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Demonstrações financeiras Natura Cosméticos S.A. 31 de dezembro de 2017

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Demonstrações financeiras

Natura Cosméticos S.A.

31 de dezembro de 2017

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Índice

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e

consolidadas 3

Balanços patrimoniais 9

Demonstrações do resultado 10

Demonstrações do resultado abrangente 11

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 12

Demonstrações dos fluxos de caixa 13

Demonstrações do valor adicionado 14

Notas explicativas às informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas 15

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A

04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil

Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501

www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Natura Cosméticos S.A. São Paulo - SP Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Natura Cosméticos S.A. (Sociedade), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Natura Cosméticos S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Sociedade e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Principais assuntos de auditoria

Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

1. Combinação de negócios (Nota explicativa 4 - Consolidado) Em setembro de 2017, a Sociedade adquiriu o controle da The Body Shop International PLC. (TBS) que tem como atividade a comercialização de produtos cosméticos sob a marca “The Body Shop”, substancialmente, por meio de vendas realizadas no mercado de varejo em lojas físicas próprias e franqueadas. Consideramos que as estimativas associadas com a contabilização de uma aquisição de negócios envolvem um risco significativo uma vez que há julgamentos relevantes na determinação inicial do valor justo de ativos e passivos identificados nesta transação. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Analisamos os contratos de aquisição da TBS e, com auxílio dos nossos especialistas em finanças corporativas e em avaliação de ativos, avaliamos as principais premissas e metodologia utilizadas pela Sociedade na determinação e reconhecimento inicial do valor justo de ativos e passivos adquiridos relacionados à aquisição, com base em nosso conhecimento sobre a Sociedade e indústria em que opera. Comparamos os cálculos realizados com dados externos e históricos para analisar a razoabilidade do valor justo. Efetuamos ainda a avaliação da objetividade, independência e capacidade técnica dos especialistas externos contratados pela Sociedade para assistência na identificação e mensuração de valor justo dos ativos e passivos identificados na transação. Também consideramos a adequação das divulgações feitas nas demonstrações financeiras. No decorrer da nossa auditoria identificamos ajustes que afetaram a mensuração da combinação de negócios, os quais foram registrados pela administração. O resultado dos nossos procedimentos foi satisfatório e consideramos aceitáveis os valores apurados na contabilização e divulgação da combinação de negócios no contexto das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

2. Valor recuperável de ágio na aquisição da Emeis Holding Pty Ltd. (“Aesop”) (Nota explicativa 15 - Consolidado) A Sociedade mantém em seu balanço patrimonial valores relevantes referentes a aquisição Aesop (Austrália). O controle desta entidade foi adquirido em 2013 a qual está em processo de expansão de suas operações. A estimativa do valor recuperável do ágio desta aquisição envolve julgamentos significativos na determinação de premissas tais como taxas de crescimento e de desconto utilizados na determinação de fluxos de caixas futuros. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Com o auxílio de especialistas internos em finanças corporativas, avaliamos a razoabilidade das premissas utilizadas na preparação das projeções de fluxos de caixa para determinação do valor recuperável, incluindo taxas de crescimento e de desconto assim como comparação dessas premissas com informações do mercado e levando em consideração nosso conhecimento sobre a Sociedade e a indústria em que opera. Também consideramos a adequação das divulgações feitas nas demonstrações financeiras.

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O resultado dos nossos procedimentos foi satisfatório e consideramos aceitável o saldo do ágio sobre a aquisição de negócios acima mencionada no contexto das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

3. Obrigações tributárias e contingências fiscais (Nota explicativa 18 e 19 - Individual e Consolidado) Existem leis e regulamentos tributários no Brasil que possuem elevado grau de complexidade, gerando incertezas quanto à sua aplicação e podendo ocasionar litígios com a União e Estados. Dentro do processo periódico de avaliação de estimativas, a Sociedade efetuou em 2017 análise dos prognósticos de perdas de determinadas posições fiscais, relacionadas a Pis, Cofins, IPI - Imposto sobre produtos industrializados, ICMS substituição tributária (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e Imposto de Renda e Contribuição Social. As estimativas associadas com o reconhecimento, mensuração e divulgação das obrigações e provisões fiscais e dos passivos contingentes requerem julgamento da Sociedade. Tendo em vista a materialidade dos valores envolvidos e as incertezas quanto ao desfecho de determinadas posições fiscais, consideramos a contabilização e divulgação relacionadas a tais assuntos como um risco significativo. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Nossos procedimentos incluíram a avaliação da suficiência das obrigações tributárias, provisões para contingências fiscais reconhecidas e divulgação dos passivos contingentes, por meio do entendimento dos critérios e premissas utilizados em seu processo de avaliação, considerando ainda a avaliação dos assessores jurídicos internos e externos da Sociedade, por meio de confirmações externas e análises de opiniões legais sobre temas específicos como IPI equiparação industrial, ICMS na base de cálculo do Pis e da Cofins, ICMS substituição tributária, assim como o envolvimento de nossos especialistas jurídico e tributário na análise de determinados assuntos fiscais da Sociedade. Também consideramos a adequação das divulgações feitas nas demonstrações financeiras. No decorrer da nossa auditoria identificamos ajustes que afetaram a mensuração das obrigações tributárias registradas, os quais foram registrados pela administração. Como resultado de nossos trabalhos consideramos aceitáveis os saldos de obrigações tributárias e provisões para contingências fiscais registradas bem como as divulgações de passivos contingentes no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício o findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Sociedade, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Sociedade. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

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Demonstrações financeiras de períodos anteriores examinadas por outro auditor independente O balanço patrimonial individual e consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as demonstrações individuais e consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa e respectivas notas explicativas para o exercício findo nessa data, apresentados como valores correspondentes nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício corrente, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado em 14 de março de 2018, sem modificação. Os valores correspondentes relativos às demonstrações individual e consolidada do valor adicionado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foram submetidos aos mesmos procedimentos de auditoria por aqueles auditores independentes e, com base em seu exame, aqueles auditores emitiram relatório sem modificação. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor A administração da Sociedade é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Sociedade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Sociedade e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Sociedade e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

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Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade e suas controladas.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Sociedade e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Sociedade e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

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Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. São Paulo, 14 de março de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Rogério Hernandez Garcia Contador CRC 1SP213431/O-5

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NATURA COSMÉTICOS S.A.BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Nota NotaATIVOS explicativa 2017 2016 2017 2016 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 2017 2016 2017 2016CIRCULANTES CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 6 75.704 61.431 1.693.131 1.091.470 Empréstimos, financiamentos e debentures 16 3.523.061 1.437.203 4.076.669 1.764.488 Títulos e valores mobiliários 7 1.948.078 1.169.909 1.977.305 1.207.459 Fornecedores e outras contas a pagar 17 408.849 268.080 1.553.763 814.939 Contas a receber de clientes 8 994.967 828.221 1.507.921 1.051.901 Fornecedores - partes relacionadas 29.1. 221.702 242.083 - - Contas a receber de clientes - partes relacionadas 29.1. 10.171 7.972 - - Salários, participações nos resultados e encargos sociais 130.920 103.250 366.028 208.114 Estoques 9 192.388 203.358 1.243.925 835.922 Obrigações tributárias 18 147.347 636.225 269.850 977.115 Impostos a recuperar 10 67.239 28.054 210.563 274.093 Imposto de renda e contribuição social 55.114 50.998 147.942 98.316 Imposto de renda e contribuição social 163.021 43.791 197.478 55.316 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 21.b) 201.652 79.739 201.652 79.739 Instrumentos financeiros derivativos 5.2. 6.560 - 14.778 - Instrumentos financeiros derivativos 5.2. - 69.864 - 73.502 Outros ativos circulantes 13 86.299 228.629 211.208 286.739 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 19 - - 17.357 - Total dos ativos circulantes 3.544.427 2.571.365 7.056.309 4.802.900 Outras passivos circulantes 20 114.662 94.298 278.744 161.686

Total dos passivos circulantes 4.803.307 2.981.740 6.912.005 4.177.899

NÃO CIRCULANTES NÃO CIRCULANTESImpostos a recuperar 10 35.866 32.252 439.139 280.634 Empréstimos, financiamentos e debentures 16 4.932.662 2.025.484 5.255.231 2.625.683 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.a) 174.130 278.300 344.153 492.996 Obrigações tributárias 18 173.431 180.490 195.127 237.513 Depósitos judiciais 12 262.214 249.889 319.433 303.074 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.a) - - 422.369 23.775 Outros ativos não circulantes 13 160 15.760 46.145 23.033 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 19 147.692 64.561 264.689 93.624 Total dos ativos realizável a longo prazo 472.370 576.201 1.148.870 1.099.737 Outros passivos não circulantes 20 108.066 88.166 273.295 266.700

Total dos passivos não circulantes 5.361.851 2.358.701 6.410.711 3.247.295

Investimentos 14 6.602.469 2.104.217 - - PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado 15 706.296 576.494 2.276.674 1.734.688 Capital social 21.a) 427.073 427.073 427.073 427.073 Intangível 15 474.342 508.549 4.475.609 784.254 Ações em tesouraria 21.c) (32.544) (37.149) (32.544) (37.149)

Reservas de capital 155.721 142.786 155.721 142.786 Total dos ativos não circulantes 8.255.477 3.765.461 7.901.153 3.618.679 Reservas de lucros 1.123.226 666.815 1.123.226 666.815

Dividendo adicional proposto 21.b) - 29.670 - 29.670 Deságio em transações de capital 21.g) (92.066) (92.066) (92.066) (92.066) Ajustes de avaliação patrimonial 53.336 (140.744) 53.336 (140.744) Total do patrimônio líquido 1.634.746 996.385 1.634.746 996.385

TOTAL DOS ATIVOS 11.799.904 6.336.826 14.957.462 8.421.579 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11.799.904 6.336.826 14.957.462 8.421.579

* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

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NATURA COSMÉTICOS S.A.DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido do período por ação)

Notaexplicativa

2017 2016 2017 2016(Reclassificado)

RECEITA LÍQUIDA 23 5.867.375 5.616.985 9.852.708 7.912.664 Custo dos produtos vendidos 24 (2.329.717) (2.188.578) (2.911.077) (2.446.959)

LUCRO BRUTO 3.537.658 3.428.407 6.941.631 5.465.705 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISDespesas com Vendas, Marketing e Logística 24 (2.170.859) (2.143.235) (4.198.733) (3.336.634) Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos 24 (859.333) (673.343) (1.535.945) (1.100.628) Resultado de equivalência patrimonial 14 592.935 216.182 - - Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 27 12.952 (9.285) 151.688 54.425

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1.113.353 818.726 1.358.641 1.082.868

Receitas financeiras 26 382.776 952.447 604.392 1.073.288 Despesas financeiras 26 (848.661) (1.458.877) (991.841) (1.729.297)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 647.468 312.296 971.192 426.859 Imposto de renda e contribuição social 11.b) 22.783 (15.597) (300.941) (118.621)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 670.251 296.699 670.251 308.238

ATRIBUÍVEL AAcionistas controladores da Sociedade 670.251 296.699 670.251 296.699 Não controladores - - - 11.539

670.251 296.699 670.251 308.238

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO - R$Básico 28.1. 1,5574 0,6895 1,5574 0,6895 Diluído 28.2. 1,5551 0,6875 1,5551 0,6875

* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado

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NATURA COSMÉTICOS S.A.DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTEPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Notaexplicativa

2017 2016 2017 2016

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 670.251 296.699 670.251 308.238 Outros resultados abrangentes a serem reclassificados para o resultado do exercício em períodos subsequentes:

Ganho (perda) na conversão das informações contábeis de controladas no exterior 14 221.287 (160.720) 221.287 (146.342) Ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa 5.2 11.316 (2.123) 13.450 (2.346) Efeitos tributários sobre o ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa 11 (3.848) 722 (4.278) 798 Equivalência sobre ganho em operação de hedge de fluxo de caixa 2.134 (223) - - Equivalência sobre os efeitos tributários de ganho (perda) em operação de hedge de fluxo de caixa (430) 76 - -

Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado do exercício em períodos subsequentes:Perda atuarial 20 (24.002) (23.863) (36.379) (15.288) Equivalência sobre ganho (perda) atuarial 20 (12.377) 8.575 - -

Resultado abrangente para o período, líquido dos efeitos tributários 864.331 119.143 864.331 145.060

ATRIBUÍVEL A Acionistas controladores da Sociedade 864.331 119.143 864.331 119.143 Não controladores - - - 25.917

864.331 119.143 864.331 145.060 * As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado

11

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NATURA COSMÉTICOS S.A.DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Participaçãodos acionistas

Reserva de Resultado de Patrimônio não controladoresÁgio na incentivo fiscal Capital Dividendo operações com Outros líquido no patrimônio Patrimônio

Nota Capital Ações em emissão/venda Subvenção para adicional Incentivos Retenção Lucros adicional acionistas resultados dos acionistas líquido das líquidoexplicativa social tesouraria de ações investimentos integralizado Legal fiscais de lucros acumulados proposto não controladores não controladores abrangentes controladores controladas total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 427.073 (37.851) 78.231 17.378 39.097 18.650 20.957 449.189 - 123.133 (79.324) (65.159) 36.812 1.028.186 49.581 1.077.767 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 296.699 - - - - 296.699 11.539 308.238 Outros resultados abrangentes - - - - - - - - - - - - (177.556) (177.556) 14.378 (163.178) Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - - - 296.699 - - - (177.556) 119.143 25.917 145.060 Movimentação dos planos de opção de compra de ações e ações restritas: Provisão com planos de outorga de opções de compra de ações e ações restritas 25.1. - - - - 8.782 - - - - - - - - 8.782 - 8.782 Exercício de ações restritas - 702 (308) - (394) - - - - - - - - - - - Efeito da alteração de participação da Sociedade no valor justo dos ativos líquidos adquiridos da Emeis Holding Pty Ltd. 14 - - - - - - - - - - - 11.672 - 11.672 (11.672) - Efeito de alterações de participação em controladas no exterior - - - - - - - - - - - (207.983) - (207.983) - (207.983) Realização da reserva para aquisição de não controladores pela compra de ações de controlada no exterior - - - - - - - - - 79.324 169.404 - 248.728 - 248.728 Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas - - - - - - - - - - - - - - (63.826) (63.826) Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2015 aprovados na AGO de 15 de abril de 2016 21.b) - - - - - - - - - (123.133) - - - (123.133) - (123.133) Dividendos declarados e ainda não distribuídos (excedente ao mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (24.070) 24.070 - - - - - - Juros sobre o capital próprio declarados e ainda não distribuídos (excedente ao mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (5.600) 5.600 - - - - - - Dividendos declarados e ainda não distribuídos (mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (27.206) - - - - (27.206) - (27.206) Juros sobre o capital próprio declarados e ainda não distribuídos (mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (61.804) - - - - (61.804) - (61.804) Reserva de retenção de lucros 21.b) - - - - - - - 178.019 (178.019) - - - - - - -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 427.073 (37.149) 77.923 17.378 47.485 18.650 20.957 627.208 - 29.670 - (92.066) (140.744) 996.385 - 996.385

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 427.073 (37.149) 77.923 17.378 47.485 18.650 20.957 627.208 - 29.670 - (92.066) (140.744) 996.385 - 996.385 Lucro líquido do período - - - - - - - - 670.251 - - - - 670.251 - 670.251 Outros resultados abrangentes - - - - - - - - - - - - 194.080 194.080 - 194.080 Total do resultado abrangente do período - - - - - - - - 670.251 - - - 194.080 864.331 - 864.331 Movimentação dos planos de opção de compra de ações e ações restritas: Provisão com planos de outorga de opções de compra de ações e ações restritas 25 - - - - 19.136 - - - - - - - - 19.136 - 19.136 Exercício de planos de outorga de opções de compra de ações e ações restritas - 4.605 (2.335) - (3.866) - - - - - - - - (1.596) - (1.596) Dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao período de 2016 aprovados na AGO de 11 de abril de 2017 21.b) - - - - - - - - - (29.670) - - - (29.670) - (29.670) Dividendos declarados e ainda não distribuídos (mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (128.741) - - - - (128.741) - (128.741) Juros sobre o capital próprio declarados e ainda não distribuídos (mínimo obrigatório) 21.b) - - - - - - - - (85.099) - - - - (85.099) - (85.099) Reserva de retenção de lucros 21.b) - - - - - - - 456.411 (456.411) - - - - - - -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 427.073 (32.544) 75.588 17.378 62.755 18.650 20.957 1.083.619 - - - (92.066) 53.336 1.634.746 - 1.634.746 -

* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Deságio em transações de

capitalAjustes de avaliação

patrimonialReservas de capitalReserva para aquisição de

participação de

Reservas de lucros

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NATURA COSMÉTICOS S.A.DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Notaexplicativa 2017 2016 2017 2016

(Reclassificado) (Reclassificado)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 670.251 296.699 670.251 308.238 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 15 148.741 100.896 383.352 260.771 Provisão decorrente dos contratos de operações com derivativos "swap" e "forward" 160.079 753.190 156.130 794.708 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 19 44.836 15.687 124.790 16.964 Atualização monetária de depósitos judiciais e contingências (8.581) (14.344) (6.652) (16.799) Imposto de renda e contribuição social 11.b) (22.783) 15.597 300.941 118.621 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 21.642 851 32.386 (3.418) Resultado de equivalência patrimonial 14 (592.935) (216.182) - - Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 276.095 (170.831) 380.138 (172.312) Variação cambial sobre outros ativos e passivos 17.128 661 20.881 (59.892) Provisão para perdas com imobilizado e intangível - 316 7.712 316 Provisão com planos de outorga de opções de compra de ações 25.068 8.203 12.935 8.782 Provisão (reversão) para perdas com clientes, líquida de reversões 8 (41.469) 18.972 (25.392) 19.259 Provisão (reversão) para perdas nos estoques líquidas 9 8.700 (4.925) 28.396 31.378 Provisão com plano de assistência médica e crédito de carbono 20.b) 14.765 4.558 16.606 4.558 Resultado líquido do período atribuível a não controladores - - - (11.539) Provisão para aquisição de participação de não controladores 20.a) - 58.071 - 58.071

721.537 867.419 2.102.474 1.357.706

(AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOSContas a receber de clientes (127.476) (170.076) (237.836) (180.846) Estoques 2.269 9.680 1.291.887 96.375 Impostos a recuperar (148.433) 51.911 (1.218.583) (214) Outros ativos 18.266 (33.056) (186.338) 15.285 Subtotal (255.374) (141.541) (350.870) (69.400)

AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOSFornecedores nacionais e estrangeiros 103.614 39.016 435.121 12.052 Salários, participações nos resultados e encargos sociais, líquidos 27.670 7.670 73.247 6.914 Obrigações tributárias (327.472) 15.282 (736.470) (100.896) Outros passivos 9.981 103.780 112.600 5.556 Subtotal (186.207) 165.748 (115.502) (76.374)

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 279.956 891.626 1.636.102 1.211.932 OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISPagamentos de imposto de renda e contribuição social (8.466) (105.364) (88.209) (131.173) Levantamentos (pagamentos) de depósitos judiciais 3.226 7.083 2.949 7.702 Pagamentos relacionados a processos tributários, cíveis e trabalhistas 19 (13.642) (10.217) (17.553) (11.306) Recebimentos (Pagamentos) de recursos por liquidação de operações com derivativos (125.554) (190.414) (127.509) (207.686) Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (201.365) (258.054) (252.474) (309.466)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO NAS) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (65.845) 334.660 1.153.305 560.003

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição The Body Shop PLC, líquido do caixa obtido - - (3.880.858) - Adições de imobilizado e intangível 15 (134.507) (146.141) (362.497) (305.815) Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 4.708 15.933 8.244 43.362 Aplicação em títulos e valores mobiliários (6.258.167) (4.295.494) (7.411.261) (6.030.398) Resgate de títulos e valores mobiliários 5.479.998 4.933.913 6.641.414 6.014.775 Investimentos em controladas (3.812.566) (335.939) - - Recebimento de dividendos de controladas 14 105.683 79.739 - -

-

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (4.614.850) 252.011 (5.004.958) (278.076)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAmortização de empréstimos, financiamentos e debêntures- principal (1.464.026) (1.277.488) (1.725.285) (1.869.562) Captações de empréstimos, financiamentos e debêntures 6.363.431 619.751 6.391.049 1.265.114 Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 4.605 - 4.605 (248.728) Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício anterior 21.b) (109.409) (123.133) (109.409) (123.133) Recebimentos (pagamento) de recursos por liquidação de operações com derivativos (99.633) 202.503 (107.535) 218.631

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 4.694.968 (578.367) 4.453.424 (757.678)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa - - (111) (24.622)

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 14.273 8.304 601.661 (500.373)

Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 61.431 53.127 1.091.470 1.591.843 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 75.704 61.431 1.693.131 1.091.470

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 14.273 8.304 601.661 (500.373)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

Alguns montantes comparativos foram reclassificados para melhor apresentação* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado

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NATURA COSMÉTICOS S.A.DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016(Em milhares de reais - R$)

Notaexplicativa 2017 2016 2017 2016

RECEITAS 7.988.940 7.821.737 13.371.204 11.119.433 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 8.017.455 7.849.994 13.244.908 11.084.280 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, líquida das reversões 8 (41.467) (18.972) (25.392) (19.272) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 27 12.952 (9.285) 151.688 54.425 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (5.100.309) (4.860.548) (8.046.001) (6.512.297) Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (2.787.875) (2.644.610) (4.634.560) (3.739.751) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.312.434) (2.215.938) (3.411.441) (2.772.546)

VALOR ADICIONADO BRUTO 2.888.631 2.961.189 5.325.203 4.607.136 RETENÇÕES (148.741) (100.897) (383.352) (260.771) Depreciações e amortizações 15 (148.741) (100.897) (383.352) (260.771) VALOR ADICIONADO PRODUZIDO PELA SOCIEDADE 2.739.890 2.860.292 4.941.851 4.346.365 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 975.711 1.168.629 604.392 1.073.288 Resultado de equivalência patrimonial 14 592.935 216.182 - - Receitas financeiras - incluem variações monetárias e cambiais 26 382.776 952.447 604.392 1.073.288

- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 3.715.601 4.028.921 5.546.243 5.419.653

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 3.715.601 100% 4.028.921 100% 5.546.243 100% 5.419.653 100%Pessoal e encargos sociais 25 561.191 15% 498.798 12% 1.835.645 33% 1.327.437 24%Impostos, taxas e contribuições 1.605.221 43% 1.744.048 43% 1.999.884 36% 2.009.371 37%Despesas financeiras e aluguéis 878.938 24% 1.489.376 37% 1.040.463 19% 1.774.607 33%Dividendos 128.741 4% 27.206 1% 128.741 2% 27.206 1%Juros sobre o capital próprio 85.099 2% 61.804 2% 85.099 2% 61.804 1%Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados e ainda não distribuídos - 0% 29.670 1% - 0% 29.670 1%Participação de acionistas não controladores - 0% - 0% - 0% 11.539 0%Lucros retidos 456.411 12% 178.019 4% 456.411 8% 178.019 3%

Alguns montantes comparativos foram reclassificados para melhor apresentação

* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado

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NATURA COSMÉTICOS S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

Natura Cosméticos S.A

A Natura Cosméticos S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anônima de capital aberto listada

no segmento especial denominado Novo Mercado da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, sob o

código “NATU3”, com sede no Brasil, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na

Avenida Alexandre Colares, n°. 1188, Vila Jaguara, CEP 05106-000.

Suas atividades e as de suas controladas (doravante denominadas “Sociedades”)

compreendem o desenvolvimento, a industrialização, a distribuição e a comercialização e a

exploração de modelos de comércio de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de

higiene pessoal, substancialmente por meio de vendas diretas realizadas pelos (as)

Consultores (as) Natura, vendas realizadas no mercado de varejo e e-Commerce, bem como

a participação como sócia ou acionista em outras sociedades no Brasil e no exterior.

Contrato de compra e venda de ações da “The Body Shop”

Em 9 de junho de 2017, a Sociedade comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que

assinou, na referida data, um contrato de exclusividade com a L´Oréal S.A. (“Vendedora”)

para a aquisição de 100% das ações de emissão da The Body Shop International Limited

(“The Body Shop”) e seu grupo de subsidiárias, de propriedade da Vendedora, considerando

um enterprise value da The Body Shop de EUR 1,0 bilhão. A Sociedade comunicou também

naquela data que, após necessária consulta ao conselho de empregados da Vendedora

(comité central d’entreprise de L’Oréal S.A.) em cumprimento da lei francesa, as partes

poderiam firmar um contrato de compra e venda de ações tendo por objeto a aquisição, pela

Sociedade ou por qualquer de suas subsidiárias com operações no exterior, de 100% das

ações de emissão da The Body Shop.

Em 20 de junho de 2017, a Sociedade comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que

a Vendedora havia informado à Sociedade em 19 de junho de 2017 ter concluído de maneira

favorável o processo de consulta ao seu conselho de empregados (comité central d’entreprise

de L’Oréal S.A.) com relação à aquisição, pela Sociedade, ou por uma de suas subsidiárias,

de 100% das ações de emissão da The Body Shop e seu grupo de subsidiárias, de titularidade

da Vendedora.

Em 26 de junho de 2017, a Sociedade comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que

a Sociedade (na qualidade de garantidora), Natura (Brasil) International B.V., subsidiária da

Sociedade (na qualidade de compradora) e a Vendedora firmaram, na mesma data, um

contrato de compra e venda de 100% das ações de emissão da The Body Shop e seu grupo

de subsidiárias, de titularidade da Vendedora.

Conforme fato relevante divulgado em 10 de agosto de 2017, todas as autorizações

regulatórias necessárias à aprovação da operação foram devidamente obtidas, inclusive as

aprovações pelas autoridades de defesa da concorrência no Brasil e nos Estados Unidos da

América.

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16

Em 09 de junho de 2017, a Sociedade contratou instrumentos financeiros derivativos

denominados Contrato a Termo ou Non-Deliverables Forwards (“NDF”) (Notional EUR 1,0

bilhão Euro). Essas operações foram contratadas com o objetivo de proteger o caixa da

Sociedade em relação ao compromisso firme de aquisição da “The Body Shop”, conforme

divulgado na nota explicativa 5.2 (i), até a data de fechamento da transação de aquisição.

Em 7 de agosto de 2017, a Sociedade aprovou a captação de recursos mediante a realização

da 3ª emissão de Notas Promissórias pela Sociedade, realizada em 23 de agosto de 2017,

para distribuição pública com esforços restritos, no valor de R$ 3,7 bilhões. Em 7 de

setembro de 2017, a Sociedade captou o total de R$ 0,3 bilhão através de sua subsidiária

Natura (Brasil) International B.V. Ambas captações de recursos no total de R$ 4,0 bilhões

foram destinadas ao pagamento do preço pela aquisição da The Body Shop, finalizada em 7

de setembro de 2017, após cumprimento de todas as condições precedentes para o

fechamento da operação (vide nota explicativa n° 4).

Em 19 de fevereiro de 2018, as Notas Promissórias foram liquidadas, a partir de recursos

obtidos com a captação de US$750.000, realizada em 01 de fevereiro de 2018, através da

emissão de títulos representativos de dívida (“Notes”) no mercado internacional, com

vencimento em 01 de fevereiro de 2023 e da captação de R$ 1.400.000, realizada em 4 de

fevereiro de 2018, através da 8ª. emissão de debentures simples, não conversíveis em ações.

Concomitante à emissão de títulos representativos de dívida (“Notes”) no mercado

internacional, a Sociedade contratou instrumentos financeiros derivativos (“swaps”) com

objetivo de eliminar do resultado variações cambiais geradas pelas exposições do principal

contratado e dos juros devidos conforme os vencimentos contratuais da respectiva emissão.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1. Declaração de conformidade e base de preparação

A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação

das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS), emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação

societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações

técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela

Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Todas as informações relevantes próprias destas demonstrações financeiras, e somente

elas, estão sendo evidenciadas, e estas correspondem às utilizadas pela Administração

na gestão da Sociedade.

a) Demonstrações financeiras individuais e consolidadas

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sociedade foram

elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”)

emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações

emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”),

implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e

suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela

Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

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17

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base

no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados

pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir.

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações

financeiras individuais e consolidadas estão definidas a seguir. Essas práticas foram

aplicadas de modo consistente no exercício anterior, exceto para os itens mencionados

no item b) da nota 2.1.

b) Reclassificação e reapresentação das demonstrações financeiras anteriormente

apresentadas

Reclassificação dos valores correspondentes da demonstração dos fluxos de

caixa

Os valores correspondentes da demonstração de fluxos de caixa individual e

consolidado, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016,

apresentados nestas demonstrações financeiras individuais e consolidadas para

fins de comparação, estão sendo reapresentados em conformidade com o CPC 23

- Políticas contábeis, mudanças de estimativas e retificação de erro (IAS 8 -

Accounting policies, changes in accounting estimates and errors), em decorrência

da reclassificação das operações de pagamentos e recebimentos de recursos por

liquidação de operações com derivativos originalmente apresentados nos fluxos

de caixa das atividades operacionais, para os fluxos de caixa das atividades de

financiamentos, na demonstração dos fluxos de caixa da controladora e do

consolidado, conforme apresentado no quadro abaixo:

Anteriormente

apresentado Ajustes Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionais 537.163 (202.503) 334.660

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (780.870) 202.503 (578.367)

AUMENTO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 8.304 - 8.304

Anteriormente

apresentado Ajustes Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionais 778.634 (218.631) 560.003

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (976.309) 218.631 (757.678)

REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (500.373) - (500.373)

Controladora

Consolidado

Esta reclassificação não altera o valor de redução do saldo de caixa e equivalente

de caixa do exercício previamente apresentado. Não houve qualquer outro

impacto nas demais demonstrações financeiras da Sociedade oriundo desta

reapresentação.

Reclassificação dos valores correspondentes da demonstração de resultado

Determinados valores incluídos na demonstração de resultado consolidado,

referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, apresentados nestas

demonstrações financeiras para fins de comparação, estão sendo reclassificados

em conformidade com o CPC 23 - Políticas contábeis, mudanças de estimativas e

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18

retificação de erro (IAS 8 - Accounting policies, changes in accounting estimates

and errors), para melhor comparabilidade, em decorrência da reclassificação de

valores registrados na controlada Emeis Holding Pty Ltd. (“Aesop”) do grupo de

“Despesas administrativas, P&D, TI e projetos” para “Despesas com vendas,

marketing e logística” no total de R$226.465 no exercício findo em 31 de

dezembro de 2016. Esta reclassificação não altera o resultado líquido do exercício

previamente apresentado (Vide nota explicativa n° 24). Não houve qualquer outro

impacto nas demais demonstrações financeiras da Sociedade oriundo desta

reapresentação.

c) Continuidade operacional

A Administração avaliou a capacidade da Sociedade em continuar operando

normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus

negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de

nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua

capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram

preparadas com base no pressuposto de continuidade operacional dos negócios da

Sociedade.

2.2. Consolidação

a) Combinações de negócios

Combinações de negócio são registradas utilizando o método de aquisição quando

o controle é transferido para a Sociedade. A contraprestação transferida é

geralmente mensurada ao valor justo, assim como os ativos líquidos identificáveis

adquiridos. Qualquer ágio que surja na transação é testado anualmente para

avaliação de perda por redução ao valor recuperável. Ganhos em uma compra

vantajosa são reconhecidos imediatamente no resultado. Os custos da transação

são registrados no resultado conforme incorridos, exceto os custos relacionados à

emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio.

A contraprestação transferida não inclui montantes referentes ao pagamento de

relações pré-existentes. Esses montantes são geralmente reconhecidos no resultado

do exercício.

b) Participação de acionistas não-controladores

A Sociedade elegeu mensurar qualquer participação de não-controladores

inicialmente pela participação proporcional nos ativos líquidos identificáveis da

adquirida na data de aquisição.

Mudanças na participação do Grupo em uma subsidiária que não resultem em

perda de controle são contabilizadas como transações de patrimônio líquido.

c) Controladas

A Sociedade controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre,

os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a

habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As

demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações

financeiras consolidadas a partir da data em que a Sociedade obtiver o controle até

a data em que o controle deixa de existir.

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19

Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações

financeiras de controladas são reconhecidas por meio do método de equivalência

patrimonial.

Em 15 de janeiro de 2018, a The Body Shop International PLC. foi registrada como

companhia privada limitada por ações sob o nome The Body Shop International

Limited, já refletido nas informações desta nota explicativa.

Sociedades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas:

2017 2016

Participação direta:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. - Brasil 99,99 99,99

Natura Comercial Ltda. - Brasil 99,99 99,99

Natura Biosphera Franqueadora Ltda. - Brasil 99,99 99,99

Natura Cosméticos S.A. - Chile 99,99 99,99

Natura Cosméticos C.A. - Venezuela 99,99 99,99

Natura Cosméticos S.A. - Peru 99,99 99,99

Natura Cosméticos S.A. - Argentina 99,99 99,99

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. - Brasil 99,99 99,99

Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V. 99,99 99,99

Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V. 99,99 99,99

Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V. 99,99 99,99

Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia 99,99 99,99

Natura Cosméticos España S.L. - Espanha 100,00 100,00

Natura (Brasil) International B.V. - Holanda 100,00 100,00

Natura Brazil Pty Ltd. - Austrália 100,00 100,00

Fundo de Investimento Essencial - Brasil 100,00 100,00

Via Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.:

Natura Logística e Serviços Ltda. - Brasil 99,99 99,99

Via Natura (Brasil) International B.V. - Holanda:

Natura Europa SAS - França 100,00 100,00

Natura Brasil Inc. - EUA - Delaware 100,00 100,00

The Body Shop International Limited - Reino Unido 100,00 -

Via Brasil Inc. - EUA - Delaware

Natura International Inc. - EUA - Nova York 100,00 100,00

Via The Body Shop International Limited

The Body Shop International Limited - Reino Unido 99,99 -

G A Holdings (Guernsey) Limited - Reino unido 99,99 -

G A Holdings (1979) Limited - Reino Unido 99,99 -

The Body Shop Worldwide Limited - Reino Unido 99,99 -

The Body Shop Global Travel Retail Limited - Reino Unido 99,99 -

The Millennium Luxembourg Sarl Administration Company Limited - Reino Unido 99,99 -

The Body Shop Queensile Limited - Reino Unido 99,99 -

The Body Shop (France) Sarl - França 99,99 -

B.S. Danmark A/S - Dinamarca 99,99 -

The Body Shop Beteiligungs-Gmbh - Alemanha 99,99 -

The Body Shop Germany Gmbh (Formerly Cosmo Trading Gmbh) - Alemanha 99,99 -

The Body Shop Gmbh - Austria 99,99 -

The Body Shop Benelux B.V. - Holanda 99,99 -

The Body Shop Service B.V. - Holanda 99,99 -

The Body Shop Belgium B.V (Netherlands Return) - Holanda 99,99 -

The Body Shop Belgium B.V (Belgium Branch) - Holanda 99,99 -

The Body Shop Svenska Ab - Suécia 99,99 -

The Body Shop Monaco Sarl - França 99,99 -

The Body Shop Luxembourg Sarl - Luxemburgo 99,99 -

Cosmenatura Sa - Espanha 99,99 -

Dibel - Sociedade Importadora De Produtos De Beleza S.A. - Portugal 99,99 -

The Body Shop (Singapore) Pte Limited - Singapura 99,99 -

The Body Shop International (Asia Pacific) Pte Limited 99,99 -

The Body Shop (Malaysia) Sdn.Bhd - Malasia 99,99 -

The Body Shop Hong Kong Limited - Hong Kong 99,99 -

Mighty Ocean Company Limited - Hong Kong 99,99 -

Hsb Hair, Skin And Bath Products Company Limited - Macau 99,99 -

The Body Shop Australia Limited - Australia 99,99 -

Skin & Hair Care Preparations Inc 99,99 -

Buth-Na-Bodhaige Inc 99,99 -

Bsi Usa Inc - Estados Unidos 99,99 -

The Body Shop Canada Limited - Canadá 99,99 -

Aramara S. De R.L. De C.V. - México 99,99 -

Cimarrones S.A. De C.V. - México 99,99 -

The Body Shop Brasil Indústria E Comércio De Cosmeticas S.A - Brasil 99,99 -

The Body Shop Brasil Franquias Ltda - Brasil 99,99 -

The Body Shop Chile - Chile 99,99 -

Participação - %

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20

2017 2016

Via Natura Brazil Pty Ltd.:

Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. - Austrália 100,00 100,00

Via Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. - Austrália:

Emeis Holdings Pty Ltd - Austrália 100,00 100,00

Via Emeis Holdings Pty Ltd - Austrália

Emeis Cosmetics Pty Ltd - Australia 99,99 99,99

Emeis Trading Pty Ltd - Australia 99,99 99,99

Aesop Retail Pty Ltd - Australia 99,99 99,99

Aesop Japan Kabushiki Kaisha - Japan 99,99 99,99

Aesop Singapore Pte. Ltd. - Singapore 99,99 99,99

Aesop Hong Kong Limited - Hong Kong 99,99 99,99

Aesop Malaysia Sdn. Bhd. - Malaysia 99,99 99,99

Aesop Korea Yuhan Hoesa - Korea 99,99 99,99

Aesop Taiwan Cosmetics Company Limited - Taiwan 99,99 99,99

Aesop Macau Limited - Macau 99,99 99,99

Aesop USA, Inc. - USA 99,99 99,99

Aesop Canada, Inc. - Canada 99,99 99,99

Aesop Brasil Comercio de Cosmeticos Ltda. - Brazil 99,99 99,99

Aesop UK Limited - United Kingdom 99,99 99,99

Aesop Italy SARL - Italy 99,99 99,99

Aesop Switzerland AG - Switzerland 99,99 99,99

Aesop Germany GmbH - Germany 99,99 99,99

Aesop Sweden AB - Sweden 99,99 99,99

Aesop Norway AS - Norway 99,99 99,99

Aesop France SARL - France 99,99 99,99

Aesop Denmark ApS - Denmark 99,99 99,99

Aesop New Zealand Limited - New Zealand 99,99 99,99

Participação - %

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram utilizadas

demonstrações encerradas na mesma data-base e consistentes com as práticas

contábeis da Sociedade. Foram eliminados os investimentos na proporção da

participação da investidora nos patrimônios líquidos e nos resultados das

controladas, os saldos ativos e passivos, as receitas e despesas e os resultados não

realizados, líquidos de imposto de renda e contribuição social, decorrentes de

operações entre as empresas. A participação de terceiros no patrimônio líquido e

no lucro líquido das controladas é apresentada como um componente do

patrimônio líquido consolidado e na demonstração consolidada do resultado,

respectivamente, na rubrica de “Participação de não controladores”.

As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: suas atividades concentram-

se, preponderantemente, na industrialização e comercialização dos produtos da

marca Natura para a Natura Cosméticos S.A., Natura Cosméticos S.A. - Chile,

Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos S.A. - Argentina, Natura

Cosméticos Ltda. - Colômbia, Natura Europa SAS – França, Natura Cosméticos

de México, S.A. de C.V. e Natura International Inc. - EUA.

Natura Comercial Ltda.: suas atividades compreendem a comercialização de

produtos de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal, por

meio de vendas realizadas no mercado de varejo.

Natura Biosphera Franqueadora Ltda.: outorga e administração de franquia

empresarial, bem como as demais atividades inerentes à condição de

franqueadora.

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21

Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura

Cosméticos S.A. - Argentina, Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia e Natura

Distribuidora de México, S.A. de C.V.: suas atividades são semelhantes às

atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos S.A. no Brasil.

Natura Cosméticos C.A. - Venezuela: encontra-se em fase de encerramento

societário e não existem investimentos ou saldos materiais mantidos em seus

registros contábeis.

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.: suas atividades concentram-

se em desenvolvimento de produtos, tecnologias e pesquisa de mercado. Era

controladora integral da Natura Innovation et Technologie de Produits SAS -

França, centro satélite de pesquisa e tecnologia inaugurado durante o ano 2007,

em Paris, a qual teve o processo de liquidação concluído em 27 de dezembro de

2016.

Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V.: suas atividades

concentram-se na prestação de serviços administrativos e logísticos às empresas

Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de México,

S.A. de C.V.

Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se na

importação e comercialização de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos

de higiene pessoal para a Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V..

Natura Cosméticos España S.L.: encontra-se em fase pré-operacional e suas

atividades consistirão nas mesmas atividades desenvolvidas pela controladora

Natura Cosméticos S.A. no Brasil.

Natura (Brasil) International B.V. - Holanda: holding controladora da Natura

Europa SAS - França, Natura Brasil Inc., Natura International Inc. e The Body

Shop International Limited.

Natura Logística e Serviços Ltda.: suas atividades concentram-se na prestação

de serviços de separação, embalagem e endereçamento de mercadorias,

assessoria logística, gestão de recursos humanos e treinamento em recursos

humanos.

Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - França: suas atividades

concentravam-se em pesquisas nas áreas de testes “in vitro”, alternativos aos

testes em animais, para estudo da segurança e eficácia de princípios ativos,

tratamento de pele e novos materiais de embalagens. Esta empresa teve seu

processo de liquidação concluído em 27 de dezembro de 2016.

Natura Brasil Inc.: holding controladora da Natura International Inc.

Natura International Inc.: escritório de captura de tendências em design, fashion

e tecnologia, transformando-as em ideias, conceitos e protótipos.

Natura Europa SAS - França: suas atividades concentram-se na compra, venda,

importação, exportação e distribuição de cosméticos, fragrâncias em geral e

produtos de higiene.

Natura Brazil Pty Ltd: holding controladora da Natura Cosmetics Australia Pty

Ltd.

Natura Cosmetics Australia Pty Ltd: holding controladora da Emeis Holdings

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22

Pty Ltd.

Emeis Holdings Pty Ltd e suas controladas: suas atividades concentram-se no

desenvolvimento e comercialização de cosméticos premium, que opera sob a

marca de “Aesop”, sendo seus produtos vendidos em rede de lojas varejistas e

lojas próprias.

The Body Shop International Limited e suas controladas: suas atividades

concentram-se no desenvolvimento, distribuição e venda de cosméticos sob a

marca “The Body Shop”, sendo seus produtos vendidos em rede de lojas

próprias, comércio eletrônico, venda direta e franquias.

Fundo de Investimento Essencial - refere-se a fundo de aplicação exclusivo de

renda fixa de crédito privado.

2.3. Apresentação de informações por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente

com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais.

O principal tomador de decisões, responsável pela alocação de recursos e pela

avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é representado pelo Conselho

de Administração da Sociedade, assessorado pelo Comitê de Operações do Grupo

Natura (GOC).

Este Comitê, que reúne os presidentes da Natura Cosméticos, da The Body Shop

International e Aesop, além de representantes de áreas-chave (Finanças, Recursos

Humanos, Estratégia e Desenvolvimento do Negócio, Jurídico, Inovação e

Sustentabilidade, Operações e Governança Corporativa), tem atribuições, dentre

outras, de acompanhar a implementação das estratégias de curto e longo prazo e fazer

recomendações ao Conselho de Administração quanto à gestão do Grupo Natura, do

ponto de vista do resultado, alocação de recursos entre as unidades de negócios, fluxo

de caixa e gestão de talentos.

2.4. Conversão para moeda estrangeira

a) Moeda funcional

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Sociedade e de cada uma das

empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas são mensurados

usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam

(“moeda funcional”).

b) Transações e saldos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da

Sociedade (R$ - reais) utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das

transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio

vigente nas datas dos balanços. Os ganhos e as perdas de variação cambial

resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos

monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do

exercício, nas rubricas “Receitas financeiras” e “Despesas financeiras”.

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23

c) Moeda de apresentação e conversão das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que correspondem

à moeda de apresentação da Sociedade.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, as demonstrações do

resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos e

passivos das controladas no exterior, cuja moeda funcional é a moeda local dos

respectivos países onde operam, são convertidas para reais à taxa de câmbio média

mensal, que se aproxima da taxa de câmbio vigente na data das correspondentes

transações. O balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do

encerramento de cada exercício.

Os efeitos das variações da taxa de câmbio resultantes dessas conversões são

apresentados sob a rubrica “Outros resultados abrangentes” nas demonstrações do

resultado abrangente e no patrimônio líquido.

2.5. Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de

caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. Incluem caixa, depósitos

bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do

título ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante

conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor,

os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos

até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.

2.6. Instrumentos financeiros

2.6.1. Categorias

A categoria depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros

foram adquiridos ou contratados e é determinada no reconhecimento inicial dos

instrumentos financeiros.

Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as

seguintes categorias:

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio

do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou

designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da

transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Esses ativos são

mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo, incluindo ganhos com

juros e dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício.

No caso da Sociedade, nessa categoria estão incluídos os instrumentos

financeiros derivativos, quotas de fundos de investimento e títulos e valores

mobiliários.

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24

Os saldos dos instrumentos derivativos não liquidados são mensurados ao valor

justo na data das demonstrações financeiras e classificados no ativo ou no

passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas,

respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas

financeiras”.

Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com

recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado

ativo. São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicáveis, aqueles

com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais

são classificados como ativo não circulante. Após a mensuração inicial, esses

ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método

de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor

recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração

qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. Em

31 de dezembro de 2017 e de 2016 compreendem contas a receber de clientes

(nota explicativa nº 8) e depósitos judiciais (nota explicativa nº 12).

Os passivos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as

seguintes categorias:

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

São classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos

para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado.

Outros passivos financeiros

São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Em

31 de dezembro de 2017 e de 2016, no caso da Sociedade, compreendem

empréstimos, financiamentos e debêntures (nota explicativa nº 16) e saldos a

pagar a fornecedores e outras contas a pagar.

2.6.2. Mensuração

As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data

da negociação, ou seja, na data em que a Sociedade se compromete a comprar

ou vender o ativo.

Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente,

reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados na

demonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações

no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do

resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas “Receitas

financeiras” ou “Despesas financeiras”, respectivamente, no período em que

ocorrem.

Os empréstimos e recebíveis e ativos financeiros mantidos até o vencimento

são mensurados ao custo amortizado. A metodologia utilizada para calcular o

custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao

longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva desconta exatamente

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25

os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários que

sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros

prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou,

quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na

data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros

efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos

financeiros ao valor justo por meio do resultado.

2.6.3. Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado

no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de

compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base

líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.6.4. Desreconhecimento (baixa) de instrumentos financeiros

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro

ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando os

direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram, a Sociedade transferiu

os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu

uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos.

2.6.5. Instrumentos financeiros derivativos

As operações com instrumentos financeiros derivativos, contratadas pela

Sociedade e por suas controladas, resumem-se em “swap” e compra a termo de

moeda (“Non Deliverable Forward - NDF”), que visam exclusivamente à

proteção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial,

aquisição de insumos e ativo imobilizado, exportações previstas, além dos

fluxos de caixa dos aportes de capital nas controladas projetados em moedas

estrangeiras.

São mensurados ao seu valor justo, com as variações registradas contra o

resultado do exercício, exceto quando designados em uma contabilidade de

“hedge” de fluxo de caixa, cujas variações no valor justo são registradas na

rubrica de “Outros resultados abrangentes” no patrimônio líquido.

O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calculado pelas

tesourarias das Sociedades com base nas informações de cada operação

contratada e nas respectivas informações de mercado nas datas de

encerramento das demonstrações financeiras, tais como taxas de juros e

câmbio. Nos casos aplicáveis, tais informações são comparadas com as

posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira

envolvida.

Operações de “hedge accounting”

A Natura possui aprovação da Administração para utilizar a prática contábil de

contabilização de “hedge accounting” para instrumentos financeiros

derivativos contratados de proteção: (i) a empréstimos contratados em moeda

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estrangeira, sujeitos a taxa de juro variável, (ii) a empréstimos contratados na

moeda funcional (Real), sujeitos a taxa de juro pré-fixada, ou (iii) operações de

compra e venda em moeda estrangeira. Os riscos protegidos são, (i) risco de

variação nos fluxos de caixa futuros decorrentes das variações nas taxas de

câmbio, sendo aplicável contabilidade de “hedge” de fluxo de caixa e (ii) risco

de taxa de juros, sendo aplicável contabilidade de “hedge” de valor justo.

Hedge de fluxo de caixa

Consiste em fornecer proteção contra a variação nos fluxos de caixa atribuível

a um risco particular associado com um ativo ou passivo reconhecido ou uma

transação prevista altamente provável e que possa afetar o resultado.

A parte efetiva das mudanças no valor justo dos derivativos que for designada

e qualificada como hedge de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados

abrangentes e acumulada nas rubricas “Ganho (perda) em operações de hedge

de fluxo de caixa” e “efeitos tributários sobre o ganho (perda) em operações de

hedge de fluxo de caixa”. Em um “hedge de fluxo de caixa”, a parcela eficaz

do ganho ou perda do instrumento de hedge é reconhecida diretamente no

patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz

do hedge é reconhecida imediatamente no resultado financeiro.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Sociedade utilizou

de instrumentos financeiros derivativos, sendo aplicado a contabilidade de

“hedge de fluxo de caixa” conforme divulgado na nota explicativa n°5, para

proteção contra risco de variação de taxas de câmbio relacionados a

empréstimos contratados em moeda estrangeira e operações de compra e venda

em moeda estrangeira que: (i) sejam altamente correlacionados no que se refere

às alterações no valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto

no início quanto ao longo da vida do contrato (efetividade entre 80% e 125%);

(ii) possuam documentação da operação, do risco objeto de hedge, do processo

de gerenciamento de risco e da metodologia utilizada na avaliação da

efetividade; e (iii) sejam considerados efetivos na redução do risco associado à

exposição a ser protegida. Sua contabilização segue o CPC 38 – Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, que possibilita a aplicação da

metodologia de contabilidade de proteção (“hedge accounting”) com efeito da

mensuração do seu valor justo no patrimônio líquido e sua realização no

resultado em rubrica correspondente ao item protegido.

A contabilização de hedge é descontinuada quando a Sociedade cancela a

relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é vendido, rescindido ou

executado, ou não se qualifica mais como contabilização de hedge. Quaisquer

ganhos ou perdas reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumulados

no patrimônio líquido àquela data permanecem no patrimônio líquido e são

reconhecidos quando a transação prevista for finalmente reconhecida no

resultado.

Se uma transação prevista resultar no reconhecimento subsequente de um ativo

ou passivo não financeiro, o ganho ou perda acumulado em outros resultados

abrangentes é reclassificado para o resultado durante o mesmo período em que

o ativo não financeiro adquirido ou passivo não financeiro assumido impacta o

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27

resultado. Por exemplo, quando o ativo não financeiro é depreciado ou

vendido.

Por outro lado, se uma transação prevista resultar no reconhecimento

subsequente de um ativo ou passivo financeiro, o ganho ou perda acumulado

em outros resultados abrangentes é reclassificado para o resultado durante o

mesmo período em que o ativo financeiro adquirido ou passivo financeiro

assumido impacta o resultado. Por exemplo, quando a receita ou despesa

financeira é reconhecida.

Quando não se espera mais que a transação prevista ocorra, os ganhos ou as

perdas acumulados e diferidos no patrimônio líquido são reconhecidos

imediatamente no resultado do exercício.

A Sociedade verifica, ao longo de toda a duração do hedge, a efetividade de

seus instrumentos financeiros derivativos, bem como suas alterações de valor

justo.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 não tivemos registro

de perdas relacionadas à parte inefetiva reconhecidas no resultado do exercício.

Os valores justos dos instrumentos financeiros derivativos estão divulgados na

nota explicativa nº 5.

Adicionalmente, vale mencionar que a Sociedade, durante os exercícios findos

em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não constituiu operações relacionadas a

hedge de valor justo ou hedge de investimento líquido.

2.7. Contas a receber de clientes e provisão para perdas

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal e deduzidas da

provisão para perdas, a qual é constituída com base em histórico de perdas para todas

as faixas do “aging list”. São considerados para o cálculo da provisão para perdas os

diferentes riscos de acordo com a operação de cobrança.

2.8. Estoques

Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor realizável

líquido, quando este for menor que o custo. Os detalhes estão divulgados na nota

explicativa nº 9.

A Sociedade considera em sua provisão para perdas nos estoques os seguintes

componentes: produtos descontinuados, materiais com giro lento, materiais com prazo

de validade expirado ou próximo da data de expiração, e materiais fora dos parâmetros

de qualidade.

2.9. Créditos de carbono - Programa Carbono Neutro

Em 2007, a Sociedade assumiu com seus colaboradores, clientes, fornecedores e

acionistas o compromisso de ser uma empresa Carbono Neutro, que consiste em

neutralizar suas emissões de Gases do Efeito Estufa - GEEs, em sua cadeia completa

de produção, desde a extração das matérias-primas até o pós-consumo. Esse

compromisso, que no presente momento refere-se exclusivamente às operações da

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28

marca Natura, não é uma obrigação legal, já que o Brasil não apresenta meta de

redução, mesmo sendo um país signatário do Protocolo de Quioto, por isso é

considerado uma obrigação construtiva, conforme o CPC 25 / IAS 37 - Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que determina o reconhecimento de

uma provisão nas demonstrações financeiras se esta for passível de desembolso e

mensurável.

O passivo é estimado através dos inventários auditados de emissão de carbono

realizados anualmente e valorizado com base no preço de mercado para aquisição de

certificados de neutralização. Em 31 de dezembro de 2017, o saldo registrado no

passivo na rubrica “Outros passivos não circulantes (vide nota explicativa nº 20),

refere-se ao total das emissões de carbono do exercício de 2007 a 2017 que ainda não

foram neutralizadas através dos projetos correspondentes, portanto, não há efetivação

do certificado de carbono.

Em linha com suas crenças e princípios, a Sociedade optou por realizar algumas

aquisições de créditos de carbono através do investimento em projetos com benefícios

socioambientais oriundos do mercado voluntário. Dessa forma, os gastos incorridos

gerarão créditos de carbono após a finalização ou maturação desses projetos.

Durante os referidos exercícios, estes gastos foram registrados a valor de mercado

como outros ativos circulantes e não circulantes (vide nota explicativa nº 13).

No momento em que os respectivos certificados de carbonos são efetivamente

entregues à Sociedade, a obrigação de ser Carbono Neutro é efetivamente cumprida,

portanto, os saldos de ativos são compensados com os saldos de passivos.

A diferença entre os saldos de ativo e de passivo em 31 de dezembro de 2017 refere-

se ao valor de caixa que a Sociedade ainda desembolsará para futura geração ou

aquisição de certificados.

2.10. Investimentos em controladas

A Sociedade controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os

retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade

de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações

financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas

a partir da data em que a Sociedade obtiver o controle até a data em que o controle

deixa de existir. A Sociedade possui participações apenas em controladas.

Os investimentos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência

patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para a

mesma data-base de apresentação da controladora. Sempre que necessário, são

realizados ajustes para adequar as práticas contábeis às da Sociedade.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, a parcela atribuível à Sociedade

sobre o lucro ou prejuízo líquido do exercício desses investimentos é registrada na

demonstração do resultado da controladora sob a rubrica “Resultado de equivalência

patrimonial”. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não

realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo. Os outros

resultados abrangentes de controladas são registrados diretamente no patrimônio

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líquido da Sociedade sob a rubrica “Outros resultados abrangentes”.

2.11. Imobilizado

Avaliado ao custo de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados

durante o período de construção, quando aplicável para casos de ativos qualificáveis,

e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por “impairment”, quando

aplicável. Adicionalmente, as vidas úteis dos bens são revisadas anualmente.

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das

atividades da Sociedade e de suas controladas, originados de operações de

arrendamento mercantil do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma compra

financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um

passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às depreciações

calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens ou duração do

contrato, nos casos em que não há a opção de compra.

Terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada pelo

método linear, para distribuir seu valor de custo ao longo da vida útil estimada,

conforme mencionado na nota explicativa nº 15.

Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da venda

com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.

2.12. Intangível

2.12.1. Softwares

As licenças de programas de computador (softwares) e de sistemas de gestão

empresarial adquiridas são capitalizadas e amortizadas conforme as vidas úteis

descritas na nota explicativa nº 15 e os gastos associados à manutenção são

reconhecidos como despesas quando incorridos.

Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são

capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de

benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade econômica e

tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como

ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As

despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado

do exercício quando incorridas.

2.12.2. Marcas e patentes

As marcas e patentes adquiridas separadamente são demonstradas pelo custo histórico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. Para as marcas e patentes com vida útil definida, a amortização é calculada pelo método linear, com base nas taxas demonstradas na nota explicativa nº 15.

2.12.3. Ativos intangíveis com vida útil indefinida

Os ativos intangíveis com vida útil indefinida mantidos pela Sociedade correspondem principalmente a marcas e ágio por expectativa de rentabilidade

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futura oriundos de operações de combinações de negócios, além de fundos de comércio negociáveis.

Esses ativos não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa (ou grupos de unidades geradoras de caixa). A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível com vida útil

indefinida são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda

e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no

momento da baixa do ativo.

2.13. Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos

A Sociedade adota como prática contábil registrar como despesa do exercício quando

incorridos, os gastos com pesquisa e desenvolvimento de seus produtos, pois devido

ao alto índice de inovação e rotatividade de produtos na sua carteira de vendas, torna-

se inviável demonstrar todos os aspectos requeridos no IAS 38/CPC 04 – Ativos

Intangíveis para registro dos ativos.

2.14. Arrendamento Mercantil

A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da

sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e

benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como

arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos

operacionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear, durante o

período do arrendamento.

Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detêm, substancialmente,

todos os riscos e as recompensas da propriedade são classificados como

arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no balanço patrimonial no início

do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor

presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

Cada parcela paga do arrendamento é alocada parte ao passivo e parte aos encargos

financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante

sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos

encargos financeiros, são classificadas nos passivos circulantes e não circulantes de

acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de

arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil-econômica do ativo,

conforme mencionado na nota explicativa nº 2.11, ou de acordo com o prazo do

contrato de arrendamento, quando este for menor e não houver opção de compra.

2.15. Capitalização de juros

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou

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31

produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser

concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do

correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados como

despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros

e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.

2.16. Avaliação do valor recuperável dos ativos

O valor contábil líquido dos ativos é avaliado anualmente para identificar evidências

de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas

nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando

aplicável, se houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo

ultrapasse seu valor recuperável.

Para fins de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos menores

níveis para os quais existem fluxos de caixa independentes (Unidades Geradoras de

Caixa - UGCs).

Os ativos das Sociedades são agrupados inicialmente em segmentos operacionais que

seguem uma lógica baseada em sua estrutura de Governança Corporativa. Dentro dos

segmentos operacionais, os ativos são agrupados em unidades geradoras de caixa da

seguinte forma:

Segmento Operacional Identificação das UGCs

Natura Brasil Venda direta

Lojas individuais

Natura LATAM Argentina

Chile

Perú

México

Colômbia

Natura Outros França

EUA

Aesop Lojas individuais

The Body Shop Lojas individuais

O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é

definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na

estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são

descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos

que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade

geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com

base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes

conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou,

quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado

ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.

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2.17. Fornecedores e outras contas a pagar

Reconhecidas pelo valor nominal e acrescido, quando aplicável, dos correspondentes

encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços.

2.18. Empréstimos e financiamentos

Reconhecidos pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos dos

custos de transação nos casos aplicáveis e acrescidos de encargos, juros e variações

monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos

balanços, conforme demonstrado na nota explicativa nº 16.

2.19. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

Reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação presente ou

não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída

de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com

segurança. As provisões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado

para liquidar a obrigação, sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com

os riscos relacionados ao passivo.

São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas

prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores legais da

Sociedade. Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos tributários, cíveis e

trabalhistas estão descritos na nota explicativa nº 19.

2.20. Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos

Reconhecidos na demonstração do resultado do exercício, exceto, nos casos

aplicáveis, na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos

diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, os tributos são reconhecidos também

diretamente no patrimônio líquido, em “Outros resultados abrangentes”.

Exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde são observadas as alíquotas

fiscais válidas para cada um dos países onde se situam essas controladas, o imposto

de renda e a contribuição social da Sociedade e das controladas no Brasil são

calculados às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente e consideram a compensação

de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro

real do exercício.

A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base

nas leis e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento do

exercício, de acordo com os regulamentos tributários brasileiros, inclusive no que

tange às normas específicas relativas à Tributação em Bases Universais. A

Administração avalia periodicamente as posições assumidas sobre situações em que a

regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação eventualmente

divergente e, quando adequado, constitui provisões.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças

temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis. O

imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados com base nas

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alíquotas promulgadas nas datas dos balanços que devem ser aplicadas quando o

imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos forem realizados.

Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças

temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros

tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Os lucros

tributáveis futuros são determinados com base na reversão de diferenças temporárias

tributáveis relevantes. Se o montante das diferenças temporárias tributáveis for

insuficiente para reconhecer integralmente um ativo fiscal diferido, serão

considerados os lucros tributáveis futuros, ajustados para as reversões das diferenças

temporárias existentes, com base nos planos de negócios da controladora e de suas

subsidiárias individualmente. Os montantes de imposto de renda e contribuição social

diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos somente quando há um direito

exequível legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais

circulantes e/ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e

passivos se relacionam com o imposto de renda e a contribuição social incidentes pela

mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades

tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida. Os detalhes

estão divulgados na nota explicativa nº 11.

2.21. Plano de outorga de opções de compra de ações, programa de outorga de ações

restritas e programa de aceleração da estratégia

A Sociedade oferece a seus executivos planos de participações com base em ações,

liquidados exclusivamente com as ações desta.

O plano de outorga de opções de compra de ações, o programa de outorga de ações

restritas e o programa de aceleração da estratégia são mensurados pelo valor justo na

data da outorga. Para determinar o valor justo a Sociedade utiliza um método de

valorização apropriado cujos detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 25.1.

O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto

com um correspondente aumento no patrimônio líquido à rubrica “Capital adicional

integralizado”, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço

são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo

ao prêmio (data de aquisição). A despesa acumulada reconhecida para as transações

liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição

reflete a extensão em que o período de aquisição foi cumprido e a melhor estimativa

da Sociedade do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou

crédito na demonstração do resultado do exercício é registrada na rubrica de “despesas

administrativas”.

Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado (exceto

quando o cancelamento ocorra por perda do direito ao instrumento patrimonial por

não atender às condições de concessão), este é tratado como se tivesse sido adquirido

na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é registrada

imediatamente. Isso inclui qualquer prêmio que a Sociedade ou a contraparte tenham

a opção de não cumprir a obrigação de não aquisição. Todos os cancelamentos de

transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma.

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O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional

no cálculo do lucro por ação diluído (nota explicativa nº 28.2).

2.22. Benefícios de curto prazo a empregados

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como

despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é

reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso a Sociedade tenha uma

obrigação presente legal ou construtiva de pagar esse montante em função de serviço

passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira

confiável.

2.23. Participação nos resultados e programa de incentivo de longo prazo

A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com

base em critérios que considera o lucro atribuível aos acionistas e vinculado a metas

operacionais e objetivos específicos, estabelecidos e aprovados no início de cada

exercício.

A Sociedade disponibiliza para executivos elegíveis de sua controlada Emeis Holdings

Pty Ltd. um programa de incentivo de longo prazo, com base em critérios vinculados

a metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início da

relação entre as partes, sendo tal obrigação registrada em passivo e sua remensuração

com efeito em resultado.

2.24. Dividendos e juros sobre o capital próprio

A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela

Administração da Sociedade que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo

mínimo obrigatório é registrada como passivo circulante no grupo “Dividendos e juros

sobre o capital próprio”, por ser considerada como uma obrigação legal prevista no

estatuto social da Sociedade; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao

dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil

a que se referem às demonstrações financeiras, mas antes da data de autorização para

emissão das referidas demonstrações financeiras, é registrada na coluna “Dividendo

adicional proposto” no patrimônio líquido, sendo seus efeitos divulgados na nota

explicativa nº 21.b).

Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados

como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido.

2.25. Ações em tesouraria

Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesouraria) e

reconhecidos ao custo de aquisição e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho

ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra, venda, emissão ou

cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Sociedade.

2.26. Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência médica

A Sociedade concede determinados benefícios de extensão de assistência médica a

colaboradores aposentados que tinham o benefício adquirido até abril de 2010. Os

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custos associados à extensão desse benefício para os aposentados da Sociedade e suas

controladas são reconhecidos pelo regime de competência como plano de benefício

pós-emprego na modalidade de benefício definido, utilizando o método do crédito

unitário projetado. Os ganhos e perdas atuariais apurados são reconhecidos em outros

resultados abrangentes.

2.27. Subvenções governamentais

As subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança

razoável de que a Sociedade irá atender às condições relacionadas e de que as

subvenções serão recebidas.

As subvenções governamentais são reconhecidas sistematicamente no resultado

durante os períodos nos quais a Sociedade reconhece como despesas os

correspondentes custos que as subvenções pretendem compensar.

Os empréstimos subsidiados, concedidos direta ou indiretamente pelo governo,

obtidos com taxas de juros abaixo do mercado, são tratados como uma subvenção

governamental, mensurada pela diferença entre os valores obtidos e o valor justo do

empréstimo calculado com base em taxas de juros de mercado.

2.28. Receitas financeiras e despesas financeiras

As receitas e despesas financeiras da Sociedade compreendem:

receita de juros;

despesa de juros;

receita de dividendos;

dividendos de ações preferenciais emitidas classificadas como passivo

financeiro;

ganhos/perdas líquidos de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por

meio do resultado;

ganhos/perdas líquidos de variação cambial sobre ativos e passivos financeiros;

ganhos/perdas líquidos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no

resultado; e

reclassificações de ganhos líquidos previamente reconhecidos em outros

resultados abrangentes.

A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data do recebimento efetivo

pela Sociedade.

A Sociedade classifica juros recebidos e dividendos e juros sobre capital próprio

recebidos como fluxos de caixa das atividades de investimento.

2.29. Apuração do resultado e reconhecimento da receita

A receita de vendas é reconhecida no resultado do exercício quando os riscos e

benefícios inerentes aos produtos são transferidos para os clientes em conformidade

com o regime contábil de competência.

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A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos

serão gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável. A

receita de venda é gerada principalmente a partir das vendas efetuadas para os

Consultores (as) Natura, (nossos clientes) mensurada com base no valor justo da

contraprestação recebida/a receber, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou

encargos sobre vendas. A receita de venda é reconhecida quando os riscos e benefícios

significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao cliente, o que

geralmente ocorre na sua entrega para os Consultores (as) Natura.

A receita de venda é gerada e acumulada inicialmente no razão auxiliar de vendas da

Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho é emitido em nome

dos clientes. Todavia, como as receitas são registradas contabilmente apenas quando

efetivamente ocorre à entrega final dos produtos, efetuamos provisão para eliminar o

montante de receitas relativas aos produtos despachados e não recebidos pelos

Consultores (as) Natura na data de cada fechamento das demonstrações financeiras.

Com relação as controladas Emeis Holding Pty Ltd, Natura Comercial Ltda., Natura

Europa SAS – França, Natura International Inc. – EUA e The Body Shop International

Limited, que atuam no mercado varejista, as receitas de vendas são reconhecidas

quando ocorre a transferência significativa dos riscos e benefícios dos produtos, ou

seja, no momento da entrega das mercadorias.

A receita de venda de recebíveis sem coobrigação e sem direito de regresso, é

reconhecida no momento em que há a transferência significativa dos riscos e

benefícios econômicos por parte da Sociedade para o cessionário.

A contraprestação decorrente da exclusividade concedida pela Sociedade em relação

a prestação de serviços de liquidação bancária relacionada à folha de pagamento dos

colaboradores, quando há o direito de cancelamento contratual com ônus para a

Sociedade, é reconhecida inicialmente no passivo, sendo alocada no resultado

(reconhecimento de receita) linearmente ao longo do prazo contratual estabelecido

entre as partes.

A receita é alocada entre o programa de fidelidade e os outros componentes da venda.

O valor alocado ao programa de fidelidade é diferido e a receita é reconhecida somente

quando o Grupo tenha cumprido suas obrigações de fornecer os produtos com

desconto ou quando não é mais considerado provável que os pontos do programa serão

resgatados.

2.30. Demonstração do valor adicionado

Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua

distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme

requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações

financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras

consolidadas, pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as

IFRSs.

A demonstração do valor adicionado foi preparada com base em informações obtidas

dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações

financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor

Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade,

representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes

sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para perdas esperadas de contas a

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receber), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de

materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento

da aquisição, os efeitos das perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação

e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado de

equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da

referida demonstração apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos,

taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais

próprios.

Informações suplementares às demonstrações do valor adicionado:

Dos valores registrados na rubrica "Impostos, taxas e contribuições" em dezembro de

2017 e 2016, os montantes de R$ 944.618 e R$ 881.860, respectivamente, referem-se

ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Substituição Tributária -

ICMS - ST incidente sobre a margem de lucro presumida definida pelas Secretarias

das Fazendas Estaduais, obtida nas vendas realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura

para o consumidor final. Para a análise desse impacto tributário nas demonstrações do

valor adicionado, tais valores devem ser deduzidos daqueles registrados na rubrica

"Vendas de mercadorias, produtos e serviços" e da própria rubrica "Impostos, taxas e

contribuições", uma vez que os valores das receitas de vendas não incluem o lucro

presumido dos(as) Consultores(as) Natura na venda dos produtos, nos montantes de

R$ 4.578.776 e R$ 4.429.629, em dezembro de 2017 e 2016, respectivamente,

considerando-se a margem presumida de lucro de 30%.

2.31. Novas normas, alterações e interpretações de normas

As normas, alterações e interpretações de normas emitidas, mas ainda não adotadas

até a data de emissão das demonstrações financeiras da Sociedade são abaixo

apresentadas. A Sociedade pretende adotá-las quando entrarem em vigência.

O projeto de implantação dos novos pronunciamentos CPC 48 / IFRS 9 – Instrumentos

Financeiros, CPC 47 / IFRS 15 – Receita de contrato com clientes e CPC 06 (R2) /

IFRS 16 – Arrendamento Mercantil, além da análise preliminar efetuada pela

Administração em 2016, incluiu a contratação de especialistas externos para auxiliar

a Sociedade na identificação e mensuração dos efeitos na data de adoção inicial,

identificação das necessidades de modificação dos sistemas informatizados utilizados,

desenho e implantação de controles internos, políticas e procedimentos adequados e

necessários para coletar e divulgar as informações requisitadas nesses novos

pronunciamentos.

CPC 48 / IFRS 9 - Instrumentos Financeiros

Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 - Instrumentos Financeiros,

que substitui a CPC 38 / IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração e todas as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne todos os três

aspectos da contabilização de instrumentos financeiros do projeto: classificação e

mensuração, perda por redução ao valor recuperável e contabilização de hedge. A

IFRS 9 está em vigência para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018 ou

após essa data, sendo permitida a aplicação antecipada. Exceto para contabilidade de

hedge, é exigida aplicação retrospectiva, não sendo obrigatória, no entanto, a

apresentação de informações comparativas.

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38

Para contabilidade de hedge, as exigências são geralmente aplicadas

prospectivamente, salvo poucas exceções.

A Sociedade planeja adotar a nova norma na efetiva data de entrada em vigor. Em

2017, a Sociedade realizou a avaliação do impacto de todos os três aspectos da IFRS

9, a qual baseia-se nas informações atualmente disponíveis. De acordo com as análises

realizadas pela Administração, as seguintes considerações foram identificadas:

(a) Classificação e mensuração

A Sociedade não identificou impactos significativos no seu balanço patrimonial ou

patrimônio líquido ao aplicar as exigências de classificação e mensuração da IFRS 9.

Espera-se continuar a mensurar a valor justo todos os ativos financeiros atualmente

mantidos a valor justo, exceto o Certificado de Depósitos Bancários, citado na Nota

Explicativa n° 7, que será classificado como Custo Amortizado, pois segue a estratégia

de ser mantido para recebimento de fluxos contratuais.

Empréstimos bem como contas a receber de clientes são mantidos para recolher os

fluxos de caixa contratuais e devem dar origem a fluxos de caixa que representem

exclusivamente pagamentos de principal e juros. Assim, a Sociedade espera que esses

continuem a ser mensurados pelo custo amortizado segundo a IFRS 9. No entanto, a

Sociedade analisará as características dos fluxos de caixa contratuais desses

instrumentos em mais detalhe antes de concluir se todos esses instrumentos atendem

os critérios para mensuração pelo custo amortizado segundo a CPC 48 / IFRS 9.

(b) Perdas por redução do valor recuperável (“Impairment”)

A metodologia de apuração de provisão de perdas pelo modelo de “aging list”, a qual

é constituída com base em histórico de perdas para todas as faixas do “aging list”, já

é considerada pela Sociedade.

Após a análise da Administração, entende-se que o modelo atual está aderente aos

requerimentos do CPC 48 / IFRS 9 e não haverá impactos significativos no próximo

exercício, após a implementação da nova norma.

(c) Contabilidade de hedge

Após avaliação da Administração, a Sociedade acredita que todas as relações de hedge

existentes que atualmente são designadas em relações de hedge efetivas ainda se

qualificarão para contabilidade de hedge (“hedge accounting”), segundo a CPC 48 /

IFRS 9, quando implantada, pois a nova norma não altera os princípios gerais de como

uma entidade contabiliza hedges efetivos, logo a Sociedade não espera um impacto

significativo como resultado da sua aplicação. Para a Sociedade, o principal impacto

será na formalização da documentação e atualização de sua política para atender os

novos requisitos da norma.

Quando a entidade aplicar pela primeira vez este pronunciamento, ela pode escolher

se sua política contábil continua a aplicar os requisitos de contabilização de hedge do

CPC 38/IAS 39 em vez dos requisitos do capítulo 6 do novo pronunciamento CPC

48/IFRS 9. Se a Sociedade optar pela aplicação no novo pronunciamento deve aplicar

essa política a todas as suas relações de proteção e deve também aplicar a ICPC 06 –

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39

Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior sem as alterações que

adaptam essa interpretação aos requisitos do capítulo 6 deste pronunciamento.

Tendo em vista o resultado das análises e a opção pela não adoção à nova norma, a

Sociedade optou por continuar com as políticas atuais baseadas no CPC 38/IAS 39,

sendo impactada somente pelos novos requerimentos de divulgação a partir de 2018.

CPC 47 / IFRS 15 - Receita de contratos com clientes

Estabelece um modelo de cinco etapas que se aplicam sobre a receita obtida a partir

de um contrato com cliente, independentemente do tipo de transação de receita ou da

indústria. Aplica-se a todos os contratos de receita e fornece um modelo para o

reconhecimento e mensuração de ganhos ou perdas com a venda de alguns ativos não

financeiros que não estão relacionadas as atividades ordinárias da Sociedade (por

exemplo, as vendas de imóveis, instalações e equipamentos ou intangíveis). Extensas

divulgações são também requeridas por esta norma. Este pronunciamento deverá ser

aplicado para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adoção

antecipada, embora facultada pelas IFRSs, foi vedada pelos entes reguladores do

mercado de capitais brasileiro.

A Sociedade e suas controladas atuam no ramo de desenvolvimento, distribuição,

comercialização e exploração de modelos de comércio de cosméticos, fragrâncias em

geral e produtos de higiene pessoal, substancialmente por meio de vendas diretas

realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura, vendas realizadas no mercado de varejo

e e-Commerce. Os produtos são vendidos individualmente em contratos separados,

identificados com os clientes, ou agrupados como um pacote de bens.

Com a implementação do IFRS 15 a Natura precisará revisitar as suas práticas e

políticas contábeis atuais, devido principalmente as obrigações de desempenho

identificadas durante o diagnóstico, como por exemplo a participação das consultoras

em programas de pontuação, reconhecimentos oferecidos as consultoras, que sejam

oriundos da venda de produtos, e outras obrigações. A mensuração das mudanças

trazidas pela nova norma não apresentou impactos materiais no reconhecimento da

receita.

CPC 06 (R2) / IFRS 16 - Arrendamento Mercantil

A nova norma estabelece os princípios, tanto para o cliente (o locatário) e o fornecedor

(locador), sobre o fornecimento de informações relevantes acerca das locações de

maneira que seja demonstrado nas demonstrações financeiras, de forma clara, as

operações de arrendamento mercantil. Para atingir esse objetivo, o locatário é obrigado

a reconhecer os ativos e passivos resultantes de um contrato de arrendamento. A norma

inclui duas isenções de reconhecimento para arrendatários – arrendamentos de ativos

de baixo valor e arrendamentos de curto prazo (ou seja, com prazo de arrendamento

de 12 meses, ou menos). A Sociedade e suas controladas iniciaram o projeto que

estabelecerá as diretrizes para aplicação do IFRS 16. Esse projeto inclui a contratação

de terceiros especialistas para auxiliar a Sociedade na identificação dos efeitos mais

relevantes da norma e os relativos impactos para a Sociedade, estabelecendo controles

internos, políticas e procedimentos adequados e necessários para coletar e divulgar as

informações requisitadas neste novo normativo. Este pronunciamento deverá ser

aplicado para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019.

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40

Por conta dos montantes a pagar de arrendamento operacional divulgados na nota

explicativa n° 29, a Sociedade espera impactos relevantes. Todavia os efeitos para

adoção inicial deste pronunciamento ainda não foram finalizados o que impossibilita

a divulgação de tais efeitos.

Adicionalmente as seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas

foram emitidas pelo IASB, porém a Administração não espera impactos relevantes

sobre as demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade:

Alterações na CPC 03 / IAS 7 – Demonstração do Fluxo de Caixa - As alterações

fazem parte da iniciativa de melhoria de divulgações do IASB e estão em vigor a partir

de períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2017.

Alterações na CPC 32 / IAS 12 – Tributos sobre o Lucro - As alterações

esclarecem a contabilização de impostos diferidos ativos sobre perdas não realizadas

com instrumentos de dívida mensurados ao justo e estão em vigor a partir de períodos

anuais iniciados em 1º de janeiro de 2017.

Alterações na CPC 10 / IFRS 2 – Pagamento Baseado em Ações - As alterações

endereçam áreas envolvendo mensuração, classificação e modificação de termos e/ou

condições de tais transações e estarão em vigor a partir de períodos anuais iniciados

em 1º de janeiro de 2018.

Alterações na CPC 11 / IFRS 4 – Contratos de Seguro - As alterações endereçam

preocupações sobre a adoção do CPC 48 / IFRS 9 – Instrumentos Financeiros e estarão

em vigor a partir de períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018.

A Sociedade pretende adotar tais normas quando elas entrarem em vigor divulgando e

reconhecendo os impactos nas demonstrações financeiras que possam ocorrer quando

da aplicação de tais adoções.

Considerando as atuais operações da Sociedade e de suas controladas, a Administração

não espera que estas alterações produzam efeitos relevantes sobre as demonstrações

financeiras a partir de sua adoção.

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam,

na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio

líquido divulgado pela Sociedade.

As normas emitidas e que entraram em vigor durante o exercício de 2017, não tiveram

impacto nestas demonstrações financeiras.

3. ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS

A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis

críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sociedade no

processo de aplicação das políticas contábeis.

As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na

experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros

consideradas razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem diferir

dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas contábeis são

reconhecidos no período da revisão.

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41

As premissas e estimativas significativas para as demonstrações financeiras estão

relacionadas a seguir:

a) Imposto de renda e contribuição social

A Sociedade reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor

contábil apresentado nas demonstrações financeiras e a base tributária dos ativos e

passivos, utilizando as alíquotas em vigor. A Sociedade revisa regularmente os impostos

diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro

histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com estudo de viabilidade

técnica.

b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Sociedade é parte em diversos processos judiciais e administrativos como descrito na

nota explicativa nº 19. Provisões são constituídas para os riscos tributários, cíveis e

trabalhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas

com certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação

das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as

decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como

a avaliação dos assessores legais. A Administração acredita que essas provisões para

riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão corretamente apresentadas nas demonstrações

financeiras.

c) Plano de assistência médica de aposentados

O valor atual do plano de assistência médica depende de uma série de fatores que são

determinados com base em cálculos atuariais, que atualizam uma série de premissas,

como, por exemplo, taxa de desconto, entre outras, as quais estão divulgadas na nota

explicativa nº 20.b).

d) Plano de outorga de opções de compra de ações, programa de outorga de ações restritas

e programa de aceleração da estratégia.

O plano de outorga de opções de compra de ações, o programa de outorga de ações

restritas e o programa de aceleração da estratégia são mensurados pelo valor justo na data

da outorga e a despesa é reconhecida no resultado durante o período no qual o direito é

adquirido em contrapartida à rubrica “Capital adicional integralizado” no patrimônio

líquido. Nas datas dos balanços, a Administração da Sociedade revisa as estimativas

quanto à quantidade de opções/ações restritas e reconhece, quando aplicável, no resultado

do exercício em contrapartida ao patrimônio líquido o efeito decorrente desta revisão. As

premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos planos de outorga de opções

de compra de ações, do programa de outorga de ações restritas e do programa de

aceleração da estratégia estão divulgados na nota explicativa nº 25.1.

e) Provisão para perda de valor recuperável

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo

ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o

valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos

de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos

similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo.

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O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxos de caixa descontado. Os fluxos

de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco a dez anos, conforme segmento

operacional, e suas projeções consideram as perspectivas do mercado de atuação, as

estimativas de investimentos e capital de giro futuros, além de outros fatores econômicos.

O valor em uso é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa

descontado, bem como à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação..

f) Provisão para perdas em contas a receber de clientes

A provisão para perdas em contas a receber de clientes está estimada utilizando-se de

metodologia de “aging list”. São considerados para o cálculo da provisão para perdas os

diferentes riscos de acordo com a operação de cobrança. A Administração considera

suficiente este método para cobrir eventuais perdas, conforme os valores demonstrados

na nota explicativa nº 8.

g) Provisão para perdas nos estoques

A provisão para perdas nos estoques está estimada utilizando-se de metodologia para

contemplar produtos descontinuados, materiais com giro lento, materiais com prazo de

validade expirado ou próximo da data de expiração, e materiais fora dos parâmetros de

qualidade. A Administração considera suficiente este método para cobrir eventuais

perdas nos estoques, conforme os valores demonstrados na nota explicativa nº 9.

4. COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS

Aquisição da The Body Shop International

Em 7 de setembro de 2017, a Natura (Brasil) International B.V. – Holanda (“Natura

Holanda”), subsidiária da Sociedade, concluiu a aquisição de 100% das ações de emissão da

The Body Shop International (“The Body Shop”) detidas pela L´Oréal S.A. (“Vendedora”),

pelo montante de R$ 3.987.541, detalhados a seguir:

Preço de aquisição de 100% das ações 3.485.575

Royalties sobre Propriedade Intelectual 8.236

Contas a pagar entre partes relacionadas (The Body Shop com L'Oreal) 493.730

3.987.541

Implementou-se assim o fechamento da operação formalizada por meio do contrato de

compra e venda de ações de emissão da The Body Shop celebrado entre Vendedora e a

Natura Holanda em 26 de junho de 2017.

A The Body Shop, sociedade domiciliada, registrada e constituída segundo as leis da

Inglaterra, tem como atividades desenvolver, distribuir e vender cosméticos e produtos de

beleza e opera sob a marca “The Body Shop” na África, Ásia, América do Norte, América

do Sul, Europa e Oceania. A comercialização ocorre através de lojas próprias, e-commerce

e lojas franqueadas.

A Sociedade adquiriu a The Body Shop para expandir sua atuação no mercado internacional

e no mercado de varejo, uma vez que a aquisição adiciona aproximadamente 3.000 lojas,

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entre próprias e franqueadas, distribuídas por todos os continentes.

A seguir são apresentados os valores justos preliminares dos ativos e passivos identificáveis

na data da aquisição, obtidos a partir do laudo do Método de Alocação de Compra

desenvolvido por consultores independentes:

Ativos 07/09/2017

Caixa e equivalentes de caixa 142.522

Contas a receber de clientes 192.792

Estoques 484.362

Impostos a recuperar 51.475

Instrumentos financeiros derivativos 4.016

Outros créditos a receber 79.260

Imposto de renda diferido 19.702

Imobilizado (a) 409.786 Intangível:

Marca (c) 1.718.267

Relacionamento com franqueados (d) 456.707

Relacionamento com sub-franqueados (d) 18.718

Outros intangíveis (b) 202.412

Total do ativo 3.788.255

Passivo 07/09/2017

Fornecedores 283.494

Empréstimos e Financiamentos 33.728

Obrigações tributárias 11.990

Arrendamento mercantil operacional 35.839

Imposto de renda a pagar 4.543

Imposto de renda diferido 383.252

Obrigações Previdenciárias e Salários 84.667

Instrumentos financeiros derivativos 8.100

Provisão para contingências 22.892

Outras Contas a Pagar 62.224

Total do passivo 930.730

Total dos ativos identificáveis líquidos 2.849.290

Total da contraprestação 3.987.541

Ágio preliminar 1.138.251

a) Vidas úteis médias referenciadas na nota explicativa n° 15.

b) Refere-se principalmente a softwares e fundo de comércio amortizáveis entre 3 e 18 anos.

c) Marca com vida útil indefinida.

d) Vida útil definida entre 3 à 15 anos.

Informações obtidas sobre fatos e circunstâncias existentes na data da aquisição podem

resultar em ajustes na alocação de ativos intangíveis e ágio. Esta análise será concluída

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dentro de um período máximo de doze meses da data de aquisição.

O ágio de R$ 1.138.251 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros oriundos

das sinergias decorrentes da aquisição. O montante referido de ágio não será dedutível para

fins fiscais.

O Imposto de Renda Diferido Passivo líquido calculado com base nas premissas do CPC 32

– Tributos sobre o Lucro (IAS 12 – Income taxes), utilizou a alíquota de 19% para

apropriações no período de setembro de 2017 a abril de 2020 e 17%, aplicável no Reino

Unido a partir de abril de 2020.

O valor justo da contraprestação foi de R$ 3.987.541, pagos integralmente à vista.

A Sociedade poderá ser indenizada pela Vendedora, até seis meses após a data da aquisição,

no caso da identificação de passivos gerados no período de 31 de dezembro de 2016 a 07

setembro de 2017, não registrados no balanço patrimonial levantado na data da aquisição.

A The Body Shop apresentava, na data de sua aquisição, saldo referente às “Partes

relacionadas com L’Oreal” de R$ 493.730 liquidado por parte do preço de aquisição.

Os custos relacionados à aquisição, incorridos até 31 de dezembro de 2017, no total de

R$87.106, foram reconhecidos na demonstração do resultado da Controladora (R$68.580) e

do Consolidado (R$87.106).

Desde a data da aquisição até 31 de dezembro de 2017, a The Body Shop contribuiu para a

Sociedade com Receita líquida de R$1.456.557 e Lucro líquido de R$134.351. Caso a

aquisição tivesse sido em 1° de janeiro de 2017, a Sociedade estima que as Receitas líquidas

consolidadas teriam sido de R$3.301.224 e o Lucro líquido de R$66.187.

Em 07 de setembro de 2017, a controlada The Body Shop International contratou uma série

de serviços transicionais que serão prestados pela L’Óreal SA (“Vendedora”), no período de

setembro de 2017 a fevereiro de 2019, a fim de garantir a manutenção de suas atividades

durante o período de integração à Sociedade. Os pagamentos totais mínimos de

fornecimento, segundo o contrato, estão apresentados na nota explicativa n° 30.3.

5. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

5.1. Considerações gerais e políticas

A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por

meio de políticas, definição de estratégias e implementação de sistemas de controle,

definidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Administração da

Sociedade. A aderência das posições de tesouraria em instrumentos financeiros,

incluindo os derivativos, em relação a essas políticas é apresentada e avaliada

mensalmente pelo Comitê de Tesouraria da Sociedade e posteriormente submetida à

apreciação dos Comitês de Auditoria e Executivo e do Conselho de Administração.

A gestão de riscos das operações Natura (Brasil, Latam, Holanda, EUA e França) são

realizadas pela Tesouraria Central da Sociedade, que tem também a função de aprovar

todas as operações de aplicações e empréstimos realizadas. A gestão de risco das

controladas Aesop e The Body Shop são independentes da Tesouraria Central da

Sociedade.

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Abaixo apresentaremos os valores contábeis e justos dos instrumentos financeiros da

Sociedade em 31 de dezembro de 2017:

Controladora

Valor justo

Ativos Financeiros Nota

Designado a

valor justo

Empréstimos e

recebíveis Total Nível 2

Derivativos "financeiros" 5 6.560 - 6.560 6.560

Certificado de Depósitos Bancários 6 e 7 23.286 - 23.286 23.286

Fundos de investimento exclusivo 7 1.926.119 - 1.926.119 1.926.119

Contas a receber de clientes e partes relacionadas 8 e 29 - 1.005.138 1.005.138 1.005.138

Caixa e bancos 6 - 74.377 74.377 74.377

Total 1.955.965 1.079.515 3.035.480 3.035.480

Valor justo

Passivos Financeiros Nota

Designados a

valor justo

Outros passivos

financeiros Total Nível 2

Empréstimos subsidiados 16 - (28.072) (28.072) (28.072)

Captação dívidas em moeda local 16 - (7.572.380) (7.572.380) (7.790.611)

Captação de dívidas em moeda estrangeira 16 - (495.954) (495.954) (497.185)

Passivo de Arrendamento Mercantil Financeiro 16 - (359.317) (359.317) (359.317)

Fornecedores e partes relacionadas 17 e 29 - (630.551) (630.551) (630.551)

Total - (9.086.274) (9.086.274) (9.305.736)

Valor Contábil

Valor Contábil

Consolidado

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Valor justo

Ativos financeiros Nota

Designados ao

valor justo

Empréstimos e

recebíveis Total Nível 2

Contratos de câmbio a termo utilizados para

hedging 5 14.778 - 14.778 14.778

Títulos públicos 7 864.825 - 864.825 864.825

Letra Financeira 7 915.853 - 915.853 915.853

Certificado de Depósitos Bancários (a) 6 e 7 166.500 - 166.500 166.500

Operações Compromissadas 6 922.054 - 922.054 922.054

Fundos de investimento mútuo 7 174.668 - 174.668 174.668

Contas a receber de clientes 8 - 1.507.921 1.507.921 1.507.921

Caixa e bancos 6 - 556.536 556.536 556.536

3.058.678 2.064.457 5.123.135 5.123.135

Valor justo

Passivos financeiros Nota

Designados ao

valor justo

Custo

amortizado Total Nível 2

Empréstimos subsidiados 16 - (598.897) (598.897) (598.897)

Captação de dívidas em moeda local 16 - (7.759.766) (7.759.766) (7.977.997)

Captação de dívidas em moeda estrangeira 16 - (510.477) (510.477) (511.708)

Passivo de arrendamento mercantil financeiro 16 - (462.760) (462.760) (462.760)

Fornecedores e outras contas a pagar 17 - (1.553.763) (1.553.763) (1.553.763)

- (10.885.663) (10.885.663) (11.105.125)

Valor Contábil

Valor Contábil

5.2. Fatores de risco financeiro

As atividades da Sociedade e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros:

riscos de mercado (incluindo risco de moeda e de taxa de juros), de crédito e de liquidez.

O programa de gestão de risco global da Sociedade concentra-se na imprevisibilidade dos

mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho

financeiro, utilizando instrumentos financeiros derivativos para proteger certas

exposições a risco.

a) Riscos de mercado

A Sociedade e as controladas estão expostas a riscos de mercado decorrentes das

atividades de seus negócios. Esses riscos de mercado envolvem principalmente a

possibilidade de flutuações na taxa de câmbio e mudanças nas taxas de juros.

Os seguintes instrumentos financeiros derivativos são utilizados pela Sociedade

como proteção aos riscos de mercado, compondo os saldos do Balanço Patrimonial

apresentados abaixo:

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47

Descrição 2017 2016 2017 2016

Derivativos “financeiros” 6.560 (69.864) 10.781 (73.360)

Derivativos “operacionais” - - 3.997 -

Derivativos “swap” de taxa de juros - - - (142)

Total 6.560 (69.864) 14.778 (73.502)

Controladora Consolidado

Valor justo - Ganho (Perda)

(Nível 2)

Valor justo – Ganho (Perda)

(Nível 2)

As características destes instrumentos e os riscos aos quais são atrelados estão

descritas a seguir:

i) Risco cambial

A Sociedade e suas controladas estão expostas ao risco de câmbio resultante de

instrumentos financeiros em moedas diferentes de suas moedas funcionais. Para a

redução da referida exposição, foram implantadas políticas para proteger o risco

cambial, que estabelecem níveis de exposição vinculados a esse risco.

Os procedimentos de tesouraria definidos pelas políticas vigentes incluem rotinas

mensais de projeção e avaliação da exposição cambial consolidada da Sociedade e

de suas controladas, sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela

Administração.

A política de proteção cambial da Sociedade, considera os valores em moeda

estrangeira dos saldos a receber e a pagar de compromissos já assumidos e registrados

nas demonstrações financeiras, bem como fluxos de caixa futuros, com prazo médio

de seis meses, ainda não registrados no balanço patrimonial.

A The Body Shop possui uma política de proteção cambial específica, que engloba

contratos de empréstimos em moedas estrangeiras entre empresas do grupo, bem

como operações de compra e venda futuras de mercadorias, pelo prazo máximo de

12 meses.

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, a Sociedade e suas

controladas estão expostas basicamente ao risco de flutuação do dólar norte-

americano, euro e libra esterlina. Para proteger as exposições cambiais com relação

à moeda estrangeira, a Sociedade e suas controladas contratam operações com

instrumentos financeiros derivativos do tipo “swap” e compra a termo de moeda

denominada “Non Deliverable Forward - NDF” (“forward”). Conforme a Política de

Proteção Cambial os derivativos contratados pela Sociedade ou por suas controladas

deverão limitar a perda referente à desvalorização cambial em relação ao lucro

líquido projetado para o exercício em curso, dada uma determinada estimativa de

desvalorização cambial em relação ao dólar norte-americano. Essa limitação define

o teto ou a exposição cambial máxima permitida à Sociedade e a suas controladas

com relação ao dólar norte-americano e ao euro.

Em 31 de dezembro de 2017, o balanço patrimonial da controladora e consolidado

inclui contas denominadas em moeda estrangeira que, em conjunto, representam um

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passivo de R$ 495.955 e R$ 510.478, respectivamente (em 31 de dezembro de 2016,

R$ 1.596.651 e R$ 1.658.689, respectivamente). Essas contas constituídas por

empréstimos e financiamentos, na sua totalidade são protegidas com derivativos do

tipo “swap”.

Instrumentos derivativos para proteção do risco de câmbio

A Sociedade classifica os derivativos em “financeiros” e “operacionais. Os

“financeiros” são derivativos do tipo “swap” ou “forwards” contratados para proteger o

risco cambial dos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira.

Os “operacionais” são derivativos contratados para proteger o risco cambial dos fluxos

de caixa operacionais do negócio.

Os contratos em aberto de “swap” têm vencimentos entre janeiro de 2018 e julho de

2021 e foram celebrados com contrapartes representadas pelos bancos Bank of

America (54%) e Banco de Tokyo (46%). Os contratos de “forward” de moeda contra

libra esterlina tem vencimentos em até 12 meses e foram celebrados com contrapartes

representadas pelo banco HSBC. Em 31 de dezembro de 2017, os saldos de

Derivativos “financeiros” estão assim compostos:

Derivativos “financeiros” – Controladora

Descrição 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Contratos de “swap” (a):

Ponta ativa: Posição comprada

dólar

483.954 1.614.877 495.857 1.596.181 496.813 1.591.783 956 (4.398)

Ponta passiva: Taxa CDI pós-

fixada: Posição vendida no

CDI

483.954 1.614.877 489.831 1.655.051 490.253 1.661.647 422 6.596

Total de Instrumentos

Financeiros Derivativos

líquido:

- - 6.026 (58.870) 6.560 (69.864) 534 (10.994)

Valor principal (Notional) Valor da Curva Valor justoGanho (perda) de ajuste a

valor justo

Derivativos “financeiros” – Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Contratos de “swap” (a): Ponta ativa:

Posição comprada dólar 494.329 1.679.243 510.071 1.658.714 510.426 1.652.797 356 (5.917)

Ponta passiva: Taxa CDI pós-fixada:

Posição vendida no CDI 494.329 1.679.243 500.206 1.719.899 500.477 1.726.157 271 6.257

Contratos de”forward”(b) Posição

líquida de câmbio contra GBP 315.972 - 615 - 832 - 217 -

Total de Instrumentos Financeiros

Derivativos líquido: 315.972 - 10.480 (61.185) 10.781 (73.360) 302 (12.174)

Valor principal (Notional) Valor da Curva Valor justoGanho (perda) de

ajuste a valor justo

(a) As operações de “swap” financeiros consistem na troca da variação cambial por uma correção

relacionada a um percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI pós-fixado.

(b) As operações de “forward” financeiros consistem na proteção da variação cambial em operações de

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várias moedas contra a libra esterlina.

O valor principal representa os valores dos derivativos contratados. O valor justo

refere-se ao valor reconhecido no balanço dos derivativos contratados ainda em

aberto nas datas dos balanços.

Para os instrumentos financeiros derivativos mantidos pela Sociedade e por suas

controladas em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, devido ao fato

de os contratos serem efetuados diretamente com instituições financeiras e não por

meio da B3, não há margens depositadas como garantia das referidas operações.

Derivativos “operacionais” - Consolidado

Em 31 de dezembro de 2017, a Sociedade mantém instrumentos financeiros

derivativos denominados Contrato a Termo ou Non Deliverables Forward (“NDF”)

com o banco HSBC, com o objetivo de proteger o risco cambial das operações de

importação e exportação da controlada The Body Shop contra libras esterlinas e

dólares americanos. A Controladora não apresenta nenhum contrato derivativo

operacional no período.

Estes derivativos são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas reconhecidos

no grupo de custo dos produtos vendidos e estão assim compostos:

Descrição 2017 2016 2017 2016

Hedge fluxo de caixa com hedge accounting:

Posição líquida GBP e USD (52.414) - 4.109 -

Hedge fluxo de caixa sem hedge accounting:

Contratos de "forwards" (3.975) - (112) -

Total de Instrumentos Financeiros Derivativos líquido: (56.389) - 3.997 -

Valor principal

(Notional)Valor justo

Análise de sensibilidade

Na análise de sensibilidade relacionada ao risco de exposição cambial a

Administração da Sociedade entende que há necessidade de considerar além dos

ativos e passivos, com exposição à flutuação das taxas de câmbio, registrados no

balanço patrimonial, o valor da curva dos instrumentos financeiros contratados pela

Sociedade para proteção de determinadas exposições em 31 de dezembro de 2017,

conforme demonstrado no quadro a seguir:

Controladora Consolidado

Empréstimos e financiamentos no Brasil em moeda estrangeira

(nota explicativa n°16) (495.954)

(510.477)

Contas a receber registradas no Brasil em moeda estrangeira -

6.844

Contas a pagar registradas no Brasil em moeda estrangeira (7.509) (8.875)

Valor da curva dos derivativos “financeiros” 495.857 510.071

Exposição passiva líquida (7.607) (2.438)

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As tabelas seguintes demonstram a projeção de ganho incremental que teria sido

reconhecido no resultado do período subsequente, supondo estática a exposição

cambial líquida atual e os seguintes cenários:

DescriçãoRisco da

Sociedade Cenário provável Cenário II Cenário III

Exposição líquida Alta do dólar (62) (1.571) (2.577)

DescriçãoRisco da

Sociedade Cenário provável Cenário II Cenário III

Exposição líquida Alta do dólar (20) (504) (826)

Controladora

Consolidado

O cenário provável considera as taxas futuras do dólar norte-americano para entrega

em 90 dias, conforme cotações obtidas na B3 nas datas previstas dos vencimentos

dos instrumentos financeiros com exposição ao câmbio de (R$ 3,31/US$ 1,00). Os

cenários II e III consideram uma alta do dólar norte-americano de 25% (R$ 4,17/US$

1,00) e de 50% (R$ 5,00/US$ 1,00), respectivamente. Os cenários provável, II e III

estão sendo apresentados em atendimento à Instrução CVM nº 475/08. A

Administração utiliza o cenário provável na avaliação das possíveis mudanças na

taxa de câmbio e apresenta o referido cenário em atendimento à CPC 40 / IFRS 7 -

Instrumentos Financeiros: Divulgações.

A exposição líquida da “The Body Shop” é muito próxima de zero em decorrência

da efetividade dos derivativos.

A Sociedade e suas controladas não operam com instrumentos financeiros

derivativos com propósitos de especulação.

Instrumentos derivativos designados para contabilização de proteção (hedge

accounting)

A Sociedade efetuou a designação formal de suas operações sujeitas à contabilização

de proteção (hedge accounting) para os instrumentos financeiros derivativos para

proteção de empréstimos denominados em moeda estrangeira e para proteção dos

fluxos de caixa operacionais originados das transações de compras e vendas em

moeda estrangeira da The Body Shop, documentando:

O relacionamento do hedge;

O objetivo e estratégia de gerenciamento de risco da Sociedade em contratar a

operação de hedge;

A identificação do instrumento financeiro;

O objeto ou transação de cobertura;

A natureza do risco a ser coberto;

A descrição da relação de cobertura;

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A demonstração da correlação entre o hedge e o objeto de cobertura, quando

aplicável; e

A demonstração prospectiva da efetividade do hedge.

As posições dos instrumentos financeiros derivativos designados como hedge de

fluxo de caixa em aberto em 31 de dezembro de 2017 estão demonstradas a seguir:

Instrumento Designados como Hedge de fluxo de caixa – controladora

Outros resultados

abrangentes

Objeto

de

Proteção

Moeda de

referência

(Notional)

Valor de

referência

(Notional)

Valor da

Curva

Valor

Justo (a)

Ganho

(Perda)

acumulada

Ganho

(Perda) no

período de

12 meses

Swap de moeda

- US$/R$ Moeda BRL 478.697 3.094 3.863 769 11.316

Instrumento Designados como Hedge de fluxo de caixa – consolidado

Outros resultados

abrangentes

Objeto

de

Proteção

Moeda de

referência

(Notional)

Valor de

referência

(Notional)

Valor da

Curva

Valor

Justo (a)

Ganho

(Perda)

acumulada

Ganho

(Perda) no

período

de 12

meses

Swap de moeda -

US$/R$ Moeda BRL 478.697 3.094 3.863 769 11.316

Forward contract Moeda GBP (56.389) 2.391 3.998 1.607 2.134

(a) O método de apuração do valor justo utilizado pela Sociedade consiste em calcular o valor futuro

com base nas condições contratadas e determinar o valor presente com base em curvas de mercado,

extraídas da B3.

A Sociedade designa como hedge de fluxo de caixa instrumentos financeiros

derivativos utilizados para compensar variações decorrentes de exposição de câmbio,

no valor de mercado de dívidas contratadas, diferente da moeda funcional.

Em 31 de dezembro de 2017, a posição consolidada dos instrumentos designados

como hedge de fluxo de caixa totalizava US$ 146.875 (cento e quarenta e seis

milhões, oitocentos e setenta e cinco mil dólares americanos) e £ (12.664) (doze

milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil libras esterlinas) de valor “notional” R$

478.697 e R$ (56.389), respectivamente. Foi reconhecido em “outros resultados

abrangentes” no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 um ganho de R$ 13.450

(R$ 9.172 líquido dos efeitos tributários), e no exercício findo em 31 de dezembro

de 2016 uma perda de R$ (2.346) R$ (1.548) líquida dos efeitos tributários), os quais

se referem em sua totalidade como efetivos.

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ii) Risco de taxa de juros

O risco de taxa de juros decorre de aplicações financeiras e de empréstimos. Os

instrumentos financeiros emitidos a taxas variáveis expõem a Sociedade e suas

controladas ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros. Os instrumentos

financeiros emitidos às taxas prefixadas expõem a Sociedade e suas controladas ao

risco de valor justo associado à taxa de juros.

O risco de fluxos de caixa associado à taxa de juros da Sociedade decorre de aplicações

financeiras e empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos emitidos a taxas

pós-fixadas. A Administração da Sociedade mantém na sua maioria os indexadores de

suas exposições a taxas de juros ativas e passivas atrelados a taxas pós-fixadas. As

aplicações financeiras são corrigidas pelo CDI e os empréstimos e financiamentos são

corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, CDI e taxas prefixadas,

conforme contratos firmados com as instituições financeiras e por meio de negociações

de valores mobiliários com investidores desse mercado.

A Sociedade e suas controladas contratam derivativos do tipo “swap”, com o objetivo

de mitigar os riscos das operações de empréstimos e financiamentos contratados a taxas

prefixadas.

Em 31 de dezembro de 2017, no balanço patrimonial consolidado, os financiamentos

emitidos a taxas prefixadas não são superiores a TJLP (R$ 5.046 em 31 de dezembro

de 2016). Tais financiamentos apresentados em 30 de junho de 2017 foram liquidados

na data prevista em contrato, em 18 de agosto de 2017 no montante R$ 5.125.

Instrumentos derivativos para proteção do risco de taxa de juros

Em 18 de agosto de 2017, a Sociedade liquidou o contrato de “swap” que foi

celebrado com contraparte representada pelo banco Santander e estava assim

composto no exercício findo de 2016:

Derivativos “swap” de taxa de juros – controladora e consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 Contratos de “swap” (a): Ponta

ativa: Posição comprada a taxa pré-

fixada - 5.000 - 5.045 - 4.935 - (110)

Ponta passiva: Taxa CDI pós-

fixada: Posição vendida no CDI - 5.000 - 5.077 - 5.077 - -

Total de Instrumentos Financeiros

Derivativos líquido: - - - (32) - (142) - (110)

Valor principal

(Notional)Valor da Curva Valor justo

Ganho (perda) de

ajuste valor justo

(a) As operações de “swap” financeiros consistem na troca de uma taxa de juros pré-fixada por uma

correção relacionada a um percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI pós-

fixado.

Análise de sensibilidade

Em 31 de dezembro de 2017 há contratos de empréstimos e financiamentos

denominados em moeda estrangeira e emitidos a taxas prefixadas que possuem

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53

contratos de “swap” atrelados, trocando a indexação do passivo para a variação do

CDI. Dessa forma, o risco da Sociedade passa a ser a exposição à variação do CDI. A

seguir está apresentada a exposição a risco de juros das operações vinculadas à

variação do CDI, incluindo as operações com derivativos:

Controladora Consolidado

Total dos empréstimos e financiamentos - em moeda local (nota explicativa

nº 16) (7.959.769) (8.821.423)

Operações em moeda estrangeira com derivativos atrelados ao CDI (a) (495.954) (510.477)

Aplicações financeiras (notas explicativas nº 6 e 7 ) 1.949.405 3.113.900

Exposição líquida (6.118.929) (4.968.957)

(a) Refere-se à contratação de derivativos atrelados ao CDI para proteger os empréstimos e

financiamentos captados no Brasil em moeda estrangeira.

A análise de sensibilidade considera a exposição dos empréstimos e financiamentos

atrelados ao CDI e à TJLP, líquidos das aplicações financeiras, também indexadas

ao CDI (notas explicativas n° 6 e 7).

As tabelas seguintes demonstram a projeção de ganho (perda) incremental que teria

sido reconhecida (o) no resultado do período subsequente, supondo estática a

exposição passiva líquida atual e os seguintes cenários:

Risco da

Sociedade

Cenário

provávelCenário II Cenário III

Alta da taxa 7.343 (96.220) (199.783)

Risco da

Sociedade

Cenário

provávelCenário II Cenário III

Alta da taxa 5.963 (78.137) (162.236)

Controladora

Consolidado

Descrição Passivo líquido

Descrição Passivo líquido

O cenário provável considera as taxas futuras de juros conforme cotações obtidas na

B3 nas datas previstas dos vencimentos dos instrumentos financeiros com exposição

às taxas de juros. Os cenários II e III consideram uma alta das taxas de juros em 25%

(8,5% ao ano) e 50% (10,2% ao ano), respectivamente, sobre uma taxa de CDI de

6,8% ao ano para o cenário provável.

b) Risco de crédito

O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas

obrigações contratuais, levando a Sociedade a incorrer em perdas financeiras. As

vendas da Sociedade e de suas controladas são efetuadas para um grande número de

Consultores (as) Natura e esse risco é administrado por meio de um rigoroso processo

de concessão de crédito. O resultado dessa gestão está refletido na rubrica “Provisão

para perdas em contas a receber de clientes”, conforme demonstrado na nota

explicativa nº 8.

A Sociedade e suas controladas estão sujeitas também a riscos de crédito

relacionados aos instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios,

principalmente, representados por caixa e equivalentes de caixa, aplicações

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54

financeiras e instrumentos financeiros derivativos.

A Sociedade considera baixo o risco de crédito das operações que mantém em

instituições financeiras com as quais opera, que são consideradas pelo mercado como

de primeira linha.

A Política de Aplicações Financeiras estabelecida pela Administração da Sociedade

elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados,

além de definir limites quanto aos percentuais de alocação de recursos e valores

absolutos a serem aplicados em cada uma delas.

c) Risco de liquidez

A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores

mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito

compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado.

A Administração monitora o nível de liquidez consolidado da Sociedade

considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não

utilizadas.

Os saldos líquidos estão negativos em decorrência da transferência do saldo da dívida

das Notas Promissórias do Passivo Não Circulante para o Passivo Circulante, em

decorrência da liquidação antecipada que ocorreu através dos recursos obtidos com

a captação de recursos ocorrida em 01 de fevereiro de 2018, conforme nota

explicativa nº 33. O processo de rolagem e alongamento de prazos dos empréstimos

e financiamentos, iniciado no último trimestre, recuperou os saldos positivos de

capital de giro, conforme apresentado abaixo:

2017 2016 2017 2016

Total de Ativos Circulantes 3.544.427 2.571.365 7.056.309 4.802.900

Total de Passivos Circulantes (4.803.307) (2.981.740) (6.912.005) (4.177.899)

Total de Capital Circulante Líquido(1.258.880) (410.375) 144.304 625.001

Controladora Consolidado

O valor contábil consolidado dos passivos financeiros, mensurados pelo método do

custo amortizado, e seus correspondentes vencimentos são demonstrados a seguir:

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Controladora em 31 de dezembro de

2017

Menos de um

ano Um e dois anos

Dois e cinco

anos

Mais de cinco

anos

Total de fluxo de

caixa esperado

Juros a incorrer/

valor justo Valor contábil

Circulante:

Empréstimos, financiamentos e

debêntures3.539.940 - - - 3.539.940 (16.879) 3.523.061

Fornecedores partes relacionadas,

Fornecedores e outras contas a pagar 630.551 - - - 630.551 - 630.551

Não circulante:

Empréstimos, financiamentos e

debêntures- 1.920.969 2.951.401 331.072 5.203.442 (270.780) 4.932.662

Consolidado em 31 de dezembro de

2017

Menos de um

ano Um e dois anos

Dois e cinco

anos

Mais de cinco

anos

Total de fluxo de

caixa esperado

Juros a incorrer/

valor justo Valor contábil

Empréstimos, financiamentos e

debêntures4.122.166 - - - 4.122.166 (45.497) 4.076.669

Fornecedores e outras contas a pagar 1.553.763 - - - 1.553.763 -

1.553.763

Não circulante:

Empréstimos, financiamentos e

debêntures - 2.102.997 3.151.823 448.474 5.703.294 (440.063) 5.255.231

Circulante:

5.3. Gestão de capital

Os objetivos da Sociedade ao administrar seu capital são os de salvaguardar a

capacidade de continuidade da Sociedade para oferecer retorno aos acionistas e

benefícios a outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal

para reduzir esse custo.

A Sociedade monitora o capital com base nos índices de alavancagem financeira. Esse

índice corresponde à dívida líquida dividida pelo patrimônio líquido. A dívida líquida,

por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos (incluindo

empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no

balanço patrimonial consolidado) subtraído do montante de caixa e equivalentes de

caixa e títulos e valores mobiliários. A dívida líquida a seguir demonstrada considera os

ajustes dos derivativos contratados para mitigar o risco cambial.

Os índices de alavancagem financeira consolidados em 31 de dezembro de 2017 e 31

de dezembro de 2016 estão demonstrados a seguir:

2017 2016 2017 2016

Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo (nota

explicativa n°16)8.455.723 3.462.687 9.331.900 4.390.171

Derivativos “financeiros”, derivativos "operacionais" e

derivativos “swap” de taxa de juros(6.560) 69.864 (14.778) 73.502

Caixa e equivalentes de caixa e T ítulos e valores mobiliários

(nota explicativa n°6 e n°7, exceto Certificados de Depósitos

Bancários - Crer pra Ver)

(2.001.823) (1.210.999) (3.648.477) (2.278.588)

Dívida líquida 6.447.340 2.321.552 5.668.645 2.185.085

Patrimônio líquido 1.634.746 996.385 1.634.746 996.385

Índice de alavancagem financeira 394,39% 233,00% 346,76% 219,30%

ConsolidadoControladora

O aumento no índice de alavancagem financeira é decorrente das captações realizadas

no exercício de 2017 para financiamento da aquisição da The Body Shop e está dentro

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56

do esperado pela Administração após essa transação.

5.4. Estimativa de valores justos

Os instrumentos financeiros que são mensurados ao valor justo nas datas dos balanços

conforme determinado pelo CPC 40 / IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação

seguem a seguinte hierarquia:

Nível 1: Avaliação com base em preços cotados (não ajustados) em mercados

ativos para ativos e passivos idênticos nas datas dos balanços. Um mercado é visto

como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a

partir de uma Bolsa de Mercadorias e Valores, um corretor, grupo de indústrias,

serviço de precificação ou agência reguladora e aqueles preços representam

transações de mercado reais, as quais ocorrem regularmente em bases puramente

comerciais.

Nível 2: Utilizado para instrumentos financeiros que não são negociados em

mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão), cuja avaliação é baseada em

técnicas que, além dos preços cotados incluídos no Nível 1, utilizam outras

informações adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo direta (ou seja, como

preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços).

Nível 3: Avaliação determinada em virtude de informações, para os ativos ou

passivos, que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja,

informações não observáveis).

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, a mensuração da totalidade dos

derivativos da Sociedade e de suas controladas corresponde às características do Nível

2, sendo que durante este período/exercício não houve alterações de níveis. O valor justo

dos derivativos de câmbio (“swap”) é determinado com base nas taxas de câmbio futuras

nas datas dos balanços, com o valor resultante descontado ao valor presente.

Valores justos de instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado (Nível 2)

Aplicações financeiras

Os valores contábeis das aplicações financeiras aproximam-se dos seus valores justos

em virtude de as operações serem efetuadas a juros pós-fixados.

Empréstimos, financiamentos e debêntures

Os valores contábeis dos empréstimos, financiamentos e debêntures são considerados

por seus valores justos, pois estão atrelados a uma taxa de juros pós-fixada, no caso, a

variação do CDI. Os valores contábeis dos financiamentos atrelados à TJLP aproximam-

se dos seus valores justos em virtude de a TJLP ter correlação com o CDI e ser uma taxa

pós-fixada.

Os valores justos dos empréstimos e financiamentos contratados com juros prefixados

correspondem a valores próximos aos saldos contábeis divulgados na nota explicativa

nº 16.

Contas a receber de clientes e fornecedores

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57

Estima-se que os valores contábeis das contas a receber de clientes e das contas a pagar

aos fornecedores estejam próximos de seus valores justos de mercado, em virtude do

curto prazo das operações realizadas.

As sociedades não mantêm nenhuma garantia para os títulos em atraso.

6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2017 2016 2017 2016

Caixa e bancos 74.377 60.229 556.536 203.010

Certificado de Depósitos Bancários (a) 1.327 1.202 144.541 119.274

Operações compromissadas (b) - - 992.054 769.186

75.704 61.431 1.693.131 1.091.470

Controladora Consolidado

(a) Em 31 de dezembro de 2017, as aplicações em Certificado de Depósitos Bancários são remuneradas por

uma taxa média de 101,1% do CDI (101,2% do CDI em 31 de dezembro de 2016) com vencimentos diários

resgatáveis com o próprio emissor, sem perda significativa de valor.

(b) As operações compromissadas são títulos emitidos pelos bancos com o compromisso de recompra do título

por parte do banco, e de revenda pelo cliente, com taxas definidas, e prazos predeterminados, lastreados

por títulos privados ou públicos dependendo da disponibilidade do banco e são registradas na CETIP. Em

31 de dezembro de 2017, as operações compromissadas são remuneradas por uma taxa média de 100,2%

do CDI (100,1% do CDI em 31 de dezembro de 2016).

7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

2017 2016 2017 2016

Fundos de investimento exclusivos 1.926.119 1.149.568 - -

Fundos de investimento mútuo - - 174.668 151.363

Certificado de Depósitos Bancários (a) 21.959 20.341 21.959 20.341

Letras financeiras - - 915.853 743.047

Títulos públicos (LFT) - - 864.825 292.708

1.948.078 1.169.909 1.977.305 1.207.459

Controladora Consolidado

(a) Aplicações em Certificado de Depósitos Bancários remuneradas por taxa de 89,21% do CDI e referente a

valores de vendas da linha Crer para Ver que serão repassadas ao Instituto Natura (94,2% do CDI em 31

de dezembro de 2016).

A Sociedade concentra a maior parte de suas aplicações em fundos de investimentos

exclusivos. Em 31 de dezembro de 2017 as empresas Natura Cosméticos S.A., Natura

Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda., Natura Logística e Serviços Ltda., Indústria e

Comércio de Cosméticos Natura Ltda., Natura Comercial Ltda. e Natura Biosphera

Franqueadora Ltda., possuem participação em cotas do Fundo de Investimento Essencial.

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58

Os valores das cotas detidas pela Sociedade são apresentados na rubrica “Fundos de

Investimentos exclusivos” na Controladora. As demonstrações financeiras dos Fundo de

Investimento exclusivos, nos quais o grupo possui participação exclusiva (100% das

cotas), foram consolidadas, sendo que os valores de sua carteira foram segregados por

tipo de aplicação e classificados como equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários,

tomando-se como base as práticas contábeis adotadas pela Sociedade.

As características do fundo exclusivo são como segue:

O Fundo de Investimento Essencial é um fundo de renda fixa de crédito privado sob

gestão, administração e custódia do Banco Itaú Unibanco S.A. Os ativos elegíveis na

composição da carteira são: títulos da dívida pública, CDBs, Letras Financeiras e

operações compromissadas. Não há prazo de carência para resgate de quotas, que podem

ser resgatadas com rendimento a qualquer momento.

A composição dos títulos que compõem a carteira do Fundo de Investimento Essencial

em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, é como segue:

2017 2016

Certificado de depósitos a prazo 143.378 118.127

Operações compromissadas 992.054 769.186

Letras financeiras 915.853 743.047

Títulos públicos (LFT) 864.825 292.708

2.916.110 1.923.068

8. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

2017 2016 2017 2016

Contas a receber de clientes 1.069.118 943.839 1.625.474 1.194.846

Provisão para perdas (74.151) (115.618) (117.553) (142.945)

994.967 828.221 1.507.921 1.051.901

Controladora Consolidado

A seguir estão demonstrados os saldos de contas a receber de clientes por idade de

vencimento:

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59

2017 2016 2017 2016

A vencer 928.290 777.278 1.351.516 962.643

Vencidos:

Até 30 dias 45.544 60.704 120.664 97.867

De 31 a 60 dias 27.663 24.529 42.785 34.263

De 61 a 90 dias 23.033 17.198 33.557 22.550

De 91 a 180 dias 44.588 64.130 76.952 77.523

Provisão para perdas (74.151) (115.618) (117.553) (142.945)

994.967 828.221 1.507.921 1.051.901

Controladora Consolidado

O saldo da rubrica “Contas a receber de clientes” no consolidado está predominantemente

denominado em reais, com aproximadamente 68% do saldo em aberto em 31 de dezembro

de 2017 (81% em 31 de dezembro de 2016), sendo o saldo remanescente denominado em

moedas diversas e formado pelas vendas das controladas do exterior.

A movimentação da provisão para perdas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017

está assim representada:

Saldo em

2016 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2017 Saldo em 2016 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2017

(115.618) (135.466) 176.933 (74.151) (142.945) (232.870) 258.262 (117.553)

Controladora Consolidado

A movimentação da provisão para perdas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016

está assim representada:

Saldo em

2015 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2016 Saldo em 2015 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2016

(96.646) (230.749) 211.777 (115.618) (123.686) (287.279) 268.020 (142.945)

Controladora Consolidado

(a) Provisão constituída conforme a nota explicativa nº 2.7.

(b) Compostas por títulos vencidos há mais de 180 dias, baixados em razão do não recebimento.

A despesa com a constituição da provisão para perdas foi registrada na rubrica “Despesas

com vendas” na demonstração do resultado. Quando não existe expectativa de recuperação

de numerário adicional, os valores creditados na rubrica “Provisão para perdas” são em geral

considerados como perda definitiva do título.

A exposição máxima ao risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor

contábil de cada faixa de idade de vencimento líquida da provisão para perdas, conforme

demonstrado no quadro de saldos a receber por idade de vencimento. A Sociedade e suas

controladas não mantêm nenhuma garantia para os títulos em atraso.

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60

9. ESTOQUES

2017 2016 2017 2016

Produtos acabados 188.597 195.653 1.064.714 676.835

Matérias-primas e materiais de embalagem - - 230.100 182.778

Materiais promocionais 22.986 18.200 92.264 94.630

Produtos em elaboração - - 16.857 13.293

Provisão para perdas (19.195) (10.495) (160.010) (131.614)

192.388 203.358 1.243.925 835.922

Controladora Consolidado

A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo

em 31 de dezembro de 2017 está assim representada:

Saldo em

2016 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2017

Saldo em

2016 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2017

(10.495) (20.543) 11.843 (19.195) (131.614) (117.287) 88.891 (160.010)

Controladora Consolidado

A movimentação da provisão para perdas na realização dos estoques para o exercício findo

em 31 de dezembro de 2016 está assim representada:

Saldo em

2015 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2016

Saldo em

2015 Adições (a) Baixas (b)

Saldo em

2016

(15.420) 1.916 3.009 (10.495) (100.236) (119.103) 87.725 (131.614)

Controladora Consolidado

(a) Referem-se à constituição de provisão para perdas por descontinuidade, validade e qualidade, para cobrir

as perdas na realização dos estoques, de acordo com a política estabelecida pela Sociedade e suas

controladas.

(b) Compostas pelas baixas de produtos descartados pela Sociedade e por suas controladas.

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61

10. IMPOSTOS A RECUPERAR

2017 2016 2017 2016

ICMS a compensar sobre aquisição de insumos (a) 2.183 2.411 443.756 409.710

Tributos a compensar sobre aquisição de insumos (Oper.

Internacionais) - - 50.694 26.548

ICMS a compensar sobre incentivo fiscal – Patrocínio - 96 - 96

Outros Impostos a compensar - controladas no exterior - - 784 1.906

ICMS a compensar sobre aquisição de ativo imobilizado 2.586 3.001 10.343 19.188

PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de ativo

imobilizado 33.791 31.055 58.012 37.046

PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de insumos 55.362 21.586 56.270 21.590

PIS e COFINS oriundo de ganho de processo judicial (b) - - - 7.670

PIS, COFINS e CSLL - retidos na fonte 502 43 2.210 2.682

IPI a recuperar 8.681 2.114 23.553 28.291

Outros - - 4.080 -

103.105 60.306 649.702 554.727

- -

Circulante 67.239 28.054 210.563 274.093

Não circulante 35.866 32.252 439.139 280.634

Controladora Consolidado

(a) Crédito acumulado de ICMS gerado substancialmente por alíquotas médias de entrada, superiores às

alíquotas médias de saída e pelo aumento das exportações. Os créditos são acumulados no Estado de São

Paulo e a Administração da Sociedade já possui um plano de recuperação de curto e longo prazos.

(b) O montante demonstrado refere-se ao reconhecimento de crédito tributário de Programa de Integração

Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS oriundos do processo

judicial que questiona a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de cálculo das

contribuições citadas, instituídas pela Lei nº 9.718/98. A Sociedade obteve autorização da Receita Federal

do Brasil para compensação dos créditos das suas subsidiarias após o trânsito e julgado da causa em março

de 2017.

11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Diferidos

Os valores de Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido - CSLL diferidos são provenientes de diferenças temporárias na controladora e nas

controladas. Para determinadas controladas e na Sociedade foi também reconhecido saldo

de impostos diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa. Os valores são demonstrados

a seguir:

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62

Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos - Ativo líquido:

2017 2016 2017 2016

Prejuízos fiscais e base negativa de CSLL 10.243 43.161 60.363 68.052

Provisão para perdas com crédito de liquidação duvidosa (nota explicativa

n°8) 25.211 39.310 46.110 51.867

Provisão para perdas nos estoques (nota explicativa nº 9) 6.526 3.568 44.982 45.884

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota explicativa nº 19) 50.215 21.951 82.308 34.307

Não inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS (nota

explicativa nº 18.a) - 845 - 101.054

Efeito sobre as mudanças no valor justo dos instrumentos derivativos,

incluindo as operações de hedge accounting (nota explicativa nº 5.2) (2.230) 23.754 (4.754) 24.992

Provisão de ICMS - ST 51.472 56.608 51.472 56.608

Provisões para perdas na realização de adiantamentos a fornecedores 1.907 1.875 1.907 1.875

Provisões para repartição de benefícios e parcerias a pagar 14.957 14.057 16.021 14.574

Provisões para participação nos resultados 25.524 13.156 54.944 22.348

Ajuste de taxa de depreciação - vida útil (72.137) (59.335) (121.771) (97.511)

Provisão IR/CS sobre juros liminar (Juros CN’s) - 28.643 - 28.643

Provisão para Crédito de Carbono 4.220 1.422 4.220 1.422

Efeito sobre lucro não eliminado nos estoques - - 24.033 23.071

Provisão para perdas em imobilizado e intangível (nota explicativa n°15) 6.098 828 9.365 3.968

INSS com Exigibilidade Suspensa (nota explicativa n°18) 4.573 2.854 12.303 8.820

IPI - Decreto n° 8.393/2015 (nota explicativa n°18) - 48.364 - 50.169

Provisão para despesas diversas (a) 24.563 20.604 50.615 39.379

Outras diferenças temporárias 22.988 16.635 12.035 13.474

174.130 278.300 344.153 492.996

Controladora Consolidado

(a) Refere-se ao registro de provisão para atender o regime de competência refletindo autênticas despesas

incorridas dentro do período, porém ainda sem emissão de faturas por parte dos fornecedores.

Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos - Passivo:

2017 2016

Valor justo nos ativos identificáveis (Emeis

Holding Pty Ltd.e The Body Shop) (b) 422.369 23.775

Consolidado

(b) Refere-se ao valor justo de ativos identificados na combinação de negócios com a Emeis Holding Pty Ltd.

e com a The Body Shop.

A Administração, com base em suas projeções de lucros tributáveis futuros, estima que os

créditos tributários registrados serão integralmente realizados em até cinco exercícios.

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63

A expectativa da Administração para realização dos créditos e débitos tributários está

apresentada a seguir:

Controladora Consolidado

2018 113.076 232.751

2019 67.999 116.971

2020 17.352 20.566

2021 11.055 10.937

2022 (1.673) 14.488

2023 em diante (33.679) (51.560)

174.130 344.153

As controladas com operações no exterior citadas abaixo não apresentam créditos tributários

registrados em suas demonstrações financeiras sobre prejuízos fiscais e diferenças

temporárias devido à ausência de histórico de lucros tributáveis e projeções de lucros

tributáveis para os próximos exercícios.

Em 31 de dezembro de 2017, os valores dos prejuízos fiscais nas controladas, são

demonstrados conforme segue:

Prejuízos fiscais

R$

México 87.796

Austrália (Substancialmente por operações nos EUA e Brasil) 19.618

França 307.020

The Body Shop (Operações nos EUA , Brasil e França) 412.775

827.209

Exceto pela controlada no México, os créditos tributários sobre os prejuízos fiscais gerados

pelas demais controladas não possuem prazo para serem compensados. Para esta controlada,

os prejuízos fiscais possuem os seguintes prazos para compensação:

México - R$

2018 -

2019 15.803

2020 17.907

2021 14.861

2022 em diante 39.225

87.796

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64

b) Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social

2017 2016 2017 2016

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 647.468 312.296 971.192 426.859

Imposto de renda e contribuição social à alíquota de 34% (220.139) (106.181) (330.205) (145.132)

Benefício dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica - Lei

nº 11.196/05 (a) 16.453 18.222 16.453 18.222

Incentivos fiscais 1.277 3.990 3.847 5.840

Equivalência patrimonial (nota explicativa nº 14) 201.598 73.502 - -

Impacto fiscal gerado por diferenças de alíquotas de controladas no exterior - - 18.950 678

Reconhecimento de prejuízo fiscal de anos anteriores - México - - 35.393 -

Tributação de lucros de controladas no exterior (2.037) (2.332) (2.037) (2.332)

Prejuízo Fiscal não reconhecido no exercício - - (17.787) (7.320)

Benefício fiscal de juros sobre o capital próprio 28.523 26.929 28.523 26.929

Valor justo da atualização do compromisso firme de aquisição adicional de

ações da Emeis Holding Pty Ltd. (b) - (19.744) - (19.744)

Outras diferenças permanentes (2.892) (9.982) (54.078) 4.238

Despesa com imposto de renda e contribuição social 22.783 (15.597) (300.941) (118.621)

Imposto de renda e contribuição social – corrente 123.105 (244.650) (140.899) (404.039)

Imposto de renda e contribuição social – diferido (100.322) 229.053 (160.042) 285.418

Taxa efetiva - % 3,5 5,0 31,0 27,8

Controladora Consolidado

(a) Refere-se ao benefício fiscal instituído pela Lei nº 11.196/05, que permite a dedução diretamente na apuração

do lucro real e da base de cálculo da contribuição social do valor correspondente a 60% do total dos gastos

com pesquisa e inovação tecnológica, observadas as regras estabelecidas na referida Lei.

(b) Refere-se ao efeito fiscal permanente sobre a atualização do compromisso firme de aquisição adicional de

ações da Emeis Holding Pty Ltd.

A movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferido ativo para o exercício

findos em 31 de dezembro de 2017 está assim representada:

2016

(Débito)/ Crédito

no resultado

(Débito)/ Crédito

outros resultados

abrangentes 2017 2016

Aquisição de

controlada (a)

(Débito)/ Crédito

no resultado

(Débito)/ Crédito

outros resultados

abrangentes 2017

278.300 (100.322) (3.848) 174.130 492.996 16.719 (161.284) (4.278) 344.153

Controladora Consolidado

A movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferido ativo para o exercício

findo em 31 de dezembro de 2016 está assim representada:

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65

2015

(Débito)/ Crédito

no resultado

(Débito)/ Crédito

outros resultados

abrangentes 2016 2015

(Débito)/ Crédito

no resultado

(Débito)/ Crédito

outros resultados

abrangentes

Transferência

entre imposto de

renda e

contribuição

social diferidos

passivo e ativo 2016

48.525 229.053 722 278.300 212.608 284.137 798 (4.547) 492.996

Controladora Consolidado

A movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferido passivo para os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 referente ao consolidado está assim

representada:

2015

(Débito)/

Crédito no

resultado

(Débito)/

Crédito outros

resultados

abrangentes

incluindo

variação cambial

Transferência

entre imposto de

renda e

contribuição

social diferidos

passivo e ativo 2016

(34.073) 1.281 4.470 4.547 (23.775) (23.775) 1.242 (397.754) (2.222) (422.509)

Consolidado Consolidado

2016

Aquisição de

controlada (a)

(Débito)/ Crédito

outros resultados

abrangentes de

variação cambial 2017

(Débito)/Crédito

no resultado

(a) Saldo de abertura decorrente da aquisição dos ativos líquidos da The Body Shop.

12. DEPÓSITOS JUDICIAIS

Representam ativos restritos da Sociedade e de suas controladas e estão relacionados às

quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionadas.

Os depósitos judiciais mantidos pela Sociedade e por suas controladas em 31 de dezembro

de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estão assim representados:

2017 2016 2017 2016

Processos tributários sem provisão (a) 152.660 155.575 198.161 161.833

Processos tributários provisionados (b) (nota explicativa nº 18 e

19) 97.041 84.620 105.594 128.727

Processos cíveis sem provisão 997 1.287 1.269 1.591

Processos cíveis provisionados (nota explicativa nº 19) 664 757 988 882

Processos trabalhistas sem provisão 3.905 3.663 5.496 5.035

Processos trabalhistas provisionados (nota explicativa nº 19) 6.947 3.987 7.925 5.006

Total de depósito judicial 262.214 249.889 319.433 303.074

Controladora Consolidado

(a) Os processos tributários relacionados a estes depósitos judiciais referem-se substancialmente ao

ICMS-ST, destacados na nota explicativa nº 19. (a) passivos contingentes - risco de perda possível.

(b) Os processos tributários relacionados a estes depósitos judiciais referem-se substancialmente a

somatória dos valores destacados na nota explicativa nº 18, itens (a), (b) e os valores provisionados

conforme nota explicativa n° 19.

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66

13. OUTROS ATIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES

2017 2016 2017 2016

Adiantamento para propaganda e marketing 45.456 84.480 45.591 99.977

Adiantamento para fornecedores (c) 8.422 141.546 44.606 144.377

Adiantamento para colaboradores 4.881 2.698 9.764 5.602

Adiantamento de aluguel (b ) - - 79.024 19.205

Seguros 3.191 4.241 9.263 7.240

Adiantamento para despachante aduaneiro - Impostos de

importação - - 11.825 8.523

Ativos destinados à venda 160 160 160 160

Crédito de carbono (a) 10.114 8.998 10.114 8.998

Outros 14.235 2.266 47.006 15.690

86.459 244.389 257.353 309.772

Circulante 86.299 228.629 211.208 286.739

Não circulante 160 15.760 46.145 23.033

Controladora Consolidado

(a) Refere-se ao saldo do Programa Carbono Neutro (nota explicativa nº 2.9).

(b) Refere-se substancialmente à adiantamentos de valores para alugueis de imóveis e a depósitos caução aonde se

encontram determinadas lojas da controlada “The Body Shop”.

(c) Em 2017 foram reclassificados os montantes referentes aos encargos capitalizados decorrentes dos contratos de

leasing, conforme detalhado na nota 15, item (h).

14. INVESTIMENTOS

2017 2016

Investimentos em controladas 6.602.469 2.104.217

Controladora

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Natura Cosméticos S.A.

67

Informações e movimentação dos saldos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Indústria e

Comércio de

Cosméticos

Natura Ltda. (*)

Natura

Cosméticos

S.A. - Chile

Natura

Cosméticos

S.A. - Peru

Natura

Cosméticos

S.A. -

Argentina

Natura

Cosméticos

C.A. -

Venezuela

Natura

Inovação e

Tecnologia

de Produtos

Ltda.

Natura

Cosméticos de

México S.A.

(*)

Natura

Cosméticos

Ltda. -

Colômbia

Natura

(Brasil)

International

B.V. -

Holanda (*)

Natura

Cosméticos

España S.L.

Natura

Biosphera

Franqueadora

Ltda.

Natura

Comercial

Ltda.

Natura

Brazil Pty

Ltd (*) Total

Percentual de participação 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 100,00%

Patrimônio líquido das controladas 1.648.881 135.734 20.512 201.663 232 29.054 45.471 49.507 4.090.845 101 10.938 37.475 369.019 6.639.432

Participação no patrimônio líquido 1.611.972 135.720 20.510 201.643 232 29.051 45.466 49.502 4.090.845 101 10.937 37.471 369.019 6.602.469

Lucro líquido do período das controladas 308.713 27.053 5.181 90.518 - 22.166 35.466 7.701 79.097 (53) 6.172 (2.571) 13.544 592.987

Saldos em 31 de dezembro de 2015 1.251.225 111.453 7.970 219.273 436 77.649 (21.519) 26.170 14.298 603 6.398 - 285.757 1.979.713

Resultado de equivalência patrimonial 65.059 35.367 9.181 45.003 - 35.628 5.202 18.787 (36.380) - (5.832) (58) 44.225 216.182

Variação cambial e outros ajustes na conversão

dos investimentos das controladas no exterior 8 (15.272) (2.223) (71.594) (207) (1.251) 2.840 (3.771) (1.588) - - - (67.662) (160.720)

Contribuição da controladora para planos de

opções de ações concedidos a executivos de

controladas e outras reservas 1.207 - - - - (482) - - - - - - - 725

Ganhos (perdas) atuariais 9.517 - - - - (942) - - - - - - - 8.575

Efeito sobre hedge accounting líquido dos

efeitos tributários (147) - - - - - - - - - - - - (147)

Efeito de alteração de participação em

controlada indireta - - - - - - - - - - - - (207.983) (207.983)

Efeito de alteração de participação da Sociedade

no valor justo dos ativos líquidos adquiridos

da Emeis Holding Pty Ltd. - - - - - - - - - - - - 11.672 11.672

Distribuição de dividendos - (7.063) - - - (72.676) - - - - - - - (79.739)

Aumentos de capital - - - - - - 24.081 - 32.309 - 4.200 16.100 259.249 335.939

Saldos em 31 de dezembro de 2016 1.326.869 124.485 14.928 192.682 229 37.926 10.604 41.186 8.639 603 4.766 16.042 325.258 2.104.217

Resultado de equivalência patrimonial 308.682 27.050 5.180 90.509 - 22.164 35.462 7.700 79.097 (53) 6.171 (2.571) 13.544 592.935

Variação cambial e outros ajustes na conversão

dos investimentos das controladas no

exterior

(57) 9.211 402 (31.126) 3 - (600) 616 213.070 (449) - - 30.217 221.287

Contribuição da controladora para planos de

opções de ações concedidos a executivos de

controladas e outras reservas (12.401) - - - - 268 - - - - - - - (12.133)

Ganhos (perdas) atuariais (11.352) - - - - (1.072) - - - - - - - (12.424)

Efeito sobre hedge accounting líquido dos

efeitos tributários 231 - - - - - - - 1.473 - - - - 1.704

Distribuição de dividendos - (25.026) - (50.422) - (30.235) - - - - - - - (105.683)

Aumentos de capital - - - - - - - - 3.788.566 - - 24.000 - 3.812.566

Saldos em 31 de dezembro de 2017 1.611.972 135.720 20.510 201.643 232 29.051 45.466 49.502 4.090.845 101 10.937 37.471 369.019 6.602.469

(*) Informações consolidadas das seguintes empresas (Vide nota explicativa n°2.2 c)):

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. e Natura Logística e Serviços Ltda.

Natura Cosméticos de México S.A: Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V., Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.

Natura (Brasil) International B.V. - Holanda: Natura (Brasil) International B.V. (Holanda), Natura Brasil Inc. (EUA - Delaware), Natura International Inc. (EUA - Nova York), Natura Europa SAS (França) e The Body Shop International

Limited.

Natura Brazil Pty. Ltd.: Natura Brazil Pty. Ltd., Natura Cosmetics Australia Pty. Ltd. e Emeis Holdings Pty. Ltd.

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68

15. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

Imobilizado

Vida útil em anos 2016 Adições Baixas Transferências Outras

movimentações 2017

Valor de custo:

Veículos 2 a 5 39.960 12.132 (13.673) - (192) 38.227

Ferramentas e Acessórios 3 a 20 - 133 - - - 133

Máquinas e acessórios 2 a 15 178.349 47 (127) 922 2.324 181.515

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a)3 a 60 67.365 6.929 (5.312) 24.044 (1.212) 91.814

Edifícios 14 a 60 331.823 8.739 - 136.532 - 477.094

Móveis e utensílios 2 a 25 13.153 1.155 (622) 9.678 - 23.364

Terrenos - 4.413 - - - - 4.413

Equipamentos de informática 3 a 15 123.978 3.501 (15.356) (14) (2.229) 109.880

Projetos em andamento - 21.763 27.929 (2) (42.075) 979 8.594

Total custo 780.804 60.565 (35.092) 129.087 (330) 935.034

Valor da depreciação:

Veículos (18.015) (7.107) 7.624 - (31) (17.529)

Máquinas e Acessórios (55.880) (12.093) 98 - - (67.875)

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a) (22.042) (4.977) 268 - - (26.751)

Edifícios (24.878) (11.661) - (1.530) - (38.069)

Móveis e utensílios (3.865) (891) 333 - - (4.423)

Equipamentos de informática (79.630) (10.980) 15.282 1.237 - (74.091)

Total depreciação (204.310) (47.709) 23.605 (293) (31) (228.738)

Total Geral 576.494 12.856 (11.487) 128.794 (361) 706.296

Controladora

Vida útil em anos 2015 Adições Baixas Transferências Outras

movimentações 2016

Valor de custo:

Veículos 3 a 5 43.855 10.344 (14.062) - (177) 39.960

Máquinas e acessórios 3 a 15 166.513 2.446 7.553 1.837 - 178.349

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a)2 a 15 69.686 411 (11.421) 8.689 - 67.365

Edifícios 14 a 60 331.823 - - - - 331.823

Móveis e utensílios 3 a 25 14.030 186 (1.735) 774 (102) 13.153

Terrenos - 4.413 - - - - 4.413

Equipamentos de informática 3 a 15 95.341 7.173 (3.269) 25.984 (1.251) 123.978

Projetos em andamento - 8.071 45.376 (763) (24.143) (6.778) 21.763

Total custo 733.732 65.936 (23.697) 13.141 (8.308) 780.804

Valor da depreciação:

Veículos (18.808) (8.693) 7.664 - 1.822 (18.015)

Máquinas e Acessórios (44.432) (11.918) 470 - - (55.880)

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a) (22.754) (4.432) 5.144 - - (22.042)

Edifícios (18.873) (6.005) - - - (24.878)

Móveis e utensílios (3.731) (826) 654 - 38 (3.865)

Equipamentos de informática (67.029) (16.389) 3.082 684 22 (79.630)

Total depreciação (175.627) (48.263) 17.014 684 1.882 (204.310)

Total Geral 558.105 17.673 (6.683) 13.825 (6.426) 576.494

Controladora

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69

Vida útil em anos 2016 Aquisição de

controlada Adições Baixas

Redução ao valor

recuperável dos ativos

(Impairment)

Transferências

Outras

movimentações

incluindo variação

cambial

2017

Valor de custo:

Veículos 2 a 5 75.898 - 23.478 (24.778) - 30 (853) 73.775

Moldes 3 219.676 - 7.215 (5.856) - 1.779 (3.412) 219.402

Ferramentas e acessórios 3 a 20 2.975 - 475 (11) - 2.887 78 6.404

Instalações 3 a 60 285.083 - 4.377 (227) - 9.214 (504) 297.943

Máquinas e acessórios 2 a 15 801.540 747 3.196 (24.194) - 10.380 (8.535) 783.134

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a)3 a 20 210.410 348.378 33.602 (17.506) - 48.398 44.973 668.255

Edifícios 14 a 60 758.892 51.756 8.739 - - 136.532 9.677 965.596

Móveis e utensílios 2 a 25 66.725 690.498 34.412 (25.954) (7.712) 22.706 17.254 797.929

Terrenos - 30.525 - - - - (194) 194 30.525

Equipamentos de informática 3 a 15 175.238 98.739 22.568 (18.222) - 1.019 15.059 294.401

Projetos em andamento - 68.213 21.440 117.713 (12.738) - (110.476) (5.738) 78.414

Total custo 2.695.175 1.211.558 255.775 (129.486) (7.712) 122.275 68.193 4.215.778

Valor da depreciação:

Veículos (31.446) - (14.758) 16.135 - - 436 (29.633)

Moldes (184.000) - (22.918) 5.784 - - (179) (201.313)

Ferramentas e acessórios (1.985) - (261) (76) - - (70) (2.393)

Instalações (113.894) - (14.423) 42 - - (265) (128.540)

Máquinas e acessórios (289.475) (316) (52.666) 14.278 - 416 183 (327.579)

Benfeitoria em propriedade de

terceiros (a) (84.136) (246.676) (53.230) 11.148 - (25) (12.367) (385.286)

Edifícios (123.895) (10.301) (21.496) (1.530) - (1.530) (48) (158.801)

Móveis e utensílios (24.690) (465.980) (31.233) 24.748 - 11 (11.799) (508.942)

Equipamentos de informática (106.966) (78.334) (26.051) 18.065 - 1.128 (4.459) (196.617)

Total depreciação (960.487) (801.607) (237.036) 88.594 - 0 (28.568) (1.939.104)

Total Geral 1.734.688 409.951 18.739 (40.892) (7.712) 122.275 39.625 2.276.674

Consolidado

Vida útil em anos 2015 Adições Baixas

Redução ao valor

recuperável dos ativos

(Impairment)

Transferências

Outras movimentações

incluindo variação

cambial

2016

Valor de custo:

Veículos 2 a 5 75.079 24.265 (21.384) (316) 4.845 (6.591) 75.898

Moldes 3 228.576 1.538 (14.237) - 3.817 (18) 219.676

Ferramentas e acessórios 3 a 20 45.642 38 (1.235) - (41.237) (233) 2.975

Instalações 3 a 60 256.580 2.538 (145) - 27.713 (1.603) 285.083

Máquinas e acessórios 2 a 15 767.012 13.165 (36.467) - 58.310 (480) 801.540

Benfeitoria em propriedade de terceiros

(a)3 a 20 158.058 21.743 (24.167) - 73.105 (18.329) 210.410

Edifícios 14 a 60 758.645 247 - - - - 758.892

Móveis e utensílios 2 a 25 60.350 7.284 (4.235) - 10.215 (6.889) 66.725

Terrenos - 30.525 - - - - - 30.525

Equipamentos de informática 3 a 15 138.525 15.936 (7.909) - 35.784 (7.098) 175.238

Projetos em andamento - 117.971 121.422 (809) - (153.504) (16.867) 68.213

Total custo 2.636.963 208.176 (110.588) (316) 19.048 (58.108) 2.695.175

Valor da depreciação:

Veículos (29.282) (15.652) 12.050 - (2.971) 4.409 (31.446)

Moldes (170.542) (27.373) 13.872 - 26 17 (184.000)

Ferramentas e acessórios (25.696) (448) 1.235 - 22.135 789 (1.985)

Instalações (94.884) (13.204) 106 - (7.040) 1.128 (113.894)

Máquinas e acessórios (275.723) (49.265) 28.080 - 5.593 1.840 (289.475)

Benfeitoria em propriedade de terceiros

(a) (68.872) (30.198) 15.804 - (11.827) 10.957 (84.136)

Edifícios (107.698) (16.203) - - (1) 7 (123.895)

Móveis e utensílios (18.539) (8.505) 3.016 - (3.727) 3.065 (24.690)

Equipamentos de informática (93.377) (23.652) 7.373 - (2.044) 4.734 (106.966)

Total depreciação (884.613) (184.500) 81.536 - 144 26.946 (960.487)

Total Geral 1.752.350 23.676 (29.052) (316) 19.192 (31.162) 1.734.688

Consolidado

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70

Intangível

Vida útil em anos 2016 Adições Baixas TransferênciasOutras

movimentações2017

Valor de custo:

Software e outros 2,5 a 10 732.329 73.942 (30.484) 7.443 8.786 792.016

Total custo 732.329 73.942 (30.484) 7.443 8.786 792.016

Valor da amortização:

Software e outros (223.780) (101.034) 15.623 295 (8.778) (317.674)

Total amortização (223.780) (101.034) 15.623 295 (8.778) (317.674)

Total geral 508.549 (27.092) (14.861) 7.738 8 474.342

Controladora

Vida útil em anos 2015 Adições Baixas TransferênciasOutras

movimentações2016

Valor de custo:

Software e outros 2,5 a 10 665.215 80.205 (234) (13.141) 284 732.329

Total custo 665.215 80.205 (234) (13.141) 284 732.329

Valor da amortização:

Software e outros (164.724) (52.633) - (684) (5.739) (223.780)

Total amortização (164.724) (52.633) - (684) (5.739) (223.780)

Total geral 500.491 27.572 (234) (13.825) (5.455) 508.549

Controladora

Vida útil em

ano s 2016

Aquis ição de

co ntro lada Adiçõ es Baixas Trans ferências

Outras

mo vimentaçõ es

inc luindo variação

cambia l

2017

Valo r de cus to :

So ftware e o utro s 2,5 a 10 877.771 247.716 95.597 (30.724) 13.946 (9.353) 1.194.953

Marcas e pa tentes (Vida útil definida) 25 97.341 -

453 (2.618) - 7.900

103.076

Marcas e pa tentes (Vida útil

indefinida) 2.129 1.732.131 - - - 99.530 1.833.790

Go o dwill Emeis Brazil P ty Ltd. (b) - 83.401 - - 35 7.866 91.302

Relac io namento co m c lientes

vare jis tas10 1.498 - - - - 140 1.638

Fundo de Co mérc io (vida útil

indefinida) (c ) - 12.393 49.638 10.260 (834) (3.756) (9.838) 57.863

Fundo de Co mérc io (Vida útil

definida) (d)3 a 18 4.517 96.350 412 (11.327) 3.757 2.024 95.733

Relac io namento co m franqueado s e

s ub-franqueado s (e)15 - 475.425 - - - 20.286 495.711

Go o dwill The Bo dy Sho p P LC (f) - 1.138.118 - - - 39.259 1.177.377

To ta l cus to 1.079.050 3.739.378 106.722 (45.503) 13.982 157.814 5.051.443

Valo r da amo rtização :

So ftware e o utro s (275.202) (157.189) (131.726) 32.419 275 (8.093) (539.516)

Marcas e pa tentes (17.323) (5.629) (2.705) 1.187 - 14.784 (9.686)

Amo rtização Fundo de Co mérc io (1.622) (32.663) (11.771) 12.161 - 7.767 (26.128)

Relac io namento co m c lientes

vare jis tas (649) - (114) - - 260 (503)

To ta l amo rtização (294.796) (195.481) (146.316) 45.767 275 14.718 (575.834)

To ta l gera l 784.254 3.543.897 (39.594) 264 14.257 172.532 4.475.609

Co ns o lidado

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71

Vida útil em anos 2015 Adições BaixasTransferências

(imobilizado e

Outras

movimentações 2016

Valor de custo:

Software e outros 2,5 a 10 821.976 93.648 (150) (25.116) (12.587) 877.771

Marcas e patentes (Vida útil definida) 25 112.440 632 - 6.185 (21.916) 97.341

Marcas e patentes (Vida útil indefinida) - 2.129 2.129

Goodwill Emeis Brazil Pty Ltd. (b) - 101.003 - - (1) (17.601) 83.401

Relacionamento com clientes varejistas 10 1.814 - - - (316) 1.498

Fundo de Comércio (vida útil indefinida) (c ) 5.596 3.359 - 6.847 (3.409) 12.393

Fundo de Comércio (Vida útil definida) (d) 3 a 18 - - - 4.517 - 4.517

Total custo 1.042.829 97.639 (150) (5.439) (55.829) 1.079.050

Valor da amortização:

Software e outros (213.034) (72.088) 7 4.519 5.394 (275.202)

Marcas e patentes (12.743) (3.395) - (3.016) 1.831 (17.323)

Fundo de Comércio - - - (1.622) - (1.622)

Relacionamento com clientes varejistas (571) (788) - (25) 735 (649)

Total amortização (226.348) (76.271) 7 (144) 7.960 (294.796)

Total geral 816.481 21.368 (143) (5.583) (47.869) 784.254

Consolidado

(a) As taxas de depreciação consideram os prazos de aluguel dos imóveis arrendados, os quais variam de três a

quinze anos.

(b) Ágio referente à aquisição da Emeis Holdings Pty Ltd., classificada como expectativa de rentabilidade

futura. Não possui uma vida útil definida e está sujeita a testes anuais de recuperabilidade.

(c) Fundo de comércio com vida útil indefinida refere-se basicamente a um pagamento a um locatário existente

para assumir uma locação nos termos de arrendamento existentes. O saldo está sujeito a um teste anual de

recuperabilidade e foi originado nas lojas Natura Comercial, Natura Europa SAS - França, Emeis Holding

Pty Ltd localizadas na França, Suíça e Dinamarca e nas lojas The Body Shop, localizadas na França e em

Mônaco.

(d) Fundo de comércio amortizável refere-se aos prêmios pagos aos locatários no início dos contratos além de

alugueis anuais pagos pelo prazo de locação e que não podem ser recuperados. O saldo é amortizado durante

o prazo dos contratos e sujeito a um teste anual de recuperabilidade. Os saldos pertencem à Emeis Holding

Pty Ltd para determinadas lojas na França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Itália e as lojas

The Body Shop localizadas em França, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica, Suécia, Espanha,

Portugal e no México.

(e) O saldo refere-se a ativos intangíveis identificáveis de relacionamento com os franqueados da The Body

Shop (relacionamento onde o franqueado possui todos os direitos para operar dentro de um território) e sub-

franqueados (relacionamento onde um franqueado opera uma única loja dentro de um mercado), com vida

útil estimada de 15 anos.

(f) O saldo refere-se ao ágio decorrente da aquisição da The Body Shop, classificada como expectativa de

rentabilidade futura (vide nota explicativa n°4). Não possui uma vida útil definida e está sujeita a testes

anuais de recuperabilidade.

Informações adicionais sobre o imobilizado e intangível:

g) Bens dados em penhora

Em 31 de dezembro de 2017, a Sociedade e suas controladas possuíam bens do

imobilizado dados como penhora em defesa de processos judiciais no montante de R$

100, composto substancialmente por moldes e terreno.

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72

h) Arrendamentos mercantis financeiros (leasing)

Em 31 de dezembro de 2017, o valor registrado na rubrica de “Edifícios” originados de

operações de arrendamento mercantil totaliza R$ 698.875 (Consolidado) (R$371.828 em

31 de dezembro de 2016 - Consolidado) e o saldo a pagar dessas operações, classificado

na rubrica “Empréstimos e financiamentos” (nota explicativa nº 16), totaliza R$462.760

(Consolidado) (R$ 437.274 em 31 de dezembro de 2016 - Consolidado).

Em 31 de dezembro de 2017 o saldo capitalizado de encargos das operações de leasing

e de créditos e de PIS/COFINS sobre contraprestações destes leasings é de R$ 150.590

e (R$ 14.058), respectivamente.

Teste de recuperabilidade de ativos intangíveis com vida útil indefinida

Os ágios oriundos de expectativa de rentabilidade futura de empresas adquiridas e os

ativos intangíveis com vida útil indefinida (marcas) foram alocados aos grupos de UGCs

da Sociedade. De acordo com o CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (IAS

36 - Impairment of Assets), quando uma UGC ou um grupo de UGCs possui um ativo

intangível com vida útil indefinida alocado, a Sociedade deve realizar anualmente o teste

de recuperabilidade do seu valor contábil. Os grupos de UGCs com ativos intangíveis

nessa situação estão apresentadas a seguir:

Grupo de UGCs /

Segmento OperacionalGoodwill

Marcas e

patentes Total

Aesop 91.302 - 91.302

The Body Shop 1.177.377 1.826.032 3.003.409

França / Natura Outros - 2.129 2.129

Total 1.268.679 1.828.161 3.096.840

Consolidado

2017

As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de

2017 são as que seguem:

Aesop The Body Shop

Mensuração do valor

recuperável (valor em uso)

Fluxo de caixa descontado Fluxo de caixa

descontado

Projeção do fluxo de caixa

Ciclo operacional do negócio

(aproximadamente 5 anos)

com perpetuidade

Ciclo operacional do

negócio

(aproximadamente

10 anos) com

perpetuidade (*)

Margem bruta orçada

Média da margem bruta

baseada no histórico e nas

projeções para os próximos 5

anos.

Média da margem

bruta baseada no

histórico e nas

projeções para os

próximos 10 anos.

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73

Estimativa de custos

Custos baseados em dados

históricos e tendências de

mercado.

Custos baseados em

dados históricos e

tendências de

mercado.

Taxa de crescimento na

perpetuidade

Perpetuidade projetada sem

crescimento

Crescimento

constante de 4%

Taxa de desconto

Estes fluxos de caixa foram descontados utilizando

uma taxa de desconto antes dos impostos que varia,

conforme país, entre 9,4% a 9,6% a.a. em termos

reais. A taxa de desconto foi baseada no custo médio

ponderado de capital que reflete o risco específico de

cada segmento / país. (*) Com base nas projeções do plano de negócios, utilizadas para a aquisição da The Body Shop em

setembro de 2017.

A Sociedade efetuou uma análise de sensibilidade das variáveis: (i) taxa de desconto e

(ii) taxa de crescimento na perpetuidade, dado seus impactos potenciais nos fluxos de

caixas. Um acréscimo de 1 ponto percentual na taxa de desconto ou um decréscimo de

1 ponto percentual da taxa de crescimento da perpetuidade do fluxo de caixa de cada

grupo de UGCs não resultaria na necessidade de reconhecimento de perda.

Com base nas análises efetuadas pela Administração, não foi necessário o registro de

perdas por redução ao valor recuperável dos saldos desses ativos no exercício findo em

31 de dezembro de 2017.

16. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES

2017 2016 2017 2016 Referência

Captados em Moeda local

Financiadora de Estudos e Projetos FINEP - - 148.157 149.916 A

Debêntures (a) 3.779.843 1.461.237 3.779.843 1.461.237 B

Notas Promissórias 3.792.537 - 3.792.537 - C

BNDES 27.537 37.944 29.281 118.497 D

BNDES EXIM - - 417.983 298.011 E

Capital de giro / NCE - - - 40.502 F

BNDES – FINAME 535 1.126 3.476 8.313 G

Arrendamentos mercantis – financeiros (Nota explicativa 15.h) 359.317 365.729 462.760 437.274 H

Capital de Giro - Operação internacional - Peru - - 21.402 48.392 I

Capital de Giro - Operação internacional - México - - 58.979 64.661 J

Capital de Giro - Operação internacional - Austrália - - 88.337 67.123 K

Capital de Giro - Operação internacional - Colômbia - - 16.663 37.556 L

Capital de Giro - Operação internacional - The Body Shop - - 2.005 - M

Total em moeda local 7.959.769 1.866.036 8.821.423 2.731.482

Captados em Moeda estrangeira

BNDES 8.286 12.629 22.809 31.985 N

Resolução nº 4.131/62 487.668 1.584.022 487.668 1.626.704 O

Total em moeda estrangeira 495.954 1.596.651 510.477 1.658.689

Total geral 8.455.723 3.462.687 9.331.900 4.390.171

Circulante 3.523.061 1.437.203 4.076.669 1.764.488

Não circulante 4.932.662 2.025.484 5.255.231 2.625.683

Controladora Consolidado

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74

(a) A segregação de circulante e não circulante das debêntures registradas em 31 de

dezembro de 2017 segue demonstrada abaixo:

2017 2016 2017 2016

Debêntures

Circulante 579.843 262.430 579.843 262.430

Não circulante 3.200.000 1.198.807 3.200.000 1.198.807

Controladora Consolidado

Segue abaixo a movimentação do saldo de empréstimos e financiamentos para os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016:

2017 2016 2017 2016

Saldo no início do exercício 3.462.687 4.547.669 4.390.171 5.535.880

Aquisição de controlada - - 33.729 -

Captações 6.363.431 619.751 6.391.049 1.265.114

Amortizações (1.464.026) (1.277.488) (1.725.285) (1.869.562)

Apropriação de Encargos Financeiros 316.185 253.199 411.515 305.320

Pagamento de Encargos Financeiros (201.365) (258.054) (252.474) (309.466)

Variação Cambial (40.090) (424.030) (31.377) (477.632)

Transferências/Reclassificações (a) 18.901 1.640 114.574 (59.483)

Saldo no final do exercício

8.455.723 3.462.687 9.331.900 4.390.171

Controladora Consolidado

(a) Refere-se principalmente aos saldos reclassificados de subvenções governamentais considerando

empréstimos do BNDES (vide Nota 20) e capitalização de juros sobre arrendamentos mercantis

financeiros (vide Nota 15).

Os vencimentos da parcela registrada no passivo não circulante estão demonstrados como

segue:

2017 2016 2017 2016

2019 1.901.933 719.139 2.082.363 1.109.594

2020 969.996 1.039.265 1.046.263 1.071.855

2021 1.871.372 43.459 1.855.158 101.995

2022 em diante 189.361 223.621 271.447 342.239

4.932.662 2.025.484 5.255.231 2.625.683

Controladora Consolidado

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75

(a) Empréstimos e financiamentos para os quais foram contratados instrumentos financeiros do tipo “swap” com a troca da indexação da moeda estrangeira para CDI. Estes empréstimos e financiamentos não estão sendo

demonstrados líquidos de seus derivativos. (b) IPCA - Índice de preços ao consumidor ampliado.

(c) Empréstimos e financiamentos para os quais foram contratados instrumentos financeiros do tipo “swap” com a troca de taxa pré para CDI. Estes empréstimos e financiamentos não estão sendo demonstrados líquidos de

seus derivativos. (d) PSI - Programa de Sustentação ao Investimento.

(e) TIIE - Taxa de juros de equilíbrio interbancário do México.

(f) BBSY - Bank Bill Swap Bid Rate

Referência Moeda Vencimento Encargos Garantias

A Real Maio de 2019 e Junho de 2023Juros de 5% a.a. para a parcela com vencimento em 2019 e 3,5%

a.a. para parcela com vencimento em junho de 2023Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

B Real Setembro de 2021

Juros de 107% à. 109% do CDI e 1,4% + CDI e 1,75% + CDI, com

vencimentos em fevereiro de 2018, março de 2018, fevereiro de

2019, março de 2019, março de 2020, setembro de 2020 e

setembro de 2021.

Não há

C Real Fevereiro de 2018 108% do CDIAval da Indústria e Comércio de Cosméticos Natura S.A.

e Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.

D Real Até Setembro de 2021TJLP + juros de 0,5% a.a. a 3,96% a.a. e contratos com Taxa pré

de 3,5% a.a. a 5% a.a. (PSI) (d)Carta de fiança bancária

E Real Novembro de 2018

Para 30% da linha de crédito, SELIC + 0,4% a.a., para 70% da

linha, TJLP. Adiciona-se para ambas a remuneração básica do

BNDES (2% a.a.) e a remuneração do Banco Agente

Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

F Real Até Agosto 2017 Juros de 8% a.a. (c) e Juros de 107% do CDI (c) Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

G Real Até Março de 2021

Juros de 4,5% a.a. + TJLP contratados até 2012 e para os contratos

firmados a partir de 2013 taxa pré de 3% a.a. (PSI) (d); Contratos

agosto de 2014 a maior de 2016 taxa pré de 6% a.a. à 10,5% a.a..

Alienação fiduciária, aval da controladora Natura

Cosméticos S.A. e notas promissórias

H Real Até Agosto de 2026 Juros de 9% a.a. + IPCA (b)Alienação fiduciária dos bens objeto dos contratos de

arrendamento mercantil

I Novo sol Até Janeiro de 2018 Juros de 5,3% a.a. Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

J Peso Mexicano Maio de 2018 Juros de 0,7% a.a. a 0,9% a.a. + TIIE (e) Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

K Dólar Australiano Agosto de 2018 BBSY + juros de 1% e Libor + juros de 1% (f) Carta fiança bancária

L Peso Colombiano Dezembro de 2018 Juros de 6,95% a.a. Aval da controladora Natura Cosméticos S.A.

M GBP Setembro de 2018 Juros de 0,33% a.m. Não há

N Dólar Outubro de 2020Variação cambial + juros de 1,8% a.a. a 2,3% a.a. + Resolução

nº 635 (a)

Aval da controladora Natura Cosméticos S.A. e carta de

fiança bancária

O Dólar Até Maio de 2018Variação cambial + Libor + Over Libor de 1,32% a.a. a 2,9% a.a.

(a)

Aval da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos

Natura Ltda.

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Natura Cosméticos S.A.

76

Os contratos de empréstimos e financiamentos bancários vigentes são como segue:

a) Descrição dos empréstimos e financiamentos bancários

1. Contratos de financiamento com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social)

A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. e

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. possuem contratos de

financiamento mediante a abertura de crédito com o BNDES para viabilizar

investimentos diretos na Sociedade e em suas controladas, como, por exemplo,

aperfeiçoamento de determinadas linhas de produtos, capacitação da área de

pesquisa e desenvolvimento, capacitação do parque industrial e centros de

distribuição, além de projetos associados a acessibilidade digital.

2. Financiamento para Exportação - BNDES Exim

A Sociedade é beneficiária de uma linha de crédito com o BNDES, denominado

BNDES Exim, um empréstimo com objetivo de financiar a produção de bens e

serviços destinados à exportação, modalidade pré-embarque. O repasse ocorre por

meio da concessão de crédito à controlada Indústria e Comércio de Cosméticos

Natura Ltda., gerando direitos de recebimento por parte da instituição financeira

credenciada como agente financeiro, no caso, Banco Alfa de Investimentos S.A. e

Banco Santander S.A., que contrataram com a controlada Indústria e Comércio de

Cosméticos Natura Ltda. as referidas operações de financiamento. Os contratos

firmados têm como garantia o aval da Sociedade. Adicionalmente, a Sociedade e

suas controladas ficaram obrigadas a cumprir as disposições aplicáveis aos

contratos do BNDES.

3. Contrato de financiamento com a FINEP

A controlada Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. possui programas de

inovação que buscam o desenvolvimento e a aquisição de novas tecnologias por

meio de parcerias com universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.

Tais programas de inovação têm o apoio de programas de fomento à pesquisa e ao

desenvolvimento tecnológico com a FINEP, que viabiliza e/ou co-financia

equipamentos, bolsas científicas e material de pesquisa para as universidades

participantes.

4. Financiamento de Máquinas e Equipamentos - FINAME

A Sociedade é beneficiária de uma linha de crédito com o BNDES, relativa a

operações de repasse de FINAME, um empréstimo destinado a financiar a aquisição

de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, concedido pelo

BNDES. O mencionado repasse ocorre por meio da concessão de crédito à

controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., gerando direitos de

recebimento por parte da instituição financeira credenciada como agente financeiro,

usualmente Banco Itaú Unibanco S.A. e Banco do Brasil S.A., que contratam com

a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. as referidas

operações de financiamento.

Os contratos firmados têm como garantia a transferência da propriedade fiduciária

dos bens descritos nos respectivos contratos. Figura como fiel depositário desses

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Natura Cosméticos S.A.

77

bens a própria controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., sendo

a Sociedade a avalista. Adicionalmente, a Sociedade e suas controladas ficaram

obrigadas a cumprir as disposições aplicáveis aos contratos do BNDES e condições

gerais reguladoras das operações relativas ao FINAME.

5. Resolução nº 4.131/62

A Sociedade realiza operações de Cédula de Crédito Bancário - Repasse de

Recursos Captados no Exterior em moeda estrangeira via Resolução nº 4.131/62

com Instituições Financeiras em função das taxas circunstancialmente favoráveis.

Os recursos financeiros captados nesta operação têm como objetivo incrementar o

capital de giro da Sociedade.

6. NCE

Nota de Crédito à Exportação - Recursos destinados ao financiamento do capital

de giro de exportação.

7. Debêntures

Em 25 de fevereiro de 2014, a Cia realizou a 5ª emissão de debêntures simples, não

conversíveis em ações, nominativas e escriturais, quirografárias, da Natura

Cosméticos S.A., no montante total de R$ 600 milhões. Foram emitidas 60.000

debêntures, sendo 20.000 debêntures alocadas na 1ª série, com vencimento em 24

de fevereiro de 2017, no montante de R$214.385 mil, 20.000 (vinte mil) debêntures

alocadas na 2ª série, com vencimento em 25 de fevereiro de 2018 e 20.000 (vinte

mil) debêntures alocadas na 3ª série, com vencimento em 25 de fevereiro de 2019,

e remuneração correspondente a 107,00%, 107,5% e 108% da variação acumulada

das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI, respectivamente.

Em 16 de março de 2015, a Sociedade realizou a 6ª emissão de debêntures simples,

não conversíveis em ações, nominativas e escriturais, quirografárias, da Natura

Cosméticos S.A., no montante total de R$ 800 milhões. Foram emitidas 80.000

debêntures, sendo 40.000 debêntures alocadas na 1ª série, com vencimento em 16

de março de 2018, 25.000 (vinte e cinco mil) debêntures alocadas na 2ª série, com

vencimento em 16 de março de 2019, e 15.000 (quinze mil) debêntures alocadas na

3ª série, com vencimento em 16 de março de 2020, e remuneração correspondente

a 107%, 108,25% e 109% da variação acumulada das taxas médias diárias dos

Depósitos Interfinanceiros - DI, respectivamente.

Em 28 de setembro de 2017, a Sociedade realizou a 7ª emissão de debêntures

simples, não conversíveis em ações, nominativas e escriturais, quirografárias, da

Natura Cosméticos S.A., no montante total de R$ 2,6 bilhões. Foram emitidas

260.000 debêntures, sendo 200.000 (duzentos mil) debêntures alocadas na 1ª série,

com vencimento em 28 de setembro de 2020 e 60.000 (sessenta mil) debêntures

alocadas na 2ª série, com vencimento em 28 de setembro de 2021, remuneração

correspondente a CDI+1,4% a.a. e CDI+1,75% a.a., respectivamente.

Em 28 de Setembro de 2017, a Sociedade realizou a aquisição facultativa de 9.950

debêntures da segunda série da 5ª emissão de debêntures, na forma da cláusula 4.14.

do “Instrumento Particular de Escritura da 5ª Emissão de Debêntures Simples, não

Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, em Três Séries, para

Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação”, da Natura Cosméticos

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Natura Cosméticos S.A.

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S.A., mantendo as referidas debêntures em Tesouraria, nos termos da referida

cláusula.

A apropriação de custos referente à emissão das debêntures no exercício findo em

31 de dezembro de 2017 foi de R$ 635, contabilizados mensalmente na rubrica de

despesas financeiras de acordo com o método da taxa efetiva de juros. O total de

custos de emissão foi de R$ 8.158.

8. Nota Promissória

Em 2 de agosto de 2017, a Sociedade realizou a 3ª emissão de notas promissórias

comerciais em série única, no montante total de R$ 3,7 bilhões para distribuição

pública com esforços restritos, nos termos da Instrução da CVM nº 566 de 31 de

julho de 2015. Foram emitidas 74 (setenta e quatro) notas promissórias com

vencimento em 19 de fevereiro de 2018, e remuneração correspondente 108% da

variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros – DI.

Os recursos obtidos pela Sociedade por meio desta emissão foram destinados ao

pagamento do preço pela aquisição da The Body Shop, bem como para pagamento

de quaisquer custos e despesas no contexto da referida aquisição. Os saldos em 31

de dezembro de 2017 foram liquidados na data do vencimento. (Vide nota

explicativa n° 33).

A apropriação de custos referente à emissão das notas promissórias no exercício

findo em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 32.516, contabilizados mensalmente

na rubrica de despesas financeiras de acordo com o método da taxa efetiva de juros.

O total de custos de emissão foi de R$ 44.855.

b) Obrigações de arrendamento mercantil financeiro

As obrigações financeiras são compostas como segue:

2017 2016 2017 2016

Obrigações brutas de arrendamento financeiro - pagamentos

mínimos de arrendamento:

Menos de um ano 56.988 52.820 72.377 65.090

Mais de um ano e menos de cinco anos 253.545 237.897 341.049 292.663

Mais de cinco anos 331.073 402.991 433.800 522.959

641.606 693.708 847.226 880.712

Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos

financeiros (282.289) (327.979) (384.466) (443.438)

Obrigações de arrendamento financeiro - saldo contábil 359.317 365.729 462.760 437.274

Saldo contábil dos ativos imobilizados (Nota explicativa n° 15.h) 451.733 312.632 698.875 371.828

Controladora Consolidado

c) Cláusulas restritivas de contratos

BNDES

Em 16 de agosto de 2017, todas as cláusulas restritivas dos contratos de empréstimos e

financiamentos com o BNDES foram substituídas por fianças bancárias contratadas

junto ao Banco Itaú.

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Debêntures

As cláusulas restritivas contratadas nesta emissão somente serão avaliadas com base

nos saldos nos exercícios/períodos findos conforme tabela abaixo.

Tais cláusulas estabelecerão os seguintes indicadores financeiros para as

demonstrações financeiras consolidadas:

Período de 12 meses encerrados em: Índice Financeiro *

30 de dezembro de 2017

30 de junho de 2018

3,75 (três inteiros e setenta e cinco

centésimos)

30 de dezembro de 2018

30 de junho de 2019

3,50 (três inteiros e cinquenta centésimos)

30 de dezembro de 2019

30 de junho de 2020

3,25 (três inteiros e vinte e cinco centésimos)

30 de dezembro de 2020

30 de junho de 2021

3,00 (três inteiros)

* Índice financeiro decorrente do quociente da divisão da Dívida Líquida de Tesouraria pelo EBITDA,

que deverá ser igual ou inferior ao estabelecido na tabela acima.

Em 31 de dezembro de 2017, o índice financeiro apurado conforme abaixo, foi inferior

ao estabelecido para o período. Portando, a Sociedade está em conformidade com as

cláusulas restritivas:

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 9.331.900

(-) Arrendamentos Mercantis - financeiros (462.760)

(+) Subvenção Governamental 57.288

(+) Derivativos Financeiros (10.781)

(=) Dívida de Tesouraria 8.915.647

(-) Caixa e equivalentes de caixa (1.693.131)

(-) Títulos e valores mobiliários (1.977.305)

(=) Dívida Líquida de Tesouraria 5.245.211

(÷) EBITDA 1.741.852

(=) Índice Financeiro 3,01

17. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

2017 2016 2017 2016

Fornecedores locais 372.623 249.087 1.034.426 703.473

Fornecedores estrangeiros (a) 7.509 2.128 368.775 4.429

Operação “risco sacado” (b) 28.717 16.865 150.562 107.037

408.849 268.080 1.553.763 814.939

Controladora Consolidado

(a) Referem-se a importações denominadas principalmente em dólares norte-americanos, euros e libras, os

quais são valorizados pela taxa fim.

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(b) A Sociedade e suas controladas possuem contratos firmados com o Banco Itaú Unibanco S.A. para

estruturar com os seus principais fornecedores a operação denominada “risco sacado”. Nessa operação, os

fornecedores transferem o direito de recebimento dos títulos para o Banco, que, por sua vez, passará a ser

credora da operação. A Administração revisou a composição da carteira desta operação e concluiu que não

houve alteração significativa dos prazos, preços e condições anteriormente estabelecidos, além de concluir que

a Sociedade não é impactada com os encargos financeiros praticados pela instituição financeira, quando

realizada análise completa dos fornecedores por categoria, portanto a Sociedade e suas controladas

demonstram esta operação na rubrica de Fornecedores e Outras contas a pagar.

18. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

2017 2016 2017 2016

PIS e COFINS a pagar (medida judicial) (a) - 2.484 - 297.216

ICMS ordinário a pagar 138.073 129.504 139.207 129.975

ICMS - ST Provisões (b) 159.980 175.086 159.980 175.086

IRPJ e CSLL (medida liminar) (c) - 342.288 - 342.289

Tributos sobre faturamento a pagar (Oper.

Internacionais) - - 91.257 32.000

IPI (medida liminar) (d) - 142.246 - 147.556

INSS – Exigibilidade Suspensa 13.449 8.393 35.146 25.178

Tributos retidos na fonte a recolher 8.689 16.316 35.698 56.754

Outros Impostos a pagar - controladas no exterior - - 666 5.502

INSS e ISS a pagar 587 398 3.023 3.072

320.778 816.715 464.977 1.214.628

Depósitos judiciais (nota explicativa n° 12) (72.907) (71.209) (80.651) (114.559)

Circulante 147.347 636.225 269.850 977.115

Não circulante 173.431 180.490 195.127 237.513

Controladora Consolidado

(a) A Sociedade e sua controlada, Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., discutem judicialmente a

não inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições para o PIS e a COFINS. Desde 2007, têm

autorização judicial para efetuar o pagamento das contribuições excluído o valor do ICMS. Os saldos

registrados em 31 de dezembro de 2016 referiam-se aos valores não pagos de PIS e COFINS, cuja exigibilidade

está integralmente suspensa, acrescidos de atualização pela taxa SELIC. Em 31 de março de 2017, a Sociedade,

baseada na conclusão do julgamento pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, na sistemática de repercussão

geral, do Recurso Extraordinário que decidiu pela inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de

cálculo do PIS e COFINS, reverteu a obrigação tributária constituída. A decisão da Sociedade está amparada

pelo posicionamento dos seus assessores legais de que o risco de perda neste processo é remoto. Como reflexo

da reversão a Sociedade reconheceu em “Outras receitas operacionais” o montante de R$197.229

(Consolidado), referente ao valor principal da discussão, e no “Resultado financeiro” o resultado da atualização

monetária do período, no montante de R$104.424 (Consolidado). Parte do saldo, no montante atualizado de

R$ 43.190 (Consolidado) encontra-se depositado judicialmente em 31 de dezembro de 2017. A Sociedade

aguarda o posicionamento das instâncias inferiores para o levantamento dos depósitos judiciais.

(b) A Sociedade possui discussões sobre a ilegalidade de alterações nas legislações estaduais para cobrança de

ICMS-ST. Parte do montante não recolhido está sendo discutido judicialmente pela Sociedade, e, em alguns

casos, os valores estão depositados em juízo, conforme mencionado na nota explicativa nº 12.

(c) Em 4 de fevereiro de 2009, a Sociedade obteve autorização judicial que suspendeu a exigibilidade do IRPJ e

da CSLL incidentes sobre os valores recebidos a título de juros decorrentes do atraso no cumprimento de

obrigações contratuais das operações com vendas para os (as) Consultores (as) Natura. Em 25 de outubro de

2017, a Sociedade aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), instituído pela Lei nº

13.496/17, para a quitação, em 26 de outubro de 2017, dos referidos débitos tributários que eram objeto de

ação judicial.

(d) A Sociedade e sua controlada, Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., nas operações em que atua

exclusivamente como distribuidora, discutem judicialmente a condição trazida pelo Decreto nº 8.393/2015,

que equiparou a industrial, para fins de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, os

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Natura Cosméticos S.A.

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estabelecimentos atacadistas interdependentes que comercializam produtos previstos no referido dispositivo

legal. Após a prolação de sentenças procedentes, bem como da evolução jurisprudencial atualmente favorável

ao tema, a Sociedade, apoiada na opinião de seus assessores legais, reavaliou o prognóstico de perda dos

processos como possível, com maior chance de ganhar e, portanto, reverteu o saldo de R$ 209.993 constituído

como Obrigação tributária no Consolidado, em 30 de setembro de 2017 (Vide nota explicativa n° 19). Como

reflexo da reversão do principal, a Sociedade reconheceu em “Outras receitas operacionais” o montante de R$

133.594, em “Lucro Bruto” o montante de R$ 56.938 e em “Estoques” o montante de (R$ 7.149) e como

reflexo da reversão da atualização monetária do período, a Sociedade reconheceu no “Resultado financeiro” o

montante de R$26.609.

19. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS.

A Sociedade e suas controladas são partes em processos judiciais e administrativos de

natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração acredita, apoiada na opinião de seus

assessores legais, que as provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são suficientes

para cobrir eventuais perdas. Essas provisões estão assim demonstradas:

2017 2016 2017 2016

Tributários 98.208 34.542 196.006 47.044

Cíveis 8.096 11.457 27.153 14.321

Trabalhistas 41.388 18.562 58.887 32.259

Total 147.692 64.561 282.046 93.624

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (31.745) (18.155) (33.856) (20.056)

Circulante - - 17.357 -

Não circulante 147.692 64.561 264.689 93.624

Controladora Consolidado

Riscos tributários

Os riscos tributários provisionados são compostos pelos processos a seguir relacionados:

2016 Adições Reversões

Transferência de

obrigações

tributárias (c )

Atualização mo

netária 2017

Honorários advocatícios (a) 19.780 11.313 (7.588) - 1.656 25.161

Dedutibilidade da CSLL (Lei nº 9.316/96)

(b) 4.444 1.667 (6.324) - 213 -

Cobrança de ICMS-ST 3.094 13.400 - 44.966 2.230 63.690

Outros 7.224 1.963 (442) - 612 9.357

Risco tributário total provisionado 34.542 28.343 (14.354) 44.966 4.711 98.208

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (13.411) (15.661) 5.879 - (941) (24.134)

Controladora

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Natura Cosméticos S.A.

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2015 Adições Reversões

Transferência de

obrigações

tributárias (c )

Atualização mo

netária 2016

Honorários advocatícios (a) 17.199 6.214 (5.071) - 1.438 19.780

Dedutibilidade da CSLL (Lei nº 9.316/96)

(b) 9.015 - (4.853) - 282 4.444

Outros 3.706 4.158 (1.955) 3.925 484 10.318

Risco tributário total provisionado 29.920 10.372 (11.879) 3.925 2.204 34.542

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (9.792) (2.100) 2.968 (3.825) (662) (13.411)

Controladora

Honorários advocatícios (a) 31.446 29.466 (17.649) - 2.528 45.791

Dedutibilidade da CSLL (Lei

nº 9.316/96) (b) 4.444 1.667 (6.324) - 213 -

Cobrança de ICMS-ST - 72.750 - 44.966 2.230 119.946

Outros 11.154 9.247 10.976 (3.701) - 2.593 30.269

Risco tributário total provisionado 47.044 9.247 114.859 (27.674) 44.966 7.564 196.006

Depósitos judiciais (nota explicativa

nº 12) (14.168) - (15.661) 5.879 - (993) (24.943)

2016

Aquisição de

Controlada Adições Reversões

Consolidado

Transferência de

obrigações

tributárias (c ) 2017

Atualização

monetária

Honorários advocatícios (a) 27.120 8.687 (6.733) - 2.372 31.446

Dedutibilidade da CSLL (Lei

nº 9.316/96) (b) 9.015 - (4.853) - 282 4.444

Outros 4.487 4.158 (1.955) 3.925 539 11.154

Risco tributário total provisionado 40.622 12.845 (13.541) 3.925 3.193 47.044

Depósitos judiciais (nota explicativa

nº 12) (10.491) (2.100) 2.968 (3.825) (720) (14.168)

2015 Adições Reversões

Consolidado

Transferência de

obrigações

tributárias (c ) 2016

Atualização

monetária

(a) Referem-se aos honorários advocatícios para o patrocínio de processos tributários, dentre os quais

destacamos os seguintes processos:

(i) Autos de infração lavrados contra a Sociedade, em agosto de 2003, dezembro de 2006 e dezembro de

2007, pela Receita Federal do Brasil, em que se exigem créditos tributários de IRPJ e CSLL relativos à

dedutibilidade da remuneração das debêntures emitidas pela Sociedade, nos períodos-base 1999, 2001 e

2002, respectivamente.

Os autos de infração tiveram decisão definitiva na esfera administrativa, em que foi mantida, parcialmente,

a cobrança do IRPJ e, integralmente, a cobrança da CSLL. Atualmente aguarda-se o desfecho das

discussões na esfera judicial. A opinião dos assessores legais é de que a perspectiva de perda na ação

judicial é remota.

(ii) Autos de infração de IRPJ e de CSLL, lavrados em 30 de setembro de 2009 e 30 de agosto de 2013,

que têm como objeto o questionamento da dedutibilidade fiscal da amortização do ágio, decorrente da

incorporação de ações da Natura Empreendimentos pela Natura Participações S.A. e posterior incorporação

de ambas as empresas pela Natura Cosméticos S.A. Em dezembro de 2012, o processo referente ao auto de

infração de 2009 foi julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF que decidiu

parcialmente a favor da Sociedade para reduzir a multa agravada. Atualmente, aguarda-se o julgamento do

Recuso Especial interposto pela Sociedade. Em relação ao auto de infração de 2013, em 4 de outubro de

2017, o Recurso Especial interposto pela Sociedade foi improvido, por maioria de votos, para manter a

exigência fiscal. A Sociedade aguarda a formalização do acórdão para apresentar as medidas cabíveis. Na

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Natura Cosméticos S.A.

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opinião dos assessores legais da Sociedade, a operação refletiu suficientes motivações empresariais, e,

considerando, ainda, a legislação aplicável à época, todos os seus efeitos fiscais são defensáveis, motivo

pelo qual o risco de perda é classificado como remoto.

(iii) Auto de infração de IPI lavrado contra a controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,

em dezembro de 2012, referente aos fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008, sob a alegação

de que a Controlada teria praticado preços incorretos nas vendas destinadas à Controladora. Atualmente,

aguarda-se o julgamento do recurso voluntário interposto pela Sociedade. Na opinião dos assessores legais

da Sociedade, a operação tal como foi estruturada e seus efeitos fiscais são defensáveis, motivo pelo qual

o risco de perda é classificado como remoto.

(iv) Ações judiciais em que a Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,

discutem judicialmente, desde abril de 2007, a não inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições

para o PIS e a COFINS e a repetição dos valores das contribuições pagas sobre o valor do ICMS no período

de março 2004 a março de 2007 (Vide nota explicativa nº 18 (a)).

(b) Refere-se ao mandado de segurança que discute a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96, que vedou a

dedutibilidade da CSLL da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do IRPJ. Em 25 de agosto de

2014, para aproveitamento dos benefícios do programa de parcelamento do Governo Federal, a Sociedade

protocolou petição desistindo da respectiva ação. Atualmente, aguarda-se a formalização da adesão e a

conversão do depósito judicial em renda em favor da União. O valor depositado judicialmente é de R$1.479

(R$ 7.533 em 31 de dezembro de 2016). O respectivo valor trata-se do saldo remanescente após o depósito

ser convertido em renda pela União.

(c) A Sociedade possui ações administrativas e judiciais que discutem a ilegalidade de alterações nas

legislações estaduais para cobrança de ICMS-ST. Trata-se da transferência da provisão anteriormente

constituída na Nota 18 (b) ICMS - ST Provisões, no valor de R$ 44.966.

Riscos cíveis

Atualização

monetária 

Diversas ações cíveis (a) 6.911 12.549 (5.835) (8.504) 95 5.216

Honorários advocatícios - ação cível

ambiental (b) 2.884 - (461) - 69 2.492

Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova

Flora Participações Ltda. (d) 1.662 35 (1.334) - 25 388

Risco cível total provisionado 11.457 12.584 (7.630) (8.504) 189 8.096

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (757) (477) 619 - (49) (664)

Controladora

2016 Adições Reversões Pagamentos 2017

Atualização

monetária 

Diversas ações cíveis (a) 6.267 8.680 (526) (7.605) 95 6.911

Honorários advocatícios - ação cível

ambiental (b) 2.696 173 (150) - 165 2.884

Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova

Flora Participações Ltda. (d) 1.876 412 - (760) 134 1.662

Risco cível total provisionado 10.839 9.265 (676) (8.365) 394 11.457

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (777) (215) 328 - (93) (757)

Controladora

2015 Adições Reversões Pagamentos 2016

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Natura Cosméticos S.A.

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Atualização

monetária 

Diversas ações cíveis (a) 8.680 13.826 29.585 (21.972) (8.682) 1.668 23.105

Honorários advocatícios - ação cível ambiental (b) 2.885 - - (461) - 69 2.493

Honorários - processos IBAMA (c) 1.095 - 427 - - 33 1.555

Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova Flora

Participações Ltda. (d) 1.661 - 35 (1.721) - 25 -

Risco cível total provisionado 14.321 13.826 30.047 (24.154) (8.682) 1.795 27.153

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (882) - (677) 628 - (57) (988)

Consolidado

2016 Adições Reversões Pagamentos 2017

Aquisição de

Controlada

Atualização

monetária 

Diversas ações cíveis (a) 12.354 8.859 (5.361) (7.746) 574 8.680

Honorários advocatícios - ação cível ambiental (b) 2.696 173 (150) - 166 2.885

Honorários - processos IBAMA (c) 997 - - - 98 1.095

Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova Flora

Participações Ltda. (d) 1.876 412 - (760) 133 1.661

Risco cível total provisionado 17.923 9.444 (5.511) (8.506) 971 14.321

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (1.067) (305) 577 - (87) (882)

Consolidado

2015 Adições Reversões Pagamentos 2016

(a) A Sociedade e suas controladas, em 31 de dezembro de 2017, são partes em aproximadamente 3.000 ações

e procedimentos cíveis (aproximadamente 2.800 em 31 de dezembro de 2016), dentre os quais, 2.784 foram

movidos por consultores (as) Natura e consumidores, sendo a maioria referente a pedidos de indenização.

O saldo depositado judicialmente para os autos acima é de R$ 988 (R$1.260 em 31 de dezembro de 2016).

As provisões são revisadas periodicamente com base na evolução dos processos e no histórico de perdas

das ações cíveis para refletir a melhor estimativa corrente.

Riscos trabalhistas

A Sociedade e suas controladas, em 31 de dezembro de 2017, são partes em

aproximadamente 2.200 reclamações trabalhistas movidas por ex-colaboradores e

prestadores de serviços (aproximadamente 1.600 em 31 de dezembro de 2016), cujos

pedidos se constituem em pagamentos de verbas rescisórias, eventual doença ocupacional,

adicionais salariais, horas extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária

e discussão acerca do reconhecimento de eventual vínculo empregatício. As provisões são

revisadas periodicamente com base na evolução dos processos e no histórico de perdas das

reclamações trabalhistas para refletir a melhor estimativa corrente.

2016 Adições Reversões PagamentosAtualização

monetária 2017

Risco trabalhista total provisionado 18.562 40.312 (14.419) (5.138) 2.071 41.388

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (3.987) (4.305) 1.582 - (237) (6.947)

Controladora

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Natura Cosméticos S.A.

85

2015 Adições Reversões PagamentosAtualização

monetária 2016

Risco trabalhista total provisionado 10.276 9.873 (1.268) (1.852) 1.533 18.562

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (3.495) (892) 699 - (299) (3.987)

Controladora

Atualização

monetária 

Risco trabalhista total provisionado 32.259 491 48.571 (16.859) (8.871) 3.296 58.887

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (5.006) - (4.867) 2.312 - (364) (7.925)

Consolidado

2016 Adições Reversões Pagamentos 2017Aquisição de

Controlada

Atualização

monetária 

Risco trabalhista total provisionado 19.313 16.690 (2.962) (2.800) 2.018 32.259

Depósitos judiciais (nota explicativa nº 12) (4.825) (819) 882 - (244) (5.006)

Consolidado

2015 Adições Reversões Pagamentos 2016

Passivos contingentes - risco de perda possível

A Sociedade e suas controladas possuem ações de natureza tributária, cível e trabalhista que

não estão provisionadas, pois envolvem risco de perda classificado pela Administração e

por seus assessores legais como possível.

Em 31 de dezembro de 2017, os passivos contingentes são representados por 465 causas

(748 em 31 de dezembro de 2016), conforme demonstramos os montantes abaixo:

2017 2016 2017 2016

Tributários 875.146 618.680 1.850.701 1.489.961

Cíveis 10.885 14.571 21.893 23.579

Trabalhistas 50.493 62.258 134.817 138.702

Total de passivos contingentes não provisionados 936.524 695.509 2.007.411 1.652.242

Depósitos Judiciais (nota explicativa nº 12) (123.776) (135.555) (127.433) (139.713)

Controladora Consolidado

As causas tributárias são representadas pelos principais processos abaixo:

(a) A Sociedade e suas controladas possuem ações administrativas e judiciais que discutem a

ilegalidade de alterações nas legislações estaduais para cobrança de ICMS-ST. O valor

total em discussão atinge o montante de R$538.708 em 31 de dezembro de 2017

(R$527.473 em 31 de dezembro de 2016) e R$102.086 (R$106.534 em 31 de dezembro

de 2016) encontra-se depositado judicialmente em 31 de dezembro de 2017.

(b) Autos de infração em que a Secretaria da Receita Federal do Brasil exige débitos

tributários de IPI decorrentes da classificação fiscal adotada pela controlada Indústria e

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86

Comércio de Cosméticos Natura Ltda. para alguns produtos. Aguarda-se o julgamento dos

processos na esfera administrativa. O valor total em discussão em 31 de dezembro de 2017

é de R$200.973 (R$119.997 em 31 de dezembro de 2016).

(c) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, contra a

filial do estabelecimento da controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,

objetivando a cobrança de ICMS-ST, que foi integralmente recolhido pelo destinatário das

mercadorias, a controladora, seu estabelecimento distribuidor, Natura Cosméticos S/A.

Aguarda-se o julgamento do processo na esfera administrativa. O valor total em discussão

em 31 de dezembro de 2017 é de R$489.606 (R$446.999 em 31 de dezembro de 2016).

(d) A Sociedade e sua controlada, Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., nas

operações em que atua exclusivamente como distribuidora, discutem judicialmente a

condição trazida pelo Decreto nº 8.393/2015, que equiparou a industrial, para fins de

incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, os estabelecimentos

atacadistas interdependentes que comercializam produtos previstos no referido dispositivo

legal. Após a prolação de sentenças procedentes, bem como da evolução jurisprudencial

atualmente favorável ao tema, a Sociedade, apoiada na opinião de seus assessores legais,

reavaliou o prognóstico de perda dos processos como possível, com maior chance de

ganhar e, portanto, agregou a esta base, em 30 de setembro de 2017, o saldo de R$209.993

constituído anteriormente como obrigação tributária no Consolidado. (Vide nota

explicativa nº 18 d). O valor total em discussão em 31 de dezembro de 2017 é de R$

230.734 (R$ 160.389 em 31 de dezembro de 2016.

Ativos contingentes

A Sociedade e suas controladas possuem processos ativos cuja expectativa de ganho é

provável de acordo com a avaliação de seus assessores legais, dentre os quais destacamos

abaixo:

a) A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,

pleiteiam a restituição das parcelas de PIS e COFINS recolhidas com a inclusão do

ICMS nas suas bases de cálculo no período de março 2004 a março de 2007. Os valores

envolvidos nos pedidos de restituição, atualizados até 31 de dezembro de 2017,

totalizavam R$190.517.

A Sociedade e suas controladas não reconhecem em seus ativos os ativos contingentes

listados acima, conforme o pronunciamento CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e

ativos contingentes.

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20. OUTROS PASSIVOS

2017 2016 2017 2016 Subvenção governamental (a) 3.764 12.203 57.288 160.060

Plano de assistência médica aposentados (b) 83.054 51.993 109.126 65.190

Crédito de carbono 8.054 6.070 8.054 6.070

Contrato de exclusividade (c) 7.800 12.000 7.800 12.000

Crer pra ver 22.982 23.344 22.982 23.344

Programa de fidelidade, Cartão presente e Rebates (d) 2.962 - 69.045 -

Provisões para despesas diversas (e) 59.050 44.041 76.371 55.455

Adiantamentos recebidos de alugueis (f) - - 20.225 -

Provisões para repartição de benefícios

e parcerias a pagar 19.135 16.125 20.979 16.125

Incentivos de longo prazo (g) - - 44.210 7.633

Complemento arrendamento mercantil operacional (h) - - 31.605

Outras provisões 15.927 16.688 84.354 82.509

Total 222.728 182.464 552.039 428.386

Circulante 114.662 94.298 278.744 161.686

Não circulante 108.066 88.166 273.295 266.700

Controladora Consolidado

(a) Referem-se aos empréstimos e financiamentos de longo prazo (empréstimos subsidiados –

BNDES; BNDES EXIM; FINAME e FINEP) que refletem a subvenção governamental, na

extensão dos prazos destes contratos de empréstimos e financiamentos, no exercício findo

em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, os quais foram demonstrados nessa

rubrica para melhor evidenciação aos requerimentos do CPC 07 - Subvenção e Assistências

Governamentais e a IAS 20.

(b) O passivo atuarial para o Plano de Assistência Médica da Sociedade e de suas controladas

refere-se aos atuais colaboradores e ex-colaboradores que realizaram contribuições fixas para

o custeio do plano de saúde até 30 de abril de 2010, data em que o desenho do plano de saúde

foi alterado e as contribuições fixas dos colaboradores foram eliminadas. Para aqueles que

contribuíram para o plano médico por dez anos ou mais, é assegurado o direito de manutenção

como beneficiário por tempo indeterminado (vitalício), sendo que para os que contribuíram

por um período inferior a dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário,

à razão de um ano para cada ano de contribuição fixa.

Este grupo de atuais colaboradores, em caso de aposentadoria, poderá optar por permanecer

no plano conforme legislação aplicável, assumindo o pagamento integral da mensalidade

cobrado pelas operadoras dos planos de saúde. No entanto, esta mensalidade não representa

necessariamente o custo total do usuário. O valor do passivo atuarial da Sociedade e de suas

controladas se dará pela diferença entre o custo e a contribuição dos atuais e futuros

aposentados. O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é reconhecido via Outros

Resultados Abrangentes (ORA) conforme mencionado na nota explicativa n° 2.25.

Em 31 de dezembro de 2017, o tempo de duração média ponderada da obrigação é de 16

anos.

A população de colaboradores ativos elegíveis ao plano médico na aposentadoria está

fechada para novas inclusões. Para o cálculo de 31 de dezembro de 2017, cujas projeções

serão também utilizadas para os trimestres de 2018, foi avaliado:

1.553 empregados ativos das Sociedades, dos quais 895 são da controladora;

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88

193 aposentados e dependentes das Sociedades, dos quais 144 são da controladora.

O passivo atuarial demonstrado foi calculado, em 31 de dezembro de 2017, por atuário

independente considerando as seguintes principais premissas:

2017 2016

Taxa de desconto 9,94% 10,80%

Taxa inicial de crescimento dos custos médicos 11,03% 11,67%

Taxa de inflação 4,25% 4,85%

Taxa final de crescimento dos custos médicos 5,29% 5,90%

Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento - custos 3,50% 3,50%

Taxa de crescimento dos custos médicos por envelhecimento - contribuições 0,00% 0,00%

Percentual de adesão ao plano na aposentadoria 89,00% 72,00%

Tábua de entrada invalidez Wyatt 85 Class 1 Wyatt 85 Class 1

Tábua de mortalidade geral RP2000 RP2000

Tábua de rotatividade T-9 service table T-9 service table

Da perda por experiência de R$ 15.884, R$ 8.100 ocorreu devido a inclusão de novos

participantes aposentados, seus dependentes e alguns ativos, além de alterações de plano

para padrões mais caros e alterações em datas de admissão de alguns ativos. R$ 7.784 foi o

impacto de alteração das despesas e contribuições, pois foram observados maiores valores

de utilização média dos planos do que o esperado, já que não houve reajuste da tabela de

contribuições dos aposentados.

A manutenção do nível inicial de crescimento dos custos médicos em 6,5% real causou uma

perda em torno de R$ 4.500 e a redução da taxa de desconto de 10,80% a.a. para 9,94% a.a.

gerou R$ 3.230 de perda (R$ 11.797 em 2016), totalizando uma perda por hipótese financeira

de R$ 7.730.

A alteração da hipótese de adesão ao plano médico de 72% para 89% tem impacto direto no

valor do passivo dos ativos causando uma perda de R$ 12.768.

Abaixo apresentamos a análise de sensibilidade da Taxa de inflação médica caso o

comportamento de tal taxa aumentasse ou reduzisse em 1% e seu respectivo efeito sobre o

saldo (Valor Presente da Obrigação) calculado sobre o passivo atuarial (mantendo as demais

premissas):

HipóteseAnálise de

sensibilidade

Inflação médica 11,03% 1% de aumento 125.034

Inflação médica 11,03% 1% de redução 95.889

VPO

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89

Abaixo apresentamos as movimentações do passivo atuarial para o exercício findos em 31

de dezembro de 2017:

Controladora Consolidado

Saldo em 31 de dezembro de 2016 (51.993) (65.190)

Custo do serviço corrente da empresa - reconhecido em resultado (1.568) (2.001)

Custo dos juros - reconhecido em resultado (5.555) (6.963)

Despesas pagas 1.102 1.409

Transferência de funcionários entre empresas do grupo (1.038) -

(Ganhos)/perdas atuariais em Outros Resultados Abrangentes (24.002) (36.379)

Saldo em 31 de dezembro de 2017 (83.054) (109.124)

(c) Refere-se a contraprestação da exclusividade concedida pela Sociedade a um agente

financeiro para o serviço de liquidação bancária relacionada a folha de pagamento dos

colaboradores. É apropriado para o resultado do exercício desde abril de 2017, de forma

linear pelo período contratual.

(d) Refere-se à pontuação adquirida por clientes em compras, à venda de cartão presente ainda

não convertidos na aquisição de produtos e devolução de produtos principalmente da

controlada The Body Shop.(Vide nota explicativa n°2.29)

(e) Refere-se às provisões de despesas diversas de toda a Sociedade conforme também

mencionado na nota 11.

(f) Refere-se ao período (carência) que arrendadores proporcionam para o início do pagamento

do aluguel de determinadas lojas da controlada The Body Shop.

(g) Refere-se aos planos de remuneração variável de executivos da controlada Aesop.

(h) Refere-se aos complementos sobre os contratos de arrendamentos mercantis operacionais

identificados na Combinação de negócios realizada na aquisição da controlada The Body

Shop (vide Nota 4).

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social

Em 31 de dezembro de 2017, o capital da Sociedade era R$ 427.073 (R$427.073 em 31

de dezembro de 2016).

No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 sua composição é de 431.239.264 ações

nominativas ordinárias subscritas e integralizadas (431.239.264 ações nominativas

ordinárias subscritas e integralizadas em 31 de dezembro de 2016). A Sociedade fica

autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária,

até o limite de 441.310.125 (quatrocentas e quarenta e um milhões, trezentas e dez mil,

cento e vinte e cinco) ações ordinárias, sem valor nominal, mediante deliberação do

Conselho de Administração, o qual fixará as condições da emissão, inclusive preço e

prazo de integralização.

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90

b) Política de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio

Os acionistas têm direito a receber, em cada exercício social, a título de dividendos, um

percentual mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro líquido, considerando,

principalmente, os seguintes ajustes:

Acréscimo das importâncias resultantes da reversão de reservas para contingências,

anteriormente formadas.

Decréscimo das importâncias destinadas à constituição da reserva legal e de reservas

para contingências.

O Estatuto Social faculta à Sociedade o direito de levantar balanços semestrais ou

intermediários e, com base neles, o Conselho de Administração poderá aprovar a

distribuição de dividendos intermediários.

Em 20 de abril de 2017, foram pagos dividendos e juros sobre capital próprio nos

montantes de R$ 51.276 e R$ 5.600 (R$ 4.760 líquidos de IRRF), respectivamente,

conforme distribuição recomendada pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro

de 2017 e ratificada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 11 de abril de 2017,

referente ao lucro líquido do exercício de 2016 que somados aos R$ 61.804 (R$ 52.533,

líquido de IRRF) pago em 10 de fevereiro de 2017 correspondem a uma distribuição de

aproximadamente 40% do lucro líquido auferido no exercício de 2016.

Em 19 de dezembro de 2017 foi deliberada pelo Conselho de Administração a

distribuição de juros sobre o capital próprio no valor total bruto de R$78.290 (R$66.546,

líquido de IRRF) referentes ao período de 1º de janeiro de 2017 a 30 de novembro de

2017, o qual foi pago em 16 de fevereiro de 2018.

Adicionalmente, em 14 de março de 2018, o Conselho de Administração aprovou “ad

referendum” da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, que será realizada em 20

de abril de 2018, a proposta para pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio

referente ao mês de dezembro de 2017, nos montantes de R$128.741 e R$6.809

(R$5.788 líquidos de IRRF), respectivamente, referentes aos resultados auferidos no

exercício de 2017, que somados ao R$78.290 (R$66.546, líquido de IRRF) pago em 16

de fevereiro de 2018 correspondem a uma distribuição de 30% do lucro líquido auferido

no exercício de 2017.

Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir:

Controladora

2017 2016

Lucro líquido do exercício 670.251 296.699

Dividendos mínimos obrigatórios 30% 30%

Dividendo anual mínimo obrigatório 201.075 89.010

Dividendos propostos 128.741 51.276

Juros sobre o capital próprio 85.099 67.404

IRRF sobre os juros sobre o capital próprio (ii) (12.189) (10.111)

Total de dividendos e juros sobre o capital próprio, líquidos de IRRF 201.652 108.569

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91

Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório, líquidos de IRRF (i) - 19.559

Dividendos por ação - R$ 0,2991 0,1192

Juros sobre o capital próprio por ação, líquidos - R$ 0,1681 0,1331

Remuneração total por ação, líquida - R$ 0,4672 0,2523

i) Conforme Instrução CVM n.º 683/12, o JCP somente poderá ser imputado ao dividendo

obrigatório pelo seu valor líquido do IRRF.

ii) Imposto de Renda Retido na Fonte calculado considerando beneficiários isentos.

Conforme mencionado na nota explicativa nº 2.24, a parcela dos dividendos excedente ao dividendo

mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem às

demonstrações financeiras, mas antes da data de autorização para emissão destas, não deverá ser

registrada como passivo nas respectivas demonstrações financeiras, devendo os efeitos da parcela dos

dividendos complementares serem divulgados em nota explicativa. Portanto, em 31 de dezembro de

2016, as seguintes parcelas referentes ao valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório foram

registradas no patrimônio líquido e apresentados no grupo “Dividendo adicional proposto”. Em 31 de

dezembro de 2017 a Sociedade não declarou dividendos excedentes ao dividendo mínimo obrigatório.

Controladora

2017 2016

Dividendos - 24.070

Juros sobre o capital próprio - 5.600

- 29.670

O valor referente ao dividendo mínimo obrigatório declarado e não pago em 31 de

dezembro de 2017 é de R$213.840.

c) Ações em tesouraria

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, a rubrica “Ações em tesouraria”

possuem a seguinte composição:

Quantidade de ações R$ (em milhares)Preço médio

por ação - R$

Saldo em 31 de dezembro de 2016 936.884 37.149 39,65

Utilizadas (144.868) (5.728) 39,54

Aquisição 38.490 1.123 29,18

Saldo em 31 de dezembro de 2017 830.506 32.544 39,19

O custo mínimo e máximo do saldo de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2017

é de R$ 29,18 e R$45,13, respectivamente.

d) Ágio na emissão/venda de ações

Refere-se ao ágio gerado na emissão das 3.299 ações ordinárias, decorrente da

capitalização das debêntures no montante de R$100.000, ocorrida em 2 de março de

2004.

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e) Reserva legal

Em virtude do saldo da reserva legal, somado às reservas de capital de que trata o

parágrafo 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404/76, ter ultrapassado 30% do capital social, a

Sociedade, em conformidade com o estabelecido no artigo 193 da mesma Lei, decidiu

por não constituir a reserva legal sobre o lucro líquido a partir do exercício em que tal

limite foi atingido.

f) Reserva de lucros

A Reserva de Retenção de Lucros é composta pelo saldo acumulado das destinações dos

orçamentos de capital aprovados nas Assembleias Gerais Ordinárias.

Foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em 11 de abril de 2017 a

constituição da reserva de lucros composta pelo equivalente a aproximadamente 60% do

total do resultado auferido no exercício social de 2016 no montante de R$178.019, nos

termos do artigo 196 da Lei n°6.404/76.

Em reunião realizada em 14 de março de 2018 pelo Conselho de Administração, foram

apresentadas as demonstrações financeiras e a proposta de retenção de lucros relativos

ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, que será submetida à aprovação

na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 20 de abril de

2018. A constituição da reserva de lucros composta pelo equivalente a 68% do total do

resultado auferido no exercício social de 2017 no montante de R$456.411.

g) Ágio / deságio em transações de capital - Resultado de operações com acionistas não

controladores

Refere-se ao efeito das alterações de participação societária quando da aquisição de

parcela remanescente de acionistas não controladores quando a Sociedade já detém

controle.

h) Ajustes de avaliação patrimonial - Outros resultados abrangentes

A Sociedade reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os

investimentos em controladas no exterior, os ganhos e perdas atuarias provenientes do

plano de benefício a funcionários e resultado em operações de hedge de fluxo de caixa.

Para as variações cambiais o efeito acumulado será revertido ao resultado do exercício

como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. Para

perdas e ganhos atuariais, os valores serão reconhecidos no momento da reavaliação do

passivo atuarial. As transações de hedge de fluxo de caixa serão transferidas ao resultado

do exercício se identificado parcela ineficaz e/ou quando do término da relação de hedge.

22. INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS DE NEGÓCIOS

A determinação dos segmentos operacionais da Sociedade é baseada em sua estrutura de

Governança Corporativa, que divide o negócio nos seguintes segmentos, para fins de tomada

de decisões e análises gerenciais: Natura (“Operação Natura Brasil” e “Operação Natura

LATAM”, incluindo o Corporativo LATAM), Aesop (inclui os resultados das Holdings

Natura Brazil Pty Ltd. e Natura Cosmetics Australia Pty Ltd.), The Body Shop (operação

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Natura Cosméticos S.A.

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das lojas de varejo “The Body Shop” em todos os continentes e Natura (Brasil) International

B.V. - Holanda) e Outros (inclui os resultados da França, Natura Brasil Inc. - EUA).

Adicionalmente, às análises por segmentos, a Administração da Sociedade também analisa

suas receitas em diversos níveis, principalmente pelos canais de venda: venda direta,

operações no mercado varejista, e-commerce e franquias. Contudo, a segregação por este

tipo de operação ainda não é considerada significativa para divulgações por parte da

Administração.

A receita líquida por segmento está representada da seguinte forma no exercício findo em

31 de dezembro de 2017:

Operação Natura Brasil: 56,8%

Operação Natura LATAM: 21,2%

Aesop: 7,1%

The Body Shop: 14,8%

Outros: 0,1%

As práticas contábeis de cada segmento são as mesmas descritas na nota explicativa nº 2

destas demonstrações financeiras anuais da Sociedade referentes ao exercício findo em 31

de dezembro de 2017. Adicionalmente foram inclusas informações de divulgação do novo

segmento The Body Shop que se refere à aquisição da The Body Shop International ocorrida

no terceiro trimestre de 2017, cuja avaliação pela alta administração será realizada de forma

individualizada, complementando a atual análise.

O desempenho dos segmentos da Sociedade foi avaliado com base nas receitas operacionais

líquidas e no lucro líquido do exercício, excluídos os efeitos de receita e despesa financeira,

imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização.

Nas tabelas a seguir há informação financeira sumariada relacionada aos segmentos e à

distribuição geográfica das operações comerciais da Sociedade para 31 de dezembro de 2017

e 31 de dezembro de 2016. Os valores fornecidos ao Conselho de Administração com

relação ao resultado e ao total de ativos são consistentes com os saldos registrados nas

demonstrações financeiras, bem como com as políticas contábeis aplicadas.

Segmentos operacionais

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Receita Líquida

Lucro

(Prejuízo)

Líquido

Depreciação e

Amortização

Receita

financeira

Despesa

financeira

Imposto de

renda

Natura Brasil 5.597.212 511.451 (248.356) 555.167 (955.266) (181.460)

Natura LATAM 2.085.886 165.884 (20.595) 31.946 (30.408) (47.339)

Natura outros 6.608 (37.532) (12.416) 16.113 (4.279) 1.625

Aesop 706.445 13.544 (47.966) 11 (1.888) (47.240)

The Body Shop (a) 1.456.557 116.629 (54.019) 1.155 - (54.194)

Gastos corporativos (b) - (99.725) - - - 27.667

Consolidado (atribuível a acionistas

controladores da Sociedade) 9.852.708 670.251 (383.352) 604.392 (991.841) (300.941)

Receita Líquida

Lucro

(Prejuízo)

Líquido

Depreciação e

Amortização

Receita

financeira

Despesa

financeira

Imposto de

renda

Natura Brasil 5.356.845 208.340 (203.129) 998.551 (1.612.886) (160.424)

Natura LATAM 1.961.376 91.973 (18.528) 74.585 (115.179) (47.772)

Natura outros 14.716 (36.300) (733) - - -

Aesop 579.727 44.225 (38.381) 152 (1.232) 89.574

Consolidado (atribuível a acionistas

controladores da Sociedade) 7.912.664 308.238 (260.771) 1.073.288 (1.729.297) (118.622)

2017

2016

a) Os resultados divulgados da The Body Shop se referem ao período desde sua aquisição, em 07 de setembro

de 2017 até o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

b) Os gastos corporativos se referem substancialmente às despesas de aquisição da The Body Shop, incorridas

ao longo do exercício, e despesas com o Comitê Operacional do Grupo (COG), incorridas desde sua criação

em setembro de 2017, para apoiar o desenvolvimento da Sociedade, definir e alocar recursos e também

identificar sinergias entre empresas do grupo, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

Ativo Não

circulantePassivo circulante Ativo  Total 

Ativo Não

circulante

Passivo

circulanteAtivo  Total 

Natura Brasil 3.092.173 5.542.678 8.033.068 3.133.219 3.543.273 6.988.043

Natura LATAM 203.859 532.018 996.415 165.693 516.310 901.414

Natura Outros 10.372 4.994 22.421 6.387 14.494 23.755

Aesop 382.774 120.239 654.265 313.380 103.822 508.367

The Body Shop 4.211.975 712.076 5.251.293 - - -

Consolidado 7.901.153 6.912.005 14.957.462 3.618.679 4.177.899 8.421.579

2017 2016

Receita líquida e ativos não circulantes por região geográfica

Receita líquida

Ativo não

circulante

2017 2017

Ásia 316.475 86.113

América do norte 857.361 323.440

América do sul 7.308.229 3.347.551

Europa 1.000.843 3.684.922

Oceania 369.800 459.127

Consolidado 9.852.708 7.901.153

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Na avaliação da receita líquida por país, o Brasil representa 57% das receitas líquidas totais

e os demais países estão pulverizados, não representando individualmente participação

acima de 10%.

A Sociedade possui predominantemente uma classe de produtos comercializados pelos (as)

Consultores (as) Natura denominada “Cosméticos”. No caso das controladas Emeis Holding

Pty Ltd. (“Aesop”) e The Body Shop LIMITED (“The Body Shop”), as vendas de produtos

cosméticos são efetuadas em uma estrutura varejista, tanto em lojas próprias como em lojas

de departamento, franqueadas e e-commerce.

Nenhum cliente individualmente ou de forma agregada (grupo econômico) foi responsável

por mais que 10% das Receitas líquidas da Sociedade.

23. RECEITA LÍQUIDA

2017 2016 2017 2016

Receita bruta:

Mercado interno 7.889.218 7.735.563 7.963.375 7.754.729

Mercado externo - - 5.773.637 3.236.722

Outras vendas 255 4 13.864 1.691

7.889.473 7.735.567 13.750.876 10.993.142

Devoluções e cancelamentos (24.696) (24.397) (51.414) (47.686)

Descontos comerciais e rebates - - (607.231) -

Impostos incidentes sobre as vendas (1.997.402) (2.094.185) (3.239.523) (3.032.792)

Receita líquida 5.867.375 5.616.985 9.852.708 7.912.664

Controladora Consolidado

24. DESPESAS OPERACIONAIS E CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS

(a) Está demonstrada a seguir a abertura por função das despesas operacionais e dos custos

dos produtos vendidos:

2017 2016 2017 2016

Reclassificado

Custo dos produtos vendidos 2.329.717 2.188.578 2.911.077 2.446.959

Despesas com Vendas, Marketing e Logística 2.170.859 2.143.235 4.198.733 3.336.634

Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos 859.333 673.343 1.535.945 1.100.628

Total 5.359.909 5.005.156 8.645.755 6.884.221

Controladora Consolidado

(b) Está demonstrada a seguir a abertura por natureza das despesas operacionais e dos custos

dos produtos vendidos:

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2017 2016 2017 2016

Custo dos produtos vendidos 2.329.717 2.188.578 2.911.077 2.446.959

Matéria-prima/Material de embalagem/Revenda 2.329.717 2.188.578 2.402.340 1.962.313

Custos com pessoal - - 261.859 247.476

Depreciação e amortização - - 69.433 77.298

Outros - - 177.445 159.872

Despesas com vendas, marketing e logística 2.170.859 2.143.235 4.198.733 3.336.634

Gastos logísticos 402.351 415.105 669.657 605.162

Despesas com pessoal 402.551 400.028 1.027.690 711.845

Marketing, força de vendas e demais despesas com vendas 1.328.131 1.295.357 2.375.934 1.947.167

Depreciação e amortização 37.826 32.745 125.452 72.460

Despesas administrativas, P&D, TI e projetos 859.333 673.343 1.535.945 1.100.628

Investimentos em inovação - - 80.027 76.647

Despesas com pessoal 247.313 186.375 692.242 513.714

Demais despesas administrativas 501.105 418.816 575.209 399.254

Depreciação e amortização 110.915 68.152 188.467 111.013

Total 5.359.909 5.005.156 8.645.755 6.884.221

Controladora Consolidado

Alguns montantes comparativos foram reclassificados para melhor apresentação, em

decorrência da abertura das linhas de despesas com pessoal e gastos logísticos. Além

disso, também foram reclassificados valores da controlada Emeis Holding Pty Ltd.

(“Aesop”) do grupo de “Despesas administrativas, P&D, TI e projetos” para “Despesas

com vendas, marketing e logística” no total de R$ 226.465, no exercício findo em 31 de

dezembro de 2016 (vide nota explicativa nº 2.31.b)).

25. DESPESAS COM PESSOAL

2017 2016 2017 2016

Salários, participação nos resultados e bonificações 419.573 369.007 1.510.175 1.033.513

Plano de previdência complementar (nota explicativa nº 25.2) 1.949 2.692 7.099 3.753

Ganhos baseados em ações (nota explicativa nº 25.1) 16.610 7.688 19.136 8.782

Encargos sobre ações restritas (nota explicativa n° 25.1) 6.117 1.880 7.801 2.585

Impostos e contribuições sociais 29.065 25.354 93.910 83.322

Assistência médica, alimentação, transporte e outros benefícios 87.877 92.177 197.524 195.738

561.191 498.798 1.835.645 1.327.693

INSS (a) 88.673 87.605 146.146 145.342

Total - Despesas com Pessoal 649.864 586.403 1.981.791 1.473.035

Controladora Consolidado

(a) As despesas de INSS foram incluídas na referida nota explicativa para a melhor apresentação das

despesas com pessoal.

25.1. Ganhos baseados em ações

O Conselho de Administração reúne-se anualmente para, dentro das bases dos

programas aprovados em Assembleia Geral, estabelecer os planos, indicando os

Administradores e colaboradores que poderão receber opções de compra ou

subscrição de ações da Sociedade e a quantidade total a ser distribuída.

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97

Entre os anos de 2009 a 2014, os planos possuem prazo de elegibilidade ao exercício

de 100% das opções para o final do quarto ano após a sua outorga, com a possibilidade

de sua antecipação para três anos, mediante a condição de cancelamento de 50% das

opções outorgadas nos planos. Foi fixado o prazo máximo de quatro anos para o

exercício das opções após o término do quarto ano de elegibilidade.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de fevereiro de 2015, os

Acionistas da Sociedade aprovaram um novo Programa de Outorga de Opções de

Compra e um Programa de Outorga de Ações Restritas. Em 16 de março de 2015, o

Conselho de Administração da Sociedade aprovou os respectivos planos (“Planos de

2015”). A outorga àqueles Administradores e colaboradores elegíveis que aderiram

aos Planos de 2015 foi ratificada em reunião do Conselho de Administração realizada

em 10 de abril de 2015, portanto, a partir de abril de 2015 iniciou-se as devidas

provisões.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27 de julho de 2015, os Acionistas

da Sociedade aprovaram um Programa de Opção de Compra ou Subscrição de Ações

para Aceleração da Estratégia e ajustes ao Programa de Outorga de Ações Restritas,

aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de fevereiro de 2015.

Em 28 de julho de 2015, o Conselho de Administração da Sociedade aprovou o Plano

de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações denominado como “Plano

de Aceleração da Estratégia” para 2015 e, em 14 de agosto de 2015, o Conselho de

Administração da Sociedade ratificou a lista dos colaboradores elegíveis ao Plano de

Outorga de Ações Restritas.

Em 16 de março de 2016, o Conselho de Administração da Sociedade aprovou o plano

de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ação e o plano de outorga de ações

restritas para o ano de 2016 (“Planos de 2016”). A outorga àqueles Administradores e

colaboradores elegíveis que aderiram aos Planos de 2016 foi ratificada em reunião do

Conselho de Administração realizada em 14 de abril de 2016, portanto, a partir de

abril de 2016 iniciou-se as devidas provisões. Adicionalmente, em 4 de julho de 2016,

o Conselho de Administração da Sociedade aprovou a inclusão de beneficiários e

ainda reviu a quantidade de ações do plano de Outorga de Ações Restritas referente

ao ano de 2016 em decorrência da inclusão de novos beneficiários e de cancelamentos.

Em 11 de julho de 2016, o Conselho de Administração da Sociedade aprovou o Plano

de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações para Aceleração da

Estratégia para o ano de 2016, portanto a partir deste mês iniciou-se as devidas

provisões.

Em 10 março de 2017 o Conselho de Administração da Sociedade aprovou o plano de

outorga de Opção de Compra ou Subscrição de ação, o plano de outorga de ações

restritas e o Plano de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações para

Aceleração da Estratégia para o ano de 2017, portanto a partir deste mês iniciaram as

devidas provisões.

Os Planos de Outorga de Opções de Compra válidos para 2017, 2016 e 2015 preveem

que as opções podem ser exercidas em três anos, sendo um terço a cada ano, a partir

do segundo ano.

Os Planos de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações denominados

como “Plano de Aceleração da Estratégia” válidos para 2015, 2016 e 2017 preveem

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98

que 50% das opções poderão ser exercidas no quarto ano de aniversário e o restante

no quinto ano.

O Programa de Outorga de Ações restritas implantado no exercício de 2015 consiste

na outorga de ações ordinárias da Sociedade para um grupo de Administradores e

colaboradores. Salvo disposição contrária do Conselho de Administração da

Sociedade, os direitos dos participantes em relação às Ações restritas somente serão

plenamente adquiridos, na medida em que o Participante permanecer continuamente

vinculado como Administrador ou colaborador das Sociedades, durante o período

compreendido entre a data de outorga e as datas a seguir, nas proporções abaixo

mencionadas:

(a) 1/3 (um terço) após o 2º aniversário da Data de Outorga;

(b) 2/3 (dois terços) após o 3º aniversário da Data de Outorga; e

(c) a totalidade após o 4º aniversário da Data de Outorga.

Neste modelo de Ações restritas, quando da maturidade do direito, não haverá

desembolso financeiro por parte do Administrador ou colaborador das Sociedades.

As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus

correspondentes preços médios ponderados do exercício, bem como as variações na

quantidade de ações restritas estão apresentados a seguir:

Saldo no início do exercício 36,17 6.381 37,91 6.234

Concedidas 26,07 1.699 24,43 2.566

Expiradas 44,81 (866) 47,32 (2.419)

Exercidas 28,09 (10) - -

Saldo no fim do exercício 33,15 7.204 36,17 6.381

Opções de compra de ações e Plano de Aceleração da Estratégia

2016

Opções

(milhares)

Opções

(milhares)

2017

Preço médio

de exercício

por ação - R$

Preço médio de

exercício por

ação - R$

2017 2016

Saldo no início do exercício 875 510

Concedidas 453 512

Expiradas (134) (129)

Exercidas (135) (18)

Saldo no fim do exercício 1.060 875

Ações restritas

(milhares)

Das 7.204 mil opções existentes em 31 de dezembro de 2017 (6.381 mil opções em

31 de dezembro de 2016), 1.376 mil opções (1.692 mil opções em 31 de dezembro de

2016) são exercíveis. As opções exercidas no exercício findo em 31 de dezembro de

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Natura Cosméticos S.A.

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2017, resultaram na utilização de 10 mil ações do saldo de ações em tesouraria (não

ocorreram opções exercidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

A despesa referente ao valor justo das opções e ações restritas, incluindo os encargos

relacionados às ações restritas, reconhecida no exercício findo em 31 de dezembro de

2017, de acordo com o prazo transcorrido para aquisição do direito ao exercício das

opções e das ações restritas, foi de R$ 22.276 e R$ 26.937 na controladora e no

consolidado, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2017 a despesa reconhecida foi

de R$ 9.568 e R$ 11.367 na controladora e no consolidado, respectivamente.

As opções de compra de ações em circulação e ações restritas no fim do exercício têm

as seguintes datas de vencimento e preços de exercício:

Em 31 de dezembro de 2017 - Opção de compra de ações

Data da outorgaPreço de

exercício - R$Valor justo

Opções

existentes

Vida remanescente

contratual (anos)

Opções

exercíveis

19 de março de 2010 54,49 10,82 287.155 0,2 287.155

23 de março de 2011 63,60 16,45 422.472 1,2 422.472

18 de março de 2013 69,49 12,10 401.125 3,3 401.125

17 de março de 2014 46,50 8,54 531.309 4,3 265.655

16 de março de 2015 (24 meses - vesting) 28,09 9,70 236.017 5,3 236.017

16 de março de 2015 (36 meses - vesting) 28,09 10,10 236.580 5,3 -

16 de março de 2015 (48 meses - vesting) 28,09 10,57 236.580 5,3 -

28 de julho de 2015 (Programa de aceleração

da estratégia - 48 meses - vesting) 26,68 12,46 632.500 5,7 -

28 de julho de 2015 (Programa de aceleração

da estratégia - 60 meses - vesting) 26,68 12,40 632.500 5,7 -

15 de março de 2016 (24 meses - vesting) 26,55 14,31 128.381 6,3 -

15 de março de 2016 (36 meses - vesting) 26,55 14,65 115.453 6,3 -

15 de março de 2016 (48 meses - vesting) 26,55 14,85 115.453 6,3 -

11 de julho de 2016 (Programa de aceleração

da estratégia - 48 meses - vesting) 23,70 26,96 770.000 6,6 -

11 de julho de 2016 (Programa de aceleração

da estratégia - 60 meses - vesting) 23,70 26,96 770.000 6,6 -

10 de março de 2017 (24 meses - vesting) 26,07 13,31 194.468 7,3 -

10 de março de 2017 (36 meses - vesting) 26,07 13,35 194.496 7,3 -

10 de março de 2017 (48 meses - vesting) 26,07 13,35 194.497 7,3 -

10 de Março de 2017 - Programa de Aceleração

da Estratégia (48 meses de vesting) 26,07 13,78 552.500 7,3 -

10 de Março de 2017 - Programa de Aceleração

da Estratégia (60 meses de vesting) 26,07 13,73 552.500 7,3 -

7.203.986 1.612.424

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Natura Cosméticos S.A.

100

Em 31 de dezembro de 2017 - ações restritas

Data da outorga Ações existentes Valor justo

Vida

remanescente

contratual (anos)

Ações

exercíveis

16 de março de 2015 (24 meses - vesting) - 22,27 - -

16 de março de 2015 (36 meses - vesting) 133.509 21,33 5,3 -

16 de março de 2015 (48 meses - vesting) 133.449 20,42 5,3 -

15 de março de 2016 (24 meses - vesting) 124.744 25,70 6,3 -

15 de março de 2016 (36 meses - vesting) 124.744 24,82 6,3 -

15 de março de 2016 (48 meses - vesting) 124.744 23,97 6,3 -

10 de março de 2017 (24 meses - vesting) 136.667 25,02 7,3 -

10 de março de 2017 (36 meses - vesting) 145.407 24,19 7,3 -

10 de março de 2017 (48 meses - vesting) 136.667 23,39 7,3 -

1.059.929 - -

Em 31 de dezembro de 2016 - Opção de compra de ações

Data da outorgaPreço de

exercício - R$Valor justo Opções existentes

Vida remanescente

contratual (anos)Opções exercíveis

22 de abril de 2009 36,07 7,83 291.689 0,57 291.689

19 de março de 2010 52,93 10,82 414.432 1,49 414.432

23 de março de 2011 61,77 16,45 504.121 2,49 504.121

18 de março de 2013 67,50 12,10 481.332 4,53 481.332

17 de março de 2014 45,12 8,54 682.814 5,54 -

16 de março de 2015 (24 meses - vesting) 28,22 9,70 265.401 6,29 -

16 de março de 2015 (36 meses - vesting) 28,22 10,10 265.401 6,29 -

16 de março de 2015 (48 meses - vesting) 28,22 10,57 265.401 6,29 -

28 de julho de 2015 (Programa de aceleração da estratégia -

48 meses - vesting) 26,81 12,46 632.500 6,67

-

28 de julho de 2015 (Programa de aceleração da estratégia -

60 meses - vesting) 26,81 12,40 632.500 6,67

-

15 de março de 2016 (24 meses - vesting) 26,69 14,31 143.790 7,31 -

15 de março de 2016 (36 meses - vesting) 26,69 14,65 130.863 7,31 -

15 de março de 2016 (48 meses - vesting) 26,69 14,85 130.863 7,31 -

11 de julho de 2016 (Programa de aceleração da estratégia -

48 meses - vesting) 23,84 26,96 770.000 7,64

-

11 de julho de 2016 (Programa de aceleração da estratégia -

60 meses - vesting) 23,84 26,96 770.000 7,64

-

6.381.107 1.691.574

Em 31 de dezembro de 2016 - ações restritas

Data da outorgaAções

existentesValor justo

Vida

remanescente

contratual (anos)

Ações

exercíveis

16 de março de 2015 (24 meses - vesting) 145.444 22,27 6,29 -

16 de março de 2015 (36 meses - vesting) 163.144 21,33 6,29 -

16 de março de 2015 (48 meses - vesting) 145.444 20,42 6,29 -

15 de março de 2016 (24 meses - vesting) 140.410 25,70 7,31 -

15 de março de 2016 (36 meses - vesting) 140.410 24,82 7,31 -

15 de março de 2016 (48 meses - vesting) 140.410 23,97 7,31 -

875.262

Em 31 de dezembro de 2017, o preço de mercado era de R$ 33,06 (R$23,02 em 31

de dezembro de 2016) por ação.

As opções e ações restritas foram precificadas com base no modelo “Binomial” e os

dados significativos incluídos no modelo para precificação do valor justo das opções

e ações restritas concedidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram:

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Natura Cosméticos S.A.

101

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 48

meses - vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 60

meses - vesting)

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

Volatilidade 41,00% 41,00% 41,00% 41,10% 41,10% 41,00% 41,00% 41,00%

Rendimento de

dividendos3,30% 3,30% 3,30% 3,30% 3,30% 3,30% 3,30% 3,30%

Vida esperada

para o exercício2 anos 3 anos 4 anos 4 anos 5 anos 2 anos 3 anos 4 anos

Taxa de juros

anual livre de

risco

9,40% 9,50% 9,60% 9,60% 9,60% 9,40% 9,50% 9,60%

10 de março de 2017

Opção de compra de ações Ações restritas

As opções e ações restritas foram precificadas com base no modelo “Binomial” e os

dados significativos incluídos no modelo para precificação do valor justo das opções

e ações restritas concedidas em 2016 foram:

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 48

meses -

vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 60

meses -

vesting)

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

Volatilidade 37,20% 37,20% 37,20% 39,40% 39,40% 37,20% 37,20% 37,20%

Rendimento de

dividendos 3,40% 3,40% 3,40% 4,60% 4,60% 3,40% 3,40% 3,40%

Vida esperada

para o exercício2 anos 3 anos 4 anos 4 anos 5 anos 2 anos 3 anos 4 anos

Taxa de juros

anual livre de

risco 12,90% 13,20% 13,20% 11,50% 11,50% 12,90% 13,20% 13,20%

Opção de compra de ações Ações restritas

15 de março de 2016 11 de julho de 2016 15 de março de 2016

As opções e ações restritas foram precificadas com base no modelo “Binomial” e os

dados significativos incluídos no modelo para precificação do valor justo das opções

e ações restritas concedidas em 2015 foram:

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 48

meses -

vesting)

(Plano de

Aceleração da

Estratégia - 60

meses -

vesting)

(24 meses -

vesting)

(36 meses -

vesting)

(48 meses -

vesting)

Volatilidade 30,40% 30,40% 30,40% 32,00% 32,00% 30,40% 30,40% 30,40%

Rendimento de

dividendos4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30%

Vida esperada

para o exercício2 anos 3 anos 4 anos 4 anos 5 anos 2 anos 3 anos 4 anos

Taxa de juros

anual livre de

risco

12,60% 12,60% 12,60% 12,20% 12,20% 12,60% 12,60% 12,60%

Opção de compra de ações Ações restritas

16 de março de 2015 28 de julho de 2015 16 de março de 2015

25.2. Plano de previdência complementar

A Sociedade e suas controladas patrocinam dois planos de benefícios a colaboradores,

sendo um de complementação de benefícios de aposentadoria, por intermédio de um

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Natura Cosméticos S.A.

102

plano de previdência complementar administrado pela BrasilPrev Seguros e

Previdência S.A., e um de extensão de assistência médica para ex-funcionários

aposentados.

O plano de previdência complementar é estabelecido na forma de “contribuição

definida”, criado em 1º de agosto de 2004 e elegível para todos os colaboradores

admitidos a partir daquela data. Nos termos do regulamento desse plano, o custeio é

paritário, de modo que a parcela da Sociedade equivale a 60% daquela efetuada pelo

colaborador de acordo com uma escala de contribuição embasada em faixas salariais,

que variam de 1% a 5% da remuneração do colaborador.

As contribuições realizadas pela Sociedade e por suas controladas totalizaram R$

1.949 na controladora e R$ 3.397 no consolidado no exercício findo em 31 de

dezembro de 2017, (R$ 2.692 na controladora e R$ 3.753 no consolidado no exercício

findo em 31 de dezembro de 2016), as quais foram registradas como despesa no

resultado do exercício.

26. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

2017 2016 2017 2016

Receitas financeiras:

Juros com aplicações financeiras 81.119 188.326 164.442 255.437

Ganhos com variações cambiais (a) 156.009 700.729 176.450 745.365

Ganhos com operações de “swap” e “forward”(c) 28.872 42.960 34.055 45.467

Ganhos no ajuste a valor de mercado de derivativos “swap” e “forward” 152 - 606 -

Reversão da atualização monetária de provisão para riscos tributários e

obrigações tributárias 26.707 - 129.770 -

Efeito da adesão ao programa especial de regularização tributária (PERT)

instituído pela lei 13.496/17 70.348 - 70.348 -

Outras receitas financeiras 19.569 20.432 28.721 27.019

382.776 952.447 604.392 1.073.288

Despesas financeiras:

Juros com financiamentos (337.123) (267.248) (387.658) (317.589)

Perdas com variações monetárias e cambiais (b) (116.472) (275.593) (141.499) (359.742)

Perdas com operações de “swap” e “forward”(d) (160.972) (653.848) (161.802) (698.774)

Perdas no ajuste a valor de mercado de derivativos “swap” e “forward” - (14.423) - (12.292)

Atualização monetária da provisão para aquisição de não controladores - (58.071) - (58.071)

Derivativos (“forward”) contratados para proteção da provisão para aquisição

de não controladores, incluindo o ajuste a valor de mercado (MTM)- (65.136) - (65.136)

Derivativos ("NDF") contratados para proteção da operação de aquisição The

Body Shop, incluindo o valor de Mercado (MTM) (27.400) - (27.400) -

Atualização monetária de provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas e

obrigações tributárias (59.353) (79.093) (89.792) (108.923)

Efeito da reclassificação de subvenção governamental (CPC07) (1.747) (10.198) (29.976) (65.768)

IOF sobre remessa de recursos ao exterior para aquisição de não controladas (14.218) - (14.218) -

Despesa de estruturação da dívida para aquisição de não controlada (e) (60.919) - (60.919) -

Outras despesas financeiras (70.457) (35.267) (78.577) (43.002)

(848.661) (1.458.877) (991.841) (1.729.297)

Receitas (despesas) financeiras (465.885) (506.430) (387.449) (656.009)

Controladora Consolidado

As aberturas a seguir têm o objetivo de explicar melhor os resultados das operações de

proteção cambial contratadas pela Sociedade, bem como, as respectivas contrapartidas

registradas no resultado financeiro demonstrado no quadro anterior:

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103

2017 2016 2017 2016

(a) Ganhos com variações cambiais 156,009 700,729 176,450 745,365

Ganhos com variações cambiais dos empréstimos 155,940 699,399 159,952 744,743

Variações cambiais das importações 69 1,330 - 622

Variação cambial dos recebíveis de exportação - - 2,746 -

Variações cambiais das contas a pagar nas

controladas no exterior- - 13,752 -

- - - -

(b) Perdas com variações monetárias e cambiais (116,472) (275,593) (141,499) (359,742)

Perdas com variações cambiais dos empréstimos (116,339) (275,271) (124,753) (290,712)

Variações cambiais das importações - - (27) -

Variação cambial dos recebíveis de exportação (21) - - (17,364)

Variações cambiais das contas a pagar nas

controladas no exterior- - - (41,674)

Variações monetárias dos financiamentos (112) (322) (16,719) (9,992)

1 1 (1) -

(c) Ganhos operações de “swap” e “forward” 28,872 42,960 34,055 45,467

Receita dos cupons cambiais dos “swap” 28,872 42,960 29,091 45,467

Variação cambial do “foward” - - 4,964 -

- - - -

(d) Perdas operações de “swap” e “forward” (160,972) (653,848) (161,802) (698,774)

Perdas com variações cambiais dos instrumentos de

“swap”(40,595) (422,573) (39,287) (449,764)

Custos financeiros instrumentos “swap” (120,377) (231,275) (122,420) (247,515)

Perdas com “swap” de taxa de juros - - (95) (1,495)

(e) Outras despesas financeiras (60,919) - (60,919) -

Despesas incorridas pela estruturação da dívida para

aquisição da The Body Shop, decorrente da troca do

agente financiador da linha de crédito(60,919) - (60,919) -

Controladora Consolidado

27. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

2017 2016 2017 2016

Resultado na baixa de imobilizado (23.186) (851) (25.623) 3.418

Crédito de ICMS (a) 7.785 4.725 7.785 4.725

Subsídio BNDES, FINAME e FINEP (b) 1.747 10.198 29.976 65.769

Crer para ver (c) (16.785) (32.305) (22.771) (32.305)

ICMS-ST (d) (31.745) (18.580) (33.784) (18.580)

Venda de carteira de clientes (e) 28.701 27.000 28.701 27.000

Exclusão ICMS base PIS/COFINS (f) 1.248 - 197.230 -

Custos aquisição “The Body Shop”(g) (68.580) - (87.106) -

Reversão IPI equiparação comercial (h) 129.061 - 133.595 -

Contingências tributárias (5.267) - (38.765) -

Regularização de fretes (2.848) - (2.848) 4.398

Outras receitas (despesas) operacionais (7.179) 528 (34.702) -

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 12.952 (9.285) 151.688 54.425

Controladora Consolidado

(a) O saldo demonstrado inclui os créditos tributários reconhecidos de ICMS oriundos de ressarcimento

referente a substituição tributária.

(b) Refere-se à reclassificação da despesa de juros de empréstimos subsidiados do resultado financeiro

conforme pronunciamento contábil CPC07 – Subvenção e Assistência Governamentais alinhado com a IAS

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104

20.

(c) Destinação do Lucro operacional obtido nas vendas da linha de produtos não cosméticos chamada “Crer

para Ver” para o Instituto Natura, destinado especificamente para projetos sociais destinados ao

desenvolvimento da qualidade de educação.

(d) Refere-se à exigência de ICMS, na modalidade substituição tributária, pelos diferentes Estados, vide

detalhes na nota explicativa nº 19(c).

(e) Refere-se à receita pela venda recorrente de carteira de títulos de clientes vencidos acima de 180 dias,

iniciada no último trimestre de 2016, os quais já não compunham o saldo do contas a receber de clientes da

Sociedade na data da transferência dos riscos e benefícios. Durante o exercício de 2017, foram realizadas

novas vendas para títulos que completaram 180 dias e possuíam as mesmas características da carteira

previamente vendida no final de 2016. Vale destacar que a Sociedade tem como política realizar as baixas

efetivas dos títulos acima de 180 dias. Cabe ressaltar que essa venda foi efetuada sem direito de regresso e

com transferência de risco de crédito para o comprador.

(f) Vide detalhes na nota explicativa nº 18(a).

(g) Referem-se aos custos iniciais de transação da aquisição da The Body Shop, com consultorias, advogados,

dentre outros.

(h) Vide detalhes na nota explicativa nº 18(d).

28. LUCRO POR AÇÃO

28.1. Básico

O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos

acionistas da Sociedade pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em

circulação, excluindo as ações ordinárias compradas pela Sociedade e mantidas como

ações em tesouraria.

2017 2016

Lucro atribuível aos acionistas controladores da Sociedade 670.251 296.699

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas 431.239.264 431.239.264

Média ponderada das ações em tesouraria (867.934) (949.409)

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 430.371.330 430.289.855

Lucro básico por ação - R$ 1,5574 0,6895

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105

28.2. Diluído

O lucro por ação diluído é calculado ajustando-se à média ponderada da quantidade de

ações ordinárias em circulação supondo a conversão de todas as ações ordinárias

potenciais que provocariam diluição. A Sociedade tem apenas as categorias de ações

ordinárias potenciais que provocariam diluição: opções de compra de ações, ações

restritas e aceleração da estratégia.

2017 2016

Lucro atribuível aos acionistas controladores da Sociedade 670.251 296.699

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 430.371.330 430.289.855

Ajuste por opções de compra de ações e ações restritas 641.156 1.275.824

Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído por ação 431.012.486 431.565.679

Lucro diluído por ação - R$ 1,5551 0,6875

Em 31 de dezembro de 2017, o total de 6.570.788 opções existentes (6.035.573 em 31

de dezembro de 2016), não foram consideradas no cálculo do lucro por ação diluído

devido ao fato do preço de exercício ser maior do que o preço médio de mercado das

ações ordinárias durante o exercício findo naquelas datas, portanto não houve efeito

diluidor.

29. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

29.1. Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão

demonstrados a seguir:

2017 2016

Ativo circulante:

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (a) - 1.527

Natura Logística e Serviços Ltda. (b) 72 438

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (c) - 4.126

Natura Biosphera Franqueadora Ltda. 244 185

Aesop Brasil Comércio de Cosméticos Ltda. (subsidiária da Emeis

Holdings Pty Ltd.) 2 922

Natura Comercial Ltda. - 774

The Body Shop International - Reuno Unido (h) 8.878 -

Natura Cosméticos S.A. - Chile 195 -

Natura Cosméticos S.A. - Peru 195 -

Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia 195 -

Natura Cosméticos S.A. - México 195 -

Natura Cosméticos S.A. - Argentina 195 -

10.171 7.972

Passivo circulante:

Fornecedores:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (c) 214.295 217.980

Natura Logística e Serviços Ltda. (d) - 741

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (e) 7.407 23.362

221.702 242.083

Controladora

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106

As transações efetuadas com partes relacionadas estão demonstradas a seguir:

2017 2016 2017 2016

Aesop Brasil Comércio de Cosméticos Ltda. (subsidiária da

Emeis Holdings Pty Ltd.) 21 2.606 - -

Natura Comercial Ltda. 7.985 3.331 - -

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. - - 2.801.421 2.729.261

8.006 5.937 2.801.421 2.729.261

2017 2016 2017 2016

Estrutura administrativa: (f)

Natura Logística e Serviços Ltda. 3.450 9.436 - -

Natura Cosméticos S.A. - Brasil - - 3.450 9.436

3.450 9.436 3.450 9.436

Pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias: (g)

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. 221.176 230.707 - -

Natura Cosméticos S.A. – Brasil - - 221.176 230.707

221.176 230.707 221.176 230.707

Total da venda ou compra de serviços e produtos 224.626 240.143 224.626 240.143

Venda de serviços Contratação de serviço

Controladora

Controladora

Venda de produtos Compra de produtos

A Sociedade possui 100% de participação no Fundo de Investimento Essencial, que se

refere ao fundo de aplicação exclusivo de renda fixa de crédito privado, cuja composição

está exposta baixo (Vide nota explicativa n° 7):

2017 2016

Certificado de depósitos a prazo 143.378 118.127

Operações compromissadas 992.054 769.186

Letras financeiras 915.853 743.047

Títulos públicos (LFT) 864.825 292.708

2.916.110 1.923.068

(a) Adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de desenvolvimento de

produtos e tecnologias e pesquisa de mercado.

(b) Adiantamentos concedidos para a prestação de serviço de separação, embalagem

para transporte e endereçamento de mercadorias, assessoria logística, gestão de

recursos humanos e treinamento em recursos humanos.

(c) Valores a pagar pela compra de produtos.

(d) Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item (f).

(e) Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item (g).

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Natura Cosméticos S.A.

107

(f) Prestação de serviços de separação, embalagem e endereçamento de mercadorias,

assessoria logística, gestão de recursos humanos e treinamento em recursos

humanos.

(g) Prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de

mercado.

(h) Refere-se ao repasse de despesas de licenciamento de softwares.

Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro

de 2016, bem como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios

findos naquelas datas, relativos às operações com partes relacionadas decorrem de

transações entre a Sociedade e suas controladas.

Os preços, prazos e demais condições das transações entre a Sociedade, suas

subsidiárias e as demais partes relacionadas foram acordados em contratos entre as

partes.

Devido ao modelo das operações mantido pela Sociedade e por suas controladas, bem

como ao formato do canal de distribuição dos produtos, a qual é efetuada por meio de

vendas diretas por Consultores (as) Natura, parte substancial das vendas da controlada

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. é realizada para a controladora

Natura Cosméticos S.A. no Brasil e para as suas controladas no exterior.

Sobre os saldos a receber entre as empresas Natura em 31 de dezembro de 2017 e 31

de dezembro de 2016 não há provisão registrada para créditos de liquidação duvidosa,

devido à ausência de títulos em atraso com risco de realização.

Conforme detalhes mencionados na nota explicativa nº 16, tem sido prática entre as

empresas Natura conceder entre si avais e garantias para suportar operações de

empréstimos e financiamentos bancários.

Em 5 de junho de 2012, foi firmado um contrato entre a Indústria e Comércio de

Cosméticos Natura Ltda. e a Bres Itupeva Empreendimentos Imobiliários Ltda.,

(“Bres Itupeva”), para a construção e locação de um centro de beneficiamento,

armazenagem e distribuição de mercadorias (HUB), na cidade de Itupeva/SP. Os Srs.

Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos,

integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos S.A. detêm, indiretamente, o

controle da Bres Itupeva. O valor envolvido na operação está registrado sob a rubrica

de “Edifícios” no montante de R$54.008 (R$58.881 em 31 de dezembro de 2016).

Em setembro de 2014 a Natura Cosméticos S.A. firmou com as empresas Dédalus

Administração e Participações Ltda. (“Dédalus”) e a empresa Homagus

Administração e Participações Ltda. (“Homagus”), contrato de cessão de aeronaves,

tendo como objeto a utilização destas. Em contrato, quando da utilização pela Natura

Cosméticos S.A. das aeronaves, o valor cobrado será o valor estabelecido no

Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica. As empresas Dédalus e

Homagus são de propriedade dos Srs. Guilherme Peirão Leal e Antonio Luiz Seabra,

ambos integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos S.A. No exercício de

2017, foram pagos o montante de R$128 para a empresa Dédalus. O referido contrato

foi extinto em 19 de julho de 2017, mediante assinatura de termo de quitação pelas

Partes e sem quaisquer pendências.

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Natura Cosméticos S.A.

108

A Natura Cosméticos S.A. e Raia Drogasil S.A. firmaram contrato de compra e venda

e outras avenças para permitir a comercialização de produtos na rede Raia e Drogasil.

Os Srs. Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros

Passos, integrantes do bloco de controle da Natura Cosméticos S.A. detêm,

indiretamente, participação acionária na RaiaDrogasil S.A.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a Natura Cosméticos S.A. e suas

controladas repassaram para o Instituto Natura a título de doação associada à

manutenção o montante de R$993 (R$2.288 em 31 de dezembro de 2016) referente

ao 0,5% do lucro líquido apurado do exercício anterior e doação associada ao resultado

líquido das vendas da linha de produtos Natura Crer Para Ver o montante de R$23.818,

(R$23.500, em 31 de dezembro de 2016).

29.2. Remuneração do pessoal-chave da Administração

A remuneração total do pessoal-chave da Administração da Sociedade está assim

composta:

Fixa Variável Fixa Variável

(a) (b) Total (a) (b) Total

Conselho de Administração 8.700 7.300 16.000 5.147 2.305 7.452

Diretoria executiva 24.681 46.729 71.410 18.836 11.433 30.269

33.381 54.029 87.410 23.983 13.738 37.721

2017 2016

Remuneração Remuneração

A partir de 2017, devido à nova estrutura organizacional da Companhia, os saldos

demonstrados acima estão compostos pela remuneração do pessoal chave das demais

companhias integrantes ao Grupo Natura.

(a) Na rubrica “Diretores estatutários” está incluído o montante de R$ 8.441 referente a

amortização para o período findo em 31 de dezembro de 2017 do Instrumento

Particular de Confidencialidade e de Não fazer Concorrência (“Acordo”).

(b) Refere-se à participação nos resultados, ao Programa de Ações Restritas e ao Programa

da Aceleração da Estratégia, incorporado dos encargos, quando aplicável, apurados no

período. Os valores contemplam eventuais complementos e/ou reversões à provisão

efetuada no exercício anterior, em virtude da apuração final das metas estabelecidas

aos conselheiros e diretores, estatutários e não estatutários no que diz respeito à

participação nos resultados.

Nas assembleias gerais ordinária e extraordinária da Sociedade realizadas em 11 de

abril de 2017 foi aprovada a transferência de ações restritas a ex-administrador da

Sociedade, referentes aos Planos de Ações Restritas a ele outorgadas nos anos de 2015

e 2016, a despeito de os direitos às ações restritas não se encontrarem plenamente

adquiridos por tal ex-administrador na data do seu desligamento da Sociedade, ficando

mantidos todos os demais termos e condições dos Planos de Ações Restritas

outorgados em 2015 e 2016 aplicáveis a tais ações restritas, incluindo calendários de

vesting.

Por essa razão, na rubrica “Diretores estatutários”, está incluída o custo das ações

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Natura Cosméticos S.A.

109

restritas outorgadas a tal ex-administrador, excetuando-se o valor correspondente ao

primeiro lote de ações restritas que se tornaram vested em 16 de março de 2017

(referente a 33,33% das ações restritas a ele outorgadas nos termos do Plano de Ações

Restritas de 2015), o qual foi pago a ele por meio de compensação financeira, após

aprovação nas referidas assembleias.

29.3. Ganhos baseados em ações

Os ganhos de executivos da Sociedade estão assim compostos:

Saldo das opções

(quantidade) (a)

Valor justo

médio das

opções

Preço médio

de exercício -

R$ (b)  

Saldo das opções

(quantidade) (a)

Valor justo

médio das

opções

Preço médio

de exercício -

R$ (b)  

Diretoria executiva 4.917.574 12,44 33,15 2.529.024 12,52 36,17

Outorga de opções

2017 2016

Saldo das ações

(quantidade) (a)

Preço médio de

exercício – R$(b)

Saldo das ações

(quantidade) (a)

Preço médio de

exercício – R$(b)

Diretoria executiva 281.195 23,35 231.262 22,50

Ações restritas

2017 2016

(a) Refere-se ao saldo das opções e ações restritas maduras (“vested”) e não maduras (“nonvested”),

não exercidas, nas datas dos balanços.

(b) Refere-se ao preço médio ponderado de exercício da opção à época dos planos de outorga,

atualizado pela variação da inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA,

até as datas dos balanços. O novo programa de Outorga de Opções de Ações, implantado em 2015,

não contempla nenhum tipo de atualização.

30. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

30.1. Contratos de fornecimento de insumos

A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. possui compromissos

decorrentes de contratos de fornecimento de energia elétrica para suprimento de suas

atividades de manufatura, conforme descritos abaixo:

(a) contrato vigente até 31 de dezembro de 2017, devendo ser adquirido o volume

mínimo mensal de 3,6 Megawatts, equivalente a R$ 373;

(b) contrato vigente até 2018, devendo ser adquirido o volume mínimo mensal de 0,8

Megawatts, equivalente a R$ 110.

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Natura Cosméticos S.A.

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Em 31 de dezembro de 2017, a controlada estava adimplente com o compromisso

desse contrato.

Os valores estão demonstrados por meio das estimativas de consumo de energia de

acordo com o prazo de vigência do contrato, cujos preços estão baseados nos volumes,

também estimados, resultantes das operações contínuas da controlada.

Os pagamentos totais mínimos de fornecimento, mensurados a valor nominal, segundo

o contrato, são:

2017 2016

Menos de um ano 1.406 1.253

Mais de um ano e menos de cinco anos - 5.781

Total 1.406 7.034

30.2. Obrigações por arrendamentos operacionais

A Sociedade e suas controladas mantêm compromissos decorrentes de contratos de

arrendamentos operacionais de imóveis onde estão localizadas algumas de suas

controladas no exterior, sedes administrativas, centros de distribuição e imóveis onde

se localizam as lojas no exterior e no Brasil das controladas Emeis Holdings Pty Ltd.

e The Body Shop International. Além imóveis onde se localizam as lojas no Brasil de

sua controlada Natura Comercial Ltda.

Os contratos têm prazos de arrendamento entre um e dez anos e não possuem cláusula

de opção de compra no respectivo término, porém permitem renovações tempestivas

de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados.

Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o compromisso assumido

com as contraprestações futuras desses arrendamentos operacionais possuía os

seguintes prazos para pagamento:

2017 2016 2017 2016 Menos de um ano 13.833 13.883 457.348 71.265

Mais de um ano e menos de cinco anos 16.993 29.795 833.655 200.549

Mais de cinco anos - - 133 71.847

Total 30.826 43.678 1.291.136 343.661

Controladora Consolidado

Em 31 de dezembro de 2017, a Sociedade e suas controladas incorreram no montante

de R$284.565 (em 31 de dezembro de 2016, montante de R$109.979) com despesas

de arrendamentos operacionais.

30.3. Obrigações por contrato de transição de serviços

Em 7 de setembro de 2017, a controlada The Body Shop International Limited

contratou uma série de serviços transicionais que serão prestados pela L’Óreal S.A.

(“Vendedora”), no período de setembro de 2017 a fevereiro de 2019, a fim de garantir

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Natura Cosméticos S.A.

111

a manutenção de suas atividades durante o período de integração à Sociedade. O

contrato prevê serviços correntes previstos na tabela abaixo e serviços com valores

previamente negociados que ocorrem por demanda, conforme necessidade do

negócio. Os pagamentos totais mínimos de fornecimento, mensurados a valor

nominal, segundo o contrato, estão apresentados abaixo por tipo de serviço:

Tipo de serviço Menos de um anoMais de um ano e

menos de cinco anos

TD, licenças, infraestrutura e espaços 6.668 26

Gestão de RH (folha de pagamento e gestão de benefícios) 2.661 867

Pesquisa e desenvolvimento de produtos 1.481 -

Processos contábeis e financeiros 440 -

Operações logísticas e vendas 526 -

Outros 108 -

Total 11.884 893

31. COBERTURA DE SEGUROS

A Sociedade e suas controladas adotam uma política de seguros que considera,

principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes

considerados suficientes pela Administração, levando em consideração a natureza de suas

atividades e a orientação de seus consultores de seguros. A cobertura dos seguros, em

valores de 31 de dezembro de 2017, é assim demonstrada:

Item Tipo de cobertura Importância segurada

Complexo industrialQuaisquer danos materiais a edificações,

instalações, estoques e máquinas e equipamentos 2.685.285

Veículos Incêndio, roubo e colisão para 891 veículos 51.390

Lucros cessantes

Não realização de lucros decorrentes de danos

materiais em instalações, edificações e máquinas e

equipamentos de produção 1.520.597

Transporte Marinho Danos em mercadorias em trânsito marítimo 4.453

32. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

A tabela a seguir apresenta as informações adicionais sobre transações relacionadas à

demonstração dos fluxos de caixa:

Itens não caixa: 2017 2016 2017 2016

Hedge accounting, líquido dos efeitos tributários 7.468 (1.401) 9.172 (1.548)

Efeito da alteração de participação da Sociedade em controladas no exterior - 52.417 - -

Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados e ainda não distribuídos 213.840 118.680 213.840 118.680

Controladora Consolidado

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Natura Cosméticos S.A.

112

33. EVENTOS SUBSEQUENTES

Emissão de títulos representativos de dívida da Sociedade

Em 18 de janeiro de 2018 a Sociedade informou ao mercado e aos acionistas em geral que

o Conselho de administração aprovou a emissão no mercado internacional de títulos

representativos de dívida (“Notes”) no valor total de até US$1.150.000.

Em 01 de fevereiro de 2018, ocorreu a captação de US$750.000, à taxa de 5,375% a.a., com

pagamentos semestrais de juros nos meses de fevereiro e agosto e vencimento no dia 01 de

fevereiro de 2023.

Os recursos captados por meio da emissão de Notes foram integralmente utilizados para

pagamento de parte da dívida da Sociedade decorrente da 3ª emissão de 74 notas

promissórias comerciais, em série única, no valor de R$ 3.700.000, as quais foram emitidas

para financiar a aquisição da The Body Shop International Limited.

Concomitante à emissão de títulos representativos de dívida (“Notes”) no mercado

internacional, a Sociedade contratou instrumentos financeiros derivativos (“swaps”) com

objetivo de eliminar do resultado variações cambiais geradas pelas exposições do principal

contratado e dos juros devidos conforme os vencimentos contratuais da respectiva emissão.

Nova emissão de debêntures

Em 4 de fevereiro de 2018, ocorreu a 8ª (oitava) emissão de debêntures simples, não

conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória, em série única,

da Sociedade, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da

Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009 ("Emissão", "Oferta Restrita",

"Debêntures" e "Instrução CVM 476", respectivamente), no valor total de R$1.400.000 (um

bilhão e quatrocentos milhões de reais), sendo utilizados para a liquidação do saldo das notas

promissórias.

34. APROVAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras da Sociedade foram aprovadas para divulgação pelo

Conselho de Administração em reunião realizada em 14 de março de 2018.

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Relatório de Administração 2017

Mensagem do Conselho de

Administração

INAUGURANDO UM NOVO TEMPO

“O que nos importa é mostrar que as empresas devem se transformar em forças para uma mudança social positiva. Para que passem de veículos criadores de riqueza privada para instrumentos voltados ao bem público.”

Anita Roddick, 2000 (ativista social, fundadora da The Body Shop)

No mundo, vivemos tempos intensos. Apesar da aparente retomada

da vitalidade econômica, a desigualdade permanece como uma

ameaça sistêmica, que tende a se agravar com o impacto das novas

tecnologias sobre o emprego, intensificando as pressões sociais. O

ambiente de incertezas abre espaço para linhas de pensamento

isolacionistas, como as que levaram, por exemplo, aos retrocessos em

relação ao Acordo de Paris, esforço global de combate às mudanças

climáticas. Em contrapartida, países outrora criticados por sua

produção desmedida e descuidada despontam hoje como

protagonistas nos debates para a reconciliação da atividade

econômica com a conservação ambiental, apesar de ainda terem

muito a trilhar.

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Em meio a esses impasses civilizatórios que ameaçam o futuro

humano, vivemos em 2017 um processo transformador de nossa

história empresarial: criamos um grupo de empresas que fazem

negócios há décadas de um jeito novo. Natura, Aesop e The Body

Shop somam forças em Natura &Co, um grupo global de cosmética

único por sua capacidade de reunir negócios que compartilham de

visão comum e de forte senso de propósito. Acreditamos na

transformação da economia global e na força do compartilhamento,

em suas muitas faces. Na soma dos esforços, na força das diferenças.

Na conexão, na compreensão, na coexistência, na colaboração para a

cocriação de soluções capazes de impulsionar a transformação

positiva no mundo.

Vivemos também tempos intensos em nossas empresas, ainda que

mais previsíveis do que aqueles que o mundo vem vivendo.

Acreditamos, no entanto, que, no Brasil e no mundo, novas forças nos

levarão a superar as separações, as indiferenças e as alienações, na

busca do bem comum, de uma sociedade mais justa e consciente de

nosso compromisso com as gerações futuras. Repetindo a frase muito

inspiradora do professor Joe Santos, do Insead, “a globalização nos

permite usar o mundo todo para o propósito de criar algo novo”.

Com Natura &Co, buscamos esse algo novo e expressamos nossa

profunda confiança no potencial transformador de uma nova forma,

mais humana e sistêmica, de globalização, de criação de valor para

nossas empresas, para a sociedade humana e para o planeta.

Neste momento histórico de tantos riscos, entendemos que as

empresas têm a oportunidade e o dever de atender ao chamado da

sociedade para atuar em favor das grandes transformações. Esse

sempre foi um dos ideais que compartilhamos com Anita Roddick,

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fundadora da The Body Shop, uma das vozes pioneiras a cobrar a

responsabilidade dos negócios como uma força para o bem.

Da mesma maneira que prestamos reverência ao legado de quem

construiu as empresas que se unem em Natura &Co, celebramos o

futuro que começamos a construir. Em 2017, ainda em fase inicial de

integração, nossos negócios já somaram excelentes resultados. Natura

revitalizou sua presença no mercado brasileiro e prosseguiu com o

crescimento das operações na América Latina. Aesop, por sua vez,

deu continuidade à expansão acelerada no varejo em grandes centros

urbanos de todos os continentes, ultrapassando a marca das 200 lojas

próprias. A The Body Shop contribuiu com seu melhor desempenho

de Natal dos últimos anos.

Este é apenas o início de uma longa caminhada. Em 2018, vamos

consolidar as bases de nosso grupo e, assim, construir o ambiente

para que os negócios ganhem impulso. Próximos de completar 50

anos de trajetória empresarial, nós nos sentimos como se

estivéssemos apenas começando. Natura &Co coloca nosso sonho de

internacionalização em outro patamar. Agora, poderemos impactar

positivamente 72 países, distribuídos em todos os continentes,

acelerando a troca de conhecimentos e levando nossas marcas para

novos consumidores.

Da mesma forma em que acreditamos na força dos valores

compartilhados, como a paixão pela cosmética e a paixão pelas

relações, consubstanciados em nossa Razão de Ser, o BemEstarBem,

reconhecemos o poder criativo e a sabedoria contida nas diferenças.

Com essa energia renovada, diversa e multicultural, intensificada pela

colaboração entre três negócios, seremos capazes de gerar ainda mais

e melhores resultados econômicos, sociais e ambientais.

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Antonio Luiz da Cunha Seabra – copresidente

Guilherme Peirão Leal – copresidente

Pedro Luiz Barreiros Passos – copresidente

Roberto de Oliveira Marques – presidente-executivo

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Mensagem dos CEOs

CO-CONSTRUINDO O FUTURO

Natura &Co nasceu como uma linda promessa para os negócios e para

o mundo. Fruto da combinação de três empresas pioneiras,

comprometidas em gerar impacto econômico, social e ambiental

positivos, unindo múltiplas marcas, canais e geografias, temos

negócios em estágios diferentes e, mais importante, com expertises

diversas e complementares. Isso nos abre a oportunidade de tirar o

maior proveito das fortalezas de cada parte, ampliando o valor do

todo. Há um poder maior no &, em atuarmos juntos nos negócios e

nos propósitos, do que alcançaríamos separadamente.

Nesse aspecto, o grande aporte da Natura para o grupo é a capacidade

de mobilização de sua rede de 1,7 milhão de consultoras. Revitalizado

em 2017, o modelo de Venda por Relações contribuiu decisivamente

para os excelentes resultados do ano. Alcançamos o maior índice de

lealdade das consultoras no Brasil e, com isso, ganhamos participação

de mercado e liderança nas categorias de perfumaria, corpo e

presentes. Além do Brasil, somos líderes na venda direta na Argentina

e no Chile, e estamos em acelerado crescimento no México. O desafio

é aprofundar a implantação da bem-sucedida estratégia, integrando

ainda mais as operações da América Latina e ampliando a

entusiasmante transformação digital dos negócios.

Aesop festejou 30 anos em 2017. Nesta trajetória, desenvolvemos

uma experiência de compra que cuida com esmero de cada ponto de

relacionamento com o consumidor, seja por meio de produtos, lojas

ou pessoas. Desde que nos unimos à Natura, há cinco anos,

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quadruplicamos nossa receita e o número de lojas e ampliamos nossa

presença direta de oito para 23 países. Em 2017, foram 38 lojas

próprias inauguradas e novas operações na Áustria e nos Emirados

Árabes Unidos. Conscientes de que a excelência no varejo é nosso

grande diferencial, estamos focados em manter os padrões de

qualidade diante da intensa abertura de atividades em diferentes

cidades e países. Da mesma forma, buscamos seguir evoluindo na

integração entre offline e online e na capacidade de geração de caixa

para seguir financiando nosso grande potencial de expansão.

A mais internacional de nossas marcas, The Body Shop, está presente

em 68 países, de todos os continentes e, mais do que isso, nos traz o

notável espírito ativista que, por 40 anos, tem mobilizado

stakeholders em defesa de temas sociais e ambientais. Com uma

experiência multicanal em evolução, nosso comércio eletrônico

cresceu 9% e expandimos nossa venda direta em 6,6%. A base de

consumidoras no programa de lealdade Love Your Body Club avançou

23% e somamos 3.049 lojas próprias e franqueadas em 2017. Essa

união em Natura &Co nos permite um novo impulso. Estamos

rejuvenescendo a nossa marca, otimizando a operação de varejo,

elevando a experiência multicanal, aprimorando a eficiência

operacional e evoluindo nossa forma de agir e tomar decisões.

A poderosa combinação de nossas companhias cria um grupo de

cosmética multicanal, multimarca, orientado por propósito, com

conhecimentos e fortalezas complementares e presença global.

Abrem-se, assim, incríveis avenidas de oportunidades, muito além

das perspectivas de expansão geográfica e ganhos de eficiência, que

vamos começar a capturar já em 2018. Estamos construindo uma

cultura de grupo, baseada na autonomia e na interdependência.

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Temos a convicção de que Natura &Co nos permitirá impulsionar

significativamente nossos negócios e, dessa maneira, seguir

ampliando o impacto de nossa ação empresarial como uma força

positiva para a evolução das sociedades.

David Boynton, The Body Shop

João Paulo Ferreira, Natura

Michael O’Keeffe, Aesop

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Destaques do desempenho* *Incluem quatro meses de resultados da The Body Shop, a partir de setembro de 2017.

Receita líquida consolidada: (R$ bilhões) 2016: 7,9 2017: 9,9 Crescimento anual: 24,5% Ebitda consolidado**: (R$ bilhões) 2016: 1,3 2017: 1,7 Crescimento anual: 29,6% Lucro líquido consolidado: (R$ milhões) 2016: 308 2017: 670 Crescimento anual: 117,5% **Ebitda = Lucro Líquido – Receitas Financeiras + Despesas Financeiras + Imposto de Renda e Contribuição Social + Depreciações/Amortizações; Ebitda 2016 = 308,2 – 1.073,3 + 1.729,3 + 118,6 + 260,8 = 1.343,6 milhões de reais; Ebitda 2017 = 670,2 – 604,4 + 991,8 + 300,9 + 383,4 = 1.741,9 milhões de reais.

Apresentação

É com grande satisfação que divulgamos o primeiro Relatório de Administração

da Natura Cosméticos S.A. após a união, em setembro de 2017, das empresas

Natura, Aesop e The Body Shop, que hoje se identificam sob a marca corporativa

Natura &Co. Esta publicação apresenta os dados consolidados da corporação,

agregando o desempenho anual de Natura e Aesop ao resultado de The Body

Shop no período em que passou a fazer parte do grupo – os últimos quatro meses

de 2017. Estamos gradativamente alinhando nossas práticas, de forma coerente

com nossa trajetória de transparência. Assim, a comunicação de informações

financeiras e não financeiras dos três negócios também caminhará para se tornar

cada vez mais integrada.

Quem somos

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Natura &Co é um grupo global de cosmética que trabalha na busca de propósitos

que vão além da fabricação e comercialização de seus produtos. Estamos

presentes em 72 países, em todos os continentes, por meio de venda direta, lojas

próprias, franquias, lojas de departamentos, distribuidores de atacado e comércio

eletrônico. Contamos com mais de 18 mil colaboradores diretos engajados no

desenvolvimento de três marcas icônicas do mundo da beleza: Natura, Aesop e

The Body Shop. São companhias pioneiras, comprometidas com a geração de

impacto positivo econômico, social e ambiental, movidas por valores similares

desde a origem. Ao mesmo tempo em que somos complementares em nossas

fortalezas de mercado, canais e categorias de produtos, compartilhamos dos

mesmos fundamentos em nosso comportamento empresarial. Nossos portfólios

têm produtos de origem natural, valorizamos a rastreabilidade e a

sustentabilidade na obtenção de ingredientes e, com isso, a preservação da

biodiversidade, o comércio justo com fornecedores, a eliminação dos testes em

animais, a mensuração dos impactos da produção (o que inclui a neutralização e

a busca da redução das emissões de carbono) e o apoio à educação.

Conheça mais sobre cada companhia:

- Natura foi fundada em São Paulo em 1969 e está presente em nove países –

Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México e

Peru. Tem 1,7 milhão de consultoras na América Latina, 6,4 mil colaboradores, 25

lojas próprias e uma crescente operação de comércio digital, o Rede Natura. Mais

de 80% de suas fórmulas são vegetais e seu relacionamento com cerca de 5,3 mil

famílias para obtenção de ativos da biodiversidade incentiva técnicas produtivas

que contribuem para a conservação de 256 mil hectares de floresta em pé. Em

2014, nós nos tornamos a primeira companhia de capital aberto certificada como

Empresa B, por possuir um modelo de negócios capaz de gerar impacto positivo

na sociedade.

- Aesop foi fundada em 1987 por Dennis Paphitis, em Melbourne, na Austrália,

disposto a desenvolver produtos de alta qualidade a partir de ingredientes

naturais. Tem presença direta em 23 países por meio de 209 signature stores

(lojas com projeto assinado por renomados arquitetos), lojas de departamentos,

distribuidores locais e uma plataforma digital que atende 14 países. Tem quase 2

mil colaboradores, focados no desenvolvimento de um varejo de qualidade, com

atenção à cada detalhe – da formulação dos produtos à experiência nas lojas. Em

2017, foi criada a Aesop Foundation, para direcionar nossos esforços de

filantropia, ao mesmo tempo em que seguimos aprofundando nossas práticas de

redução do impacto ambiental.

- The Body Shop foi criada em 1976 por Anita Roddick, em Brighton, Inglaterra.

Com a visão de que os negócios podem ser uma força para o bem, a marca alcança

68 países, com 3.049 mil lojas (sendo cerca de mil próprias e 2 mil franqueadas),

28 sites de comércio eletrônico, 7 mil consultoras na venda direta e 10 mil

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colaboradores diretos, além de 12 mil indiretos. O compromisso Enrich Not

Exploit™ – “Valorizar sem explorar” – orienta suas atitudes com relação a

produtos, a pessoas e ao planeta, incluindo a luta por banir para sempre os testes

em animais da indústria cosmética, entre tantas outras frentes de atuação que

buscam a transformação do mundo em que vivemos. Em 2017, por exemplo,

houve a formação de quatro novas cadeias de comunidades fornecedoras,

conectando milhares de pessoas economicamente vulneráveis ao comércio

internacional pela primeira vez.

Estratégia

Temos a oportunidade de consolidar um grupo global de cosmética, com negócios

que têm por vocação elaborar produtos de qualidade a partir de ingredientes

naturais, compreendendo a interdependência das finanças, das pessoas e do meio

ambiente. Suas trajetórias robustas, que partem de diferentes geografias do

planeta, se complementam em suas diversificadas fortalezas. Cria-se, assim, o

ambiente para impulsionar o crescimento de um grupo de beleza e cuidados

pessoais que atua em todos os mercados-chave e categorias de produtos.

O ano de 2018 será dedicado a implementar a governança e a estrutura de gestão

de Natura &Co. Pretendemos fomentar o espírito autônomo, empreendedor e

próprio de cada operação e, ao mesmo tempo, promover a interdependência,

voltada a capturar sinergias, melhores práticas e ganhos na alocação de recursos,

que acabarão por beneficiar todos os negócios.

NATURA

- Aprofundaremos a implantação das diretrizes estratégicas que resultaram nos bons

resultados de 2017:

Revitalização da venda direta

Reposicionamento da marca Natura

Revisão estratégica da arquitetura das marcas

Experiência de compra multicanal

Fortalecer nossa posição na América Latina

Expansão para mercados desenvolvidos e em desenvolvimento

Digitalização AESOP - Continuaremos a crescer e a desenvolver negócios em novos países e nos quais

já atuamos, mantendo a trajetória bem-sucedida dos últimos cinco anos:

Criar forte presença multicanal, que entregue altos níveis de serviço ao

consumidor

Continuar a construir e reforçar a cultura e desenvolver forte

aprendizagem organizacional

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Geração de caixa para financiar a expansão dos negócios e o

desenvolvimento de estruturas para apoiá-los

Reforçar as ações sociais e ambientais

THE BODY SHOP

- O ano de 2018 marcará o início de um novo capítulo na trajetória de The Body

Shop. Entendemos que há um grande potencial de crescimento dos negócios a

partir de suas fortalezas:

Rejuvenescimento da marca

Otimização das operações de varejo – aprimorando a relação com

franqueados

Evolução da eficiência operacional

Aprimoramento da experiência multicanal

Redesenho da estrutura organizacional

Desempenho 2017 O ano da união entre Natura, Aesop e The Body Shop foi marcado pelo forte

crescimento de vendas e lucro. A receita líquida consolidada da Natura foi de R$

9,853 bilhões em 2017, com crescimento de 24,5% sobre o ano anterior, incluindo

os quatro meses de contribuição dos resultados de The Body Shop (TBS).

No quarto trimestre de 2017, a receita líquida consolidada avançou 62,7%,

considerando a contribuição de TBS. Cada uma das três empresas alcançou

sólidos resultados no ano. Natura obteve o segundo trimestre consecutivo de

crescimento no Brasil, recuperando liderança em categorias-chave, e manteve o

acelerado ritmo de expansão nos outros países da América Latina. Isso resultou

em um crescimento de 8,1%, em comparação ao último trimestre de 2016. Aesop

registrou, em moeda constante, a expansão de 27,2% da receita líquida no quarto

trimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por sua vez, The

Body Shop apresentou um crescimento de 2,1% em moeda constante na receita

do quarto trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2016.

O Ebitda consolidado em 2017 foi de R$ 1,742 bilhão, 29,6% maior que o do ano

anterior, enquanto o lucro líquido chegou a R$ 670,3 milhões. Números que

reafirmam o grande potencial de geração de resultados de Natura &Co.

Distribuição de dividendos Em 16 de fevereiro de 2018, a Sociedade pagou juros sobre o capital próprio, referentes ao período de 1º de janeiro a 30 de novembro de 2017, no valor total de R$ 78,3 milhões,

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correspondendo a R$ 0,181896700 por ação. Esse montante representa R$ 67,1 milhões em juros sobre o capital próprio líquidos de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o que corresponde a R$ 0,155951179 por ação.

O Conselho de Administração aprovou, no dia 14 de março de 2018, a proposta a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, que será realizada em 20 de abril de 2018, para o pagamento, em 11 de maio de 2018, de R$ 128,7 milhões referentes aos dividendos dos resultados do exercício de 2017 e R$ 5,8 milhões líquidos de IRRF relativos aos juros sobre capital próprio do mês de dezembro de 2017. Esses dividendos e juros sobre capital próprio, somados, representarão uma remuneração líquida de R$ 0,312560515 por ação.

Os dividendos e juros sobre capital próprio líquidos de IRRF, apurados no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, totalizam R$ 201,6 milhões, o que corresponde a uma remuneração líquida de R$ 0,468511694 por ação e distribuição de 30% do lucro líquido de 2017.

Governança A estrutura de governança corporativa tem sido adaptada para apoiar a

integração de Natura &Co. O Conselho de Administração da Natura foi ampliado

para dez integrantes e reforçou seu caráter internacional com a chegada do

canadense Peter Saunders, ex-presidente da The Body Shop, que agrega seu

amplo conhecimento sobre a empresa recém-incorporada ao grupo e sua grande

experiência em varejo e mercados internacionais.

Outra importante evolução foi a criação da função de presidente-executivo do

Conselho, assumida por Roberto Marques, conselheiro desde abril de 2016, com

ampla experiência internacional (incluindo passagens por empresas como a

Johnson & Johnson e a Mondelez Internacional). Os três fundadores da Natura,

Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos, permanecem como copresidentes do

Conselho, assegurando, assim, o adequado equilíbrio entre a expansão dos

negócios e o alinhamento aos propósitos e à Essência da companhia.

Cada uma das três companhias tem seu próprio diretor-presidente e Comitê

Executivo, garantindo a autonomia das empresas.

Comitê de Operações do Grupo

Com o objetivo de dar agilidade ao desenvolvimento de Natura &Co, foi criado o

Comitê de Operações do Grupo (GOC, na sigla em inglês), que reúne os CEOs das

três companhias, representantes de áreas-chave (Finanças, Recursos Humanos,

Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, Jurídico, Inovação e Sustentabilidade,

Operações e Governança Corporativa) e o vice-presidente de Transformação,

Robert Chatwin, responsável por dar andamento a todos os temas que dizem

respeito a Natura &Co ou a mais de uma das marcas.

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O GOC é liderado pelo presidente-executivo do Conselho, Roberto Marques, e

busca dinamizar soluções para Natura &Co. Por isso, optou-se por uma estrutura

na qual alguns integrantes possuem dupla função executiva, mantendo suas

atribuições nos negócios.

* * *

Aderência à Câmara de Arbitragem do Mercado A Companhia, seus acionistas, seus administradores e os membros do Conselho Fiscal, se instalado, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda da sua condição de emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, em especial, decorrentes das disposições contidas na Lei 6.385/76, na Lei 6.404/76, no estatuto social da companhia e nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação no Novo Mercado.

Relacionamento com auditores independentes Em conformidade com a Instrução CVM 381/03, informamos que as demonstrações

contábeis da Sociedade e das suas controladas são auditadas pela KPMG Auditores

Independentes. A política de atuação da Companhia na contratação de serviços não

relacionados à auditoria externa busca avaliar a existência de conflito de interesses,

assim, são avaliados os seguintes aspectos: o auditor não deve (i) auditar o seu próprio

trabalho; (ii) exercer funções gerenciais no seu cliente e (iii) promover os interesses do

seu cliente.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, foram contratados os

seguintes serviços: (i) serviços de conformidade tributária e (ii) comparação de práticas

contábeis entre a controladora e sua controlada. Tais serviços totalizaram R$ 0,8 milhão,

que representaram 32% dos serviços de auditoria externa contratados para o referido

exercício. Em relação a esses serviços, a KPMG declarou à Sociedade que não existiu

qualquer vínculo ou situação de fato que tenha configurado conflito de interesses que

inviabilizasse o exercício das suas atividades como auditor da Sociedade de forma

independente.

* * *

Composição do Conselho de Administração

• Antonio Luiz da Cunha Seabra

• Guilherme Peirão Leal

• Pedro Luiz Barreiros Passos

Copresidentes

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• Roberto de Oliveira Marques

Presidente-executivo

• Carla Schmitzberger

• Fábio Colletti Barbosa

• Gilberto Mifano

• Marcos de Barros Lisboa

• Peter Bryce Saunders

• Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado

Conselheiros

Diretoria Estatutária da Natura Cosméticos S.A.

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira Diretor-Presidente e Diretor (em exercício) de Finanças e Relações com Investidores Andrea Figueiredo Teixeira Alvares Diretora Executiva Operacional de Marketing, Inovação e Sustentabilidade Erasmo Toledo Diretor Executivo Operacional de Vendas Diretas Itamar Gaino Filho Diretor Jurídico e de Compliance

Responsável técnico

Maria Elisa Moreira Fortino CRC 1SP262066/O-2

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São Paulo, 14 de março de 2018

Resultados 2017: um ano de transformação para a Natura &Co Bom desempenho de vendas, aumento do lucro e desalavancagem acelerada

Forte aumento da receita líquida consolidada suportado pelo crescimento de todos os negócios

R$ 9.852,7 milhões no ano, +24,

pro forma1, o crescimento consolidado foi de 1,8% em BRL e 7,2% em moeda constante. No 4T17, a receita em

BRL aumentou 62,7%, ou 10,5% pro forma, enquanto o crescimento em moeda constante foi de 7,8%.

o Natura²: em 2017, a receita da Natura cresceu 7,8% em relação a 2016, impulsionada pelo crescimento

de 4,5% no Brasil e de 18,0% na Latam. No 4T17, o crescimento foi de 9,0%, explicado pelo crescimento

de 6,5% nas vendas no Brasil e pelo forte incremento de 17,5% nas vendas na Latam.

o Aesop2: aumento da receita de 30,3% no ano e de 27,2% no 4T17, com crescimento de 14,8% no conceito

mesmas lojas.

o The Body Shop²: no ano, a receita de vendas pro forma expandiu 2,2% e no 4T17, o aumento foi de 2,1%.

Forte evolução em rentabilidade

Em 2017, o EBITDA consolidado foi de R$ 1.741,9 milhões com aumento de 29.6% em relação a 2016, incluindo

quatro meses da TBS. Na análise pro forma, o crescimento consolidado foi de 9,7% em BRL. No 4T17, o

EBITDA foi de R$ 628,4 milhões, alta de 36,0% em BRL. Pro forma, o EBITDA decresceu 9,0% em BRL.

Em bases comparáveis3, o EBITDA em BRL cresceu 3,8% no ano e 8,0% no 4T17.

o Natura²: em 2017, o EBITDA foi de R$ 1.524,7 milhões, avançando 23,1% em relação a 2016. Já no 4T17, o

EBITDA foi de R$ 377,2 milhões, redução de 8,5% em relação ao 4T16.

o Aesop²: em 2017, o EBITDA foi de R$ 110,6 milhões, aumento de 2,2% sobre 2016. Em bases comparáveis,

o EBITDA teria crescido 24,1%. No 4T17, o EBITDA atingiu R$ 68,7 milhões, ou 24,3% superior ao 4T16.

o The Body Shop²: no período de setembro a dezembro de 2017, o EBITDA alcançou R$ 228,6 milhões, com

margem de 15,7%. No acumulado do ano, a margem EBITDA pro forma foi de 8,3%, expandindo 0,5 pp em

relação a 2016. No 4T17, o EBITDA foi de R$ 217,5 milhões, com margem de 18,0%.

No ano, o lucro líquido consolidado4 atingiu R$ 670,3 milhões, alta de 117,5%. Em bases comparáveis, o

lucro líquido em 2017 avançou 183,5%, atingindo R$ 873,8 milhões. No 4T17, o lucro líquido foi de R$ 256,8

milhões, alta de 23,0%. Em bases comparáveis, este foi de R$ 271,2 milhões, um aumento de 29,9%.

Sólida geração de caixa consolidada no ano; desalavancagem à frente do plano.

A geração de caixa livre atingiu R$ 617,2 milhões no ano, após o pagamento de R$ 242,5 milhões em

impostos no âmbito do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) no Brasil. O índice de

endividamento líquido em 2017 foi de 3,0x o EBITDA, uma melhora em relação ao guidance de 3,6x.

Conquistas importantes em sustentabilidade

o A Natura foi escolhida pelo 12º ano consecutivo para compor o Índice de Sustentabilidade Empresarial

(ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (B3);

o A Natura foi eleita Empresa do Ano no Guia Exame de Sustentabilidade 2017;

o

entidade Cruelty Free International, que deve alcançar 8 milhões de assinaturas em 2018.

1 Inclui os números da The Body Shop, como se estes integrassem os resultados consolidados nos períodos reportados. 2 As variações de desempenho (%) para cada negócio individualmente (Natura, Aesop e TBS) estão sempre comentadas neste relatório no conceito de moeda constante, exceto quando estiverem demonstradas em outra moeda. 3 Base comparável exclui efeitos não usuais ou que não são comparáveis nos períodos em análise. Maiores detalhes serão providenciados mais adiante nesse relatório quando os principais indicadores são apresentados. 4 Lucro líquido atribuível a acionistas controladores.

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2

Comentário da Administração:

O ano de 2017 foi transformador para a Natura, marcado pelo surgimento de um novo grupo que reúne

três marcas fortes e únicas Natura, The Body Shop e Aesop com fortes resultados, uma nova estrutura

de governança e nova entidade corporativa.

Natura &Co, a nova identidade da marca foi revelada em fevereiro e consolida a criação de um grupo de

cosméticos global, multicanal e multimarcas, movido por um propósito. Natura &Co faz referência à marca

que deu origem ao grupo, mas também traz elementos que transmitem a construção coletiva desta união:

o o elo e o vínculo, formando um sintetiza conexão,

colaboração, co-criação e coexistência. A nova identidade é marcada pela criação do Comitê Operacional

do Grupo, um novo órgão de governança corporativa responsável por definir a estratégia do grupo,

respeitando a autonomia dos três negócios, mas também promovendo a cooperação e a identificação e

captura de sinergias.

Os fortes resultados atingidos em 2017 demonstram o grande potencial da combinação de três empresas

que compartilham a mesma visão e são comprometidas com a geração de impacto econômico e

socioambiental positivo. Os três negócios registraram sólidos números em 2017.

A Natura seguiu melhorando o seu desempenho, registrando mais um trimestre de crescimento no Brasil

e reconquistando a liderança e a participação de mercado nas principais categorias, graças à estratégia

clara, avanços na inovação e foco na execução. Transformamos o nosso modelo de Vendas por Relações,

com a oferta de uma melhor proposta de valor às nossas Consultoras, resultando no aumento significativo

da produtividade e maior share of wallet. Aceleramos também na digitalização do modelo de negócios,

com o aplicativo móvel já sendo utilizado por mais de 500 mil Consultoras. Nossa pesquisa de fidelidade

das Consultoras registrou seu melhor resultado até hoje. Na Latam, as vendas da Natura registraram

crescimento de dois dígitos, em moeda constante. Abrimos as primeiras lojas Natura no Chile e na

Argentina, em complemento ao modelo de venda direta.

A integração com a The Body Shop, que já está em andamento, vem sendo liderada pelo novo CEO, David

Boynton, que traz ampla experiência no setor de beleza e varejo no mercado internacional. O primeiro

trimestre completo de resultados traz números encorajadores, com evolução das vendas, EBITDA e

margem EBITDA. A receita da The Body Shop apresentou crescimento tanto no trimestre quanto no ano,

amparado pelo aumento das vendas através de franqueados e canais online, além do melhor

desempenho na América do Norte e APAC. A companhia encerrou o ano com 1.099 lojas próprias, após 40

aberturas e 75 fechamentos, resultando em uma redução líquida de 35 lojas. Já o número de lojas

franqueadas permaneceu estável em 1.950 unidades no final de 2017.

A Aesop registrou receita líquida 30,3% maior em 2017, refletindo o excelente desempenho de vendas

exclusivas, além do acréscimo líquido de 33 novas lojas nos últimos 12

meses.

O Grupo Natura fortaleceu sua estrutura financeira, gerando caixa livre de R$ 617,2 milhões em 2017, já

descontados os R$ 242,5 milhões pagos no Brasil relativos ao PERT. Em linha com o nosso compromisso

com a desalavancagem, alcançamos um índice de dívida líquida/EBITDA de 3,0x ao final do ano, abaixo do

guidance de 3,6x.

Além dos números, seguimos avançando no tema sustentabilidade, em linha com o nosso compromisso

assumido com práticas empresariais sustentáveis e éticas. A Natura figura entre as 10 Melhores Empresas

para se Trabalhar na América Latina e foi eleita Empresa do Ano no Guia Exame de Sustentabilidade 2017,

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3

a única organização a ganhar esse prêmio duas vezes. A Natura integrou, mais uma vez, o Índice de

Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo e foi a única organização brasileira

a entrar para o Índice de Diversidade e Inclusão da Thomson Reuters, alcançando a 11ª posição entre 6 mil

empr

em conjunto com a entidade Cruelty Free International, que deve alcançar 8 milhões

de assinaturas este ano.

Com fortes resultados financeiros, avanços alcançados nos três negócios e ainda maior impacto positivo

em temas de sustentabilidade, o ano de 2017 demonstrou o grande potencial que vemos neste novo e

único Grupo que estamos construindo dia após dia.

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4

1. resultado consolidado Exercício de 2017:

Receita líquida consolidada: R$ 9.852,7 milhões (+24,5% sobre 2016)

EBITDA consolidado: R$ 1.741,9 milhões (+29,6% vs. 2016), com margem de 17,7% (+0,7 pp)

Lucro líquido: R$ 670,3 milhões (+125,9% vs 2016)

Geração de caixa livre: R$ 617,2 milhões, contra R$ 469,9 milhões em 2016.

Quarto trimestre de 2017:

Receita líquida consolidada: R$ 3.732,9 milhões (+62,7% sobre o 4T16)

EBITDA consolidado: R$ 628,4 milhões (+36,0% vs. 4T16), com margem de 16,8% (-3,3 pp)

Lucro líquido: R$ 256,8 milhões (+27.3% sobre o 4T16)

Geração de caixa livre: R$ 296,2 milhões, contra R$ 402,9 milhões no 4T16.

A seguir, apresentamos nosso resultado consolidado por marca e unidade de negócios. Os números

incluem os resultados de Natura, Aesop e quatro meses de The Body Shop no ano. Neste formato, isolamos

todas as despesas relacionados à aquisição da TBS, além das despesas corporativas relacionadas à

formação do novo grupo, reconhecidas anteriormente dentro das rubricas de Natura Brasil:

R$ milhões 4T17 4T16 Var. (%) 2017(d) 2016 Var. (%)

Receita Bruta Natura 3.173,9 2.986,3 6,3 10.716,2 10.353,2 3,5Receita Bruta Aesop 276,2 212,3 30,1 779,7 639,9 21,9Receita Bruta The Body Shop 1.900,1 - n/a 2.254,9 - n/a

Receita Bruta Consolidada 5.350,1 3.198,6 67,3 13.750,9 10.993,1 25,1

Receita Líquida Natura 2.271,6 2.102,3 8,1 7.689,7 7.332,9 4,9Receita Líquida Aesop 250,2 192,3 30,1 706,4 579,7 21,9Receita Líquida The Body Shop 1.211,0 - n/a 1.456,6 - n/a

Receita Líquida Consolidada 3.732,9 2.294,7 62,7 9.852,7 7.912,6 24,5

EBITDA Natura(a) 377,2 413,9 (8,9) 1.524,7 1.256,5 21,3

% Margem EBITDA Natura 16,6% 19,7% (3,1) pp 19,8% 17,1% 2,7 pp

EBITDA Aesop 68,7 55,8 23,1 110,6 115,0 (3,8)% Margem EBITDA Aesop 27,5% 29,0% (1,5) pp 15,7% 19,8% (4,2) pp

EBITDA The Body Shop 217,5 - n/a 228,6 - n/a% Margem EBITDA The Body Shop 18,0% - n/a 15,7% - n/a

Despesas com Aquisição(b) (22,5) - n/a (87,3) - n/a

Despesas Corporativas(c) (12,6) (7,6) 65,6 (34,7) (27,8) 24,7

EBITDA Consolidado 628,4 462,1 36,0 1.741,9 1.343,6 29,6% Margem EBITDA Consolidada 16,8% 20,1% (3,3) pp 17,7% 17,0% 0,7 pp

Lucro Líquido Consolidado 256,8 208,8 23,0 670,3 308,2 117,5

% Margem Líquida Consolidada 6,9% 9,1% (2,3) pp 6,8% 3,9% 2,9 pp

Geração Interna de Caixa 533,4 248,9 114,3 1254,4 631,4 98,7Geração de Caixa Livre 296,2 402,9 (26,5) 617,2 469,9 31,4Dívida Líquida / EBITDA n/a n/a n/a 3,01 1,40 115,1(a)Para efeitos de apresentação, exclui do resultado da Natura as despesas de aquisição da TBS e as despesas corporativas.

(b)Despesas relacionadas à aquisição da TBS.

(c)Despesas relacionadas à gestão e integração do Grupo.

(d)Inclui quatro meses de resultado da The Body Shop.

Resultado Consolidado

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5

Crescimento expressivo da receita líquida consolidada em todos os negócios

A receita líquida consolidada avançou 24,5% no ano em BRL. Na análise pro forma, o crescimento da

receita líquida consolidada foi de 1,8% em BRL e 7,2% em moeda constante. No quarto trimestre, a receita

líquida cresceu 62,7% em BRL. Na análise pro forma, a receita líquida consolidada avançou 10,5% em BRL

e 7,8% em moeda constante.

A Natura² registrou aumento da receita de 7,8% e 9,0% no ano e no trimestre, respectivamente, em moeda

constante.

No Brasil, a receita líquida da Natura evoluiu 4,5% no ano e 6,5% no trimestre, refletindo o bom

desempenho do modelo de Vendas por Relações, associado ao foco nas principais categorias e ao forte

resultado das vendas online. O volume de vendas diminuiu 4,5% no ano, porém cresceu 2,1% no quarto

trimestre, pelo segundo trimestre consecutivo.

Na América Latina, a Natura² manteve o bom desempenho, com crescimento da receita líquida de 18,0%

no ano e de 17,5% no quarto trimestre, em moeda constante, impulsionados pela expansão dos canais e

ganhos de produtividade.

A Aesop² registrou forte crescimento de receita de 30,3% e 27,2% no ano e no quarto trimestre,

respectivamente, em moeda constante.

Já a receita líquida pro forma da The Body Shop² cresceu 2,2% no ano e 2,1% no quarto trimestre, em

moeda constante, refletindo o forte aumento de volume online e em lojas franqueadas. Destaca-se o

desempenho das regiões América do Norte e APAC.

EBITDA consolidado (bases comparáveis) cresce 3,8% no ano

_O EBITDA reportado da Natura cresceu R$ 268,2 milhões, ou +21,3%. Excluindo outras receitas e

despesas operacionais (variação de R$ 205,3 milhões, conforme demonstrado acima), o EBITDA

comparável registrou aumento de R$ 62,9 milhões (+5,2%), refletindo o sólido aumento das vendas no

Brasil e na Latam;

_A Aesop registrou EBITDA de R$ 110,6 milhões, com margem de 15,7%, uma redução de R$ 4,3 milhões

devido ao novo plano de retenção oferecido aos executivos-chave. Adicionalmente, em 2016 o EBITDA

havia sido impactado positivamente por um ajuste pontual de estoques no valor de R$ 8,7 milhões. Em

bases comparáveis, o aumento do EBITDA foi de 17,2% em BRL (excluindo o ajuste pontual de estoques e o

plano de retenção);

1.343,6

62,9

-4,3 -6,9

1.395,3

205,3228,6

-87,3

1.741,9

2016 EBITDANatura*

EBITDAAesop

Despesascorporativas

2017Comparável

Outrasrec./(desp.) op.

(Natura)

EBITDATBS

Despesas comaquisição

2017

EBITDA Consolidado 2017 (R$ milhões)

*EBITDA da Natura exclui outras receitas/(despesas) operacionais para melhor efeito de comparação.

Margem EBITDA %

17,0%17,7%

16,6%

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6

_As despesas corporativas são relativas a despesas registradas anteriormente no resultado da Natura e

que foram reclassificadas como despesas corporativas consolidadas, relacionadas à estrutura de Grupo.

O resultado da Natura de 2016 está sendo reapresentada neste relatório para refletir tal ajuste;

_Outras receitas e despesas operacionais: a variação reflete os ganhos com a reversão de passivos fiscais

de IPI e PIS/Cofins, parcialmente compensada por perdas com a alienação de ativos intangíveis, menor

financiamento de bancos de desenvolvimento (CPC-07) e menores vendas de carteiras de devedores

duvidosos;

_O EBITDA da TBS atingiu R$ 228,6 milhões, com margem de 15,7%;

_As despesas com aquisições incluem todas as despesas incorridas no ano com a aquisição da TBS.

Crescimento do EBITDA consolidado (bases comparáveis) no 4T; margem praticamente estável

As principais variações foram:

_Na Natura, o EBITDA comparável avançou R$ 28,9 milhões, ou 7,8%, refletindo o aumento de volume.

Considerando outras receitas e despesas operacionais, o EBITDA diminuiu 8,9%.

_A Aesop registrou aumento de 23,1% no EBITDA, que variou R$ 12,9 milhões;

_As despesas corporativas estão relacionadas à criação do Grupo;

_Outras receitas e despesas operacionais na Natura: a variação reflete as perdas com a alienação de

ativos intangíveis, menor financiamento de bancos de desenvolvimento (CPC-07) e menores vendas de

carteiras de devedores duvidosos;

_Na The Body Shop, o EBITDA atingiu R$ 217,5 milhões, com margem de 18,0%;

_As despesas com aquisição, no valor de R$ 22,5 milhões, estão relacionadas exclusivamente à aquisição

da TBS.

462,1

28,9 12,9

-5,0

498,9

-65,6

217,5 -22,5

628,4

4T16 EBITDANatura*

EBITDAAesop

Despesascorporativas

4T17Comparável

Outrasrec./(desp.)

op. (Natura)

EBITDA TBS Despesascom

aquisição

4T17

EBITDA Consolidado 4T17 (R$ milhões)

Margem EBITDA %

*EBITDA da Natura exclui outras receitas/(despesas) operacionais para melhor efeito de comparação.

20,1% 19,8%16,8%

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7

Lucro líquido anual consolidado (bases comparáveis) quase triplica

O lucro líquido consolidado atingiu R$ 670,3 milhões no ano, um aumento de 117,5%. Excluindo os efeitos

relacionados a TBS, o lucro líquido em bases comparáveis atingiu R$ 873,8 milhões, um aumento de 183,5%,

conforme abaixo:

_O aumento do EBITDA de R$ 51,7 milhões corresponde ao EBITDA da Natura (excluindo receitas e

despesas operacionais) somado ao EBITDA da Aesop;

_Despesas com depreciação: aumento da depreciação na Natura e Aesop. No Brasil, o aumento reflete a

abertura de um novo escritório e de mudanças nas estimativas contábeis, que reduziram a vida útil de

ativos intangíveis. Maior depreciação na Aesop e na Latam, diretamente relacionada à expansão dos

negócios;

_Resultado financeiro: diminuição (excluindo o impacto da aquisição) explicada principalmente pela

queda do CDI, menores juros sobre passivos fiscais (devido à reversão de IPI, PIS e Cofins) e pelo benefício

da redução de R$ 70,3 milhões de multa e juros devidos com a aderência ao PERT no Brasil no quarto

trimestre;

_Imposto de renda: o aumento é explicado pelo impacto líquido da exclusão dos efeitos da TBS;

_Outras receitas e despesas operacionais: já discutido no item sobre EBITDA. No ano, a Companhia foi

impactada por efeitos não-recorrentes importantes relativos a ajustes de provisões fiscais, tais como IPI,

PIS, Cofins e ICMS-ST, conforme já explicado em trimestres anteriores;

_Efeitos da TBS: inclui o lucro líquido da própria TBS e os impactos da sua aquisição pela Natura, tais como

custos de aquisição e juros sobre novos empréstimos e financiamentos.

Lucro líquido consolidado (bases comparáveis) no 4T17: forte crescimento

O lucro líquido consolidado reportado foi de R$ 256,8 milhões, um aumento de 27,3%. O lucro líquido em

bases comparáveis atingiu R$ 271,2 milhões, um aumento de 34,4%, conforme abaixo:

296,7

11,5

308,2

51,7

-56,8

495,6

-130,2 205,3

873,8

-203,6

670,3

LL Atribuído aacionistas

control. 2016

Minoritários LLConsolidado

2016

EBITDA Depreciação Resultadofinanceiro

IR Outrasrec./(desp.) op.

(Natura)

LLComparável

2017

Efeitos TBS LLConsolidado

2017

Lucro Líquido Consolidado 2017 (R$ milhões)

3,7%

10,4%

6,8%

Margem Líquida %

3,9%

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8

_Crescimento do EBITDA de R$ 36,8 milhões corresponde ao EBITDA da Natura (excluindo receitas e

despesas operacionais) somado ao EBITDA da Aesop;

Todos os demais efeitos já foram descritos no item acima sobre o quarto trimestre.

Forte geração de caixa

A geração de caixa atingiu R$ 617,2 milhões em

2017, um aumento de R$ 147,3 milhões em relação

a 2016, já incluindo os efeitos da aquisição e

consolidação da TBS e o pagamento líquido de R$

242,5 milhões em impostos provisionados pela

Natura no Brasil, no âmbito do Programa

Especial de Regularização Fiscal (PERT).

Excluindo este desembolso, o fluxo de caixa em

2017 foi de R$ 859,7 milhões. No 4T17, a geração de

caixa atingiu R$ 296,2 milhões, ou R$ 538,7

milhões antes do desembolso relativo ao PERT.

Mantivemos uma gestão rigorosa do caixa e do capital de giro, resultando em menores níveis de estoques

na Natura e na The Body Shop. O aumento das necessidades de capital de giro apresentado na tabela

acima é explicado pela reversão de passivos de IPI, PIS e Cofins no ano, e pelo pagamento de impostos no

âmbito do PERT no Brasil. Excluindo tais efeitos, o capital de giro diminuiu R$ 389,8 milhões no ano e R$

246,1 milhões no trimestre.

Encerramos o trimestre com um indicador de dívida líquida/EBITDA de 3,0x, abaixo do guidance de 3,6x

para 2017.

201,8

7,0

208,8

36,8 -48,7121,7

18,1

-65,6

271,2

-14,4

256,8

LL Atribuídoa acionistascontrol. 4T16

Minoritários LLConsolidado

4T16

EBITDA Depreciação Resultadofinanceiro

IR Outrasrec./(desp.)

op. (Natura)

LLComparável

4T17

Efeitos TBS LLConsolidado

4T17

Lucro Líquido Consolidado 4T17 (R$ milhões)

Margem Líquida %

8,8% 9,1%

10,7%

6,9%

R$ milhões 4T17 4T16 Var. R$ Var. % 2017(a) 2016 Var. R$ Var. %

Lucro Líquido(b) 256,8 201,8 55,0 27,3 670,3 296,7 373,6 125,9

Depreciações e Amortizações 166,3 64,9 101,3 156,0 383,3 260,8 122,5 47,0

Itens Não Caixa / Outros 110,3 (17,7) 128,0 (723,2) 200,9 73,9 127,0 171,8

Geração Interna de Caixa 533,4 248,9 284,5 114,3 1.254,4 631,4 623,0 98,7

(Aumento) / Redução do Capital de Giro (66,8) 284,4 (351,2) (123,5) (279,5) 144,5 (424,1) (293,4)

Geração Operacional de Caixa 466,6 533,4 (66,9) (12,5) 974,9 775,9 199,0 25,6

Capex (170,4) (130,4) (40,0) 30,7 (357,7) (306,0) (51,7) 16,9

Geração de Caixa Livre(c) 296,2 402,9 (106,8) (26,5) 617,2 469,9 147,3 31,3

(a)Inclui quatro meses de resultado da The Body Shop.

(b)Lucro líquido do período atribuível a acionistas controladores.

(c)(Geração interna de caixa) +/- (variações no capital de giro + realizável e exigível a longo prazo) - (aquisições de ativo imobilizado).

617,2

296,2

242,5

242,5

469,9

859,7

402,9

538,7

2016 2017 4T16 4T17

Geração de Caixa Livre

Geração de Caixa Livre PERT

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9

A seguir, demonstramos o resultado completo por negócio e consolidado:56

Disponibilizamos o link para a série histórica desde 2011: Historical data series

5 Consolidado inclui Brasil, Latam, Aesop, França, EUA, Holanda e The Body Shop. 6 Posição ao final do ciclo 18 no Brasil; ciclo 17 em Argentina, Chile, México, Peru e Colômbia.

Trimestre Pró-Forma Resultado Consolidado

R$ milhões Aesop The Body Shop

4T17(a) 4T16 Var% 4T17(b) 4T16 Var% 4T17 4T16 Var% 4T17

Consultoras - final do período ('000)6 1.718,8 1.800,1 (4,5) 1.718,8 1.800,1 (4,5) - - n/a -

Consultoras Média do período ('000) 1.734,5 1.812,5 (4,3) 1.734,5 1.812,5 (4,3) - - n/a -

Unidades de produtos para revenda (milhões) 134,1 128,5 4,4 131,3 126,2 4,1 2,8 2,3 20,3 -

Receita Bruta 5.350,1 3.198,6 67,3 3.173,9 2.986,3 6,3 276,2 212,3 30,1 1.900,1

Receita Líquida 3.732,9 2.294,7 62,7 2.271,6 2.102,3 8,1 250,2 192,3 30,1 1.211,0

CMV (1.096,5) (720,8) 52,1 (753,2) (699,6) 7,7 (32,4) (21,2) 53,1 (310,9)

Lucro Bruto 2.636,3 1.573,9 67,5 1.518,4 1.402,7 8,2 217,8 171,2 27,2 900,1

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (1.534,6) (922,2) 66,4 (870,3) (839,4) 3,7 (106,0) (82,7) 28,1 (558,3)

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (562,1) (290,5) 93,5 (348,8) (248,4) 40,4 (57,7) (42,1) 37,1 (155,6)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas (42,4) 43,6 (197,4) (22,2) 43,4 (151,0) 1,1 0,1 722,1 (21,4)

Despesas com Aquisição(c) (22,5) - n/a - - n/a - - n/a -

Despesas Corporativas(d) (12,6) (7,6) 65,6 - - n/a - - n/a -

Depreciação 166,3 64,9 156,0 100,0 55,6 79,8 13,6 9,3 45,5 52,7

EBITDA 628,4 462,1 36,0 377,2 413,9 (8,9) 68,7 55,8 23,1 217,5

Depreciação (166,3) (64,9) 156,0

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas (12,5) (130,9) (90,5)

Despesas com Aquisição no Resultado Financeiro (c) (101,1) - n/a

Lucro antes do IR/CSLL 348,6 266,2 30,9

Imposto de Renda e Contribuição Social (91,7) (57,4) 59,7

Lucro Líquido Consolidado 256,8 208,8 23,0

Participação de não Controladores - (7,0) n/a

Lucro Líquido Atribuível a Acionistas Controladores 256,8 201,8 27,3

Margem Bruta 70,6% 68,6% 2,0 pp 66,8% 66,7% 0,1 pp 87,1% 89,0% (1,9) pp 74,3%

Despesas Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 41,1% 40,2% 0,9 pp 38,3% 39,9% (1,6) pp 42,4% 43,0% (0,6) pp 46,1%

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/Receita Líquida 15,1% 12,7% 2,4 pp 15,4% 11,8% 3,5 pp 23,1% 21,9% 1,2 pp 12,8%

Margem EBITDA 16,8% 20,1% (3,3) pp 16,6% 19,7% (3,1) pp 27,5% 29,0% (1,5) pp 18,0%

Margem Líquida 6,9% 8,8% (1,9) pp - - - - - - -

(a Resultado consolidado inclui as despesas de aquisição da TBS e despesas corporativas.(b)Resultado Natura exclui as despesas de aquisição da TBS e despesas corporativas.(c)Refere-se às despesas de aquisição da TBS.(d)Despesas com a gestão e integração do Grupo.

Consolidado5 Natura

Ano Resultado Consolidado

R$ milhões Aesop The Body Shop

2017(a) 2016 Var% 2017(b) 2016 Var% 2017 2016 Var% 2017(e)

Consultoras - final do período ('000)6 1.718,8 1.800,1 (4,5) 1.718,8 1.800,1 (4,5) - - n/a -

Consultoras Média do período ('000) 1.774,0 1.834,5 (3,3) 1.774,0 1.834,5 (3,3) - - n/a -

Unidades de produtos para revenda (milhões) 459,7 467,3 (1,6) 451,4 460,7 (2,0) 8,3 6,6 25,3 -

Receita Bruta 13.750,9 10.993,1 25,1 10.716,2 10.353,2 3,5 779,7 639,9 21,9 2.254,9

Receita Líquida 9.852,7 7.912,6 24,5 7.689,7 7.332,9 4,9 706,4 579,7 21,9 1.456,6

CMV (2.911,1) (2.446,9) 19,0 (2.460,5) (2.393,4) 2,8 (80,1) (53,5) 49,7 (370,5)

Lucro Bruto 6.941,6 5.465,7 27,0 5.229,2 4.939,5 5,9 626,4 526,2 19,0 1.086,0

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (4.198,7) (3.318,9) 26,5 (3.138,3) (3.020,5) 3,9 (360,2) (298,4) 20,7 (700,3)

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (1.501,7) (1.090,6) 37,7 (1.095,3) (939,0) 16,6 (204,9) (151,6) 35,2 (201,5)

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas 239,4 54,4 339,8 259,4 54,1 379,6 1,3 0,3 299,1 (21,4)

Despesas com Aquisição(c) (87,3) - n/a - - n/a - - n/a -

Despesas Corporativas(d) (34,7) (27,8) 24,7 - - n/a - - n/a -

Depreciação 383,3 260,8 47,0 269,6 222,4 21,2 48,0 38,4 25,0 65,7

EBITDA 1.741,9 1.343,6 29,6 1.524,7 1.256,5 21,3 110,6 115,0 (3,8) 228,6

Depreciação (383,3) (260,8) 47,0 (269,6) n/a (48,0) (38,4) 25,0 (65,7)

Receitas / (Despesas) Financeiras, líquidas (161,5) (656,0) (75,4) (398,6) (654,9) (39,1) (1,9) (1,1) 73,9 (1,2)

Despesas com Aquisição no Resultado Financeiro (c) (225,9) - n/a 0,0 0,0 n/a 0,0 0,0 n/a 0,0

Lucro antes do IR/CSLL 971,2 426,8 127,5 856,5 601,5 42,4 60,8 75,5 (19,5) 161,7

Imposto de Renda e Contribuição Social (300,9) (118,6) 153,7 (199,5) (98,9) 101,7 (47,2) (19,7) 139,4 (54,2)

Lucro Líquido Consolidado 670,3 308,2 117,5

Participação de não Controladores - (11,5) n/a 0,0 0,0 n/a 0,0 (11,5) n/a 0,0

Lucro Líquido Atribuível a Acionistas Controladores 670,3 296,7 125,9 657,0 502,6 30,7 13,5 44,2 (69,4) 107,5 .

Margem Bruta 70,5% 69,1% 1,4 pp 68,0% 67,4% 0,6 pp 88,7% 90,8% (2,1) pp 74,6%

Despesas Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 42,6% 41,9% 0,7 pp 40,8% 41,2% (0,4) pp 51,0% 51,5% (0,5) pp 48,1%

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/Receita Líquida 15,2% 13,8% 1,5 pp 14,2% 12,8% 1,4 pp 29,0% 26,1% 2,9 pp 13,8%

Margem EBITDA 17,7% 17,0% 0,7 pp 19,8% 17,1% 2,7 pp 15,7% 19,8% (4,2) pp 15,7%

Margem Líquida 6,8% 3,7% 3,1 pp - - - - - - -

(a Resultado consolidado inclui as despesas de aquisição da TBS e despesas corporativas.(b)Resultado Natura exclui as despesas de aquisição da TBS e despesas corporativas.(c)Refere-se às despesas de aquisição da TBS.(d)Despesas com a gestão e integração do Grupo.

(e)Inclui quatro meses de resultado da The Body Shop.

Consolidado5 Natura

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10

Desempenho por marca e negócio

Natura - Brasil

Em 2017, reconquistamos a posição de liderança nas principais categorias, tais como perfumaria,

cuidados com o corpo e presentes, e retomamos o ganho de participação de mercado a partir do 2T17,

graças à estratégia focada, execução consistente, modelo comercial renovado e forte pipeline de

inovação. O índice de inovação apresentou melhora pelo quinto trimestre seguido.

O novo modelo de Vendas por Relações seguiu registrando aumento da produtividade por Consultora,

com crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produtividade já havia

avançado 9,7%. O share of wallet por Consultora também apresentou melhora. Isso demonstra que as

nossas Consultoras continuaram colhendo os frutos da nossa nova proposta de valor, que permite que

elas aumentem a sua renda, recebam capacitação adequada e sejam reconhecidas e premiadas. A

pesquisa de Fidelidade de Consultoras realizada no final do ano revelou a maior pontuação da série

histórica, sinalizando o novo caminho que começa a ser trilhado pelo nosso negócio.

No 4T17, a receita cresceu 6,5% sobre o 4T16, explicada pelo aumento de 2,1% nos volumes, apesar da

diminuição de 9,6% no número médio de Consultoras, em linha com a nossa expectativa. O crescimento é

explicado pelo excelente desempenho do modelo de Vendas por Relações, estratégia de categorias-

chave e vendas online.

Com relação às categorias, perfumaria registrou excelente desempenho no trimestre e no ano,

reposicionando a Natura como líder do mercado na categoria7 e consolidando a marca como uma

potência do segmento no Brasil. A Natura lidera ainda as categorias de cuidados com o corpo e

presentes7 e registrou crescimento em todas as categorias essenciais à beleza.

Continuamos nossa acelerada transformação digital em direção à convergência dos modelos de negócio

online e offline, levando 0,5 milhão de Consultoras a adotar o nosso aplicativo móvel, o que levou ao

aumento da produtividade das mesmas e melhor experiência do cliente.

Já o Rede Natura registrou crescimento de dois dígitos no trimestre, com alta rentabilidade. O resultado

do período foi impactado positivamente pelo alto fluxo, maior taxa de conversão e aumento da base de

clientes cadastrados, que superou 3 milhões de usuários.

No varejo, nossa presença inclui 19 lojas Natura em shoppings centers de São Paulo e do Rio de Janeiro,

além da presença em 3,6 mil lojas das principais redes de drogarias.

7 Conforme dados da empresa de pesquisa de mercado Kantar Worldpanel (Valores em Reais com Presentes | janeiro a dezembro de 2017 | T. Brasil | Categorias HPPC: Perfumaria, Cuidados com a Pele, Cuidados com o Cabelo, Sabonetes e Desodorantes).

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11

Em 2017, o EBITDA da Natura no Brasil alcançou R$ 1.257,2 milhões com margem de 22,6%. No 4T17, o

EBITDA foi de R$ 312,9 milhões com uma margem de 18,7%. Mantivemos forte controle sobre as despesas,

com as Despesas com Vendas, Marketing e Logística crescendo apenas 1,9%, e apresentando redução de

1,7 pp como porcentagem da receita líquida em relação ao 4T16. No ano, essas despesas cresceram 4,3%,

devido principalmente aos maiores investimentos em marketing.

Como consequência da execução bem-sucedida do processo de reestruturação e em preparação para

um novo ciclo de expansão, as Despesas Administrativas, com P&D, TI e Projetos cresceram acima da

média histórica. Tais despesas incluem os incentivos de curto e longo prazo dos executivos (que foram

revertidos em 2016), investimentos em projetos estratégicos e despesas com novas instalações. Além

disso, uma mudança na estimativa contábil da vida útil dos ativos intangíveis levou a um aumento das

despesas com amortização, também impactando esta linha.

Excluindo Outras Receitas e Despesas Operacionais, a margem EBITDA ficou praticamente estável no ano,

em linha com os nossos objetivos.

Trimestre e ano

R$ milhões

4T17(a) 4T16 Var% 2017(a) 2016 Var%

Consultoras - final do período ('000) 1.129,8 1.256,0 (10,1) 1.129,8 1.256,0 (10,1)

Consultoras Média do período ('000) 1.144,6 1.265,5 (9,6) 1.205,6 1.303,1 (7,5)

Unidades de produtos para revenda (milhões) 95,1 93,1 2,1 324,4 339,8 (4,5)

Receita Bruta 2.389,5 2.293,1 4,2 7.947,4 7.760,5 2,4

Receita Líquida 1.673,6 1.571,7 6,5 5.574,9 5.335,1 4,5

CMV (546,7) (512,4) 6,7 (1.750,1) (1.725,9) 1,4

Lucro Bruto 1.126,9 1.059,3 6,4 3.824,8 3.609,2 6,0

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (610,7) (599,5) 1,9 (2.237,2) (2.144,0) 4,3

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (272,0) (183,1) 48,6 (829,5) (682,1) 21,6

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas (24,3) 39,2 (162,0) 255,8 49,0 421,8

Depreciação 93,1 50,2 85,5 243,3 199,8 21,8

EBITDA 312,9 366,1 (14,5) 1.257,2 1.031,9 21,8

Margem Bruta 67,3% 67,4% (0,1) pp 68,6% 67,7% 1,0 ppDespesas Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 36,5% 38,1% (1,7) pp 40,1% 40,2% (0,1) ppDespesas Adm., P&D, TI e Projetos/Receita Líquida 16,3% 11,6% 4,6 pp 14,9% 12,8% 2,1 ppMargem EBITDA 18,7% 23,3% (4,6) pp 22,6% 19,3% 3,2 pp

(a)Despesas com aquisição da TBS e despesas corporativas são excluídas do resultado da Natura.

Resultado

Natura Brasil

1.031,9

88,3109,3

-18,6 -197,0 36,6

1.050,4

206,8

1.257,2

2016 Receitalíquida

Cargatributária

Margembruta

Despesas Câmbio 2017Comparável

Outrasrec./(desp.) op.

(Natura)

2017

EBITDA Natura Brasil 2017 (R$ milhões)

19,3%18,8%

22,6%

Margem EBITDA %

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12

Natura - Latam

Em moeda constante, a receita líquida registrou aumento de 18,0% no ano, enquanto no trimestre o

crescimento foi de 17,5%. A margem EBITDA expandiu 1,4 pp sobre 2016, atingindo 13,8%, beneficiada pelo

bom desempenho na Argentina, Colômbia e México.

No 4T17, a receita líquida avançou 17,5% em moeda constante, com expansão de 10,1% dos volumes e de

8,0% no número de Consultoras, beneficiado por ganhos de produtividade. O EBITDA em reais cresceu

23,1% em relação ao 4T16, com margem de 12,0% (+1,0 pp), em função da maior eficiência operacional.

366,1

44,535,8

-15,6 -57,3 2,8

376,4

-63,5

312,9

4T16 Receitalíquida

Cargatributária

Margembruta

Despesas Câmbio 4T17Comparável

Outrasrec./(desp.)

op. (Natura)

4T17

EBITDA Natura Brasil 4T17 (R$ milhões)

23,3%22,5%

18,7%

Margem EBITDA %

Trimestre e ano

R$ milhões

4T17 4T16 Var% 2017 2016 Var%

Consultoras - final do período ('000) 589,0 543,0 8,5 589,0 543,0 8,5

Consultoras Média do período ('000) 589,9 546,0 8,0 568,4 530,3 7,2

Unidades de produtos para revenda (milhões) 36,2 32,9 10,1 126,8 120,4 5,3

Receita Bruta 782,0 687,7 13,7 2.761,1 2.575,3 7,2

Receita Líquida 596,0 526,0 13,3 2.108,2 1.983,3 6,3

CMV (205,8) (186,0) 10,6 (707,7) (664,4) 6,5

Lucro Bruto 390,1 340,0 14,8 1.400,5 1.318,9 6,2

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (253,4) (229,1) 10,6 (882,3) (852,1) 3,5

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (73,9) (62,1) 19,0 (255,4) (246,2) 3,8

Outras Receitas / (Despesas) Operacionais, líquidas 2,1 4,2 (49,6) 3,6 5,1 (29,3)

Depreciação 6,7 5,3 26,3 25,6 21,9 16,9

EBITDA 71,7 58,3 23,1 292,0 247,6 17,9

Margem Bruta 65,5% 64,6% 0,8 pp 66,4% 66,5% (0,1) ppDespesas Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 42,5% 43,6% (1,0) pp 41,9% 43,0% (1,1) ppDespesas Adm., P&D, TI e Projetos/Receita Líquida 12,4% 11,8% 0,6 pp 12,1% 12,4% (0,3) ppMargem EBITDA 12,0% 11,1% 1,0 pp 13,8% 12,5% 1,4 pp

Resultado

Natura Latam

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13

Abaixo apresentamos as principais variações no EBITDA na Latam no 4T17:

Aesop

Em moeda constante, a receita líquida anual da Aesop aumentou 30,3% em relação a 2016, enquanto o

EBITDA cresceu 2,2%. Excluindo o plano de retenção de executivos-chave, relacionado à aquisição pela

Natura, e o ajuste pontual de estoques realizado em setembro de 2016 (R$ 8,7 milhões), o EBITDA teria

aumentado 24,1% em relação a 2016.

exclusivas nos últimos 12 meses. A Aesop atingiu um total de 209

lojas deste tipo em 21 países, incluindo as primeiras unidades na Áustria e nos Emirados Árabes Unidos,

além de 99 lojas dentro de lojas de departamento, totalizando 308 pontos (261 em 2016).

No 4T17, o EBITDA avançou 24,3% em reais, com margem de 27,5%, impactada pelo plano de retenção de

executivos-chave, relacionado à aquisição pela Natura, cujos efeitos serão sentidos até junho de 2019.

The Body Shop

Ao longo do ano, continuaram os sinais de recuperação, com a receita líquida crescendo 2,2% em moeda

constante, apoiada nos crescimentos na América do Norte e APAC, e no forte volume de vendas nos canais

online e de franquias. A margem EBITDA pro forma no período expandiu 0,5 pp, atingindo 8,3%, refletindo

o controle mais eficaz das despesas. A TBS encerrou o ano com 1.098 lojas próprias (35 lojas a menos que

em 2016) e 1.964 lojas franqueadas (2 a mais que em 2016).

No 4T17, a receita líquida da The Body Shop foi de R$ 1.211,0 milhões e o EBITDA atingiu R$ 217,5 milhões. A

margem EBITDA alcançou 18,0%, impactada por efeitos não recorrentes como custos de separação e

integração, além de custos com implementação do primeiro programa de transição.

247,6

201,6-137,3

311,9

-19,9

292,0

2016 Receita Despesas 2017 semefeito

câmbio

Câmbio 2017

EBITDA Natura Latam 2017 (R$ milhões)

12,5%13,8%

Margem EBITDA %

14,8%

58,3

51,7 -40,1

69,9

1,8

71,7

4T16 Receita Despesas 4T17 semefeito

câmbio

Câmbio 4T17

EBITDA Natura Latam 4T17 (R$ milhões)

11,1%

12,0%

Margem EBITDA %

11,7%

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14

2. desempenho socioambiental A Natura foi selecionada mais uma vez para compor a carteira do Índice de Sustentabilidade

Empresarial da bolsa de valores de São Paulo (B3). A 12ª carteira do ISE reúne 30 companhias de 12

setores. Também foi a única empresa brasileira a figurar no Índice Diversidade & Inclusão (D&I) da

Thomson Reuters, que classifica as 100 empresas de capital aberto com melhor desempenho nesses

aspectos, dentre seis mil organizações pesquisadas ao redor do mundo. A Natura fechou 2017 com 6,3%

de colaboradores com deficiência (acima da exigência legal, de 5%) e com 32% de mulheres na liderança

(diretoras e acima).

Com o lançamento de Ekos Patauá, realizamos o pagamento de repartição de benefícios para mais

2.300 famílias, em parceria com a Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. O resultado representa um

aumento de 110% no número de famílias de relacionamento na Amazônia (4.557 em 2017 vs. 2.119 em 2016),

com quase 18 mil pessoas impactadas na região. A nova linha segue nossa estratégia de design

sustentável em embalagens, com seus produtos regulares com 100% de PET reciclado e refis com

plástico verde. Completamos, em 2017, uma década como empresa carbono neutro, reforçando nosso compromisso

voluntário de reduzir ao máximo nossas emissões de gases do efeito estufa, que causam as mudanças

climáticas, e neutralizar o que não pode ser evitado por meio de iniciativas que gerem benefícios

socioambientais.

Variação Destaques

(c)Valores acumulados desde 2011. .

Arrecadação da linha

Crer para Ver - Global(d)

Emissão relativa de

carbono (escopo 1, 2 e 3)kg CO2/kg prod

faturado3.173.202.15

Indicador UnidadeResultadoAmbição

2020 2017 2016

Maior faturamento de itens com maior

emissão relativa

Impressos no Brasil

Aumento das exportações

% (g mat

reciclado/g emb.)4.34.610

% material reciclado pós

consumo(a)

Pagamento de repartição de benefícios

as coperativos

Lançamento de matérias-primas oriundas de

copaíba e castanha

Crescimento absoluto na compra de insumos da

Amazônia vs 2016

Porém, maior crescimento na compra de insumos

não amazônicos

Boa performance nas vendas de produtos

regulares e refis das linhas Ekos e Tododia na

categoria Corpo, além da superação de refis da

linha Chronos

202140

R$ milhões 972.61,222.0

Expansão do uso de vidro reciclado na perfumaria

Linha Ekos corpo com embalagem 100% PET

reciclado pós-consumo

Embalagens

ecoeficientes(b)

% (unid. Faturadas

emb. Ecoef/unid fat.

Totais)

(b)Indicador de embalagens ecoeficientes são aquelas que apresentam redução de no mínimo 50% de peso em relação a embalagem regular/similar; ou que apresentam 50% de sua

composição com MRPC e/ou material renovável desde que não apresentem aumento de massa.

litros / unidades

produzidas0.53

1,000.0

0.530.32

30.0 19.118.1

Volume acumulado de

negócios na região

PAM Amazônica(c)

Consumo de água

Uso eficiente de água potável em áreas fabris e

centro de distribuição, reuso de água e

manutenção predial

Busca de novos esforços para melhorar indicador

R$ milhões 38.2

Consumo de insumos

Amazônicos em relação

ao consumo total

Natura

% (R$ insumos

amazônicos/ R$

insumos totais)

35.641.0

Aumento de consultoras engajadas no Brasil

Em contrapartida, queda de preço médio da linha

CPV no Brasil e menor performance de vendas na

Latam(a)O indicador considera o % de materiais de embalagens que provêm de reciclagem pós-consumo em relação ao total de massa de embalagem faturada.

(d)Refere-se ao lucro antes do desconto do imposto de renda (IR) acumulado do ano destinado ao Fundo da linha Crer para Ver.

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15

Emissão relativa de carbono (escopo 1, 2 e 3): o impacto na performance em relação à 2016 deve-se

principalmente ao maior faturamento de itens com maior emissão relativa, como os produtos de

perfumaria. Além disso, a redução no faturamento da categoria cabelos, os impressos no Brasil e o

crescimento das exportações impactaram os resultados. Buscaremos reverter esse resultado através da

otimização do nosso processo logístico e aumente o do uso de vidro reciclado pós-consumo em todos

os produtos da perfumaria.

Toda essa emissão de carbono que não pudemos evitar foram compensadas por meio do apoio a projetos

que impactam positivamente o clima e a sociedade como iniciativas de reflorestamento e tratamento de

resíduos.

Percentual de material reciclado pós-consumo: continuamos com expansão de uso de vidro reciclado

na perfumaria, onde já incorporamos 30% de material reciclado para alguns produtos, o que contribuiu

para o resultado deste ano e deverá se ampliar em 2018. Merece destaque também os produtos da linha

Ekos categoria corpo, com embalagem feita de PET 100% reciclado pós-consumo.

Embalagens ecoeficientes: o resultado favorável de 2017 se deve principalmente à boa performance dos

produtos da categoria Corpo das submarcas Ekos e Tododia com a oferta de produtos regulares e refis

em embalagens ecoeficentes. Além disso, merece destaque a performance de refil de Chronos.

Consumo de insumos Amazônicos em relação ao consumo total da Natura: em termos absolutos, a

compra de insumos da Amazônia cresceu com consistência ao longo de 2017 principalmente devido à

compra de palma certificada RSPO e óleo e torta de castanha. Entretanto, para atender a demanda das

demais categorias tivemos que aumentar também a compra dos demais insumos.

Volume acumulado de negócios na região Pan-Amazônica: a superação resultado acumulado do ano

em relação ao planejado deve-se principalmente aos pagamentos de Repartição de Benefícios as

cooperativas pelo lançamento de novas matérias-primas oriundas de copaíba e castanha, além do

sensível aumento do consumo do óleo de palma. O volume acumulado (2011-2017) fechou em R$ 1.222,0 MM

superando em 22% a meta para 2020.

Consumo de água: o uso eficiente de água potável em áreas fabris e Centros de Distribuição, o reuso de

água em processos de utilidades e manutenção predial contribuíram para a manutenção do resultado

nos mesmos patamares do ano anterior. Seguiremos com novos esforços para reduzir ainda mais o

consumo relativo de água nas nossas operações.

Arrecadação da linha Crer para Ver (Educação): alcançamos um recorde de penetração de 28% na

participação de Consultoras de Beleza Natura engajadas na venda da linha Crer pra Ver. A arrecadação,

no entanto, fechou o ano de 2017 levemente abaixo do resultado do ano anterior, devido à queda do preço

médio da linha no Brasil e menor performance na Latam. Essa arrecadação é direcionada para projetos

de impacto positivo no desenvolvimento dos indivíduos e construção de um mundo melhor por meio da

educação. Os projetos educacionais incluem bolsas parciais e condições exclusivas para experiências de

aprendizagem como: cursos preparatórios para o Enem, profissionalizantes, ensino superior, idiomas,

matemática, clube de leitura, entre outros. Em 2017, foram mais de 91 mil inscrições, matrículas ou

participações em ações de engajamento pela Educação de Consultoras e de seus familiares.

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16

Anexos 1. receita líquida

Histórico trimestral em BRL (reportado)

2. venda por relações

Natura Brazil reportou crescimento em produtividade8 por Consultora pelo quinto trimestre consecutivo.

O novo modelo de Vendas por Relações seguiu contribuindo para esse indicador, que atingiu crescimento

de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produtividade já havia avançado 9,7%.

Tal evolução compensa a redução de 10,1% no número total de Consultoras comparado ao 4T16, o que

está em linha com as nossas expectativas.

Na Latam, o número total de Consultoras cresceu 8,5%, totalizando 589,0 milhões.

3. inovação e produtos (Natura Brasil)

O Índice de Inovação9 (novo) ficou em 64,6% no 4T17, progredindo 7,5 pp versus 4T16, impulsionado pela

boa performance de marcas e categorias-chave, além do sucesso das campanhas de datas

comemorativas. Esse é o quinto trimestre com crescimento consecutivo do índice.

8 Produtividade a preços de varejo = (receita bruta do período/número de consultoras média do período) / (1 - %lucro da consultora). 9 Índice de Inovação: participação, nos últimos 12 meses, da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses.

-2,2%-4,6%

-9,6% -8,9% -9,8%

-2,3%-7,1%

-0,5%

3,3%

-2,3%

10,4%6,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Receita Líquida Natura Brasil(% variação vs. mesmo periodo no ano anterior)

39,6%

59,6%73,4%

62,1%

31,8%

20,4%

-3,5% -8,7% -2,5% 1,5%11,5%

13,3%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Receita Líquida Natura Latam(% variação vs. mesmo periodo no ano anterior)

43,0%

64,7%

91,3% 95,6% 96,5%

49,4%

19,9%

12,2% 11,1%20,3%

21,9%30,1%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Receita Líquida Aesop(% variação vs. mesmo periodo no ano anterior)

-3,6% -3,6%

-7,6% -7,9%

-9,5%

1,2%

-2,0%

9,7% 9,2%4,2%

15,4% 15,2%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Produtividade Natura Brasil (% vs ano anterior)

1.280 1.344 1.337 1.377 1.314 1.327 1.276 1.256 1.297 1.207 1.161 1.130

434465 497 505 509 536 544 543 541 568 584 589

1.7151.811 1.835 1.883 1.824 1.864 1.821 1.800 1.838 1.775 1.745 1.719

3,9% 6,6% 6,1% 8,1% 6,4% 2,9% -0,8% -4,4% 0,8% -4,7% -4,2% -4,5%

-1800,0%

-1600,0%

-1400,0%

-1200,0%

-1000,0%

-800,0%

-600,0%

-400,0%

-200,0%

0,0%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Consultoras - posição final do período

Brasil Latam Variação Consolidada Anual

57,2% 55,5% 55,3% 57,1%60,3% 62,1% 63,1% 64,6%

1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Inovação (%RB)Novo

64,6% 65,5%63,0%

58,9%53,9%

51,0% 51,0%54,3%

57,4% 59,1% 60,1% 61,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Inovação (%RB)

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17

4. margem bruta

A margem bruta da Natura no Brazil foi de 67,3% no trimestre, favorecida pelo mix de categoria e pelas

reversões de IPI, PIS and Cofins, mas também impactada pelas promoções do período. Já a margem bruta

da Natura Latam foi afetada pela apreciação do Real no período. A margem bruta da Aesop em 4T16 foi

beneficiada por um ajuste one-off de estoques e CMV, de R$ 8,7 milhões, e no 4T17 foi impactada pela

reclassificação da baixa de estoques, da

linha de despesas com vendas para

custos dos produtos vendidos. No lado

direito, apresentamos uma tabela com

os principais componentes dos nossos

custos de mercadoria vendida

consolidados.

5. despesas operacionais Despesas operacionais Natura

Despesas Operacionais Aesop

6. resultado financeiro

69,1%

68,0%

66,7%

68,5% 68,7%

66,8%

68,9%

67,9%

67,4%

69,1% 69,3%

67,3%

69,8%

68,2%

64,6%

67,3% 67,3%

65,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Margem Bruta Natura (%RL)

Natura Brasil Latam

87,5%

89,3% 89,3%87,9%

88,6%89,4%

96,8%

89,0% 89,1%89,9% 89,6%

87,1%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Margem Bruta Aesop (%RL)

AESOP

36,5%40,1% 42,5% 41,9%

38,1% 40,2% 43,6% 43,0%

4º Trimestre Ano 4º Trimestre Ano

Despesas com Vendas, Marketing e Logistica (%RL)

2017 2016

Brasil Latam

16,3%14,9%

12,4% 12,1%11,6% 12,8% 11,8% 12,4%

4º Trimestre Ano 4º Trimestre Ano

Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos (%RL)

2017 2016

Brasil Latam

42,4%51,0%

43,0%51,5%

4º Trimestre Ano

Despesas com Vendas, Marketing e Logistica (%RL)

2017 2016

Aesop

23,1%29,0%

21,9%26,1%

4º Trimestre Ano

Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos (%RL)

2017 2016

Aesop

4T17 4T16 2017 2016

MP / ME / PA* 87,2% 84,3% 82,5% 80,2%

Mão de Obra 6,3% 8,4% 9,0% 10,1%

Depreciação 1,6% 2,6% 2,4% 3,2%

Outros 4,9% 4,7% 6,1% 6,5%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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18

O quadro abaixo apresenta as principais variações do resultado financeiro:

A variação positiva de R$ 17,4 milhões no resultado financeiro versus o 4T16 ocorreu principalmente pelo

menor balanço de provisões para contigências e pelo desconto em juros e multas no âmbito do Programa

Especial de Regularização Tributária - PERT, efeitos parcialmente compensados pelo maior saldo de

empréstimos e financiamentos.

Empréstimos e aplicações no Brasil: aumento em despesas financeiras, sobretudo pela maior

dívida líquida, resultante da emissão de notas promissórias ao final de agosto para aquisição da

The Body Shop e pela 7ª. emissão de debêntures.

Variação cambial operacional no Brasil: reflete a correlação entre as taxas de câmbio BRL/USD

sobre os recebíveis de exportação da Natura Brasil.

Atualização opção de compra da Aesop: reflete a atualização da obrigação para compra da

pariticipação minoritária remanescente da Aesop em 2016.

Operações internacionais Latam: reflete a correlação principalmente entre o BRL e o ARS sobre

as importações a pagar ao Brasil pela Argentina;

Outros: a variação líquida positiva de R$ 64,7 milhões decorre de menores volumes de

empréstimos de bancos de desenvolvimento (CPC - 07), o abatimento sobre passivos tributários

concendido pelo Programa Especial de Regularização Tributária PERT, e menores despesas com

atualização de passivos contingentes, em função da significativa reversão de provisões tributárias

no ano. Todos estes efeitos foram parcialmente reduzidos pelas despesas com aquisição da The

Body Shop, como desembolsos para pagamento de garantias bancárias e remessas de recursos

incluindo impostos e tarifas, no total de R$ 29,9 milhões no quarto trimestre.

7. endividamento

Um dos destaques do período foi o endividamento líquido de 3,0x o EBITDA, abaixo do nível projetado para

o encerramento do ano de 2017 de 3,6x.

Conforme visto no quadro abaixo, a elevação no total da dívida se dá pela emissão das notas promissórias

para a aquisição da The Body Shop, no valor de R$ 3.700,0, no dia 23/08/2017 com vencimento em

19/02/2018, seguido pela 7ª emissão de debêntures emitidas no valor de R$ 2.600,0 milhões.

(R$ milhões) 4T17 4T16 Var. R$ Var. (%) 2017 2016 Var. R$ Var. (%)

Resultado financeiro (113,5) (130,9) 17,4 (13,3%) (387,4) (656,0) 268,6 (40,9%)

1. Empréstimos e Aplicações Brasil (122,6) (60,2) (62,4) 103,6% (312,7) (248,8) (63,9) 25,7%

Saldo Médio das Aplicações Financeiras 3.020,5 1.820,8 1.199,7 65,9% 1.921,7 1.979,5 (57,7) (2,9%)

Receita das Aplicações Financeiras 52,0 56,8 (4,8) (8,5%) 163,6 255,4 (91,9) (36,0%)

Remuneração em % do CDI 100,1% 101,5% n/a (135,5%) 101,5% 102,0% n/a (53,2%)

Saldo Médio das Dívidas Tesouraria (8.755,5) (3.756,2) (4.999,2) 133,1% (5.337,2) (3.963,0) (1.374,3) 34,7%

Despesas dos Empréstimos e Derivativos (174,6) (117,0) (57,6) 49,2% (476,3) (504,2) 28,0 (5,5%)

Custo Médio Ponderado em % do CDI 110,7% 93,4% n/a 1.732,8% 100,3% 96,0% n/a 428,0%

CDI acumulado do período 1,76% 3,24% n/a (148,2%) 9,93% 14,00% n/a (407,4%)

2. Variação Cambial Operacional Brasil 4,6 1,9 2,7 141,5% 2,7 (16,7) 19,4 (116,2%)

3. Atualização Opção de Compra Aesop - (5,0) n/a n/a - (123,2) n/a n/a

4. Ajuste dos derivativos para compra da TBS - 0,0 n/a n/a (27,5) - n/a n/a

5. Operações Internacionais - LATAM (1,5) (8,8) 7,3 (83,0%) 1,5 (40,6) 42,1 (103,6%)

6. Outros 5,9 (58,8) 64,7 (110,1%) (51,4) (226,7) 175,3 (77,3%)

Reclassificação BNDES - CPC07 (3,0) (21,9) 18,9 (86,0%) (30,0) (65,8) 35,8 (54,4%)

Custos financeiros relativos à aquisição da TBS (29,9) - n/a n/a (93,2) - n/a n/a

PERT 70,3 - n/a n/a 70,3 - n/a n/a

Reversão de Contigências e Depósitos Judiciais - - n/a n/a 129,8 - n/a n/a

Provisão de Contigências e Depósitos Judiciais (8,5) (25,2) 16,7 (66,3%) (89,8) (108,9) 19,1 (17,6%)

Outros (22,9) (11,7) (11,2) 96,0% (38,6) (52,0) 13,4 (25,8%)

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8. dividendos

Em 16 de fevereiro de 2018 foram pagos juros sobre o capital próprio, referentes ao período de 1º de janeiro

a 30 de novembro de 2017, no valor total de R$ 78,3 milhões, correspondendo a R$ 0,181896700 por ação

(excluídas as ações em tesouraria), com retenção de 15% de Imposto de Renda na Fonte, resultando em

juros sobre o capital próprio líquidos no valor total de R$ 67,1 milhões, correspondendo a R$ 0,155951179

por ação.

No dia 14 de março de 2018, o Conselho de Administração aprovou a proposta a ser submetida à

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE), que será realizada em 20 de abril de 2018, para o

pagamento em 11 de maio de 2018, dos dividendos referentes aos resultados auferidos no exercício de 2017,

e de juros sobre capital próprio referente ao mês de dezembro de 2017, no montante de R$ 128,7 milhões

e R$ 6,8 milhões (R$ 5,8 milhões líquidos de Imposto de Renda na Fonte de 15%), respectivamente.

Esses dividendos e juros sobre capital próprio somados, referentes ao resultado do exercício de 2017,

representarão uma remuneração líquida de R$ 0,468511694 por ação (excluídas as ações em tesouraria),

correspondendo a uma distribuição de 30% do lucro líquido de 2017.

R$ milhões dez/17 Part (%) dez/16 Part (%) Var. (%)

Curto Prazo 4.076,7 45,7 1.766,6 42,3 130,8

Longo Prazo 5.255,2 58,9 2.623,6 62,9 100,3

Instrumentos financeiros derivativos(a) (9,9) (0,1) 61,2 1,5 116,1

Arrendamentos Mercantis - Financeiros / Outros(b) (405,5) (4,5) (277,2) (6,6) (46,3)

Total da Dívida 8.916,6 4.174,2 113,6

(-) Caixa e Aplicações Financeiras (3.670,0) (2.296,6) 59,8

(=) Endividamento Líquido 5.246,5 1.877,5 179,4

Dívida Líquida / Ebitda 3,01 1,40

Total Dívida / Ebitda 5,12 3,11(a)Excluindo os impactos temporários e não-caixa da marcação a mercado de derivativos atrelados à dívida em moeda estrangeira.

(b)Outros: reclassificação das despesas de juros de empréstimos subsidiados do resultado financeiro conforme pronunciamento contábil CPC07.

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9. desempenho NATU3

No 4T17, as ações da Natura tiveram uma valorização de 47,9% desde o preço de fechamento em

dezembro de 2016, versus 28,2% do Ibovespa.

O volume médio diário negociado no trimestre foi de R$ 41,0 milhões, frente a R$ 39,1 milhões no mesmo

período do ano anterior. No ano, o volume foi de R$ 45,7 milhões versus R$ 35,5 milhões em 2016.

O gráfico abaixo demostra o desempenho das ações Natura desde o seu lançamento (IPO):

10. teleconferência & webcast

Teleconferência com Webcast 4T17 - 15 de março de 2018 (quinta-feira)

O call ocorrerá em Inglês com tradução simultânea para o Português

Horários:

11h00 - Horário de Brasília

10h00 - Horário de Nova York

14h00 Horário de Londres

Números de acesso:

Brasil: +55 11 3193 1001

+55 11 2820 4001

Números de acesso:

EUA: Toll Free + 1 800 492 3904

UK: Toll Free + 0808 234 8680

Outros países: +1 646 828 8246

Senha para os participantes: Natura

Transmissão ao vivo pela internet:

www.natura.net/investidor

0

200

400

600

800

1000

1200

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

NATU3 + 572%

IBOVESPA + 301%

NATU326/05/2004

R$ 4,95

NATU331/07/2009

R$ 19,83

NATU331/12/2017R$ 33,06

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11. balanço patrimonial em dezembro de 2017 e dezembro de 2016:

(em milhões de reais - R$)

ATIVO 2017 2016 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2017 2016

CIRCULANTES CIRCULANTES

Caixa e equivalentes de caixa 1.693,1 1.091,5 Empréstimos, financiamentos e debentures 4.076,7 1.764,5

Títulos e valores mobiliários 1.977,3 1.207,5 Fornecedores e outras contas a pagar 1.553,8 814,9

Contas a receber de clientes 1.507,9 1.051,9 Salários, participações nos resultados e encargos sociais 366,0 208,1

Estoques 1.243,9 835,9 Obrigações tributárias 269,9 977,1

Impostos a recuperar 210,6 274,1 Imposto de renda e contribuição social 147,9 98,3

Imposto de renda e contribuição social 197,5 55,3 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 201,7 79,7

Instrumentos financeiros derivativos 14,8 0,0 Instrumentos financeiros derivativos 0,0 73,5

Outros ativos circulantes 211,2 286,7 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 17,4 0,0

Total dos ativos circulantes 7.056,3 4.802,9 Outros passivos circulantes 278,7 161,7

Total dos passivos circulantes 6.912,0 4.177,9

NÃO CIRCULANTES NÃO CIRCULANTES

Empréstimos, financiamentos e debentures 5.255,2 2.625,7

Impostos a recuperar 439,1 280,6 Obrigações tributárias 195,1 237,5

Imposto de renda e contribuição social diferidos 344,2 493,0 Imposto de renda e contribuição social diferidos 422,4 23,8

Depósitos judiciais 319,4 303,1 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 264,7 93,6

Outros ativos não circulantes 46,1 23,0 Outros passivos não circulantes 273,3 266,7

Total dos ativos realizável a longo prazo 1.148,9 1.099,7 Total dos passivos não circulantes 6.410,7 3.247,3

Imobilizado 2.276,7 1.734,7 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Intangível 4.475,6 784,3 Capital social 427,1 427,1

Total dos ativos não circulantes 7.901,2 3.618,7 Reservas de capital 155,7 142,8

Reservas de lucros 1.123,2 666,8

Ações em tesouraria (32,5) (37,1)

Dividendo adicional proposto 0,0 29,7

Deságio em transações de capital (92,1) (92,1)

Ajustes de avaliação patrimonial 53,3 (140,7)

Total do patrimônio líquido 1.634,7 996,4

TOTAL DO ATIVO 14.957,5 8.421,6 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14.957,5 8.421,6

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12. demonstração dos resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

2017 2016

RECEITA LÍQUIDA 9.852,7 7.912,7Custo dos produtos vendidos (2.911,1) (2.447,0)

LUCRO BRUTO 6.941,6 5.465,7

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISDespesas com Vendas, Marketing e Logística (4.198,7) (3.336,6)Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos (1.535,9) (1.100,6)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 151,7 54,4

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1.358,6 1.082,9Receitas financeiras 604,4 1.073,3Despesas financeiras (991,8) (1.729,3)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 971,2 426,9 Imposto de renda e contribuição social (300,9) (118,6)

LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES 670,3 308,2Não controladores 0,0 11,5

LUCRO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL A 670,3 319,8Acionistas Controladores da Sociedade 670,3 296,7Não controladores 0,0 11,5

670,3 308,2

R$ milhões

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13. demonstração dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

2017 2016

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 670,3 308,2

Depreciações e amortizações 383,4 260,8

Provisão decorrente dos contratos de operações com derivativos "swap" e "forward" 156,1 794,7

Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 124,8 17,0

Atualização monetária de depósitos judiciais (6,7) (16,8)

Imposto de renda e contribuição social 300,9 118,6

Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível 32,4 (3,4)

Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 380,1 (172,3)

Variação cambial sobre outros ativos e passivos 20,9 (59,9)

Provisão para perdas com imobilizado e intangível 7,7 0,3

Provisão com planos de outorga de opções de compra de ações 12,9 8,8

Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa, líquida de reversões (25,4) 19,3

Provisão (reversão) para perdas nos estoques líquidas 28,4 31,4

Provisão com plano de assistência médica e crédito de carbono 16,6 4,6

Resultado líquido do período atribuível a não controladores 0,0 (11,5)

Provisão para aquisição de participação de não controladores 0,0 58,1

2.102,5 1.357,7

(AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOS

Contas a receber de clientes (237,8) (180,8)

Estoques 1.291,9 96,4

Impostos a recuperar (1.218,6) (0,2)

Outros ativos (186,3) 15,3

Subtotal (350,9) (69,4)

AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS

Fornecedores nacionais e estrangeiros 435,1 12,1

Salários, participações nos resultados e encargos sociais, líquidos 73,2 6,9

Obrigações tributárias (736,5) (100,9)

Outros passivos 112,6 5,6

Subtotal (115,5) (76,4)

R$ milhões

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com o caixa líquido gerado pelas atividades

operacionais:

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2017 2016

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1.636,1 1.211,9

OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Pagamentos de imposto de renda e contribuição social (88,2) (131,2)

Levantamentos (pagamentos) de depósitos judiciais 2,9 7,7

Pagamentos relacionados a processos tributários, cíveis e trabalhistas (17,6) (11,3)

Recebimentos (pagamentos) de recursos por liquidação de operações com derivativos (127,5) (207,7)

Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (252,5) (309,5)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1.153,3 560,0

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição The Body Shop PLC, líquido do caixa obtido (3.880,9) 0,0

Adições de imobilizado e intangível (362,5) (305,8)

Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 8,2 43,4

Aplicação em títulos e valores mobiliários (7.411,3) (6.030,4)

Resgate de títulos e valores mobiliários 6.641,4 6.014,8

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (5.005,0) (278,1)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures- principal (1.725,3) (1.869,6)

Captações de empréstimos, financiamentos e debêntures 6.391,0 1.265,1

Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações 4,6 (248,7)

Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício anterior (109,4) (123,1)

Recebimentos (pagamento) de recursos por liquidação de operações com derivativos (107,5) 218,6

CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 4.453,4 (757,7)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa (0,1) (24,6)

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 601,7 (500,4)

Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 1.091,5 1.591,8

Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 1.693,1 1.091,5

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 601,7 (500,4)

Informações adicionais às demonstrações dos fluxos de caixa:

Alguns montantes comparativos foram reclassificados para melhor apresentação

* As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

R$ milhões

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14. glossário

_CDI: Certificado de depósito interbancário.

_CFT: Cosmetics, Fragances and Toiletries Market.

-CMV / CPV: Custo das Mercadorias Vendidas / Custo dos Produtos Vendidos

_Comunidades Fornecedoras: Comunidades de agricultores familiares e extrativistas de diversas localidades do Brasil majoritariamente

da Região Amazônica, que extraem de forma sustentável insumos da sociobiodiversidade utilizados em nossos produtos. Estabelecemos com

essas comunidades cadeias produtivas que se pautam por preço justo, repartição de benefícios pelo acesso ao patrimônio genético e aos

conhecimentos tradicionais associados e apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local. Esse modelo de negócio tem se mostrado

efetivo na geração de valor social, econômico e ambiental para a Natura e para as comunidades.

_EBITDA: da expressão em inglês Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, que em português significa Lucro Antes

dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização.

_EP&L: metodologia internacional de contabilidade ambiental que vem da expressão em inglês Environmental Pro t & Loss,

_GEE: Gases de Efeito Estufa.

_Índice de Inovação: Participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24 meses.

_Instituto Natura: é uma organização sem fins lucrativos criada em 2010 para fortalecer e ampliar nossas iniciativas de Investimento Social

Privado. Sua criação nos permitiu potencializar os esforços e investimentos em ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino

público.

_Mercado Alvo: Referente aos dados de mercado alvo da SIPATESP/Abihpec. Considera somente os segmentos nos quais a Natura opera.

Exclui fraldas, itens de higiene oral, tintura para cabelo, esmaltes, absorventes dentre outros.

_MRPC: sigla para Material Reciclado Pós-Consumo.

_PLR: Participação nos Lucros e Resultados.

_Programa Natura Crer Para Ver: Linha especial de produtos não cosméticos, cujo lucro é revertido para o Instituto Natura, no Brasil, e

investido pela Natura em ações sociais nos demais países onde operamos na América Latina. Nossas Consultoras e consultores se engajam

nas vendas em prol de seu benefício social, sem obter ganhos.

_Rede de Relações Sustentáveis: Modelo Comercial adotado no México que contempla oito etapas de avanço da Consultora: Consultora

Natura, Consultora Natura Empreendedora, Formadora Natura 1 e 2, Transformadora Natura 1 e 2, Inspiradora Natura e Associada Natura.

Para ascender na atividade, é preciso atender a critérios de volume de vendas, atração de novas Consultoras e como diferencial dos demais

modelos existentes no país desenvolvimento pessoal e de relações socioambientais na comunidade.

_Repartição de Benefícios: Com base na Política Natura de Uso Sustentável da Biodiversidade e do Conhecimento Tradicional Associado, é

utilizada a premissa de repartir benefícios sempre que percebermos diferentes formas de valor nos acessos que realizamos. Sendo assim,

uma das práticas que definem a forma como esses recursos serão divididos é associar pagamentos ao número de matérias-primas

produzidas a partir de cada planta e ao sucesso comercial dos produtos para os quais essas matérias-primas servem de insumo.

_TBS: The Body Shop.

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O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de

caixa para os períodos apresentados. Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido

na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de

indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Sociedade,

eventualmente, pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido por outras companhias. Ainda que o

EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, uma medida do fluxo de caixa, a

Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade. Adicionalmente, entendemos

que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho

operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

Este relatório contém informações futuras. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem os

envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. Riscos conhecidos incluem incertezas, que não são limitadas ao

impacto da competitividade dos preços e produtos, aceitação dos produtos no mercado, transições de produto

da Companhia e seus competidores, aprovação regulamentar, moeda, flutuação da moeda, dificuldades de

fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos, dentre outros riscos. Este relatório também contém

-

portanto, são grandezas não auditadas. Este relatório está atualizado até a presente data e a Natura não se

obriga a atualizá-lo mediante novas informações e/ou acontecimentos futuros.

Equipe de Relações com Investidores

Telefone: +55 (11) 4389-7786

Marcel Goya, [email protected]

Luiz Palhares, [email protected]

Laélia Costa, [email protected]

Camila Soares Cabrera, [email protected]

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DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em conformidade com o artigo 25, § 1º, inciso VI da Instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2017. São Paulo, 14 de março de 2018

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira Diretor-Presidente e Diretor (em exercício) de Finanças e Relações com Investidores Andrea Figueiredo Teixeira Alvares Diretora Executiva Operacional de Marketing, Inovação e Sustentabilidade Erasmo Toledo Diretor Executivo Operacional de Vendas Diretas Itamar Gaino Filho Diretor Jurídico e de Compliance

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DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES Em conformidade com o artigo 25, § 1º, inciso V da Instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes em relação às Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2017. São Paulo, 14 de março de 2018

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira Diretor-Presidente e Diretor (em exercício) de Finanças e Relações com Investidores Andrea Figueiredo Teixeira Alvares Diretora Executiva Operacional de Marketing, Inovação e Sustentabilidade Erasmo Toledo Diretor Executivo Operacional de Vendas Diretas Itamar Gaino Filho Diretor Jurídico e de Compliance

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NATL’RA COSMÉTICOS S.A.CNPJ/MF nD 71.673.990;000I47 Companhia Aberta NIRE 35.300.143.183

ATA DE REUITIÂO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Em 14 de março de 2018. às 08:30 horas, por meio de conferãncia telefônica. nos termos do Artigo 19do Estatuto Social da NATURA COSMETICOS S.A. (a “Companhia”), reuniu-se, com a presença damaioria dos seus membros e sob a presidência do Sr. Guilherme Peirão Leal, o Conselho deAdministração da Companhia, com a finalidade de deliberar a respeito das seguintes matérias:

1. recomendar a aprovação, pelos acionistas da Companhia a se reunirem em assembleia geralordinária da Companhïa a ser realizada em 20 de abril de 2018 (a “AQ”). do relatório da administração,das demonstrações financeiras acompanhadas do parecer dos auditores externos independentes. de parecerfavorável do Comitê de Auditoria, de Gestão de Riscos e de Finanças e da proposta de destinação do lucroliquido relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017;

2. recomendar a aprovação, pelos acionistas da Companhia a se reunirem na AGO, da proposta deorçamento de capital para o ano de 2018;

3. recomendar a aprovação e encaminhamento da proposta de reforma do estatuto social daCompanhia para sua harmonização com o novo Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. — Brasil,Bolsa, Balcão, e a consequente consolidação do Estatuto Social.

Analisada a matéria, os conselheiros presentes aprovaram, por unanimidade e sem quaisquer ressalvas:

1. recomendar. de acordo com o disposto no artigo 112, inciso V, da Lei n°6.404/76 e no artigo 20.inciso X do estatuto social da Companhia, a aprovação, pelos acionistas da Companhia a se reunirem naAGO, do relatório da administração, das demonstrações financeiras acompanhadas do parecer dos auditoresexternos independentes, de parecer favorável do Comitê de Auditoria, de Gestão de Riscos e de Finanças eda proposta de destinação do lucro liquido relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de2017. a serem divulgados no dia 14 de março de 2018 e publicados no Diário Oficial do Estado de SãoPaulo e no Valor Econômico em IS de março de 201 8.

2. recomendar, de acordo com o disposto no artigo 196 da Lei n°6.404/76 e no artigo 20, inciso X doestatuto social da Companhia, a aprovação, pelos acionistas da Companhia a se reunirem na AGO, daproposta de orçamento de capital para o ano de 2018 que. compreendendo ativo imobilizado e capital degiro. será de RS 610.300.000,00 (seiscentos e dez milhões e trezentos mil reais). Os recursos do orçamentode capital servirão para fazer frente aos investimentos necessários em capex para a consolidação dosplanos de crescimento da Companhia. O orçamento de capital terá prazo de duração até a assembleiageral ordinária destinada a apreciar as demonstrações financeiras do exercício social a ser encerrado em31 de dezembro de 2018.

3. recomendar a aprovação da reforma do Estatuto Social para sua harmonização do estatuto socialcom o novo Regulamento do Novo Mercado. conforme a Proposta da Administração, bem como aconsolidação do Estatuto Social da Companhia.

JUR5P - 29454499v4 2324004,418782

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Nada mais havendo a tratar, esta ata foi lida, aprovada e assinada pelos presentes. Assinaturas:Guilherme Peirão Leal, presidente da reunião e copresidente do Conselho de Administração; Pedro LuizBarreiros Passos, copresidente do Conselho de Administração; Antônio Luiz da Cunha Seabra,copresidente do Conselho de Administração; Roberto de Oliveira Marques, presidente executivo doConselho de Administração; Gilberto Mifano, conselheiro; Carla Schmitzherler, conselheira; FábioColletti Barbosa, conselheiro; Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado, conselheira; Peter BtyceSaunders, conselheiro; e Moacir Salzstein, secretário da reunião.

Moaci/SalsteinSecretário da Reunião

IUR,,5P - 29454499v4 2324004.418782

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Financial Statements Natura Cosméticos S.A. For the year ended December 31, 2017

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Natura Cosméticos S.A. Financial Statements December 31, 2017 Contents Independent auditor’s report in the individual and consolidated financial statements………………. 3 Balance sheet.......................................................................................................................................... .9 Statements of income ............................................................................................................................. 10 Statements of comprehensive income .................................................................................................... 11 Statements of changes in shareholders' equity ....................................................................................... 12 Statements of cash flows ........................................................................................................................ 13 Statements of value added...................................................................................................................... 14 Notes to individual and consolidated interim financial information ...................................................... 15

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Independent auditor’s report in the individual and consolidated financial statements To the Shareholders, Board Members and Management of Natura Cosméticos S.A. Sao Paulo - SP Opinion We have audited the individual and consolidated financial statements of Natura Cosméticos S.A (“the Company”), respectively referred to as Company and Consolidated, which comprise the statement of financial position as of December 31, 2017 the statements of profit or loss and other comprehensive income, changes in equity and cash flows for the year then ended, and notes, comprising significant accounting policies and other explanatory information. In our opinion, the accompanying financial statements present fairly, in all material respects, the individual and consolidated financial position of the Natura Cosméticos S.A. as of December 31, 2017, and of its individual and consolidated financial performance and its cash flows for the year then ended in accordance with Accounting Practices Adopted in Brazil and with International Financial Reporting Standards (IFRS), issued by the International Accounting Standards Board (IASB). Basis for Opinion We conducted our audit in accordance with Brazilian and International Standards on Auditing. Our responsibilities under those standards are further described in the Auditors’ Responsibilities for the Audit of the Individual and Consolidated Financial Statements section of our report. We are independent of the Company and its subsidiaries in accordance with the relevant ethical requirements included in the Accountant Professional Code of Ethics (“Código de Ética Profissional do Contador”) and in the professional standards issued by the Brazilian Federal Accounting Council (“Conselho Federal de Contabilidade”) and we have fulfilled our other ethical responsibilities in accordance with these requirements. We believe that the audit evidence we have obtained is sufficient and appropriate to provide a basis for our opinion. Key Audit Matters Key audit matters are those matters that, in our professional judgment, were of most significance in our audit of the individual and consolidated financial statements of the current period. These matters were addressed in the context of our audit of the individual and consolidated financial statements as a whole, and in forming our opinion thereon, and we do not provide a separate opinion on these matters.

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1. Business combination (note 4 - Consolidated) In September 2017, the Company acquired control over The Body Shop International PLC. (TBS), which is engaged in marketing cosmetics under “The Body Shop” brand, basically by retailing them in the Company's own physical stores and franchise stores. We assess the estimates related to the accounting of a business acquisition involve a significant risk, given that significant judgments are made in the determination of the fair value of the assets and liabilities identified in this transaction. How the matter was addressed in our audit We analyzed the agreements signed for the acquisition of TBS and, with the assistance of our experts in corporate finance and asset valuation, we evaluated the main assumptions used and methodologies adopted by the Company to determine and make the initial recognition of the fair value of assets and liabilities obtained from the acquisition, according to our knowledge of the Company and the industry in which it operates. We compared the calculations made with external and historical data to analyze the reasonableness of fair value. Also, we analyzed the objectivity, independence and technical capacity of the external experts hired by the Company to assist it in identifying and measuring the fair values of the assets and liabilities identified in this transaction. We also evaluated the adequacy of the disclosures made in the financial statements. During our audit, we identified adjustments that affected the measurement of the business combination, which were recorded by management. Our procedures had a satisfactory result and we considered the amounts recognized and disclosed for the business combination to be acceptable in the context of the consolidated financial statements taken as a whole.

2. Recoverable value of goodwill from the acquisition of Emeis Holding Pty Ltd. (“Aesop”) (note 15 - Consolidated) The Company has significant amounts recognized in its balance sheet for the acquisition of Aesop (Australia). Control over this entity, which is expanding its operations, was obtained in 2013. Estimating the recoverable value of goodwill from this acquisition involves significant judgment in determining assumptions, such as growth and discount rates used in calculating future cash flows. How the matter was addressed in our audit With the assistance of our internal experts in corporate finance, we evaluated the reasonableness of the assumptions used in preparing cash flow forecasts to determine the recoverable value, including growth and discount rates, and in comparing these assumptions with market information considering our knowledge of the Company and the industry in which it operates. We also evaluated the adequacy of the disclosures made in the financial statements. Our procedures had a satisfactory result and we considered the estimates made to measure the recoverable value of the goodwill from the business acquisition described above to be acceptable in the context of the consolidated financial statements taken as a whole for the year ended December 31, 2017.

3. Tax liabilities and tax contingencies (notes 18 and 19 - Company and Consolidated) Some of Brazil's tax laws and regulations are highly complex, which leads to uncertainties about their application and can give rise to litigation with the federal government and the States. As part of its process of evaluating estimates, in 2017 the Company analyzed the likelihood of loss on certain tax positions related to PIS (Contribution to the Social Integration Program), Cofins (Contribution for Social Security Funding), IPI (Federal VAT), ICMS tax substitution (State VAT) and income and social contribution taxes.

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Estimates associated with the measurement, recognition and disclosure of tax liabilities and provisions and contingent liabilities require judgment by the Company. Considering the materiality of the amounts involved and the uncertainties about the outcome of certain tax positions, we considered the accounting recognition and disclosure related to this matter as a significant risk. How the matter was addressed in our audit Our procedures consisted of evaluating the sufficiency of tax liabilities, the provisions for tax contingencies recognized and the disclosure of contingent liabilities by understanding the criteria and assumptions adopted by the Company in making the evaluation. We also considered the evaluations made by the Company's internal and external legal counselors by obtaining external confirmations and analyzing legal opinion on specific subjects, such as IPI industrial equalization, ICMS charged on the calculation base of PIS and COFINS, ICMS tax substitution, and by involving on our legal and tax experts to analyze some of the Company's tax matters. We also evaluated the adequacy of the disclosures made in the financial statements. During our audit, we identified adjustments that affected the measurement of the tax obligations, which were recorded by management. As a result of our work, we considered the amounts recognized by the Company to determine the tax liabilities, provisions and the disclosures of contingent liabilities to be acceptable in the context of the individual and consolidated financial statements taken as a whole for the year ended December 31, 2017. Other matters Statements of value added The individual and consolidated statements of value added (DVA) for the year ended December 31, 2017, prepared under the responsibility of the Company’s management, and presented herein as supplementary information for IFRS purposes, have been subject to audit procedures jointly performed with the audit of the Company's financial statements. In order to form our opinion, we assessed whether those statements are reconciled with the financial statements and accounting records, as applicable, and whether their format and contents are in accordance with criteria determined in the Technical Pronouncement 09 (CPC 09) - Statement of Value Added issued by the Committee for Accounting Pronouncements (CPC). In our opinion, the statements of value added have been fairly prepared, in all material respects, in accordance with the criteria determined by the aforementioned Technical Pronouncement, and are consistent with the overall individual and consolidated financial statements. Financial statements for prior periods audited by other independent auditors The individual and consolidated balance sheets as of December 31, 2016 and the individual and consolidated statements of profit or loss, comprehensive income, changes in equity and cash flows and the related notes for the year then ended, presented as corresponding figures in the individual and consolidated financial statements for the current year, were previously audited by other independent auditors, who issued an unqualified opinion dated March 14, 2018. The related amounts for the individual and consolidated statements of value added for the year ended December 31, 2016 were submitted to the same audit procedures by those independent auditors and, based on their audit, they issued an unqualified opinion.

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Other information accompanying the individual and consolidated financial statements and the auditor's report Management is responsible for the other information comprising the management report. Our opinion on the individual and consolidated financial statements does not cover the other information and we do not express any form of assurance conclusion thereon. In connection with our audit of the individual and consolidated financial statements, our responsibility is to read the other information and, in doing so, consider whether the other information is materially inconsistent with the individual and consolidated financial statements or our knowledge obtained in the audit, or otherwise appears to be materially misstated. If, based on the work we have performed, we conclude that there is a material misstatement of this other information, we are required to report that fact. We have nothing to report in this regard.

Responsibilities of Management and Those Charged with Governance for the Individual and Consolidated Financial Statements Management is responsible for the preparation and fair presentation of the individual and consolidated financial statements in accordance with Accounting Practices Adopted in Brazil and with International Financial Reporting Standards (IFRS), issued by the International Accounting Standards Board (IASB) and for such internal control as management determines is necessary to enable the preparation of financial statements that are free from material misstatement, whether due to fraud or error. In preparing the individual and consolidated financial statements, management is responsible for assessing the Company’s ability to continue as a going concern, disclosing, as applicable, matters related to going concern and using the going concern basis of accounting unless management either intends to liquidate the Company and subsidiaries or to cease operations, or has no realistic alternative but to do so.

Those charged with governance are responsible for overseeing the Company’s and subsidiaries financial reporting process.

Auditors’ Responsibilities for the Audit of the Individual and Consolidated Financial Statements Our objectives are to obtain reasonable assurance about whether the individual and consolidated financial statements as a whole are free from material misstatement, whether due to fraud or error, and to issue an auditors’ report that includes our opinion. Reasonable assurance is a high level of assurance, but is not a guarantee that an audit conducted in accordance with Brazilian and international standards on auditing will always detect a material misstatement when it exists. Misstatements can arise from fraud or error and are considered material if, individually or in the aggregate, they could reasonably be expected to influence the economic decisions of users taken on the basis of these financial statements.

As part of an audit in accordance with Brazilian and international standards on auditing, we exercise professional judgment and maintain professional skepticism throughout the audit. We also:

Identify and assess the risks of material misstatement of the individual and consolidated financial statements, whether due to fraud or error, design and perform audit procedures responsive to those risks, and obtain audit evidence that is sufficient and appropriate to provide a basis for our opinion. The risk of not detecting a material misstatement resulting from fraud is higher than for one resulting from error, as fraud may involve collusion, forgery, intentional omissions, misrepresentations, or the override of internal control.

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Obtain an understanding of internal control relevant to the audit in order to design audit procedures that are appropriate in the circumstances, but not for the purpose of expressing an opinion on the effectiveness of the Company’s and its subsidiaries internal control.

Evaluate the appropriateness of accounting policies used and the reasonableness of accounting estimates and related disclosures made by management.

Conclude on the appropriateness of management’s use of the going concern basis of accounting and, based on the audit evidence obtained, whether a material uncertainty exists related to events or conditions that may cast significant doubt on the Company’s and its subsidiaries ability to continue as a going concern. If we conclude that a material uncertainty exists, we are required to draw attention in our auditors’ report to the related disclosures in the individual and consolidated financial statements or, if such disclosures are inadequate, to modify our opinion. Our conclusions are based on the audit evidence obtained up to the date of our auditors’ report. However, future events or conditions may cause the Company and subsidiaries to cease to continue as a going concern.

Evaluate the overall presentation, structure and content of the financial statements, including the disclosures, and whether the individual and consolidated financial statements represent the underlying transactions and events in a manner that achieves fair presentation.

Obtain sufficient appropriate audit evidence regarding the financial information of the entities or business activities within the Group to express an opinion on the consolidated financial statements. We are responsible for the direction, supervision and performance of the group audit. We remain solely responsible for our audit opinion. We communicate with those charged with governance regarding, among other matters, the planned scope and timing of the audit and significant audit findings, including any significant deficiencies in internal control that we identify during our audit. We also provide those charged with governance with a statement that we have complied with relevant ethical requirements regarding independence, and communicate with them all relationships and other matters that may reasonably be thought to bear on our independence, and where applicable, related safeguards.

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From the matters communicated with those charged with governance, we determine those matters that were of most significance in the audit of the individual and consolidated financial statements of the current period and are therefore the key audit matters. We describe these matters in our auditors’ report unless law or regulation precludes public disclosure about the matter or when, in extremely rare circumstances, we determine that a matter should not be communicated in our report because the adverse consequences of doing so would reasonably be expected to outweigh the public interest benefits of such communication. São Paulo, March 14, 2018 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Original report in Portuguese signed by Rogério Hernandez Garcia Accountant CRC 1SP213431/O-5

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NATURA COSMÉTICOS S.A.BALANCE SHEET AT DECEMBER 31, 2017 AND DECEMBER 31, 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$)

ASSETS Note 2017 2016 2017 2016 LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY Note 2017 2016 2017 2016CURRENT ASSETS CURRENT LIABILITIESCash and cash equivalents 6 75.704 61.431 1.693.131 1.091.470 Borrowings, financing and debentures 16 3.523.061 1.437.203 4.076.669 1.764.488 Securities 7 1.948.078 1.169.909 1.977.305 1.207.459 Trade and other payables 17 408.849 268.080 1.553.763 814.939 Trade receivables 8 994.967 828.221 1.507.921 1.051.901 Trade payables - related parties 29.1. 221.702 242.083 - - Trade receivables - related parties 29.1. 10.171 7.972 - - Payroll, profit sharing and social charges 130.920 103.250 366.028 208.114 Inventories 9 192.388 203.358 1.243.925 835.922 Tax liabilities 18 147.347 636.225 269.850 977.115 Recoverable taxes 10 67.239 28.054 210.563 274.093 Income tax and social contribution 55.114 50.998 147.942 98.316 Income tax and social contribution 163.021 43.791 197.478 55.316 Dividends and interest on shareholders' equity payable 21.b) 201.652 79.739 201.652 79.739 Derivative financial instruments 5.2. 6.560 - 14.778 - Derivative financial instruments 5.2. - 69.864 - 73.502 Other current assets 13 86.299 228.629 211.208 286.739 Provision for tax, civil and labor risks 19 - - 17.357 - Total current assets 3.544.427 2.571.365 7.056.309 4.802.900 Other liabilities 20 114.662 94.298 278.744 161.686

Total current liabilities 4.803.307 2.981.740 6.912.005 4.177.899

NON-CURRENT ASSETS NON-CURRENT LIABILITIESRecoverable taxes 10 35.866 32.252 439.139 280.634 Borrowings, financing and debentures 16 4.932.662 2.025.484 5.255.231 2.625.683 Deferred income tax and social contribution 11.a) 174.130 278.300 344.153 492.996 Tax liabilities 18 173.431 180.490 195.127 237.513 Judicial deposits 12 262.214 249.889 319.433 303.074 Deferred income tax and social contribution 11.a) - - 422.369 23.775 Other non-current assets 13 160 15.760 46.145 23.033 Provision for tax, civil and labor risks 19 147.692 64.561 264.689 93.624 Total long-term assets 472.370 576.201 1.148.870 1.099.737 Other non-current liabilities 20 108.066 88.166 273.295 266.700

Total non-current liabilities 5.361.851 2.358.701 6.410.711 3.247.295

Investments 14 6.602.469 2.104.217 - - SHAREHOLDERS' EQUITYProperty, plant and equipment 15 706.296 576.494 2.276.674 1.734.688 Capital stock 21.a) 427.073 427.073 427.073 427.073 Intangible assets 15 474.342 508.549 4.475.609 784.254 Treasury shares 21.c) (32.544) (37.149) (32.544) (37.149)

Capital reserves 155.721 142.786 155.721 142.786 Total non-current assets 8.255.477 3.765.461 7.901.153 3.618.679 Profit reserves 1.123.226 666.815 1.123.226 666.815

Additional proposed dividends 21.b) - 29.670 - 29.670 Losses on capital transaction 21.g) (92.066) (92.066) (92.066) (92.066) Equity valuation adjustment 53.336 (140.744) 53.336 (140.744) Total shareholders' equity 1.634.746 996.385 1.634.746 996.385

TOTAL ASSETS 11.799.904 6.336.826 14.957.462 8.421.579 TOTAL LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY 11.799.904 6.336.826 14.957.462 8.421.579

Company Consolidated Company Consolidated

* The notes are an integral part of the financial statements

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NATURA COSMÉTICOS S.A.STATEMENT OF INCOMEFOR THE YEARS ENDED DECEMBER 31, 2017 AND 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$, except for earnings per share in the period)

Note2017 2016 2017 2016

(Reclassified)NET REVENUE 23 5.867.375 5.616.985 9.852.708 7.912.664 Cost of products sold 24 (2.329.717) (2.188.578) (2.911.077) (2.446.959)

GROSS PROFIT 3.537.658 3.428.407 6.941.631 5.465.705

OPERATING (EXPENSES) INCOMESelling, Marketing and Logistics expenses 24 (2.170.859) (2.143.235) (4.198.733) (3.336.634) Administrative, R&D, IT and Project expenses 24 (859.333) (673.343) (1.535.945) (1.100.628) Equity in subsidiaries 14 592.935 216.182 - - Other operating income (expenses), net 27 12.952 (9.285) 151.688 54.425

OPERATING PROFIT BEFORE FINANCIAL RESULT 1.113.353 818.726 1.358.641 1.082.868

Financial income 26 382.776 952.447 604.392 1.073.288 Financial expenses 26 (848.661) (1.458.877) (991.841) (1.729.297)

PROFIT BEFORE INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION 647.468 312.296 971.192 426.859 Income tax and social contribution 11.b) 22.783 (15.597) (300.941) (118.621)

NET INCOME FOR THE YEAR 670.251 296.699 670.251 308.238

ATTRIBUTABLE TOControlling shareholders of the Company 670.251 296.699 670.251 296.699 Non-controlling shareholders - - - 11.539

670.251 296.699 670.251 308.238

EARNINGS PER SHARE - R$Basic 28.1. 1,5574 0,6895 1,5574 0,6895 Diluted 28.2. 1,5551 0,6875 1,5551 0,6875

* The notes are an integral part of the financial statements

Company Consolidated

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NATURA COSMÉTICOS S.A.STATEMENT OF COMPREHENSIVE INCOMEFOR THE YEARS ENDED DECEMBER 31, 2017 AND 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$)

Note2017 2016 2017 2016

NET INCOME FOR THE YEAR 670.251 296.699 670.251 308.238 Other comprehensive income to be reclassified to profit or loss in subsequent periods:

Gain (loss) from currency translation adjustments of foreign subsidiaries 14 221.287 (160.720) 221.287 (146.342) Gain (loss) from cash flow hedge operations 5.2 11.316 (2.123) 13.450 (2.346) Tax effects on gain (loss) from cash flow hedge operations 11 (3.848) 722 (4.278) 798 Equity in gain from cash flow hedge operations 2.134 (223) - - Equity in tax effects on gain (loss) from cash flow hedge operations (430) 76 - -

Other comprehensive income not reclassified to profit or loss in subsequent periods:Actuarial loss 20 (24.002) (23.863) (36.379) (15.288) Equity on actuarial gain (loss) 20 (12.377) 8.575 - -

Comprehensive income for the year, net of tax effects 864.331 119.143 864.331 145.060

ATTRIBUTABLE TO Controlling shareholders of Company 864.331 119.143 864.331 119.143 Non-controlling shareholders - - - 25.917

864.331 119.143 864.331 145.060 * The notes are an integral part of the financial statements

Company Consolidated

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NATURA COSMÉTICOS S.A.

STATEMENT OF CHANGES IN SHAREHOLDERS' EQUITYFOR THE YEARS ENDED DECEMBER 31, 2017 AND 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$)

Tax incentive Result from Non-controllingreserve Additional Proposed operations with Other Equity shareholders in Total

Capital Treasury Surplus on capital Subsidy for paid-in Tax Profit Retained additional non-controlling comprehensive of controlling equity of shareholders'Note stock shares transactions investments capital Legal incentives retention earnings dividends shareholders shareholders income shareholders subsidiaries equity

BALANCES AT DECEMBER 31, 2015 427.073 (37.851) 78.231 17.378 39.097 18.650 20.957 449.189 - 123.133 (79.324) (65.159) 36.812 1.028.186 49.581 1.077.767 Net income for the year - - - - - - - - 296.699 - - - - 296.699 11.539 308.238 Other comprehensive income (loss) - - - - - - - - - - - - (177.556) (177.556) 14.378 (163.178) Total comprehensive income (loss) for the year - - - - - - - - 296.699 - - - (177.556) 119.143 25.917 145.060 Changes in stock option plans and restricted shares: Provision for stock option plans and restricted shares 25.1. - - - - 8.782 - - - - - - - - 8.782 - 8.782 Exercise of restricted shares - 702 (308) - (394) - - - - - - - - - - - Effect of changes in Company's interest on the fair value of net assets acquired from Emeis Holding Pty Ltd. 14 - - - - - - - - - - - 11.672 - 11.672 (11.672) - Effect of changes in interest on foreign subsidiaries - - - - - - - - - - - (207.983) - (207.983) - (207.983) Changes in reserve for acquisition of non-controlling shareholders for the acquisition of shares of foreign subsidiary - - - - - - - - - 79.324 169.404 - 248.728 - 248.728 Interest of non-controlling shareholders in equity of subsidiaries - - - - - - - - - - - - - - (63.826) (63.826) Dividends and interest on capital for the year of 2015 approved at the Annual Shareholders' Meeting held on April 15, 2016 21.b) - - - - - - - - - (123.133) - - - (123.133) - (123.133) Dividends declared and not distributed yet (amount exceeding the minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (24.070) 24.070 - - - - - - Interest on capital declared and not distributed yet (amount exceeding the minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (5.600) 5.600 - - - - - - Dividends declared and not distributed yet (minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (27.206) - - - - (27.206) - (27.206) Interest on capital declared and not distributed yet (minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (61.804) - - - - (61.804) - (61.804) Retained earnings reserve 21.b) - - - - - - - 178.019 (178.019) - - - - - - -

BALANCES AT DECEMBER 31, 2016 427.073 (37.149) 77.923 17.378 47.485 18.650 20.957 627.208 - 29.670 - (92.066) (140.744) 996.385 - 996.385

BALANCES AT DECEMBER 31, 2016 427.073 (37.149) 77.923 17.378 47.485 18.650 20.957 627.208 - 29.670 - (92.066) (140.744) 996.385 - 996.385

Net income for the year - - - - - - - - 670.251 - - - - 670.251 - 670.251 Other comprehensive income (loss) - - - - - - - - - - - - 194.080 194.080 - 194.080 Total comprehensive income (loss) for the year - - - - - - - - 670.251 - - - 194.080 864.331 - 864.331 Changes in stock option plans and restricted shares: Provision for stock option plans and restricted shares 25 - - - - 19.136 - - - - - - - - 19.136 - 19.136 Exercise of stock option plans and restricted shares - 4.605 (2.335) - (3.866) - - - - - - - - (1.596) - (1.596) Dividends and interest on capital for the year of 2016 approved at the Annual Shareholders' Meeting held on April 11, 2017 21.b) - - - - - - - - - (29.670) - - - (29.670) - (29.670) Dividends declared and not distributed yet (minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (128.741) - - - - (128.741) - (128.741) Interest on capital declared and not distributed yet (minimum mandatory dividends) 21.b) - - - - - - - - (85.099) - - - - (85.099) - (85.099) Retained earnings reserve 21.b) - - - - - - - 456.411 (456.411) - - - - - - -

BALANCES AT DECEMBER 31, 2017 427.073 (32.544) 75.588 17.378 62.755 18.650 20.957 1.083.619 - - - (92.066) 53.336 1.634.746 - 1.634.746 -

* The notes are an integral part of the financial statements

Equity valuation adjustmentCapital reserves

Profit reserves Reserve for acquisition of non-

controlling

Losses on capital transaction

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NATURA COSMÉTICOS S.A.STATEMENT OF CASH FLOWSFOR THE YEARS ENDED DECEMBER 31, 2017 AND 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$)

Note 2017 2016 2017 2016(Reclassified) (Reclassified)

CASH FLOW FROM OPERATING ACTIVITIESNet income for the year 670.251 296.699 670.251 308.238 Adjustments to reconcile net income for the year with net cash generated by operating activities:

Depreciation and amortization 15 148.741 100.896 383.352 260.771 Provision arising from swap and forward derivative contracts 160.079 753.190 156.130 794.708 Provision for tax, civil and labor risks 19 44.836 15.687 124.790 16.964 Interest of judicial deposits and contingencies (8.581) (14.344) (6.652) (16.799) Income tax and social contribution 11.b) (22.783) 15.597 300.941 118.621 Result from sale and write-off of property, plan and equipment and intangible assets 21.642 851 32.386 (3.418) Equity in subsidiaries 14 (592.935) (216.182) - - Interest and exchange rate variation on borrowings, financing and debentures 276.095 (170.831) 380.138 (172.312) Exchange rate variation on other assets and liabilities 17.128 661 20.881 (59.892) Provision for losses from property, plant and equipment and intangible assets - 316 7.712 316 Provision for stock option plans 25.068 8.203 12.935 8.782 Provision (reversal of provision) for doubtful accounts, net of reversals 8 (41.469) 18.972 (25.392) 19.259 Provision (reversal of provision) for inventory losses, net 9 8.700 (4.925) 28.396 31.378 Provision for health medical care and carbon credit 20.b) 14.765 4.558 16.606 4.558 Net income (loss) for the year attributable to non-controlling shareholders - - - (11.539) Provision for acquisition of non-controlling shareholders 20.a) - 58.071 - 58.071

721.537 867.419 2.102.474 1.357.706

(INCREASE) DECREASE IN ASSETSTrade receivables (127.476) (170.076) (237.836) (180.846) Inventories 2.269 9.680 1.291.887 96.375 Recoverable taxes (148.433) 51.911 (1.218.583) (214) Other assets 18.266 (33.056) (186.338) 15.285 Subtotal (255.374) (141.541) (350.870) (69.400)

(INCREASE) DECREASE IN LIABILITIESDomestic and foreign trade payables 103.614 39.016 435.121 12.052 Payroll, profit sharing and social charges, net 27.670 7.670 73.247 6.914 Tax liabilities (327.472) 15.282 (736.470) (100.896) Other liabilities 9.981 103.780 112.600 5.556 Subtotal (186.207) 165.748 (115.502) (76.374)

CASH GENERATED BY OPERATING ACTIVITIES 279.956 891.626 1.636.102 1.211.932 OTHER CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIESPayments of income tax and social contribution (8.466) (105.364) (88.209) (131.173) Accruals (payments) of judicial deposits 3.226 7.083 2.949 7.702 Payments related to tax, civil and labor lawsuits 19 (13.642) (10.217) (17.553) (11.306) Receipts (payments) of funds due to settlement of derivative transactions (125.554) (190.414) (127.509) (207.686) Payment of interest on borrowings, financing and debentures (201.365) (258.054) (252.474) (309.466)

NET CASH GENERATED BY (USED IN) OPERATING ACTIVITIES (65.845) 334.660 1.153.305 560.003

CASH FLOW FROM INVESTING ACTIVITIESAcquisition of The Body Shop Limited, net of cash acquired - - (3.880.858) - Acquisition of property, plant and equipment and intangible assets 15 (134.507) (146.141) (362.497) (305.815) Proceeds from sale of property, plant and equipment and intangible assets 4.708 15.933 8.244 43.362 Investment in securities (6.258.167) (4.295.494) (7.411.261) (6.030.398) Redemption of securities 5.479.998 4.933.913 6.641.414 6.014.775 Investments in subsidiaries (3.812.566) (335.939) - - Receipt of dividends from subsidiaries 14 105.683 79.739 - -

-

NET CASH GENERATED BY (USED IN) INVESTING ACTIVITIES (4.614.850) 252.011 (5.004.958) (278.076)

CASH FLOW FROM FINANCING ACTIVITIESPayment of borrowings, financing and debentures - principal amount (1.464.026) (1.277.488) (1.725.285) (1.869.562) New borrowings, financing and debentures 6.363.431 619.751 6.391.049 1.265.114 Use of treasury shares to settle exercised stock options 4.605 - 4.605 (248.728) Payment of dividends and interest on capital for the previous year 21.b) (109.409) (123.133) (109.409) (123.133) Receipts (payments) to settle derivative operations (99.633) 202.503 (107.535) 218.631

NET CASH GENERATED BY (USED IN) FINANCING ACTIVITIES 4.694.968 (578.367) 4.453.424 (757.678)

Effect of exchange variation on cash and cash equivalents - - (111) (24.622)

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 14.273 8.304 601.661 (500.373)

Opening balance of cash and cash equivalents 61.431 53.127 1.091.470 1.591.843 Closing balance of cash and cash equivalents 75.704 61.431 1.693.131 1.091.470

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 14.273 8.304 601.661 (500.373)

Some comparison amounts were reclassified for better presentation* The notes are an integral part of the financial statements

Company Consolidated

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NATURA COSMÉTICOS S.A.STATEMENT OF VALUE ADDEDFOR THE YEARS ENDED DECEMBER 31, 2017 AND 2016(All amounts in thousands of Brazilian reais - R$)

Note 2017 2016 2017 2016

INCOME 7.988.940 7.821.737 13.371.204 11.119.433 Sale of goods, products and services 8.017.455 7.849.994 13.244.908 11.084.280 Provision for doubtful accounts, net of reversals 8 (41.467) (18.972) (25.392) (19.272) Other operating income (expenses), net 27 12.952 (9.285) 151.688 54.425 INPUTS ACQUIRED FROM THIRD PARTIES (5.100.309) (4.860.548) (8.046.001) (6.512.297) Cost of products sold and services (2.787.875) (2.644.610) (4.634.560) (3.739.751) Materials, electricity, outsourced services and others (2.312.434) (2.215.938) (3.411.441) (2.772.546)

GROSS VALUE ADDED 2.888.631 2.961.189 5.325.203 4.607.136 RETENTIONS (148.741) (100.897) (383.352) (260.771) Depreciation and amortization 15 (148.741) (100.897) (383.352) (260.771) VALUE ADDED PRODUCED BY THE COMPANY 2.739.890 2.860.292 4.941.851 4.346.365 TRANSFERRED VALUE ADDED 975.711 1.168.629 604.392 1.073.288 Equity in subsidiaries 14 592.935 216.182 - - Financial income - including inflation adjustments and exchange rate variations 26 382.776 952.447 604.392 1.073.288

- TOTAL VALUE ADDED TO DISTRIBUTE 3.715.601 4.028.921 5.546.243 5.419.653

DISTRIBUTION OF VALUE ADDED 3.715.601 100% 4.028.921 100% 5.546.243 100% 5.419.653 100%Payroll and social charges 25 561.191 15% 498.798 12% 1.835.645 33% 1.327.437 24%Taxes, fees and contributions 1.605.221 43% 1.744.048 43% 1.999.884 36% 2.009.371 37%Financial expenses and rentals 878.938 24% 1.489.376 37% 1.040.463 19% 1.774.607 33%Dividends 128.741 4% 27.206 1% 128.741 2% 27.206 1%Interest on capital 85.099 2% 61.804 2% 85.099 2% 61.804 1%Dividends and interest on capital declared and not distributed yet - 0% 29.670 1% - 0% 29.670 1%Non-controlling shareholders - 0% - 0% - 0% 11.539 0%Retained earnings 456.411 12% 178.019 4% 456.411 8% 178.019 3%

Some comparison amounts were reclassified for better presentation

* The notes are an integral part of the financial statements

Company Consolidated

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(A free translation from Portuguese into English of Individual and Consolidated Financial Statements

prepared in Brazilian currency in accordance with accounting practices adopted in Brazil and in

accordance with International Financial Reporting Standards (IFRS), issued by International

Accounting Standards Board – IASB)

NATURA COSMÉTICOS S.A.

NOTES TO THE INDIVIDUAL AND CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTS

FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2017

(Amounts in thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated)

1. GENERAL INFORMATION

Natura Cosméticos S.A. (“Natura Cosméticos” or “the Company”) is a publicly-traded

corporation, registered in the special trading segment called “Novo Mercado” in the B3 S.A. -

Brasil, Bolsa, Balcão, under the ticker “NATU3”, and headquartered in São Paulo, at Alexandre

Colares Avenue, 1188, Vila Jaguara, Postal Code 05106-000, state of São Paulo.

Natura Cosméticos and its subsidiaries’ (collectively “the Group”) activities include the

development, production, distribution and sale of cosmetics, fragrances and hygiene products,

substantially through direct sales by Natura’s Consultants, retail sales and e-commerce sales.

The Group also holds equity interests in other companies in Brazil and abroad.

The Body Shop's share purchase agreement

On June 9, 2017, the Company announced to the shareholders and the market in general that

signed, on that date, an exclusivity agreement with L'Oréal S.A. ("Seller") for the acquisition of

100% of the issued shares of The Body Shop International Limited ("The Body Shop") and its

subsidiaries group, owned by Seller, considering an enterprise value of The Body Shop of EUR

1.0 billion. The Company also informed on that date that, after consulting the Seller's employees'

council (central management committee of L'Oréal SA) in compliance with French law, the

parties could enter into a purchase share agreement for acquisition by Company, or any of its

subsidiaries with operations abroad, 100% of the shares issued by The Body Shop.

On June 20, 2017, the Company announced to the shareholders and the market in general that

the Seller had informed the Company on June 19, 2017 that it had favorably concluded the

consultation process with its employees' council (central management committee of L'Oréal SA)

with respect to the acquisition, by the Company, or one of its subsidiaries, of 100% of the shares

issued by The Body Shop and their group of subsidiaries, owned by the Seller.

On June 26, 2017, the Company announced to the shareholders and the market in general that

the Company (as guarantor), Natura (Brasil) International BV, a subsidiary of the Company (as

purchaser) and the Seller signed on that same date a purchase and sale agreement for 100% of

the shares issued by The Body Shop and their group of subsidiaries, owned by the Seller.

According to the material fact disclosed on August 10, 2017, all regulatory authorizations

necessary for the approval of the operation were duly obtained, including approvals from

antitrust agencies in Brazil and the USA.

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On June 9, 2017, the Company maintains derivative financial instruments denominated Term

Contract or Non-Deliverables Forwards ("NDF") (Notional EUR 1.0 billion Euro). These

transactions were contracted with the purpose of protecting the Company' cash position against

the firm commitment to purchase The Body Shop, as disclosed in note 5.2 (i), up to the

acquisition closing date.

On August 7, 2017, the Company approved a funding operation through the 3rd issue of the

Promissory Notes of the Company, which was carried out on August 23, 2017, for public

distribution with restricted efforts, in the amount of R$3.7 billion. On September 7, 2017, the

Company raised R$ 0.3 billion through its subsidiary Natura (Brasil) International B.V. Both

funding operations raised a total of R$ 4.0 billion, which was used to pay for the acquisition of

The Body Shop, concluded on September 7, 2017, after all the conditions precedent required for

the operation were met (see note 4).

On February 19, 2018, the Promissory Notes were settled using the proceeds from the funding

operation of US$750,000, carried out on February 1, 2018, consisting of the placement of notes

in the international market (“Notes”), with maturity on February 1, 2023, and from the funding

operation of R$1,400,000, carried out on February 4, 2018, consisting of the 8th issue of non-

convertible debentures. Simultaneously to the issue of the Notes in the international market, the

Company contracted derivative instruments (“swaps”) to eliminate from profit or loss the

exchange variations arising from the exposures of the principal contracted and interest owed in

accordance with the contractual maturities of the respective issue.

2. SUMMARY OF SIGNIFICANT ACCOUNTING PRACTICES

2.1. Statement of compliance and basis of preparation

Management is responsible for the preparation and fair presentation of the individual and

consolidated financial statements in accordance with accounting practices adopted in

Brazil, and in accordance with International Financial Reporting Standards (IFRS) issued

by the International Accounting Standards Board – IASB

The accounting practices adopted in Brazil include those established in the Brazilian

Corporate Law as well as the Pronouncements, Instructions and Interpretations issued by

the Accounting Pronouncements Committee (CPC) and approved by the Brazilian

Securities and Exchange Commission (CVM).

All relevant information specific to these financial statements, and only such information,

is presented, which corresponds to that used by the Management in its administration of

Natura Cosméticos.

a) Individual and consolidated financial statements

The individual and consolidated financial statements of the Company were prepared in

accordance with International Financial Reporting Standards (“IFRS”) issued by the

International Accounting Standards Board (“IASB”) and interpretations issued by the

International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implemented in

Brazil through the Brazilian FASB (“CPC”) and its technical interpretations (“ICPC”) and

guidelines (“OCPC”), approved by the Brazilian Securities and Exchange Commission

(“CVM”).

The individual and consolidated financial statements have been prepared based on the

historical cost basis except for certain financial instruments that are measured at their fair

values, as described in the accounting policies below.

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The significant accounting practices applied in the preparation of the individual and

consolidated financial statements are defined below. These practices have been

consistently applied in the previous year, except for the items mentioned in the item b) of

note 2.1.

b) Reclassification and restatement of financial statements previously presented

Reclassification of corresponding amounts in the statement of cash flows

The corresponding amounts in the individual and consolidated statement of cash flows for

the year ended December 31, 2016, presented herein for comparison purposes, are being

restated in accordance with CPC 23 – Políticas contábeis, mudanças de estimativas e

retificação de erro (IAS 8 – Accounting policies, changes in accounting estimates and

errors), due to the reclassification of payments and receipts from the settlement of

operations involving derivatives originally presented under cash flow from operating

activities, to cash flow from financing activities in the individual and consolidated

statement of cash flows, as shown below:

Previously

presented Adjustments Restated

Cash flow from operating activities 537,163 (202,503) 334,660

Cash flow from financing activities (780,870) 202,503 (578,367)

INCREASE IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 8,304 - 8,304

Previously

presented Adjustments Restated

Cash flow from operating activities 778,634 (218,631) 560,003

Cash flow from financing activities (976,309) 218,631 (757,678)

DECREASE IN CASH AND CASH EQUIVALENTS (500,373) - (500,373)

Company

Consolidated

This reclassification does not impact the previously disclosed amounts of decrease in cash

and cash equivalents of the year. There was no other impact from this restatement on other

financial statements of the Company.

Reclassification of corresponding amounts in the statement of income

Some amounts added in the consolidated statement of income for the year ended

December 31, 2016, presented herein for comparison purposes, are being reclassified in

compliance with CPC 23 – Políticas contábeis, mudanças de estimativas e retificação de

erro (IAS 8 – Accounting policies, changes in accounting estimates and errors), for better

comparability, due to the reclassification of amounts recorded in the subsidiary Emeis

Holding Pty Ltd. (“Aesop”) from the group “Administrative, R&D, IT and Project

expenses” to “Selling, Marketing and Logistics expenses,” in the total amount of

R$226,465 for the year ended December 31, 2016. This reclassification does not impact

the previously disclosed results of the year (see Note 24). There was no other impact from

this restatement on other financial statements of the Company.

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c) Operational continuity

Management has assessed the Company' ability to continue as a going concern and is

satisfied that it has the resources to continue its business in the future. In addition,

Management is not aware of any material uncertainties that could generate significant

doubts about its ability to continue as a going concern. Therefore, these financial

statements were prepared based on the assumption of continuity.

2.2. Consolidation

a) Business combinations

Business combinations are accounted for by applying the acquisition method when

control is transferred to the Company. The consideration transferred is in general

measured at fair value, as well as the identifiable net assets acquired. Any goodwill

arising from the transaction is tested annually for impairment. Gains from a bargain

purchase are recognized immediately in profit or loss. Acquisition-related costs are

recorded in profit or loss as incurred, except for costs related to the issue of debt or

equity instruments.

The consideration transferred does not include amounts related to the payment of pre-

existing relationships. These amounts generally are recognized in profit or loss for the

year.

b) Ownership interest of non-controlling shareholders

The Company opted to measure any ownership interest of non-controlling shareholders

initially by the proportionate interest held in the identifiable net assets of the acquired

entity on the acquisition date.

Changes in the Company’s interest in a subsidiary that do not result in loss of control

are recorded as transactions under shareholders’ equity.

c) Subsidiaries

The Company controls an entity when it is exposed, or has rights, to variable returns

from its involvement with the entity and has the ability to affect those returns on the

entity. Subsidiaries’ financial statements are included in these consolidated financial

statements from the date in which the Company obtains control to the date that control

ceases.

In the Company’s financial statements, the financial information of subsidiaries is

recognized using the equity method.

On January 15, 2018, The Body Shop International PLC. was registered as a private

limited company by shares under the name of The Body Shop International Limited,

already reflected in the information of this explanatory note.

Companies included in the consolidated financial statements:

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19

2017 2016

Direct interest:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Natura Comercial Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Natura Biosphera Franqueadora Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Natura Cosméticos S.A. - Chile 99.99 99.99

Natura Cosméticos C.A. - Venezuela 99.99 99.99

Natura Cosméticos S.A. - Peru 99.99 99.99

Natura Cosméticos S.A. - Argentina 99.99 99.99

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V. 99.99 99.99

Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V. 99.99 99.99

Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V. 99.99 99.99

Natura Cosméticos Ltda. - Colombia 99.99 99.99

Natura Cosméticos España S.L. - Spain 100.00 100.00

Natura (Brasil) International B.V. - The Netherlands 100.00 100.00

Natura Brazil Pty Ltd. - Australia 100.00 100.00

Fundo de Investimento Essencial - Brazil 100.00 100.00

Via Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.:

Natura Logística e Serviços Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Via Natura (Brasil) International B.V. - The Netherlands

Natura Europa SAS - France 100.00 100.00

Natura Brasil Inc. - EUA - Delaware 100.00 100.00

The Body Shop International Limited - United Kingdom 100.00 -

Via Brasil Inc. - EUA - Delaware

Natura International Inc. - USA - New York 100.00 100.00

Via The Body Shop International Limited

The Body Shop International Limited - United Kingdom 99.99 -

G A Holdings (Guernsey) Limited - United Kingdom 99.99 -

G A Holdings (1979) Limited - United Kingdom 99.99 -

The Body Shop Worldwide Limited - United Kingdom 99.99 -

The Body Shop Global Travel Retail Limited - United Kingdom 99.99 -

The Millennium Luxembourg Sarl Administration Company Limited - United Kingdom 99.99 -

The Body Shop Queensile Limited - United Kingdom 99.99 -

The Body Shop (France) Sarl - France 99.99 -

B.S. Danmark A/S - Denmark 99.99 -

The Body Shop Beteiligungs-Gmbh - Germany 99.99 -

The Body Shop Germany Gmbh (Formerly Cosmo Trading Gmbh) - Germany 99.99 -

The Body Shop Gmbh (Austria) - 99.99 -

The Body Shop Benelux B.V. - The Netherlands 99.99 -

The Body Shop Service B.V. - The Netherlands 99.99 -

The Body Shop Belgium B.V (Netherlands Return) - The Netherlands 99.99 -

The Body Shop Belgium B.V (Belgium Branch) - The Netherlands 99.99 -

The Body Shop Svenska Ab - Sweden 99.99 -

The Body Shop Monaco Sarl - France 99.99 -

The Body Shop Luxembourg Sarl - Luxembourg 99.99 -

Cosmenatura Sa - Spain 99.99 -

Dibel - Sociedade Importadora De Produtos De Beleza S.A. - Portugal 99.99 -

The Body Shop (Singapore) Pte Limited - Singapore 99.99 -

The Body Shop International (Asia Pacific) Pte Limited 99.99 -

The Body Shop (Malaysia) Sdn.Bhd - Malaysia 99.99 -

The Body Shop Hong Kong Limited - Hong Kong 99.99 -

Mighty Ocean Company Limited - Hong Kong 99.99 -

Hsb Hair, Skin And Bath Products Company Limited - Macao 99.99 -

The Body Shop Australia Limited - Australia 99.99 -

Skin & Hair Care Preparations Inc 99.99 -

Buth-Na-Bodhaige Inc 99.99 -

Bsi Usa Inc - United States 99.99 -

The Body Shop Canada Limited - Canada 99.99 -

Aramara S. De R.L. De C.V. - Mexico 99.99 -

Cimarrones S.A. De C.V. - Mexico 99.99 -

The Body Shop Brasil Indústria E Comércio De Cosmeticas S.A - Brazil 99.99 -

The Body Shop Brasil Franquias Ltda - Brazil 99.99 -

The Body Shop Chile - Chile 99.99 -

Interest on capital- %

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20

2017 2016

Via Natura Brazil Pty Ltd.:

Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. - Australia 100.00 100.00

Via Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. - Australia:

Emeis Holdings Pty Ltd - Australia 100.00 100.00

Via Emeis Holdings Pty Ltd - Australia

Emeis Cosmetics Pty Ltd - Australia 99.99 99.99

Emeis Trading Pty Ltd - Australia 99.99 99.99

Aesop Retail Pty Ltd - Australia 99.99 99.99

Aesop Japan Kabushiki Kaisha - Japan 99.99 99.99

Aesop Singapore Pte. Ltd. - Singapore 99.99 99.99

Aesop Hong Kong Limited - Hong Kong 99.99 99.99

Aesop Malaysia Sdn. Bhd. - Malaysia 99.99 99.99

Aesop Korea Yuhan Hoesa - Korea 99.99 99.99

Aesop Taiwan Cosmetics Company Limited - Taiwan 99.99 99.99

Aesop Macau Limited - Macao 99.99 99.99

Aesop USA, Inc. - USA 99.99 99.99

Aesop Canada, Inc. - Canada 99.99 99.99

Aesop Brasil Comercio de Cosmeticos Ltda. - Brazil 99.99 99.99

Aesop UK Limited - United Kingdom 99.99 99.99

Aesop Italy SARL - Italy 99.99 99.99

Aesop Switzerland AG - Switzerland 99.99 99.99

Aesop Germany GmbH - Germany 99.99 99.99

Aesop Sweden AB - Sweden 99.99 99.99

Interest on capital - %

The consolidated financial statements have been prepared based on the financial

statements as of the same date and consistent with the Company’ accounting practices.

Investments in subsidiaries have been eliminated proportionately to the investor’s

interests in the subsidiaries’ shareholders’ equity and net income or loss, intergroup

balances and transactions and unrealized profits, net of taxes. Third party participation

in shareholders' equity and net income of subsidiaries is reported as a component of

consolidated shareholders’ equity and consolidated statement of income, respectively,

under the caption "Non-controlling shareholders."

The operations of the direct and indirect subsidiaries are as follows:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: engaged primarily in the

production and sale of Natura products to Natura Cosméticos S.A. - Brazil, Natura

Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos S.A.

- Argentina, Natura Cosméticos Ltda. - Colombia, Natura Europa SAS - France,

and Natura Cosméticos de Mexico S.A. de C.V and Natura International Inc. - USA.

Natura Comercial Ltda.: engaged in the retail sale of cosmetics, fragrances in

general and toiletries, through sales in the retail market.

Natura Biosphera Franqueadora Ltda. (previously Natura Cosmetics and Services

Ltda.): engaged in trading, including by electronic means, of products from Natura

brand.

Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos

S.A. - Argentina, Natura Cosméticos Ltda. - Colombia and Natura Distribuidora de

Mexico, S.A. de C.V.: their activities are an extension of the activities conducted

by the parent company Natura Cosméticos S.A. - Brazil.

Natura Cosméticos CA. - Venezuela: the company is in the process of closing and

there are no material investments or balances in its accounting records.

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21

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.: engaged in product and

technology development and market research. It was the only owner of Natura

Innovation et Technologie de Produits SAS - France, a research and technology

satellite center opened in 2007 in Paris, whose closing process was concluded on

December 27, 2016.

Natura Cosméticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.: engaged in the provision

of administrative and logistics services to companies Natura Cosméticos de

Mexico, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V..

Natura Cosméticos de Mexico, S.A. de C.V.: engaged in the import and sale of

cosmetics, fragrances in general, and hygiene products to Natura Distribuidora de

Mexico, S.A. de C.V.

Natura Cosméticos España S.L.: company in start-up stage whose activities will be

an extension of the activities carried out by its parent company Natura Cosméticos

S.A. - Brazil.

Natura (Brazil) International B.V - Netherlands: holding of Natura Europe SAS –

France, Natura Brazil Inc., Natura International Inc. and The Body Shop

International Limited.

Natura Logística e Serviços Ltda.: engaged in picking, packing and mailing

services, logistics consulting, human resources management and human resources

training.

Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - France: engaged primarily in

research activities for in vitro testing as an alternative to animal testing, for the

safety and efficiency of test active compounds, skincare products and new

packaging materials, whose closing process started on December 27, 2016.

Natura Brasil Inc.: holding company of Natura International Inc.

Natura International Inc: engaged in capturing trends in design, fashion and

technology, transforming them into ideas, concepts and prototypes.

Natura Europa SAS - France: engaged primarily in the purchase, sale, import,

export and distribution of cosmetics, fragrances, and toiletries

Natura Brazil Pty Ltd – holding of Natura Cosmetics Australia Pty Ltd operations.

Natura Cosmetics Australia Pty Ltd – holding of Emeis Holdings Pty Ltd.

Emeis Holdings Pty Ltda and its subsidiaries: engaged primarily in the development

and sales of premium cosmetics, operating under the brand of “Aesop,” with

products sold in retail stores and own stores.

The Body Shop International Limited and its subsidiaries: engaged primarily in the

development, distribution and sale of cosmetics under the brand “The Body Shop,”

with products sold through a chain of own stores, electronic commerce, direct

selling and franchises.

Fundo de Investimento Essencial: refers to the private-credit fixed-income funds.

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2.3. Segment reporting

Information per operating segment is consistent with the internal report provided to the

chief decision maker on operational matters.

The chief decision maker, which is responsible for allocating resources to the operating

segments and for assessing their performance, is the Board of Directors of the Company,

advised by the Operations Committee of the Natura Group (GOC).

This Committee, which brings together the presidents of Natura Cosméticos, The Body

Shop International and Aesop, as well as representatives from key areas (Finance, Human

Resources, Strategy and Business Development, Legal, Innovation and Sustainability,

Operations and Corporate Governance), has the attributions, among others, of monitoring

the implementation of the short and long term strategies and making recommendations to

the Board of Directors regarding the management of the Natura Group from the point of

view of results, allocation of resources among business units, cash flow and talent

management.

2.4. Translation to foreign currency

a) Functional currency

Items included in the financial statements of the Company and each one of the

subsidiaries included in the consolidated financial statements are measured using the

currency of the main economic environment in which the companies operate

(“functional currency”).

b) Foreign currency transactions and balances

Foreign-denominated transactions are translated into the Company’ functional

currency – Brazilian reais (R$) - at the exchange rates prevailing on the dates of the

transactions. Balance sheet accounts are translated at the exchange rates prevailing at

the end of the reporting period. Foreign exchange gains and losses arising on the

settlement of such transactions and the translation of monetary assets and monetary

liabilities denominated in foreign currency are recognized in profit or loss, in line items

“Financial income” and “Financial expenses”.

c) Presentation currency and translation of financial statements

The financial statements are presented in Brazilian reais (R$), which corresponds to

the Company’s presentation currency.

In the preparation of the consolidated financial statements, the statements of income

and of cash flows and all changes in assets and liabilities of foreign subsidiaries, whose

functional currency is the local currency in the respective countries where they operate

are converted into Brazilian real at the average monthly exchange rate nearest to the

effective exchange rate on the date of the corresponding transactions. The balance sheet

is converted into Brazilian real at the exchange rates at the close date of the year.

The effects from variations in the exchange rate arising from these conversions are

stated under “Other comprehensive income” in the statements of comprehensive

income and in shareholders’ equity.

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23

2.5. Cash and cash equivalents

Cash equivalents are held for the purpose of meeting short term commitments, rather

than for investment or other purposes. Include cash, bank deposits and short-term

investments redeemable within up to 90 days from the investment date, highly liquid or

convertible to a known cash amount and subject to immaterial change in value, which are

recorded at cost plus income earned through the end of the reporting period and do not

exceed their fair or realizable values.

2.6. Financial instruments

2.6.1. Categories

The category depends on the purpose for which financial assets and financial liabilities

were acquired or contracted and is determined on the initial recognition of the financial

instruments.

Financial assets held by the Company are classified into the following categories:

Financial assets measured at fair value through profit or loss

A financial asset is classified as measured at fair value through profit or loss if it is

classified as held for trading or designated as such upon initial recognition. Transaction

costs are recognized in profit or loss as incurred. These assets are measured at fair value

and changes in fair value, including gains from interest and dividends, are recognized

in profit or loss for the fiscal year.

In the case of the Company, this category includes derivative financial instruments,

quotas of investment funds and securities.

The balances of outstanding derivative instruments are measured at their fair values at

the end of the reporting period and classified in current assets or current liabilities, and

changes in fair value are recorded in “Financial income” or “Financial expenses”,

respectively.

Loans and receivables

Include non-derivative financial assets with fixed or determinable payments that are not

quoted in an active market. They are recorded in current assets, except for maturities

greater than 12 months after the end of the reporting period, when applicable, which are

classified as non-current assets. After initial measurement, these financial assets are

accounted for at amortized cost, using the effective interest method (effective interest

rate), less impairment losses. Amortized cost is calculated taking into account any

discount or premium on acquisition and fees or costs incurred. As of December 31,

2017 and 2016, loans and receivables include trade accounts receivable (note 8) and

judicial deposits (note 12).

Financial liabilities held by the Company are classified into the following categories:

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Financial liabilities at fair value through profit or loss

They are classified as fair value through profit or loss when the financial liability is

either held for trading or it is designated as fair value through profit or loss.

Other financial liabilities

They are measured at the amortized cost using the effective interest rate method. As of

December 31, 2017 and 2016, other financial liabilities comprise borrowings, financing

and debentures (note 16) and trade and other payables.

2.6.2. Measurement

Regular purchases and sales of financial assets are recognized on the transaction date,

i.e., on the date the Company agrees to buy or sell the asset.

Financial assets at fair value through profit or loss are initially recognized at their fair

value and transaction costs are recognized in the statement of income. Gains or losses

resulting from changes in the fair value of financial assets at fair value through profit

or loss are recognized in the statement of income, in “Finance income” or “Finance

costs”, respectively, for the period in which they occur.

Loans and receivables and financial assets held to maturity are measured at amortized

cost. The methodology used to calculate the amortized cost of a debt instrument and

allocate its interest income over the corresponding period is used. The effective interest

rate accurately discounts estimated future cash receipts (including all fees that are an

integral part of the effective interest rate, transaction costs and other premiums or

deductions) over the estimated life of the instrument, or, where appropriate, for a shorter

period, to the net carrying amount on the date of initial recognition. Revenue is

recognized based on effective interest for debt instruments not characterized as

financial assets at fair value through profit or loss.

2.6.3. Offsetting financial instruments

Financial assets and financial liabilities are offset and the net amount is presented in the

balance sheet when there is a legally enforceable right to set off recognized amounts

and the intent to either settle them on a net basis, or to recognize the asset and settle the

liability simultaneously.

2.6.4. Derecognition of financial instruments

A financial asset (or, where applicable, a part of a financial asset or part of a group of

similar financial assets) is derecognized when the rights to receive cash flows from the

asset have expired; the Company transferred its rights or risk to receive cash flows of

the asset or has assumed an obligation to pay the full amount of received cash flows.

2.6.5. Derivative instruments

Derivative instruments transactions contracted by the Group consist of swaps and non-

deliverable forwards (NDFs) intended exclusively to hedge against the foreign

exchange risks related to balance sheet positions, acquisitions of inputs and property,

plant and equipment, projected exports and projected foreign-denominated cash

outflows for capital increases in foreign subsidiaries.

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They are measured at fair value, and changes in fair value are recognized through profit

or loss, except when they are designated as cash flow hedges, to which changes in fair

value are recorded in “Other comprehensive income” within shareholders’ equity.

The fair value of derivative instruments is measured by the Group’s treasury department

based on information on each contracted transaction and related market inputs at the

end of the reporting period, such as interest rates and exchange coupon. When

applicable, these inputs are compared with the positions reported by the trading desks

of each involved financial institution.

Hedge accounting

The Company’s Board of Directors approved the hedge accounting practice for

derivative financial instruments taken out for hedge purposes: (i) of loans taken out in

foreign currency, subject to variable interest rate, (ii) of loans taken out in the functional

currency (Brazilian Real), subject to fixed interest rate, or (iii) of purchase and sale

transactions in foreign currency. Hedged risks are (i) risk of variation in future cash

flows resulting from changes in exchange rates, to which “cash flow hedge” accounting

is applicable, and (ii) interest rate risk, to which “fair value hedge” accounting is

applicable.

Cash flow hedge

Consists in providing hedge against variation in cash flows attributable to a specific risk

related to a known asset or liability or a highly probable forecast transaction and that

may affect profit or loss.

The effective portion of changes in fair value of derivative instruments that is designated

and qualified as cash flow hedge is recognized in other comprehensive income and

accumulated in “Gain (loss) from cash flow hedge operations” and “tax effect on gain

(loss) from cash flow hedge operations”. In a “cash flow hedge”, the effective portion

of gain or loss from the hedge instrument is recognized directly in equity in other

comprehensive income, while the ineffective portion of hedge is immediately

recognized in financial income (expenses).

For the years ended December 31, 2017 and 2016, the Company used derivative

financial instruments, applying “cash flow hedge accounting” and, as disclosed in Note

5, for hedge against the risk of change in exchange rates related to loans in foreign

currency and purchase and sale transactions in foreign currency that: (i) are highly

related to the changes in the market value of the hedged item, both at the beginning as

well as during contract term (effectiveness between 80% and 125%); (ii) have

documentation of the operation, hedged risk, risk management process and

methodology used in assessing effectiveness; and (iii) are considered effective to reduce

the risk related to the exposure to be hedged. They are accounted for according to CPC

38 – Financial Instruments: Recognizing and Measurement, which allows application

of the hedge accounting methodology, with effect from measurement of their fair value

on shareholders’ equity and from their realization on profit or loss in the heading related

to the hedged item.

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Hedge accounting is discontinued when the Company cancels the hedge relationship,

the hedge instrument matures or is sold, revoked or executed, or no longer qualifies to

hedge accounting. Any gains or losses recognized in other comprehensive income and

accumulated in shareholders’ equity as of a certain date remain in equity and are

recognized when the forecast transaction is eventually recognized in profit or loss.

If a planned transaction results in the subsequent recognition of a non-financial asset or

liability, the cumulative gain or loss in other comprehensive income is reclassified to

profit or loss during the same period for which the non-financial asset acquired or non-

financial liability assumed affects the profit or loss. For example, when the non-

financial asset is depreciated or sold.

Conversely, if a planned transaction results in the subsequent recognition of a financial

asset or liability, the cumulative gain or loss in other comprehensive income is

reclassified to profit or loss during the same period for which the financial asset acquired

or financial liability assumed affects the profit or loss. For example, when financial

income or expense is recognized.

When the forecast transaction is no longer expected, cumulative gains or losses deferred

in equity are immediately recognized in profit or loss for the year.

The Company assesses, along the hedge term, the effectiveness of its derivative

financial instruments, as well as changes in their fair value.

For the years ended December 31, 2017 and 2016, there were no losses related to the

ineffective portion recognized in profit or loss for the year.

The fair values of derivative financial instruments are disclosed in note 5.

In addition, it should be mentioned that, during the years ended December 31, 2017 and

2016, the Company did not enter into transactions related to hedge of fair value or hedge

of net investment.

2.7. Trade receivables and provision for doubtful accounts

Trade receivables are accounted at their nominal amount, less the provision for doubtful

accounts, which is recognized based on the history of losses using an aging list. The

calculation of provision for doubtful accounts consider the different risks in accordance

with the collections operation.

2.8. Inventories

Carried at the lower of average cost of purchase or production and net realizable value.

Details are disclosed in note 9.

The Company considers the following when determining its provision for inventory losses:

discontinued products, products with slow turnover, expired products or products nearing

the expiration date and products that do not meet quality standards.

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2.9. Carbon Credits – Carbon Neutral Program

In 2007, the Company assumed with its employees, customers, suppliers and shareholders

a commitment to be a Carbon Neutral company, which is to neutralize their emissions of

Greenhouse Gas - GHG, in its complete production chain, from extraction of raw materials

to post- consumption. This commitment, which currently refers only to operations under

the Natura brand, is not a legal obligation, since Brazil does not have a reduction target,

despite being a signatory to the Kyoto Protocol. For this reason, it is considered a

constructive obligation under CPC 25 / IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and

Contingent Assets, which requires the recognition of a provision in the financial statements

if it is subject to disbursement and measurable.

The liability is estimated through annually audited inventories of carbon emissions and

measured based on the market price for the acquisition of licenses for neutralization. On

December 31, 2017, the balance recorded in the caption "Other provisions" (see note 20),

refers to the total carbon emissions during the period of 2007 to 2017 that have not yet

been offset by corresponding projects and therefore no execution of the certificate of

carbon.

According to its beliefs and principles, the Company elected to make some purchases of

carbon credits by investing in projects with environmental benefits arising from the

voluntary market. Thus, the costs will generate carbon credits after completion or

maturation of these projects.

During this period, these expenses were recorded at fair value as “other current assets” and

“other non-current assets” (see note 13).

Upon effective delivery of the related carbon credit certificates to the Company, the

obligation of being Carbon Neutral is effectively fulfilled; therefore the balances of assets

are offset against those of liabilities.

The difference between the carrying amounts of assets and liabilities at December 31,

2017 refers to the amount of cash that the Company also will pay for future generation or

acquisition of carbon credit certificates.

2.10. Investments in subsidiaries

The Company controls an entity when it is exposed to, or has rights to, the variable returns

arising from its involvement with the entity and when it has the power to affect these

returns by exerting its power over the entity. The financial statements of subsidiaries are

included in the consolidated financial statements as from the date on which the Company

obtained control until the date of loss of control. The Company holds interests only in

subsidiaries.

Investments in subsidiaries are accounted for by the equity method of accounting. The

financial statements of subsidiaries are prepared as of the same reporting date of the

Company. Adjustments are made, if necessary, to conform their accounting practices to

those adopted by the Company.

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Under the equity method of accounting, the share attributable to the Company of the profit

or loss for the period of such investments is accounted for in the statement of income, in

line item “Equity in subsidiaries”. All intragroup balances, revenues, expenses and

unrealized gains and losses arising from intragroup transactions are completely eliminated.

The other comprehensive income of subsidiaries is recorded directly in the Company’s

shareholders’ equity, in line item “Other comprehensive income”.

2.11. Property, plant and equipment

Stated at cost of acquisition or construction, plus interest capitalized during construction

period, when applicable, for the case of a qualifying assets, and reduced by accumulated

depreciation and impairment losses, if applicable. Additionally, the useful lives of the

assets are reviewed annually.

Rights in tangible assets intended for the maintenance of Group’s activities, arising out of

finance leases, are recorded as if they were a financed acquisition, with a property, plant

and equipment and a financing liability being recognized at the inception of each

transaction, the assets also being subject to depreciation calculated over the estimated

useful lives of the respective assets or over the contract term, when the financial lease has

no purchase option.

Land is not depreciated. Depreciation of the other assets is calculated under the straight-

line method to distribute their cost over their useful lives, as mentioned in Note 15.

Gains and losses on disposals are calculated by comparing the proceeds from the sale with

the carrying amount, and are recognized in profit or loss.

2.12. Intangible assets

2.12.1. Software

Software systems licenses acquired are also capitalized and amortized at the useful

lives also described in note 15, and expenditures on the software maintenance are

recognized as expenses when incurred.

The system acquisition and implementation costs are capitalized as intangible assets

when there is evidence that future economic benefits will flow into the entity, taking

into consideration its economic and technologic viability. The amounts incurred on

software development recognized as assets are amortized under the straight-line

method over its estimated useful life. The expenditures related to software

maintenance are expensed when incurred.

2.12.2. Trademarks and patents

Separately acquired trademarks and patents are stated at their historic cost. Trademarks and patents acquired in a business combination are recognized at fair value on the acquisition date. For trademarks and patents with definite useful lives, amortization is calculated on a straight-line basis at the annual rates described in note 15.

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2.12.3. Intangible assets with indefinite useful lives

Intangible assets with indefinite useful lives held by the Company refer mainly to trademarks and goodwill due to expectations of future economic benefits arising from transactions involving business transactions, and tradeable key money.

These assets are not amortized but are tested annually for losses due to impairment either individually or at the level of the cash generating unit (or groups of cash generation units). The assessment of indefinite life is reviewed annually to determine whether this assessment continues to be supportable. Otherwise, the change in useful life from indefinite to finite is made on a prospective basis.

Gains and losses arising from derecognition of an intangible asset are measured as the

difference between the net from the sale and the carrying amount of the asset and are

recognized in profit or loss upon disposal of the asset.

2.13. Product research and development expenses

The Company adopts an accounting practice to record as expense of the year when

incurred, the expenditures with research and development of its products, due to the high

level of innovation and turnover of its products portfolio, it becomes unfeasible to

demonstrate all the required aspects in IAS 38 / CPC 04 - Intangible Assets, for the

recognition of asset.

2.14. Leases

Lease classification is made at the inception of the contract. Leases where the lessor retains

substantially all the risks and rewards incidental to ownership are classified as operating

leases. Lease payments under an operating lease are recognized as an expense on a straight-

line basis over the lease term.

Leases where the Group retains substantially all the risks and rewards incidental to

ownership are classified as finance leases. These leases are capitalized in balance sheet at

the commencement of the lease term at the lower amount of the fair value of leased asset

and the present value of minimum lease payments.

Each lease installment is apportioned between liabilities and the finance charges so as to

permit obtaining a constant effective interest rate on the outstanding liability. The

corresponding obligations, less the finance charge, are classified in current liabilities and

non-current liabilities, according to the lease term. Property, plant and equipment items

acquired through finance leases are depreciated over their useful lives, as described in

note 2.11, or over the lease term, when it is shorter and has no purchase option.

2.15. Borrowing costs capitalization

Borrowing costs directly attributable to the acquisition, construction or production of a

qualifying asset that necessarily requires a significant effort to be ready for its intended

use or sale are capitalized as part of the cost of the corresponding asset. All other borrowing

costs are expensed in the period they are incurred. Borrowing costs consist of interest and

other costs incurred by an entity related to the loan.

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30

2.16. Impairment assessment

The assets’ carrying amount is annually tested to identify evidences of impairment, or also

significant events or changes in circumstances that indicate the carrying value of an asset

may not be recoverable. When applicable, there is a loss arising from situations where the

carrying amount of an asset exceeds its recoverable amount.

For impairment assessment purposes, assets are grouped at the lowest levels for which there

are independent cash flows (cash-generating units, or CGUs).

The assets of the Group are initially grouped into operating segments, which follows a

logic based on its Corporate Governance structure. Within the operating segments, assets

are grouped into cash generating units as follows:

Operating Segment Identification of CGUs

Natura Brazil Direct selling

Individual stores

Natura LATAM Argentina

Chile

Peru

Mexico

Colombia

Natura Others France

USA

Aesop Individual stores

The Body Shop Individual stores

The recoverable amount of an asset or cash-generating unit is determined as being the

higher of the value in use and the fair value less costs of disposal. In the estimation of the

value in use of the asset, the estimated future cash flows are discounted to their present

value using a pre-tax discount rate that reflects the weighted average cost of capital for the

industry in which it operates the cash-generating unit. The fair value less costs of disposal

is determined, whenever possible, on the basis of the contract of sale firm in a transaction

in commutative bases, between knowledgeable and interested parties, adjusted for expenses

attributable to the sale of the asset, or, where there is no binding sale agreement, based on

the market price of an active market, or in the price of the most recent transaction with

similar assets.

2.17. Trade and other payables

These are initially recognized at their nominal amounts, plus interest, inflation

adjustments and exchange rate differences through the end of the reporting period, when

applicable.

2.18. Borrowings and financing

Initially recognized at fair value of proceeds received less transaction costs, plus charges,

interest, adjustments and exchange rate differences incurred through the end of the

reporting period, as shown in note 16.

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31

2.19. Provision for tax, civil, and labor risks

The provisions for contingent liabilities are recognized when the Group has a legal or

constructive obligation as a result of past events, and it is probable that an outflow of

resources embodying economic benefits will be required to settle the obligation, and its

value can be measured with sufficient reliability. Provisions are quantified at the present

value of the expected outflow of resources embodying economic benefits to settle the

obligations using the appropriate discount rate, according to related risks.

Adjusted for inflation through the end of the reporting period to cover probable losses,

based on the nature of the risk and the opinion of the Company’s legal counsel. The bases

for and nature of the provisions for tax, civil, and labor risks are described in note 19.

2.20. Current and deferred income tax and social contribution

Recognized in the statement of income, except, when applicable, in the proportion related

to items recognized directly in shareholders’ equity. In this case, taxes are recognized

directly in shareholders’ equity, in line item “Other comprehensive income”.

Except for the foreign subsidiaries, which apply the tax rates prevailing in each one of the

countries where they are located, income tax and social contribution on the Company and

its Brazilian subsidiaries’ profits are calculated at the tax rates of 25% and 9%,

respectively, and consider the offset of tax losses and social contribution tax loss

carryforwards, limited to 30% of taxable income for the fiscal year.

Current income tax and social contribution expenses are calculated using the laws and

regulations enacted by the end of the reporting period, pursuant to Brazilian tax regulations,

including specific rules related to Taxation on Universal Bases, where applicable.

Management periodically assesses the positions assumed regarding the situations where

applicable tax law is subject to possibly different interpretations and, when appropriate,

recognizes provisions.

Deferred income tax and social contribution are calculated on temporary differences

between the tax base of assets and liabilities and their carrying amounts. Deferred income

tax and social contribution are calculated using the rates enacted by the end of the reporting

period that must be applied when deferred income tax and social contribution assets and

liabilities are realized.

A deferred tax asset is recognized for unused tax losses and deductible temporary

differences to the extent that it is probable that future taxable income will be available,

from which it is offset. Future taxable income is determined based on the reversal of

relevant taxable temporary differences. If taxable temporary differences are insufficient to

fully recognize a deferred tax asset, future taxable income is considered, adjusted for

reversals of existing temporary differences, based on the business plans of the Company

and its subsidiaries individually. The amounts of deferred income tax and social

contribution assets and liabilities are presented net only when there is a legally enforceable

right to offset current tax assets against tax liabilities and/or when current deferred income

tax and social contribution assets and liabilities are related to the income tax and social

contribution levied by the same tax authorities on the taxable entity or different taxable

entities, where there is intention to settle the net balances. Details are disclosed in note 11.

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32

2.21. Stock option plan, restricted stock plan and strategy acceleration program

The Company's executives are granted stock option plans, settled exclusively with its

shares.

The stock option plan, the restricted stock plan and the strategy acceleration program are

measured at fair value at the grant date. In determining the fair value, the Company uses

an adequate valuation method, details of which are disclosed in Note 25.1.

The cost of transactions settled with equity instruments is recognized, together with a

corresponding increase in shareholders’ equity under the heading "Additional paid-in

capital", throughout the period in which the performance and/or service conditions are

fulfilled, ending on the date on which the employee acquires the full right to the award

(acquisition date). The cumulative expense recognized for equity instruments transactions

settled on each base date up to the acquisition date reflects the extent to which the vesting

period has transpired and the Company’ best estimate of the number of equity instruments

to be acquired. The expense or credit in the statement of income of the period is recorded

under the heading "Administrative expenses".

When an award of equity instruments settlement is cancelled (except when the cancellation

occurs due to loss of right over the equity instrument for not fulfilling the concession

conditions), it is treated as if it had been acquired on the date of cancellation, and any

expense not recognized is registered immediately. This includes any award for which

Company or the counterparty have the option not to fulfill the non-acquisition obligation.

All cancellations of transactions settled with equity securities are treated in the same way.

The dilution effect of options granted is reflected as additional share dilution in the

calculation of diluted earnings per share (Note 28.2).

2.22. Employee short-term benefits

The obligations of short-term benefits for employees are recognized as personnel

expenses as the corresponding service is rendered. The liability is recognized at the

amount of the expected payment if the Company has a legal or constructive obligation to

pay the amount due to services rendered by an employee in the past and the obligation

can be reliably estimated.

2.23. Profit sharing and long term incentive program

The Company recognizes a liability and an expense for profit sharing based on criteria that

it considers the profit attributable to its shareholders after certain adjustments and which is

tied to the achievement of specific operational goals and objectives established and

approved in the beginning of each fiscal year.

The Company makes available to eligible executives of its subsidiary Emeis Holdings Pty

Ltd. a long-term incentive program, based on criteria linked to specific operational goals

and objectives established at the beginning of the relationship between the parties, being

such obligation recorded as a liability and remeasured with effect on profit or loss.

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33

2.24. Dividends and interest on capital

The proposed distribution of dividends and interest on capital made by the Company’

Management included in the portion equivalent to the mandatory minimum dividends is

recognized in line item “Other payables” in current liabilities, as it is considered as a legal

obligation provided for by the Company’s bylaws; however, the portion of dividends

exceeding minimum dividends declared by management after the reporting period but

before the authorization date for issuance of these financial statements is recognized in line

item “Proposed additional dividends” and their effects are disclosed in note 21.(b).

For corporate and accounting purposes, interest on capital is stated as allocation of income

directly in shareholders’ equity.

2.25. Treasury shares

Own equity instruments which are reacquired (Treasury shares) and recognized at

acquisition cost and deducted from shareholders ' equity. No gain or loss is recognized in

profit or loss on the purchase, sale, issue or cancellation of the Company's own equity

instruments.

2.26. Actuarial gains and losses of healthcare plan

The Company offers certain extended health care benefits to retired employees who had

acquired the benefit up to April 2010. The costs associated with the extension of this benefit

to retirees of the Group are recognized on an accrual basis as a post-employment benefit

plan as a defined benefit, using the projected unit credit method. The actuarial gains and

losses are recognized in other comprehensive income.

2.27. Government grants

Government grants are not recognized until there is a reasonable assurance that the

Company will comply with the conditions attaching to it, and that the grant will be

received.

Government grants shall be recognized in profit or loss on a systematic basis over the

periods in which the Company recognizes as expenses the related costs for which the grants

are intended to compensate.

Subsidized loans, granted directly or indirectly by the government, obtained at a below-

market rate of interest, are treated as a government grant, measured as the difference

between the proceeds received and the fair value of the loan measured based on market

rate of interest.

2.28. Financial income and financial expenses

The Company’s financial income and expenses comprise:

interest revenue;

interest expenses;

dividends revenue;

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34

dividends of preferred shares issued classified as financial liability;

net gains/losses from financial assets measured at fair value through profit or loss;

net gains/losses from exchange variation on financial assets and liabilities;

net gains/losses from hedge instruments recognized in profit or loss; and

reclassifications of net gains previously recognized in other comprehensive income.

Revenue from dividends is recognized in profit or loss on the date of effective receipt by

the Company.

The Company classifies interest received and dividends and interest on capital received as

cash flows from investing activities.

2.29. Revenue and expense recognition

Sales revenue is recognized when all risks and rewards of ownership of the product are

transferred to the customers and there are recognized on an accrual basis.

Revenues are recognized to the extent in which it is probable that the economic benefits

associated with the transaction will flow to the Company, and when such benefits can be

measured reliably. Sales revenues are mainly generated through sales made by the Natura’s

Consultants (our clients), measured based on the fair value of the consideration received

(or to be received), excluding any discounts, rebates and taxes or charges with respect to

such sales. Sales revenue is recognized when the significant risks and rewards of ownership

of the products have been transferred to the client, which generally occurs upon delivery

thereof to the Natura’s Consultants.

Sales revenue is generated and accumulates initially in sales ledger of the Company, as of

the moment in which the proof of shipping is issued in the name of the clients. However,

as the revenues are recorded for accounting purposes only when the effective delivery of

products has occurred, we make a provision to eliminate the amount of revenues with

respect to products shipped but not yet received by the Natura’s Consultants as of the

closing date of the financial statements for each period.

Regarding the subsidiaries Emeis Holding Pty Ltd, Natura Comercial Ltda., Natura Europa

SAS – França, Natura International Inc. – USA and The Body Shop International Limited,

which operate in the retail market, the revenues from sales are recognized when there is a

transfer of significant risks and rewards of ownership of the products, that is, at the time of

delivery of products.

Revenue from the sale of uncollected and nonrefundable receivables is recognized when

there is a transfer of significant risks and reward ownership of the financial assets from the

Company to the transferee.

The consideration arising from the exclusivity granted by the Company in relation to the

provision of bank settlement services related to employees' payroll, when there is a right

of contractual cancellation with cost to the Company, is initially recognized as a liability,

and is allocated to profit or loss (revenue recognition) linearly over the contractual term

established between the parties.

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35

Revenue is allocated between the loyalty program and the other components of the sale.

The value allocated to the loyalty program is deferred and the revenue is recognized only

when the Group has met its obligations to provide products with discount or when it is no

longer probable that the program’s points will be redeemed.

2.30. Statement of value added

The purpose of this statement is to disclose the wealth created by the Company and its

distribution during a certain reporting period, and is presented by the Company, as required

by the Brazilian Corporate Law, as an integral part of its individual financial statements,

and as supplemental information of the consolidated financial statements, since this

statement is not required by IFRS.

The statement of value added was prepared using information obtained in the same

accounting records used to prepare the financial statements and pursuant to the provisions

of CPC 09 - Statement of Value Added. The first part of this statement includes the wealth

created by the Company, represented by revenue (gross sales revenue, including taxes

levied thereon, other income, and the effects of the allowance for doubtful accounts), inputs

acquired from third parties (cost of sales and purchase of materials, electricity, and services

from third parties, including taxes levied at the time of the acquisition, the effects of

impairment losses, and depreciation and amortization), and the value added received from

third parties (equity in subsidiaries, financial income, and other income). The second part

of the statement of value added presents the distribution of wealth among personnel, taxes,

fees and contributions, lenders and lessors, and shareholders.

Supplemental statement of value-added information:

Of the amounts recorded under "Taxes, fees and contributions" in December 2017 and

2016, R$944,618 and R$881,860, respectively, refer to State Value Added Tax - Tax

Substitution (ICMS - ST) levied on presumed profit margin determined by the State

Finance Departments, obtained from sales carried out by Natura’s Consultants to the end

consumer. For the analysis of this tax impact on the statement of value added, such amounts

shall be deducted from those recorded as "Sales of goods, products and services" and

"Taxes, fees and contributions," since sales revenues figures do not include presumed profit

from sales conducted by Natura’s Consultants, in the amounts of R$4,578,776 and

R$4,429,629, in December 2017 and 2016, respectively, considering the presumed profit

margin of 30%.

2.31. New standards and interpretations and amendments to standards

The standards and interpretations issued, but not yet adopted, up to the date of issuance of

the Company’s financial statements are presented below. The Company intends to adopt

these standards when they become effective.

The project for the implementation of the new pronouncements CPC 48 / IFRS 9 -

Financial Instruments, CPC 47 / IFRS 15 - Revenue from contracts with clients and CPC

06 (R2) / IFRS 16 - Leasing, in addition to the preliminary analysis carried out by the

Management in 2016, including the engage of an external experts to assist the Company

in identifying and measurement of the effects on the date of first-time adoption,

identification of the needs for modification of the systems used, design and implementation

of internal controls, adequate policies and procedures to obtain and disclose the

information required by these new pronouncements.

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36

CPC 48 / IFRS 9 Financial Instruments

In July 2014, IASB issued the final version of IFRS 9 – Financial Instruments, which

reflects all the phases of the financial instruments project and replaces CPC 38 / IAS 39 –

Financial Instruments: Recognition and Measurement and all the former versions of IFRS

9. IFRS 9 brings together all three aspects of the accounting for financial instruments

project: classification and measurement, impairment and hedge accounting. IFRS 9 is

effective for annual periods beginning on or after January 1, 2018, with early adoption

permitted. Except for hedge accounting, retrospective application is required, but

providing comparative information is not compulsory.

For hedge accounting, the requirements are generally applied prospectively, with some

limited exceptions.

The Company plans to adopt the new standard on the effective date of entry into force. In

2017, the Company conducted an assessment of the impact of all three aspects of IFRS 9,

based on the information currently available. According to the analyses carried out by

Management, the following considerations have been identified:

(a) Classification and measurement

The Company identified significant impacts on its balance sheet or shareholders’ equity

on applying the classification and measurement requirements of IFRS 9. It expects to

continue measuring at fair value all financial assets and liabilities currently held at fair

value, except Bank Certificates of Deposit, mentioned in Note 7, which will be classified

as Amortized Cost, since it follows the business model whose objective is to hold assets in

order to collect contractual cash flows.

Loans as well as trade receivables are held to collect contractual cash flows and they must

generate cash flows that are solely payments of principal and interest. Thus, the Company

expects that will continue to be measured at amortized cost under IFRS 9. However, the

Company will further analyze the characteristics of the contractual cash flows of these

instruments before concluding on whether all these instruments meet the amortized cost

measurement requirements of CPC 48/ IFRS 9.

(b) Impairment

The methodology for calculating the loss provision for the aging list model, which is based

on the history of losses for all the aging list, is already considered by the Company.

After analysis, Management believes that the current model is in compliance with the

requirements of CPC 48 / IFRS 9 and there will be no significant impacts on the following

year, after implementation of the new pronouncement.

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37

(c) Hedge accounting

After Management’s assessment, the Company believes that all existing hedging

relationships currently designated as effective hedging relationships will still qualify for

hedge accounting under CPC 48 / IFRS 9, when effective, since the new standard does not

change the overall principles for effective hedge accounting. Thus, the Company does not

expect a significant impact on applying it. The Company believes that the main impact

will be on formalizing documentation and reviewing its policy to meet the standard's new

requirements.

When the entity applies this pronouncement for the first time, it can determine if its

accounting policy will continue to apply the hedge accounting requirements of CPC

38/IAS 39 instead of the requirements of chapter 6 of the new pronouncement CPC

48/IFRS 9. If the Company opts for applying the new pronouncement, it must apply this

policy to all its hedging relations, and also must apply ICPC 06 – Net Investment Hedge

on Operation Abroad without the changes that adapt this interpretation to the requirements

of chapter 6 of this pronouncement. In view of the results of the analyses and the decision

not to adopt the new standard, the Company opted to maintain its current policies based

on CPC 38/IAS 39, which is affected only by new disclosure requirements as from 2018.

CPC 47 / IFRS 15 - Revenue from contracts with customers:

It establishes a guideline of five steps applicable to revenue from contract with customer,

irrespective of the type of revenue transaction or industry. It applies to all revenue contracts

and provides a guideline for the recognition and measurement of gains or losses on the

disposal of certain non-financial assets that are not related to the Company’s ordinary

activities (for instance, disposals of property, plant and equipment or intangible asset

items). Extensive disclosures are also required by this new standard. This pronouncement

shall be applied to annual periods beginning on or after January 1, 2018. The early

adoption, although provided by IFRS, was prohibited by Brazilian capital market

regulators.

The Group engages in the development, distribution, sale and exploitation of business

models for cosmetics, fragrances, and hygiene products, substantially through direct

selling by Natura’s Consultants, retail sales and e-commerce. The goods are sold

individually under separate contracts, identified with customers, or grouped as a bundle of

goods.

With the implementation of IFRS 15, the Company will need to review its current

accounting practices and policies, mainly due to the performance obligations identified

during the diagnosis, such as the participation of Beauty Consultants in loyalties programs,

benefits offered to consultants arising from sales of products, and other obligations. The

measurement of changes brought by this new standard did not present significant effects

on revenue.

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CPC 06 (R2) / IFRS 16 - Leases

The new standard sets out the principles for both the customer (the lessee) and the supplier

(lessor) on the provision of relevant information about the leases in a manner that clearly

shows the leasing operations in the financial statements. To achieve this objective, the

lessee is obliged to recognize the assets and liabilities resulting from a lease. The standard

includes two exemptions from recognition for tenants - leases of low-value assets and

short-term leases (i.e. lease terms of 12 months or less). The Company has already started

the project that will establish the guidelines for the application of IFRS 16. This project

includes the engage of a third-party specialist to assist the Company in identifying the most

relevant effects of the standard and the relative impacts to the Company, establishing

internal control, appropriate policies and procedures necessary to obtain and disclose the

information required in this new standard. This pronouncement should be applied for

annual periods beginning on or after January 1, 2019.

Due to the amounts payable relating to operating lease agreements disclosed in Note 29,

the Company expects material impacts. However, the first-time adoption effects related to

this pronouncement have not yet been measured, thus being unable to disclose such effects.

In addition, the following new standards, amendments and interpretations were issued by

IASB, however, management does not expect impacts on the Company’s consolidated

financial statements:

Amendment to CPC 03 / IAS 7 – Statement of Cash Flows - These amendments are

part of the initiative to improve IASB disclosures and are effective for annual periods

beginning on January 1, 2017.

Amendments to CPC 32 / IAS 12 – Income Taxes - These amendments clarify the

accounting for deferred tax assets on unrealized losses on debt instruments measured at

fair and are effective for annual periods beginning on January 1, 2017.

Amendments to CPC 10 / IFRS 2 – Share-based Payment - Changes addressing areas

involving measurement, classification and modification of terms and / or conditions of

such transactions and will be effective from annual periods beginning on 1 January 2018.

Amendments to CPC 11 / IFRS 4 – Insurance Contracts - Changes addressing concerns

about the adoption of CPC 48 / IFRS 9 – Financial Instruments and will be effective from

annual periods beginning on January 1, 2018.

The Company intends to adopt those standards when they are effective by disclosing and

recognizing the impact on the financial statements that may occur when the application of such

adoptions.

Considering the current operations of the Group, management does not expect that these

amendments will generate relevant effects on the financial statements after adoption thereof.

There are no other standards and interpretations issued but not yet adopted that, in Management's

opinion, have a significant impact on the Company’s profit or loss or shareholders’ equity.

The listed standards issued and which came into effect during the 2017 financial year had no

impact on these financial statements.

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3. CRITICAL ACCOUNTING ESTIMATES AND ASSUMPTIONS

The preparation of financial statements requires the use of certain critical accounting estimates

and the exercise of judgment by the Company’ Management in the process of application of

accounting practices.

The accounting estimates and underlying assumptions are reviewed on an ongoing basis and are

based on historical experience and other factors that are considered to be relevant in the

circumstances. Actual results may differ from those estimates. The effects resulting from the

revision of accounting estimates are recognized in the revision period.

These significant assumptions and accounting estimates are as follow:

a) Income tax and social contribution

The Company recognizes deferred tax assets and liabilities based on differences between the

carrying amount stated in the financial statements and the tax base of assets and liabilities

using statutory tax rates. The Company reviews regularly deferred tax assets in terms of

recoverability, considering the history of earnings generated and projected future taxable

income, based on a technical feasibility study.

b) Provision for tax, civil, and labor risks

The Company is a party to several lawsuits and administrative proceedings, as described in

note 19. Provisions are recognized for all contingent liabilities arising from lawsuits that

represent probable losses and can be reliably estimated. The probability assessment includes

assessing available evidences, the hierarchy of laws, available previous decisions, most

recent court decisions and their relevance within the legal system, and the assessment of the

external legal counsel. Management believes that these provisions for tax, civil and labor

risks are fairly presented in the financial statements.

c) Healthcare plan

The current amount of the healthcare plan is contingent to a series of factors determined

based on actuarial calculations that update a series of assumptions, for example, the discount

and other rates, which are disclosed in note 20.b).

d) Stock option plan, restricted stock plan and strategy acceleration program

The stock option plan, restricted stock plan and strategy acceleration program are measured

at fair value at the grant date and the expense is recognized in profit or loss during the vesting

period against “Additional paid-in capital” in shareholders’ equity. At the balance sheet

dates, the Management reviews the estimates as to the number of stock options/restricted

shares and, where applicable, recognizes the effect arising from this review in profit or loss

for period against shareholders’ equity. The assumptions and models used to estimate the fair

value of the stock option plan, restricted stock option plan and strategy acceleration program

are disclosed in Note 25.1.

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e) Impairment loss

An impairment loss exists when the carrying amount of an asset or cash-generating unit

exceeds its recoverable amount, which is the higher of fair value less cost of disposal and

value in use. Fair value less costs of disposal is calculated based on information available

about similar assets sold or market prices less additional costs to dispose of the asset.

Value in use is calculated based on the discounted cash flow model. Cash flows derive from

a budget prepared for the following five to ten years, according to the operating segment, and

their projections consider the market’s expectations for operations, estimated investments

and working capital, as well as other economic factors. The value in use is sensitive to the

discount rate used under the discounted cash flow method, as well as the growth rate used

for extrapolation purposes.

f) Provision for doubtful accounts

The provision for doubtful accounts is estimated using an "aging list" methodology. The

different risks under the collection operation are considered for the calculation of the

provision for doubtful accounts. Management considers this method sufficient to cover

possible losses, according to the amounts shown in note 8.

g) Provision for inventory losses

The provision for inventory losses is estimated using methodology for including discontinued

products, products with slow turnover, products expired or nearing expiration and products

that do not meet quality standards. Management considers this method sufficient to cover any

inventory losses, in accordance with the amounts stated in note 9.

4. BUSINESS COMBINATION

Acquisition of The Body Shop International

On September 7, 2017, Natura (Brazil) International B.V. - Netherlands (“Natura Netherlands”),

subsidiary of the Company, concluded the acquisition of 100% of the shares issued by The Body

Shop International (“The Body Shop”) held by L´Oréal S.A. (“Seller”), for R$ 3,987,541, as

detailed below:

Purchase price of 100% of shares 3,485,575

Royalties on intellectual property 8,236

Payables between related parties (The Body Shop with L'Oreal) 493,730

3,987,541

Thus, the operation was concluded and formalized through a purchase agreement of the shares

issued by The Body Shop entered into between the Seller and Natura Netherlands on June 26,

2017.

The purpose of The Body Shop, an entity domiciled, registered and established under the laws

of England, is to develop, distribute and sell cosmetics and beauty products. It operates under

the “The Body Shop” brand in Africa, Asia, North America, South America, Europe and

Oceania. The products are sold through own stores, as well e-commerce and franchise stores.

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The Company acquired The Body Shop in order to expand its operations in the international

market and in the retail market, since the acquisition adds approximately 3,000 stores, including

own and franchise stores, across all continents.

The following table shows the preliminary fair value of identifiable assets and liabilities

assumed on the acquisition date, obtained from the Purchase Allocation Method report:

Assets 09/07/2017

Cash and cash equivalents 142,522

Trade accounts receivable 192,792

Inventories 484,362

Recoverable taxes 51,475

Derivative financial instruments 4,016

Other receivables 79,260

Deferred income tax 19,702

Property, plant and equipment (a) 409,786

Intangible assets:

Brand (c) 1,718,267

Relationship with franchisees (d) 456,707

Relationship with sub-franchisees (d) 18,718

Other intangible assets (b) 202,412

Total assets 3,788,255

Liabilities 09/07/2017

Trade payables 283,494

Borrowings and financing 33,728

Taxes payable 11,990

Operating lease 35,839

Income tax payable 4,543

Deferred income tax 383,252

Social security obligations and payroll charges 84,667

Derivative financial instruments 8,100

Provision for contingencies 22,892

Other accounts payable 62,224

Total liabilities 930,730

Total net identifiable assets 2,849,290

Total consideration 3,987,541

Preliminary goodwill 1,138,251

a) Average useful lives in accordance with Note 15.

b) Refers mainly to software and key money to be amortized from 3 to 18 years.

c) Brand with indefinite useful life.

d) Definite useful life from 3 to 15 years.

According to information obtained on facts and circumstances existing on the acquisition date,

adjustments may occur in the allocation of intangible assets and goodwill. This analysis will be

concluded within twelve months from the acquisition date.

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42

Goodwill of R$ 1,138,251 comprises future economic benefits from synergies resulting from the

acquisition. The goodwill amount will not be deductible for tax purposes.

Net Deferred Income Tax Liability based on the assumptions of CPC 32 – Tributos sobre o Lucro

(IAS 12 – Income taxes) was calculated based on the tax rate of 19% for apportionments from

September 2017 to April 2020 and of 17%, the applicable tax rate in the United Kingdom as from

April, 2020.

The fair value of the consideration was R$ 3,987,541, fully paid in cash.

The Company may be indemnified by the Seller within six months from the acquisition date, if

the liabilities incurred between December 31, 2016 and September 7, 2017 are identified after

the balance sheet prepared on the acquisition date.

On the date of its acquisition, The Body Shop had recorded R$ 493,730 relating to “Related

parties with L’Oréal,” settled through part of the purchase price.

Acquisition costs incurred until December 31, 2017, totaling R$ 87,106, were recognized in the

individual and consolidated income statement, in the amount of R$ 68,580 and R$ 87,106,

respectively.

From the acquisition date to December 31, 2017, The Body Shop has provided the Company

with Net revenue of R$ 1,456,557 and Net income of R$ 134,351. In case the acquisition had

been concluded on January 1, 2017, the Company estimates its consolidated net revenue would

have been R$ 3,301,224 and a Net income of R$ 66,187.

On September 7, 2017, the subsidiary The Body Shop International hired a series of transitional

services from L’Oréal SA (“Seller”), to be provided from September 2017 to February 2019, to

ensure the continuity of its activities during the period of integration into the Company. The total

minimum supply payments, according to the agreement, are provided herein in Note 30.3.

5. FINANCIAL RISK MANAGEMENT

5.1. General considerations and policies

Risks and the financial instruments are managed through the definition of policies and

strategies and implementation of control systems, defined by the Company’s Treasury

Committee and approved by the Board of Directors. The compliance of the treasury area’s

positions in financial instruments, including derivatives, in relation to these policies, is

presented and assessed on a monthly basis by the Company’s Treasury Committee and

subsequently submitted to the analysis of the Audit Committee, the Executive Committee

and the Board of Directors.

Risk management of Natura operations (Brazil, Latam, Netherlands, USA and France) is

performed by the Company’s general treasury function, which is also responsible for

approving the short-term investments and loan transactions. Risk management of the

subsidiaries Aesop and The Body Shop is conducted independent of the Company’s Central

Treasury.

Below are presented the carrying amounts and fair values of the Company’s financial

instruments as of December 31, 2017:

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43

Company

Fair value

Financial assets Note

Designated at

fair value

Loans and

receivables Total Level 2

Financial derivatives 5 6,560 - 6,560 6,560

Certificate of Bank Deposits 6 and 7 23,286 - 23,286 23,286

Exclusive investment funds 7 1,926,119 - 1,926,119 1,926,119

Receivables from related parties 8 and 29 - 1,005,138 1,005,138 1,005,138

Cash and banks 6 - 74,377 74,377 74,377

Total 1,955,965 1,079,515 3,035,480 3,035,480

Fair value

Financial liabilities Note

Designated at

fair value

Other financial

liabilities Total Level 2

Subsidized loans 16 - (28,072) (28,072) (28,072)

Issue of debts in domestic currency 16 - (7,572,380) (7,572,380) (7,790,611)

Issue of debts in foreign currency 16 - (495,954) (495,954) (497,185)

Finance lease liabilities 16 - (359,317) (359,317) (359,317)

Trade payables and related parties 17 and 29 - (630,551) (630,551) (630,551)

Total - (9,086,274) (9,086,274) (9,305,736)

Carrying amount

Carrying amount

Consolidated

Fair value

Financial assets Note

Designated at

fair value

Loans and

receivables Total Level 2

Forward exchange contracts used for hedging

purposes 5 14,778 - 14,778 14,778

Government bonds 7 864,825 - 864,825 864,825

Treasury bills 7 915,853 - 915,853 915,853

Certificate of Bank Deposits (a) 6 and 7 166,500 - 166,500 166,500

Repurchase operations 6 922,054 - 922,054 922,054

Loan investment fund 7 174,668 - 174,668 174,668

Trade receivables 8 - 1,507,921 1,507,921 1,507,921

Cash and banks 6 - 556,536 556,536 556,536

3,058,678 2,064,457 5,123,135 5,123,135

Fair value

Financial liabilities Note

Designated at

fair value Amortized cost Total Level 2

Subsidized loans 16 - (598,897) (598,897) (598,897)

Issue of debts in domestic currency 16 - (7,759,766) (7,759,766) (7,977,997)

Issue of debts in foreign currency 16 - (510,477) (510,477) (511,708)

Finance lease liabilities 16 - (462,760) (462,760) (462,760)

Trade and other payables 17 - (1,553,763) (1,553,763) (1,553,763)

- (10,885,663) (10,885,663) (11,105,125)

Carrying amount

Carrying amount

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44

5.2. Financial risk factors

The activities of the Company and its subsidiaries expose it to several financial risks:

market risk (including currency and interest risks), credit risk and liquidity risk. The

Company’s overall risk management program is focused on the unpredictability of

financial markets and seeks to minimize potential adverse effects on the financial

performance, using derivatives to protect certain risk exposures.

a) Market risk

The Company is exposed to market risks arising from their business activities. These risks

mainly comprise possible fluctuations in exchange and interest rates.

The following derivative financial instruments are used by the Company as protection to

market risks, which form the following Balance Sheet balances:

Description 2017 2016 2017 2016

Financial derivatives 6,560 (69,864) 10,781 (73,360)

Operational derivatives - - 3,997 -

Interest rate swap derivatives - - - (142)

Total 6,560 (69,864) 14,778 (73,502)

Parent Company Consolidated

Fair Value - Gain (Loss)

(Level 2)

Fair Value - Gain (Loss)

(Level 2)

The characteristics of these instruments and the risks which they are linked are described

below:

i) Foreign exchange risk

The Company is exposed to the foreign exchange risk arising from financial instruments

denominated in currencies different from their functional currencies. To reduce this

exposure, the Company implemented policies to hedge against the foreign exchange risk

that establish exposure limits linked to this risk.

The treasury area’s procedures defined based on the current policy include monthly

projection and assessment of the Group’s foreign exchange exposure, on which

management’s decision-making is based.

The Company’s exchange rate hedging policy considers the values of foreign currency

receivables and payables balances of commitments already made and recorded in the

financial information from the operations, as well as future cash flows, with an average of

six months, still not recorded in the balance sheet.

The Body Shop has a specific foreign exchange hedging policy that covers foreign

currency loans among the group companies, as well as future purchase and sale operations

of goods, for a maximum period of 12 months.

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45

As of December 31, 2017, and December 31, 2016, the Group is basically exposed to the

risk of fluctuation of the US dollar, euro and pound sterling. In order to hedge foreign

exchange exposures in relation to foreign currency, the Group enter into transactions with

derivative financial instruments such as "swap" and "Forward Delinquency" ("Non-

Deliverable Forward - NDF"). Pursuant to the Foreign Exchange Protection Policy, the

derivatives contracted by the Company or its subsidiaries must limit the loss related to the

exchange devaluation in relation to the net income projected for the current year, given a

certain estimate of exchange rate devaluation against the US dollar. This limitation defines

the ceiling or maximum exchange exposure permitted to the Group in relation to the US

dollar and Euro.

As of December 31, 2017, individual and consolidated balance sheets include accounts

denominated in foreign currency which, in the aggregate, represent net liabilities of

R$495,955 and R$510,478, respectively (as of December, 31, 2016, R$1,596,651 and

R$1,658,689, respectively). These accounts consist of borrowings and financing, 100%

hedged with swap derivatives.

Derivatives to hedge foreign exchange rate risk

The Company classifies derivatives into “financial” and “operational”. “Financial”

derivatives include swaps or forwards contracted to hedge against the foreign exchange

risk associated with foreign-currency-denominated borrowings and financing,

“operational” derivatives include derivatives contracted to hedge against the foreign

exchange risk on the business’s operating cash flows.

Outstanding swap and forward contracts, with maturities between January 2018 and July

2021 were entered into the counterparties represented by Bank of America (54%) and Bank

of Tokyo (46%). Currency forward contracts against the pound sterling mature within 12

months and were executed with counterparties represented by HSBC. On December 31,

2017, the balances of financial derivatives were:

Financial derivatives – Company

Description 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Swap contracts (a): Asset

position: Long position - U.S.

dollar

483,954 1,614,877 495,857 1,596,181 496,813 1,591,783 956 (4,398)

Liability position: CDI

floating rate: Short position in

CDI

483,954 1,614,877 489,831 1,655,051 490,253 1,661,647 422 6,596

Total net derivative financial

instruments: - - 6,026 (58,870) 6,560 (69,864) 534 (10,994)

Principal (notional)

amountAccrual value Fair value

Gain (loss) from fair valur

adjustment

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Financial derivatives – Consolidated

Description 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Swap contracts (a): Asset position: Long

position - U.S. dollar 494,329 1,679,243 510,071 1,658,714 510,426 1,652,797 356 (5,917)

Liability position: CDI floating rate: Short

position in CDI 494,329 1,679,243 500,206 1,719,899 500,477 1,726,157 271 6,257

Forward contracts (b) Net exchange rate

position vs. GBP 315,972 - 615 - 832 - 217 -

Total net derivative financial instruments: 315,972 - 10,480 (61,185) 10,781 (73,360) 302 (12,174)

Principal (notional) amount Accrual value Fair valueGain (loss) from fair

valur adjustment

(a) Swap transactions consist of swapping the exchange rate fluctuation for a percentage of the floating rate

Interbank Deposit Rate (CDI).

(b) Financial forward operations consist of hedging against exchange variation through operations involving

various currencies against the pound sterling.

The notional amount represents the amounts of the contracted derivatives. Fair value refers

to the value of outstanding contracted derivatives recognized in balance sheets.

For derivatives maintained by the Group as of December 31, 2017 and December 31, 2016,

due to the fact contracts are directly entered into with the financial institutions and not

through B3, there are no margin calls deposited as guarantee of the related transactions.

Operational derivatives - Consolidated

On December 31, 2017, the Company holds derivative instruments called Non-Deliverable

Forwards (NDF) with HSBC in order to hedge against exchange rate risk on import and

export operations of the subsidiary The Body Shop against pound sterling and U.S. dollar.

The Company does not have any operational derivative contract in the period.

These derivatives are measured at fair value, with gains and losses recognized in the group

of costs of products sold and are broken down as follows:

Description 2017 2016 2017 2016

Cash flow hedge with hedge accounting:

Net position - GBP and USD (52,414) - 4,109 -

Cash flow hedge without hedge accounting:

Forwards Contracts (3,975) - (112) -

Total derivative instruments, net: (56,389) - 3,997 -

Principal (notional)

amountFair value

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Sensitivity analysis

For the sensitivity analysis of the risk of foreign exchange rate exposure, the Company's

Management understands it is necessary to consider in addition to the assets and liabilities,

with exposure to the fluctuation of exchange rates recorded in the balance sheet, the value

of the accrual value of the financial instruments contracted by the Company for the

protection of certain exposures as of December 31, 2017, as shown in the table below:

Company Consolidated

Loans and financing registered in Brazil in foreign currency

(note 16) (495,954)

(510,477)

Receivables registered in Brazil in foreign currency -

6,844

Accounts payable registered in Brazil in foreign currencies (7,509) (8,875)

Value of the financial derivatives 495,857 510,071

Net exposure (7,607) (2,438)

The tables below show the gain that would have been recognized in the subsequent period,

assuming that the current net foreign exchange exposure remains static, based on the

following scenarios:

DescriptionRisk Probable scenario Scenario II Scenario III

Net exposureAppreciation of

the U.S. dollar(62) (1,571) (2,577)

DescriptionRisk Probable scenario Scenario II Scenario III

Net exposureAppreciation of

the U.S. dollar(20) (504) (826)

Company

Consolidated

The probable scenario considers forward rates for the U.S. dollar for delivery in 90 days,

based on the quotes obtained from B3 for the expected maturity dates of financial

instruments with foreign-currency exposure, of (R$3.31/ US$1.00). Scenarios II and III

consider appreciation in the U.S. dollar of 25% (R$4.17/US$1.00) and 50%

(R$5.00/US$1.00), respectively. Probable scenarios II and III are presented as required by

CVM Instruction 475/08. In assessing possible changes in exchange rates, management

uses the probable scenario, which is being presented for compliance with CPC 40 / IFRS

7 - Financial Instruments: Disclosures.

Net exposure of The Body Shop is very close to zero due to the effectiveness of derivative

instruments.

The Group does not use derivative financial instruments for speculative purposes.

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Derivative instruments designated for hedge accounting

The Company performed formal designation of its operations subject to hedge accounting

for derivative financial instruments for hedging loans denominated in foreign currency and

operating cash flows resulting from the purchase and sale denominated in foreign currency

of The Body Shop, documenting:

The hedge relationship;

The Company’s objective and risk management strategy in taking out the hedge

transaction;

Identification of the financial instrument;

The hedged item or hedge transaction;

The nature of the risk to be hedged;

Description of the hedge relationship;

The statement of correlation between hedge and hedged item, where applicable; and

The prospective statement of hedge effectiveness.

The positions of derivative financial instruments designated as outstanding cash flow

hedge on December 31, 2017 as set out below:

Instrument Designated as Cash Flow Hedge – company

Others comprehensive

income

Hedged

item

Notional

currency

Notional

value

Accrual

value

Fair

value (a)

Accumulated

gain (loss)

Gain

(loss) in

the 12-

month

period

Swap of currency

- US$/R$ Currency BRL 478,697 3,094 3,863 769 11,316

Instrument Designated as Cash Flow Hedge - consolidated

Others comprehensive

income

Hedged

item

Notional

currency

Notional

value

Accrual

value

Fair

value (a)

Accumulated

gain (loss)

Gain (loss)

in the 12-

month

period

Swap of currency

- US$/R$ Currency BRL 478,697 3,094 3,863 769 11,316

Forward contract Currency GBP (56,389) 2,391 3,998 1,607 2,134

(a) The method used by the Company to determine fair value consists in calculating the future value

based on the contracted conditions and determines present value based on market accrual

extracted from B3.

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The Company designates as cash flow hedge derivative financial instruments used to offset

variations from exposure to exchange rate, in the market value of contracted debts not in

the functional currency.

On December 31, 2017, the consolidated position of instruments designated as cash flow

hedge totaled one hundred forty-six million and eight hundred seventy-five thousand U.S.

dollars (US$146,875) and twelve million and six hundred thirty-three thousand pounds

sterling (£12,664) of notional amount R$478,697 and R$(56,389), respectively. A gain of

R$13,450 (R$9,172 net of tax effects) and a loss of R$(2,346) R$(1,548) net of tax effects)

were recognized in "other comprehensive income" in the years ended December 31, 2017

and 2016, respectively, which refer in their entirety as effective.

ii) Interest rate risk

The interest rate risk arises from investments and loans, financial instruments issued at

floating rates expose the Group to cash flow risks associated with the interest rate. Financial

instruments issued at fixed rates expose the Group to fair value risks associated with the

interest rate.

The Company’s cash flow risk associated with the interest rate arises from investments and

short- and long-term loans and financing issued at floating rates. The Company’s

Management adopts the policy of maintaining its rates of exposure to asset and liability

interest rates pegged to floating rates, Short-term investments are adjusted by the Interbank

Deposit Rate (CDI) whereas borrowings and financing are adjusted based on the Long-term

Interest Rate (TJLP), CDI and fixed rates, according to the contracts made with the related

financial institutions, and trading securities with investors in this market.

The Group contracts swap derivatives with the purpose of mitigating the risks of loans and

financing contracted at fixed rates.

On December 31, 2017, in the consolidated balance sheet, the loans issued at fixed rates do

not exceed the TJLP rate (R$5,046 as of December 31, 2016). Such financings submitted as

of June 30, 2017 were settled on the date agreed in the contract, August 18, 2017, in the

amount of R$5,125.

Derivative instruments to hedge the risk of interest rate

On August 18, 2017, the Company settled a swap contract that was executed with

counterparty represented by Banco Santander and is composed in the fiscal year 2016 as

follows:

Interest rate swaps – company and consolidated

Description 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Swap contracts (a): Long position:

Position purchased at fixed rate- 5,000 - 5,045 - 4,935 - (110)

Short position: variable CDI rate:

Short position at the CDI - 5,000 - 5,077 - 5,077 - -

Total net Derivative Financial

Instruments: - - - (32) - (142) - (110)

Principal (notional)

amountAccrual value Fair value

Gain (loss) from Fair

Value adjustment

(a) Financial swap transaction consist of the exchange from a pre-fixed interest rate by a correction related

to a variation percentage of the Interbank Certificate of Deposit - post fixed CDI.

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Sensitivity analysis

On December 31, 2017, there are loans and financing denominated in foreign currency and

issued at fixed rates under contract "swap ", changing the interest over the liability to CDI

fluctuation. The Company is, therefore, exposed to CDI fluctuation. The table below

presents the exposure to interest rate risks of transactions pegged to CDI, including

derivative transactions:

Company Consolidated

Total borrowings and financing - in local currency (note 16) (7,959,769) (8,821,423)

Operations in foreign currency with derivatives pegged to CDI (a) (495,954) (510,477)

Short-term investments (notes 6 and 7) 1,949,405 3,113,900

Net exposure (6,118,929) (4,968,957)

(a) This refers to transactions involving CDI-backed derivatives to hedge the loans and financing arrangements raised in

foreign currency in Brazil.

The sensitivity analysis considers the exposure of borrowings and financing pegged to CDI

and TJLP rates, net of short-term investments, also pegged to the CDI rate (notes 6 and 7).

The tables below set out projected incremental gain (loss) that will be recognized in income

statement for the subsequent year, assuming that the current net liability exposure will

remain unaltered and the following scenarios:

RiskProbable

scenario Scenario II Scenario III

Interest rate increase 7,343 (96,220) (199,783)

RiskProbable

scenario Scenario II Scenario III

Interest rate increase 5,963 (78,137) (162,236)

Company

Consolidated

Description Net liability

Description Net liability

The probable scenario considers future interest rates obtained at B3 for the maturity dates

of the financial instruments exposed to interest rate risks. Scenarios II and III consider an

increase in the interest rate of 25% (8.5% per year) and 50% (10.2% per year), respectively,

on the CDI rate of 6.8% per year for the probable scenario.

b) Credit risk

Credit risk refers to risk of a counterparty not complying with its contract obligations,

which would result in financial losses for the Company. The Group’s sales are made to a

high number of Natura’s Consultants and this risk is managed through a strict credit

granting process. The result of this management is reflected in the ‘Provision for doubtful

accounts’, as explained in note 8.

The Group is also subject to credit risks related to financial instruments contracted for the

management of its business, primarily represented by cash and cash equivalents, short-

term investments and derivative instruments.

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The Company believes that the credit risk of transactions with financial institutions is low,

as these are considered by the market as prime banks.

The Policy for Short-term Investments adopted by the Company’s Management establishes

the financial institutions with which the Group can do business and defines fund allocation

limits and the amounts that may be invested in each of these financial institutions.

c) Liquidity risk

Effectively managing liquidity risk implies to maintain enough cash and marketable

securities, funds available through credit facilities used and the ability to settle market

positions.

Management monitors the Group’s consolidated liquidity level considering the expected

cash flows against unused credit facilities.

Net balances are negative due to the transfer of the debtor balance of Promissory Notes

from Non-current Liabilities to Current Liabilities, given the prepayment using proceeds

from the capital raised on February 1, 2018, as mentioned in Note 33. The changes in the

liquidity levels resulted from obtaining new long-term borrowings and financing and

settlements at scheduled due dates of loans, which began last quarter, recovered the

positive working capital balances, as shown below:

2017 2016 2017 2016

Total current assets 3,544,427 2,571,365 7,056,309 4,802,900

Total current liabilities (4,803,307) (2,981,740) (6,912,005) (4,177,899)

Total net working capital (1,258,880) (410,375) 144,304 625,001

Company Consolidated

The consolidated carrying amounts of financial liabilities, measured at amortized cost, and

their corresponding maturities are as follows:

Company as of December 31, 2017

Less thn one

year

One to two

years

Two to five

years

More than five

years

Total expected

cash flow

Accrued

interest/Fair

Value

Adjustment

Carrying

amount

Current:

Borrowings, financing and debentures 3,539,940 - - - 3,539,940 (16,879) 3,523,061

Payables to related parties,

Trade and other payables630,551 - - - 630,551 - 630,551

Non-current:

Borrowings, financing and debentures - 1,920,969 2,951,401 331,072 5,203,442 (270,780) 4,932,662

Consolidated as of December 31, 2017

Less thn one

year

One to two

years

Two to five

years

More than five

years

Total expected

cash flow

Accrued

interest/Fair

Value

Adjustment

Carrying

amount

Borrowings, financing and debentures 4,122,166 - - - 4,122,166 (45,497) 4,076,669

Payables to related parties,

Trade and other payables1,553,763 - - - 1,553,763 -

1,553,763

Non-current:

Borrowings, financing and debentures - 2,102,997 3,151,823 448,474 5,703,294 (440,063) 5,255,231

Current:

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52

5.3. Capital management

The Company’s objectives in managing its capital are to ensure that the Company is

continuously capable of offering return to its shareholders and benefits to other stakeholders,

and maintain an optimal capital structure to reduce this capital cost.

The Company monitors capital based on the financial leverage ratios. This ratio corresponds

to the net debt divided by the total equity. The net debt corresponds to total borrowings and

financings (including short- and long-term borrowings, as shown in the consolidated balance

sheet), deducted from cash and cash equivalents and short term investments. Net debt as

shown below includes adjustments of derivative contracts to mitigate the foreign exchange

risk.

The consolidated financial leverage ratios as of December 31, 2017, and December 31, 2016

are as follows:

2017 2016 2017 2016

Short- and long-term borrowings and financing (note 16) 8,455,723 3,462,687 9,331,900 4,390,171

Financial derivatives, operational derivatives and interest rate

swap derivatives(6,560) 69,864 (14,778) 73,502

Cash and cash equivalents and securities (note 6 and 7, except

Certificates of Bank Deposits (CDB) Crer para Ver) (2,001,823) (1,210,999) (3,648,477) (2,278,588)

Net debt 6,447,340 2,321,552 5,668,645 2,185,085

Shareholders' equity 1,634,746 996,385 1,634,746 996,385

Financial leverage ratio 394.39% 233.00% 346.76% 219.30%

ConsolidatedCompany

The increase in the financial leverage ratio is due to the funding operations carried out during

2017 to finance the acquisition of The Body Shop and is in line with Management’s

expectations for after said transaction.

5.4 Fair Value Estimate

Financial instruments that are measured at fair value at the end of the reporting period as

prescribed by CPC 40 / IFRS 7- Financial Instruments: Disclosures follow the hierarchy

below:

Level 1: Prices quoted (unadjusted) in active markets for identical assets or liabilities. A

market is considered active if quoted prices are readily and regularly available from an

exchange, dealer, broker, industry group, pricing service or regulatory agency, and those

prices represent actual and regularly occurring market transactions on an arm’s-length

basis.

Level 2: Used for financial instruments that are not traded in active markets (for example,

over-the-counter derivatives) and whose fair value is determined using valuation

techniques that, in addition to the quoted prices, included in Level 1, use other inputs

adopted by the market for assets or liabilities, whether directly (i.e. prices) or indirectly

(i.e. derived from prices).

Level 3: Inputs for assets or liabilities that are not based on the data adopted by the market

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53

(i.e. unobservable inputs).

As of December 31, 2017, and December 31, 2016, the measurement of Group’s derivatives

falls under the Level 2 characteristics and there were no changes in levels in the period. The

fair value of exchange rate derivatives (swap and forwards) is determined based on the

exchange rate at the end of the reporting period, with the resulting amount being discounted

to present value.

Fair values of financial instruments measured at amortized cost (Level 2)

Short-term investments

The carrying amounts of the short-term investments approximate their fair values as

transactions are conducted at floating interest rates.

Borrowings, financing and debentures

The carrying amounts of borrowings and financing, except those pegged to a fixed rate, are

considered for their fair values as they are pegged to a floating rate, the CDI fluctuation. The

carrying amounts of financing pegged to TJLP approximate their fair values as the TJLP is

also pegged to CDI and is a floating rate.

The fair value of borrowings and financing contracted at fixed interest rates does not have

significant variation related to the book value disclosed in note 16.

Trade receivables and payables

It is estimated that the carrying amounts of trade receivables and trade payables approximate

their fair values in view of the short term of the transactions conducted.

The companies do not maintain any guarantees for past-due receivables and payables.

6. CASH AND CASH EQUIVALENT

2017 2016 2017 2016

Cash and banks 74,377 60,229 556,536 203,010

Certificate of Bank Deposits (a) 1,327 1,202 144,541 119,274

Repurchase agreements (b) - - 992,054 769,186

75,704 61,431 1,693,131 1,091,470

Company Consolidated

(a) On December 31, 2017, investments in Certificate of Bank Deposits are remunerated at an

average rate of 101.1% of CDI (101.2% of CDI as of December 31, 2016) with daily

maturities redeemable with the issuer itself, without significant loss of value.

(b) Repurchase agreements are securities issued by banks with a commitment by the bank to

repurchase the security, and by the client to resell the security, at a defined rate of interest and

within a predetermined term, which are backed by public or private securities (depending on

the bank) and are registered with the CETIP. On December 31, 2017, repurchase operations

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54

are remunerated at an average rate of 100.2% of the CDI (100.1% of the CDI on December

31, 2016).

7. SHORT TERM INVESTMENTS

2017 2016 2017 2016

Exclusive investment funds 1,926,119 1,149,568 - -

Loan investment funds - - 174,668 151,363

Certificate of Bank Deposits (a) 21,959 20,341 21,959 20,341

Treasury bills - - 915,853 743,047

Government bonds (LFT) - - 864,825 292,708

1,948,078 1,169,909 1,977,305 1,207,459

Company Consolidated

(a) Investment in Certificate of Bank Deposits are restated with yield interest of 89.21% of CDI and are referring to

the amounts that will be given to Instituto Natura due to the sales of the “Crer para Ver” products (94.2% of the

CDI at December 31, 2016).

The Group concentrates most of investments in an exclusive investment fund. On December

31, 2017 the companies Natura Cosméticos S.A., Natura Inovação e Tecnologia de Produtos

Ltda., Natura Logística e Serviços Ltda, Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,

Natura Comercial Ltda. and Natura Biosphera Franqueadora Ltda. have interest in shares of

the Fund Essential Investment.

The number of shares held by the Company is disclosed under "Investment Fund Exclusive"

in the individual financial statements. The financial information of the investment fund, which

the group has an exclusive interest (100 % of the shares), were consolidated and the values of

their portfolio were segregated by type of investment and classified as cash equivalents or

short term investments, according to the accounting practices adopted by Natura Cosméticos.

The exclusive fund is as follows:

The Essential Investment Fund is a fixed income fund of private credit managed administrated

and by custody of Banco Itaú Unibanco S.A. Eligible assets in the portfolio are: government

securities, CDB, financial letters and repurchase agreements. There is no grace period for

redemption of shares that may be redeemed at any time.

Breakdown of the exclusive fund portfolio on December 31, 2017 and December 31, 2016 is

as follows:

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55

2017 2016

Certificates of deposit 143,378 118,127

Repurchase agreements 992,054 769,186

Treasury bills 915,853 743,047

Government bonds (LFT) 864,825 292,708

2,916,110 1,923,068

8. TRADE RECEIVABLES

2017 2016 2017 2016

Trade receivables 1,069,118 943,839 1,625,474 1,194,846

Provision for doubtful accounts (74,151) (115,618) (117,553) (142,945)

994,967 828,221 1,507,921 1,051,901

Company Consolidated

The aging list of trade receivables is as follows:

2017 2016 2017 2016

Current 928,290 777,278 1,351,516 962,643

Past due:

Up to 30 days 45,544 60,704 120,664 97,867

31 to 60 days 27,663 24,529 42,785 34,263

61 to 90 days 23,033 17,198 33,557 22,550

91 to 180 days 44,588 64,130 76,952 77,523

Provision for doubtful accounts (74,151) (115,618) (117,553) (142,945)

994,967 828,221 1,507,921 1,051,901

Company Consolidated

The balance of trade receivables in Consolidated is basically denominated in Brazilian reais, and

approximately 68% of the outstanding balance as of December 31, 2017, (81% as of December

31, 2016,), refers to real-denominated transactions. The remaining balance is denominated in

several currencies and refers to sales by rather foreign subsidiaries.

The changes in the provision for doubtful accounts for the year ended December 31, 2017 are as

follows:

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56

Balance in

2016 Additions (a) Write-offs (b)

Balance in

2017

Balance in

2016 Additions (a) Write-offs (b)

Balance in

2017

(115,618) (135,466) 176,933 (74,151) (142,945) (232,870) 258,262 (117,553)

Company Consolidated

The changes in the provision for doubtful accounts for the year ended December 31, 2016 are as

follows:

Balance in

2015 Additions (a) Write-offs (b)

Balance in

2016

Balance in

2015 Additions (a) Write-offs (b)

Balance in

2016

(96,646) (230,749) 211,777 (115,618) (123,686) (287,279) 268,020 (142,945)

Company Consolidated

(a) Provision for doubtful accounts recognized according to note 2.7.

(b) Refers to accounts overdue for more than 180 days which were written off due to

uncollectible amounts.

The expense on the recognition of the provision for doubtful accounts was recorded in ‘Selling

expenses’ in the income statement. When there is no expectation of recovery of additional cash,

the amounts credited to line item ‘Provision for doubtful accounts’ are in general reversed against

the definite write-off of the receivable and is recorded in net income or loss.

Maximum exposure to credit risk at the reporting date is the carrying amount of each aging range,

net of the provision for doubtful accounts, as shown in the aging list above. The Group does not

have any guarantee for past-due receivables.

9. INVENTORIES

2017 2016 2017 2016

Finished products 188,597 195,653 1,064,714 676,835

Raw materials and packaging - - 230,100 182,778

Promotional material 22,986 18,200 92,264 94,630

Work in progress - - 16,857 13,293

Provision for losses (19,195) (10,495) (160,010) (131,614)

192,388 203,358 1,243,925 835,922

Company Consolidated

The changes in the provision for inventory losses for the year ended December 31, 2017 are as

follows:

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57

Balance in

2016 Additions (a)

Write-

offs (b)

Balance in

2017

Balance in

2016 Additions (a)

Write-

offs (b)

Balance in

2017

(10,495) (20,543) 11,843 (19,195) (131,614) (117,287) 88,891 (160,010)

Company Consolidated

The changes in the provision for inventory losses for the year ended December 31, 2016 are as

follows:

Balance in

2015 Additions (a)

Write-

offs (b)

Balance in

2016

Balance in

2015 Additions (a)

Write-

offs (b)

Balance in

2016

(15,420) 1,916 3,009 (10,495) (100,236) (119,103) 87,725 (131,614)

Company Consolidated

(a) Refer to the recognition of the provision for losses due to discontinuation, expiration and quality, to

cover expected losses on the realization of inventories, pursuant to the Group’s policy.

(b) Consist of write-offs of products discarded by the Group.

10. RECOVERABLE TAXES

2017 2016 2017 2016

ICMS on purchase of goods (a) 2,183 2,411 443,756 409,710

Taxes on purchase of goods (International Oper.) - - 50,694 26,548

ICMS recoverable on tax incentives - Sponsorship - 96 - 96

Taxes - foreign subsidiaries - - 784 1,906

ICMS on purchases of fixed assets 2,586 3,001 10,343 19,188

PIS and COFINS on purchases of fixed assets 33,791 31,055 58,012 37,046

PIS and COFINS on purchase of goods 55,362 21,586 56,270 21,590

PIS and COFINS resulting from win on a lawsuit (b) - - - 7,670

Withholding PIS, COFINS and CSLL 502 43 2,210 2,682

IPI recoverable 8,681 2,114 23,553 28,291

Others - - 4,080 -

103,105 60,306 649,702 554,727

- -

Current 67,239 28,054 210,563 274,093

Non-current 35,866 32,252 439,139 280,634

Company Consolidated

(a) Accumulated ICMS tax credits were mainly generated from the purchases, which tax rate is higher

than average sales rates. Additionally, the Company has increased its exports, whose tax rate is zero.

The credits are accumulated in the State of São Paulo and the Company’s Management has already a

short and long-term recovery plan.

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(b) The amount shown relates to the recognition of tax credits of Social Integration Program - PIS and

Contribution to Social Security Financing - COFINS the lawsuit challenging the constitutionality and

legality of the tax base for calculating contributions cited, established by Law No. 9,718/98. The

Company obtained authorization from the Federal Revenue of Brazil to offset credits of subsidiaries

after the trial in March 2017.

11. INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION

a) Deferred

Deferred Corporate Income Tax (IRPJ) and Social Contribution on Net Income (CSLL) result

from temporary differences in the Group. The balance of deferred taxes on tax losses and tax

loss carryforwards was also recognized in certain subsidiaries and the Company. The amounts

are as follows:

Breakdown of deferred income tax and social contribution - Net Assets:

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59

2017 2016 2017 2016

Tax loss carryforwards and negative basis

of social contribution tax 10.243 43.161 60.363 68.052

Allowance for doubtful accounts (note 8) 25.211 39.310 46.110 51.867

Allowance for losses on inventories

(note 9) 6.526 3.568 44.982 45.884

Provision for tax, civil and labor

contingencies (note 18) 50.215 21.951 82.308 34.307

Non-inclusion of ICMS in the PIS and

COFINS basis (note 17.a) - 845 - 101.054

Effect of changes in fair value of derivative

instruments, including hedge accounting

transactions (note 5.2.)

(2.230) 23.754 (4.754) 24.992

Provision for ICMS - ST (note 17.b) 51.472 56.608 51.472 56.608

Allowances for losses on advances to

suppliers 1.907 1.875 1.907 1.875

Accrued benefits sharing and partnerships 14.957 14.057 16.021 14.574

Provision for profit sharing 25.524 13.156 54.944 22.348

Depreciation rate adjustment - useful life (72.137) (59.335) (121.771) (97.511)

Provision for Income Tax/Social

Contribution on interest - injunction

(Interest - Natura Consultants)

- 28.643 - 28.643

Provision carbon credits 4.220 1.422 4.220 1.422

Profit not eliminated in inventories - - 24.033 23.071

Provision for losses - property and

intangible (note 14) 6.098 828 9.365 3.968

INSS with Suspended Liability (note 17) 4.573 2.854 12.303 8.820

IPI - Decree n° 8393/2015 (note 17) - 48.364 - 50.169

Others expenses provision (a) 24.563 20.604 50.615 39.379

Other temporary differences 22.988 16.635 12.035 13.474

174.130 278.300 344.153 492.996

(a) Refers to the recognition of a provision to comply with accrual-basis accounting, reflecting

the actual expenses incurred in the period, but without the issue of invoices by suppliers.

Breakdown of deferred income tax and social contribution - Liabilities:

2017 2016

Fair value of identifiable assets (Emeis Holding

Pty Ltd. and The Body Shop) (b) 422,369 23,775

Consolidated

(b) Refers to the fair value of the assets identified in the business combination with Emeis

Holding Pty Ltd. and with The Body Shop.

Management, based on projections of future taxable income, estimates that the recorded tax

credits will be fully realized within five years.

Management’s expectation is that tax liabilities and credits will be realized as follows:

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60

Company Consolidated

2018 113,076 232,751

2019 67,999 116,971

2020 17,352 20,566

2021 11,055 10,937

2022 (1,673) 14,488

2023 onwards (33,679) (51,560)

174,130 344,153

With respect to the foreign subsidiaries listed below, tax credits on tax loss carryforwards and

temporary differences are not recorded due to the history of lack of taxable profit and taxable

profit projections for the coming fiscal years.

As of December 31, 2017, tax credits calculated at the prevailing tax rates in the countries where

the subsidiaries are located, are as follows:

Tax losses

R$

Mexico 87,796

Australia (Substantially by operations in the US and Brazil) 19,618

France 307,020

The Body Shop (Operations in the U.S., Brazil and France) 412,775

827,209

Except for Mexico, tax credits on tax loss carry forwards generated by the subsidiaries can be

carried forward indefinitely. For this subsidiary, the tax loss carry forwards has the following

expire date:

Mexico - R$

2018 -

2019 15,803

2020 17,907

2021 14,861

2022 onwards 39,225

87,796

b) Reconciliation of income tax and social contribution

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61

2017 2016 2017 2016

Income before income tax and social contribution 647,468 312,296 971,192 426,859

Income tax and social contribution at the rate of 34% (220,139) (106,181) (330,205) (145,132)

Technological research and innovation benefit - Law 11.196/05 (a) 16,453 18,222 16,453 18,222

Tax incentives 1,277 3,990 3,847 5,840

Equity in the earnings of subsidiaries (note 14) 201,598 73,502 - -

Tax impact generated by rate differences on subsidiaries abroad - - 18,950 678

Recognition of prior-year tax losses - Mexico - - 35,393 -

Taxation on profit of subsidiaries abroad (2,037) (2,332) (2,037) (2,332)

Unrecognized tax loss in the year - - (17,787) (7,320)

Tax Benefits of interest on equity (IOE) 28,523 26,929 28,523 26,929

Changes in fair value of the firm commitment to purchase additional ownership

interest in Emeis Holding Pty Ltd.(b) - (19,744) - (19,744)

Other permanent differences (2,892) (9,982) (54,078) 4,238

Income tax and social contribution expenses 22,783 (15,597) (300,941) (118,621)

Income tax and social contribution - current 123,105 (244,650) (140,899) (404,039)

Income tax and social contribution - deferred (100,322) 229,053 (160,042) 285,418

Effective rate - % 3.5 5.0 31.0 27.8

Company Consolidated

(a) Refers to the tax benefit established by Law 11.196/05, which allows for the direct deduction

from the calculation of taxable income and the social contribution tax basis of the amount

corresponding to 60% of the total expenses on technological research and innovation, observing

the rules established in said Law.

(b) This refers to the permanent tax effect on changes in fair value of the firm commitment to

purchase additional ownership interest in Emeis Holding Pty Ltd.

The changes in income tax and social contribution for the year ended December 31, 2017 were

as follows:

2016

(Debit)/ Credit

to profit or loss

(Debit)/Credit

Other

comprehensive

income 2017 2016

Acquisition of

subsidiary (a)

(Debit)/ Credit

to profit or loss

(Debit)/Credit

Other

comprehensive

income 2017

278,300 (100,322) (3,848) 174,130 492,996 16,719 (161,284) (4,278) 344,153

Company Consolidated

The changes in income tax and social contribution for the year ended December 31, 2016 were

as follows:

2015

(Debit)/ Credit

to profit or loss

(Debit)/Credit

Other

comprehensive

income 2016 2015

(Debit)/ Credit

to profit or loss

(Debit)/Credit

Other

comprehensive

income

Transfer

between deferred

income tax and

social

contribution

liabilities and

asset 2016

48,525 229,053 722 278,300 212,608 284,137 798 (4,547) 492,996

Company Consolidated

The changes in deferred income tax and social contribution liabilities for the year ended

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62

December 31, 2017 and 2016 in consolidated figures were as follows:

2015

(Debit)/

Credit to

profit or

loss

(Debit)/ Credit

Other

comprehensive

income

including

exchange rate

variation

Transfer

between

deferred income

tax and social

contribution

liabilities and

asset 2016

(34,073) 1,281 4,470 4,547 (23,775) (23,775) 1,242 (397,754) (2,222) (422,509)

Consolidated Consolidated

2016

Acquisition of

subsidiary (a)

(Debit)/ Credit

Other comprehensive

income of exchange

rate variation 2017

(Debit)/Credit to

profit or loss

(a) Opening balance from the acquisition of net assets of The Body Shop.

12. JUDICIAL DEPOSITS

Represent the restricted assets of the Group related to amounts deposited and held by the courts

until the litigation to which they are linked is resolved.

The judicial deposits of the Group as of December 31, 2017 and December 31, 2016 are as

follows:

2017 2016 2017 2016

Unaccrued tax lawsuits (a) 152,660 155,575 198,161 161,833

Accrued tax lawsuits (b) (note 18 and 19) 97,041 84,620 105,594 128,727

Unaccrued civil lawsuits 997 1,287 1,269 1,591

Accrued civil lawsuits (note 19) 664 757 988 882

Unaccrued labor lawsuits 3,905 3,663 5,496 5,035

Accrued labor lawsuits (note 19) 6,947 3,987 7,925 5,006

Total judicial deposits 262,214 249,889 319,433 303,074

Company Consolidated

(a) The proceedings related to these judicial deposits basically refer to ICMS - ST, note 19

(a) - contingent liability - possible risk of loss.

(b) The proceedings related to these judicial deposits basically refer to the sum of amounts

disclosed in note 18, item (a), (b) and the amount accrued as explained in the note 19.

13. OTHER CURRENT AND NON-CURRENT ASSETS

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63

2017 2016 2017 2016

Marketing and advertising advances 45,456 84,480 45,591 99,977

Supplier advances (c) 8,422 141,546 44,606 144,377

Employee advances 4,881 2,698 9,764 5,602

Rent advances (b) - - 79,024 19,205

Insurance 3,191 4,241 9,263 7,240

Customs broker advances - Import taxes - - 11,825 8,523

Assets held for sale 160 160 160 160

Carbon credits (a) 10,114 8,998 10,114 8,998

Other 14,235 2,266 47,006 15,690

86,459 244,389 257,353 309,772

Current 86,299 228,629 211,208 286,739

Non-current 160 15,760 46,145 23,033

Company Consolidated

(a) Carbon Neutral program (note 2.9).

(b) Mainly refers to advances of property rents and security deposits where certain stores of the

subsidiary “The Body Shop” are located.

(c) In 2017, the amounts related to capitalized charges arising from lease agreements were

reclassified, as detailed in note 15, item (h).

14. INVESTMENTS

2017 2016

Investments in subsidiaries 6,602,469 2,104,217

Company

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64

Information and changes in the balances for the years ended December 31, 2017 and 2016:

Indústria e

Comércio de

Cosméticos

Natura Ltda. (*)

Natura

Cosméticos

S.A. - Chile

Natura

Cosméticos

S.A. - Peru

Natura

Cosméticos

S.A. -

Argentina

Natura

Cosméticos

C.A. -

Venezuela

Natura

Inovação e

Tecnologia

de Produtos

Ltda

Natura

Cosméticos de

México S.A.

(*)

Natura

Cosméticos

Ltda. -

Colombia

Natura

(Brasil)

International

B.V. -

The Netherlands (*)

Natura

Cosméticos

España S.L.

Natura

Biosphera

Franqueadora

Ltda.

Natura

Comercial

Ltda.

Natura

Brazil Pty

Ltd (*) Total

Percentage of interest 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 100.00% 100.00% 99.99% 99.99% 100.00%

Shareholders’ equity of subsidiaries 1,648,881 135,734 20,512 201,663 232 29,054 45,471 49,507 4,090,845 101 10,938 37,475 369,019 6,639,432

Share in shareholders' equity 1,611,972 135,720 20,510 201,643 232 29,051 45,466 49,502 4,090,845 101 10,937 37,471 369,019 6,602,469

Net income for the period of subsidiaries 308,713 27,053 5,181 90,518 - 22,166 35,466 7,701 79,097 (53) 6,172 (2,571) 13,544 592,987

Balance as of December 31, 2015 1,251,225 111,453 7,970 219,273 436 77,649 (21,519) 26,170 14,298 603 6,398 - 285,757 1,979,713

Equity in subsidiaries 65,059 35,367 9,181 45,003 - 35,628 5,202 18,787 (36,380) - (5,832) (58) 44,225 216,182

Exchange variation and other adjustments in the conversion of investments of subsidiaries abroad 8 (15,272) (2,223) (71,594) (207) (1,251) 2,840 (3,771) (1,588) - - - (67,662) (160,720)

Contribution of the company to share option plans

granted to executives of subsidiaries and other

reserves 1,207 - - - - (482) - - - - - - - 725

Actuarial gains (losses) 9,517 - - - - (942) - - - - - - - 8,575

Effect on net hedge accounting of tax effects (147) - - - - - - - - - - - - (147)

Effect of change of interest in indirect subsidiary - - - - - - - - - - - - (207,983) (207,983)

Effect of change in Natura Cosméticos’ interest in

the fair value of the net assets acquired from

Emeis Holding Pty Ltd. - - - - - - - - - - - - 11,672 11,672

Distribution of dividends - (7,063) - - - (72,676) - - - - - - - (79,739)

Increase in capital - - - - - - 24,081 - 32,309 - 4,200 16,100 259,249 335,939

Balances as of December 31, 2016 1,326,869 124,485 14,928 192,682 229 37,926 10,604 41,186 8,639 603 4,766 16,042 325,258 2,104,217

Equity in subsidiaries 308,682 27,050 5,180 90,509 - 22,164 35,462 7,700 79,097 (53) 6,171 (2,571) 13,544 592,935

Exchange variation and other adjustments in the

conversion of investments of subsidiaries abroad

(57) 9,211 402 (31,126) 3 - (600) 616 213,070 (449) - - 30,217 221,287

Contribution of the company to share option plans

granted to executives of subsidiaries and other

reserves (12,401) - - - - 268 - - - - - - - (12,133)

Actuarial gains (losses) (11,352) - - - - (1,072) - - - - - - - (12,424)

Effect on net hedge of tax effects 231 - - - - - - - 1,473 - - - - 1,704

Distribution of dividends - (25,026) - (50,422) - (30,235) - - - - - - - (105,683)

Increase in capital

- - - - - - - - 3,788,566 - - 24,000 - 3,812,566

Balances at December 31, 2017 1,611,972 135,720 20,510 201,643 232 29,051 45,466 49,502 4,090,845 101 10,937 37,471 369,019 6,602,469

(*) Consolidated information of the following companies (see note 2.2 c)):

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. - Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. and Natura Logística e Serviços Ltda.

Natura Cosméticos de México S.A.: Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V., Natura Cosméticos de Mexico, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.

Natura (Brazil) International B.V. - Netherlands: Natura (Brazil) International B.V. (Netherlands), Natura Brasil Inc. (USA – Delaware), Natura International Inc. (USA – New York), Natura Europa SAS (France) and The Body Shop

International Limited. Natura Brazil Pty. Ltd.: Natura Brazil Pty. Ltd., Natura Cosmetics Australia Pty. Ltd. and Emeis Holdings Pty. Ltd.

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15. PROPERTY, PLANT AND EQUIPMENT AND INTANGIBLE ASSETS

Property, plant and equipment

Useful life range (in

years)2016 Additions Write-offs Transfers Other changes 2017

Cost value:

Vehicles 2 to 5 39,960 12,132 (13,673) - (192) 38,227

Tools and accessories 3 to 20 - 133 - - - 133

Machinery and accessories 2 to 15 178,349 47 (127) 922 2,324 181,515

Leasehold improvements (a) 3 to 60 67,365 6,929 (5,312) 24,044 (1,212) 91,814

Buildings 14 to 60 331,823 8,739 - 136,532 - 477,094

Furniture and fixture 2 to 25 13,153 1,155 (622) 9,678 - 23,364

Land - 4,413 - - - - 4,413

IT equipment 3 to 15 123,978 3,501 (15,356) (14) (2,229) 109,880

Projects in progress - 21,763 27,929 (2) (42,075) 979 8,594

Total cost 780,804 60,565 (35,092) 129,087 (330) 935,034

Depreciation value:

Vehicles (18,015) (7,107) 7,624 - (31) (17,529)

Machinery and accessories (55,880) (12,093) 98 - - (67,875)

Leasehold improvements (a) (22,042) (4,977) 268 - - (26,751)

Buildings (24,878) (11,661) - (1,530) - (38,069)

Furniture and fixture (3,865) (891) 333 - - (4,423)

IT equipment (79,630) (10,980) 15,282 1,237 - (74,091)

Total depreciation (204,310) (47,709) 23,605 (293) (31) (228,738)

Overall total 576,494 12,856 (11,487) 128,794 (361) 706,296

Company

Useful life range (in

years)2015 Additions Write-offs Transfers Other changes 2016

Cost value:

Vehicles 3 to 5 43,855 10,344 (14,062) - (177) 39,960

Machinery and accessories 3 to 15 166,513 2,446 7,553 1,837 - 178,349

Leasehold improvements (a) 2 to 15 69,686 411 (11,421) 8,689 - 67,365

Buildings 14 to 60 331,823 - - - - 331,823

Furniture and fixture 3 to 25 14,030 186 (1,735) 774 (102) 13,153

Land - 4,413 - - - - 4,413

IT equipment 3 to 15 95,341 7,173 (3,269) 25,984 (1,251) 123,978

Projects in progress - 8,071 45,376 (763) (24,143) (6,778) 21,763

Total cost 733,732 65,936 (23,697) 13,141 (8,308) 780,804

Depreciation value:

Vehicles (18,808) (8,693) 7,664 - 1,822 (18,015)

Machinery and accessories (44,432) (11,918) 470 - - (55,880)

Leasehold improvements (a) (22,754) (4,432) 5,144 - - (22,042)

Buildings (18,873) (6,005) - - - (24,878)

Furniture and fixture (3,731) (826) 654 - 38 (3,865)

IT equipment (67,029) (16,389) 3,082 684 22 (79,630)

Total depreciation (175,627) (48,263) 17,014 684 1,882 (204,310)

Overall total 558,105 17,673 (6,683) 13,825 (6,426) 576,494

Company

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66

Useful life range (in

years)2016

Acquisition of

subsidiaryAdditions Write-offs Impairment of assets Transfers

Other changes

including exchange

variation

2017

Cost value:

Vehicles 2 to 5 75,898 - 23,478 (24,778) - 30 (853) 73,775

Molds 3 219,676 - 7,215 (5,856) - 1,779 (3,412) 219,402

Tools and accessories 3 to 20 2,975 - 475 (11) - 2,887 78 6,404

Facilities 3 to 60 285,083 - 4,377 (227) - 9,214 (504) 297,943

Machinery and accessories 2 to 15 801,540 747 3,196 (24,194) - 10,380 (8,535) 783,134

Leasehold improvements (a) 3 to 20 210,410 348,378 33,602 (17,506) - 48,398 44,973 668,255

Buildings 14 to 60 758,892 51,756 8,739 - - 136,532 9,677 965,596

Furniture and fixture 2 to 25 66,725 690,498 34,412 (25,954) (7,712) 22,706 17,254 797,929

Land - 30,525 - - - - (194) 194 30,525

IT equipment 3 to 15 175,238 98,739 22,568 (18,222) - 1,019 15,059 294,401

Projects in progress - 68,213 21,440 117,713 (12,738) - (110,476) (5,738) 78,414

Total cost 2,695,175 1,211,558 255,775 (129,486) (7,712) 122,275 68,193 4,215,778

Depreciation value:

Vehicles (31,446) - (14,758) 16,135 - - 436 (29,633)

Templates (184,000) - (22,918) 5,784 - - (179) (201,313)

Tools and accessories (1,985) - (261) (76) - - (70) (2,393)

Facilities (113,894) - (14,423) 42 - - (265) (128,540)

Machinery and accessories (289,475) (316) (52,666) 14,278 - 416 183 (327,579)

Leasehold improvements (a) (84,136) (246,676) (53,230) 11,148 - (25) (12,367) (385,286)

Buildings (123,895) (10,301) (21,496) (1,530) - (1,530) (48) (158,801)

Furniture and fixture (24,690) (465,980) (31,233) 24,748 - 11 (11,799) (508,943)

IT equipment (106,966) (78,334) (26,051) 18,065 - 1,128 (4,459) (196,617)

Total depreciation (960,487) (801,607) (237,036) 88,594 - - (28,568) (1,939,104)

Overall total 1,734,688 409,951 18,739 (40,892) (7,712) 122,275 39,625 2,276,674

Consolidated

Useful life range (in

years)2015 Additions Write-offs

Impairment of

assets Transfers

Other changes

including exchange

variation

2016

Cost value:

Vehicles 2 to 5 75,079 24,265 (21,384) (316) 4,845 (6,591) 75,898

Molds 3 228,576 1,538 (14,237) - 3,817 (18) 219,676

Tools and accessories 3 to 20 45,642 38 (1,235) - (41,237) (233) 2,975

Facilities 3 to 60 256,580 2,538 (145) - 27,713 (1,603) 285,083

Machinery and accessories 2 to 15 767,012 13,165 (36,467) - 58,310 (480) 801,540

Leasehold improvements (a) 3 to 20 158,058 21,743 (24,167) - 73,105 (18,329) 210,410

Buildings 14 to 60 758,645 247 - - - - 758,892

Furniture and fixture 2 to 25 60,350 7,284 (4,235) - 10,215 (6,889) 66,725

Land - 30,525 - - - - - 30,525

IT equipment 3 to 15 138,525 15,936 (7,909) - 35,784 (7,098) 175,238

Projects in progress - 117,971 121,422 (809) - (153,504) (16,867) 68,213

Total cost 2,636,963 208,176 (110,588) (316) 19,048 (58,108) 2,695,175

Depreciation value:

Vehicles (29,282) (15,652) 12,050 - (2,971) 4,409 (31,446)

Templates (170,542) (27,373) 13,872 - 26 17 (184,000)

Tools and accessories (25,696) (448) 1,235 - 22,135 789 (1,985)

Facilities (94,884) (13,204) 106 - (7,040) 1,128 (113,894)

Machinery and accessories (275,723) (49,265) 28,080 - 5,593 1,840 (289,475)

Leasehold improvements (a) (68,872) (30,198) 15,804 - (11,827) 10,957 (84,136)

Buildings (107,698) (16,203) - - (1) 7 (123,895)

Furniture and fixture (18,539) (8,505) 3,016 - (3,727) 3,065 (24,690)

IT equipment (93,377) (23,652) 7,373 - (2,044) 4,734 (106,966)

Total depreciation (884,613) (184,500) 81,536 - 144 26,946 (960,487)

Overall total 1,752,350 23,676 (29,052) (316) 19,192 (31,162) 1,734,688

Consolidated

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67

Intangible assets

Useful life range

(years)2016 Additions Write-offs Transfers Other changes 2017

Cost value:

Software and other 2.5 to 10 732,329 73,942 (30,484) 7,443 8,786 792,016

Total cost 732,329 73,942 (30,484) 7,443 8,786 792,016

Amortization value:

Software and other (223,780) (101,034) 15,623 295 (8,778) (317,674)

Total amortization (223,780) (101,034) 15,623 295 (8,778) (317,674)

Overall total 508,549 (27,092) (14,861) 7,738 8 474,342

Company

Useful life range

(years)2015 Additions Write-offs Transfers Other changes 2016

Cost value:

Software and other 2.5 to 10 665,215 80,205 (234) (13,141) 284 732,329

Total cost 665,215 80,205 (234) (13,141) 284 732,329

Amortization value:

Software and other (164,724) (52,633) - (684) (5,739) (223,780)

Total amortization (164,724) (52,633) - (684) (5,739) (223,780)

Overall total 500,491 27,572 (234) (13,825) (5,455) 508,549

Company

Us eful life

range

(years )

2016Acquis itio n o f

s ubs idiaryAdditio ns Write -o ffs Trans fers

Other changes

inc luding exchange

varia tio n

2017

Co s t va lue :

So ftware and o ther 2.5 to 10 877,771 247,716 95,598 (30,724) 13,947 (9,353) 1,194,955

Trademarks and pa tents (Definite

us eful life )25 97,341

- 453 (2,618) -

7,900 103,076

Trademarks and pa tents (Indefinite

us eful life ) 2,129 1,732,131 - - - 99,530 1,833,790

Go o dwill Emeis Brazil P ty Ltd. (b) - 83,401 - - 35 7,866 91,302

Rela tio ns hip with re ta il c lients 10 1,498 - - - - 140 1,638

Key mo ney (indefinite us eful life ) (c ) - 12,393 49,638 10,260 (834) (3,756) (9,837) 57,863

Key mo ney (Definite us eful life ) (d) 3 to 18 4,517 96,350 412 (11,327) 3,757 2,024 95,733

Rela tio ns hip with franchis ees and s ub-

franchis ees (e)15 - 475,425 - - - 20,286 495,711

Go o dwill The Bo dy Sho p P LC (f) - 1,138,118 - - - 39,259 1,177,377

To ta l co s t 1,079,050 3,739,378 106,722 (45,503) 13,982 157,814 5,051,443

Amo rtiza tio n va lue :

So ftware and o ther (275,202) (157,189) (131,726) 32,419 275 (8,093) (539,516)

Trademarks and pa tents (17,323) (5,629) (2,705) 1,187 - 14,784 (9,686)

Amo rtiza tio n o f key mo ney (1,622) (32,663) (11,771) 12,161 - 7,767 (26,128)

Rela tio ns hip with re ta il c lients (649) - (114) - - 260 (503)

To ta l amo rtiza tio n (294,796) (195,481) (146,316) 45,767 275 14,718 (575,834)

Overa ll to ta l 784,254 3,543,897 (39,594) 263 14,257 172,532 4,475,609

Co ns o lida ted

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68

Cost value:

Software and other 2.5 to 10 821,976 93,648 (150) (25,116) (12,587) 877,771

Trademarks and patents (Definite usefull life) 25 112,440 632 - 6,185 (21,916) 97,341

Trademarks and patents (Indefinite usefull life) - - - 2,129 - 2,129

Goodwill Emeis Brazil Pty Ltd. (b) - 101,003 - - (1) (17,601) 83,401

Relationship with retail clients 10 1,814 - - - (316) 1,498

Key money (Indefinite usefull life) (c) 5,596 3,359 - 6,847 (3,409) 12,393

Key money (Definite usefull life) (d) 3 to 18 - - - 4,517 - 4,517

Total cost 1,042,829 97,639 (150) (5,439) (55,829) 1,079,050

Amortization value:

Software and other (213,034) (72,088) 7 4,519 5,394 (275,202)

Trademarks and patents (12,743) (3,395) - (3,016) 1,831 (17,323)

Key money - - - (1,622) - (1,622)

Relationship with retail clients (571) (788) - (25) 735 (649)

Total amortization (226,348) (76,271) 7 (144) 7,960 (294,796)

Overall total 816,481 21,368 (143) (5,583) (47,869) 784,254

Consolidated

Useful life range

(years)2015 Additions Write-offs Transfers

Other changes

including exchange

variation

2016

(a) The depreciation rates take into consideration the lease terms of leased properties, which range

from three to fifteen years.

(b) Goodwill on Emeis Holdings Pty Ltd. acquisition, classified as a future economic benefits

from synergies. It does not have defined useful life and it is subject to annual impairment tests.

(c) Key money with an indefinite useful life refers basically to a payment to an existing lessee to

take over a lease on the existing lease terms. The balance is subject to an annual impairment

test and was originated at Natura Comercial, Natura Europa SAS - France, Emeis Holding Pty

Ltd stores located in France, Switzerland and Denmark and from The Body Shop stores

located in France and Monaco.

(d) Key money with definite useful life refers basically to a lease premium payable to a landlord

on inception of a lease contract in addition to agreeing an annual rent for the lease term and

cannot be recovered. The balance is amortized over the term of the contracts and subject to an

annual impairment test. The balances belong to Emeis Holding Pty Ltd for certain stores in

France, Japan, Germany, United Kingdom, United States and Italy and The Body Shop stores

located in France, Denmark, Germany, Austria, Netherlands, Belgium, Sweden, Spain,

Portugal and Mexico.

(e) The balance refers to identifiable intangible assets from relationship with The Body Shop

franchisees (relationship where the franchisee owns all rights to operate within a territory) and

sub-franchisees (relationship where a franchisee operate a single store within a market), with

estimated useful life of 15 years.

(f) The balance refers to goodwill arising from the acquisition of The Body Shop, classified as a

future economic benefits from synergies (see note 4). It does not have defined useful life and

it is subject to annual impairment tests.

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69

Additional information on property, plant and equipment:

(g) Assets pledged as collateral

As of December 31, 2017, the Group had pledged property, plant and equipment in defense

of lawsuits in the amount of R$ 100, composed substantially of molds and land.

(h) Finance leases

As of December 31, 2017, the amount recorded under “Buildings” arising from lease

transactions totaling R$698,875 (R$371,828 as of December 31, 2016) and the balance of

lease payables, classified in line item “Borrowings and financing” (note 16) totals R$462,760

(R$437,274 as of December 31, 2016 - Consolidated).

On December 31, 2017 the accumulated amount of capitalized interests and PIS and COFINS

credits impacting “Buildings” are R$ 150,590 and (R$ 14,058), respectively.

Impairment testing of intangible assets as an indefinite useful life

Goodwill from the expected future profitability of acquired companies and of intangible assets

with indefinite useful life (brands) was allocated to the CGU groups of the Company. In

accordance with CPC 01 – Impairment of Assets (IAS 36 - Impairment of Assets), when a CGU

or a group of CGUs have an intangible asset with indefinite useful life allocated, the Company

must test it for impairment annually. CGU groups with intangible assets with indefinite useful

life are presented below:

CGU Groups /

Operational SegmentGoodwill

Trademarks

and patents Total

Aesop 91,302 - 91,302

The Body Shop 1,177,377 1,826,032 3,003,409

France / Natura Other - 2,129 2,129

Total 1,268,679 1,828,161 3,096,840

Consolidated

2017

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70

The main assumptions used in the calculation of value in use on December 31, 2017 are presented

below:

Aesop The Body Shop

Measurement of impairment

(value in use)

Discounted cash flow Discounted cash flow

Projected cash flow

Operational business cycle

(approximately 5 years) with

perpetuity

Operational business cycle

(approximately 10 years)

with perpetuity (*)

Budgeted gross margin

Average of gross margin

based on history and

projections for the following 5

years.

Average of gross margin

based on history and

projections for the following

10 years.

Estimated costs Costs based on historical data

and market trends.

Costs based on historical

data and market trends.

Growth rate in perpetuity Projected perpetuity without

growth

Constant growth of 4%

Discount rate

These cash flows were discounted using a discount rate

before taxes that varies, depending on the country, from 9.4%

to 9.6% p.a. in real terms. The discount rate was based on the

weighted average cost of capital that reflects the specific risk

of each segment / country.

(*) Based on the projections in the business plan used for the acquisition of The Body Shop in

September 2017.

The Company conducted a sensitivity analysis of (i) discount rate and (ii) growth rate in

perpetuity, due to their potential impacts on cash flows. A 1 p.p. increase in the discount rate or

a 1 p.p. decrease in the growth rate in perpetuity of the cash flow of each CGU group does not

result in an impairment loss.

Based on the analyses conducted by Management, there was no need to record impairment losses

for these assets in the year ended December 31, 2017.

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71

16. BORROWINGS, FINANCING AND DEBENTURES

2017 2016 2017 2016 Reference

Local Currency

Financing Agency for Studies and Projects (FINEP) - - 148,157 149,916 A

Debentures (a) 3,779,843 1,461,237 3,779,843 1,461,237 B

Promissory Notes 3,792,537 - 3,792,537 - C

BNDES 27,537 37,944 29,281 118,497 D

BNDES EXIM - - 417,983 298,011 E

Working capital / NCE - - - 40,502 F

BNDES – FINAME 535 1,126 3,476 8,313 G

Finance leases (note 15.h) 359,317 365,729 462,760 437,274 H

Working capital - International Operation - Peru - - 21,402 48,392 I

Working capital - International Operation - Mexico - - 58,979 64,661 J

Working capital - International Operation - Australia - - 88,337 67,123 K

Working capital - International Operation - Colombia - - 16,663 37,556 L

Working capital - International Operation - The Body Shop - - 2,005 - M

Total in local currency 7,959,769 1,866,036 8,821,423 2,731,482

Foreign Currency

BNDES 8,286 12,629 22,809 31,985 N

Resolution 4,131/62 487,668 1,584,022 487,668 1,626,704 O

Total in foreign currency 495,954 1,596,651 510,477 1,658,689

Overall total 8,455,723 3,462,687 9,331,900 4,390,171

Current 3,523,061 1,437,203 4,076,669 1,764,488

Noncurrent 4,932,662 2,025,484 5,255,231 2,625,683

Company Consolidated

(a) Debentures classified as current and non-current on December 31, 2017 are as follows:

2017 2016 2017 2016

Debentures

Current 579,843 262,430 579,843 262,430

Noncurrent 3,200,000 1,198,807 3,200,000 1,198,807

Company Consolidated

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72

Changes in the balances of borrowings and financings for the years ended December 31, 2017

and December 31, 2016 are presented below:

2017 2016 2017 2016

At the beginning of the year 3,462,687 4,547,669 4,390,171 5,535,880

Acquisition of subsidiary - - 33,729 -

New borrowings and financing 6,363,431 619,751 6,391,049 1,265,114

Amortizations (1,464,026) (1,277,488) (1,725,285) (1,869,562)

Recording of financial charges 316,185 253,199 411,515 305,320

Payment of financial charges (201,365) (258,054) (252,474) (309,466)

Exchange variation (40,090) (424,030) (31,377) (477,632)

Transfers/Reclassifications (a) 18,901 1,640 114,574 (59,483)

At the end of the year

8,455,723 3,462,687 9,331,900 4,390,171

Company Consolidate

(a) Refers mainly to reclassified balances of government subsidies considering borrowings from

the BNDES (see Note 20) and the capitalization of interest on financial leases (Note 15).

Maturities of non-current liabilities are as follows:

2017 2016 2017 2016

2019 1,901,933 719,139 2,082,363 1,109,594

2020 969,996 1,039,265 1,046,263 1,071,855

2021 1,871,372 43,459 1,855,158 101,995

2022 onwards 189,361 223,621 271,447 342,239

4,932,662 2,025,484 5,255,231 2,625,683

Company Consolidated

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73

Reference Currency Maturity Charges Guarantees

A Real May 2019 and June 2023Interest of 5% p.a. for the installment maturing in 2019 and 3.5% p.a. for the

installment maturing in June 2023Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

B Real September 2021

Interest of 107% to 109% of the CDI and 1.4% + CDI and 1.75% + CDI,

maturing in February 2018, March 2018, February 2019, March 2019,

March 2020, September 2020 and September 2021.

None

C Real February 2018 108% of the CDIGuarantee of Indústria e Comércio de Cosméticos Natura S.A.

and Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.

D Real Through September 2021TJLP + interest of 0.5% p.a. to 3.96% p.a. and fixed-rate contracts of 3.5%

p.a. to 5% p.a. (PSI) (d)Bank-issued guarantee letter

E Real November 2018

For 30% of the credit facility, SELIC + 0.4% p.a., for 70% of the facility,

TJLP. Both facilities further include BNDES basic remuneration (2% p.a.)

and Intermediary Bank remuneration.

Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

F Real Through August 2017 Interest of 8% p.a. (c) and interest of 107% of the CDI (c) Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

G Real Through March 2021

Interest of 4.5% p.a. + TJLP for contracts up to 2012 and for contracts

executed as of 2013 fixed rate of 3% p.a. (PSI) (d); Contracts in August

2014 overpaid in 2016 at fixed rate of 6% p.a. to 10.5% p.a.

Fiduciary sale, guarantee of Natura Cosméticos S.A. and

promissory notes

H Real Through August 2026 Interest of 9% p.a. + IPCA (b) Fiduciary sale os assets object of lease agreements

I Peruvian sol Through January 2018 Interest of 5.3% p.a. Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

J Mexican peso May 2018 Interest of 0.7% p.a. to 0.9% p.a. + TIIE (e) Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

K Australian dollar August 2018 BBSY + interest of 1% and Libor + interest of 1% (f) Bank-issued guarantee letter

L Colombian peso December 2018 Interest of 6.95% p.a. Guarantee of Natura Cosméticos S.A.

M GBP September 2018 Interest of 0.33% p.m. None

N U.S. dollar October 2020Exchange rate variation + interest of 1.8% p.a. to 2.3% p.a. + Resolution 635

(a)None

O U.S. dollar Through May 2018 Exchange rate variation + Libor + Over Libor of 1.32% p.a. to 2.9% p.a. (a)Guarantee of Natura Cosméticos S.A. and bank-issued

guarantee letter

Guarantee of the subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos

Natura Ltda.

(a) Loans and financing for which swap contracts (CDI) were entered into. These loans and financing are not being shown net of their derivatives.

(b) IPCA - Consumer price index expanded

(c) Loans for which the financial instruments of the type "swap" with the exchange of fixed rate for CDI were hired. These loans and financing are not being shown net of their derivatives.

(d) PSI-Investment Support Program.

(e) TIIE-interest rate of interbank equilibrium Mexico

(f) BBSY - Bank Bill Swap Bid Rate

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A description of the outstanding bank loan and financing agreements is as follows:

a) Description on bank loans and financing

1. Financing agreement with the BNDES (National Bank for Economic and Social

Development)

The Company and its subsidiaries Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. and

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. have credit facility agreements with

the BNDES to facilitate direct investments in the Group, in order to, for example,

improvement of certain product lines, capacity building in the area of research and

development, capacity building of the industrial park and distribution centers, as well as

projects associated with the accessibility.

2. Export Financing - BNDES Exim

The Company benefits from a credit facility taken out from BNDES known as BNDES

Exim, a loan to finance production of goods and services for export under pre-shipment

mode. The loaned amount is transferred through credit granting to subsidiary Indústria

e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., generating receiving rights to the financial

institution accredited as financial agent, in this case, Banco Alfa de Investimentos S.A.

and Banco Santander S.A. These financing transactions engaged referred to banks and

subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. The contracts executed are

secured by The Company collateral signatures. In addition, the Group undertook to

comply with the provisions applicable to BNDES contracts.

3. Financing agreement with the FINEP

The subsidiary Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. has innovation

programs aimed at the development and acquisition of new technologies by means of

partnerships with universities and research centers in Brazil and abroad. These

innovation programs have the support of FINEP’s research and technological

development incentive programs, which facilitates and/or co-finances equipment,

scientific grants and research material for the participating universities.

4. Machinery and Equipment Financing - FINAME

The Company benefits from a credit facility with the BNDES, related to FINAME

onlendings, intended to finance the purchase of new machinery and equipment

manufactured in Brazil. Said onlending is carried out by granting credit to subsidiary

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., granting rights to receivables to the

financial institution accredited as a financing agent, usually Banco Itaú Unibanco S.A.

and Banco do Brasil S.A., which enters into such said financing with Indústria e

Comércio de Cosméticos Natura Ltda.

These agreements are collateralized by assigning the fiduciary ownership of the assets

described in the related agreements. The subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos

Natura Ltda. is the trustee and the Company is the guarantor of these assets. In addition,

the Group is required to meet the Provisions Applicable to BNDES Agreements and the

General Regulatory Terms and Conditions of FINAME-related Transactions.

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75

5. Resolution nº 4,131/62

The Company maintains operations of Bank Credit Note - Onlending of funds raised

abroad under law nº 4,131/62, through financial institutions due to rates which are

favorable under the circumstances. Funds raised in this operation aim at increasing the

Company working capital.

6. NCE

Export Note (“Nota de Crédito à Exportação”) - Funds for use as working capital for

export purposes.

7. Debentures

On February 25, 2014, the Company conducted the 5th issue of unsecured, registered

debentures, not convertible into shares, amounting to R$ 600 million. A total of 60,000

debentures were issued, of which 20,000 debentures allotted in the 1st series, due on

February 24, 2017, in the amount of R$214,385 thousand, 20,000 debentures allocated

in the 2nd series, due on February 25, 2018, and 20,000 debentures allocated in the 3rd

series, due on February 25, 2019, with remuneration corresponding to 107.00%, 107.5%

and 108% of the accumulated variation of the average daily Interbank Deposits - DI,

respectively.

On March 16, 2015, the Company issued the 6th series of junior unsecured, registered

debentures, not convertible into shares of the Company, amounting to R$ 800 million.

The Company issued 80,000 debentures, 40,000 (forty thousand) of which were

allocated in the 1st series, maturing on March 16, 2018, 25,000 (twenty-five thousand)

of which were allocated in the 2nd series, maturing on March 16, 2019, and 15,000

(fifteen thousand) of which were allocated in the 3rd series, maturing on March 16, 2020,

remunerated at 107%, 108.25% and 109% respectively, of the accumulated variation of

the average daily rate of Interbank Deposits (DI).

On September 28, 2017, the Company carried out the 7th issue of registered, book-entry,

non-convertible, unsecured debentures, in the total amount of R$ 2.6 billion. A total of

260,000 debentures were issued, of which two hundred thousand (200,000) were

allocated in the 1st series, with maturity on September 28, 2020, and one hundred sixty

thousand (60,000) allocated in the 2nd series, with maturity on September 28, 2021,

remunerated at CDI rate + 1.4% p.a. and CDI rate + 1.75% p.a., respectively.

On September 28, 2017, the Company carried out the optional acquisition of 9,950

debentures of the second series of the 5th issue of debentures, in compliance with clause

4.14 of the “Private Indenture of the 5th Issue of Non-Convertible, Unsecured

Debentures in Three Series, for Public Distribution with Restricted Placement Efforts,

maintaining these debentures in Treasury, according to said clause.

The appropriation of costs related to the issue of debentures in the year ended December

31, 2017 was R$ 635, recorded on a monthly basis under financial expenses, in

accordance with the effective interest rate method. Issue costs totaled R$ 8,158.

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8. Promissory Note

On August 2, 2017, the Company carried out the 3rd issue of commercial promissory

note in a single series, in the total amount of R$ 3.7 billion for public distribution with

restricted efforts, according to CVM Instruction 566 of July 31, 2015. Seventy-four (74)

promissory notes were issued, with maturity on February 19, 2018, and remuneration

corresponding to 108% of the accumulated variation of daily average rates of

Interfinancial Deposits (DI). The proceeds obtained by the Company from the issue

were used to pay for the acquisition of The Body Shop, and to pay any other costs and

expenses in the context of said acquisition. The balances on December 31, 2017 were

settled on the maturity date (see note 33).

The appropriation of costs related to the issue of promissory notes in the year ended

December 31, 2017 was R$ 32,516, recorded on a monthly basis under Financial

expenses, in accordance with the effective interest rate method. Issue costs totaled R$

44,855.

b) Finance lease obligations

Financial obligations are as follows:

2017 2016 2017 2016

Gross finance lease obligations - minimum lease payments:

Less than one year 56,988 52,820 72,377 65,090

More than one year and less than five years 253,545 237,897 341,049 292,663

More than five years 331,073 402,991 433,800 522,959

641,606 693,708 847,226 880,712

Future financing charges on finance leases (282,289) (327,979) (384,466) (443,438)

Finance lease obligations - carrying amount 359,317 365,729 462,760 437,274

Carrying amount of property, plant and equipment (Note 15.h) 451,733 312,632 698,875 371,828

Company Consolidated

c) Contract Covenants

BNDES

On August 16, 2017, all covenants of borrowing and financing agreements with BNDES

were replaced by bank suretyships contracted from Banco Itaú.

Debentures

The covenants of this issue will only be evaluated based on the balances in the years/periods as

shown in the table below.

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77

These clauses will establish the following financial indicators for the consolidated financial

statements:

12-month period ended: Leverage Ratio*

December 30, 2017

June 30, 2018

3.75 (three point seven five)

December 30, 2018

June 30, 2019

3.50 (three point five)

December 30, 2019

June 30, 2020

3.25 (three point two five)

December 30, 2020

June 30, 2021

3.00 (three point zero)

* Leverage ratio resulting from division of Treasury Net Debt by EBITDA, which must be

equal to or lower than the number established in the above table.

On December 31, 2017, the leverage ratio was below that established for the period.

Accordingly, the Company is in compliance with the financial covenants:

Loans, financing and debentures 9,331,900

(-) Financial lease (462,760)

(+) Government subsidies 57,288

(+) Derivative instruments (10,781)

(=) Treasury debt 8,915,647

(-) Cash and cash equivalents (1,693,131)

(-) Securities (1,977,305)

(=) Treasury net debt 5,245,211

(÷) EBITDA 1,741,852

(=) Leverage ratio 3.01

17. TRADE AND OTHER PAYABLES

2017 2016 2017 2016

Domestic trade payables 372,623 249,087 1,034,426 703,473

Foreign trade payables (a) 7,509 2,128 368,775 4,429

"Forfait" operation (b) 28,717 16,865 150,562 107,037

408,849 268,080 1,553,763 814,939

Company Consolidated

(a) Refer to imports mainly denominated in US dollar, euro and pound sterling, which are valued

by the corresponding exchange rate.

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78

(b) The Group has entered into contracts with Banco Itaú Unibanco S.A. for structuring, together

with its major suppliers, the so-called “forfait” operation, wherein suppliers transfer the right to

receive their trade notes to the Bank, which, will become the creditor of the operation. This

operation did not significantly change the previously agreed-upon terms, prices and conditions,

and it does not affect the Company with financial charges practiced by the financial institution,

on performing a thorough analysis of suppliers by category. As such, the Group discloses this

operation under the heading Trade and other payables.

18. TAX PAYABLES

2017 2016 2017 2016

Taxes on revenue (PIS/COFINS) (judicial measure) (a) - 2,484 - 297,216

Ordinary ICMS 138,073 129,504 139,207 129,975

ICMS ST provision (b) 159,980 175,086 159,980 175,086

IRPJ and CSLL (injunction) (c) - 342,288 - 342,289

Taxes on invoicing - (International Oper.) - - 91,257 32,000

IPI (injunction) (d) - 142,246 - 147,556

INSS - suspension of the enforceability 13,449 8,393 35,146 25,178

Withholding tax (IRRF) 8,689 16,316 35,698 56,754

Other Taxes payable - foreign subsidiaries - - 666 5,502

Social secutity tax (INSS) and service tax (ISS) 587 398 3,023 3,072

320,778 816,715 464,977 1,214,628

Judicial deposits (Note 12) (72,907) (71,209) (80,651) (114,559)

Current 147,347 636,225 269,850 977,115

Noncurrent 173,431 180,490 195,127 237,513

Company Consolidated

(a) The Company and its subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. are

challenging in court the inclusion of ICMS in the tax basis of Integration Program Tax on

Revenue (PIS) and Social Security Funding Tax on Revenue (COFINS). Since 2007, the

Company and its subsidiary were authorized by the court to pay PIS and COFINS without the

inclusion of ICMS in their tax basis. The balances recorded as of December 31, 2016 refer to the

unpaid amounts of PIS and COFINS, whose liability was fully suspended, plus an interest update

by the SELIC rate. On March 31, 2017, the Company, based on the conclusion of the trial by the

Plenary of the Federal Supreme Court, Extraordinary Appeal, which was defined, in the general

repercussion system, by the unconstitutionality of the inclusion of ICMS on the basis of

Calculation of PIS and COFINS, decided to reverse the provision made. The Company's decision

is based on the position of its legal advisors who consider that the Supreme Court's judgment

may be applicable immediately to all taxpayers and, therefore, the risk classification of the

respective lawsuits has been changed to remote. As a result of the reversal, the Company

recognized in the "Other operating income" the amount of R$ 197,229, related to the principal

amount of the discussion and in the "Financial result", the result of the interest of the period, in

the amount of R$ 104,424. Part of the balance, in the updated amount of R$ 43,190 is deposited

in court on December 31, 2017. The Company awaits the position of the lower courts for the

collection of judicial deposits.

(b) The Company has been discussing the illegality of changes in the state legislation for the payment

of ICMS - ST (VAT - Tax substitution). Part of the unpaid amount has been discussed in court

by the Company and, in certain cases, the amounts have been deposited with the courts, as

mentioned in Note 12.

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79

(c) On February 4, 2009, the Company filed for a preliminary injunction, later on confirmed by a

decision that suspended enforceability of income and social contribution taxes levied on any

amounts received as arrears interest on late payment of contractual liabilities in connection with

sales operations to Natura’s Consultants. On October 25, 2017, the Company adhered to the

Special Tax Amnesty Program (PERT), established by Federal Law 13,496/17, to settle on

October 26, 2017 said tax liabilities that are the subject-matter of pending legal claims.

(d) The Company and its subsidiary, Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., in the

operations in which it acts exclusively as distributor, judicially discuss the condition brought by

Decree No. 8.393/2015, which equated the industrial, for purposes of tax incidence on

Industrialized Products - IPI, interdependent wholesale establishments that market products

provided for in said legal provision. After the delivery of judgments in favor of the Company, as

well as the currently favorable jurisprudence on the issue, the Company supported by the opinion

of its legal counsel, revaluated the probability of loss as possible, with a higher chance of

favorable outcome, thereby reversing the balance of R$ 209,993 recorded as Tax liability under

Consolidated on September 30, 2017 (see note 19). As a result of reversal of the principal amount,

the Company recognized R$ 133,594 in “Other operating income,” R$ 56,938 in “Gross profit,”

and (R$7,149) in “Inventories”, and as a result of the reversal of inflation adjustment in the

period, the Company recognized R$ 26,609.

19. PROVISION FOR TAX, CIVIL AND LABOR RISKS

The Group is party to tax, labor and civil lawsuits. Management believes, based on the opinion

of its legal counsel, that the provision for tax, civil and labor risks are sufficient to cover potential

losses. This provision is broken down as follows:

2017 2016 2017 2016

Tax 98,208 34,542 196,006 47,044

Civil 8,096 11,457 27,153 14,321

Labor 41,388 18,562 58,887 32,259

Total 147,692 64,561 282,046 93,624

Judicial deposits (note 12) (31,745) (18,155) (33,856) (20,056)

Current - - 17,357 -

Non-current 147,692 64,561 264,689 93,624

Company Consolidated

Tax contingencies

The provision for tax risks is broken down as follows:

2016 Additions ReversalsTransfer of tax

liabilities (c )

Inflation

adjustment2017

Legal fees (a) 19,780 11,313 (7,588) - 1,656 25,161

CSLL deductibility (Law 9316/96) (b) 4,444 1,667 (6,324) - 213 -

Payment of ICMS-ST 3,094 13,400 - 44,966 2,230 63,690

Other 7,224 1,963 (442) - 612 9,357

Total provision for tax risk 34,542 28,343 (14,354) 44,966 4,711 98,208

Judicial deposits (note 12) (13,411) (15,661) 5,879 - (941) (24,134)

Company

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80

2015 Additions ReversalsTransfer of tax

liabilities (c )

Inflation

adjustment2016

Legal fees (a) 17,199 6,214 (5,071) - 1,438 19,780

CSLL deductibility (Law 9,316/96) (b)

9,015 - (4,853) - 282 4,444

Other 3,706 4,158 (1,955) 3,925 484 10,318

Total provision for tax risk 29,920 10,372 (11,879) 3,925 2,204 34,542

Judicial deposits (Note 12) (9,792) (2,100) 2,968 (3,825) (662) (13,411)

Company

Legal fees (a) 31,446 29,466 (17,649) - 2,528 45,791

CSLL deductibility (Law 9316/96) (b) 4,444 1,667 (6,324) - 213 -

Payment of ICMS-ST - 72,750 - 44,966 2,230 119,946

Other 11,154 9,247 10,976 (3,701) - 2,593 30,269

Total provision for tax risk 47,044 9,247 114,859 (27,674) 44,966 7,564 196,006

Judicial deposits (note 12) (14,168) - (15,661) 5,879 - (993) (24,943)

2016Acquisition of

subsidiaryAdditions Reversals

Consolidated

Transfer of tax

liabilities (c )2017

Inflation

adjustment

Inflation

adjustment

Legal fees (a) 27,120 8,687 (6,733) - 2,372 31,446

CSLL deductibility

(Law 9,316/96) (b) 9,015 - (4,853) - 282 4,444

Other 4,487 4,158 (1,955) 3,925 539 11,154

Total provision for tax risk 40,622 12,845 (13,541) 3,925 3,193 47,044

Judicial deposits (Note 11) (10,491) (2,100) 2,968 (3,825) (720) (14,168)

2015 Additions Reversals

Consolidated

Transfer of tax

liabilities (c )2016

(a) Refer to lawyer fees in connection with tax proceedings, among which we highlight the

following:

(i) Tax assessments notices issued against the Company in August 2003, December 2006 and

December 2007, by Brazilian IRS, claiming IRPJ and CSLL debts related to deductibility of

yield of debentures issued by the Company, in 1999, 2001 and 2002, respectively.

Tax assessments had the final decision on the administrative level, in which it was held, in

part, the charging of IRPJ and CSLL collection full. The Company is awaiting the outcome

of the discussions in court. The legal advisors have assessed that the case involves remote

loss.

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81

(ii) Tax assessments notices in connection with IRPJ and CSLL, issued on September 30,

2009 and August 30, 2013, questioning deductibility for tax purposes of goodwill

amortization, resulting from incorporation of shares of Natura Empreendimentos by Natura

Participações S.A. and subsequent merger of both companies with the Company. In

December 2012, a decision was handed down by Administrative Counsel of Tax Appeals

(CARF) on the proceeding referring to tax assessment notice of 2009, which was partially in

favor of the Company to reduce the updated fine. The Company is awaiting formalization of

the decision in order to file an appeal with the CARF. In relation to the tax assessment notice

of 2013, on October 4, 2017, the Special Appeal filed by the Company was denied, by

majority vote, to maintain the tax assessment notice. The Company awaits formalization of

decision to take the appropriate measures. In the opinion of the Company’s lawyers, the

operation, as structured, and its tax effects are defensible, reason why the risk of loss is

assessed as remote.

(iii) IPI tax assessment notice drawn up against the subsidiary Indústria e Comércio de

Cosméticos Natura Ltda., in December 2012, referring to facts occurred in the calendar year

of 2008 generators, on the grounds that the subsidiary would have practiced incorrect prices

on sales for the Company. Currently, await the judgment of the voluntary appeal brought by

Natura Cosméticos. In the opinion of the legal counsel of the Company, as it was structured

and their tax effects are defensible, reason for which the risk of loss is classified as remote.

(iv) Legal actions in which the Company and its subsidiary Indústria e Comércio de

Cosméticos Natura Ltda., Have been discussing in court, since April 2007, the non-inclusion

of ICMS in the calculation basis of the PIS and COFINS contributions and the reimbursement

of contributions amounts Paid on the value of ICMS in the period from March 2004 to March

2007 (See note 18 (a)).

(b) Refers to the writ of mandamus that discusses the constitutionality of Law 9,316/96, which

prohibited the deductibility of CSLL from its own calculation basis and from the IRPJ

calculation basis. On August 25, 2014, in order to take advantage of the benefits of the

Federal Government's installment program, the Company filed a petition with no further

action. Currently, it is expected to formalize the adhesion and the conversion of judicial

deposit into income in favor of the Union. The amount deposited judicially is R$ 1,479 (R$

7,533 as of December 31, 2016). The respective amount is the remaining balance after

conversion of the deposit into revenue by the federal Government.

(c) The Company has administrative and judicial actions that discuss the illegality of changes in

State law for recovery of ICMS-ST. It is the transfer of the provision previously incorporated

in Note 18 (b) ICMS - ST Provisions in the amount of R$ 44,966.

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Civil risk

Several civil lawsuits (a) 6,911 12,549 (5,835) (8,504) 95 5,216

Attorney fees - environmental civil lawsuit (b) 2,884 - (461) - 69 2,492

Civil lawsuits and attorney fees - Nova Flora

Participações Ltda. (d) 1,662 35 (1,334) - 25 388

Total provision for civil risk 11,457 12,584 (7,630) (8,504) 189 8,096

Judicial deposits (note 12) (757) (477) 619 - (49) (664)

Company

2016 Additions Reversals Payments 2017Inflation

adjustment

Inflation

adjustment

Several civil lawsuits (a) 6,267 8,680 (526) (7,605) 95 6,911

Attorney fees – environmental civil lawsuits

(b) 2,696 173 (150) - 165 2,884

Civil lawsuits and attorney fees - Nova

Flora Participações Ltda. (d) 1,876 412 - (760) 134 1,662

Total provision for civil risk 10,839 9,265 (676) (8,365) 394 11,457

Judicial deposits (note 12) (777) (215) 328 - (93) (757)

Company

2015 Additions Reversals Payments 2016

Several civil lawsuits (a) 8,680 13,826 29,585 (21,972) (8,682) 1,668 23,105

Attorney fees - environmental civil lawsuit (b) 2,885 - - (461) - 69 2,493

Attorney fees - IBAMA lawsuits (c) 1,095 - 427 - - 33 1,555

Civil lawsuits and attorney fees - Nova Flora

Participações Ltda. (d) 1,661 - 35 (1,721) - 25 -

Total provision for civil risk 14,321 13,826 30,047 (24,154) (8,682) 1,795 27,153

Judicial deposits (note 12) (882) - (677) 628 - (57) (988)

Consolidated

2016 Additions Reversals Payments 2017Acquisition of

subsidiary

Inflation

adjustment

Inflation

adjustment

Several civil lawsuits (a) 12,354 8,859 (5,361) (7,746) 574 8,680

Attorney fees – environmental civil lawsuits (b) 2,696 173 (150) - 166 2,885

Attorney fees - IBAMA lawsuits (c ) 997 - - - 98 1,095

Civil lawsuits and attorney fees - Nova Flora Participações

Ltda. (d) 1,876 412 - (760) 133 1,661

Total provision for civil risk 17,923 9,444 (5,511) (8,506) 971 14,321

Judicial deposits (note 12) (1,067) (305) 577 - (87) (882)

Consolidated

2015 Additions Reversals Payments 2016

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(a) As of December 31, 2017, the Group is party to approximately to 3,000 civil lawsuits (2,800

as of December 31, 2016), of which 2,784 were filed by Natura’s Consultants and consumers,

most of which claiming compensation for damages. The balance deposited with the courts for

the tax assessments notices above amounts to R$ 988 (R$ 1,260 December 31, 2016).

Provisions are reviewed periodically based on the evolution of the lawsuits and the history of

losses on civil claims in order to reflect the best current estimate.

Labor risks

As of December 31, 2017, the Group is party to approximately 2,200 labor lawsuits filed by

former employees and service providers (approximately 1,600 as of December 31, 2016),

claiming the payment of severance amounts, possible occupational disease, salary premiums,

overtime and other amounts due, as a result of joint liability, and discussion about the recognition

of possible employment relationship. The provision is periodically reviewed based on the

progress of lawsuits and history of losses on labor claims to reflect the best current estimate.

2016 Additions Reversals PaymentsInflation

adjustment2017

Total provision for labor risk 18,562 40,312 (14,419) (5,138) 2,071 41,388

Judicial deposits (note 12) (3,987) (4,305) 1,582 - (237) (6,947)

Company

2015 Additions Reversals PaymentsInflation

adjustment2016

Total provision for labor risk 10,276 9,873 (1,268) (1,852) 1,533 18,562

Judicial deposits (note 12) (3,495) (892) 699 - (299) (3,987)

Company

Total provision for labor risk 32,259 491 48,571 (16,859) (8,871) 3,296 58,887

Judicial deposits (note 12) (5,006) - (4,867) 2,312 - (364) (7,925)

Consolidated

2016 Additions Reversals Payments 2017Acquisition of

subsidiary

Inflation

adjustment

Inflation

adjustment

Total provision for labor risk 19,313 16,690 (2,962) (2,800) 2,018 32,259

Judicial deposits (note 12) (4,825) (819) 882 - (244) (5,006)

Consolidated

2015 Additions Reversals Payments 2016

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Contingent liabilities - possible losses

The Group is party to tax, civil and labor proceedings for which no provision has been set up

because they involve possible risk of loss as assessed by management and its legal advisors.

On December 31, 2017, contingent liabilities comprise 465 cases (748 at December 31, 2016),

as under:

2017 2016 2017 2016

Tax 875,146 618,680 1,850,701 1,489,961

Civil 10,885 14,571 21,893 23,579

Labor 50,493 62,258 134,817 138,702

Total contingent liabilities not recorded in provision 936,524 695,509 2,007,411 1,652,242

Judicial deposits (note 12) (123,776) (135,555) (127,433) (139,713)

Company Consolidated

The tax cases comprise the following main proceedings:

(a) The Group is part to administrative and judicial proceedings questioning lawfulness of

amendments to state legislation related to ICMS-ST collection. The amount being disputed

totals R$538,708 on December 31, 2017 (R$527,473 as of December 31, 2016) and R$102,086

(R$106,534 as of December 31, 2016) being deposited with the courts on December 31, 2017.

(b) Notices served by the Brazilian IRS claiming IPI debts arising from the tariff classification

adopted by the subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. for certain

products. A decision is expected at the administrative level. The total amount under dispute on

December 31, 2017 is R$200,973 (R$119,997 as of December 31, 2016).

(c) Tax assessment issued by the São Paulo State Finance Department against the business unit

branch of subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., seeking collection of

State VAT (ICMS) under the tax substitution (ST), which was fully collected by the recipient

of the goods, the company, his distributor establishment, Natura Cosméticos S.A. It is awaits

a decision. The total amount in dispute as of December 31, 2017 is R$489,606 (R$446,999 as

of December 31, 2016).

(d) The Company and its subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., in the

operations in which it operates exclusively as distributor, are legally challenging the condition

brought by Decree no. 8393/2015, which classified as industrial, for the purposes of collection

of Tax on Manufactured Products (IPI), interdependent wholesale establishments that sell

products envisaged in said decree. After the delivery of judgments in favor of the companies,

as well as the currently favorable jurisprudence on the issue, the Company, supported by the

opinion of its legal counsel, revaluated the probability of loss as possible, with a higher chance

of favorable outcome, thereby including in this base, on September 30, 2017, the balance of

R$ 209,993 previously recorded as Consolidated tax liability (see note 18 d). The total amount

under discussion as of December 31, 2017 is R$230,734 (R$160,389 as of December 31,

2016).

Contingent assets

The Group has outstanding processes whose expectation of gain is probable according to the

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85

assessment of their legal advisors, among which we highlight the following:

a) The Company and its subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. claim the

refund of the PIS and COFINS installments collected with the inclusion of ICMS in its

calculation bases from March 2004 to March 2007. The amount involved in the requests,

updated through December 31, 2017, is R$ 190,517.

The Group does not recognize in their assets the contingent assets listed above, in accordance

with CPC 25 - Provisions, contingent liabilities and contingent assets.

20. OTHER LIABILITIES

2017 2016 2017 2016 Government grant (a) 3,764 12,203 57,288 160,060

Retirees' healthcare plan (b) 83,054 51,993 109,126 65,190

Carbon credit 8,054 6,070 8,054 6,070

Exclusivity contract (c) 7,800 12,000 7,800 12,000

Crer pra ver 22,982 23,344 22,982 23,344

Loyalty program, gift cards and rebates (d) 2,962 - 69,045 -

Provisions for sundry expenses (e) 59,050 44,041 76,371 55,455

Advances from rentals (f) - - 20,225 -

Provisions for apportionment of benefits and partnerships

payable 19,135 16,125 20,979 16,125

Long-term incentives (g) - - 44,210 7,633

Complement of operating lease (h) - - 31,605

Other provisions 15,927 16,688 84,354 82,509

Total 222,728 182,464 552,039 428,386

Current 114,662 94,298 278,744 161,686

Noncurrent 108,066 88,166 273,295 266,700

Company Consolidated

(a) Refers to long-term borrowings and financing (subsidized borrowings - BNDES; BNDES

EXIM; FINAME and FINEP) that reflect the government grant, in the extension of the terms

of these borrowing and financing agreements, for the year ended December 31, 2017 and

December 31, 2016, which were shown under this heading for better disclosure to the

requirements of IAS 20 - Government Grants.

(b) The actuarial liability for the healthcare plan of the Group refers to their current and former

employees who made fixed contributions for funding the healthcare plan up to April 30, 2010,

when the healthcare plan design was changed and fixed contributions were eliminated. Those

who contributed to the plan for ten years or more are ensured the right to remain as a

beneficiary for an indefinite term (lifetime), and those who contributed for a period of less

than ten years are ensured the right to remain as a beneficiary at the rate of one year for each

year in which fixed contributions were made.

This group of current employees, in the event of retirement, may opt to remain in the plan in

accordance with applicable legislation. In this case, the retiree will be responsible for making

full payment of the monthly plan fee charged by the healthcare plan operators. However, this

monthly plan fee does not necessarily represent the total cost of the user. The actuarial liability

of the Group will be determined as the difference between cost and contributions of their

current and future retirees. Actuarial gains and losses are recognized in Other Comprehensive

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86

Income as mentioned in Note 2.25.

As of December 31, 2017, weighted average time was 16 years.

The population of active employees eligible for the healthcare plan upon their retirement is

closed for new inclusions. For the calculation, as of December 31, 2017, the following

numbers were considered for the quarters of 2018:

1,553 active employees of the Group, 895 of which are employees of the parent company.

193 retirees and dependents of the Group, 144 of which are employees of the parent

company.

Actuarial liabilities were calculated as of December 31, 2017 by an independent actuary,

considering the main assumptions below:

2017 2016

Discount rate 9.94% 10.80%

Inicial medical cost growth rate 11.03% 11.67%

Inflation rate 4.25% 4.85%

Inicial medical cost growth rate 5.29% 5.90%

Rate of growth of medical costs for aging costs 3.50% 3.50%

Rate of growth of medical costs for aging contributions 0.00% 0.00%

Retirement plan membership percentage 89.00% 72.00%

Invalidity table Wyatt 85 Class 1 Wyatt 85 Class 1

General mortality table RP2000 RP2000

Turnover table T-9 service table T-9 service table

Of the experience losses of R$15,884, R$8,100 was due to the inclusion of new retired

participants, their dependents and some active employees, as well as changes in plans to higher

cost standards and changes in the admission dates of certain assets. R$7,784 was the impact

from the change in expenses and contributions, because the average amounts used in plans

were higher than expected, since there was no adjustment of the table of contributions of

retirees.

Maintaining the initial level of growth in medical costs at a real rate of 6.5% resulted in a loss

of around R$4,500, while the reduction in the discount rate from 10.80% p.a. to 9.94% p.a.

generated a loss of R$3,230 (R$11,797 in 2016), for total loss due to financial assumptions of

R$7,730. The change in the assumption for joining the health plan from 72% to 89%, which

has a direct impact on the liability of assets, generated a loss of R$12,768.

The following table shows a sensitivity analysis of the medical inflation rate if such rate were

to increase or decrease by 1% and the respective effect on the balance of actuarial liability

(Present Value of the Obligation), maintaining other assumptions unchanged:

Assumption Sensitivity analysis

Medical inflation rate 11.03% Increase of 1% 125,034

Medical inflation rate 11.03% Decrease of 1% 95,889

PVO

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87

The changes in actuarial liabilities for the year ended December 31, 2017 are as follows:

Company Consolidated

Balance at December 31, 2016 (51,993) (65,190)

Cost of Company's current service - recognized in income (1,568) (2,001)

Interest cost - recognized in income (5,555) (6,963)

Expenses paid 1,102 1,409

Intragroup employee transfers (1,038) -

Actuarial (gains)/losses in Other Comprehensive Income (24,002) (36,379)

Balance at December 31, 2017 (83,054) (109,124)

(c) Refers to the consideration of the exclusivity granted by the Company to a financial agent for

the bank settlement service related to employees' payroll. It will be recognized in the statement

of income on a straight-line basis over the contractual period since April 2017.

(d) Refers to points acquired by clients on purchases, the sale of gift cards not yet converted into

product purchases and the return of products mainly of the subsidiary The Body Shop (see

note 2.29).

(e) Refers to provisions for sundry expenses of the Company as also mentioned in note 11.

(f) Refers to the grace period granted by lessors for the start of payment of rental of certain stores

of the subsidiary The Body Shop.

(g) Refers to the variable compensation plans of the executives of the subsidiary Aesop.

(h) Refers to complements to operating lease agreements identified in the Business Combination

carried out in the acquisition of the subsidiary The Body Shop (see note 4).

21. SHAREHOLDERS’ EQUITY

a) Issued Capital

As on December 31, 2017, the Company’s capital was R$427,073 (R$427,073 as of

December 31, 2016).

For the year ended on December 31, 2017 there was no change in capital, which is made up

of 431,239,264 subscribed and paid-up common registered shares. (431,239,264 subscribed

and paid-up common registered shares for the period ended on December 31, 2016). The

Company is authorized to increase its capital, irrespective of an amendment to the articles of

incorporation, up to the limit of 441,310,125 (for hundred and forty-one million, three

hundred and ten thousand, one hundred and twenty-five) common shares with no par value

by resolution by the Board of Directors, which will lay down the issuance conditions,

including price and deadline for payment.

b) Dividend and interest on capital payment policy

The shareholders are entitled to receive every year a mandatory minimum dividend of 30%

of net income, considering principally the following adjustments:

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88

Increase in the amounts resulting from the reversal, in the period, of previously recognized

reserves for contingencies.

Decrease in the amounts intended for the recognition, in the period, of the legal reserve

and reserve for contingencies.

The bylaws allow the Company to prepare half-year or interim balance sheets based on which

the Board of Directors may authorize the payment of interim dividends.

On April 20, 2017, dividends and interest on capital were paid in the amounts of R$ 51,276

and R$ 5,600 (R$ 4,760 net of IRRF), respectively, as recommended by the Board of

Directors on February 22, 2017 and Ratified at the Annual Shareholders' Meeting held on

April 11, 2017, referring to the net income for the year 2016; Which together with R$ 61,804

(R$ 52,533 net of IRRF) paid on February 10, 2017 correspond to payment of approximately

40% of the net income recorded in 2016.

On December 19, 2017, the Board of Directors decided on the distribution of interest on

capital in the total gross amount of R$78,290 (R$66,546, net of IRRF) for the period from

January 1, 2017 to November 30, 2017, which was paid on February 16, 2018.

Furthermore, on March 14, 2018, the Board of Directors approved, ad referendum the Annual

and Extraordinary Shareholders Meeting to be held on April 20, 2018, the proposal for

payment of dividends and interest on capital for December 2017, in the amounts of

R$128,741 and R$6,809 (R$5,788 net of IRRF), respectively, for the profit or loss for 2017,

which, combined with the R$78,290 (R$66,546, net of IRRF) paid on February 16, 2018,

corresponds to the distribution of 30% of net income for 2017.

The dividends were calculated as follows:

Company

2017 2016

Net income for the year 670,251 296,699

Minimum mandatory dividends 30% 30%

Minimum annual mandatory dividends 201,075 89,010

Proposed dividends 128,741 51,276

Interest on capital 85,099 67,404

IRRF on interest on capital (ii) (12,189) (10,111)

Total dividends and interest on capital, net of IRRF 201,652 108,569

Amount exceeding minimum mandatory dividend, net of IRRF (i) - 19,559

Dividends per share - R$ 0.2991 0.1192

Interest on capital per share, net - R$ 0.1681 0.1331

Total remuneration per share, net - R$ 0.4672 0.2523

i) According to CVM Instruction 683/12, interest on capital only can be attributed

towards the mandatory dividend at an amount net of IRRF.

ii) Withholding Income Tax considering the exempted beneficiaries.

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89

As mentioned in note 2.24, the portion of dividends exceeding the minimum mandatory

dividend, declared by Management after the reporting period but before the date

authorizing the issue of the financial statements, will not be registered as liabilities in the

respective financial statements, and the effects of supplementary dividends must be

disclosed in the notes. Therefore, on December 31, 2016, the following portions related

to the amount exceeding the minimum mandatory dividend were recorded under

shareholders’ equity and presented in “Proposed additional dividend”. On December 31,

2017, the Company did not declare dividends in excess of the minimum mandatory

dividend.

Company

2017 2016

Dividends - 24,070

Interest on capital - 5,600

- 29,670

The minimum mandatory dividend declared and not paid on December 31, 2017 amounted

to R$213,840.

c) Treasury shares

As of December 31, 2017, and December 31, 2016, line item ‘Treasury shares’ is broken

down as follows:

Number of shares R$ (thousands)

Average

price per

share - R$

Balance at December 31, 2016 936,884 37,149 39.65

Utilized (144,868) (5,728) 39.54

Acquisition 38,490 1,123 29.18

Balance at December 31, 2017 830,506 32,544 39.19

The minimum and maximum cost of the balance of treasury shares in the period ended

December 31, 2017 is R$ 29.18 and R$ 45.13, respectively.

d) Share Premium/ Sale of shares

Refers to the premium generated on the issuance of 3,299 common shares resulting from the

capitalization of debentures totaling R$100,000, occurred on March 2, 2004.

e) Legal reserve

Since the balance of legal reserve plus capital reserves, addressed by article 182, paragraph

1, of Law 6,404/76, exceeded 30% of the capital, the Company decided, in accordance with

article 193 of the same Law, not to recognize a legal reserve on net income earned from the

year in which such limit was reached.

f) Retained earnings reserve

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90

The Retained Earnings Reserve is composed of the cumulative balance of allocations in the

capital budgets approved by the Annual Shareholders Meetings.

At the Ordinary and Extraordinary Shareholders' Meeting held on April 11, 2017, the

constitution of the profit reserve was made up of the equivalent of approximately 60% of the

total income earned in the year 2016 in the amount of R$ 178,019 under the terms of article

196 of Law no. 6,404/76.

In the Board of Directors’ Meeting held on March 14, 2018, the financial statements and the

proposal for retaining profits for the fiscal year ended December 31, 2017 were presented,

which will be submitted for approval of the Annual and Extraordinary Shareholders Meeting

to be held on April 20, 2018. The constitution of the profit reserve equivalent to 68% of total

profit for the fiscal year of 2017, in the amount of R$456,411.

g) Gain/Loss on capital transactions

Refers to the effect of changes in ownership interest in the acquisition of the remaining

portion of non-controlling shareholders when the Company already has control.

h) Other comprehensive income

The Company records in this account the effect of exchange rate variation on investments in

foreign subsidiaries, actuarial gains and losses from the retirees’ healthcare plan result from

cash flow hedge. For exchange rate variation, the accumulated effect will be reversed in profit

or loss for the year as gain or loss only in the case of investment disposal or write-off. For

actuarial gains and losses, the amounts will be recognized upon actuarial liability revaluation.

The cash flow hedge transactions will be transferred to profit or loss for the year when an

ineffective portion is identified and/or upon termination of the relationship.

22. SEGMENT INFORMATION

The determination of the Company’s operating segments is based on its Corporate Governance

structure, which divides the business into the following segments, for purposes of decision

making and managerial analyses: Natura (“Natura Brazil Operation” and “Natura LATAM

Operation”, includes Corporate LATAM), Aesop (includes P&L of the Holdings Natura Brazil

Pty Ltd. and Natura Cosmetics Australia Pty Ltd.), The Body Shop (operation of “The Body

Shop” retail stores in all continents) and Natura (Brazil) International B.V. - the Netherlands)

and Others (include P&L of France, Natura Brasil Inc. - USA).

In addition to analyses by segment, the Company’s Management also analyzes its revenues at

various levels, mainly through sales channels: direct sales, retail market, e-commerce and

franchise. However, the segregation by this type of operation is still not considered significant

for disclosure by the Management.

Net revenue by segment is as follows in the year ended on December, 31 2017:

Natura Brasil Operation: 56.8%

Natura LATAM Operation: 21.2%

Aesop: 7.1%

The Body Shop: 14.8%

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91

Others: 0.1%

The accounting practices for each segment are described in Note 2 of these annual financial

statements of the Company for the year ended December 31, 2016. Moreover, information on

the disclosure of the new “The Body Shop” segment relating to the acquisition of The Body

Shop International in the third quarter of 2017 was included, to be evaluated by the senior

management on an individual basis, thereby complementing the current analysis.

Performance of the Company´s segments was assessed based on net operating revenue and net

income for the year, excluding the effects from financial income and expenses, income and

social contribution taxes, depreciation and amortization.

The tables below present summarized financial information for the segments and the

geographic distribution of commercial operations of the Company as of December 31, 2017

and December 31, 2016. The figures provided to the Board of Directors with respect to income

and total assets are consistent with the balances recorded in the interim financial information,

as well as the accounting policies adopted.

Operating segments

Net revenueNet income

(loss)

Depreciation

and

amortization

Financial

income

Financial

expensesIncome tax

Natura Brasil 5,597,212 511,451 (248,356) 555,167 (955,266) (181,460)

Natura LATAM 2,085,886 165,884 (20,595) 31,946 (30,408) (47,339)

Natura outros 6,608 (37,532) (12,416) 16,113 (4,279) 1,625

Aesop 706,445 13,544 (47,966) 11 (1,888) (47,240)

The Body Shop (a) 1,456,557 116,629 (54,019) 1,155 - (54,194)

Corporate expenses (b) - (99,725) - - - 27,667

Consolidated (attributable to controlling

shareholders of Natura Cosméticos) 9,852,708 670,251 (383,352) 604,392 (991,841) (300,941)

Net revenueNet income

(loss)

Depreciation

and

amortization

Financial

income

Financial

expensesIncome tax

Natura Brasil 5,356,845 208,340 (203,129) 998,551 (1,612,886) (160,424)

Natura LATAM 1,961,376 91,973 (18,528) 74,585 (115,179) (47,772)

Natura other 14,716 (36,300) (733) - - -

Aesop 579,727 44,225 (38,381) 152 (1,232) 89,574

Consolidated (attributable to controlling

shareholders of Natura Cosméticos) 7,912,664 308,238 (260,771) 1,073,288 (1,729,297) (118,622)

2017

2016

(a) The results disclosed by The Body Shop refer to the period from its acquisition, on September

7, 2017, through December 31, 2017.

(b) Corporate expenses refer substantially to the expenses incurred during the year with the

acquisition of The Body Shop and the expenses with the Group’s Operational Committee

(COG), incurred since its creation in September 2017 to support the Company’s development,

to determine and allocate funds and to identify synergies among group companies, for the

year ended December 31, 2017.

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92

Non-current assets Current liabilities Total assetsNon-current

assets

Current

liabilitiesTotal assets

Natura Brasil 3,092,173 5,542,678 8,033,068 3,133,219 3,543,273 6,988,043

Natura LATAM 203,859 532,018 996,415 165,693 516,310 901,414

Natura Other 10,372 4,994 22,421 6,387 14,494 23,755

Aesop 382,774 120,239 654,265 313,380 103,822 508,367

The Body Shop 4,211,975 712,076 5,251,293 - - -

Consolidated 7,901,153 6,912,005 14,957,462 3,618,679 4,177,899 8,421,579

2017 2016

Net revenue and Non-current assets by geographic region

Net revenue

Non-current

assets

2017 2017

Asia 316,475 86,113

North America 857,361 323,440

South America 7,308,229 3,347,551

Europe 1,000,843 3,684,922

Oceania 369,800 459,127

Consolidated 9,852,708 7,901,153

In terms of net revenue by country, Brazil accounts for 57% of total net revenue. No other

country had net sales greater than 10% of total.

The Company has predominantly a class of products sold by Natura’s Consultants, denominated

as “Cosmetics”. In the case of the subsidiaries Emeis Holding Pty Ltd. (“Aesop”) and The Body

Shop Limited (“The Body Shop”), cosmetics are sold through a wholesale structure, both in own

stores as in department stores, franchises and e-commerce.

No individual or aggregate customer (economic group) represents more than 10% of the

Company's net revenues.

23. NET REVENUE

2017 2016 2017 2016

Gross revenue:

Domestic market 7,889,218 7,735,563 7,963,375 7,754,729

Foreign market - - 5,773,637 3,236,722

Other sales 255 4 13,864 1,691

7,889,473 7,735,567 13,750,876 10,993,142

Returns and cancellations (24,696) (24,397) (51,414) (47,686)

Commercial discounts and rebates - - (607,231) -

Taxes on sales (1,997,402) (2,094,185) (3,239,523) (3,032,792)

Net revenue 5,867,375 5,616,985 9,852,708 7,912,664

Company Consolidated

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93

24. OPERATING EXPENSES AND COST OF SALES

(a) Breakdown of operating expenses and cost of sales by function:

2017 2016 2017 2016

Reclassified

Cost of sales 2,329,717 2,188,578 2,911,077 2,446,959

Selling, marketing and logistics expenses 2,170,859 2,143,235 4,198,733 3,336,634

Administrative, R&D, IT and Project expenses 859,333 673,343 1,535,945 1,100,628

Total 5,359,909 5,005,156 8,645,755 6,884,221

Company Consolidated

(b) Breakdown of operating expenses and cost of sales by nature:

2017 2016 2017 2016

Cost of sales 2,329,717 2,188,578 2,911,077 2,446,959

Raw material/packaging material/resale 2,329,717 2,188,578 2,402,340 1,962,313

Personnel expenses - - 261,859 247,476

Depreciation and amortization - - 69,433 77,298

Others - - 177,445 159,872

Selling, marketing and logistics expenses 2,170,859 2,143,235 4,198,733 3,336,634

Logistics costs 402,351 415,105 669,657 605,162

Personnel expenses 402,551 400,028 1,027,690 711,845

Marketing, salesforce and other selling expenses 1,328,131 1,295,357 2,375,934 1,947,167

Depreciation and amortization 37,826 32,745 125,452 72,460

Administrative, R&D, IT and project expenses 859,333 673,343 1,535,945 1,100,628

Investments in innovation - - 80,027 76,647

Personnel expenses 247,313 186,375 692,242 513,714

Other administrative expenses 501,105 418,816 575,209 399,254

Depreciation and amortization 110,915 68,152 188,467 111,013

Total 5,359,909 5,005,156 8,645,755 6,884,221

Company Consolidated

Certain comparison amounts have been reclassified to improve presentation, due to the breakdown

of the personnel expenses and logistics expenses lines. Moreover, amounts related to Emeis Holding

Pty Ltd. (“Aesop”) were also reclassified from the group “Administrative, R&D, IT and Project

expenses” to “Selling, Marketing and Logistics expenses” in the total amount of R$ 226,465 for the

year ended December 31, 2016 (see note 2.31.b)).

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94

25. PERSONNEL EXPENSES

2017 2016 2017 2016

Payroll, profit sharing and bonuses 419,573 369,007 1,510,175 1,033,513

Pension Plan (note 25.2) 1,949 2,692 7,099 3,753

Share-based compensation (note 25.1) 16,610 7,688 19,136 8,782

Charges on restricted stock (note 25.1) 6,117 1,880 7,801 2,585

Taxes and social contributions 29,065 25,354 93,910 83,322

Health medical care, food, transportation and other benefits 87,877 92,177 197,524 195,738

561,191 498,798 1,835,645 1,327,693

INSS (a) 88,673 87,605 146,146 145,342

Total - Personnel Expenses 649,864 586,403 1,981,791 1,473,035

Cost of products sold (note 24) - - 261,859 247,476

Company Consolidated

(a) INSS expenses were included in said note for better presentation of personnel expenses.

25.1. Share-based Payment

The Board of Directors meets annually in order to establish the option granting plan for

the current year, on the basis approved by the Management and employees, indicating the

directors and managers who may receive stock options to purchase or subscribe shares of

the Company and the total number to be distributed.

From 2009 to 2014, the plans vest for exercise at the end of the fourth year after grant date,

with the possibility of early maturity after the third year, conditioned to renouncing of 50%

of the options granted in the plans. The Company established a maximum term of four

years for option exercise as from the end of the fourth year after vesting.

At the Special Shareholders' Meeting held on February 06, 2015, Natura Cosméticos’

shareholders approved a new Stock Option Plan and a Restricted Stock Plan. On March

16, 2015, the Company’s Board of Directors approved these plans (“2015 Plans”). The

grant of the options to the eligible employees and managing directors who joined the 2015

Plan was approved by the Board Meeting on April 10, 2015.

At the Special General Meeting (SGM) held on July 27, 2015, the Company’s shareholders

approved a Program of Stock Option or Subscription of Shares for “Strategy

Acceleration”, and also adjustments to the Restricted Stock Plan, approved at the SGM

held on February 6, 2015. On July 28, 2015, the Company’s Board of Directors approved

the Stock Option or Subscription of Shares Program denominated “Strategy Acceleration

Plan” for 2015, and on August 14, 2015, the Company’s Board of Directors approved the

list of employees eligible to the Restricted Stock Plan.

On March 16, 2016, the Company´s Board of Directors approved the Stock Option or

Share Subscription Plan and the restricted stock option plan for 2016 (“2016 Plans”). Stock

options granted to eligible managing officers and employees who joined the 2016 Plans

were approved at the Board Meeting held on April 14, 2016. Additionally, on July 4, 2016,

the Company's Board of Directors approved the inclusion of beneficiaries and also

revisited the amount of Restricted Stock Option Plan of actions for the year 2016 due to

inclusion and exclusion of beneficiaries.

On July 11, 2016, the Company's Board of Directors approved the Stock Option Plan

Option or Subscription Bonus for “Strategy Acceleration” for the year 2016.

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95

On March 10, 2017, the Company's Board of Directors approved the Stock Option Plan or

Subscription Bonus, the restricted stock option plan and the Stock Option Plan or

Subscription Bonus for Strategy Acceleration for 2017, therefore, the Company began

accruing the respective provisions.

The Stock Option Plan effective for 2017, 2016 and 2015 sets out that options may be

exercised over three years, one third each year, as from the second year.

The Stock Option Plan or Subscription Bonus termed as "Strategy Acceleration” Plan

related to 2015, 2016 and 2017 provides that 50% of the options may be exercised in the

fourth year anniversary and the rest in the fifth year.

The Restricted Stock Plan implemented in 2015 consists in the grant of the Company’s

common shares to a group of managing officers and employees. The rights of the

participants referring to restricted shares will only be fully vested to the extent that the

participants remain linked to the Group as a managing officer or employee, in the period

between grant date and the following dates, in these proportions:

(a) 1/3 (one third) as from the 2nd anniversary of the grant date;

(b) 2/3 (two thirds) as from the 3rd anniversary of the grant date; and

(c) 100% as from the 4th anniversary of the grant date.

In the Restricted Stock Plan, there will be no financial disbursement by the Group

employee or managing officer upon end of the vesting period.

The changes in the number of outstanding stock options and their related weighted-average

prices, as well as variations in the amount of restricted stock are as follows:

Balance at beginning of year 36.17 6,381 37.91 6,234

Granted 26.07 1,699 24.43 2,566

Expired 44.81 (866) 47.32 (2,419)

Exercised 28.09 (10) - -

Balance at end of year 33.15 7,204 36.17 6,381

Stock Option Plan and Strategy Acceleration Plan

2016

Options

(thousands)

Options

(thousands)

2017

Average

exercise price

per share - R$

Average

exercise price

per share - R$

2017 2016

Balance at beginning of year 875 510

Granted 453 512

Expired (134) (129)

Exercised (135) (18)

Balance at end of year 1,060 875

Restricted stock

(thousands)

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96

From the 7,204 outstanding options as of December 31, 2017 (6,381 outstanding options

as of December 31, 2016), 1,376 outstanding options are vested (1,692 outstanding options

as of December 31, 2016). The options exercised during the year ended December 31, 2017

resulted in the use of 10 thousand treasury shares (no options exercised during the year

ended December 31, 2016).

The expense relating to the fair value of stock options and restricted stock, including social

security and related expenses calculated over restricted stock, recognized in the year ended

December 31, 2017, according to the period elapsed for entitlement to exercise the options

and restricted shares, was of R$22,276 and R$26,937 company and consolidated,

respectively. On December 31, 2017, expenses totaled R$9,568 and R$11,367 company

and consolidated, respectively.

The stock options outstanding and the restricted stock at the end of the year have the

following vesting dates and exercise prices:

As of December 31, 2017 -Stock option plan

Grant dateExercise price -

R$Fair value

Existing

options

Remaining

contractual life

(years)

Vested options

March 19, 2010 54.49 10.82 287,155 0.2 287,155

March 23, 2011 63.60 16.45 422,472 1.2 422,472

March 18, 2013 69.49 12.10 401,125 3.3 401,125

March 17, 2014 46.50 8.54 531,309 4.3 265,655

March 16, 2015 (24 months - vesting) 28.09 9.70 236,017 5.3 236,017

March 16, 2015 (36 months - vesting) 28.09 10.10 236,580 5.3 -

March 16, 2015 (48 months - vesting) 28.09 10.57 236,580 5.3 -

July 28, 2015 (Strategy Acceleration Program -

48 months - vesting) 26.68 12.46 632,500 5.7 -

July 28, 2015 (Strategy Acceleration Program -

60 months - vesting) 26.68 12.40 632,500 5.7 -

March 15, 2016 (24 months - vesting) 26.55 14.31 128,381 6.3 -

March 15, 2016 (36 months - vesting) 26.55 14.65 115,453 6.3 -

March 15, 2016 (48 months - vesting) 26.55 14.85 115,453 6.3 -

July 11, 2016 (Strategy Acceleration Program -

48 months - vesting) 23.70 26.96 770,000 6.6 -

July 11, 2016 (Strategy Acceleration Program -

60 months - vesting) 23.70 26.96 770,000 6.6 -

March 10, 2017 (24 months - vesting) 26.07 13.31 194,468 7.3 -

March 10, 2017 (36 months - vesting) 26.07 13.35 194,496 7.3 -

March 10, 2017 (48 months - vesting) 26.07 13.35 194,497 7.3 -

March 10, 2017 - Strategy Acceleration

Program (48 months de vesting) 26.07 13.78 552,500 7.3 -

March 10, 2017 - Strategy Acceleration

Program (60 months - vesting) 26.07 13.73 552,500 7.3 -

7,203,986 1,612,424

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97

As of December 31, 2017 - restricted stock

Grant date Existing stock Fair value

Remaining

contractual life

(years)

Vested stock

March 16, 2015 (24 months - vesting) - 22.27 - -

March 16, 2015 (36 months - vesting) 133,509 21.33 5.3 -

March 16, 2015 (48 months - vesting) 133,449 20.42 5.3 -

March 15, 2016 (24 months - vesting) 124,744 25.70 6.3 -

March 15, 2016 (36 months - vesting) 124,744 24.82 6.3 -

March 15, 2016 (48 months - vesting) 124,744 23.97 6.3 -

March 10, 2017 (24 months - vesting) 136,667 25.02 7.3 -

March 10, 2017 (36 months - vesting) 145,407 24.19 7.3 -

March 10, 2017 (48 months - vesting) 136,667 23.39 7.3 -

1,059,929 - -

As of December 31, 2016 - Stock option plan

Grant dateExercise price -

R$Fair value Existing options

Remaining contractual

life (years)Vested options

April 22, 2009 36.07 7.83 291,689 0.57 291,689

March 19, 2010 52.93 10.82 414,432 1.49 414,432

March 23, 2011 61.77 16.45 504,121 2.49 504,121

March 18, 2013 67.50 12.10 481,332 4.53 481,332

March 17, 2014 45.12 8.54 682,814 5.54 -

March 16, 2015 (24 months - vesting) 28.22 9.70 265,401 6.29 -

March 16, 2015 (36 months - vesting) 28.22 10.10 265,401 6.29 -

March 16, 2015 (48 months - vesting) 28.22 10.57 265,401 6.29 -

July 28, 2015 (Strategy Acceleration Program - 48 months -

vesting) 26.81 12.46 632,500 6.67

-

July 28, 2015 (Strategy Acceleration Program - 60 months -

vesting) 26.81 12.40 632,500 6.67

-

March 15, 2016 (24 months - vesting) 26.69 14.31 143,790 7.31 -

March 15, 2016 (36 months - vesting) 26.69 14.65 130,863 7.31 -

March 15, 2016 (48 months - vesting) 26.69 14.85 130,863 7.31 -

July 11, 2016 (Strategy Acceleration Program - 48 months -

vesting) 23.84 26.96 770,000 7.64

-

July 11, 2016 (Strategy Acceleration Program - 60 months -

vesting) 23.84 26.96 770,000 7.64

-

6,381,107 1,691,574

As of December 31, 2016 - restricted stock

Grant dateExisting

stockFair value

Remaining

contractual life

(years)

Vested

stock

March 16, 2015 (24 months - vesting) 145,444 22.27 6.29 -

March 16, 2015 (36 months - vesting) 163,144 21.33 6.29 -

March 16, 2015 (48 months - vesting) 145,444 20.42 6.29 -

March 15, 2016 (24 months - vesting) 140,410 25.70 7.31 -

March 15, 2016 (36 months - vesting) 140,410 24.82 7.31 -

March 15, 2016 (48 months - vesting) 140,410 23.97 7.31 -

875,262

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98

On December 31, 2017, the market price was R$ 33.06 (R$ 23.02 as of December 31,

2016) per share.

The pricing of stock options and restricted stock was based on the binomial model and

significant data included in the fair value pricing model of the stock options and restricted

stock granted in the year ended December 31, 2017 were:

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 48

months -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 60

months -

vesting)

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

Volatility 41.00% 41.00% 41.00% 41.10% 41.10% 41.00% 41.00% 41.00%

Dividend yield 3.30% 3.30% 3.30% 3.30% 3.30% 3.30% 3.30% 3.30%

Expected

option life for

the year

2 years 3 years 4 years 4 years 5 years 2 years 3 years 4 years

Risk-free

annual interest

rate

9.40% 9.50% 9.60% 9.60% 9.60% 9.40% 9.50% 9.60%

March 10, 2017

Stock option plan Restricted stock

The pricing of stock options and restricted stock was based on the binomial model and

significant data included in the fair value pricing model of the stock options and restricted

stock granted in 2016 were:

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 48

mmonths -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 60

months -

vesting)

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

Volatility 37.20% 37.20% 37.20% 39.40% 39.40% 37.20% 37.20% 37.20%

Dividend yield3.40% 3.40% 3.40% 4.60% 4.60% 3.40% 3.40% 3.40%

Expected optin

life for the year2 years 3 years 4 years 4 years 5 years 2 years 3 years 4 years

Risk-free

annual interest

rate 12.90% 13.20% 13.20% 11.50% 11.50% 12.90% 13.20% 13.20%

Stock option plan Restricted stock

March 15, 2016 July 11, 2016 March 15, 2016

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99

The pricing of stock options and restricted stock was based on the binomial model and

significant data included in the fair value pricing model of the stock options and restricted

stock granted in 2015 were:

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 48

months -

vesting)

(Strategy

Acceleration

Program - 60

months -

vesting)

(24 months -

vesting)

(36 months -

vesting)

(48 months -

vesting)

Volatility 30.40% 30.40% 30.40% 32.00% 32.00% 30.40% 30.40% 30.40%

Dividend yield 4.30% 4.30% 4.30% 4.30% 4.30% 4.30% 4.30% 4.30%

Expected option

life for the year2 years 3 years 4 years 4 years 5 years 2 years 3 years 4 years

Risk-free annual

interest rate12.60% 12.60% 12.60% 12.20% 12.20% 12.60% 12.60% 12.60%

Stock option plan Restricted stock

March 16, 2015 July 28, 2015 March 16, 2015

25.2. Pension plan

The Company and its subsidiaries sponsor two employees’ benefit plans: a pension plan,

through a private pension fund managed by BrasilPrev Seguros e Previdência S.A., and an

extension of healthcare plans to retired employees.

The defined contribution pension plan was created on August 1, 2004 and all employees

hired from that date are eligible to it. Under this plan, the cost is shared between the employer

and the employees so that the Company’s contribution is equivalent to 60% of the

employee’s contribution according to a contribution scale based on salary ranges from 1%

to 5% of the employee’s monthly compensation.

The contributions made by the Company totaled R$1,949 and R$3,397 company and

consolidated, respectively, in the year ended December 31, 2017 (R$2,692 company and R$

3,753 consolidated in the year ended December 31, 2016), and were recorded as expenses in

the year.

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100

26. FINANCIAL INCOME (EXPENSES)

2017 2016 2017 2016

Financial income:

Interest on short-term investments 81,119 188,326 164,442 255,437

Gains on exchange rate variations (a) 156,009 700,729 176,450 745,365

Gains on swap and forward transactions (c) 28,872 42,960 34,055 45,467

Gains on fair value adjustment of swap and forward derivatives 152 - 606 -

Reversal of inflation adjustment of provision for tax risks and tax liabilities 26,707 - 129,770 -

Effect of adherence to special tax regularization program (PERT) created by

Law 13,496/17 70,348 - 70,348 -

Other financial income 19,569 20,432 28,721 27,019

382,776 952,447 604,392 1,073,288

Financial expenses:

Interest on financing (337,123) (267,248) (387,658) (317,589)

Losses on monetary and exchange rate variations (b) (116,472) (275,593) (141,499) (359,742)

Losses on swap and forward transactions (d) (160,972) (653,848) (161,802) (698,774)

Loss on fair value adjustment of swap and forward derivatives - (14,423) - (12,292)

Inflation adjustment of provision for acquisition of non-controlling interest - (58,071) - (58,071)

(Forward) derivative instruments engaged to hedge the provision for acquisition of non-

controlling interest, including mark-to-market (MTM) adjustment - (65,136) - (65,136)

(NDF) derivative instruments engaged to hedge the transaction to acquire The Body

Shop, including mark-to-market (MTM) adjustment (27,400) - (27,400) -

Inflation adjustment of provision for tax, civil and labor risks and tax liabilities (59,353) (79,093) (89,792) (108,923)

Effect of reclassification of government grant (CPC07) (1,747) (10,198) (29,976) (65,768)

IOF on remittance of funds abroad for acquisition of non-controlling interest (14,218) - (14,218) -

Debt structuring expenses for acquisition of non-controlling interest (e) (60,919) - (60,919) -

Other financial expenses (70,457) (35,267) (78,577) (43,002)

(848,661) (1,458,877) (991,841) (1,729,297)

Financial income (expenses) (465,885) (506,430) (387,449) (656,009)

Company Consolidated

The objective of the breakdowns below is to explain more clearly the foreign exchange hedging

transactions contracted by the Company and the related balancing items in the income statement

shown in the previous table:

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101

2017 2016 2017 2016

(a) Gains on exchange rate variations 156,009 700,729 176,450 745,365

Gains on exchange rate variation on loans 155,940 699,399 159,952 744,743

Exchange rate variation on imports 69 1,330 - 622

Exchange rate variation on export receivables - - 2,746 -

Exchange rate variation on accounts payable to

subsidiaries abroad- - 13,752 -

- - - -

(b) Losses on monetary and exchange rate variations (116,472) (275,593) (141,499) (359,742)

Losses on exchange rate variation on loans (116,339) (275,271) (124,753) (290,712)

Exchange rate variation on imports - - (27) -

Exchange rate variation on export receivables (21) - - (17,364)

Exchange rate variation on accounts payable to

subsidiaries abroad- - - (41,674)

Exchange rate variation on financing (112) (322) (16,719) (9,992)

1 1 (1) -

(c) Gains on swap and forward transactions 28,872 42,960 34,055 45,467

Revenue from swap exchange coupons 28,872 42,960 29,091 45,467

Exchange rate variation on forward transactions - - 4,964 -

- - - -

(d) Losses on swap and forward transactions (160,972) (653,848) (161,802) (698,774)

Losses on exchange rate variation on swap

instruments(40,595) (422,573) (39,287) (449,764)

Financial costs of swap instruments (120,377) (231,275) (122,420) (247,515)

Losses on swap of interest rate - - (95) (1,495)

(e) Other financial expenses (60,919) - (60,919) -

Expenses to structure debt for the acquisition of The

Body Shop, due to the change of financing agent

providing the credit facility (60,919) - (60,919) -

Company Consolidated

27. OTHER OPERATING INCOME (EXPENSES), NET

2017 2016 2017 2016

Result on write-off of property, plant and equipment (23,186) (851) (25,623) 3,418

ICMS credit (a) 7,785 4,725 7,785 4,725

BNDES, FINAME and FINEP subsidy (b) 1,747 10,198 29,976 65,769

Crer para ver line (c) (16,785) (32,305) (22,771) (32,305)

ICMS-ST (d) (31,745) (18,580) (33,784) (18,580)

Sale of customer portfolio (e) 28,701 27,000 28,701 27,000

Exclusion of ICMS based on PIS/COFINS (f) 1,248 - 197,230 -

Acquisition costs - “The Body Shop”(g) (68,580) - (87,106) -

Reversal of IPI - commercial equality (h) 129,061 - 133,595 -

Tax contingencies (5,267) - (38,765) -

Freight regularization (2,848) - (2,848) 4,398

Other operating income (expenses) (7,179) 528 (34,702) -

Other operating income (expenses), net 12,952 (9,285) 151,688 54,425

Company Consolidated

(a) The balance above includes ICMS tax credits recognized from refund as a result of tax

substitution.

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102

(b) Refers to the reclassification of the subsidized loans interest expense as a result of the financial

accounting pronouncement IAS 20 - Accounting for Government Grants and Disclosure of

Government Assistance.

(c) Allocation of operating profit from sales of “Crer para Ver” line of non-cosmetic products to

Natura Institute, specifically directed to social projects for developing the quality of education.

(d) Refers to the requirement of ICMS tax substitution, for different states, see details in note 18 (c).

(e) Refers to the revenue from the sale of securities portfolio of customers overcome over 180 days,

which began in the last quarter of 2016, which is no longer made up the balance of trade accounts

receivable of the Company on the date of the transfer of the risks and benefits. During 2017, was held

new sale for invoices that have completed 180 days and had the same characteristics of the portfolio

previously sold by the end of 2016. It is worth noting that the Company has the policy to perform the

write-off of invoices above 180 days. It is noteworthy that this sale was made without the right of

return and with credit risk transfer to buyer.

(f) See details in note nº 18(a).

(g) Refer to the initial transaction costs of acquisition of "The Body Shop", with consultants, lawyers,

and others.

(h) See details in note 18(d).

28. EARNING PER SHARE

28.1. Basic

Basic earnings per share are calculated by dividing the net income attributable to the

owners of the Company by the weighted average of common in outstanding shares, less

common shares bought back by the Company and held as treasury shares.

2017 2016

Net income attributable to owners of the Group 670,251 296,699

Weighted average of common outstanding shares 431,239,264 431,239,264

Weighted average of treasury shares (867,934) (949,409)

Weighted average of outstanding common shares 430,371,330 430,289,855

1.5574 0.6895

Basic earnings per share - R$

28.2. Diluted

Diluted earnings per share is calculated by adjusting the weighted average outstanding

common shares supposing that all potential common shares that would cause dilution are

converted. The Company has only one category of common shares that would potentially

cause dilution: the stock options, restricted actions and strategy acceleration.

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103

2017 2016

Net income attributable to owners of the Group 670,251 296,699

Weighted average of outstanding common shares 430,371,330 430,289,855

Adjustment for stock options and restricted stock 641,156 1,275,824

Weighted average number of common shares for diluted earnings

per share calculation purposes 431,012,486 431,565,679

Diluted earnings per share - R$ 1.5551 0.6875

At December 31, 2017, a total of 6,570,788 existing options (6,035,573 at December 31,

2016), were not considered in the calculation of diluted earnings per share due to the fact

that the exercise price is higher than average market price of the common shares during

the period ended on those dates, therefore there was no dilution effect.

29. RELATED-PARTY TRANSACTIONS

29.1. Receivables from and payables to related parties are as follows:

2017 2016

Current assets:

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (a) - 1,527

Natura Logística e Serviços Ltda. (b) 72 438

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (c) - 4,126

Natura Biosphera Franqueadora Ltda. 244 185

Aesop Brasil Comércio de Cosméticos Ltda. (subsidiary of Emeis

Holdings Pty Ltd.) 2 922

Natura Comercial Ltda. - 774

The Body Shop International - United Kingdom (h) 8,878 -

Natura Cosméticos S.A. - Chile 195 -

Natura Cosméticos S.A. - Peru 195 -

Natura Cosméticos Ltda. - Colombia 195 -

Natura Cosméticos S.A. - Mexico 195 -

Natura Cosméticos S.A. - Argentina 195 -

10,171 7,972

Current liabilities:

Trade payables:

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (c) 214,295 217,980

Natura Logística e Serviços Ltda. (d) - 741

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (e) 7,407 23,362

221,702 242,083

Company

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104

Related-party transactions are as follows:

2017 2016 2017 2016

Aesop Brasil Comércio de Cosméticos Ltda. (subsidiary of

Emeis Holdings Pty Ltd.) 21 2,606 - -

Natura Comercial Ltda. 7,985 3,331 - -

Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. - - 2,801,421 2,729,261

8,006 5,937 2,801,421 2,729,261

2017 2016 2017 2016

Administrative structure: (f)

Natura Logística e Serviços Ltda. 3,450 9,436 - -

Natura Cosméticos S.A. - Brasil - - 3,450 9,436

3,450 9,436 3,450 9,436

Product and technology research and development: (g)

Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. 221,176 230,707 - -

Natura Cosméticos S.A. – Brazil - - 221,176 230,707

221,176 230,707 221,176 230,707

Total sale or purchase of services and products 224,626 240,143 224,626 240,143

Sale of services Purchase of services

Company

Company

Sale of products Purchase of products

The Company holds 100% interest in the Investment Fund Essencial, which refers to the exclusive

private credit fixed-income investment fund, whose breakdown is presented below (see Note 7):

2017 2016

Certificate of time deposits 143,378 118,127

Repurchase agreement 992,054 769,186

Treasury bills 915,853 743,047

Government bonds (LFT) 864,825 292,708

2,916,110 1,923,068

(a) Advances granted for provision of product and technology development and market

research services.

(b) Advances granted for provision of product separation, packaging for transportation

and mailing services, logistics advisory, human resources management and human

resources training.

(c) Payables for the purchase of products.

(d) Payables for services described in item (f).

(e) Payables for services described in item (g).

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105

(f) Services of separate, packing and mailing goods, logistic consulting, manager human

resources and training in human resources

(g) Product and technology development and market research services.

(h) Refers to the transfer of software licensing expenses

The main intercompany balances as of December 31, 2017 and December 31, 2016, as

well as the intercompany transactions that affected the period then ended in those dates,

refer to operations conducted between the Company and its subsidiaries.

The prices, terms and other conditions of transactions between the Company, its

subsidiaries and other related parties were agreed in contracts between the parties.

Due to the Company and its subsidiaries’ operational model, as well as the channel chosen

to distribute products, direct sales via Natura Beauty Consultants, a substantial portion of

sales is made by the subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. to the

Company and to its foreign subsidiaries.

There is no provision for doubtful accounts recognized for intercompany receivables on

December 31, 2017 and December 31, 2016 since there are no past-due receivables with

risk of default.

According to note 16, the Group companies usually grant each other pledges and

collaterals to guarantee bank loans and financing.

On June 5, 2012, an agreement was entered into, still present, between Indústria e

Comércio de Cosméticos Natura Ltda. and Bres Itupeva Empreendimentos Imobiliários

Ltda., (“Bres Itupeva”), for the construction and lease of processing, distribution, storage

(HUB), in the city of Itupeva / SP a distribution center (HUB), in the city of Itupeva/SP.

Messrs. Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal and Pedro Luiz Barreiros

Passos, members of the group of controlling shareholders of Natura Cosméticos S.A.,

indirectly hold controlling interests in Bres Itupeva. The amount involved in the registered

transaction is "Buildings" in the amount of R$54,008 (R$58,881 as of December 31, 2016).

In September 2014, Natura Cosméticos S.A. entered into with Dédalus Administração e

Participações Ltda. (“Dédalus”) and Homagus Administração and Participações

Ltda.(“Homagus”) an aircraft assignment agreement, still present for use thereof. Under

the agreement, upon aircraft use by Natura Cosméticos S.A., the amount charged will be

that established in the Brazilian Code of Aeronautics. Dédalus and Homagus are the

property of Messrs. Guilherme Peirão Leal and Antonio Luiz Seabra, both belonging to

the group of controlling shareholders of Natura Cosméticos S.A.

In 2017, the amount of R$128 was paid to the company Dédalus. This agreement was

terminated on July 19, 2017, upon the execution of the settlement instrument by the Parties,

without any pending items.

Natura Cosméticos S.A. and Raia Drogasil S.A. entered into a purchase and sale agreement

and other covenants for selling products in Raia and Drogasil. Mr. Antonio Luiz da Cunha

Seabra, Mr. Guilherme Peirão Leal and Mr. Pedro Luiz Barreiros Passos, members of the

Natura Cosméticos S.A. control block, indirectly hold shareholding interest in Raia

Drogasil S.A.

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106

In the fiscal year ended December 31, 2017, Natura Cosméticos S.A. and its subsidiary

transferred to the Natura Institute, in the form of a donation associated with maintenance,

the amount of R$993 (R$2,288 on December 31, 2016) corresponding to 0.5% of net

income for the prior fiscal year, and a donation associated with the net sales of products in

the Natura Crer Para Ver line, in the amount of R$23,818 on December 31, 2017

(R$23,500, on December 31, 2016).

29.2. Key management personnel compensation

The total compensation of the Company’s Management is as follows:

Fixed Variable Fixed Variable

(a) (b) Total (a) (b) Total

Board of Directors 8,700 7,300 16,000 5,147 2,305 7,452

Officers 24,681 46,729 71,410 18,836 11,433 30,269

33,381 54,029 87,410 23,983 13,738 37,721

2017 2016

Compensation Compensation

As from 2017, due to the organizational structure of the Company, the balances stated

above comprise the compensation of the key management personnel of other companies

forming the Group.

(a) In the item Officers (statutory) it is included the amount of R$ 8,441 referred to the

amortization of the Confidentiality and Non-Compete Agreement, during the in the six

month period ended December 31, 2017.

(b) Refers to profit sharing, on an accrual basis, net of reversals, regarding the Restricted

Stock Plan and Strategy Acceleration Program, including charges, as applicable, to be

determined in the year. The amounts include additions to and/or reversals of provisions

made in the previous year, due to final assessment of the targets established for board

members and officers, statutory and non-statutory, in relation to profit sharing.

As a result of an agreement signed by Management with the Company's former

director, at the Annual and Extraordinary Shareholders' Meeting to be held on April

11, 2017, a matter will be put to the vote regarding the transfer of restricted shares to

the participant of the Restricted Stock Plans granted in the years of 2015 and 2016 that

was not vested on the date of his resignation from the Company. For this reason, the

caption "Statutory Directors" includes the cost of the restricted shares granted to such

participant, maintaining all other terms and conditions of the Restricted Stock Plans

granted in 2015 and 2016 applicable to such restricted shares, including vesting

schedules.

For this reason, the caption "Statutory Executive Officers" includes the cost of

restricted shares granted to such former director, except for the amount corresponding

to the first batch of restricted shares that became vested on March 16, 2017 (referring

to 33.33% of the restricted shares granted under the Restricted Stock Plan of 2015),

which was paid to him through financial compensation, after approval at said

meetings.

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107

29.3. Share-based payments

Breakdown of Natura Cosméticos officers and executives’ compensation:

Stock option

balance

(number) (a)

Average

fair value

of stock

options

Average

exercise price -

R$ (b)  

Stock option

balance

(number) (a)

Average

fair value

of stock

options

Average

exercise price -

R$ (b)  

Officers 4,917,574 12.44 33.15 2,529,024 12.52 36.17

Grant of options

2017 2016

Stock option

balance (number) (a)

Average exercise

price - R$ (b)  

Stock option

balance (number) (a)

Average exercise

price - R$ (b)  

Officers 281,195 23.35 231,262 22.50

Restricted stock

2017 2016

(a) Refers to the balance of the options and restricted shares ripe ("vested") and mature

("unvested"), not carried out, at the balance sheet dates.

(b) Refers to the weighted-average exercise price of the option at the time of the stock

option plans, adjusted for interest based on the Extended Consumer Price Index (IPCA)

through the end of the reporting period. The new Stock Option Plan and Restricted

Stock Plan, both implemented in 2015, include no monetary adjustment.

30. COMMITMENTS ASSUMED

30.1. Inputs supply contracts

The subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. entered into a contract

for the supply of electric power to its manufacturing activities, as follows:

(a) agreement effective until December 31, 2017, whereby a minimum monthly volume

of 3.6 Megawatts shall be purchased, equivalent to R$ 373;

(b) agreement effective until 2018, whereby a minimum monthly volume of 0.8

Megawatts shall be purchased, equivalent to R$ 110.

As of December 31, 2017, the subsidiary was in compliance with this agreement’s

commitments.

The amounts are carried based on electric power consumption estimates in accordance

with the contract period, whose prices are based on volumes, also estimated, resulting from

the subsidiary’s continuous operations.

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108

Total minimum supply payments, measured at nominal value, according to the contract,

are:

2017 2016

Less than one year 1,406 1,253

More than one year and less than five

years - 5,781

Total 1,406 7,034

30.2. Operating lease transactions

The Group has commitments arising from real estate operating leases where the following

are located: some of its foreign subsidiaries, administrative offices, distribution centers in

Brazil and properties, where there are shops abroad and in Brazil, of subsidiaries Emeis

Holdings Pty Ltd. and The Body Shop International Limited, as well as properties where

shops in Brazil of its subsidiary Natura Comercial Ltda. are located.

Contracts have lease terms of one to ten years and no purchase option clause when

terminated; however, renewal is permitted under the market conditions where they are

entered into.

As of December 31, 2017, and December 31, 2016, the commitment made for future

payments of these operating leases had the following maturities:

2017 2016 2017 2016 Less than one year 13,833 13,883 457,348 71,265

More than one year and less than five years 16,993 29,795 833,655 200,549

More than five years - - 133 71,847

Total 30,826 43,678 1,291,136 343,661

Company Consolidated

On December 31, 2017, the Group incurred R$284,565 (on December 31, 2016,

R$109,979) in expenses with operating leases.

30.3. Obligations resulting from service transition agreement:

On September 7, 2017, the subsidiary The Body Shop International Limited hired a series

of transitional services to be provided by L’Oréal SA (“Seller”) from September 2017 to

February 2019, to ensure the continuity of activities during the period of integration into

the Company. The agreement envisages the current services described in the table below

and services with previously negotiated amounts that are provided on demand according

to the needs of the business. Total minimum supply payments, measured at nominal value,

according to the agreement, are provided herein by type of service:

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109

Type of service Less than one yearMore than one year

and less than five years

TD, licenses, infrastructure and spaces 6,668 26

HR management (payroll and benefit management) 2,661 867

Product research and development 1,481 -

Accounting and financial processes 440 -

Logistics and sale operations 526 -

Other 108 -

Total 11,884 893

31. INSURANCE

The Group has an insurance policy that considers principally risk concentration and materiality,

and insurance is obtained at amounts considered by management to be sufficient, taking into

consideration the nature of its activities and the opinion of its insurance advisors. As of

December 31, 2017, insurance coverage is as follows:

Item Type of coverage Amount insured

Industrial complexAny damages to buildings, facilities, inventories,

and machinery and equipment 2,685,285

Vehicles Fire, theft and collision for 891 vehicles 51,390

Loss of profits

No loss of profits due to material damages to

facilities buildings and production machinery and

equipment 1,520,597

Marine transport Damages to products in maritime transit 4,453

32. ADDITIONAL STATEMENTS OF CASH FLOWS INFORMATION

The following table presents additional information on transactions related to the cash flow

statement:

Non-cash items 2017 2016 2017 2016

Hedge accounting, net of tax effects 7,468 (1,401) 9,172 (1,548)

Effect of change in Natura Cosméticos' interest in subsidiaries abroad - 52,417 - -

Dividends and interest on shareholders' equity declared and not distributed yet 213,840 118,680 213,840 118,680

Company Consolidated

33. EVENTS AFTER THE REPORTING PERIOD

Issue of notes by the Company

On January 18, 2018, the Company informed the market and the shareholders that the Board

of Directors approved the issue in the international market of Notes in the amount of up to

US$1,150,000.

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110

On February 1, 2018, a total of US$750,000 was raised from the placement of Notes maturing

on February 1, 2023 at a rate of 5.375% p.a., with semiannual interest payments in February

and August.

The proceeds from the Notes issue were fully used to pay part of the liabilities of the Company

arising from the 3rd issue of 74 commercial promissory notes, in a single series, in the amount

R$3,700,000, which were issued to finance the acquisition of The Body Shop International

Limited.

Simultaneously to the issue of the Notes in the international market, the Company contracted

derivative instruments (“swaps”) to eliminate from profit or loss the exchange variations

arising from the exposures of the principal contracted and interest owed in accordance with

the contractual maturities of the respective issue.

New debentures issue

On February 4, 2018, the Company conducted the eighth (8th) issue of non-convertible and

unsecured debentures, with personal guarantee, in a single series, for public distribution with

limited placement efforts, in accordance with Instruction 476 issued by the Securities and

Exchange Commission of Brazil (CVM), on January 16, 2009 (“Issue”, “Limited Offer”,

“Debentures”, “CVM Instruction 476”, respectively), in the aggregate amount of one billion

and four hundred million reais (R$1,400,000), whose proceeds will be used to settle the

promissory notes.

34. APPROVAL OF FINANCIAL STATEMENTS

The Company’s financial statements were approved by the Board of Directors and authorized

for issue at the meeting held on March 14, 2018.

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Natura &Co Management Report 2017

Message from the Board of Directors

INAUGURATING A NEW ERA

“What matters to us is to show that companies should be transformed into forces for positive social change. That they should change from being vehicles for the creation of private wealth to instruments aimed at the public good”

Anita Roddick, 2000 (social activist and founder of The Body Shop)

In the world, we are experiencing intense times. In spite of the

apparent resumption of economic vitality, inequality continues to

present a systemic threat which will tend to increase because of the

impact of new technologies on employment, intensifying social

pressures. This uncertain environment creates room for isolationist

ways of thinking, such as the setbacks in the Paris Agreement, a

global effort to combat climate change. In contrast, countries

previously criticized for their untrammelled and reckless production,

are now emerging as active participants in debates on how to

reconcile economic activities with environmental conservation, even

though they still have a long way to go.

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Amidst these impasses of civilization, that pose a threat to the future

of mankind, in 2017 we lived through a process that transformed our

history as a company: we created a group of companies that, for

decades, have been doing business in a new way. Natura, Aesop and

The Body Shop have joined forces in Natura&Co, a global cosmetics

group which is unique in that it comprises businesses that share a

common vision and a strong sense of purpose. We believe in the

transformation of the global economy and in the power of sharing, in

its many facets. In the sum of strengths, and in the power of

differences. In connection, in comprehension and in collaboration for

the co-creation of solutions capable of driving a positive

transformation in the world.

We are also experiencing intense times in our companies, albeit more

predictable than those the world has been experiencing. We believe,

however, that in Brazil and worldwide, new forces will enable us to

overcome separation, indifference and alienation, in the pursuit of a

common good, of a fairer society aware of its commitment to future

generations. To repeat the truly inspiring phrase of Insead professor

Joe Santos, “globalisation allows us to use the whole world for the

purpose of creating something new”.

With Natura &Co, we are seeking this something new and expressing

our profound confidence in the transformational potential of a new,

more humane and systemic form of globalisation, of value creation

for our companies, for society and for the planet.

In this historical moment filled with so many risks, it is our

understanding that companies have both the opportunity and the

duty to respond to society’s call to help drive major transformations.

This was always one of the ideals that we shared with Anita Roddick,

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the founder of The Body Shop and a pioneering voice in insisting that

business should assume the responsibility of being a force for good.

In the same way that we pay tribute to the legacy left by those who

built the companies united in Natura &Co, we celebrate the future

that we are beginning to build. In 2017, while still in an initial stage of

integration, our businesses produced excellent results. Natura

revitalized its presence in the Brazilian market, gained share in key

categories and continued to grow its operations in Latin America. In

parallel, Aesop maintained its accelerated expansion in the retail

trade in large urban centres on all continents, exceeding the

milestone of 200 company-owned stores. And The Body Shop, whose

integration into the group began in September, contributed with its

best Christmas performance in recent years.

This is only the beginning of a long journey. In 2018, we are going to

consolidate the basis of our group and in so doing build the

environment which will enable the business to gain momentum. Close

to completing 50 years in business, we feel as if we are just starting.

Natura &Co takes our dream of internationalization to the next level.

Now, we will be able to drive a positive impact in 72 countries on

every continent, accelerating the exchange of knowledge and taking

our brands to new consumers.

Just as we believe in the power of shared values, such as a passion for

cosmetics and a passion for relationships, embodied in our Reason

for Being, WellBeingWell, we recognize the creative power and the

wisdom contained in differences. With this renewed, diverse and

multicultural energy, intensified by collaboration among three

businesses, we will be more capable of generating even greater and

better economic, social and environmental results.

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Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal, Pedro Luiz

Barreiros Passos – Co-Chairmen

Roberto de Oliveira Marques – Executive Chairman

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Message from the CEOs

CO-CONSTRUCTING THE FUTURE

Natura &Co was born as a wonderful promise for business and for the

world. The fruit of the union of three pioneering companies,

committed to generating positive economic, social and environmental

impact, combining multiple brands, channels and geographies, our

businesses are today at different stages of maturity and, more

importantly, boast diverse and complementary types of expertise.

This gives us the opportunity to take greater advantage of the

strengths of each part, thus boosting the value of the whole. There is

greater power to be had in the &, in working together in these

businesses and with these purposes, than we could achieve separately.

In this respect, Natura’s major contribution to the group is the

capacity to mobilize its network of 1.7 million consultants. Revitalized

in 2017, the Relationship Selling model made a decisive contribution

to our excellent results in the year. We reached our highest ever

consultant loyalty rate in Brazil, driving gains in market share and

leadership in the perfumery, body and gift categories. In addition to

Brazil, we are the leaders in direct sales in Argentina and in Chile, and

are growing at an accelerated rate in Mexico. Our challenge now is to

step up the implantation of this successful strategy, further

integrating operations in Latin America and boosting the invigorating

digital transformation in our business model.

Aesop celebrated 30 years of existence in 2017. During this time, we

have developed a buying experience that carefully nurtures each point

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of contact in the relationship with customers, be it products, stores or

people. Since we joined Natura five years ago, we have quadrupled

our revenue and number of stores, and extended our direct presence

from eight to 23 countries. In 2017, 38 company-owned stores were

inaugurated, as were new operations in Austria and the United Arab

Emirates. Aware that retail excellence is our key differential, we are

focused on maintaining these quality standards while continuing the

intensive extension of our activities to new cities and countries.

Similarly, we are striving to evolve in offline/online integration and in

cash generation capacity to finance our great expansion potential.

The most international of our brands, The Body Shop is present in 68

countries on all continents. Even more noteworthy is the company’s

activist spirit, which for 40 years has mobilized stakeholders around

social and environmental questions. With an evolving multichannel

experience, The Body Shop experienced 9% growth in e-commerce,

with a 6.6% increase in direct sales. Our consumer loyalty program

Love Your Body Club grew its active loyalty customer base by 23%

and we ended 2017 with a total of 3,049 company-owned and

franchised outlets. Being part of Natura &Co will give us new

momentum. We are rejuvenating the brand, optimizing the retail

operation, enhancing the multichannel experience, improving

operational efficiency and evolving in the ways in which we work and

take decisions.

The powerful combination of our companies creates a multichannel,

multibrand purpose-oriented cosmetics group, with complementary

knowledge and strengths and a global presence. Beyond the prospects

of geographical expansion and gains in efficiency, this opens

incredible avenues of opportunity, which we will begin to capture in

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2018. We are building a group culture, based on autonomy and

interdependence. It is our conviction that Natura &Co will drive

significant growth in our companies, enabling us to continue to

expand the impact of our business activities as a positive force for the

evolution of society.

David Boynton, The Body Shop

João Paulo Ferreira, Natura

Michael O’Keeffe, Aesop

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Performance highlights* *Include four months of results from The Body Shop, from September 2017.

Consolidated net revenue: (R$ billion) 2016: 7.9 2017: 9.9 Annual growth rate: 24.5% Consolidated EBITDA**: (R$ billion) 2016: 1.3 2017: 1.7 Annual growth rate: 29.6% Consolidated net income: (R$ million) 2016: 308 2017: 670 Annual growth rate: 117.5% **EBITDA = Net Income – Financial Revenue + Financial Expenses + Income Tax and Social Contributions + Depreciation/Amortization; EBITDA 2016 = 308.2 – 1,073.3 + 1,729.3 + 118.6 + 260.8 = 1,343.6 million reais; EBITDA 2017 = 670.2 – 604.4 + 991.8 + 300.9 + 383.4 = 1,741.9 million reais.

Presentation

We are pleased to publish the first Management Report for Natura Cosméticos

S.A. after the union of Natura, Aesop and The Body Shop in September 2017. The

three companies are now united under the corporate brand Natura &Co. This

publication presents the consolidated data for the corporation, consisting of the

full year performance for Natura and Aesop, plus the results of The Body Shop for

the period since it joined the group, that is, the last four months of 2017.

We are gradually aligning our practices, in a manner coherent with our shared

history of transparency. In this process, the communication of financial and non-

financial information for the three businesses will become ever more integrated.

Who we are

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Natura &Co is a global cosmetics group driven by purposes that go beyond the

manufacture and commercialization of its products. We are present in 72

countries on all continents. The group commercializes its products by means of

direct selling, company-owned stores, franchises, department stores, wholesale

distributors and e-commerce. We have more than 18,000 direct employees

engaged in the development of three iconic brands in the beauty world: Natura,

Aesop and The Body Shop.

These are three pioneering companies, committed to generating positive

economic, social and environmental impact and strongly driven by similar values

since their inception. Our strengths are complementary in terms of markets,

channels and product categories, and we share the same fundamental values

when it comes to corporate conduct. Our portfolios consist of products that are

natural in origin, and we value traceability and sustainability in sourcing

ingredients, promoting the preservation of biodiversity, fair trade with suppliers,

the elimination of animal testing, and the measurement of production impacts

(which includes the neutralization and reduction of carbon emissions), as well as

support for education.

Further information about each company:

- Natura was founded in São Paulo in 1969 and is present in nine countries –

Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, France, Mexico, Peru and the United

States. The company has 1.7 million consultants in Latin America, 6,400

employees, 25 company stores and a growing e-commerce business, the Rede

Natura (Natura Network). More than 80% of the company’s formulas are

vegetable, and its relations with some 5,300 families in the sourcing of

biodiversity assets encourage production techniques that contribute to keeping

256,000 hectares of forest standing. In 2014, we became the first publicly traded

company to receive B Corp certification, for having a business model capable of

generating a positive impact on society.

- Aesop was founded in 1987 by Dennis Paphitis in Melbourne, Australia, with the

aim of developing high quality products from natural ingredients. It has direct

operations in 23 countries through 209 signature stores (whose design bears the

signature of a renowned architect), department stores, local distributors and a

digital platform serving 14 countries. The operation has some 2,000 employees

focused on developing high quality retail, with close attention to each detail –

from the formulation of the products to the in-store experience. In 2017, the

Aesop Foundation was created to guide our philanthropic efforts, while we

continue to enhance the measures adopted to reduce environmental impact.

- The Body Shop was created by Anita Roddick in 1976, in Brighton, England.

Guided by the vision that businesses can be a force for good, the brand is present

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in 68 countries, with 3,049 stores (of which approximately 1,000 are company-

owned and 2,00o are franchises), 28 e-commerce websites, 7,000 direct sales

consultants, 10,000 direct and 12,000 indirect employees. The Enrich Not

Exploit™ Commitment– shapes its attitudes towards products, people and the

planet, including the campaign for a complete ban on animal testing in the

cosmetics industry, among many other targets aimed at transforming the world

we live in. For example, in 2017 The Body Shop added four new Community

Trade supply chains to its portfolio, connecting thousands of economically

vulnerable people to international trade for the first time.

Strategy

We have the opportunity to consolidate a global cosmetics group, with businesses

whose vocation is to elaborate quality products based on natural ingredients, to

take into account the interdependence between finance, people and the

environment. Their robust trajectories, originating in different geographies, are

complemented by their diversified strengths. This creates an apt environment to

drive the growth of a beauty and personal care group with a presence in all key

markets and product categories.

This year will be dedicated to implementing the Natura &Co governance and

management structure. We intend to foment a spirit of autonomy and enterprise

in each operation, while simultaneously nurturing a culture of interdependence

aimed at capturing synergies, best practices and gains in the allocation of

resources to benefit all the businesses.

NATURA

- we will further extend the implantation of the strategic directives that produced the

robust results achieved in 2017:

Revitalization of direct selling

Repositioning of the Natura brand

Strategic review of brand architecture

Multichannel buying experience

Strengthening our position in Latin America

Expansion to developed and developing markets

Digitalization

AESOP

- we will continue to grow and build the business in new and existing countries,

maintaining our successful course of the last five years:

Develop a strong omnichannel presence that provides high levels of

customer service

Continue to build and reinforce culture and develop a strong learning

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organisation

Cash generation to finance expansion and development of backend

capabilities to support the growing business

Strengthened social and environmental activities

THE BODY SHOP

- 2018 will mark the beginning of a new chapter for The Body Shop. It is our

understanding that there is great growth potential based on the operation’s

strengths:

Rejuvenation of the brand

Optimization of retail operations – improving the relationship with

franchisees

Evolution in operational efficiency

Enhancement of the omnichannel experience

Redesign of organizational structure

2017 Performance The first year of the union of Natura, Aesop and The Body Shop was marked by

robust growth in sales and earnings. Natura’s consolidated net revenue in 2017

was R$ 9.853 billion, up 24.5% from the previous year, including the

contribution from four months of The Body Shop’s (TBS) results.

In the fourth quarter of 2017, net revenue increased by 62.7%, including TBS’s

contribution. Each one of the three companies presented robust results in the

year. Natura posted a second consecutive quarter of growth in Brazil, recovering

leadership in key categories; it also maintained its accelerated pace of expansion

in the other countries in Latin America. This resulted in a growth rate of 8.1%

compared with the last quarter of 2016%. Aesop saw its net revenue increase

27.2%, at constant exchange rates, in the fourth quarter compared with the year-

ago quarter. Meanwhile, The Body Shop posted 2.1% growth in the fourth

quarter, at constant exchange rates, compared with the same period in 2016.

The consolidated EBITDA in 2017 was R$ 1.742 billion, up 29.6% on the previous

year, while net income reached R$ 670.3 million. These numbers underscore

Natura &Co’s great potential to generate results.

Distribution of dividends On February16, 2018, the Company paid interest on equity, for the period from January 1 to November 30, 2017, in the amount of R$ 78.3 million, which correspond to R$ 0.181896700 per share. This amount represents R$ 67.1

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million in interest on equity, net of withholding of income tax at source, which corresponds to R$ 0.155951179 per share.

On March 14, 2018, the Board of Directors approved the proposal to be submitted to the Annual and Extraordinary Shareholders Meeting to be held on April 20, 2018 for the payment, on May 11, 2018, of dividends for fiscal year 2017 and interest on equity for December 2017 in the amounts of R$ 128.7 million and R$ 5.8 million net of income tax at source, respectively.

The aggregate amount of dividends and interest on equity represents a net payout of R$ 0.312560515 per share. The dividends and interest on equity, net of income tax, for the fiscal year ended on December 31, 2017, total R$ 201.6 million, which corresponds to a net remuneration of R$ 0.468511694 per share and the distribution of 30% net income in 2017.

Governance The corporate governance structure has been adapted to support the integration

of Natura &Co. Natura’s Board of Directors was expanded to ten members, its

international character reinforced by the arrival of Canadian Peter Saunders,

former CEO of The Body Shop, who will contribute with his extensive knowledge

of the recently incorporated company and his broad retail and international

experience.

Another important change was the creation of the function of Executive

Chairman of the Board, a position held by Roberto Marques, a board member

since April, 2016. He has broad international experience at companies such as

Johnson & Johnson and Mondelez International. The three founders of Natura,

Luiz Seabra, Guilherme Leal and Pedro Passos, remain co-chairmen of the Board,

to ensure a proper balance between business expansion and alignment with the

company’s purposes and essence.

Each of the three companies has its own CEO and Executive Committee, as a

guarantee of autonomy.

Group Operating Committee

The Group Operating Committee (GOC) was created with the objective of

streamlining the development of Natura &Co. This comprises the CEOs of the

three companies, representatives of key areas (Finance, Human Resources,

Strategy and Business Development, Legal, Innovation and Sustainability,

Operations and Corporate Governance) and the Chief Transformation Officer,

Robert Chatwin, responsible for all matters concerning Natura &Co or more than

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one of the brands.

The GOC is led by the Executive Chairman of the Board, Roberto Marques, and is

aimed at driving dynamic solutions for Natura &Co. For this reason, the option

was made for a structure in which some members play a dual executive role,

maintaining their attributions in the businesses.

* * *

Submission to the Market Arbitration Chamber The Company, its shareholders, officers, directors and members of the Audit Board agree to settle exclusively through binding arbitration, which shall be conducted in the Market Arbitration Chamber, any and all disputes or controversies arising between them that are related to or stem from their condition as issuer, shareholders, administrators and members of the Audit Board, in particular, from the provisions in federal laws 6.385/76 and 6.404/76, the company's bylaws, the rules published by the National Monetary Council (CMN), by the Central Bank of Brazil and by the Securities and Exchange Commission of Brazil (CVM), as well as those in the Novo Mercado Listing Regulations, the other B3 Exchange regulations and the Novo Mercado Participation Agreement.

Relations with independent auditors In compliance with Instruction 381/03, we inform that the Company and its subsidiaries

are audited by the independent auditors KPMG Auditores Independentes. Company

policy regarding contracting services not related to external audit is aimed at evaluating

the existence of conflicts of interest. This involves assessing the following aspects: the

auditor should not (i) audit its own work; (ii) perform management functions at its client

and (iii) promote the interests of its client.

In the fiscal year ended on December 31, 2017, the following services were contracted: (i)

tax compliance services and (ii) comparison of accounting practices between the parent

company and its subsidiary. These services cost a total of R$ 0.8 million, corresponding

to 32% of the external audit services contracted during the afore mentioned fiscal year.

In relation to these services, KPMG declared to the Company that there was no link or

situation that might constitute a conflict of interest which would impede the independent

execution of its activities as auditor for the Company.

* * *

Board of Directors

• Antonio Luiz da Cunha Seabra

• Guilherme Peirão Leal

• Pedro Luiz Barreiros Passos

Co-Chairmen

• Roberto de Oliveira Marques

Executive Chairman

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• Carla Schmitzberger

• Fábio Colletti Barbosa

• Gilberto Mifano

• Marcos de Barros Lisboa

• Peter Bryce Saunders

• Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado

Directors

Natura Cosméticos S.A. Statutory Directors

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira Chief Executive Officer and Interim Chief Financial and Investor Relations Officer Andrea Figueiredo Teixeira Alvares Executive Officer of Marketing, Innovation and Sustainability Erasmo Toledo Executive Officer of Direct Sales Itamar Gaino Filho Legal Director and Compliance Officer

Document owner

Maria Elisa Moreira Fortino Accounting Manager CRC 1SP262066/O-2

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São Paulo, March 14, 2018

2017 results: A transformational year for Natura &Co Strong sales, profit growth and rapid deleveraging

Strong increase in consolidated net revenue, supported by growth in all businesses

R$9,852.7 million in the

On a pro forma1 basis, consolidated growth was 1.8% in BRL and 7.2% at constant exchange rates. In Q4-17,

revenue improved 62.7% in BRL, or 10.5% pro forma, while at constant exchange rates revenue was up by 7.8%.

o Natura2: grew 7.8% from 2016, with Brazil growing 4.5% and Latam 18.0%. In Q4-

17, revenue increased by 9.0%, on the back of 6.5% sales growth in Brazil, and strong 17.5% improvement in

Latam.

o Aesop2: Revenues rose 30.3% in the year and 27.2% in Q4-17, with same-store-

o The Body Shop2: On a full year basis, pro forma sales grew by 2.2% and in Q4-17, revenue was up 2.1%.

Strong improvement in profitability

Consolidated EBITDA in 2017 of R$1,741.9 million, up 29.6% from 2016, including four months of TBS. On a pro

forma basis, consolidated growth was 9.7% in BRL. In Q4-17, EBITDA was R$628.4 million, up 36.0% in BRL. On

a pro forma basis, EBITDA was down 9.0% in BRL.

On a comparable3 basis in BRL, EBITDA grew by 3.8% in the year and 8.0% in the fourth quarter.

o Natura2: In 2017, EBITDA was R$1,524.7 million, up 23.1% vs. 2016. In Q4-17 EBITDA was R$377.2 million, down

8.5% from Q4-16.

o Aesop2: In 2017, EBITDA was R$ 110.6 million, up 2.2% from 2016. On a comparable basis, EBITDA would

have grown 24.1%. In Q4-17 EBITDA was R$68.7 million, up 24.3% from Q4-16.

o The Body Shop2: EBITDA of R$228.6 million from September through December, 2017, with EBITDA margin

of 15.7%. In the full year pro forma, EBITDA margin reached 8.3%., up 0.5pp from 2016. In the fourth quarter,

EBITDA was R$217.5 million, with EBITDA margin of 18.0%.

Full-year consolidated net income4 reached R$670.3 million in 2017, up 117.5% from 2016. On a comparable

basis, 2017 net income increased to R$ 873.8 million, up 183.5%. In Q4-17, reported net income stood at

R$256.8 million, up 23.0%. Comparable net income for the quarter was R$271.2 million, up 29.9%.

Solid consolidated cash generation in the year; deleveraging ahead of plan

Free cash flow generation of R$617.2 million in the year, after paying out R$242.5 million in taxes within the

Special Tax Regularization Program (PERT) in Brazil. Net-debt-to-EBITDA ratio stood at 3.0 times at year-

end 2017, better than guidance of 3.6 times.

Significant achievements in sustainability

o Natura was included for the 12th consecutive year in the ISE, the B3 -

sustainability index;

o Natura was elected Company of the Year by 2017 Exame Sustainability Guide;

o Launch in June by TBS of the global campaign, Forever Against Animal Testing, along with Cruelty

Free International, on track to reach 8 million petition signatures in 2018.

1 2 The performance change (%) for each business individually (Natura, Aesop and TBS) is always commented on a constant exchange rate basis in this report, unless stated otherwise. 3 Comparable basis: adjusted to exclude effects that are not considered usual or are not comparable between the periods under analysis. Further details are provided later-on in this report when each of the key indicators is discussed. 4 Attributable to the controlling shareholders.

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2

Management commentary:

2017 was a transformational year for Natura, which marked the creation of a new group bringing together

three strong and distinctive brands - Natura, The Body Shop and Aesop - with a strong set of results, a new

governance structure and a new corporate identity.

Natura &Co, the new brand identity unveiled this February, consolidates the creation of a global, multi-

channel and multi-brand cosmetics group that is driven by purpose. Natura &Co refers to the brand that

gave birth to the group, but it also brings elements that convey the collective construction of this union: The

"&" represents a link and bond, shaping a sense of community, while the "Co" expresses connection,

collaboration, co-creation and coexistence. This new identity is underpinned by the creation of a Group

Operating Committee, a new corporate governance body responsible for group strategy, respecting the

autonomy of the three businesses but also fostering cooperation and identifying and capturing synergies.

The strong results we posted for 2017 demonstrate the huge potential of the combination of three

companies that share the same vision and are committed to generating positive economic, social and

environmental impact. Each one of our three businesses reported solid 2017 numbers.

Natura continued improving its performance, posting another quarter of growth in Brazil, regaining

leadership and market share in core categories, thanks to a clear strategy, further innovation and focused

execution. We transformed our Relationship Selling model, offering a better value proposition to our

Consultants, resulting in significantly higher productivity and higher share of wallet. We also accelerated

the digitization of our business model and our app is used by more than 500,000 Consultants. Our

Consultant Loyalty survey produced its best-ever results. Meanwhile in Latin America, Natura posted

double-digit sales growth at constant currency. We opened our first Natura stores in Chile and Argentina,

complementing our direct sales presence.

The integration of The Body Shop is already underway, led by its new CEO, David Boynton, who brings a solid

background in the beauty industry, retail and international markets. Its first full quarter of results shows

encouraging figures, with growth in sales, EBITDA and EBITDA margin. rose in the

quarter and full-year, supported by higher sales through franchisee and online channels, and improved

performance in North America and APAC. The company ended the year with 1,099 owned-stores, after 40

openings and 75 closures, resulting in a net reduction of 35 stores, while franchised store count was flat at

1,950 units at the end of 2017.

-store-sales performance in the

signature store channel, along with the addition of 33 net new stores over the last 12 months.

The Natura group strengthened its financial structure, generating R$617.2 million of free cash in 2017, net of

R$242.5 million in taxes paid in Brazil within a tax regularization program. In line with our commitment to

deleverage, the net-debt-to-EBITDA ratio stood at 3.0 times at year-end, ahead of our guidance of 3.6

times.

Beyond the numbers, we continued to make advances in sustainability, in line with our commitment to

sustainable and ethical business practices. Natura figures among the top 10 Great Places to Work in Latin

America and was elected Company of the Year by the Exame 2017 Sustainability Guide, the only

organization to win this award twice. Natura was also once again included in the ISE Corporate

Sustainability Index of the São Paulo Stock Exchange and was the only Brazilian organization to be included

in the Thomson Reuters Diversity and Inclusion Index, ranking 11th out of 6,000 global companies. In June,

The Body Shop launched a global campaign, Forever Against Animal Testing, along with Cruelty Free

International, and is on track to reach 8 million petition signatures this year.

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3

With strong financial results, improvement in all three of our businesses and further positive impact on

sustainability issues, 2017 thus provides a first demonstration of the great potential we see in the new and

distinctive Group we are building day after day.

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4

1. consolidated results Full-year 2017:

Consolidated net revenue: R$9,852.7 million (+24.5% vs. 2016)

Consolidated EBITDA: R$1.741.9 million (+29.6% vs. 2016), with margin of 17.7% (+0.7pp)

Net income: R$670.3 million (+125.9% vs. 2016)

Free cash flow: R$617.2 million, compared to R$469.9 million in 2016.

Fourth quarter 2017:

Consolidated net revenue: R$3.732.9 million (+62.7% vs. Q4-16)

Consolidated EBITDA: R$628.4 million (+36.0% vs. Q4-16), with margin of 16.8% (-3.3pp)

Net income: R$256.8 million (+27.3% vs. Q4-16)

Free cash flow: R$296.2 million, compared to R$402.9 million in Q4-16.

Our consolidated results by brand and business unit are shown below. Results include Natura, Aesop and

four months of results from The Body Shop for the year. We isolated all expenses related to the TBS

acquisition as well as the corporate-related expenses, which are expenses relative to the creation of the

R$ million Q4-17 Q4-16 Change (%) 2017(d) 2016 Change (%)

Natura Gross Revenue 3,173.9 2,986.3 6.3 10,716.2 10,353.2 3.5Aesop Gross Revenue 276.2 212.3 30.1 779.7 639.9 21.9The Body Shop Gross Revenue 1,900.1 - n/a 2,254.9 - n/a

Consolidated Gross Revenue 5,350.1 3,198.6 67.3 13,750.9 10,993.1 25.1

Natura Net Revenue 2,271.6 2,102.3 8.1 7,689.7 7,332.9 4.9Aesop Net Revenue 250.2 192.3 30.1 706.4 579.7 21.9The Body Shop Net Revenue 1,211.0 - n/a 1,456.6 - n/a

Consolidated Net Revenue 3,732.9 2,294.7 62.7 9,852.7 7,912.6 24.5

Natura EBITDA(a) 377.2 413.9 (8.9) 1,524.7 1,256.5 21.3

% Natura EBITDA Margin 16.6% 19.7% (3.1) pp 19.8% 17.1% 2.7 pp

Aesop EBITDA 68.7 55.8 23.1 110.6 115.0 (3.8)% Aesop EBITDA Margin 27.5% 29.0% (1.5) pp 15.7% 19.8% (4.2) pp

The Body Shop EBITDA 217.5 - n/a 228.6 - n/a% The Body Shop EBITDA Margin 18.0% - n/a 15.7% - n/a

Acquisition related Expenses(b) (22.5) - n/a (87.3) - n/a

Corporate Expenses(c) (12.6) (7.6) 65.6 (34.7) (27.8) 24.7

Consolidated EBITDA 628.4 462.1 36.0 1,741.9 1,343.6 29.6% Consolidated EBITDA Margin 16.8% 20.1% (3.3) pp 17.7% 17.0% 0.7 pp

Consolidated Net Income 256.8 208.8 23.0 670.3 308.2 117.5% Consolidated Net Margin 6.9% 9.1% (2.3) pp 6.8% 3.9% 2.9 pp

Internal cash generation 533.4 248.9 114.3 1254.4 631.4 98.7Free cash flow 296.2 402.9 (26.5) 617.2 469.9 31.4Net Debt / EBITDA n/a n/a n/a 3.01 1.40 115.1(a)For presentation purposes, TBS-acquisition and corporate related expenses were excluded from Natura's Profit & Loss.(b)Refers to TBS-acquisition related expenses.(c)Refers to expenses related to the management and integration of the Group.

(d)Includes four months of The Body Shop results.

Consolidated Profit and Loss

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5

Significant growth in consolidated net revenue in all businesses

In the year, consolidated net revenue grew by 24.5% in BRL. On a pro forma basis, consolidated net revenue

grew by 1.8% in BRL and 7.2% at constant exchange rates. In the fourth quarter, net revenue grew by 62.7%

in BRL. On a pro forma basis, consolidated net revenue grew by 10.5% in BRL and 7.8% at constant exchange

rates.

Natura2 grew by 7.8% and 9.0% in the year and quarter, respectively.

In Brazil, Natura net revenue grew by 4.5% in the year and 6.5% in the fourth quarter, driven by a

combination of strong performance of Relationship Selling, focus on key categories and robust online sales.

Volumes declined 4.5% in the year, but increased 2.1% in the fourth quarter, for the second consecutive

quarter.

In Latin America, Natura2 maintained strong momentum, with net revenue growing 18.0% and 17.5% in the

year and fourth quarter, respectively, driven by channel expansion and higher productivity.

Aesop 2 top line posted strong 30.3% and 27.2% growth in the year and fourth quarter, respectively.

The Body Shop s2 net revenue (pro forma) increased 2.2% and 2.1% in the year and fourth quarter,

respectively driven by strong growth in online and franchised stores. North America and APAC were the

best-performing regions.

Full-year comparable consolidated EBITDA up 3.8%

_ xcluding other operating income and

expenses (change of R$205.3 million, as shown above), the underlying EBITDA was R$62.9 million better

(+5.2%), driven by solid sales growth in Brazil and Latam;

reported EBITDA stood at R$110.6 million, with a margin of 15.7%, declining R$4.3 million due to the

retention plan introduced for its key management. Also, in 2016 EBITDA was helped by a one-off inventory

adjustment of R$8.7 million. Comparable EBITDA grew by 17.2% in BRL (excluding the one-off adjustment

and the retention plan);

_ en reclassified as

consolidated, corporate-related expenses, and are linked to the Group s

been restated in this report to reflect this;

_Other operating income and expenses: The change reflects gains from reversal of IPI and PIS/Cofins

liabilities, partially reduced by losses on disposal of intangible assets, lower development bank funding

(CPC-07) and lower sales of bad debt portfolios;

1,343.6

62.9

-4.3 -6.9

1,395.3

205.3228.6

-87.3

1,741.9

2016 EBITDANatura*

EBITDAAesop

Corporateexpenses

Comparable2017

Other op.income/exp.

(Natura)

EBITDATBS

Acquisitionexpenses

2017

Consolidated EBITDA full year 2017 (R$ million)

17.7%

16.6%17.0%

EBITDA Margin %

*EBITDA for Natura excludes other income/expenses, for better comparability .

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6

stood at R$228.6 million, reaching a margin of 15.7%;

_Acquisition expenses include all expenses incurred in the year, linked to the TBS acquisition.

Growth in comparable consolidated EBITDA in Q4; virtually stable margin.

The main changes were:

_ increased R$28.9 million, up 7.8%, driven by volume growth. This EBITDA is

before other operating income and expenses, which led reported EBITDA to decrease 8.9%.

_ 23.1%;

_Corporate expenses are linked to the creation of the Group;

_Other operating income and expenses at Natura: The change reflects losses on disposal of intangible

assets, lower development bank funding (CPC-07) and lower sales of bad debt portfolios;

_The EBITDA stood at R$217.5 million, reaching a margin of 18.0%;

_Acquisition expenses of R$22.5 million are related solely to the TBS acquisition.

462.1

28.9 12.9

-5.0

498.9

-65.6

217.5 -22.5

628.4

Q4-16 EBITDANatura*

EBITDAAesop

Corporateexpenses

ComparableQ4-17

Other op.income/exp.

(Natura)

EBITDATBS

Acquisitionexpenses

Q4-17

Consolidated EBITDA Q4-17 (R$ million)

16.8%19.8%20.1%

EBITDA Margin %

*EBITDA for Natura excludes other op. income/expenses, for better comparability.

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7

Full-year comparable consolidated net income nearly tripled

Reported consolidated net income stood at R$670.3 million, up 117.5%.

comparable net income was R$873.8 million, up 183.5%, as follows:

-operating income and expenses) plus

_Depreciation expenses: Increase in depreciation at Natura and Aesop. Natura in Brazil had higher

depreciation as a result of the opening of a new office facility and of changes in accounting estimates that

reduced the useful life of intangible assets. Higher depreciation at Aesop and Latam is directly related to

business expansion;

_Financial results: Decrease (ex-acquisition effects) explained mainly by lower CDI rate, lower interest

accrual on tax liabilities (due to reversal of IPI, PIS and Cofins) and a R$70,3 million benefit steeming from a

reduction in penalties and interest joining the PERT program in Brazil in the fourth quarter;

_Income tax: The increase represents the net impact of excluding all TBS effects;

_Other operating income and expenses: Already discussed above in the EBITDA section. During the year,

there were significant non-recurring effects related to the adjustment of tax provisions, such as IPI, PIS,

Cofins and ICMS-ST, already discussed in previous quarters;

_TBS effects

acquisition costs and interest on new debt raised.

Q4-17 Consolidated comparable net income: strong growth

Reported consolidated net income stood at R$256.8 million, up 23.0%. Comparable net income was R$271.2

million, up 29.9%, as follows:

296.7

11.5

308.2

51.7

-56.8

495.6-130.2

205.3

873.8

-203.6

670.3

ControllingShareholders'

Net Income2016

Minorityinterest

ConsolidatedNet Income

2016

EBITDA Depreciation Financialresults

Income tax Other op.income/exp.

(Natura)

ComparableNet Income

2017

TBS effects ConsolidatedNet Income

2017

Consolidated Net Income full year 2017 (R$ million)

3.7%

10.4%

6.8%

Net Income Margin %

3.9%

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8

_ EBITDA (ex-operating income and expenses)

All other effects have been described in the fourth quarter section, above.

Solid cash generation

Cash generation stood at R$617.2 million in 2017, R$147.3 million greater than in 2016, including the effects

from the acquisition and consolidation of TBS, and the net payment of R$242.5 million by Natura in Brazil in

previously accrued taxes, as part of the PERT -

Special Tax Regularization Program. Before the PERT

disbursement, 2017 cash flow stood at R$859.7

million. In the fourth quarter, cash generation was

R$296.2 million, or R$538.7 million before the PERT

disbursement.

We maintained rigorous cash and working capital

management, leading to lower inventory levels both

at Natura and The Body Shop. The increase in

working capital requirements shown in the above

chart is due to the reversal of IPI, PIS and Cofins

liabilities during the year, and the tax settlement within the PERT program in Brazil. Before such effects,

working capital decreased R$389.8 million in the year and R$246.1 million in the quarter.

We ended the quarter with a net-debt-to-EBITDA ratio of 3.0 times, below our guidance for 2017 of 3.6 times.

201.8

7.0

208.8

36.8 -48.7

121.7

18.1

-65.6

271.2

-14.4

256.8

Controllingshareholders'

Net IncomeQ4-16

Minorityinterest

ConsolidatedNet Income

Q4-16

EBITDA Depreciation Financialresults

Income tax Other op.income/exp.

(Natura)

ComparableNet Income

Q4-17

TBS effects ConsolidatedNet Income

Q4-17

Consolidated Net Income Q4-17 (R$ million)

8.8%

10.7%

6.9%

Net Income Margin %

9.1%

R$ million Q4-17 Q4-16 Change R$ Change (%) 2017(a) 2016 Change R$ Change (%)

Net Income(b) 256.8 201.8 55.0 27.3 670.3 296.7 373.6 125.9

Depreciation and amortization 166.3 64.9 101.3 156.0 383.3 260.8 122.5 47.0

Non-cash / Other 110.3 (17.7) 128.0 (723.2) 200.9 73.9 127.0 171.8

Internal cash generation 533.4 248.9 284.5 114.3 1,254.4 631.4 623.0 98.7

Working Capital (Increase)/Decrease (66.8) 284.4 (351.2) (123.5) (279.5) 144.5 (424.1) (293.4)

Operating cash generation 466.6 533.4 (66.9) (12.5) 974.9 775.9 199.0 25.6

Capex (170.4) (130.4) (40.0) 30.7 (357.7) (306.0) (51.7) 16.9

Free cash flow(c) 296.2 402.9 (106.8) (26.5) 617.2 469.9 147.3 31.3

(a)Includes four months of The Body Shop results.

(b)Net income attributable to controlling shareholders

617.2

296.2

242.5

242.5

469.9

859.7

402.9

538.7

2016 2017 Q4-16 Q4-17

Free Cash Flow

Free Cash Flow PERT

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The following chart shows the complete result by business and on a consolidated basis: 56

Link to the historical data series since 2011: Historical data series

5 Consolidated figures include Brazil, Latam, France, United States, Aesop, Netherlands and The Body Shop. 6 Position at the end of cycle 18 in Brazil, cycle 17 in Argentina, Chile, Mexico, Peru and Colombia.

Quarter Consolidated Profit and Loss

R$ million Aesop The Body Shop

Q4-17(a) Q4-16 Change (%) Q4-17(b) Q4-16 Change (%) Q4-17 Q4-16 Change (%) Q4-17

Total Consultants - end of period ('000)6 1,718.8 1,800.1 (4.5) 1,718.8 1,800.1 (4.5) - - n/a -

Total Consultants - average of period ('000) 1,734.5 1,812.5 (4.3) 1,734.5 1,812.5 (4.3) - - n/a -

134.1 128.5 4.4 131.3 126.2 4.1 2.8 2.3 20.3 -

Gross Revenue 5,350.1 3,198.6 67.3 3,173.9 2,986.3 6.3 276.2 212.3 30.1 1,900.1

Net Revenue 3,732.9 2,294.7 62.7 2,271.6 2,102.3 8.1 250.2 192.3 30.1 1,211.0

COGS (1,096.5) (720.8) 52.1 (753.2) (699.6) 7.7 (32.4) (21.2) 53.1 (310.9)

Gross Profit 2,636.3 1,573.9 67.5 1,518.4 1,402.7 8.2 217.8 171.2 27.2 900.1

Selling, Marketing and Logistics Expenses (1,534.6) (922.2) 66.4 (870.3) (839.4) 3.7 (106.0) (82.7) 28.1 (558.3)

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses (562.1) (290.5) 93.5 (348.8) (248.4) 40.4 (57.7) (42.1) 37.1 (155.6)

Other Operating Income / (Expenses) net (42.4) 43.6 (197.4) (22.2) 43.4 (151.0) 1.1 0.1 722.1 (21.4)

Acquisition related Expenses(c) (22.5) - n/a - - n/a - - n/a -

Corporate Expenses(d) (12.6) (7.6) 65.6 - - n/a - - n/a -

Depreciation 166.3 64.9 156.0 100.0 55.6 79.8 13.6 9.3 45.5 52.7

EBITDA 628.4 462.1 36.0 377.2 413.9 (8.9) 68.7 55.8 23.1 217.5

Depreciation (166.3) (64.9) 156.0 (56.5) (56.2) 0.5 (13.6) (12.2) 11.1 (13.0)

Financial Income / (Expenses), net (12.5) (130.9) (90.5) (70.6) (133.3) (47.0) (6.5) 5.0 (230.4) 2.1

Acquisition related Expenses in Financial Income(c) (101.1) - n/a 0.0 0.0 n/a 0.0 0.0 n/a 0.0

Earnings Before Taxes 348.6 266.2 30.9 325.4 106.2 206.4 10.7 41.0 (74.0) 12.3

Income Tax and Social Contribution (91.7) (57.4) 59.7 (82.7) (45.1) 83.5 (26.6) (1.8) n/a 0.3

Consolidated Net Income 256.8 208.8 23.0

Noncontrolling Shareholders - (7.0) n/a 0.0 0.0 n/a 0.0 (3.1) n/a 0.0

Net Income Attributable to Controlling Shareholders 256.8 201.8 27.3 242.7 61.2 296.9 (16.0) 36.0 (144.3) 12.7

Gross Margin 70.6% 68.6% 2.0 pp 66.8% 66.7% 0.1 pp 87.1% 89.0% (1.9) pp 74.3%

Selling, Marketing and Logistics Expenses/Net Revenue 41.1% 40.2% 0.9 pp 38.3% 39.9% (1.6) pp 42.4% 43.0% (0.6) pp 46.1%

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses/Net Revenue 15.1% 12.7% 2.4 pp 15.4% 11.8% 3.5 pp 23.1% 21.9% 1.2 pp 12.8%

EBITDA Margin 16.8% 20.1% (3.3) pp 16.6% 19.7% (3.1) pp 27.5% 29.0% (1.5) pp 18.0%

Net Margin 6.9% 8.8% (1.9) pp - - - - - - -

(a)TBS acquisition expenses and corporate expenses were included in the consolidated Profit & Loss.(b)TBS acquisition expenses and corporate expenses were excluded from Natura's Profit & Loss.

(c)TBS acquisition related expenses.(d)Expenses related to management and integration of the Group.

Consolidated5 Natura

Year Consolidated Profit and Loss

R$ million Aesop The Body Shop

2017(a) 2016 Change (%) 2017(b) 2016 Change (%) 2017 2016 Change (%) 2017(e)

Total Consultants - end of period ('000)6 1,718.8 1,800.1 (4.5) 1,718.8 1,800.1 (4.5) - - n/a -

Total Consultants - average of period ('000) 1,774.0 1,834.5 (3.3) 1,774.0 1,834.5 (3.3) - - n/a -

459.7 467.3 (1.6) 451.4 460.7 (2.0) 8.3 6.6 25.3 -

Gross Revenue 13,750.9 10,993.1 25.1 10,716.2 10,353.2 3.5 779.7 639.9 21.9 2,254.9

Net Revenue 9,852.7 7,912.6 24.5 7,689.7 7,332.9 4.9 706.4 579.7 21.9 1,456.6

COGS (2,911.1) (2,446.9) 19.0 (2,460.5) (2,393.4) 2.8 (80.1) (53.5) 49.7 (370.5)

Gross Profit 6,941.6 5,465.7 27.0 5,229.2 4,939.5 5.9 626.4 526.2 19.0 1,086.0

Selling, Marketing and Logistics Expenses (4,198.7) (3,318.9) 26.5 (3,138.3) (3,020.5) 3.9 (360.2) (298.4) 20.7 (700.3)

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses (1,501.7) (1,090.6) 37.7 (1,095.3) (939.0) 16.6 (204.9) (151.6) 35.2 (201.5)

Other Operating Income / (Expenses) net 239.4 54.4 339.8 259.4 54.1 379.6 1.3 0.3 299.1 (21.4)

Acquisition related Expenses(c) (87.3) - n/a - - n/a - - n/a -

Corporate Expenses(d) (34.7) (27.8) 24.7 - - n/a - - n/a -

Depreciation 383.3 260.8 47.0 269.6 222.4 21.2 48.0 38.4 25.0 65.7

EBITDA 1,741.9 1,343.6 29.6 1,524.7 1,256.5 21.3 110.6 115.0 (3.8) 228.6 - -

Depreciation (383.3) (260.8) 47.0 (269.6) 0.0 n/a (48.0) (38.4) 25.0 (65.7)

Financial Income / (Expenses), net (161.5) (656.0) (75.4) (398.6) (39.1) (1.9) (1.1) 73.9 (1.2)

Acquisition related Expenses in Financial Income(c) (225.9) - n/a 0.0 0.0 n/a 0.0 0.0 n/a 0.0

Earnings Before Taxes 971.2 426.8 127.5 856.5 601.5 42.4 60.8 75.5 (19.5) 161.7

Income Tax and Social Contribution (300.9) (118.6) 153.7 (199.5) (98.9) 101.7 (47.2) (19.7) 139.4 (54.2)

Consolidated Net Income 670.3 308.2 117.5

Noncontrolling Shareholders - (11.5) n/a 0.0 0.0 n/a 0.0 (11.5) n/a 0.0

Net Income Attributable to Controlling Shareholders 670.3 296.7 125.9 657.0 502.6 30.7 13.5 44.2 (69.4) 107.5

Gross Margin 70.5% 69.1% 1.4 pp 68.0% 67.4% 0.6 pp 88.7% 90.8% (2.1) pp 74.6%

Selling, Marketing and Logistics Expenses/Net Revenue 42.6% 41.9% 0.7 pp 40.8% 41.2% (0.4) pp 51.0% 51.5% (0.5) pp 48.1%

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses/Net Revenue 15.2% 13.8% 1.5 pp 14.2% 12.8% 1.4 pp 29.0% 26.1% 2.9 pp 13.8%

EBITDA Margin 17.7% 17.0% 0.7 pp 19.8% 17.1% 2.7 pp 15.7% 19.8% (4.2) pp 15.7%

Net Margin 6.8% 3.7% 3.1 pp - - - - - - -

(a)TBS acquisition expenses and corporate expenses were included in the consolidated Profit & Loss.

(b)TBS acquisition expenses and corporate expenses were excluded from Natura's Profit & Loss.

(c)TBS acquisition related expenses.

(d)Expenses related to management and integration of the Group.

(e)Includes four months of The Body Shop results.

Consolidated5 Natura

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10

Performance by brand and business

Natura - Brazil

In 2017, we reclaimed the number one position in core categories such as fragrances, body care and gifts,

and resumed overall market share growth as of Q2-17, thanks to our focused strategy, diligent execution,

renewed commercial model and stronger innovation pipeline. Our innovation index improved for the 5th

consecutive quarter.

Our new Relationship Selling model again reported a significant increase in productivity per consultant,

advancing 15.2% from the year-ago period, in which productivity had already improved 9.7%. Share of wallet

per Consultant also improved. This demonstrates that our Consultants continued to reap the benefit of our

new value proposition, through which they can increase their earnings, be adequately trained, and be

recognized and rewarded. The Consultant loyalty survey carried out at the end of the year revealed the

highest score in our historical series, signaling that our business is on a new track.

The fourth quarter saw our net sales expand 6.5% over Q4-16, supported by a 2.1% increase in volumes,

despite a 9.6% drop in the number of average Consultants, in line with our expectations. The growth came

on the back of an excellent performance of Relationship Selling model, core categories strategy and online

sales.

Concerning categories, fragrances recorded an excellent performance in the quarter and year,

repositioning Natura as the market leader in the category7 and consolidating the brand as a fragrances

powerhouse in Brazil. Natura is also the leader in body care and in gifts7 and posted growth in all core

beauty categories.

We continued our accelerated digital transformation journey towards the convergence of our online &

offline business models, leading to a half million of our Consultant

which boosts their productivity and enhances customer experience.

Our Rede Natura reported strong double-digit growth in the quarter with solid profitability. During the

period, we benefitted from higher traffic, better conversion rate and expansion in the registered consumer

base, to more than 3 million users.

Our retail footprint now includes 19 Natura stores in shopping malls in São Paulo and Rio de Janeiro, as well

as a presence in 3,600 stores in major drugstore chains.

7 According to data from consumer panel firm Kantar Worldpanel (Value in Reais with Gifts | Jan to Dec 2017 | T. Brazil| CFT categories: Fragrances, Skin Care, Hair Care, Soaps and Deodorants).

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11

In 2017, EBITDA from Natura Brazil stood at R$1,257.2 million, reaching a margin of 22.6%. In Q4-17 EBITDA

was R$312.9 million, with a margin of 18.7%. We maintained tight control on expenses, with Selling, Marketing

and Logistics expenses growing only 1.9% in the quarter, a 1.7pp decrease from Q4-16 in relation to net sales,

and a 4.3% increase in the year, predominantly because of our greater investments in marketing.

On the back of the successful turnaround execution and in preparation for the new expansion cycle,

Administrative, R&D, IT and Project expenses grew above historical levels, including short and long-term

executive incentives (versus reversal of such incentives in 2016), investment in strategic projects and

expenses for new facilities. Additionally, a change in accounting estimates on the useful life of intangible

assets increased amortization expenses, also impacting this line.

Excluding Other Operating Income and Expenses, EBITDA margin is nearly stable in the year, in line with our

goals.

Quarter and year

R$ million

Q4-17(a) Q4-16 % Change 2017(a) 2016 % Change

Total Consultants - end of period ('000) 1,129.8 1,256.0 (10.1) 1,129.8 1,256.0 (10.1)

Total Consultants - average of period ('000) 1,144.6 1,265.5 (9.6) 1,205.6 1,303.1 (7.5)

95.1 93.1 2.1 324.4 339.8 (4.5)

Gross Revenue 2,389.5 2,293.1 4.2 7,947.4 7,760.5 2.4

Net Revenue 1,673.6 1,571.7 6.5 5,574.9 5,335.1 4.5

COGS (546.7) (512.4) 6.7 (1,750.1) (1,725.9) 1.4

Gross Profit 1,126.9 1,059.3 6.4 3,824.8 3,609.2 6.0

Selling, Marketing and Logistics Expenses (610.7) (599.5) 1.9 (2,237.2) (2,144.0) 4.3

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses (272.0) (183.1) 48.6 (829.5) (682.1) 21.6

Other Operating Income / (Expenses), net (24.3) 39.2 (162.0) 255.8 49.0 421.8

Depreciation 93.1 50.2 85.5 243.3 199.8 21.8

EBITDA 312.9 366.1 (14.5) 1,257.2 1,031.9 21.8

Gross Margin 67.3% 67.4% (0.1) pp 68.6% 67.7% 1.0 pp

Selling, Marketing and Logistics Expenses/Net Revenue 36.5% 38.1% (1.7) pp 40.1% 40.2% (0.1) pp

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses/Net Revenue 16.3% 11.6% 4.6 pp 14.9% 12.8% 2.1 pp

EBITDA Margin 18.7% 23.3% (4.6) pp 22.6% 19.3% 3.2 pp

(a) TBS acquisition related expenses and corporate expenses were excluded from Natura Profit & Loss.

Profit and Loss

Natura Brazil

1,031.9

88.3109.3 -18.6 -197.0 36.6

1,050.4

206.8

1,257.2

2016 Netrevenue

Taxburden

Grossmargin

Expenses FXeffects

Comparable2017

Other op.income

2017

EBTIDA Natura Brazil full year 2017 (R$ million)22.6%

18.8%19.3%

EBITDA Margin %

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12

Natura Latam

At constant exchange rates, net revenue in the year grew 18.0%, while EBITDA margin improved 1.4pp from

2016, to 13.8%, with strong performances in Argentina, Colombia and Mexico.

In Q4-17, net revenue grew 17.5%, with volumes growing 10.1% and average number of Consultants expanding

8.0%, also supported by productivity gains. EBITDA margin reached 12.0% (+1.0pp from Q4-16), driven by

operating efficiency gains.

366.1

44.535.8

-15.6 -57.3 2.8

376.4

-63.5

312.9

Q4-16 Netrevenue

Taxburden

Grossmargin

Expenses FXeffects

ComparableQ4-17

Other op.income/exp.

(Natura)

Q4-17

EBTIDA Natura Brazil Q4-17 (R$ million)

18.7%22.5%23.3%

EBITDA Margin %

Quarter and year

R$ million

Q4-17 Q4-16 % Change 2017 2016 % Change

Total Consultants - end of period ('000) 589.0 543.0 8.5 589.0 543.0 8.5

Total Consultants - average of period ('000) 589.9 546.0 8.0 568.4 530.3 7.2

Units sold items for resale (in million) 36.2 32.9 10.1 126.8 120.4 5.3

Gross Revenue 782.0 687.7 13.7 2,761.1 2,575.3 7.2

Net Revenue 596.0 526.0 13.3 2,108.2 1,983.3 6.3

COGS (205.8) (186.0) 10.6 (707.7) (664.4) 6.5

Gross Profit 390.1 340.0 14.8 1,400.5 1,318.9 6.2

Selling, Marketing and Logistics Expenses (253.4) (229.1) 10.6 (882.3) (852.1) 3.5

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses (73.9) (62.1) 19.0 (255.4) (246.2) 3.8

Other Operating Income / (Expenses), net 2.1 4.2 (49.6) 3.6 5.1 (29.3)

Depreciation 6.7 5.3 26.3 25.6 21.9 16.9

EBITDA 71.7 58.3 23.1 292.0 247.6 17.9

Gross Margin 65.5% 64.6% 0.8 pp 66.4% 66.5% (0.1) pp

Selling, Marketing and Logistics Expenses/Net Revenue 42.5% 43.6% (1.0) pp 41.9% 43.0% (1.1) pp

Administrative, R&D, IT and Projects Expenses/Net Revenue 12.4% 11.8% 0.6 pp 12.1% 12.4% (0.3) pp

EBITDA Margin 12.0% 11.1% 1.0 pp 13.8% 12.5% 1.4 pp

Profit and Loss

Natura Latam

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13

The following are the main changes in EBITDA in Latam in Q4-17:

Aesop

-year net revenue advanced 30.3% and EBITDA increased 2.2% vs.

2016, reaching a margin of 15.7%. On a comparable basis, which excludes the key-executive, acquisition-

linked retention plan and the one-off inventory adjustment in September 2016 (R$8.7 million), EBITDA would

have increased 24.1% from 2016.

Net sales were 27.2% higher in Q4-17, on the back of outstanding 14.8% growth in same-store-sales in

signature stores, plus 33 net new signature stores during the last 12 months. Aesop reached a total of 209

of such stores in 21 countries, including the first units in Austria and The United Arab Emirates, in addition

to 99 stores-within-department-stores, totaling 308 doors (261 in 2016).

Q4-17 EBITDA grew 24.3%, while EBITDA margin stood at 27.5%, impacted by the acquisition linked retention

plan introduced for key executives, with effects until June 2019.

The Body Shop

Over the year, signs of recovery continued, with net revenue growing 2.2% (at constant FX), supported by

growth in North America and APAC, and by stronger sales in online and franchise channels. Pro forma

EBITDA margin in the period improved 0.5pp to 8.3%, thanks to more effective control of expenses. TBS

ended the year with 1,099 owned-stores (down 35 from 2016), and 1,950 franchised stores (+2 from 2016),

totaling 3,049 stores.

In Q4-17, The Body Shop posted net revenue of R$1,211.0 million and EBITDA of R$217.5 million. EBITDA margin

reached 18.0%, impacted by non-recurring separation and integration costs, as well as costs linked to the

implementation of the first transition program.

247.6

201.6-137.3

311.9

-19.9

292.0

2016 Revenue Expenses 2017without FX

effects

FX 2017

Natura Latam full year EBITDA(R$ million)

12.5%13.8%

EBITDA Margin %

14.8%

58.3

51.7 -40.1

69.9

1.8

71.7

Q4-16 Revenue Expenses Q4-17without FX

effects

FX Q4-17

Natura Latam EBITDA Q4-17(R$ million)

11.1%

12.0%

EBITDA Margin %

11.7%

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14

2. social and environmental performance Natura was selected for yet another year as a component of the Corporate Sustainability Index (ISE) of

the São Paulo Stock Exchange (B3). The 12th portfolio of ISE component stocks comprises 30 companies

from 12 industries. Natura also was the only Brazilian company to figure in the Diversity & Inclusion Index

(D&I) of Thomson Reuters, which compiles the 100 publicly traded companies with the best performance in

these two aspects from among 6,000 organizations worldwide. Natura ended 2017 with 6.3% of its

employees with disabilities (above the legal requirement of 5%) and 32% of women in leadership positions

(director and above).

With the launch of Ekos Patauá, we paid benefit sharing to over 2,300 families, in partnership with the

Chico Mendes Extractivist Reserve in the state of Acre. The result represents a 110% increase the number

of families with which we maintain relations in the Amazon (4,557 in 2017, vs. 2,119 in 2016), impacting nearly

18,000 people in the region. The new line follows our strategy of sustainable packaging design, with regular

products made using 100% recycled PET and refills using green plastic. We concluded, in 2017, one decade as a carbon-neutral company, which reinforces our voluntary

commitment to reduce as much as possible our greenhouse gas emissions, which cause climate change,

while neutralizing what cannot be avoided through initiatives that generate social and environmental

benefits.

Results

2017 2016 Change Highlights

(a)The indicator considers the % of packaging materials sourced from post-consumer recycling in relation to total mass of packaging billed.

(c)Cumulative amounts since 2011.

Efficient use of potable water in manufacturing areas and

distribution centers, water reuse and building

maintenance

Pursuit of new efforts to improve the indicator

Increase in the number of engaged consultants in Brazil.

On the other hand, decrease in the average price of the

CPV line in Brazil and weaker sales performance in Latam

Good sales performance by regular products and refills of

the lines Ekos and Tododia in the Body category, and

above-target performance of sales of refills of the Chronos

line

Nominal growth in procurement of inputs from the

Amazon vs. 2016

However, higher growth in the sourcing of non-Amazonian

inputs

Payment of benefits sharing

to cooperative members

Launch of raw materials obtained from copaiba and

Brazilian nut

Increased use of recycled glass in fragrances

Ekos body line using 100% recycled post-consumer PET

packaging

Indicator Unit2020

ambition

Higher sales of items with higher relative emissions

Printing in Brazil

Higher exports

3.17

0.32

41.0

3.20

4.6

21

18.1

1,222.0

0.53

35.6

2.15

10

1,000.0

4.3% post-consumer recycled

materials(a)

% (g recycled

mat/g

packaging)

Amazon inputs consumed

in relation to total inputs

% (R$ Amazon

inputs/R$ total

inputs)19.1

Eco-efficient packaging(b)

% (eco-efficient

packaging units

billed/ total units

billed)

2040

30.0

Relative carbon emissions

(scopes 1, 2 & 3)kg CO2/kg prod

billed

Funding by "Crer Para

Ver" line - Global(d) R$ millions 38.2

Cumulative business

volume in the Pan-

Amazon region(c)

R$ millions 972.6

Water consumptionLiters / units

manufactured0.53

(b)Eco-efficient packaging is 50% lighter in relation to regular/similar packaging or which has at least 50% in potentially marketable recyclable materials and/or renewable materials,

as long as there is no mass increase.

(d)Refers to the year to date earnings before income tax attributed to the Crer Para Ver product line.

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15

Relative carbon emissions (scopes 1, 2 and 3): The impact on performance in relation to 2016 was mainly

due to stronger sales of items with higher relative emissions, such as fragrances. Results also were affected

by weaker Hair category sales, printing in Brazil and stronger exports. We will try to reverse this result by

optimizing our logistics process and increasing the use of post-consumer recycled glass in all fragrance

products.

Any carbon emissions that we could not avoid were offset through support for projects with positive impacts

on the climate and society, such as reforestation and waste-treatment initiatives.

Percentage of post-consumer recycled materials: We continued to expand the use of recycled glass in

fragrances, where some products already contain 30% recycled materials, which helped improve the result

for this year and should further improve the result in 2018. A highlight was the Body category of the Ekos

line, with packaging made 100% from recycled post-consumer PET.

Eco-efficient packaging: The favorable result for 2017 is mainly due to the good performance of the Body

category products of the sub-brands Ekos and Tododia with the offering of regular products and refills in

eco-efficient packaging. Another highlight was the performance of Chronos refills.

Amazon inputs consumed in relation to total inputs: In nominal terms, the sourcing of inputs from the

Amazon increased consistently over 2017, driven mainly by the purchase of RSPO-certified palm and

Brazilian nut oil and cake. However, to meet the demand from other categories, we had to increase our

sourcing of other inputs.

Cumulative business volume in the Pan-Amazon region: The actual result exceeding the target for the

year was mainly due to the payments of Benefit Sharing to cooperatives due to the launch of new raw

materials from copaiba and Brazilian nut, in addition to the substantial growth in the consumption of palm

oil. The cumulative amount (2011-2017) reached R$ 1,222.0 million, exceeding by 22% the target for 2020.

Water consumption: The efficient use of drinking water in manufacturing facilities and Distribution Centers,

the reuse of water in utility processes and building maintenance initiatives all helped to keep results at levels

in line with the previous year. We will continue to make new efforts to further reduce the relative water

consumption of our operations.

Funding by Crer para Ver (Education) line - Global: We reached a penetration of 28% in the number of

Natura Beauty Consultants engaged in the sale of the Crer Pra Ver line. Despite the record, funding ended

2017 down slightly from the previous year, due to the lower average price of the line in Brazil and weaker

performance in Latam. The funding is used for projects with positive impacts on the development of

individuals and for building a better world through education. The educational projects include partial

scholarships and exclusive conditions for educational experiences, such as: preparatory courses for the

national college admission exam (Enem), technical programs, higher learning, language courses, STEM

programs, Book Club and more. In 2017, there were over 91,000 applications, enrollments or participations

in educational engagement actions by Consultants and their family members in the offerings available.

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16

Appendices

1. net revenue

Quarterly data in BRL (reported)

2. relationship selling

Natura Brazil reported growth in productivity8 per Consultant for the 5th straight quarter, posting a 15.2%

increase after the implementation of the new commercial model, top of a 9.2% productivity growth reported

in Q4-16. This offset the 10.1% decline it total Consultants vs. Q4-16, which is in line with our expectations.

In Latam, the total number of Consultants increased 8.5%, totalling 589.0 thousand.

3. products and innovation (Natura Brazil)

The Innovation Index9 (new) stood at 64.6% in Q4-17, progressing 7.5pp from Q4-16, helped by the

performance of strategic brands and categories, besides successful commemorative dates campaigns. This

is the fifth consecutive growth in the index.

8 Productivity at retail prices = (gross revenue in the period/average number of consultants in the period) / (1 - . 9 Innovation Index: share in the last 12 months of the sale of products launched in the last 24 months.

-3.6% -3.6%

-7.6% -7.9%

-9.5%

1.2%

-2.0%

9.7% 9.2%

4.2%

15.4% 15.2%

Q1-15 Q2-15 Q3-15 Q4-15 Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Productivity Natura Brazil (% year over year)

Brazil

57.2% 55.5% 55.3% 57.1%60.3% 62.1% 63.1% 64.6%

Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Innovation (%GR)New

64.6% 65.5%63.0%

58.9%53.9%

51.0% 51.0%54.3%

57.4% 59.1% 60.1% 61.5%

Q1-15 Q2-15 Q3-15 Q4-15 Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Innovation (%GR)

1,280 1,344 1,337 1,377 1,314 1,327 1,276 1,256 1,297 1,207 1,161 1,130

434465 497 505 509 536 544 543 541

568 584 589

1,7151,811 1,835 1,883 1,824 1,864 1,821 1,800 1,838 1,775 1,745 1,719

3.9% 6.6% 6.1% 8.1% 6.4% 2.9% -0.8% -4.4% 0.8% -4.7% -4.2% -4.5%

-1800.0%

-1600.0%

-1400.0%

-1200.0%

-1000.0%

-800.0%

-600.0%

-400.0%

-200.0%

0.0%

Q1-15 Q2-15 Q3-15 Q4-15 Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Consultants - end of period

Brazil Latam YoY Growth - Cosolidated

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17

4. gross margin

Natura gross margin in Brazil was 67.3% in the quarter, favored by the category mix and the reversal of the

IPI, PIS and Cofins excise tax provision, but also impacted by promotions in the period. Gross margin in

in Q3-16 by the one-off accounting adjustment

in inventories and COGS, of R$8.7 million, and in

the Q4-17 by a reclassification of inventory

write-off from Selling expenses to COGS. On the

right side, we present a chart with the main

components of our consolidated costs of goods

sold.

5. operating expenses

Natura operating expenses

expenses

69.1%

68.5%68.0%

66.7%

68.5% 68.7%

66.8%

68.9%

68.4%67.9%

67.4%

69.1% 69.3%

67.3%

69.8%68.8%

68.2%

64.6%

67.3% 67.3%

65.5%

Q1-15 Q2-15 Q3-15 Q4-15 Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Natura Gross Margin (%NR)

Natura Brazil Latam

87.5%89.3%

89.3%87.9%

88.6%

89.4%

96.8%

89.0%

89.1%

89.9%

89.6%

87.1%

Q1-15 Q2-15 Q3-15 Q4-15 Q1-16 Q2-16 Q3-16 Q4-16 Q1-17 Q2-17 Q3-17 Q4-17

Aesop Gross Margin (%NR)

AESOP

16.3%14.9%

12.4% 12.1%11.6% 12.8% 11.8% 12.4%

4th Quarter Year to Date 4th Quarter Year to Date

Administrative, R&D IT and Project Expenses (%NR)

2017 2016

Brazil Latam

42.4%51.0%

43.0%51.5%

4th Quarter Year to Date

Selling, Marketing and Logistics Expenses (%NR)

2017 2016

Aesop

23.1%29.0%

21.9%26.1%

4th Quarter Year to Date

Administrative, R&D IT and Project Expenses (%NR)

2017 2016

Aesop

36.5%40.1% 42.5% 41.9%

38.1% 40.2% 43.6% 43.0%

4th Quarter Year to Date 4th Quarter Year to Date

Selling, Marketing and Logistics Expenses (%NR)

2017 2016

Brazil Latam

Q4-17 Q4-16 2017 2016

RM / PM / FP* 87.2% 84.3% 82.5% 80.2%

Labor 6.3% 8.4% 9.0% 10.1%

Depreciation 1.6% 2.6% 2.4% 3.2%

Other 4.9% 4.7% 6.1% 6.5%

Total 100.0% 100.0% 100.0% 100.0%

(*)Raw Material, Packaging Materiall and Finished Products

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18

6. financial income and expenses

The following chart demonstrates the main changes in our financial results:

The positive change of R$17.4 million compared to Q4-16 was mainly due to effects resulting from the lower

balance of provision for contingencies, the PERT Special Tax Regularization Program interest and

penalty discount, partially offset by greater borrowing and financing balance.

Borrowings/financing and short-term investments in Brazil: increase in net financial expense,

primarily due to higher debt balance, as a result of the promisory notes issued in late August for the

acquisition of TBS and the 7th debentures issue.

Operating currency translation in Brazil: reflects the BRL/USD exchange rate changes on export

receivables;

: reflects the restatement of liabilities related to the acquisition

on-controlling interest in 2016.

International operations: predominantly reflects the BRL vs. Argentine Peso exchange rate change

on imports payble from Argentina (to Brazil);

Other financial expense/income: the net positive change of R$64.7 million includes lower interest

expense given the lower amount of development bank funding (CPC 07), the discount obtained for

joining the Special Tax Regularization Program and lower expenses on contingencies for the

significant reserval of tax provisions in the year. All these effects were partially offset by financial

expenses related to TBS acquisition, such as disbursments for bank financing guarantees, fund

remittances and related taxes, charges and others, totalling R$29.9 million in the fourth quarter.

(R$ million) Q4-17 Q4-16 Change R$ Change (%) 2017 2016 Change R$ Change (%)

Financial Result (113.5) (130.9) 17.4 (13.3%) (387.4) (656.0) 268.6 (40.9%)

1. Borrowings/Financing (B/F) and Short-Term Investments (STI) - Brazil (122.6) (60.2) (62.4) 103.6% (312.7) (248.8) (63.9) 25.7%

Average Balance of STI 3,020.5 1,820.8 1,199.7 65.9% 1,921.7 1,979.5 (57.7) (2.9%)

Financial Income from STI 52.0 56.8 (4.8) (8.5%) 163.6 255.4 (91.9) (36.0%)

Average Interest Rate Earned on STI as % of CDI rate 100.1% 101.5% n/a (135.5%) 101.5% 102.0% n/a (53.2%)

Average Balance of Treasury Debt (8,755.5) (3,756.2) (4,999.2) 133.1% (5,337.2) (3,963.0) (1,374.3) 34.7%

Financial Expenses on B/F and Derivatives (174.6) (117.0) (57.6) 49.2% (476.3) (504.2) 28.0 (5.5%)

Weighted Average Cost of B/F as a % of CDI rate 110.7% 93.4% n/a 1,732.8% 100.3% 96.0% n/a 428.0%

Cumulative CDI rate 1.76% 3.24% n/a (148.2%) 9.93% 14.00% n/a (407.4%)

2. Operational FX gains/(losses) - Brazil 4.6 1.9 2.7 141.5% 2.7 (16.7) 19.4 (116.2%)

3. Restatement of Aesop's Put Option - (5.0) n/a n/a - (123.2) n/a n/a

4. Adjustment of derivatives to acquire The Body Shop - - n/a n/a (27.5) - n/a n/a

5. International Operations - LATAM (1.5) (8.8) 7.3 (83.0%) 1.5 (40.6) 42.1 (103.6%)

6. Other financial expense / income 5.9 (58.8) 64.7 (110.1%) (51.4) (226.7) 175.3 (77.3%)

Reclassification BNDES - CPC 07 (3.0) (21.9) 18.9 (86.0%) (30.0) (65.8) 35.8 (54.4%)

TBS related financial expenses (29.9) - n/a n/a (93.2) - n/a n/a

Special Tax Regularization Program (PERT) 70.3 - n/a n/a 70.3 - n/a n/a

Reversal of Contigencies and Judicial Deposits - - n/a n/a 129.8 - n/a n/a

Provision of Contigencies and Judicial Deposits (8.5) (25.2) 16.7 (66.3%) (89.8) (108.9) 19.1 (17.6%)

Other (22.9) (11.7) (11.2) 96.0% (38.6) (52.0) 13.4 (25.8%)

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19

7. indebtedness

Another highlight in the period was the reported net-debt-to EBITDA ratio of 3.0 which is below the

previously announced ratio projected for the year-end of 3.6.

As seen in the chart below, the overall incrase in total debt is a result of the promissory notes issued on

August 23, 2017 for the acqusition of The Body Shop, in the amount of R$3,700.0 million, with maturity date

on February 19, 2017, followed by the 7th debentures issue of R$2,600.0 million.

8. dividends

On February 16, 2018, interest on equity was paid for the period from January 1st to November 30th, 2017, in

the aggregate amount of R$78.3 million, which corresponds to R$0.181896700 per share (excluding

treasury shares), with withholding of income tax at source of 15%, for total net interest on equity of R$67.1

million, corresponding to R$0.155951179 per share.

On March 14, 2018, the Board of Directors approved the proposal to be submitted to the Annual Ordinary

and Extraordinary Shareholders Meeting to be held on April 20, 2018 for the payment, on May 11, 2018, of

dividends for fiscal year 2017 and interest on equity for December 2017, in the amounts of R$128.7 million and

R$6.8 million (R$5.8 million net of withholding tax at source of 15%), respectively.

The aggregate amount of dividends and interest on equity for fiscal year 2017 represents a net payout of

R$0.468511694 per share (excluding treasury shares), and corresponds to 30% of net income for 2017.

R$ million Dec17 Share (%) Dec16 Share (%) Change (%)

Short-Term 4,076.7 45.7 1,766.6 42.3 130.8

Long-Term 5,255.2 58.9 2,623.6 62.9 100.3

Derivatives(a) (9.9) (0.1) 61.2 1.5 116.1

Finance Leases / Others(b) (405.5) (4.5) (277.2) (6.6) (46.3)

Total Debt 8,916.6 4,174.2 113.6

(-) Cash, cash equivalents and short-term investment (3,670.0) (2,296.6) 59.8

(=) Net Debt 5,246.5 1,877.5 179.4

Net Debt / Ebitda 3.01 1.40

Total Debt / Ebitda 5.12 3.11(a)Excluding the temporary, non-cash effects of mark-to-market adjustments of derivatives pegged to foreign currency debt.

(b)Other: reclassification of expenses with interest on subsidized loans from financial result in accordance with CPC07.

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20

9. NATU3 performance

In Q4-17, the price of Natura stock gained 47.9% from the closing quote at end-2016, while the Bovespa

Index increased 28.2%.

Average daily trading volume in the quarter was R$41.0 million, compared to R$39.1 million in the prior-year

period. In the year volume was R$45.7 million versus R$35.5 million from 2016.

The following chart shows the performance of Natura stock since its IPO:

10. conference call and webcast

The Q4-17 Results Conference Call with Webcast will be held on March 15, 2018 (Thursday)

The call will be held in English with simultaneous translation to Portuguese

Times:

11:00 a.m. Brasilia Time

10:00 a.m. NY Time

02:00 p.m. London Time

Access Numbers:

Brazil: +55 11 3193 1001

+55 11 2820 4001

Access Numbers:

USA: Toll Free + 1 800 492 3904

UK: Toll Free + 0808 234 8680

Other Countries: +1 646 828 8246

Conference call ID: Natura

Live webcast:

www.natura.net/investidor

0

200

400

600

800

1000

1200

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

NATU3 + 572%

IBOVESPA + 301%

NATU35/26/2004

R$ 4.95

NATU37/31/2009R$ 19.83

NATU312/31/2017R$ 33.06

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11. balance sheet At December 2017 and December 2016:

(In millions of Brazilian Real R$)

ASSETS 2017 2016 LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY 2017 2016

CURRENT ASSETS CURRENT LIABILITIES

Cash and cash equivalents 1,693.1 1,091.5 Borrowings, financing and debentures 4,076.7 1,764.5

Securities 1,977.3 1,207.5 Trade and other payables 1,553.8 814.9

Trade receivables 1,507.9 1,051.9 Payroll, profit sharing and social charges 366.0 208.1

Inventories 1,243.9 835.9 Tax liabilities 269.9 977.1

Recoverable taxes 210.6 274.1 Income tax and social contribution 147.9 98.3

Derivative financial instruments 14.8 Dividends and interest on shareholders' equity payable 201.7 79.7

Income tax and social contribution 197.4 55.3 Derivative financial instruments 0.0 73.5

Other current assets 211.2 286.7 Provision for tax, civil and labor risks 17.4 0.0

Total current assets 7,056.3 4,802.9 Other current liabilities 278.7 161.7

NON CURRENT ASSETS Total current liabilities 6,912.0 4,177.9

Recoverable taxes 439.1 280.6

Deferred income tax and social contribution 344.2 493.0 NON CURRENT LIABILITIES

Judicial deposits 319.4 303.1 Borrowings, financing and debentures 5,255.2 2,625.7

Other non-current assets 46.1 23.0 Tax liabilities 195.1 237.5

Total long term assets 1,148.9 1,099.7 Deferred income tax and social contribution 422.4 23.8

Provision for tax, civil and labor risks 264.7 93.6

Property, plant and equipment 2,276.7 1,734.7 Other non-current liabilities 273.3 266.7

Intangible assets 4,475.6 784.3 Total non current liabilities 6,410.7 3,247.3

Total noncurrent assets 7,901.2 3,618.7 SHAREHOLDERS' EQUITY

Capital stock 427.1 427.1

Treasury shares 155.7 142.8

Capital reserves 1,123.2 666.8

Profit reserves (32.5) (37.1)

Additional proposed dividends 0.0 29.7

Negative goodwill on capital transactions (92.1) (92.1)

Equity valuation adjustments 53.3 (140.7)

Total equity attributable to owners of the Company 1,634.7 996.4

TOTAL ASSETS 14,957.5 8,421.6 TOTAL LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY 14,957.5 8,421.6

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12. income statement for the years ended December 31, 2017 and 2016:

2017 2016

NET REVENUE 9,852.7 7,912.7

Cost of product sales (2,911.1) (2,447.0)

GROSS PROFIT 6,941.6 5,465.7

OPERATING (EXPENSES) INCOME

Selling, Marketing and Logistics expenses (4,198.7) (3,336.6)

Administrative, R&D, IT and Project Expenses (1,535.9) (1,100.6)

Other operating (expenses) income, net 151.7 54.4

INCOME FROM OPERATIONS BEFORE FINANCIAL RESULT 1,358.6 1,082.9

Financial income 604.4 1,073.3Financial expenses (991.8) (1,729.3)

INCOME BEFORE INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION 971.2 426.9

Income tax and social contribution (300.9) (118.6)

NET INCOME FOR THE PERIOD 670.3 308.2

Non controlling 0.0 11.5

NET INCOME ATTRIBUTABLE TO 670.3 319.8

Owners of the Company 670.3 296.7

Non controlling 0.0 11.5

670.3 308.2

R$ million

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13. statement of cash flows for the years ended December 31, 2017 and 2016:

2017 2016

CASH FLOW FROM OPERATING ACTIVITIES

Net income for the exercise 670.3 308.2Adjustments to reconcile net income for the period with net cash generated by operating activities:

Depreciation and amortization 383.4 260.8Provision arising from swap and forward derivative contracts 156.1 794.7Provision for tax, civil and labor risks 124.8 17.0Interest of judicial deposits and contingencies (6.7) (16.8)Income tax and social contribution 300.9 118.6Result from sale and write-off of property, plan and equipment and intangible assets 32.4 (3.4)Interest and exchange variation on borrowings and financing 380.1 (172.3)Exchange rate variation on other assets and liabilities 20.9 (59.9)Provision (reversal of provision) for property, plant and equipment losses 7.7 0.3Provision (reversal of provision) for stock option plans 12.9 8.8Provision (reversal of provision) for doubtful accounts, net of reversals (25.4) 19.3Provision (reversal of provision) for net inventory losses 28.4 31.4Provision for health medical care and carbon credit 16.6 4.6Net income (loss) for the period attributable to non-controlling shareholders 0.0 (11.5)Provision for acquisition of non-controlling interest 0.0 58.1

2,102.5 1,357.7(INCREASE) DECREASE IN ASSETS

Trade receivables (237.8) (180.8)Inventories 1,291.9 96.4Recoverable taxes (1,218.6) (0.2)Other assets (186.3) 15.3Subtotal (350.9) (69.4)

(INCREASE) DECREASE IN LIABILITIES

Domestic and foreign trade payables 435.1 12.1Payroll, profit sharing and social charges, net 73.2 6.9Tax liabilities (736.5) (100.9)Other liabilities 112.6 5.6Subtotal (115.5) (76.4)

R$ million

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2017 2016

CASH PROVIDED BY OPERATING ACTIVITIES 1,636.1 1,211.9

OTHER CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIES

Payments of income tax and social contribution (88.2) (131.2)

Accruals (payments) of judicial deposits 2.9 7.7

Payments related to tax, civil and labor lawsuits (17.6) (11.3)

Receipts (payments) of funds due to settlement of derivative transactions (127.5) (207.7)

Payment of interest on borrowings, financing and debentures (252.5) (309.5)

NET CASH PROVIDED BY (USED IN) OPERATING ACTIVITIES 1,153.3 560.0

CASH FLOW FROM INVESTING ACTIVITIES

Acquisition of The Body Shop PLC, net of cash acquired (3,880.9) 0.0

Acquisition of property, plant and equipment and intangible assets (362.5) (305.8)

Proceeds from sale of property, plant and equipment and intangible assets 8.2 43.4

Investment in securities (7,411.3) (6,030.4)

Redemption of securities 6,641.4 6,014.8

NET CASH PROVIDED BY (USED IN) BY INVESTING ACTIVITIES (5,005.0) (278.1)

CASH FLOW FROM FINANCING ACTIVITIESPayment of borrowings, financing and debentures - principal amount (1,725.3) (1,869.6)New borrowings, financing and debentures 6,391.0 1,265.1Use of treasury shares to settle exercised stock options 4.6 (248.7)Payment of dividends and interest on shareholders' equity for the previous year (109.4) (123.1)Receipts (payments) to settle derivative operations (107.5) 218.6

NET CASH PROVIDED BY (USED IN) FINANCING ACTIVITIES 4,453.4 (757.7)

Effect of exchange variation on cash and cash equivalents (0.1) (24.6)

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 601.7 (500.4)

Opening balance of cash and cash equivalents 1,091.5 1,591.8

Closing balance of cash and cash equivalents 1,693.1 1,091.5

INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS 601.7 (500.4)

Some comparison amounts were reclassified for better presentation

* The notes are an integral part of financial statements.

R$ million

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14. glossary

_Benefit Sharing:

shared whenever we perceive various forms of value in the access gained. Therefore, one of the practices that defines the way in which these

resources are divided is to associate payments with the number of raw materials produced from each plant as well as the commercial success

of the products in which these raw materials are used.

_CDI: the overnight rate for interbank deposits.

_CFT: Cosmetics, Fragances and Toiletries Market.

_COGS: Costs of Goods Sold

_EBITDA: Earnings Before Interests, Tax, Depreciation and Amortization.

_EP&L:

_GHG: Greenhouse gases.

_Innovation Index: share in the last 12 months of the sale of products launched in the last 24 months.

_Natura Consultant (CN): self-employed resellers who do not have a formal labor relationship with Natura.

_Natura Crer Para Ver Program: special line of non-cosmetic products whose profits are transferred to the Natura Institute, in Brazil, and

invested by Natura in social initiatives in the other countries where we operate. Our Consultants promote these sales to benefit society and do

not obtain any gains.

_Natura Institute: is a nonprofit organization created in 2010 to strengthen and expand our Private Social Investment initiatives. The institute

has enabled us to leverage our efforts and investments in actions that contribute to the quality of public education.

_PCRC: acronym for Post-Consumer Recycled Content.

_Profit Sharing: the share of profit allocated to employees under the profit-sharing program.

_Supplier Communities: the communities of people involved in small scale farming and extraction activities in a variety of locations in Brazil,

especially in the Amazon Region, who extract the inputs used in our products from the social and biodiversity. We form production chains with

these communities that are based on fair prices, the sharing of benefits gained from access to the genetic heritage and associated traditional

knowledge and support for local sustainable development projects. This business model has proven effective in generating social, economic and

environmental value for Natura and for the communities.

_Sustainable Relations Network: sales model adopted in Mexico that features eight stages in a C

Entrepreneurial Natura Consultant, Natura Developer 1 and 2, Natura Transformer 1 and 2, Natura Inspirer and Natura Associate. To rise up

through the various stages, consultants must fulfill certain based on sales volume, attracting new Consultants and (unlike the models adopted

in other countries) personal development and social and environmental relationships in the community.

_Target Market: refers to the market share data published by SIPATESP/ABIHPEC. Considers only the segments in which Natura operates.

Excludes diapers, oral hygiene products, hair dyes, nail polish, feminine hygiene products as well as other products.

_TBS: The Body Shop.

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EBITDA is not a measure under BR GAAP and does not represent cash flow for the periods presented. EBITDA should

not be considered an alternative to net income as an indicator of operating performance or an alternative to cash

flow as an indicator of liquidity. EBITDA does not have a standardized meaning and the definition of EBITDA used

by Natura may not be comparable with that used by other companies. Although EBITDA does not provide under

performance. Natura also believes that certain investors and financial analysts use EBITDA as an indicator of

performance of its operations and/or its cash flow.

This report contains forward-looking statements. These forward-looking statements are not historical fact, but

icipate", "wish", "expect",

"foresee", "intend", "plan", "predict", "project", "desire" and similar terms identify statements that necessarily involve

known and unknown risks. Known risks include uncertainties that are not limited to the impact of price and product

of its competitors, regulatory approval, currency fluctuations, supply and production difficulties and changes in

product sales, among other risks. This report also contains certain pro forma data, which are prepared by the

Company exclusively for informational and reference purposes and as such are unaudited. This report is updated

up to the present date and Natura does not undertake to update it in the event of new information and/or future

events.

Investor Relations Team

Tel.: +55 (11) 4389-7786

Marcel Goya, [email protected]

Luiz Palhares, [email protected]

Laélia Costa, [email protected]

Camila Soares Cabrera, [email protected]

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JUR_SP - 29463760v4 2324004.418782

NATURA COSMÉTICOS S.A. CNPJ/MF nº 71.673.990/0001-77 Publicly Held Company NIRE 35.300.143.183

MINUTES OF THE BOARD OF DIRECTORS MEETING On March 14, 2018 at 08:30, through conference call, pursuant to Article 19 of NATURA COSMÉTICOS S.A. (the “Company”), with the attendance of the majority of its members and having Mr. Guilherme Peirão Leal acting as chairman, the Company’s Board of Directors met, in order to discuss on the following matters: 1. to recommend the approval, by shareholders of the Company at the Annual Shareholders' Meeting to be held on April 20, 2018 (“ASM”) of the management report, the financial statements together with the report of the independent external auditors, the favorable report of the Audit, Risk Management and Finance Committee and the proposal of allocation of net profits for the fiscal year ended on December 31, 2017; 2. to recommend the approval, by shareholders of the Company at the ASM, of the proposal of the capital budget for 2018; 3. to recommend the approval and forwarding of the proposal for the adjustment of the bylaws to the new Novo Mercado Regulation (Regulamento do Novo Mercado) from B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, and the consequent consolidation of the Bylaws. After examining the matter, the Board members who attended the meeting approved, unanimously and without any reservations: 1. to recommend, according to Article 142, V, of Law 6,404/76 and Article 20, X, of the Company’s Bylaws, the approval by shareholders of the Company at the ASM, of the management report, the financial statements together with the report of the independent external auditors, the favorable report of the Audit, Risk Management and Finance Committee and the proposal of allocation of net profits for the fiscal year ended on December 31, 2017, which will be disclosed on March 14, 2018 and will be published in the Official Gazette of the State of São Paulo and in the newspaper Valor Econômico on March 15, 2018. 2. to recommend, according to Article 196 of Law 6,404/76 and Article 20, X, of the Company’s Bylaws the approval by shareholders of the Company at the ASM, of the proposal of the capital budget for 2018, which, including property, plant and equipment and working capital, amounts to BRL 610.300.000,00 (six hundred and ten million and three hundred thousand Brazilian Reais). The resources of the capital budget will serve to meet the investments required in capex to consolidate the Company’ growth plans. The capital budget will have a term until the annual shareholders meeting to approve the accounts for the fiscal year ending December 31, 2018. 3. to reccomend the approval of the adjustment of the bylaws to the new Novo Mercado Regulation (Regulamento do Novo Mercado), in accordance with the Management Proposal, and the consolidation of the Company’s Bylaws.

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JUR_SP - 29463760v4 2324004.418782

As there were no further matters to be discussed, these minutes were read, approved and executed by all present. Signatures: Guilherme Peirão Leal, Chairman of the meeting and Co-Chairman of the Board; Pedro Luiz Barreiros Passos, Co-Chairman of the Board; Antônio Luiz da Cunha Seabra, Co-Chairman of the Board; Roberto de Oliveira Marques; Executive Chairman of the Board; Gilberto Mifano, Director; Carla Schmitzberger, Director; Fábio Colletti Barbosa, Director; Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado, Director; Peter Bryce Saunders, Director; and Moacir Salzstein, Secretary of the Meeting.

Moacir Salzstein

Secretary of the Meeting

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STATEMENT BY THE BOARD ON THE FINANCIAL STATEMENTS

In accordance with article 25, paragraph 1, item VI of CVM Instruction 480 December

7, 2009, the Board declares that reviewed, discussed and agreed with the company's

financial statements for the year of 2017.

São Paulo, March 14, 2018

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira

Chief Executive Officer and Interim Chief Financial and Investor Relations Officer

Andrea Figueiredo Teixeira Alvares

Executive Officer of Marketing, Innovation and Sustainability

Erasmo Toledo

Executive Officer of Direct Sales

Itamar Gaino Filho

Legal Director and Compliance Officer

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STATEMENT BY THE BOARD ON THE REPORT OF THE AUDITORS

In accordance with article 25, paragraph 1, item V of CVM Instruction 480 December 7,

2009, the Board declares that reviewed, discussed and agreed with the views expressed

in the report of the independent auditors in relation to the financial statements of the

company for the year of 2017.

São Paulo, March 14, 2018

João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira

Chief Executive Officer and Interim Chief Financial and Investor Relations Officer

Andrea Figueiredo Teixeira Alvares

Executive Officer of Marketing, Innovation and Sustainability

Erasmo Toledo

Executive Officer of Direct Sales

Itamar Gaino Filho

Legal Director and Compliance Officer

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JUR_SP - 29465754v3 2324004.418782

NATURA COSMÉTICOS S.A. CNPJ/MF No. 71.673.990/0001-77 Publicly-held Company NIRE 35.300.143.183

MINUTES OF THE AUDIT, RISK MANAGEMENT AND FINANCE COMMITTEE MEETING

On March 13, 2018, at 09:00, at the London office of a subsidiary of NATURA COSMÉTICOS S.A. (“Company”), located in the city of London, at 4-5 Long Yard, London

WC1N 3LU, UK, held a meeting, which was presided over by Mr. Gilberto Mifano, who

invited me, Moacir Salzstein, to be Secretary of the meeting, and with the attendance of Mr.

Roberto de Oliveira Marques, member of the Company’s Audit, Risk Management, and Finance

Committee.

Unanimously and without any reservations, the members of the Committee reviewed and

expressed themselves favorably to the Company’s financial statements related to the fiscal year

2017.

There being no further matters to address, these minutes were read, approved and signed by all

attendees. Signatures: Gilberto Mifano, Chairman of the meeting; Roberto de Oliveira Marques,

member of the Committee; and Moacir Salzstein, Secretary of the Meeting.

Moacir Salzstein

Secretary of the Meeting

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JUR_SP - 29465519v4 2324004.418782

NATURA COSMÉTICOS S.A. CNPJ/MF nº 71.673.990/0001-77 Publicly Held Company NIRE 35.300.143.183

MINUTES OF THE BOARD OF DIRECTORS MEETING

On March 14, 2018 at 09:00, through conference call, pursuant to Article 19 of NATURA COSMÉTICOS S.A. (the “Company”), with the attendance of the majority of its members and having Mr. Guilherme Peirão Leal acting as chairman, the Company’s Board of Directors met, in order to discuss on the following matters: 1. to approve, ad referendum of the Annual Shareholders' Meeting (“ASM”), the proposal of the distribution of dividends related to the months of January up to December 2017, to be assigned to the minimum mandatory dividend regarding the fiscal year ended on December 31, 2017; and 2. to approve, ad referendum of ASM, the proposal of the distribution of interest on shareholders’ equity, referring to December, 2017, to be assigned to the minimum mandatory dividend regarding the fiscal year ended on December 31, 2017. After examining the matter the Board members who attended the meeting, on the understanding that the Company is able to make the payment of dividends and interest on shareholders’ equity, considering the covenants established in the debt instruments currently in force, approved, unanimously and without any reservations: 1. to approve, in compliance with Article 20, XXVII and Article 28, §3° of the Company’s Bylaws, ad referendum of ASM, the proposal of the distribution of dividends related to the months of January up to December 2017, to be assigned to the minimum mandatory dividend regarding the fiscal year ended on December 31, 2017, in the total amount of BRL 128,741,257.69 (one hundred and twenty eight million, seven hundred and forty one thousand, two hundred and fifty seven Brazilian Reais and sixty nine cents) corresponding to BRL 0.299113936, per share (excluding treasury share), without Withholding Income Tax, to be paid on May 11, 2018. Those dividends will be based on the shareholding position on March 19, 2018 provided that from March 20, 2018 onwards, the shares of the Company shall be traded “ex” dividends; and 2. to approve, in compliance with Article 20, XXVII and Article 28, §5° of the Company’s Bylaws, ad referendum of ASM, the proposal of the distribution of interest on shareholders’ equity, referring to December, 2017, to be assigned to the minimum mandatory dividend regarding the fiscal year ended on December 31, 2017, in the total amount of BRL 6,808,853.50 (six million, eight hundred and eight thousand, eight hundred and fifty three Brazilian Reais and fifty cents), corresponding to BRL 0,015819505 per share (excluding treasury shares), with Withholding Income Tax at the tax rate of 15% (fifteen per cent), resulting in net interest on shareholders’ equity of BRL 0,013446579 per share, except for the shareholders that demonstrate to be tax exempt or immune, to be paid on May 11, 2018. Those interest on shareholders’ equity will be based on the shareholding position on March 19, 2018 provided that from March 20, 2018 onwards, the shares of the Company shall be traded “ex” interest on shareholders’ equity. As there were no further matters to be discussed, these minutes were read, approved and executed by all present. Signatures: Guilherme Peirão Leal, Chairman of the meeting and Co-Chairman of the Board; Antônio Luiz da Cunha Seabra, Co-Chairman of the Board; Roberto de Oliveira Marques, Executive Chairman of the Board; Pedro Luiz Barreiros Passos, Co-Chairman of the Board; Gilberto Mifano, Director; Carla Schmitzberger, Director; Fábio Colletti Barbosa, Director; Silvia Freire

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JUR_SP - 29465519v4 2324004.418782

Dente da Silva Dias Lagnado, Director; Peter Bryce Saunders, Director; and Moacir Salzstein, Secretary of the meeting.

Moacir Salzstein Secretary of the Meeting