED TRANSPARENCIES DENSITOMETRY

CFALSE -COLOUR) IN THE INVENTORY OF EUCAL YPTUS

FORESTS IN SÃO PAULO STATE

xii.

Author: MARIA HELOISA BORGES

Adviser: PROF. DR. GERN~DO VICTORINO DE FRANÇA

SUMMARY

The obj ecli ve OI lhi s ""or k was lo eval ua le lhe

uli 1 i za li on Df aer i al phol.ogr aphs i n lhe for m Df' colour

infrared lransparencies Cfalse-eolour) in lhe handling of

homogeneous for E'sl popul a li ng, pr i nei paI 1 y regardi ng lhe

evalualion Df eulling volume, in lhe populat.ions wilh one or

more culli ngs. E'mphasi zi ng Lhe uli 1 i zali on Df densi tomQlr y.

ror lhis purpose lhree Eucalyplus specios were

employed: Eucalyptus grandis, E. saligna. E. urophylla. This

sludy area DI l'psearch is localed in t..he Municipa11ity af'

Mogi-Guaçú - SP. more precisely in lhe Hort..o Sanla Toresi­

nha. which belongs la Champian Papel e Celulose S.A.

Thc employc-d melhod ,,,,as l.he c Dl our i I1f r ar ed

lransparencies ch·'nsiloJnelJ-y by means Df' lhe t.ransmitt.ing

densi t.omel.er M."\I.: bet.h TD BL'\4. equi ped wi t.h r.i 1 ler s WI';) t t.ens

92 C red). 93 (1)1' c-en). 94 (b1 ue) and 106 C vi sual). aJllJ lhe

openi 9 employc·d ",as 1 mi 11 JllL'ler.

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xiii.

Wi~h ~he u~ilization of this figures from

cilindric volume in cubic me~ers and op~ic densi~y ~he

s~a~is~ic analysis were perrormed. which ~he achievemen~ of

t.he regression equat.ion for each f'ilt.er and specie.

The result.s were considered sat.isf'ac~ory as R2

values superior to 0.70 were obtained.

Based on the results it. was possible to

achieve ~he f'ollowing conclusions: a) the spectral analysis

carried ou~ through the densi tomet..r y empl oyi ng colour

inf'rared transparencies made cIear it.s usef'ullness to the

volumetric estimative f'or ref'orestments with eucaIypt..us by

the semi-aut..omatic method~ b) the degree OI detailment of

the colour inf'rared aerial phot.ographs makes them adequato

lor this kind of work. t..hat Is, t..he utillzation of' t..he den-

silometry conslilules an effective allernalive f'or tho>

perfornúng of a f'oresl invenlory, and c) as much for the E.

gl~andiS' as lor lhe E. saligna the obtai ned equat.i ons lor thG

4 filters may be of large ulilit.y. because they V/ere

obtai ned lhr ough out the opti c aI densi li es of pl ot.s wi lh

dilerenl degreGs of' homogenity.

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1.

1. INTRODUÇÃO

As áreas des~inadas ao reflores~amen~o ~êm

crescido con~ínua e vigorosamen~e nos últ.imos anos. At.é o

Iinal da década de 70 est.e crescimen~o se deveu, principal­

ment.e, aos incent.ivos Iiscais oIerecidos pelo governo e, de

lá para cá, exclusivament.e em Iunção das indúst.rias de

t.f-anslormação ligadas ao rellorest.ament.o, que t.êm Iuncionado

como polo de a~ração, Ioment.andoo plant.io de essências de

int.eresse, den~ro de um raio considerado econômico.

Durant.e os últ.imos anos, em Junção da crise de

energia, a madeira volt.ou ao cent.ro das a~enções como alt.er­

na t.i va econômi ca • não só par a ser quei mada como 1 enha ou

carvão, mas t.ambém na produção de me~anol.

Por est.as razões o reJlorest.ament.o ent.rou numa

nova e at.iva f'ase, qual seja, a produção de madeira como

Jon~e al~erna~iva de energia.

Est.a a t.i vi dade exi ge não só a di sponi bi I idade

de t.erras relat.ivament.e bara~as, normalment.e de baixa Iert.i­

lidade, como t.ambém, após o plan~io. o manejo adequado do

povoament.o Ilorest.al at.é o cor~e, 6 a 7 anos depois.

Pel a ext.ensão das áreas já reIlorest.adas e

prevendo-se uma expansão do plant.io, deverão ser ado~adas

Page 17: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

a.

~écnicas da manajo e inven~ário compa~íveis com as extensas

áreas a saram analisadas.

Uma alternativa de grande potencial rerere-se

às fotografias aéreas em escalas adequadas, já que represen­

~am um regislro exat.o da superf'ície do terreno, no momen~o

da exposi ção.

A f'olograf'i a aérea apresenla-se como o úni co

inslrumenlo capaz de repJ-esenlar as f'ormas e o arranjo espa­

cial das planlas, individualmenle ou em associações.

Conf'orme rela~a SPURR (1960), a f'oloin~erpre­

t.ação da veget.ação começou quando se lor nou necessár i o o

levant.ament.o de áreas de dif'ícil acesso, onde o método de

reconhecimenlo baseia-se em parle no est.udo da lonalidade e

t.exlura f'olográf'icas, padrão de sombra, f'orma e dimensão.

A lecnologia do sensoriament.o remolo. seja por

meio de fo~ografias aéreas ou imagens de sa~élile, pode con­

~ribuir signif'icalivamenle para melhorar a qualidade das in-

f'ormações, principalmenle quan~o ao dimensionamen~o das

áreas ef'elivamen~e ocupadas pelos refloreslamen~os e a de­

terminação da sua distribuição geográf'ica.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a utili­

zação de t.écnicas densilométricas om f'olograf'ias aéreas. na

f'orma de lransparÉ?ncias inf'raverml.:"~lhas coloridas, no inven­

tário e manG'jo de povoamentos f'loJ-eslais homogÉ?neos.

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3.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Sensor i amL~nt.o Remot.o

Segundo NOVO (1989), "sensoriament.o r8mot.o" é

a ut.ilização de sist.emas sensores para a aquisição de inror­

mações sobre objet.os ou renômenos sem que haja cont.at.o dire­

t.o ent.r e el es. "Sensor F.?S r emot.os" são os equi pament.os capa­

zes de capt.ar a ener gi a pr oveni ent.e dos obj et.os , gr a vá. -1 a

diret.ament.e ou t.ransrormá-la em sinal passível de ser regis­

t.rado e apresent.á-lo em rorma adequada à ext.ração de inror­

mações. Port.ant.o, a t.ransrerência de dados do objet.o para o

sensor é feit.o por meio de energia.

Al guns aut.ores i ncl uem como part.e i nt.egrant.e

do sensoriament.o remot.o os sensores que operam com energia

acúst.ica (sonar), gravit.acional Cgravimet.ro) ou elet.romagné­

t.i ça (r adi ômet.ro). Amai or i a dos aut.ores. porém, rest.r i nge o

t.er mo sensor i ament.o r emot.o à ut.i 1 i zação de equi pament.os que

operam mediant.e a det.ecção da energia elet.romagnét.ica.

De acordo com a font.e de energi a. COLWELL

(1966) cl assi fica os sl..;>nsores remot.os em passi vos e at.i vos.

Os "sensores passi vos" d';;,p'=.;>ndem de uma ront.e de energia ex­

t.erna, como a radiação solar, para que possam operar, como é

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4.

o caso dos sis~emas f'o~ográricos e do sis~ema Landsa~. Os

"sensor es a ~i vos" são aquel es que poss uem sua pr ópr i a f' on~e

de energia. como é o caso do sistema radar, que emi~e micro­

ondas 6" cap~a o ret.orno, após Sl5>rG'm ref'Il5>~idas pelos alvos.

CARROLL (1973) di vi de os sensor es r emotos em

f'o~ográf'icos e não-f'ot.ográf'icos. Os sensores fot.ográficos

são ~ambém denomi na. dos "di r e~os", pai s gr a vam a ener gi a r e­

flet..ida pelos alvos t.errest.res diret.amen~e em emulsões ou

f'ilmes, at..ravés de lent..es. Os sensores não-f'ot..ográf'icos são

denominados "indire~os", porque convertem a energia det.ect.a­

da pelos sensores em impulsos elé~ricos, os quais são t..rans­

f'ormados, vi a ~ubo de rai os ca~ódi cos em luz vi si vel, que

pode ser gravada em f'ilme.

As câmaras f'ot.ográf'icas podem ainda ser clas­

si f i cadas como sensor es i mageador es , poi s os ni vei s r el a t.i -

vos de radiação de várias superf'ícies imageadas são gravadas

em papel f'o~ográfico, na região espec~ral selecionada. Est.es

sis~emas são apropriados para in~erpretação visual e, fre­

quen~emen~e, proporcionam boa resolução.

Cos t..a (1979) C c i t.ado por DONZELI, 1984), colo­

ca as f'ot..ografias aéreas como produ~o de sensoriamen~o re-

mot..o mai s comum e ú~i 1 , sendo que, quando comparadas a

out..ros sensores, t.êm como import.anles a~ribu~os a seu favor

a resolução espacial e a f'ácil ident..if'icação de aspect..os da

paisagem.

cromá~icas,

ANSON (1968) compal'OU fo~ografias aéreas pan­

coloridas normais e ini'ravermelhas coloridas

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5.

para fins de iden~ificação de ~ipos de uso da ~erra, des~a­

cando que as fo~ografias aéreas infravermelhas apresen~am as

segui n~es van~agens: a) possi bi 1 i ~am um en~endi men~o mai s

claro e rápido dos padrões de uso da terra; b) permi~em

maior diferenciação en~re os diferen~es ~ipos de uso da ~er­

ra; ç) a riqueza de de~alhes que regis~ram é excelente para

o delineamento dos limites en~re os diferenles lipos de ve­

getação natural e ·de culturas.

GARCIA (1975) fez um esludo comparativo entre

fotografias aéreas pancromáticas, coloridas e infravermelhas

colar i das, conel ui ndo que: a) no estudo da vegetação nat..u­

ral, os três t..ipos de fot..ografias revelaram a mesma eficiên­

cia; b) no estudo das cul t..uras , as folograrias coloridas e

as infravermelhas coloridas forneceram resultados semelhan­

tes, porém melhores que os das fotografias pancromát.icas; c)

quanto ao total de ílens iden~ificados corretamente. a foto­

grafia infravermelha colorida foi superior à fo~ograria co­

lorida e est..a, superior à fotografia pancromá~ica.

Par a STEPHENS C 1976) a vant.agem da fologr af i a

infravermelha colorida eslá no fato de ser mais precisa e

rápida na identificação de cul turas graças à maior gama de

malizes, valores e cromas que apl-esenta quando comparada com

a fotografia colorida normal. Uma característica import..ant..e

da folografia infravermelha é a detecção da presença de

veget.ação mort..a que aparece em cores verde-azuladas ou êI.zul,

em contrasle com os lons de VBJ'lnelho ou: magenta caracte­

r í sli cos de veget.ação sadi a.

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e.

KOFFLER C19aZ). esludando a idenlif'icação da

cullura da cana-de-açIJcar at.ravés de f'olograf'ias aéreas in-

fravermelhas éoloridas e dados MSS/Landsal, reI alou que: a)

a cana-de-açúcar possui caraclerislicas especlrais próprias,

que permilem a sua idenlif'icação diferenciada de oulros li-

pos de uso da t.erra, 'lanlo em fo'lografias aéreas infraverme-

lhas coloridas, como noS dois lipos de dados Landsa'l. lrans-

parênci as e f i t.as CCT; b) os l.rês produl.os anal i sados apre-

senl.am caracl.erisl.icas que os lornam. cada um deles, mais

van'lajoso sob delerminados aspecl.os (1) o maior grau de

de'lalhamenlo das fot.ografias aéreas infravermelhas coloridas

as fazem mais adequadas para a inlerprelação visual; (2) a

simplicidade de manuseio das 'lransparências Landsal. possibi-

Iit.a a sua análise quant.it.a'liva por meio de densil.ome'lria.

MARCHETTI & GftRCIA (1978) relal.am pesquisas

fei t.as nos EsLados Uni dos, segundo os quai s o 01 ho humo.no é

• capaz de dis'linguir 200 lons de cinza em filmes pret.o-e-

-br anca e ma! s de 2. 000 combi nações de cor es em f i I mes

coloridos.

Segundo HELLER C 197aa) • os desenvol vi men'los

nas 'lécni cas de sensor i amenl.o remo'lo desde 1971 i ncl uem:

novos f i 1 mes i nf r a ver mel hos col or i dos e col or i dos nor ma! s

para f'o'lograf'i as obLi das em grandes aI 'li t.udes e em ni vel

orbi t.al ; um novo fi 1 me i nfravermel ho muI 'li espect.ral com

respost.as mais unif'ormes em l.odos os compriment.os de onda;

"scanners" mul t.i Bspect.rai s de uma só aberl.ura para fai X<3.S de

compr! ment·o de (,.'nda di scr e'los var i ando do uI l.r a vi 01 e'la ao

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7.

infravermelho; "scanners" para mapear incêndios; radar de

visada la~eral; e análise óp~ica e ~écnicas de processamen~o

assi s~i do por compu~ador . Ênfase par~icular é dada às

aplicações em recursos na~urais e flores~ais.

ZEL (1986) rela~a que o proje~o de mapeament.o

fI ores~al na Áfr í ca do Sul começou em out.ubro de 1981, com o

obje~ivo de preparar um mapa flores~al com a ajuda de dados

Landsa~, apresen~ando 4 el asses di sli n~as: a) rloreslas de

essênci as nat.i vas; b) pl an~ações comerei ai s de Pi nus; c)

planlações de eucaliplos; e d) pla.nlações de Acácia. o

Landsal lambém lem sido usado num projelo para deleclar e

classif'icar espécies nalivas invasoras nas planlações de

Pinus na Nyalazi Sla~e Fores~ em Zululand e para carlografar

a vegelação nalural no Zimbabwe. Bolswana, Malawi e África

do Sul. É usado lambém para avaliar os danos causados à

vegelação por incêndior na África do Sul.

Para HELLER (1978b), a avaliação dos danos na

vegelação por serisoriamenlo remolo alingiu um nível razoa­

velmenle sofislicado. Em seu arligo. reI ala as vanlagens, os

riscos, as aplicações prálicas comuns e as possibilidades de

uso f'uluro do sensor i amenlo remolo para esle propôsi t.o. As

vanlagens incluem: (1) uso mais amplo do especlro elelro­

magnélico~ (2) a economia de lempo, de dinheiro e de lraba­

lho humano; (3) a habilidade para cobrir grandes áreas; (4)

o uso de 1 evanlamenlos sueessi vos de sensor i amenlo r emolo

par a acompanhar lendênci as de dani f i cação. Al guns r iscas

foram i nel ui dos: C 1) venda excessi va de t..écni cas de senso-

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B.

riamen~o remo~o sem dados quan~i~a~ivos mos~rando es~ima~i­

vas em confiança; (2) uso de sis~emas mui~o caros de senso­

riamen~o remo~o num fenômeno ~ransi~ório; (3) a inabilidade

de aI guns usuários do Landsa~ em reconhecer que va.lores de

reflec~ância incluem at.enuação at.mosf'érica e sinais amplia­

dos; (4) o projet.o incomplet.o de faixas de comprimen~o de

onda Landsat. para avaliação dos danos da veget.ação (preci­

sa-se de uma faixa de ondas amaI-ela-alaranjada, 0,58 a 0,62

/-Im); (5) necessi da de de mel hores ~écni cas est.a~í s~i cas para

revisar a exat.idão da classificação; e (6) uso de filmes

coloridos ou infravermelhos coloridos para obt.er averiguação

pré-visual dos danos em coníferas.

Ai nda segundo HELLER (1 978b). as apl i cações

prát.icas comuns de sensoriament.o remo~o para avaliação de

danos na veget.ação i nel uem: (1) t.écnicas de observação

visual (esboço de mapeament.o e regis~ro de faixa); (2)

fot.ografias coloridas e infravermelhas coloridas Cem escalas

grandes e pequenas) quando apropriadamen~e ajust.adas com

indicios de danos e condiç6es at.mosféricas; (3) amos~ras de

mult.i-fase; e (4) sist.emas de graduação de risco usando

fot.ografias aéreas para definir fa~ores t.ais como: aspect.o.

declive. elevação que con~ribuem para a suscet.ibilidade da

vegetação aos agentes danificadores. Fu~uras possibilidades

do sensoriamen~o remot.o prenunciadas são: (1) aumen~o da

aferição de fotografias coloridas e infravermelhas coloridas

e mai or uso des~as úl t.i mas em pequena escal a; C 2) u~i 1 i zação

de bal6es. radares mais barat.os e alt.ímet~ros a laser junt.a-

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9.

ment.e com os mel hor as si st..emas de posi ci ona.ment.o el et.r ôni co

para vôos repet.it.ivos; (3) maior rapidez na aquisição de

dados Landsat. que serão geomet.ricament.~ corrigidos e realça­

dos; (4) aprimorament.o de ima.gens Landsat. classiÍicadas

aut.omat.icament.e com exat.idão; (6) melhor resolução disponí­

vel no Landsat. 4 e 6 CThemalic Mapper) com Íaixas de compri­

ment.os de onda mais est.reit_as, melhorando os procediment.os

classif'icat.óriDs e exat.idões; e (6) melhorias em out.ros

sensol- es como r adar de vi sada la t.el" aI , CCD C det.ec t.or es

acoplados com carga) e imageadores de microondas.

HOLBEN et ulii (1980) inÍormaram que radiân­

cias especlrais vermelhas e inÍravermelhas t.em sido correla­

cionadas com o índice de área f'oliar lolal de soja, índice

de área Íoliar verde, índice da área Íoliar de clorofila,

biomassa de folha verde, biomassa. de folha clorót.ica e bio­

massa t.ot.al. As correlações mais significant.es Íoram encon­

t.r adas ent.r e os dados es pec t.r ai s e í ndi ce de ár ea f 01 i ar

verde e/ou bi omassa de Íol ha verde. Est.as descobert..as de-

monst.ram que dados de sensor i ament..o remot.o com base no solo

podem fornecer inÍormação básica para o cresciment.o de co­

bert.ura. desenvolviment.o e est.ado da soja pela det.erminação

não-dest.ruliva de área Ioliar verde ou biomassa de Íolha

verde.

ARVANI TES & NEWBURNE ( 1984) apresent.am os

resul t.ados de um est.udo pl-át.i co desli nado a det.ermi nar a

possibilidade de uso do sensoriamenll.."") remot.o f'ot.ográfico.

para descrever NeZaleuca qui.nquenervia no sul da FI ór i da.

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10.

Três ~ipos de rilmes e várias escalas de ro~os roram avalia­

das em duas áreas ~es~es de campo. Os resul~ados prelimina­

r es i ndi c am que ár vor as i ndi vi duai s e gr upos de ár vor es

Melaleuca podem ser iden~iricados nas ~ransparências inrra­

vermelhas coloridas com suricien~es de~alhes para mapeamen~o

subsequen~e.

THOMPSON & WEHM.A,NEN ( 1979) descrevem uma

técnica utilizando dados digitais Landsat transrormados para

detecção de seca agrícola, que roi derinida empiricamente

dura.nte a seca de 1976 em Dakota do $1.11. Durante 1977, o

procedimen~o roi expandido para a Gra.nde Planície para

aval i ação de uma ~é>cni ca par a detecção e moni tor amen~o de

es~resse de água na vege~ação sobre extensas áreas. A

técni ca, "Gr een I ndex Number c,, usa dados di gi tai s Landsa ~ em

estrutura (segmento) de amostragem de 5 a 6 milhas náuticas,

para indicar quando a vege~ação, dentro de um segmento, é

resis~ente à seca. Em estági os de cresci men~o conheci dos

para trigo, segmentos roram classiricados como áreas secas

ou não-secas. A inrormação baseada em sensoriamento remoto

foi compar ada com um í ndi ce semanal de obti do no campo

("Crop Moi sture I ndex" Índice de Umidade da Cultura)

rornecido pelo Depal-tamen~o de Comércio dos Estados Unidos.

Esta comparação demonstrou um al to grau de concordânci a

en~re a t.écni ca de sensor i amen~o remo~o de 18 di as e o

índice semanal de base-solo.

AASE et al.ii (1984) relacionaram medidas de

radiância obtidas por um radiômetro manual CExotech 100-A) e

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11.

por um sensor de varredura muI ti espectral CDaedaIus DEI

1260) a bordo de uma aeronave, para dif'erentes padrões de

densidade Csimulação de morte por frio) do trigo d~ inverno

CTriticum crestiuum L.) e para produção de grãos. O campo de

experiência estava localizado a 11 km à noroeste de Sidney -

Montana C 47° 45' W) num solo argi 10so Wi 11 i ams

(Argi boroll s tí pi co, argi 1 a f i na, mescl ado). Três cl asses

57-27 e 13 Kg/ha, do "Len", um cultivo semi-anão da varieda-

de de trigo vermelho da primavera, foram semeadas para

representar grupos de 100%, 40% e 20%. Radiâncias foram

medidas com um radiômetro manual em manhãs claras por toda a

estação de crescimento. Medidas foram feitas mediante sobre-

vôos de aeronave, em três estágios de crescimento: germina-

ção, e} ongament.o da hast.e e período de espi gamento. Foi

usada na análise a razão inf'ravermelho próximo/verm'3'lho. J1s

medidas f'eitas, t.anto via aeronave como no terreno,

possibilitaram diferenciar e avaliar densidades de grupos de

trigo num est.ágio precoce, suf'iciente para tomar decisões de

mane j o. As medi das obt.i das por aer ona ve t..ambém conf i r mar am

as medidas do radiômetro manual quando referentes ao prog-

nóstico de produção. Embora havendo alguma dependência do

crescimento, a razão inf'ravermelho próximo/vermelho most.rou

correlação com a produção quando medida desde o est.ágio de

germinação até próxi mo a maturação-úmi da. Os r es ul t.ados

reforçam o pot.encial do sensoriamento remoto para estimar

produção de grãos e avaliar mal-te invernal.

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12.

THOMPSON & WEHMANEN (1980). relalam que como

parle de um esludo complemenlar para delecção do eslresse de

umi dada, conduzi do no Exper i menlo de Culli vo em Gr andes

Áreas (Large Area Crop Invenlory Experimenl LACIE) uma

lécnica ulilizando dados digilais Landsal lransrormados, roi

avaliada para delecção do eslresse de umidade numa região

úmi da de cr esci menlo usando segmenlos de amoslr a de I owa,

I11in01s e Indiana. Em eslágios de crescimenlo conhecidos,

de milho e soja, segmenlos roram classiricados como supor­

lando o eslresse de umidade ou não suporlando o eslresse.

Inrormação baseada em sensoriamenlo remolo roi comparada com

um indice semanal medido no lerreno CCrop Moislure Index).

Esla comparação demonslrou que a lécni ca de sensor i amenlo

remolo pode ser usada para monilorar as condições de

cresciment.o, denlro de uma região onde o milho e a soja são

as maiores culluras.

Segundo YOU-CHING (1980), a ulilização de

rolograria aérea em rloreslas começou na China em 1953. Um

grande número de projelos de coberlura aerorolográrica e de

mapeament.o f'olográrico na silvicullura roram complelados, e

islo promoveu inovação lecnológica em levanlamenlos rlores­

t..ais. Exemplos incluem um mélodo de deLerminação visual

modiricado. rot.oinlerpret.ação de t.ipos de rlorest..a, amoslra

esLraliricada, amoslra dupla, lr i pl a, eLc. Todos esles

méLodos ut..i 1 i zam foLograri as aéreas. ALual menLe, o i nven­

t..ár i o de flor eslas de loda a Chi na foi compl et..ado por uma ou

mais vezes, e os dados e mé\pas de invenLário de florest.as

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13.

~em sido completados por mais de duas mil comarcas.

Acrescen~ando-se que um si s~ema contí nua de i nven~ár i o de

~Iorestas ~oi estabelecido.

2.2. Densitometria

É sabido que as dif'iculdades na f'ot.ointerpre­

t.ação aumentam à medi da que di mi nui a escal a f'otográf'i ca.

Pode-se dizer que, pela segurança que of'erece, a import.ância

da densitomet.ria aumenta à medida que diminui a escala

f'otográf'ica (GARCIA & MARCHETTI, 1977)

Os aparelhos que medem a densidade de ref'lexão

são usados par a medi r a quanti dade de luz que r ef' 1 ete da

superf'ície de uma cópia ~otográf'ica, enquant.o que os densi­

tômetros de t.ransmissão medem a quantidade de luz que atra­

vessa uma t.ransparência CEASTMAN KODAK COMPANY, 1972).

SMI TH C 1 970). que r eal i zou es t.i ma ti vas de vo­

I ume de madei r a usando PI ot ~er Kel sh e densi t.ometr i a con­

cluiu que perf'is obt.idos no Plot.t.er Kelsh apenas, não f'orne­

ceram est.imat.ivas satisf'at.órias enquant.o que o uso de um

densit.ômet.ro, para proporcionar uma var i á vel adicional,

of'ereceu uma est.imat.iva melhor do volume de apoio. Quando as

duas variáveis, f'oram combi nadas numa equação de regrl?-ssão.

houve uma mel hora si gni f' i catí va em reI ação às var i ávei s

usadas isoladament.e. para calcular o volume de madeira.

DOVERSPI KE et alii (1965) argument.am que a

aquisição I'undament.al dos dados de uso da t.erra, .<I.t.ravl;·s das

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14.

fot.os aéreas coloridas. será facilit.ada se o processo for

automatizado. Cont.udo, soment.e a densidade das cores não

parece oferecer uma solução para diferenciar o uso da t.erra

pelas fotos. Embora o tamanho da abertura afetasse as lei tu-

ras de densidade, nenhuma mel hor a na di scr i roi nação do uso

da terra podia ser atribuído à área de abertura. Além disso.

a r ar ma geomét. r i c a da aber t ur a do roi cr odensi tômetr o C c i r -

cular, alongada ou quadrada) era de pequena importância ou

insigniricant.e. As direrenças de densidade na região azul do

espectro elet.romagnét.ico olereciam ma_is possibilidades na

separação de 10 classes de uso da terra do que orereciam as

regiões do vermelho e verde.

SMITH (1971), realizou estudo sobre est.imat.iva

de vol ume de madei r a ut.i 1 i zando t.r anspar ênci as posi t.i vas de

rlorestas de Pinus, no sul da Geórgia, e fazendo leit.uras

com um mi cr odensi t.ômet-r o. Embor a o est.udo t.enha most.r ado al­

t.as variações ent-re varreduras em diferent-es direções e em

duas rotos di ferent.es, o aut.or sugere que o mét-odo seja ado­

t.ado em novas exper i ênci as. por exemplo, com o uso de um

microdensitômet.ro e algumas

sombras em áreas abert.as.

t.écnicas de correção para

BROONER & SI MONETT ( 1 971 ) expl i cam que em

densit.omet.ria de f'ot.ograrias aéreas infravermelhas colori­

das, uti 1 i zando-se um r i 1 t.r o ver mel ho detecta -se a pr esença

de luz vermelha ou ausência de corante cíano, sendo a quan­

t-idade dest.e inversamente proporcional à luz infravermelha

próxima rerletida pela área de interesse. Analogamente, o

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15.

f'ilt.ro varda det..act..a apenas a luz verde modulada pelo coran­

t.a magent.a, a o f'ilt.ro azul det.act.a somant..e a luz azul re­

sult.ant.e da ausência do coranlG' amarelo. Dessa f'orma, mG>di­

das da int..ensidade do corant.e em cada camada do f'ilme

f'ornecern uma est.imat..iva da quant..idade de radiação verde,

vermelha a inf'ravermelha ref'let.ida pela cult..ura. Embora as

medidas f'oram de vermelho, verde e azul, est..as cores

resul t..am da exposi ção à luz i nf'ravl..'õ>r mel ha. vermG'l ha e ver de,

respect..i vament..e.

DRISCOL et al.ii (1974) ut..i1izaram um microden­

sit.ômelro de varredura aut.omát.ica para medir as densidades

ópt.icas de várias caract.eríst.icas do t.erreno em f'olos

panorâmicas nas mont.anhas do Colorado. As dilerenças de den­

sidade 6pt.ica f'oram suf'icient.es para discriminar ent.re as

espécies individuais de árvores e arbust.os em falos de

grande escala (1: 1.100) de rloresta de Pi.nus edulis e Juni­

perus scopulo,~um~ e ent.re as comunidades de plant.as incluin­

do f'lorest.a de madeira-de-lei. florest.a de Spruce/Fir e f'lo­

resla de arbusLos em f'oLos de pequena escala (1: 139.000).

SeI et.i vament.e. amost.r as de Pinus ponderosa der r ubadas e nã.o

t.rat.adas t.i veram "rai os de aI cance" de densi dade 6pt..i ca bem

semelhant.es. mesmo que as di f'erenças fossem aparenLes nas

fot.os.

JORDAN et alii (1978) realizaram um est.udo. o

qual i ndi ca que o densi t.ôllln·t.ro manual é um i nstr ument.o

valioso para a classiricação de coberlura de regiõos que

i ncl uem áreas de superf'í ci e l1\i nerada. Os densi t.ômetr os ma-

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16.

nuais f'oram usados para discriminar t.ipos de cobert.ura do

solo para 11 B est.rat.os a part.ir de f'ot.ograf'ias aéreas

mult.i-t.emporais na escala 1:24.000, infravermelhas coloridas

e .fot.ografias aéreas mulliespeclrais. Usando levanlamenlos

de campo (verdade t.errest.re) classificou-se cada est.rat.o em

um dos 8 t.ipos de cobert.ura. A análise discriminant.e lin'?'ar

e a i magem muI t.i -sazonal conduzi r am a um si st.ema de cl as-

sificação razoavelment.e exat.o. A dist.inção ent.re árvores

coníferas e decíduas é boa sob condições pré-folheadas. Con­

t.udo, uma combinação de condições folheada e pré-folheada é

superior a cada uma isoladament.e. A florest.Cl. sem dist.tJrbios

e áreas de superf'icie minerada são adequadament.e classifi­

cadas na imagem t.irada durant.e condições folheadas.

GARCIA & MINTZER (1981) explicam que, enquant.o

a razão espect.ral original se baseia na relação ent.re duas

bandas I2-spect.rais procl2-ssadas à part.ir de f'it.as digit.ais

compat.íveis com comput.ador, a lécnica ut.ilizada por eles roi

a relação ent.re leit.uras densit.omélricas das bandas 5 e 7 do

MMS/Landsat.. Os dados obt.idos dessa maneira f'oram comparados

com est.i mat.i vas de t.onal idade obt.i das por i nt.el- médi o de

escala graduada para t.ons de ci nza. Tendo como el ement.os de

comparação, o Cerradão, o Cerrado, o Campo Sujo, o Campo

Limpo e a Mat.a, obt.iveram as seguint.es conclusões: (a) a

t.écnica da razão espect.ral a part.ir de leit.uras densilomé­

t.r i cas revelou-se sat.i s.fat ór i a t consj st.i odo numa aI t.ern3t.i va

prát.ica e econômica; (b) a razão espect.ral ereluada com

est.i mat.i vas de t.onal i dadG apl-", ... son\"oIJ r esul t.ados que podem

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17.

ser considerados sat.isf'at.órios. dependendo da finalidade do

est.udo e da precisão requerida.

EVERI rr et olii (1981 a) ut,i 1 i zar am uma área no

sul do Texas como um local de est.udo para t.est.ar o uso da

microdensit.omet.ria em f'ot.ogr ar i as i nfraver mel has 70 mm

(escalas 1: 19.000 e 1: 42.000) e fot.ograf'ias pret.o-e-branco

(escala 1: 19.000) para diferenciar 11 t.ipos de t.errano (2

locais de "t.erra de carvão", dominados respect.ivament.e por

Prosopis elanduloso e Quercus 'vireiniana; 7 locais de gramí­

neas e 2 locai s áridos). As. folografi as foram t.i radas c'm

f'evereiro, maio e agost.o de 1976, e dados reais do solo

f'oram col et~ados ao mesmo t.ç-'mpo. Lei t.uras de densi dade ópt.i ca

foram f'eit.as em f'ilme infravermelho colorido com luzes

branca, vermelha, verde e azul e em f'ilmes pret.o-e-branco

usando luz branca. As melhores sG'parações foram obt.idas com

luz branca e filme inf'ravermelho colorido, quando a veget.a­

ção est.ava no auge do desenvol vi mont.o da foI hagem.

Ai nda EVERI TI et aliiC 1981 b) rel at.am que a mi­

crodensit.omet.ria com f'ilme inf'J-a"",rmelho colorido 70 mm foi

t.est.ada par a di st.i ngui r lugar es sal i nos de não-sal i nos num

t.erreno em St.arr Count.y. Texas. Foram t.omadas f'ot.ograf'ias

aéreas em maio de 1976 (escala 1:19.000). em junho de 1975

C escal as 1: 19. 000 e 1: 42.(00) Q F·m j unho de 1979 (escal ê\

1 : 80. 000) . For am f'ei t..as 1 (.-.i t. UI' as de densi dade ópt.i ca com

1 uzes branca, v\?r mel ha. V'C" do l.~ ;\zul. Os t..errenos sal i nos

f'oram separados dos não-Sa'llinos F'('·lo uso de luz branca ou

azul, nas f'ot..ogl' af i as de j unho clt..;. 1976. os: t.er r enos sal i no:-.:

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18.

foram separados dos não-sal i nos usando-se Lodas as quaLro

luzes em f'oLograf'i as de escala 1: 19.000 e pelo uso da 1 uz

branca, verde ou azul nas f'olograf'ias de escala 1:42.000. Os

Lerrenos salinos foram, Lambém, separados dos não-~.êt.l inos

com o uso de luz br anca, ver de ou azul na fologr ar i as de

escala 1:80.000, Liradas em junho de 1979. A capacidada de

diferenciar Lerreno salino de não-salino foi devida ~ m~nor

cobert.ura de pl anLas em Lerrenos salinos. EsLe'S dados

mosLram que a foloinLerpret.ação auLomaLizada pode ser u::-.ada,

com êxiLo, para idenLif'icar t~errenos salinos em fot.o~JI·êI.fias

t.iradas usando fi I me infravermel ho col or i do.

LEE & McKELVEY (1984) LesLaram uma nova abor-

dagem, combinando microdensiLomet.ria e análise comput.acional

de fot.ografias aéreas inf'ravermelhas de pequeno fClT'maLo,

para averiguar mudanças em veget.ação esLuarina causadn por

cisnes Lroml:>eLeiros. A t.écnica foi considerada út.il pr:>rque

seria difícil delinear mudanças pelo uso das t.l.;'ç ni cas

convencionais de int.erpret.ação da fot.ografia aérea, l? t,~I.mbém

porque os mét.odos de 1 evanLamenLo de campo são Lrab .. "d ho::os.

Doi s ní vei s de mudanças de veget.ação, que cor respondj ",m à

aI iment.ação "pesada" e "I eve", dos ci snes, . roram det.ve\.;.vjos.

Est.as mudanças podi am ser usadas para IDedil- a tc:'l:-:a de

consumo de alimenLo dos cisnes Lrcllnl.JeLeiros.

EVERITT et 1...71ii (1985) LesLal-am a micl·ç·~h,nsi­

Lomet.ria em í~ot.ograf'ias infravermelhas colol-idas CCIR) para

escala pequena (1:120.000). para dist.inguil- enLre 10 lCII-:a.is

de past.agem 11atural, 2 t.errenos de maLo, 6 t.err~'IIl;'~'- de

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19.

paslagem e 2 lerrenos áridos, no sul do Texas. Folograxias

aéreas foram liradas em maio de 1981, quando a vagp.Aação

eslava no auge do desen'volvimenlo das f'olhas. As leit.uras de

densidade óplica xeilas sobre filme CIR com luz branca ou

azul, xoram melhores para dist.inguir as classes de ordem

mais aI la dos 3 lipos Ct.erreno de malo, lerreno de pastagem

e lerreno árido), mas as leiluras xeit.as com luz vermelha

dislinguiram melhor os 10 locais de paslagem. Uma análise

discriminanle usando as 4 leiluras de densidade ópt.ica r:H fe­

renciou os 10 locais com 100% de precisão. Est.es result<'ldos

demonslraram que a foloint.erprelação aulomalizada POdl;1 ser

usada para idenlificar uma variedade de lipos de coportura

em folograf'ias inf'ravermelhas coloridas de pequena escala.

EDWARDS & BLAZQUEZ C 1985) expl i cam que taxas

de valores densit.omélricos especlrais selecionados do j ma­

gens de árvores cílricas em t.ranspar~ncias aéreas infraver-

melhas coloridas foram det.erminados por

de inslrumenlos: Dokumalor DL-2-l ei t.or

monocr orna lor visí vel e um aulo-folômetro.

meio de três

microfilmlJ'~ um

Plolaglims de

densi dade do f i 1 me par a i magens de ár vor es cí lr i cas li nham

duas f ai xas de pi cos máxi mos, um dos 490 a 500 nm C? outr o

dos 600 a 610 nm. As laxas de densi dade do f i 1 me , nr?:~ t..es

dois picos máximos, foram mais baixas para árvores S;\c!i;\:; do

que para árvores não sadias. Uma r egr essão 1 i nl";;l.r' da

foloinlerprelação versus os valol-es da t.axa para im'hgun::; de

60 árvores deu um coeficient.e de correlação de 0,85.

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20.

STRONG et alii (1985) invesLigaram a microdan­

siLomeLria de foLos infravermelhas coloridas de escala gran­

de como uma Lécnica para es~imar a produção de fiLomassa de

3 esLepes de ar Lemi si a ~ Artemi.sia tri.dentata, os t-i pos de

habiLat num terreno em pousio. Relações inversas entre

produção de fitomassa e reflecLância variavam entre tipos de

habi t.aL RefI ect.ânci a no ver mel 110 expl i cava 59 a 55% da

var i ação em pr odução de f i t.omassa par a doi s t.i pos de h,::d.::.j­

LaL. Variáveis espect.rais loram altament.e correlacionadas,

resul t.ando em fai xas de Laxas que foram reI aLi vament.e cons­

Lant.es, com pouca habilidade de previsibilidade. Uma relação

de curva-linear inversa para dados de dois Lipos de habit.aL

explicava 76% da variância na produção de f'itoma.ssa com um

erro padrão de 15% da média. Numa avaliação de modelos de

regressão, a produção de f'itomassa foi subestimada, devido à

r epr esentação i nc ompl eta nos modelos, de gr andes valor es de

reflectância do solo exposto. Regressões usando densi d';:lde

inLegral e exposição Linham variações residuais semelhantes

àquelas obt.idas usando r ef'l ect.ânci a como uma vari.fl.vel

i ndependent.e.

MACLEAN & MARTIN (1985) descrevem um processo

par a est.i mar vol ume de madei r a a par t.i r de medi das de .:11 ta

precisão do perf'il da cobert.ura em f'ot.ograf'i as aéreas Vvr­

t.i cai s de médi a escal a. Dados do vaI ume de madei ra fC"-Ztm

obt-idos em 75 pont.os de uma área de est.udos em Wiscon~ . .1 n.

contendo vár i os t.i pos de r 1 or es t.a, e ár eas do per f' i 1 da

cobertura foram medi das com um est.erl:?o-rest.i t.ui dor f'ot.OU!" a-

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21.

mét..rico nos pont..os correspondent..es nas f'ot..ografias aéreas.

Os valor as de dansi da de do f i 1 me for am t..ambém m~di dos ao

longo de cada perfil usando um microdensit..ômet..ro de varredu-

ra. Const..at..ou-se que a área do perfil da cobert..ura era

independent..e da direção do perfil relat..ivo à linha de vôo da

fot..ogr aI' i a. Á r el ação ent..r e voI ume de madei r a e ár ea do

perfil foi aI t..ament..e si gni f i cat..i va. semi 1 ogar.í t..mi ca, e va-

riáveis depl3'ndent.es, valores de RZ

Ccoeficient..e de dolermi-

nação) de 0,57-0,79. A área ~.ob uma curva obt..i da por plot..a-

gem de valores de densidade do filme, não foi suI'icient..e-

ment..e cor r el aci onada com o vaI ume de madei r a par a $ vr uma

variável independent..e signiI'icat..iva, sozinha ou combinada

com a área do perfil. Cont.udo, a informação de densidade do

filme foi de valor significat..ivo na correção de árGas do

perfil para micro-abert.ul-as na cobert..ura, as quais foram

pequenas para serem medidas com est..ero-rest..it..uidor fologra-

mét.ico. Com a área de micro-abert..ura incluída como uma

variável Z

independent.e. os valol-es de R foram 0,82 - 0.88.

2.3. Densidade ópt..ica

Segundo EASTMAN KODAK COM? ANY C 1 972), ;;). ~l bsor-

ção de I uz na imagem fot.ográf'i ca é expl"t.3'ssa em t.(}f mos de

densidade ópt..ica. Para i 1ll.:\gQ.:.\ment..o em pret.o-e-bl" 0.'\'11:.0, a

densidade ópt..ica é usualme.;-nlo dvfinida como:

1 Po D = log --1'- K log --p-

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22.

onde:

D = densidade óplica~

T = lransmit.ância~

Po = f'luxo de luz i nci dent.e;

p = f'luxo de luz t.r ansmi t.i da.

Valores de densidade ópt.ica obt.idos pelo den-

silômet.ro podem ser converlidos para ref'leclância at.ravés da

seguint.e relação:

R = 1 ant.i 1 og D

onde:

R = reflect.ância~

D = densidade óplica.

SCARPACE (1978) explica que imagens em f'ilmes

coloridos são mais complexas; assim, as def'inições de den-

sidade devem ser cuidadosamenle examinadas.

o f'luxo de luz lransmit.ida at.ravés de um peda-

ço de f'ilme pode ser escrit.o assim:

p = Po 10-D 11 }

C~ralmenle. o fluxo de luz incidenle e a den-

sidade não são independenles do comprimenlo de onda; assim.

a equação 11 ) é escrit.a mais correlament.e da seguint.e

maneira:

PC À.) = PoC À.) lO-mÃo> [21

onde CÃo) indica que t..'".I t.ermo pJ-,,,cedenle depende do comprimen-

lo de onda. i st.o é. a c:.~quaç5.o (1) é i ndependent.ement.e vál i da

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Z3.

para cada comprimento de onda.

Como o Filme colorido é composto pelas camadas

cí ano (C). magenta (M.) a amar alo C fJ.:), aI ém da camada base

CS) onde estão assentadas estas outras (Figura 1). a equação

do rluxo total transmitido pode ser expressa como segue:

PC À) = PoC À) 10 -CDB (ÀHI>C(À)+I>}.JCÀ>+I>A (À>l [ 3]

Os ter mos exponenci ai s da equação [ 31 podom

ser igualados para DCÀ). ist.o é,

( ..,)

Onde OC",) é a densidade integral da transpa-

rência. Os densitômetros medem uma densidade integral. Em um

Filme multi-camada as densidades das camadas individuais,

bem como da base (DS. De. DM e DA>, são densi dades anal!'-

t.icas.

Desde que a densidade é função do comprimento

de onda, a equação [21 pode ser expressa da seguinte manei-

ra:

De ..) 1 PoC Àa) - 1 1 "a = og PC Àa) - og Te Àa) (5)

onde Àa é um comprimento de onda específico. A densidade

expressa desse modo é denominada densidade int.egral. que ó

uma medida de densidade para um comprimento de onda

especí r i co.

Porém, quando as densidades são avaliada~

at.ravés de um filtro, representado por determinada curVa d ... ,

t.ransmit.ância espectral. est.as são denominadas densidades d~

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24.

f' ai xas 1 ar gas es pect-r ai s C"br oad band densi t-i es 00) •

- --------------_._------------_.---- ---------~- -. --, I

, -CAMADA SENSIVEL A RADIAÇAO AZUL

( IMAGEM POSITIVA AMARELA)

fiLTRO AMARELO(RETENÇÁO DA RADIAÇÃO AZUL)

, -CAMADA SENSIVEL A RADIAÇAO VERDE

(IMAGEM POSITIVA MAGENTA)

, -CAMADA SENSIVEL A RADIAÇAO VERMELHA

( IMAGEM POSITIVA CYAN )

BASE DO fiLME

Figura 1 - Represent.ação esquemát.ica das camadas de um f'ilme

colorido.

Font.e: NOVO (1989).

Devido à nat.ureza da densidade de faixa longa

especlral. a expl-essão mat.emát-ica é di f'erent-e da equação

[5) • A densi dade de fai xa longa espect-ral não é soment-e

função do f'luxo de luz incidGnt.e e t.ransmit.ida, mas lambém é

função da t-ransmilincia do f'iIt.ro (Figura 2) e da sensibi-

1 i dade do densi t.ômG't.ro. A equação (5) pode ser reescr i t-a

como: .

J' PoC Ã.) • FC Ã.) • se Ã.) dÃo Df' = 1'-")9 [61

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25.

onde.

Df = densidade da faixa longa especlral medida alravés

do filt..ro;

F(À) = função da t..ransmit..ância do fillro no sist..ema;

S(À) = sensibilidade relat..iva do densit..ômet..ro ao fluxo de

luz.

A int..egral se est..ende por t..oda a faixa dG com-

priment..o de onda no qual o densit..ômet..ro é sensível.

Figura 2

1 92

"" .1 94 Õ 2

~ i

.01 C/I 2

"" li: I-

.ex)} .3 .4 .6 .7

COMPRIMENTO DE ONDA ( )J.. I

Curvas de t..ransmit..ância versus comprimento de on­

da para os fillros 92. 93 e 94.

Font..e: SCARPACE (1978).

Segundo MURTHA & KIPPEN (1970). num f11m!? fal-

sa-cor a camada formada de coral"lle cí ano é sen'!d vel à.

ref'lectância no infravermelho próximo. Visto que as conife-

ras fisiologicament..e danificadas t..êm uma menor ref'lol.~lância

no inf'ravermelho próximo do que t..êm as árvores mais ::::audá-

V'l.'üs. medições de densidade ópt..ica com f'11tro vermelhcl foram

1'0'1 l.as em i magCi'Jn f al sa -cor do Pinus resinosa i ncl ui ndl.'> aI gu-

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2:6.

mas árvores conlami nadas e oulras nas proxi mi dades que não

eslavam in~ec~adas, para fornecer uma medida da densidade da

camada de corant.e cíano. Em geral, a densidade diminui com o

aument.o de dist.ância dos focos de infecção.

MURTHA & HANITLTON (1970) rela~aram a det.ecção

de danos simulados em coníferas usando filmes infravermelho

próximo. Resull.ados das folos de coníferas jovens l.iradas a

uma al~ura de 12 pés indicaram que o filme falsa-cor

regisl.rou dano animal simulado, não regisl.rado pelo filme

colorido normal. A observação visual indicou que com o filme

falsa-cor, as árvores danificadas apresenlaram-se com uma

cor magenla mais escura do que as árvores não danificadas;

galhos de coníferas jovens eslavam com uma cor laranja­

magenla e a folha_gem marrom eslava verde-amarelada, e os

galhos secos eslavam azulados. A análise das medições dos

valor es de densi dade ópli ca i ndi car am que a densi dade da

camada de coranle cíano foi maior nas lransparências do fil­

me falsa-cor, em grandes danos. Nonhuma relação foi aparent.e

ent.re o mont.anle do dano e as densi dades da camada de

corant-e do filme colorido normal.

GAUSMAN eot alii (lgl3~1a) relat.am que planlas de

algodão for.:-\m produzidas hidroponicamenle com clorel.o de

sódio. As folhas amost.radas eram do 3 2 e 4 2 nódulos abaixo

dos ápic'-~s da plant.a de algodão, simulando como seriam vis-

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27.

tas de cima por um sensor remoto. Um espectrorotômetro roi

usado para medir a rerlectância e transmdtância da luz inci­

dindo na superricie superior das rolhas, individualmente. A

rerlectância total hemisférica no âmbito espectral de

750-1300 ml-l foi mai or para foI has de pl antas de aI godão

cultivadas em substratos salinos com baixa concentração.

Este crescimenl.o na rerlectância e uma diminuição na absor­

tânci a roi consi stente com a observada em foI has mai s

grossas de planl.as em crescimento em substrato salino, as

quais tinham maiores paredes palisadas e mesófilos esponjo­

sos folgadamente. Estas mudanças estruturais resul taram em

espaços intercelulares maiores, portanto apoiando a premissa

de que o espa! hament.o i nter no da 1 uz é aumentado por

interfaces das cavidades de ar das paredes celulares.

Ainda GAUSMAN et alii (1969b) relat.am que fo­

lhas de plantas de algodão pulverizadas com 100 g/ha de Cy­

coceI num campo experi mental li varam sua dimensão superfi­

cial 40% mais espessa e 20% mais larga que as folhas não

pulverizadas com Cycocel. /ls folhas trat.adas com Cycocel

têm um aumento aproximadamente triplicado no número de espa­

ços intercelulares dentro de Seus mesófilos. Medidas espec­

trofotomét.ricas de folhas individuais num intervalo de

compriment.o de onda de 600-2500 ml-l revelou um aumento de 5%

na l-eflect.ância sobre o intervalo de compriment.o de onda

500-1350 ml-l e Um decréscimo de 6% na t.ransmit.ância sobre o

i nter valo de 500-2500 mJ.l par a foI has t.r a t.adas , compar adas

com as n50 tratadas. O aUffi\'?'J)\'(') da reflect.ância e o decrésci-

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28.

mo da transmitância sobre o intervalo de comprimento de onda

790-1390 m~ ~oram principalmente associadas com o aumento do

número de espaços de ar no mesófilo da folha. A diminuição

da transmitância de folhas tratadas com Cycocel em interva­

los de compr i mentos de ondas de 500-700 mIJ e 1350-2900 mIJ

~oi devida ao aumento da absortância causada pelo aumenlo da

clorofila e conteúdo de água, respeclivamenle. O lralamenlo

com Cycocel aumenlou em 13% a <:\bsor lânci a para o pi co de

absorção da clorofila, 550 mIJ; somenle 2-3% sobre o inler­

valo de comprimenlo de onda de 750-1350 m~ e 10-11% para a

banda ou picos de absorção da. água, aproximadamenle

1450-1950 mJ-l, respeclivamente. A refleclância da luz inf'ra­

vermelha de f'olhas individuais, medida com um especlrofo­

lômelro. foi inversamenle relacionada e a refleclância da

luz visível foi direlamenle relacionada com a ref'leclividade

de campos de algodão deleclados e registrados no filme aéreo

infravermelho Kodak Eklachrome tipo 8443 e com um Kodak

Wrat.t.en n 2 15CG). com filtro de luz laranja, duranle um

sobrevôo folográfico.

Para KNIPLING (1970), o conhecimenlo da manei­

ra como a radiação solar interage com a vegelação é necessá­

rio para processar e inlerprelar dados de sensoriamenlo re­

moto da agricultura e de alguns rQcursos nat.urais. Uma folha

típica de planla t.1,;?11l uma reflect.ância baixa na região espec­

t.ral do visível dovido à forle absorção pela clorofila; uma

refleclância relativament.e alt.a 110 inf'ravermelho é devida ao

espal hament.o inlernl,;" da foI ha 6' não à absol-ção; e uma re-

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29.

rlectância relativamente baixa no inrravermelho ao redor de

1,3 ~m, é devida à rorte absorção pela água. A rerlectância

de um dossel é similar, mas é modificada pela não unirormi­

dade da incidência da radiação solar. es~ru~ura da planta.

área foliar, sombras e refle~ividade de fundo Cbackground).

Sensores em avião recebem uma visão integrada de t.odos est.es

efeitos, e cada cult.ura ou t.ipo de vegetação t.ende a t.er uma

"assinatura" caract.eríst.ica. a qual permit.e a sua discrimi-

nação. Quando a doença ou est.resse fisiol6gico afet.am diret.a­

ment.e as pr opr i edades de r ef I ec t.ânci a de foI has i ndi vi duai s ,

as mudanças iniciais mais pronunciadas, frequentement.e,

ocorrem mais na região espect.ral do vislvel do que no infra­

vermelho, devido à sensibilidade da clorofila aos dis~úrbios

fisiológicos. A base inicial para a detecção de condições de

estresse numa cul t-ur a ou ou~r a comuni dade veget.al por senso­

res remot.os a6reos, porém, não é uma mudança nas caracteris­

~icas de reflectância de folhas individuais. mas uma redução

no t.otal da área foliar exposta para o sensor. Es~a redução

pode resul tar de uma perda di ret.a de foI has, uma mudança em

sua orient.:~ção, ou uma supressão de t.oda plant.a no t.erreno.

Em t.ais casos a J-eflect.ância infravermelha t.ot-al t.ende a t.er

uma redução relat.ivament.e menor que a reflect.ância do visí­

V"G'1 pOJ- causa de uma redução no real çament.o do i nfraver mel ho

devi do às camadas múl t.i pl as menon.:?s da foI ha e por causa de

um aumento no fundo Cbackground) expost.o.

STORY & YAPP (1972) explicam que plantas ver­

dG's, quando doent'.?s ou quando sob d6f ice hí dr i co, t.êm uma

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30.

reflectância infravermelha mais baixa do que as plantas sau­

dáveis e, consequentemente. quando fotografadas com filme

falsa-cor CKodak Ektachrome Infrared), produzem uma imagem

azul. Contudo, em testes de laboratório com amostras de

Eucalyptus radiata, a reflectância infravermelha das folhas

que es t.a vam úmi das, quando col hi das a ver mel hadas igual ment.e

t.ornaram-se secas e não produziram a cor azul da imagem de

falsa-cor em nenhum est.ágio. Imagens azuis do t.opo foram

regist.radas em fot.ografias t.iradas no campo, mas ist.o pode

ser atribuído à presença de muitas flores, que produzem uma

refI ect.ânci a mais baixa de comprim6'nt.os de onda do

infravermelho. As experiências indicam que em Eucalyptus

radiata, o st.ress da umidade ant.es das árvores serem visi­

velment.e afetadas não s6'rá det.eclado em filme falsa-cor.

GAUSMAN et alii C 1974-) reI at.am que campos com

plantas de sorgo normais e clorólicas CSorehum bicolor CL.)

Moench), foram aerofot.ografados a uma altit.ude de 152 m com

filme Kodak infravermelho colorido. Medições de campo e de

laborat.ório foram efet.uadas para delerminar as relações de

t.am.."'\nho da pl ant.a C áJ- ea rol i ar tot.al; vol ume e í ndi ce de

área foliar) e a concent.ração de clorofila para reação do

film€?o A reflectância da folha foi medida no laborat.ório com

um espect.r6met.ro e a reflect.ância da cobertura foi medida no

campo com um espect.rorradi6melro. As plantas normais t.inham

tanlo ár eas t.olai s de foI ha, quanto vol umes e .í ndi ces de

área 1'01 i ar mai OJ-es do que as pl anlas cl ol-ót.i cas e de 6 at.é

10 vt.:~zes mais concenlré:'\ção de cl""'l/'ofila. As folhas cloróli-

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31.

cas tinham estrutura celular deformada e maior reflectância

na região do visível, quando comparadas com folhas normais.

A concentração de clorof'ila. em folha.s clorót.icas. expressa

em miligramas de clorofila por cent.ímetro cúbico de volume

de .foI ha, .foi posi t.i vament.e cor reI aci onada com lei luras de

densidade do filme. Imagens no filme t.ornam-se mais escuras

com o aumenlo da concent.ração de cl oro.fi I a. O t.amanho da

planla não foi relacionado à leit.ura da densidade.

Segundo SI EGAL & GOETZ C 1 977) , o e.fei t.o da

ocorrência nalural da vegelação na reflect.ância espect.ral de

mat.eriais t.errest.res na região de comprimenlos de onda de

0,45 a 2,4 pm t.em si do deler mi nada por comput.ador. habi lual -

ment.e a part.ir de dados espect.rais adquiridos localment.e. A

veget.ação nat.ural pode mascarar e alt.erar significat.ivament.e

a respost.a especlral do t.erreno, como aquelas medidas por

"scanners" mulliespect.rais. em avião ou sat.élit.e.· Quant.o à

signi.ficância da cobert.ura vegelal do lerreno. maleriais de

baixo albedo são os mais signi.ficalivamenle a.felados e podem

t.er a ident.i.ficação alt.erada com 10% da cobert.ura vegelal

verde. Veget.ação mort.a ou seca não alt.era muit.o a forma da

curva de refleclância especlral e muda soment.e o albedo com

o mínimo de dependência do comprimento de onda. Com o

aument.o da quant.idade de veget.ação, as razões ent.re bandas

MSS do Landsat.. 4/6~ 4/7; 5/6 e 5/7 decrescem si gni f i cat.i va­

ment.e, enquant.o as razões MSS 4/5 e 6/7 permanecem relat.i­

vament.e const.antes.

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32.

De acordo com PI ECH et alii C 1 979), aI gor i t..mos

f'or am desenvol vi dos par a possi bi I i t..ar a cl assi f' i cação de

seis caract..erlst..icas simples do t..erreno Cmet..al, água. super­

f'ície paviment..ada. solo e areia. veget..ação clara e escura.

principalment..e f'lorest..a) a part..ir de imagens de filme

colorido padrão; lendo os t..est..es sido realizados em cinco

áreas no Eslado de New York. A t..écnica que é baseada em

medição de reflect..ância de objet..os em t..rês camadas do filme

col or i do, incorpora um processo para remover vari áveis

almosféricas e de exposição de forma que novas séries de

dados de lreinament..o não são necessários para cada missão de

colela de dados. A classificação dos algorit..mos most..rou ser

97% precisa. usando imagens em escalas t..ão pequenas quant..o

1:100.000 (t..iradas de 50.000 pés de alt..it..ude).

FULLER & ROUSE (1979) apresent..aram dados de um

esludo de uma sequência de superfícies queimadas Chá 0, 1,

2. 25 e 80 anos) de f'lorest..a "spruce 1 i chen" (domi nada por

Picea mariana) em um "drumlin" em Saskat..chewan - Canadá. A

ref 1 ec lânci a médi a aument.ou com a i dade da quei ma e as

caract..erlst.icas espect..rais alt..eraram-se subst..ancialment..e

depois da re-vegetação. com diminuição de reflect..ância para

as faixas do azul e vermelho e aument..o para verde e inf'ra­

vermelho. Condições difusas e obscuras reduziram a reflec­

t..ância para lodas as superfícies. O ef~it..o de uma cobert..ura

de floresla est..acional 1'oi variável e menos prognost..icável,

um4~ vez que tornou-se mais complexo.

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33.

TALERICO et alii (1990) explicam que a desfo-

liação por Lymantria dispor foi medida em uma área de 0.4

hec~are de uma amos~ra dominada por carvalho, principalmen~e

Quereus spp, na Pensi 1 vâni a Cen~r aI, usando: C a) dados de

reflect.ância CR) de fot.ogra.fias aéreas sequenciais t.iradas

com filmes colorido infravermelho CCIR) escala 1: 33. ôSO e

anal i sadas pel a lécni ca de padr ão de cor de cena. ~écni ca

que pr oduz medi das absolut.as de Cb) eslimat.ivas de

campo. Dados para R loram lambém col elados em uma área

comparável. não desfoliada. Desroliação em Cb) foi relacio-

nada com Ca) por uma função polinomial de ~erceira ordem do

Cíndice de desfoliação mariposa "gypsy" de fologra.fia aérea

- APGMDI), por sua vez uma .função de Rir / Rvermelho / Rver-

de na mat.uridade e reflec~ância média para IR. vermelho e

verde; a correlação foi boa Cr2 = 0,79. A t.écnica é prova-

velmen~e econômica e é aplicável a ou~ros inselos e ~ipos de

.florest.as e para monit.orament.o de pulverização.

Segundo CURRAN (1982), usualmen~e há uma rela-

ção posi~iva en~re a razão de re.flec~ância bidirecional do

vermelho ao in.fravermelho próximo e a biomassa da veget.ação

verde alé a assínlola da re.flec~ância bidirecional da vege-

ração. En~ret.an~o. a re.flect.ância bidirecional é conhecida

por var i ar i ndependen~ement..e da bi omassa ver de devi do ao

efeilo da formação do solo; à presença de vegelação senes-

cent.e; ângulo do sol e sensor; à geome~ria da cober~ura e

mudanças episódicas e .fenológicas da cober~ura CCURRAN.

1981). Uma influência pouco est.udada sobre a relação en~re a

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34.

razão de re.flect.ância bidirecional e a biomassa verde é o

e.feit.o da produt.ividade, a qual a.fet.aria t.eoricament.e a

re.flect.ância bidirecional vermelha independent.ement.e da bio­

massa verde. Usando dados de re.flect.ância obt.idos a part.ir

de um conjunt.o de 22 .fot.ogra.fias aéreas quase vert.icais e um

conjunt.o de 66 fot.ografias oblíquas do t.erreno, foi demons­

t.rado que: (1) o valor da diferença da razão de reflect.ância

bidirecional calculada pela biomassa verde poderia aument.ar

ao redor de 6% com o aument.o da produt.ividade; e (2) num

local de past.agem com baixa biomassa verde porém alt.a produ­

t.ividade. a razão de reflect.ância bidirecional foi mais alt.a

que para um local de past.agem com alt.a biomassa verde e com

baixa produt.ividade.

Para CURRAN & MILTON (1983). a re.flect.ância de

um dossel veget.al é det.erminada principalmente por seu indi~

ce de área foliar (IAF'); que é a superfície de área .foliar

por unidade de área do t.erreno, a qual é usualment.e correla­

cionada à concent.ração de cloro.fila Co t.ot.al de clorof'ila

por unidade de área do terreno) dent.ro do dossel. Est.e

exper i ment.o de I aboJ-at.ór i o sobre o cresci ment.o do agrião

ondulado Lepedium soti'vum (L.), indica que durant.e estresse

hídrico não há correlação entre concentraçao de clorof'il'a e

IAF' e. port.ant.o, não há correlação ent.re concent.ração de

cl orof'il a e re.flect.ânci a do dossel.

JACKSON at alii (1983) explicam que dados de

re.flect.ância .foram obt.idos para lot.es de t.J'lgo com est.resse

hídrico e outros bom supridos de água, com um radiômet.ro

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39.

manual tendo bandas si mi 1 ar es ao MSS do sa tél i te Landsa t.

Dados para 48 dias claros f'oram interpolados para permitir

obter valores de reflectância para cada dia do período de

crescimento, do plantio a colheita. Com um modelo linear de

radiância atmosférica e dados de calibração do Landsat-2. as

reflectâncias foram usadas para simular o resultado digital

do Landsat (não quantizado) para as quatro bandas, para cada

um dos di as do per S. odo de cresci mento, através de uma

atmosfera clara (~ 100 km de- visibilidade) e de uma densa C .....

10 km de visibilidade), Várias combinações lineares e de

razões entre bandas foram calculadas usando dados simulados,

avaliando então sua relat.iva capacidade para discriminar

crescimento veget.at.ivo e est.resse da planta at.ravés das duas

at.mosferas. Os resultados mostraram que o est.resse hídrico

não .f'oi det.ect.ado por nenhum dos í ndi ces at.é o cl-esci ment.o

posterior ser retardado~ e que a sensibilidade de vários

índices de vegetação depende do estágio de cresciment.o da

planta e da radiância atmosf'érica,

GERBERMANN et alii (1984), t.i veram como obje­

t.ivo examinar as relações ent.re porcent.agem de reflect.ância

(para compriment.os de onda de- 1,55 J.-Im at.é 2,20 J.-Im e para

faixas de compriment.os de onda e 1,55 ~m até 1,75 J.-Im e 2,10

pm at.é 2,30 pro) e (1) componentes do cenário (cobert.ura de

planta. sombra e solo iluminado pelo sol), (2) população de

plant.as. (3) biomassa a (4) a condição de superfície do solo

sob a cobertura da planta. As medidas de reflect.ância foram

.f'ei t.as com um espectrorradi ômetro de campo C Exot.ech Model

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36.

20,) em cinco amostras da população da plantas da sorgo

alcançando da 90.000 até 3,29 milhões de plantas/ha, todas

com a mesma condição de superf'ície de solo; e em três

populações da plantas variando da 370.000 até 1,42 milhões

de plantas/ha, cada uma com t.rês diferentes condições de

supe-rfíci& dE? solo sob a cobertura dE? plant.as. Relações para

a porcentagem de reflect.ância (comprimento de onda de 1,69

~m at.é 2,20 ~m e faixas de compriment.o de onda de 1,99 ~m

at.é 1,79 ~m e de 2,10 ~m a 2,30 ~m) com porcentagem de solo

iluminado pelo sol f'oram correlacionados significativament.e

posit.ivos; enquanto as relações entre raflectância e porcan­

t.agem de cobert.ura veget.al, porcent.agem de sombra. população

de plant.as a biomassa foram correlacionados significat.iva­

ment.a nega.ti vos. Para t.odas as popul açõas da pl antas, as

porcent.agans da reflect.ância (para compriment.o de onda 1,65

~m e para faixa da comprimento da onda a 1,99 ~m at.é 1,79

~rr0 para cob&rturas com superfície de solo-encrost.rado seco

.for am si gni f i ca ti vamente mai s aI tas. esta t.i sti cament.e, do

que aquelas para coberturas com superfícies de solo seco-en­

crost.rado-quebrado; enquant.o a reflactância para cobert.ura

com superfície de solo-encrost.rado-quabrado-saco ou encros­

t.rado-quebrado-úmido f'oram est.at.ist.icament.e iguais.

Os rasul tados obt.i dos por GERBERMANN et ali.i

(1984) indicam que a reflect.ância medida nestes compriment.os

e faixas espectrais podem ser usadas para determinar a

quant.idade de cobert.ura de plant.as vivas na superfície do

solo num detarnúnado ponto no tempo; a que a claridade ou a

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37.

escuridão da superf'ície do solo sob cobert..ura de plant..as lem

um ef'eilo signif'icat..ivo sobre as ref'lect..âncias do dossel,

part..icularment..e nas populações de plant..as de port..e baixo.

KADRO (1984) relat..a que medições de ref'lec­

t.ância espect.ral inf'ravermelha e visual Cent..re 500 nme 1100

nm.) f'oram f'eit.as em amostras de f'lorestas e cult..uras agrí­

colas. Um "scanner" multiespectral operando em alt~uras de

até 3.800 m deu resultados mais conf'iáveis do que um espec-

trorradiômelro operando a 17 m de al tura. Curvas de

reflect.ância foram oblidas para NorlJi.>ay spruce Cem vários

ângulos de observação), carvalho, Corsican pine, Scots pine

e amoslr as de Pinus pinea.

CHI AO & CHANG (1984) descrevem um est..udo com

mudas de qualro espécies imporlanles em Taiwan, Cryptomeria

japonica, Taiwania cryptomerioides, Cunnie-hamia lanceolata e

Calocedrus CLibocedrus) formosana, usando dois radiômelros

de quat.ro bandas com as mesmas ampli t.udes de faixa que o

"scanner" mul tiespect..ral do Landsat... A ident.ificação mais

exala das espéci es f'oi real i zada usando dados de lodas as

qualro bandas; mas as baixas 6 e 7 foram melhores quando foi

usada uma só faixa; a primavera f'oi a melhor eslação para

medições. Houve uma correlação posit.iva significaliva ent.re

biomassa e assinaturas espect.rais de dif'erenles combinações

de bandas.

GAUSMAN C 1984) coment.a que a reI 1 ec lânci a em

comprimenlos de onda 0,45 ~m; 0,55 ~m e 0,55 ~m de laranja

valência CCitrus sinensis) crescida na sombra ou expost.a à

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38.

luz do sol, f'oi examinada com relação à clorofila e a

quantidade de água, densidade e volume de ar no mesófilo. A

refl ectânci a das f'ol has sombr eadas f'oi af'etada apenas pel a

quantidade de água no comprimento de onda de 0,45 ~m;

enquanto que a das folhas iluminadas, foi af'etada pela

quantidade de água, clorof'ila e ar no mesófilo. Concluiu-se

que a i nf 1 uênci a dos doi s ti pos de fol has dever i am ser

consideradas quando se modela reflectância de coberturas.

CHIA0 & CHENG (1985) explicam que a reflectân-

cia de sete espécies de árvores, Taiwania cryptomerioides;

Chamaecyparis formosensis; Podocarpus macrophyl.la C macro­

phyllus); Araucaria excelsa C heterophylla); Cinncrmomum cam­

phora; ScheIflera octophylla; Calocedrus CLibocedrus) formo­

sana, foram medidas no campo, no outono de 1979, usando um

radiômetro de 4 bandas. Curvas de reflectância espectral

Íoram obtidas para cada árvore. Diferenças signiÍicat.ivas

entre espécies Íoram constatadas apenas na região do inÍra­

vermelho. Numa segunda exper i ênci a com Cryptomeria japonica,

diÍerenças em ref'lectância espectral Íoram constatadas entre

árvores saudáveis e não saudáveis, novamente na região do

inf'ravermelho.

DALE et alii (1986) explicam que Íotografias

aéreas inÍravermelhas coloridas tomadas sobre o sudeste de

Queensland na Austrália, num pântano salobro no outono e

primavera, f'oram ampliadas para uma escala 1: 1.100. Reflec­

tâncias registradas em amostras locais obtidas a partir de

medidas através de f'iltros neutro, azul, verde e vermelho de

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39.

um densi~omê~ro roram usadas como a~ribu~os num procedimen~o

de análise de agrupamen~o. As classes produzidas foram

comparadas em ~ermos de seu componen~e rixo local, a~ribl.1t..os

discriminan~es e relação com dados da veget..ação obt..idos por

amost..ragem de campo. Embora as rerlect..âncias variassem sazo-

nalmen~e, os result..ados da classiricação foram similares

para cada es~ação e as caract..eríst..icas da vege~ação cor­

responderam bem às classes produzidas. As maiores diferenças

sazonais ocorreram na rerlect.ância at.ravés dos filt..ros ver­

melho e azul represent..ando as faixas espect.rais inrraver­

melho e verde. As rot..ograri as t..omadas no out..ono, com aI t..a

rerlect..ância no vermelho, Iorneceram discriminação máxima

ent..re as classes.

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40.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Carac~erização da Área de Es~udo

A área de est.udo localiza-se no município de

Mogi-Guaçu - SP. Região Administ.rat.iva de Campinas, ent.re as

Figura 3.

ESTADO

DE

SÃO PAULO

Campinas O

Figura 3 - Mapa de localização da área de est.udo.

20°

22°

22°05' 22°15'

24°

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41.

o t.r aba1 ho f'oi desenvol vi do no Hor t.o Sant.a

Terezinha, de propriedade da Champion Papel e Celulose S.A.

A área t.ot.al da razenda é de 3.284,04 ha; sen­

do que dest..e t..ot..al 2. 707,90 ha são ocupados por Eucalyptus

spp; 85,16 ha por Pinus spp; 250,76 ha por Bambu e 8.19 ha

por Essências Nat.ivas.

Quant..o ao t.i po de solo. t.r a t.a -se de La t..ossol o

Vermelho Amarelo (LVA) conf'orme classif'icação e descrição de

OLIVEIRA et alii (1982) quadrícula de Araras. Mais preci-

sament..e, a área pert..ence à unidade Laranja Azeda, que é um

LVA álico com A moderado, t.extura média e relevo suave ondu­

lado.

Essa uni dade é amai s extensa da quadr í cul a,

cobrindo 58.757,9 hect..ares, perf'azendo 46,9% dos lat.ossolos,

ocupando extensas áreas represent.adas por colinas de vert.en­

t.es longas e suaves. geral ment.e. com decl i ves i nf'er i ores a

5% e t.opos aplainados. Ai nda segundo OLI VEI RA et alii

(1982), o mat.erial de origem deve est.ar relacionado com os

depósit.os rudáceos arenosos do neocenozóico (Figura 4).

Segundo o mapa geol ógi co do Est.ado de São

Pa uI o (I NSTI TUTO GEOGRÁFI CO E GEOLÓGI CO, 1974, ci t.ado por

OLIVEIRA et alii, 1982), a geologia est..á represent.ada por

rochas relacionadas com o grupo Tubarão do permocarboníf'ero.

com as f'ormações Irat.i e Corumbat.aí do grupo Passa-Dois, com

int.rusivas básicas, com arenit.os da f'ormação Bot.ucat.u - Pi-

rambóia. e com sediment.os cenozóico.

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42.

'---~-'---""""-I-I-"':-I--r--'--T-I-1T-I-l22"OO'

716 I(

X690

66!1(

10'

6B41(

6751(

15' ~-r~~--+-----~~4-\--------t------~~r---------t-------~7~8

66

X 595

JLm Hort.o Sant.a Terezinha

Figura 4 - Levanlament.o pedológico semidelalhado do Est.ado

de São Paulo - Quadrícula de Araras - Horlo Sant.a

Terezinha - Champion Papel e Celulose S.A.

FONTE: OLIVEIRA et alii (1981).

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4-3.

A vegetação original, representada por cerra­

dos e cerradões ainda cobre expressivas áreas. enquanto no

restante, o reflorestamento com Pinus e Eucalyptus e a ci­

tricultura, são os principais tipos de cobertura vegetal.

Em relação ao clima, ainda segundo OLIVEIRA et

alii (1982), a distribuição pluvial segue o regime típico

das zonas tropicais de baixa altitude, ou seja, verão chu­

voso e inverno seco. A sucessão de períodos chuvosos faz-se

claramente marcando com nitidez duas est.ações: uma seca de

inverno, que se estende de abril a set.embro; e outra chuvosa

de verão, que se est.ende de out.ubro a março. O regime térmi­

co acompanha de perto as est.ações do ano. variando, contudo,

gradativamente: médias mensais elevadas no verão, ligeiro

decréscimo no outono, valores mais baixos no inverno e

acréscimo na primavera. As médias do inverno chegam em junho

e julho a valores inferiores a lSoC, superando 22°C em ja­

neiro e fevereiro.

Segundo o sistema de Koppen, é um clima do

tipo Cwa, ou seja, mesotérmico de inverno seco.

3.2. Espécies Estudadas

As espécies objeto deste estudo .foram: Euca­

lyptus crandis; Eucalyptus salicna; EucalyptuS' urophylla;

EucalyptuS' alba e Eucalyptus spp, com diferent.es idades.

rotação. adubação, espaçamento e tratos cult.urais.

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44.

Essas espécies Joram plan~adas em ~alhões com

diJeren~es áreas de ocupação. A dis~ribuição desses ~alhões

dentro da área eJetiva de plantio pode ser observada através

da Figura 5.

Ao ~odo foram estudados 32 ~alhões, distribuí-

dos da s6'guinte maneira: Euculyptus &rundis = 17; Euculyptus

saligna = 11; Euculyptus urophylla = 4.

3.3. Cálculo do Volume de Madeira

o volume cilíndrico de madeira em pé foi ob~i-

do por meio de método tradicional.

No caso do Horto Santa Terezinha foi utilizado

o método de amostragem, ou seja, dentro de cada talhão foram

demarcadas algumas amostras. O número de amost.ras variou de

2 a 8 por talhão.

Demarcada a amostra, foi medido o DAP CDiâme-

~ro a Altura do Pei~o - 1.30 m do solo) de cada árvore que

compõe a amos~ra. e a altura u~ilizada foi a altura média

das 5 árvores dominantes.

Ob~ido o DA?, foi calculada a área basal Cab)

ab

Em seguida, foi calculada a Área Basal To~af

CAB ), ou seja, AB. N; onde N é o número de árvores com a t

mesma área basal.

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45.

Tendo-se a Iv- ea Basal Tot.al, a Iv- ea Basal/ha

(AS:> f'oi obt.ida at.ravés de ABt mult.iplicada por f' (fat.or de

correção = 26:>.

tf;;r] Tal hões est:udados

Fi gura 6 - Di St.l- i bui ção dos t.al hões de grandis,

Eucalyptus saliena t Eucalyptus urophylla.

FONTE: CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A.

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46.

Finalmente, roi calculado o Volume Cilíndrico

CVO por hect.are:

VC/ha 11 =~ AS • H

onde:

VC = volume cilíndrico em3). •

H = alt.ura média em).

Todas as medidas e cálculos :foram realizados

em :formulários padronizados.

3.4. Fotografias Aéreas

As rot.ogra:fias aéreas ut.ilizadas são proveni-

entes de um vôo realizado em julho de 1982, pelo Inst.itulo

de Pesquisas Espaciais CINPE), vôo esse denominado "Con-

chal".

As rologra:fias utilizadas no est.udo se apre-

sentam na rorma de transparências positivas inrravermelhas

coloridas, no rormalo 230 mm x 230 mm e com uma escala apro-

xi mada de 1: 10. 000.

o :filme utilizado para obtenção das :fotogra-

fias :foi o Aerochrome Inrrared 2443, que apresenta aI la es-

tabilidade dimensional para levanlamenlos :florestais con:for-

me Tabela 1. que :fornece algumas caract.eríst.icas de :filmes

infravermel hos.

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47.

Tabela 1 Carac~erís~icas de alguns rilmes Kodak para ro~o­

grafias aéreas.

Infrared Aerogrophll I Estar baae)

Aerochromo Inrrared I Estar bOGe)

Aerochromo Infrarad I Fstor fhin bose)

~ - \. ;"1 t ~ .. ' __ .• ~_

2 424

2 443

3 443

I N F R A V

E R M E L H O

5

FONTE: GARCI A (1982).

3.5. Densit.ôme~ro

Film. PIS qUe minimIZO .10itol de neVa0. I' para 10caliZ4~lfo d. corpoa d, cSgua, levanta­mental florutal... 10togr4l1iOl multibanda.

Filme revan1vel, falso colorido, alta, estabilidade dimonsional para levantamanta. florell'taia •

detltcçlllt de camufll gCllm.

Filme r everdvel, falso colori­do poro GClRooriomento remoto, levontomentamentol florestai. , d0t~cç~0 de camuflagem. ma~r metrogem por carrêtel.

Para ef'e~uar as medidas de densidade óp~ica em

~ransparências infravermelhas coloridas foi ut.ilizadó o den-

sit.ômet.ro de ~ransmissão Macbe~h TO 504 (Figura 6), equipado

com filt.ros Wra~~ens 92 (vermelho), 93 (verde), 94 (azul) e

106 (visual). A Figura 7 most.ra a densidade e a faixa de

onda em que operam cada um dos fil~ros do aparelho.

Esse ~ipo de densit.ôme~ro apresen~a t.rês

opções de abert.uJ~a para passagem de luz, ou seja, abert.uras

com di âmet.r o de 1 mm, 2 mm e 3 mm.

O sist.ema de operação desse aparelho é simples

como pode ser visualizado at.ravés da represent.ação esquemá-

~ica most.rada na Figura 8.

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48.

Figura 6 - Densi~ôme~ro de Transmissão TD 504.

FONTE: MACBETH COLOR & PHOTOMETRY DIVISION (1973).

000 100 - ... "'" •

I

o

COUPRININTO UIONDl OI HA"OIlI'hOl

92" VermelhO (TO- 504'

, 4.~ -j

0'--_-'-_-'-___ __- '--tcO aoo 40D toa 100 YOO

I I

I

roo IDO - ""' .... •

V •

• f--

oL..--·

93 - Verde I TO - 5041

r---- - \R+ I--

I

'--_. 000

106" Visual (TO- 504/A/M ,

Figura 7 - Caract.er.íst.icas dos .fil~ros TD 504.

FONTE: MACBETH COLOR & PHOTOMETRY DI VI SI ON "(1973).

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Transparência difusão

lafaforma

~h~ondensador li 'Fonte de luz

49.

Figura S - RepresenLação esquemáLica de um densiLômeLro de

Lransmissão, Lipo puntual.

FONTE: GARCI A C 1 982) •

3.6. Análise DensiLoméLrica

Para a realização das medidas de densidade óp-

Lica, tomaram-se as Lransparências com os respecl.ivos l.a-

lhões já idenLificados e sobre elas foram fixadas folhas de

aceLaLo.

A função desses aceLaLos foi para que se pu-

desse formar uma malha quadriculada sobre cada Lalhão. As

quadrículas foram delimil.adas em 2 mm x 2 mm.

Tendo-se a malha quadriculada, procedeu-se às

medições ponl.o a ponl.o. Cada ponLo amosl.rado foi medido qua-

Lro vezes. ou seja. foram uLilizados os quaLro filt.ros do

densi l.ômel.ro. respecli vamenLe azul, verde, ver mel ho e vi-

sual; e a aberLura uLilizada foi a de diâmelro de 1 mm.

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60.

Para os 32 ~alhões foram ~o~alizadas cerca de

"36.296 medidas. O ~alhão de maior área apresen~ou 629 pon~os

amos~rados e o de menor área 196 pon~os, para cada fil~ro.

3.7. Anális9 Es~a~ís~ica

Para a análise dos dados foi usada a Regres-

são Linear Simples, uma vez que a Análise de Regressão den-

~re ou~ros propósi~os. serve para descrever. con~rolar e

predizer valores. Ou seJa,a análise de regressão es~uda a

relação en~re duas ou mais variáveis, de ~al forma que uma

variável pode ser predi~a por ou~ra ou por ou~ras.

O modelo es~a~ís~ico

y = Cf. + (3)f{ + &

onde:

y é o valor da variável resposla

a e {3 são parâme~ros desconhecidos

)f{ é uma const.an~e conhecida (variável independen~e)

& é o erro alea~ório .... NIlD CO. (72)

foi ulilizado para cada espécie em cada ~ipo de fil~ro. sen-

do defi ni do como variável i ndependenle (~) a densi dade óp-

lica e como variável dependen~e Cy) o volume/n2 de lei~uras

e os valores de a e {3 foram es~imados alravés das fórmulas

,., r.

C( = Y (3'#.

E Cx. - x) Cy. y) ,., {3

\ lo = E ex. - ~2

\

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51.

- Coeficien~e de De~erminação

É uma medi da deser i l.i va de assoei ação ent.re

duas variáveis ~ e y denominada RZ, e l.al que a sua variação

é enl.re O ~ RZ ~ 1. Ou seja, o grau de assoei ação pode

eapt.ar informação do t.ipo se uma dada relação de regressão é

úl.il numa parl.icular aplicação.

Podemos int.erpret.ar Z

R como uma redução pro-

poreional da variação l.ot.al, associada ao uso da variável

independent.e >R. E os limit.es de RZ oeol-rem quando:

t.odos os pont.os obser vados coi nci dem com a

ret.a de regressão.

b) RZ = O implica ~ = O e acont.ece quando não exisl.e re-

lação ent.re >R e y.

Na prál.ica, RZ não éexal.ament.e O ou 1 e sim

valores ent.re esses limit.es.

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52.

4. RESl~TADOS E DISCUSSÃO

Os resul~ados das medições de densidade óp~ica

para os ~alhões de Eucalyptus grandis, Eucal.yptus saligna,

Eucalyptus uroph.ylla, encon~ram-se nas Tabelas. 2, 3, e 4,

respec~ivamen~e. Nessas ~abelas são apresen~adas as lei~uras

efe~uadas com os qua~ro f'il~ros azul, verde, vermelho e

visual; sendo que cada fil~ro de~ermina a composição espec­

~ral da luz inciden~e na imagem da qual se deseja avaliar a

densidade óp~ica.

A densidade óp~ica.foi det.erminada pela compo­

sição e quant.if'icação da luz t.ransmi~ida at.ravés da imagem.

A luz result.ant.e, por exemplo, do f'ilt.ro vermelho, com com­

posição espec~ral na f'aixa do vermelho, ao incidir em uma

imagem de ma~iz ~ambém vermelho, produzirá al~os valores de

~ransmit.ância e, consequen~ement.e, baixos valores de densi­

dade.

Nas r ef'er i das ~abel as são apresen~ados , ~am­

bém. o volume cilíndrico em met.rosctJbicos. o número de pon­

~os medi dos e o vol ume por quadr í cul a para cada ~al hão est.u­

dado. As lei~ul-as de densidade D apresent.adas f'oram mult.i­

plicadas pelo f'at.or 100, conforme RIB (1968).

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53.

Uma das preocupações dest.a t.rabalho f'oi a de

ajust.ar equações da regressão para obt.enção do volume cilín­

drico, at.ravés da densit.omet.ria, para t.rês espécies de euca­

lipt.o e, consequent.ement.e, que se conseguisse rapidez e pre­

ci são. Par a isso opt.ou-se por t.r abal har com fot.ogr af' i as

aéreas infravermelhas coloridas que, de acordo com P..NSON

(1968), GARCIA (1976) E STHEPHENS (1976), são as que forne­

cem maior número de inf'ormaçõas, dent.re os t.ipos de fot.ogra­

f'ias aéreas.

As medidas densit.omét.ricas em t.alhões homogê­

neos. ou seja, t.al hões em que as ár vor as j á a t.i ngi r am uma

alt.ura a um diâmet.ro suficient.es para a não exposição do so­

lo, most.raram-se com valores menores no filt.ro vermelho em

relação aos demais fi I t.ros. Ist.o est.á de acordo com o que

BROONER & SIMONETT (1971) af'irmam, ou seja. de que a t.onali­

dade magent.a que caract.eriza as f'ot.ograf'ias do ref'lorest.a­

ment.o são result.ado da alt.a ref'lexão no infravermelho.

O mesmo não ocorreu para os t.alhões de núme­

ros: 102, 149. 162 e 163 de Eucalypfus ~randis e 4 de Euca­

lyptus sali~na onde houve cort.e raso e os t.al hões se apre­

sent.aram com menor valor de densidade no f'ilt.ro verde.

result.ant.e do predomínio dessa t.onalidade no mat.iz, devido à

grande cont.ribuição da cor avermelhada do solo, cobert.o

ainda parcialment.e pelo eucalipt.o em brot.ação.

Circunst.âncias de época e local, como dat.a de

plant.io ou de cort.e ant.erior, t.rat.os cul t.urais dif'erencia­

dos, são alguns dos fat.ores que podem influir na t.onalidade

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64.

do eucalip~o em fo~ografias infravermelhas coloridas.

Nas Tabelas S, 6, 7, B e 9 encon~ram-se os

valores da razão 1/0 para os qua~ro fil~ros e 1/ Cvolume/ n 2

leituras) para o Eucal)/ptuS' ~andis, Eucalypfus sali~na e

Eucal)/ptus urophyUa, respec~i vamente.

4.1. Eucalypfus ~randiS'

No esl.udo da relação enl.re as variáveis densi-

dade (X) e vol uma (Y) f'or am obl.i das equações de r egr essões

para cada l.ipo de fill.ro, enconl.rando-se as seguinl.es

equações, e seus respecl.i vos R2

Tipo de f'il~ro Equações R2

Azul Y = 0,02446 + O,00541X 0,0508

Verde Y = 0,07797 + 0,00483X 0,0608

Vermelho Y = 2,69030 0,02518X 0,1691

Visual Y = 0,19049 + 0,00476X 0,0264

As Figuras 9, lO, 11 e 12 conl.êm o valor observado e os va­

lores es~imados de densidade ópl.ica (por l.ipo de fill.ro).

Observa-se que os coeficien~es de de~erminação enconl.rados

para cada regressão es~ão próximos de zero o que indica que

a relação de regressão com essas variáveis não é a mais

apropriada, o que é ilusl.rado ~ambém pelas figuras.

Com o objetivo de melhorar essa relação foram

f'eitas transformações nas variáveis X C=l/X) e Y C= l/Y) e

obti das novas equações de r egr essôes, i ndi cadas a segui r ,

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55.

bem como as Figuras 13,14, 15, 16 e.17.

Tipo de f'il l.ro Equações RZ

Azul l/Y = 0,2:3453 + 2:69, 3404Cl/X) 0,7413

Verde l/Y = 0,14345 + 251,49653Cl/X) 0,8735

Vermelho CC.l) l/Y = 3,2:1027 158, 3ggeC 1 /X) 0,5942:

Vermelho CC. 2:) l/Y 22,68715 - 1349,7259Cl/X) 0,5093

Vi sual 1/1' = - 1 ,07006 + 345, 2489C l/X) 0,8723

Observa-se que, com as t.ransformações nas va-

riáveis, 2 os valores de R para os filt.ros: azul, verde e vi-

sual ficaram superiores a 0,70 (valor próximo de 1) expli-

cando assim uma relação inversa enl.re volume e densidade. No

fill.ro vermelho, opt.ou-se por dividir o conjunl.o de dados em

doi s gr upos C mai or es e menor es vai or es) uma vez que o gr upo

t.odo na regressão, apresent.ava RZ 0,09. ainda assim. esse

fill.ro roi o único que, mesmo com a t.ransformação, apresen-

t.ou RZ

relal.ivamenl.e baixo.

4.2. EucalyptuS' sulignu

No esl.udo da relação ent.re as variáveis densi-

dade CX) e volume CY) f'oram obl.idas equações de regressões

enl.r e essas variá vei s par a cada t.i po de f i 1 l.r o. obl.endo-se

• I. ~ ... R2 as segu~n~es equaçoes e seus respec~~vos :

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56.

Tipo de íiltro Equações RZ

Azul Y = -0,33495 + 0,00B840X 0,3180

Verde Y = 0.22001 + 0,003198X 0.3137

Vermelho Y = -0,14945 + 0,01007X 0,1638

Visual Y = -0,32779 + 0,OO803X 0,3482

e as Figuras 18. 19, 20 a 21.

Observa-se que os coeíicientes de determinação

encontrados para cada regressão são baixos, o que indica que

a reI ação de r egr essão entr e essas var i á vei s não é amai s

apr opr i ada.

Com o objetivo de melhorar essa relação, bus-

cando uma maior explicação e estudandO-se a relação entre a

média e a variância dos dados. optou-se por uma translorma-

ção de variáveis CX e Y) do tipo inversa. ou seja l/X e l/Y.

Novamente. agora com os dados transformados, obtiveram-se as

equações de regressão indicadas a seguir. bem como as Figu-

ras 22. 23. 23. 26 e 26.

Tipo de f'ilt·ro Equações RZ

Azul l/Y = -0.4824 + 341,3013Cl/X) 0.5916

Verde l/Y = 0,2091 + 249.3252Cl/X) 0,7581

Vermelho CC. 1) l/Y = -0,9467 + 172,4991 C l/X) 0,7398

Vermelho CC.2) l/Y = 10.8785 512,0092Cl/X) 0.7758

Visual l/Y = -0,9515 + 348, 6259Cl/X) 0,7620

ObsG>J-va-se que. com as transformações das va-

riáveis, z os valores de R para os filtros: azul, VG'I- de e vi-

sual aumentaram consideravelmente em relação a prilnoira aná-

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57.

1ise Íei~a. Quan~o ao Íi1lro vermelho, observa-se um aumen~o

subslancia1 z de R • quando o conjunlo de dados Íoi di vidido

em dois, uma vez que para o conjunt.o ~ola1 o valor Íoi de

0,0322.

4.3. Eucalyptus urophylla

No est.udo da relação ent.re as variáveis densi-

dade eX) e volume CY) Íoram obtidas equações de regressões

en~re essas variáveis para cada tipo de Íilt.ro. e encont.rou-

-se as seguint.es equações e suas respect.ivas Figuras 27, 28,

29 e 30.

Tipo de f'ilt.ro Equações RZ

Azul Y = 0.14636 + O,00477X 0,1112

Verde Y = -0,3498 + O,00657X 0,2433

Vermelho Y = 0,52459 + 0.00483X 0.0508

Visual Y = -0,15076 + 0,00765X 0,1562

Observa-se que o coef'icien~e de det.erminação

encont.rado paJ-a cada regressão é baixo, o que indica que a

relação de regressão ent.re essas variáveis não é a mais

apropriada.

Como nos casos ant.eriores, pela

t.ransÍormação do t.ipo inversa C1/X e l/Y). Feit.as as ~rans-

for mações. r esul t.ar am as segui nt.es equações. bem como as

Figuras 31, 32, 33 e 34.

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59.

Tipo de f'ilt..ro Equações RZ

Azul l/Y = -1,24968 + 408, 4493Cl/X) 0,4049

Verde l/Y = -1,82327 + 583,8B34Cl/X) 0,6148

Vermelho l/Y = -0,4423 + 1 41 , 20535C l/X) 0,3221

Visual l/Y = -1,7719 + 424 , 1 275C 1 /X) 0,4873

Observa-se que, com as t..ransformações das va-

riáveis, os valor es de RZ apesar de sofrerem um aument..o

Ccomparat..ivament..e aos casos ant..eriores), ainda assim se

apresent..am bai xos, o que t..al vez possa ser expl i cado pela

ql1ant.idade pequena de informações C4 t..alhões).

Z Os valores de R t..ant..o para o E. grandis como

para o E. saligna, nos filt..ros - azul. verde. vermelho e vi-

sual, com exceção do vermelho para E. grandis t..iveram valo-

res acima de 0,69. Est..es valores vêm de encont..ro aos resul-

t..ados obt..idos por MACLEAN & MARTIN C1985), ou seja, valores

para RZ de 0,57 0,79. E, quando t..rabal haram com micro-

-abert..uras. para ál-eas reI at..i vament..e pequenas. conseguiram

Z valores para R de 0,92 - 0,88.

Z Os valores de R para o filt..ro vermelho no E.

crandis não responder am da mesma manei r a que os demai s f i 1-

t..ros quando se usou a t..r anst'or mação, mesmo separando os da-

dos em 2 conjunt..os; a não respost..a desse f'ilt..ro pode ser

explicada da seguint..e maneira:

obs er vando-se a di s posi ção dos t..al hões dent..r o do

reflorest..ament..o const..at.ou-se que 4 t..alhões Cl02, 149, 152 e

153), como pode ser observado na Figura 5, est..ão próximos

uns dos out..ros, respondendo de maneira semelhant..e às leit..u~

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59.

ras e, que o t.alhão 101 do E. scrli&1lcr t..ambém est.á no mesmo

bloco e apresent..ou o mesmo comport..ament..o;

- para o E. salicna a não in!'luência desse valor de­

ve-se, provavelment..e, ao fat..o de ser soment..e um t..alhão com

esse t..ipo de respost..a dent..re os 11 analisados;

já para o E. grandis são 4 t..alhões dent..re os 17,

com a ressalva de que o t..alhão 114, apesar de não pert..encer

ao mesmo bloco, t..ambém apresent..ou baixos valores de leituras

em relação aos demais;

- as prováveis causas podem ser: problema de solo,

t..r a t..os c ui t. ur ai s , doenças. es tr esse hí br i co, a posi ção em

que a f'ot.ogr af' i a foi t..i r ada ou ai nda o pr ocessament..o da

mesma, salient..ando que est..es f'atores influenciam na respost..a

espect..ral da planta.

Vale ressalt..ar que se considerou baixos os va­

lores de R2 para o f'ilt..ro vermelho do E. grandis e. t..ambém.

para os do E. urophylla. sendo que nest..e foram baixas para

t,odos os !'il t..ros , pelo fat..o de t..er-se encont..rado valores

acima de 0,70 para os demai s fi I t..ros. t..anto para o E.

grandis como par a o E. saligna.

Cumpre-nos ressalt..ar que con!'orme f'oi dest..aca­

do na revisão de lit..erat..ura. não se encont..rou nenhum t..raba­

lho especí!'ico sobre densi t..ometria de povoament..os de euca­

lipt..os em f'otografias infravermelhas coloridas, com ênfase

na relação volume/densidade ópt..ica, de modo que não são dis­

poníveis result..ados que possam servir de t..ermo de comparação

para os obtidos no present..e t..rabalho.

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60.

Tabela Z. Densi~ome~ria dos ~alhões para Eucalyptus crandis.

NÚMERO FILTROS CD X 100.) VOLUME NÚMERO VOLUME./" DOS CILÍN-

DE N2 DE TALHÕES AZUL VERDE VERMELHO VISUAL DRICO LEITURAS LEITURAS

Cma

)

43 157,19 167,51 96,72 138,13 330,17 480 0,58785

26 139,54- 152,68 77,94- 120,84 317,60 465 0,68301

07 144,17 170,11 70,71 126,16 166,16 225 0,73849

15 134,62 140,27 63,14- 108,08 307,45 72 4,27014

114 90,24 79,95 98,83 80,22 15,37 210 0,07319

89B 150,44 149.21 120,23 137,90 16,98 248 0,06847

92 167,34 182,81 84,53 138,12 141,27 162 0,87204

64A 125,44 129,01 65,74 103,30 106,16 262 0,41664

64B 136,34- 147,4-1 59,63 109,4-0 109,16 72 1,51611

102 62,57 57,19 97,03 64,23 69,82 271 0,25764

149 68,02 55,44 76,69 59,09 78,07 376 0,20763

152 64,30 49,84 77,06 66,37 61,10 323 0,18916

153 63,15 48,66 83,44 53,66 55,23 311 0,17759

66 137,56 143,13 76,24- 115,42 134,71 256 0,52621

70 155,74- 194,91 68,83 131,80 48,36 98 0,49347

72 177,06 174,91 76,36 130,50 105,14 256 0,41070

73 156,60 154,10 58,55 115,96 92,23 256 0,36027

Page 76: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

61.

Tabela 3. Densit..omet..ria dos t..alhões para Eucalyptus salicna.

NúMERO FILTROS CD X 100) VOLUME NÚMERO VOLUME./ CILfN-DOS DRICO DE N2 DE TALHõES AZUL VERDE VERMELHO VISUAL ema) LEITURAS LEITURAS

24 144,84 136,31 83,63 111,10 175,46 528 0,33231

30 171,61 178,59 93,19 139,88 240,23 256 0,93840

-06 145,09 173,83 73,73 132,84 121,37 238 0,50996

101 66,16 54,48 90.93 61,94 51.60 237 0,21772

42 215,74 289.91 127,73 193.60 29,52 49 0,60245

28A 154,30 140,91 70,04 118,29 207,63 529 0.39250

28B 154,84 179,21 85.95 134,20 309,58 233 1.32867

62 201,14 260,61 111.83 175,10 249,85 140 1,78464

12 143,48 166,42 69,45 125,48 170,15 256 0,66465

16 145,84 144,11 68,58 112,40 84,63 170 0,49782

17 163,64 190.61 81,37 137,90 182.36 253 0.72079

..

Page 77: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

62.

Tabela 4. Densitometria dos talhões para Eucalyptus urophylla.

NúMERO FILTROS CD X 100) VOLUME NúMERO VOLUME/ CILÍN-

DOS DRICO DE N2 DE TALHÓES AZUL VERDE VERMELHO VISUAL

Cm3)

LEITURAS LEITURAS

31 205,24 229,11 115,53 169,30 239,39 240 0,99745

13 159,63 191,70 79.19 138,51 307,45 72 1,42346

08 166,85 199,11 86,03 145,50 133,40 150 0,88933

11 141,06 159,53 70,03 121 ,20 116,27 240 0,48446

Tabela 5. Inverso da densitometria para t.alhões de Eucalyptus

c;randis.

NÚMERO FILTROS (l/D) 1 DOS

TALHõES AZUL VERDE VERMELHO VISUAL VOLUME/ N2 LEITURAS

43 0,0059812 0,0059698 0,0103391 0,0072396 1,45380

26 0,0071613 0,0065496 0,0128304 0,0082754 1,46411

07 0,0069363 0,0058785 0,0141423 0,0079264 1,35412

92 0,0059759 0,0054702 0,0118301 0,0072401 1,14674

64A 0,0079719 0,0077513 0,0152114 0,0095806 2,40016

54B 0,0073345 0,0057838 0.0157701 0,0091408 0,65958

102 0,0159821 0,0174856 0,0103061 0,0165690 3,88141

149 0,0147016 1,0180375 0,0130395 0,0169233 4,81619

152 0,0184162 0,0200542 0,0129786 0,0180603 5,28642

153 0,0158353 0,0205508 0,011984'1 0,0185359 5,63100

66 0,0072696 0,0069867 0,0131165 0,0086640 1,90038

70 0,0064210 0,0051306 0,0146285 0,0075873 2,02647

72 0,0056478 0,0057172 0,0130969 0,0076628 2,43485

73 0,0063867 0,0064893 0,0170794 0,0086237 2,77567

Page 78: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

..

53.

Tabela 6. Inverso da densi~ome~ria para ril~ro vermelho, agru­

pado em 2 conjun~os, para Eucalyptus erandis.

NÚMERO CONJUNTO 1 CONJUNTO 2 DOS

TAL.HÔES l/D VERMELHO VOLUME/'

l/D VERMELHO VOLUME/' N2 LEI TUR.AS N2 LEITURAS

1 0,0103391 1,45381 0,0112575 13,6631

2 0,0128304 1,46411 0,0083174 14,5476

3 0,0141423 1.35411 0,0152114 2,4002

4 0,0158378 0.23418 0,0103061 3,8814

5 0,0118301 1,14674 0,0130395 4,8163

6 0,0167701 0,65958 0,0129786 5,2865

7 0,0119847 5,6309

8 0.0131165 1,9004

9 0,0145285 2,0244-

10 0,0130959 2,4-349

11 0,0170794- 2,7757

Page 79: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

64.

Tabela 7. Inverso da densidade para ~alhões de Eucalyptus

sali~na.

NÚMERO FILTROS (1/0) 1 DOS

TALHõES AZUL VERDE VERHELHO VISU.AL VOLUME/

N2 LEI TURftS

24 0,0069042 0,0073362 0,0119574 0,0090009 3,00923

30 0,0058272 0,0055994 0,0107308 0,0071490 1.06565

05 0,0068923 0,0057527 0,0135530 0,0075279 1.96095

101 0,0151172 0.0183554 0.0109975 0,0151447 4.59302

42 0,0045352 0,0034493 0,0078290 0,0051553 1,55989

28A 0,0064809 0,0070957 0,0142776 0,0084538 2,54780

28B 0,0054583 0,0055800 0.0115347 0,0074516 0,75263

52 0,0049717 0,0038372 0,0089421 0,0057110 0,56034

12 0,0069696 0,0060089 0,0143988 0,0079694 1,50455

16 0,0068568 0,0069391 0,0145815 0,0088968 2,00874

17 0,0061110 0.0052463 0,0122895 0.0072516 1,38737

Page 80: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

65.

Tabela 8. Inverso da densi~ome~ria para fil~ro vermelho, agru­

pado em 2 conj un~os, par a EucaZyptus sulicna.

NÚMERO CONJUNTO 1 CONJUNTO 2: DOS

TftLHÕES l/D VERMELHO VOLUME/

l/D VERMELHO VOLUME/' N2 LElTURPS NQ LEITURAS

1 0,0107308 1,06554- 0,0119574- 3.00924

2 0,011634-7 0,75253 0,0135630 1,96094-

3 0,0089421 0,56034 0,0109975 4,59306

4 0,0143988 1,50455 0,0142775 2,54777

5 0,0122895 1,38737 0,0145815 2,00875

Tabela 9. Inverso da densi~ome~ria para ~alhões de Eucalyptus

urophylla.

NÚMERO FILTROS (1/1)) 1 DE

TALHõES AZUL VERDE VERMELHO VISUAL VOLUME/'

N2 LEITURAS

31B 0,0048723 0,004-3547 0,0086558 0,0059057 1,00255

13 0,0062545 0,0052155 0,0125279 0,0072197 0,70251

08 0,0059934 0,0050223 0,0115239 0,0058729 1,12444

11 0,0070892 0,0062684 0,0142795 0,0082508 2,06415

Page 81: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

'51 u:~ "t.J1

r---

3.5

05

D 40

I ! ! I

i I , \ --

fi)

66.

O.02445+0.00541X

4

AI 1 I I I 1 I

I I ---,-----r--r----1 \ I , I . ye;t t I I i I I I I I I i t I I . I ! I ! I

! 4 \ Â .6.' ;'+--1 I I I

00 100 120 140 160 180

tINS1lfOOp*l00.)

Figura 9. Desempenho do volume/n2 leit.uras para f'ilt.ro azul

em relação a densidade ópt.ica para Eucalyptus

gr-andis.

Page 82: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

Y = 0.0779' t 0.004834 *X

4,5l-----I--I--4--+------4--+---+----l

4~-~--~--~~---r--+-~~-4

3.5i-----i----+--+--t--f--+-+---l

2 15~~--~~--+--+~4--4--~

00 100 120 140 100 100 200

Densidade (0*100)

67.

Yobs. ..

yest

Figura 10. Desempenho do volume/n2 leituras para filt.J~o ver­

de em relação a densidade óptica para Euculyptus

grandis.

Page 83: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

68.

y 2.6903-0.02518*X

I) .. .. YOOs.

4 A

fi e 3 Yest

.a ]2

~ 2 I I ~

E ~ ..

D

-1 !:D 60 lO ro 90 100 110 120 1.3D

Oensidode (0*100)

Figura 11. Desempenho do volume/n2 leit.uras para fi.ltro ver­

melho em relação a densidade óptica para Eucalyp­

tus grandis.

Page 84: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

e9.

Y :: O.19048+0.004765*X

5

Yobs. 4

! i I I j . ! i I I I A I -- I I I I I I I I I I

I I I Yest

I I I I I I I I I I I I ! !

I i I

I I I .6 ! 1 I ! I

2

J. f

~l''''i t .Al~.6 I Â ~ f #~ • 60 80 100 120 140

Densidade (0*1 00)

Figura 12. Desempenho do volume/n2 leit.uras para filt.ro vi­

sual em relação a densidade ópt.ica para Etlcalyp­

tus grandis.

Page 85: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

70.

1/Y =0.2345-269.34*1 IX

I I I I 1 I I li I I I ,

I I I t I· t/ , I I I L,M" I I I I I

5 Yobs.

Yest

2

I I { {//{ I I , L/i I I , !. V1 I I ,

AI ~ , ,A, I

~I I J A I I

3

I ! I I I I I I A, I I I I I I I I o

0.004 0.(0) o.em 0.01 0.012 0.014 0.016 0.018 0.02

l.lOEJWNl:

Figura 13. Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras para

fi 1 t.ro azul em rel ação ao i n'l-rerso da dG'nsi dade

ópt.ica para Eucalyptus grandis.

Page 86: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

71.

1!Y=O.1434t251.49*1!X

6

Yobs.

2

1 Â 1 ~ 1

I I I i Hfl e-++H- I· t-I 1 I \./ \ I I)'" I 1 I

I" J /1,./ I I 1I I ifl I J \ . I I I I I .-t I 1 1 I

5

Yest

3

I Â \ I I I 1

! I ! I o 0.004 o.em 0.012 0.016 0.02

0.01> 0.01 0.014 0.018 0.022 1 JDENS[)fff:

Figura 14. Desempenho do inverso do volume/n2 leituras para

f'ilt.ro verde em relação ao invorso da. densidade

ópt.ica para Eucal:yptus grandis.

Page 87: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

72.

1/Y=O.3.2107-158.399*1/X

1.8

1.6

1.4

~ 1.2

~ 1 ~

~ 0.8

0.6

I+! I

r~í t i

A::--.., A

~ ... ~ --- I __

A ~

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I ~ f',., A ....

Yobs.

yest

0.4 I I I I

0.2 I I ! 'I l I I I

801 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015 0.016 0.017

Figura 15. Desempenho do inverso do volume/n2 lei~uras para

ril~ro vermelho, conjun~o 1, em relação ao inver­

so da densidade 6p~ica para Eucalyptus grandis.

Page 88: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

1/Y=22.6871-1349.72S*1/X

16'---~----'----'----'---~

... 14r----r--~~---r--~r---~

12~--

10

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6r-----r---~~--~~---+-----;

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! A 0r---~r_--~--~-~~~~----~

~ --+·---1-I---~~--l _~~ ____ L-__ ~ ____ ~ ____ ~ ____ ~

OJm 0.01 0.012 0.014 0.016 0.018

l/OCNSü,t{f

73.

Yots.

'fesl

Figura 16. Desempenho do inverso do volume/n2 leilUl-as para

f'ílt.ro vermelho. conjunt.o 2. em relação ao inver­

so da densi dade ópt.i ca par a Euculyptus erandis.

Page 89: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

74.

1!Y=-1.07005t345.2488*1!X

Yrbs. ..

Yest

~I • ~. í í I • I ti 1 I 1I

D~~í __ ~í __ ~~l~l __ ~~ OJ))5 o.rm 0.01 0.012 0.014 0.016 0.018 0.02

Figura 17. Desempenho do inverso do volume./n2 leit.uras para

Iilt.ro visual em relação ao inverso da densidade

ópt.i ca par a EucaZ:yptuS' gran.dis.

Page 90: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

Y -0.33495+0.0068404 *X

2~-r--~-.--.---r--.--.--'

I I I t.51---+j---+I--i--f--+--t-·-t---I

I I A I

0.5 'I

~Yfl ~ 00 100 1~ 1~ 1m 100 ~ m

Densidade (0*100)

75.

Ycffi

Yest

Figura 18. Desempenho do volume/n2 lei~uras para fil~ro azul

em relação a densidade óp~ica para Eucalypfus

saligna.

Page 91: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

76.

Y = O.22001+0.0031988*X

Yd>s.

,.5-1 · , .. yest

.t.~

v.4r.

100 150 200 250 300

Densidade «()ti (0)

Figura 19. Desempenho do volume/n2 leit..uras para f'ilt..ro ver­

de em relação a densidade ópt..ica para Eucalyptus

salii:f;na.

Page 92: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

77.

· ! I t

I Y = -O.14945+0.01007*X I t I 2 , Ã

I ,

Yobs. , , t ~.

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I I

~ I

70 80 90 100 110 120 1])

Densidade (0*100)

Fi gur a 20. Desempenho do vol ume/n2 1 ei t-ur .. '\s par a f i 1 t-r o ver­

. malho em relaçio a densidade 6plica para Eucalyp­

tus saligna.

Page 93: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

79.

Figura 21. Desempenho do volume/n2 lei~uras para filLro vi­

sual em relação a densidade ópt.ica para Eucalyp­

tus saligna.

Page 94: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

79.

1/Y=-O.4824t341.3013*1/X

5

I I ~ Yobs. 4

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Q)

15 ~ ? .. ,-

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Yest

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i o 0.004 0.000 o.em 0.01 0.012 0.014 0.016

1 !Densidade

Figura 22. Desempenho do inverso do volume/n2 leit-uras para

f i 1 t-J:' o azul em 1~ el ação ao i I)ver so da densi dade

ópt.íca para Eucal),lptus .sali~na.

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80.

1/Y=O.2091t 249.3251*1/X

5

2

/ f - v V

./

I \ - v I I ~~ V I I I

~[;? I ) ..

4

3

Yobs.

Yest

... A

o~ 0.003 0.01 0.014 0.018 0.004 o.<m 0.012 0.016 0.02

llOOffiPOC

Figura 23. Desempenho do inverso do volume,.;'n2 leit.uras para

f'i 1 t.ro verde em reI ação ao i nVlo-.rso da dc-nsi dade

ópt.ica para EucaZ':J<'ptuS' S'aligna.

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1.6

1.4

1.2

0.8

0.6

0.4

U2

1/Y =-0.9467 + 172.499*1 IX

./ Vi

- V ./ --._-

J"x I L ---1jv I

I I

~ • l

I

I 1 1 1 O O.a:B 0.00} 0.01 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015

l/OCNSDAOC

91.

Yobs.

Yest

Figura 24_ Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras para

f'ilt..ro vermelho, conjunt..o 1, em relação ao inver­

so da densidade ópt.ica para El.Iculyptus sulisgna.

Page 97: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

82.

1/Y=10.8752-616.0092*1/X

5

t I --- -..........

l '. ~ t---..

I I ~~ I I~r--..·l I

I 1 l'-rlT t I

4

3

2

Yota

Yest

I I 1 t I O~05 0.0115 0.0125 0.0135 0.0145

0.011 O.ot2 0.013 0.014 0.015 l/OOmNI:

Figura 26, Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras para

:fillro vermelho, conjunlo 2, em J'elação ao inver­

so da densi dade ópli ca para Euculyptus sali~na.

Page 98: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

83.

1 jY ::-0.9616+ 348.6259*1jX

5

-lJ /f j/ Yest

Yr:bs. 4

/

I 1'/ V

~ li'"

~

N

3

2

K I ~

I ~

o 0.004 0.000 o.rm 0.01 0.012 0.014 0.016 0.018

l/lINSDMI:

Figura 26. Desempenho do inverso do volume/n2 leit.uras para

f'ilt.ro visual em relação ao inverso da densidade

ópt.ica para EucalyptuS' S'ali~na.

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84.

Y O.14637+0.0047701*X

1.6

1.4 Yobs. .. 1.2 e

.iJ ]i

-E 0.8

------!----~

~ =::::::: ~. -

I~ ~ ~

Yest

<D E

0.6 ~ .,

I IA

0.4

0.2 I I

~40 1!:D 100 170 180 190 200 210

Omsidode ([)*lOO)

Figura 27. Desempenho do volume./n2 leit..uras para f'ilt..ro azul

em rel ação a densi dade ópt..i ca para EucalyptuS'

ur-ophylla.

Page 100: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

Ol e .a ]!

-É <D E

~

Y -O.3498+0.0066*X

1.6

1.4 .A I 1

1.2

0.8

0.6

_. -

~ I ,..--

I ~ I .

.,-~ ~~ I I t A I

U4 I

02 J i I I ) I 1 .

~ 100 1m 100 100 ~ ~ m m

Densidade (0*100)

85.

Ycbs.

'(est

Figura 28. Desempenho do vo1ume/n2 1ei~uras para ~ilLro ver­

de em r e1 ação a densi dade óp~i ca par a Eucalyptus

urophylla.

Page 101: DENSITOMETRIA DE TRANSPARÊNCIAS INFRAVERMELHAS …€¦ · 17 Desempl;;,.nho do inverso do vol ume/n2 lei t.uras para fillro visual em relação ao inverso da densidade óplica para

S6.

Y =O.52459+0.0048*X

1.6

1.4 "I I I I I I I

--f . I I I I

• Ycbs.

~ 1.2

.-2 ~

l~ 0.8 I Ê 0.6 :l

~ 0.4

I I I I i ! -,-----t--I 1 l~ t--. ! ~ I I .l I I- I

I I ! I I I I I !

li- I I I I I I

I

Ao

Yest

0.2 I I I

I I I I I

~o 100 90 110 120

Densidade (0*1 00)

Figura 29. Desempenho do volume/n2 leit.uras para f'ilt.ro ver­

melho em relação a densidade ópt.ica paJ-a Eucalyp­

tus urophylla.

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87.

Y -O.15076+0.0076*X

1.6 ~

1.4 YoOO. Ao

e 1.2 Yesl

.a ]i

~ 0.8 <iJ

E 0.6

~ -1

0.4

0.2

?20 1?D 140 1~ 100 170

Densidade (0*100)

Figura 30. Desempenho do volume/n2 leitUl-as para filtro vi­

sual em rel ação a densi dade ópti ca para Eucalyp­

tuS' w-ophylla.

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ee.

l/Y =-1.24968t408.4493*1/X

25 i_

Yobs. ~

2 ..

1.5 ./'" ~

I~ v v

Yest

-V1 J('

" 0.5

0&)45 0(0) 0.(0)5 0(U) 0.(ffi5 OJD7 00075

Figura 31. Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras para

fillro azul em relação ao inverso da densidade

ópli ca par a Eucalyptus urophyZlÇl.

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e9.

1/Y =-1.82327 +583.8834 *1/X

2.5

I .l 2

Yobs. Ao

/ V

,/ 1.5

Yest

/ ,/

K'" V .l

1

0.5 I

45 5 5.5 6 6.5

Figura 32. Desempenho do inverso do volume/n2 lei~uras para

filt..ro verde em relação ao inverso da densidade

ópt..i ca par a Eucalyptus llrophylla.

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90.

1/Y=-O.4423t141.2053*1/X

25

Yobs. 2

~

1

~ ~

v ~

.-/' .. ~

L..7 y , .Ao

Yesl

15

0.5

o o.aB 0.003 0.01 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015

l;t:UmMI

Figura 33. Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras para

rillro vermelho em relação ao inverso da densida­

de óplica para Eucal:yptus uroph:ylla.

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1/Y=:-1.7719t424.1275*1/X

2.5

~

I -----

I 2

1

L ~

/ v

~ - V Jt' A

1.5

05 --

o.[ffi 0.CXl> O.0C65 0.007 0.0075 o.rm o.cres

liOOffif{f

91.

Yobs. 4

Yest

Figura 34. Desempenho do inverso do volume/n2 leiluras para

~illro visual em relação ao in~~rso da densidade

óplica para EucalyptuS' urophylla.

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92.

5. CONCLUSõES

A anál i se dos resul t.ados obt.i dos. com o mat.e­

rial e m~t.odos ut.ilizados, permit.iu t.irar as soguint.es con­

clusões:

a) A análise espect.ral realizada at.ravés da donsi­

dade ópt.ica ut.ilizando t.ransparências infravermolhas colori­

das evidenciou a sua ut.ilidade para a est.imat.iva volumét.rica

de reflorest.amentos com eucaliptos pelo mét.odo sC'lllí-aulomá-

t.ico;

b) O grau de det.alhament.o espacial e espoct.ra.l das

fot.ografias aéreas infravermelhas coloridas as t.ol~nam ade­

quadas a est.e t.ipo de t.rabalho, ou seja, a ut.iljzaç30 da

densit.omet.ria sobre esse mat.erial const.it.ui uma ~llGrnat.iva

válida'para a realização do invent.ário florest.al;

c) O número de t.alhões amost.rados ~ um fat,;:,r alt.a­

ment.e relevant.e, pois cont.ribui para a obt.enção dG' Gql)~,\ÇÕ6'S

lineares melhor ajust.adas, com alt.os coeficienl.os dI;} dot.er­

minação;

d) Tant.o para o Eucalypfus grandis como p.u·a o Euca­

lyptus sa ligna, as equações 9bt.i das par a os 4 f j II r os; pode­

rão ser de grande ut.ilidade, pois as mesmas fl";ll";,'lln obtidas

a t.r a vés de densi dades ópt.i cas de t.al hões com di f t'r vnt.es

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93.

graus de homogeneidade.

Sugere-se a con~inuidade des~e ~rabalho, a ~im

de mel hor ar as equações ob~i das, ou sej a, t.r aba! hando com

dados mais adequados, ~ais como: maior número de lalhões com

a mesma espécie e espécies direren~es e com a mesma idade ou

bem pr6ximas; medidas de DA? e al~ura na mesma época; igual

número de amos~ras por lal hão; se possí vel homogeneidade

quan~o ao ~ipo de solo e quant.o as ~ot.ogra~ias aéreas. que

est.as sejam obt.idas no pel-íodo seco.

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