demografia de angola

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5/17/2018 Demografiadeangola-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/demografia-de-angola 1/15 Demografia [nota 11]  Ver artigo principal: Demografia de Angola Segundo as estimativas do United Nations Department of Economic and Social Affairs, a população de Angola era em 2010 de cerca de 19 milhões, dos quais pouco mais da metade viviam nas cidades. [editar] Estrutura social Mapa étnico de Angola em 1970 Os habitantes de Angola são de diferentes raças e etnias, com as seguintes percentagens aproximativas [18]  Bantus: 95% - Ovimbundu (37%), Ambundu (25%), Bakongo (13%), Ovambo/Nyaneka- Nkhumbi / Herero / Côkwe / Ganguela / Xindonga (20%) [nota 12]   Mulatos, em Angola chamados mestiços: 2%  Caucasianos: 2% [nota 13]    Outros: 1% [nota 14]  Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são o Lobito, Benguela, Huambo (antiga  Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país em matérias-primas, grande parte da sua população vive em condições de pobreza relativa [nota 15] Indicadores demográficos  População urbana: 57%  Crescimento demográfico: (2005 - 2010): 2,81%  Taxa de fecundidade (2006): 6,54  Taxa de natalidade (2002): 46 por mil

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Demografia [nota 11] 

Ver artigo principal: Demografia de Angola

Segundo as estimativas do United Nations Department of Economic and Social Affairs,a população de Angola era em 2010 de cerca de 19 milhões, dos quais pouco mais dametade viviam nas cidades.

[editar] Estrutura social

Mapa étnico de Angola em 1970

Os habitantes de Angola são de diferentes raças e etnias, com as seguintes percentagensaproximativas [18]: 

  Bantus: 95% - Ovimbundu (37%), Ambundu (25%), Bakongo (13%), Ovambo/Nyaneka-

Nkhumbi / Herero / Côkwe / Ganguela / Xindonga (20%) [nota 12]

 

  Mulatos, em Angola chamados mestiços: 2%

  Caucasianos: 2% [nota 13]

 

  Outros: 1% [nota 14] 

Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são o Lobito, Benguela, Huambo(antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país emmatérias-primas, grande parte da sua população vive em condições de pobreza relativa[nota 15]. 

Indicadores demográficos

  População urbana: 57%

  Crescimento demográfico: (2005 - 2010): 2,81%

  Taxa de fecundidade (2006): 6,54

  Taxa de natalidade (2002): 46 por mil

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  Taxa de mortalidade (2002): 25,8 por mil

  Taxa de mortalidade infantil (est. 2006): 131,9/mil nascidos vivos (192º) 

  Expectativa de vida: 42,7 anos (190º) 

o  homem: 41,2 anos

o  mulher: 44,3

  Estrutura por idade (2002):o  menores de 15 anos: 47,7%

o  de 16 a 59 anos: 47,9%

o  maiores de 60 anos: 4,4%

Os indicadores acima apontam para uma grande complexidade dos tecidos sociais emAngola que, no entanto, está até à data relativamente mal estudada. Desde meados doséculo passado, estão manifestos processos de estratificação social e mesmo deformação de classes sociais, mas os trabalhos até hoje apresentados sobre este aspectosão pouco satisfatórios. Ainda menos investigado está a relação das estruturas sociaiscom as identidades sociais étnicas e raciais [nota 16]. 

ver • editar

Cidades mais populosas em Angola

censo 2006 

Luanda

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ão 

Cida

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sões

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Ang

ola

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151

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5 LucapaLunda-

Norte

125

75115 Sumbe

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Sul

33

278

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113

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Kongo

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220

[editar] Religião

Em Angola existem actualmente cerca de 1000 religiões organizadas em igrejas ouformas análogas [21]. Dados fiáveis quanto aos números dos fiéis não existem, mas agrande maioria dos angolanos adere a uma religião cristã ou inspirada pelo cristianismo[22]. Cerca da metade da população está ligada à Igreja Católica, cerca da quarta parte auma das igrejas protestantes introduzidas durante o período colonial: as baptistas, enraizadas principalmente entre os bakongo, as metodistas, concentradas na área dosambundu, e as congregacionais, implantadas entre os ovimbundu, para além decomunidades mais reduzidas de protestantes reformados e luteranos. A estes há de

acrescentar os adventistas, os neo-apostólicos e um grande número de igrejaspentecostais, algumas das quais com forte influência brasileira [nota 17]. Há, finalmente,duas igrejas do tipo sincrético, os kimbanguistas com origem no Congo-Kinshasa [23], eos tocoistas que se constituíram em Angola [24][25], ambas com comunidades dedimensão bastante limitada. É significativa, mas não passível de quantificação, aproporção de pessoas sem religião. Os praticantes de religiões tradicionais africanasconstituem uma pequena minoria, de carácter residual, mas entre os cristãos encontram-se com alguma frequência crenças e costumes herdados daquelas religiões. Há apenas 1a 2% de muçulmanos, quase todos imigrados de outros países (p.ex. da ÁfricaOcidental), cuja diversidade não permite que constituam uma comunidade, apesar deserem todos sunitas  [nota 18] Uma parte crescente da população urbana não tem ou nãopratica qualquer religião, o que se deve menos à influência do Marxismo-Leninismooficialmente professado nas primeira fase pós-colonial, e mais à tendência internacional

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no sentido de uma secularização. Em contrapartida, a experiência com a Guerra CivilAngolana e com a pobreza acentuada levaram muitas pessoas a uma maior intensidadeda sua fé e prática religiosa, ou então a uma adesão a igrejas novas onde o fervorreligioso é maior. A Igreja Católica, as igrejas protestantes tradicionais e uma ou outradas igrejas pentecostais têm obras sociais de alguma importância, destinadas a colmatar

deficiências quer da sociedade, quer do Estado. Tanto a Igreja Católica como as igrejasprotestantes tradicionais pronunciam-se ocasionalmente sobre problemas de ordempolítica [nota 19]. 

[editar] Línguas

Ver artigo principal: Línguas de Angola e Português de Angola

O português é a língua oficial de Angola [nota 20]. De entre as línguas africanas faladas nopaís, algumas têm o estatuto de línguas nacionais. Estas assim como as outras línguas

africanas são faladas pelas respectivas etnias e têm dialectos correspondentes aossubgrupos étnicos [28]. 

A língua nacional com mais falantes em Angola é o umbundu, falado pelos Ovimbunduna região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de cercade um terço dos angolanos [29]. 

O kimbundu (ou quimbundo) é a segunda língua nacional mais falada - por cerca daquarta parte da população  [29], os Ambundu que vivem na zona centro-norte, no eixoLuanda-Malanje e no Kwanza Sul. É uma língua com grande relevância, por ser alíngua da capital e do antigo Reino do Ndongo. Foi esta língua que deu muitos

vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.

O kikongo (ou quicongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era alíngua do antigo Reino do Kongo, e com a migração pós-colonial dos Bakongo para oSul esta tem hoje uma presença significativa também em Luanda [nota 21]. Ainda nestaregião, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é alíngua do leste, por excelência. Tem-se sobreposto a outras da zona leste e é, semdúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola, desde a Lunda Norteao Cuando-Cubango. Kwanyama (Cuanhama ou oxikwanyama), nhaneca (ou nyaneca)e sobre tudo o umbundo são outras línguas de origem bantu faladas em Angola. No sulde Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas por pequenos

grupos de san, também chamados bosquímanos. 

Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, oportuguês é a primeira língua de 30% da população angolana  —  proporção que seapresenta muito superior na capital do país  — , enquanto 60% dos angolanos afirmamusá-la como primeira ou segunda língua [30][31]. 

O actual Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. 

O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente daRepública é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. O ramo

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executivo do governo é composto pelo presidente (actualmente José Eduardo dosSantos), pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos, desde Janeiro de2010, quando foi aprovada nova Constituição) e pelo Conselho de Ministros.

Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas

directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura dogoverno e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se noportuguês e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal deapelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional,teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeiratarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5de Setembro de 2008.

A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais dopaís. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente

deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerraatinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmenteem Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativasnão oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situaçãoeconómica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituiçõessociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que nãotêm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo deque necessitam para o seu trabalho.

Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiraseleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradasválidas pela comunidade internacional, não sem antes diversas ONG e observadoresinternacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80%dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma sériede pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu elegerum deputado. O MPLA pode portanto neste momento governar com uma esmagadoramaioria [nota 22]. 

De acordo com a nova Constituição, aprovada em Janeiro de 2010, passam a não serealizar eleições presidenciais, sendo o Presidente e o Vice-presidente os cabeças-de-

lista do partido que tiver a maioria nas eleições legislativas [32][33]

. A nova constituiçãotem sido criticada por não consolidar a democracia e usar os símbolos do MPLA comosímbolos nacionais [34][35] [nota 23]. 

Em Angola, e mais especialmente em Luanda, a estrutura e as práticas do regimepolítico criaram um clima de descontentamento que até à data teve pouca expressãopública, não apenas por receio, mas também por falta de mecanismos de articulaçãocredíveis [nota 24]. Entretanto, aparentemente inspirada pelas revoltas populares emdiferentes países árabes, correram em Fevereiro/Março de 2011 iniciativas paraorganizar pela Internet, em Luanda, demonstrações de protesto contra o regime  [37]  [nota

25]. Uma nova manifestação, visando em particular a pessoa do Presidente, teve lugar em

inícios de Setembro de 2011.[38]. 

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Aspectos que merecem uma atenção especial são os decorrentes das políticas chamadasde descentralização e desconcentração, adoptadas nos últimos anos, e que remetem paraa necessidade de analisar a realidade política a nível regional (sobe tudo provincial) elocal [nota 26]. 

Por outro lado, começa a fazer sentir-se um certo peso internacional de Angola,particularmente a nível regional, devido à sua força económica e ao seu poderia militar.[39] 

Subdivisões

Angola tem a sua divisão administrativa composta por 18  províncias (listadas abaixo).A divisão administrativa do território mais pequena é o bairro na cidade, enquanto que

nos meios rurais é a povoação.

1.  Bengo

2.  Benguela

3.  Bié

4.  Cabinda

5.  Kuando-Kubango

6.  Kwanza-Norte

7.  Kwanza-Sul

8.  Cunene

9.  Huambo

10. Huíla

11. Luanda

12. Lunda-Norte

13. Lunda-Sul

14. Malanje

15. Moxico

16. Namibe

17. Uíge

18. Zaire 

As províncias estão divididas em municípios, que por sua vez se subdividem emcomunas.

  Municípios de Angola por província

  Municípios de Angola por ordem alfabética

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DEMOGRAFIA DE ANGOLA

A população angolana acusa uma composição bastante complexa.

Cerca de 95% dos angolanos são africanos bantu, pertencentes a uma diversidade deetnias. Entre estas, a mais importante é a dos Ovimbundu que representam mais de umterço da população, seguidos dos Ambundu com cerca de um quarto, e os Bakongo commais de 10%. Menor peso demográfico têm os Lunda - Côkwe, os Ovambo, osNyaneka-Nkhumbi, os Ganguela e os Xindonga. Existem ainda pequenos gruposresiduais de Khoisan (ocasionalmente designados como bosquímanos ou hotentotes),habitantes originais do território da Angola de hoje (e portanto pré-bantu).

O habitat destas etnias, tal como existia no fim da era colonial, continua no essencialinalterado. No entanto, durante a segunda metade do século XX houve um fluxopermanente de habitantes das áreas rurais para as cidades. A seguir à independência, aGuerra Civil Angolana provocou um verdadeiro êxodo rural, de modo que nestemomento (2011) um pouco mais de metade da população total de Angola vive em áreasurbanas. Neste contexto, muitos Bakongo e Ovimbundu (e contingentes bem maislimitados de outros grupos) fixaram-se em cidades fora do habitat da sua respectivaetnia. Em consequência deste movimento, existe hoje uma diversidade étnica muitoacentuada em Luanda (inclusive região adjacente), mas também no Lubango, enquantoela é relativamente mais limitada p.ex. em Benguela e no Huambo. 

Ao longo do período colonial constituiu-se em Angola uma população portuguesa queem 1975 contava com 320,000 a 350,00 pessoas. [1]  Entre estes, uma parte estavaradicada no país a título permanente, muitas vezes na segunda ou mesmo terceirageração; a outra parte tinha vindo na fase do "colonialismo tardio" dos anos 1960/70,geralmente a título temporário. Na sua grande maioria saíram de Angola na altura daindependência, mas entretanto alguns deste grupo, mas sobretudo outros portugueses,afluíram ao país nas duas últimas décadas, em busca de empregos ou de possibilidadesempresariais. O número de portugueses que vivem actualmente em Angola foi estimadaem aproximadamente pelo menos de 91.854 pessoas (registos consulares),[2], mas éprovavelmente bastante superior. Como ao mesmo tempo houve uma forte imigração de

latino-americanos, especialmente brasileiros e cubanos, a população "caucasiana"voltou a constituir um grupo seguramente não inferior a 300,000 pessoas.

A longa presença de portugueses em Angola esteve na origem de um númeroconsiderável de mestiços  [3], ou seja, de pessoas de ascendência africana e europeia.Tanto em termos administrativos como em termos sociais, estes foram no tempocolonial considerados como uma "raça" distinta das "raças" branca e negra. Em ambosos termos, esta distinção continua a vigorar até ao presente. A proporção dos mestiçosna população total é estimada em cerca de 2%. [4] 

Por fim, formou-se a partir dos anos 1990, mas sobretudo a partir do fim da GuerraCivil em 2002, um novo grupo populacional - o dos chineses, directa ou indirectamenteassociados à forte presença económica da China em Angola. Há poucas fontes

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confiáveis sobre o seu número, mas as estimativas apontam para uma ordem degrandeza de 300,000, em 2010.[5] 

Sobre a população global, os dados disponíveis são provisórios, aguardando-se o censopopulacional anunciado para 2013. No entanto, um estudo apresentado por um

conceituado demógrafo angolano [6]

  apresenta para 2009 a estimativa de 18,5 milhões(contra 6,3 milhões em 1975)[7], o que reflecte uma verdadeira explosão populacional,explicada por um aumento da natalidade, uma diminuição da mortalidade infantil e umamaior esperança de vida à nascença, ocorridas no essencial nas crescentes áreas urbanas.[8] Uma consequência importante é o considerável rejuvenescimento da população ondeas crianças com menos de 14 anos constituem 46%.

A densidade demográfica é globalmente baixa, com cerca de 15 habitantes porquilómetro quadrado, mas extremamente desigual: às áreas urbanas, em constanteexpansão, contrapõem-se grandes extensões pouco habitadas, particularmente nasprovíncias situadas a Leste e ao Sul do país.

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Ecologia da paisagemOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Ecologia da paisagem é a ciência que estuda e procura melhorar o relacionamentoentre os padrões espaciais e processos ecológicos em diversas escalas de paisagem eníveis de organização[1][2][3]. É uma ciência interdisciplinar, integrando biofísica eenfoques analíticos com perspectivas humanísticas e holísticas através das ciênciasnaturais e sociais. Paisagens são áreas geográficas espacialmente heterogêneas,caracterizadas por diversas interações de ecossistemas, desde sistemas aquáticos eterrestres relativamente naturais como as florestas, campos e lagos, até ambientesdominados pelo homem, incluindo cenários urbanos e agrícolas.[2][4][5]. As principaiscaracterísticas da ecologia das paisagens são sua ênfase no relacionamento entre os

padrões, processos e escalas e seu foco em tópicos ambientais e ecológicos de grandeescala. Isto exige a cooperação entre as ciências biofísicas e socioeconômicas. Osprincipais tópicos de pesquisa nesta área incluem fluxos ecológicos nos mosaicos depaisagens, uso e mudança da cobertura do solo, a relação do padrão das paisagens comos processos ecológicos, conservação da paisagem e sustentabilidade.

Índice

[esconder] 

  1 Terminologia   2 Explicação 

  3 História 

o  3.1 Evolução da teoria 

o  3.2 Desenvolvimento como uma disciplina 

  4 Relação com a teoria ecológica 

  5 Termos importantes na ecologia de paisagem 

o  5.1 Escala e heterogeneidade (composição incorporada, estrutura e função) 

o  5.2 Partes e mosaico 

o  5.3 Fronteiras e bordas 

o  5.4 Ecótones, ecóclinas e ecótipos 

o  5.5 Distúrbio e fragmentação   6 Teoria da ecologia de paisagem 

  7 Aplicação da ecologia de paisagem 

o  7.1 Direções das pesquisas 

o  7.2 Relação com outras disciplinas 

  8 Referências 

  9 Ver também 

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[editar] Terminologia

O termo ecologia de paisagem foi cunhado por Carl Troll, um geógrafo alemão, em1939  [6]. Ele desenvolveu esta terminologia e muitos conceitos primordiais da ecologiade paisagem como parte de seus primeiros trabalhos, que consistiam em aplicarinterpretação de fotografias aéreas a estudos de interação entre o meio e a vegetação.

[editar] Explicação

Heterogeneidade é a medida do quanto as partes de uma paisagem se diferenciam deoutra. A ecologia de paisagem observa como esta estrutura espacial afeta a abundânciados organismos no nível da paisagem, assim como o comportamento e o funcionamentoda paisagem como um todo. Isso inclui o estudo sobre a influência do padrão, ou daordem interna de uma paisagem no processo, ou a contínua operação das funções dosorganismos.[7]  A ecologia de paisagem também inclui a geomorfologia aplicada ao

desenho e arquitetura das paisagens.[8]. Geomorfologia é o estudo de como formaçõesgeológicas são responsáveis pela estrutura de uma paisagem.

[editar] História

[editar] Evolução da teoria

Uma teoria central da ecologia de paisagem originou-se de The Theory of Island 

 Biogeography, de MacArthur & Wilson. Tal trabalho considerou a biodiversidade emilhas como resultado da competição de forças ocorrendo na colonização de uma unidade

continental e da extinção estocástica. Os conceitos de biogeografia de ilhas foramgeneralizados de ilhas físicas para partes abstratas de habitat pelo modelo demetapopulação de Levin. Essa generalização permitiu o crescimento da ecologia depaisagem provendo aos biólogos de conservação  uma nova ferramenta para explicarcomo a fragmentação do habitat afeta a viabilidade da população. Crescimentos recentesda ecologia de paisagem devem muito ao desenvolvimento dos Sistemas de InformaçãoGeográfica (SIG)[9]  e a existência de dados sobre habitats em grandes extensões (porexemplo, dados obtidos por sensoriamento remoto) 

[editar] Desenvolvimento como uma disciplina

A ecologia de paisagem se desenvolveu na Europa, através de planejamentos históricosem paisagens humanas. Conceitos da teoria geral da ecologia foram integrados naAmérica do Norte. Enquanto a teoria geral da ecologia e suas sub-disciplinas sefocavam no estudo de unidades de comunidade mais homogêneas e discretas,organizadas em estrutura hierárquica (tipicamente como ecossistemas,  populações, espécies e comunidades), a ecologia de paisagem foi construída considerando-se aheterogeneidade no espaço e no tempo. Frequentemente inclui mudanças na paisagemcausadas pelo homem na teoria e na aplicação dos conceitos[10]. 

Por volta de 1980, a ecologia de paisagem era uma disciplina discreta e estabelecida.

Foi marcada pela organização da Associação Internacional para a Ecologia de Paisagem (IALE) em 1982. Publicações de livros sobre a paisagem definiram o escopo e os

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objetivos da disciplina, incluindo Naveh e Lieberman [11]  and Forman andGodron[12].[13]. Forman[5] escreveu que, apesar do estudo da "ecologia da configuraçãoespacial em escala humana" ter apenas uma década de idade, havia um grande potencialpara o desenvolvimento de teorias e aplicações da parte conceitual. Hoje, a teoria eaplicação da ecologia de paisagem continua se desenvolvendo através da necessidade de

aplicações inovadoras nas paisagens em processo de mudança, e se utiliza detecnologias avançadas como o sensoriamento remoto, SIG, e modelos. Houve umdesenvolvimento associado de poderosos métodos quantitativos para examinar ainteração entre os padrões e os processos [4]. Um exemplo é a determinação daquantidade de carbono presente no solo baseada no relevo da paisagem, utilizandomapas de SIG, tipos de vegetação, e dados pluviométricos da região.

[editar] Relação com a teoria ecológica

A teoria da ecologia de paisagem pode ser ligeiramente fora do "domínio preferido e

clássico das disciplinas científicas" por causa das grandes e heterogêneas áreas deestudo. Contudo, a teoria geral da ecologia é central para a teoria da ecologia depaisagem em vários aspectos. A ecologia de paisagem consiste em quatro princípioscentrais: o desenvolvimento e a dinâmica da heterogeneidade espacial, interações etrocas através de paisagens heterogêneas, influência da heterogeneidade espacial emprocessos bióticos e abióticos, e o gerenciamento da heterogeneidade espacial. Aprincipal diferença em relação aos estudos ecológicos tradicionais, que frequentementeassumem que sistemas são espacialmente homogêneos, é a consideração de padrõesespaciais[14]. 

[editar] Termos importantes na ecologia de paisagem

A ecologia de paisagem não apenas criou novos termos, mas também incorporou ealterou termos ecológicos já existentes. Muitos dos termos utilizados na ecologia depaisagem são tão interconectados e interrelacionados como a própria disciplina.Paisagem pode ser definida como uma área contendo dois ou mais ecossistemas emgrande proximidade [10]. 

[editar] Escala e heterogeneidade (composição incorporada, estrutura efunção)

Um conceito central na ecologia de paisagem é a escala. Escala representa o mundo realtraduzido em um mapa, relacionando a distância na imagem do mapa e a distânciacorrespondente na Terra[15]. Escala é também a medida espacial ou temporal de umobjeto ou processo,[14] ou a quantidade de resolução espacial.[5] Componentes da escalaincluem composição, estrutura e função, todos importantes conceitos ecológicos.Aplicados à ecologia de paisagem, composição se refere ao número de tipos de partesrepresentadas em uma paisagem e sua abundância relativa. Por exemplo, a quantidadede florestas ou pântanos, o tamanho das bordas da floresta ou a densidade das ruaspodem ser aspectos da composição da paisagem.  Estrutura é determinada pelacomposição, configuração e proporção de diferentes partes ao longo da paisagem,enquanto função se refere a como cada elemento na paisagem interage baseado em seusciclos de vida.[14]Padrão é o termo para os conteúdos e a ordem interna de uma áreaheterogênea de terreno.[12] 

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Uma paisagem com estrutura e padrão implica que possui heterogeneidade espacial, oudistribuição aleatória de objetos através da paisagem.[5] Heterogeneidade é um elementochave para a ecologia de paisagem, que separa a disciplina de outros ramos da ecologia.

[editar] Partes e mosaico

Parte, um termo fundamental para a ecologia de paisagem, é definido como uma árearelativamente homogênea que difere de seus arredores.[5] Partes são as unidades básicasda paisagem que mudam e flutuam, um processo chamado dinâmica de partes. Partespossuem forma definida e configuração espacial, e podem ser descritascomposicionalmente por variáveis internas como números de árvores, número deespécies de árvores, altura das árvores, ou outras medidas similares.[5] 

 Matriz é o "plano de fundo do sistema ecológico" de uma paisagem com alto grau deconectividade. Conectividade é a medida do quão conectado ou espacialmente contínuoum corredor, rede ou matriz, é.[5]  Por exemplo, uma paisagem florestal (matriz) commenos buracos na cobertura florestal (partes abertas), terá maior conectividade.Corredores possuem importante função, sendo faixas de um tipo particular de paisagemque diferencia-se do terreno adjacente em ambos os lados.[5]  Uma rede é um sistemainterconectado de corredores, enquanto mosaico descreve o padrão das partes,corredores e matriz que formam uma paisagem em seu todo.[5] 

[editar] Fronteiras e bordas

Partes da paisagem possuem fronteiras entre elas que podem ser definidas ouconfusas.[10]  A zona composta das bordas de ecossistemas adjacentes é a  fronteira.[5] 

 Borda é a porção de um ecossistema próxima de seu perímetro, onde influências daspartes adjacentes podem causar diferenças entre o interior da parte e sua beirada. Esteefeito de borda inclui uma composição ou abundância de espécies distinta.[5]  Porexemplo, quando uma paisagem é um mosaico de diferentes tipos perceptíveis, comouma floresta adjacente a uma pradaria, a borda é localizada onde os dois tipos se

 juntam. Em uma paisagem contínua, como uma floresta se abrindo em um bosque, aexata localização da borda é confusa e algumas vezes determinada por um gradientelocal excedendo o limite, como o ponto onde a cobertura das árvores cai abaixo de35%.[14] 

[editar] Ecótones, ecóclinas e ecótipos

Um tipo de fronteira é a ecótone, ou a zona de transição natural entre duascomunidades.[8] Ecótones podem surgir naturalmente, como uma restinga, ou pode serantrópica, como um terreno desmatado de uma floresta a ser utilizado para agricultura.[8] A comunidade ecotonal possui características de cada comunidade fronteiriça e, àsvezes, contém espécies não encontradas nas comunidades adjacentes. Exemplosclássicos de ecótones incluem cercas, transições de florestas para marismas, florestaspara campos, ou interfaces terreno-aquáticas como zonas ribeirinhas em florestas.Características de ecótones incluem a seletividade  da vegetação, mudançasfisionômicas, ocorrência de mosaico da comunidade espacial, muitas espécies exóticas, espécies ecotonais, efeito de massa espacial, e riqueza de espécies maior ou menor doque algum dos lados da ecótone.[16] 

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Uma ecóclina é outro tipo de fronteira da paisagem, mas é uma mudança gradual econtínua nas condições ambientais de um ecossistema ou comunidade. Ecóclinasajudam a explicar a distribuição e diversidade dos organismos em uma paisagem porquecertos organismos sobrevivem melhor sob certas condições, o que muda ao conforme aecóclina. Elas contêm comunidades heterogêneas que são consideradas mais

ambientalmente estáveis do que aquelas nas ecótones.[17]

 

Um ecótipo é um termo espacial que representa a menor unidade ecologicamentedistinguível no mapeamento e na classificação das paisagens.[5]  Relativamentehomogêneos, são unidades da paisagem espacialmente explícitas usadas para estratificarpaisagens em feições ecologicamente distintas. Eles são úteis para a medição e omapeamento da estrutura, função e mudança das paisagens ao longo do tempo, e paraexaminar os efeitos do distúrbio e da fragmentação

[editar] Distúrbio e fragmentação

 Distúrbio é um evento que altera significativamente o padrão de variação na estruturaou função de um sistema. Fragmentação é a quebra de um habitat, ecossistema ou tipode uso do solo em parcelas menores.[5]  O distúrbio é geralmente considerado umprocesso natural. Fragmentação causa transformação do terreno, um importanteprocesso nas paisagens conforme o desenvolvimento ocorre.

Uma importante consequência do desmatamento repetido e aleatório (seja por distúrbionatural ou atividade antrópica) é a possibilidade de quebra da cobertura contígua empartes isoladas. Isto acontece quando a área desmatada excede um nível crítico, o quesignifica que as paisagens exibem duas fases: conectada e desconectada.[18] 

[editar] Teoria da ecologia de paisagem

A teoria da ecologia de paisagem dá ênfase ao papel dos impactos antrópicos nasestruturas e funções da paisagem. Também propõe meios de restauração de paisagensdegradadas.[11] A ecologia de paisagem explicitamente inclui o homem como entidadeque causa mudanças funcionais na paisagem.[10] A teoria da ecologia de paisagem incluio princípio da estabilidade da paisagem, que enfatiza a importância da heterogeneidadeestrutural da paisagem no desenvolvimento de resistência aos distúrbios, recuperação dedistúrbios e na promoção da estabilidade total do sistema.[12]  Este princípio é umagrande contribuição para as teorias gerais da ecologia que enfatizam a importância dasrelações entre os várias componentes da paisagem. A integridade dos componentes dapaisagem ajuda na manutenção da resistência a ameaças externas, incluindo odesenvolvimento e a transformação do solo pela atividade antrópica.[4]  A análise damudança do uso do solo incluiu uma forte abordagem geográfica que levou à aceitaçãoda idéia de propriedades multifuncionais das paisagens.[13] Existem ainda pedidos paraque haja uma teoria mais unificada da ecologia de paisagem por causa de diferenças nasopiniões profissionais entre ecologistas e abordagem interdisciplinar do tema (Bastian2001).

Uma importante teoria relacionada é a teoria hierárquica, que explica como sistemas de

elementos funcionais diferentes operam quando ligados em duas ou mais escalas. Porexemplo, uma paisagem florestal pode ser hierarquicamente composta de bacias dedrenagem, que por sua vez são compostas de ecossistemas locais, estes compostos de

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árvores individuais e intervalos.[5]  Desenvolvimentos teóricos recentes na ecologia depaisagem enfatizaram a relação entre padrões e processos, bem como o efeito quemudanças em escala espacial possuem no potencial de extrapolar informaçõesutilizando a escala.[14] Muitos estudos sugerem que a paisagem possui críticos limitesnos quais processos ecológicos irão mostrar mudanças dramáticas, como a completa

transformação de uma paisagem por uma espécie invasora com pequenas mudanças natemperatura que favoreçam o habitat do invasor.[14] 

[editar] Aplicação da ecologia de paisagem

[editar] Direções das pesquisas

Desenvolvimentos na ecologia de paisagem ilustram as importantes relações entrepadrões espaciais e processos ecológicos. Estes desenvolvimentos incorporam métodosquantitativos que ligam padrões espaciais e processos ecológicos em grandes escalas

espaciais e temporais. Esta ligação do tempo, espaço e mudança ambiental pode ajudargerenciadores na aplicação de planos para resolver problemas ambientais.[4] A crescenteatenção dada nos últimos anos à dinâmica espacial enfatizou a necessidade por novosmétodos quantitativos que possam analisar padrões, determinar a importância deprocessos espaciais explícitos, e desenvolver modelos confiáveis.[14]  As técnicas deanálises multivariáveis  são frequentemente utilizadas para examinar os padrões devegetação a nível de paisagem. Estudos usam técnicas de estatística, como análise decluster,  análise de correspondência canônica  (CCA), ou análise de correspondênciadiscreta  (DCA), para classificar a vegetação. Análise de gradiente  é outro modo dedeterminar a estrutura da vegetação ao longo de uma paisagem ou de ajudar a delinearhabitats pantanosos críticos para propósitos de conservação ou mitigação (Choesin and

Boerner 2002).[19] 

Mudanças climáticas são outro grande componente na estrutura da pesquisa atual naecologia de paisagem. Ecótones, como uma unidade básica nos estudos de paisagem,podem ser significativas para o gerenciamento sob cenários de mudança climática, jáque efeitos de mudança provavelmente serão visto primeiramente em ecótones porcausa da instabilidade natural de um habitat de fronteiras.[16]  Pesquisas nas regiõesmeridionais examinaram processos de ecologia de paisagem, como a acumulação deneve, derretimento, erosão, percolação, variação na umidade do solo e regimes detemperatura através de medições de longo tempo na Noruega.[20]  O estudo analisagradientes através do espaço e do tempo entre ecossistemas nas montanhas centrais paradeterminar relações entre o padrão de distribuição dos animais em seu meio. Aobservação do local onde os animais vivem, e como a vegetação muda ao longo dotempo, poderá prover informações sobre o gelo e a neve em longos períodos de tempona paisagem como um todo.

Outros estudos a nível de paisagem afirmam que o impacto humano provavelmente é oprincipal determinante do padrão da paisagem em grande parte do globo.[21] Paisagenspodem vir a ser substituídas por medições de biodiversidade, porque composições deplantas e animais são diferentes em exemplos tomados de locais com diferentescategorias de paisagem. Taxa, ou diferentes espécies, podem "escapar" de um habitat

para outro, o que possui implicações para a ecologia de paisagem. Conforme as práticasantrópicas de uso do solo se expandem e continuam a aumentar a proporção de bordasnas paisagens, os efeitos destes "vazamentos" de um habitat para outro através das

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bordas podem se tornar mais significantes na conservação. Isto porque as espéciespodem ser conservadas através dos níveis de paisagem, se não em níveis locais.[22] 

[editar] Relação com outras disciplinas

A ecologia de paisagem foi incorporada em uma variedade de subdisciplinas ecológicas.Por exemplo, um recente desenvolvimento foi a consideração mais explícita dosconceitos e princípios espaciais no estudo de lagos, correntezas e pântanos no campo dalimnologia de paisagem. Adicionalmente, a ecologia de paisagem tem importantesligações a disciplinas de aplicação como a agricultura e a engenharia florestal. Naagricultura, a ecologia de paisagem introduziu novas opções para o gerenciamento deameaças ambientais trazidas pela intensificação das práticas agrícolas. A agriculturasempre foi um forte impacto humano nos ecossistemas.[13]  Na engenharia florestal,desde a extração de lenha e carvão vegetal até a organização das paisagens para finsestéticos, os hábitos do consumismo afetaram a conservação e o uso das paisagensflorestais. A engenharia florestal de paisagem possui métodos, conceitos eprocedimentos analíticos para a análise de tais questões.[23] Finalmente, a ecologia depaisagem foi citada como contribuidora para o desenvolvimento da biologia da pescacomo ciência biológica distinga,[24] e é frequentemente incorporada no planejamento dadelineação de áreas alagadas na hidrologia