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DENGUE Enio C. Gonçalves Lucia Leite Fereira Altair Franco Fernanda Barbosa

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DENGUE

Enio C. Gonçalves

Lucia Leite Fereira

Altair Franco

Fernanda Barbosa

Sumário

Onde se originou;

Dengue, Chikungunya e Zika.

Como é feito a transmissão.

Mosquito Aedes Aegypti e seu ciclo de vida.

Infestação do Mosquito X Propriedades físico- químicas da

Água;

Água que atrai o mosquito.

Efeito estufa, globalização e a proliferação de doenças;

Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de

dengue à europa.

O que proliferação de doenças tem a ver com o efeito

estufa?

2

Sumário

Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas químicos;

Inseticidas

Impacto na natureza

Uso de outros compostos para controle das larvas do

mosquito

Inseticidas Botânicos como alternativa no controle de

vetores Cloro no combate das larvas

Aplicação do Cloro

Cafeína no combate as larvas

Aplicação da borra de café

3

Sumário

Repelentes;

Inseticidas Cosméticos (Repelentes).

Deet.

Piperina e Icaridina.

IR 3535.

CARACTERÍSTICAS DOS REPELENTES.

Conclusões;

Bibliografia.

4

5

DENGUE

No Brasil, a história do mosquito Aedes aegypti

provavelmente começa com os navios negreiros.

6

DENGUE

A dengue é hoje a mais

importante arbovirose que

afeta o homem e constitui

um sério problema de

saúde pública no mundo.

7

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima

que cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas

onde a dengue pode ser transmitida.

Como é feito a transmissão ?

Dengue

• O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti

chikungunya

• É transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus

(presente em áreas rurais).

zika

• Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.

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9

Sintomas

10

11

12

Larvas e Pupas

Infecção do Mosquito Vs

Propriedades Físico-Química Da

Água

Água que atrai mosquito

50 fêmeas e 100 machos do Aedes

aegypti

100 ml da água de Potim

3,6 vezes mais ovos do que na de

Taubaté

3,2 vezes mais em relação ao recipiente

de controle100 ml da água de Taubaté

100 ml de água destilada

14

Uma relação direta entre a composição físico-química

da água e a infestação por larvas do Aedes aegypti,

transmissor da doença.

Água que atrai mosquito

Nitrogênio amoniacal.

"O estudo indicou que alta concentração de nitrogênio

amoniacal atraiu o Aedes aegypti para a oviposição. A

volatilização dessa substância provavelmente foi o

atrativo químico responsável pela orientação do vôo das

fêmeas grávidas em direção aos recipientes onde

colocaram seus ovos”.

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Fonte: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=207184>

Efeito estufa, globalização

e a proliferação de

doenças

Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de

dengue autóctone à Europa.

Dois primeiros casos de dengue na Europa, informados

em meados de outubro de 2010 no sul da França.

A dengue sempre foi uma doença das áreas tropicais da

África, Ásia e América Latina.

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Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de

dengue autóctone à Europa.

As duas pessoas que contraíram dengue ficaram

doentes em território europeu pela picada do mosquito

tigre (Aedes albopictus), vetor do vírus.

18

Porque a proliferação de doenças tem haver com o

efeito estufa?

Com o aumento da temperatura, há uma grande perda

da biodiversidade, ocasionado em um

comprometimento na cadeia alimentar, aumenta a

proliferação de animais que transmitem doenças, como

mosquito da dengue e outros.

19

Resistência do aedes aegypti

aos inseticidas químicos

Resistência do aedes aegypti aos inseticidas químicos

Por mais de 30 anos e ainda hoje, o

organofosforado temephos é o larvicida

exclusivamente usado no Brasil para

controle do Aedes aegypti.

Inseticida medianamente tóxico, classe

toxicológica III.

21

Inseticidas

Malathion faz parte do grupo químico do organofosforados.

O modo de ação ocorre por contato, ingestão, fumigação.

São usados como pulverização espacial para o controle de

mosquitos da dengue.

Classificação toxicológica: Produto Técnico Classe III.

22

Inseticidas

Pimetrozina, antes utilizada somente no controle de

pragas agrícolas.

23

A substância age no aparelho

bucal de insetos sugadores como

pulgões, cigarrinhas, tripés, e

Aedes aegypti, impedindo a

sucção de sangue.

Classificação toxicológica:

Classe II

Inseticidas

Deltametrina é um exemplo de piretróides, utilizados

no controle de pragas urbanas, vetores em saúde

pública e ectoparasitos de animais.

Inseticida medianamente tóxico, classe toxicológica III

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IMPACTO NA NATUREZA

Número maior de aplicações são utilizadas de forma

irracional.

DDT (diclorodifeniltricloroetano)

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Uso de outros compostos para

controle das larvas do

mosquito

INSETICIDAS BOTÂNICOS COMO ALTERNATIVA NO

CONTROLE DE VETORES

Na agricultura, o uso de inseticidas botânicos trouxe

enormes vantagens, como a diminuição dos custos de

produção e a preservação do ambiente e dos

alimentos da contaminação química, contribuindo

para o aprimoramento da qualidade de vida da

população.

A utilização dos bioinseticidas tem algumas

vantagens quando comparado ao emprego de

inseticidas químicos: os inseticidas naturais são

obtidos de recursos renováveis e são rapidamente

degradáveis, ou seja, não persistem no ambiente.

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INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS COMO

ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES

A utilização doméstica de plantas com fins

medicinais, são hábitos comuns na cultura popular.

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Eugenol

Cloro no combate das larvas

O efeito do Cloro sobre as larvas do mosquito da

dengue revelou ser eficaz. O uso do seu derivado o

hipoclorito de sódio deve ter a concentração de 2,5%.

Hipoclorito de sódio é um composto químico com

fórmula NaClO.

29

Aplicação O uso de 10 mL do produto, diluído em 1 litro de água,

é eficaz no combate à larva do mosquito transmissor da

dengue.

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Volume

de Água

(litros)

Quantidade De Cloro A Colocar No Recipiente , Segundo A

Concentração Do Produto Comercial

ÁGUA SANITARIA 2,5% ÁGUA SANITARIA 5% CLORO A 10%

20 200 mL (1 copo) 100 mL (0,5 copo) 50 mL (0,25

copo)

50 500 mL (2 copos) 250 mL (1 copo) 125 mL (0,5

copo)

100 1 litro 500 mL (1 copo) 250 mL (1 copo)

200 2 litros 1 litro 500 mL (2 copos)

300 3 litros 1,5 litros 750 mL (3 copos)

400 4 litros 2 litros 1 litro

500 5 litros 2,5 litros 1,5 litros

Cafeína no combate as larvas

A cafeína 1,3,7-trimetil-3,7-dihidro-1H-purina-2,6-diona é um

composto orgânico da família dos alcaloides.

Além de ser um alcaloide, a cafeína é uma amida.

A borra de café é tóxica para a larva do Aedes aegypti .

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Aplicação

No Laboratório de Vetores do IBILCE-UNESPverificou-se que numa proporção de quatro colheres desopa cheias da borra do café (pó que fica coador apóspreparar o café) para um copo de água, as larvas sãointoxicadas e morrem entre 24 horas e 48 horas, masmesmo as que demoram mais para morrer não evoluempara as fases seguintes do desenvolvimento, portanto,não chegam à fase adulta.

Importante, porém, é que nova borra deve seracrescentada a cada sete dias, porque, como qualquersubstância, ela também perde a validade.

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Repelentes

Inseticidas Cosméticos (Repelentes)

Os primeiros relatos de repelentes foram feitos na

literatura greco-romana, tendo como exponenciais

Plínio (23 - 75 a.D.) e Dioscorides (60 a.D.)

Repelentes funcionam como uma película que afasta o

mosquito, impedindo que ele pouse na pele.

Os repelentes, para serem considerados de alta eficácia,

devem exercer efeito de proteção prolongada, por 8h

ou mais, contra todos os artrópodes: mosquitos (Aedes,

anófeles, borrachudo, pernilongo), carrapatos,

barbeiros e etc.

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Deet

O N,N-dietil-3-metilbenzamida, também conhecidocomo Deet, é o repelente mais utilizado desde adécada de 1950.

O princípio ativo recomendado de 20% a 50%.

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Piperina e Icaridina

A piperina é um alcalóide, presente na pimenta-do-reino e possui

diversas atividades farmacológicas, sendo utilizada como

inseticida e repelente.

A Icaridina [2-(2-hidroxietil)-ácido 1-piperidinecarboxílico éster

1-metilpropil], também conhecida por Picaridina, é um princípio

ativo derivado de piperina.

Princípio ativo recomendado de 20% a 25%.

36

IR 3535

O agente químico [3-(N-acetil-N-butil)-éster etílico do

ácido aminopropiónico, é um biopesticida sintético com

estrutura química semelhante ao aminoácido alanina.

Princípio ativo recomendado é de 30%.

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CARACTERÍSTICAS DOS REPELENTES

Princípio ativo Produto Apresentação Concentração Idade permitida Tempo de ação

DEET

Autanaerossol, loção,

spray6-9 % > 2 anos até 2 horas

OFF loção, spray 6-9% > 2 anos até 2 horas

OFF kids loção 6-9% > 2 anos até 2 horas

OFF aerossol 14% > 12 anos até 6 horas

Super Repelex spray, loção 14,5% > 12 anos até 6 horas

Super Repelex aerossol 11,05% > 2 anos até 6 horas

Super Repelex

Kidsgel 7,34% > 2 anos até 4 horas

ICARIDINA

Exposis gel gel 20% > 2 anos até 10 horas

Exposis extreme spray 25% > 2 anos até 10 horas

Exposis infantil spray 25% > 2 anos até 10 horas

IR3535Loção

antimosquitoloção Não fornecido > 6 meses até 4 horas

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Repelentes

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Conclusões

40 A prevenção é a forma mais eficaz de se

controlar a doença.

A melhor forma de prevenir estas doenças é a eliminação

do vetor. Como não existem vacinas ou medicamentos que

impeçam a contaminação, é necessário diminuir a

quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes. Para

isso, é fundamental eliminar os criadouros do aedes

aegypti, que coloca seus ovos em recipientes com água

parada. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser

feito por todos. Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus

velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar

recipientes que acumulam água como caixas d´agua e

piscina, são fundamentais para este controle.

Bibliografia

BARRETO, C.F.; ‘Aedes Aegypti - Resistência aos inseticidasquímicos e as novas alternativas de controle’; Revista EletrônicaFaculdade Montes Belos, Goiás, ISSN 1808-8597, v.1, n.2, p. 62-73, nov. 2005

SIMAS, N.M; LIMA,E.C.; CONCEIÇÃO, S.R.; KUSTER, R.M.;FILHO, A.M.O.; ‘Produtos Naturais para o controle datransmissão da dengue – Atividade larvicida de Myroxylonbalsamum (óleo vermelho) e de terpenóides e fenilpropanóides’;Quím. Nova, Vol. 27, N° 1, 46-49, 2004

Alexandre Albuquerque do Nascimento; ‘Óleo essencial dosbotões florais do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum);Extração, caracterização e atividade larvicida frente ao Aedeaegypti (Linnaeus, 1762)’; Dissertação de mestrado, UFMA,2012.

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Bibliografia

Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de dengue autóctone àEuropa. Disponível em http://www.diarioliberdade.org/mundo/consumo-e-meio-natural/7190-efeito-estufa-e-globalizacao-levam-primeiros-casos-de-dengue-autoctone-a-europa.html Ultimo acesso em 30/05/2014 às 17:56.

‘Novo inseticida pode inibir picada do mosquito da dengue’ Disponívelem.http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/21/noticia_saudeplena,147278/novo-inseticida-pode-inibir-picada-do-mosquito-da-dengue.shtml Ultimo acesso em 26/05/2014

‘Inseticidas mais utilizados no controlede Vetores e Pragas Urbanas’ Disponível emhttp://www.encoppragas.com.br/inseticidas_92.html Último acesso em26/05/2014 ás 12:50.

‘Cientistas do Inpa desenvolvem um inseticida feito com cravos-da-índia’Disponível em http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/03/cientistas-do-inpa-desenvolvem-um-inseticida-feito-com-cravos-da-india.htmlÚltimo acesso em 26/05/2014 ás 12:51.

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Bibliografia

‘Qualidade da água pode favorecer infestação de mosquito da

dengue’ http://blogs.estadao.com.br/ciencia-diaria/mosquito-da-

dengue-gosta-de-agua-parada-e-com-nivel-alto-de-nitrogenio-

amoniacal/ Ultimo acesso 25/05/2014 as 5:35

Estudo inédito liga água a alta infestação por larvas do mosquito

da dengue

http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2010/janeiro/estudo-

inedito-liga-agua-a-alta-infestacao-por-larvas-do-mosquito-da-

dengue Ultimo acesso em 25/05/2014

Água que atrai mosquito http://agencia.fapesp.br/11643 Ultimo

acesso em 25/05/2014

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