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KPDS 102448 GranInvestimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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KPDS 102448

GranInvestimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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GranInvestimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações de resultados 6

Demonstrações de resultados abrangentes 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8

Demonstrações dos fluxos de caixa 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras 10

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KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52 - 4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888 20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Central Tel 55 (21) 3515-9400 Fax 55 (21) 3515-9000 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da GranInvestimentos S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da GranInvestimentos S.A. (“Sociedade”), identificada como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas financeiras utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da GranInvestimentos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Em 31 de dezembro de 2013, o passivo circulante da Sociedade excede o total do ativocirculante em R$ 84.563 na controladora e R$ 36.753 no consolidado. A recuperação dos valores registrados no ativo não circulante, assim como a capacidade de cumprir com suas obrigações financeiras de curto prazo, depende do sucesso das operações futuras da Sociedade, bem como de contínuo suporte financeiro de seu acionista até que seu capital circulante líquido se torne positivo. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 1, a Administração da Sociedade vem implementando medidas visando à adequação de seu capital circulante. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2014

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ

Anderson C. V. Dutra Contador CRC RJ-093231/O-6

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GranInvestimentos S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de reais)

Ativo Nota 2013 2012 2013 2012 Passivo Nota 2013 2012 2013 2012

CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 114.344 89.937 791 22.493 Fornecedores 4.578 3.684 - 6 Clientes 5 25.327 728 - - Impostos e contribuições a recolher 6.957 532 - 5 Estoques 6 4.621 81 - - Salários e encargos sociais a pagar 3.835 758 - - Contas a receber de partes relacionadas 7 10.749 18.087 - 300 Empréstimos e financiamentos 11 172.995 177.239 85.406 75.366 Instrumento financeiro derivativo - contrato a termo 20 1.311 - - - Outras obrigações 11.530 1 23 - Imposto a recuperar 2.460 475 75 28 199.895 182.214 85.429 75.377 Outros créditos 4.330 - - -

163.142 109.308 866 22.821 Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 11 358.695 - - -

Não circulante Outras contas a pagar 12 7.990 - - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos 19 1.025 - - - 366.685 - - - Depósitos judiciais 14 69 - - - Outros créditos 82 - - - Patrimônio líquido 13Investimentos 8 44.589 - 235.601 66.261 Capital social 40.035 40.035 40.035 40.035 Imobilizado 9 527.612 86.287 - - Reserva de capital - - - - Intangível 10 42.887 324 - - Prejuízos acumulados (50.287) (23.604) (50.287) (23.604)

616.264 86.611 235.601 66.261 Contribuição adicional de capital 162.906 - 162.906 - Ajuste de avaliação patrimonial (1.616) (2.726) (1.616) (2.726)

Patrimônio líquido atribuível aos controladores 151.038 13.705 151.038 13.705

Participação de não controladores 61.788 - - -

Total do Patrimônio líquido 212.826 13.705 151.038 13.705 Total do ativo 779.406 195.919 236.467 89.082

Total do passivo e do patrimônio líquido 779.406 195.919 236.467 89.082

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora

Circulante

Consolidado Controladora Consolidado

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GranInvestimentos S.A.

Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de reais, exceto o lucro/prejuízo líquido por ação)

Nota 2013 2012 2013 2012

Receita operacional líquida 15 65.406 3.281 - -

Custo dos serviços prestados 16 (29.587) (542) - -

Lucro bruto 35.819 2.739 - -

Receitas/(Despesas) operacionaisDespesas administrativas e gerais 17 (38.818) (23.160) (378) (36) Despesas comerciais (2.078) (2.677) (33) (13) Resultado da equivalência patrimonial 8a (4.171) - (18.178) (23.213) Depreciação e amortização (1.289) - - - Despesas legais e tributárias (1.191) - - -

(47.547) (25.837) (18.589) (23.262)

Resultado financeiro líquido 18Despesas financeiras (17.910) (1.677) (8.300) (465) Receitas financeiras 6.057 1.172 206 124

(11.853) (505) (8.094) (341)

Prejuízo antes dos impostos (23.581) (23.603) (26.683) (23.603) Imposto de renda e contribuição social corrente (3.858) - - - Imposto de renda e contribuição social diferido 19 1.261 - - -

Prejuízo do exercício (26.178) (23.603) (26.683) (23.603)

Prejuízo atribuível aos:Acionistas controladores (26.683) (23.603) (26.683) (23.603) Acionistas não controladores 505 - - -

Prejuízo líquido do exercício (26.178) (23.603) (26.683) (23.603)

Prejuízo líquido do exercício - Básico e diluído (em R$) (0,65) (0,63) (0,67) (0,63)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ControladoraConsolidado

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Demonstrações de resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de reais)

Nota 2013 2012 2013 2012

Prejuízo do exercício (26.178) (23.603) (26.683) (23.603)

Outros resultados abrangentes: 13Ajuste acumulado de conversão de investidas 1.110 95 1.110 95

1.110 95 1.110 95

Resultado abrangente total (25.068) (23.508) (25.573) (23.508)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado Controladora

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GranInvestimentos S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de reais)

Contribuição Ajuste Lucro ParticipaçãoCapital adicional de avaliação (Prejuízos) de não

Nota social de capital patrimonial acumulados Total controladores Total

Saldos em 31 de dezembro de 2011 3.000 - - (1) 2.999 - 2.999

Aumento de capital 37.035 - - - 37.035 - 37.035 Ágio em transação de capital - (2.821) - (2.821) - (2.821) Prejuízo do exercício - - - (23.603) (23.603) - (23.603) Ajuste acumulado de conversão - - 95 - 95 - 95

Saldos em 31 de dezembro de 2012 40.035 - (2.726) (23.604) 13.705 - 13.705

Prejuízo do exercício - - - (26.683) (26.683) 506 (26.177) Contribuição adicional de capital refletida na investida - 162.906 - 162.906 - 162.906 Ajuste acumulado de conversão - - 1.110 - 1.110 - 1.110 Transação com acionista não controlador - - - - - 61.282 61.282

Saldos em 31 de dezembro de 2013 40.035 162.906 (1.616) (50.287) 151.038 61.788 212.826

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de reais)

2013 2012 2013 2012

Atividades operacionaisPrejuízo do exercício (26.178) (23.603) (26.683) (23.603) Ajustes ao prejuízo líquido decorrentes de:

Depreciação e amortização 2.449 76 - - Resultado de equivalência patrimonial 4.171 - 18.178 23.213 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 150 - - - Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (1.261) - - -

(20.669) (23.527) (8.505) (390)

Redução (aumento) dos ativosContas a receber de clientes (24.749) 2.553 - 2.700 Partes relacionadas 7.338 - 300 - Estoques (4.540) (81) - - Impostos a recuperar (1.749) (474) (47) (28) Depósitos judiciais (69) - - - Outros créditos (4.412) - - -

(28.181) 1.998 253 2.672

Aumento (redução) dos passivosFornecedores 894 - (6) - Salários e encargos a pagar 3.077 758 - - Impostos e contribuições a recolher 6.425 532 (5) 6 Outras obrigações 11.529 - - - Outras contas a pagar 8.225 3.684 - 5

30.150 4.974 (11) 11

Caixa líquido (usado) gerado nas atividades operacionais (18.700) (16.555) (8.263) 2.293

Atividades de investimentoAquisição de ativo imobilizado (443.187) (86.363) - - Investimentos em controladas por equivalência e a valor de custo (6.465) (18.087) (23.479) (89.473) Resgate do valor investido GranMineração 300 - - - Aquisição de intangíveis (23.587) (324) - -

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (472.939) (104.774) (23.479) (89.473)

Atividades de financiamentoAumento de capital - 34.035 - 34.035 Aporte referente venda 15% da Controlada GranBio 162.906 - - Empréstimos e financiamentos 353.140 176.924 10.040 75.638

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 516.046 210.959 10.040 109.673

Aumento (Redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa 24.407 89.630 (21.702) 22.493

No final do exercício 114.344 89.937 791 22.493 No início do exercício 89.937 - 22.493 -

Efeito das flutuações na taxa de câmbio sobre saldo de caixa e equivalentes caixa - 307 - -

Aumento (Redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa 24.407 89.630 (21.702) 22.493

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. - - - -

Consolidado Controladora

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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A GranInvestimentos S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2277 – Conj. 1501, 1503 e 1504, domiciliado na Cidade de São Paulo – SP, foi constituída em 10 de agosto de 2011, tendo como objeto social o investimento em outras sociedades por meio de investimentos próprios e com captação de recursos de terceiros. Atualmente, a Sociedade possui o controle societario nas Empresas GranBio Investimentos S.A. (“GranBio”) e GranEnergia Investimentos S.A. (“GranEnergia”). A GranBio é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na Cidade de São Paulo – SP e tem como objetivo pleno a participação em novos negócios podendo até mesmo participar no capital de outras empresas. Segue abaixo as controladas da GranBio:

a. BioVertis Produção Agrícola Ltda.: empresa dedicada ao desenvolvimento de biomassa, através de estação experimental em operação na cidade de São Miguel dos Camos – AL.

b. BioEdge Agronidustrial LTDA: empresa dedicada à construção de plantas de etanol de segunda geração e bioquímicos em escala comercial. A primeira planta comercial de etanol celulósico da BioEdge está em processo de construção na cidade de São Miguel dos Campos-AL. A unidade possui capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano e tem previsão de partida no primeiro trimestre de 2014.

c. BioCelere Agronidustrial LTDA: empresa dedicada ao aprimoramento de processos industriais e desenvolvimento de microrganismos geneticamente modificados.

d. Bioplant Agronidustrial LTDA: empresa dedicada à implementação de soluções em escala industrial – clusters bioquímicos. A GranEnergia é uma sociedade anônima de capital fechado possui como objeto social o investimento em outras sociedades tendo como objetivos o gerenciamento de obras de montagem industrial. Cabe ressaltar que ao longo do exercício de 2013, a GranEnergia adquiriu controles em outras sociedades conforme já mencionado em suas Notas Explicativas. Como parte de sua estratégia, a GranEnergia dedica-se a uma busca contínua por parceiros tecnológicos que lhe proporcionem o cumprimento de seu plano de negócios. Em 31 de dezembro de 2013, o passivo circulante da Sociedade excede o total do ativocirculante em R$ 84.563 na controladora e R$ 36.753 no consolidado. Entendemos que aSociedade e suas controladas possuem um planejamento estratégico voltado para o fortalecimento de sua estrutura de capital, já que as suas controladas possuem investimentos em negócios com forte potencial de retorno, porém algumas empresas do Grupo se encontram em fase pré-operacional. Para tanto, a Sociedade e suas controladas obtiveram recursos financeiros de curto prazo e longo, que apresentam flexibilidade para repactuação dos vencimentos, sem o risco significativo de onerar o seu patrimônio.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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2 Apresentação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas contábeis estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Em 10 de abril de 2014, foi autorizada pelo Conselho de Administração da Sociedade a conclusão destas demonstrações financeiras. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Sociedade e de suas controladas. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações financeiras foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão em conformidade com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Adminstração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem ser divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisasdas e em qualquer exercícios futuros afetados.

3 Resumo das principais práticas contábeis

a. Consolidação Descrição dos principais procedimentos de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Sociedade e suas controladas e coligadas a seguir relacionadas:

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Controladas diretas Percentual de

participação GranEnergia Investimentos S.A. 99,99%GranBio Investimentos Ltda. 99,99%

Controladas indiretas Percentual de

participação Golf Navegação Ltda. 99,99%GranModal Investimentos Ltda. 99,99%MTO Logística Multimodal S.A. 85,00%MRO Planejamento Ltda. (i) 99,99%MTO Serviços Logísticos Ltda. (ii) 99,99%MTO Real Estate Participações Ltda. (ii) 99,99%GranBio LLC 100,00%BioCelere Agroindustrial Ltda. 99,99%BioVertis Produção Agrícola Ltda. 99,99%BioEdge Agroindustrial Ltda. 99,99%BioPlant Agroindustrial Ltda. 99,98%Bioflex Agroindustrial S.A. 99,99%MRO Serviços Logísticos S.A. 50,00%

Coligadas Percentual de

participaçãoCompanhia Energética de São Miguel dos Campos 50,00%America Process Inc. 25,00%American Green 25,00%Avapco LLC 25,00%Zymergen Inc. 25,00% (i) É controlada pela MRO Serviços Logísticos S.A.

(ii) É controlada pela MTO Logística Multimodal S.A.

(i) Combinações de negócios

Combinações de negócio são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para a Sociedade utilizando o método de aquisição. Controle é o poder de governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Quando da determinação da existência de controle a Sociedade leva em consideração os direitos de voto potenciais que são atualmente exercíveis. A Sociedade mensura o ágio na data de aquisição como:

O valor da contraprestação transferida; mais

O montante reconhecido de qualquer participação não-controladora na adquirida; mais

Se a aquisição foi realizada em estágios, o valor justo de qualquer participação detida anteriormente à aquisição; menos

O montante líquido (a valor justo) dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos. Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício.

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A contraprestação transferida não inclui montantes referentes à extinção de relacionamentos pré-existentes. Esses montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício. Os custos de transação, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, que a Sociedade incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no resultado conforme incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo são registradas no resultado do exercício.

(ii) Controladas As demonstrações financeiras das controlada são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Sociedade. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras das controladas, assim como das coligadas, são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação da Sociedade nos prejuízos de uma Sociedade a investida, cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária, o valor contábil da participação, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e é constituída uma provisão para a perda de investimentos.

(iii) Investimentos em coligadas As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a Companhia, direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os investimentos da Companhia incluem o ágio identificado na aquisição, líquido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (o ágio em coligadas não é registrado e testado para redução do valor recuperável separadamente). As demonstrações financeiras consolidadas incluem receitas e despesas e variações patrimoniais de companhias coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas contábeis com aquelas da Companhia, a partir da data em que uma influência significativa começa a existir até a data em que aquela influência significativa cessa. Quando a participação da Companhia nos prejuízos de uma companhia investida cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária nessa companhia registrado por equivalência patrimonial, o valor contábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é encerrado, exceto nos casos em que aCompanhia tenha obrigações construtivas ou efetuou pagamentos em nome da companhia investida, quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos.

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(iv) Transações eliminadas na consolidação Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intergrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Sociedade na investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.

b. Redução ao valor recuperável de ativos – Impairment

(i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Sociedade e suas controladas sobre condições de que a Sociedade e suas controladas não considerariam em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

(ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Sociedade e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento, individualmente significativos, identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente, quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento, conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Sociedade e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

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Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa, estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

(iii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Sociedade e suas controladas, que não estoque e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa) exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas, referentes o UGCs são primeiramente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

c. Moeda estrangeira

(i) Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Sociedade e suas controladas pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto, as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes são transferidas para o resultado).

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d. Instrumentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. Instrumentos financeiros não derivativos Os instrumentos financeiros não derivativos incluem contas a receber de partes relacionadas outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores e outras contas a pagar. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo: Instrumentos mantidos até o vencimento Se a Sociedade e suas controladas têm a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo, através do resultado se a Sociedade e suas controladas gerenciam esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Empresa. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através doresultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável, se aplicável. Instrumentos financeiros derivativos A Sociedade e suas controladas contrataram, de maneira esporádica, instrumentos financeiros derivativos de hedge (contratos a termo de taxa de câmbio) para proteger-se da exposição ao risco de variação de moeda estrangeira com relação às operações descritas na nota explicativa nº 20.

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As referidas operações estão mensuradas pelo valor justo, sendo seus ganhos e perdas reconhecidos no resultado durante o período em que as operações foram contratadas. As marcações a mercado são feitas por meio de informação disponibilizada mensalmente pelas instituições financeiras, as quais são testadas internamente, de maneira periódica, pela área financeira da Sociedade e suas controladas. Passivos financeiros não derivativos A Sociedade e suas controladas reconhecem títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Sociedade e suas controladas se tornam parte das disposições contratuais do instrumento. A Sociedade e suas controladas baixam um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Socieda detem os seguintes passivos financeiros não derivativos: clientes, empréstimos, fornecedores e partes relacionadas.

e. Capital social

(i) Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

f. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

(ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Sociedade e suas controladas. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

(iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

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As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes:

Equipamentos de informática 4 - 5 anos

Veículos 5 anos

Móveis e utensílios 3 - 5 anos

Maquinas e Equipamentos de Laboratório 3 - 10 anos

Maquinas e Equipamentos Agrícolas 8 - 12 anos

Instalações e benfeitorias 2 - 10 anos

Edificações 25 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revisados a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

g. Ativos intangíveis

(i) Ágio por expectativa de rentabilidade futura O ágio resultante na aquisição de controladas ou coligadas é incluído nos ativos intangíveis no balanço consolidado. Mensuração subsequente O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às companhias investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das investidas registradas por equivalência patrimonial.

(ii) Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados, somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

(iii) Amortização A amortização é reconhecida no resultado, baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponiveis para uso. As vidas úteis estimadas para o periodo corrente são as seguintes:

Software 5 - 10 anos

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h. Provisões As provisões são reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

i. Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício, correntes, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240.000 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

j. Lei 12.973/2014 A Administração da Sociedade fez uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627 de 11 de novembro 2013 ("MP 627"), convertida na Lei 12.973 em 14 de maio de 2014. Embora a Lei 12.973 entre em vigor a partir de 1 de janeiro de 2015, há a possibilidade de uma opção (irreversível) para a sua implementação a partir de 1º janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se vai fazer a opção pela adoção antecipada. No entanto, a Administração acredita que não haveria impactos significativos sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

k. Novos pronunciamentos, alterações e interpretações das IFRS ainda não adotados O CPC editou ao longo de 2013 os pronunciamentos e modificações relacionados às IFRSs novas que entrarão em vigor em 2014 e 2015. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que todos os novos pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. As seguintes novas normas e interpretações de normas podem ser relevantes para a Sociedade e suas controladas e são efetivas para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. A Sociedade e suas controladas não planejam adotar estas normas de forma antecipada. IAS 32 - Compensação de Ativos e Passivos Financeiros – a revisão clarifica o significado de “atualmente tiver um direito exequível de compensar os valores reconhecidos” e tratam da classificação de certos direitos denominados em moeda estrangeira, como instrumentos patrimoniais ou passivos financeiros. A revisão é aplicável para exercícios iniciados em ou após a 1º de janeiro de 2014. A Sociedade e suas controladas não esperam que a revisão seja relevante no conjunto de suas Demonstrações Financeiras. IFRIC 21 - Tributos - a interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar tributos de acordo com a legislação. A obrigação somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2014. A Sociedade e suas controladas não esperam que a interpretação venha a gerar impacto relevante no reconhecimento de suas obrigações de pagar tributos.

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IFRS 9 – Instrumentos Financeiros - introduz novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos financeiros. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros. No que se refere ao passivo financeiro, é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A referida norma é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2015. A Sociedade e suas controladas estão avaliando o impacto do IFRS 9 no conjunto de suas Demonstrações Financeiras. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que todos os novos pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.

4 Caixa e equivalentes de caixa

Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012

Caixa e Bancos 9.170 2.502 16 9Aplicação financeira 105.174 87.435 775 22.484 Caixa e equivalente caixa 114.344 89.937 791 22.493

As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (sendo esse seu prazo original da aplicação), e são utilizadas na gestão das obrigações imediatas, não estando sujeitas a risco significativo de mudança no valor. São remuneradas à taxa mínima de 100% do CDI.

5 Clientes Consolidado Clientes 2013 2012 Stratus Energy Inc 14.108 -Endesa Brasil 1.323 -ENESA Engenharia S/A 1.216 -BrasBunker Participações 1.187 -ETH Energia S/A 634 -MRS Logistica S/A 359 -OSX 150 -Destilaria Acida S/A 128 -União Conquista do Pontal S.A 102 -Anglo American Logistica Malha Sul S.A. 76 -Clientes – Serviços a faturar 6.149 -Outros 888 728(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) (150) - 25.327 728

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A Sociedade e suas controladas não possuem políticas de apuração de perda de valor recuperável assim como não fazem uso de tendencias de uros e históricos de inadimplência e nem tampouco a Administração faz menção a qualquer julgamento por parte dos clientes em si. A composição por idade de vencimento de contas a receber é apresentada a seguir: Consolidado 2013 2012 A vencer 19.284 728Vencidas até 90 dias 6.193 -Vencidas de 91 a 180 dias - - Total 25.477 728

O movimento na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação aos recebíveis durante o ano foi o seguinte:

Consolidado 2013 2012 Saldo em 1° de janeiro - -Perdas no contas a receber - - Reversão/(constituição) de PCLD (150) - Saldo em 31 de dezembro (150) -

6 Estoques

Consolidado 2013 2012

Matéria-prima (i) 4.244 81Almoxarifado (i) 371 -Outros 6 - 4.621 81

(i) Em 2013, a controlada GranBio possui em seus registros um montante de matérias-primas e material de consumo

para almoxarifado que totalizaram R$4.615 (R$81 em 2012).

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7 Contas a receber de partes relacionadas

Controladora

2013 2012

Ativo

circulante Passivo

circulante Ativo

circulante Passivo

circulante Transação com partes relacionadas GranMineração (i) - - 300 - Total - - 300 -

(i) A Sociedade efetuou um adiantamento em dinheiro, no valor de R$ 300, à empresa Gran Mineração Investimentos,

que seria constituída em 2013. Como esse fato não ocorreu, o montante foi devolvido à Sociedade em 2013.

Consolidado 2013 2012

Ativo

circulante Passivo

não circulante Ativo

circulante Passivo

circulante Transação com partes relacionadas Gran Mineração (i) - - 300 - American Process inc. (ii) 2.342 - 17.787 - American Green (iii) 957 - - - Avapco LLC (iv) 7.450 - - - Total 10.749 - 18.087 -

Empréstimo concedido pela controlada GranBio à sua investida American Process Inc. para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 4% ao ano, com vencimento contratual em 31 de julho de 2014. Empréstimo concedido pela controlada GranBio à sua investida American Green para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 5% ao ano, com vencimento contratual em 30 de junho de 2014. Empréstimo concedido pela controlada GranBio à sua investida Avapco LLC para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 7% ao ano, com vencimento contratual em 31 de março de 2014. Remuneração de diretores e pessoal chave da administração A Sociedade não efetua qualquer remuneração para o pessoal-chave da administração, incluindo os os conselheiros e até mesmo diretores, tanto para o exercício 2013 quanto para o exercício 2012, assim como não dispõe de quaisquer benefícios ou bônus por metas alcançadas. As controladas GranEnergia e GranBio praticam a remuneração para o seu pessoal-chave, nas quais as informações já foram divulgadas nas suas respectivas Notas Explicativas. A Sociedade não possui benefícios de longo prazo e tampouco possui qualquer política de remuneração que envolva ações da própria Sociedade. Não há pessoas chaves da administração nas investidas e controladas da Sociedade.

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9 Investimentos

a. Movimentação dos investimentos nas Controladas Controladora GranBio GranEnergia Total

Saldo em 1° de janeiro de 2011 - - -Aporte de capital em ações 3.000 3.000 6.000Aporte de capital em dinheiro 77.000 9.200 86.200Prejuízo do exercicio (19.070) (4.143) (23.213)Ajuste acumulado da conversão 95 - 95(Deságio)/Ágio em transação de capital (2.365) (456) (2.821)

Saldo em 31 de dezembro de 2012 58.660 7.601 66.261 Controladora GranBio (i) GranEnergia Total

Saldo em 1° de janeiro de 2013 58.660 7.601 66.261Aquisição - - -Integralização de capital em dinheiro 22.000 1.500 23.500Transação de Capital 162.906 - 162.906Resultado de equivalência patrimonial (23.352) 5.174 (18.178)Ajuste de Avaliação patrimonial Graal LLC 1.112 - -

Saldo em 31 de dezembro de 2013 221.326 14.275 235.601

Consolidado America

Process Inc. American

Green Avapco

LLC TPG

Alternative Total

Saldo em 1° de janeiro de 2013 - - - - -Integralização de capital em dinheiro 3.169 1.779 5.804 - 10.752Aquisição de investimento a valor de custo (ii) - - - 7.110 7.110(Ágio)/deságio transação de capital (iii) 4.371 5.338 21.189 - 30.898Resultado de Equivalência Patrimonial (1.903) (18) (2.250) - (4.171)

5.637 7.099 24.743 7.110 44.589

(i) Em 31 de janeiro de 2013, a Sociedade aprovou o aumento de capital no montante de R$820.000, sendo R$600.000 aportados pelo BNDESPar e R$220.000 pela Companhia, na controlada GranBio, mediante emissão de 20.628.931 novas ações ao preço de R$39,75 cada. Com a transação, a Sociedade manteve o controle sobre a GranBio, porém, a sua participação foi reduzida para 85%, sendo a parcela do minoritário com15% de propriedade do BNDES Participações S.A. – BNDESPar. A Sociedade realizou o aporte de R$22.000 em decorrência desta operação.

(ii) A controlada GranBio LLC realizou investimento permanente, avaliado a custo, no fundo TPG Alternative no montante de R$7.110. O fundo tem o

propósito constituir portfólio com investimentos em Empresas de Biotecnologia em estágio embrionário ao redor do mundo. O investimento facilita o acesso pela Sociedade a tecnologias relacionadas ao processo de produção de bioquímicos e biocombustíveis e corrobora com estratégia de obtenção de vantagem competitiva de primeiro acesso a tecnologias.

(iii) Ágio gerado pela aquisição de participação em coligadas pela controlada GranBio LC, com perspectiva de rentabilidade futura em virtude da

capacidade de agregação de valor a partir de utilização de tecnologias competitivas na conversão de biomassa celulósica em etanol e bioquímicos.

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b. Demonstrações financeiras resumidas das investidas 2012

Total do ativo

Total do passivo

Patrimônio Líquido

Lucro/ (Prejuízo) do

período GranEnergia Investimentos S.A. 8.243 642 7.601 (4.143)GranBio Investimentos S.A. 166.455 107.795 58.660 (19.070) Subtotal 174.698 108.437 66.261 (23.213)Controladora 89.082 75.377 13.705 (23.603)(-) Eliminações (67.860) (1.601) (66.261) 23.213 Consolidado 195.919 182.213 13.705 (23.603)

2013

Total do ativo

Total do passivo

Patrimônio Líquido

Lucro/ (Prejuízo)

do período GranEnergia Investimentos S.A. 128.344 91.328 37.016 8.012GranBio Investimentos S.A. 651.590 391.281 260.309 (25.685)Subtotal 779.934 482.609 297.325 (17.673)Controladora 236.467 140.816 95.651 (26.683)(-) Eliminações (236.995) (1.458) (235.537) 18.178 Consolidado 779.406 621.967 157.439 (26.178)

Transferência de 15% das ações da GranBio para BNDESPAR Em 15 de março de 2013, o BNDESPar e a Sociedade assinaram contrato de promessa de subscrição de ações, a partir do qual o BNDESPar compromete-se a subscrever R$ 600.000 (Seiscentos milhões de Reais) em ações ordinárias através da aquisição de 15% do capital total da Controlada GranBio Investimentos S.A. O referido investimento possibilitará a aceleração do plano de investimentos da empresa, direcionado para a produção de etanol de segunda geração e bioquímicos diversos a partir do desenvolvimento e aplicação de tecnologias de extração de açúcar de biomassa com competitividade de custo. O aporte de recursos será efetuado de maneira gradual, conforme a execução do plano de negócios, e em conjunto com o acionista controlador, a GranInvestimentos S.A. A Sociedade analisou a operação sob a ótica do IAS 32 – Financial Instruments, equivalente ao CPC 40 – Instrumentos Financeiros, e concluiu que o aporte inicial do BNDESPar foi um aumento de capital, denominado Instrumento de Capital e não Instrumento Financeiro, e portanto, esta operação não está sob escopo do IAS 32 Adicionalmente, não há passivo contingente decorrente, pois as garantias foram dadas pelos controladores indiretos (acionistas, pessoa física, da Companhia), conforme expressos os termos no Acordo de Acionistas. Cabe ressaltar, que também não configurou perda de Controle por parte da Sociedade, com isso, a participação que a Sociedade, que era de 100%, foi reduzida para 85% de participação sobre a controlada GranBio.

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Controladas indiretas Investimento American Process INC. No primeiro trimestre de 2013, a GranBio Investimentos S.A. adquiriu 25% do capital total da American Process Inc., empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologias para a obtenção de açúcares a partir de biomassa e que possui atualmente duas tecnologias de conversão: Green Power + e AVAP. Trata-se de um movimento estratégico para a GranBio uma vez que a solução de pré-tratamento de biomassa desenvolvida pela API possibilita a produção de açúcar a custo competitivo e constitui-se numa plataforma diferenciada para o desenvolvimento e produção, não só de etanol celulósico, mas, sobretudo, de bioquímicos. Este investimento permite o acesso da GranBio às referidas tecnologia em condições diferenciadas para aplicação e aprimoramento nos seus projetos industriais a serem implementados no Brasil. MTO Logística Multimodal S.A. Em fevereiro de 2013, a GranEnergia Investimentos S.A. adquiriu 85% do capital social da MTO Logística Multimodal S.A., empresa pré-operacional. Quando em plena operação em 2015, a MTO atenderá as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, interligando-as por meio da utilização da malha ferroviária de sua parceira estratégica, a MRS Logística S.A., concessionária que atua no eixo RJ/SP/MG. Com a aquisição concluída, a GranEnergia repassou o controle para a GranModal Investimentos Ltda com as ações da MTO. Foram adquiridos, através da I.D.L.S.P.E. (coligada da MTO Logística Multimodal S.A.) dois terrenos no valor de R$ 39.000 que servirá de base para as operações logísticas do grupo. MRO Serviços Logísticos S.A. A GranEnergia Investimentos S.A. adquiriu 50% do capital social da MRO Serviços Logísticos S.A., empresa já em operação. A aquisição de controle ocorreu em duas etapas, sendo a primeira aquisição de 44,35% ocorrida em março de 2013 e a segunda e última de 5,65% ocorreu um mês depois, ou seja, abril de 2013. Com a aquisição concluída, a GranEnergia repassou o controle para a GranModal Investimentos Ltda com as ações da MTO. Golf Navegação Ltda. No exercício de 2013, a GranEnergia adquiriu 100% do capital da Golf Navegação Ltda., nova razão da Atlas Jaymer do Brasil, empresa brasileira de navegação dedicada a operações de afretamento marítimo e que se chamará GranEnergia Navegação Ltda, a partir do exercício de 2014.

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10 Imobilizado

Consolidado

Móveis e utensílios

Equipamentos de informática Veículos

Maquinas e Equip. Agrícolas

Imobilizado em Andamento Terrenos

Benf. Em imóveis de Terceiros Outros Total

Saldo em 31 de Dezembro 2012 660 300 713 1.683 82.931 - - - 86.287 Adições 2.103 1.972 38 8.466 387.376 40.599 2.674 124 443.352 Transferências 120 73 (467) 10.386 (13.482) - 985 2.385 - Baixas - (49) - - - - - - (49) Depreciação do período (424) (393) (38) (655) - - (461) (7) (1.978) Saldo em 31 de dezembro 2013 2.459 1.903 246 19.880 456.825 40.599 3.198 2.502 527.612

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Consolidado

Móveis e utensílios

Equipamentos de informática Veículos

Maquinas e Equip.

AgrícolasImobilizado em

Andamento

Total Saldo em 31 de Dezembro 2011 618 109 - - - 727 Adições 90 218 713 1.683 82.931 85.635 Transferências - - - - - - Baixas - - - - - - Depreciação do período (48) (27) - - - (75) Saldo em 31 de dezembro 2012 660 300 713 1.683 82.931 86.287

O imobilizado em andamento, representa basicamente o investimento já realizado pela controlada GranBio na construção da unidade produtora de etanol celulósico na cidade de São Miguel dos Campos – AL, dos laboratórios de pesquisas experimentais na cidade de Campinas-SP para pesquisa e produção de organismos geneticamente modificados para o processamento de biomassa celulósica em escala laboratorial e laboratório de pesquisa agrícola em Barra de São Miguel-AL para pesquisa e produção de biomassa de alto poder celulósico.

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11 Intangível Consolidado 2013 2012

Vida útil

Custo inicial Adições Custo

Amort. acum.

Valor líquido

Valor líquido

Ágio em aquisição de entidades

GranEnergia Navegação (i) Indefinida - 215 215 - 215 -GranModal Investimentos (ii) Indefinida - 22.964 22.964 - 22.964 -MRO Serviços Logísticos Ltda (iii)

Indefinida

- 14.700 14.700 - 14.700 -

Bens não fungíveis Software 5 anos 324 5.156 5.480 (472) 5.008 324

324 43.035 43.359 (472) 42.887 324

(i) Ágio originado pela compra da Golf Navegação, que mais tarde, teve a razão social alterada para GranEnergia

Navegação Ltda.

(ii) Ágio originado pela Combinação de Negócios envolvendo a compra da Controlada Indireta MTO e suas controladas.

(iii) Ágio originado pela Combinação de Negócio envolvendo a compra da Controlada Indireta MRO. Consolidado 2012 2011

Vida útil

Custo inicial

Adições / (Baixas) Custo

Amort. acum.

Valor líquido

Valor líquido

Bens não fungíveis Software 5 anos 173 151 324 - 324 173Pesquisa de matéria-prima 74 (74) - - - 74

247 77 324 - 324 247

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12 Empréstimos e financiamentos

Passivo Circulante Passivo Circulante Consolidado Controladora Empresa 2013 2012 2013 2012 GranInvestimentos S.A.

Banco Itaú (vii) 85.406 75.366 85.406 75.366GranEnergia Investimentos S.A.

Votorantim (ii) 4.176 - - -

GranBio Investimentos S.A. Banco Itaú Unibanco S/A (iv) 82.063 101.873 - -BNDES (vi) 1.326 - - -

FINEP (v) 71 - - -

MRO Serviços Logísticos S/A BNDES (iii) 76 - - -

(-) Custos financeiros a apropriar (123) - - - 172.995 177.239 85.406 75.366 Passivo não Circulante Passivo não Circulante Consolidado Controladora

2013 2012 2013 2012 GranEnergia Investimentos S.A.

Votorantim (ii) 16.704 - - -HSBC (i) 50.879 - - -

GranBio Investimentos S.A.

BNDES – GranBio (vi) 211.648 - - -

FINEP (v) 79.851 - - -MRO Serviços Logísticos S/A

BNDES – MRO (iii) 30 - - - (-) Custos financeiros a apropriar (417) - - - 358.695 - - -

i) Cédula de Crédito Bancário (credor Banco HSBC) no montante de R$50.000, tomados nos meses de março e junho

de 2013, ambos com vencimento em 20/03/2015 através dos contratos nº 0454-08774-29 e 0454-08794-05 remunerados a taxa de CDI + 1,5% a.a. Estes financiamentos tiveram por finalidade a aquisição de terrenos envolvendo também a detenção do controle da Controlada MTO Logística Multimodal S.A.

ii) Foram emitidas 3 (três) Cédulas de Crédito Bancário sob os Nos. 10.161.794, 10.161.795 e 10.161.796 (credor Banco Votorantim) nos valores de R$15.000 e duas vezes de R$2.500 totalizando R$20.000 tomados pela Sociedade em agosto de 2013 com vencimento para o dia 30/05/2018 remunerados a taxa de CDI + 2,1% a.a. Este financiamento teve por finalidade a aquisição de controle compartilhado da MRO Serviços Logísticos e MRO Planejamento Ltda.

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iii) A Controlada MRO Serviços Logísticos S.A. captou financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES) para aquisição de computadores com melhores condições e taxas do mercado financeiro remunerado a uma taxa de juros que varia de 0,86% a 1,01% a.m

iv) Empréstimo em formato de nota promissória (credor banco Itaú) nos valores de R$ 20.000 e R$ 80.000 para controlada BioEdge Agroindustrial Ltda por intermédio da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta), ambos tomados no mês de abril de 2013, com vencimento para 180 dias a taxa de CDI + 1,1% a.a. Em setembro de 2013 a Sociedade efetuou a liquidação do empréstimo. A controlada por sua vez efetuou a renovação por igual período com liquidação dos juros, a taxa de CDI + 0,9% a.a. Trata-se de empréstimos para financiamento do BNDES para construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas.

v) Em maio de 2013 a Sociedade assinou um contrato de financiamento com a FINEP com recursos do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) para financiar iniciativas inovadoras na área agrícola, de organismos geneticamente modificados e de desenvolvimento tecnológico O valor do total do financiamento é de R$ 126.063 e o prazo de amortização do empréstimo é de 10 anos com carência de 3 anos.

vi) Em maio de 2013 a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. por intermédio da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) contratou um financiamento no valor total de R$ 300.295 com o BNDES composto por 7 linhas de crédito destinadas à construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas. A taxa média de 4,20% a.a., quatro das linhas de crédito são pré-fixadas e outras três estão indexadas a TJLP. O empréstimo tem garantia evolutiva real e fiança bancária no valor de R$ 71.943 dos bancos Itaú BBA, HSBC e Santander. O prazo de amortização do empréstimo é de 10 anos com carência de 2 anos.

vii) Empréstimo em formato de nota promissória (credor banco Itaú) no valor de R$ 75.000, para a controladora e R$ 100.000 para controlada GranBio Investimentos, tomados em 2012, com vencimento para 180 dias a taxa de CDI + 1,1% a.a. Trata-se de empréstimos ponte ao financiamento obtido junto ao BNDES para a construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas e os demais projetos de investimentos da Sociedade. O empréstimo tem como garantia “cash colateral” pela competitividade conseguida na taxa em negociação com o banco credor. Cronograma de amortização da dívida

A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes:

Consolidado Controladora

2013 2012 2013 2012 2014 89.663 177.239 85.406 75.3662015 70.689 - - -2016 37.184 - - -2017 em diante 334.694 - - -

532.230 177.239 85.406 75.366

13 Outras contas a pagar

Consolidado

2013 2012

Consideração contingente (a) 7.800 -Outras provisões 190 -

7.990 -

(a) Em 26 de março de 2013, a controlada GranEnergia e InfraPartners assinaram um acordo de associação na qual envolveu a aquisição de 44,35% das ações da MRO, correspondente a 791.099 ações ordinárias na qual foi celebrado uma consideração contingente de R$7.800 a titulo de Earnout tendo como base um indice de desempenho já previamente pactuado no acordo em referência.

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14 Patrimônio líquido Capital social O capital social da Sociedade, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, é de R$ 40.035, e está representado por 40.034.994 (quarenta milhões, trinta e quatro mil, novecentos e noventa e quatro) de ações ordinárias, totalmente subscritas e integralizadas, sem valor nominal, pertencentes aos seguintes acionistas: Capital subscrito Acionistas e integralizado Participação Bernardo Afonso de Almeida Gradin 13.345 33,33%Miguel de Almeida Gradin 13.345 33,33%Ana Maria de Almeida Gradin 13.345 33,33% 40.035 100,00% Ajuste de avaliação patrimonial A Sociedade registrou o montante de R$1.205 referente aos efeitos de ajuste de tradução da moeda Dólar para Real registrados na Controlada GranBio Investimentos oriundo da também Controlada GranBio LLC. Contribuição Adicional de Capital Além disso, em 31 de dezembro de 2013, a Sociedade possui registrado um montante de R$162.906 oriunda da venda de 15% de participação na GranBio Investimentos para o BNDES Participações S/A sem efeitos tributários, por ser considerado uma transação de capital e não tributável conforme o Dec. 3.000/99 (RIR/99). Este montante é decomposto pela diferença a valor justo reconhecida pelo valor da ação de R$184.906 deduzido do valor de R$22.000 que corresponde ao aporte da Sociedade na investida GranBio. Para melhor entendimento, segue abaixo a memória de cálculo: Composição do Patrimônio Líquido da GBio (antes da operação) Capital social 80.000 Ajuste de Avaliação Patrimonial (61) Reserva de aquisição (10) Reserva de lucros (31.970) Total (A) 47.959

Capital social 85.686 Ágio na subscrição de ações 220.314 Ajuste de Avaliação Patrimonial (61) Reserva de aquisição (10) Reserva de lucros (31.970) Total (A) 273.959 85% do Acervo da GranBio que pertence a Sociedade (A x 85%) 232.865 (-) Investimento da GranInvestimentos (antes da operação): (47.959)Diferença 184.906 (-) Aporte da Sociedade na investida conforme AGE (22.000) Contribuição adicional de capital 162.906

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15 Depósitos judiciais e contingências O montante de R$69 registrado na controlada indireta MRO Serviços Logísticos S.A., refere-se aos depósitos judiciais de causas trabalhistas. A Sociedade e suas controladas, suportada por seus assessores jurídicos, entende não existirem causas cujo risco de perda seja classificado como possível ou provável.

16 Receita operacional líquida

Consolidado 2013 2012 Receita bruta tributável 71.749 3.827(-) Cofins (2.847) (292)(-) Pis (430) (63)(-) Iss (3.065) (191)(-) Contrib. Prev. s/Receita (1) - Receita operacional líquida 65.406 3.281

17 Custo dos Serviços Prestados

Consolidado 2013 2012 Materiais (2.389) -Pessoal (24.063) -Viagens (1.927) -Demais Custos Fixos (1.208) (542) Custo dos Serviços Prestados (29.587) (542)

18 Despesas administrativas e gerais

Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Despesas de pessoal (39.033) (8.007) - -Serviços de terceiros (14.166) (10.169) (353) (33)Despesas com ocupação (5.630) (1.680) - -Despesas com veículos (133) (20) - -Gastos com viagens (4.449) (2.205) - -Gastos gerais (6.636) (927) - -(+) Recuperação de despesas 31.915 - - -Outros (686) (152) (25) (3) (38.818) (23.160) (378) (36)

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19 Resultado financeiro líquido

Consolidado Controladora Despesas financeiras 2013 2012 2013 2012

Despesas Bancárias (35) (150) (13) - I.O.F. (1.696) (184) (345) (6) Encargos Empréstimos/ Financiamentos (15.965) (858) (7.894) (399) Juros de mora (79) (191) (46) - Variação cambial passiva (67) (20) - - Variação monetaria passiva - (274) - (60) Outras despesas financeiras (68) - (2) -

(17.910) (1.677) (8.300) (465)

Receitas financeiras Rendimentos s/ aplicações financeiras 3.934 1.111 206 72 Descontos obtidos 13 - - - Juros s/empréstimos partes relacionadas 264 61 - 52 Variação cambial ativa 1.835 - - - Outras receitas financeiras 11 - - -

6.057 1.172 206 124

Resultado Financeiro Líquido (11.853) (505) (8.094) (341)

20 Imposto de renda e contribuição social diferidos As diferenças temporárias são decorrentes de provisões de curto prazo, que foram registrados pelo regime de competência. As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos com relação a estes itens, pois a Sociedade e suas controladas entendem que ainda não é possível estimar com precisão quando será provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que a Sociedade e suas controladas possam se utilizar dos benefícios destes. O montante de R$1.261 na apuração do resultado consolidado, refere-se ao IRPJ e CSLL diferido sobre as diferenças temporárias ocorridas ao longo do exercício de 2013 da Controlada direta GranEnergia e da Controlada indireta MRO Serviços Logísticos S.A. O montante de R$3.858 na apuração do resultado consolidado refere-se ao IRPJ e CSLL corrente sobre as diferenças permanentes ocorridas ao longo do exercício de 2013 da Controlada Indireta MRO Serviços Logísticos S.A.

21 Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de partes relacionadas, contratos a termo de taxas de câmbio, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. A Sociedade e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

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A Sociedade e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. As atividades da Sociedade e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir:

a. Administração financeira de risco

As operações da Sociedade e suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Sociedade e suas controladas, em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios, mantém flexibilidade na captação recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Sociedade e de suas controladas, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Sociedade e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a manutenção de planos de financiamento de dívida. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.

Consolidado Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 contábil ou menos meses anos anos Passivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 531.690 282.233 461 42.041 249.457Fornecedores 4.578 4.578 - - -Impostos e contribuições a recolher 6.957 6.957 - - -Salários e encargos sociais a pagar 3.835 3.835 - - - 547.060 297.603 461 42.041 249.457

Controladora Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 contábil ou menos meses anos anosPassivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 85.406 71 - - 85.335 85.406 71 - - 85.335

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Sociedade e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

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Risco de taxas de juros A Sociedade e suas controladas definem suas posições ativas em decorrência da projeção da curva de juros futuros feita pelo mercado. Monitorando o mercado, a Sociedade e suas controladas reavaliam sua exposição periodicamente. A Sociedade e suas controladas estão expostas às variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Sociedade e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Sociedade e suas controladas estão expostas, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. A Sociedade e suas controladas também possuem empréstimos e financiamentos com taxas fixas. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Sociedade e suas controladas era: Valor contábil

Consolidado Controladora

2013 2012 2013 2012

Instrumentos de taxa variável

Ativos financeiros

Aplicações financeiras 94.125 61.012 66.486 53.933

Passivos financeiros

Empréstimos e financiamentos (CDI) (82.063) (101.872) - (20.374)

Empréstimos e financiamentos (taxa fixa) (140.568) - - -

Empréstimos e financiamentos (TJLP) (152.327) - (79.922) -

Fluxo de caixa líquido (280.833) (40.860) (13.436) 33.559

Risco de taxas de câmbio A Sociedade e suas controladas não assumem riscos associados a variação de taxa de cambio em suas operações ativas e passivas.

b. Composição dos saldos O quadro abaixo apresenta os principais instrumentos financeiros por categoria:

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Consolidado

Valor justo através

do resultado Empréstimos e

recebíveis 2013 2012 2013 2012 Ativos Financeiros

Caixa e bancos - - 9.170 2.502Aplicações financeiras 105.174 87.435 - -Adiantamentos a partes relacionadas - 18.087 - -Outras contas a receber - - - 1.284

Passivos

Fornecedores - - 6.875 3.684 Controladora

Valor justo através

do resultado Empréstimos e

recebíveis 2013 2012 2013 2012Ativos Financeiros

Caixa e bancos - - 16 9Aplicações financeiras 775 22.484 - -Adiantamentos a partes relacionadas - 300 - -Outras contas a receber - - 75 28

Passivos

Fornecedores - - 6

c. Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável A análise de sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados pelos índices CDI e pela TJLP. Um aumento de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e um aumento de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP na data das demonstrações financeiras teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveissão mantidas constantes. Consolidado Controladora

Lucro ou Patrimônio Lucro ou Patrimônio

prejuízo líquido prejuízo líquido

redução redução aumento aumento

31 de dezembro de 2013

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido) (11.055) (11.055) (729) (729)

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Uma redução de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP teria produzido efeito inverso. Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Sociedade e suas controladas é assegurar que se mantenham um rating de credito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor do acionista. A Sociedade e suas controladas controlam sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando as condições econômicas atuais. A Sociedade e suas controladas incluem dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa. Valor contábil 2013 2012

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Caixa e equivalentes de caixa 89.937 114.344 22.493 791(-) Financiamentos e empréstimos (85.406) (531.690) (75.366) (177.239) Caixa (dívida) líquido/a 4.531 (417.346) (52.873) (176.448) Patrimônio líquido 151.038 212.826 13.705 13.705 Patrimônio líquido e caixa (dívida) líquido (a) 2,99% (196,10%) (385,79%) (1.287,47%)

d. Hierarquia de valor justo

O CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela Sociedade e suas controladas, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. O CPC 38 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo:

Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo

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Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013 e 2012. Contratos a termo de taxas de câmbio A Controlada GranBio utilizou contratos de câmbios a termo para se proteger do risco cambial em suas futuras obrigações em moeda estrangeira (hedge para risco de taxa de câmbio) no valor de USD 9.000 para a Sociedade.

Instituição financeira

Valor principal Moeda

Data Fechamento

Taxa Negociada

Data de Liquidação

Taxa Futura

Marcação a

Mercado Taxa de Desconto

Ajueste valor

presente

Banco Itaú (i)

9.000 USD 25/10/2013 2,2376 15/01/2014 2,3837 1.315 8,97% 1.311

9.000 1.315 1.311

(i) A Controlada GranBio utilizou o contrato de câmbio a termo para travar, o equivalente em reais (R$), de um valor no

futuro em dólar no aumento de capital que realizará na sua controlada direta GranBio LLC.

22 Cobertura de seguros Em 31 de dezembro de 2013, a controlada GranBio possui uma cobertura de seguros contra riscos de engenharia na qual era composto da seguinte forma:

Danos materiais: R$402.000

Responsabilidade Civil: R$10.000

Riscos Operacionais: R$11.936 A controlada GranEnergia não possuía ativos significativos e, portanto, contratos com cobertura de seguros assinados.

23 Eventos subsequentes

a. Empréstimos No mês de janeiro de 2014, a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda, recebeu a 1ª parcela no valor de R$7.193 referente ao contrato de empréstimo junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) associado à construção da sua planta industrial de etanol de 2ª geração. O valor total do empréstimo é de R$79.832. Este empréstimo tem indexação pré-fixada com taxa de 4,12% a.a com 15% de desconto sobre os juros no caso de pagamento em dia. Desta forma, o custo sobre a captação deste recurso cairá para 3,5% a.a. O prazo é de 8 anos com 2 anos de carência. A Controlada ofereceu garantias bancárias para concretização da operação.

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Em 15 de janeiro de 2014, a controlada indireta MTO Serviços Logísticos S.A. captou recursos do Finame no montante de R$10.688 com carência de 24 meses com remuneração pré-fixada de 3,50% a.a em 44 prestações com a primeira parcela para amortizar em 15/02/2016 e a última parcela a amortizar em 15/01/2019 com garantia fidejussoria visando a alienação fiduciaria de ativos fixos. Em 10 de junho de 2014, a Sociedade assinou a 4ª Emissão da NP 01/01 Série Única, em substituição a emissão anterior do mesmo documento, arrolando para a divida para mais 180 (cento e oitenta) dias com o vencimento passando de 11 de junho para 7 de dezembro de 2014. Este financiamento é remunerado a taxa de CDI + 1,1% a.a. Conforme já relatado nas Notas Explicativas da Sociedade relativo ao exercício anterior, informamos que esta linha de crédito trata-se de emprestimos “Bridge” junto ao BNDES para a construção de unidade produtora de etanol celulósico no Estado de Alagoas, assim como aos demais projetos da Sociedade.

b. Aumento de capital em controladas

(i) BioCelere Agroindustrial Ltda. Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu aumentar o seu capital social em R$4.293 a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia de tal alteração contratual, o capital social da controlada em referência passou a ser de R$9.184 dividido em 9.184.561 (nove milhões, cento e noventa e quatro mil, quinhentos e sessenta e um) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

Quotistas Capital subscrito e integralizado Participação GranBio Investimentos S.A. 9.184.561 99,99996% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00002% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00002% Total 9.184.563 100,00000%

(ii) BioFlex Agroindustrial Ltda. (controlada indireta)

Em 24 de março de 2014, a controlada indireta BioFlex Agroindustrial Ltda decidiu aumentar o seu capital social em R$148.219 a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia do ato societário, o capital social da Empresa em referência passou a ser de R$360.321 dividido em 360.321.222 (trezentos e sessenta milhões e trezentos e vinte e um mil e duzentos e vinte e dois) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

Quotistas

Capital subscrito e

integralizado

Participação GranBio Investimentos S.A. 360.321.220 99,999994% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00003% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00003% Total 360.321.222 100,00000%

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(iii) BioVertis Produção Agrícola Ltda. Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu aumentar o seu capital social em R$6.938 a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia do ato societário, o capital social da Empresa em referência passou a ser de R$13.888 dividido em 13.887.532 (treze milhões, oitocentos e oitenta e sete mil e quinhentos e trinta e dois) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

Quotistas

Capital subscrito e

integralizado

Participação GranBio Investimentos S.A. 13.887.530 99,999998% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00001% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00001% Total 13.887.532 100,00000%

c. Exercício de compra de ações

Em 31 de março de 2014, a controlada indireta GranModal Investimentos Ltda notificou aos demais acionistas sobre o exercicio de opção de ações da Sociedade, que se dará entre os dias 1º a 31 de março de 2016, nos termos previstos nos itens 10.1 e 10.3 do Acordo de Acionistas. Na mesma data, o sócio INFRA Partners Investimentos Ltda., transferiu 1 ação de sua propriedade para a GranModal Investimentos Ltda., que passou a escolher o Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.

d. Projetos em potencial Em 10 de janeiro de 2014, a MTO (Empresa controlada pela GranEnergia, holding de logistica de óleo & gás da GranInvestimentos) iniciou as suas operações de implantação de terminais Multimodais Rodoferroviarios dotados de armazéns (Triplo A) com certificação Leed na Unidade de Arará, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1º de maio de 2014, a Golf Navegação (Empresa controlada pela GranEnergia, holding de logistica de óleo & gás da GranInvestimentos) recebeu a entrega da embarcação Olympia através do contrato de construção, comissionamento e respectiva entrega mediante ao contrato celebrado entre a Golf com a Stratus Energy B.V. Com a conclusão da embarcação, a Controlada deu início às operações com a Olympia em toda a extensão do territorio brasileiro. Em 27 de junho de 2014, a Controlada Indireta GranEnergia Navegação Ltda, assinou em conjunto com a Endesa Engenharia Ltda um termo de constituição de Consórcio denominado Integra Offshore na Cidade de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, na proporção de 50% para cada uma das partes tendo como objetivo a execução do contrato para prestação de serviços resultante do convite nº UO-BC nº 1532613.14.8 emitido pela Petrobras.

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e. Demais assuntos Em 10 de novembro de 2014, foi aprovada na AGOE da Controlada Indireta MRO a opção de compra de ações (ILP-2) conforme Acordo de Acionistas anteriormente celebrado em 24 de maio de 2013, nas quais conferem o direito de aquisição a um grupo de executivos, sobre um número de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal correspondente a até 6% (seis por cento) das ações do capital social da Controlada Indireta. Uma vez exercida a Opção pelos beneficiários, as ações correspondentes ao referido exercício serão: (i) emitidas pela Controlada Indireta, dentro do limite do capital autorizado; ou (ii) vendidas pela Controlada Indireta, caso sejam oferecidas ações existentes em tesouraria. Além disso, os acionistas não terão direito na preferência na outorga ou no exercício das Opções decorrentes do Plano.

* * *

Composição da Diretoria

Bernardo Afonso de Almeida Gradin Diretor-presidente Manoel Carnaúba Cortez Diretor

Contador

Cristiano Vieira Lima CRC BA-019680/O-7 T-SP