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Encalso Construções Ltda Demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes Approach Auditores Independentes

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Encalso Construções Ltda

Demonstrações contábeis referentes ao

exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes

Approach Auditores Independentes

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos administradores e quotistas da Encalso Construções Ltda São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da Encalso Construções Ltda (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos demonstrativos de valores agregados e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude e erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.

12 de abril de 2015

Encalso Construções Ltda

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Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sem ressalva Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Encalso Construções Ltda em 31 de dezembro de 2014 o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Presidente Prudente, 12 de abril de 2015.

Encalso Construções Ltda Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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AtivoNota

Explicativa 2014 2013 Passivo e patrimônio líquidoNota

Explicativa 2014 2013

Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5 76.875 107.571 Fornecedores 15.360 17.760 Obras para empreitadas a receber 6 74.779 121.271 Empréstimos e Financiamentos 17 241.111 199.273 Partes relacionadas - Obras para empreitadas 6 53.594 47.975 Salários e encargos a Pagar 20 4.799 14.373 Partes relacionadas - Consórcio 7 89.485 66.000 Partes relacionadas - Consórcios 19 12.185 16.726 Partes relacionadas - Interligadas 10 102.571 98.301 Adiantamentos de clientes 356 2.287 Impostos a recuperar 9 10.425 17.654 Obrigações tributárias 12.542 11.451 Estoques 11 1.713 11.241 Honorários advogados - processos e precatórios 18 1.528 Adiantamentos diversos 1.314 5.559 Lucros a distribuir 708 708 Processos judiciais e precatórios a receber 12 6.000 Títulos a pagar 1.333 Despesas antecipadas 265 577 Propriedade disponível para venda 81.594 94.231 Juros sobre capital próprio 1.125 Total do passivo circulante 287.061 265.439 Títulos a receber interligadas 7.580

Não circulanteTotal do ativo circulante 501.320 576.380 Emprestimos e Financiamentos 17 101.286 68.727

Partes relacionadas - Interligadas 21 106.109 90.826 Não circulante Partes relacionadas - Consórcios 19 49.878 4.522

Partes relacionadas - Interligadas 10 156.441 136.362 Empréstimos - Outros 3.200 280 Partes relacionadas - Consórcios 7 15.095 12.025 Impostos diferidos 22 521 Partes relacionadas - Acionistas/Outros 3.708 1.883 Outros Ativos Realizáveis a Longo Prazo 8 4.912 11.427 Total do passivo não circulante 260.473 164.876 Processos Judiciais e precatórios a receber 12 144.974 125.634 Impostos diferidos 22 56.944 Depósitos judiciais 907 891 Capital social 23 530.000 530.000 Participação Societária em Coligadas e Controladas 14 373.466 303.172 Reservas de Reavaliação 8.592 62.243 Investimento em Imóveis 13 80.937 78.408 Ajuste de Avaliação Patrimonial 86.946 89.411 Imobilizado 15 51.036 56.667 Ajuste de Avaliação Patrimonial em controladas 2.286 2.942 Intangível 16 4.474 5.588 Reserva de lucros a realizar 218.856 193.526

Patrimônio líquidoTotal do ativo não circulante 892.894 732.057 846.680 878.122

Total do ativo 1.394.214 1.308.437 Total do passivo e patrimônio líquido 1.394.214 1.308.437

Encalso Construções Ltda Demonstrações do resultado em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Nota Explicativa 2014 2013

Operações continuadasReceita líquida de obras 24 319.448 600.104

Custo das obras executadas (399.525) (576.933)

Resultado bruto (80.077) 23.171

Despesas administrativas e comerciais (107.023) (99.863) Receitas financeiras 25 29.792 34.958 Despesas financeiras 25 (41.221) (20.141) Resultado da Equivalência Patrimonial 26 96.044 114.391 Outras Despesas Operacionais - (impairment ativos e passivos) (12.530) (3.301) Outras Receitas Operacionais 35.250 12.305 Despesas tributárias (5.789) (4.176) Juros sobre capital próprio 4.280 4.136

Resultado Antes das Provisões de IR e CSLL (81.274) 61.480

Provisão para o Imposto de Renda - diferido 27 42.228 (2.573) Provisão para Contribuição Social - diferido 27 15.237 (961)

Lucro/Prejuízo do exercício (23.809) 57.946

Encalso Construções Ltda Demonstrações das mutações do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Capital Social

Reserva de capital

Ajuste Avaliação

Patrimonial

Em 31 de dezembro de 2012 530.000 62.243 92.353 135.580 820.176

Resultado do Exercício 57.946 57.946

Transferência para Reservas de Lucros 57.946 (57.946)

Em 31 de dezembro de 2013 530.000 62.243 92.353 193.526 878.122

Resultado do Exercício (23.809) (23.809)

Transferência para Reserva de Lucros a Realizar (1.000) (22.809) 23.809

Realização do custo atribuido (CPC - 28) (2.121) 2.121

Realização da Reserva de reavaliação (53.651) 53.651

Distribuição de Lucros (2.442) (2.442)

Cancelamento da Perdcomp Finsocial 2013 (5.191) (5.191)

Em 31 de dezembro de 2014 530.000 8.592 89.232 218.856 846.680

TotalLucros

acumulados

Reserva Lucros a Realizar

Encalso Construções Ltda Demonstrações dofluxo de caixa em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social (23.809) 57.946 Ajuste para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciações e amortizações 11.888 14.958 Resultado da equivalência patrimonial (96.044) (114.391) Imposto de renda e contribuição social diferidos (57.465) (3.534) Cancelamento Perdcomp Finsocial 2013 (5.191)

(170.621) (45.021) Redução (aumento) dos ativos operacionais

Impostos a recuperar 7.228 2.981 Impostos diferidos 3.948 Despesas pagas antecipadamente 312 (126) Contas a receber de clientes 40.872 (13.838) Processos judiciais e precatórios a receber (13.341) 8.627 Adiantamentos diversos 4.245 (4.349) Títulos a receber (7.580) Estoques 9.528 (4.982) Outros ativos operacionais 5.376 (73)

46.640 (7.812) Aumento (redução) dos passivos operacionais

Fornecedores (2.399) 6.947 Outros passivos operacionaisObrigações tributárias 1.090 3.379 Obrigações trabalhistas e previdenciárias (9.647) 4.277 Honorários s/processos e sucumbência (3.244) Títulos a pagar 132 (540) Adiantamento de clientes (1.931) (6.363)

(12.755) 4.456 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (136.736) (48.377)

Fluxo de caixa das atividades de investimentoDistribuição de Lucros (2.442) Adiantamento para futuro aumento de capital (51.168) (10.220) Compra de ativo imobilizado (8.825) (10.890) Partes relacionadas - Empréstimos a interligadas (52.728) (97.462)

Caixa líquido consumido pelas atividades de investimento (115.163) (118.572)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentoBaixa de Imobilizado e Intangível Líquido 13.790 Recebimento de dividendos 76.918 77.263 Empréstimos e Financiamentos 74.398 149.549 Empréstimos recebidos de interligadas 56.097

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 221.203 226.812

Aumento/Diminuição líquido de caixa e equivalentes de caixa (30.696) 59.863

Caixa e equivalentes de caixa no ínicio do período 107.571 47.708 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 76.875 107.571 Variação das contas caixa/bancos e equivalentes de caixa (30.696) 59.863

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1 CONTEXTO OPERACIONAL A Encalso Construções Ltda. (“Sociedade”) foi constituída em 14 de Julho de 1964, tendo por objetivos principais a execução de obras públicas e particulares nos setores de Engenharia Civil, destacando-se as rodovias, ferrovias, metro vias, aeroportos, vias urbanas, pontes e viadutos, túneis, barragens, saneamento, sistemas de telecomunicações, montagem eletromecânica, redes de gás, limpeza pública, bem como a exploração de serviços públicos relacionados aqueles setores, mediante regimes de concessão, permissão e outros.É uma Sociedade constituída por capital 100% nacional. A Sociedade possui participações e consórcios de construção, representados substancialmente por: Consórcio Encalso Engevix Kallas, Consórcio Encalso Stemag Coneng, Consórcio Encalso S.A Paulista, Consórcio Encalso Convap Arvek Record, Consórcio Construtor Vacaria, Consórcio Damha Mario Franco, Consórcio, Consórcio Encalso Rodobens.

2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são de responsabilidade da Administração da Sociedade e foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Consideram ainda, os pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Leis 11.638/2007 e 11.941/2009, que alteraram, revogaram e introduziram novos dispositivos a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), com o objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência às normas internacionais de contabilidade, provocando mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil e na apresentação das demonstrações contábeis a partir de 1. de janeiro de 2008. Dessa forma, essas alterações foram analisadas e aplicadas no que foi pertinente e julgado relevante às demonstrações contábeis da Sociedade dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013. Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Sociedade incluem, portanto estimativas referentes à provisão para operações de crédito, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Sociedade monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos anualmente.

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3 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Bases de elaboração As demonstrações contábeis foram elaboradas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a reavaliação de ativos e passivos financeiros (quando aplicável) mensurados ao valor justo contra o resultado do exercício. As demonstrações contábeis da Sociedade foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s). As demonstrações contábeis também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro(International Financial Reporting Standards

(IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). As demonstrações contábeis são apresentadas em Real que é a moeda funcional da Sociedade. Todas as informações contábeis em Real foram arredondadas para o valor mais próximo em milhares, exceto quando indicado de outra forma. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade é como segue: 3.1.1 Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.

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3.2 Ativos financeiros Na Sociedade, os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: (i) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, (ii) investimentos mantidos até o vencimento, (iii) empréstimos e recebíveis, e (iv) ativos financeiros “disponíveis para venda”. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. (i) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:

• For adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou

• No reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Sociedade administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo;ou

• For um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. (ii) Investimentos mantidos até o vencimento Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. (iii) Empréstimos recebíveis Contas a receber, empréstimos e outros recebíveis com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo são classificados como “Empréstimos e recebíveis”. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de

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juros efetivos, deduzidos de qualquer redução ao valor recuperável. (iv) Ativos financeiros “disponíveis para venda” Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 3.3 Obras por empreitada a receber Os valores decorrem da execução de obras públicas e privadas e tem vencimento em até 60 (sessenta) dias. Os valores a receber decorrentes de serviços de implantação de infra-estrutura em loteamentos fechados prestados à empresas interligadas tem vencimento médio de 180 (cento e oitenta) dias. 3.4 Estoque Os estoques estão avaliados pelo Custo Médio de aquisição, os quais não superam o valor do mercado. 3.5 Investimentos em coligadas Uma coligada é uma entidade sobre a qual a Sociedade possui influência significativa e que não configura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum (“joint venture”). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas. Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com base no método de equivalência patrimonial, exceto quando o investimento é classificado como “mantido para venda”, caso em que é contabilizado de acordo com o CPC 31 – Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas. Conforme o método de equivalência patrimonial, os investimentos em coligadas são inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação da Sociedade no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela da Sociedade no prejuízo de uma controlada excede a sua participação naquela coligada (incluindo qualquer participação de longo

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prazo que, na essência, esteja incluída no investimento líquido da Sociedade na coligada), a Sociedade reconhece a sua participação nestes prejuízos até o limite do valor investido. Os prejuízos adicionais são reconhecidos somente se a Sociedade possuir responsabilidades legais sobre as obrigações da coligada. 3.6 Imobilizado Imóveis e construções, móveis e utensílios, máquinas e tratores, máquinas de oficina, veículos, ferramentas diversas, equipamentos e acessórios, instalações, rádios e comunicações, benfeitorias, computadores, reflorestamento, terras, reformas em andamento estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e exaustão e perda por redução aos valores recuperáveis acumulados (quando e se aplicável). São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com apolítica contábil da Sociedade. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. As terras não sofrem depreciação.A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear para os bens adquiridos até Julho de 2012. A Partir de Agosto de 2012 a depreciação passou a ser linear em 60% dos bens (veículos), mantendo um residual de 40% e 40% dos bens (máquinas e tratores), mantendo residual de 60%, de acordo com laudo técnico emitido por profissional capacitado (engenheiro) do setor de manutenção, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terras e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. A Sociedade optou pela adoção do custo atribuído (deemedcost) ajustando os bens avaliados (terras, máquinas e tratores, máquinas de oficina, veículos) pelos seus valores justos estimados por empresa avaliadora com experiência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. A avaliação foi realizada considerando a utilização dos bens, mudanças tecnológicas ocorridas e em curso, o ambiente econômico em que eles operam e o planejamento e outras peculiaridades dos negócios da Sociedade.

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A vida útil dos itens utilizada no cálculo da depreciação é como segue:

Grupo Anos Imóveis e construções 25 Móveis e utensílios Máquinas e tratores

10 4

Máquinas de oficina Veículos

10 5

Ferramentas diversas Equipamentos e acessórios Instalações Rádios e comunicações Benfeitorias Computadores

5 10 10

5 10

5

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. A Sociedade decidiu adotar o valor justo de seu ativo imobilizado relacionado ao custo atribuído conforme prevê a interpretação técnica ICPC 10 (interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimentos dos pronunciamentos técnicos CPC’s 27, 28, 37 e 43 - IAS 16 e 40 e IFRS 1). 3.7 Reduções ao valor recuperável de ativos tangíveis No fim de cada exercício, a Sociedade revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.

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Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. 3.8 Intangível Demonstrado ao custo de aquisição ou construção deduzido das amortizações acumuladas, representado basicamente por Direito de uso de softwares, godowil (knowhow) pagamento projeto licitação ganha de usina eólica-CE. 3.9 Arrendamentos Mercantil Os arrendamentos mercantis que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Sociedade, inclusive os que decorrem de operações e aqueles que os termos do contrato transferem à Sociedade substancialmente todos os riscos, benefícios e o controle dos bens, são classificados como arrendamento mercantil financeiro. Os arrendamentos financeiros são registrados como compra financiada, reconhecendo, no momento da aquisição, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). 3.10 Instrumentos Financeiros Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos são inicialmente mensurados pelo valor justo. O valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial, exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado.

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3.11 Fornecedores São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 3.12 Passivos financeiros Os passivos financeiros (empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos, quando aplicável)ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Os empréstimos da Sociedade possuem apenas juros efetivamente incorridos. A Sociedade baixa passivos financeiros somente quando as obrigações da Sociedade são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 3.13 Provisões As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) (constructive obligation) como resultado de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em

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que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. 3.14 Contratos de prestação de serviço de construção A receita de prestação de serviço é apurada e reconhecida em virtude da evolução de cada obra. A receita compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivo contratuais, na condição em que seja praticamente certo que resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de prestação de serviços de construção possa ser estimado de maneira confiável a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato de acordo com o percentual de conclusão de cada um dos projetos. Os custos de cada contrato são reconhecidos como resultado no período em que são incorridos, a menos que criem um ativo relacionado à atividade de contrato futuro. Quando o resultado de um contrato de prestação de serviço de construção não pode ser estimado com confiabilidade, sua receita é reconhecida até o montante dos custos incorridos desde que sua recuperação seja provável. Se for provável que os custos totais excederão a receita total de um contrato, a perda referente ao excedente entre a receita contratada e o custo total estimado é reconhecida imediatamente no resultado do exercício “custo dos serviços prestados” e um passivo registrado na rubrica de “fornecedores”. Os valores recebidos antes da realização do correspondente trabalho são registrados no balanço patrimonial como um passivo na rubrica de adiantamentos recebidos. Os montantes faturados ou a faturar registrados com base no trabalho executado por obra, mas ainda não pagos pelo cliente, são registrados no balanço patrimonial como um ativo, na rubrica “Contas a receber de clientes”.

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3.15 Consórcios As participações em consórcios são reconhecidas em linhas específicas nas contas do balanço e da demonstração do resultado na proporção do percentual de participação em cada consórcio. 3.16 Tributação A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. 3.16.1 Impostos correntes O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas na data do balanço. A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. O imposto de renda foi constituído a alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. 3.16.2 Impostos diferidos O imposto de renda e contribuição social diferido (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações contábeis e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Sociedade apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual seespera que o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente

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aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Sociedade espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos.Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do período. Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 a Sociedade possui diferenças temporárias para constituição de imposto de renda e contribuição social ativo. O saldo passivo foi constituído para mais valia decorrente de reavaliação de ativo imobilizado registrada no patrimônio líquido. 3.17 Benefícios a empregados 3.17.1 Plano de benefícios A Sociedade não mantém planos de previdência privada ou qualquer plano de aposentadoria para seus funcionários e dirigentes, assim como quaisquer benefícios pós-emprego da Sociedade. A Sociedade não possui plano de benefícios a dirigentes e funcionários. A Sociedade possui programa de participação nos lucros e resultados 3.18 Reconhecimentos de receita A receita é mensurada pelo valor justo da comercialização dos serviços no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida dos impostos das devoluções, abatimentos, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao cliente e outras deduções similares, sendo reconhecida mensalmente de acordo com o período de competência. A Sociedade reconhece a receita quando: (a) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (b) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e (c) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Sociedade. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Sociedade baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 3.19 Outras exigibilidades Demonstradas por seus valores conhecidos ou calculáveis, incluindo a provisão de férias vencidas e

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proporcionais com os respectivos encargos sociais. Uma provisão é reconhecida em decorrência de um evento passado que originou um passivo, sendo provável que um recurso econômico possa ser requerido para saldar o mesmo no futuro. 3.20 Ajustem a valor presente de ativos e passivos

Quando aplicável, os ativos e passivos circulantes e não circulantes são ajustados pelo valor presente, levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita dos respectivos ativos e passivos, e se relevantes, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado. 3.21 Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são os seguintes: os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Sociedade possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa quando aplicável. Já os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente e divulgados levando em conta à opinião dos assessores jurídicos da Sociedade, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração, sempre que as perdas forem avaliadas como prováveis, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. Os passivos contingentes avaliados como perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação em nota explicativa. As obrigações legais são sempre consideradas como exigíveis, independentemente de questionamentos.

4 EFEITOS DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC Custo atribuído (DeemedCost)

A Sociedade optou pela adoção do custo atribuído (Deemed Cost) ajustando os bens avaliados pelos seus valores justos estimados por especialista com experiência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. A avaliação foi realizada considerando a utilização dos bens, mudanças tecnológicas ocorridas e em curso, o ambiente econômico em que eles operam e o

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planejamento outras peculiaridades dos negócios da Sociedade.

Fazenda Santa Mônica

Fazenda do Urso

Fazenda Menina Imóveis Terrenos Veículos Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010(Antes da adoção) 665 5.717 6.358 5.080 14.347 42.103 74.270 Ajustes pela adoção do custo atribuído 5.734 35.972 29.594 778 14.531 1.803 88.412 Saldo em 31 de dezembro de 2010(Após a adoção) 6.399 41.689 35.952 5.858 28.878 43.906 162.682 a) O patrimônio líquido foi aumentado em R$ 88.412.em decorrência da adoção do custo atribuído. A administração estimou que os efeitos decorrentes da adoção do custo atribuído na despesa de depreciação nos exercícios futuros serão conforme abaixo: 2011 2012 2013 2014 2015 Aumento da despesa por depreciação 392 392 392 392 392

5 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2014 2013

Caixa e equivalentes de caixa 124 142 Bancos conta movimento 70 Aplicações financeiras 76.681 107.429

76.875 107.571

As aplicações têm possibilidade de resgate imediato compromissado pela entidade financeira pelo valor intrínseco dos respectivos títulos recebíveis e estão contabilizados pelo método de “custo amortizado”, ou seja, os juros são reconhecidos pela taxa efetiva de cada instrumento.

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6 OBRAS PARA EMPREITADAS A RECEBER

2014 2013

Clientes - faturas a receberAgetop - Agência de Transportes 1.079 1.011 Gilberto Franzoni 4.037 Concessionária Rodovia Presidente Dutra S/A 2.022 Construtora Queiroz Galvão S/A 264 91 Dersa - Desenvolvimento Rodoviário S/A 1.410 1.410 Galvão Engenharia 173 Leão & Leão 95 95 Consórcio Encalso S.A. Paulista 151 Petrobras Distribuidora S.A. 1.053 694 Prefeitura Municipal de Vargem Grande do Sul 108 108 Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo 10.013 6.411 Companhia de Água e Esgoto da Paraíba - PB 1.633 7.488 Companhia Estadual de Água e Esgoto - RJ 1.089 1.089 Comovel Comercial Montealtense Veic. Ltda 186 2.295 Comtral - Comércio Transporte e Locação 333 Rodobens Desenvolvimento Imobiliário S/A 1.361 Diversos clientes 10.034 1.833

31.001 26.565

2014 2013Clientes - faturas a emitirPrefeitura Municipal de Campinas 2.876 Prefeitura Municipal de Presidente Prudente 9.894 9.894 Dersa - Desenvolvimento Rodoviário S/A 1 1 Ministério da Integração Nacional 23.008 23.008 Prefeitura Municipal de São José do Rio Pardo 1.440 1.440 Petrobras - Petróleo Brasileira S/A 4.477 48.429 Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo 9.315 7.294 CAGEPA/PB 829 1.215 Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos - Agesul 639 Obras encerradas 736 2.990

52.576 94.910

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2014 2013Partes relacionadas - faturas a receberAgetop - Agência de Transportes 1.011 Damha Urbanizadora e Construtora Ltda 6.340 6.340 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara I SPE Ltda. 479 Empreendimentos imobiliários Damha Piracicaba I SPE Ltda. 1.263 2.636 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto II SPE Ltda. 713 713 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto V SPE Ltda. 32 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos I SPE Ltda. 2.368 2.368 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos II SPE Ltda. 9.012 10.841 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos III SPE Ltda. 2.741 Empreendimentos imobiliários Damha Presidente Prudente II SPE Ltda. 11.973 11.973 Empreendimentos imobiliários Damha Campo Grande I SPE Ltda. 1.440 1.440 Consórcio Damha - Mario Franco Uberaba 1.919 1.919 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara II SPE Ltda. 4.342 Empreendimentos imobiliários Damha Mirassol I SPE Ltda. 130 130 Prudenshopping S.A. 6 Damha Agronegócios Ltda 109 133 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo I SPE Ltda. 1.518 1.518 Consórcio Engevix Kallas 298 195 Sistema Fácil SPE 1.361 Demaos Empreedimentos 4.150 Sistema Fácil SPE 706

43.779 47.327

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2014 2013

Partes relacionadas - faturas a emitirEmpreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto II SPE Ltda.Empreendimentos imobiliários Damha Piracicaba II SPE Ltda. 3 3 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos I SPE Ltda. 145 65 Empreendimentos imobiliários Damha Presidente Prudente II SPE Ltda. 7 5 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto V SPE Ltda. 10 3 Empreendimentos imobiliários Damha Campo Grande I SPE Ltda. 10 10 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo I SPE Ltda. 4 2 Empreendimentos imobiliários Damha Limeira I SPE Ltda. 6 6 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara II SPE Ltda. 1 Consórcio Damha - Mario Franco Uberaba 7 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos III SPE Ltda. 25 19 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos II SPE Ltda. 29 17 Residencia Damha Uberaba I SPE S.A. 6 6 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto VII SPE Ltda. 8 8 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos IV SPE Ltda. 757 299

1.017 444

128.373 169.246

Circulante 128.373 169.246 Não Circulante

6.1 Contas a Receber de Obras para empreitadas Os valores decorrem da execução de obras públicas e privadas e tem vencimento em até 60 dias. Os valores a receber decorrentes de serviços de implantação de infraestrutura em loteamentos fechados prestados às empresas interligadas tem vencimento médio de 180 dias. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante.

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7 PARTES RELACIONADAS CONSÓRCIOS

2014 2013Ativo

Circulante/Ativo Não Circulante

Ativo Circulante/Ativo

Não Circulante

Consórcio Encalso Senpar Jaguariúna 8 8 Consórcio Encalso Senpar Rio Claro 141 141 Consórcio Encalso Stemag Coneng (4.044) 12.305 Consórcio Encalso Convap Arvek Record 12.896 11.909 Consórcio Encalso Rodobens 113 Consórcio Construtor Vacaria 3.190 5.882 Consórcio Encalso Cowan 576 530 Consórcio Damha Mario FrancoConsórcio Encalso S.A.Paulista 55.372 26.624 Consórcio Encalso Engevik Kallas 30.923 16.019 Consórcio Sarapuí (4) 329 Consórcio Pavuna 278 39 Consórcio Eit (1.120) 4.126 Consórcio Dnit 6.364

104.580 78.025

Circulante 89.485 66.000 Não Circulante 15.095 12.025

Refere-se a valores transitórios mantidos em conta corrente com as obras realizadas através de consórcios com outras empresas.

8 OUTROS ATIVOS

2014 2013

AFAC - Investimentos SPE 4.094 10.474 Aplicações compulsórias combustíveis / Eletrobrás 144 144 Garantias diversas - cauções 674 809

4.912 11.427

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9 IMPOSTOS A RECUPERAR

2014 2013

IRRF retido na fonte sobre aplicações financeiras 1.545 1.931 ISS a recuperar 666 2.070 IRPJ a compensar 2.160 2.025 CSLL a compensar 2.981 2.962 PIS a compensar 313 473 COFINS a compensar 1.736 2.474 INSS a compensar 253 1.280 Impostos pagos indevidamente a maior 18 18 IRPJ Exercícios anteriores 641 2.820 CSLL Exercícios anteriores 112 1.601

10.425 17.654

10 PARTES RELACIONADAS INTERLIGADAS

2014 2013

Ativo Circulante/Ativo

Não Circulante

Ativo Circulante/Ativo

Não Circulante

Damha Administração e Participações S/A 5.900 5.171 AD Administração e Participações S/A 107.993 88.874 MM Administração e Participações S/A 32 32 Damha Filhos Administração e Participações 1.166 1.157 Riper Construções e Comércio Ltda 10.367 9.899 Damha Agronegócios Ltda 37.723 39.436 Damha Produtos Agropecuários Ltda 343 336 São Carlos Lazer Esportivo SS 9.866 10.272 Agropecuária Santo Antonio de Mirandópolis Ltda. 281 281 Damha Açúcar e Álcool Comércio e Indústria Ltda. 71 71 Proshop Dahma Golfe Comércio de Artigos Esportivos Ltda. - ME 15 16 Dahma Agronegócios Administração e Participações Ltda. 64 Concessionária do Rodoanel Oeste S/A 64.848 58.865 Holding Damh Agro 21 21 Condomínio Damha 47 Dahma Urbanizadora e Construtora Ltda. 14.350 14.174 Damha Santa Mônica Ltda. 4 4 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto III SPE Ltda. 52 52 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto IV SPE Ltda. 4 4

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Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto V SPE Ltda.Empreendimentos imobiliários Damha Feira de Santana SPE Ltda. 419 780 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara I SPE Ltda. 152 152 Empreendimentos imobiliários Damha Uberaba I SPE Ltda. 1.655 1.655 Empreendimentos imobiliários Damha Uberaba II SPE Ltda. 53 Empreendimentos imobiliários Damha Florianópolis Ltda. 20 20 Empreendimentos imobiliários Damha Florianópolis II Ltda. 14 14 Empreendimentos imobiliários Damha Piracicaba II SPE Ltda. 20 20 Fazenda Santa Fé Incorporação Imobiliário S.A. 7 6 Empreendimentos imobiliários Damha Cidade Ocidental I SPE Ltda. 1.860 1.769 Empreendimentos imobiliários Damha Uberaba II SPE Ltda. 53 Empreendimentos imobiliários Dahma São Carlos V SPE Ltda. 104 104 Empreendimentos imobiliários Dahma São Carlos III SPE Ltda. 47 47 Empreendimentos imobiliários Dahma São Carlos IV SPE Ltda. 294 294 Empreendimentos imobiliários Dahma São Paulo III SPE Ltda. 247 100 Empreendimentos imobiliários Dahma São Paulo IV SPE Ltda. 1 Empreendimentos imobiliários Dahma São Paulo V SPE Ltda.Empreendimentos imobiliários Dahma São Paulo VII SPE Ltda. 9 9 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo X SPE Ltda. 25 25 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo XVIII SPE Ltda. 7 7 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo XXIII SPE Ltda. 282 264 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo XXXII SPE Ltda. 2 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo XXXV SPE Ltda. 307 21 Empreendimentos imobiliários Damha Ipigua I SPE Ltda. 62 4 Empreendimentos imobiliários Damha Camaçari I SPE Ltda. 303 285 Empreendimentos imobiliários Damha SP 38 SPE Ltda. 39 39 M Mucio e Damha 242 Mario Eugênio da Paz 24

259.012 234.663

Circulante 102.571 98.301 Não Circulante 156.441 136.362

Refere-se a empréstimos de mútuos que serão liquidados nos próximos exercícios, sem incidência de encargos financeiros.

11 ESTOQUES

2014 2013

Estoque de imóvel 1 Almoxarifado 1.500 11.241 Estoque em poder de terceiros 212

1.713 11.241

Os estoques estão reconhecidos pelo custo médio de aquisição, sendo que no almoxarifado as perdas são reconhecidas por ocasião de inventários físicos.

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12 PROCESSOS JUDICIAIS E PRECATÓRIOS A RECEBER

2014 2013

Ativo circulante e não circulanteProcesso 03.031014-0 8a. VFP (D.E.R.) 69.719 50.543 Diversos processos precatórios (D.E.R.) parcela 10 de 10 26.184 19.707 Processo 583.00.2002.177798-0 23ª. Vara - Dersa 4.802 Processo 053.03.006110-8 13ª. VFP - D.E.R. 49.071 56.582

144.974 131.634

Circulante 6.000 Não Circulante 144.974 125.634

13 INVESTIMENTOS

2014 2013

Imóvel Rural - Fazenda do Urso - São Carlos - SP 51.483 51.483 Imóvel Rural - Fazenda São Miguel - São Carlos - SP 2.015 2.015 Imóvel Rural - Fazenda Santa Mônica 6.399 6.399 Terrenos 1.428 12.653 Imóveis 19.612 5.858

80.937 78.408

CirculanteNão Circulante 80.937 78.408

Os investimentos referem-se a propriedades (fazendas, terrenos e imóveis), tratados como propriedades para investimentos onde os imóveis se destinam a obtenção de rendas e para valorização do capital conforme pronunciamento técnico CPC-28. A Sociedade aplica o método de custo para manutenção e divulgação das suas demonstrações. Os lucros de rendas das propriedades para investimentos, os gastos operacionais, quando ocorrem, estão reconhecidos no resultado.

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14 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIA EM COLIGADAS E CONTROLADAS

2014 2013

Damha Urbanizadora e Construtora Ltda. 7.767 3.658 Prudenshopping S/A 27.690 25.751 Renovias S/A 116.910 120.807 Concessionária de Rodovias Rodosul S/A 1.726 3.853 Sistema Fácil (empresas resultantes do Consórcio Encalso-Rodobens) 161 17.062 Sistema Fácil SPE II 555 Sistema Fácil SPE III 510 Sistema Fácil SPE V 1.932 Sistema Fácil SPE VII 1.949 Sistema Fácil SPE VIII 805 Sistema Fácil SPE XI 726 Sistema Fácil SPE XIV 1.721 Sistema Fácil SPE XV 1.094 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto I SPE Ltda 20.171 13.004 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara I SPE Ltda 5.012 5.046 Empreendimentos imobiliários Damha Uberaba I SPE Ltda 6.004 5.973 Água Limpa Paulista Ltda. 3.200 280 Terra nova rodobens XVI 2.423 Terra nova rodobens XVII 1.526 Terra nova rodobens XXII 681 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto V SPR Ltda 31.866 31.921 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto VII SPR Ltda 1.265 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos I SPE Ltda 8.631 8.514 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos II SPE Ltda 7.869 8.165 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos III SPE Ltda 16.706 17.822 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos IV SPE Ltda 26.092 16.897 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo II SPE Ltda 3.246 231 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo X SPE Ltda 4 4 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo XXXV SPE Ltda 3.822 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara II SPE Ltda 14.682 14.062 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara III SPE Ltda 9.851 3.198 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara IV SPE Ltda 1.885 1.885 D´Energy Comércio de Energia 1.837 1.217 Envolver Participações 37.954 Encalso Damha Participações 1.632 Concessão linha 18 7.382 Encalso Participação e Concessões 1

373.466 303.172

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Os investimentos em empresas coligadas e ou controladas, estão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. No exercício de 2014 a empresa reconheceu um montante de R$ 96.044 (2013 - R$ 114.391) de equivalência patrimonial das empresas ligadas.

15 IMOBILIZADO

2014 2013 %Taxas

Custo anuais deoriginal e Depreciação depreciação e

reavaliado acumulada Líquido Líquido exaustão

Imóveis e construções 1.995 1.425 570 593 4Móveis e utensílios 3.125 2.117 1.008 1.364 10Máquinas e tratores 93.959 60.456 33.503 33.539 25Máquinas de oficina 226 209 17 326 10Veículos 68.568 62.694 5.874 16.631 20Aeronaves 7.590 228 7.362 Equipamentos e acessórios 5.174 3.780 1.394 1.865 10Instalações 1.350 1.242 108 137 10Benfeitorias 358 347 11 12 10Computadores 3.383 2.873 510 756 20Reflorestamento 12 11 1 2 Terras 723 45 678 723 Reformas em andamentos 719

186.463 135.427 51.036 56.667

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Imóveis e construções

Móveis e utensílios

Máquinas e tratores

Máquinas de oficina Veículos

CustoSaldo em 31 de dezembro de 2013 1.944 3.484 101.446 471 61.382 Adições 51 1.041 7.522 Baixas (359) (3.301) (245) (336) Transferência (5.227) Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.995 3.125 93.959 226 68.568

Equipamentos e acessórios Instalações Benfeitorias Computadores

Reflorestamento

CustoSaldo em 31 de dezembro de 2013 5.602 1.347 358 3.517 12 Adições 3 Baixas (31) (134) Transferência (397) Saldo em 31 de dezembro de 2014 5.174 1.350 358 3.383 12

Aeronves TerrasReformas em

andamento TotalCustoSaldo em 31 de dezembro de 2013 723 719 181.005 Adições 7.590 16.207 Baixas (719) (5.125) Transferência (5.624) Saldo em 31 de dezembro de 2014 7.590 723 - 186.463

Imóveis e construções

Móveis e utensílios

Máquinas e tratores

Máquinas de oficina Veículos

Depreciação acumuladaSaldo em 31 de dezembro de 2013 1.351 2.120 67.907 145 44.750 Depreciação 502 356 1.077 198 18.280 Baixas (31) (359) (3.301) (134) (336) Transferência (397) (5.227) Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.425 2.117 60.456 209 62.694

Equipamentos e acessórios Instalações Benfeitorias Computadores

Reflorestamento

Depreciação acumuladaSaldo em 31 de dezembro de 2013 3.737 1.210 346 2.762 10 Depreciação 43 32 1 111 1 BaixasTransferênciaSaldo em 31 de dezembro de 2014 3.780 1.242 347 2.873 11

Aeronves TerrasReformas em

andamento TotalDepreciação acumuladaSaldo em 31 de dezembro de 2013 124.338 Depreciação 228 45 20.874 Baixas (4.161) Transferência (5.624) Saldo em 31 de dezembro de 2014 228 45 - 135.427

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Imóveis e construções

Móveis e utensílios

Máquinas e tratores

Máquinas de oficina Veículos

Imobilizado líquidoSaldo em 31 de dezembro de 2013 593 1.364 33.539 326 16.632 Saldo em 31 de dezembro de 2014 570 1.008 33.503 17 5.874

Equipamentos e acessórios Instalações Benfeitorias Computadores

Reflorestamento

Imobilizado líquidoSaldo em 31 de dezembro de 2013 1.865 137 12 755 2 Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.394 108 11 510 1

Aeronaves TerrasReformas em

andamento TotalImobilizado líquidoSaldo em 31 de dezembro de 2013 - 723 719 56.667 Saldo em 31 de dezembro de 2014 7.362 678 - 51.036 15.1 Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no exercício Os ativos que estão sujeitos à depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairmenté reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Durante o exercício, a Sociedade fez a revisão do valor recuperável de suas unidades. Esses ativos são utilizados nas operações da Sociedade. A revisão resultou na não identificação de perda por redução ao valor recuperável.

16 INTANGÍVEL

2014 2013 %Taxas

Custo Depreciação anuais deoriginal acumulada Líquido Líquido amortização

Direito de uso de software 5.876 2.474 3.402 4.516 4Outros direitos de uso 234 234 234 de usina eólica - CE) 838 838 838

6.948 2.474 4.474 5.588

Os valores do ativo intangível são demonstrados ao custo de aquisição ou construção deduzida das amortizações acumuladas.

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17 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

17.1 Resumos das características dos empréstimos Os empréstimos são contraídos basicamente para fins de financiamento de suas atividades operacionais na compra de bens do ativo imobilizado. O valor justo dos financiamentos atuais é igual ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo. Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados.

Encargos financeiros incidentes 2014 2013

Empréstimos e FinanciamentosEm moeda nacional:

. Capital de Giro Juros mensais deCDI + 1% a.a. - CDI + 2,44% a.a. 335.472 257.744

. Finame Juros mensais deTJLP + 5,30 a.a. - TJLP + 7% a.a. 6.755 9.464

. Leasing Juros mensais de1,15% a.m. - 1,37% a.m. 170 792

342.397 268.000

Circulante 241.111 199.273 Não Circulante 101.286 68.727

Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária de bens do imobilizado financiado, duplicatas a receber, notas promissórias e avais de diretores, todos exigíveis em até 360 dias.

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18 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PROCESSOS E PRECATÓRIOS

2014 2013

Honorários de advogados e sucumbência da causa 1.528

Circulante 1.528 Não Circulante

Refere-se ao custo com honorários advocatícios e demais custos com sucumbência da causa, relativos aos processos de precatórios a receber, elencados na nota explicativa nº. 12.

19 PARTES RELACIONADAS CONSÓRCIOS

2014 2013

Passivo Circulante/Passivo

Não Circulante

Passivo Circulante/Passivo

Não Circulante

Consórcio Encalso Convap Arvel Record 78.329 11.699 Consórcio Encalso Senpar Rio Claro 39 39 Consórcio Encalso Cowan 1.599 1.573 Consórcio Damha Mário Franco 83 83 Consórcio Stemag Coneg (8.002) 7.754 Consórcio Rodobens (142) Consórcio Pavuna 157 Consórcio Sarapuí (1.380) Consórcio Vacaria (2.531) Consórcio Encalso Engevix Kallas 12.184 (50) Consórcio DNIT (4.427) Consórcio EIT (13.846) 150

62.063 21.248

Circulante 12.185 16.726 Não Circulante 49.878 4.522

Refere-se a valores mantidos em conta corrente com obras realizadas através de consórcios com outras empresas.

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20 SALÁRIOS E ENCARGOS

2014 2013

Ordenados e Salários a pagar 454 2.980 Rescisões trabalhistas a pagar 35 13º Salário a pagarProvisão de férias 2.722 4.661 Encargos (INSS e FGTS) sobre provisão de férias 440 1.717 INSS a recolher sobre folha de pagamento 614 4.272 INSS cod. 2607 2 INSS - O.S 203/99 - cod. 2631 73 150 FGTS a recolher 433 603 Contribuições Sindicais (73) Empréstimos consignados 44 25 Pensão alimentícia 19 1

4.799 14.373

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21 PARTES RELACIONADAS INTERLIGADAS

2014 2013

Passivo Circulante/Passivo

Não Circulante

Passivo Circulante/Passivo

Não Circulante

Concessionária de Rodovias Rodosul S/APrudenshopping S/A 7.908 7.908 Riper Indústria e Comércio Ltda. 1.754 1.771 AD Empreendimentos Imobiliários 18.883 18.886 Damha Agronégocio Administração e Participação 6.425 Empreendimentos imobiliários Damha Presidente Prudente I SPE Ltda. 2.235 2.669 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto I SPE Ltda. 500 500 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto II SPE Ltda. 4.808 4.808 Empreendimentos imobiliários Damha S J Rio Preto V SPE Ltda. 132 132 Empreendimentos imobiliários Damha Piracicaba I SPE Ltda. 10.425 10.425 Damha Empreendimentos Imobiliários Ltda. 9.219 9.219 Empreendimentos imobiliários Damha Mirassol I SPE Ltda. 1.165 1.165 Residencial Damha empreendimentos imobiliários 6 Residencial Damha Uberaba SPE I 5.017 5.017 Empreendimentos imobiliários Damha Campo Grande I SPE Ltda. 2.184 2.184 Empreendimentos imobiliários Damha Presidente Prudente II SPE Ltda. 10.151 10.151 Empreendimentos imobiliários Damha São Paulo I SPE Ltda. 6.629 6.741 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos I SPE Ltda. 1.628 1.628 Empreendimentos imobiliários Damha Araraquara II SPE Ltda. 2.372 2.372 Empreendimentos imobiliários Damha Limeira I SPE Ltda. 1.304 1.304 Empreendimentos imobiliários Damha São Carlos II SPE Ltda. 398 398 Damha Urbanizadora II Administração e Participações Ltda. 3.000 3.000 Empreendimentos imobiliários São Paulo 42 9.950 D´Energy Comércio de Energia 16 16

106.109 90.294

CirculanteNão Circulante 106.109 90.294

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22 IMPOSTOS DIFERIDOS ATIVOS E PASSIVOS 22.1 Impostos diferidos ativos

2014 2013

Imposto de renda diferido ativo 56.944 CSLL diferido ativo

56.944

22.2 Impostos diferidos passivos

2014 2013

Imposto de Renda diferido passivo 376 CSLL diferido passivo 145

521

Impostos incidentes sobre o Lucro diferido sobre obras públicas.

23 CAPITAL SOCIAL O capital social da Sociedade em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é composto por 530.000.000 quotas no valor unitário de R$ 1,00 cada, totalizando R$ 530.000, divididos como segue:

Participação % Cotas 2014

Riper Construções Comércio Ltda 80,88 428.745.207 428.745Damha Administração e Participação S.A 19,10 101.214.540 101.215Damha Filhos Administração e Participação Ltda 0,01 33.375 33Alberto Bagdade 0,01 6.878 7

100% 530.000.000 530.000

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24 RECEITA

A seguir uma análise da receita da Sociedade e a conciliação entre a receita bruta e a receita apresentada na demonstração de resultado do exercício:

2014 2013

Receitas com medições - públicas 346.647 639.884 Receitas com medições - privada 574 7.597

Receita bruta de vendas 347.221 647.481

2014 2013

Receita bruta de vendas 347.221 647.481 menos:Impostos sobre vendas Pis sobre vendas (2.304) (4.213) Cofins sobre vendas (10.638) (19.441) CPRB (6.943) ISSQN (7.888) (23.723) Receita líquida 319.448 600.104

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25 RESULTADO FINANCEIRO

25.1Composições das receitas e despesas financeiras

2014 2013

Receita Financeira Receita de aplicação financeira 3.663 1.395 Juros ativos 19.123 22.195 Outras receitas financeiras 6.184 11.239 Descontos obtidos 822 129

Receita Financeira 29.792 34.958

Despesa Financeira Juros/Comissões/Despesas bancárias (40.553) (20.121) Descontos concedidos (668) (20)

Despesa Financeira (41.221) (20.141)

Receitas financeiras líquidas (11.429) 14.817

A elevação dos saldos da rubrica de juros ativos no exercício 2012, refere-se basicamente a juros sobre precatório (R$ 63.442), precatório sobre Consórcio Encalso Stemag (R$ 4.000), e correção de precatórios de períodos anteriores (R$ 8.759).

26 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

2014 2013

Resultado positivo de equivalência patrimonial 105.482 133.736 Resultado negativo de equivalência patrimonial (9.974) (19.345) Outras receitas 536

Resultado líquido de equivalência patrimonial 96.044 114.391

A Sociedade auferiu resultados positivo e negativo nos exercícios de 2014 e de 2013 sobre os investimentos nas sociedades coligadas e ou controladas.

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Damha Urbanizadora 3.658 98,55% 7.881 7.767 4.109 Prudenshopping S/A 25.751 97,84% 28.301 27.690 1.938 Renovias S.A. 48.589 60,00% 194.850 116.910 68.321 Rodosul S.A. 2.383 21,00% 8.218 1.726 (657) Sistema Facil Spe I 83 50,00% 322 161 78 Sistema Facil Spe Iii 362 50,00% 1.020 510 148 Sistema Facil Spe V 1.747 50,00% 3.863 1.932 185 Sistema Facil Spe Vii 1.907 50,00% 3.899 1.949 43 Sistema Facil Spe Viii 746 50,00% 1.611 805 60 Sistema Facil Spe Xiv 1.563 50,00% 3.442 1.721 158 Sistema Facil Spe Xv 1.048 50,00% 2.187 1.094 46 E.I. Damha Rio Preto I 13.004 87,29% 23.107 20.171 7.167 E.I. Damha Araraquara I 5.046 99,07% 5.059 5.012 (35) Rodoanel Oeste S.A. 1,23%Sistema Facil Spe Ii 361 50,00% 1.109 555 193 E.I. Damha Rio Preto Iv 50,00% (34) E.I. Damha Uberaba I Spe Ltda. 5.973 50,00% 12.007 6.004 31 Água Limpa Paulista 3.200 40,00% 8.000 3.200 E.I. Damha Rio Preto Iii 50,00% (35) E.I. Damha São Carlos I 8.514 96,05% 8.986 8.631 117 Sistema Facil Spe Xvii 1.673 50,00% 3.052 1.526 (147) Sistema Facil Spe Xvi 904 50,00% 4.847 2.423 1.520 Sistema Facil Spe Xxi 1.561 50,00% 1.453 726 (834) E.I. Damha Araraquara Ii 14.062 78,09% 15.507 14.682 620 E.I. Damha São Carlos Ii 8.165 0,29% 22.693 7.869 (295) E.I. Damha São Carlos Iii 17.823 0,15% 45.030 16.706 (1.117) E.I. Damha São Carlos V 50,00% (645) E.I. Damha Florianópolis I 65,00% (331) E.I. Damha São Carlos Iv 16.897 0,65% 53.575 26.092 9.194 E.I. Damha Rio Preto V 31.931 4,95% 43.620 31.866 (65) E.I. Damha Rio Preto Vii 63,49% 1.993 1.265 1.265 E.I. Damha São Paulo Xxxv 3.822 100,00% (3.214) (3.822) Sistema Facil Spe Xxii 1.899 50,00% 1.361 681 (1.218) E.I. Damha Florianópolis Ii 50,00% (295) E.I. Damha São Paulo Ii 231 50,00% 6.491 3.246 3.015 E.I. Damha São Paulo X 4 50,00% 7 3 (0) E.I. Damha Araraquara Iii 3.198 99,47% 9.905 9.852 6.654 E.I. Damha Araraquara Iv 1.885 99,49% 1.894 1.884 (1) D Energy Comercializadora Energia 1.217 99,90% 1.839 1.837 621 E.I. Damha São Paulo 49 96,59%Envolver Participações S.A. 38.517 49,80% 76.214 37.955 (562) Encalso Damha Participações 1.875 28,25% 5.782 1.633 (242) Concessionária Linha 18 8.360 22,00% 33.554 7.382 (978) Encalso Participação Em Concessões 1 90,00% 1 1

277.959 638.124 373.467 95.508

Equivalência Patrimonial em 2014Antes da

Equivalência Valor

do Investimento em

31/12/2013

Participação

Percentual

Patrimônio Líquido

Final em

31/12/2014

% (x) Patrimônio

Líquido base valor

do investimento em

31/12/2014

Ajuste referente

resultado

2014/2013

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27 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda foi calculado com base no Lucro Real anual considerando as atuais alíquotas e a contribuição social sobre o lucro foi apurada, considerando-se a taxa de 9% conforme legislação em vigor. Os cálculos do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, bem como suas respectivas declarações, quando exigidas, estão sujeitas à revisão por parte das autoridades fiscais por períodos e prazos variáveis em relação à respectiva data do pagamento ou entrega da declaração de rendimentos.

2014 2013

Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode renda social de renda social

Lucro contábil antes dos impostos (81.274) (81.274) 61.480 61.480

(+) Adições no exercício 10.679 10.679 63.309 63.309 (-) Exclusões no exercício (3.010) (3.010) (161.191) (161.191)

Prejuízo fiscal após ajustes (73.605) (73.605) (36.402) (36.402)

Alíquota máxima 25% 9% 25% 9%Imposto devido

Tributos diferidos sobre Receitas diferidasde exercícios anteriores 42.228 15.237 (2.573) (961)

Tributos no resultado do exercício 42.228 15.237 (2.573) (961)

Após os ajustes das adições e exclusões a Sociedade auferiu prejuízo fiscal, não havendo, portanto a tributação do IRPJ/CSLL no exercício corrente. A Sociedade realizou os Impostos Diferidos incidentes sobre o Lucro Diferido de exercícios anteriores realizado nos exercícios correntes, contra o resultado.

28 COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADO) Por obrigação contratual é política de a Sociedade manter cobertura de seguros para todas as obras civis e de engenharia sujeitos a risco, mantém ainda seguros sobre os bens do imobilizado

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(veículos) contra terceiros. De acordo com a orientação dos consultores de seguros e pela administração da Sociedade, os montantes assegurados são julgados suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo com a natureza das atividades e da modalidade contratada

29 PLANO DE APOSENTADORIA

Em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade não possui planos de aposentadoria por benefício definido ou contribuição definida para nenhum de seus empregados ou administradores.

30 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro de 2014e de 2013, não havia operações em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Nessa mesma data, o valor contábil dos instrumentos financeiros ativos e passivos equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. A estrutura de capital da Sociedade é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na nota explicativa nº 17, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e pelo patrimônio líquido da Sociedade (que inclui capital social e reservas conforme apresentado na demonstração da mutação do patrimônio líquido). 30.1 Riscos de mercado Por meio de suas atividades, a Sociedade fica exposta principalmente a riscos financeiros decorrentes de mudanças nas taxas de juros (vide nota explicativa nº 17).

30.2 Gestão de capital

A gestão de capital tem por objetivo suportar a estratégia de crescimento da Sociedade, levando em consideração o interesse dos quotistas e de outras partes interessadas. As fontes de capital utilizadas nas operações são escolhidas com base numa série de fatores, entre eles custo do financiamento, prazos de carência e de pagamento e de nível de alavancagem financeira.

A Sociedade busca minimizar o custo do seu capital, e para atingir tal objetivo poderá, entre outras medidas, aumentar ou reduzir o montante de empréstimos e outras obrigações, alterar a sua política indicativa de pagamento de dividendos, devolver o capital aos quotistas, emitir novas quotas ou vender ativos.

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A Sociedade monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida por sua vez corresponde ao total de empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial, subtraído do montante de caixa e equivalente de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2014 e 2013 podem ser assim sumariados:

2014 2013

Total dos empréstimos 342.397 268.000 Menos caixa e equivalente de caixa (76.875) (107.571)

Dívida Líquida 265.522 160.429

Total do Patrimônio Líquido 846.680 878.122

Total do Capital 1.112.202 1.038.551

Índice de alavancagem financeira - % 24% 15%

* * *

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