densimetria de materiais granulado

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1 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Engenharia Química Coordenação do curso de Química Industrial Professora: Silvana Calado Aluna: Girlaine Santos da Silva Data: 13/10/2015 Analítica Aplicada Densimetria de materiais granulado

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Esse relatório aborda sobre a densimetria de materiais granulado.

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Page 1: Densimetria de Materiais Granulado

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Universidade Federal de PernambucoDepartamento de Engenharia QuímicaCoordenação do curso de Química IndustrialProfessora: Silvana CaladoAluna: Girlaine Santos da SilvaData: 13/10/2015

Analítica AplicadaDensimetria de materiais granulado

Page 2: Densimetria de Materiais Granulado

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Conteúdo1- Introdução............................................................................................................................3

2- Objetivos..............................................................................................................................3

3- Procedimento experimental..................................................................................................3

3.1 Densidade aparente do agregado miúdo.............................................................................3

3.1.1 Materiais e reagentes:..................................................................................................3

3.1.2 Método experimental...................................................................................................3

3.2 Densidade real de agregado miúdo.....................................................................................4

3.2.1 Materiais e reagentes:..................................................................................................4

3.2.2 Método experimental...................................................................................................4

4- Resultados e discussão.............................................................................................................4

4.1 Densidade aparente do agregado miúdo.............................................................................4

4.2 Densidade real do agregado miúdo.....................................................................................5

5- Conclusão.............................................................................................................................5

6- Referências...........................................................................................................................5

Page 3: Densimetria de Materiais Granulado

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1- IntroduçãoAgregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia.Os agregados podem ser de origem natural ou podem ser obtidos por britagem de materiais naturais. Existem também agregados artificiais que são obtidos industrialmente com vista à produção do betão com determinadas propriedades.São aplicados em diversas áreas, tais como lastro de vias férreas, bases para calçamento, adicionados aos solos para pavimentação, composição de revestimentos betuminosos, e confecção de argamassas e concretos.Após realizar a granulometria de um agregado, é bastante importante determinar a densidade. Há dois tipos de densidades, a real e a aparente.A densidade real é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis. A densidade aparente é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos.Nesta prática, foi determinada a densidade real e aparente de um agregado miúdo.

2- ObjetivosDeterminar a densidade real e aparente de um agregado miúdo.

3- Procedimento experimental

3.1 Densidade aparente do agregado miúdo

3.1.1 Materiais e reagentes:- Balança analítica;- Cilindro;- Funil;- Régua;- Vibrador;- Agregado miúdo.

3.1.2 Método experimental- Pesou-se o cilindro vazio, seco e limpo (P1);- Fechou-se com a mão a saída do funil e encheu-se este com a amostra suficiente para preencher o cilindro com um certo excesso;- Retirou-se a mão deixando-se a amostra escoar de uma só vez;- Rasou-se o cilindro com o auxílio de uma régua com movimento de vai-e-vem;- Pesou-se o cilindro cheio (P2);- Colocou-se o cilindro no vibrador para compactação da amostra e foi-se preenchendo o espaço vazio até que não houvesse mais compactação;- Pesou-se novamente o cilindro cheio (P3);- O volume do cilindro foi fornecido (Vc).

Page 4: Densimetria de Materiais Granulado

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3.2 Densidade real de agregado miúdo

3.2.1 Materiais e reagentes:- Balança analítica;- Balão volumétrico;- Água destilada;- Bomba à vácuo;- Termômetro.

3.2.2 Método experimental- Pesou-se o balão volumétrico de 500 ml vazio, seco e limpo (P1);- Colocou-se em torno de 200 g de amostra de areia e anotou-se o peso total (P2);- Colocou-se água destilada por cima da amostra até a metade do balão;- Retirou-se as bolhas de ar formadas na bomba à vácuo;- Completou-se o volume do balão até a aferição com água destilada e pesou-se (P3);- Colocou-se o balão com o conteúdo em um banhocom água, introduziu-se um termômetro no banho, esperou-se a temperatura se estabilizar e anotou-se a mesma;- Levou-se o valor da temperatura do banho à tabela para encontrar o fator de correção (K20), o qual, servirá para corrigir a densidade real que deve ser expressa a 20◦ C;- Desprezou-se todo o conteúdo do balão, lavou-se e aferiu-se com água destilada (P4).

4- Resultados e discussão

4.1 Densidade aparente do agregado miúdoTabela 1. Dados para o cálculo da densidade aparenteP1 (g) P2 (g) P3 (g) Vc (ml)734,25 878,58 890,71 99,54

A densidade aparente do agregado miúdo foi calculada através da seguinte equação:

Da= P2−P1Vc

Da= 1,45 g/m3

A densidade aparente após a vibração foi calculada através da seguinte equação:

Dav= P3−P1Vc

Dav= 1,57 g/m3

Observa-se que após sofrer a vibração, a densidade aumenta, pois há uma redução dos espaços vazios que haviam antes.

Page 5: Densimetria de Materiais Granulado

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4.2 Densidade real do agregado miúdoTabela 2. Dados para o cálculo da densidade realP1 (g) P2 (g) P3 (g) P4 (g)163,96 263,34 788,80 664,2

A densidade real do agregado miúdo foi calculada pela expressão:

Dr (t)= P2−P1

(P 4−P1 )−(P3−P2)

Dr (t)= 2,67 g/m3

Esta densidade obtida corresponde à temperatura ambiente que foi anotada no banho, que foi 27◦C. A densidade real obtida pode ser corrigida para a temperatura de 20◦C através do conhecimento do K20 para a temperatura de 27◦C.

O valor da correção é calculado da seguinte maneira:

D20= K20 x Dr

O K20 foi observado em uma tabela, onde para a temperatura de 27◦C o K20 correspondeu a 0,9983g.

Assim, tem-se que:

D20= 2,66 g/m3

5- ConclusãoNesta prática foi possível calcular a densidade aparente e real da amostra. Foi observado que a densidade aparente foi maior após a vibração, onde os espaços vazios foram reduzidos. Como esperado, a densidade real apresentou-se maior que a aparente, pois nesta densidade os espaços vazios entre os grãos são excluídos. Também foi observado que a variação de temperatura não interferiu muito na densidade da amostra, isso significa que o agregado apresenta uma dilatação baixa.

6- ReferênciasMarcio Varela, Granulometria. Disponível em <https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/materiais-de-construcao/granulometria-1/granulometria> Acesso em 25 de setembro de 2015